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Saúde

Todos os imóveis da cidade poderão ser fiscalizados na campanha de combate à dengue

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no 39 | Novembro de 2015

Educação

Governo Alckmin determina fechamento de 94 escolas; comunidade escolar critica medida

Por uma mesa

sem veneno Loja de produtos orgânicos oferece alternativas para alimentação saudável no Jardim Piratininga

Diversidade

Primeira Conferência Municipal LGBT vai debater intolerância e avanço conservador

2 Editorial

O desgoverno paulista na educação Depois do cartel da CPTM e do Metrô em 2013 (arquivado pelo Judiciário e abafado pela imprensa tradicional), da crise hídrica em 2014 (que segue com racionamentos em várias regiões), o escândalo da vez do governo Geraldo Alckmin (PSDB) é o chamado Plano de Reorganização Escolar, que prevê o fechamento de 94 escolas em 35 municípios do Estado de São Paulo (leia mais na página 5).

De imediato, este é um caso que não envolve supostas manobras corruptas na máquina pública, como os exemplos supracitados. Entretanto, é uma medida que abre um debate no campo da ética política. Quem, em pleno domínio de suas faculdades mentais, é capaz de naturalizar o fechamento de instituições de ensino, seja por qual motivo for, em um momento da história que vem sendo chamado de “A Era da Informação”?

Parece que o governador e seu secretário de Educação, o engenheiro mecânico Herman Voorwald, escolheram um caminho grosseiro para tentar “melhorar” a educação no Estado, afetando toda a comunidade escolar: alunos, professores e pais.

Segundo a própria Secretaria Estadual de Educação, 311 mil alunos, de um total de 3,8 milhões, deverão mudar de escola em 2016,

gerando a superlotação das salas de aula.

Cerca de 74 mil professores também devem ser atingidos pela reforma.

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) teme que muitos educadores fiquem desempregados.

Pais já falam em se mudar caso seus filhos sejam transferidos, exterminando dinâmicas comunitárias consolidadas, onde a escola geralmente é a extensão da vida social dos bairros.

Curiosamente, a imagem do governo paulista passa incólume pela opinião pública.

Os vários protestos de alunos, pais e professores – lembrando que, no início do ano, o professorado paulista protagonizou a maior greve da história, com 92 dias de paralisação – quase não são mencionados pelos jornais.

Afinal, é apenas a educação de crianças e jovens das periferias que está em jogo, aqueles que já estão marginalizados desde sempre.

O fenômeno que também chama atenção é que se você anuncia essa notícia para uma pessoa que desconhece as atribuições do pacto federativo, é possível que ela responsabilize a presidenta Dilma (PT) ou o prefeito da cidade.

O governo do Estado, às vezes, parece simplesmente inexistir. Imagina, então, como ficará esse quadro com menos escolas abertas?

Expediente Rede Brasil Atual – Limeira Editora Gráfica Atitude Ltda.

Diretor de Redação Paulo Salvador Editor Enio Lourenço Repórteres Giovanni Giocondo Editor de Arte Adriano Kitani Revisora Malu Simões Foto capa Giovanni Giocondo Telefone (11) 3295-2819 Endereço Rua São Bento, 365, 19o andar – Centro, São Paulo, SP CEP 01011-100 Tiragem 15 mil exemplares Distribuição Gratuita

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Limeira Saúde

Justiça garante acesso irrestrito da Vigilância Sanitária em imóveis com suspeita de criadouros do mosquito da dengue Órgãos públicos preparam mutirão com a chegada das estações climáticas quentes e úmidas, para evitar nova crise epidêmica

A

Não adianta fazermos o trabalho no bairro inteiro se em um imóvel não conseguimos verificar a existência dos focos da dengue, que pode comprometer todo o restante

Giovanni Giocondo

Vigilância Sanitária está montando uma grande operação para prevenir novo surto de dengue em Limeira. Entre 2014 e 2015 foram registrados mais de 20 mil casos da doença no município, um recorde na última década.

Em abril, a Prefeitura chegou a recorrer a Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) para encontrar criadouros do mosquito Aedes Aegypti, mas teve de suspender o monitoramento após sofrer um processo da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) – objeto de reportagem do Brasil Atual.

A Anac só regulamentou o uso dos Vants em agosto. Sem o aparato eletrônico, mas com o auxílio da Defesa Civil, o órgão diz que pretende reduzir de maneira drástica a quantidade de focos do mosquito e, consequentemente, de pessoas contaminadas.

Em julho, sentença definitiva do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo concedeu parecer favorável à ação civil pública impetrada pelo município, para garantir que todos os imóveis de Limeira, abandonados ou ocupados, possam ser alvo de varredura das equipes do Centro de Zoonoses em caso de suspeita da existência de ovos ou larvas do mosquito transmissor.

De acordo com Alexandre Ferrari, coordenador da Vigilância Sanitária, as casas desabitadas ou onde o morador resiste à visita do agente de endemias “via de regra concentram mais criadouros do mosquito”. “Não adianta fazermos o trabalho no bairro inteiro se em um imóvel não conseguimos verificar a existência dos focos da dengue, que pode comprometer todo o restante”, justifica.

“Efetivo de guerra” para combater a dengue Com duas equipes divididas pela cidade, a Defesa Civil consiste no principal mecanismo de apoio à Vigilância Sanitária na identificação e destruição dos criadouros da dengue, principalmente na primavera e no verão, quando as temperaturas altas e os temporais criam o ambiente perfeito para a reprodução do mosquito.

A ação do órgão ocorre a partir

de denúncias, mas também pode ser feita como consequência da observação dos próprios integrantes da corporação no dia a dia. “A população nos conhece e confia em nós, então dificilmente há resistência para abrir as casas”, relata Aparecido Severo, coordenador da Defesa Civil de Limeira.

Nessa operação, a Vigilância Sanitária também deve ganhar o apoio de

membros do Tiro de Guerra, da Guarda Civil Municipal e de formandos da Academia da Polícia Militar. “São pessoas que conhecem bem Limeira e que poderão auxiliar nesse trabalho ostensivo”, explica Ferrari.

As multas para moradores que forem flagrados com criadouros do mosquito variam de R$ 660 a até R$ 3.300. Os valores podem dobrar em caso de reincidência.

4 Cidadania

Eleições para Conselho de Saúde têm inscrições abertas Importante ferramenta da sociedade civil para cobrar do poder público ações efetivas no atendimento à saúde da população, o Conselho Municipal de Saúde de Limeira tem eleições marcadas para os dias 10 e 11 de dezembro.

As inscrições estão abertas até 19 de novembro, e podem ser feitas junto à Secretaria Executiva do Conselho, que fica dentro da Secretaria Municipal de Saúde, no prédio da Prefeitura, com atendimento das 8h às 12h e das 13h às 19h.

No total, serão disponibilizadas 24 vagas para um mandato de dois anos, sendo 50% delas divididas entre usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e membros de entidades da sociedade civil ou de movimentos sociais.

Outras seis cadeiras serão destinadas a representantes do município e mais seis para prestadoras de serviço de saúde. A gestão 2016/2017 do Conselho começa a se reunir na primeira quinzena de janeiro.

De acordo com Silvana Ananias, secretária executiva do Conselho, a participação popular no grupo é fundamental para garantir a aplicação das diretrizes do SUS, fiscalizar e direcionar os caminhos dos recursos federais à saúde municipal.

“O Conselho atua junto a todas as camadas da sociedade limeirense, tem poder deliberativo e, portanto, a possibilidade de elencar as prioridades para cada bairro e unidade de saúde”, explica.

Trabalho

Diversidade

Bancários encerram greve após reajuste salarial de 10%

Causa LGBT terá primeira Conferência Municipal

Acordo ficou acima da inflação, que deve fechar 2015 em 9,5%, segundo o IPCA Depois de permanecerem em greve durante 21 dias, os bancários conseguiram 10% de aumento e decidiram encerrar o movimento em 26 de outubro.

Segundo Ana Lúcia Ramos Pinto, presidente do Sindicato dos Bancários de Limeira, o resultado foi uma vitória para a categoria, que também fechou um acordo para a reposição dos dias não trabalhados.

Ainda será assinado um termo de entendimento entre o sindicato e os bancos, para que sejam revistas as políticas de metas das instituições, principais causadoras de adoecimento e afastamento dos bancários.

Evento reforça necessidade de luta pela igualdade entre gêneros

A bancada evangélica do Legislativo tenta nos impedir de exigir nossos direitos. Por isso queremos usar a conferência para conscientizar os LGBTs de que essa é uma luta política

Giovanni Giocondo

Mecanismo delibera sobre destino de verbas do SUS para o município, e tem vagas para participação da sociedade civil e poder público

A comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros) de Limeira realizará, em 14 de novembro, a primeira Conferência Municipal da história, para debater ações coordenadas que mirem a construção de um Conselho Municipal LGBT e formas de desconstruir a intolerância da sociedade.

Laércio Baraldi, 32, fundador e voluntário do Centro de Apoio à Diversidade, ONG que luta pelos direitos dos LGBTs em Limeira desde 2010, ressalta que a conferência tem como principal função “politizar” a comunidade para o enfrentamento ideológico contra o fundamentalismo religioso.

“A bancada evangélica do Legislativo tenta nos impedir de exigir nossos direitos. Por isso queremos usar a conferência para conscientizar os LGBTs de que essa é uma luta política”, explica Laércio, preocupado com a escalada de projetos como o Estatuto da Família e a supressão do termo “gênero” do Plano Municipal de Educação.

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Limeira Educação

Plano de Alckmin anuncia o fechamento de 94 escolas no Estado de São Paulo Comunidade escolar protesta contra “reorganização dos ciclos”; em Limeira, duas escolas serão atingidas

UMES

C

om a justificativa de “reorganizar e qualificar o ensino no Estado”, a Secretaria Estadual de Educação apresentou um projeto que separa fisicamente os dois ciclos do Ensino Fundamental e o do Ensino Médio, sob justificativa de desempenho 10% superior em escolas de ciclo único, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No entanto, em 26 de outubro, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou também o fechamento de 94 escolas em 35 cidades.

Unidades com alunos da mesma faixa etária concebem um ambiente mais propício para a aprendizagem, assinala Herman Voorwald, secretário estadual de Educação, em texto no site da pasta. De acordo com a secretaria, a proposta é baseada em um “mapeamento de vagas ociosas”.

As comunidades afetadas fazem resistência ao projeto, porque estão cientes de que a medida deve provocar ainda mais fechamentos de salas de aula – só em 2015, o governo do Estado já fechou 3.390 classes. Vinicius Santos, 16, aluno da Escola Estadual Antônio de Almeida Júnior, em Osasco, diz que os alunos foram avisados pela diretoria de que a escola fecharia devido ao “corte de gastos do governo estadual”.

Segundo o estudante, outros cinco colégios da cidade correm o mesmo risco. “Vamos perder um vínculo, a escola é a nossa segunda família.

Com certeza a sala será superlotada em outra escola. E quanto mais gente, mais difícil aprender”, explicou o jovem, que tem participado dos protestos contra os fechamentos.

As manifestações tomaram conta de

todo o Estado. Em São Paulo, alunos da Escola Estadual Padre Sabóia de Medeiros, no bairro Chácara Santo Antonio, ficaram revoltados após serem comunicados do possível fechamento da escola, que é referência em educação para alunos com deficiência auditiva e atende a pessoas de vários bairros carentes do extremo sul da capital.

Conforme relata Alexsandro Fontes, de 18 anos, estudante do 2º ano do ensino médio, “a justificativa da diretoria foi a falta de alunos, mas todas as salas estão lotadas, algumas com mais de 40 pessoas”, denunciou.

Municipalização e evasão A Secretaria Estadual de Educação incluiu no Plano Estadual de

Educação (PEE) metas que, segundo a Apeoesp (Sindicato Estadual dos Professores), preveem municipalizar todos os ciclos. “O governo quer responsabilizar as prefeituras como fez com o primeiro ciclo, que piorou muito”, conta Edivaldo da Costa, coordenador da entidade em Limeira.

Outra medida sugere que os estudantes dos cursos noturnos se matriculem no diurno – o que deve aumentar a evasão, atualmente em 50% no ensino médio. Para Rogéria de Palma, professora de língua portuguesa na Escola Estadual Professor Ely de Almeida Campos, no Centro, a proposta desrespeita o aluno que trabalha.

“O aluno já é desestimulado porque falta tempo. Agora ele vai aban-

donar e depois fazer a EJA (Educação para Jovens e Adultos). O governo não está preocupado com a educação pública, até porque são pessoas das classes sociais mais baixas que dependem da escola pública. Para que o governo vai investir nessa gente?”, questiona com ironia.

Escolas atingidas em Limeira Na cidade, duas escolas terão a administração transferida para o município. A Escola Estadual Luigino Burigotto, que fica na Vila Labaki e oferece apenas o ensino fundamental, e a Escola Professora Maria Aparecida Soares de Lucca, no Jardim Gloria, que além do ensino fundamental também possui EJA.

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antena atual

o que acontece no mundo você confere aqui

No dia 28 de outubro, índios interromperam a realização dos Jogos Mundiais Indígenas para se manifestarem contra a PEC 215, que transfere as atribuições de demarcação de terra do Executivo para o Congresso. “A terra é nossa, os povos originários dessa terra estão morrendo”, protestou a estudante Narúbia Karajá.

viralizou

20 anos da Orquestra Sinfônica

sem ruídos

“Se as máquinas produzirem tudo de que precisamos, o resultado vai depender de como as coisas são distribuídas. Todos podem desfrutar de uma vida de luxuoso lazer se a riqueza produzida pelas máquinas for compartilhada. Ou a maioria das pessoas pode acabar miseravelmente pobre se os donos das máquinas se posicionarem com sucesso contra a redistribuição da riqueza. Até agora, a tendência parece apontar para a segunda opção, com a tecnologia conduzindo para uma desigualdade cada vez maior”, disse o cientista Stephen Hawking ao site Reddit após ser questionado sobre a possibilidade de desemprego mundial em massa em um horizonte de maior produção automatizada.

A Orquestra Sinfônica de Limeira prepara concertos especiais para a comemoração dos 20 anos. No dia 17 de novembro será aberta uma exposição de fotos sobre a história da OSLI, seguida de apresentação do duo de voz e violão Emanuel Massaro e Débora Vidoretti, às 20 h, no Palacete Levy. A programação segue até o dia 27 com recitais, apresentações e ensaios da orquestra abertos à comunidade.

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Fotos: Marcelo Camargo, NASA, reprodução Twitter e Ricardo Fadelli

No primeiro episódio do programa Master Chef Júnior, concurso de gastronomia entre crianças da Band, internautas fizeram comentários pedófilos sobre uma participante de 12 anos. O coletivo feminista Think Olga, porém, rebateu de imediato e lançou a hashtag #PrimeiroAssedio, que reuniu mais de 80 mil relatos no Twitter sobre essa forma de abuso sexual na infância.

Limeira

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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Entrelinhas

www.coquetel.com.br

Os que pensam e os que ignoram

© Revistas COQUETEL

Vogal te- Substância Atividades que beneficiam a convivência mática da artificial entre crianças terceira usada em conjugação doces Dante Alighieri, poeta

Daniel Defoe, escritor inglês

Revestir (caderno) Tobago, Aruba e Barbados (Geog.)

Vítimas de sequestradores

Dedo conhecido como "fura-bolo" Tipo de tela de TVs modernas

A maior cidade de Gana

Time de Santa Catarina (fut.)

Papagaio, pelicano ou beijaflor

A

Esporte praticado nos Alpes Suíços

(?) Magos: Belchior, Emir Baltazar Sader, sociólogo e Gaspar

V

E

paulista

A face da Lua com mais crateras

Agente de calor em churrasqueiras Ingra Liberato, atriz Nu, em inglês

(?) Magos: Belchior, Baltazar e Gaspar A face da Lua com mais crateras

Dia dos (?): 26 de julho

impressionante

Dia dos (?): 26 de julho Que coisa? (?) alemão, tipo de couro

A face da Lua com mais crateras

(?) de casamento: é feito à namorada Espantoso; impressionante

(?) Magos: Belchior, Baltazar e Gaspar Agente de calor em churrasqueiras ngra Liberato, atriz Nu, em inglês

A

V

E

Emir Sader, sociólogo paulista Papagaio, pelicano ou beijaflor

ANCO

Solução

Peça que une as aduelas no barril

Eva Perón, mito da política argentina

Esporte praticado nos Alpes Suíços

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Quase elíptica

E N C A P A R

J A D O R A G E T O F E N S E O R N R T E S R C E I R A S E P Q U A L U L T A I I U A VO S R S O O B

Mediadora de relações amorosas

E N C A P A R

D I C D O A L E C O R R A A A L A N V I T E E S A O C R E I D O S S OM

R

Juliana (?), atriz Pintura e Escultura

A D A T E N O R T R E I S Q U U L I A

O V A L A D A

Precede o nome da médica (abrev.)

I L H C A H S D O A C L A B R I B P E

Conquista da Seleção em 1970 (red.)

J O R G E O F S E R N E S C R A E P A L T A I U V S O S O

O objeto disputado por colecionadores

O

Parceiro de Guarabyra (MPB)

I L H C H A S D O A L C A B R I B P E

R

(?) alcoólico: é alto no absinto

Solução B

O "combustível" do artista

Solução

D I C D O A L E C O R A R A A L A N V I T E E S A O C R R E I D O S S OM

Tecla de computadores

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BANCO

3/aro — lcd. 4/bare. 5/alves. 7/aplauso — ovalada. 9/colorante. 11/chapecoense.

Time de Santa Catarina (fut.)

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Toma providências

Peça que une as aduelas no barril

A D A T E N O R T R E I S Q U U L I

A maior cidade de Gana

Eva Perón, mito da política argentina

J O R G E O F S E R N E S C R A E P A L T A I U O S S O

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O "combustível" do artista

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Dedo conhecido como "fura-bolo"

Juliana (?), atriz Pintura e Escultura

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Quase elíptica

Mediadora de relações amorosas

Agente de calor em churrasqueiras Ingra Liberato, atriz Nu, em inglês

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E N C A P A R

Vítimas de sequestradores

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Eva Perón, mito da política argentina

Conquista da Seleção em 1970 (red.)

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Tobago, Aruba e Barbados (Geog.)

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Precede o nome da médica (abrev.)

Emir Sader, sociólogo paulista

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O objeto disputado por colecionadores

R

Daniel Vogal te- Substância Atividades que beneDefoe, mática da artificial ficiam a convivência entre crianças escritor terceira usada em inglês conjugação doces Dante Alighieri, poeta

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I L H C A H S D O A C L A B R I B P E

mentos; estado de quem ignora ou desconhece alguma coisa, não tem conhecimento dela”, segundo o Dicionário Aurélio) atendem pelos nomes de Marco Feliciano (PSC-SP) e Jair Bolsonaro (PP-RJ), dois deputados que parecem viver os tempos da inquisição na Idade Média. Ambos tentaram desqualificar Beauvoir e o Ministério da Educação (MEC), responsável pelo Enem, com argumentos baseados em uma suposta “tradição familiar conservadora”, que subjuga as mulheres.

Os dois parlamentares são defensores do PL 5069/2013, em trâmite na Câmara dos Deputados, que obriga mulheres que foram estupradas a se submeterem a um exame de corpo de delito e a comunicarem à autoridade policial antes de interromper a gravidez – produzindo mais um ciclo de violência. São verdadeiros sádicos em um país onde 50 mil mulheres morreram vítimas de feminicídio (óbito provocado por homens devido ao gênero) entre 2001 e 2011.

A verdadeira polarização que temos no Brasil existe entre aqueles que pensam e aqueles que ignoram.

O MEC fez um ótimo trabalho nas provas do Enem 2015, fomentando debates críticos. Aos fundamentalistas do Congresso, que pretendem levar o Brasil para a Era das Trevas, recomendo cuidado. Cada vez mais pessoas ingressam nas universidades, e como dizia aquela velha frase: “livros são perigosos, eles fazem pensar”.

(?) alcoólico: é alto no absinto

Tecla de computadores

3/aro — lcd. 4/bare. 5/alves. 7/aplauso — ovalada. 9/colorante. 11/chapecoense.

A grita motivada pelo teor das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mostrou não apenas o nível intelectual de algumas figuras públicas do país – e de seus soldados anônimos nas redes sociais –, como também trouxe à tona o atual estágio civilizatório brasileiro.

Nas questões, citações a Paulo Freire (educador brasileiro traduzido em dezenas de países), a Slavoj Zizek (filósofo esloveno, um dos principais pensadores contemporâneos) e a David Harvey (geógrafo britânico, professor da City University of New York) foram coadjuvantes para aqueles que acusaram o exame de “doutrinação ideológica”.

“Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico, define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam o feminino.”

Este trecho de O Segundo Sexo, da francesa Simone de Beauvoir – feminista e importante intelectual do século XX –, em uma questão, no entanto, escancarou o primitivismo em que nos encontramos e, para piorar, reafirmou o enunciado da prova de redação, que tinha como tema “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”.

Os bastiões da ignorância (“falta de saber; ausência de conheci-

Toma providências

O V A L A D A

Por Enio Lourenço

8 Alimentação

Saboroso por natureza e longe dos agrotóxicos Quitanda vende produtos orgânicos é abre alternativa de alimentos saudáveis no Jd. Piratininga

Por Giovanni Giocondo

O

Existe uma forma mais artesanal de produzir esses alimentos, além de esse método respeitar a saúde do trabalhador e dos animais

Giovanni Giocondo

número de produtores de alimentos orgânicos tem crescido no Brasil. Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015, houve alta de 51,7% na quantidade de agricultores e pecuaristas que passaram a optar pelos produtos orgânicos (saíram de 6.719 para 10.194), considerados mais saudáveis, duradouros e com menos impacto sobre o meio ambiente.

Na mesma medida, comerciantes têm obtido resultados expressivos com a venda desses alimentos que satisfazem o paladar e proporcionam melhor qualidade de vida aos clientes. É o caso de uma empresa de Limeira que, há 17 anos, busca na agricultura familiar, nas pequenas lavouras e laticínios o melhor que a natureza pode oferecer.

A Terra e Vida Alimentos Orgânicos, que fica no Jardim Piratininga, teve origem com o ex-mecânico José Roberto Dalfré, de 58 anos, que resolveu largar a profissão no fim da década de 1990 para montar um negócio que, até então, não tinha muitos adeptos no país. O desafio era grande, mas aos poucos ele percebeu que fornecer alimentos nutritivos e sem agrotóxicos aos consumidores poderia render frutos.

“Há uns 10 anos, o setor cresceu muito, se disseminou entre os mais jovens, entre as mulheres, que ao engravidar já procuram o alimento orgânico, preocupadas com o que seus filhos vão comer”, conta.

Entre os clientes estão pessoas com histórico de câncer ou alergia a agrotóxicos, outras que receberam a indicação de nutricionistas, e mesmo aquelas que pretendem manter-se sempre saudáveis.

Apesar de ser o dono, Dalfré passa a maior parte do tempo longe da quitanda, pois viaja quase todos os dias para buscar produtos frescos em Itapira, Campinas, São Carlos, Rio Claro e outras cidades do interior do Estado. Parte das frutas vem do Nordeste. Abobrinhas, tomates, alfaces, melões, maçãs, iogurte, queijo, manteiga, suco, castanhas, doces, torradas e até sorvetes são algumas das opções.

Enquanto o empreendedor está na estrada, a equipe de apoio vem de casa. Dona Maria, mãe de José Roberto, é responsável pela limpeza dos alimentos e pela produção das cestas. A

filha Renata organiza a loja ao lado da avó, faz o atendimento e recebe listas de encomenda dos clientes pelo aplicativo de celular Whatsapp.

Quem prefere escolher os alimentos pessoalmente pode ir à loja de segunda-feira a sábado. A família oferece uma brinquedoteca aos pais que quiserem levar os filhos enquanto escolhem as iguarias. “Logo teremos uma oficina de horta para a criançada, até para eles saberem de onde vem a comida que está na mesa”, diz Dalfré.

Aos 32 anos e formada em Engenharia Ambiental, Renata ressalta que o alimento orgânico engloba o

cuidado do produtor com a natureza.

“Existe uma forma mais artesanal de produzir esses alimentos, além de esse método respeitar a saúde do trabalhador e dos animais”, destaca.

O valor final dos alimentos orgânicos não é considerado popular, até porque parte do custo está ligada às exigências técnicas que garantem o selo “orgânico” junto às organizações certificadoras. “Não queremos concorrer com os convencionais, e em matéria de produto orgânico, somos mais competitivos do que os supermercados. O nosso preço só se mantém [estável] porque o tempo da natureza é respeitado”, esclarece Dalfré.