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Ribeirão Preto/SP
Outubro/2013
Série 2
Nº 237
R$ 20,00
O SETOR FAZ A SUA PARTE Busca por aumento da produtividade e investimento em tecnologia, como o de Hermes Suzigan, da FH Equipamentos Especiais, de Araras, SP, comprovam que o setor não desiste, jamais!
Hermes Suzigan, à frente da linha de montagem da plantadora de cana PC 7500 PÁGINAS 26 E 28
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ÍNDICE DE ANUNCIANTES
Outubro/2013
Í N D I C E ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS FRANPAR
16 21334383
CAMINHÕES - PEÇAS E SERVIÇOS 22
ACIONAMENTOS RENK ZANINI SEW - EURODRIVE
16 35189001 11 24899078
23 35
54 32186800 16 39455699 11 48947300
101 27 41
AÇOS FRANPAR JATINOX
16 39515080 11 38482900 11 30169619 11 40358877 17 35311075 11 26826633 16 19 11 19 51 18
20 70 30 104 3 85
FENASUCRO PROCANA BRASIL SINATUB TECNOLOGIA
16 39413367
51 35798400 19 37658000
84 72
16 39464766
80 66 18 84 95
CALDEIRAS 19 16 19 16
34343433 35138800 34343433 21054422
57 102 57 15
IVAPE MULTIMODAL
19 38266670 11 29549787
STÉFANI
39 87
16 3209 2320
39
FILTROS INDUSTRIAIS
CONSULTORIA/ENGENHARIA INDUSTRIAL
MARC-FIL
AMI BRASIL SUGARSOFT
FIOS E CABOS
14 91245593 19 34023399
92 104 42
FERRUSI SIMISA
CORREIAS TRANSPORTADORAS 16 39455699
27
SÃO FRANCISCO GRÁFICA
16 21056400 19 34234000
16 13
BRUMAZI 16 39468777 CSJ METALÚRGICA 19 34374242 METALÚRGICA RIO GRANDE 16 31738100
67 18 95
DMB SANTAL
36902200 30432125 41668683 37354489 37071200
60 33, 71 47 9 77
DESFIBRADORES BRUMAZI
ELETROSERVICE
67
19 34391101 16 21054422
80 15
16 35124300
29
ELETROCALHAS 19 34669300
58
ANSELL DIMENSIONAL
11 33563100 19 34467400
74 99
AUTHOMATHIKA DIMENSIONAL
16 35134000 19 34467400
84
PARKER HANNIFIN
12 40093591
ALCOLINA PRODUQUÍMICA QUÍMICA REAL
16 39515080 11 30169619 31 30572000
69
16 39468777
67
BRUMAZI
16 39468777
66 21
16 21014151
91
CONGER ENGETUBO ENGEVAP KIMBERLIT PRODUQUÍMICA UBYFOL GRUPO RAÇA BRUMAZI AGRIMEC DMB SANTAL
12 2
BRUMAZI CSJ METALÚRGICA SERMATEC ZANINI
19 34967710
61
PONTES ROLANTES PRODUTOS QUÍMICOS
19 21279400 51 33233600
42 26
11 30169619
30
ISOLAMENTOS TÉRMICOS
COSAN
16 36265540 41 32397000 16 21057870
105 65 97
BETABIO / WALLERSTEIN PRODUQUÍMICA PROSUGAR QUÍMICA REAL
80 57 102
RENK ZANINI SEW - EURODRIVE
21 21062500
79
16 32219000
ELETROSERVICE 19 34967710 METALÚRGICA RIO GRANDE 16 31738100
61 95
89
16 35135230 11 56948377
14 93
19 34467400
99
TELECOMUNICAÇÃO / RADIOCOMUNICAÇÃO DIMENSIONAL
TINTAS E REVESTIMENTOS PROSUGAR
81 32674760
17
TORRES DE DESTILAÇÃO
40
TRANSPORTADORES INTERNOS
16 39468777
67
MARC-FIL TECHMASTER
55 32227710
38
EDRA SANEAMENTO FLUID BRASIL
12 2
TRATORES
18 39189999
DMB 16 39461800 METAGRO - FAMA DO BRASIL16 36260029 SANTAL 16 21016622 18 39056156 11 44111551
95 12 25 2 84 43
TRATAMENTO DE ÁGUA / EFLUENTES
16 39461800 16 21016622
VALTRA
19 35769300 11 33787500
37 24
11 47952000
108
TROCADORES DE CALOR
16 39468777 19 34374242 16 21054422
67 18 15
16 39468777
67
AGAPITO MARC-FIL
16 39479222 18 39056156
104 84
19 34343433
57
16 39699660 16 21334383
75 22
11 45854676
83
65 33323500
32
TUBOS DE CONCRETO ENGETUBO IND.
TUBOS E CONEXÕES 11 11 81 31
38482900 30169619 32674760 30572000
70 30 17 78
COMEGA FRANPAR
TURBINAS SIEMENS JUNDIAÍ
USINAS/DESTILARIAS
16 35189001 11 24899078
23 35
16 36265540
105
35 38510400
102
16 39797009
56
ITAMARATI
VÁLVULAS INDUSTRIAIS DURCON-VICE FOXWALL FRANPAR ZANARDO
11 11 16 18
44477600 46128202 21334383 31171195
81 62 22 28
12 40093591
11
16 39455699
27
VEDAÇÕES E ADESIVOS
ROLAMENTOS
16 08007779070
PARKER HANNIFIN
VULCANIZAÇÃO
SAÚDE - CONVÊNIOS E SEGUROS SÃO FRANCISCO SAÚDE
COMASO ELETRODOS UTP BOHLER
TRANSBORDOS
RELÓGIOS DE PONTO
ROLIMAC
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
18 36315000
104 14 45
SUPRIMENTOS DE SOLDA
METALÚRGICA RIO GRANDE 16 31738100
REFRATÁRIOS
SISPONTO 19
16 39479222 16 35135230 16 35137200
73 30 7
17 32791500 11 30169619 34 33199500
REDUTORES INDUSTRIAIS
REFRATÁRIOS RIBEIRÃO
MANCAIS E CASQUEIROS BUSSOLA
19 34391101 19 34343433 16 35138800
67 23 15 21
PLANTAS INDUSTRIAIS
METROVAL NOVUS
OURO VERDE TRANSESPECIALISTA
39468777 35189001 21054422 21051200
PLANTADORAS DE CANA
BRUMAZI
REFRATÁRIOS RIBEIRÃO
16 16 16 16
NUTRIENTES AGRÍCOLAS
16 39461800 16 21016622
LUBRIFICANTES
67
MOENDAS E DIFUSORES
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E CONTROLE
PRODUQUÍMICA
IRBI MÁQUINAS
PLAINAS 16 39464766 16 21051200
11 20 30 78
FERRUSI
PENEIRAS ROTATIVAS
LOGÍSTICA E TRANSPORTES
EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS
66
MOENDAS
ÔNIBUS - FRETAMENTO
46 99
ESTEIRAS
ELETROÍMÃS BRUMAZI
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
ESPECIALIDADES QUÍMICAS
EDITORA PROCANA BRASIL
18 39056156
INSUMOS AGRÍCOLAS
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ELÉTRICOS 16 39468777
DESTILARIAS CONGER SERMATEC ZANINI
30 77
INSPEÇÃO TÉCNICA
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS 16 11 11 19 19
11 30169619 19 37071200
IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS
DECANTADORES
AGRÁRIA BASF DUPONT FMC STOLLER
78 72 11
GRÁFICA
CORRENTES INDUSTRIAIS ELLO CORRENTES PROLINK
19 34514811 19 34431400 12 40093591
FUNDIÇÃO
19 21279400
16 39464766
MONTAGENS INDUSTRIAIS
CONSTRUFIOS FIOS E CABOS 11 50538383
CONTROLE DE FLUÍDOS
SUPERFÍCIES - TRATAMENTO E PINTURA
78
19 34514811
FERTILIZANTES PRODUQUÍMICA STOLLER
66
BRUMAZI RENK ZANINI SERMATEC ZANINI SIMISA
FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS
34
16 39464766
METAIS
19 72
FERRAMENTAS INDUSTRIAIS
13 32236767
AGAPITO COMASO ELETRODOS MAGISTER
16 32219000 19 34431400
2
64
38 25
FERRUSI
BUSSOLA LEMAGI
31
SOLDAS INDUSTRIAIS
AGRIMEC 55 32227710 METAGRO - FAMA DO BRASIL16 36260029
63 29 10
6
CONCESSIONÁRIAS
DISPAN
CAMINHÕES 16 3209 2320 41 33178111
16 21016622
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS
11 30604942 16 35124300 16 39111384
FERRAMENTAS
COMBOIOS E TANQUES
R.S. COMERCIAL 46 99 5 42 26 28
19 39358755
SANTAL
METROVAL
35134000 34467400 50334333 21279400 33233600 31171195
CSJ METALÚRGICA 19 34374242 MARC-FIL 18 39056156 METALÚRGICA RIO GRANDE 16 31738100
STÉFANI VOLVO
COLETORES DE DADOS
COMÉRCIO EXTERIOR
CALDEIRARIA
ENGETUBO ENGEVAP PROBOILER ENGENHARIA SERMATEC ZANINI
80 102 57
HANNA LEMAGI PARKER HANNIFIN
20 30
BRONZE E COBRE - ARTEFATOS FERRUSI
19 34391101 16 35138800 19 34343433
ARGUS
16 39515080 11 30169619
BOMBAS HIDRÁULICAS LEMASA
102
CONGER ENGEVAP PROBOILER ENGENHARIA
67 18 95
FEIRAS E EVENTOS
HANNA
BOMBAS BOMBAS GEREMIA GARDNER DENVER NASH
35 38510400
ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO CIVIL
BRUMAZI 16 39468777 CSJ METALÚRGICA 19 34374242 METALÚRGICA RIO GRANDE 16 31738100
COMBATE A INCÊNDIO - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL AUTHOMATHIKA DIMENSIONAL ENDRESS + HAUSER METROVAL NOVUS ZANARDO
SISPONTO
EVAPORADORES 6 57
84
AUTOMAÇÃO DE ABASTECIMENTO DWYLER
CATRACAS
19 37562755 19 34343433
18 39056156
ÁREAS DE VIVÊNCIA ALFATEK
82 86 55
CPFL SERVIÇOS PROBOILER ENGENHARIA
COLHEDORAS DE CANA
ARAMES TUBULARES UNIWELD
18 36083400 18 36231146 16 35132600
ENERGIA ELÉTRICA - ENGENHARIA E SERVIÇOS
22 76
ANTIBIÓTICOS - CONTROLADORES DE INFECÇÕES BACTERIANAS ALCOLINA BETABIO / WALLERSTEIN PRODUQUÍMICA
87
A N U N C I A N T E S
16 21334383 11 21720405
ANTI - INCRUSTANTES ALCOLINA PRODUQUÍMICA
RODOBIN RODOTREM SERGOMEL
MARKANTI
AÇOS INOXIDÁVEIS MARC-FIL
41 33178111
CARROCERIAS E REBOQUES
ACOPLAMENTOS ANTARES R.S. COMERCIAL VULKAN
VOLVO
D E
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R.S. COMERCIAL
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CARTA AO LEITOR
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carta ao leitor
índice
Josias Messias
josiasmessias@procana.com
Agenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 Mercados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 a 18
Usinas saem do zero e vendem 133,6 MW médios
Biodiesel vive drama similar ao do etanol
Tecnologia Agrícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 a 28
Pneus radiais reduzem compactação
Máquinas inovadoras aumentam a produtividade
Produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 a 34 Cana Rápidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36 Setor em Destaque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37 a 58
Fenasucro, que já era precoce, celebra a maioridade
MasterCana reconhece os melhores do Centro-Sul
Saúde & Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .59
Argus disponibiliza kit de combate para incêndios de classe A
Política Setorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .60 a 66
Rigor na fiscalização do transporte de cana gera incertezas
Setor quer extensão da subvenção do Nordeste ao Centro-Sul
Tecnologia Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .68 a 73
Novas técnicas ajudam a livrar o caldo de impurezas
Mercado Fornecedor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .74
Sermatec Zanini apresenta novidades ao mercado
Administração & Legislação . . . . . . . . . . . . . . . .75 a 84
Gerhai discute problemas na administração de empresas
Controladoria é fundamental para a gestão de custos
Logística & Transportes . . . . . . . . . . . . . . . . . . .85 a 86
Logum promete concluir etanolduto até 2018
Destaques do setor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .88 Negócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .89 a 106
INCLINEM-SE OS REIS “Todos os reis da terra te louvarão, ó Senhor, quando ouvirem as palavras da tua boca.” (Salmos 138:4)
O setor está fazendo sua parte. O Governo deve fazer a dele! A Carta Pública em Defesa da Cadeia Produtiva Sucroenergética, apresentada por centenas de produtores canavieiros, representantes da indústria de base, lideranças governamentais do setor sucroenergético e apoiada pelo JornalCana, está repercutindo de maneira progressiva em toda a sociedade. O alvo é alcançar milhares de assinaturas e organizar manifestações nas cidades produtoras e impactar a capital federal! O movimento foi incentivado por nós durante o Ethanol Summit e teve início de forma espontânea no último dia 2 de agosto, em Piracicaba, SP, com manifestações dos produtores de cana, açúcar e etanol. No último dia 30 de agosto aconteceu o “Ato Público em Defesa da Cadeia Produtiva Sucroenergética”, em Sertãozinho, SP. Ali, num contingente bem maior, os produtores e autoridades dos municípios canavieiros mostraram sua indignação diante do atual cenário. Na ocasião, inclusive, foi apresentada a carta que mostra a importância do setor, assim como as ações necessárias para sua retomada. (Leia a carta na íntegra acessando o endereço virtual no final deste texto). O coro foi engrossado pela Veja, a maior revista de informação do País, edição 2.339 de 18 de setembro, que traz na capa a chamada “Energia – Como o governo acabou com o etanol no Brasil”, e nas páginas 94 a 96, a reportagem “Golpe na Energia Verde”. Esta matéria da Veja e de outros meios de comunicação não apenas reforçam a luta do setor sucroenergético brasileiro pela própria retomada, mas deixam evidente que ele sofre do mesmo mal que assola a economia do país: a ingerência negativa do Governo Federal nos setores produtivos, ingerência motivada exclusivamente por objetivos político-partidários. O setor está fazendo a sua parte, como o JornalCana tem publicado nesta edição (veja nas págs 30 a 34) e em anteriores. Mas isto não é suficiente para compensar as perdas provocadas pelo preço artificialmente baixo do etanol e da gasolina, deliberadamente mantidos praticamente congelados como mecanismo de contenção de uma suposta escalada da inflação. O setor não pede subvenção, mas a situação chegou a tal extremo de lapidação que neste momento ela é necessária para resolver os problemas imediatos e conjunturais, possibilitando uma saúde mínima às empresas, para então ganhar musculatura, retomar capacidade de investimento, e, num segundo momento, se reestruturar para um crescimento sustentável. A Carta aponta que há no horizonte duas demandas, uma emergencial e outra vital. Na demanda emergencial será preciso estender ao etanol e à cana-de-açúcar em todo o país os termos e as subvenções descritas na Medida Provisória 615, relativas ao Nordeste brasileiro (veja matéria na página 64). Na demanda vital é urgente estender ao etanol tratamento isonômico na formação de preços que se dá à gasolina. E para isto basta restaurar o percentual original da Cide - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico. “Só após o atendimento destas demandas, será possível atacar os problemas estruturais que farão a sustentabilidade do setor a longo prazo”, preconiza a Carta. Nós, do JornalCana, assinamos embaixo. Assine também esta petição por meio do endereço www.peticaopublica.com.br/?pi=P2013N43843 ou do JornalCana Online www.jornalcana.com.br Vamos fazer nossa parte em prol do setor!
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NOSSA MISSÃO Prover o setor sucroalcooleiro de informações sérias e independentes sobre fatos e atividades relacionadas à cultura da cana-de-açúcar e seus derivados, visando: Apoiar o desenvolvimento sustentável, humano, tecnológico e socioeconômico; Democratizar o conhecimento, promovendo o intercâmbio e a união entre seus integrantes; Ser o porta-voz da realidade e centro de informações do setor; e Manter uma relação custo/benefício que propicie parcerias rentáveis aos clientes e aos demais envolvidos.
w w w. jo r n a lc a n a . c o m . b r PRESIDENTE
REDAÇÃO
Josias Messias - josiasmessias@procana.com.br
Edição Luiz Montanini - editor@procana.com.br Coordenação e Fotos Alessandro Reis editoria@procana.com.br Editor de Arte - Diagramação José Murad Badur Consultor Técnico Fulvio Machado Reportagem Andréia Moreno - redacao@procana.com.br André Ricci - reportagem@procana.com.br Arte Gustavo Santoro Revisão Regina Célia Ushicawa
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AGENDA
Outubro/2013
A C O N T E C E U MASTERCANA REÚNE LÍDERES E PREMIA OS DESTAQUES DO SETOR Aconteceu na noite de segunda-feira, 26/8, o Prêmio MasterCana Centro/Sul, abrindo a semana da Fenasucro, em Sertãozinho, interior de São Paulo. Com mais de 100 usinas reunidas, o evento destacou o trabalho de inúmeros representantes do segmento, que mesmo passando por um momento conturbado, seguem exercendo com excelência os seus trabalhos. Neste dia aconteceu também o Prêmio MasterCana Social, fruto de uma parceria entre a ProCana Brasil e o Gerhai Grupo de Estudos em Recursos Humanos na Agroindústria. Veja cobertura do Prêmio MasterCana Centro-Sul nas páginas 48 a 53 e do MasterCana Social nas páginas 56 a 58.
A C O N T E C E MASTERCANA BRASIL O MasterCana Brasil, evento de premiação exclusiva dos 100 Mais influentes do Setor acontecerá no dia 21 de outubro, em São Paulo. www.mastercana.com.br ou rose@procana.com.br
8º CONGRESSO INTERNACIONAL DE BIOENERGIA De 5 a 7 de novembro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, capital, acontece o 8º Congresso Internacional de Bioenergia, um fórum de discussões sobre energias renováveis do Brasil. Os organizadores esperam mais de 1.200 congressistas para esta edição.
6TH SUGAR ASIA Em fevereiro de 2014, nos dias 27 e 28, Mumbai, na Índia, recebe o 6th Sugar Asia, evento que tem como objetivo debater questões internacionais voltadas ao segmento. Inovações tecnológicas no setor de açúcar, etanol e energia são alguns dos destaques. Mais informações acesse: nexgengroup.in/Exhibition/sugarasia/.
CURSOS SINATUB 2013
MASTERCANA NORTE/NORDESTE Acionistas e executivos representantes de mais de 100 usinas estiveram presentes
Dia 26 de novembro, Recife, PE, será palco de mais uma edição do tradicional prêmio MasterCana NorteNordeste. www.mastercana.com.br ou rose@procana.com.br
OUTUBRO 17 e 18 – Curso de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos – Ribeirão Preto/SP NOVEMBRO 7 e 8 – Curso de Tubulação, Turbinas, Bombas e Equipamentos – Ribeirão Preto/SP A DEFINIR • Curso de Tratamento de Caldo, Filtragem e Fermentação • Curso de Automação e Produção Industrial
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MERCADOS
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Usinas saem do zero e vendem 133,6 MW médios Leilão A-5, de agosto, teve pequeno avanço por não incluir eólica, com benefícios diferenciados RENATO ANSELMI, FREE LANCE
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O resultado do leilão de energia A5/2013, realizado em 29 de agosto, apresenta um saldo positivo para o setor sucroenergético, principalmente se for comparado ao desempenho da biomassa de cana, nesta modalidade de venda, no ano passado. Sete projetos vão agregar 347 megawatts (MW) de potência instalada ao sistema em 2018, o que exigirá investimentos de aproximadamente R$ 1 bilhão. No único leilão que a biomassa participou em 2012 – o A-5 que ocorreu em dezembro –, o setor comercializou zero megawatt devido à concorrência direta da eólica. Houve um pequeno avanço, avalia Zilmar José de Souza, gerente de bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). Segundo ele, nos últimos leilões A-5, a energia eólica não deixou espaço para a biomassa, o gás natural e a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) devido a benefícios muito específicos concedidos para essa fonte que apresenta
Zilmar de Souza: nos últimos leilões A-5 eólica não deu espaço à biomassa
condições institucionais diferenciadas. Sem a sua participação no certame do final de agosto, a biomassa contou com nove projetos comercializados, incluindo dois de cavaco de madeira. As PCHs tiveram oito projetos negociados e o gás natural não marcou presença no leilão. Quem também não “assinou o ponto” na disputa promovida pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), apesar de ter sido “convidado” após seis anos de ausência, foi o carvão mineral. “O preço-teto de R$ 140,00 por megawatt/hora não viabilizava as térmicas a carvão”, constata Zilmar Souza. Aliás, a provável participação dessa fonte gerou protestos de diversas instituições, como o Greenpeace Brasil e o WWF-Brasil, que alertaram sobre os prejuízos que poderiam ser causados pelo aumento de emissões de CO2 caso fossem contratadas essas usinas termelétricas. No final do leilão, houve a contratação de projetos que somaram 1.265,4 MW em potência instalada. Em relação a energia comercializada, a principal contratação foi proveniente da fonte hídrica, das usinas hidrelétricas Sinop e Salto Apiacás, de Mato Grosso, com 316 MW médios, o que correspondeu a 46% do total. Em segundo lugar, ficou a biomassa cavaco de madeira com 241,2 MW médios (35%), em terceiro a biomassa da cana com 133,6 MW médios (19%), seguida pelas PCHs com 77,8 MW médios (11%).
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“Soluço” da biomassa de cana não estimula investimento Preço insuficiente para o retrofit, volta da eólica e falta de uma condição mais perene dão continuidade à política “stop and go” A sinalização positiva, proporcionada pelo leilão de agosto, poderia ser um indicador de perspectivas mais promissoras para a bioeletricidade gerada a partir da biomassa da cana. “Depois de todo um discurso de que as eólicas participariam apenas do leilão A-3, que vai acontecer em 18 de novembro, tudo isto foi desmontado com a divulgação da participação desta fonte novamente no A-5 programado para 13 de dezembro”, comenta Zilmar Souza, gerente de bioeletricidade da Unica. No leilão A-3, a bioeletricidade gerada a partir do bagaço e da palha da cana tem poucas perspectivas, porque eólica, gás natural, solar e biomassa vão concorrer todas no mesmo cesto. “Devido ao seu grau de competitividade, a eólica coloca para escanteio as demais fontes”, enfatiza. De acordo com ele, a expectativa é que fosse mantido, no mínimo, o mesmo formato para o segundo leilão A-5 que vai ocorrer em dezembro, com os mesmos concorrentes da disputa de agosto. “Haveria mais
equilíbrio”, observa. O ideal seria a realização de leilão específico por fonte. Cada uma delas tem o seu papel – constata – na matriz energética. Zilmar Souza informa que o marco regulatório inclui o carvão mineral no leilão de dezembro. “Não é possível saber se as termelétricas a carvão estarão presentes. Mesmo que haja a participação do carvão, queremos que ocorra o reconhecimento das externalidades positivas da biomassa. Cada megawatt/hora do carvão joga quase uma tonelada de CO2 na atmosfera, enquanto a biomassa tem um balanço neutro. Isso tem que ser considerado na hora de precificar”, ressalta. O governo federal zerou, no entanto, no final de agosto a alíquota de PIS
e Cofins do carvão mineral para geração de energia elétrica, reduzindo o custo de uma fonte poluente. A questão do preço é outro ponto de preocupação do setor sucroenergético. O valor médio de R$ 133,57/MWh, conseguido no leilão de agosto, viabiliza apenas projetos greenfield que contam com a contribuição do açúcar e do etanol nesse processo, que também exigem investimentos em energia para serem produzidos. Os sete projetos contratados no leilão A-5 estão ligados a novas unidades: quatro no Mato Grosso do Sul (Amandina, Carapó, Eldorado e Santa Helena), duas em São Paulo (Guarani Tanabi e Guarani Tanabi 2) e uma em Minas Gerais (Delta).
O preço ainda está longe de incentivar o retrofit, ou seja, a reforma das usinas existentes. “Temos 250 usinas esperando a conexão junto ao sistema. Este é o grande potencial do setor. Mas, o preço praticado não se mostrou atraente para estimular o retrofit”, avalia o gerente da Unica. É preciso uma política setorial mais perene, de longo prazo – destaca – que atenda as necessidades da biomassa, energia solar e PCH. “Causa preocupação essa política ‘stop and go’. A biomassa da cana teve um soluço agora, que foi no final de agosto. Mas, não há nenhuma condição um pouco mais perene que possa estimular a continuidade de investimento em bioeletricidade”, afirma. (RA)
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Biodiesel vive drama similar ao do etanol Governo não adota nova medida para incentivo da produção e consumo, estacionado no B5 RENATO ANSELMI, FREE
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A história se repete. “Eu já vi este filme”, podem dizer milhões de pessoas ao acompanharem a trajetória de um biocombustível limpo e renovável que sobrevive, de maneira quase heróica, em um universo dominado por um combustível fóssil, sujo e poluente. Neste enredo, os autores – com destacada carreira em Brasília – colocam em cena o biodiesel e o diesel. Em alguns movimentos e falas, o roteiro é bastante similar a outra história integrante desta bilogia, que aborda a jornada do etanol que também resiste aos privilégios de outra mistura líquida, volátil, constituída por hidrocarbonetos, conhecida como gasolina. Protagonizados por centenas de empresários e produtores rurais, essas obras não são fictícias. Contêm alta dose de dramaticidade e mistério. É só ficar atento ao episódio sobre o biodiesel, “em cartaz” em diversos estados brasileiros, para se ter uma ideia do que tem acontecido com os investidores nessa modalidade renovável de energia. Um dos personagens da história, o diretor superintendente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), Júlio Minelli, conta que as perspectivas eram positivas antes de ser iniciado um verdadeiro “imbróglio”. Janeiro de 2010: entrava em vigor o B5 – adição obrigatória de 5% de biodiesel ao óleo diesel. A medida antecipava em três anos a meta estabelecida pelo Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), que estabelecia o aumento da
Júlio Minelli, da Aprobio: perspectivas positivas viraram imbróglio
mistura de 3% para 5% em 2013. “Naquele momento o setor já começou a conversar com o governo para que houvesse um ajuste no marco regulatório, de modo que pudesse ser dada uma previsibilidade de longo prazo. A viabilidade técnica do programa indicava num determinado tempo, que ele poderia admitir até um B20”, relata Júlio Minelli. Acreditava-se que já teria um B6 em 2011, um B7 em 2012. “Poderíamos estar até num B8”, observa. Setembro de 2013: até as vésperas da Primavera, a história que tinha tudo para ser um exemplo de vida sustentável e de sucesso parece que ficou “congelada” pelo efeito de sucessivos Invernos. Estava ainda repleta de incertezas, com algumas frustrações e correndo o risco de virar um grande drama. “Quando o governo antecipou a meta, houve uma sinalização
para o mercado”, constata o diretor da Aprobio. Mais de quarenta e cinco meses após o aumento da mistura, o que parecia ser real e palpável tornou-se um pesadelo. Não foi adotada nenhuma nova medida para o incentivo da produção e consumo desse biocombustível que ficou estacionado no B5. As consequências dessa situação são graves. “A capacidade ociosa do setor está em 65%”, revela Júlio Minelli. Esse índice inclui as unidades novas que entraram em funcionamento. “Tem fábrica que iniciou a operação esse ano. Um investimento desse porte não é decidido de um mês para outro, nem de um ano para outro. Isso leva três ou quatro anos até ser feito o projeto, avaliar a viabilidade, obter licenças. Se olhar hoje na ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), praticamente não tem nenhuma empresa
pedindo autorização para construir fábrica nova”, diz As dificuldades estão construindo um cenário “catastrófico” em diversos casos. Com o aumento do custo devido à ociosidade das unidades e à baixa demanda, as margens vão se estreitando. “Algumas empresas acabam vendo qual é o menor prejuízo: se é vender com preço baixo ou fechar a fábrica”, comenta. O setor tem atualmente 65 empresas autorizadas a comercializar biodiesel. Nos últimos leilões, a média tem sido a participação de 42 empresas. “Algumas delas estão inoperantes mesmo, praticamente já fecharam as portas, só não cancelarem ainda a sua licença. Outras fazem contas para tentar se manter em pé. Avaliam se é maior o prejuízo deixando a fábrica parada ou vendendo o produto abaixo do custo”, constata.
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Indefinição sobre aumento da mistura torna-se um mistério Todos os impedimentos colocados para o setor, como motivos para protelar a decisão, já foram superados A indefinição em relação ao futuro do biodiesel no Brasil já está parecendo um filme de mistério. Ou seria mesmo de suspense? A grande ironia nisso tudo é que o programa do biodiesel é uma iniciativa do governo, no qual os empresários acreditaram, conforme lembra Júlio Minelli, da Aprobio. “O programa se desenvolveu rapidamente entre 2008 e 2010, mas parou de evoluir por causa da ausência de um novo marco regulatório pelo qual o país possa continuar, de forma crescente, a substituir um combustível fóssil por um combustível renovável com sustentabilidade econômica, social e ambiental”, afirma Sérgio Beltrão, diretor executivo da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio). Por quanto tempo a incerteza para os produtores e a falta de ação por parte do governo vão perdurar? “Nenhum setor – ainda mais um setor que está engatinhando – convive por muito tempo com esse nível de ociosidade”, alerta Sérgio Beltrão. É importante considerar –
Caminhão com uma usina móvel de biodiesel
enfatiza – que o único mercado existente é o da mistura obrigatória. “Como o país consome perto de 60 bilhões de litros por ano de diesel, o volume de biodiesel para os 5% gira em torno de 3 bilhões de litros anuais. Com a capacidade atual próxima a 8 bilhões/ano já poderíamos ter um B10 com folga hoje, pois ainda sobrariam 2 bilhões de litros de capacidade/ano”, calcula. Mas, por que não aconteceu, até agora, o aumento da mistura? “Essa é a grande pergunta que a gente faz ao governo”, questiona Júlio Minelli, diretor superintendente da Aprobio. Segundo ele,
foram colocados para o mercado vários impedimentos. Mas, o setor foi demonstrando que eles não existem ou que foram superados. “Tínhamos um problema de comercialização no leilão. Fizemos algumas proposições e já tivemos quatro ajustes. Houve um grande avanço nessa questão”, exemplifica. Outro tema que sempre fez parte do roteiro desta “história quase sem fim” estava relacionado à qualidade. Mas, isto também já faz parte do passado. Houve a realização de um trabalho conjunto com a participação da ANP, dos produtores, distribuidores, associações ligadas ao
setor de biodiesel, do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), entre outros, para a discussão e elaboração de uma especificação voltada à produção desse biocombustível – detalha Julio Minelli –, que entrou em vigor em maio do ano passado. “Em alguns pontos, ela é até mais restritiva do que as normas europeias. No caso de teor de umidade, na Europa exige-se 500 ppm, nós já estamos em 350 ppm e a norma diz que a partir de 1º de janeiro de 2014, teremos que entregar o biodiesel com 200 ppm”, afirma. (RA)
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Aumento da inflação vira argumento no script governamental Roteiro palaciano não valoriza as externalidades positivas do biodiesel e do etanol A semelhança de alguns fatos do enredo do biodiesel com o drama do etanol não é mera coincidência. Ambos já estão virando “novelas”, escritas pelos mesmos autores que apresentam, nos dois casos, “vícios de linguagem” e problemas de conteúdo bastante similares. Inflação é um exemplo de uma palavra usada nas duas histórias para retratar um “fenômeno” conhecido na Língua Portuguesa como “fugacidade”. No caso do etanol, a alegação é que o aumento do preço da gasolina – mantido, artificialmente pelo
MATÉRIAS-PRIMAS DO BIODIESEL
governo, menor do que o valor real de mercado – seria um desencadeador da elevação do índice inflacionário. A “encenação” se repete para o biodiesel. Mas, da mesma maneira como ocorreu com o etanol, os argumentos de defesa da economia feitos pelo governo em relação ao congelamento do aumento da mistura de biodiesel ao diesel também foram derrubados. A Aprobio contratou inclusive um estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) que demonstrou que a adição de biodiesel ao diesel chegou a ter, em alguns anos, até deflação, informa Júlio Minelli. “No caso de aumento da mistura, a inflação seria
pontual e mínima. O impacto é muito pequeno”, comenta. A falácia palaciana sobre as medidas adotadas – ou melhor, principalmente sobre as não adotadas – “seria cômica, se não fosse trágica”. Esse aforismo até que retrata bem o jeito do governo conduzir as coisas em relação aos combustíveis. Segurase no questionável argumento da inflação para deixar as coisas como estão ou, no mínimo, protelar decisões e esquece ao mesmo tempo as externalidades positivas do etanol e do biodiesel. O impacto inflacionário é insignificante em comparação aos benefícios gerados, por exemplo, pela elevação do PIB provocado
pelo aumento da produção de biodiesel, afirma Júlio Minelli. “Estamos importando praticamente 20% do diesel consumido no país, pagando um preço muito mais alto do que é comercializado aqui. A Petrobras está pagando R$ 0,45 a mais pelo litro de diesel importado em comparação ao valor que a empresa vende para as distribuidoras”, diz. Esse “episódio” compõe também a história do etanol. A estatal compra a gasolina importada por um preço maior do que é vendido no país, diminuindo assim a competitividade do biocombustível de cana-de-açúcar e contribuindo para o aumento do prejuízo da Petrobras. (RA)
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Setor tem necessidade urgente de previsibilidade Evolução da mistura obrigatória e estabelecimento do B20 Metropolitano estão entre as propostas defendidas para a retomada do crescimento A jornada dos biocombustíveis em terras brasileiras – por sinal, fartas e com condições edafoclimáticas favoráveis – tem tudo para virar uma trilogia de sucesso, com um desenrolar promissor e positivo em sua terceira parte. Soluções e propostas para isto não faltam. No caso do biodiesel, a Ubrabio defende a adoção imediata do B7 e da mistura de 10% (B10) em 2016, podendo ocorrer a antecipação para B8 e B9, de acordo com o diretor executivo da entidade, Sérgio Beltrão. “Diante da flagrante competitividade do biodiesel em relação ao diesel demonstrado pelos preços dos últimos leilões e também pela forte subida cambial, além da evolução da mistura obrigatória, também estamos defendendo outras duas bandeiras”, afirma. Uma delas é o estabelecimento do B20 Metropolitano como percentual mínimo obrigatório de adição de biodiesel ao óleo diesel utilizado no transporte coletivo urbano de todas capitais e de municípios que tenham população igual ou superior a 500 mil habitantes. A outra proposta tem o objetivo de facultar às distribuidoras de combustíveis a comercialização do óleo diesel com acréscimo estabelecido em 5%, além do percentual mínimo obrigatório de biodiesel. O B5 poderia virar, por exemplo, com o 5% facultativo, o B10. “Nesse caso a distribuidora poderia optar pelo B10 e num próximo leilão, na mesma região, poderia retornar ao B5, dependendo da conveniência econômica, especialmente nas
Sérgio Beltrão: Ubrabio quer adoção imediata do B7 e mistura de 10% em 2016
regiões mais distantes das refinarias e mais próximas à produção de matérias-primas. Quando a mistura obrigatória for B7, o B+5 seria B12 e assim sucessivamente”, explica. O diretor superintendente da Aprobio, Júlio Minelli, também considera perfeitamente possível a adoção imediata do B7. “Se tivermos um B7 a partir de janeiro de 2014, é muito possível mais 1% em 2015 e chegar a um B15 em 2020, sem nenhum problema”, projeta. De acordo com ele, antes se falava em um B20 obrigatório. Mas, como forma de flexibilização, Júlio Minelli avalia que a mistura pode variar de 15% a 20%. “Se há uma super safra de soja ou de algodão, com uma oferta grande de oleaginosa num determinando ano, por que não ir a 20%? – indaga. Em situações de quebra de produção, pode ocorrer uma redução da mistura, exemplifica. “Com uma
base fixa, a mistura pode variar de modo a atender a disponibilidade de mercado”, ressalta. “Há uma necessidade premente de previsibilidade”, destaca. Aliás, esse mesmo apelo também faz parte do cenário dramático que compõe a trajetória recente do etanol. Se o governo adotasse medidas de curto, médio e longo prazos para o biodiesel, haveria possibilidade do segmento – afirma Julio Minelli – investir em projetos, como os voltados a novos processos e à diversificação da matéria-prima. Atualmente, o óleo de soja – conforme dados da ANP – é a principal matéria-prima utilizada na produção de biodiesel, correspondendo a 75% do total. As demais fontes são: sebo bovino, 17%; óleo de algodão, 5% e outras matérias-primas (palma, canola, fritura, porco, frango), 3%. (RA)
Benefícios sociais e ambientais são motivos para a ampliação do uso Diversos benefícios sociais e ambientais são proporcionados pela produção e consumo de biodiesel no país. O PNPB beneficia anualmente mais de 105 mil agricultores familiares no fornecimento de matérias-primas para a produção desse combustível sustentável, informa Sergio Beltrão, da Ubrabio. Somente em 2012, a aquisição de matéria-prima – observa – desses pequenos agricultores totalizou R$ 2 bilhões. “A adição de biodiesel ao diesel de petróleo resulta numa inequívoca redução de gases poluentes”, comenta. Segundo Sérgio Beltrão, as emissões de gases do efeito estufa (GEEs), geradas durante todo o ciclo de vida do biodiesel feito a partir de óleo de soja, mostram que o uso do produto pode diminuir a poluição entre 65% e 72% quando comparado ao diesel de petróleo. O consumo de 2,7 bilhões de litros de biodiesel em 2012, adicionados ao diesel, é responsável – destaca – pela diminuição da emissão de 5 milhões de toneladas de CO2 no Brasil. “Olhando para o futuro próximo, um aumento de 5% para 7% significa uma redução adicional de 2 milhões de toneladas de CO2. Mais um motivo para a ampliação do uso do biodiesel no Brasil”, argumenta. (RA)
% DE MISTURA DE BIODIESEL AO DIESEL
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PNEUS RADIAIS REDUZEM COMPACTAÇÃO FULVIO PINHEIRO MACHADO, DE
SERTÃOZINHO, SP
CONSULTOR
DO
JORNALCANA
Com a implantação de usinas de grande capacidade produtiva em novas fronteiras agrícolas e o aumento da capacidade de produção das unidades já existentes, a busca por uma melhor produtividade também tem sido incessante. Para tanto, técnicos e fabricantes têm desenvolvido máquinas e implementos cada vez maiores e mais potentes a fim de executar os trabalhos em menor espaço de tempo e reduzir custos. Essas novas máquinas agrícolas passaram também a demandar novas soluções tecnológicas em sua concepção. Um exemplo é a troca dos pneus do tipo diagonal para o radial, como já aconteceu há tempos em veículos de passeio, caminhões e ônibus. Segundo Leandro Pavarin, engenheiro agrícola e gerente de vendas Brasil da Titan Pneus, a construção radial proporciona maior área de contato com o solo, por isso minimiza a compactação e poupa o equipamento, oferecendo economia de combustível mínima de 7%.
Atenta à necessidade desse mercado, a Titan apresentou na recente Fenasucro 2013 o pneu Goodyear Farm Tyre DT924 na medida 710/70R42, de classificação R1W, indicado para tratores acima de 300 hp. Pavarin completa afirmando que essa solução acompanha o desenvolvimento do campo, já que o DT924 oferece melhor custo/benefício ao produtor. “Esse pneu foi desenvolvido para resistir fortemente a cortes e picotamentos, apresenta maior rendimento por hora trabalhada, menor resistência ao rolamento, maior tração e maior índice de velocidade e carga”, justifica. Especializada também na produção de pneus fora de estrada, a fabricante lançará no evento a medida 17.5-25 16 lonas em aplicação L-3, modelo Titan ND LCM. Ideal para páscarregadeiras de pequeno porte. “Esse pneu apresenta maior profundidade de borracha, o que garante maior resistência a cortes e por conta do desenho da banda de rodagem ser não direcional, com barras transversais espaçadas no centro, o L-3 proporciona excelente tração e estabilidade lateral.”, explica Pavarin informando que em breve, a Titan também ofertará este mesmo modelo na medida 20.5-25, 20 lonas.
Leandro Pavarin: maior área de contato com o solo
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Eficiência das colhedeiras depende de manutenção adequada A colheita mecanizada tem avançado a passos largos na indústria sucroenergética. Isso se deve ao empenho de técnicos e fabricantes que têm desenvolvido máquinas apropriadas para esse tipo de trabalho. Não é difícil se observar que as colhedeiras empregadas na cultura de cana-de-açúcar estão sujeitas a condições muito mais severas, em um ambiente particularmente agressivo, quando comparadas às colhedeiras de outros tipos de lavoura, como por exemplo as de grãos. Assim é normal que as máquinas submetidas a essas condições apresentem um desgaste muito mais pronunciado em suas partes vitais, como facas e discos de corte, principalmente em solos com características de abrasividade mais acentuadas, como é o caso dos arenosos. Prolongar o uso das colhedeiras nessas condições, sem que se faça a devida manutenção, pode causar perdas irremediáveis na soqueira pelo corte inadequado, trazendo sempre o risco de ser porta de entrada para doenças que por fim afetam a produtividade do canavial, além de prejudicar a vida útil dos próprios componentes da colhedeira. O Grupo Duraface atua no mercado há quase 20 anos e se especializou em fornecer uma linha completa de componentes de reposição para as diversas marcas de colhedeiras de cana existentes no mercado, informa Bruno
Bruno Zangrandi (à esquerda) e equipe: colhedoras enfrentam condições severas
Zangrandi. São facas de corte de base, despontadoras, picadoras, pás de ventilação, discos de corte de base, componentes diversos e peças estruturais, como os rolos divisores. Esses produtos conquistaram um lugar de destaque no mercado, graças a uma política de desenvolvimento voltada
para absorção de tecnologia e ensaios de campo promovida pela empresa. Complementando sua linha de produção, o Grupo Duraface dispõe ainda de uma estrutura de comercialização, denominada Duraparts, que fornece itens hidráulicos, elétricos, usinados, vedações, transmissão e filtros. Além de sua matriz em Araras, SP, o
Grupo Duraface está presente também na cidade de Araçatuba, outro importante polo sucroenergético. No exterior, a empresa atua com uma unidade situada em Brisbane na Austrália desde 2010. Na recente Fenasucro 2013, a empresa demonstrou aos visitantes sua linha completa de componentes para colhedeiras de cana. (FPM)
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Surgem novas tecnologias voltadas ao plantio Presente na Fenasucro 2013, a DMB Máquinas e Implementos Agrícolas Ltda., entre outros destaques, apresentou como inovação o implemento especialmente desenvolvido em colaboração com a BASF para o Sistema AgMusa™. O AgMusa™é um sistema de produção de mudas sadias e formação de viveiros com alta qualidade desenvolvido pela BASF que permite a introdução de um novo cultivar de forma mais rápida do que o método atualmente adotado. Na forma convencional de multiplicação e formação de viveiros, o produtor multiplica uma nova variedade durante cerca de 6 anos antes do uso comercial. Com o sistema, o processo pode ser acelerado para 3 anos. A aceleração do acesso a novas variedades e o plantio simplificado permitem ao produtor explorar o potencial produtivo e usufruir por mais tempo da inovação, maximizando sua rentabilidade. Outro destaque apresentado pela DMB foi a Plantadora PCP 6000 que pode ser usada inclusive para os espaçamentos especiais, como o duplo alternado. No desenvolvimento das plantadoras de cana fabricadas pela DMB houve a participação de clientes, produtores e entidades de pesquisa do setor, como o CTC-Centro de Tecnologia Canavieira. A Plantadora PCP 6000 destina-se a realizar o plantio mecanizado da cana-deaçúcar, fazendo todas as operações do plantio da cultura de uma só vez em 2 linhas, com desempenho operacional de aproximadamente 0,8 a 1 ha por hora. O tracionamento é feito por trator com potência mínima sugerida de 180 HP, através de torre com engate em 3 pontos com articulação tipo pino-bola para facilitar as manobras e caracteriza-se pela grande simplicidade de funcionamento. A plantadora é equipada com cobridor oscilante para os dois sulcos de plantio composto por dois rolos acamadores dos rebolos no fundo do sulco, quatro discos côncavos fixados em braços oscilantes com
Implemento para mudas da Basf, construído pela DMB
regulagem de ângulo de trabalho e dois rolos compactadores de cantoneiras que comprimem a terra sobre os rebolos, evitando a formação de bolsas de ar. Opcionalmente, a PCP 6000 pode ser equipada com um kit aplicador de fungicida composto de um tanque com capacidade para 600 litros de calda, que é fixado na lateral da caçamba da plantadora, duas bombas elétricas, sendo uma para agitação da calda e outra para pulverização e dois suportes com 3 bicos
tipo cone cheio, cada um, fixados dentro das bicas, que dão um banho de fungicida nos rebolos conforme descem na bica, antes de caírem no sulco de plantio. A DMB Máquinas e Implementos Agrícolas Ltda., empresa localizada na cidade de Sertãozinho, Estado de São Paulo, desde seu início esteve atenta às necessidades do setor canavieiro, desenvolvendo e produzindo implementos para a cultura da cana-de-açúcar, que hoje também estão presentes em todas as
áreas canavieiras do Brasil e também em outros países produtores de cana da América do Sul, América Central, Caribe e África. São subsoladores, sulcadores, cobridores, cultivadores "quebra-lombo", cultivadores para cana crua e queimada, carretas para distribuição de torta de filtro, adubadeiras de superfície, adubadores para cana crua com aplicação em profundidade, aplicadores de inseticidas em soqueiras, desenleiradores para cana crua. (FPM)
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Mecanização permite aproveitamento da palha Com o avanço da colheita da cana-deaçúcar de forma mecanizada em substituição à tradicional colheita feita manualmente surgiram novas perspectivas de aproveitamento de resíduos posteriores ao corte, como a palha que constituía as folhas da cana e que anteriormente eram queimadas no campo para facilitar o procedimento de corte manual. Visando aproveitar esse material, agora disponível, fabricantes de máquinas e usinas têm procurado desenvolver métodos e equipamentos que possibilitem o aproveitamento da palha como combustível e assim gerar energia adicional, com consequente aumento do faturamento da indústria. A Valtra, empresa do Grupo AGCO, que tem forte presença no segmento canavieiro através de tratores de 50 a 375 cv, colheitadeiras, plantadeiras, implementos e pulverizadores expôs na recente Fenasucro 2013 sua enfardadeira Challenger LB34B, máquina de alta capacidade, adequada ao trabalho com palha de cana. Entre os grandes diferenciais da LB34B está a alimentação homogênea da palha, gerando fardos com densidade mais consistente, alcançando em alguns casos mais de 400 kg. O sistema de gerenciamento de densidade é controlado eletronicamente pelo Console I ou II que medem a carga nos sensores dos pistões, ajustando automaticamente a pressão
Enfardadeira Challenger LB34B
hidráulica nas paredes laterais e no trilho superior. Um dos destaques da máquina é o sistema de nó duplo, que ao invés das demais máquinas de nós simples, faz dois nós, um que termina o fardo anterior e outro que inicia o próximo fardo. A enfardadora conta ainda com um sistema de ventilação para a limpeza do mecanismo de nós, que garante menor
desgaste e, por consequência, menos paradas para manutenção do equipamento. O Grupo AGCO prevê que o investimento em mecanização para reaproveitamento da palha crescerá nos próximos anos, pois essa tecnologia permite aumentar a geração de energia por meio do uso da biomassa deixada no
campo. Anualmente nos canaviais sobram entre 12 a 15 toneladas de palhiço e palha de cana por hectare e esse material pode ser aproveitado por meio do seu recolhimento, enfardamento e posterior queima nas caldeiras, gerando energia de uma forma ambientalmente correta, ou seja, energia renovável, preservando o meio ambiente. (FPM)
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Usinas de grande porte exigem pesos pesados no transporte de cana Usinas sucroenergéticas de grande porte como as atualmente em operação, acabam por exigir maior capacidade de carga no transporte de cana da lavoura até a indústria. Consequentemente o uso de caminhões mais apropriados e de maior potência para a execução dessa tarefa são necessários, possibilitando a redução de custos por tonelada de cana transportada. A International® é uma marca de caminhões da norte-americana Navistar International Corporation que produz veículos no País desde 1998 através da International Caminhões, localizada em Caxias do SulRS, com grande parte da sua produção voltada para exportação e que desde 2010 são comercializados no mercado nacional. Atualmente, a empresa produz e comercializa dois modelos no Brasil, o pesado International® 9800i e o semipesado o International® DuraStar. Hoje, sua rede de concessionárias é composta por 16 pontos que, além de comercializar os produtos, oferecem todo serviço de Assistência Técnica e Reposição de Peças. Oferecido nas configurações 6x2 e 6x4, o 9800i que esteve em exposição na recente Fenasucro 2013, pode tracionar semi-reboques convencionais de três eixos, de três eixos espaçados e bitrens para até 57 toneladas de PBTC, e mesmo rodotrens ou “bitrenzões”, com PBTC de até 74 toneladas, sendo adequados ao trabalho de transporte da cana da lavoura à indústria. O International® 9800i tem um dos melhores índices de economia de combustível e conta com um motor Cummins de 416 cavalos de potência. Com PBTC de até 74 toneladas, o 9800i é um dos caminhões mais leves da categoria, com suspensão traseira a ar de série. A empresa dispõe de um centro tecnológico, localizado em Jaguariúna-SP, que foi criado para construção de protótipos e realização de testes de veículos.
International® 9800i
O projeto do JTC-Jaguariúna Tech Center foi idealizado pela equipe brasileira de engenharia que adequou processos utilizados pela matriz da Navistar, nos Estados Unidos, onde a empresa é referência nesta área. Construído em uma área de 2,5 mil m², o JTC contempla áreas para teste de campo, oficina, montagem de protótipos e ferramentaria para desenvolvimento de
peças, além de escritório para a equipe de engenharia. No local, são realizados diversos testes como: homologação de produtos, testes funcionais e de validação de veículos, testes de campo e aquisição de dados. Desta forma, os caminhões International® são desenvolvidos e testados para atender os requisitos específicos do mercado brasileiro em diversos tipos de aplicações e implementos. (FPM)
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Máquinas inovadoras aumentam a produtividade Com a expansão da lavoura canavieira e a crescente mecanização das operações agrícolas, novas máquinas têm sido introduzidas visando a obtenção de uma maior produtividade. A FH Equipamentos Especiais Ltda., empresa sediada em Araras-SP, está engajada nesse esforço de desenvolver máquinas agrícolas que possibilitem a obtenção de uma elevada eficiência no trato da lavoura. Entre os principais produtos da FHEE, destacam-se a Plantadora Automática de Cana PC6200 e PC7500, o Aplicador de Inoculantes Sólido e Líquido para Cana, o Preparador Mínimo de Solo PMS2L-90 e PMSL-140/150, o Roto-destorroador Nivelador e o Cultivador Preparador de Solo Florestal CPSA. "Nossos produtos são especialmente desenvolvidos para as necessidades do mercado atual e possuem garantia de qualidade, assistência técnica unificada para totalidade dos equipamentos, além de serem projetados e fabricados com tecnologia de ponta por profissionais com mais de 30 anos de experiência em implementos agrícolas.", afirma Hermes Suzigan, diretor Geral da FHEE. “Entre os principais mercados atendidos pela FHEE estão as usinas produtoras de açúcar e etanol, empresas de reflorestamento florestal e indústrias de papel.”, complementa Suzigan. A FH Equipamentos Especiais Ltda foi constituída em 2003 para projetar, montar, comercializar, exportar e alugar equipamentos especiais para atender as necessidades agrícolas da lavoura canavieira e florestais. Atuando na direção geral da FHEE, Hermes Suzigan, tem um histórico de pioneirismo e realizações na área agrícola do setor sucroenergético, pois foi o executivo fundador da Civemasa S/A que iniciou suas atividades em 1957 através de um grupo de proprietários de usina em Araras-SP, com a finalidade de
Plantadora de Cana PC-7500 projetada e fabricada pela FHEE
atender localmente a manutenção técnica de seus veículos, que na época eram importados. Em 1967, com a fusão da Epema e a Civemasa, teve início uma nova atividade, então voltada ao desenvolvimento e produção
de implementos agrícolas para preparação do solo e cultivo de cana-de-açúcar. Quando em 1998 a Civemasa foi separada da usina por decisão da diretoria principal do Grupo, Suzigan passou a ser diretor Geral da Civemasa Implementos
Agrícolas Ltda. Atualmente, na FHEE ,Suzigan participa ativamente da criação e desenvolvimento de novos equipamentos, transformando em prática sua experiência acumulada.
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Plantadora versátil, diz Hermes Suzigan
Equipamento combate pragas de solo com eficiência
A Plantadora de Cana PC-7500 projetada e fabricada pela FHEE apresenta uma série de características vantajosas que demonstram sua versatilidade no plantio da cana. Concebida para ter um dos menores comprimentos do mercado, ela exige menos espaço para manobras, evitando assim a ocorrência de “cabeceira de sulco”. Além disso seu peso total é de 8100kg o que se traduz por uma menor compactação do solo. A PC-7500 faz o plantio em duas linhas, permitindo que sejam usados espaçamentos reguláveis de 900, 1400 ou 1500mm entre sulcos, com bitola ajustável dos pneus para 2400, 2600 e 2800mm. Para sulcação, a máquina é equipada com duas hastes revestidas com placa de polietileno para melhor conformação do sulco, que pode ter profundidade de até 350mm. Como segurança, as hastes são dotadas de um mecanismo de desarme por meio de pino fusível. Sua capacidade de carga é de 7500kg, podendo a cana ser abastecida na lateral ou na traseira do equipamento. Na parte superior da máquina estão localizadas as duas caixas para fertilizantes, com capacidade de 500kg cada e ainda um
Para controle de pragas de solo a FHEE fabrica o Aplicador de Inoculantes Sólido e Líquido para Cana. Esse equipamento foi desenvolvido para combate a nematóide, migdolos e outras pragas que atacam a lavoura de cana, faz uma aplicação de defensivos a uma profundidade de 15cm, com precisão na dosagem e mantendo uniformidade de profundidade. Essa uniformidade é conseguida através de um mecanismo de oscilação horizontal no chassi e vertical no disco, fazendo com que o equipamento esteja sempre na profundidade correta e com a uniformidade exigida. Construtivamente, o Aplicador de Inoculantes Sólido e Líquido para Cana é dotado de um chassi construído em caixa quadrada de 100mm, medindo de 3600mm de comprimento x 500mm de largura. Para dosagem de defensivos o equipamento é dotado de quatro kits aplicadores com discos de 24 polegadas. Para aplicação de líquidos o equipamento é dotado de um tanque construído em polietileno com capacidade
tanque para fungicida, com capacidade de 500 litros. O trator a ser usado com a PC-7500 deve ter uma potência miníma de 180 cv a 1800rpm. A velocidade de trabalho é de 4 a 6 km/h resultando em um consumo de combustível de 22 litros/hora.
de 800 e 1000 litros e uma bomba de pistão com 20 bar de pressão e vazão máxima de 18 litros com acionamento por motor hidráulico. A aplicação de sólidos é efetuada através de quatro caixas de armazenagem, dotadas de dosadores de alta precisão, acionados por motor hidráulico ou sistema elétrico.
PREPARADOR DE SOLO 4 EM 1 DA FHEE Para otimizar o preparo do solo necessário ao plantio da cana, a FHEE desenvolveu o implemento Preparo Mínimo de Solo. Dotado de uma tecnologia inovadora, esse equipamento é para a erradicação das soqueiras, realizando em apenas uma operação o equivalente a quatro operações convencionais: a gradagem intermediária, a subsolagem, a gradagem pesada e a gradagem leve. Por suas características, este implemento FHEE, substitui as quatro operações convencionais acima citadas, proporcionando uma significativa redução
de investimentos e custos operacionais. O Preparo Mínimo de Solo é fornecido em duas opções: PMS-2L 0,90m x 1,50m e PMS-2L 140/150 para plantio em duas linhas de 0,90m x 1,50m ou em duas linhas de 1,40 a 1,50m, respectivamente. Para erradicação das soqueiras o equipamento é provido de 2 discos de corte flutuantes de 28”, 2 hastes subsoladoras para profundidade de até 900mm, com desarme automático, 01/02 rotores com disponibilidade de até 48 facas, com acionamento de 2 motores
hidráulicos no eixo do roto, e, conjunto encanteirador. Para aplicação do fungicida o PMS2L é provido de um reservatório com capacidade de até 1000 litros, localizado na parte superior do equipamento. Em operação o PMS-2L é acoplado a um trator com potência mínima de 180 cv o que pode variar em função da profundidade desejada para a subsolagem. Opcionalmente o implemento poderá ser fornecido com uma caixa para distribuição de corretivo, com capacidade de 500 ou 1000 kg.
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O SETOR FAZ A LIÇÃO DE CASA ALESSANDRO REIS
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ANDRÉ RICCI,
DA REDAÇÃO
Nos últimos meses o setor reivindica políticas públicas favoráveis ao mercado de etanol, e demais subprodutos da cana. Após medidas inépcias apresentadas pelo governo, o setor em uníssono conclama a volta da Cide, sobre a gasolina. Mas não há sinais de que a medida regressará. Destarte, se o mercado de etanol naufraga em um mar de instabilidade, o agronegócio canavieiro precisa ancorar naquele que pode ser seu único porto seguro, os investimentos. Para não dar a mão à palmatória, o setor faz sua lição de casa. Investe na renovação dos canaviais, na manutenção da indústria, na produtividade agrícola. Nos gargalos logísticos, construindo dutovias, terminais rodoferroviários. Investe também em sua imagem pública, há muito, estigmatizada por erros do passado, mas que não cabem mais ao futuro do setor. Prova disto é a campanha publicitária “Etanol, o combustível completão”, veiculada pela Unica — União da Indústria de Cana-de-Açúcar, lançada com foco no Estado de São Paulo em novembro de 2012 e mantida ao longo de 2013. A bemsucedida empreitada chegou a mais três estados brasileiros — Paraná, Goiás e Minas Gerais — onde o etanol tem preços vantajosos na comparação com a gasolina. A campanha destaca os impactos positivos do biocombustível de cana do ponto de vista econômico, social e ambiental. “É necessário destacar os benefícios gerados economicamente, no meio ambiente e também na saúde da população com o uso do biocombustível a base de cana. A campanha tem contribuído para essa mudança de conceito”, afirma Miguel Rubens Tranin, presidente da Alcopar — Associação dos
Hellen Rocche, garota propaganda da campanha “Combustível Completão”
Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná. “A campanha é importante não só para estimular ainda mais o consumo, mas para deixar na memória as diversas qualidades do nosso produto, que é verde, renovável, eficiente e completão”, comenta André Rocha, presidente executivo dos Sifaeg/Sifaçúcar — Sindicatos da Indústria de Fabricação de Etanol e de Açúcar do Estado de Goiás. Para o secretário executivo da Siamig — Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais, Mario
Campos, a intenção da campanha é mostrar que o consumidor faz a diferença em relação ao meio ambiente ao colocar o etanol no veículo. “Estudos indicam que o etanol reduz em até 90% as emissões de gás carbônico, comparado com a gasolina, e gera grandes benefícios sociais. Por isso ele é um combustível completo”, explica Campos. “Após a campanha, o consumo de etanol se estabilizou no final de 2012 enquanto o de gasolina caiu, e a demanda pelo biocombustível vem subindo gradativamente ao longo de 2013. É um
resultado importante porque esta deverá ser uma safra de cana recorde no Brasil, a maior de todos os tempos, o que significa que a produção de etanol também será superior a do ano passado,” explica o diretor de Comunicação Corporativa da Unica, Adhemar Altieri. A campanha publicitária permanece no ar até o final do ano, priorizando as mesmas mensagens adotadas desde o início, com foco nos impactos positivos da produção e do consumo de etanol em larga escala para o meio ambiente e o desenvolvimento econômico e social.
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“Temos feito nossa parte, mas com endividamento” Investir em renovação de canavial, na frota de caminhões e tratores, além de uma completa manutenção na indústria, são algumas das despesas fixas das usinas a cada início de safra. No ciclo 2012/13, alguns destes pontos foram deixados de lado, já que a situação financeira do segmento não era favorável. A atitude tornou o cenário ainda mais complicado, já que a queda de produtividade foi impactante. Uma safra se passou e a lição foi aprendida. Ao menos é o que aponta o diretor técnico da Unica – União da Indústria de Cana-de-Açúcar, Antonio de Pádua Rodrigues. “É evidente que o setor tem feito sua parte para voltar a crescer. Os canaviais foram renovados, buscamos inovações tecnológicas, estamos investindo em logística, enfim, são vários os pontos. Mas todos são insuficientes para que haja o retorno do crescimento”, avaliou. Apesar dos números mostrarem que a safra 2013/14 tem sido melhor do que a passada, o nível de endividamento também aumentou. Levando em consideração que ao menos 40 usinas fecharam as portas no últimos anos, a informação se torna mais preocupante. “Ainda que a cartilha seja seguida, os preços praticados no mercado não pagam o investimento, quem paga é o banco, ou seja, gera endividamento”, explica. Manoel Carlos de Azevedo Ortolan,
Antonio de Pádua Rodrigues: , da Unica: preços do mercado não trazem retorno
presidente da Orplana – Organização de Plantadores de Cana da Região CentroSul do Brasil, é mais um representante canavieiro que tem trabalhado para provar que o setor sucroenergético precisa de ajuda. Com números referentes aos últimos anos de produção, Ortolan mostra que os prejuízos seguem se acumulando, fruto, principalmente, da ineficiência política brasileira. “Um setor que passa por vários anos ruins tem sim do que reclamar. Não podemos continuar produzindo e, por conta de problemas climáticos e medidas do governo, arcar com estes prejuízos. Por mais que a gente fale, o governo não nos ouve”, colocou. Ao falar sobre as ações das usinas na busca por melhorias, Pádua lembra das melhorias alcançadas. “Prova de que reinvestimos é que as despesas nos últimos dois anos representam mais de 15% do nosso faturamento. Isso trouxe melhor adequação à mecanização, melhorias industriais e aumento de produtividade”, finalizou. Já Ortolan acredita que um programa renovável, genuinamente nacional, como é o caso do etanol, não pode ser desprezado. “Temos potencial enorme para a produção de etanol, fruto da frota flex que também é produzida aqui. Mas, infelizmente, essa frota tem sido abastecida com gasolina”, finaliza. (André Ricci)
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Usinas investem em busca de melhor rendimento Usinas buscam investimentos que tragam melhores resultados em suas operações. A UAG Usina Açucareira Guaíra, por exemplo, é uma das pioneiras em utilizar o sistema de limpeza a seco por ventilação na mesa alimentadora. O trabalho é realizado desde 2002 pela Usina Guaíra, modelo em tecnologia agrícola unidade, que retira as impurezas minerais e também separa a “Inovação Tecnológica Agroindustrial”. palha da cana-de-açúcar. Já a DCOIL - Destilaria Centro Oeste Idealizado pelo sócio-diretor Otávio Iguatemi, que também foi premiada no Junqueira Motta Luiz, o sistema foi evento, busca estabelecer processos aprimorado pelos próprios funcionários da padronizados e contar com uma equipe de usina, que durante a safra 2012 elaboraram colaboradores capacitados. um projeto inovador, onde a palha passou a A gestão da DCOIL é baseada nos ser enviada e picada em um terno de fundamentos da qualidade total nos moenda 30’ x 54’, instalado isoladamente e processos, sendo todos eles mapeados, acionado por motor elétrico + inversor + indicadores de gestão estabelecidos e tarefas redutor planetário. padronizadas, incluindo ferramentas como: A unidade optou por montar o terno gerenciamento da rotina, prática de “gestão separadamente, instalado na traseira da à vista”, Kaizen, Kanban, 6 Sigma, Black e moega dosadora de bagaço das caldeiras de Green Belts, dentre outras, além de baixa pressão, evitando, desta forma, gastos realização de benchmarking com outras desnecessários em aquisição de usinas. Entre os diferenciais, a destilaria transportadores. treina todos os colaboradores e conta com Os investimentos nessa área fizeram profissionais capacitados nas NR's - Normas com que a UAG fosse premiada no Regulamentadoras em suas respectivas MasterCana Centro/Sul, na categoria funções. (André Ricci)
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Etanol 2G é aposta segura Durante palestra realizada no dia 27 de agosto, em Sertãozinho, SP, Eduardo Leão, diretor executivo da Unica — União da Industria de Cana-de-açúcar, garantiu que o etanol 2G é uma aposta bastante segura. "Já existe uma unidade que iniciará sua produção no próximo ano, e várias outras iniciativas que têm previsão para iniciarem em 2015", afirmou. "Os grupos mais importantes do setor estão com parcerias com empresas produtoras de tecnologias para o etanol de segunda geração. Este seguramente será o salto tecnológico que o setor espera.
O diretor executivo da Unica, comentou que especialistas afirmam que é possível aumentar 50% da produção de etanol de uma planta através da tecnologia 2G. "Isto é um salto expressivo que agrega um custo de produção médio por tonelada, ou por litro. Isto representa um salto tecnológico, mas também econômico para o setor", explicou. Leão acredita que o envolvimento dos grandes grupos confirma que o setor está disposto a investir nesta tecnologia, que gera ganhos de eficiência. (Alessandro Reis)
Eduardo Leão: parcerias entre grupos importantes comprovam viabilidade
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ENTREVISTA - Helder Gosling, diretor Comercial e de Logística do Grupo São Martinho
“Soluções isoladas resultam em apagões logísticos” O custo de logística no açúcar representa hoje aproximadamente 15% sobre o custo total de produção de uma unidade. A afirmação é de Helder Gosling, diretor Comercial e de Logística do Grupo São Martinho, que possui três usinas e conta com capacidade de moagem de 19 milhões de toneladas de cana. . Em maio de 2012 o grupo inaugurou o Terminal Rodoferroviário, localizado em Pradópolis, SP, O antigo terminal ganhou nova cara, novo armazém, algumas adaptações e é capaz de escoar 10% do volume total exportado de açúcar via Porto de Santos. O objetivo é reduzir custos e tornar os produtos da cana-de-açúcar cada vez mais competitivos. Confira a entrevista: JornalCana: Qual a importância em termos financeiros em contar com um terminal rodoferroviário? Helder Gosling: Num momento de supersafra de commodities (grãos e açúcar) em que sentimos as dificuldades de escoamento pelo modal rodoviário em acessar o Porto de Santos, o que representou um aumento em determinados períodos de quase 80% sobre o frete do ano passado, diria que tivemos vantagens não só na redução do custo absoluto, mas indireto, no sentido de termos maior flexibilidade em armazenar e cadenciar o fluxo de descida da carga e evitar ser obrigados a acompanhar a "explosão" de fretes. É possível fazer um paralelo entre os custos de produção com e sem o terminal? O custo de logística no açúcar representa aproximadamente 15% sobre o custo total, ou seja, é muito representativo. Em operação de escala, qualquer centavo de redução impacta diretamente nossa competitividade. É importante lembrar que temos de ser extremamente eficientes na logística interna para vencermos o gap logístico
geográfico de nossos principais mercados. Quanto de açúcar foi escoado pelo terminal na última safra? Qual a
previsão para esta? No ano passado, aproximadamente 1,2 milhão de toneladas. Este ano
estimamos 1,5 milhão de toneladas O Grupo São Martinho pensa em novas expansões nessa área? Sim. Temos a logística no DNA de nosso grupo. De uma maneira geral, como avalia a situação logística do setor no país? Na área agrícola somos extremamente eficientes. O que é muito representativo, pois no caso do grupo São Martinho, se escoamos 2,5 milhões de toneladas de produto final na mesma base, movimentamos 20 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. No caso da logística de outbound, o próprio setor investiu maciçamente em terminais e em armazenagem interna com foco em intermodalidade, mas a demanda é por escoamento planejado. Somos forçados a conviver com "tradeoffs" de commodities para atender nossa safra, principalmente no modal ferroviário. Há a necessidade de que o órgão gestor de transportes preste atenção a isto e crie instrumentos para não minar todo o investimento que o setor efetuou por falta de um canal eficiente de transporte. Com a crescente demanda que se apresenta, é imprescindível que o país tenha infraestrutura adequada. Na área de transportes, quais são as prioridades? É necessário planejamento. Se continuarmos a conviver em um ambiente em que cada setor procura sua solução isoladamente, viveremos em "apagões logísticos" frequentes. Muitas vezes costumamos esquecer alguns fatos e deixamos de cobrar. Em fevereiro de 2013, o Governo Federal anunciou que foram destinados R$ 242 bilhões para o setor de infraestrutura e no ano passado criou-se a EPL - Empresa de Planejamento Logístico. Seria a combinação ideal, capital e planejamento. Falta agora sabermos quais resultados foram atingidos e qual o planejamento de aplicação destes recursos que não são pequenos. (André Ricci)
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Caeté mantém projeto social e incentiva a prática esportiva Cerca de 420 alunos, com faixa etária a partir de seis anos, da Escola Conceição Lyra, unidade educacional mantida pela Usina Caeté, em São Miguel dos Campos, AL, participaram em 30 de agosto da solenidade de lançamento do PAF Programa Atleta do Futuro, uma iniciativa do Sesi, que utiliza o esporte para promover a educação e a inclusão social de crianças e adolescentes. Um cronograma, que teve início no mês de julho, capacitou todos os professores sobre a metodologia adotada no programa.
Logo em seguida, foi realizada uma sensibilização com os pais dos alunos, que contemplou uma apresentação da proposta pela equipe do SESI. De acordo com a diretora da escola, Betânia Leite, a usina viabilizou um profissional da área de saúde para atender aos alunos e emitir o atestado médico. “Era imprescindível comprovar a condição física das nossas crianças, para que os mesmos pudessem exercer a prática das atividades físicas propostas”, afirmou. Todos os alunos que participam do PAF foram
submetidos a avaliações físicas, tais como: peso, altura, envergadura, abdominal (resistência) e flexibilidade. Betânia assinalou que o Programa Atleta do Futuro oferece aos alunos o estímulo à prática de atividade física permanente, através de jogos recreativos e atividades lúdicas, priorizando os valores acima mencionados. “Tem sido gratificante constatarmos a empolgação e o envolvimento dos alunos durante a realização das atividades propostas”, finalizou.
Diretor comercial completa 30 anos de Usina Coruripe Francisco Vital Alves de Souza, diretor comercial da Usina Coruripe, completou no último dia 23 de agosto a marca de 30 anos de trabalho na empresa. O colaborador começou como escriturário aos 20 anos de idade no setor pessoal. Após algum tempo, foi encarregado de organizar a parte de orçamento e custos, onde teve a chance de conhecer como funcionavam todos os setores da empresa e, principalmente, as pessoas que construíam a Coruripe à época. “Foi um tempo de muita aprendizagem. Assumi o departamento de vendas e tive a sorte de ter dois grandes “professores”, o Dr. Júnior e também Dr. Vitor, homens à frente do tempo. Pesquisei muito o mercado, fiz vários cursos específicos na área de vendas, viajei
Francisco Vital Alves de Souza, rodeado por colegas e amigos
bastante para conhecer de perto nossos clientes e, com isso, fui aprimorando a parte de relacionamento. Quando assumi e gerência geral, fizemos uma
remodelação da empresa, com implantação de orçamento anual e análise mensal. Tudo para desenvolver o mercado de competição, algo que não era comum
no açúcar naquela época”. Questionado sobre as perspectivas para os próximos 30 anos, o representante cita o fator “responsabilidade” como chave. “Para mim, a mudança é uma evolução, uma oportunidade. Assumir a diretoria comercial só aumenta essa responsabilidade, sei o peso que tem o cargo, porém ajudar a dirigir uma empresa do porte da Coruripe, com 8 mil colaboradores, para que ela dê cada vez mais certo e cresça ainda mais é um grande desafio e uma enorme satisfação. Queremos dar continuidade ao que foi feito com extrema competência pelos acionistas, quando estavam na direção da empresa. Vamos nos planejar para termos um futuro ainda mais promissor”, finalizou.
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Fenasucro, que já era precoce, celebra a maioridade Maior exposição em máquinas, serviços e tecnologias para o setor sucroenergético chega a sua 21ª edição FULVIO PINHEIRO MACHADO, DE
SERTÃOZINHO, SP
CONSULTOR
DO
JORNALCANA
A Fenasucro, a maior exposição a nível mundial em máquinas, serviços e tecnologias para o setor sucroenergético celebrou a maioridade ao realizar sua 21ª edição. O evento ocorreu nos dias 27 a 30 de agosto, ocupando uma área de 70.000m2 no Centro de Eventos Zanini, localizado em Sertãozinho-SP e apresentou nesta edição uma série de inovações em seu formato, como um novo layout setorizado onde os 550 expositores puderam expor seus lançamentos em máquinas e serviços tanto na área agrícola, como na industrial. Para a área agrícola, setor que tem mostrado seu dinamismo pela adoção de novas tecnologias para o cultivo e colheita da cana-de-açúcar, alguns dos destaques foram a DMB, tradicional empresa de implementos agrícolas que apresentou seu
novo implemento para plantio das mudas de viveiro AgMusa™da BASF e a plantadora PCP6000. No aproveitamento da palha como combustível adicional ao bagaço para geração de energia, a Valtra apresentou sua enfardadeira Challenger LB34B, prevendo que o uso da palha como fonte de energia renovável crescerá nos próximos anos. Na área de caminhões pesados a International, uma marca da Navistar, esteve presente com seu caminhão modelo 9800i, dotado de motor de 416 CV e
capacidade de transporte de até 74 toneladas. Para a colheita de cana, a FCN Tecnologia trouxe seu lançamento, o acessório CentraCana, que possibilita o corte de cana em terrenos com topografia acentuada que não permitem o uso de colhedoras convencionais. A Titan, detentora da marca GoodYear para pneus agrícolas apresentou na feira seus recentes lançamentos de pneus radiais para tratores de alta potência, que já foram adotados como itens de série pelas principais marcas do mercado. Na área industrial, a TGM fez o lançamento de sua nova geração de planetários denominada de G3 Full que incorpora uma série de aperfeiçoamentos, como a lubrificação individual por estágios. Focada na geração de energia, atividade que tem se desenvolvido aceleradamente no setor sucroenergético, a Siemens apresentou seus conversores de potência Sinamics para acionamento de moendas e preparo de cana, seus transformadores a seco da linha Geafol que apresentam características superiores de segurança em relação aos convencionais e a linha de controle e automatização PCS-7, baseada nos PLCs S7 Siemens. A Authomathika apresentou seus novos sensores para chute Donelly e deslocamento de rolo que foram desenvolvidos usando tecnologias de ponta, aumentando a confiabilidade desses importantes acessórios
para controle da moenda. Na área de destilação, a Citrotec, empresa que tem apresentado uma série de soluções inovadoras para o setor sucroenergético, como os concentradores de vinhaça e o condensador evaporativo, anunciou a produção de aparelhos de destilação para etanol hidratado com tecnologia licenciada pela Maguin, empresa francesa especializada em destilarias. Esses aparelhos de destilação terão a concentração de vinhaça incorporada. A Dedini apresentou sua nova camisa para rolos de moenda, denominada DCAD que permitem uma maior drenagem de caldo. Na desidratação do etanol, a JW apresentou sua linha de sistemas de destilação e peneiras moleculares que têm sido empregadas pelas usinas brasileiras e no exterior. A Renk Zanini, empresa reconhecida pela sua grande participação no mercado de acionamentos para moendas, difusores e turborredutores, apresentou na Fenasucro, sua linha completa de redutores Torqmax, 2.0, Pentamax 2.0 e Fleximax 2.0. Em sua participação no evento, a Renk Zanini inovou ao demonstrar didaticamente a técnicos e visitantes quais os requisitos que devem ser observados quando da escolha de um redutor para acionamentos. Veja alguns dos principais expositores desta Fenasucro a partir da próxima página até a 43.
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Estande da Agricorte
Ana Paula, Marcus, Rosemeire, M. Helena e Daniela, da Alcolina
Orlando, Bete, Suzana e José Cristiano, da Antares Acoplamentos
Antonio Carlos e equipe da Aratrop
Estande da Areva
Estande da Authomathika
Michel, Jean e Gabriel, da Barriquand
Estande da BRN
Estande da Bussola
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Estande da Caldema
Estande da Carrara
Tom Ortega, Bernardo e Guilherme, da Citrotec
Douglas Zanin, Lidiane Matos e Alexandre Estande da Civemasa
Malaspina, da Comefer e Comega
Estande da Coopercitrus
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FENASUCRO É PONTO DE ENCONTRO E DE NEGÓCIOS
Eduardo, Maria Ercilia e Antonio Carlos, da CPFL Serviços
Flávio, Ferrari e Caio, da Dispan
Estande da DMB
Estande da Duraface
Alexandre, Francisco e Camilo, da Durcon Válvulas
Estande da Dwyler
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SETOR EM DESTAQUE
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FENASUCRO É PONTO DE ENCONTRO E DE NEGÓCIOS
Estande da Edra
Antonio Beserra, Andreia e Marcela, da Engevap
Eduardo, da Ensival Moret
Carlos, da Equilíbrio
Estande da Equipalcool
Estande da FCN
Estande da Ferrusi
Roberto, Fernanda e Carlos, da Foxwall
Luis Carlos e Marcos Broglio e Douglas Fazanaro, da General Chains
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FENASUCRO É PONTO DE ENCONTRO E DE NEGÓCIOS
Estande da Germek
Estande da ITM
Estande da ITR
Murilo e Fabiano, da JW, com Leila, do JornalCana
Cláudio Bomba e equipe da Krominox
Estande Lemasa
Estande da Marc-Fil
Estande da Massey Ferguson e Santal
Estande da Mecat
João Luiz, Edilson e Sérgio Malaquias, da MRG
Estande da Parker
Estande da Parkits
Estande da Pivot
Carlos, da Produquímica
Alberto, Davi e equipe da Prolink
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FENASUCRO É PONTO DE ENCONTRO E DE NEGÓCIOS
Marcelo Maia e Fernando Medeiros, da Prosugar
Jadyr e equipe da Prozyn
Estande Renk Zanini
Estande da Rontan
Estande da Sage Oil Vac
Filipe e Ricardo, da Schaeffler
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FENASUCRO É PONTO DE ENCONTRO E DE NEGÓCIOS
Wagner e esposa, da Sergomel
Estande da Simisa
Paul, Karen e Paulo Rufino, da Stork Veco
Estande da Teston
Estande da Totvs
Estande da Ubyfol
Jonathan, Silvana, Jefferson, Willian e Tabatha, da Uniweld
Estande da Vibrosert
Carlos João e Claudinei, da Raízen e João Cláudio, da Zanardo
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MASTERCANA RECONHECE OS MELHORES DO CENTRO-SUL
PERSONALIDADE DO ANO: Deputado Arnaldo Jardim
LÍDER DO ANO: Elizabeth Farina, Diretora Presidente da Unica
EMPRESÁRIO DO ANO: José Ribeiro de Mendonça, diretor presidente da Vale do Verdão
EXECUTIVO DO ANO: Fábio Venturelli, diretor presidente da Usina São Martinho
DESTAQUE INSTITUCIONAL: Feplana - Federacão dos Plantadores de Cana do Brasil, representada por Paulo Sérgio de Marco Leal, presidente
DESTAQUE INSTITUCIONAL: Copercana - Cooperativa dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo, representada por Antonio Eduardo Tonielo, diretor presidente
PROFISSIONAL DO ANO - COMERCIAL E LOGÍSTICA: Paulo José Mendes Passos, diretor comercial da Guarani
PROFISSIONAL DO ANO: COMUNICAÇÃO E MARKETING - Daisy Cristina Gontijo Thiago, comunicação social e marketing da Usinas Itamarati
PROFISSIONAL DO ANO - ÁREA AGRÍCOLA: José Newton Vieira, gerente geral da Caeté, Unidade Paulicéia
PROFISSIONAL DO ANO - ENGENHARIA E PROJETOS: Guilherme Barreto do Livramento Prado, assessor corporativo de tecnologia do Grupo São Martinho
PROFISSIONAL DO ANO - ÁREA INDUSTRIAL: Luiz Antonio Magazoni, diretor industrial do Grupo Noble, Unidade Catanduva
PROFISSIONAL DO ANO - ELÉTRICA, AUTOMAÇÃO E BIOELETRICIDADE: Rogério Carlos Perdoná, da Odebrecht Agroindustrial
MASTERCANA DESEMPENHO – ESTRATÉGIA & GESTÃO: Usina Barralcool, representada por João Nicolau Petroni, diretor presidente
MASTERCANA DESEMPENHO - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: Usina Guaíra, representada por Renato Moraes Martins
GESTÃO & QUALIDADE E EM TECNOLOGIA NA PRODUÇÃO DE ÁLCOOL: Dcoil - Destilaria Centro Oeste Iguatemi, representada por Flávio Galdino Ferreira, gerente geral
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MASTERCANA RECONHECE OS MELHORES DO CENTRO-SUL
MASTERCANA DESEMPENHO 2013 - TECNOLOGIA AGRÍCOLA: Usina Guaíra, representada por Eduardo Junqueira da Motta Luiz
MASTERCANA DESEMPENHO 2013 - CCT E MOTOMECANIZAÇÃO: Pedra Agroindustrial, representada por Walter Christian Eichel, coordenador de produção, colheita e transporte de cana
MASTERCANA DESEMPENHO - TECNOLOGIA INDUSTRIAL: Usina Caeté S/A-Unidade Paulicéia, representada por Luiz Magno de Brito, diretor
MASTERCANA DESEMPENHO - TECNOLOGIA NA PRODUÇÃO DE AÇÚCAR: Adecoagro Vale do Ivinhema, representada por Luiz Fernando Pereira Alves, gerente industrial corporativo
MASTERCANA DESEMPENHO - EFICIÊNCIA INDUSTRIAL: Pitangueiras Açúcar e Álcool, representada por Gilmar Galon, gerente industrial
MASTERCANA DESEMPENHO - BIOELETRICIDADE: Grupo Cocal, representado por Hernandes Rosa Junior
MASTERCANA DESEMPENHO - INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Agroindustrial: Usina Guaira, representada por Otávio Junqueira Motta Luiz
MASTERCANA DESEMPENHO - CONSERVAÇÃO E REÚSO DA ÁGUA: Usina Rio Pardo, representada por Carlos Alberto Caserta, gerente industrial
MASTERCANA DESEMPENHO - Diversificação de produtos: Alcoeste Destilaria Fernandópolis, Donato Henrique Derrico, gerente de novos negócios, representada por Gilberto Ranulfo da Silva, supervisor da fábrica de levedura
ADMINISTRATIVO – SERVIÇOS: São Francisco Gráfica, representada por Valdenize Uzuelle Cardoso, diretora
INDUSTRIAL - PRODUTOS E INSUMOS: Sherwin Williams Sumaré, representada por Cláudio Gabriel da Silva, gerente regional de vendas
INDUSTRIAL - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS: Industrial - Máquinas e Equipamentos, representada por José Luis Maria, diretor
COMERCIALIZAÇÃO & FINANÇAS / ELÉTRICA & AUTOMAÇÃO: CPFL Energia, representada por Paulo Sérgio Javorski, diretor de comercialização de Energia da CPFL Brasil e Dennis dos Santos Souza, gerente de vendas da CPFL Serviços
ELÉTRICA & AUTOMAÇÃO: Authomathika, representada Antônio José de Gusmão, diretor
ADMINISTRATIVA – SERVIÇOS: MBF Agribusiness, representada por Marcos Antonio Françóia, diretor presidente
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MASTERCANA RECONHECE OS MELHORES DO CENTRO-SUL
ELÉTRICA & AUTOMAÇÃO: Sanardi, representada por Berilo Bezerra, diretor comercial
INDUSTRIAL - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS: Brumazi, representada por Marcos Fávero, diretor presidente
INDUSTRIAL - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS: Citrotec, representada por Bernardo Câmara Neto, diretor
AGRÍCOLA/CCT - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS/LOGÍSTICA & TRANSPORTES - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS: Sergomel, representada por Oswaldo Ilceu Gomes, diretor presidente
INDUSTRIAL PRODUTOS E INSUMOS: Franpar, representada por Francisco de Assis Parisi Junior, diretor
AGRÍCOLA/CCT - PRODUTOS E INSUMOS: Ubyfol, representada por Israel de Andrade Lyra Neto, gerente regional
AGRÍCOLA/CCT - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS: Vermeer Brasil, representada por Steve Heap, vice presidente Latin America e Emea
INDUSTRIAL - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS: Irbi Máquinas, representada por Paulo Sérgio Biagi, diretor geral
ADMINISTRATIVA – SERVIÇOS: AGRHO, representada por Renato Fazzolari, diretor
ADMINISTRATIVA – SERVIÇOS: Dias de Souza, representada por Mário Luiz Oliveira da Costa, sócio
INDUSTRIAL - PRODUTOS E INSUMOS: Ello Correntes, representada por Luiz Carlos Zambon, diretor financeiro
FORNECEDOR MAIS INDICADO - INDUSTRIAL SERVIÇOS: Sinatub Tecnologia, representada por Luiz Cláudio, diretor técnico
AGRÍCOLA/CCT - PRODUTOS E INSUMOS: Vtrack, representada por Paulo Alfeu Brigagão Nasser, diretor
INDUSTRIAL – SERVIÇOS: Reunion Engenharia, representada por Tércio Marques Dalla Vecchia, CEO
Cores dos troféus desta edição lembram prata e ouro, representando a nobreza da cana e seus derivados
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F L A S H E S D O M A STE R C A N A C E NTR O - S U L
PATROCÍNIO MASTER
HPB Simisa
TGM
EQUILÍBRIO
Maurício Jorge Moisés, diretor comercial da HPB Simisa
Leonardo Matos, gerente de serviços da TGM
Luís Mendes Junior, diretor comercial da Equilíbrio
PATROCÍNIO STANDARD
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MasterCana Social premia o setor e suas benfeitorias Ações de responsabilidade socioambiental e práticas de gestão das usinas são reconhecidas em noite de gala
ANDRÉ RICCI,
DE
SERTÃOZINHO, SP
Foi realizado em 26 de agosto de 2013 mais uma edição do Prêmio MasterCana Social, dentro da programação do Prêmio MasterCana Centro-Sul, em Sertãozinho, SP. A cerimônia reuniu personalidades do setor, que viram diversos trabalhos sociais serem reconhecidos.
O evento é uma iniciativa resultada da parceria entre o Gerhai — Grupo de Estudos em Recursos Humanos na Agroindústria e a ProCana Brasil. Homenageia empresas e responsáveis por iniciativas voltadas à responsabilidade socioambiental e às práticas de gestão de pessoas das usinas, entidades e empresas fornecedoras do setor que contribuem para a promoção do bem estar social e do desenvolvimento sustentável.
CASES VENCEDORES DO MASTERCANA SOCIAL 2013 Categoria Educação e Cultura: Viralcool Açúcar e Álcool
Sustentabilidade e Meio Ambiente: Noble Bioenergia
Case vencedor: Festival de Teatro TPC
Case vencedor: Uso Racional da Água
A Viralcool, que conta com duas unidades produtoras, foi a empresa premiada na categoria “Educação e Cultura” com o projeto “Festival de Teatro TPC”. A iniciativa visa levar cultura e entretenimento a população das cidades de Pitangueiras, Viradouro e Terra Roxa, todas no interior de São Paulo, através de peças populares com textos adaptados à nossa cultura e contexto, onde as pessoas possam se identificar com suas cenas cotidianas, facilitando a interação do público com o espetáculo despertando assim o gosto pela arte.
Com o case “Uso Racional da Água”, a Noble Bioenergia foi a premiada na categoria Sustentabilidade e Meio Ambiente. O projeto da empresa visa à redução do consumo preservando a qualidade da água. Para isso, a empresa investe em pesquisa, tecnologias, equipamentos, treinamentos e capacitação. Na Unidade Meridiano, por exemplo, foi construída uma estação de tratamento de efluente industrial com capacidade de 100 m³/h, com redução de até 30% dos índices estabelecidos pelo órgão ambiental, um volume muito significativo de 0,56 m³ (metro cúbico) de água por tonelada de cana processada.
Antônio Eduardo Tonielo Filho, diretor da Viralcool
Sérgio Luz, diretor de Recursos Humanos
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Paulo Dalssim Filho, da Usina Santa Isabel
Valorização da Diversidade: Usina Santa Isabel Açúcar e Álcool
Saúde Ocupacional: Noble Bioenergia
Qualidade de Vida: Usina São Domingos
Case vencedor: Prevenção ao Câncer de Mama
Case vencedor: Projeto Bem Viver
A campanha “A Importância da Prevenção ao Câncer de Mama no Trabalho da Mulher”, promovida pela Noble Bioenergia, foi a vencedora na categoria Saúde Ocupacional. A ação tem como objetivo socializar, informar, orientar e conscientizar todos os funcionários, prestadores de serviços e seus familiares, sobre a importância da prevenção e detecção precoce do câncer de mama. O trabalho é feito através de palestras, orientações, cartilhas, camisetas, brindes e divulgação nos meios utilizados pela área de Comunicação da Noble Bioenergia.
Case vencedor: Natação Adaptada A preocupação com o acesso a prática esportiva e ao lazer das pessoas com deficiência do município de Novo Horizonte (SP), motivou a criação do projeto Santa Isabel Paralímpico, da usina Santa Isabel. O trabalho teve início em 2005 na modalidade natação, quando foi desenvolvido o projeto “Natação Adaptada”. Já em 2012, foram atendidas 38 pessoas, entre crianças, jovens e adultos, de ambos os sexos, com deficiência física, intelectual e visual dentro das duas modalidades oferecidas.
Sérgio Luz, diretor de Recursos Humanos
Lúcia Teles, gerente de Responsabilidade Social
Desenvolvimento Humano: Raízen Energia Case vencedor: Qualificação profissional sobre rodas O projeto “Qualificação profissional sobre rodas” foi o case da Raízen premiado no MC Social em 2013. A ação teve início em agosto de 2012, quando foi inaugurado um projeto voltado para o relacionamento com a sociedade, comunicação e qualificação profissional: o Núcleo Móvel de Formação. Com a sua estrutura sobre uma carreta, a unidade móvel possui sala de aula com capacidade para atender até 24 alunos e bancadas para aulas práticas e teóricas, além de equipamentos de última geração. O objetivo é identificar as necessidades das regiões onde estão instaladas as unidades de produção da empresa e promover ações para atender as demandas. Devido a mobilidade, pode ser utilizada para a qualificação profissional e também para ações pontuais.
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O “Projeto Bem Viver”, promovido pela Usina São Domingos, tem como objetivo fomentar a qualidade de vida de seus colaboradores, familiares e da comunidade. Através de palestras, peças teatrais, folders e dinâmicas, são gerados debates sobre temas da atualidade, provocando o olhar crítico das pessoas sobre suas atitudes. A ideia é resgatar nas pessoas o valor da vida, da família, do trabalho e de como as atitudes próprias influenciam em uma melhor qualidade de vida.
Alzira Madalosso, Assistente Social da Usina São Domingos
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Comunidade: Usinas Itamarati
Comunicação e Relacionamento: Noble Bioenergia
Case vencedor: Projeto Voluntariado
Case vencedor: Rádio Bioenergia
Na categoria Comunidade, o projeto da Usinas Itamarati denominado “Projeto Voluntariado” foi o vencedor. E empresa realiza vários eventos ao longo do ano, voltados para os empregados, familiares e comunidade. Contudo, um problema encontrado era a falta de colaboradores para ajudar na organização dos mesmos. Foi então que surgiu o projeto, que trabalha em prol do bem estar dos colegas e comunidade, doando parte do seu tempo livre sem percepção de honorários. Hoje compõe o grupo mais de 600 empregados voluntários.
Manter os colaboradores informados das ações que envolvem o dia a dia de uma usina é uma tarefa ainda em desenvolvimento. Neste sentido, a Noble Bionenergia desenvolveu o “Rádio Bioenergia – Comunicação de Massa em Ambiente Interno”, criado com o objetivo de levar informações até o trabalhador rural de uma maneira clara, simples e com uma linguagem acessível, às principais informações relevantes ao seu dia a dia de trabalho. Atualmente o programa também é transmitido nas oficinas automotivas das quatro unidades, atingindo assim, também parte da população que trabalha nas unidades industriais.
Cinthia Xavier Martins de Lima, gerente de Recursos Humanos
Destaque Empresa Fornecedora: Apetit
Empresa do ano em Responsabilidade SócioEmpresarial: Viralcool Açúcar e Álcool
Case vencedor: Cultivar e Mamãe Apetit Pelo terceiro ano consecutivo, a empresa Apetit, que atua no segmento de refeições coletivas e se especializou na prestação de serviços de restaurantes corporativos, atuando em diversos segmentos, conquista o MasterCana Social. Desta vez, a empresa foi premiada pelos programas “Cultivar e Mamãe Apetit”. O primeiro tem como objetivo desenvolver os novos colaboradores durante o primeiro período de experiência, preparando e orientando-os para exercer suas funções e desenvolver-se dentro da empresa. Já o “Mamãe Apetit” incentiva e apoia as colaboradoras gestantes da Apetit para a realização do pré-natal, o aleitamento materno e registro de nascimento, através de ações de disseminação de informações e orientações e outras ações de incentivo.
Sérgio Luz, diretor de Recursos Humanos
Maior número de cases inscritos: 9 Na categoria “Empresa do ano em Responsabilidade Sócio-Empresarial” concorreram as empresas inscritas em no mínimo cinco categorias anteriores, mesmo que o case não tenha sido o vencedor na categoria inscrita. A Viralcool, premiada nesta categoria, inscreveu nove cases na edição 2013 do MasterCana Social.
Leila Alencar Monteiro de Souza, diretora-presidente da Biocana
Destaque Entidade: Biocana Case vencedor: Jovem Agricultor do Futuro
Marisol Chiesa, gestora do departamento de Recursos Humanos
A Biocana - Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Energia – foi contemplada como “Destaque Entidade”. Um dos projetos sociais desenvolvidos pela instituição é o Jovem Agricultor do Futuro: “Formando Cidadãos e Profissionais”. Trata-se de uma iniciativa do governo federal que tem como objetivo proporcionar ao jovem a educação profissional, básica e genérica capacitando-o ao mercado de trabalho rural. Desde a implantação do programa, em 2008, mais de 250 jovens já foram atendidos. A maior parte é formada por filhos de colaboradores de quatro usinas da região noroeste do estado de São Paulo.
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Renata Toniello, diretora
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SAÚDE & SEGURANÇA
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Argus disponibiliza kit de combate para incêndios de classe A Incêndios de classe A são incêndios em corpos de fácil combustão, que queimam em superfície e em profundidade, deixando resíduos, brasas e cinzas (madeira, tecido, papel, fibras, borracha, plásticos, entre outros). Este tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de resfriamento e umidificação. Incêndios em canaviais são incêndios de classe A, que costumam ocorrer nos seguintes cenários: incêndio em palha de cana (palhada), na área agrícola, incêndio em cana em pé, também na área agrícola e incêndio em bagaço de cana (empilhamento), na área industrial. Nos incêndios típicos dos cenários 1 e 2, o procedimento mais adotado pelos brigadistas para conter um incêndio ou queimada é a formação de aceiros. Denomina-se aceiro o procedimento de desbastar um terreno em volta de uma determinada área plantada, de modo a impedir (graças à descontinuidade da vegetação) que o fogo se espalhe e se alastre. Os aceiros são eficientes para impedir e controlar a propagação do fogo e por isto, deseja-se que eles contenham o fogo pelo maior tempo possível, de modo que as brigadas ganhem tempo para controlar e extinguir o incêndio. A Argus desenvolveu um sistema específico para combate a incêndios de classe A, com ênfase para operações em canaviais. Este kit é
Kit Argus para combate a incêndios de classe A
composto por esguichos para utilização em canhões nos caminhões-pipa, esguichos manuais, sistema de proporcionamento e LGE de classe A. O LGE de classe A comercializado pela Argus é um concentrado de espuma sintético, especialmente desenvolvido para utilização em incêndios florestais e
incêndios da classe A. Este tipo de LGE tem a capacidade de reduzir a tensão superficial da água, conferindo um poder de umectação muito maior ao agente extintor, resultando numa rápida penetração e aumentando o poder de controle do incêndio. O LGE classe A Argus pode ser proporcionado com
dosagens entre 0,1% a 1%, utilizando água do mar, salobra ou água doce. O LGE classe A Argus atende as especificações da norma NFPA 298 e é aprovado pelo USDA Forest Service QPL. O produto é biodegradável e, quando utilizado e descartado corretamente, não afeta o meio ambiente.
Mecanismo de extinção do LGE de classe A Devido à redução da tensão superficial da água, possui características de umectação e maior capacidade de penetração em materiais sólidos. Longo tempo de drenagem mantém a superfície do material combustível úmida por maior tempo, reduzindo o risco de ignição/reignição. O colchão de espuma formado proporciona uma barreira, que isola o material combustível do ar. As maiores vantagens deste sistema são: o aumento do tempo de resistência ao fogo dos aceiros, graças ao poder de supressão do LGE de classe A, o aumento do poder de supressão da água dos caminhões-pipa, com equipamentos de fácil montagem para utilização em combate direto, indireto, formação de aceiros frios e operações de rescaldo. Essas duas vantagens são extremamente importantes se você considerar as condições quase sempre presentes nos canaviais: baixa umidade, vento e alta temperatura, que propiciam um ambiente de alto risco, bastando uma fonte de calor para formar-se um grande incêndio. Além disso, as grandes plantações estão quase sempre em regiões afastadas, distantes de fontes abundantes de água e
Caminhão-pipa auxilia aceiros em canaviais
Adaptação ao caminhão-pipa Bombona de LGE – Líquido gerador de espuma classe A
em terrenos abertos de fácil propagação de fogo pelo vento. Nestas circunstâncias, aumentar o tempo de resistência dos aceiros e ampliar a capacidade de extinção pode significar o sucesso ou o fracasso no combate e controle de um incêndio.
Nos canaviais os aceiros são feitos com auxílio de um caminhão-pipa (ou outro tipo de veículo). É muito fácil adaptar os equipamentos necessários para geração de espuma no veículo, pois o Kit Argus requer poucas modificações para ser adaptado, podendo ser acoplado numa saída storz já existente no veículo. Para montar um canhão no caminhão-pipa basta trocar os esguichos ou deixá-los prémontados. O fato da espuma só se formar na saída do equipamento preserva as demais utilidades do veículo para outras funções.
Idealmente, o aceiro deverá ser feito com um esguicho de média expansão, como ação preventiva, para evitar a propagação do fogo para os talhões vizinhos. Em paralelo, deve-se usar um esguicho não aerado, de baixa expansão para o combate, pois desta forma a espuma não aerada ficará mais pesada e fluirá mais rapidamente para o solo. Esta técnica é ideal para incêndios em profundidade. Argus 19 3826-6670 www.argus-engenharia.com.br
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POLÍTICA SETORIAL
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Rigor na fiscalização do transporte de cana gera incertezas Uso de veículos com PBTC acima de 74 toneladas pode exigir investimentos significativos RENATO ANSELMI, FREE
DE
LANCE PARA O
CAMPINAS, SP
JORNALCANA
Imagine trocar toda a frota utilizada no transporte de cana em um curto prazo, mesmo que os veículos e equipamentos não tenham idade avançada. Essa possibilidade deveria ser algo impensável e estar totalmente descartada em decorrência das dificuldades financeiras da grande maioria das unidades sucroenergéticas instaladas no país. Além disso, não é uma medida recomendada para fazer parte de uma gestão eficiente de custos. A realidade enfrentada por usinas e destilarias em rodovias e estradas internas, principalmente em Goiás e no Triângulo Mineiro, não está afastando, no entanto, a necessidade da realização de investimentos significativos nessa área. É que a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) tem colocado em prática ações fiscalizatórias – baseadas nas resoluções do Contran nº 210, 211 e 258 –, exigindo que o veículo não ultrapasse o Peso Bruto Total Combinado
Luiz Nitsch, em palestra: autuações em veículos novos é preocupante
(PBTC) de 74 toneladas. Tem usina inclusive que já assinou Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assumindo compromisso de renovação da frota, como forma de evitar a interdição da
unidade e, consequentemente, a paralisação das atividades. Segundo Luiz Nitsch, diretor da Sigma Consultoria e Assessoria Automotiva, de Bauru, SP, a DRT tem autuado unidades
sucroenergéticas, alegando que o transporte de carga está fora dos padrões estabelecidos e coloca em risco a vida do trabalhador, ou seja, do motorista de caminhão. Na opinião dele, esse argumento não tem o menor fundamento. Os caminhões, disponibilizados pelos fabricantes, têm freio, potência, suspensão – afirma – para transportar volumes que ultrapassam o PBTC de 74 toneladas. Tanto é que esses veículos não costumam quebrar, não têm problemas com pneu furado – enfatiza. “Existem caminhões no mercado que apresentam Capacidade Máxima de Tração (CMT) para 110, 120, 140 e até 150 toneladas. Os freios, as quintas rodas, os eixos e todos os dispositivos desses equipamentos suportam bem mais de 100 toneladas”, ressalta o engenheiro mecânico Luís Antonio Ferreira Bellini, coordenador do Grupo de Motomecanização do Setor Sucroenergético (Gmec). O diretor da Sigma, Luiz Nitsch, observa que o PBTC legal é menor do que o PBTC técnico. Ele afirma que o rodotrem, de grande porte, não tem causado, por exemplo, danos, para pontes e obras de arte. “Nunca fiquei sabendo que houve algum acidente na nossa região provocado por excesso de peso. Nunca tivemos nenhum problema”, observa Derli de Sousa Prudente, gestor de Colheita, Transbordagem e Transporte (CTT) da Usina Goiasa, de Goiatuba, GO.
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POLÍTICA SETORIAL
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Lei da balança tem dois pesos e duas medidas Empresários do setor adquiriram rodotrens grandes, aprovados pelo Contran, quando não havia restrição para o uso desses equipamentos O maior rigor na fiscalização da chamada “lei da balança” – que é, na verdade, o apelido dado ao conjunto de resoluções que regulam o transporte de carga – tem gerado transtornos e inquietações no setor sucroenergético. “Esqueceram de uma coisa: muitos empresários compraram, de boa fé, equipamentos grandes para transportar cana. Não havia a menor restrição”, comenta Luiz Nitsch. Eles investiram em rodotrens, cujas caixas de carga de 11,8 metros e 12,5 m de comprimento, por 4,2 m de altura e 2,4 m de largura, acomodam – detalha – quando cheias, mais de 90 m de cana picada. Os equipamentos chegam a apresentar um Peso Bruto Total Combinado (PBTC) superior a 100 toneladas. O que as usinas que adquiriram esses modelos, de grande porte, vão fazer agora com os equipamentos? – indaga o consultor. Se nada for feito para mudar essa situação, o setor – alerta – terá um prejuízo “gigantesco”. Luiz Nitsch observa que o
Um problemão: empresários compraram, de boa fé, equipamentos grandes para transportar cana e não havia restrição
Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou esses equipamentos. Se isto não tivesse acontecido, os fabricantes de implementos rodoviários não poderiam comercializá-los. “Todos sabiam muito bem o volume e o peso que caberiam ali dentro, pois a caixa de carga tem dimensões definidas”, afirma. De acordo com ele, não é complicado fazer o cálculo do PBTC, levando-se em consideração a densidade da cana picada. Para atender as exigências da lei da balança, que passou a ser aplicada de uma
hora para outra, as usinas precisariam reduzir as caixas de carga para diminuir o volume de cana transportada. “É surreal. Até o ano passado, a gente pegava o rodotrem pequeno e ‘espichava’ para tornálo grande, para caber mais carga. Agora, vamos ter que fazer o inverso. Precisaremos pegar o rodotrem grande e transformá-lo em pequeno”, diz. Essa nova situação vai gerar alguns inconvenientes. Haverá necessidade de aumentar o número de caminhões para transportar a mesma quantidade de cana.
Será preciso também ampliar o quadro de motoristas, mecânicos, folguistas. “O cavalo mecânico que o veículo utiliza hoje é de 500 cv. O equipamento vai ficar com um cavalo mecânico superdimensionado para puxar uma carga pequena. Um de 360 cv puxa tranquilamente 74 toneladas”, informa. Segundo ele, a unidade sucroenergética que adquiriu equipamento de grande porte, vai ter parte do investimento não aproveitado. “É a mesmo caso de uma usina que não aproveita totalmente a sua planta industrial”, compara. (RA)
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POLÍTICA SETORIAL
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Somente pressão uníssona e homogênea muda a situação Se o setor não se mobilizar, fiscalização poderá chegar em São Paulo e outros estados A grande maioria das usinas ainda não se atentou para a ameaça que ronda o setor, porque o problema está, até agora, mais localizado (Goiás e Triângulo Mineiro), afirma Luís Bellini, que é também diretor da Belmec Consultoria e Assessoria Agrícola, de Assis, SP. “A sensação que eu tenho é que todo mundo está esperando para ver o que acontecerá para tomar uma atitude”, comenta. Na opinião dele, o setor precisa se mobilizar e se organizar tecnicamente para mudar a resolução. De acordo com Bellini, o Gmec já começou a discutir essa questão. “Das 400 usinas existentes no país, 15 estão sofrendo na ‘pele’ o problema. Se o setor não se mexer, a fiscalização vai chegar em São Paulo e outros estados”, alerta Derli Prudente, gestor de CTT da Usina Goiasa. Essa situação pode ser alterada somente a partir da mobilização das entidades representativas das unidades e grupos sucroenergéticos, enfatiza Luiz Nitsch. “É preciso fazer uma pressão uníssona, sincronizada e homogênea”, afirma. A questão de segurança, alegada pela fiscalização da DRT, não se sustenta, ressalta Luís Bellini. Além das composições apresentarem condições técnicas para carregar mais de 100 toneladas, há um outro fator – destaca – que deve ser levado em consideração. Quem está se preocupando com o dobro da quantidade de caminhões que vai circular nas estradas? – questiona. Ele lembra que o setor tem dificuldade de contratar mão de obra especializada nessa área. “Corremos o risco de dobrar a quantidade de motoristas, colocando no mercado profissionais sem experiência ou com pouca experiência. Se a questão é segurança, vamos entrar numa seara muito mais complicada”, avalia. Enquanto não surge uma solução definitiva para esse impasse, a flexibilização da “lei da balança” pode ser uma alternativa para amenizar o problema. Segundo Luiz Nitsch, a restrição ao uso de rodotrem, de grande porte, poderia ocorrer para equipamentos adquiridos daqui para a frente. Mas, quem já tem, poderia continuar usando pelo menos por um determinado prazo, durante cinco, seis ou sete anos – exemplifica – para que ocorra o aproveitamento do investimento já realizado. “As usinas já não estão boas das pernas. Estão com dificuldades financeiras sérias”, diz ele, que
Luís Bellini: setor precisa se organizar e mudar a resolução
rechaça com veemência a mudança de atitude de uma hora para outra. O retorno da frota formada por equipamentos de pequeno porte, com o biminhão e o treminhão pequeno, vai elevar o custo do transporte de maneira significativa – adverte –, porque a tonelada vai ficar mais cara. “O custo hoje é entre 25% e 33% da cana entregue na esteira da usina. Se alterar a frota, esse custo vai para 38% a 40%”, compara. (RA)
Aumento do número de eixos é alternativa para equacionar problema Para quem possui equipamento de grande porte, uma opção pode ser a realização de uma mudança que custa em torno de R$ 90 mil conforme projeto elaborado por Luiz Nitsch. “Em vez de 9 eixos, é possível colocar 12. A distribuição por eixo fica até abaixo do que a lei da balança preconiza. Mas, o Peso Bruto Total Combinado (PBTC) não. Será aproximadamente de 100 toneladas, infringindo a resolução. Por isso, é preciso dar uma flexibilizada. Senão, as usinas vão ter que jogar fora tudo o que têm hoje?” – questiona. Derli Prudente, da Usina Goiasa, defende a necessidade da Câmara Temática de Assuntos Veiculares do Contran aprovar o equipamento com mudanças de eixos, como alternativa para equacionar os problemas em relação à “lei da balança”. Essa unidade sucroenergética de Goiatuba está testando há três anos um rodotremprotótipo, a partir da modificação de eixo de acordo com a proposta de Luiz Nitsch. “Operacionalmente não há restrição nenhuma. Na situação em que se encontra hoje, está irregular igual aos outros. O equipamento precisa ser homologado”, comenta. Em decorrência da aplicação da “lei da balança”, a Goiasa está respondendo processo, porque a carga transportada pela usina estaria também, segundo a autuação da DRT, apresentando problemas de segurança. “A lei da balança está sendo aplicada até em estrada interna. Mesmo no caso do transporte de cana nas estradas de usinas, é preciso obedecer também o limite de 74 toneladas Tem uma lei muito antiga, que fala desse limite, para conservação de pavimentos e de obras de arte, pontes”, comenta Derli Prudente, gestor de CTT da Goiasa. Segundo ele, a usina está contestando o uso dessa lei de conservação do pavimento para segurança, porque o equipamento permite trabalhar com um peso maior. “Por que o veículo tem que andar dentro de uma estrada da usina com 74 toneladas se o equipamento permite transportar com segurança 100 toneladas? Nesse caso, o caminhão nem trafega em obra pública. Estão fiscalizando tudo, usando até o tíquete da balança da usina como comprovante”, diz. (RA)
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Setor quer extensão da subvenção do Nordeste ao Centro-Sul Ato Público reúne mais de 600 participantes, que pedem mudanças para a retomada canavieira acontecer ANDRÉ RICCI,
DE
SERTÃOZINHO, SP
Centenas de produtores canavieiros, assim como lideranças governamentais e do próprio setor, estiveram presentes para o“Ato Público em Defesa da Cadeia Produtiva Sucroenergética”. A manifestação aconteceu em 30 de agosto, em Sertãozinho, interior de São Paulo. Os problemas que seguem atrapalhando a expansão do segmento e ameaçam, inclusive, sua sobrevivência, fizeram com que entidades de classe elaborassem uma carta apontando a importância do setor, assim como as ações necessárias para sua retomada. Nesta, consta que o segmento emprega, diretamente, 2,5 milhões de trabalhadores, reúne cerca de 400 usinas, 80 mil fornecedores de cana e 4 mil indústrias de base, distribuídos em mais de 600 municípios brasileiros. “O setor canavieiro necessita urgentemente de um subsídio para a sobrevivência dos produtores e de políticas públicas que venham a tornar o setor viável, uma vez que 80% dos produtores de cana-deaçúcar são médios e pequenos”, afirmou Arnaldo Bortoletto, presidente da Coplacana - Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo. Como ação emergencial, a carta indica que seja estendido ao etanol e a cana-de-açúcar em todo o país os termos e as subvenções descritas na medida provisória 615, relativas ao Nordeste brasileiro. Já em caráter vital, o documento
pede que seja levado ao etanol o tratamento isonômico na formação de preços que se dá à gasolina, ou mesmo desatrelar seus preços, oferecendo isonomia de mercado aos fornecedores dos dois combustíveis. “Visivelmente o atual governo não se importa em usar a produção sucroenergética para combater a inflação. É preciso que a Presidente Dilma e seu governo entendam que o setor não pode ser tratado de qualquer maneira”, aponta Josias Messias, presidente da ProCana Brasil. O documento será levado ao Palácio do Planalto, em Brasília, DF, tendo como objetivo informar, mais uma vez, a presidente Dilma Rousseff sobre a atual situação do segmento. “Será que um setor que gera tantos empregos, em tantas áreas, não interessa ao país? Não queremos achar culpados, mas sim, resolver o problema. Se ele é fruto de outros mandatos, não interessa. Quem precisa resolver é quem está no comando agora”, afirmou Adézio Marques, ex-presidente do Ceise Br – Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis. Ainda durante o manifesto, foi proposta a criação da chamada “Frente Parlamentar em Defesa do Setor Sucroenergético”, nos âmbitos da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e do Congresso Nacional. A iniciativa tem como autores os deputados estaduais Welson Gasparini e Roberto Morais, e também os deputados federais Arnaldo Jardim, Mendes Thame e Duarte Nogueira. Durante o evento, diversos representantes do setor sugeriram que o segmento una forças e vá para Brasília defender seus diretos. O JornalCana, juntamente com todos estes participantes, apoia a iniciativa e pede sua participação. Participe, assinando a Petição Pública através do link www.peticaopublica.com.br/?pi=P2013 N43843.
Lideranças expressivas do setor estão à frente do movimento
Ato Público em Sertãozinho pede apoio maior para a retomada do setor
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“O SETOR SOFRE UM DESCASO GIGANTE” Política de preços conduzida pela Petrobras é mortal para setor, afirma Aécio Neves ALESSANDRO REIS, DA REDAÇÃO
Em visita a Ribeirão Preto, na noite de 23 de agosto, o presidente nacional do PSDB, e possível candidato a Presidência da República, Senador Aécio Neves, disse que a atual política de preços conduzida pela Petrobras tem sido mortal para o setor sucroenergético. O JornalCana publica esta entrevista como a primeiro de uma série que fará com possíveis candidatos a Presidência da República, trazendo o que pensam a respeito do setor sucroenergético brasileiro. De acordo com Aécio Neves, o setor passa por uma crise enorme e sofre também um descaso gigante do Governo Federal. “Tivemos ao longo dos últimos 12 meses o fechamento de pelo menos 30 usinas, e outras poderão ser fechadas até o final deste ano. Isto, porque não há planejamento por parte do Governo, que prefere investir no combustível fóssil, muito mais poluente, sobre o qual nós não detemos o controle, e abandonou um dos projetos de maior êxito construído nas últimas décadas", afirmou Aécio. O senador disse durante a entrevista coletiva, que há muita disposição do PSDB em dialogar com o setor e formular políticas para o futuro. "É o que estou buscando fazer. Devo me encontrar aqui em Ribeirão Preto com alguns representantes do setor para ouvi-los", comentou. Aécio, que veio ao município dar início a uma série de encontros regionais que fará pelo país, também opinou sobre a volta da Cide - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, na gasolina. "A Cide foi aprovada quando eu era líder do
Aécio Neves e correligionários em Ribeirão Preto, SP
governo na gestão presidencial do Fernando Henrique Cardoso, e é um dos caminhos para realavancar o setor sucroenergético, mas não é o único. Precisa haver planejamento, garantia de preços, estímulos ao produtor e não riscos permanentes, como vem acontecendo hoje, e uma gestão mais eficiente e mais realista na Petrobras, que não existe, desde que o PT a aparelhou de forma nociva aos interesses do país e especialmente aos do segmento sucroenergético", criticou. Quanto a matriz energética do país, Aécio disse que estando no governo o PSDB quer priorizar uma matriz renovável, e que os investimentos serão focados nisto.
Biagi descarta volta da Cide mas crê em aumento da gasolina O emblemático empresário do setor Maurílio Biagi Filho - presente no encontro dos correligionários tucanos - garantiu que um aumento da gasolina nos próximos meses será inevitável. "A Petrobras está perdendo competitividade, por isto, será inevitável um aumento da gasolina. Mas descarto a volta da Cide, já que o aumento do combustível seria ainda maior com a
volta do tributo. Mas é um absurdo o fato de se ter retirado a Cide de um produto como a gasolina. Isto nunca poderia ter acontecido", indignou-se. Para Maurílio Biagi, o setor deveria ser prioridade no governo, como prometeu a presidente Dilma, meses atrás, em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República. "A promessa não foi cumprida. E não há nenhum projeto que demostre que isto irá acontecer", enfatizou. Perguntado se uma mudança partidária no governo federal em 2014 pode ser positiva ao setor, o empresário respondeu: "Toda alternância de poder é importante".
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Novas técnicas ajudam a livrar o caldo de impurezas Peneiras rotativas têm se mostrado eficientes na remoção de impurezas que acompanham o caldo FULVIO PINHEIRO MACHADO, DE
SÃO CARLOS, SP
CONSULTOR
DO
JORNALCANA
A obtenção de um caldo limpo, livre de impurezas, é fundamental para a obtenção de um açúcar de alta qualidade. O mesmo acontece em relação a produção do etanol, já que impurezas podem interferir também no processo fermentativo. A mecanização da colheita de cana tem trazido grandes benefícios ambientais, pela eliminação da queima da palha da cana, possibilitando seu uso para a geração de um excedente de energia comercializável. Outro aspecto positivo dessa técnica foi a eliminação da lavagem de cana, reduzindo a demanda de água pela indústria, fato que representa um ganho na conservação das fontes desse líquido. No entanto, a colheita mecanizada, em que pese suas vantagens, tem produzido um aumento de impurezas vegetais e minerais trazidas à indústria
Luís Mendes Júnior exalta peneira rotativa: limpeza e assepsia adequadas
adicionalmente à cana-de-açúcar, o que tem implicado no uso de novas técnicas e equipamentos na recepção de cana. Com o aumento do índice de preparo de cana (open-cells) pelos modernos sistemas de preparo de cana com
desfibradores foi vantajoso, pelo maior índice de extração obtido no conjunto de moendas, no entanto, também aumentou a preocupação com o bagacilho no caldo extraído. As peneiras rotativas têm se mostrado
altamente eficientes na remoção de impurezas que acompanham o caldo, além de possuírem uma grande superfície filtrante, permitem uma limpeza e assepsia adequadas. A Equilíbrio, empresa de SertãozinhoSP, ao longo dos anos tem desenvolvido sua linha de peneiras especialmente projetadas para a filtragem do caldo misto, inclusive fabricando as telas de ranhuras longitudinais em aço inoxidável, que conferem maior robustez e imunidade à corrosão. Um aperfeiçoamento desse sistema introduzido pela Equilíbrio foi o uso de uma segunda peneira, a PRP-Peneira Rotativa à Pressão, com tela de malha mais fina, operando à pressão. Deste modo, a taxa de retenção de sólidos aumentou adicionalmente em 60%, em minerais e matéria orgânica, representada pelo bagacilho. Segundo Luís Mendes Júnior, diretor Comercial da Equilíbrio, “São muitos os ganhos proporcionados por um segundo peneiramento utilizando a PRP. Com a retenção dos bagacilhos e minerais que prejudicavam o restante do processo é possível identificar menor manutenção nos trocadores de calor, nas bandejas da coluna de destilação e também nas centrífugas de vinho. Analisando a fermentação, identificamos ainda, menos impurezas no mosto, melhorando a eficiência da fermentação”.
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Condensadores evaporativos reduzem o consumo de energia e água As usinas sucroenergéticas e os fabricantes de equipamentos têm se esforçado no sentido de procurar novas soluções visando não só o aumento da eficiência energética, mas também a redução do uso de recursos naturais como a água. Essas novas tecnologias não só proporcionam a redução de custos, mas também têm reflexos positivos na questão do meio ambiente. Uma dessas novas soluções é o uso de condensadores evaporativos em substituição aos clássicos sistemas de obtenção de vácuo, tais como os multijatos e os condensadores barométricos, nos conjuntos de evaporação e nos cozedores. A Citrotec, empresa sediada em Araraquara, detém uma larga experiência no projeto de sistemas de evaporação para a indústria de cítricos e também no desenvolvimento de conjuntos de evaporação para vinhaça, disponibiliza condensadores evaporativos para o uso em evaporadores de múltiplo-efeito e cozedores usados na indústria sucroenergética. Esse equipamento pode ser instalado também em turbinas de condensação, como as que são usadas para a produção de energia elétrica na modalidade de cogeração.
O Condensador Evaporativo é um equipamento autônomo, de alta eficiência, que dispensa o uso de fontes externas de água, eliminando consequentemente a captação e o bombeamento de água que seriam necessários aos sistemas convencionais. Torres de resfriamento, sprays, aspersores, sistemas de bombeamento e seus acessórios tornam-se desnecessários com o uso do condensador evaporativo. “Esse sistema pode ser instalado para um ou mais cozedores de açúcar, como, por exemplo, foi o caso da Usina Santa Isabel, localizada em Novo Horizonte-SP, que instalou uma unidade de Condensador Evaporativo para atender a produção de vácuo necessária a dois cozedores com capacidade de 500hl cada.”, exemplifica Eduardo Corrêa da Silva, do Departamento Comercial da Citrotec. “A Citrotec também projeta e fabrica sistemas de evaporação em múltiplo-efeito construídos com a tecnologia de névoa turbulenta descendente para evaporação de caldo em usinas sucroenergéticas. A tecnologia empregada é a mesma utilizada nos sistemas de concentração de vinhaça Ecovin e Ecovin JL produzidos pela empresa.”, complementa Silva. (FPM)
Condensador evaporativo instalado na Usina Santa Isabel
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Novas fábricas de açúcar comprovam maior eficiência Novas tecnologias introduzidas na produção do açúcar têm possibilitado a construção de fábricas mais compactas e com um alto grau de automatização. Essas novas técnicas vieram simplificar consideravelmente as fases de cozimento e cristalização quando comparadas com as fábricas convencionais, que necessitam da presença de operadores junto aos cozedores para manobrar as múltiplas válvulas de descarga, limpeza, corte, entre outras, de acordo no andamento do processo produtivo. A introdução dos cozedores contínuos, tanto para massas de baixa como de alta pureza, têm possibilitado uma redefinição dos conceitos há muito utilizados na construção de fábricas de açúcar, resultando em fábricas com operação simplificada pelo maior nível de automatização empregado em relação às convencionais. Uma vantagem que se destaca ao usar o cozimento contínuo, para qualquer tipo de massa, está implícito em sua designação, ou seja, é um processo contínuo, sem interrupções, o que por si só traz uma série de vantagens em relação aos cozedores do tipo batelada tradicionalmente empregados desde o advento das “usinas” que substituíram os engenhos. Nas usinas brasileiras, os cozedores contínuos com feixes tubulares horizontais são os mais empregados. Outra característica do cozimento contínuo é evitar picos de consumo de vapor, que afetam os níveis de sangria da evaporação, alterando o consumo de vapor de escape e que fazem variar o brix do xarope que está sendo produzido. Além disso, o tacho ou cozedor em bateladas é vaporizado de três a oito vezes por dia gerando água doce que significa diluição no processo, além do aquecimento e desaquecimento sistemático do equipamento, o que também significa consumo de vapor. Em comparação, o cozedor contínuo pode operar sem parar, em média, até oito
Fábrica de açúcar da Usina Angélica, dotada de cozedor contínuo
semanas para massa C, quatro semanas para massa B e duas semanas para massa A, dependendo da pureza das massas cozidas processadas. Como são totalmente automatizados, não necessitam de operador. Alguns tachos em bateladas são parcialmente automatizados, e poucos totalmente, com todas as válvulas operando de forma automática. Portanto, uma comparação correta entre as duas modalidades de cozimento, deve levar em conta um tacho em bateladas totalmente automatizado. As máquinas centrífugas para a produção de açúcar são outros equipamentos que têm evoluído consideravelmente nos últimos tempos,
tanto em capacidade como nas facilidades de operação, chegando às modernas máquinas que hoje representam o estado da arte. A introdução de sistemas de lógica e controle baseados em microprocessador trouxeram maior simplicidade tanto elétrica como operacional em relação aos antigos painéis com temporizadores e contatores. O uso de conversores de frequência no acionamento dos motores permitiram um melhor controle e eficiência na aceleração e desaceleração, reduzindo o tempo necessário para cada ciclo. Na produção de açúcar, depois de todos os cuidados havidos durante seu processamento nos diversos setores da
indústria, é chegada a hora de se fazer a secagem, que é a última fase do processo produtivo na indústria. Embora, a princípio isto pareça simples, é nesta fase que se deve garantir a qualidade daquilo que foi produzido. Um teor de umidade inadequado pode fazer com que o açúcar se torne amarelecido. Secadores mal projetados ou operando fora de suas especificações podem tornar os cristais opacos, resultando em um produto de qualidade inferior. Portanto é fundamental que a indústria seja equipada com um secador que evite degradar o produto, e que tenha capacidade suficiente para manusear adequadamente a produção da indústria. (FPM)
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Homogeneizador facilita no preparo da amostra para pagamento da cana Houve um tempo em que o pagamento de cana ao fornecedor era feito exclusivamente por pesagem direta da matéria-prima através da balança na entrada da usina. Como se pode deduzir, a simples pesagem não levava em conta o teor de sacarose e de açúcar redutores que em última instância são efetivamente as matérias-primas que vão ser transformadas em açúcar e etanol. Após muitos estudos e discussões entre usinas e fornecedores de cana, acabaram sendo padronizados métodos e equipamentos pelo Consecana que é uma associação formada por representantes das indústrias de açúcar e álcool e dos plantadores de cana-de-açúcar, que têm como principal responsabilidade zelar pelo relacionamento entre ambas as partes. Para isso, o Conselho criou um sistema de pagamento da cana-de-açúcar pelo teor de sacarose, com critérios técnicos para avaliar a qualidade da canade-açúcar entregue pelos plantadores às indústrias e para determinar o preço a ser pago ao produtor rural. Pelo sistema, o valor da cana-de-açúcar se baseia no chamado Açúcar Total Recuperável (ATR), que corresponde à quantidade de açúcar disponível na matéria-prima subtraída das perdas no processo industrial, e nos preços do açúcar e etanol vendidos pelas usinas nos mercados interno e externo. O Consecana normatizou equipamentos, métodos, análises e fórmulas padronizadas para se determinar o preço a ser pago pela matéria-prima. A IRBI Máquinas e Equipamentos Ltda., sediada em Araçatuba-SP, produz uma linha completa de equipamentos para amostragem e preparo da matériaprima de acordo com as normas do Consecana, além de esteiras transportadoras. Para a amostragem da cana em caminhões, a IRBI
Homogeneizador HM-250
desenvolveu e fabrica uma sonda do tipo oblíquo, a FB06, que apresenta vantagens em relação as laterais convencionais, sendo capaz de retirar a mostra em 1 minuto e 30 segundos. Outros itens de produção da IRBI são o Desintegrador DM-540 para desfibrar a cana, dotado de
motor de 15 CV e o Homogeneizador HM-250 que finaliza o preparo da amostra. Para o laboratório de pagamento de cana, a IRBI ainda produz o Digestor CD-7000, construído em aço inoxidável com facas de modelo sul-africano e o Agitador AG-4000 dotado de 2 copos e temporizador eletrônico integrado. (FPM)
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Subestação de energia é aliada no projeto de obtenção do etanol 2G Novos projetos utilizando biomassa como fonte de energia têm se destacado nos últimos tempos, possibilitando ganhos em relação a preservação do meio ambiente e trazendo perspectivas positivas também no campo econômico. A Areva Renewables, subsidiária da multinacional francesa no Brasil, tem marcado presença de forma pioneira em vários projetos que utilizam fontes alternativas para produzir energia, como o bagaço da cana-de-açúcar, resíduos de madeira, casca de arroz, gás de altoforno, dentre outros. Hoje sua operação abrange todo o território nacional e também os países da América Latina. Para atender a essa demanda, a companhia possui no Brasil uma sede no Recife e filiais em São Paulo, São José do Rio Preto, Maceió e no Panamá na América Central. Seu mais recente contrato de fornecimento foi realizado com a GranBio, produtora de biocombustíveis e bioquímicos, para implantação de uma subestação em sua planta industrial localizada em Alagoas. O projeto, intitulado Bioflex 1, será construído no município de São Miguel dos Campos, distante a 60 quilômetros de Maceió-AL. Essa planta vai aproveitar o bagaço e a palha da cana-de-açúcar
para fabricação de etanol celulósico, que também é denominado de 2G, ou etanol de segunda geração. Essa é uma instalação pioneira nesse segmento na América do Sul. Essa planta da GranBio terá capacidade para produzir 82 milhões de litros de etanol por ano. A Areva Renewables foi contratada para fazer o fornecimento na modalidade turn-key e construirá uma subestação com potência instalada 30MW, em tensão de 69/13,8 kV, além da baia de conexão da concessionária e a linha de transmissão de 2 km em 69kV. “O conhecimento acumulado em sistemas e soluções para projetos de energias renováveis ao longo dos quase 38 anos de atuação no setor, reitera a confiança do cliente em nossos serviços.”, destaca André Salgado, presidente da Areva Renewables Brasil. Outro projeto pioneiro realizado pela Areva foi a Unidade Termoelétrica da Usina Seresta (UTE), a primeira na Região Nordeste a utilizar a palha resultante da colheita da cana-deaçúcar na geração de energia localizado no município de Teotônio Vilela em Alagoas. A UTE da Usina Seresta tem uma capacidade instalada de 53MW. (FPM)
André Salgado: projetos utilizam fontes alternativas para produzir energia
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MERCADO FORNECEDOR
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Sermatec Zanini apresentou novidades ao mercado Novas parcerias, além da formalização do novo presidente, são os destaques da empresa DA REDAÇÃO
A Sermatec Zanini apresentou, em 28 de agosto, novidades ao mercado sucroenergético. A empresa aproveitou a realização da Fenasucro, em Sertãozinho, SP, para falar sobre suas novas parcerias, além de oficializar seu novo presidente, Dario Costa Gaeta, antigo CEO da Paraíso Bioenergia. Além da assinatura de contrato em setembro do ano passado com a antiga parceira Foster Wheeler, empresa dos Estados Unidos considerada referência entre as fabricantes de caldeiras de média e alta pressão da América Latina, a Sermatec divulgou nova parceria com a também norte-americana MTR – Membrane Technology Research. Localizada na Califórnia, a empresa é especializada na produção de membranas para equipamentos de separação e processo. Quando instalada na destilaria da usina, o produto aumenta em pelo menos 10% a produção de etanol anidro. “Ela parece ser simples, mas instalando
essa membrana em linha com a destilaria da usina ela traz resultados significativos no processo. Para a unidade que opera em sua capacidade máxima, a tecnologia é o ‘pulo do gato’, já que com pouco investimento, você aumenta em 10% sua capacidade”, disse Gaeta. Por serem permeáveis à água, as membranas desidratam o etanol num processo contínuo e eficiente que ainda acarreta numa redução do consumo de energia em até 50% quando comparado aos modelos tradicionais de desidratação, destilação extrativa ou peneira molecular de secagem. E são de novidades que o segmento precisa. De acordo com o representante, o momento é de pensar em soluções que retomem os níveis de produtividade alcançados num passado recente. “Fabricamos açúcar e álcool há 500 anos da mesma maneira. Precisamos parar de reclamar e trazer soluções. A Sermatec Zanini trará novidades que ajudem o setor a melhorar os resultados”, afirmou Dario Gaeta. Sobre o futuro, Gaeta se mostrou otimista e empolgado com o desafio. “Aqui temos foco em novas tecnologias e vamos trazer aquilo que o setor precisa e carece. Queremos tornar a empresa uma referência, para que quando o cliente precise de uma solução que revolucione sua usina, nós estejamos prontos para apresentá-la”, finalizou.
Dario Costa Gaeta é o novo presidente da Sermatec Zanini
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Controladoria é fundamental para a gestão de custos Atividade desempenha papel importante na redução de gastos e maximização da eficiência e da produtividade RENATO ANSELMI, FREE
DE
LANCE PARA O
CAMPINAS, SP
JORNALCANA
O preço e o custo são duas grandes variáveis que impactam diretamente nos resultados e na condução dos negócios no setor sucroenergético, observa Antonio Rigolo, responsável pela Controladoria da Odebrecht Agroindustrial. Como o preço do etanol e do açúcar não está sob domínio das unidades e grupos produtores, resta contar com uma gestão mais efetiva dos custos e processos internos – constata – visando a redução dos gastos e a maximização da eficiência e produtividade. “Nesse sentido, a controladoria desempenha papel fundamental e tem despertado cada vez mais interesse do setor pelos profissionais dessa área”, enfatiza. A controladoria gera informações precisas, com excelência e rapidez, fornecendo subsídios para a tomada de
Valdir Lecca, da Ocupantes: acompanhamento da produção ao pós-venda
decisões, de maneira mais fundamentada, por parte da administração da empresa, afirma. Segundo ele, essa área apoia as
iniciativas de negócios da organização, promovendo e garantindo a integridade dos resultados econômico-financeiros, as
definições de padrões de controle e integração de processos, a gestão dos riscos financeiros e operacionais, além da uniformidade e aplicação das melhores práticas contábeis. “A inexistência de uma controladoria eficiente dentro da organização compromete sensivelmente a gestão empresarial, uma vez que as informações, de um modo geral, estarão espalhadas nas diversas áreas e, mais do que isso, sem uma ‘tradução’ financeira, direcionada aos resultados do negócio”, alerta. A partir da aplicação de um conceito mais moderno, a controladoria pode ter a responsabilidade de apontar, desenvolver e contribuir para a implementação dos processos internos, desde a produção até o pós-venda de produtos e serviços oferecidos pelas empresas, explica Valdir Lecca, controller administrativo da Ocupantes - Corporate Real Estate, de São Paulo, SP. “Isso é possível já que ela possui conhecimentos e detém todas as informações necessárias para este fim”, afirma. “Na prática, a controladoria pode ser definida como uma ferramenta que reúne as competências necessárias para implementar procedimentos de controle e rotinas de funcionamento, além de detectar e diagnosticar desvios, aplicando as correções indispensáveis para a boa saúde de toda e qualquer organização”, destaca.
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Atividade fornece subsídios para a correção de falhas As informações geradas e sistematizadas pela controladoria são estratégicas para o processo de gestão das empresas. A análise das informações e resultados, feita pela controladoria, possibilita a identificação dos principais itens que exigem atenção especial, sejam eles econômicos, financeiros ou operacionais, segundo Antonio Rigolo, da Odebrecht Agroindustrial. “Além disso, a controladoria tem a expertise de apontar eventuais falhas nos processos internos que podem propiciar, caso sejam corrigidas, condições mais favoráveis para que as metas estabelecidas sejam alcançadas”, afirma. A controladoria é uma área concentradora e coordenadora das informações sobre gestão econômica, porém não substitui a responsabilidade dos gestores pelos resultados obtidos na empresa, observa Antonio José de Paula, gerente de controladoria e controle agrícola da Usina Rio Pardo, de Cerqueira César,
SP. Segundo ele, a controladoria deve possibilitar a visualização do PDCA ((Planejar-Executar-Verificar-Ajustar; do inglês: Plan - Do - Check - Act) em sua plenitude no processo. A equipe de gestores precisa ter um amadurecimento – ressalta – capaz de analisar os números para fazer as devidas correções. “A controladoria deve ter a expertise de criar, gerar cenários e visões, seja de resultado financeiro, produção, qualidade, eficiência e/ou rendimentos com subsídios embasados para tomada de decisão”, comenta. Outras ações estão relacionadas – observa – ao planejamento, execução, controle e sugestão de medidas para eliminar do processo as atividades que não agregam valor, que apresentam riscos ainda não visíveis à gestão. A controladoria tem condição de identificar custos que estão sendo agregados às atividades que o gestor da operação não consegue visualizar, diz o gerente da Rio Pardo. “Quando está sendo
feito um preparo do solo, um plantio ou até mesmo a colheita, o foco está voltado, em muitas ocasiões, ao rendimento operacional da máquina, considerando muito esse custo operacional. O gestor esquece que para executar a operação, existem muitos valores indiretos que acabam até deixando a operação inviável”, avalia. Na operação da colheita, o gestor deixa de computar, em alguns casos, o custo do trabalho do coordenador, que está rodando os locais com um veículo – detalha. Esquece também do caminhãooficina, comboio, prancha, que estão percorrendo a propriedade. Antonio José de Paula enfatiza que devem ser considerados todos os valores que integram o processo de produção. Além disso, é preciso fazer a análise de viabilidade para todas as atividades. A partir da identificação dos custos reais é possível inclusive adotar medidas adequadas para reduzi-los. (RA)
Trabalho inclui conceitos de convivência e qualidade de vida A boa prática de controladoria não se dedica apenas aos conceitos administrativos e financeiros, mas também se preocupa com o atendimento a todas as áreas de influência da empresa, inclusive as que estão relacionadas ao aspecto das necessidades humanas dos seus colaboradores, afirma Valdir Lecca. “Vale lembrar que os grandes avanços em conceitos de convivência e qualidade de vida, observados nas empresas mais modernas da atualidade, assim como a otimização e a eficiência da cadeia produtiva são fruto de estudos e análises do que produz a controladoria em sua amplitude”, diz. (RA)
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ADMINISTRAÇÃO & LEGISLAÇÃO
Crise exige redução de custos e aprimoramento de processos Em períodos de crise, as atividades desenvolvidas pela controladoria tornam-se ainda mais relevantes. Aumenta a necessidade de se controlar determinados custos e despesas de uma maneira mais precisa e minuciosa, identificando o que realmente está onerando e impactando os resultados econômico-financeiros da organização, segundo Antonio Rigolo, responsável pela Controladoria da Odebrecht Agroindustrial. Nestas situações diversos processos devem ser maximizados e aprimorados – diz – para que seja possível capturar sinergias e evitar perdas. “A crise trás consigo o descontrole causado pela falta de tudo o que é mais básico em uma sociedade. Existem na história da humanidade muitos exemplos de carência e queda de grandes potências, porque alguém se esqueceu de controlar e organizar de forma inteligente a sua própria força”, relata o controller Valdir Lecca. Ele observa que algumas empresas nascem em meio a processos de crise e depois se esquecem de se preparar para quando outra crise chegar. “Por terem vivido tempos difíceis, acreditam que não há risco grande demais. Em momentos diferentes, as dificuldades são outras: a concorrência muda e as experiências passadas não servem para confrontar o que vem pela frente”, afirma. (RA)
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Empresas modernas se preocupam com gestão eficaz As unidades sucroenergéticas têm demonstrado grande interesse na implementação de controladoria, ressalta Antonio José de Paula, da Usina Rio Pardo. Empresas que não contam com essa atividade, estão investindo na formação – detalha – de um setor de controle agrícola, industrial ou administrativo bem atuante, porém cada um limitado a sua área. “As empresas modernas, com uma visão mais ampla e que se preocupam com um processo de gestão bem desenvolvido, necessitam de uma estrutura organizacional bem delineada para a sua sobrevivência, e com este interesse, implementam a controladoria com a finalidade de garantir que as informações sejam adequadas ao processo decisório da organização”, comenta. Apesar do peso e importância desta atividade, o mercado ainda é carente de profissionais, revela. De acordo com ele, há um forte movimento dentro das próprias usinas na capacitação e preparação das equipes. “O controller possui geralmente formação acadêmica em Contabilidade, Administração, Economia ou Direito e acaba atuando como um elo entre as atividades administrativas e o setor produtivo operacional das empresas, focando sua atenção não só na análise financeira do negócio, mas também na elaboração e execução de rotinas e procedimentos capazes de manter as atividades da empresa”, descreve.
Antonio José de Paula, da Usina Rio Pardo: mercado é carente de profissionais
“Temos encontrado cada vez mais dificuldade para contratar profissionais com a qualificação exigida para a área de controladoria, muito em função da necessidade de conhecimentos mais generalistas e não apenas específicos”, revela Antonio Rigolo, responsável pela Controladoria da Odebrecht Agroindustrial. O profissional que atua nessa área – detalha – precisa conhecer contabilidade, custos, orçamento, planejamento e conceitos fiscais, além de
entender perfeitamente como funciona o negócio da organização. “O controller, como não poderia ser diferente, segue a mesma linha de qualificação de todos os demais integrantes da área de controladoria, ou seja, necessita ter um perfil mais generalista, possibilitando a leitura do negócio como um todo e do impacto das diversas variáveis nesse todo e, consequentemente, nos resultados da organização”, afirma.
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Infraestrutura deve contar com recursos da Tecnologia da Informação Para sobreviver aos desafios do mercado, empresas não podem abrir mão de um sistema de controle de qualidade A implantação de uma infraestrutura adequada é também fundamental para viabilizar o funcionamento da área de controladoria de uma maneira eficiente. A Tecnologia da Informação (TI) é considerada uma das principais parceiras da controladoria. “Uma TI ativa, com suas políticas bem definidas é capaz de manter o ERP sempre atualizado, uma integração confiável e automatizada, os recursos sempre em disponibilidade e principalmente gerar uma governança segura e com respaldo a auditorias”, afirma Antonio José de Paula, da Usina Rio Pardo. De acordo com Valdir Lecca, nenhuma empresa que pretende sobreviver aos desafios do mercado, independente de qual seja a sua área de atuação, pode abrir mão de um bom sistema de controle. “Os chamados
ERP´s são excelentes e cada dia mais utilizados por grandes corporações multinacionais que conseguem fazer integrações online a partir de bases e filiais distantes geograficamente”, destaca. Ele observa que empresas de menor porte podem buscar, no entanto, soluções mais acessíveis, disponibilizadas pelo mercado e a partir de uma boa gestão de dados, alcançarem também resultados bastante positivos. “A controladoria deve trabalhar com informações acuradas, rastreáveis, comparativas e que sejam geradas, acima de tudo, com rapidez. Neste sentido, é imprescindível a existência de um sistema de captura de informações que possibilite atingir esses objetivos”, enfatiza Antonio Rigolo, da Odebrecht Agroindustrial. Para a construção de suas informações econômicas – detalha –, é imprescindível que a empresa utilize indicadores de gestão, comparativos com benchmarking de mercado, bem como com o histórico da própria organização e orçamento vigente para o período em curso. “Adicionalmente, sistemas de gestão e informação são importantíssimos para garantir a confiabilidade e agilidade na geração dos dados”, diz. (RA)
Expertises da área podem contribuir para vendas e negócios Os empresários costumavam olhar para setores de contabilidade e administração como sendo apenas custo necessário, comenta Valdir Lecca. Mas, ao longo do tempo foi se percebendo que esta área, além de fazer parte de toda a estrutura da empresa, também pode contribuir para os setores de vendas e negócios a partir de suas expertises e
conhecimentos históricos adquiridos pela experiência e visão econômica. “Com uma visão aberta para a importância dos controles e da boa gestão, as empresas devem, sem sombra de dúvida, empreender esforços no sentido de valorizar e dar boas condições de atuação para áreas de controladoria”, argumenta. (RA)
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Usina Rio Pardo trabalha informações de forma ágil e segura O papel desempenhado pela controladoria junto aos gestores da Usina Rio Pardo é de suma importância, evidenciando de forma segura e ágil informações e indicadores de performance e custos, afirma Antonio José de Paula. “Trabalha fortemente alinhada a TI e em constante monitoramento e validação da aderência entre processos e sistemas”, destaca. Essa unidade produtora de Cerqueira César possui em seu parque toda a plataforma Totvs, ou seja, em sua base operacional de produção industrial e agrícola conta com PIMS e na área administrativa com o ERP EMS, informa o gerente de controladoria. “A empresa recentemente realizou um projeto de revitalização dos sistemas operantes, onde foram realizados mapeamento de processos críticos, capacitação de usuários, revisão de cadastros e parâmetros, integrações, etc”, diz. Após este projeto, a controladoria implementou rotinas de trabalhos na empresa para fechamentos diários e mensal e em seguida implantou o módulo Custag para apuração do custo agrícola, que antes era realizado em Excel. “O orçamento e acompanhamento do realizado das áreas industrial e administrativa são feitos de forma manual via Excel, mas o plano da empresa, a curto prazo, é que todo o processo de orçamento e execução orçamentária agroindustrial seja desenvolvido via sistema”, esclarece.
produto, resultados por usina/polo Industrial, indicadores financeiros, operacionais e comerciais, entre outros procedimentos. “Utilizamos, como recurso principal, nosso sistema ERP, além de dados de mercado que possibilitem comparabilidade com as informações da Odebrecht Agroindustrial, como relatórios da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), publicações das empresas de capital aberto, etc”, informa Antonio Rigolo. Adicionalmente, a empresa usa planilhas que possibilitam a geração de tendência de resultados para a safra em curso.
ATIVIDADE NÃO PODE SER DE “PRATELEIRA”
Na Odebrecht Agroindustrial, controladoria atua na melhoria dos processos e controles internos, com foco na mitigação dos riscos envolvidos
Na Odebrecht Agroindustrial, a controladoria desempenha papel ativo, municiando a administração com indicadores de gestão –operacionais, comerciais e financeiros –, acompanhamento dos resultados, sempre com comparativos em relação a períodos anteriores, orçamento e principais players, informa Antonio Rigolo. Além disso, atua
continuamente na melhoria dos processos e controles internos, com foco na mitigação dos riscos envolvidos. A área de controladoria, na Odebrecht Agroindustrial, envolve: contabilidade, gestão de riscos e processos, além de planejamento e controladoria, que é responsável pelas informações gerenciais, orçamento, análises de margens por
A controladoria, no mundo moderno, deve ser considerada um suporte indispensável na tomada de decisões, pois antes era um recurso para competitividade, mas hoje é premissa de sobrevivência da empresa moderna, ou seja, não pode ser de “prateleira”, de acordo com Antonio José de Paula, da Usina Rio Pardo. A necessidade de manter a empresa sempre competitiva exige a solução de uma equação que une – afirma – produtividade e eficiência, atreladas a uma alta lucratividade e custos menores. “Diante deste cenário e de um mercado oscilante, as decisões precisam ser o máximo assertivas”, ressalta. (RA)
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José do Egito foi o maior controller que o mundo já conheceu “Nos tempos de vacas gordas – ‘a expressão nos faz lembrar José, o maior controller que o mundo conheceu’ –, a sabedoria de administrar os recursos excedentes passa por um planejamento de curto, médio e longo prazos que só é possível desenvolver a partir do conhecimento e informações geradas pela controladoria e seus departamentos internos”, diz Valdir Lecca. Segundo ele, uma infinidade de relatórios e projeções, quando bem analisados, são capazes de evitar grandes problemas ao longo da vida de uma empresa. A história de José do Egito – que está no livro de Gênesis – é um dos relatos bíblicos de fé, fidelidade e superação mais marcantes, já foi tema de filmes e inspirou palestrantes motivacionais que falam sobre carreira profissional, comenta Valdir Lecca. “José foi um israelita que chegou ao Egito como escravo, teve capacidade de sobreviver em situação de conflito e adversidades e ainda conseguiu ver o futuro, discernindo o sonho de um rei e transformando-se no gerente, tesoureiro e administrador daquela nação”, conta. A controladoria antevê o que vai acontecer no futuro, utilizando recursos como orçamento e fluxo de caixa projetados, bem elaborados, além de analisar o histórico da empresa e do mercado, observa. “Desta forma, é possível visualizar a vida da empresa em tempos ainda distantes, evitando assim grandes surpresas”, afirma. (RA)
Integridade é a “competência” que não pode faltar Outras qualidades podem ser adquiridas, como o conhecimento, técnicas de trabalho, especializações, afirma Valdir Lecca O Brasil tem uma história de formação de grandes gestores, afirma o controller Valdir Lecca. Alguns episódios contribuíram para isto. Ele cita como exemplo o período de hiperinflação, principalmente março de 1990 quando o índice chegou a 82% ao mês, quando muitas pessoas aprenderam, a partir dessa situação, a importância de controlar e administrar bem os seus negócios. “Os comerciantes remarcavam os preços diariamente o governo e a economia estavam desorientados”, recorda. Aliado a esse tipo de aprendizagem, o aumento da oferta de cursos de capacitação e treinamentos vem contribuindo para a formação da qualidade dos
gestores brasileiros. “Todo profissional deve ter algumas qualidades que são inerentes do mundo corporativo. As competências especificas de cada setor vão sendo identificadas e melhoradas à medida que o profissional se dedica a elas. Algumas qualidades podem ser adquiridas, como o conhecimento, técnicas de trabalho, especializações, etc”, afirma. De acordo com Valdir Lecca, o controller precisa de experiência, conhecimento, discernimento para lidar com situações que surgem diariamente no desenvolvimento de suas funções. “As competências necessárias para desenvolvimento desta atividade precisam estar colocadas sobre uma competência que deve existir em qualquer pessoa, mas não pode faltar ao controller e se chama integridade. Esta será a única competência - ‘se é que podemos colocar como uma’ - que pode garantir que o direcionamento e as tomadas de decisões sejam isentas de interesse pessoal e totalmente imparciais, visando sempre o bem comum e da empresa como um todo”, enfatiza. (RA)
Informações geradas pela controladoria Diversas informações estratégicas das áreas agrícola e industrial são geradas e sistematizadas pela controladoria. Segundo Antonio José de Paula, da Usina Rio Pardo, entre as informações disponibilizadas pela controladoria para os gestores da empresa, incluem-se:
Apresentação e análise de indicadores de desempenho: produção, produtividade agrícola, rendimentos agrícola e industrial, eficiências agrícola e industrial, qualidade da produção, etc. Geração e análise de resultado: geração de caixa – operacional, movimentação financeira líquida, resultados econômicos e projeção de fluxo de caixa. Cenários de perspectivas comerciais: variação cambial e commodities, produção de etanol, açúcar, energia e seus respectivos faturamentos. Apuração e análise de custos agrícolas, industrial e administrativo. Análise de custos por processo, unidade de negócio e custo de produção. Projeções de safras futuras - com planejamento de manejo varietal, sistematização e análise da capacidade de processamento da planta. Auditoria interna e de forma aleatória. Monitoramento da evolução de safra, do plantio e da realização de tratos culturais
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Gerhai discute problemas na administração de empresas PATRÍCIA BARCI, FREE
DE
LANCE PARA O
SERTÃOZINHO, SP JORNALCANA
Especialistas do Gerhai — Grupo de Estudos em Recursos Humanos na Agroindústria, se reuniram na Fenasucro 2013, realizada em Sertãozinho, SP, para discutirem a respeito das perspectivas para o setor sucroenergético e a participação de Recursos Humanos neste cenário. Também abordaram temas relativos ao planejamento administrativo dentro das empresas e seus problemas. Eduardo Silva do Gerhai falou sobre as gerações X e Y e seu impacto dentro das empresas. "Pessoas das gerações X e Y não têm diferença entre si. Acredito que seja apenas uma questão de juventude ou maturidade. As expectativas de quando você é jovem são diferentes de quando já se tem certa maturidade," ponderou. Já Erotides Gil Bosshard, da Abengoa deixou claro que se não houver mudança na legislação trabalhista brasileira, pouco poderá ser mudado dentro das empresas e o RH não poderá fazer as mudanças que precisam quando necessárias. Marcos Antônio Françóia e Jair Cezar Pires, ambos da MBF Agribusiness,
Marcos Antônio Françóia fala no encontro dos associados do Gerhai
falaram sobre o peso que a má administração e avaliações dos custos da mão de obra mal feitas, tem no preço do produto final. Afirmaram ainda que gastos extras não planejados são resultados da ociosidade dos funcionários e excessiva estrutura burocrática das empresas."Os responsáveis pela administração das empresas devem mostrar claramente o peso dos custos e rever os salários dos
funcionários. O custo das despesas devem ser claros e consequentemente parte dos planos da unidade produtora para que ela tenha resultados reais e duradouros", observou um deles, Jair Cezar Pires. Os palestrantes ressaltaram o fato de que se o planejamento administrativo não for bem estruturado acabará também comprometendo o desenvolvimento da empresa. "Usinas, muitas vezes, não têm relatórios, não têm controle e domínio
sobre seus números. Como pode um dono de empresa não ter controle sobre o que se gasta dentro dela? "questionou Marcos Antônio Françóia. Françóia observou que a falta de profissionais qualificados eleva o custo de produção. “O planejamento ajuda a entender a real necessidade de mão de obra com uma estimativa de custos clara, para resultar num real faturamento da empresa", completou.
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Logum promete concluir etanolduto até 2018 ALESSANDRO REIS,
DE
SERTÃOZINHO, SP
A concessionária de logística Logum garante que concluirá o trecho completo do etanolduto até 2018, informa André Luís Martins, gerente de inteligência Comercial da empresa. O etanolduto ligará 45 cidades passando pelos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas e São Paulo até chegar aos portos de São Sebastião e do Rio de Janeiro. Martins proferiu palestra no Seminário de Transportes e Logística, parte da programação da Fenasucro, no dia 28 de agosto. Ele acredita que a partir de 2017, cerca de 40 novos greenfields serão construídos até 2020. “Este deve ser o cenário mais provável em relação a novas unidades. Mas para que este cenário se concretize o principal fator será o preço da gasolina”, explicou. O gerente de inteligência comercial da Logum, acredita que haverá um aumento significativo nos preços da gasolina – por conta da recente alta do dólar – nas próximas semanas. “Se regras claras na precificação da gasolina não forem estabelecidas, o Brasil importará mais de 50% da gasolina que consome. Além disso, os investimentos em refino de gasolina feitos pela Petrobras não terão remuneração adequada com a
André Luis Martins: empresa concluirá trecho completo do etanolduto até 2018
gasolina tão barata”, alertou. André Luis Martins destacou que a Logum também possibilitará estocagem de etanol em cada um dos terminais do etanolduto. “Ainda não é possível mensurar a quantidade de armazenamento, mas será possível estocar o biocombustível agregando maior eficiência logística”, concluiu.
Terminal da Logum em Ribeirão Preto, SP
Legislativo de Uberaba aprova construção de duto A câmara de vereadores do município de Uberaba, MG, aprovou no último mês de agosto um projeto de lei que concede à empresa Logum Logística S.A, o direito de implantar trecho do etanolduto no município, numa área de 189.725,07 m², situada na avenida Rio Grande, no Distrito Industrial III. De acordo com informações divulgadas pelo subsecretário de Desenvolvimento Econômico, Edson Alves, para conseguir o parecer, foi necessário alterar o local de instalação. Outro aspecto abordado é que devido às mudanças da área implantada da empresa, consequentemente ocorreu atraso no registro e licença ambiental, liberada
somente em maio deste ano. Segundo projeto, o centro coletor de etanol terá capacidade para movimentar 2,2 milhões de m³ de etanol por ano. Já a dutovia terá aproximadamente 116 km, apenas no município, sendo 6 km de duto do Centro Coletor em direção a Ribeirão Preto, SP, com licença de instalação já emitida e 110 km do Centro Coletor em direção a Itumbiara, GO. A estimativa é que sejam gerados 400 empregos diretos na construção do centro coletor e 1.300 na construção dos dutos. Em contrapartida, o município irá conceder isenção de ISSQN durante as obras e do IPTU, durante dez anos.
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Projeto visa melhorar o transporte de etanol no Paraná JOANA SERRA/IAP
Com 502 km de extensão, poliduto escoará 4 bilhões de metros cúbicos de etanol CARLOS ALBERTO PACHECO, FREE
LANCE PARA O
DE
SÃO PAULO
JORNALCANA
O instrumento das audiências públicas será decisivo para que um empreendimento que trará ganho ambiental e econômico no Paraná sai a definitivamente do papel: trata-se de um ‘poliduto’ para transportar etanol. Segundo dados da Central Paranaense de Logística, a obra irá gerar 3.700 empregos diretos e 2 mil indiretos nos 23 municípios que compõem o traçado – do município de Sarandi, no norte do Estado até Paranaguá. Empresários e segmentos da sociedade civil querem uma definição quanto ao poliduto, pois sua implantação está sendo discutida desde 2007. Na época, tiveram início estudos de impacto
Audiência pública debate a implantação de Poliduto do Paraná, em Sarandi
ambiental e viabilidade econômica. O duto é uma parceria do governo estadual com a Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcolpar) e Companhia Paranaense de Energia (Copel). Só no mês de março aconteceram três
audiências públicas – São José dos Pinhais, Paranaguá e Ponta Grossa. Várias manifestações questionaram o cronograma das obras e como e qual é a política de investimento a ser adotada na preservação ambiental e medidas compensatórias e de caráter mitigador. O
traçado do poliduto compreende 23 municípios paranaenses e não atinge grandes centros urbanos, unidades de conservação ambiental, áreas de proteção ambiental (APAs) e de reserva legal. O duto terá 502 quilômetros de extensão e deverá escoar cerca de 4 bilhões de metros cúbicos de etanol por ano. O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto, defendeu nas audiências públicas a obtenção da licença ambiental prévia do empreendimento. “Nós, do IAP, e os responsáveis pelo empreendimento temos de avaliar se a comunidade aprova as mudanças necessárias no meio social e ambiental”, salientou Mossato. Na audiência de Sarandi, realizada em fevereiro último, aconteceram muitos questionamentos sobre o tipo de álcool a ser transportado, as obras em relação aos desvios – sem comprometer APPs e áreas de topos de morros – e que medidas poderiam ser implantadas em casos de acidentes ambientais. Cento e cinco pessoas, entre líderes comunitários e estudantes de engenharia ambiental, participaram do encontro.
Investimento do poder público é fundamental Em abril último, a Alcopar constituiu duas empresas que serão responsáveis pela construção e pela gestão do poliduto. Os investidores garantiram aos empresários locais o repasse de R$ 100 milhões para o início do projeto, ou seja, 10% do valor total. A entidade acredita que os dutos de escoamento do etanol entrem em funcionamento até 2014. Nas audiências públicas ficou claro que sem a participação dos aportes financeiros do poder público, a obra vira peça de ficção. Até porque será necessária uma série de desapropriações em áreas onde correrá o traçado. Exatamente por isso, o governador Orlando Pessuti assinou um decreto que
transforma as margens das rodovias que compõem o trajeto do poliduto, ligando Maringá e Paranaguá em áreas de interesse público. O presidente da Alcopar, Miguel Tranin, aprovou a iniciativa, pois, com isso, haverá mais agilidade nas desapropriações e no avanço
dos trabalhos técnicos. “A canalização de 4 bilhões de litros de álcool resultará na retirada anual de 13 mil caminhões das estradas, reduzindo o custo do transporte em até 16 vezes”, afirmou Tranin, em entrevista ao portal da Associação Comercial e Empresarial de Maringá – Acim. Segundo análise de um dos colaboradores do poliduto, José Carlos, uma das vantagens do empreendimento reside na diminuição de caminhões tanques que cortam as rodovias do Estado todos os anos. Seriam 130 mil caminhões carregados de etanol a menos nas estradas entre Maringá e Paranaguá. Há um ganho ambiental expressivo, pois tais veículos –
de acordo com os seus cálculos – deixarão de lançar 60 mil toneladas de gás carbônico na atmosfera. De acordo com informações dos técnicos envolvidos na obra, as estruturas estão posicionadas em locais estratégicos. Entre Sarandi e Marialva, municípios vizinhos a Maringá, a CPA Trading S/A, construiu um terminal de 168 mil metros quadrados com capacidade para armazenar 100 milhões de litros de álcool em 17 tanques e 200 mil toneladas de açúcar em dois armazéns. A unidade foi levantada às margens da ferrovia que liga Maringá ao porto. O desafio, agora, é com o relógio, até porque os prazos precisam ser rigorosamente cumpridos. (CAP)
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DESTAQUES DO SETOR
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Por Fábio Rodrigues – fabio@procana.com.br
Massey Ferguson comercializará colhedoras Santal
Novidade para limpeza de solda em aço Entre as novidades apresentadas ao longo da Fenasucro pela Armo do Brasil, está a máquina para limpeza de solda CleanTech, com tecnologia italiana. O equipamento facilita as operações de limpeza em cordões de solda em aço inoxidável com soldas TIG ou MIG. “A máquina elimina completamente e com rapidez todos os efeitos de coloração e oxidação que normalmente são produzidos na peça durante o processo de soldagem”, explica Antonio Marcos Oliveira, consultor técnico da Armo.
KROMINOX BOMBOU - O sempre animado Cláudio Bomba comandou a festa no estande da Krominox durante a Fenasucro 2013
Durante a Fenasucro, a Massey Ferguson anunciou aos visitantes o início das vendas da colhedora Santal S5010. Para o gerente de vendas Eduardo Nunes, este é o momento ideal para mostrar o crescimento das soluções e tecnologias da marca voltadas à produção sucroenergética. “Não é novidade para quem produz cana-de-açúcar, ou qualquer outra cultura para aumentar a produção sem expandir a área plantada. É necessário investir em ferramentas e serviços que resultem em rendimento da produção”, lembra o executivo. “É isso o que quisemos mostrar durante a feira, que a Massey Ferguson possui soluções completas que atendem às necessidades de manejo em todas as etapas do cultivo”.
Destaque-se TRADIÇÃO UBYFOL - Confraternização com colaboradores e amigos da Ubyfol, que é tradicionalmente realizada na semana da Fenasucro
Sugestões de divulgação de lançamento de produtos, informativos, anúncios de contratações e promoções de executivos e demais notas corporativas ou empresariais devem ser enviadas a Fábio Rodrigues, email: fabio@procana.com.br
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Transbordo de alta capacidade reduz consumo de combustível e horas paradas A acelerada mecanização da colheita nas lavouras canavieiras em adição ao crescente aumento da capacidade de moagem das usinas tem sido um desafio para prestadores de serviço e fabricantes no sentido de prover o mercado de soluções que possibilitem maior eficiência nas operações de colheita, como reduzir os custos na logística envolvida. Ao contrário de outras culturas onde as colhedoras também armazenam o que foi colhido, na lavoura canavieira devido ao volume de matéria-prima manuseado é necessário o uso de um veículo auxiliar para receber a cana e transportá-la até os limites da lavoura para que depois seja remetida por caminhões até a indústria. A Teston, empresa sediada em Cianorte-PR, iniciou suas atividades prestando serviços de manejo de solo, plantio e colheita para a lavoura canavieira. No decorrer de suas atividades, a empresa sentiu a necessidade de contar com recursos que permitissem aumentar o rendimento de seu trabalho em termos de transporte de cana. Foi com esse objetivo que a Teston passou a desenvolver e fabricar carrocerias canavieiras diferenciadas dos produtos existentes no mercado. Um de seus destaques é um veículo de transbordo com capacidade de 22 toneladas de carga, denominado Gigante 22.000 BF/BR, que é o maior modelo disponível no mercado para esta
Transbordo Gigante BF/BR da Teston exposto na Fenasucro 2013
finalidade, que esteve em exposição na recente Fenasucro&Agrocana, evento que se realizou em Sertãozinho-SP. Esse veículo tem uma capacidade volumétrica de 50m3, chegando a mais de 60m3 considerando o volume acima da caixa, e um comprimento total de 10,26m. Sua suspensão é patenteada, construída em quatro eixos tandem dianteiros e apoios horizontais que permitem movimentos giratórios e verticais.
O sistema de freio é duplo, empregando ar comprimido e lonas cônicas no sistema “S-Came”, sem o uso de tubos, possuindo duas linhas de alimentação e serviço de emergência para garantir a segurança de operação. O sistema de cabeçalho é patenteado, permitindo que a bitola seja alterada de maneira fácil e rápida e possui engate do tipo “boneca” que facilita a operação de engate e desengate
do equipamento no campo Além de sua capacidade, esse veículo da Teston permite o transbordo estável em locais com declive, reduz o tempo de parada da colhedora por falta de transbordo e o tempo de descarga em até 40%. Teston 44 3018.9020 www.teston.com.br
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Tracan reúne representantes do setor para debater evolução agrícola PATRICIA BARCI,
DE
RIBEIRÃO PRETO
Em 6 e 7 de setembro, a cidade de Ribeirão Preto, SP, sediou o Tracan Cana Meeting, evento que reuniu clientes da Tracan para uma série de palestras que abordaram desde a operação e renovação de colhedoras de cana até o preparo do solo e plantio mecanizado. O objetivo do encontro foi promover a troca de experiências entre os participantes, além de apresentar resultados na área de mecanização e demanda do campo do setor sucroenergético. José Alcides Hernandes Ferreira, da Cerradinho Bio, foi um dos palestrantes do evento. Ele lembra que a complexidade do segmento faz com que todos aprendam durante os debates. "Participo para tentar contribuir, mas também para aprender. Estes eventos permitem que troquemos sugestões e práticas do dia a dia, o que pode trazer melhorias em performance e produtividade. Só assim o setor se sustenta, com nosso apoio mútuo, principalmente agora neste momento de crise que vivemos na área sucroenergética", observou. Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Abag — Associação Brasileira de Agronegócio, também participou do evento e fez uma análise sobre o atual momento e o futuro do setor canavieiro no Brasil. "Precisamos de união se quisermos
José Alcides Hernandes Ferreira, da Cerradinho Bio
fortalecer nosso setor", disse Artur Monassi, diretor do Grupo Tracan Máquinas e Sistemas para Agricultura. Ele ainda ressaltou a importância de dividir a experiência do uso das tecnologias na prática com outros colegas do setor sucroenergético, aumentando assim a possibilidade de redução de custo para empreendimentos futuros, para a maximização de equipamentos e melhoria na rentabilidade.
Cana Meeting reuniu clientes da Tracan para uma série de palestras
"As empresas precisam estar abertas para ouvir seus clientes, no nosso caso acompanhamos desde o preparo do solo, depois a colheita. Com isso detectamos qualquer problemas de manejo que ele venha a ter, o que leva ao desenvolvimento e aprimoramento de novas tecnologias" afirmou. Monassi, acredita que eventos deste porte, após a Fenasucro, são uma das maneiras de aproveitar o momento, tão
propício para a troca de experiências, buscar melhorias e trazer redução de custos para os profissionais do setor. "Que os clientes possam multiplicar esta experiência com outros colegas para que possamos ter sucesso em todas as edições", completou. Tracan 16 3456.5400 www.tracan.com.br
RS Correias e Acoplamentos reúne clientes em festa animada Em 28 de agosto, a RS Correias e Acoplamentos, uma das principais distribuidoras do Estado de São Paulo, realizou a 6ª edição do “Encontro de Parceiros”, onde o objetivo é estreitar laços com os principais clientes, compartilhar experiências e refletir sobre os desafios do setor. Idealizado pelo proprietário Roberval Sacilotto, o evento contou com a participação dos principais executivos dos segmentos sucroenergético, fabricantes de equipamentos, mineração, entre outros. “Batemos o recorde de público este ano. É motivo de grande satisfação ver a alegria das pessoas em nos prestigiar. Parabenizo a nossa equipe, que tornou tudo isso possível, e aos nossos parceiros por estarem presentes”, disse Sacilotto. Mesmo ciente das dificuldades enfrentadas atualmente pelo setor canavieiro, a RS Correias e Acoplamentos acredita na reação do mercado, e por isso, continua investindo em seu crescimento. Prova disso é a construção de sua nova sede. “Acredito que em meio a tantas dúvidas e inseguranças no setor, o ‘Encontro de Parceiros’ foi a oportunidade perfeita para que possamos escrever um roteiro diferente, com muita alegria e otimismo”, explicou Alfredo Lontro, gerente de marketing e vendas. Já para Roberval Sacilotto a noite teve um tom ainda mais especial. Tudo isso em
função dos novos produtos e tecnologias que estão sendo trazidos ao Brasil com exclusividade por sua empresa ainda neste ano. “Temos várias novidades. Muita inovação e tecnologia, que sempre foram marcas registradas da RS. Esta é a melhor maneira de devolver a nossos clientes todo
o carinho e dedicação que sempre nos foi confiado”, finalizou. A empresa possui amplo estoque e grande diversidade para melhor atender seus clientes. Com uma equipe de vendas diferenciada, a RS foca seu trabalho em um bom atendimento, oferecendo, por
exemplo, equipe própria para prestação de serviços de vulcanização de correias transportadoras 24 horas por dia. R.S Comercial 16 3945.5699 www.rscomercial.ind.br
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Unimil lança componentes especiais para colhedoras Atuando no mercado de peças de reposição e componentes para colhedoras de cana-deaçúcar desde 1999, a Unimil participou na Fenasucro 2013 com dois lançamentos. O primeiro é um Mancal para Extrator Primário que alivia as vibrações no motor. Esse Mancal é um desenvolvimento exclusivo da Unimil para ser empregado nas colhedoras 3510, 3520 e 3522 (2 linhas) da John Deere. Ainda para as mesmas colhedoras, a empresa desenvolveu o Elevador com Barra de Desgaste Unimil, com patente requerida, que proporciona maior resistência ao desgaste por usar barras em aço SAE 5160 em vez de assoalho, e melhora a limpeza da cana transportada. Outra característica desse Elevador é possuir chapa de fundo removível, o que facilita a manutenção. Além dessas novidades, a Unimil expôs sua linha de filtros de ar, hidráulicos e de sucção aplicáveis a colhedoras.
Mancal fabricado pela Unimil
A Unimil, empresa certificada pela ISO 9001 2008, está instalada em Piracicaba, SP e possui mais quatro unidades de atendimento localizadas em Araçatuba-SP, Ribeirão Preto, SP, Rio Verde, GO e Dourados-MS, onde mantém um completo estoque para atendimento aos seus clientes que atualmente totalizam um parque de 4600 colhedoras em todo o território nacional e no exterior. IBP - Unimil 19 2105.0800 www.unimil.com.br
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Produtividade pela reorganização A indústria sucroenergética vive um momento de grandes dificuldades e novas pistas para reduzir os custos devem ser exploradas. Quando se fala em produtividade, logo pensamos em projetos de automação e novas tecnologias que exigem capitais importantes, e de 12 a 18 meses no mínimo para serem implantados. Uma pista pouco explorada até hoje é a produtividade feita pela reorganização dos postos de trabalho. Usinas têm conduzido projetos usando ferramentas de organização industrial já confirmadas em outros ramos de atividade, e que produzem ganhos de até 20% em alguns meses apenas. Além da rapidez da implantação estes projetos são realizados sem investimentos. A análise detalhada dos modos de funcionamento de cada setor da empresa deve ser conduzida, com um olhar novo, pragmático e focando principalmente nas tarefas que agregam nenhum ou pouco valor, a serem eliminadas. A principal dificuldade é a diminuição da zona de conforto dos encarregados de campo, mas em todos os projetos que observamos, não somente não houve marcha à ré, mas também de maneira geral as condições de trabalho foram melhoradas e combinadas com outras ações globalmente a
Jacques Lafosse: experiência internacional em organização industrial
disponibilidade até aumentou. Por outro lado, com os preços de venda atuais pouco atrativos, os aumentos de custos em decorrência dos dissídios salariais e em muitos casos o serviço de uma dívida, o empresário realmente fica com maiores dificuldades para reduzir seus custos de mão de obra rapidamente. O papel da Amil Brasil e de sua equipe especializada é ajudar a essas empresas. AMI Brasil 14 9124.5593 www.amibrasil.com
Robô para chapisco com três movimentos é a novidade da Uniweld A Uniweld, empresa que produz toda linha de eletrodos revestidos marca Essen para os mais diversos segmentos industriais, além de fluxos especiais para solda e equipamentos de segurança, esteve presente na Fenasucro 2013. Com mais de 20 anos de existência, a empresa recebeu Jonathan, Silvana, Jefferson, William e Tabatha, da Uniweld clientes do mundo todo, mostrando seu trabalho para visitantes dos O representante fala ainda que em um Estados Unidos, México, Colômbia, momento onde o setor sucroenergético Guatemala, entre outros. precisa otimizar seus rendimentos, toda A novidade este ano é o robô para tecnologia industrial é bem-vinda. “Sabemos aplicação de chapisco, único no mercado que uma moenda mal chapiscada traz um com duas tochas e três movimentos, sendo prejuízo enorme para a usina. Quando o lateral, de avanço e de fechamento das analisamos este universo, toda perda tochas no friso. Desenvolvido no Brasil pela significa milhões em termos financeiros. própria empresa, o robô levou mais de um Então, trabalhamos para que a tecnologia ano e meio para sair do papel. “O usuário seja melhorada e é com esse intuito que ganha em produtividade, já que a mantemos os investimentos”, finaliza. tecnologia permite que seja exercido um controle completo e uma aplicação mais Uniweld precisa”, lembra Jefferson Santos, diretor 11 4035.8877 da Uniweld. www.uniweld.com.br
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ITM Latin America detém know-how em material rodante para colhedoras e máquinas de esteira Douglas Zanin, Lidiane Matos e Alexandre Malaspina
Comefer estreita relacionamento com clientes e reforça estoque Empresa referência no mercado de produtos siderúrgicos, a Comefer marcou presença em mais uma edição da Fenasucro. Durante os quatro dias de evento, a empresa recebeu clientes e interessados em conhecer o trabalho desenvolvido pela empresa. “O evento foi muito proveitoso. Fizemos novos contatos, além de encontrar clientes antigos. Vários dos contatos que fizemos foram receptivos e nossa expectativa é boa em relação a novos negócios”, explica Douglas Zanin, representante da empresa. A Comefer oferece uma fama de soluções em tubos de aço carbono, inox, galvanizados, chapas, conexões e laminados. A demanda tem feito com que a
empresa busque investimentos que tragam comodidade aos clientes. “Estamos ampliando o quadro de funcionários da área comercial, incrementando o estoque, enfim, buscando atender cada vez mais e melhor os clientes”, disse Zanin. Sobre o cenário conturbado do setor sucroenergético, ele usa a experiência para contornar o momento. “A situação é normal. Digo isso porque é natural passar por momentos bons e ruins. O importante é administrar bem para tirar proveito de ambos”, finalizou. Comefer 16 3969.9800 www.comefer.com.br
Na grande maioria das lavouras canavieiras brasileiras a colheita mecanizada se faz por máquinas dotadas de esteiras. Esse material rodante por estar em contato direto com o solo está sujeito ao desgaste, principalmente em solos com características mais abrasivas. Portanto é necessário que na manutenção das colhedeiras se faça uma inspeção cuidadosa em todos os componentes do material rodante para evitar paradas indesejadas das máquinas. A ITM Latin America, uma empresa do Grupo Titan, atua mundialmente e detém um grande conhecimento e experiência no desenvolvimento e fabricação de material rodante para máquinas agrícolas, como as colhedeiras, atuando também nos segmentos de construção, mineração e florestal. Em seus projetos a ITM aplica métodos de prototipagem rápida, recurso que a torna apta a fornecer soluções adequadas a um mercado que se torna cada vez mais exigente, além de desenvolver constantemente materiais e componentes que visam aumentar a durabilidade de seus produtos. A ITM dispõe de uma área de testes com equipamentos de simulação equivalentes a operação de uma máquina permitindo a avaliação do produto em condições reais de
Cesar De Sordi, presidente da ITM Latin America e sua equipe durante a Fenasucro 2013
funcionamento o que abrevia o tempo de desenvolvimento de produtos. Esses recursos da ITM permitem a empresa projetar sob demanda materiais rodantes completos para fabricantes de máquinas em regime OEM. Atestando sua competência, a ITM é fornecedora de componentes OEM para as linhas de produção de empresas conceituadas como a John Deere, que fabrica as colhedeiras 3520 e 3522, Case Construction, JCB, Deere Hitachi, Hyundai, entre outras. Italtractor/ ITM 11 4417.1240 www.group-itm.com
Copabo apresenta nova parceria ao mercado sucroenergético
Como aumentar a produtividade no plantio e na colheita da cana
Em 2013, em parceria com a Schaeffler, a Copabo Indústria e Comércio recebeu clientes e interessados em conhecer seu trabalho durante a Fenasucro, em Sertãozinho, SP. A empresa, fundada em 1968, consolidou-se Flávio Souza Jr e Luiz Barbosa, da Copabo como líder na distribuição de correias transportadoras, também reiterar que somos fornecedores de mangueiras e correias em “V” já na acoplamentos da marca PTI”, explica Luiz década de 80. Barbosa, gerente de vendas da divisão de Ampliando seu leque de atuação, a rolamentos da empresa, em entrevista ao Copabo segue investindo, sendo que apenas lado de Flávio Souza Jr. neste ano, foi aplicado um investimento A empresa se prepara para atender significativo na área de rolamentos. “Somos com excelência toda sua clientela na época distribuidores Ina Fag há um ano e meio. de reforma industrial, item fundamental Divulgar essa informação ao setor para o bom andamento da safra canavieira. sucroenergético foi nosso objetivo na Fenasucro. Além de reforçar nossa Copabo Indústria e Comércio liderança como fornecedores Goodyear, 11 3741.6650 sendo os maiores da América Latina, e www.copabo.com.br
O plantio de cana mecanizado já é uma realidade no segmento sucroenergético. A Sermag, localizada em Serrana, SP, projeta e fabrica plantadoras de cana multifuncionais que atendem diferentes nichos de mercado, operando com baixo custo, inclusive de manutenção e que preservassem adequadamente gemas e toletes. O equipamento é dotado de uma esteira alimentadora e outra dosadora, que operando proporcionalmente à velocidade de plantio, possibilita a aplicação de toletes, com integral preservação das gemas. As esteiras são movidas por um conjunto de motores hidráulicos e redutor. O depósito de cana, de alta capacidade, permite “tiros” mais longos e com menor índice de paradas para abastecimento. A plantadora também é provida de depósitos de fertilizantes e defensivos de alta capacidade. O chassi da SE10000 é do tipo “pescoço de ganso”, que aliado à barra porta ferramentas tipo “ripper”, permite que ela trabalhe perfeitamente nivelada ao solo, evitando assim, submeter um peso desnecessário sobre a barra de tração do trator. A barra porta ferramentas é dotada de
hastes subsoladoras ou discos de corte, bicos sulcadores, aplicadores de adubo e defensivos, fazendo a distribuição de toletes no sulco, cobertura e compactação. A Distribuidora de Toletes Sermag SSE 6000, aplica toletes em sulco aberto e adubado, tracionada por um trator de 160 cv. Durante a deposição dos toletes no sulco a máquina pode aplicar o defensivo. Como a movimentação do equipamento mais o trator ocorre dentro do sulco aberto, existe um conjunto de escarificadores colocados atrás dos pneus da distribuidora SSE 6000 que eliminam a pequena compactação promovida por esta passagem, ficando o sulco preparado para o recebimento dos toletes. O sulco fica aberto. Após a aferição do plantio, se for o caso, entra um trator de pequena potência (por volta de 75 cv), efetuando a cobrição, podendo ou não aplicar o defensivo dependendo da característica da operação. O SE2000 JCG é um equipamento para otimizar o uso da colhedora de cana, reduzindo em 50% seu custo operacional e desgaste. Sermag 16 3987.9999 www.sermag.com.br
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Sergomel produz carrocerias robustas para as tarefas canavieiras Transportar a cana colhida na lavoura de cana até a indústria é uma tarefa de responsabilidade. As carrocerias para cana picada ou inteira devem ser robustas para não sofrerem danos ou quebras por meses a fio enfrentando um ambiente agressivo. Elas, além de cumprirem todas as exigências legais para o transporte rodoviário, devem atender requisitos físicos de carga e descarga tanto no campo como na indústria. A Sergomel, instalada em Sertãozinho, SP, no centro da maior região canavieira do país produz uma linha completa de carrocerias para o transporte de cana, sendo cadastrada na Anfir – Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, e credenciada junto ao CTC - Centro de Tecnologia Canavieira desde 2000, quando iniciou a produção de carrocerias. Sua linha de produção abrange carroceria, reboque e semirreboque canavieiros, além de basculante, basculante semirreboque, base reta, prancha, prancha carrega tudo e transplantadora de cana. Todas as carrocerias Sergomel são de construção reforçada, empregando vigas, travessas e tubos em aço carbono. Apresenta sistema de freios tubeless, com diâmetro de 16,5” x 8” e sistema “S” came com duas linhas de alimentação, sendo uma de serviço e outra de
Carroceria para cana picada ou inteira
emergência e spring-brake nos dois últimos eixos, conforme resolução 777/93 do Contran. A instalação elétrica é feita em conformidade com as normas CNT, com lanternas laterais e traseiras, faixas
refletivas fluorescentes vermelha e branca, e placa traseira indicativa de veículo longol. A pintura das carrocerias segue o padrão Sergomel e é constituída de lavagem com decapante e fosfatizante e
acabamento em tinta poliuretano na cor padrão escolhida pelo cliente. Sergomel 16 3513.2600 www.sergomel.com.br
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Renk Zanini divulga linha de redutores de alta performance para acionamentos A Renk Zanini esteve presente na Fenasucro 2013 levando sua linha completa de redutores para acionamento de moendas e difusores e ainda turborredutores para geração de energia. Para atestar a qualidade de seus produtos, a Renk Zanini inovou ao trazer o tema “Quem tem performance mostra” para seu estande, onde através de painéis e três bancadas uma equipe de engenheiros da empresa demonstrou a técnicos e visitantes os pontos críticos que devem ser observados ao se escolher redutores para aplicações de acionamento, considerando vibrações, tratamento térmico e características de rolamentos. A respeito da linha de redutores da Renk-Zanini, Jamile Golfetto, gerente de Marketing, explica “A Renk Zanini fabrica todos os tipos de acionamentos para moendas, tanto Paralelos como Planetários. Para o acionamento Central, o redutor de eixos paralelos com divisão de torque Torqmax® possui mais de 22 safras em operação, com mais de 270 unidades vendidas, o equivalente a 1.350 redutores planetários, e todos em plena operação, com reconhecido histórico de desempenho, sem parada ao longo destes anos.”. Para acionamento Central, com redutor planetário, a Renk Zanini oferece os Pentamax 2.0 e o Fleximax 2.0 para acionamentos rolo a rolo. Esses redutores possuem o primeiro estágio de redução com eixos paralelos e todos os porta-
Jorge Zampollo ensina alunos do Senai sobre rolamentos para redutores
planetas dos planetários são suportados por rolamentos conferindo maior robustez ao produto frente as oscilações de carga. Houve ainda uma otimização estrutural do conjunto através de análises por elementos finitos, resultando em maior robustez nos pontos de maior exigência e esforços. Também há janelas de inspeção em pontos estratégicos que facilitam a inspeção de rotina. Jorge Zampollo, gerente de aplicação,
BRN conquista prêmios e se destaca no mercado Dois prêmios conquistados recentemente destacaram a BRN no mercado de exportação e importação de máquinas agrícolas. Em abril de 2013, a empresa foi contemplada pelo Prêmio Top de Qualidade Brasil 2013, concedido pela Abrahm Academia Brasileira de Honrarias ao Mérito. Selecionada entre as 100 melhores empresas do ano, a BRN foi escolhida na categoria “Referência em Exportação e Importação de Máquinas e Peças Agrícolas”. Além de receber o certificado Top Qualidade Brasil, a empresa também foi premiada com a Medalha do Empreendedorismo em solenidade que aconteceu no Auditório Petrônio Portela, em Brasília, no Distrito Federal. Já no mês de agosto, a BRN esteve, pelo segundo ano consecutivo, entre as 250 empresas que mais crescem no Brasil, de acordo com a pesquisa “As Pequenas e
Médias (PMEs) que mais crescem no Brasil”, realizada anualmente pela Revista Exame PME e a Consultoria Deloitte. A pesquisa identifica as organizações que obtiveram maior expansão de seus negócios nos últimos três anos completos, que no caso foram de 2010 a 2012. “Esses reconhecimentos comprovam o sucesso da BRN em oferecer produtos de qualidade e atendimento especializado”, disse a empresa em nota. BRN 19 3543.2255 www.brnbrasil.com.br
destaca ainda os redutores para Difusor: “Com eixos coaxiais, estágios planetários, fixado no eixo do Difusor, acionado por motor elétrico, com giro da carcaça impedido através do braço de torque fixado à fundação de concreto. Suas principais características são construção compacta, baixo peso, alta confiabilidade de operação, alto rendimento e baixo índice de manutenções, comprovadas através de acompanhamento das diversas
unidades em operação desde 1985”. No segmento de energia, desde 1978, a Renk Zanini já forneceu 952 turborredutores no Brasil. A quantidade de energia gerada com os equipamentos instalados é suficiente para iluminar o Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil durante 1 mês e a Alemanha durante 2 meses, considerando o consumo médio de 40 MW para cada 600 mil habitantes.” exemplifica Golfetto.
ITR South America atua com importação, exportação e distribuição de material rodante A ITR South America atua desde 1997, na reposição de peças aplicáveis em equipamentos pesados para construção, mineração e agrícola. Em 2011 iniciou uma joint venture com o grupo italiano Usco S.p.A (www.usco.it), fabricante da marca ITR, tornando-se um dos vários centros de distribuição operando em Estande da ITR South America na Fenasucro 2013 todo o mundo. A empresa atua com importação, estoque permanente, mais de 25.000 ítens exportação e distribuição de material de reposição Cat® e Komatsu®. rodante para todas as marcas de Despachando para todo o território nacional equipamentos. Peças de reposição em geral com rapidez, precisão e agilidade. para Caterpillar® e Komatsu®. Material de Podemos atender, em até 72 horas, a desgaste e FPS para todas as aplicações. pedidos de emergência, utilizando nosso Esteiras de borracha para mini-escavadeiras. sistema de entregas rápidas dos EUA. Rompedores Hidráulicos. Além disto, possui avançado sistema de Suas vendas são direcionadas para os consultas on-line, além de equipe técnica principais revendedores em todo o território qualificada para seu atendimento nacional, bem como, exportando para a personalizado. América do Sul e Europa. A empresa é um distribuidores ITR South America autorizados, das melhores e maiores marcas, 11 3340-7555 nacionais e internacionais. Mantendo em www.itrsouthamerica.com.br
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Primeira planta de etanol 2G Implemento é ideal para colheita em conta com acionamento Danfoss terrenos com topografia acentuada Com o objetivo de fornecer tecnologia de ponta para a primeira planta industrial de álcool 2G do Brasil, a Danfoss, uma das líderes mundiais em desenvolvimento, fabricação e soluções para acionamentos de motores elétricos, e a Sanardi, empresa de engenharia especializada na integração de sistemas de energia, fornecem a solução elétrica completa de acionamento para mais de 500 motores de BT e MT desta planta. Os pontos que possibilitaram esta conquista tiveram como destaques fundamentais: oferecer soluções diferenciadas que atendessem as especificações técnicas do projeto e, ao mesmo tempo, oferecessem a possibilidade de diminuir os custos de implementação sem queda da qualidade; aumentar a tecnologia embarcada no projeto. Aumentar a disponibilidade do sistema com tendência zero de falhas, sendo este um ponto fundamental para a planta, pois a mesma irá funcionar em tempo integral num ritmo diferente sem entressafras. Diminuir o tempo de solução das falhas e desarmes caso estas ocorram; com o conceito de proteção inovador e a eliminação dos contatores para acionamento de motores com partida direta, além de facilitar o rearme do sistema, diminuir os itens de estoque, pois diminuindo os pontos de falha o rearme é
Solução elétrica completa de acionamento para mais de 500 motores de BT e MT
muito mais rápido. Com a utilização da tecnologia e conceito da Danfoss, foi possível uma redução sensível nos custos de implantação da parte elétrica da planta, diminuição de itens de estoque para reposição, além de reduzir em mais de 15% o tamanho físico dos CCMs de baixa tensão. Danfoss do Brasil 11 2135.5400 www.danfoss.com.br
A FCN Tecnologia Ltda, empresa sediada em Piracicaba-SP, acaba de lançar na Fenasucro 2013, mais um implemento inovador para a colheita de cana mecanizada. Trata-se da CentraCana que é adequada à pequenos produtores rurais e ao trabalho de colheita em canaviais situados em terrenos com declive acentuado que impedem o uso de colhedoras convencionais. A CentraCana é montada em trator PCR e opera usando dispositivos pantográficos, copiadores que se ajustam às irregularidades do solo. O corte tem opção de uma ou duas linhas simultaneamente, onde as linhas de cana cortadas são reunidas ao centro do trator “R”, de modo que posteriormente seja coletada por uma carregadeira convencional. Além do novo acessório, a FCN já fabrica o Policana 2L e o Cort-I-Cana. O Policana 2L, lançado na Fenasucro 2011, é um dispositivo acoplável nas laterais das colhedoras de cana, independentemente de marca ou modelo, de esteiras ou pneus, que duplica a densidade de colheita nos espaçamentos utilizados de 1,4 e 1,5 metros, com aplicação estendida aos alternados 0,90m x 1,60m. Esse dispositivo opera da seguinte forma: à medida que, na primeira entrada no canavial, a colhedora se desloca colhendo a rua de cana à sua frente, a Policana 2L
CentraCana, implemento lançado pela FCN Tecnologia na Fenasucro 2013
corta a rua ao lado, encostando-a na seguinte, de forma contínua e organizada, criando a chamada "rua gorda". A colhedora poderá então, durante seu trânsito de colheita de retorno, recolher e processar essas duas linhas acumuladas. Simultaneamente, utilizando a outra lateral do dispositivo, será realizada uma operação semelhante, cortando e encostando a próxima linha na seguinte. Esse procedimento ocorre sucessivamente, e até que se esgote a última rua de cana dessa quadra, e assim, toda a cana foi colhida de duas em duas linhas por vez. Policana 19 3035.0921 www.fcntecnologia.com.br
Soluções da Vermeer garantem Nova tecnologia em clarificação aproveitamento da palhada da cana de caldo e xarope As tecnologias da fabricante enleiram, enfardam e trituram a biomassa para cogeração de energia A Vermeer Brasil disponibiliza soluções completas para o manejo da palhada, folhas e pontas, e da muda da cana-de-açúcar para cogeração de energia nas usinas. São tecnologias para enleirar, enfardar e triturar a palhada para que ela seja queimada nas caldeiras, viabilizando o aproveitamento desta biomassa na produção de energia limpa, sem comprometer os recursos não renováveis e o meio ambiente. O portfólio da fabricante conta com o enleirador Twin Rake R2800, a enfardadora cilíndrica 604SM com câmara variável, e os trituradores horizontais, HG6000E e HG6000TX, e o triturador vertical TG5000 com a opção de uma peneira rotativa. A Agrícola Três Lagoas atesta a eficiência destas soluções, empregando o Twin Rake R2800 e a enfardadora 604SM da Vermeer Brasil. “Antes, eu utilizava dois
Enfardadora 604SM da Vermeer Brasil
enleiradores, cada um com um trator. Hoje, o Twin Rake R2800 opera com um trator no recolhimento da palhada e da muda da cana, mobilizando menos máquinas nesse processo e com rendimento maior. Já a enfardadora tem como principal benefício a facilidade para enfardar palhada de cana, que tem mais umidade que outras biomassas”, conclui Geraldi. Vermeer Brasil 19 3517.9400 www.vermeer.com.br
A Centerquímica, empresa com 27 anos no mercado Sucroalcooleiro, através de seu departamento de pesquisa, desenvolveu o Sistema Colucen para melhoria na clarificação de caldo e xarope. Os benefícios do sistema são: melhora na cor do açúcar, aumento na eficiência da fábrica, com aumento da recirculação do mel no cozimento, aumento da eficiência dos cristalizadores, esgota os méis finais diminuindo as purezas destes. O Sistema Colucen, consiste na aplicação simultânea de dois produtos que reagem em sinergia com o xarope. Ele é composto por dois produtos, o Colucen 120 L e o Colucen 579. Eles atuam na redução da cor causada pelos polifenóis, ferro e a antocianina presentes no caldo e xarope. O programa já está sendo utilizado nos Estados de Goiás, Mato Grosso e na Região Nordeste. Na região do Paraná o programa já foi utilizado por uma unidade e obteve ótimos resultados. O programa é utilizado principalmente onde tem a variedade de cana RB-92579 com ótimo rendimento agrícola. Essa variedade de cana, tem o inconveniente de apresentar altos teores de antocianina que dá uma coloração avermelhada
Cor do açúcar, antes e depois
problemáticas para produção do açúcar, principalmente açúcar branco e refinado. Não há restrição de uso, inclusive as matérias-primas são de grau alimentício, isentas de metais pesados, portanto recomendado para indústrias alimentícias. Centerquímica 18 3631.1313 www.centerquimica.com
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Techmaster é especialista em movimentação de materiais A movimentação de materiais é, sem dúvida, um dos principais assuntos de todos os engenheiros, administradores e outros profissionais conhecedores das diferentes necessidades de suas empresas e envolvidos na seleção de equipamentos que as atendam. É nesse contexto que se sobressaem os transportadores contínuos de correia ou de outros tipos, devido às características que exibem: economia, pois apresentam baixos custos operacionais visa-vis outros métodos de transporte, mesmo que o investimento inicial seja superior, com menores perdas quantitativas ou qualitativas. Segurança operacional, pois não exigem a presença constante de pessoal na sua operação, propiciados por projetos apropriados, componentes mecânicos e dispositivos elétricos, hidráulicos ou pneumáticos associados a dispositivos de segurança, que podem ser eletronicamente controlados, superando as exigências para um bom desempenho. Possibilidade de associar numerosas funções em processos produtivos durante a movimentação contínua dos materiais. Confiabilidade, pois contando com correias mais robustas e duráveis, quando bem manejados, esses equipamentos provêm os desejáveis fluxos de materiais entre os postos de produção: Versatilidade de aplicação, atendendo a uma vasta gama
de produtos, a granel ou embalados, nos mais diferentes lay-outs e capacidades praticamente ilimitadas; Adequação às normas ambientais e trabalhistas, sobressaindo-se alta eficiência energética dos equipamentos energizados eletricamente, com ausência de emissão de CO2. A Techmaster Equipamentos, contando com a experiência acumulada de seus técnicos e colaboradores, tem sempre essas diretrizes em mente para melhor atender seus clientes, buscando auxiliar em sua lide diária frente aos desafios impostos pela globalização dos mercados.
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Uni-Systems disponibiliza engenharia e integração para unidades produtoras A Uni-Systems é considerada umas das principais referências em empresas de engenharia e integração. Com muitos anos de experiência no setor sucroenergético, a empresa destaca-se no mercado pela sua credibilidade e capacidade de desenvolver tecnologias inovadoras e soluções eficientes alinhadas com as solicitações indicadas pelos seus clientes. Com profissionais focados na compreensão dos requisitos e definições estratégicas do projeto, os experts da UniSystems identificam as melhores soluções para cada situação buscando produtividade e utilização eficaz do capital dos
investidores. A empresa conquistou um patamar de excelência que permite disponibilizar a seus clientes produtos e/ou serviços de qualidade insuperável a preços competitivos e garantia de entrega nos prazos. A Uni-Systems ainda disponibiliza a seus clientes uma linha de financiamento para exportação de curto e longo prazos que proporciona as taxas mais competitivas praticadas no mercado. Uni-Systems 16 3513.9800 www.uni-systems.us
Techmaster 11 4411-1551 www.techmaster.ind.br
Rolimac Rolamentos focará sua atuação no mercado agrícola
Reunion Engenharia confraterniza com clientes durante Fenasucro
Na Fenasucro 2013 um dos destaques foi a Rolimac Rolamentos. Estiveram presentes os sócios da empresa Carlos Salvato, Lucas Salvato e Gustavo Salvato e o gerente comercial Rafael Torazan que falaram sobre qual a perspectiva da Estande da Rolimac na Fenasucro 2013 Rolimac quanto ao mercado no Estado de São Paulo. nossa equipe comercial e em 100% nossa “A Rolimac vem para se consolidar equipe de estoque e logística, mantendo a como referência em rolamentos no mercado qualidade que a Rolimac se compromete a de SP, assim como já figura em MG. levar a todos, independente do tamanho ou Contamos com uma equipe capacitada que do mercado de nossos clientes”, garante atua diretamente nas necessidades de Torazan. nossos clientes”, disse Carlos Salvato. Segundo Gustavo Salvato, para os De acordo com Rafael Torazan, a próximos anos, o mercado alvo da Rolimac abrangência e foco comercial da Rolimac será o mercado agrícola. “Investimos muito para o mercado paulista é concentrar o foco em estoque, a fim de termos a pronta nas usinas, já que a empresa está sediada entrega produtos de qualidade, com preços em Ribeirão Preto. “Buscamos atuar justos e competitivos para as empresas do também em todo mercado prestador de segmento”, afirma Salvato. serviço ao segmento. Isso devido a diversidade de estoque e investimentos em Rolimac capital humano que temos feito. Nos 16 3979.7009 últimos 5 meses aumentamos em 250% www.rolimac.com.br
A Reunion Engenharia participou entre os dias 27 a 30 de agosto de 2013 da maior feira do setor sucroenergético do mundo, a Fenasucro. A empresa apresentou a seus clientes e ao público visitante seus projetos de engenharia implantados e em implantação e ressaltou Equipe reunida no estande da Reunion durante a Fenasucro 2013 os 20 anos da marca com seus cases de sucesso expressos em um Unidos, Filipinas, Ilha da Madeira, Índia, grande painel afixado no estande. Peru e Venezuela. Com uma equipe de engenheiros e “A Fenasucro continua sendo um projetistas, o grupo recebeu no novo layout momento de confraternização com nossos do estande mais de 80 pessoas por dia, entre clientes e possibilita fazermos novos contatos amigos, fabricantes de equipamentos, de interesse em nossos projetos”, comentou o clientes, parceiros e visitantes, sendo a engenheiro e diretor, Jorge Luiz Scaff, que maioria com perfil técnico e com poder de esteve todos os dias no evento explicando a decisão de negócios. abrangência dos serviços prestados, os Por duas décadas se dedicando aos diferenciais de gerenciamento de projetos e projetos de usinas de açúcar, etanol e energia, obras, os avanços na tecnologia de projetos, a empresa se orgulha por ter contribuído com os serviços de assessoria e desenvolvimento o desenvolvimento do setor sucroenergético e de tecnologia. de outros segmentos. Juntos somam mais de 500 trabalhos em quase todos os Estados do Reunion Engenharia Brasil e também em países como Alemanha, 11 4156.6688 Austrália, Áustria, Bolívia, Cuba, Estados www.reunion.eng.br
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Lançamento da Centrífuga VSX 1800 da Vibrosert traz economia e eficiência Atenta às mudanças e necessidades do mercado, a Vibrosert Equipamentos Industriais não só presta serviços e fornece equipamentos, como também atua com parcerias para o desenvolvimento de soluções que agreguem competitividade aos negócios de seus clientes. Prova disso, é a Centrífuga Batelada VSX 1800, projetada e fabricada com o acompanhamento de José Carlos de Andrade, diretor presidente do Grupo Andrade e um dos gestores mais respeitados do setor e também de Francisco José B. Alexandre, do departamento de projetos industriais do mesmo grupo. A máquina foi instalada na Companhia Energética Vale do São Simão, usina do Grupo Andrade, em Minas Gerais. De acordo com Andrade, foi um desafio, já que se tratava de um projeto novo. “Ficamos seguros com a instalação do lançamento, já que conhecemos o trabalho que a Vibrosert desenvolve em análises de vibração, balanceamentos e manutenção de centrífugas, além de termos acompanhado de perto todo o desenvolvimento do equipamento”, conta o gestor, apontando algumas características como robustez e acionamentos que diferenciam a centrífuga no mercado. Segundo os diretores da Vibrosert, os dez anos de atuação em manutenção e fabricação de componentes para centrífugas de açúcar de diversos modelos e
Gilmar Galon, gerente industrial da Usina Pitangueiras
fabricantes, a experiência em análises de vibração e manutenção em conjunto com uma engenharia de ponta aliada ao conhecimento de seus técnicos com mais de vinte anos no mercado, foram fatores decisivos para que as centrífugas modelos VSX fossem desenvolvidas com baixo custo, facilidade na manutenção e com
dispositivos de segurança, garantindo alta eficiência, e, consequentemente, agregando produtividade para seus clientes. “A manutenção nestes equipamentos durantes anos nos atribuiu know-how para que levássemos as soluções adequadas para cada necessidade”, acrescenta Antônio Carlos Cuiabano, diretor da Vibrosert.
O teste de desempenho da máquina na Companhia Energética Vale do São Simão superou as expectativas, já que a projeção era de que a máquina produziria nove mil sacos de açúcar em vinte e quatro horas, porém, com algumas configurações de acionamentos, inclusive a raspa com sistema de ar comprimido, a produção foi de aproximadamente 11 mil sacos de açúcar no mesmo intervalo de tempo. A raspa com sistema de ar comprimido, componente desenvolvido pela Vibrosert, tem como vantagem a possibilidade de ser instalado em centrífugas de outros modelos e fabricantes. Além disso, tem perfeita angulação para escoamento de açúcar e sistema de ar para limpeza da tela, resultando no melhor aproveitamento do produto retido. Na Usina Pitangueiras Açúcar e Ácool foi instalada a raspa com sistema de ar comprimido em uma máquina modelo 1.250 de outro fabricante. Para Gilmar Galon, gerente industrial da usina, o componente proporcionou uma eficiência significativa no processo. “Antes nossa máquina retinha, em média, de 10 a 15kg de açúcar, hoje, com o componente da Vibrosert, ficam retidos cerca de 4 a 6kg”, explica Gilmar. Vibrosert 16 3942.7200 www.vibrosert.com.br
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Investir em treinamentos e cursos no segmento de NR-13 dá retorno garantido Authomathika Services dispõe serviços de revisão na entressafra A Authomathika Services dispõe serviços de revisão na entressafra. Para o mesmo, basta fazer um orçamento antecipado, solicitando a visita de um dos agentes qualificados. A empresa tem ótimas condições a oferecer. A companhia revisa diversos modelos de equipamentos, como: posicionadores, transmissores, válvulas, sensores, podem ser profissionalmente revisados ou substituídos, além de calibrados, pela Authomathika Services. Uma assistência técnica autorizada pela Yokogawa, Metso e E+H. A empresa também é homologada para revisões da Smar, Emerson, Foxboro e outros.
Quanto a sua atuação com drives elétricos, a empresa permite que seus clientes enviem seus drives elétricos, a despeito da marca, seja Weg, ABB, Schneider e outros. A Authomathika Services possui equipe e estrutura para revisar equipamentos. No caso da metrologia, a empresa possui know-how para calibrar: vazão, pressão, temperatura e mássico. Nos serviços de campo, a empresa, pode desmontar em campo, e efetuar revisão, metrologia e posterior montagem. Authomathika Services 16 3511.1400 www.authomathika.com.br
Sem dúvida nenhuma, nos últimos anos, o índice de incidentes e acidentes de trabalho relacionados com a NR-13 (caldeiras e vasos de pressão) diminuiu significativamente. Grande parcela que contribuiu para esse decréscimo foram os investimentos em cursos e reciclagens direcionados pelas usinas do setor sucroenergético aos seus colaboradores. Seja para operadores de caldeiras, de unidades de processos (vasos de pressão), sejam reciclagens periódicas para aprimoramento profissional e atualizações constantes, vislumbrando sempre as novas tecnologias que surgem no setor. O benefício dessa prática se traduz em indicadores positivos, seja sob o aspecto humano, familiar, de segurança no trabalho diário, seja sob o aspecto de eficiência e produtividade para o produtor e empregador. As fiscalizações do Ministério do Trabalho nesse sentido são cada vez mais frequentes e, felizmente, quanto mais instruídos estiverem os operadores desses equipamentos, mais seguros estarão e haverá menos autuações, embargos,
Marcos Perticarari, engenheiro da Safety RM
interdições e dissabores para os produtores e empreendedores. Safety RM - Segurança e gerenciamento de riscos 16 9761.4248 marcosperti70@gmail.com
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Instalação elétrica é a peça chave para uma empresa As instalações elétricas são peças chave para funcionamento de todas as partes de uma empresa. Sem energia elétrica é impossível qualquer organização se manter nos dias de hoje. Por esse motivo é preciso atenção na escolha do melhor projeto. E a Projelpi possui toda a estrutura para a instalação de rede elétrica. Instalar painéis de baixa ou média tensão? A escolha deve levar em consideração a utilização elétrica, fato a ser analisado por um profissional qualificado, que escolherá o painel adequado para cada necessidade. Painéis de baixa tensão possuem características para até 1.000 volts, já os de média, até 36 mil volts. Os diversos tipos de painéis só se tornam funcionais quando projetados e instalados de forma correta. O projeto é o primeiro passo para a determinação do tipo de painel, que segue para a produção. Nesta fase é importante ressaltar que as matérias-primas para a produção fazem toda a diferença na sua execução; ter peças certificadas, além de fornecedores homologados e especialistas em cada produto favorece a montagem de um painel de qualidade. A Certificação dos painéis também é fundamental para garantir a segurança operacional, visto sua padronização e qualidade. Com o painel pronto, os próximos passos são o gerenciamento e montagem. Na planta do cliente, os painéis são instalados, sempre acompanhados por
Projelpi possui toda a estrutura para a instalação de rede elétrica
engenheiros e profissionais especializados. Após a montagem, inicia-se o processo de testes, que são o comissionamento e starup. O controle de automação encerra o ciclo de montagem, um processo que garante o acompanhamento do funcionamento dos equipamentos, mais uma maneira de garantir a segurança
operacional da rede elétrica. São vários passos para a construção de uma rede elétrica eficiente e segura, que devem ser realizados por profissionais capacitados, visto tratar-se de uma peça chave para qualquer empresa. A Projelpi Soluções em Energia se coloca há 14 anos no mercado para atender com qualidade
diversos setores da indústria, oferecendo painéis certificados ISO 9001, além da personalização dos equipamentos para cada necessidade. Projelpi Soluções em Energia 17 3519.3130 www.projelpi.com.br
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Garantia judicial é opção mais barata
Parkits fornecendo produtos com qualidade e confiabilidade
Em constante crescimento no Brasil, o seguro garantia judicial vem sendo utilizado por empresas como uma alternativa às formas tradicionais de garantia exigidas para assegurar valores devidos em processos judiciais. A solução garante o pagamento, por parte do tomador, de valor correspondente ao depósito em juízo em ações judiciais nas áreas dos direitos fiscal/tributário, cível ou trabalhista. O seguro pode substituir a fiança bancária, tipo de empréstimo mais oneroso, que se constitui numa operação ativa de crédito e, por isso, toma limite operacional do banco e limite de crédito da empresa. Em média, a garantia judicial custa mais barato que a fiança bancária, segundo o diretor executivo da AD Corretora de Seguros, Álvaro Dabus. “Além de não comprometer o limite bancário do tomador, a ferramenta evita a surpresa da ‘Penhora On-line’, que ocorre quando as contas da empresa são bloqueadas por ordem judicial”, explica. Cada vez mais aceita no Judiciário, a modalidade é tratada ainda com critério no mercado brasileiro. “Somente tomadores de grande porte têm acesso. É necessário também que se comprove a capacidade
A Parkits Vedações Hidráulicas e Pneumáticas iniciou suas atividades em 2002 na cidade de Piracicaba–SP, importante polo estadual Sucroalcooleiro e nacional de Biocombustíveis e se consolidou nacionalmente neste setor, alcançando em 2010 a distinção certificada pela Parker Hannifin como: “Distribuidor Classe Premier” para kits e componentes de vedação. Em 2007 a Parkits instalou uma filial na cidade de Ribeirão Preto, SP, ampliando sua penetração junto ao mercado sucroalcooleiro e fortalecendo-se nos demais segmentos. A Parkits através de sua parceria com a Parker Hannifin que é líder mundial na fabricação de componentes destinados ao mercado de controle do movimento, repassa a seus clientes os produtos certificados ISO/TS 16949:2002 que propicia e garantia dos requisitos
Álvaro Dabus: garantia judicial mais em conta que a fiança bancária
operacional da empresa e que esta apresente uma tese juridicamente sustentável, a fim de que a operação seja aceita pelas seguradoras”, destaca Dabus. AD Corretora de Seguros 14 3235.5000 www.ad.com.br
específicos dos clientes em todos os processos internos, fornecendo produtos com qualidade e confiabilidade. A política Parkits não está baseada em ofertar somente um produto de alta qualidade mas também dispor ao cliente um tratamento informal e acessível de uma equipe de engenheiros e técnicos altamente qualificados e credenciados para criar e propor sempre a melhor opção. Parkits 19 3421.8485 www.parkits.com.br
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Volume de negócios gerados na Fenasucro deve superar os R$ 2,2 bilhões O sucesso da 21ª Fenasucro dá novo ânimo a cadeia produtiva do setor sucroenergético nacional. De acordo com a Reed Multiplus, mais de 33 mil visitantes de 20 estados brasileiros e 30 países estiveram no Centro de Eventos Zanini, em Sertãozinho, SP, para conferir as ofertas de máquinas, equipamentos e produtos com as mais avançadas tecnologias, que melhoram a eficiência energética nas usinas. A expectativa é que o volume de negócios iniciados na Feira superem os R$ 2,2 bilhões nos próximos meses. O bom desempenho é um reflexo da credibilidade depositada pelas 550 expositoras nacionais e internacionais na Feira, que serviu mais uma vez, para uma reflexão da importância do setor sucroenergético para o País. A edição deste ano contou com oito eventos paralelos, contabilizando mais de 60 palestrantes que abordaram temas variados, contemplando assim toda a agroindústria da cana-de-açúcar. Além de reunir autoridades, líderes de classe, técnicos e os produtores de cana-de-açúcar, a Feira também atraiu um ato público em favor do setor sucroenergético. Outro destaque da Fenasucro 2013 foram as Rodadas de Negócios Internacional, organizadas pela Apla/Apex, que promoveram encontros comerciais entre 53 empresas brasileiras e 21 compradores estrangeiros, vindos da Argentina, Bolívia, Colômbia, Guatemala, Quênia, Peru, entre outros países. As rodadas totalizaram 463 reuniões, que resultaram em US$ 260 milhões de negócios prospectados até o momento. A expectativa é que os negócios sejam ampliados nos próximos 12 meses. A maior oferta de crédito com taxas de juro competitivas também deve contribuir para que os produtores ampliem a capacidade instalada das usinas com a renovação de máquinas e equipamentos. Durante a Feira, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal
Vista aérea da Fenasucro 2013
apresentaram aos expositores e visitantes suas linhas de financiamento. Outra boa notícia anunciada pelo presidente do Ceise Br — Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis, Antonio Eduardo Tonielo Filho, foi o projeto pioneiro de uma usina modelo para os alunos da unidade do Senai de Sertãozinho. “Foram investidos mais de R$ 40 milhões para capacitar os futuros profissionais da indústria que queiram atuar no
mercado sucroalcooleiro”, afirma o executivo. Promovida pela Reed Multiplus e com realização do Ceise Br, a edição de 2014 da Fenasucro está confirmada para o período de 26 a 29 de agosto, no Centro de Eventos Zanini. Reed Exhibitions Multiplus Feiras e Eventos 16 2132.8936 www.reedamultiplus.com.br
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Boas práticas de manutenção reduzem tempo parado de máquinas É fundamental ressaltar a importância da manutenção industrial, principalmente na longa e saudável vida útil dos rolamentos. Com a Bomba Hidráulica, Tubos de Extensão, Buchas Hidráulicas e Porcas Hidráulicas BGL é possível montar e desmontar conjuntos de grande porte em poucos minutos, possibilitando uma operação leve, segura e redução no tempo de máquinas paradas. A maior vantagem vai para a manutenção quando é necessária remoção do conjunto rolamento/bucha de fixação hidráulica do eixo. Com uma bomba hidráulica, mangueira e engate é possível desmontar um conjunto de grande porte em poucos minutos, enquanto que no método mecânico tradicional pode se levar até o dia todo, dependendo do caso. A BGL desenvolveu dois tipos de Bomba Hidráulica Manual que engloba toda a gama de montagem e desmontagem de rolamentos e buchas. Código: BH100 ou BH160 (pressão de trabalho Mpa 100 e Mpa 160). Com entrega rápida, preços adequados e um atendimento diferenciado a BGL já tem disponível essas soluções hidráulicas para oferecer a você!
Eletrodos revestidos da Comaso em martelos
Como aumentar a durabilidade dos seus martelos Conheça mais sobre as vantagens de redução de tempo de manutenção usando Bomba Hidráulica BGL e os acessórios hidráulicos BGL. Acesse www.bgl.com.br/treinamento.htm escolhendo o roteiro 11 que demonstra o método de desmontagem de Buchas de Fixação Hidráulica sob rolamentos autocompensadores de rolos usando injeção de óleo. Curta a fanpage da BGL no facebook/bglbuchas e tenha mais informações. BGL – Bertoloto & Grotta Ltda 19 3451.8210 www.bgl.com.br
O uso combinado dos eletrodos revestidos CR800 (WC3BNi) e CR600TiCW (liga titânio, carbono e tungstênio) da Comaso em martelos resulta em uma superliga de altíssima resistência à abrasão e ao desgaste, resultando em aumento na vida útil dos martelos, é o que revela o engenheiro Luiz Frederico Viegas Caspari, diretor de P&D da Comaso Eletrodos. “Em determinados casos resiste ao desgaste acima de 1 milhão de toneladas de cana processadas, muito acima do que é encontrado na maioria das usinas”, explica. O elevado desgaste provoca redução da eficiência na extração da sacarose e leva à realização de paradas para a substituição das
facas e dos martelos, ocasionando uma significativa perda de produção e elevados custos. Este revestimento duro é aplicado nas faces da ferramenta que entram em contato direto com a cana e podem ser utilizados em martelos novos ou na recuperação de peças usadas, salienta Caspari. “Estes produtos podem também ser usados isoladamente, porém a Comaso recomenda o uso combinado para obtenção de melhores resultados. Vários clientes têm provado resultados surpreendentes com o uso desta superliga”, conclui. Comaso Eletrodos 16 3513.5230 www.comaso.com.br
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