Jornal Brasília Capital 574

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Brasília Capital n Cidades n 7 n Brasília, 9 a 15 de julho de 2022 - bsbcapital.com.br

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interessa por política há muitos anos e, felizmente lançou seu nome como candidato a deputado. Eu tenho gostado demais de ver meu filho caminhar pelas cidades. E ele tem caminhado com quem? – Como não tem nada formado, ele tem caminhado muito sozinho e com meu grupo político.

e bibliotecas Notícias, parceria da TV Comunitária com o jornal Brasí-

firmeza. Minha mulher preside o Memorial JK, que protege a história da cidade. Nós temos um compromisso efetivo com Brasília.

Na campanha, Ibaneis disse que não privatizaria CEB e que reverteria o Instituto Hospital de Base e fez tudo ao contrário. Qual o projeto do PSD para o DF. Seria um governo da privatização? – De maneira nenhuma. Há quatro anos se falava da privatização do BRB, que não apresentava resultados. Mudou-se a gestão, trouxe um diretor da Caixa Econômica. Nesse ponto o governador foi muito sábio, deu carta branca.

Falando em família, você está preparando um sucessor político, o André, pré-candidato a deputado federal ou distrital. Se eleito distrital, será um dos 24 deputados a discutir o PPCub. – Graças a Deus o André se

E uma bandeira do Flamengo (risos) – Deu a bandeira do Flamengo também. Mas deu carta branca para nomear os diretores e para gerir e tomar conta do banco. O BRB se transformou. As ações do banco que

lia Capital e o blog do Chico Sant’Anna, ele reforçou sua preocupação com a preservação do Plano Piloto: “Brasília tem que ser totalmente preservada. O projeto urbanístico de Lúcio Costa é campeão e não pode ser mudado jamais”.

dado jamais. Logicamente a cidade cresceu. Por exemplo, o Setor Gráfico hoje quase não tem gráficas na proporção que tinha antigamente. O Setor Comercial Sul está abandonado. Não defendo residências ali, mas uma certa flexibilidade. Por que não fazer faculdades lá? Tem que dilatar a ocupação de atividades que podem gerar ocupação. Mas no PPCub defendo a preservação do Plano Piloto com muita

Na sua propaganda, você fala em plano de metas... – Tudo na vida tem que ter projeto. Por exemplo, eu fiz um seminário das Organizações Paulo Octávio. Reuni os 500 gerentes e diretores do nosso grupo e tracei as metas até 2030. No Brasil, prefeitos, governadores e presidentes não lançam projetos e acabam com os dos antecessores. JK deu certo porque na eleição ele lançou um plano de metas e a meta-síntese era Brasília. Cumpriu todas. Candidato a presidente ou a governador tem que dizer o que vai fazer nos quatro anos e cumprir.

não valiam nada hoje estão valorizadas na Bolsa de Valores. O BRB está ativando a economia da cidade. Quando a CEB foi privatizada era a quarta melhor empresa de energia do Brasil e, segundo algumas análises, foi vendida a preço de banana. Esse dinheiro está sendo bem usado? – Foi feito um leilão. Teve um ágio enorme. E esse dinheiro está sendo usado aqui na cidade. Como? Aí é o Tribunal de Contas que tem que dizer. A empresa que entrou, a Neoenergia, se comprometeu em fazer investimentos. A CEB não conseguia fazer investimentos, Brasília precisa investir em energia.

“Candidato a presidente ou a governador tem que dizer o que vai fazer nos quatro anos e cumprir”

Agora, privatizar a Caesb, o BRB, sou contra. Acho que não tem que se mexer mais. E o metrô? – Não tem necessidade. Talvez precise ter uma maior agilidade no funcionamento, na gerência. O GDF deve estar investindo meio bilhão por ano para manter o metrô. Tem que investir. Esses equipamentos envelhecem. Tem que botar dinheiro.

Você votaria contra ou a favor do pacote de bondades que Bolsonaro está propondo? – O Brasil nunca esteve tão pobre. O que estou vendo aqui em Brasília é muita carência. A covid fez com que as famílias pobres ficassem mais carentes. Então eu defendo pacote, acho que é necessário esse sacrifício da nação. O pacote com o aumento dos auxílios associado com a redução de impostos em combustíveis, em energia e em telecomunicações não vai desandar as contas públicas? – Vai ter a crise fiscal. Você tem que fazer a opção entre atender os mais necessitados e ter uma perspectiva de mais inflação, de mais emissão de moedas para cobrir esses pagamentos. O endividamento do País vai aumentar. O País tem que crescer e não pode deixar desassistidos. Pessoas estão passando fome. Este é o grande debate: não adianta crescer, apresentar projetos bonitos e deixar as pessoas mais carentes esquecidas. Você acha que a propaganda do GDF corresponde aos fatos, ao dizer que a maior obra do Ibaneis é a social, mesmo com aquelas filas nos Cras e nos hospitais? – Existem 670 mil pessoas atendidas no social aqui no DF. Existe o Vale Gás, os restaurantes comunitários, que atendem milhares de pessoas, e vários benefícios sociais. O governo tem feito obras que estavam atrasadas. O governo equilibrou as contas. Você não vê ninguém reclamando que está com conta a receber do GDF. Os salários estão em dia, os fornecedores estão em dia, os empreiteiros estão em dia.


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