JornalCana 294 (Julho/2018)

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Julho 2017

w w w . j o r n a l c a n a . c o m . b r WWW.SINATUB.COM.BR

Julho 2018

Série 2

Número 294

www.prousinas.com.br

O desafio de produzir mais 14 bilhões de litros de etanol até 2028 Este volume integra a previsão para atender ao crescente consumo de veículos e as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa nos próximos dez anos

ARTE: GASP AR

MARTINS

Páginas 20, 21, 22 e 24


2

AGRÍCOLA

Julho 2018


ACONTECE

Julho 2018

1º CANABIO -CONTROLE E PRODUTOS BIOLÓGICOS PARA CANA-DE-AÇÚCAR Quando: 26/9 Onde: Ribeirão Preto (SP) Informações: (16) 3512.4300

2ª USINAS DE ALTA PERFORMANCE AGRÍCOLA

Evento reúne cases de companhias sucronergéticas com foco na área agrícola. Quando: 22/8 Onde: C entro de Eventos Zanini, em Sertãozinho (SP), durante a Fenasucro & Agrocana Informações: (16) 3512.4300

5º CURSO DE DIVERSIFICAÇÃO E MÁXIMO APROVEITAMENTO AGROINDUSTRIAL

$

Oportunidades e Estratégias para Garantir a Rentabilidade das Usinas. Quando: 23 de Agosto, das 13:30 às 18:00 Onde: Ceise Br - Avenida Marginal João Olézio Marques - Chácaras Recreio Planalto, Sertãozinho (SP) Informações: https://sinatub.com.br

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ÍNDICE DE ANUNCIANTES

Julho 2018

ÍNDICE DE ANUNCIANTES AUTOMAÇÃO DE ABASTECIMENTO DWYLER (11) 2682.6633

29

CALCÁRIO VOTORANTIM

23

(16) 3019.8110

IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS ESPECIALIDADES QUÍMICAS QUÍMICA REAL (31) 3057.2000 16 DMB (16) 3946.1800 SOLENIS DO BRASIL (16) 3311.1800 13 IMPLEMENTOS RODOVIARIOS ECOLAB (16) 3491.3600 07 RODOTREM (18) 3623.1146

FEIRAS E EVENTOS CALDEIRAS NUTRIENTES AGRÍCOLAS REED ALCANTARA (11) 3060-500 11 ENGEVAP (16) 3513.8801 20 UBYFOL CALDEMA (16) 3491-3600 09 FERRAMENTAS DE CORTE AGRÍCOLA CARROCERIAS E REBOQUES SERGOMEL (16) 3513.2600 COLETORES DE DADOS MARKANTI CONSTRUÇÃO CIVIL ENGETRAD

(16) 3941.3367

16) 3821.5500

METISA DURAFACE

(47) 3281.2222 (19) 3508.0300

19 3

PRODUTOS INSUMOS AGRÍCOLAS

FERTILIZANTES FERTILÁQUA

(19) 2516.8700

35

SIDERURGIA E CONSTRUÇÃO

37

44

25

GRÁFICA SÃO FRANCISCO GRÁFICA (16) 2101.4151

WISER

ESCO BETIM 43

CONTROLE DE FLUIDOS METROVAL

(11) 3305.7800

(19) 2127.9400

37

(11) 4044-4300

31

(31) 3539.1200

33

(16) 3513.7204

15

TRANSBORDOS TESTON

CORRENTES E TRANSMISSÃO SUDAMÉRICA CONSULTORIA (11) 5548.4226 EMBREAGENS EMBREMAC

10

34

SOLDAS INDUTSRIAIS MAGISTER

CONSULTORIA PROUDFOOT

(34) 3319.9500

27

(44) 3351.3500

2

17

TRANSFORMADORES TECHIMP

14

(11) 2768.7592

42

(41) 3387.5589

20

VÁLVULAS (17) 3524.6199

21

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5

Julho 2018

5º curso de diversificação e Máximo aproveitamento agroindustrial

2º Usinas de Alta Performance Agrícola AGO 23

AGO 22

1º CanaBio – Controle e Produtos Biológicos para Cana-de-Açúcar

16º curso de caldeiras, vapor e energia SET 19 e 20

SET 26

8º curso de recepção, preparo e extração

AÇÚCAR

(Moenda e Difusor)

NOV 28

6º CURSO DE FABRICAÇÃO, SECAGEM E EMBALAGEM DE AÇÚCAR

NOV 29

Cursos Técnicos (16) 3512.4300 | WWW.SINATUB.COM.BR Patrocínio

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JornalCana - O MAIS LIDO! � Presidente Anuário da Cana carta ao leitor í n d i Ic e S SN 1807-0264 Brazil an Sugar and Ethanol Guide Josias Mes ias c accraat arr tt aaa oaa ool e lli eet oii ttroo rr índice ÍNDICE í n ídni d c iec e A Bíblia do Setor! o uso josiasmes ias@procana.com.br Reduzir Reduzir o uso Reduzir ouso uso de água é regra! Reduzir o As eleições presidenciais Quem é Quem no setor sucroenergético Fone 16 3512.4300 Fax 3512 4309 de água é regra! www. j o r n al c ana. c om. b r de água é regra! eágua o RenovaBio é regra! JornalCana Online Av. Costábile Romano, 1.544 - Ribeirânia � Comitê de Gestão - Comde ercial & Eventos w w.jornalcana.com.br 14096-030 — Ribeirão Preto — SP Rose Mes ias B I O & S u g a r r o s e @ p r o c a n a . c o m . b r procana@procana.com.br International Magazine M a p a B r a s i l d e U n i d a d e s � Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes Produtoras de Açúcar e Álco l

Julho 2017 Julho 6 2017CARTA AO ulho 2017

LEITOR

Josias Messias

LINHA DIRETA Agenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Novidades ligadas ao Agenda . . . . . . . . . . . . . . .................................... . . . . . . . . . . . . . . . . .8. e . .10 .6 setor sucroenergético. Mercado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 a Agenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14 6 enda �. A. aposta . . . . . . RenovaBio ............................6 Mercado . no . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 a 14 POLÍTICA � � Entrevista A aposta. no Mercado .com . RenovaBio . .Roberto . . . . .Rodrigues . . . . . .na. .estreia . . . .do. .Quem . . . .é .Quem . . .8 a 14 Como ercado . . .que .8. opresidenciáveis . arrendamento . . . . . . . . .de. terras . . . .ficou . . .caro . . . . . . . . .8 a 14 � Por � Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem A aposta no RenovaBio avaliam o setor. ........................................12, 14 e 15 � A aposta no RenovaBio

� usinas a pagar uso daestreia água deQuem SP � 55 Por que o passam arrendamento depelo terras ficou caro no Entrevista com Roberto Rodrigues na do estado Quem é � Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem � 55 a pagar uso da água Porusinas que o passam arrendamento depelo terras ficou caro no estado de SP � Por que o arrendamento de terras ficou caro � 55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP � 55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP � Como fazer a correta manutenção de bombas

MERCADO Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26 Cresce o interesse Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26 internacional pelo etanolrenda .................................... 18 � Como Secagem pode � fazer correta Industrial . de . a.levedura . . . . .manutenção . . . gerar . . . .de. .bombas . extra . . . de . . R$ . . 40 . .milhões . . .16 a 26 dustrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26 � contínuo nobombas setor � Cozimento Secagem de podeespaço gerar renda extra de R$ 40 milhões Como fazer alevedura corretaganha manutenção de � Como fazer atem corretaomanutenção Setor desafio de debombas fazer mais 14 bilhões � Cozimento contínuo ganha no setor Secagem de levedura podeespaço gerar renda extra de R$ 40 milhões � Secagem de levedura renda2028............ de litros 24 Geral . . . .de . . etanol .pode . . .gerar . . .até . . . .extra . . .de. .R$. .40. milhões . 20, . . . 21, . . . 22 . . .e. .30

� Cozimento contínuo ganha espaço no setor � Cozimento contínuo ganha espaço no setor � Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis

Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 INDUSTRIAL � Empresas Geral . . . . têm . . .até . .31. .de. .agosto . . . .para . . .aderir . . . ao . .Refis . . . . . . . . . . . .30 ral Agrícola . . . . . . .. .. .. .. ..dos .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .30 Otimização .24 a 34 � Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis � Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis algoritmosinteligentes. . ................................26 � Endividamento sucateia sistemas de irrigação em Alagoas Agrícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24 ea27 34

� a. safra � Previsões Endividamento Agrícola . . para . . . sucateia . . . 17/18 . sistemas . . .no. .Nordeste .de. irrigação . . . . . .em. .Alagoas . . . . . .24 a 34 rícola .Investimentos . . . . . . .do .em . .curso . . . . . sobre . . . . .crescer .processos . . . até . . 30% . . . na .24 a 34 Cobertura e17/18 � herbicida devem � Previsões para sucateia a safra 17/18 no Nordeste Endividamento sistemas de irrigação em Alagoas � Endividamento sucateia sistemas de irrigação em Alagoas fermentação ............... 28, 29,gera 30, 31, na 3217/18 e 33 � integrado em controle ambiental � Manejo Investimentos herbicida crescer atémaior 30% produtividade Previsões paraem a safra 17/18devem no Nordeste

NOSSA MISSÃO

� Previsões para a safra 17/18 no Nordeste � Manejo integrado controle ambiental gera Investimentos em em herbicida devem crescer atémaior 30% produtividade na 17/18 � Investimentos em herbicida devem crescer até 30% na 17/18 � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade � Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor

� Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos

Negócios Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 QUEM É&QUEM Entrevista com Miguel Rubens Negócios & Oportunidades . . . . . . Tranin, . . . . . . . . . .40 a 42 gócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 presidente de entidades representativas do setor no Paraná................................................ 38

Josias Messiasjosiasmessias@procana.com.br - josiasmessias@procana.com.br Josias Messias Josias Messias josiasmessias@procana.com.br

Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um grande consumidor de água. Esse líquido é prioritário nos processos industriaiso das e destilarias. Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, setorusinas sucroenergético é um Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um Para se outros ter ideia, safraEsse 2010/2011 unidades produtoras do industriais Estado de São Paulo grande consumidor dena água. líquido da éasprioritário processos das usinasconsumiam e destilarias. Assim como importantes segmentos indústria nos da transformação, o setor sucroenergético é um em grande consumidor depresidenciais água. Esse líquido éasoutubro prioritário nos processos industriais das usinas ee destilarias. 1,52 metro cúbico porlíquido tonelada de Naquela safra, segundo a União da Indústria de Cana-dePara se terdeideia, na safra 2010/2011 unidades produtoras dopreço Estado deusinas São Paulo consumiam em As eleições decana. to no da gasolina outros erros grandemédia consumidor água. Esse é prioritário nos processos industriais das e destilarias. Para se ter ideia, na safra 2010/2011 as unidades produtoras do Estado de São Paulo consumiam em Açúcar (Unica), foram colhidas 362 milhões de toneladas nos canaviais paulistas, que exigiram 550,2 média 1,52 metro cúbico por tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria de Cana-deserão impactantes para a cadeia deSão Dilma o setor faz Parapróximo se ter ideia, na safra 2010/2011 as unidades produtorasdadogestão Estado de Paulo Rousseff, consumiam em média 1,52 metro cúbico por tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria de Cana-deprodutora de biocombustíveis. Cabesua lição de casa: retoma as renovações milhões de metros cúbicos de água. Açúcar (Unica), foram colhidas 362 milhões de toneladas nos canaviais paulistas, que exigiram 550,2 média 1,52 metro cúbico por tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria de Cana-derá Não ao(Unica), próximo presidente República de canaviais canaviais, foca emexigiram variedades Açúcar foram colhidas 362 da milhões de toneladas nos paulistas, que significa que todo o volume foide consumido pelas unidades produtoras. muito o550,2 setor 550,2 mais milhões de metros cúbicos de água. Açúcar (Unica), foram colhidas 362 milhões toneladas nos canaviais paulistas, queHáexigiram chancelar o programa RenovaBio, ancoprodutivas e dinamiza seu corpo técnico milhões de metros cúbicos de água. empreende ações eque sistemas reduzir e tornar eficiente o uso doprodutoras. líquido. Há muito o setor Não significa todo o para volume foi consumido pelas unidades milhões de metros cúbicos de água. rado pela Política Nacional de eempresas Biocomcom conhecimentos em como os Não significa odepara volume foi pelas unidades muito ocursos setoro setor O reuso é uma palavra ordem nasconsumido sucroenergéticas. ComHá açõesHácomo o reuso, empreende ações eque sistemas tornar eficiente o uso doprodutoras. líquido. Não significa que todo otodo volume foireduzir consumido pelas unidades produtoras. o setor bustíveis. oferecidos pelamuito ProCana Sinatub. empreende ações e palavra sistemas para reduzir eempresas tornar eficiente uso do líquido. sucroenergético paulista despencou as captações de água. médio de 1,52 Oações uma de ordem sucroenergéticas. Com ações comonao safra reuso,2010/2011 o setor empreende eé sistemas reduzir e nas tornar eficiente o usoOodoconsumo líquido. Éreuso certo que opara RenovaBio foi idealiDentro das plantas industriais, os inOpara reuso é palavra uma palavra dena ordem nas empresas Com ações como reuso, o setor 0,91 metro cúbico safra 2016/17. sucroenergético paulista as captações desucroenergéticas. água. O consumo médio de retomados 1,52 nao safra 2010/2011 zado como política de exatavestimentos são no aumento Ocaiu reuso é uma de despencou ordem nasEstado, empresas sucroenergéticas. Com ações como o reuso, o setor sucroenergético paulista despencou as captações de água. O médio de 1,52 na 2010/2011 safrana 2010/2011 Ou emmetro dez anos as na usinas paulistas 39,7% menos para osenergia, processos industriais. caiu paraseja, 0,91 cúbico 2016/17. mente para não depender dos humores daconsumo exportação dena otimização sucroenergético paulista despencou assafra captações decaptaram água. O consumo médioágua de 1,52 safra caiu para 0,91 metro cúbico na safra 2016/17. A queda resulta do fechamento de circuitos com reuso de água; aprimoramento dos processos Ou seja, em dez anos as usinas paulistas captaram 39,7% menos água para os processos industriais. de quem estiver à frente do Palácio do das operações, em instrumentos e sistecaiu para 0,91 metro cúbico na safra 2016/17. Planalto. mas que buscam rápida produtividade Ouqueda seja,dez em dez as anos as usinas paulistas captaram 39,7% menos água para osa processos industriais. industriais, com maior eficiência e menor captação; ereuso avanço limpeza a os seco com a colheita A resulta do fechamento de circuitos com deda água; aprimoramento dos processos Ou seja, em anos usinas paulistas captaram 39,7% menos água para processos industriais. Mas o Brasil como um todo torce com auxílio da tecnologia. A queda resulta doeficiência fechamento de circuitos comereuso deda água; aprimoramento dos processos industriais, com menor captação; avanço limpeza a secodos com a colheita Amecanizada. queda resulta domaior fechamento de ecircuitos com reuso de água; aprimoramento processos para que o RenovaBio seja de fato impleO ritmo de investimento industriais, com maior eficiência menor dapelas limpeza a com secoforam aapresentadas colheita poderia Ascom informações sobre uso de eágua e a captação; redução nae avanço captação unidades no dia ser mecanizada. industriais, maior eficiência e menor captação; e avanço damais limpeza a seco acom colheita mentado e apoiado pelo próximo presiintenso, mas é prudente as empremecanizada. 06 deAsjunho pelo secretário estadual Jardim, eventoforam na sede da Unica, em informações sobre uso de águadaeAgricultura, a redução naArnaldo captação pelas em unidades apresentadas no dia mecanizada. dente. O programa é meritório porque sas não se alavancarem enquanto o merinformações de eAgricultura, a redução na captação pelas unidades apresentadas no dia comemoração dos dezsobre anos do Protocolo Agroambiental dopelas Setor Sucroenergético. 06tornará deAsjunho secretário estadual Jardim, em evento naconfuso, sede da Unica, As informações sobre uso deuso água eágua a da redução na captação unidades foramforam apresentadas no diaem opelo país protagonista mundial naArnaldo cado permanecer com muitas 06 de junho pelo secretário estadual da Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento na sede da Unica, em O Protocolo integra o Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais da Agricultura e do Meio comemoração dos dez anos do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético. prática política ambiental de redução incógnitas preços do em açúcar e do 06 de junho pelo de secretário estadual da Agricultura, Arnaldo Jardim, em eventonos na sede da Unica, comemoração dos dez anos do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético. Ambiente, e representa um modelo de parceria e diálogo desenvolvido entre o setor produtivo e o Estado. O Protocolo integra o Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais da Agricultura e do Meio de emissões de gases de efeito estufa. etanol. comemoração dos dez anos do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético. O Protocolo integra o Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais da Agricultura e do Meio segunda do oProtocolo entra em cena neste mês formatada poro técnicos das duas Ambiente, representa um modelo demeta parceria e diálogo desenvolvido setoreprodutivo eanos o Estado. Será efase possível cumprir aVerde, de re- de julho, Como testemunha 30 do dia OA Protocolo integra Projeto Etanol das Secretarias estaduais da entre Agricultura dode Meio dução de 10,1% até 2028, como definia dia do setor, o JornalCana sabe e conta Ambiente, e representa um modelo de parceria e diálogo desenvolvido entre o setor produtivo e o Estado. Secretarias e da Unica. A segunda fase do um Protocolo em cenae neste mês de julho, formatada por técnicos Ambiente, e representa modeloentra de parceria diálogo desenvolvido entre o setor produtivodas e oduas Estado. em mesmo pelo Conselho como companhias vêm se preparando A do segunda fase Protocolo entra em neste cena neste mês de julho, porem técnicos das duas Nesse mês de julho, entra em Nacional vigor cobrança peloformatada usoasda quatro bacias Secretarias ejunho dado Unica. A segunda fase do Protocolo entra em cena mêsade julho, formatada porágua técnicos das duas de Política Energética (CNPE), porque para ampliar a oferta de biocombustíveis Secretarias e da hidrográficas do Unica. Estado dejulho, São Paulo: Baixo-Pardo/Grande, e Mogi-Guaçu. Nesse mesmo mês de entra Pardo, em vigor a cobrança pelo usoSapucaí-Mirim da água em quatro bacias Secretarias e da Unica. o Nesse Brasil dispõe de produção de biocomprevista no RenovaBio. mesmo mês de entra em a cobrança pelodauso da em água em quatro baciaságua dessas Conforme desta edição dovigor 55 unidades sucroenergéticas captam hidrográficas doreportagem Estado dejulho, São Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. Nesse mesmo mês de julho, entraPaulo: em vigor aJornalCana, cobrança pelo uso água bacias bustíveis para substituir gradativamente Serão peloquatro menos 14 bilhões de litros hidrográficas doreportagem Estado decobrança São Paulo: Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. bacias. Odocusto médio da de Pardo, água por tonelada55deunidades cana varia de acordo com o reusoágua pelas desta edição do JornalCana, captam dessas hidrográficas Estado de São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim eincorporados Mogi-Guaçu. osConforme combustíveis fósseis. extras asucroenergéticas serem pelas unidaConforme desta edição doR$JornalCana, 55 sucroenergéticas captam água dessas a unidades, mas reportagem amédio média é projetada 0,03 e R$ 0,12 porsucroenergéticas tonelada. bacias. Oreportagem custo da cobrança deJornalCana, água por tonelada deunidades cana varia de acordo com o água reusodessas pelas Cumprir estadesta meta representa uma sédes até 2028. Esse volume representa Conforme edição doentre 55 unidades captam bacias. O custo da cobrança de água por tonelada dedemanda cana varia de acordo reuso Unica explica na que oR$ avanço dessa cobrança nãoacordo assusta porque oocom setor unidades, mas amédio média éreportagem projetada entre 0,03 e de R$cana 0,12 por tonelada. rie de desafios para o de setor bioenergétide mercado adesão cada bacias. OA custo médio da cobrança água por tonelada varia de com ocom reuso pelasapelas unidades, mas a média é projetada entre R$ 0,03 e R$ 0,12 por tonelada. sucroenergético paulista se preparou ao longo dos anos para arcar com esse custo e colaborar com a gestão A Unica explica na reportagem que o avanço dessa cobrança não assusta porque o setor co, sendo o principal ampliar a produção vez maior pelos veículos flex. unidades, mas a média é projetada entre R$ 0,03 e R$ 0,12 por tonelada. debacias em pelo menos 14 bilhões de oassusta setor assume sua parte. Resta Aetanol Unica explica na reportagem o avanço cobrança não porque o setor hidrográficas. Conforme Departamento de Águas eSim, Energia Elétrica do governo sucroenergético paulista se preparou ao longo dos dessa anos para arcar com esse custo e colaborar com a gestão Adas Unica explica na reportagem que ooque avanço dessa cobrança não assusta porque o(DAEE), setor litros nos próximos anos. torcer para que o próximo ocupante sucroenergético paulista se preparou ao longo dos para anos para comEstadual esse custo eRecursos colaborar com a gestão da paulista, valores arrecadados com cobrança irão paraarcar oeFundo de(DAEE), das baciasospaulista hidrográficas. Conforme o essa Departamento de arcar Águas Energia Elétrica doHídricos sucroenergético se preparou ao longo dos anos com esse custo e colaborar com agoverno gestão Ciente de que a Conforme cana écom uma cultura deirão Presidência da República das bacias hidrográficas. odemandados Departamento de próprias Águas Energia Elétrica dotambém governo cum(Fehidro), os usará nos projetos pelas bacias. paulista, osque valores arrecadados essa cobrança para oeFundo Estadual de(DAEE), Recursos Hídricos das bacias hidrográficas. Conforme o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), do governo ciclo longo e, portanto, não dá para ficar pra sua parte e dê a partida no Renovapaulista, osque valores arrecadados com essaMundial cobrança irão para o Fundo de Recursos Hídricos Novalores mês em se comemora o Dia do Meio Ambiente, asEstadual usinas fazem questão de reassumir (Fehidro), osque usará noscom projetos demandados pelas próprias bacias. paulista, os arrecadados essa cobrança irão para o Fundo Estadual de Recursos Hídricos à espera do próximo governante, o setor Bio, cuja expectativa é de que seja imosque usará nos projetos demandados pelas próprias e(Fehidro), manifestar seu compromisso com meio ambiente e com o usobacias. sustentável defazem água. E água éde sinônimo No em seprojetos comemora ooDia Mundial do Meio Ambiente, asausinas questão reassumir (Fehidro), quemês osque usará nos demandados pelas próprias bacias. reage! Ainda que ressentido por quase plantado partir de janeiro de 2020. No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, as usinas fazem questão de reassumir de vida! e manifestar seu compromisso com o meio ambiente e com o uso sustentável de água. E água é sinônimo década crise eo Dia desinvestimentos, No uma mês em que se de comemora Mundial do Meio Ambiente, as usinas fazem questão de reassumir e manifestar seu compromisso com meio ambiente uso sustentável de água. E éágua é sinônimo Boa leitura! de vida! especialmente por conta do Boa leitura! e manifestar seu compromisso com o meioo congelamenambiente e comeocom uso osustentável de água. E água sinônimo de vida! Boa leitura! de vida! Boa leitura! Boa leitura!

� Comitê de Gestão - Controladoria & TI

Mateus Mes ias FUNDO DE RECEITA FIXA presidente@procana.com.br FUNDO DE RECEITA FIXA

Executivos e profissionais que integram o setor sucroenergético................................39 e 40 GESTÃO Como evitar prejuízos com gargalos nas usinas .............................................. “Nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, 41

sucroenergético, dis eminando

mas em Deus, de tudo nos provê ricamente” FUNDO DE RECEITA “Nem ponham suaque esperança na incerteza da riqueza, FUNDO DE RECEITA FIXAFIXA Negócios & Oportunidades. ................................. 42 Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 “Nem suaque esperança na incerteza da riqueza, masponham em Deus, de tudo nos provê ricamente” “Nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que adeTimóteo, tudo na nosprimeira provêcarta, ricamente” Recomendação de Paulo, apóstolo capítulo 6, verso 17 mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente”

� Comitê de Gestão - Jornalismo

Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17

conhecimentos, estreitando

"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem." 1 Timóteo 2:5

relacionamentos e gerando

josiasmessias@procana.com.br

CARTA AO LEITOR Josias Messias josiasmessias@procana.com.br

Lucas Mes ias lucas.mes ias@procana.com.br

AGRÍCOLA Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37 As dúvidas Gestão . . . . .sobre . . . . . .a. reta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37 final da safra 18/19. . � Os departamentos de compliance Gestão . . . . . . . . . . . . .......................................34 . . . .avançam . . . . . nas . . .empresas . . . . . .do. setor . .e. 35 .37 stão . . . do . . .Bem . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .37 Usina . . . . .38 � Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor � Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor � Usinas doam energia Micro Usina doprodutor Bem . . . . é.elétrica .maioria . . . para . . .hospital .entre . . . .em . .Barretos . . . . . . . . . . . .38 fornecedores de cana da Paraíba. . 36 � Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos Usina do Bem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...................... . . . . . . . . . . .38 inaNegócios do Bem . &. .Oportunidades . . . . . . . . . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .38 .40 a 42 � Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos

“Desenvolver o agronegócio

Prêmio MasterCana Tradição de Crediblidade e Suces o Fórum ProCana USINAS DE ALTA PERFORMANCE SINATUB Tecnol gia Liderança em Aprimoramento Técnico e Atualização Tecnológica

CARTA AO LEITOR 5 CARTA AO LEITOR 5 CARTA LEITOR CARTA AO AO LEITOR 5Julho5 2018

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� Presidente Josias Messias Prêmio MasterCana EVENTOS PUBLICAÇÕES A Bíblia do Setor! josiasmessias@procana.com.br � Presidente EVENTOS PUBLICAÇÕES Anuário da Cana Tradição de Credibilidade Fórum ProCana e Quem é QuemSugar no -setor sucroenergético Fone 16 3512.4300 Fax 3512 4309 ISSN 1807-0264 Brazilian and Ethanol Guide JornalCana O MAIS LIDO! Josias Messias Sucesso Prêmio USINASMasterCana DE ALTA AAnuário Bíblia do Setor! JornalCana - O MAIS LIDO! JornalCana Av. Costábile Romano, 1.544 - Ribeirânia Presidente Prêmio MasterCana de Gestão - Comercial & Eventos � Comitê josiasmessias@procana.com.br da Online Cana Tradição de Credibilidade e PERFORMANCE Fórum ProCana www.jornalcana.com.br � Presidente ISSN 1807-0264 Quem é da Quem no setor sucroenergético Anuário Cana Fone 16 3512.4300 FaxPreto 3512— 4309 e Brazilian Sugar and Ethanol Guide Tradição de Credibilidade 14096-030 — Ribeirão SP JosiasMessias Messias Rose Sucesso USINAS Tecnologia DE ALTA SINATUB ISSN 1807-0264 Brazilian Sugar and Ethanol Guide A Bíblia do Setor! Josias Messias BIO & Sugar Sucesso JornalCana Online Av. Costábile Romano, 1.544 - Ribeirânia josiasmessias@procana.com.br rose@procana.com.br procana@procana.com.br � Comitê de Gestão - Comercial & Eventos PERFORMANCE Fórum AQuem Bíbliaédowww.jornalcana.com.br Setor! em ProCana Aprimoramento International josiasmessias@procana.com.br Quem no setorMagazine sucroenergético FórumLiderança Fone 16 3512.4300 FaxPreto 3512— 4309 —Fax Ribeirão SP Rose Messias ProCana USINASe Atualização DE ALTA Técnico Quem é Quem no setor sucroenergético FoneAv. 1614096-030 3512.4300 3512 4309 Mapa Brasil de Unidades SINATUB Tecnologia BIO & Sugar JornalCana Online Costábile Romano, 1.544 Ribeirânia Comercial & Eventos USINAS DE ALTA Com Clientes � Comitê de Gestão - Relacionamento rose@procana.com.br procana@procana.com.br PERFORMANCE Tecnológica Produtoras de Açúcar e Álcool Liderança em Aprimoramento International Magazine JornalCana Online Av. Costábile Romano,—1.544 - Ribeirânia www.jornalcana.com.br � Comitê de Gestão - Comercial & Eventos PERFORMANCE 14096-030 Ribeirão Preto — SP Rose Messias COLABORADORES � Arte Lucas Messias www.jornalcana.com.br Técnico SINATUBe Atualização Tecnologia Mapa BIO Brasil& de Unidades 14096-030 — Ribeirão Preto — SP Sugar Rose Messias rose@procana.com.br lucas.messias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes Gustavo Santoro - arte@procana.com.br procana@procana.com.br � Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes SINATUBLiderança Tecnologia Tecnológica em Aprimoramento de Açúcar e Álcool BIOProdutoras & Sugar International Magazine rose@procana.com.br procana@procana.com.br Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 COLABORADORES � Arte Lucas Messias Aprimoramento International Magazine Artigos assinados (inclusive os dasLiderança seções em Negócios Técnico&e Atualização Mapa Brasil de Unidades Relacionamento Com Clientes publicidade@procana.com.br & TI � Comitê de Gestão - Controladoria � Editor Santoro - arte@procana.com.br Técnicodee vista Atualização lucas.messias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes Gustavo Tecnológica Mapa Brasil de eUnidades Produtoras de Açúcar e Álcool o ponto Oportunidades Vitrine) refletem dos autores de Gestão - Relacionamento Com Clientes “Desenvolver o agronegócio � ComitêMateus COLABORADORES � ArteMac Cruz - editor@procana.com.br Lucas Messias Messias Delcy Produtoras de Açúcar (inclusive e Álcool os das seçõesTecnológica Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 Artigos assinados Negócios & e (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais COLABORADORES � Arte Lucas Messias lucas.messias@procana.com.br Relacionamento Com Clientes Gustavo presidente@procana.com.br � Assistente publicidade@procana.com.br � Comitê de Gestão - Controladoria & TI � Editor Santoro - arte@procana.com.br Oportunidades e Vitrine)É refletem o ponto de vistatotal dos autores � Relacionamento Com Clientes -de arte@procana.com.br sucroenergético, disseminando lucas.messias@procana.com.br comerciais reservados. proibida reprodução, “Desenvolver o agronegócio Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 Gustavo Santoro Thaís Rodrigues � Editor Arte -- editor@procana.com.br Diagramação Mateus Messias Delcy Mac Cruz Artigos assinados (inclusive os dasaseções Negócios &ou Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 (ou das distribuição empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e Artigos assinados (inclusive os das seções Negócios & publicidade@procana.com.br Controladoria & TI � Editor thais@procana.com.br � Comitê de Gestão - Jornalismo José Murad Badur presidente@procana.com.br � Assistente parcial, ou disponibilização pública, por qualquer Oportunidades e Vitrine) refletem o ponto de vista dos autores publicidade@procana.com.br de Gestão - Controladoria & TI � Editor conhecimentos, estreitando � ComitêAlessandro “Desenvolver o agronegócio sucroenergético, disseminando comerciais reservados. reprodução, total ou dos Mateus Messias Mac Reis - editoria@procana.com.br Delcy Diagramação Thaís Rodrigues � Editor deCruz Arte -- editor@procana.com.br Diagramação Oportunidades e Vitrine) refletem oproibida ponto dea expressa. vista dos autores meio ou processo, sem Éautorização A violação “Desenvolver o agronegócio (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e Mateus Messias Delcy Mac Cruz editor@procana.com.br Hi Comunicação - diagramacao@procana.com.br presidente@procana.com.br Assistente & Exemplares � Assinaturas FINANCEIRO thais@procana.com.br � Comitê de Gestão - Jornalismo José Murad Badur parcial, distribuição ou disponibilização pública, qualquer (ou das empresas citadas). autorais direitos autorais é JornalCana. punível comoDireitos crime (art. 184 epor etotal parágrafos, relacionamentos e gerando presidente@procana.com.br � Assistente sucroenergético, disseminando conhecimentos, estreitando comerciais reservados. É proibida a reprodução, ou Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Gestão - Marketing � Comitê deReis contasareceber@procana.com.br Alessandro - editoria@procana.com.br meio ou processo, sempena autorização expressa. violação dos sucroenergético, disseminando comerciaisdo reservados. É proibida a reprodução, ouA conjuntamente Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação Código Penal) com de prisão etotal multa; thais@procana.com.br de Gestão - Jornalismo � ComitêLima José Murad Badur atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer � Assinaturas & Exemplares FINANCEIRO direitos autorais é punívele indenização comopública, crime por (art.qualquer 184(artigos e parágrafos, negócios sustentáveis” conhecimentos, estreitando thais@procana.com.br de Gestão - Gestão Jornalismo José Murad Badur relacionamentos e gerando � ComitêAlessandro parcial, distribuição oue apreensão disponibilização com busca diversas - editoria@procana.com.br www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Marketing � Comitê deReis contasareceber@procana.com.br meio ou processo, sem autorização expressa. A violação 122, dos conhecimentos, estreitando Alessandro Reis editoria@procana.com.br do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente � Assinaturas & Exemplares FINANCEIRO meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima 123, 124, 126, da Lei 5.988, de 14/12/1973). direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, relacionamentos e gerando � Assinaturas & Exemplares FINANCEIRO negócios sustentáveis” Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 � Comitê de Gestão - Marketing contasareceber@procana.com.br com busca e apreensãocrime e indenização (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br direitos autorais é punível 184 ediversas e multa; parágrafos, relacionamentos e gerando do Código Penal)como com pena de(art. prisão conjuntamente Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 � Comitê de Gestão - Marketing contasareceber@procana.com.br atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima 124,com 126,pena da Lei de 14/12/1973). do Código123, Penal) de 5.988, prisão e multa; conjuntamente negócios sustentáveis” atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br negócios sustentáveis” com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br

ISSN 1807-0264

NOSSA MISSÃO NOSSA MISSÃO NOSSA MISSÃO NOSSA MISSÃO

negócios sustentáveis”

� Comitê de Gestão - Marketing

Luciano Lima luciano@procana.com.br

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123, 124, 126, da Lei 5.988, de 14/12/1973). 123, 124, 126, da Lei 5.988, de 14/12/1973).


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Grupo de Trabalho foca os combustíveis FOTOS DIVULGAÇÃO

Técnicos da ANP e do Cade integram o grupo, que terá 90 dias de prazo para analisar a estrutura do mercado de combustíveis depois da paralisação dos rodoviários no último mês de maio O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) decidiram instituir Grupo de Trabalho (GT) para estabelecer atuação conjunta no âmbito do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência. A portaria que cria o GT foi assinada em 14/06 pelo diretor-geral da ANP, Décio Oddone, e pelo presidente do Cade, Alexandre Barreto. O GT tem como objetivo analisar a estrutura do mercado de combustíveis, avaliar a implementação das medidas propostas pelo Cade para repensar o setor de combustíveis e a possibilidade da adoção permanente das medidas regulatórias excepcionais apresentadas pela ANP. Também está no escopo do grupo a promoção da concorrência como instrumento para elevar a competitividade e a inovação na economia brasileira.

O mercado de combustíveis está na mira de Grupo de Trabalho formado pela ANP e pelo Cade

O grupo é composto por seis membros, sendo três de cada órgão, e coordenado pelo DEE/ Cade e pela Superintendência de Defesa da Concorrência e Estudos e Regulação Econômica da ANP (SDR/ANP). O prazo para a conclusão dos trabalhos é de

90 dias, contados da data da primeira reunião, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. Os produtos do Grupo de Trabalho deverão ser apresentados à ANP e ao Cade para as devidas providências. (Com conteúdo da assessoria da ANP)

Vem aí novo índice para os fornecedores CNA e entidades formatam instrumento com preço real para a cana fornecida para as usinas O atual valor de pagamento da cana-de-açúcar aos fornecedores, baseado no índice do Consecana, está defasado, afirma a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A entidade quer melhorar o preço pago ao produtor de cana e, para isso, está desenvolvendo um índice de preço real em parceria com as federações de agricultura e pecuária e as entidades do setor. O assunto foi um dos temas da reunião da Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar da CNA nesta quarta (13/06), em Brasília. “É interesse da CNA trabalhar junto com as Federações e organizações para mostrar a grave discrepância nos preços pagos ao produtor. A CNA não quer substituir nenhum índice que já existe, mas apenas lançar um preço justo, transparente e de credibilidade tanto para o produtor quanto para o mercado”, afirmou o presidente da Comissão, Ênio Fernandes. O índice sugerido pela CNA está sendo elaborado por uma consultoria que presta serviços para a entidade no levantamento de custos de produção da cana. Atualmente, o preço pago ao produtor é baseado no Consecana, conselho formado por produtores e indústria, que deveria ter sido revisado em 2017.

Atualmente, o preço pago ao fornecedor de cana-de-açúcar segue o método Consecana

“OS PREÇOS QUE SÃO PRATICADOS HOJE NÃO REFLETEM A REALIDADE E ESTÃO INVIABILIZANDO AS ATIVIDADES DO PRODUTOR”, DESTACOU GUSTAVO RATTES, VICE-PRESIDENTE DA ORGANIZAÇÃO DE PLANTADORES DE CANA DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL (ORPLANA). “O CONSECANA É UM SISTEMA JUSTO, MAS PRECISA DE REVISÃO DEVIDO À DEFASAGEM DOS PREÇOS.”


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Usina Coruripe capta R$ 255 milhões em CRA FOTOS DIVULGAÇÃO

Companhia com unidades em Goiás, que estreou há um ano neste mercado, alcança o montante após o lançamento de nova oferta com sucesso também junto às pessoas físicas A Usina Coruripe acessou novamente o mercado brasileiro de capitais com uma nova emissão pública de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). Pouco mais de um ano depois de sua estreia nesse mercado, a Coruripe, uma das maiores do setor sucroalcooleiro no país, emitiu um total superior a R$ 255 milhões a partir de oferta lançada no dia 3 de maio. A operação, anunciada com o objetivo de captar inicialmente R$ 200 milhões, foi concluída com êxito na segunda-feira (4 de junho), superando em cerca de 25% o objetivo inicial. A captação foi realizada junto a 2.173 investidores pessoas físicas, que serão remunerados com a variação do CDI acrescida de 2% ao ano e isentos de Imposto de Renda. Em nota, o presidente da Usina Coruripe, Mario Luiz Lorencatto, relata que a emissão tem taxa de juros menor que as emissões de CRA realizadas anteriormente pela empresa. “A terceira emissão de CRA que a Coruripe

A Usina Coruripe controla quatro unidades em Minas Gerais e uma em Alagoas

conclui é um importante passo alcançado e consolida nossa presença no segmento de médio prazo no mercado de capitais no Brasil. Isso porque ela foi realizada em um período de incertezas nesse mercado no país e de volatilidade no mundo inteiro”, declara. As amortizações vão ocorrer em parcelas iguais de um terço nos finais de cada aniversário (12, 24 e 36 meses). Lorencatto ressalta que a obtenção de R$ 255 milhões mostra a capacidade da Coruripe em diversificar as fontes de financiamento e a boa reputação da empresa nesse mercado. “Acredito que o CRA permitirá que aproveitemos ainda mais as oportunidades de carregamento de estoques e ga-

nhos operacionais no curto prazo, ao mesmo tempo em que afasta qualquer risco de liquidez para a safra corrente, em um período de crédito ainda restrito e de custos bancários elevados”, comenta. Sobre a Usina Coruripe A Usina Coruripe, controlada pelo grupo Tércio Wanderley, com sede em Coruripe (AL) e fundada em 1925, é a maior empresa do setor sucroalcooleiro no Norte/Nordeste e a nona no Brasil. Com quatro unidades em Minas Gerais e uma em Alagoas, possui capacidade de moagem de 14,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, produz açúcar VHP, açúcar cristal e etanol e exporta energia elétrica.

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POLÍTICA

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Disputado, o evento Unica Fórum 2018 reuniu lideranças e executivos para ouvir oito presidenciáveis, que também responderam a perguntas de debatedores ligados ao setor

Como 8 presidenciáveis avaliam o setor Oito pré-candidatos à Presidência da República apresentaram suas avaliações sobre etanol, RenovaBio e usinas no Unica Fórum 2018, realizado em São Paulo DELCY MAC CRUZ, DE SÃO PAULO (SP)

Oito presidenciáveis participaram do Unica Fórum 2018, evento realizado na segunda-feira (18/06) pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) na capital paulista.

O JornalCana cobriu o evento e relata a seguir avaliações dos oito pré-candidatos sobre o setor sucroenergético. Cada um deles apresentou suas propostas po-

líticas por 15 minutos e tiveram mais 15 minutos para responder a questionamentos do apresentador William Waack e dois debatedores, um deles ligado diretamente ao setor sucroenergético.

“É PRECISO TIRAR A INTERFERÊNCIA ESTATAL”

“É PRECISO DAR LIBERDADE AO SETOR”

“TEMOS QUE DEFENDER NOSSOS INTERESSES”

“Temos grandes problemas [que também afetam o setor sucroenergético]. Um deles é a falta de planejamento de longo prazo para a questão energética. As soluções são sempre no curto prazo. [Outro problema é que] interferese muito. Os preços não podem ser feitos pelo Estado. Gostaria de dar segurança jurídica, reduzir a interferência do Estado e fazer o equilíbrio das contas para reduzir custo de capital e atrair investimentos. E também tirar a interferência estatal. O setor sucroenergético é produtivo e Estado não pode atuar nele, atrapalhar.” Sobre o RenovaBio: “Gosto do desenho, de ter certificados independentes, de ter Bolsa para equilibrar os preços. O desafio é a execução, implementação, com horizonte de longo prazo. Tudo isso passa por mudança política. Não há salvadores da Pátria. Todos temos nossa lição de casa.”

“Enquanto estamos aqui para discutir este estratégico setor, não podemos ficar presos ao RenovaBio. É o conjunto que está errado, no qual está inserido o setor sucroenergético. Recado para o setor: a plataforma planetária que o Brasil tem e não pode desperdiçar. E a meta ambiental que precisa ser prioridade do país. Tem ganhado ênfase a legislação do RenovaBio. Gosto. Estabelece a neutralidade, mas a área financeira do setor, que vem de forte endividamento, sem investir, precisa investir em novas tecnologias. [É preciso tomar uma medida], que é dar ao setor a liberdade de produção e comercialização. [Acabar com o] passeio do etanol para lá e para cá. O Brasil é verde. E este setor é eminentemente verde. Não tenho dúvida de que esse setor seria vencedor, o que deveria ser desde 1974. Qual o diagnóstico? O governo é inimigo do desenvolvimento nacional. O governo precisa governar para a liberdade.

Barreiras tarifárias de outros países, que também afetam o açúcar e o etanol: “Acho inaceitável que o Brasil deixe e aceite a existência de todas as restrições, como a taxação ao etanol. Mas quero dizer o ponto: comércio internacional é duro. Não podemos ficar esperando que sejam bonzinhos. Temos que defender nossos interesses com firmeza. Veja a China e os EUA: os chineses retaliaram imediatamente e os americanos pararam para pensar. Vamos defender o que fazemos e contra-atacar os que nos impõem sanções. Temos que defender nossos interesses. Fazer negociação dura com cada um desses países. RenovaBio: “é positivo, mas como todos os programas governamentais têm de ser bem pensado. Isso na regulamentação, para garantir o aumento da produtividade.

João Amôedo, do Partido Novo

Paulo Rabello, do PSC

Henrique Meirelles, do MDB


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POLÍTICA

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“RENOVABIO É INICIATIVA EXTRAORDINÁRIA” Ciro Gomes, do PDT

“O Brasil precisa de um novo projeto nacional de desenvolvimento. Não sabe para onde vai em nenhum setor. Reindustrializar o país é uma das bandeiras que eu defendo. Sem parceria estratégica com o estado não dá. Há grandes alternativas para reindustrializar o país. O Brasil pode ter protagonismo global em biocombustíveis. Não é trivial. Não pode rivalizar alimentos com cana, como antes. O RenovaBio é iniciativa extraordinária. A relevância é que teremos um recebível que tende a se valorizar. Credibilizar exige um governo que seja emissor. O mercado de capitais não pode ser cassino [na negociação dos créditos de carbono, os CBios]. O tormento é achar um equilíbrio, que exige interatividade, com política de preços. Da frota de veículos, 70% é de flex. Quero discutir isso dentro do projeto de reindustrializar o país.”

“PARA SER VIÁVEL, O RENOVABIO PRECISA SER ECONÔMICO E SOCIAL” Marina Silva, do Rede

O RenovaBio nos colocará em situação de contribuir com os acordos assumidos em relação às emissões de CO2. Estávamos preparados para este momento. E podemos fazer mais, desde que tenhamos visão estratégica. O Brasil tem papel a ocupar no cenário mundial de investimentos. Para cumprir e abrir espaço para os biocombustíveis teremos que cumprir o dever de casa. Mesmo que haja a certificação. Atendemos a essa demanda sem que isso signifique prejudicar o setor. Para ser viável, o projeto precisa ser econômico e social. Não tenho problema em fazer reforma trabalhista e integrar os hoje desempregados. A indústria sucroenergética não pode ficar à mercê de situações porque boa parte da crise é por conta da excessiva intervenção. Não dá para prescindir das fontes fósseis, mas temos de trabalhar por imperativo ético que são as mudanças climáticas. Não pode ser repassado todo dia alterações de preços de combustíveis nas bombas de posto.”


POLÍTICA

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“PRECISAMOS DE MENOS LEIS, MAS A QUE CRIOU O RENOVABIO É BEM-VINDA” Jair Bolsonaro, do PSL

O Brasil precisa de menos leis, mas essa [que criou o RenovaBio] é bem-vinda. É preciso dar prosseguimento [ao compromisso do governo] assinado na França. Quem fará isso serão pessoas isentas para buscar a implementação. Deixo bem claro: o etanol, a cana, regredindo tem que ter área [para crescer]. [Mas estamos] sem segurança jurídica, que relativizou a propriedade privada, o aparelhamento do judiciário. Temos que mudar. Quanto mais independência de energia, melhor. E até mesmo exportar. A regulamentação ocorrerá, sim.

“HÁ PARTE AMBIENTALISTA QUE VENDE LÁ FORA QUE O BRASIL É INIMIGO DA NATUREZA” Aldo Rebelo, do Solidariedade

“O RenovaBio, que está em regulamentação: é um précompromisso de um pré-candidato em valorizar e proteger esse programa. [A bioeletricidade tem] importância na formação da matriz energética. Há uma parte ambientalista, vinculada a interesses de outros países, que vende lá fora que o Brasil é inimigo da natureza. Quem não faz, manda em quem faz. Quem não produz manda em quem produz. Sou nacionalista e quero meu país forte economicamente, recolhendo tributos de quem produz. Aqui se dá um abismo entre setor privado e público. A China é quem tira mais gente da pobreza e cria mais milionários. O Estado é importante nos gargalos de ciência e tecnologia e inovação. É responsabilidade que tem de ser do Estado.

“RENOVABIO NÃO É SUBSÍDIO, MAS INDUTOR” Geraldo Alckmin, do PSDB

“O RenovaBio não é subsídio, mas indutor, reconhecedor da importância do setor sucroenergético para poder dobrar a produção de etanol. E até para ajudar o Brasil a reduzir a importação de gasolina. Frear [essa importação é necessário] pela dificuldade de refino de petróleo. Todo apoio ao RenovaBio, que é um reconhecimento do setor. Energia limpa, verde. O setor do agronegócio é um exemplo de tecnologia. Onde a cana foi, gerou renda.”


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MERCADO

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As estratégias da Diana Bioenergia Companhia sucroenergética investe em medidas como manejo varietal, plantio de MPB e emissão de debênture para equalizar o seu fluxo de caixa operacional de curto prazo DIVULGAÇÃO

O Grupo Diana, que compreende a Diana Bioenergia Avanhandava S.A., Renata Sodré Viana Egreja Junqueira e Aliança Agropecuária Ltda., adota medidas para equalizar o seu fluxo de caixa operacional de curto prazo. Amparadas no plano de negócios do Grupo, estão em adoção quatro medidas. São elas: 1 – Renovação do canavial em uma taxa em torno de 15% e expansão em torno de 7%. Todas as reformas e plantios são geo-referenciados e planejados com sistematização. Os plantios são feitos usando mudas MPB (muda pré brotada), o que garante um canavial mais sadio e livre de infestações, conforme planejamento varietal apropriado para o tipo de solo da companhia. 2 - Redução de 25% do quadro de funcionários, passando de 0,7 colaboradores por cada 1.000 toneladas de cana moída para 0,5 colaboradores por cada 1.000 toneladas de cana moí-

Bioenergia Avanhandava S.A., Renata Sodré Viana Egreja Junqueira e Aliança Agropecuária Ltda.

da, o que representa uma redução em torno de R$ 10 milhões. Juntamente com esta medida, houve também redução do número de consultorias, de 37 para apenas 6, representando uma redução de R$ 2 milhões. 3 - Emissão de uma debênture com a XP Investimentos, com taxa de juros de CDI + 4% e vencimento em final em 2.022, a qual obteve 100% de aceitação do mercado sen-

do integralmente liquidada em março de 2.018. 4 - A principal acionista da companhia, Renata Sodré Viana Egreja Junqueira, possui uma propriedade agrícola que está fora do raio de atuação da companhia, especificamente na região de Araçatuba, com área de 2.797 hectares, que está sendo vendida pelo valor de R$ 45 milhões, cujo valor será integralizado na Diana

Desempenho no exercício O Grupo apresentou em 31 de março de 2018 excesso de passivos sobre ativos circulantes no montante de R$ 34.658 milhões (R$ 17.864 milhões em 2017), substancialmente representado pelos passivos bancários e adiantamento de clientes exigíveis nos próximos 12 meses. Adicionalmente, o Grupo apurou prejuízo líquido no exercício no montante de R$ 5.652 milhões, ante lucro de R$ 4.781 milhões. Esse resultado foi substancialmente ocasionado por quebra de 5,8% de produtividade agrícola ocasionada por falta de chuvas e infestação de pragas na lavoura (Colletotrichum), alto custo de produção, e elevação do endividamento bancário em 31%, deixando 56% no curto prazo, algo que reduziu a liquidez do Grupo.


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Usina Diana foca área de cana própria Unidade deverá moer 1,457 milhão de toneladas e 950 mil toneladas são cultivadas em áreas próprias ou de parceiros. Produção de etanol é estimada em 70 mil metros cúbicos e a de açúcar em 67,95 mil toneladas DIVULGAÇÃO

A Diana Bioenergia Avanhandava S.A., controlada pelo Grupo Diana e com unidade produtora no município de Avanhandava (SP), prevê moer 1,457 milhão de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2018/19. Do montante, 950 mil toneladas são cultivadas em áreas próprias e de parceiros, nas quais 100% do plantio e da colheita são mecanizáveis, com um raio médio de 13,88 quilômetros. Tomando-se por base o rendimento e eficiência industrial orçados no plano de safra, o Grupo estima produzir na safra 2018/2019, o montante de 67,95 mil toneladas de açúcar VHP e 70 mil m³ de etanol hidratado. No exercício social encerrado em 31 de março, 64% da cana-de-açúcar processada pela Usina Diana foram de produção própria, sendo 16% em áreas próprias, 15% em área de acionista (Renata Sodré

do plantio e da colheita são mecanizáveis, com um raio médio de 13,88 quilômetros. Tomando-se por base o rendimento e eficiência industrial orçados no plano de safra, o Grupo estima produzir na safra 2018/2019, o montante de 67,95 mil toneladas de açúcar VHP e 70 mil m³ de etanol hidratado.

Viana Egreja Junqueira) e 69% em áreas de parceria agrícola. O mix industrial foi de 61,46% para a produção de açúcar VHP e 38,54% à produção de etanol hidratado e anidro.

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Segundo o plano para a safra 2018/2019 a moagem do Grupo deve atingir 1.457 mil toneladas de cana-de-açúcar, sendo que 950 mil toneladas são cultivadas em áreas próprias e de parceria, onde 100%

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Perfil O Grupo Diana possui lavouras de cana-de-açúcar em cerca de 12.834 hectares de terras cultiváveis, sendo 16% de terras próprias, 15% de terras da acionista, e 69% de áreas de parcerias agrícolas. A companhia espera um TCH (Tonelada de Cana por Hectare) de 77 nas terras próprias e um ATR (Açúcar total recuperável) de 125,41, além disso, espera ter um mix de 35% para açúcar VHP e 65% para etanol hidratado.

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Países ampliam o interesse pelo etanol brasileiro Responsável por eventos do setor no exterior, APLA cria workshop padronizado sobre motor Flex e RenovaBio para divulgar lá fora. Primeiro País a receber a novidade será a Argentina, em evento programado para o fim deste mês de julho DELCY MAC CRUZ, DE SÃO PAULO FOTOS DIVULGAÇÃO

O etanol brasileiro desperta mais o interesse de outros países. A mistura de anidro, a tecnologia flex e o RenovaBio sustentam o avanço pela curiosidade do biocombustível, segundo Flávio Castellari, diretor executivo do Arranjo Produtivo Local do Álcool (APLA). Responsável por eventos do setor no exterior, o APLA produz um workshop padronizado a ser apresentado em vários países. Na entrevista a seguir, concedida em 18/06 durante o evento Única Fórum, na capital paulista, Flávio Castellari apresentou mais detalhes ao JornalCana.

são feitos na Argentina ou no México para o Brasil. É assim: todo mundo quer ir para o etanol, mas ao mesmo tempo não consegue ter segurança de ir para esse biocombustível.

Flávio Castellari, diretor executivo do APLA, que em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), desenvolve o projeto “Brazil Sugarcane Bioenergy Solution”

O etanol brasileiro também ganha projeção internacional com a Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio? Flávio Castellari – Nos últimos anos, vemos uma vontade muito grande dos países em crescer na questão do etanol. A precificação chegou forte no setor e o etanol e a energia elétrica são os dois drives que aumentam a questão da diversificação. Há maior interesse pelo etanol brasileiro? Sim. Os países vêm ‘conversando’ muito mais com a gente sobre o etanol do que há dois anos. As chances do Brasil crescer mais em etanol pode fazer com que caia a oferta de açúcar no mercado externo e isso também interessa. O RenovaBio também tem despertado a atenção? Sim, estão querendo muito saber desta ‘história’ do RenovaBio. Ninguém entende muito bem o que é. Para explicar melhor o programa estamos criando um workshop modelo. Como é esse workshop modelo? Esse workshop será realizado da mesma forma em vários países. Será formatado com praticamente o mesmo conteúdo e levado para apresentação de país para país. O tema será “Bioenergia: desafios e soluções.” A ideia é mostrar quais são os desafios e quais são as soluções em políticas públicas e discorrer sobre o RenovaBio. Outra parte

Evento da APLA-Apex em El Salvador: divulgação e negócios

abrangerá o etanol e explicar sobre mix, o que é a questão do flex. Já a terceira parte será sobre o que vem por aí para aumentar a produtividade de biocombustível, bioeletricidade e cana. Qual será o primeiro país a receber o workshop? Se tudo correr bem, será a Argentina, neste 30 de julho. Como começou a história do workshop padrão? Começou na Guatemala, na qual a associação de produtores locais de bioenergia e entidade americana do setor pediu que o APLA organizasse evento para discutir os mitos do etanol brasileiro.

Que mitos são esses? Em países com os quais mantemos contatos o principal problema é a questão do motor flex. Não compreendem como funciona esse motor, ou como funciona a mistura da gasolina com anidro em porcentagens de 10%, 15% ou mais de 20% sem prejudicar o veículo. Na Guatemala, parece que é coisa de outro mundo quase se fala que no Brasil a mistura é de 27%, que no Paraguai é 23% ou que na Argentina é de 10%. Há outros mitos? Sim. Não entendem, por exemplo, como que o motor flex é produzido no Brasil com tecnologia de multinacionais. Ou que carros flex

As montadoras de veículos apoiam o trabalho de vocês? Nunca tive, mas gostaria de ter o apoio das montadoras. É engraçado porque em eventos, encontro engenheiros das próprias montadoras que fazem carros flex no Brasil, que dizem que esse tipo de carro não existe. Isso porque eles ficam lá fora e porque o drive lá fora é gasolina. Os países com os quais o APLA têm contato possuem informações sobre a precificação do etanol feito no Brasil? Essa é outra dúvida. É a mesma situação que vivemos no Brasil, que não conseguimos equacionar de maneira eficiente e equacionada. Eles têm um pouco de dificuldade de entender como isso funciona. É difícil entender que o mercado de etanol é livre, mas o da gasolina tem uma regulamentação por conta do governo e que isso interfere no preço do biocombustível. O APLA, então, ajuda a explicar o etanol brasileiro lá fora? Sim, e não só a questão de mercado, mas as externalidades do etanol, como a redução de doenças respiratórios por ele ajudar a conter poluentes. Tem também a questão da balança comercial, que ele ajuda ao reduzir as importações de gasolina. Tudo isso tem que ser pesado e infelizmente fala-se muito pouco sobre isso lá fora. Como é o ritmo de viagem do APLA? Pelo menos uma vez por mês visito um país, ou da América Latina, da África ou da Ásia. Temos de fazer mais, porém é preciso apoio técnico das entidades que conhecem profundamente a questão da tecnologia flex. No mais vamos bem, porque a questão de máquinas e equipamentos é o que APLA tem de fortaleza.


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Oferta extra de etanol desafia usinas Para cumprir as metas de descarbonização do RenovaBio, o setor terá de oferecer pelo menos 14 bilhões de litros de etanol extras até 2018. Confira aqui como essa oferta deverá ser produzida DIVULGAÇÃO

Atualmente, as unidades produtoras geram 29 bilhões de litros de etanol por ano, mas a oferta terá de crescer pelo menos 14 bilhões de litros até 2028 DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO

O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 05 de junho, teve sabor especial para os produtores de biocombustíveis. Nessa data, os integrantes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) definiram a meta de descarbonização dentro da Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio. Por essa meta, o Brasil assume o compromisso de reduzir em 10,1% a emissão de gases de efeito estufa até 2028. Os combustíveis geradores desses gases, como óleo diesel e gasolina, deverão ser em parte substituídos por biocombustíveis como biodiesel, etanol e biometano. Segundo previsões da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), o

RenovaBio pode estimular a oferta de etanol para 50 bilhões de litros ao ano, frente aos atuais 28 bilhões de litros. Significa que o setor precisaria quase que dobrar sua atual produção de etanol. Os motivos são de celebração, mas será mesmo possível ampliar a oferta extra? As usinas da região Centro-Sul operam a safra atual, a 2018/19, casti-

gada pela estiagem e afetada pontualmente pela greve dos rodoviários, no mês de maio, que retardou a colheita e ajudou a estender a moagem para os meses finais de safra ainda indefinidos do ponto-de-vista climático. A safra também é realizada com canaviais envelhecidos, resultado da falta de investimentos agrícolas. Isso se deu por conta da crise gerada por

Flexível,

ações do governo em anos do governo Dilma Rousseff, quando decidiu-se congelar os preços da gasolina por anos, comprometendo a remuneração das usinas. Nesta e nas próximas três páginas, o JornalCana detalha o tema dessa reportagem com lideranças do setor sucroenergético, de órgãos públicos e da cadeia de fornecedores de bens e serviços para o setor.

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Caio dá a receita para fazer mais etanol Para o presidente da Canaplan, setor tem todas as condições para ampliar a oferta de etanol até 2028 porque há mercado para atender à demanda projetada. “É preciso ter norte”, afirma ele DIVULGAÇÃO

cesso e vai subindo. Então ainda temos tempo para se adaptar e fazer os investimentos necessários. O importante é saber que o potencial de produção é muito maior ao que é feito.

DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO

Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, presidente da consultoria Canaplan, segue pessimista com os rumos da safra de cana-de-açúcar 2018/19 no Centro-Sul. Em 12 de junho, durante reunião do Grupo Fitotécnico de Cana-de-Açúcar, em Ribeirão Preto (SP), ele alertou o público, formado basicamente por engenheiros agrícolas de usinas, de que a moagem da temporada em andamento certamente cairá em pelo menos 7%. As projeções iniciais da Canaplan, divulgadas em abril, apontavam para uma moagem média de 569 milhões de toneladas de cana. Essa projeção certamente será menor, conforme Caio. Na reunião do Grupo, ele chegou a citar moagem de 555 milhões de toneladas. Na página 35 desta edição, Caio relata mais sobre a safra 18/19. Mas em que pesem as previsões de baixa

Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio: com 100% de operação as usinas do Centro-Sul podem moer mais 100 milhões de toneladas de cana

para a atual temporada, o presidente da Canaplan acredita que o setor possa dar conta de cumprir a oferta extra de etanol até 2028. Caio conversou com o JornalCana após sua participação no evento do Grupo Fitotécnico de Cana. Confira: O sr. acredita que o setor con-

siga cumprir o compromisso de ampliar em até 20 bilhões a oferta de etanol até 2028? Luiz Carlos Corrêa Carvalho – É importante observar a curva [de produção de etanol pelas unidades]. A curva não é forte no início, por isso tem produção semelhante à feita hoje. Mas levanta na metade do pro-

O sr. já anunciou anteriormente que a ociosidade de moagem das usinas do Centro-Sul chega a 100 milhões de toneladas. Esse volume segue? Sim. E, no caso da projeção de etanol até 2028, de 49 bilhões de litros, entre 35 a 37 bilhões de litros podem ser feitos com a atual capacidade das unidades [se operadas em plena capacidade]. Então o setor tem como atender? Com plantio de cana e demais investimentos chegaremos à produção estimada. Não é um número excepcional. O importante, o fundamental, é ter norte. É mostrar que se pode fazer, há caminho e mercado para isso.


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O que o setor tem feito pelo RenovaBio Técnicos de instituições integram comitiva em visita aos EUA para troca de experiências e representante do CEISE Br apresenta propostas para o BNDES apoiar as empresas fornecedoras DIVULGAÇÃO

A implementação da Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio, segue o cronograma institucional. Após a definição das metas de redução de gases de efeito estufa pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), equipe de técnicos de entidades do setor e de instituições públicas participou de missão aos EUA. Enquanto o cronograma segue seu ritmo em ano eleitoral, o setor sucroenergético empreende suas ações relacionadas ao RenovaBio. Os fornecedores de bens e serviços para o setor sucroernegético, por exemplo, ampliam a movimentação com vistas ao aumento de contratos por conta das necessidades de maior produção de biocombustíveis. Espalhadas pelo interior paulista e por outros estados, as empresas desse setor atendem usinas de cana e de milho e produtores de biodiesel e demais biocombustíveis. Financiamento Em 13 de junho último, representante do CEISE Br, participou da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Açúcar e Álcool, na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Brasília. Presidida por André Rocha e contando com a participação de Miguel Ivan Lacerda, diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, a pauta tratou dos assuntos Agropensa Visão 2030 (Equipe da Inteligência e Relações Estratégicas da Embrapa); Monitoramento e as variações climáticas e seus impactos na agricultura e ao agronegócio (INMET); Cenários de oferta de etanol e demanda do Ciclo Otto (EPE); e Proposta de criação de um Fundo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para o setor sucroalcooleiro energético (FUNCANA). Na oportunidade, o representante do CEISE Br apresentou o tema O papel do BNDES no RenovaBio. A proposta, desenvolvida em parceria com Paulo Saraiva, con-

sultor especialista em planejamento estratégico e operações junto ao BNDES, e CEO da PS7 Assessoria e Consultoria (associada ao CEISE Br), propõe quatro pilares: 1 - a criação de um Programa de Financiamento “BNDES RenovaBio”, com taxa de juros a 4,55% a.a., equiparando-se às atuais condições ofertadas pelo Fundo Clima (lançado em 06/06/2018); 2 - no Programa Fundo Clima, seria criado um subprograma Energias Renováveis, eliminando as existentes restrições aos projetos de biomassa de cana-de-açúcar; 3 - incorporar o processo de Certificação RenovaBio como requisito de enquadramento nestes programas de financiamento; 4 - além da apresentação de adesão ao Refis, o que permitiria a flexibilização das exigências para o acesso às linhas, por um período de cinco anos (em razão da crise setorial), como a dispensa da necessidade de apresentação da Certidão Negativa de Débitos Federais (unificada). “Renovação” De acordo com o representante do CEISE Br, o objetivo é “apoiar a renovação e implantação de canaviais, e o investimento em modernização e instalação de novos projetos dentro das unidades industriais e para novas plantas, visando atender ao consumo adicional de etanol que será gerado pelo mercado, devido à implantação do programa RenovaBio que, num cenário conservador, irá demandar uma produção de 14 bilhões de litros a mais do combustível, segundo fonte da EPE”.

Reunião da Câmara Setorial em 13/06 na qual o CEISE Br apresentou propostas para o setor

ANP / DIVULGAÇÃO

ANP apresenta programa brasileiro de redução de emissões em Washington, DC

BUSCA DE SUBSÍDIOS NOS EUA Uma comitiva de executivos brasileiros, liderada pela ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis participou entre 11 e 15 de junho de uma missão nos Estados Unidos com objetivo de trocar experiências e obter subsídios para as resoluções da ANP relativas ao RenovaBio. Na liderança da comitiva estiveram os diretores da ANP, Aurélio Amaral e Felipe Kury. Dentre os participantes da comitiva brasileira está Amaury Pekelman, presidente do conselho da BioSul e vice-presidente de relações institucionais da Atvos e Luciano Rodrigues, Gerente de Economia e Análise Setorial da Única, dentre outros. A comitiva contou com uma agenda lotada para discussões sobre as políticas de biocombustíveis norte-americanas Low Carbon Fuel Standard (LCFS), regulado pela Environmental Protection Agency (EPA), e Renewable Fuel Standard (RFS), regulado pelo California Air Resources Board (CARB). "O LCFS e o RFS foram os programas utilizados como base pelo governo brasileiro para estabelecer o RenovaBio - programa do Governo Federal para expandir a produção de biocombustíveis no Brasil, baseada na previsibilidade, na sustentabilidade ambiental, econômica e social, e compatível com o crescimento do mercado", destacou nota da assessoria da ANP. A delegação também realizou reunião no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington, DC. Durante a missão, também foram visitadas na cidade associações de produtores de biocombustíveis para verificar sua visão sobre o LCFS e o RFS. Estão previstas ainda reuniões com associações de produtores de etanol, biodiesel, biogás e biometano, além da EPA e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que analisa projeções da produção de biocombustíveis, considerando a RFS e a LCFS.


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Estudo detalha como o etanol deve avançar Feito pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), levantamento revela os passos que o setor precisará adotar para ampliar em 16 bilhões o volume de litros de biocombustíveis nos próximos anos As projeções de aumento da oferta de etanol para atender às metas de redução de emissões de gases de efeito estufa estão baseadas em estudos técnicos como o “Perspectivas para o Setor Sucroenergético nos Próximos 10 Anos”, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia. Divulgado em março deste ano e publicado com exclusividade na edição de abril do JornalCana, o estudo revela que até 2027 o setor deverá ofertar 45 bilhões de litros de etanol. Conforme a EPE, a oferta projetada supera em 16 bilhões a atual produção de biocombustíveis pelas unidades. A projeção de 45 bilhões de litros em 2027 atesta que a produção do biocombustível crescerá em uma média anual de 4,4% até 2027. Do volume previsto para 2027, a EPE estima que 32 bilhões de litros serão de etanol hidratado e 12 bilhões de litros de etanol anidro. No caso do hidratado, serão 15 bilhões de litros extras ante a oferta de 2017, que ficou em 17 bilhões de litros. Para obter essa alta, o crescimento anual de produção será de 6,9%. Já no caso do anidro, ocorrerá um aumento na oferta de 1 bilhão de litros, uma vez que em 2017 a EPE lembra que a oferta das unidades foi de 11 bilhões de litros. Para chegar aos 12 bilhões de litros em 2027, as unidades terão de registrar um crescimento anual de produção de 1,1%. As projeções da EPE incluem também a produção de etanol feito de milho e o celulósico.

MOAGEM DEVE IR A 825 MILHÕES DE TONELADAS

EPE PROJETA 13 UNIDADES GREENFIELDS

Com o planejamento de unidades sucroenergéticas até 2027, a EPE estima que a moagem de cana-de-açúcar crescerá em 89 milhões de toneladas. Com isso, o setor terá 387 unidades em operação em 2027 e uma capacidade instalada de 825 milhões de toneladas. A oferta de cana, no entanto, deve ir a 841 milhões. Em 2017, conforme a EPE, o setor operou com 366 unidades em uma moagem prevista de 635 milhões de toneladas, mas com capacidade instalada de 740 milhões de toneladas.

O estudo da EPE revela que até 2027 deverão entrar em operação 13 unidades greenfields. Outras 24 unidades passarão por investimentos em expansões. Com isso, essas unidades terão uma capacidade instalada de moagem de 33 milhões de toneladas de cana. O estudo da EPE revela também que 12 unidades hibernadas serão reabertas até 2027. Elas responderão por uma moagem instalada de 22 milhões de toneladas da matéria-prima do etanol. Já outras cinco unidades deverão fechar até 2027. Elas são responsáveis por uma moagem estimada em 4 milhões de toneladas .


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A otimização dos algoritmos inteligentes Eles otimizam a operação de colunas de destilação e de peneiras moleculares, permitindo que trabalhem acima da carga nominal e com menores perdas e consumo de vapor DOUGLAS CASTILHO MARIANI*

O mercado sucroenergético vem passando por um momento delicado em relação aos preços do açúcar. Desde o final da safra passada este preço vem sofrendo bastante, e muitas vezes se mantendo abaixo do custo de operação das plantas. Neste contexto bastante desafiador, os produtores vêm encontrando no etanol uma alternativa para melhorar a rentabilidade média do negócio e atravessar mais um momento complicado na cotação internacional do açúcar. Com isso, as plantas sucroenergéticas tem direcionado o seu mix produtivo para a produção de etanol, e para viabilizar esta virada de mix, e aumentar o aproveitamento máximo da capacidade produtiva instalada das destilarias, o mercado tem, como sempre, se utilizado técnicas inovadoras e tecnologia de ponta. Deste modo, as colunas de destilação das usinas têm trabalhado em sua carga plena e com parâmetros de qualidade do vinho bem desafiadores, como um ºGL médio mais alto, para potencializar a produção de etanol hidratado e anidro. Acima da nominal Trabalhar neste novo cenário com produção, muitas vezes acima da nominal dos aparelhos de

Foco na redução de perdas

O S-PAA é uma ferramenta que se baseia na termodinâmica e fluidodinâmica, por isso tem uma excelente capacidade de predizer o equilíbrio dos aparelhos de destilação e gerar os set-points de controle adequados para mantê-los os estáveis possíveis, permitindo alcançar uma maior capacidade de processamento e uma redução das perdas, seja qual for a qualidade da carga em dado momento. Como o RTO congrega dados de tempo real dos perfis de temperaturas das colunas com dados de qualidade obtidos via análises laboratoriais, o seu algoritmo de otimização gera em tempo real set-points para os controles das colunas de destilação. As variáveis controladas pelo S-PAA dependem da planta instalada, mas as que comumente se atua são: • Pressão da base das colunas A, B, C e P; • Vazão e temperatura de alimentação de vinho na coluna A; • Vazão de retirada de etanol; • Qualidade do etanol produzido.

destilação, pode levar a perdas ou consumo excessivo de insumos, como o vapor. Para permitir que a plantas trabalhem desta forma, sem que isso gere um desequilíbrio ou perdas que consomem parte do retorno desta estratégia, o uso de tecnologia de ponta como algoritmos inteligentes de controle para otimizar a operação destes equipamentos tem se tor-

nado cada vez mais imprescindível. Um grande exemplo de ferramenta de otimização em tempo real de colunas de destilação e peneiras moleculares é o S-PAA. O S-PAA, único RTO que atua em laço fechado em usinas, obtido muito sucesso na implantação de controle e melhoria do equilíbrio das destilarias no atual cenário.


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Com variáveis controladas, plantas atingem o melhor equilíbrio termodinâmico de destilação Com todas as variáveis controladas, as plantas atingem o melhor equilíbrio termodinâmico dos conjuntos de destilação, de acordo com a disponibilidade de vinho e vapor em cada momento. Este controle inteligente e integrado reduz as perdas nestes conjuntos e maximizam a produção de etanol em cada condição de vapor e disponibilidade de vinho que a planta estiver operando. Vale salientar que a tecnologia utilizada pelo S-PAA se utiliza de um modelo fenomenológico baseado em termodinâmica do processo de destilação, e não irá só estabilizar e encontrar ponto de operação melhor já experimentado pela planta (ótimo local) como a MPC e Fuzzy, mas também irá definir o melhor ponto de operação possível do conjunto (ótimo global) com a qualidade da matéria-prima e projeto do equipamento, e fazer com que o controle em si alcance a redução de variabilidade esperada.

Outro diferencial tecnológico do S-PAA é de se utilizar de medidores virtuais, que são definidos pelo sistema com base em correlações de tempo real, com inúmeras variáveis da planta e de análises laboratoriais de qualidade, para por exemplo definir uma melhor estimativa para a qualidade do álcool produzido, reduzindo assim folgas nas especificações e produtos fora do padrão.

Os ganhos obtidos dependem da planta e de como ela está sendo operada, ou dos desafios que estão sendo propostos, mas de um modo geral com a implementação do RTO tem-se a redução das variabilidades nos pontos de controle e isso vem trazendo aos clientes uma capacidade de aumento da carga processada na ordem de 2 a 10% e na redução de perdas na

vinhaça e flegmaça na ordem de 35% a 45%. A utilização do S-PAA em colunas de destilação é mais um exemplo de como tecnologia de ponta permite ao setor sucroenergético enfrentar os desafios de mercado, permanecendo viável e remunerando os seus investidores. *Doutor em engenharia química, consultor da Soteica.


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Especialistas revelam avanços e inovações Gerentes industriais de usinas, consultores e engenheiros relatam informações relevantes no 6º Curso de Processos, Fermentação e Produção de Etanol da ProCana Sinatub DIVULGAÇÃO

Gestores em áreas ligadas a filtragem, tratamento de caldo, fermentação, desidratação e tratamento de vinhaça e de processos de produção de açúcar, etanol e leveduras participaram em 21/06, em Ribeirão Preto (SP), do 6º Curso de Processos, Fermentação e Produção de Etanol da ProCana Sinatub. “O evento cumpriu seu objetivo, que foi apresentar casos e informações relevantes sobre avanços técnicos e inovações tecnológicas”, afirma Josias Messias, presidente da ProCana Sinatub, realizadora do curso. JornalCana apresenta a seguir trechos das apresentações dos palestrantes do evento.

“É preciso medir o CO2”

“S-PAA é uma suíte em desenvolvimento”

Jaime Finguerut, do Instituto de Tecnologia Canavieira (ITC), discorreu sobre o tema “Fermentação: A Evolução Tecnológica”. Mais CO2 que etanol “Em termos proporcionais, a quantidade de CO2 produzida é maior que a de etanol. Para cada 44 gramas de cO2, faz-se 45 gramas de etanol. Produz-se mais CO2 porque quando se faz levedura usa-se 2 quilos de levedura para fazer 1 quilo de fermento. O outro quilo de açúcar que desaparece vira CO2. Quanto mais CO2 produzido, menor é o rendimento.” Controle difícil “Para controlar o CO2 é difícil. Não é possível medi-lo. Se pudesse, seria sensor maravilhoso da fermentação.” Medir a vazão de CO2 “Qual é o futuro? Medir a vazão de CO2. Cada miligrama de CO2 produzido é diretamente a ação da levedura sobre o processo. Hoje, durante a fermentação, medimos o brix. Essa mediação é feita entre duas a três vezes durante a fermentação.” Sensor nervoso “O sensor fantástico é medir o CO2. É um sensor nervoso. Outro é o calor liberado durante a fermentação. Se medir a vazão de água, temperatura de entrada e de saída da água, mede a quantidade de calor liberada no segundo, ou quilos por hora. É uma medida de quantidade de açúcar fermentada diretamente.” Nova tecnologia “Esse é um conceito importante de uma nova tecnologia. Medir CO2 e medir calor liberado integra o sensor virtual. Junto com a tal da TI e software de RTO como o S-PAA, será extremamente importante para entender o que ocorre na fermentação e regular a vazão de mosto.”

Nelson Nakamura, diretor da Soteica, que disponibiliza com a Pró-Usinas o software S-PAA, de gestão industrial avançada em tempo real, realizou duas apresentações durante o curso. Na primeira delas, tratou sobre o tema “Algoritmos Inteligentes aplicados a Processos Fermentativos”. Na sua segunda palestra no curso, o executivo da Soteica discorreu sobre o tema “Algoritmos Inteligentes aplicados à Operação de Colunas de Destilação”. Otimização da planta “A Soteica representa simulação de processos e especializou-se em softwares para o setor sucroenergético como o S-PAA, que pega os dados da planta viva, simula, otimiza atua na planta seja online na malha de automação ou por recomendação aos operadores.” Redução de variações “Nosso sistema atua com otimização em tempo real, cujo objetivo é verificar oscilações e, com estratégias de controle, minimiza a variação e começa a trabalhar em região de limite operacional, onde há melhor ganho da planta.” Indicações “Sistema vê como opera o dia a dia. Verifica o melhor valor e faz indicações. Na verdade, o S-PAA realiza balanço de massa e de energia com retorno a cada dez segundos.” Usinas com S-PAA “Devemos fechar 2018 com 25 usinas operando o S-PAA. O software é uma suíte em desenvolvimento. Tem a representação de todas as etapas de uma usina.”

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Julho 2018

Como reduzir as oscilações

Guilherme Leira Filho, diretor da Support Engenharia, Assessoria e Consultoria, ministrou palestra sobre o tema “Como Minimizar as Oscilações no Processamento Industrial de Açúcar e Etanol”. Em sua apresentação, Leira Filho discorreu sobre três temas: a importância do balanço de massa e vapor, equilibrando o processamento industrial e controlando as perdas de açúcar no processamento. Estabilizar o processo A questão é estabilizar o processo. Se tiver tecnologia S-PAA fica bem mais fácil. Sabemos que se estabilizar o processo haverá resultado melhor, mesmo se feito de forma manual. Evite riscos desnecessários O ato heroico de assumirmos “riscos desnecessários” podem gerar situações adicionais indesejáveis e materializar incidentes/acidentes com consequências não previsíveis à integridade do equipamento, ao meio ambiente e, principalmente, danos irreparáveis. Manutenção Estar sempre atento ao estado de integridade dos equipamentos, pois podem existir riscos não percebidos, ou relevados, durante a entressafra e que podem se materializar durante a próxima safra. Não releve nada É importantíssimo identificar, avaliar, divulgar, treinar “todos os envolvidos” nas operações, quanto aos riscos existentes, e saber como preveni-los e mitiga-los.

Produto bom exige receita e cozinheiro

Vicente Tadeu Machado, gerente industrial da Usina Uberaba, apresentou Case da Usina Uberaba – Alta Eficiência na Produção de Etanol. A unidade produtora, controlada pelo Grupo Balbo e pela Caldema, entra na 11ª safra neste ano. Começou com moagem de 1 milhão de toneladas na safra 2008/09 e prevê 2,3 milhões de toneladas na safra atual, a 18/19. Receita “A Usina Uberaba produz exclusivamente etanol por isso a fermentação exige boa receita. Para ter bom produto, é preciso ter boa receita. No meio do caminho, precisa ter bom cozinheiro.” Ingredientes “O que precisamos para obter um processo fermentativo estável, com alto rendimento e com as operações padronizadas? Que tipos de ingredientes? Para a fermentação é preciso, em primeiro lugar, ter uma levedura selecionada ou personalizada. É ela que, no resultado final, trará boa receita. Segundo ponto: qualidade do mosto. Levedura precisa de glicose, se enviar outros materiais irá atrapalhar o meio. Água: boa qualidade e com padrões controlados (água potável). Insumos: padronizados e confiáveis, que inclui, por exemplo, o ácido sulfúrico, usado em grande quantidade. Nutrientes: levedura precisa de nutrientes. Ela é vida, por isso precisa de equilíbrio nutricional a ser mantido e que possa efetivamente fazer o serviço no processo fermentativo.”

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Tratar bem o caldo é obrigação José Ieda Neto, diretor da Ieda Neto – Engenharia e Consultoria Industrial, focou palestra sobre o tema “Tratamento de Calda – Fazendo o que deve ser feito”. Problemas enfrentados na indústria: - Mudanças na qualidade da matéria-prima - Colheita mecanizada: mais impurezas minerais e vegetais - Colheita de cana integral: mais palha e mais terra - Eliminação das queimadas: mais palha e mais terra - Maior presença de bagacilho fino no caldo - Maior presença de terra no caldo Objetivos do tratamento do caldo: - Formar blocos de modo a remover o máximo de material em suspensão e decanta-los a uma boa taxa de sedimentação - Maximizar a precipitação de impurezas solúveis do caldo mediante ajuste de pH, controle de temperatura e da concentração iônica para atingir o ponto isoelétrico (potencial zeta zero);

- Produzir caldo com alta qualidade, com mínimo de turbidez, cor e baixa contração de cálcio (CA++); - Produzir iodo com características adequadas para a operação seguinte de filtração; - Conduzir a decantação a um custo mínimo, com um tempo de retenção mínimo, com mínima perda de açúcar e com mínimo consumo de água e energia; - Produz caldo clarificado com um nível mínimo de contaminantes Para fazer o tratamento de caldo Fatores importantes para qualidade do caldo: - Qualidade da matéria-prima/assepsia: cana limpa; - Qualidade e uso adequado dos insumos: enxofre, ácido fosfórico, cal e floculantes; - Estabilidade na vazão de caldo; - Condições de processo: temperatura, pH, dosagem, concentração e carga iônica; - Controle e monitoramento de processo; - Equipamentos e instalações; - Monitoramento analítico

Como fazer o tratamento da melhor forma Alberto Shintaku, diretor técnico adjunto do Instituto de Tecnologia Canavieira (ITC), fez a palestra “Tratamento do Caldo – Pequenos detalhes que fazem grandes diferenças na qualidade dos produtos.” Shintaku focou quatro temas relacionados: detalhes importantes do tratamento físico, detalhes importantes do tratamento térmico, detalhes importantes do tratamento químico e por que não se deve negligenciar a retenção dos filtros. Não encareça o tratamento É preciso fazer da melhor forma possível para não encarecer o tratamento. Se não tomar cuidados, haverá perdas indeterminadas. O ideal é fazer a quantificação na hora do tratamento da cana, da dorna, do bagaço. Se não fizer, só saberá o tamanho das perdas quando elas aumentarem. A somatória desses tratamentos garantirá a qualidade do caldo, suficientemente bom para um produto seguinte de qualidade, quer seja açúcar, quer seja etanol. Enfoque nos detalhes do tratamento do caldo:

Tratamento físico Faz-se separação física com remoção de partículas sólidas de tamanho grosseiro, por barreiras físicas como por exemplo peneiramento, filtração, turbofiltro. Tratamento químico Alterar o pH da solução para quebrar as cargas das soluções. Evitar a inversão acelerada da sacarose no caldo em pH abaixo do normal e a degradação de açúcares redutores em pH acima do normal. Deixar um tempo não muito longo no pH ácido ou pH básico para que o fenômeno anterior não ocorra com intensidade. Tratamento térmico Alterando a temperatura do caldo, elevando até 56 graus centígrados a 60 graus centígrados, para que ocorra a denaturação das proteínas presentes no caldo. Ocorrência da floculação primária. Elevar a temperatura no aquecimento do caldo até acima de 103 graus centígrados para garantir a expulsão de todo ar presente no balão de flash. Lembre-se que o ar é “inimigo” da decantação.

Riscos da contaminação bacteriana

Higor Vinícius dos Santos, coordenador técnico da Química Real, discorreu palestra sobre o tema “Antibacterianos, sua importância e diferenciais”. Queda na viabilidade A contaminação bacteriana provoca a queda na viabilidade do fermento. A bactéria se multiplica muito mais rápido do que o fermento, o que gera perdas no processo e exige tempo e investimentos. Monitoramento Um dos problemas observados em unidades é a questão de monitorar um e outro parâmetro da fermentação. Ao se checar multiplicação de bactérias, que ataca a levedura, deve-se evitar essa situação que será corrigida com corretivo. A contaminação bacteriana é agressiva. Ácido láctico O ácido láctico é o principal ácido orgânico produzido pela contaminação bacteriana da fermentação alcoólica. - Inibidor da levedura e sua multiplicação. - Afeta diretamente a produção de etanol pelas leveduras. - Concentrações acima de 500 ppm de L-ácido láctico, já está afetando acentuadamente a produção de etanol (trava o fermento e gera desvio de açúcares).

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Sim à epuração de vinhos

Como obter economia de vapor

Thales Velho Barreto, diretor da Velho Barreto & Associados Consultoria e Projetos, apresentou a palestra “Economia de vapor em destilarias e geração de energia” Economia de vapor em destilarias Condições básicas: - Aumento do teor alcoólico do vinho (mínimo de 8% em volume) - Otimização do número de pratos da coluna de destilação - Otimização da eficiência dos pratos É algo extremamente importante e esquisito no Brasil. Planicidade: é como uma norma na França e desconhecida no Brasil Evitar caminhos preferenciais: design da bandeja é importante Zonas mortas: permite início de corrosão no equipamento - Baixa perda de carga: não é raro ver coluna de destilação com 6 a 7 metros de pressão. Qualquer perda irá gerar diminuição da vinhaça.

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Paulo Barci, diretor da Etech Engenharia, discorreu sobre o tema “Processos Integrados em Destilação, Desidratação e Concentração de Vinhaça”. Por que existe a epuração de vinhos: Os vinhos fermentados normalmente têm composição muito complexa e, para se obter um destilado de boa qualidade, recorre-se às colunas epuradoras. Contaminantes mais comuns Já foram encontradas em vinhos de diversas procedências mais de 100 compostos diferentes. Os contaminantes mais comuns são o ácido acético e SO2 Sulfitos e Biossultitos, que são venenosos em determinado volume para a levedura e causam pandemônio na destilação. Colunas A coluna epuradora e de concentração de cabeças é composta de coluna de tronco de esgotamento (coluna A1) e um tronco de concentração (coluna D), que têm como objetivo eliminar a maior quantidade possível de impurezas voláteis, concentradas na menor quantidade possível de álcool, ou seja: 1 – O tronco de concentração (coluna D) tem o preciso escopo de concentrar, na menor quantidade possível de álcool, a maior quantidade possível de impurezas voláteis e incondensáveis e que não se produza no seu refluxo nenhum acúmulo dessas impurezas. Número de pratos A teoria demonstra e a prática justifica que tal esgotamento e tal eliminação de voláteis é influenciada pelo número de pratos em ambas as colunas, pela quantidade de energia e pela concentração da flegma gerada e que, em propósito: 1 – qualquer que seja o número de pratos, não se conseguirá uma epuração eficiente, se não se aquecer a coluna, com um mínimo de energia 2 – qualquer que seja a intensidade do aquecimento, não se conseguirá uma epuração eficiente, se ambas as colunas não contenham um número ideal de pratos.


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Solução contra as espumas

Rafael Borges, coordenador de aplicação e novos negócios da Prozyn A formação de espuma é causada por bolhas de CO2, liberadas durante a fermentação, causa problemas como menor aproveitamento do volume útil da dorna; gastos com outros insumos para tentar controlar essa espumas. A KillFoam é uma solução da Prozyn que é uma sinergia de enzimas que age diretamente nos compostos orgânicos. Benefícios do KillFoam: fragiliza a espuma por meio da redução da viscosidade do meio; potencializa o efeito dos dispersantes e antiespumantes e reduz o seu consumo; gera menor tempo de retenção da espuma e contribui no tratamento e desfloculação do fermento; além de converter material infermentescível em açúcares.

Adequações à NR13

Maria Fátima Marquini Sicchieri, diretora da VS Engenharia, falou, em sua palestra, sobre o tema “Destilarias – Adequações e Enquadramento à NR13”. Com mais de 20 anos de mercado, a VS Engenharia foca diferentes tecnologias para o setor industrial, especializada no desenvolvimento de projetos, consultoria e acompanhamento de montagem com entrega na mão. Hoje tem como parceira a metalúrgica Rio Grande, de Igarapava (SP), e, no setor sucroenergético, presta serviços de engenharia, consultoria industrial, estudo de viabilidade, readequação do processo, gerenciamento do processo, adequação às normas regulamentadoras, treinamento técnico-operacional, posta em marcha (start-up) e supervisão de montagem. NR-13 A VS foca, entre as prestações de serviços, o enquadramento dos vasos de pressão à Regulamentação NR-13, em especial atenção à área de destilação. O Ministério do Trabalho e Emprego voltou-se ao setor com a NR-13. Diretrizes do Profissional Habilitado Quando não for conhecido o código de projeto, deve ser respeitada a concepção original do vaso de pressão, caldeira ou tubulação, empregando-se os procedimentos de controle prescritos pelos códigos aplicáveis a esses equipamentos. Na versão 2017, a norma lida com equipamentos fora do código de projeto. Esses precisam ter pressão máxima suportada por profissional habilitado a partir dos dados operacionais a serem submetidos a inspeções periódicas, até sua adequação definitiva, conforme os prazos definidos.

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Solução do pH

Júlio Eduardo Poncio, diretor da Inovatronic, discorreu palestra sobre o tema “Solução na Medição e Controle do Ph na Produção de Açúcar e Etanol”. A Inovatronic tem uma solução com resultados muito acentuados. Técnicos da Usina Santa Fé, que implantou solução da Inovatronic, atestaram a qualidade do trabalho da empresa. A Usina tinha problemas com eletrodo, principalmente em dias de chuvas. Esses problemas foram corrigidos com a tecnologia da Inovatronic, com calibração correta. O equipamento da Inovatronic também colaborou com a Usina Santa Fé em obter açúcar cor exportação na maior parte da safra 2017/18. Esse resultado foi obtido com a estabilidade do processo.

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PRESENÇAS NO CURSO DA PROCANA SINATUB

Maria Fátima Marquini Sicchieri, diretora de engenharia, e Hugo Custódio da Silva, engenheiro mecânico da VS Engenharia (www. vsengenharia.com.br)

Valdir Veloni, gerente da Unidade de Negócio, Segurança e Controle de Turbomáquinas da TGM (www.grupotgm.com.br)

Alexandre Costa, consultor técnico comercial, e Maurício Magalhães, gerente comercial da Dryller (www.dryller.com.br)

Murilo Machado Grecchi, da área comercial, e Gabriela S. Lopes, da área de engenharia da JW (www.jw.ind.br)

Diego Oliveira, da área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (DE BARBA), e Rafael Borges, coordenador de Aplicação e Novos Negócios da Prozyn (www.prozyn.com)

José Valter Tormes, gerente de negócios, Andresa Menezes e Rafael Espírito Santo, da JVT Representações Comerciais/Química Real (www.quimicareal.com.br)

(31) 3539-1287 escocorp.com

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Estiagem reduz produtividade em 10% DIVULGAÇÃO

Previsão de quebra é do Sistema Tempocampo, da Esalq-USP, para as unidades situadas principalmente em regiões tradicionais de São Paulo Estimativas do Sistema Tempocampo, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), apontam que a estiagem irá gerar queda de até 10% na produtividade de lavouras de cana-de-açúcar do Centro-Sul do Brasil em 2018/2019, ante a safra passada. Segundo o Sistema, os canaviais do Estado de São Paulo serão as principais vítimas do Centro-Sul devido à escassez de chuvas desde março. Os cenários apontados mostram queda de até 10% nas regiões de São José do Rio Preto, Ribeirão

A estiagem ampliou as perdas de produtividade a partir de maio

Preto e Araraquara em relação à safra passada. Para a região de Piracicaba, há uma queda estimada de 5% em relação a produtividades observadas em 2017. Desde dezembro de 2017, o Sistema Tempocampo mostrava um cenário estável em relação ao ano

SAFRA ‘NASCEU’ DESFAVORÁVEL

passado, mas, em fevereiro de 2018, a tendência de queda já ficou clara para São Paulo. As projeções para Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e sul de Goiás são melhores, com ganhos de até 5%. Para Minas Gerais, a maior parte do Triângulo Mineiro tem perdas de até 3%.

Desde janeiro, o Sistema Tempocampo da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/ USP) já projetava uma safra desfavorável para a maior parte do Centro-Sul, por conta das condições meteorológicas. No cenário mais otimista de janeiro, o Tempocampo projetava que o Coeficiente de Produtividade Climática (CPC) seria igual a unidade, ou seja, que a produtividade deste ano apenas empataria com as produtividades do ano passado. Desde então, com a piora do quadro climático, nas simulações de maio, o Sistema projetou perdas entre 8-10% para os canaviais situados no centro-norte do Estado de São Paulo, e média geral de perda de 5% em relação ao ano passado.


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DURAFACE INOVA E LANÇA A PLANTADORA MAIS MODERNA DO SETOR Com a evolução do mercado da agricultura de precisão em alta, a Duraface em parceria com a AgriGeo Tecnologias desenvolveu uma nova plantadora de cana de açúcar capaz de melhorar significativamente o período de plantio. Segunda a empresa a máquina tem como diferencial a grande redução no consumo de insumos no ato do plantio, garantindo uma melhor uniformidade e otimização de mão-de-obra. A PrecisionCane 8.0 já vem pronta para enfrentar as rotinas de trabalho no campo podendo ser totalmente automatizada de fábrica, dessa forma, não necessitando de adaptações ou ajustes. Ela é composta por sensores, câmeras e sistema hidráulico que permitem o controle sobre toda a operação. Esta automação, realiza a retrofit para plantadoras e distribuidoras de cana picada, gerando uniformidade no plantio e dispensa a

DIVULGAÇÃO

Em conjunto com Agrigeo, a nova PrecisionCane 8.0 revoluciona o mercado

presença do operador da cabine da plantadora. A plantadora é uma das menores em comprimento do mercado – menos espaços nas manobras – evitando a ocorrência de cabeceira de sulco (raio de giro: 8,00m). Possui também o menor peso da categoria (8.100 Kg) que resulta em menor compactação do solo, como ela rea-

liza seu plantio em duas linhas, possibilita os trabalhos de formas ajustáveis em 900, 1400 ou 1500 mm. As bitolas dos pneus são reguláveis para 2400, 2600 e 2800mm. A capacidade de carga é de 8.100 kg e seu abastecimento de cana pode ser feito na lateral e traseiro da máquina, com sistema basculante para abastecimento da esteira

(45°) que evita danificar a gema durante o processo. Em relação à exigência de tração do motor, requer tratores com potência a partir 180cv e de caminhões truck comuns apenas para transporta-la. Dentre os benefícios já citados ainda podemos destacar: • Redução no investimento para atuação da frota; • Visualização, fácil controle e intuitivo de toda operação pelo operador; • Taxa variável de até 6(seis) insumos; • Função Bordadura; • Controle do Cobridor; • Fácil calibração e aferição; • Precisão no controle e assistência técnica com agilidade e eficiência; • IHM, controladora e sensores no nível com certificação IP69.


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Microprodutor é maioria na Paraíba FOTOS DIVULGAÇÃO

80% dos fornecedores da Asplan têm produção de até 1 mil toneladas e ajudaram a entidade a entregar 3 milhões de toneladas na safra 17/18 Os microsprodutores de cana-de-açúcar representam 80% dos fornecedores da Paraíba ligados a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan). Para efeito de classificação, denomina-se como microprodutor quem produz até 1 mil toneladas de cana-de-açúcar por safra. Os pequenos produzem entre 1 mil e 5 mil toneladas, enquanto os grandes fornecem acima de 10 mil toneladas. “Os grandes representam apenas 3% do universo de fornecedores ligados a Asplan”, diz o presidente da associação José Inácio de Morais. A cana fornecida pela Asplan é prioritária para a safra da Paraíba. Das 5,764 milhões de toneladas processadas no estado na safra 2017/18, a cana entregue pelos fornecedores da associação somou 3,416 milhões de toneladas. O restante da produção representa a cana própria das unidades. Conforme a Asplan, oito unidades operaram a safra 17/18 na Paraíba, iniciada em julho de 2017 e encerrada em abril último. Em relato, a associação destaca que das oito unidades, apenas a São João não moeu cana de fornecedores paraibanos na temporada 17/18. As unidades Agroval, Japungu, Miriri, Monte Alegre, Giasa, Tabu e D’Pádua mesclaram o processamento de cana própria com matéria-prima dos fornecedores ligados a Asplan. Segundo a entidade, outras duas unidades fora da Paraíba também absorveram a produção local: a Olho D’Água, em Camutanga (PE), e Baia Formosa, em Baia Formosa (RN).

“A PARAÍBA CONSEGUIU MANTER A MÉDIA DE PRODUÇÃO NAS ÚLTIMAS SAFRAS PORQUE TANTO OS FORNECEDORES, QUANTO OS INDUSTRIAIS INVESTIRAM EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO”

O cultivo com irrigação é adotado por muitos dos produtores de cana da Paraíba, cuja safra 17/18 processou 5,764 milhões de toneladas

José Inácio de Morais, presidente da Asplan: “resultado de preços da tonelada pago ao produtor frustou as expectativas”

OFERTA MANTÉM A MÉDIA DAS 3 ÚLTIMAS SAFRAS Paraíba está na contramão de outros estados sucroenergéticos da região Nordeste. Enquanto esses registram decréscimo na produção, a oferta de cana-de-açúcar dos produtores paraibanos mantém a média das últimas três safras. A avaliação é da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), para quem na safra 2017/18, iniciada em julho de 2017 e encerrada em abril passado, foi contabilizada uma moagem final de 5.764,26 milhões de toneladas. O volume total contabiliza a cana de fornecedores ligados a Asplan e de acionistas das unidades sucroenergéticas da Paraíba. Oito delas operaram na safra 17/18. Na temporada 2016/17, por exemplo, a produção paraibana ficou em 5.053,312 milhões de toneladas, enquanto a 2015/16 fechou em 5.737,280 milhões de toneladas. Investimentos “A Paraíba conseguiu manter a média de produção nas últimas safras porque tanto os fornecedores, quanto os industriais investiram em sistemas de irrigação e por isso os efeitos da seca prolongada não foram tão devastadores como em outras regiões produtoras do Nordeste, a exemplo de Pernambuco e Alagoas”, argumenta em relato o presidente da Asplan, José Inácio de Morais. Segundo ele, outro fator que pode ter contribuído para o registro positivo de safra na Paraíba é que alguns fornecedores de Pernambuco (PE) direcionaram parte de sua produção para a unidade Giasa e outros produtores do Rio Grande do Norte (RN) também moeram cana na unidade Pemel. Ele lembra que a destinação de cana produzida na Paraíba para usinas de PE e RN não foram contabilizadas como safra na Paraíba, o que evidencia que a produção no estado foi ligeiramente maior que 5,7 milhões de toneladas.

LUCRO FICA AFETADO COM PREÇO MENOR Apesar de a produção de cana-de-açúcar manter a média das últimas três safras, o produtor canavieiro viu o lucro cair ao longo da safra 2017/18. Segundo o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, o lucro da atividade na 17/18 ficou comprometido em torno de 25% em função da redução de preço. O resultado, relata, frustrou a expectativa da classe produtiva. “A remuneração paga pela tonelada da cana não cobriu os custos de produção, já que para termos uma boa remuneração a tonelada deveria estar em torno de R$ 100, mas a média da safra ficou em R$ 76”, comenta. Além de ficar bem abaixo do esperado pelos produtores, os R$ 76 estão bem longe dos R$ 103 de média pagos pela tonelada na safra 2016/17.

MOAGEM DE CANA NA PARAÍBA (em milhões de toneladas) Safra 2017/18: 5.764,26

Safra 2016/17: 5.053,31

Safra 2015/16: 5.737,3

Valor da tonelada ao produtor (em reais) Safra 2017/18 Expectativa 100 Valor médio pago 76 Safra 2016/17 Valor médio pago 103 Fonte: Asplan


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DOUTORES DA CANA ARQUIVO PESSOAL

Glauberto Moderno Costa, consultor e sócio diretor da GMC Alvo Consultoria Tecnologia de Aplicação Para alcançar melhores produtividades, o setor sucroenergético tem se reinventado e entre as novidades, a aplicação de micronutrientes via folha se mostra bastante importante. Quais cuidados tomar quando aplicamos Nutrientes e Defensivos na mesma operação? Sabemos que a oportunidade de aplicarmos Micronutrientes via folha com os Produtos Fitossanitários (Defensivos Agrícolas) proporciona vantagens para otimizar o custo operacional. No entanto, é extremamente importante destacar que no Brasil, não existe nenhuma regulamentação que rege esta mistura. Portanto, a responsabilidade conjunta da empresa fornecedora, agricultor e operação é fundamental para garantir a eficiência destes produtos. Na grande maioria, não sabemos quais as reações físico químicas que podem ocorrer entre os produtos quando no preparo da

Glauberto Moderno Costa

calda ou após a finalização da calda, enquanto aguarda ser aplicada. Na planta, os efeitos podem ser benéficos ou prejudiciais. Portanto, é fundamental conhecer a composição química dos produtos comerciais e pesquisar sobre informações que tratam do tema de compatibilidade ou incompatibilidade física ou química entre os produtos utilizados. Saliento também a importância de se conhecer a formulação (obrigatório ser informado nos produtos

fitossanitários), pois a mesma determinará sua eficiência biológica na planta e como a calda deverá ser preparada. Este último, chamamos de Ordem de Preparo ou Mistura. O objetivo é proporcionar a solubilização ou suspensão da mistura, para que o pulverizador, terrestre ou aéreo possa aplicar esta mistura. A agitação no tanque é fundamental e o uso de adjuvantes com ação dispersante e solubilizante é de grande importância em muitos dos casos. Sua necessidade deve ser avaliada caso a caso. Como o produtor ou Técnico pode se preparar garantindo o uso de produtos seguros e com eficácia? Diante das incertezas que nossa legislação nos proporciona, o produtor ou técnico deve usar de seu direito de escolha, procurando no ato de sua decisão, explorar do seu fornecedor, as garantias químicas da formulação. No entanto, é seu dever conhecer a formulação deste produto, pois como já dito, a formulação está diretamente relacio-

nada ao preparo de calda, solubilidade da calda e disponibilidade do elemento nutricional para a planta. Além disto, a qualidade de uma formulação proporciona a conservação do equipamento de aplicação, como bomba, comando, fluxômetros (equipamentos dotados de eletrônica embarcada), válvulas elétricas, sistemas antigotejante e até mesmo as pontas de pulverização. Falando em estabilidade de calda, em sua ótica quais possíveis benefícios do uso de nutricionais formulados sobre matérias primas brutas? Os benefícios do uso de nutrientes formulados são vantajosos, pois temos a garantia da solubilidade em água ou da suspensão, e assim uma calda homogênea, através do processo de agitação. Temos a certeza de que o pulverizador não terá suas partes fundamentais comprometidas, e a operação dificilmente terá problemas com caldas talhadas dentro do tanque, filtros saturados, tubulação entupida e pontas de pulverização entupidas ou parcialmente entupidas.


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Etanol de milho reforça o setor Segundo Miguel Rubens Tranin, o biocombustível feito do cereal incentivará negócios e ajudará o setor a chegar aos 48 bilhões de litros previstos pelo RenovaBio DIVULGAÇÃO

Formado em Engenharia Agronômica, Miguel Rubens Tranin está ligado ao setor sucroenergético por pouco mais de 20 de seus 59 anos. Associado da Cooperativa Agroindustrial Nova Produtiva, com sede em Astorga (PR), ele investe na atividade como produtor de cana-de-açúcar. Mas Tranin se destaca como liderança sucroenergética. Ele é diretor presidente da Alcopar, Sialpar, Siapar e do Sibiopar, entidades representativas do setor do Paraná. Em seu estado natal, ele participa de qualquer ação relacionada à atividade, seja política, social, ambiental ou de logística. Na esfera nacional, o executivo também procura estar presente a qualquer evento de porte ligado ao setor. E sobra tempo para cuidar das terras com cana? “Para elas me dedico nos fins de semana”, disse ele na entrevista a seguir concedida em São Paulo, em 18 de junho, durante o evento Unica Fórum, realizado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). JornalCana - O setor sucroenergético brasileiro terá condições de produzir 20 bilhões de litros extras de etanol até 2028, que deverão substituir combustíveis fósseis e atender à meta de redução de gases poluentes definida para o RenovaBio pelos próximos dez anos? Miguel Rubens Tranin – Trata-se de uma janela de oportunidades aberta para o setor no país. É um volume [os 20 bilhões de litros] muito significativo. Junto do etanol de cana-de-açúcar vem o etanol de milho. Vejo também que temos uma oportunidade para as nossas indústrias, que em um período de ociosidade [entressafra da cana] podem operar com milho para fazer etanol. O etanol de milho pode ajudar a compor a oferta extra de biocombustível? Sim. Junto com o etanol de milho, é preciso lembrar de outra produção valorizada que são os resíduos de grãos provenientes da produção de etanol do cereal, os DDGs (grãos secos de destilaria, na tradução literal), que geram fonte energética substituta de parte do milho na alimentação animal. Os

tivemos isso no passado, quando o setor crescia a mais de 10% ao ano. Se houver uma onda otimista, eu acredito que dê certo. Mas em paralelo ao etano de cana, o de milho, o etanol 2G e outras tecnologias também devem avançar [em favor do setor].

DDGs são um excelente produto com valor em alta, com demanda aquecida. É um produto que vem oferecer uma grande oportunidade para as indústrias do setor sucroenergético. Em sua opinião, como deve estar a ociosidade das indústrias sucroenergéticas por conta da crise que o setor sofreu nos últimos anos? Estaria na faixa de 15%? Daí para mais. Essa ociosidade será eliminada com a volta da capacidade da indústria sucroenergética, e investimento em melhoria da eficiência. Mesmo com esses aportes em retrofit [investimento nas unidades] serão necessárias greenfields [novas unidades] para se chegar aos 20 bilhões de litros? Sim. Mas a sequência de investimentos depende de segurança depois de vivermos [no setor] um longo período de incertezas. Será preciso dar estabilidade no setor para o empresário voltar a ter uma visão mais segura. Isso deve demorar? Vamos passar por um período de avaliação de mais de um ano. O RenovaBio será implementado de fato a partir de 2020. Para [atestar a estabilidade do setor] será preciso um período de dois a três anos. É possível o setor atender à produção extra de etanol como pedem as metas de redução de poluentes? Porque do contrário o setor pode ser culpado. Acredito que será possível atender. Já

O etanol de milho por ora está focado em unidades dos estados do Mato Grosso e de Goiás. O Paraná também é grande produtor do grão. As entidades que o senhor representa trabalham para que o biocombustível do cereal também chegue em terras paranaenses? Começamos diálogo com grupo que deve implantar unidade de milho no Paraná. A implementação prática passa por balão de ensaio. Seria um grupo investidor? Sim, com contatos por meio da Alcopar. A proposta é de ter dois interessados para iniciar a atividade de etanol de milho. Como é sua atuação como fornecedor de cana? Invisto no fornecimento para a Destilaria Nova Londrina, localizada em Nova Londrina (PR). A unidade pertencia a uma cooperativa, a qual eu era associado, e quando ela foi adquirida pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná eu continuei como fornecedor. Qual é sua área canavieira? Cultivo em 250 hectares. Como funciona a gestão do fornecedor de cana no Paraná? No modelo de fornecedor do Paraná você se limita a cuidar do campo. O plantio e a colheita são feitas pela empresa por meio de parcerias. Como liderança o senhor pretende continuar regional, no Paraná? Sim. Agora, com a possível entrada do milho como fonte de fabricação de etanol, será preciso ter muito contato com cooperativas de produtores. Eu já fazia isso como cooperado por mais de dez anos. Há bastante a ser feito no Paraná com o cooperativismo.

PATROCÍNIO

MIGUEL TRANIN N ome completo: Miguel Rubens Tranin Apresentação resumida Formado em Engenharia Agronômica e pós-graduado em Comercialização de Commodities pelo CEPEA, USP. Foi sócio da Cooperativa Agroindustrial Nova Produtiva, com sede em Astorga (PR) e fornecedor de cana-de-açúcar para a Destilaria Nova Londrina. É diretor presidente da Alcopar (Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná), do Sialpar (Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool do Estado do Paraná) e do Siapar (Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado do Paraná). Preside também o Sibiopar (Sindicato da Indústria de Produção de Biodiesel do Estado do Paraná. No Ministério da Agricultura é membro da Câmara Setorial de Açúcar e Álcool e da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio. Na CNI, é membro do Conselho Temático da Agroindústria. É conselheiro da Associação Nacional dos Usuários de Transporte de Carga e do Fórum Nacional Sucroenergético. Premiação Em 2011, Miguel Rubens Tranin foi eleito Líder do Ano no Prêmio MasterCana. Em 2013, foi indicado para receber o prêmio MasterCana na categoria “Mais Influentes do Setor.” Em 2016 recebeu premiação na mesma categoria no MasterCana Brasil. APOIO

Foco no Resultado!


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QUEM É QUEM NO SETOR

Conheça profissionais e personalidades do setor sucroenergético que estarão no “Quem É Quem no Setor”, publicação da ProCana Brasil que trará um registro histórico das pessoas e organizações que são e foram referenciais do setor nos últimos 30 anos

ADECOAGRO ANGÉLICA Visitando a Adecoagro Angélica, em Angélica (MS), uma das usinas mais eficientes do Brasil. A unidade processa mais de 5 milhões de tc, produzindo açúcar, etanol e bioeletricidade com menos de 200 colaboradores na operação e manutenção industrial. Isto equivale à moagem de mais de 25.000 tc por colaborador! Indicadores que só devem melhorar com a implantação do S-PAA!

USINA AGROPÉU A Agropéu, com unidade em Pompéu (MG), acaba de estartar uma nova caldeira, visando ampliar a geração de vapor e a exportação de eletricidade! O gerente industrial Roberto Alvarenga também avança com o projeto de Otimização em Tempo Real dos processos industriais da usina com o software S-PAA.

ATVOS Privilégio receber a visita do José Carlos Teixeira, diretor industrial da Atvos. A pauta foi a inserção do S-PAA no plano estratégico de Usina 4.0 da empresa.

BAMBUÍ BIOENERGIA Em visita à Bambuí Bioenergia, em Tupaciguara (MG), observamos os esforços do Julio Augusto Bugiato Faria e equipe para driblar a falta de cana e obter a máxima eficiência industrial. Um dos objetivos é ampliar a exportação de energia ainda nesta safra!

USINA COLOMBO Reunião com Hélio Pavani e Paulo Salmaroni para implantação do S-PAA na Colombo, em Ariranha (SP), inserindo o Grupo na era da Usina 4.0! Ficaram evidenciados os diferenciais do S-PAA como sistema de Otimização em Tempo Real, pois altera os principais set-points em Laço Fechado e garante o PDCA Online, gerando ganhos contínuos e sustentáveis.


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Julho 2018

SJC E USJ INSEREM USINA 4.0 NA DISCUSSÃO DE PLANO ESTRATÉGICO No dia 12 de junho, a SJC reuniu acionistas, executivos, consultores e líderes da empresa no 1º Workshop Tecnológico “A Safra de Resultados”, em Quirinópolis, GO. Já a USJ promoveu seu workshop de Planejamento Estratégico no dia 19 de junho, na própria Usina, em Araras, SP. O foco foi integrar a equipe na meta de aumentar os índices de Disponibilidade e Eficiência industriais. Em ambos os eventos, a Pró-Usinas contribuiu com uma palestra mostrando como dezenas de usinas estão reduzindo perdas e aumentando a rentabilidade com a implantação do S-PAA, que atua em laços fechados e faz rodar o PDCA Online na indústria.

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Marcus Lages, Carolina Ometto, Luiz Paulo Sant'Anna, José Ieda, Álisson Colonhezi, Virgínia Ometto, José Willams e Humberto Carrara


GESTÃO

Julho 2018

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Você sabe quais são os gargalos e ralos que levam embora o lucro da empresa, e como saná-los? DIVULGAÇÃO

Profissionais apontam problemas que também afetam as usinas de cana e oferecem sugestões para evitar que esses problemas geram ainda mais danos e prejuízos financeiros

Assim como as empresas de outros setores da economia, as usinas também são compostas de pessoas e material físico

Você consegue identificar quais são os “gargalos e ralos” na Usina, que são os responsáveis por consumir os esforços para se ter bons resultados? Eles são muito visíveis apesar de passarem despercebidos, e agem como câncer, que quando dermos por conta, já contaminaram toda a empresa. Vamos dar alguns exemplos de como isso acontece: − Quando passar pela fila de caminhões descarregando cana, se esta estiver grande ou se faltar caminhões é sinal de que alguma coisa está errada. O certo é que o dimensionamento da frota, e/ou o planejamento de corte deve estar inadequado, este pode ser um sinal de gargalo e/ou ralo, e sempre é bom lembrar de que a automotiva representa 45% de todo custo de uma usina. − Se a fumaça que sai das chaminés da indústria estiver com uma cor inadequada, se as quebras na indústria são constantes, se o laboratório acusa que a qualidade do produto está ruim, são sinais de que alguma coisa não está nos conformes, e é bom saber que cada hora que a indústria estiver parada durante a safra o custo médio é de R$ 80.000,00, ou seja, se parar por um dia representará aproximadamente o custo de R$ 1.0 milhão. − Outro fator é o financeiro, sempre que se recorrer aos Bancos, temos que ter consciência de que estamos aceitando ter como parceiro um sistema de agiotagem, que só vai querer ter lucro sobre a empresa, e que esse custo impactará significativamente nos custos dos produtos e

minimizará a margem de lucro, isso se não trouxer prejuízo.

− Se a empresa tiver “A” bom e “B” bom o resultado será BOM;

Os gargalos, estejam onde estiverem, irão impactar na eficiência da empresa como um todo. Estes são simples exemplos que nosso espaço permite relatar, porém gargalos e/ou ralos encontram-se por toda parte, é só ficar atento e os encontrará. No entanto, não adianta somente identificá-los, o importante é eliminá-los, e para isso, lhe daremos o “pulo do gato”, ou seja, o que fazer para resolver esta questão.

− Se a empresa tiver “A” bom e “B” ruim o resultado será RUIM;

Segue uma breve explicação para ajudar no entendimento: Toda e qualquer empresa, e a sucroenergética não é exceção, se compõe basicamente por dois fatores, ou seja: coisas materiais, que são compostas por tudo que é físico, tais como: instalações, maquinários, veículos, etc., que chamaremos de “A” e pessoais composto por profissionais, que chamaremos de “B”, e teremos as seguintes situações:

− Se a empresa tiver “A” ruim e “B” bom o resultado tende a ser BOM, pois “B” compensará “A”; − Se a empresa tiver “A” ruim e “B” ruim, o resultado será obrigatoriamente RUIM. Desse demonstrativo, compreende-se que o fator determinante para um BOM ou RUIM resultado (e isso serve para todos empreendimentos, sejam empresas, governos, times de futebol e etc.) dependerá de “B”, ou seja, da qualidade dos profissionais que tiverem, se forem bons os resultados serão positivos, se o contrário, se os profissionais forem ruins, os resultados também serão ruins. Porém, o que se observa na prática, é que muitas vezes as empresas

são muito infelizes em querer fazer economia justamente sobre a contratação de profissionais, principalmente os estratégicos, achando que se pagarem baixos salários, estarão fazendo economia para a empresa. Ledo engano: esquecem-se que o aparente barato na grande maioria das vezes acaba saindo muito caro, e por ingenuidade ou falta de visão, subestimam o fator humano, se descuidando no recrutamento e seleção, bem como, se recusam a recorrer às empresas especializadas que muito poderão auxiliar na aquisição de bons profissionais. Quanto a estes cuidados, afirmamos com convicção que realmente a boa seleção se tornará a maior economia que a empresa poderá obter. Existe um chavão que as empresas gostam de usar “na teoria” de que o capital humano é o maior patrimônio da empresa. Você não acha que está mais do que na hora de sair da teoria e passar para a prática? Renato Fazolari


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NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Julho 2018

SIEMENS FOCA GESTÃO INTELIGENTE DE ENERGIA RENOVÁVEL COM A ATHON Empresa assina carta de intenção com a Athon Energia para fornecer pacote de serviços digitais com soluções digital billing e também O&M A Siemens, líder em soluções eficientes de geração e transmissão de energia, assinou hoje, 20, durante a Intersolar Europe, em Munique, na Alemanha, uma Carta de Intenção com a Athon Energia S.A, holding de investimentos brasileira focada na gestão de projetos de geração distribuída e energia renovável. O acordo prevê o fornecimento do chamado Full digital service package (em português, pacote de serviços digitais), e contempla soluções de digital billing e Operação e Manutenção (O&M) direcionadas à gestão inteligente de energia. Inéditas no Brasil, essas soluções apresentam avanço na área de energia distribuída, e foram desenvolvidas pela Siemens para combater possíveis falhas na apuração da produção e consumo de energia, além de evitar deslocamentos desnecessários de equipes técnicas, já que possibilita o serviço de monitoramento constante da geração, e usa medidores inteligentes para também se basear em conceitos de manutenções preditivas realizadas remotamente. De acordo com Guilherme Mattos, diretor da área de Energia Distribuída da Siemens no Brasil, há um mercado potencial enorme a ser explorado no país, tanto pelo potencial energético, como pelo contexto econômico. "As novas regulamentações da ANEEL e a previsão

INTERSOLAR EUROPE / DIVULGAÇÃO

do mercado de energia distribuída chegar a R$ 1 bilhão em 5 anos nos levam a ótimas perspectivas. Hoje oferecemos um serviço totalmente customizado. Temos uma equipe preparada para, junto com o cliente, entender e ofertar a melhor solução", afirma o executivo. Ambas as soluções lançadas são tecnologias Smart Grid. Conhecida como rede inteligente, a tecnologia utiliza informações e digitalização para possibilitar que o sistema seja mais eficiente, con-

fiável e sustentável. Nesse caso permitirá, por exemplo, que a medição do excedente de energia produzida por uma fonte geradora seja menos passível de erro, já que é monitorada e processada em sistemas inteligentes. De acordo com a regulamentação nº 687/2015 da ANEEL, o excedente de energia pode gerar créditos, e esses podem ser utilizados para abatimento de contas de energia subsequentes. Para o setor de energia, um dos objetivos da Siemens é conscienti-

zar as companhias brasileiras sobre o uso sustentável de energia como motor para o desenvolvimento do País. Através de seu know-how, a companhia alemã também visa promover a adoção de práticas e tecnologias de eficiência energética, sempre tendo a digitalização como alavanca chave para reduzir os gargalos de energia e aumentar a eficiência e competitividade. SIEMENS WWW.SIEMENS.COM

PREDITIVA E CONFIABILIDADE?

BRASIL

MONITORAMENTO GLOBAL DE SISTEMAS DE ENERGIA

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Julho 2018


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