Cronica outubro

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Limeira

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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Entrelinhas

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A Internet, os mercados, o Estado e nós Por Enio Lourenço

Atriz que interpreta Movimen- Esther em to divulga- "Sete Vido por Bob das" (TV) Marley e Jimmy Cliff Criminosos que concedem empréstimos ilegais

© Revistas COQUETEL

Capital europeia da Torre Eiffel

Eletricidade (?) públicos: investimentos de renda fixa, de baixo risco (?): causa do "frizz" Dispositivo que pre- Que tem no cabelo vine o curto-circuito defeito

Orlando Teixeira, poeta brasileiro

Cobra também chamada de "cruzeiro" Kim Jong(?), ditador nortecoreano

Caminho da união direta com Deus

Atua na preservação do meio ambiente Equídeo magro É exigido na Câmara

"(?) the rocks": o uísque com gelo

A "bola" do jogo de badminton

Peça que envenenou Aurora (Cin.) Trabalhador Asseie de jazidas Morcego, em inglês Gravação amadora

Assunto de importância mínima Local de trabalho do agente penitenciário

Raio (abrev.) Carro de (?): contribui para a poluição urbana

Mulher refinada O novo "CDF"

"Que (?) Maré", sucesso de Jorge Vercillo Provém; origina-se Arrastar a (?): paquerar (gír.)

ReconheGás cido ofi- essencial cialmente à vida (jur.) (símbolo)

Veste de mulheres indianas

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S E

S T A O T T I C A A

A C O R

U M L I N E D I R L O

F A R U R U S I I S M V A E A L I M B A D A D E M M A N O E A S R G A D

Solução

2/on. 3/bat. 4/demo — nerd — sári. 5/urutu. 6/quórum. 9/rastafári.

BANCO

(?)-in, massagem oriental sedativa

Uma das 4 grandes luas de Júpiter

G A R A N T I D O

U

T I

T

E

L O S

P

T E C A

I O

mado – para não adentrarmos na facilidade de se obter títulos piratas na rede. O avanço desses novos negócios evidencia contradições curiosas. Os grandes empresários defensores do mantra do livre mercado, sempre vorazes críticos da intervenção do Estado na economia, clamam, agora, por ações proibitórias dos governos de todo o mundo contra os app, para manterem suas altíssimas taxas de lucro. E o cinismo desses tradicionais “homens de negócio” é tamanho, que a barganha é feita sob a ameaça de demissão dos trabalhadores. Oras, então o Estado deve regular a economia somente quando for conveniente aos donos do capital, os mesmos que são avessos aos tributos estatais? Em suma, pouco importa de verdade se quem está certo são os taxistas ou o Uber, a indústria hollywoodiana ou o Netflix, as gravadoras ou o Spotify, as teles ou o WhatsApp, ou qualquer outra empresa do cruel jogo capitalista. O fundamental é ver o pernicioso papel do Estado na defesa intransigente dos privilégios do poder econômico, que por fim acaba sempre legislando de acordo com as vontades das grandes companhias (lembre-se do modelo brasileiro de financiamento privado de campanha eleitoral). Às vezes me pergunto: Com tanto filme bom e original disponível para ver na Internet, por que seguimos assistindo a essa mesma comédia pastelona da Sessão da Tarde?

Letra da roupa do SuperHomem

P R A E R A G I M I S N P A N D Q U O B A N R T P R E S O H O M

Com a expansão da Internet e a multiplicação de ferramentas digitais e serviços on-line na segunda década do século XXI, comportamentos, hábitos e relações sociais, políticas e econômicas vêm sofrendo processos profundos de ressignificação. As maneiras de nos inteirarmos sobre o mundo e as suas mediações vivem sob novos paradigmas. O vórtice criativo das sociedades em rede hiperconectadas deflagrou iniciativas empreendedoras que abrangem espectros dos mais variados, desde a vida privada dos relacionamentos, passando pela facilidade da comunicação instantânea, até as consagradas formas de consumir bens culturais. Aplicativos como Netflix, Spotify, WhatsApp, Uber, Airbnb são alguns dos atores que estão desconstruindo os cartéis das indústrias cinematográficas e fonográficas, das telecomunicações, do transporte, das redes hoteleiras, respectivamente. Tudo o que é sólido desmancha no ar. No campo do entretenimento, é devastadora a agilidade como filmes, discos e livros circulam na rede – no mínimo, de maneira mais democrática, ainda que os serviços supracitados também cobrem tarifas dos usuários. Em 2012, era preciso desembolsar cerca de R$ 20 para ver um único filme no cinema em São Paulo, segundo o Idec. Hoje, é possível ter um catálogo com centenas de filmes para assistir a qualquer hora do dia por valor aproxi-

(?) coletiva, sepultamento comum de vítimas de massacre Assegurado


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