Jornal Brasil Atual Itariri 25

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Itariri

distribuição gratuita jornal brasil atual

Obras públicas

Fórum segue com problemas, e construção de novo prédio é incerta

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(11) 7757-7331

no 25 | Julho de 2015

Previdência Social

MP 676 cria nova fórmula para aposentadorias, mas texto não é unanimidade

Perigo na pista Trevo na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, na entrada do bairro Igrejinha, apresenta número elevado de acidentes de trânsito

Esporte

Equipe de futsal feminino dá show de bola no bairro Raposo Tavares


2 Editorial

A nova roupa do bom jornalismo Neste mês, o jornal Brasil Atual completa cinco anos de vida. E o presente é todo seu, leitor e leitora, que nos acompanha nessa dura batalha da comunicação brasileira. Você tem em mãos um veículo de comunicação que acaba de passar por uma reforma gráfica, visando ampliar ainda mais a participação das comunidades em nosso processo de produção jornalística. Como uma publicação séria, independente e crítica chegamos à conclusão de que é necessário nos reinventarmos. A Internet e as redes sociais se sobressaem, enquanto meios de comunicação, pela velocidade e o dinamismo, entretanto, em nossa sociedade desigual, muitas pessoas ainda não possuem computadores, tablets ou smartphones. E mais: lá, nem tudo é jornalismo. Com este novo produto, reafirmamos a importância do jornal impresso, feito por profissionais sérios, comprometidos com o tratamento e apuração da informação. Estamos seguindo a tendência mundial do jornalismo impresso – que, de certa forma, já praticamos nos últimos dois anos –, oferecendo a vocês um produto ainda mais analítico, capaz de repercutir e aprofundar o que já foi noticiado (em âmbito local, nacional e mundial).

Claro que não deixaremos de trazer reportagens inéditas e perfis de anônimos e famosos, duas de nossas principais modalidades. Não abriremos mão de fontes renomadas, mas também continuaremos a valorizar fontes comumente ignoradas por outros veículos: trabalhadores, sindicalistas, lideranças populares, ativistas sociais, artistas, empreendedores, estudantes, ou seja, gente como a gente. O novo projeto gráfico do Brasil Atual, que continuará sendo publicado mensalmente e com distribuição gratuita, também dialoga com a rede mundial de computadores, apresentando novas seções e formatos próximos ao praticado no jornalimo on-line. Ademais, também pretendemos aprofundar a experiência em nossas redes sociais (Facebook, Twitter e e-mail), e agora também pelo aplicativo de celular WhatsApp. A nossa missão fundamental é seguir construindo um canal de comunicação em defesa da democracia, que dê voz para todos e todas, e assegure os direitos constitucionais, impedindo qualquer afirmação de autoritarismo ou tirania em nossa sociedade. Portanto, leia, opine, critique, sugira, curta, compartilhe Brasil Atual, faça parte desta experiência jornalística comprometida com a construção da cidadania e com os Direitos Humanos.

Lixo causa transtornos no Jardim Comendador População reclama de lixeira pública e da falta de coleta diária; Sabesp despeja esgoto no rio

Expediente Rede Brasil Atual – Itariri Editora Gráfica Atitude Ltda. Diretor de Redação Paulo Salvador Editor Enio Lourenço Repórter Giovanni Giocondo Editor de Arte Adriano Kitani Revisora Malu Simões Fotos capa – Giovanni Giocondo Telefone (11) 3295-2819 Endereço Rua São Bento, 365, 19o andar – Centro, São Paulo, SP CEP 01011-100 Tiragem 7 mil exemplares Distribuição Gratuita

Uma lixeira pública tem gerado incômodo no bairro Jardim Comendador. O equipamento de alvenaria serve para o depósito de lixo doméstico da vizinhança, mas o que se vê são os detritos espalhados ao seu redor e sobre uma área de mata nativa à beira do Rio Areado das Pedras. A monitora escolar Patrícia Sampaio, de 32 anos, se preocupa com a saúde dos quatro filhos que brincam nas proximidades. “É muito ruim porque existe o risco de contaminação”, conta a moradora do bairro, que diz ainda que pessoas jogam animais mortos no terreno. Outros moradores também desconfiam de que o caminhão de coleta não passe todos os dias na região devido ao lixo acumulado. “Falta consciência da população”, completa Patrícia.

A diretora municipal de Meio Ambiente, Ana Rosa Tamasiro, afirma que a coleta de lixo ocorre diariamente e comenta a situação da lixeira pública: “Essa lixeira nem poderia estar ali, porque existe um rio e a vegetação ao lado. Estamos tomando as providências necessárias para que em breve ela seja retirada e o ambiente melhore”.

Esgoto

A lixeira fica ao lado de uma subestação de tratamento da Sabesp. Lá, há um encanamento que despeja água densa e escura, deixando o Rio Areado das Pedras com odor e aspecto desagradável. Segundo informações da Sabesp, o esgoto é tratado e não oferece riscos de contaminação às pessoas.


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Itariri Obras públicas

Fórum segue com problemas, e novo prédio ainda é uma incógnita Construção do novo espaço ainda depende de desapropriação de terreno e de ação do Tribunal de Justiça de São Paulo

A

construção de um novo Fórum é uma velha demanda de Itariri e de Pedro de Toledo. O processo de desapropriação do terreno para onde o órgão deve se transferir está em andamento, mas sem prazos de conclusão. E, para piorar, a Secretaria Estadual de Justiça e de Defesa da Cidadania também não possui previsão orçamentária para destinar verbas a esta obra. Desde 1991, o Fórum atende em um prédio no Centro, onde funcionava um Posto de Saúde. Em 2012, ele chegou a ser interditado por ordem do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ -SP). Na ocasião, o Tribunal acatou ação impetrada pela promotora de Justiça de Itanhaém, Luciana Marques Figueira, que identificou graves problemas na estrutura do

local. O Fórum passou por reformas pontuais, mas segue à procura de uma “nova casa”. Lucas Damasceno de Lima, promotor de Justiça substituto de Itariri, aponta que o local não possui segurança durante as audiências com os réus, há problemas de acessibilidade para as pessoas com deficiência, além de faltar espaço físico para comportar mais funcionários, uma vez que a demanda processual cresce diariamente. “Eu lido, em média, com 1.200 feitos judiciais por mês. Tenho que dividir a sala com funcionários que fazem o atendimento ao público, o que atrapalha a ambos. Com o novo prédio, poderemos atender à população com muito mais celeridade e qualidade, havendo, inclusive, a possibilidade de contratação de mais servidores”, ressalta o promotor.

Acima, fachada do atual prédio do Fórum, no Centro de Itariri; abaixo, terreno onde a Prefeitura pretende instalar novo prédio

Prefeitura negocia aquisição de terreno Segundo a advogada Idene Dela Cort, diretora do Departamento Jurídico da Prefeitura de Itariri, o processo de desapropriação do terreno que será doado ao TJ-SP para a construção do novo Fórum está em fase “final” de negociação com os proprietários. Os donos da área, que fica próxima ao portal de entrada da cidade, têm débitos com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Dela Cort explica que o valor total do terreno é de R$ 280 mil, mas que esse montante vai sofrer um abatimento por conta das dívidas tributárias.

Novo prédio não é prioridade para o Estado

A diretora jurídica da Prefeitura informa que já fez dois acordos com os proprietários da área, porém a negociação ainda não foi fechada.

Segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Justiça e de Defesa da Cidadania, o novo Fórum de Itariri não consta na lista de prioridades do Tribunal de Justiça de São Paulo e não há qualquer previsão de repasse de recursos para a construção do prédio.

A assessoria também informou que, em abril de 2013, uma equipe do Grupo de Planejamento e Fiscalização de Obras e Serviços (GPFOS), ligada à pasta, fez uma vistoria no atual Fórum e no terreno que a Prefeitura ofereceu para a construção das novas instalações, mas o projeto não teve continuidade.


4 Previdência Social

Conheça as novas regras Entenda o novo cálculo Condição para optar pela não incidência para aposentadoria do fator previdenciário Centrais sindicais devem pressionar por melhorias na Medida Provisória, que cria alternativa ao fator previdenciário Por redação da RBA

Idade + Tempo de contribuição

95 85 Homens

Mulheres

Fotos Públicas

Exemplo: (H) 60 anos de idade + 35 de contribuição = 95 pontos (M) 55 anos de idade + 30 de contribuição = 85 pontos

No dia 18 de junho, foi publicada no Diário Oficial da União a Medida Provisória (MP) 676, que cria novas regras para a aposentadoria como alternativa ao fator previdenciário. A MP, que é uma reivindicação antiga das centrais sindicais, entretanto, não foi unanimidade. A CUT, por exemplo, considera a fórmula 85/95 uma conquista, mas questiona o modelo de progressividade. Para a entidade, a proposta do governo “não resolve as contas da Previdência” e atrasará o acesso dos trabalhadores à aposentadoria. “O modelo previdenciário não

é só uma questão econômica, é, principalmente, uma questão de projeto de país, da sociedade que queremos. Não existe um modelo definitivo e, sim, o modelo mais adequado, que requer um profundo debate sobre o seu financiamento”, diz a Central, em nota assinada por seu presidente, Vagner Freitas. A CUT afirma ainda que “vai manter a campanha em defesa do 85/95, garantindo a aposentadoria integral a quem é de direito, e vai manter as negociações para que o Brasil tenha uma Previdência viável, sustentável e justa”.

Já está valendo

A nova regra para o cálculo das aposentadorias da Previdência Social já

está em vigor desde a sua publicação no Diário Oficial da União, no dia 18 de junho. A MP 676 tem validade de 120 dias até que seja aprovada pelo Congresso Nacional e se torne lei. A expectativa é que os parlamentares voltem a debater a matéria a partir deste mês, podendo, inclusive, alterar o texto sancionado pela presidenta Dilma Rousseff (PT).

Fórmula progressiva A MP 676 inclui cálculo para as aposentadorias na Previdência Social e adiciona uma fórmula progressiva a partir de 2017. Pelo texto, o segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento, for igual ou superior a 95 pontos, se homem, observando o tempo mínimo de contribuição de 35 anos; e igual ou superior a 85, se mulher, observando o tempo mínimo de contribuição de 30 anos. A fórmula progressiva acrescenta um ponto para ambos os gêneros a partir de 1.º de janeiro de 2017, tornando-se 86/96. Já em janeiro de 2019 passa a 87/97. Daí em diante aumenta-se

2017 86 96 2019 87 97 2022 90 100

um ano até se configurar a fórmula 90/100, em janeiro de 2022. Então, para receber o benefício integral correspondente à sua faixa de contribuição, respeitado o teto, a soma da idade com o tempo de contribuição da mulher terá de atingir 90 (por exemplo, 55 anos de idade e 35 de contribuição); e a do homem, 100 (por exemplo, 64 anos de idade e 36 de contribuição). O fator previdenciário, que leva em consideração o tempo de contribuição e a perspectiva de vida (média anual do IBGE) do segurado no momento em que se aposenta continua existindo como opção. Tanto o fator como as fórmulas alternativas têm a finalidade de inibir as pessoas de anteciparem sua aposentadoria. Vem daí a justificativa apresentada na MP 676: “Ao fazê-lo, visa a garantir a sustentabilidade da Previdência Social”.


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Itariri Trânsito

Trevo do bairro Igrejinha tem número elevado de acidentes

Giovanni Giocondo

Km 368 da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega registra 13 ocorrências desde 2013; somente neste ano, já foram dois acidentes

P

erigo constante. Esse é o lema do trevo construído em 2014 na altura do km 368 da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-55), no trecho que liga Peruíbe a Itariri, Pedro de Toledo e Miracatu. O risco é maior para os moradores do bairro Igrejinha, localizado em frente à estrutura viária, que precisam atravessar a rodovia para ir até o Centro ou para retornar no sentido do Rio do Azeite. Segundo o vigilante Fábio Muniz, de 39 anos, que vive com a família em uma casa a cerca de 100 metros do local, nada mudou em relação à segurança desde a instalação do trevo. “O que tem de novo é a estética, porque a segurança continua ruim. Eu acho que falta sinalização e um radar para inibir o excesso de velocidade, principalmente dos caminhões que descem a rodovia. É uma ‘conscientização forçada’, mas acho que só assim funciona”, pondera.

O risco de atropelamentos, colisões e tombamentos de veículos é elevado no km 368. Segundo dados da Polícia Militar Rodoviária Estadual, foram registrados quatro acidentes nesse trecho em 2013 (antes da construção do trevo), com sete vítimas graves e duas mortes; no ano passado, o número de ocorrências subiu para sete e três pessoas morreram; somente na primeira metade de 2015 houve dois acidentes com dois feridos graves. Nossa reportagem esteve no local e observou de perto a dificuldade que ciclistas e pedestres enfrentam para atravessar a pista devido à alta velocidade dos carros e dos caminhões. Idosos e crianças são os mais prejudicados. Uma modesta faixa de pedestres pintada sobre a rodovia é ignorada pelos motoristas, que não param para a travessia das pessoas. A ineficácia do instrumento de trânsito pode estar ligada à inexistência de um semáforo no local.

Uma modesta faixa de pedestres pintada sobre a rodovia é ignorada pelos motoristas, que não param para a travessia das pessoas

Número de acidentes 2013

2014

2015 (primeiro semestre)

4 7 2

DER promete melhorias no trecho Em nota, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informou que pode realizar estudos para a implantação de uma passarela, mas reiterou que a medida geralmente é “ineficaz” em pistas simples, porque os usuários “tendem a percorrer um percurso menor para a travessia do que o acesso às rampas da passarela”. Segundo o DER, a rodovia possui dois radares próximos, nos

km 356 e km 356,5, instalados em fevereiro e maio deste ano com o objetivo de “aumentar a segurança de pedestres e motoristas”. O Departamento de Estradas de Rodagem ainda disse realizar estudos para melhorar o acesso a Itariri e que no momento faz um levantamento topográfico para definir o orçamento da obra e dar continuidade ao projeto.


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antena atual

o que acontece no mundo você confere aqui

sem ruídos

“Entendo esta obra e a considero uma expressão de arte de protesto. Não foi uma ofensa para mim e há opiniões erradas se espalhando por aí. Trouxe a obra comigo para o Vaticano”, disse o papa Francisco a respeito do crucifixo em formato de foice e martelo que recebeu de Evo Morales, presidente da Bolívia.

Ciclismo é ouro nos Jogos Regionais

Plutão

viralizou

Imagem do planeta anão Plutão, um dos últimos corpos celestes do Sistema Solar, capturada pela sonda New Horizon, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), em 14 de julho. A sonda viajou pelo espaço por por nove anos. O curioso é que na foto é possível observar o formato de um coração.

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Fotos: divulgação e Fotos Públicas/ Jose LIrauze

O ciclismo de Itariri conquistou uma medalha de ouro, três de prata e uma de bronze nas modalidades BMX e Mountain Bike, na 2ª divisão dos 59º Jogos Regionais, realizados em São Bernardo. Os atletas Washington de Carvalho, Ricardo Rodrigues e Marcelo de Oliveira foram os responsáveis pelo ouro por equipe.


Itariri

www.coquetel.com.br

(?) Quebrada, destino turístico do Ceará

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de de ídolos afrodescendentes, um país de maioria negra. A hipócrita CBF – que em 2014 lançou a campanha contra o preconceito chamada “Somos Iguais” –, poucas horas depois do episódio, publicou nota oficial com novos dizeres do treinador. “Quero me desculpar com todos que possam se sentir ofendidos com a minha declaração sobre os afrodescendentes. A maneira como me expressei não reflete os meus sentimentos e opiniões”, retificou. Novamente tivemos prova de que as anacrônicas ideias de Dunga não são risíveis apenas no que tange às táticas e às técnicas do esporte. Em 2010, na campanha da Copa da África do Sul, quando também era treinador do Brasil, ele já havia dado mostras de seu intelecto rudimentar ao dizer que não poderia opinar sobre a escravidão, o apartheid ou a ditadura militar, porque não tinha vivido essas épocas. Se Dunga não dimensiona o impacto e o significado sócio-histórico de suas palavras, os brasileiros que sofrem diariamente com o racismo sabem bem o quão nocivo é esse reforço negativo ao preconceito vindo de uma figura pública. A demissão de Dunga, mais do que técnica, é uma premissa civilizatória para nossa sociedade, que insiste em tratar o preconceito como engano ou brincadeira.

(?) Fleming, escritor Modelo de brinco

Mercedes (?), cantora "Origem", em "albino"

A brasileira é orientada pelo Itamaraty

M U D A N Ç A C L I M A T

Por Enio Lourenço

A substân- Casa legislativa presicia mais dida por Renan Calheidura da (?) dos ros (2014) natureza Santos, ginasta

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A ignorância de Dunga e a hipocrisia da CBF

© Revistas COQUETEL

Parte inexistente na blusa to- Causa do mara que desgaste caia de objetos

Caracterís- Aparelho como o "smartphone" tica marcante do Motivação ambiental trocadilho do Protocolo de Quioto

3/ant — oso — tea. 4/last — sosa. 5/atroz — tévez. 6/engano — travas. 10/fricoteiro.

Entrelinhas

Após a vergonhosa participação da Seleção Brasileira na Copa América de Futebol, muitos pediram a demissão do técnico Dunga devido à sua incapacidade técnica. Entretanto, o desligamento do apaniguado de José Maria Marin e Marco Polo Del Nero urge como repúdio às suas declarações racistas. Na véspera da eliminação para o Paraguai, em entrevista coletiva, Dunga comentava sobre a pressão que a geração anterior ao tetracampeonato mundial, da qual ele era um dos atletas, sofria antes da conquista de 1994 quando disse: “Eu até acho que sou afrodescendente, de tanto que eu apanhei e gosto de apanhar. Os caras olham para mim e dizem: ‘vamos bater nesse daí’. E aí começam a me bater, sem noção, sem nada”. Ao expor esta tacanha associação preconceituosa, a ignorância do treinador faz juízo sobre alguma suposta predileção dos negros pelo sofrimento ou ainda os provoca com a ideia de “coitadismo”. Muitos tentaram relativizar o episódio, apresentando a justificativa de sua origem “boleira” ou de sua formação pouco letrada, e assim ele seria incapaz de refletir sobre o simples fato de que naquele momento era o porta-voz da Seleção Brasileira, aquela que possui uma infinida-

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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS


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Garotas jogam bonito no Feminino Raposo Tavares F.C.

Superando desafios, equipe formada em 2014 treina duas vezes por semana e já disputa campeonatos regionais de futsal Por Giovanni Giocondo

O

esforço coletivo é a marca de um time de meninas e mulheres que começa a ganhar destaque no Vale do Ribeira. O Feminino Raposo Tavares Futebol Clube, fundado em 2014 no bairro homônimo, faz das garotas as protagonistas de um esporte que é tradicionalmente dominado pelos homens e mostra que mesmo com parcos recursos é possível transformar uma simples atividade física em algo sério.

Milena Lourenço

Não fazemos seleção. Quem quiser vir jogar, joga A equipe, que reúne 18 jogadoras de todas as idades (a mais nova tem 12 anos), realiza dois treinos semanais, às quartas-feiras e aos sábados, e disputa competições regionais – já foi vice-campeã de um torneio em Iporanga e participou do Festival Feminino, realizado em outubro de 2014, em Itariri. O projeto tem o apoio de pequenos comerciantes do bairro e do Departamento Municipal de Esportes. Mas tudo começou mesmo por iniciativa de Rodrigo Ramos de Morais, de 33 anos, o treinador das garotas, que durante a semana trabalha como açougueiro em um supermercado do bairro. Em seu tempo livre, ele se dedica a buscar outros apoios. Foi assim que conseguiu a quadra emprestada da Escola Estadual Raposo Tavares, além dos uniformes, bolas e demais materiais esportivos.

Milene Dias

Mulheres e meninas de fibra Entre as atletas, Rodrigo treina a sua própria esposa, Milena Lourenço, dona de casa de 31 anos, que voltou a jogar futsal graças à nova iniciativa. Ela explica que disputava campeonatos nos tempos da escola, mas que ficou dez anos longe do esporte. “Voltei por ideia dele e gostei. Não há tratamento desigual do Ricardo com relação às outras meninas, nem cobrança demais depois em casa”, explica aos risos.

Quem irrompe desafios com ainda mais força é Milene Dias, de apenas 21 anos, que está no último mês de gestação do segundo filho e é a goleira do Raposo Tavares F. C. Afastada das atividades do time, ela diz não ver a hora de voltar para perto das companheiras. “Eu fico triste de não poder ajudar. Choro por ficar de fora, às vezes nem gosto de vir assistir aos jogos por causa disso, mas continuo gritando, torcen-

do. Logo que eu reunir condições de retornar após o parto, eu volto, porque o futebol é uma paixão e eu não consigo ficar longe”, constata. Rodrigo explica que o maior desafio da equipe é continuar em atividade e levar o nome do futebol feminino para outros lugares. Com democracia e abertura total, o treinador lembra que ninguém fica de fora e convida: “Não fazemos seleção. Quem quiser vir jogar, joga”.


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