Jornal Brasil Atual Limeira 36

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Limeira

distribuição gratuita jornal brasil atual

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Meio Ambiente

Descarte irregular de lixo causa transtorno no bairro Nossa Senhora das Dores

(11) 7757-7331

Antena Atual

Manifestantes do MST ocupam prédio do Ministério da Fazenda, em Brasília

medo Vivendo com

Em busca de segurança, cidadãos se refugiam da violência em loteamentos privados, que se espalham rapidamente por todo o interior do Estado

no 36 | Agosto de 2015 Basquete

Mais experiente, Nezinho lidera a Winner na disputa do Campeonato Paulista

Especialistas comentam reflexos dessa forma de habitação, que altera a relação das pessoas com as cidades


2 Editorial

A nova roupa do bom jornalismo Em julho, o jornal Brasil Atual completou cinco anos. E o presente é todo seu, leitor e leitora, que nos acompanha nessa dura batalha da comunicação brasileira. Você tem em mãos um veículo de comunicação que acaba de passar por uma reforma gráfica, visando ampliar a participação das comunidades em nosso processo de produção jornalística. A Internet e as redes sociais se sobressaem, enquanto meios de comunicação, pela velocidade e o dinamismo, entretanto, em nossa sociedade desigual, muitas pessoas ainda não possuem computadores, tablets ou smartphones. E mais: lá, nem tudo é jornalismo. Com este novo produto, reafirmamos a importância do jornal impresso, feito por profissionais sérios, comprometidos com o tratamento e apuração da informação. Estamos seguindo a tendência mundial do jornalismo impresso, oferecendo a vocês um produto mais analítico, capaz de repercutir e aprofundar o que já foi noticiado (em âmbito local, nacional e mundial). Claro que não deixaremos de trazer reportagens inéditas e perfis, duas de nossas principais modalidades. Não abriremos mão

de fontes renomadas, mas também continuaremos a valorizar fontes comumente ignoradas por outros veículos: trabalhadores, sindicalistas, lideranças populares, ativistas sociais, artistas, empreendedores, estudantes, ou seja, gente como a gente. O novo projeto gráfico do Brasil Atual, que continuará sendo publicado mensalmente e com distribuição gratuita, também dialoga com a rede mundial de computadores, apresentando novas seções e formatos próximos ao praticado no jornalimo on-line. Ademais, vamos aprofundar a experiência em nossas redes sociais (Facebook, Twitter e e-mail), e agora também pelo aplicativo de celular WhatsApp. A nossa missão fundamental é seguir construindo um canal de comunicação em defesa da democracia, que dê voz para todos e todas, e assegure os direitos constitucionais, impedindo qualquer afirmação de autoritarismo ou tirania em nossa sociedade. Portanto, leia, opine, critique, sugira, curta, compartilhe Brasil Atual, faça parte desta experiência jornalística comprometida com a construção da cidadania e com os Direitos Humanos.

Expediente Rede Brasil Atual – Limeira Editora Gráfica Atitude Ltda. Diretor de Redação Paulo Salvador Editor Enio Lourenço Repórter Giovanni Giocondo Editor de Arte Adriano Kitani Revisora Malu Simões Foto capa – tOrange.biz Telefone (11) 3295-2819 Endereço Rua São Bento, 365, 19o andar – Centro, São Paulo, SP CEP 01011-100 Tiragem 15 mil exemplares Distribuição Gratuita

Teólogo Leonardo Boff defende auditoria da dívida pública “Os tipos de democracia e de economia que vivemos são dois problemas estruturais” Por redação do Brasil Atual

O teólogo Leonardo Boff se reuniu com lideranças populares no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, no dia 13 de julho, para falar sobre alguns temas em voga no Brasil e no mundo. Confira alguns trechos da palestra.

Papa Francisco e ecologia O papa assumiu o paradigma da ecologia, deu centralidade à Terra e à vida, critica o sistema que produz morte e degradação. E disse: “Se não cuidarmos da ‘casa comum’, vamos de encontro a uma tragédia”.

Democracia Ainda vivemos uma democracia de clientela. Basta dizer que 70% dos

deputados brasileiros foram “eleitos” por dez grandes empresas. Eles não estão representando o povo brasileiro. Se colocarmos justiça social e igualdade como referência de toda democracia, a brasileira parece uma farsa.

Política O PT precisa voltar para suas bases. O partido se propunha ser dos trabalhadores, dos oprimidos, da inclusão social, com outro tipo de democracia, mas o governo, sem base parlamentar, não conseguiu fazer nenhuma grande reforma. A solução é um novo recomeço. Um caminho que passa por um processo de Assembleia Constituinte e de redefinição do projeto econômico.

Economia A economia mantém pouca sustentabilidade com o aumento contínuo dos juros e as negociações com o grande capital, enfraquecendo o Estado. O economista Márcio Pochmann mostrou que 5.000 famílias controlam 43% do PIB brasileiro, e são elas que emprestam dinheiro ao governo, que depois gasta R$ 150 bilhões com os juros ao ano.

Auditoria da dívida pública A auditoria da dívida pública está na Constituição. Onde ela foi feita, a dívida foi reduzida em até 60%, isso devido a contratos malfeitos. Essa é uma das lutas que deveríamos fazer para sobrar mais dinheiro para os investimentos sociais.


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Limeira Saúde

Meio ambiente

Campanha intensiva Lixo é descartado contra hepatites virais em terreno no Nossa Prefeitura ofereceu testes e imunização para a população

O

combate e a prevenção às hepatites virais foram o foco da atenção dos munícipes na última semana de julho. O “Dia D” de combate às hepatites foi realizado em conjunto pelas Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica e pela Secretaria Municipal de Saúde, em acordo com o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, realizado em 28 de julho. A campanha foi centralizada nas unidades básicas de saúde, que ofereceram testes rápidos para a hepatite C (que não tem vacina), além da imunização contra o sorotipo B da doença para pessoas com até 49 anos e em

situação de risco, como policiais militares, detentos, agentes penitenciários, profissionais de saúde, gestantes a partir dos terceiro mês de gravidez e profissionais do sexo. Segundo Graziela de Paula, enfermeira e coordenadora da campanha, em Limeira apenas 30% da população que tem hepatite manifesta os sintomas típicos (pele amarelada, tontura ou vertigem), e só depois iniciam o tratamento. “Um dos objetivos da campanha foi fazer com que os outros 70% tenham o seu diagnóstico feito a partir do teste rápido e possam iniciar imediatamente o tratamento”, ressalta a enfermeira.

Senhora das Dores

Prefeitura não dá conta de coletar os resíduos de área particular e pede conscientização aos moradores do bairro

Giovanni Giocondo

Dona de salão de beleza explica como auxilia na prevenção de suas clientes

Dona de um salão de beleza no Parque Hipólito, Marilene Cavalheiro Vieira, de 51 anos, atende semanalmente entre 12 e 15 clientes apenas para fazer o serviço de manicure e pedicure. Preocupada com o bem-estar de suas clientes e de si mesma, ela adota uma série de ações para higienizar seus instrumentos de trabalho e prevenir a hepatite e outras doenças ocasionadas pelo

contato com o sangue contaminado. “Uso luvas, lavo os materiais não descartáveis com água e detergente, depois os lacro com papel alumínio para levar à estufa, onde ficam durante duas horas a uma temperatura de 160 graus”, explica Marilene, que também adota lixas e palitos individuais, e considera fundamental que a população ajude o poder público na luta contra as hepatites.

Um terreno particular de grandes proporções no bairro Nossa Senhora das Dores virou um problema para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente. A área vive coberta por resíduos descartados irregularmente e necessita de coleta quase diária para não se transformar em um lixão. Segundo o titular da pasta, Alquermes Valvasori, o bairro recebe a Operação Cacareco, que recolhe móveis e eletrodomésticos abando-

nados, além de possuir ecopontos, onde é possível se desfazer de resíduos de construção. No entanto, todo esse aparato não garante a limpeza da região. Para seu Miguel Batista, aposentado de 63 anos que é vizinho do terreno, a população precisa zelar pelo meio ambiente, sobretudo porque existem diversas nascentes de rios nas proximidades, que ajudam a abastecer o bairro. “Precisamos conservar pelo menos o lugar onde moramos”, disse.


4 Urbanismo

Condomínios fechados se espalham pelo interior de SP

Com medo da violência, moradores buscam segurança privada e conforto; especialistas comentam causas e miram soluções para evitar avanço desenfreado dos loteamentos

O

s condomínios ou loteamentos fechados tornaram-se verdadeiros redutos de proteção e exclusividade para as classes média e alta no Brasil. Em São Paulo, moradores apontam esse estilo de vida como a solução diante da violência, que teria migrado da capital para as pequenas e médias cidades do interior.

Por Giovanni Giocondo Esses espaços se proliferam de forma veloz e são quase sempre dotados de infraestrutura de lazer, entretenimento, segurança e até mesmo serviços. Para especialistas, tal aparato desestimula as pessoas a deixarem o local para realizar outras atividades ou as força a utilizarem veículo particular para qualquer deslocamento além dos muros.

A blindagem e a desigualdade O contador Wilson Morelli, de 48 anos, é síndico da associação que administra o loteamento Jardim dos Flamboyants, em Jaú, desde o início de 2015. O condomínio tem 364 lotes, 60% deles ocupados por casas. Há três anos, ele trocou uma residência na região central da cidade em busca de mais segurança, privacidade e qualidade de vida para sua família. “Nós temos portaria 24 horas, ronda noturna, vigilantes próprios. Eu acredito que seja uma tendência as pessoas irem viver em condomínios fechados por conta da segurança, já que os índices de criminalidade têm crescido muito em nossa região”, esclarece Wilson. A justificativa é a mesma da jornalista Lidiane de Oliveira, 30, e de seu marido, o radialista Anselmo Man-

zano, 40. O casal mora no Residencial Flamboyants, um condomínio fechado na área urbana de Bauru, onde vivem cerca de 1.000 pessoas. “Eu fui assaltada no apartamento onde morava e por isso resolvemos vir para cá. Imaginei que viver em um espaço mais isolado pudesse me dar, ao menos, maior sensação de segurança”, ressalta. Anselmo acredita que essa tendência favorece uma espécie de “feudalização moderna” e colabora para evidenciar desigualdades sociais. “Em Bauru existe um loteamento de alto luxo ao lado de uma favela. As mansões despejam todo o esgoto e lixo que produzem nessa comunidade. Isso é uma afronta à vulnerabilidade de pessoas que já vivem em condições subumanas”, critica.

os condomínios fechados têm grandes efeitos na vida de seus habitantes, especialmente nas crianças, que costumam criar uma divisão muito forte entre quem é ‘de dentro’ e os ‘de fora’


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Limeira

Adriano Kitani

Em busca do sonho de consumo

O analista de e-commerce Bruno Santana, 32, vive em uma casa em Guarulhos, na Grande São Paulo, mas gostaria de se mudar para um loteamento fechado no interior, pensando na criação dos filhos. “Aqui, quase nenhuma rua te dá tranquilidade de deixar as crianças brincarem como a

minha geração brincava”, lamenta. Para ele, as áreas comuns de lazer de um loteamento facilitam a convivência entre os mais novos. “Eu acho que as crianças ficariam mais à vontade em um lugar como esses [loteamentos fechados], sem o risco de serem atropeladas, por exemplo”.

O mal-estar, o sofrimento e o sintoma De acordo com a geógrafa argentina Sonia Roitman, citada pela socióloga Caroline de Quadros em sua dissertação de mestrado, “os condomínios fechados têm grandes efeitos na vida de seus habitantes, especialmente nas crianças, que costumam criar uma divisão muito forte entre quem é ‘de dentro’ e os ‘de fora’ (...) e podem desenvolver agorafobia [medo de lugares abertos]”. O psicanalista Cristian Dunker tratou do tema em seu livro Mal-Estar, So-

frimento e Sintoma: Uma Psicopatologia do Brasil entre Muros, lançado em 2015. Na obra, Dunker revela que as pequenas diferenças se amplificam no loteamento fechado, gerando uma guerra de “todos contra todos entre iguais”. O psicanalista atesta que a lógica do condomínio na sociedade brasileira “organiza as maneiras de as pessoas sofrerem” e “inventa uma forma de vida comum sem a existência de uma verdadeira comunidade”.

O avanço desenfreado dessa forma de moradia e as táticas para interrupção

Em Bauru existe um loteamento de alto luxo ao lado de uma favela. As mansões despejam todo o esgoto e lixo que produzem nessa comunidade.

Somente em 2014, o Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais (Grapohab) aceitou 514 solicitações para a construção de loteamentos fechados no Estado de São Paulo, em um total de 148.221 lotes. Os dados são da Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano do Estado de São Paulo (Aelo). Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), entre 2009 e 2011 surgiu um condomínio a cada cinco dias em municípios da Grande São Paulo. A urbanista Paula Santoro, em sua pesquisa de mestrado, verificou que 28 em 100 municípios paulistas, entre 2001 e 2008, aprovaram leis que permitiam a existência de “loteamentos fechados”, mesmo sem a existência dessa figura jurídica.

“Os condomínios afetam negativamente a democratização do espaço urbano, privatizando áreas públicas e restringindo seu acesso. A cidade perde seus espaços de encontro, de tolerância e de diversidade em prol de um ‘consenso’ equivocado, de que ‘fechar-se é desenvolver-se’”, explica. Uma das propostas da urbanista para impedir o avanço dos condomínios pelo interior é a de introduzir instrumentos que limitem o tamanho desses espaços nas leis de zoneamento, similares ao projeto que vem tramitando em São Paulo, ou mesmo exigir dos loteamentos a construção de habitações de interesse social nas proximidades, exemplo que faz parte da revisão do Plano Diretor de Curitiba, no Estado do Paraná.


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o que acontece no mundo você confere aqui

viralizou

Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam o prédio do Ministério da Fazenda, em Brasília, no dia 3 de agosto, pedindo urgência na Reforma Agrária e a saída do ministro Joaquim Levy .

Salão Internacional de Humor de Piracicaba De 22 de agosto a 4 de outubro, acontece o 42o Sãlão Internacional de Humor de Piracicaba, que reúne artistas plásticos de todo o mundo, com destaque para o humor gráfico (tira, charge, cartum), no Parque do Engenho Central, que fica na Avenida Doutor Maurice Allain, 454 – Piracicaba.

O dentista Walter Palmer (à esquerda) despertou a ira dos internautas nas redes sociais por ter participado de uma caçada ilegal no Zimbábue, culminando na morte do leão Cecil, animal protegido e astro do parque natural de Hwange. Campanhas na Internet fizeram com que Palmer fechasse o seu consultório.

sem ruídos

“A televisão no Brasil se dedicou a construir uma espécie de país que não é verdadeiro. O ‘Fantástico’ trata dos assuntos com uma falsa verdade, na minha opinião. Até quando diz que uma coisa é verdade, parece entretenimento, uma coisa bobinha, engraçadinha”, disse o ator Pedro Cardoso em entrevista ao jornalista Mauricio Stycer, do portal de notícias UOL.

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Fotos: Adriano Kitani, divulgação e Marcelo Camargo/ Agência Brasil

antena atual


Limeira

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Entrelinhas

www.coquetel.com.br

Viver em sociedade exige consensos suprapartidários

© Revistas COQUETEL

Parte inexistente na blusa to- Causa do mara que desgaste caia de objetos

Caracterís- Aparelho como o "smartphone" tica marcante do Motivação ambiental trocadilho do Protocolo de Quioto

Por Enio Lourenço

A substân- Casa legislativa presicia mais dida por Renan Calheidura da (?) dos ros (2014) natureza Santos, ginasta

(?) Fleming, escritor Modelo de brinco

Mercedes (?), cantora "Origem", em "albino"

A brasileira é orientada pelo Itamaraty

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(?) Quebrada, destino turístico do Ceará Fluido rarefeito em grandes altitudes Laço do vaqueiro (pl.)

PALAVRAS

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Último, em inglês

Jogador argentino do Juventus (2014) Forma de venda de chocolates

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Jogador argentino do Juventus (2014) Forma de venda de chocolates

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Museu de Arte Moderna (sigla) Suave; Sufixo de delicado "mioma"

Substância proibida ao atleta profissional

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feito da capital paulista, o petista Fernando Haddad, tem acertado e errado nas ações de mobilidade urbana. Errou quando não foi a fundo para desbaratar a máfia do transporte público após a auditoria dos contratos, aceitando a margem de lucro das empresas que controlam e determinam as linhas e os giros das catracas. Por outro lado, tem acertado na ampliação das faixas exclusivas de ônibus, na implementação das ciclovias, e agora na redução da velocidade dos automóveis nas marginais do Rio Tietê e do Rio Pinheiros, visando maior segurança na cidade, que registrou três acidentes a cada hora em 2014, segundo dados da CET. Muitos gostam de dizer que na Europa tudo funciona ou que os europeus são mais civilizados. Alguns ainda lembram que no Velho Mundo as diversas classes sociais usufruem juntas do transporte público, das ciclovias e possuem maior qualidade de vida. Mas aqui, talvez esses mesmos sejam incapazes de perder três ou quatro minutos a mais dentro de uma lata de uma tonelada, que geralmente transporta uma única pessoa. Ações cidadãs deveriam estar para além do vermelho versus azul. Viver em sociedade é complexo, exige tolerância, debate, respeito. Ninguém disse que é fácil. Mas precisamos saber aonde queremos chegar (e com qual meio de transporte).

A brasileira é orientada pelo Itamaraty

Parte inexistente na blusa to- Causa do mara que desgaste caia de objetos

Principal serviço secreto dos EUA

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DIRETAS

3/ant — oso — tea. 4/last — sosa. 5/atroz — tévez. 6/engano — travas. 10/fricoteiro.

Vivemos um momento de partidarização da vida no Brasil. Dependendo do que você falar, logo poderá ser taxativamente chamado de petista ou tucano, mesmo não concordando com todas as políticas do PT ou do PSDB. Não estou falando de criticar diretamente a política econômica do governo federal, que tem onerado os trabalhadores com a flexibilização de direitos trabalhistas – uma proposta, por sinal, semelhante à do candidato derrotado no segundo turno da eleição presidencial em 2014 –, enquanto os mais ricos passam imunes à crise (já não se fala mais em taxar heranças e fortunas). Tampouco o foco aqui é sobre a lógica perversa do governo do Estado, que sucateia sistematicamente a educação pública em São Paulo; que tem feito com que milhares de paulistas enfrentem um racionamento velado de água desde o ano passado; ou ainda do sistema de segurança pública repressivo, bárbaro aos mais pobres das periferias. Esses são debates políticos e essencialmente ideológicos. O ponto em questão são as agendas positivas, aquelas que deveriam ser vistas como suprapartidárias, para um convívio social mais harmonioso e cidadão. Propositalmente, parte da opinião pública mina a ideia de consenso em gestão pública, acirrando essa dualidade a níveis que remetem a uma paródia da Guerra Fria. O trânsito na cidade de São Paulo é sintomático para esta reflexão. O pre-

ficação zoológica da abelha

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8 Basquete

Readaptado a Limeira, Nezinho quer ganhar novamente o Paulista Aos 34 anos, armador da Winner inspira jovens na busca pelo título estadual; o atleta também vê boa safra no basquete nacional

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Hoje eu já consigo ver algumas coisas que quando você é mais novo não tem dimensão. Não é só um jogo de basquete, envolve uma cidade, envolve muitas pessoas que gostam do time

Basquete nacional retoma protagonismo

Bicampeão Sul-Americano, campeão da Copa América e do Pan-americano pela seleção brasileira, Nezinho vê um futuro promissor para o Brasil graças às grandes mudanças pelas quais o basquete do país passou a partir da criação da Liga Nacional de Clubes. “Eu acredito que evoluímos muito, e ainda podemos melhorar”, reforça. Para o jogador da Winner, um modelo de gestão mais organizado auxilia no surgimento de novos talentos. Dentre os destaques desta geração, Nezinho aponta o armador Raulzinho, do Utah Jazz, da NBA (Liga de Basquete Norte-Americana), seu companheiro de equipe, o pivô Rafael Mineiro, e os também pivôs Augusto Lima, do Murcia, da Espanha, e Rafael Hettsheimeir, do Bauru, todos campeões dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho.

ocondo

Vida familiar

Giovanni Gi

m dos símbolos do primeiro título no Campeonato Paulista da Winner/Limeira Basquete, na temporada 2008/2009, Nezinho pretende repetir o feito neste ano. Vice-campeão do mesmo torneio em 2014, quando retornou à cidade após seis anos em Brasília, o armador quer vencer o estadual para coroar sua bela história na cidade. Aos 34 anos, ele se diz mais experiente para auxiliar seus companheiros dentro e fora de quadra. “Hoje eu já consigo ver algumas coisas que quando você é mais novo não tem dimensão. Não é só um jogo de basquete, envolve uma cidade, envolve muitas pessoas que gostam do time”, ressalta o atleta, que acredita que nesses anos seu estilo de jogo mudou para melhor. O armador vê algumas semelhanças entre a equipe que entrará em quadra neste mês e a que obteve o primeiro título estadual do basquete profissional limeirense. “Como naquela época a Winner ainda não tinha sido campeã, era perceptível a fome de vencer, a ânsia dos torcedores, dos jogadores e da diretoria pelo título, e isso continua, só que com mais tranquilidade. Estamos preparados para vencer”, observa Nezinho. O Campeonato Paulista de Basquete vai reunir 12 equipes, divididas em dois grupos de seis times. A Winner está no grupo B ao lado de Rio Claro, Franca, Bauru, Osasco e América de São José do Rio Preto. Todas se enfrentam na primeira fase em turno e returno. As quatro melhores se classificam e vão para os playoffs.

Welington Reginaldo dos Santos (nezinho)

DATA DE NASCIMENTO 21/01/1981 (34 ANOS) NATURALIDADE Araraquara ALTURA 1,85 cm POSIÇÃO Armador TIME ATUAL Winner/Limeira Basquete

Welington Reginaldo dos Santos, o Nezinho, nasceu em Araraquara, em 21 de janeiro de 1981. O armador está muito contente com a nova fase em Limeira, porque está perto da família, que vive em sua cidade natal, e também por conta da chegada de uma nova integrante à família. “Meus pais dizem que a água de Limeira é boa, porque eu estou feliz, tranquilo e a família vai crescendo. O Pedro já nasceu aqui, em 2008, e agora vem a caçula”, brinca o armador, que também é pai de Giovana, de 10 anos, nascida quando ele ainda atuava pelo COC Ribeirão Preto, equipe que encerrou as atividades em 2007.


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