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Câmara e diretoria cortam 50% das bolsas para aprovados no vestibular do Imesb
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no 45 | Dezembro de 2015
Saúde
Neste mês, Hemocentro de Bebedouro amplia campanha de doação de sangue para o período noturno
No caminho do
Esporte
A nove meses dos Jogos Olímpicos Rio-2016, confira um guia rápido do maior evento esportivo do mundo
jornalismo Estudantes do 4º ano de escola municipal aprendem sobre universo da imprensa através de projeto que incentiva a leitura e debates
2 Editorial
Barganhas e tramoias em Brasília O fisiologismo da política brasileira alcançou seu ápice com a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, protagonizado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, no dia 3 de dezembro. A chantagem do peemedebista, que estava à beira de ser deposto da presidência da Casa, com o risco de perder o mandato e de ser preso por envolvimento nos escândalos de corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras – suas contas na Suíça podem ter recebido até R$ 50 milhões em propinas –, consagra o esvaziamento do sistema político brasileiro, degenerando cada vez mais o sentido da “coisa pública” (res publica). Dilma está sendo acusada do crime de responsabilidade devido às “pedaladas fiscais”. A prática, realizada desde os governos FHC, consiste em atraso no repasse do Tesouro aos bancos públicos para pagamentos diversos, de modo que o governo não fique sem recursos em caixa, podendo sinalizar aos mercados segurança para investimentos. O momento fez emergir do ostracismo o segundo colocado nas eleições e o seu partido. Até novembro, o PSDB pretendia derrubar Cunha da presidência da Câmara, porque considerava “in-
suficientes” suas explicações sobre as contas na Suíça. Agora, Aécio Neves vem a público enaltecer a política do toma lá dá cá. “Apoio a proposta de impeachment. O Congresso não faz nada que não esteja em sintonia com a população”, disse. Uma “guerra” foi deflagrada em dois eixos: manutenção do governo democraticamente eleito da presidenta Dilma Rousseff, na tentativa de recuperação da economia para evitar um quadro de recessão ainda mais devastador; ou salvamento do mandato do deputado Eduardo Cunha (denunciado no STF por corrupção), que privilegia deputados sanguessugas interessados em manter privilégios pessoais com o dinheiro público. É imprevisível o resultado deste embate, mas é muito difícil imaginar que ambos voltem às suas atribuições constitucionais devidas com a presença do outro também no Poder. O que é certo, porém, é que caso avance o pedido de impeachment contra a presidenta Dilma, o país seguirá em paralisia no ano que vem, pois os esforços do governo se voltarão para a crise política. A instabilidade deve afastar os investidores, postergando soluções para a crise econômica. Tudo indica que navegaremos por águas ainda mais turvas em 2016.
Expediente Rede Brasil Atual – Bebedouro Editora Gráfica Atitude Ltda. Diretor de Redação Paulo Salvador Editor Enio Lourenço Repórteres Giovanni Giocondo Editor de Arte Adriano Kitani Revisora Malu Simões Foto capa Giovanni Giocondo Telefone (11) 3295-2819 Endereço Rua São Bento, 365, 19o andar – Centro, São Paulo, SP CEP 01011-100 Tiragem 10 mil exemplares Distribuição Gratuita
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Saúde
Câmara aprova corte de 50% de Hemocentro amplia campanha de doação de sangue no final do ano bolsas do vestibular do Imesb Horários noturnos serão disponibilizados; agente de saúde
Decepção e revolta resumem o sentimento de alguns candidatos aprovados no Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro (Imesb), que foram impedidos de ter acesso a bolsas de estudos por uma decisão da Câmara Municipal e da própria diretoria da instituição. Em 4 de novembro, o Legislativo aprovou proposta encaminhada pela diretoria do Imesb, que cortou 50% (de 200 para 100) das vagas disponibilizadas através do Proesb – programa de bolsas integrais e parciais destinadas a preencher vagas remanescentes, que existe desde 2010. Vestibulandos que optam por fazer a prova sem concorrer às bolsas têm prioridade no acesso. A decisão foi tomada a apenas quatro dias do vestibular 2016. Os candidatos prejudicados prometem entrar na Justiça contra o Imesb com base em irregularidades cometidas no chamado “ato de prova”. A auxiliar de limpeza Fabiana Ferreira, de 37 anos, candidata ao curso de direito, ficou em 158º no concurso das bolsas de estudo. Ela diz que tem a esperança de estudar para melhorar de vida
e conseguir estabilidade financeira. “A pessoa cria expectativa, comemora e depois se decepciona.” Bernardo Marinoski Neto, presidente do Diretório Acadêmico Eduardo de Assis Porto, afirma que a decisão foi autoritária e “tirou o sonho de uma centena de famílias”. “Eu acredito que o Imesb tem a função social de garantir o acesso à universidade por um preço menos impeditivo”, ressalta o representante estudantil, que também defende a adoção de critérios socioeconômicos para a concessão de bolsas. Em reunião no dia 1º de novembro, o promotor de Justiça Herbert de Oliveira, a diretora do Imesb, Damaris Cunha de Godoy, e Marinoski Neto fecharam um acordo para a concessão de 100 bolsas monitoramento para alunos já matriculados. Marinoski afirma que a diretoria se comprometeu a reunir a Congregação do Imesb para aprovar um projeto que ofereça descontos aos aprovados entre as posições 101º e 200º do Proesb. Procurada, Damaris Cunha de Godoy não respondeu aos questionamentos do jornal Brasil Atual.
explica que uma única doação pode salvar até três vidas Com a chegada das festas de fim de ano, diminui o volume de doações de sangue ao Hemocentro de Bebedouro. Ciente disso, o órgão intensificou a campanha em busca de mais doadores para equilibrar seus estoques. Segundo Sergio Luis Balbi, agente de captação de doadores do Hemocentro, uma das estratégias para reverter o atual cenário é disponibilizar horários noturnos aos interessados em doar. “As pessoas que trabalham durante o dia agora têm essa possibilidade”, explica. A doação noturna poderá ser feita nos dias 14 e 21 dezembro (segundas-feiras), das 18 h às 21 h. O horário habitual de doações é de terça-feira a sábado, das 7 h às 11h30. Atualmente, o Hemocentro recebe cerca de 15 doações ao dia (média de 300 bolsas ao mês). O sangue obtido com as doações atende a hospitais de Bebedouro, Pirangi, Monte Azul, Viradouro e Terra Roxa.
Quem pode doar Dona Aparecida de Lima é funcionária pública e há 10 anos comparece três vezes por ano ao Hemocentro para doar sangue. A mulher de 51 anos conta
que sempre teve vontade de doar, mas que não o fazia antes por viver na zona rural da cidade. “Faço para ajudar mesmo. Comecei e não parei mais”, ressalta. O doador de sangue precisa ter ao menos 16 anos de idade, pesar no mínimo 50 quilos e gozar de boa saúde. Antes do procedimento, a pessoa deve apresentar um documento com foto e preencher um cadastro exigido pelo Ministério da Saúde. Os doadores ainda passam por uma pré-triagem, em que medem a pressão arterial e respondem a um questionário junto à médica do Hemocentro, para em seguida ir à sala de coleta. Balbi explica que na doação somente 450 mililitros de sangue são retirados e um adicional mínimo para exames posteriores em laboratório, que serve para identificar o tipo sanguíneo, alterações e doenças, que podem resultar no descarte da bolsa. Se aproveitado, o sangue é fracionado em componentes (plaquetas, plasma e hemácias) e direcionado ao receptor compatível. De acordo com Balbi, “cada doação pode salvar até três vidas”. O Hemocentro de Bebedouro fica em um anexo do Hospital Júlia Pinto Caldeira.
Giovanni Giocondo
Giovanni Giocondo
Revoltados, candidatos aprovados prometem entrar na Justiça contra centro universitário municipal
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Contagem regre
Esporte
A nove meses do início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, conheça algumas modalidades e alguns atletas que participarão do maior evento esportivo do mundo, que será realizado pela primeira vez no Brasil. Saiba também como estão os bastidores dos jogos, o andamento das obras e os impactos sociais e financeiros das Olimpíadas no país. Texto: Giovanni Giocondo Arte: Adriano Kitani
Remoções forçadas
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Habitação do Rio de Janeiro, entre 2009 e 2013, 20.299 famílias, ou 70 mil pessoas, foram removidas de suas casas pela Prefeitura, para que elas dessem lugar a intervenções urbanas ligadas às Olimpíadas de 2016.
Estrutura
O Rio de Janeiro recebe as Olimpíadas em agosto de 2016. Porém, a “Cidade Maravilhosa” ainda enfrenta problemas para concluir as obras de infraestrutura e receber os mais de 500 mil atletas, torcedores e jornalistas aguardados. Entre os gargalos estão o Estádio Olímpico João Havelange, que sediará o atletismo e o futebol e somente será aberto em maio para evento-teste. O Centro Olímpico Deodoro também corre contra o tempo para ficar pronto, e a Baía de Guanabara não terá 80% de suas águas despoluídas, conforme prevê a meta do Comitê Olímpico Internacional (COI).
Segurança
Mobilidade
A Linha-4 do Metrô, que ligará a Barra da Tijuca ao Centro, começa a receber passageiros apenas em junho. O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antônio Carlos Jobim, por sua vez, tem até abril para cumprir uma série de melhorias. Entretanto, o Transporte Rápido por Ônibus (BRT) já funciona com duas paradas dentro do mesmo aeroporto.
Cerca de 85 mil homens e mulheres das Forças Armadas e das Polícias Federal e Militar farão a segurança dos Jogos Olímpicos. Os recentes atentados do Estado Islâmico que atingiram a França ligaram o sinal de alerta para o Ministério da Defesa. O histórico de ataques contra atletas de Israel e Estados Unidos também preocupa as autoridades internacionais.
Rio-2016 em números
Orçamento: R$ 38,2 bilhões Quando: De 5 a 21 de agosto de 2016 Países: 206 Atletas: 10.500 Modalidades: 42 Preço das entradas: Os valores variam entre R$ 40 e R$ 900. Ingressos: ingressos.rio2016.com Site oficial: www.rio2016.com/jogos-olimpicos
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Bebedouro
essiva: Rio-2016 Rugby, a nova febre
Depois de 92 anos longe dos Jogos Olímpicos, o rugby volta a ser disputado no Rio de Janeiro em um momento de popularização do esporte no Brasil. A seleção nacional projeta uma participação “respeitosa” na competição, que tem a Nova Zelândia como favorita à medalha de ouro.
Futebol, a velha desilusão
Promessas e surpresas
O arqueiro Marcus Vinicius D’Almeida, que terá somente 18 anos durante a disputa dos jogos, é um dos jovens brasileiros que podem surpreender no Rio de Janeiro. Em 2014, aos 16 anos, ele foi vice-campeão da Copa do Mundo de tiro com arco. Marcus Vinicius terá como companheiros na modalidade três representantes de povos indígenas da Amazônia, que estão sendo selecionados para integrar a equipe nacional.
Pentacampeão mundial das Copas, o Brasil nunca levou o ouro olímpico. A equipe liderada por Neymar, que foi prata nos jogos de Londres-2012, terá a chance de debutar o primeiro lugar no pódio diante da mesma torcida que ainda amarga os 7 a 1 para a Alemanha. As partidas serão disputadas nos estádios do Maracanã e do Engenhão, no Rio de Janeiro, na Arena Corinthians, em São Paulo, no Mineirão, em Belo Horizonte, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, na Fonte Nova, em Salvador, e na Arena da Amazônia, em Manaus.
Chances de brilho verde-amarelo
Arthur Zanetti, ouro nas argolas da ginástica artística em Londres, é o favorito para a sua prova. A equipe feminina de handebol, campeã do mundo em 2013, busca o primeiro ouro do Brasil no esporte. O time canarinho é liderado por Duda Amorim, eleita a melhor jogadora do planeta no ano passado. Atual campeã mundial de judô na categoria meio-pesado, Mayra Aguiar é uma das apostas na modalidade de tradicionais medalhistas brasileiros. Sarah Menezes, primeira judoca brasileira a figurar no local mais alto do pódio em Londres-2012, busca o bi olímpico na categoria ligeiro.
Estrelas mundiais e apostas garantidas
Uma das principais atrações dos Jogos Olímpicos Rio-2016 será o velocista jamaicano Usain Bolt, ouro nos 100 m e 200 m rasos e no revezamento 4x100 m em Londres (2012) e Pequim (2008). O homem mais rápido do mundo é o recordista mundial nas provas individuais e busca o tricampeonato no Brasil. Eleito quatro vezes o melhor jogador da NBA (Liga de Basquete Profissional Norte-Americana), o ala LeBron James é um dos jogadores mais aguardados para as Olimpíadas. O dream team, como é conhecido o time nacional dos Estados Unidos, vai atrás do 15º ouro olímpico no esporte, nos Jogos Rio-2016.
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antena atual
o que acontece no mundo você confere aqui
EXPOSIÇÃO GUERRA NA SÍRIA – Está em cartaz
Arte e cultura no Sarau do Bastião Música alternativa, feira de discos, arte manual, poesia e exibição de curtas-metragens. Essa foi a tônica da 2ª edição do Sarau do Bastião, realizado no último dia 26 de novembro, no bairro Centenário. O evento, que homenageia o nome original da cidade – São Sebastião de Bebedouro – , teve como ponto alto o show do grupo de rap InSenso, que tem elementos de crítica social em suas músicas.
“Precisamos cortar esse câncer [corrupção] que tem roubado a essência do futebol. As pessoas envolvidas poderiam investir mais para melhorar o futebol brasileiro e mundial. Esse movimento, levando corruptos à prisão, chega ao Brasil. Que atinja todas as partes para trazer melhorias e, no futuro, um futebol melhor”, disse o jogador Zé Roberto, do Palmeiras, integrante do movimento de atletas Bom Senso F.C., em protesto contra o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, durante a última rodada do Campeonato Brasileiro de 2015.
viralizou
Depois das centenas de ocupações de escolas estaduais que tomaram conta de São Paulo no último mês, artistas como Criolo (foto) se engajaram no movimento dos estudantes e realizaram show em solidariedade na capital paulista, no dia 6 de dezembro. Os estudantes protestavam contra o projeto de Reorganização do Ensino, do governador Geraldo Alckmin, que está suspenso até 2016.
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Fotos: divulgação, reprodução Facebook e Giovanni Giocondo
até 16 de janeiro, na Galeria Zipper, em São Paulo, a exposição Filhos da Guerra: O Custo Humanitário de um Conflito Ignorado, com fotos do brasileiro Gabriel Chaim, que vive no país do Oriente Médio.
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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
Entrelinhas
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A síndrome dos pernas de pau Por Enio Lourenço
© Revistas COQUETEL
Imagens "Cães de (?)", filme que ajudam clássico de Quentin os meteorologistas Tarantino na previsão do tempo (1992) Seção intermediária do dedo
Recipiente em que (?) borse mergulhava dalesa, fungicida Relatar a o bico de pena caseiro história
Seleções da estreia da Arena da Amazônia na Copa de 2014 "Novo", em neologia
(?) Gaiman, escritor O indivíduo imaturo Cerimônia religiosa (?) Paul, guitarrista
A sobrancelha, em relação ao rosto (pop.) Pronome possessivo
Beco, em inglês Local do bracelete
Medida de (?): a fundamental é o metro quadrado
(?) Russo, líder do Legião Urbana
A organização como o Viva Rio (sigla)
Cabeça de gado Habitat do Corrida de pirarucu cavalos
Cada item do Código de Hamurabi (Hist.) Valorizados produtos persas Duas figuras humanas do presépio
Remo, em inglês Rua (abrev.)
30
Inflamação no ouvido Cortam a dentadas A "guia" das compras
Cabeça de gado Habitat do pirarucu Cada item do Código de Hamurabi (Hist.) Valorizados produtos persas Duas figuras humanas do presépio
Corrida de cavalos Indivíduo imprestável Ato Institucional (sigla) (?) Russo, líder do Legião Urbana
Solução
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"O Diário de (?)", filme brasileiro (2012) Boa capacidade de avaliação
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Espécie de palmeira Máquina têxtil
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F M O T O S D T E S C A T R E L I T J E
Corinthians, com um bom e entrosado meio de campo, mas sem individualidades geniais, botou 12 pontos de diferença no vice Atlético Mineiro, seguindo a dinâmica do bicampeonato do Cruzeiro nos anos anteriores. Ao final de cada temporada, ainda sonhamos em projetar os craques do passado nas poucas revelações, como os promissores Luan, do Grêmio, e Gabriel, do Santos. Mas qual deles estaria à altura de Neymar? Ou mesmo os bons Douglas Costa, do Bayern de Munique, e Willian, do Chelsea, companheiros de seleção do atacante do Barcelona, até que ponto podem ser mais do que meros coadjuvantes na Copa da Rússia em 2018? É difícil apontar onde o nosso futebol se perdeu. A má gestão da CBF, porém, que não fomenta campeonatos regionais, vira as costas aos seus federados que estão fora do eixo Rio-São Paulo-Minas-Sul, dominada por repugnantes coronéis, teve crucial contribuição para a pasmaceira atual de nossos campos de jogo. Provavelmente o celeiro brasileiro nunca deixará de produzir artistas da bola, mas seguirá escasseando enquanto cartolas corruptos da estirpe de Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo del Nero seguirem dirigindo o esporte do povo. E se assim o for, finado Nelson Rodrigues, caminharemos para o equívoco da indistinção, em que podemos cometer a infâmia de comparar aquele gênio das pernas tortas de 58 com qualquer outro mané das pernas de pau.
Rádio (símbolo) (?) Gomes, político
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Em 1958, logo após o primeiro título mundial da Seleção Brasileira, o cronista Nelson Rodrigues escreveu no extinto Jornal dos Sports que a “expressão ‘perna de pau’ deixou de ter sentido no Brasil”. Para o escritor, todos os brasileiros, a partir de então, estavam imbuídos das habilidades de Garrincha, Didi e Pelé. Quase 60 anos depois, a tragédia da Copa de 2014 parece ter nos levado ao momento anterior à conquista da primeira Taça Jules Rimet. Desde o pentacampeonato em 2002, o Brasil coleciona fracassos em mundiais, e demorou quase uma década para voltar a ter um jogador entre os três candidatos à Bola de Ouro da FIFA. A exceção, é claro, está no jogo virtuoso de Neymar, que vem num crescente imparável desde o seu surgimento no Santos em 2009, colecionando dribles, golaços, títulos individuais e coletivos, até figurar na tríade dos melhores jogadores do mundo deste ano. Fora o jovem de 23 anos, é difícil encontrar entre os nossos atletas resquícios da velha escola brasileira. Espanhóis, alemães, argentinos usam e abusam daqueles recursos que considerávamos exclusivos dos futebolistas tupiniquins (até um português, ora pois, tem tratado a bola com mais carinho). O futebol nacional se tornou burocrático e previsível, enquanto os estrangeiros mesclaram eficiência com alguma plasticidade. Os campeonatos brasileiros viraram barbadas que premiam os poucos times organizados. Sempre uma equipe arranca e leva. O atual campeão
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8 Educação
Jornalistas em potencial Alunos de escola municipal descobrem universo da imprensa através de projeto que analisa, discute e opina sobre notícias
Giovanni Giocondo
Por Giovanni Giocondo
Esse projeto colaborou muito no processo de aprendizagem dos alunos, que desenvolveram novas habilidades na redação e na leitura
J
ornalismo se faz e se discute muito além das universidades, das redações de jornais e revistas, sites, emissoras de rádio e televisão. Alunos do 4º ano da Escola Municipal de Ensino Básico Octávio Guimarães de Toledo, a partir do “Projeto Jornal”, coordenado pela professora June Mare Salvador da Silva, aprenderam conceitos básicos do processo de construção da notícia ao longo de 2015. O trabalho consistia em alguns eixos: leitura, discussão, comparação entre fontes e tomada de posicionamento dos estudantes quanto às matérias dos jornais impressos que circulam em Bebedouro – entre eles, o Brasil Atual. “Esse projeto colaborou muito no processo de aprendizagem dos alunos, que desenvolveram novas habilidades na redação e na leitura”, explica June Mare, que teve como base para o tra-
balho um capítulo da apostila “Ler e Escrever”, distribuída pela Secretaria Estadual de Educação. “O livro trouxe alguns elementos essenciais do jornalismo, que nós exploramos com muita pesquisa e dedicação”, diz. A professora ainda conta que a partir dessa ideia as crianças levaram para dentro de casa os assuntos das leituras feitas na escola, relacionando com outras notícias dos telejornais e dos portais online. “Eles fizeram a comparação entre os autores de cada matéria, responderam às perguntas ‘onde, como e por quê’, além de tomarem partido, procurarem culpados e defenderem posições.”
Palestra improvisada
Após um ano de aprendizado teórico sobre a mídia, as crianças tinham enorme interesse em co-
nhecer a redação de um veículo de comunicação: saber como funciona, quem trabalha no local e o que se faz lá dentro. Como a redação central do Brasil Atual fica em São Paulo, a solução foi improvisar. Eu, Giovanni Giocondo, repórter do Brasil Atual, fui até a escola e conversei com os estudantes para explicar um pouco da dinâmica diária do jornal e das tarefas profissionais e sociais dos jornalistas. As crianças leram trechos de reportagens, tiraram fotos e fizeram perguntas. Um dos mais curiosos era Pedro Henrique Ferreira, de 9 anos, que questionou se existia um limite de idade mínimo para ser jornalista. A explicação para o menino foi a de que apesar de ainda haver formação superior específica em comunicação social exigida por muitas empresas do setor, qualquer pes-
soa pode exercer o ofício, inclusive dentro da própria escola, desde que atenda a princípios éticos com o público e de liberdade de expressão, respeitando as fontes. Pedro ficou animado e pensa até em fazer um jornal do colégio com a ajuda dos amigos. Já o colega Uriel Diego de Oliveira, de 10 anos, quis saber se era muito difícil conseguir entrevistas a depender do assunto que fosse tratado. Eu lembrei ao menino que temas “cabeludos”, ou seja, problemáticos, fazem com que muitas fontes nem sempre se coloquem à disposição para ser entrevistadas. Segundo a professora June Mare, a “palestra improvisada” foi o assunto do dia seguinte. “Quem faltou ficou triste por não assistir. Mas com certeza teremos outras oportunidades”, comentou.