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w w w . j o r n a l c a n a . c o m . b r Junho/2017
Parceria entre entre Aratrop Aratrop Parceria e Kurita gera ganhos em segurança ee economia economia segurança no tratamento de água em em caldeira caldeira água
Série 2
Nº 281
Heitor Zuntini, gerente de produto da Kurita, Abimael Atos da Silva, gerente de negócios da Aratrop, e Tiago Júnio Coelho, assistente técnico da Aratrop
IMPRESSO - Envelopamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT.
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ÍNDICE DE ANUNCIANTES
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Í N D I C E ÁREAS DE VIVÊNCIA ALFATEK
A N U N C I A N T E S
FEIRAS E EVENTOS
17 35311075
3
AUTOMAÇÃO DE ABASTECIMENTO DWYLER
D E
11 26826633
11
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
ETHANOL SUMMIT
31
FENASUCRO
11 30605000
37
SINATUB
16 35124300
6
FERTILIZANTES
AUTHOMATHIKA
16 35134000
8
AMINOAGRO (LONGEVUS) 19 25168700
16
METROVAL
19 21279400
7
KOPPERT DO BRASIL
15 34719090
33
16 21014151
34
BALANCEAMENTOS INDUSTRIAIS VIBROMAQ
16 39452825
GRÁFICA 42
CALCÁRIO CALCÁRIOS ITAÚ
16 30198110
17
CALDEIRAS ENGEVAP
16 35138800
32
17 35311075
3
SÃO FRANCISCO
IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS DMB
16 39461800
15
INDUSTRIA QUIMICA ONIBRAS
16 39694957
19
CARRETAS ALFATEK
CARROCERIAS E REBOQUES SERGOMEL
16 35132600
12
16 39452825
42
16 39413367
4, 44
19 34172800
7
11 55216923
29
15 34719090
16 35138800
16 35134000
5
16 35138800
32
16 39461800
15
PRODUTOS QUÍMICOS 81 32674760
39
16 36265540
41
REFRATÁRIOS
SISTEMAS DE ENERGIA HPB ENGENHARIA
16 35134600
43
32
SOFTWARE INDUSTRIAIS
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ELÉTRICOS AUTHOMATHIKA
34 33199500
PLANTADORAS DE CANA
REFRATÁRIOS RP 33
ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO CIVIL ENGEVAP
UBYFOL
PROSUGAR
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS KOPPERT DO BRASIL
30
DMB
19 21279400
CORRENTES KMC
MELAÇO BRASILEIROS 19 34392529
ENGEVAP 20
CONTROLE DE FLUIDOS METROVAL
7
MONTAGENS INDUSTRIAIS
CONSULTORIA/ENGENHARIA INDUSTRIAL GENERAL CHAINS
19 21279400
NUTRIENTES AGRÍCOLAS
COLETORES DE DADOS MARKANTI
METROVAL
MELAÇO
CENTRÍFUGAS VIBROMAQ
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E CONTROLE
S-PAA 8
QUÍMICA REAL
31 30572000
25
SOLENIS
19 34753055
9
35
44 33513500
2
TRANSBORDOS TESTON
ESPECIALIDADES QUÍMICAS
16 35124312
TUBULAÇÕES PARA VINHAÇA DHC TUBOS
18 36437923
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CARTA AO LEITOR
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carta ao leitor
índice
Josias Messias
Agenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 Mercado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 a 14 Lona em caminhões passa a ser obrigatória e gera mais custos
josiasmessias@procana.com.br
Por que a moagem pode ficar ainda menor
Unidades endividadas têm mais problemas para acessar crédito Executivo explica por que é tão difícil recuperar a saúde financeira Martinho Ono, da SCA: usina descapitalizada deve apostar no hidratado
Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15 a 28 Parceria entre Aratrop e Kurita foca tratamento de água em caldeira Laboratórios criam condições para a redução de perdas Baldin reduz consumo de vapor de processo com implantação de
software
Agrícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29 a 38 Usinas retomam investimentos no campo. Mas quando virão os ganhos? Os investimentos da Canaoeste e da Copercana Minas Gerais: Aroeira e Vale do Pontal estreiam na produção de açúcar Doutores da Cana: Francisco Celestino, superintendente de produção
agrícola da Agrovale
Usina do Bem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40 Brinquedoteca é reaberta após reforma patrocinada pela Usina Estiva
Negócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .41 e 42
EXAME DE ROTINA "Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem a vocês mesmos." Conselho de Paulo, apóstolo, na segunda carta aos coríntios, capítulo 13, verso 5.
As projeções para a safra de cana-de-açúcar 2017/18 na região Centro-Sul indicam uma moagem entre 575 e 610 milhões de toneladas. São estimativas de consultorias especializadas. Já a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) prevê 585 milhões de toneladas, 20 milhões abaixo da moagem realizada no Centro-Sul durante a temporada anterior. As projeções costumam ser refeitas conforme avança o ritmo de moagem. Isso é comum durante o andamento da safra. Se há excesso de estiagem, a cana ganha em ATR e perde em volume. Se há chuvas inesperadas, como as registradas em maio último, o rumo é outro. Áreas canavieiras dos estados de São Paulo, Minas Gerais e do Paraná registraram chuvas intensas na segunda quinzena de maio. Foram suficientes para a interrupção da moagem por um período de mais de três dias por unidade produtora. Em algumas regiões do interior paulista, como a Noroeste, a média esperada para maio era de 73 milímetros, mas até o dia 21 havia chovido 95 mm, 30% acima do esperado. A informação é da Área de Hidráulica e Irrigação da Unesp de Ilha Solteira. Não há um levantamento formal, mas a equipe do JornalCana apurou que pelo menos 50 unidades produtoras de São Paulo, Minas e do Paraná precisaram interromper a moagem por conta das chuvas de maio. Considerando que as perdas pontuais de moagem chegam a 600 mil toneladas por dia, um fato não pode ser desprezado: dificilmente a moagem irá alcançar as 585 milhões de toneladas estimadas pela Unica. O montante da estimativa é suficiente para a produção de 35,63 milhões de toneladas de açúcar e de 24,7 bilhões de litros de etanol pelas unidades espalhadas pela região Centro-Sul. Mas é um montante apertado. Qualquer redução de volume de cana, por conta de incidência climática, coloca em risco as previsões – também apertadas – de produção do alimento e do biocombustível nesta safra. Se o excesso de chuvas reduz as chances do Centro/Sul performar as estimativas de produção para esta safra, por outro lado também nos permite vislumbrar um crescimento na moagem para a safra 2018/19, seja pelo melhor desenvolvimento da planta, seja pelo volume de cana bisada que as usinas não conseguirão moer ainda nesta safra. As chuvas, entretanto, podem trazer alento para as áreas canavieiras da região Nordeste do País. Em Alagoas, por exemplo, até no domingo, 21 de maio, havia chovido 286 mm. O volume, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), representa 84% da média histórica. As chuvas em Alagoas podem favorecer a maturação da cana-de-açúcar, duramente penalizada pela estiagem dos últimos anos. E assim, como quase sempre, segue a safra nas mãos das condições climáticas. Boa leitura!
NOSSOS PRODUTOS
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ACONTECE
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Fenasucro & Agrocana prevê movimentar mais de R$ 3 bilhões Feira será homenageada em tradicional noite de gala sucroenergética
Programado para agosto, evento chega a 25 anos em edição histórica A Feira Internacional de Tecnologia Sucroenergética (Fenasucro & Agrocana) comemora 25 anos neste ano. O evento será realizado na cidade de Sertãozinho (SP) de entre os dias 22 a 25 de agosto. Em lançamento promovido à imprensa no dia 23 de maio, em Ribeirão Preto (SP), o gerente geral da feira, Paulo Montabone, afirmou que a expectativa é que a feira contará com novidades e que deverá gerar R$ 3,1 bilhões em negócios. “Nosso objetivo é fazer uma edição que marcará a história da feira pelos seus 25 anos de realização. Nesse tempo todo, o setor sucroenergético enfrentou grandes desafios e sempre sai cada vez mais fortalecido”, destaca. “Temos muito que comemorar e, por isso, estamos concentrando forças em ações inéditas, reforçando este evento como gerador de negócios e difusor de conhecimento para toda cadeia produtiva da cana-de-açúcar.” Com 95% dos espaços já comercializados, a feira espera receber 35 mil visitantes/compradores brasileiros vindos de mais de 40 países. Além disso, o programa de conteúdo da feira ampliou a carga horária da programação de 200 para mais de 300 horas. Com isso, o número de auditórios passou de quatro para seis para receber especialistas e profissionais de todas as áreas do setor.
Montabone: “nosso objetivo é fazer uma edição que marcará a história da feira pelos seus 25 anos”
Rosemeire Messias: “a Fenasucro & Agrocana é a maior feira do setor e merece ser premiada no MasterCana Centro-Sul”
Na noite de 22 agosto, no Espaço Maison Vale do Sol, em Sertãozinho (SP), está programada a tradicional e mais importante premiação do setor, que é o Prêmio MasterCana Centro-Sul. Na ocasião, a organização da Fenasucro & Agrocana será homenageada por seus 25 anos. O CeiseBr, co-realizador da feira, também será homenageado. Ambos serão coanfitriões em parceria com a ProCana Brasil. Concomitante à premiação das usinas e fornecedores eleitos para receber o troféu na categoria MasterCana Desempenho 2017, também está previsto o Prêmio MasterCana Social, que reconhece e premia práticas de gestão de pessoas e responsabilidade socioambiental. O evento terá público de cerca de 450 pessoas. A coordenadora de eventos da ProCana Brasil, Rosemeire Messias, em entrevista ao JornalCana, explica sobre as homenagens especiais. “A Fenasucro & Agrocana é a maior feira do setor e merece ser premiada. Além disso, homenagear o CeiseBr dá reconhecimento e visibilidade às pessoas que o transformaram em uma das entidades mais importantes da agroindústria canavieira”, afirma.
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Lei da lona entra em vigor e gera mais custos para usinas Resolução do Contran está prevista para entrar em vigor neste mês e determina emprego de lona ou tela em caminhões que transportarem cana por rodovias ALESSANDRO R EIS, DE R IBEIRÃO PRETO (SP)
A Resolução 618 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que proíbe a circulação de caminhões sem lona ou tela por rodovias municipais, estaduais e federais, é motivo de preocupação para muitas usinas por falta de adequação e de caixa financeiro. Está é o opinião de Dario Gaeta, presidente da Tietê Agroindustrial, de Paraíso (SP). O executivo explica que uma usina que esmague cerca de 3,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra tem o custo médio de R$ 800 mil a R$ 1,5 milhões para adaptar as lonas em suas frotas de caminhões. O valor, segundo ele, é pequeno quando comparado ao custo agrícola de uma unidade. Porém, a falta de linhas de crédito neste início de safra faz com que às unidades
não tenham caixa para comprar e adequar sua frota. “Sem caixa a maioria das usinas faz um enorme esforço para pagar ao menos a folha de pagamento dos colaboradores e, nesta situação, ter que investir em equipamentos para enlonamento será um problema”, afirma. Gaeta também aponta a procrastinação dos executivos como outro agravante. “A Resolução não pegou as usinas de surpresa. Foi o hábito de deixar as coisas para última hora que complicou ainda mais a situação”. A crítica de Gaeta faz sentido, já que o Contran, órgão que regulamenta o enlonamento, poderá autuar aquele que trafegar sem a proteção adequada nas carretas por infração grave, com multa de R$ 195 e a perda de cinco pontos na carteira de motorista.
Dario Gaeta: “a falta de linhas de crédito neste início de safra faz com que as unidades não tenham caixa para comprar e adequar sua frota”
TEMPO É DINHEIRO Para Antônio Eduardo Tonielo Filho, diretor do Grupo Toniello, que possui três unidades no Estado de São Paulo, mesmo com processo automatizado, o enlonamento aumenta o tempo em que o caminhão fica parado no campo o que resulta em mais custo para a área de Corte, Transbordo e Transporte (CTT) da usina. “Isso custa muito mais caro que a compra do equipamento que automatiza o enlonamento da frota de caminhões”, critica Toniello.
A resolução 618 do Contran determina que veículos de carga devem estar devidamente equipados quando transitarem, de modo a evitar o derramamento da carga sobre a via
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“Enlonamento não faz sentido”, critica presidente da Canaoeste O presidente da Canoeste, Manoel Ortolan, critica a Resolução 618 do Contran que obriga as usinas a implantar lona nas carrocerias dos caminhões que transportam cana-deaçúcar por rodovias. Ortolan afirma que o enlonamento é um problema que vem se arrastando há pelo menos três safras e o que setor tentou prorrogar o prazo, o quanto pode, para encontrar tempo hábil para se adequar. Com a resolução em vigor, o setor terá um prejuízo, segundo Ortolan, desnecessário. “Com as carrocerias usadas atualmente e com a colheita mecanizada, não faz nenhum sentido ter que enlonar. Com a limitação de peso atual e modelo das carrocerias que é as torna bem fechadas, o escape de cana é muito pequeno para justificar esse tipo de ação vinda do Contran”, avalia Ortolan.
“GAMBIARRA” Ortolan acredita que por conta do custo e da fiscalização muitas usinas, à principio, não farão adaptação automatizada do enlonamento, o que acarretará em custo com mão-de-obra e obrigará à pratica de “gambiarras” no processo. “Muitas lonas serão amarradas com borracha e outros materiais mais em conta. Além disso, a amarração deverá ser manual, custando à usina, tempo e mão-de-obra”, explica. É como acentua Antônio Eduardo Tonielo Filho, diretor do Grupo Toniello: “mesmo com processo automatizado, o enlonamento aumenta o tempo em que o caminhão fica parado no campo o que resulta em mais custo para a área de Corte, Transbordo e Transporte (CTT) da usina.”
Resolução foi postergada por duas vezes A Resolução 618 do Contran visa cumprir o artigo 102 do Código Brasileiro de Trânsito, que determina que veículos de carga devem estar devidamente equipados quando transitarem, de modo a evitar o derramamento da carga sobre a via. A medida, agora aplicada ao transporte de cana-de-açúcar e de outros produtos, obriga o uso de lonas ou similares nas gaiolas canavieiras. De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) não existe a possibilidade de extensão do prazo para a lei entrar em vigor. A lei do enlonamento parte de uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito que aplica sobre o transporte canavieiro as exigências já previstas no artigo 102 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A obrigatoriedade deveria ter entrado em vigor em maio de 2013, com a primeira resolução do Contran, de número 441. Mas por reivindicação do setor sucroenergético, que alegou custos elevados com a mudança, o prazo foi prorrogado para agosto de 2014, por meio da resolução 499, texto alterado pela atual determinação.
Manoel Ortolan, presidente da Canaoeste: “muitas lonas serão amarradas com borracha e outros materiais mais em conta. Além disso, a amarração deverá ser manual, custando à usina, tempo e mão-de-obra”
Antonio Eduardo Tonielo Filho: “mesmo com processo automatizado, o enlonamento aumenta o tempo em que o caminhão fica parado no campo o que resulta em mais custo para a área de CTT”
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Capacidade de obter recursos no mercado divide usinas Acesso a crédito está restrito às usinas em melhor situação financeira; quem está com dificuldades enfrenta barreiras também durante a safra 17/18 WELLINGTON B ERNARDES, DE R IBEIRÃO PRETO
A captação de recursos financeiros pelas usinas por meio de investidores ou de bancos está cada vez mais limitada. A situação reflete o cenário de estagnação de algumas empresas, que não conseguem melhorar seus indicadores financeiros e as impede de se tornarem boas tomadoras de crédito. Conhecido como polarização, esse fenômeno aflige o setor sucroenergético ao impedir que usinas em situação financeira ruim consigam melhorar seus caixas e se tornem empresas com melhores indicadores. De um lado existe um grupo de usinas em melhor situação financeira que consegue captar mais recursos externos e sentir menos as oscilações do mercado, enquanto o outro grupo, de companhias em situação delicada, não possui acesso facilitado a financiamentos e créditos,
Para analistas, usinas com acesso restrito a financiamentos terão fluxo de caixa apertado
sendo imobilizadas em um cenário de sobrevivência no mercado de açúcar e de etanol. Em avaliação do Rabobank, o cenário continua para o setor sucroenergético. Segundo o banco, a safra 2016/17 registrou pouca redução de dívidas pelas usinas, porém o fortalecimento do câmbio permitiu a redução do saldo devedor em reais, mensurado em dólar. Segundo Manoel Pereira de Queiróz, gerente sênior de relacionamento do
Rabobank, os preços do açúcar e etanol nos últimos meses não aliviaram os caixas das usinas. “A transição de um ciclo negativo para positivo é muito complicada, [já que] as empresas em situação complicada tiveram que reduzir o Capex e talvez não conseguirão se recuperar agora com bons preços.”. Diante isso, emenda, essas empresas provavelmente terão que vender ativos ou fazer capitalização de ativos. Com estas estimativas, as usinas com
acesso restrito a financiamentos e com altos custos para obter créditos experimentarão altos custos para produção e consequente fluxo de caixa apertado, com Capex abaixo do ideal para continuidade de uma empresa. Assim, a distância entre as usinas com boa saúde financeira e as em situação delicada somente aumenta, prejudicando toda a cadeia produtiva do açúcar e etanol, que sofrem com irregularidade na oferta e oscilações de preços.
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Instituições revelam como fazem avaliações das usinas WELLINGTON B ERNARDES, DE R IBEIRÃO PRETO
A captação de recursos tanto por meio de investidores e de bancos está limitada para as usinas que não possuem um fluxo de caixa adequado. Essas empresas precisam apresentar aos seus financiadores que são boas pagadoras de crédito e possuem operações sólidas no mercado sucroenergético. Segundo Claudio Miori, diretor da Fitch Ratings, existem diversos indicadores nas usinas que auxiliam no entendimento da saúde financeira da empresa para as próximas safras, como a quantidade de recursos necessária para entrega dos produtos. “Conhecer o custo de produção de açúcar e de etanol de uma usina é fundamental, e isto é dado pelo custo caixa da companhia”. Outro indicador de estabilidade é a proporção de cana-de-açúcar que a usina possui. Empresas com maior porcentagem de cana própria possuem vantagens em relação às dependentes de fornecedores, pois conseguem participar mais do lucro da produção. “Usinas com cana própria tendem a se beneficiar mais quando os preços dos produtos estão em alta, pois dividem menos
os lucros com seus fornecedores, porém em momentos de queda de preços, tendem a ser as mais prejudicadas”, analisa Miori. Entender a forma como as empresas trabalham seus caixas é fundamental para uma avaliação positiva. Não basta a usina possuir um alto fluxo de caixa livre, se houver operações que possam prejudicar a cadeia produtiva, como o não pagamento de fornecedores. “Quando olhamos a estratégia de investimento das companhias, temos que ter certeza que elas estão investindo necessário e não estão penalizando investimentos para fazer frente aos compromissos financeiros”. Na avaliação da Fitch, nesta safra, as usinas mais endividadas – ou seja, que precisam de liquidez e precisam de maior fluxo de caixa - vão continuar produzindo etanol pois o biocombustível gera maior fluxo de caixa. Em relação aos preços dos produtos sucroenergéticos, a agência de rating projeta preços melhores e câmbio razoável. Para Miori, a distância entre as usinas permanecerá por mais esta safra. “Acreditamos que a polarização continuará. Para as empresas que estão em ciclo de baixa, será transitar para um melhor cenário de caixa”.
Açúcar em terminal: custo de produção de uma usina é avaliado pelo custo caixa da companhia
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ENTREVISTA – Julio Maria Borges, sócio diretor da JOB Economia
“Crescer a qualquer custo não acontecerá mais no setor” WELLINGTON BERNARDES, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
Em cenário de estabilidade nos preços para esta safra, investimentos nas áreas agrícola e industrial avançam, porém de maneira tímida. Em entrevista ao JornalCana, Julio Maria Borges, sócio diretor da JOB Economia, destaca que será preciso equilibrar os investimentos e controles de gastos em busca de melhores resultados financeiros. JornalCana – Por que é tão difícil para uma usina recuperar sua saúde financeira? Julio Maria Borges - Para recuperar a saúde financeira de uma usina é necessário inicialmente uma definição de estratégia de sobrevivência. A recuperação é difícil pois exige muita disciplina na redução de despesas, incluindo a remuneração do acionista. Em alguns casos, até a renegociação da dívida com bancos pode ajudar nesta restrição de gastos. Como o setor sucroenergético pode sair da área de risco para investimentos? Julio Maria Borges - Existem alguns fatores que pesam para que usinas e grupos melhorem suas situações financeiras. É necessário aliar boa estratégia empresarial com planejamento e controle dos gastos. Isto requer atenção para a correta aplicação da eficiência técnica e econômica, com disciplina financeira em todas as operações e a implantação da gestão de riscos. A inclusão da participação dos colaboradores via participação nos lucros (PLR) é uma ferramenta que auxilia em incrementos nos resultados. Esta safra pode ser melhor para as usinas com caixa negativo e com baixa linha de crédito? O etanol pode favorecer estas empresas? Julio Maria Borges - O cenário somente será favorável se tivermos uma eventual redução de juros e maior disponibilidade de créditos aliado a uma taxa de câmbio com baixa volatilidade. Em relação aos preços, não vejo uma situação melhor que a observada na safra 2016/17. Como a JOB Economia vê esta safra em termos de investimentos nas áreas agrícola e industrial? Julio Maria Borges - Os investimentos têm sido feitos de maneira prudente e responsável na área agrícola e industrial. Temos percebido melhores tratos da lavoura e maior nível de renovação do canavial, o que deve elevar o rendimento agrícola. Quanto a expansão da lavoura e investimentos industriais temos notado que ocorrem visando a otimização das operações. Parece que crescer a qualquer custo é uma situação que possivelmente não deve ocorrer mais no setor, tendo em vista a péssima experiência dos últimos dez anos.
Julio Maria Borges, da JOB: “cenário somente será favorável [para o setor] com redução de juros”
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Gestão comercial requer acompanhamento constante do mercado Na safra 2017/18, usinas descapitalizadas devem apostar no hidratado para aumentar a liquidez, pois o açúcar já não tem preço tão atrativo R ENATO ANSELMI, DE CAMPINAS (SP)
A gestão da comercialização de unidades e grupos sucroenergéticos tem exigido um trabalho cada vez mais árduo e detalhado dos profissionais que atuam nessa área. Entre outros desafios, é preciso compatibilizar obtenção de bons preços, necessidade de fluxo de caixa, administração do endividamento, gerenciamento do mix e do estoque. O acompanhamento do preço e da produção, no Brasil e em outros países, deve ser meticuloso e permanente, pois qualquer movimento altera o cenário. O mercado de açúcar, por exemplo, já não vive mais a mesma euforia – constata Martinho Seiiti Ono, CEO da trading SCA Etanol do Brasil. A atual safra mundial que vai terminar em setembro ainda terá déficit. Para usinas brasileiras, que estão iniciando a moagem, o produto já está precificado e hedeado (fixado) em diversos casos – observa. “Quem teve condição de fixar o preço de açúcar, de outubro a janeiro, conseguiu boa remuneração. De lá para cá, o preço só caiu. Quem não precificou, está lamentando. Se houver recuperação vai ser na segunda metade da safra. Grande parte da safra pode ter remuneração ruim para quem não fixou preço” – comenta. Na hora de adotar decisões em relação ao mix de produção, em um cenário de remuneração não favorável para o açúcar e com preço ruim ou médio para o etanol, a melhor opção pode ser o hidratado que tem maior liquidez – avalia.
Martinho Ono, da SCA Trading: “há muita diferença nas previsões [para a safra no Centro-Sul]. Do mais pessimista para o mais otimista, a variação é de 30 a 34 milhões de toneladas de cana”
DIA A DIA De acordo com ele, a necessidade de dinheiro dos 30% a 40% das usinas, que precisam recorrer a venda do dia a dia, vai acontecer mais por meio do etanol do que pelo açúcar. “Usina descapitalizada fará opção diferente em relação ao ano passado, produzindo hidratado e não anidro. Dessa forma, haverá liquidez por meio do hidratado e, consequentemente, uma produção de açúcar
Queda na produção de cana deverá ser em torno de vinte milhões A safra 2017/18 deverá ter uma produção menor em relação ao ciclo 2016/17. “Não acredito em uma produção acima de 590 milhões toneladas de cana no Centro-Sul”, calcula Martinho Ono. Na safra passada, a região moeu 607 milhões de toneladas. “Há muita diferença nas previsões. Do mais pessimista para o mais otimista, a variação é de 30 a 34 milhões de toneladas de cana”, constata. Segundo ele, o atual cenário indica que o Brasil não deverá repetir a mesma produção de açúcar. “Há previsões de uma produção em torno de 36 milhões de toneladas. Na melhor das hipóteses, vamos
repetir a mesma produção, o que eu acho difícil. Se isto acontecer, com 17 a 20 milhões de cana a menos, vai haver menos etanol” – opina. Mas, é preciso considerar que o açúcar em meados do ano passado estava com preço excepcional – diz. “Muitas usinas que iniciaram o ciclo 2016/17 com vontade de fazer etanol viraram a safra para açucareira, principalmente as que não tinham fixado preço nem hedeado, e venderam no spot um açúcar com preço bom. Por opção, resolveram produzir açúcar que estava dando liquidez e remuneração melhor”, recorda.
menos agressiva”, diz. O mercado de etanol vai estar caminhando no limite dos 70% da paridade com a gasolina. “Se houver um aumento do preço da gasolina, o do etanol também vai aumentar. Se a política da Petrobras estiver voltada à redução ou manutenção do preço da gasolina, não vai ter como melhorar a remuneração, porque agora estamos no andamento da safra”, avalia. Na opinião de Martinho Ono, será necessário trabalhar mais a demanda. “No final
da safra, em outubro ou novembro, talvez seja possível fazer a opção pelo preço e reduzir o volume. Antes disso, não vejo espaço para administrar a remuneração”, pondera. O CEO da trading SCA diz que a gasolina geralmente tem um preço mais alto no mercado internacional até julho ou agosto. Em consequência disto, o setor sucroenergético brasileiro poderá ter um preço melhor ou igual de etanol em relação ao praticado no início da safra.
Hidratado deverá ter volume adicional na safra 2017/18 Existem diversos fatores e mudanças no mercado que precisam ser avaliados no processo de gestão comercial. No cenário de abertura do ciclo 2017/18 já havia uma safra maximizada para o açúcar. Mas, diante da depreciação acentuada do produto e da provável redução da produção de cana, vai haver um volume de açúcar menor, um anidro estável e um hidratado que vai ter um volume adicional em relação ao que estava previsto – resume Martinho Ono. O preço de açúcar, que estava um pouco acima de 16 centavos de dólar por libra-peso em abril, não deverá ter nova queda – acredita Martinho Ono. “Para quem já surfou entre os 22 e 23 centavos, é muita diferença”, compara.
A safra 2018/19 vai depender de alguns cenários. “É preciso olhar o nível de renovação de canavial, verificar se o Brasil vai ter algum crescimento no ciclo Otto a partir do aumento da venda de automóveis e observar se a safra americana de milho vai ter uma precificação alta ou baixa”, comenta. Segundo ele, é necessário olhar especialmente a política de preços da Petrobras, juntamente com o mercado internacional de petróleo. “Com a nova política da Petrobras, a remuneração do etanol no Brasil agora é dependente do preço que o Golfo vai praticar”, observa. É muito difícil definir um cenário para a próxima safra brasileira – enfatiza.
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Mudanças no panorama mundial indicam superávit de açúcar Atual depreciação do produto poderá criar condições, no entanto, para recuperação do preço a partir de 2018 A próxima safra mundial de açúcar que começa em outubro de 2017 e termina em setembro de 2018, não deverá ter mais déficit. As estimativas estão indicando um superávit entre um e três milhões de toneladas – constata Martinho Ono. O excedente de produção deverá acontecer principalmente por causa do panorama em alguns países. ”A Índia, que teve safras ruins, volta a fazer os seus 25 milhões de toneladas. E a Europa, que tem cultura rápida de beterraba, consegue dar resposta em pouco tempo” – destaca. Além dessas situações de incremento da produção, a manutenção dos resultados das safras de outros países também deverá contribuir para que o mercado mundial saia do déficit para um leve superávit, equilibrando as ofertas – comenta. O panorama do mercado mundial de açúcar faz Martinho Ono “apostar” que o açúcar na safra 2018/19 não deverá estar pior do que hoje. “Há possibilidade de recuperação. O açúcar abaixo de 18 ou 20 centavos de dólar por libra-peso tira muitos players do jogo. Há perda de
Custo logístico também impacta na remuneração
A oferta de cana-de-açúcar para a safra 17/18 tem projeções que vão de 585 a 620 milhões de toneladas, conforme consultorias do setor
interesse”, afirma. A atual depreciação do produto diminui muito o apetite de quem estava plantando. “No caso de culturas rápidas, como a da beterraba, acaba ocorrendo uma
desaceleração quando o preço está abaixo de 18 centavos. Em decorrência disto, pode ser que o açúcar volte a ter um equilíbrio e, com isto, o preço aumente para 20 ou 21 centavos de dólar por libra-peso”, diz.
Os gestores de usinas e destilarias precisam administrar também outra variável da complexa equação que envolve as áreas de comercialização e distribuição: o custo logístico. Esse fator tem impactado mais fortemente no preço do açúcar que vai para o porto, constata Martinho Ono. “O modal ferroviário está sobrecarregado. O custo rodoviário é muito elevado”, exemplifica. Segundo ele, a situação torna-se ainda mais grave se for considerado o gargalo logístico dos grãos que têm uma safra excepcional. “No caso do etanol, a logística continua sendo ruim. O modal do duto é muito pouco utilizado. A grande maioria faz o escoamento da produção por meio de rodovias”, diz. Os antigos problemas de infraestrutura logística ainda afetam o agronegócio de maneira significativa, incluindo o setor sucroenergético.
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Parceria garante segurança e preço competitivo em tratamento de água Aliando tradição, qualidade de atendimento e investimentos em P&D para tratamento de água de caldeiras e torres, parceria entre Aratrop e Kurita amplia portfólio de usinas atendidas Observando uma abertura no mercado de tratamento de água de caldeiras e torres ocorrida nos últimos anos, o Grupo Aratrop, de Jardinópolis (SP), e a multinacional japonesa Kurita uniram forças e passaram a oferecer, desde 2015, novas tecnologias e um novo conceito de atendimento para o segmento que garante segurança operacional e preço competitivo. A soma da experiência de mais de 30 anos da Aratrop no setor com a expertise de uma multinacional que investe anualmente cerca de US$ 70 milhões em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), como é o caso da Kurita, deu resultado positivo. A atuação das empresas em tratamento de água em caldeiras e torres na safra 2017/18 alcançou 18 unidades produtoras de açúcar e de etanol. Os executivos Antônio Carlos Degan, diretor comercial da Aratrop, e José Martins de Aguiar Junior, superintendente de operações da Kurita, ressaltam que o
Fernando Fiorin, gerente de produção da Biosev, polo Ribeirão Preto (SP): as novas tecnologias para tratamento de água de caldeiras oferecidas pela Aratrop e Kurita apresentaram bons resultados relacionados à incrustação e corrosão
aprendizado que obtiveram inicialmente com a dificuldade de entrar nesse nicho fortaleceu a parceria e os ajudou a compreender o “timing” do mercado de
tratamento de água para caldeiras no setor. “Esperávamos uma maior abertura por parte das usinas na safra em que começamos a oferecer este serviço — 2015/16 —. Mas o
segmento de tratamento de água de caldeira tem um ritmo diferente e aprendemos a entrar no compasso dele”, conta o superintendente da Kurita. “Como resultado, logo na segunda safra obtivemos um crescimento orgânico no nosso portfólio de usinas e recebendo uma oportunidade ímpar: atuar em uma unidade do Grupo Biosev, a Vale do Rosário”, comenta. Aguiar afirma que a eficácia do trabalho realizado na unidade Vale do Rosário, de Morro Agudo (SP), na safra 16/17, fez com que o grupo não só renovasse a atuação na unidade, na safra17/18, mas também contratasse o serviço de tratamento de água, incluindo caldeiras, torres e sistemas de osmose reversa, em outras 7 caldeiras — 4 de baixa, 2 de média e 1 de alta pressões — do conglomerado. “Conhecendo a política de trabalho altamente profissional da Biosev, a oportunidade de ampliar nossa atuação em outras unidades é fruto da competência que tivemos no primeiro trabalho que fizemos”, garante. Por fim, Aguiar destaca: “Para este próximo ciclo de trabalho nas unidades da Biosev, estenderemos nossa contribuição técnica com o uso de uma tecnologia exclusiva para o tratamento de águas de caldeira de alta pressão, que é a tecnologia Cetamine. Nossa expectativa é de que seus resultados sejam um forte motivador para que o cliente tenha uma visão de longo prazo no relacionamento comercial, algo que favorece as partes e é comumente empregada em outros segmentos industriais”.
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Atendimento “full time” reforça economia de custos da usina De acordo com Fernando Fiorin, gerente de produção da Biosev, polo Ribeirão Preto (SP), as novas tecnologias para tratamento de água de caldeiras oferecidas pela Aratrop e Kurita, como por exemplo, o programa PAN (Programa Anti-Nucleante), apresentaram bons resultados relacionados a incrustação e corrosão. Satisfeita com o resultado, a Biosev decidiu ampliar a esfera de atuação. “Tendo em vista as necessidades da unidade Vale do Rosário em termos de monitoramento e controle, a Aratrop e Kurita apresentaram uma estrutura especialmente dedicada ao atendimento. Além de uma equipe que visita a unidade periodicamente, a empresa conta com um profissional para atendimento “full time” exclusivo à unidade. Esse modelo utilizado inicialmente na Unidade Vale do Rosário se mostrou tão eficaz que está sendo implantado em outras unidades do grupo”, comenta Fiorin. O gerente de produção da Biosev destaca que com um assistente técnico da Aratrop e Kurita “full time” na planta, ele conseguiu otimizar as ações em campo. “Quando há algum resultado fora do parâmetro estabelecido, é função desse assistente tomar as ações cabíveis para corrigi-lo. Com isso, conseguimos economias em relação ao tratamento de água anterior”.
O QUE É A ROTINA ANALÍTICA APLICADA NA BIOSEV
José Martins de Aguiar Junior, superintendente de operações da Kurita: a eficácia do trabalho realizado na unidade Vale do Rosário, na safra 16/17, fez com que o grupo não só renovasse a atuação na unidade, na safra17/18, mas também contratasse o serviço de tratamento de água, incluindo caldeiras, torres e sistemas de osmose reversa, em outras 7 caldeiras do conglomerado
ROTINA ANALÍTICA E TREINAMENTOS Fernando Fiorin ressalta que a rotina analítica e o aprendizado de sua equipe através dos treinamentos oferecidos foram fundamentais para os bons resultados. Além disso, tributa à expertise da Kurita no setor petroquímico um dos fatores que garantem resultados. “Com o analista em campo todos os dias, profissional rigorosamente treinado por eles, os resultados e desvios são aferidos
diariamente. Além disso, os treinamentos com a equipe de operação da Biosev enriqueceram o conhecimento operacional da equipe interna de chão de fábrica”, complementa. “Outro ponto de destaque é que a Kurita está trazendo para a Biosev sua experiência bem sucedida no segmento petroquímico e aplicando em nosso setor de forma simples e eficiente.”
Identificação de resultados de análise fora do controle; definição de medidas corretivas aplicáveis; realização/supervisão das ações operacionais na área e informações aos responsáveis; Realização de análises extrarotina, quando necessário; Realização de dosagens e ajustes necessários nas bombas dosadoras; Manutenção das bombas dosadoras e equipamentos disponibilizados pela Aratrop e Kurita; Calibração dos equipamentos de automação disponíveis; Treinamento dos operadores “on the job”; Auxílio na aplicação das ações de contingência em caso de ocorrência de contaminações; Realização de controle de inventário; Apresentação de relatório semanal das atividades executadas e desempenho dos sistemas.
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Nova referência quebra paradigmas do tratamento de água de caldeiras Na opinião do diretor comercial da Aratrop, Antônio Carlos Degan, o mercado de tratamento de água de caldeiras precisa de novas referências para quebrar paradigmas relacionados ao tratamento de água de caldeiras e torres, estabelecido por um conservadorismo exacerbado que pouco possibilita a abertura para novas tecnologias. “O setor demanda uma nova referência. É o que sugerimos quando mostramos ao mercado que atuamos com sucesso no tratamento de água de sete caldeiras da Biosev, apenas na Vale do Rosário durante a safra 16/17. E isso graças à qualidade dos produtos, da assistência técnica e das tecnologias aplicadas, somadas a um fator determinante para a usina: preço competitivo”, afirma Degan. O diretor comercial explica que a segurança operacional é o principal desejo da maioria dos superintendentes da área, e, neste quesito, a Aratrop e a Kurita estão aptas à oferecer seus serviços. “A expertise no segmento petroquímico da Kurita mostra que se eles fazem tratamento de água em fornos de refinarias de 120 bar de pressão com máxima segurança, é possível fazer em caldeiras de 67 bar, como é o caso das que estão instaladas em muitas usinas”, compara. Por sua vez, Aguiar pontua que a experiência da Aratrop no setor sucroenergético é fator determinante para este crescimento conjunto e demonstra convicção de que o próprio segmento só terá a ganhar com esta aliança. “Nossa aliança é capaz de demonstrar para o segmento que um mais um pode ser igual a três, quando as partes possuem alta competência no que realizam”.
POTENCIAL O superintendente de operações da Kurita, José Martins de Aguiar Junior, reitera que o potencial dessa parceria em garantir segurança operacional com preço competitivo foi comparado com outros fornecedores do mercado e, confirmado, tanto na Biosev, quanto em outros grupos — como o Colombo, que possui três unidades.
Heitor Zuntini, gerente de produto da Kurita, Abimael Atos da Silva, gerente de negócios da Aratrop, e Tiago Júnio Coelho, assistente técnico da Aratrop
“Iniciamos nosso trabalho na unidade de Palestina (SP) do Grupo Colombo na safra 15/16 na caldeira e na torre de resfriamento. Entrementes, eles trabalharam com outros dois fornecedores, um em cada uma das
outras unidades. Hoje expandimos nossa atuação nos sistemas de resfriamento para todas as três unidades Tanto Degan, quanto Aguiar, questionam o fato de que ainda exista, mesmo com
empresas como a deles — demonstrando a eficácia de seu trabalho — um certo protecionismo em relação à aceitação de novas propostas para tratamento de água, sobretudo, em caldeiras.
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Soluções da Aratrop e da Kurita: uma visão crítica da automação Aguiar cita que durante as atuações em tratamento de água na última safra, a Aratrop e a Kurita optaram por indicar aos potenciais clientes soluções que iam, aparentemente, na contramão do que seus concorrentes propunham. Não fazer automação foi uma das soluções. “Automação por si só não é capaz de garantir resultados positivos, principalmente no ambiente bastante complexo de uma usina, com tantos fatores interferentes. É necessária a supervisão e a experiência de um profissional qualificado. Assim, optamos em oferecer nosso serviço de atendimento intensivo — porque enxergávamos outras carências a serem sanadas no processo e não podemos iludir nossos clientes”, explica. Esta medida, de acordo com o superintendente de operações da Kurita, fez com que clientes tomassem decisões assertivas ao não optarem pela automação. Ele pondera, dizendo que a automação é um processo válido e importante em alguns casos, mas que requer uma análise aprofundada para que o retorno esperado seja obtido.
PARCERIA ARATROP E KURITA A empresa brasileira Aratrop, de Jardinópolis (SP), fornecedora de produtos químicos para processos de açúcar e etanol, estabeleceu em outubro de 2014 a parceria com a empresa japonesa Kurita, especializada em tratamento químico de água industrial. “É motivo de extremo orgulho para a Kurita estabelecer essa aliança, devido a altíssima reputação da Aratrop no mercado sucroenergético. Esta aliança é o sinal de que acreditam na empresa, por isso queremos justificar essa confiança com a soma de esforços. A união de duas empresas que se tornaram especializadas em suas áreas, não trará só benefícios às duas, mas ao mercado de açúcar e etanol”, relata o superintendente de operações da Kurita. Segundo Aguiar, a empresa sabe da grande penetração da Aratrop no mercado sucroenergético, com isso poderá divulgar a
Antônio Carlos Degan, diretor comercial da Aratrop; o mercado de tratamento de água de caldeiras precisa de novas referências para quebrar paradigmas relacionados ao tratamento de água de caldeiras e torres estabelecido por um conservadorismo exacerbado que pouco possibilita a abertura para novas tecnologias
expertise e os produtos químicos da empresa japonesa, especialmente em preparar e manter a água utilizada na geração de vapor
em caldeiras de cogeração e na recirculação dos sistemas de resfriamento das usinas. “A parceria é uma forma de dar uma solução
química e operacional completa para o setor de açúcar e etanol, no processo e nas utilidades”, lembra.
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Baldin reduz consumo de vapor de processo com implantação de software Mesmo com cana mais pobre e desvio total do caldo filtrado para a fábrica de açúcar, redução alcança 30Kgv/tc JOSIAS M ESSIAS, DE R IBEIRÃO PRETO (SP)
Em busca da máxima eficiência e rendimento industrial, a Baldin Bioenergia, localizada em Pirassununga (SP), vem investindo fortemente em inovações tecnológicas. Nos primeiros meses desta safra, a usina comemora redução expressiva no consumo de vapor de processo com a implantação do S-PAA, software simulação e otimização em tempo real da cogeração e da planta industrial. “Mesmo com uma cana mais pobre na Pol (-1º de Brix) e na fibra (-1,10 no bagaço %/cana) e desvio total do caldo filtrado (Brix de 6º) para a fábrica de açúcar, fatores que reduzem a geração de vapor e aumentam o consumo na evaporação, conseguimos reduzir em 30Kgv/tc o consumo de vapor de processos”, comemora Luiz Vieira, gerente industrial da Baldin. Esta melhoria foi obtida a partir da implantação de apenas um dos laços fechados do S-PAA, o que controla em tempo real a geração de vapor e energia e faz o controle automático da utilização das válvulas redutoras.
Luiz Vieira, gerente industrial da Baldin, Josias Messias, do Pro-Usinas e Carlos Ravanelli Ferreira, gerente administrativo/financeiro da Baldin
A redução em 30Kgv/tc ficou comprovada medindo a diferença entre o período de produção sem a atuação do SPAA, com a cana mais rica em abril, e com a atuação do laço fechado em maio, quando a cana estava mais pobre. Outro fator que Vieira destaca como importante para a estabilização da produção é o laço fechado da extração, o qual, ainda que não esteja completo aguardando instrumentação, tem permitido à usina
melhorar os níveis de eficiência mesmo com a redução na moagem de 350 tc/h para 315 tc/h. “A gente sabe que é difícil trabalhar com a moagem reduzida porque a usina não ‘roda cheia’”, afirma o gerente industrial. A entrega do projeto está prevista para junho, com a implementação dos laços fechados de tratamento de caldo e destilação e operação dos demais setores da indústria através dos laços abertos, nos quais o sistema envia recomendações para que os operadores
mudem os set-points. “A redução no consumo de vapor é apenas um dos ganhos proporcionados pelo sistema. Toda a equipe da Baldin está vendo os resultados, demos um salto na operação industrial com o SPAA”, completa Luiz Vieira. O S-PAA foi tema de palestras apresentadas em 17/05/2017 durante o Curso de Custos, Perdas e Gestão Industrial promovido no Centro de Eventos Zanini, em Sertãozinho (SP), pela ProCana Sinatub.
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Gestores do setor em busca da máxima eficiência industrial Altos custos da matéria-prima, de capital e insumos, perdas e mudanças crescentes, dentre outros fatores, obrigam usinas a otimizar as operações industriais Em busca de atualização e aprimoramento técnico, diretores, gerentes e profissionais de usinas participaram
do 1º Curso de Custos, Perdas e Gestão Industrial e do 4º Curso de Diversificação e Máximo Aproveitamento Agroindustrial, realizados pela ProCana Sinatub nos últimos dias 17 e 18 de maio, no Centro Empresarial Zanini, em Sertãozinho, SP. Para José Aparecido Sanches, gerente industrial da Usina Santo Ângelo, de Pirajuba ,(MG) os assuntos abordados são de grande importância para o crescimento profissional.
Na opinião de Benedito Ferreira Barbosa, diretor industrial da Denusa, de Jandaia (GO), o alto padrão técnico apresentado pelos palestrantes nos fizeram pensar em como podemos ser mais eficientes em nossas unidades, gerindo melhor os ativos e transformando nossos colaboradores em grandes parceiros. “Os cursos mostraram que nós técnicos podemos transformar o setor, tornando as usinas mais eficientes e rentáveis, superando os momentos de crise”, afirmou.
Fernando Cullen Sampaio: há grandes oportunidades para se reduzir as perdas determinadas
Junior Cesar dos Santos, gerente de Processos Industriais e Qualidade da Cofco Agri mostrou
e indeterminadas de açúcar no processo em relação ao ART disponível na matéria-prima
em palestra no curso da ProCana Sinatub o case bem-sucedido da companhia sucroenergética
Perdas industriais têm impacto direto na lucratividade da empresa Devido à sua relevância, duas palestras abordaram o tema “Perdas Industriais”. A primeira foi uma palestra magna de duas horas com Fernando Cullen Sampaio, consultor especialista na área, e a segunda mostrou o case bem-sucedido da Cofco Agri, apresentado por seu gerente de Processos Industriais e Qualidade, Junior Cesar dos Santos. Cullen Sampaio demonstrou que há grandes oportunidades para se reduzir as perdas do tipo ‘Recuperação’, que são as perdas determinadas e indeterminadas de açúcar no processo em relação ao ART disponível na matéria-prima. “Com a adoção de procedimentos operacionais e de gestão é possível reduzir significativamente as perdas de Recuperação, as quais chegam a representar R$ 5,5 milhões por cada percentual reduzido em uma usina
com moagem de 2,5 milhões de toneladas de cana/safra. Isto considerando uma ART % cana de 15,50% e um preço Unicop de R$ 75,00 a saca”, informou. Definição de etapas Outra área que despertou o interesse dos participantes foi “Indicadores e Custos na Área Industrial”, sendo tema das palestras de João Rosa, gestor de projetos da CBCA / Pecege, e de Eder Paz, especialista em Custos Agroindustriais pela ESALQ-USP, coordenador do Gegis e técnico de qualidade industrial do Grupo Tonon Bionergia. Paz apresentou como definir etapas do planejamento, cadeia de valores e definição de metas (KPIs), alguns dados de benchmarking que revelam quais os custos que mais cresceram nas unidades nas últimas 3 safras e também o que é possível fazer para reduzi-los.
É conversando que a gente se entende O consultor associado do Pró-Usinas, Nadir Caetano Jr., resumiu bem a solução para integrar as áreas agrícola e industrial visando uma matéria-prima mais limpa e de melhor qualidade: “temos que conversar mais e adotar uma programação conjunta, fazendo uso sempre de uma linguagem objetiva, baseada em parâmetros técnicos que impactam efetivamente a eficiência industrial e os resultados da empresa”. Nadir, que atuou tanto na área agrícola quanto na área industrial de usinas, possui experiência e autoridade para falar sobre o tema. Aliás, as características e o desenvolvimento de um líder ideal para área industrial, foram tema da palestra do experiente Luiz Antônio Magazoni, diretor agroindustrial da Usina São Domingos, de Catanduva (SP). “Este assunto tem muita importância em nosso dia a dia, pois realmente quem faz acontecer são nossos funcionários e, para termos ótimos e produtivos funcionários, temos primeiro que contar com líderes eficazes em todos os aspectos: técnico, relacionamentos e comprometimento”, explica.
QUARTA REVOLUÇÃO O conteúdo técnico do curso foi completado com as apresentações “Usina 4.0: A Quarta Revolução Industrial no Setor Sucroenergético”, com Márcio Venturelli, diretor de tecnologia da ISA Brasil; o “Case Guarani/Vertente - Aplicação de Otimizador Em Tempo Real para Controle de Processos”, apresentado por Fernando Martins de Mello, especialista de Processos e Luciano Rangel Pinheiro, engenheiro Industrial da Guarani; “Maximização do Uso dos Ativos Industriais Visando Maior Rentabilidade do Negócio Sem CAPEX”, por Rogério Perdoná, diretor executivo da MFurco Engenharia; e o case “Gestão Estratégica da Manutenção em Tempos de Mudanças”, ministrado por Leandro Kaster, gerente corporativo de manutenção industrial da Biosev Bioenergia. O JornalCana trará cobertura sobre estes temas, mas o leitor pode obter a informação antes no site www.sinatub.com.br. Com o êxito desta 1ª edição, a ProCana Sinatub já confirmou a realização da 2ª edição para maio de 2018.
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O caminho para multiplicar a produção e renda Especialistas apresentam alternativas e inovações para otimizar o desempenho agroindustrial das usinas Em tempo de custos crescentes na produção de cana-de-açúcar e uma necessidade iminente de geração de caixa para pagamentos de dívidas, estratégias de diversificação e máximo aproveitamento agroindustrial são fundamentais para a perpetuação das usinas. Com este objetivo, a ProCana Sinatub realizou o 4º Curso de Diversificação e Máximo Aproveitamento Agroindustrial, no dia 18 de maio, em Sertãozinho (SP), reunindo executivos e gestores de usinas com um time de especialistas da área. O assessor de tecnologia do Grupo São Martinho, Guilherme Barretto do Livramento Prado, abriu o evento apresentando onde o grupo está e pretende chegar em seu trabalho de desenvolvimento da produção de biogás e biometano.
O 4º Curso de Diversificação e Máximo Aproveitamento Agroindustrial, realizado no dia 18 de maio, em Sertãozinho, reuniu executivos e gestores de usinas com um time de especialistas da área sucroenergética
ÁREA PLANTADA Estudo do Controle Mutuo das usinas revela que os principais indicadores agroindustriais - média de ATR, TCH e Eficiência Industrial por exemplo - da região Centro/Sul do Brasil na safra 2016/17 permaneceram abaixo dos níveis da década passada. Para retomar altos níveis de produtividade e eficiência agroindustrial, são necessárias algumas ações estratégicas como a adoção de variedades de cana adequadas a cada ambiente de produção, melhorar a colheitabilidade e o treinamento das pessoas da base operacional. Esta é a experiência apresentada no evento da ProCana Sinatub por Luiz Paulo Sant’Anna, CEO da Usina Cevasa, de Patrocínio Paulista, SP. Para ele, adotar e fazer “rodar” o ciclo PDCA é fundamental para a correção de erros administrativos e recuperar ganhos que podem chegar a 70% sobre as produtividades atuais em termos de TCH. José Maria Moriña Díaz, gerente de inovação da Abengoa Bioenergia, apresentou um panorama dos desafios técnicos e econômicos para produção de etanol celulósico no Brasil. Segundo ele, apesar dos desafios, o etanol 2G pode aproveitar as sinergias com usinas existentes e com o mercado (frota flex, rede de distribuição, etc.) para crescer no contexto brasileiro. “Há um potencial de produção adicional de 35% por hectare, recolhendo entre 6,5 e 7 t/ha de palha da cana” Durante sua apresentação, o diretor do recém lançado Instituto de Tecnologia Canavieira (ITC), Jaime Finguerut, explicou
otimizando o uso dos equipamentos existentes. Encerrando o conteúdo do Curso, Victor Uchoa, gerente de desenvolvimento de negócios da Novozymes, apresentou dados sobre a Fermax, uma tecnologia enzimática que previne espuma de forma consistente e com alta performance, sem gerar impactos nos custos operacionais, principalmente quando considerados custos indiretos dos produtos químicos, tais como inibição de levedura, incrustação nas centrífugas e problemas no fornecimento. E Priscila Delabona, pesquisadora e especialista em bioprocessos do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), mostrou o andamento da pesquisa sobre a produção de enzimas “on-site” para sacarificação da biomassa utilizando o fungo Trichoderma harzianum, que deve permitir a redução significativa dos custos das enzimas utilizadas no etanol 2G.
ESTRATÉGIAS Jaime Finguerut, diretor do recém lançado Instituto de Tecnologia Canavieira (ITC): é possível triplicar a produção utilizando a mesma cana-de-açúcar: uma das opções é o uso da fração fibra
como triplicar a produção utilizando a mesma cana-de-açúcar. Para ele a rota traçada para que o produtor encontre um melhor aproveitamento do potencial que a cana tem em gerar negócios e dar sustentabilidade econômica para o negócio canavieiro no futuro passa pela diversificação e otimização da produção. Uma das opções é o uso da fração fibra — bagaço e palha, além da queima para gerar vapor e eletricidade. Estas duas frações representam duas vezes a energia do açúcar que está no caldo. O representante do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Francisco Linero, demonstrou
aos participantes do curso as principais rotas para o recolhimento da palha, as vantagens e desvantagens de cada rota, os custos envolvidos no processo e os benefícios que podem ser auferidos.
MILHO Já o gerente industrial da Usimat, Vital Nogueira, revelou como operar uma planta flex com etanol cana e milho por 330 dias ao ano. Tomando como exemplo a unidade produtora localizada em Campos de Júlio (MT), Nogueira mostrou como é possível aumentar a receita da usina, eliminando a ociosidade da entressafra com, relativamente, pouco investimento e
Estratégias sugeridas por Dario Costa Gaeta, CEO da Tietê Agroindustrial: As usinas devem focar em produtividade agrícola acima de qualquer outra variável Investimento em qualidade de colheita – uniformização de bitolas das máquinas Investimento em projeto de sistematização e controle de tráfego Venda de energia deve ser sempre considerada nos passos de crescimento Existem muitos produtos novos com tecnologias inovadoras e todas devem/podem ser usadas, desde que estejam em linha com a estratégia da empresa relação ao retorno e prazo esperado
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Laboratórios criam condições para a redução de perdas industriais Além da avaliação da qualidade da matéria-prima e do produto final, análises possibilitam o acompanhamento de diferentes etapas do processo de produção R ENATO ANSELMI, DE CAMPINAS, SP
As atividades desenvolvidas nos laboratórios são fundamentais para minimizar as perdas industriais no processo de produção de açúcar e etanol. Imprecisões e erros nas análises podem, no entanto, dificultar a identificação de problemas e a adoção de medidas corretivas. Em decorrência disto, a necessidade de especialização neste trabalho tem sido cada vez maior. Com o objetivo de elevar a eficiência no processo produtivo industrial, os laboratórios estão sendo utilizados também para a realização de atividades mais detalhadas e específicas. A importância das análises começa pelo monitoramento da qualidade da matéria-prima proveniente do campo, inclusive para o pagamento de cana por teor de sacarose. Uma leitura errada do teor de sacarose, por exemplo, pode gerar uma diferença substancial no pagamento de cana de uma usina. Além da necessidade de avaliação da qualidade da matéria-prima e do produto final, existe atualmente uma maior exigência
Laboratório de unidade da Raízen, companhia sucroenergética controladora de 24 unidades no País
em relação ao acompanhamento de diferentes etapas do processo de produção industrial. Os laboratórios podem desempenhar um papel importante para o monitoramento dos principais pontos de atenção e controle da unidade industrial. Entre outros parâmetros, as análises possibilitam a verificação do excesso de potássio na cana, proveniente de áreas irrigadas com vinhaça, que podem inclusive
inibir a fermentação. A diversificação do trabalho laboratorial tem exigido também o uso de metodologias mais precisas e modernas para o controle da atividade das leveduras e da presença de microorganismos – que causam infecções no mosto – a partir da realização de análises microbiológicas. O objetivo, neste caso, é contribuir para que ocorra uma fermentação de alto rendimento. Em qualquer situação, os resultados
Competitividade requer trabalho cada vez mais especializado Atividades laboratoriais devem estar voltadas também ao atendimento de exigências de determinados clientes e do mercado internacional O trabalho desenvolvido pelos laboratórios vai além das análises básicas e essenciais para a atividade sucroenergética. Para o atendimento de especificações de determinados clientes – com os da indústria de alimentos, por exemplo –, existe a necessidade de fabricação de produtos com determinados parâmetros em relação a cor, turbidez, amido, dextrana, granulometria, entre outros itens. De maneira geral, a competitividade no mercado sucroenergético tem impulsionado os laboratórios a desenvolverem um trabalho cada vez mais especializado. Os produtos fabricados por usinas e destilarias precisam atender também as mudanças nos protocolos
As análises possibilitam a verificação do excesso de potássio na cana, pr oveniente de áreas irrigadas com vinhaça, que podem inclusive inibir a fermentação
do comércio internacional de commodities, o que inclui exigência por certificações e novos parâmetros de qualidade. A tendência de unidades sucroenergéticas funcionarem também como biorrefinarias e a produção de etanol de segunda geração, a partir da biomassa de cana-de-açúcar, deverão ampliar as
atividades dos laboratórios. Para cumprir as suas atribuições com precisão, os laboratórios devem funcionar de maneira eficiente. Por isso, a reciclagem dos profissionais, a aplicação de metodologias de análises mais avançadas e a aquisição de equipamentos e instrumentos mais modernos têm se tornado fundamental.
das análises, com indicadores fora de padrão, são subsídios essenciais para a realização das correções necessárias. As informações obtidas devem ser transmitidas diretamente para os sistemas de controle das usinas por meio da utilização de recursos da TI - Tecnologia da Informação. Em todo o tempo, é necessária a integração de gestores das áreas agrícola e industrial para que ocorra o acompanhamento das medidas implantadas.
Cromatografia de íons tem alta performance nas análises Com a finalidade de obter resultados reais nas análises de glicose, frutose, sacarose e glicerol, algumas unidades sucroenergéticas começaram a utilizar, nos últimos anos, a cromatografia de íons, que é considerada a metodologia mais avançada nessa área. O investimento, apesar de apresentar um custo elevado, torna-se compensador – segundo profissionais da área – devido à performance dessa tecnologia. A cromatografia substitui com vantagens métodos químicos convencionais que geram, em diversos casos, um falso resultado. Esses processos analíticos têm alguns interferentes, como amido e teor de dextrana – observam especialistas Com elevada seletividade, a cromatografia proporciona ganhos importantes para as unidades sucroenergéticas, porque avalia as perdas com precisão. Em decorrência disto, possibilita a otimização de operações, no processo de produção industrial, criando condições, por exemplo, para a diminuição da inversão e destruição de açúcar.
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Longevus melhora equilíbrio do solo e estímulo fisiológico Fertiláqua expande portfólio com produtos que atuam na revitalização do solo e estimulo fisiológico para cana-de-açúcar A Fertiláqua, empresa que atua no segmento de nutrição e fisiologia de plantas, lança a linha Longevus que tem como objetivo auxiliar na revitalização do solo para o plantio de cana-de-açúcar, com produtos que atuam na melhoria da qualidade do solo e estimulam a fisiologia da planta, ampliando o número de cortes do canavial tratado, contribuindo para maior produtividade e longevidade. A linha é composta por dois produtos: Longevus Planta, utilizado no plantio, aplicado no sulco, que além dos benefícios para o solo estimula a brotação de gemas; e Longevus Soca, aplicado na cana soca, que proporciona melhorias nas características físicas, químicas e biológicas do solo e estimula o desenvolvimento do sistema radicular. “Os produtos proporcionam maior atividade de microrganismos do solo, que reflete em um melhor aproveitamento dos nutrientes, maior aeração, descompactação e, consequentemente, maior retenção de água e ocupação do sistema radicular”,
explica Renato Brega, diretor comercial de cana-de-açúcar da empresa. A associação dos benefícios citados aos efeitos bioestimulantes para as gemas, raízes e parte aérea, bem como a suplementação nutricional, resultam em plantas mais sadias, com folhas mais largas e mais cana por metro linear, o que possibilita buscar uma maior produtividade, longevidade do canavial e melhora da qualidade no perfil do solo ao longo do tempo. “Em áreas de desenvolvimento e pesquisa, conseguimos notar um ganho de produtividade importante com o uso da linha Longevus, com um retorno de 10 toneladas por hectare a mais”, afirma o diretor. No Brasil, o rendimento médio dos canaviais está próximo a 80 toneladas por hectare. “Estamos com uma produtividade linear há muitos anos e temos como desafio aumentar este número junto com os produtores. Para isso, desenvolvemos em nossas fábricas diversos produtos e ferramentas que contribuem para essa evolução. Devemos melhorar as condições de solo, controlar pragas existentes, olhar para pontos positivos de outros cultivos e sair de um patamar que já é considerado bom para um maior, fértil e mais produtivo”, conclui. Grupo Fertiláqua (19) 2516.8700 www.fertilaqua.com
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Investimento no campo é retomado, mas ganhos virão neste ano? Oferta de cana em áreas renovadas ocorrerá na próxima safra; atual deverá seguir com a baixa produtividade dos últimos anos, de até 80 TCH WELLINGTON B ERNARDES, DE R IBEIRÃO PRETO E DE
PIRACICABA (SP)
Após contínuas safras com baixos investimentos em manejos no campo, o setor dá sinais de que o ativo biológico volta a ser o foco gerencial para obtenção de melhores resultados industriais e financeiros. O desafio de gerentes da área agrícola é equilibrar os recursos aplicados nos canaviais para aumentar de maneira sustentável a quantidade de toneladas de cana-de-açúcar colhida por hectare. O aumento da idade dos canaviais e os baixos investimentos nos manejos culturais são os principais fatores que impactarão na produção da cana-de-açúcar por hectare (TCH)
Gomes, diretor agrícola da Usina Guaíra: "não adianta economizar em operações necessárias para garantir a produtividade"
neste ciclo, segundo Haroldo Torres, pesquisador do Pecege. Com baixos desempenhos no campo, será inviável esperar do campo algum alívio nas despesas das usinas. “Em cenário de redução de investimentos agrícolas, a produtividade dos canaviais não ajudará na redução de nossos custos para esta safra”, explica Torres. Segundo a consultoria Datagro, é possível
observar um aumento da produtividade nos canaviais do Centro-Sul, pois as usinas estão mais preocupadas com o desempenho dos canaviais. “A intensificação de tratos culturais favorece o correto crescimento da planta, por esta razão vemos um desenvolvimento satisfatório dos canaviais para a safra 2017/18”, explicou Plínio Nastari, presidente da consultoria.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Governo federal, projeta elevação na produtividade em decorrência de condições climáticas mais favoráveis para a cultura. Segundo a Companhia, o Nordeste será o maior beneficiado, com crescimento de 9,1% na produtividade média dos canaviais. “Mesmo com expectativas de melhores condições climáticas, a redução de área observada nos principais estados produtores do Centro-Sul será responsável pela menor produção”, afirma a Conab. Para a equipe da consultoria Canaplan, o envelhecimento dos canaviais, o menor volume de cana de 18 meses e a redução de cana bisada impactarão negativamente a produtividade neste ciclo. A consultoria estima produtividade média de 74 toneladas por hectare nesta safra. Segundo Luiz Carlos Corrêa Carvalho, diretor da Canaplan, o número representa os impactos negativos do campo durante as últimas safras, com manejo aquém do necessário. “A recuperação da cultura canavieira é lenta, a área cultivada está estagnada desde 2013 e as reformas nos canaviais precisariam atingir valor mínimo de 16% para uma recuperação agrícola”, explica.
Saiba como a Usina Guaíra mantém produtividade de três dígitos
Após ano ruim, gestores projetam safra com maior produtividade
Com moagem de 2,9 milhões de toneladas e produtividade superior a 95 toneladas por hectare na safra 2016/17, a Usina Açucareira Guaíra, com unidade no município de Guaíra (SP), garante que a obtenção contínua de produtividades na faixa dos três dígitos é viável. O resultado de excelência, porém, ocorre somente com monitoramento diário e entendimento da equipe das variáveis de cada canavial. Conforme Gustavo Villa Gomes, diretor agrícola da usina, é necessária constante atualização sobre os lançamentos do mercado pois a busca por diferentes soluções faz a diferença em melhores resultados. “O manejo agrícola é complexo e dinâmico, qualquer alteração pode interferir negativamente”, afirma. “Não existe uma receita com operações que podem ser aplicadas em qualquer situação ou canavial, temos que estar atentos às novidades e sempre buscar novas soluções que permitam melhorar nossos índices agrícolas.” Para Gomes, não é justificável realizar redução de custos em manejos primordiais para
Mesmo pressionados pelos baixos investimentos nos últimos ciclos, canaviais da região Centro-Sul do país apresentam ligeiros avanços em produtividade nesta safra. A análise é consenso entre os gestores agrícolas dos principais grupos produtores de cana-de-açúcar do país, que avaliam uma safra com menor volume colhido e consequente maior quantidade de ATR. No Grupo São Martinho, a projeção é de uma safra melhor para as quatro unidades da companhia, com incrementos no ATR e na produtividade média do grupo. Segundo Mario Ortiz Gandini, diretor agroindustrial da São Martinho, o clima será melhor nesta safra e os canaviais apresentam ligeira recuperação. Para Gandini, a produtividade média nos canaviais do grupo será maior, reflexo dos menores impactos negativos do clima. “Nosso ATR já está melhor e as temperaturas mais adequadas para o desenvolvimento da cana. Teremos uma safra melhor em comparação com a anterior, na qual vivenciamos colheitas de 20 toneladas por
o desenvolvimento dos canaviais. Ele acredita na otimização de todas as etapas agrícolas para maximizar os ganhos com a cana-de-açúcar. “Não adianta economizar em operações necessárias para garantir a produtividade, os investimentos devem ser contínuos e feitos com critérios, não adianta investir somente quando se tem rentabilidade”. Em mercado cíclico para os preços do açúcar, a continuidade dos investimentos diminui os impactos do cenário do setor no principal ativo da usina “Precisamos estar preparados, pois o mercado é extremamente volátil e os investimentos levam tempo para aparecer no campo”, alerta o diretor. Para a safra 2017/18, a equipe agrícola da Usina Guaíra avalia ser cedo para qualquer previsão sobre a produtividade de seus canaviais. Gomes alerta que a baixa pluviosidade nos primeiros meses do ano pode impactar a produção neste ciclo. “Em nossas áreas, os acumulados de chuva para este ano ainda estão muito abaixo das médias históricas o que poderá impactar a produtividade das variedades colhidas nestas épocas”.
hectares em algumas regiões, e este cenário não é mais realidade”.
TEREOS Para o grupo francês Tereos, os próximos meses da safra 2017/18 serão com maior produção vegetal em relação ao ano passado. O diretor agrícola do grupo, Jaime Stupiello, contou que o desempenho dos canaviais que abastecem a companhia para esta nova safra apresenta bom desempenho. “Considero que o segundo semestre do ano passado foi muito seco, e em nossa visão este mesmo período será melhor em 2017”. Em relação a produtividade, Stupiello não vê alterações consideráveis. “Se olharmos a produtividade individualmente, vamos encontrar números superiores ou iguais em relação ao ano passado”, analisa. Nas regiões de atuação da Tereos, o diretor não cogita o florescimento do canavial como acontecimento neste ano. Os gestores apresentaram suas estimativas durante a 1ª reunião de safra 2017 da Canaplan, que aconteceu dia 28 de abril em Ribeirão Preto (SP). (WB)
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Cocred Coopera Mais perto de você, contribuindo com toda a comunidade A Sicoob Cocred investe em cultura para você crescer com a gente. Em 2016, criamos um circuito cultural e um projeto de educação musical, além de ter realizado um ciclo de debates e palestras sobre política e economia, reunindo formadores de opinião conhecidos nacionalmente. Com estas iniciativas, valorizamos dois pilares importantes do cooperativismo: o interesse pela comunidade e a promoção de iniciativas relacionadas à educação, formação e informação. Conheça de perto cada projeto e os resultados alcançados:
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CIRCUITO CULTURAL SICOOB COCRED O Circuito Cultural Sicoob Cocred é um programa de incentivo à cultura que leva espetáculos e apresentações musicais para as cidades em que a Sicoob Cocred está presente. A iniciativa é uma parceria com a Cia. Minaz. EDIÇÃO 2016 DO CIRCUITO CULTURAL 7 cidades visitadas 7 espetáculos Mais de 3 mil espectadores 4,2 toneladas de alimentos arrecadados 10 entidades beneficiadas
ANTENA SICOOB COCRED O Antena Sicoob Cocred é um circuito de debates e palestras que dá voz a formadores de opinião, incentivando o networking entre empresários, produtores rurais e profissionais liberais, além de fortalecer parcerias bem-sucedidas nos negócios. Em 2016, o evento aconteceu em Ribeirão Preto, Franca e Marília, contribuindo para a tomada de decisões assertivas pelos cooperados. Confira: RIBEIRÃO PRETO Tema: O Brasil de ontem, hoje e amanhã. Cenários de um país que quer vencer. Palestrantes: Cristiana Lôbo, comentarista da Globonews e Gustavo Loyola, expresidente do Banco Central (BC); Público: Mais de 350 convidados. FRANCA Tema: Projeto Café: sistemas financeiros e perspectivas de mercado. Palestrantes: Márcio Lopes de Freitas, Presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Vinícius Grassi Pongitor, Diretor de Negócios da Sicoob Cocred. Público: 170 convidados. MARÍLIA Tema: Cooperativismo de crédito, economia brasileira e oportunidades do agronegócio. Palestrantes: Marco Aurélio B. de Almada Abreu, Presidente do Sicoob Previ e DiretorPresidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) e Vinícius Grassi Pongitor, Diretor de Negócios da Sicoob Cocred. Público: Mais de 100 convidados.
PROJETO CANTAR O Projeto Cantar é um programa de iniciação de canto para meninos e meninas de Sertãozinho, em parceria com a Cia. Minaz. Em 2017, o projeto também vai atender a crianças em situação de vulnerabilidade social em Ribeirão Preto, em uma parceria com a entidade beneficente Casa das Mangueiras. EDIÇÃO 2016 DO PROJETO CANTAR 25 crianças atendidas em Sertãozinho Participação no tradicional Concerto dos Meninos Cantores, em Ribeirão Preto. Parceria com o Sescoop-SP Além dos projetos já citados, a Sicoob Cocred também é parceira do Sescoop-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo). Em 2016, realizamos dois eventos de cinema ao ar livre, levando filmes para as cidades de Barrinha e Pitangueiras.
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Responsabilidade Social e Ambiental: um compromisso de todos! A Copercana entende que ter Responsabilidade Social é praticar ações que beneficiam a sociedade, e que contribuem com a política social de forma geral. A gestão da cooperativa trabalha para preservar recursos ambientais e culturais, respeitando a diversidade e reduzindo a desigualdade social. Por meio da lei de aprendizagem, a Copercana também oferece oportunidade de trabalho aos jovens aprendizes, melhorando o nível de conhecimento e capacitando-os para o mercado de trabalho. A Copercana ainda procura impedir acidentes nas tarefas operacionais e intelectuais, proporcionando plano de saúde e odontológico para os colaboradores. Para manter os colaboradores
Reciclagem de resíduos recicláveis no projeto BioCoop, empreendido desde 2005 pela Copercana, em parceria com a Canaoeste e Sicoob Cocred
sempre informados, a Copercana conta com informativos, mural de recados, comunicado via e-mails, sites e redes sociais, por meio de uma linguagem de fácil entendimento para todos. São inúmeras as instituições de caridade que recebem auxilio da Copercana, seja através de doações ou trabalhos voluntários, sempre que uma instituição “bate na porta” da cooperativa, com certeza, recebe sua ajuda. E foi dessa forma que, há 11 anos, a Copercana começou a promover em parceria com o Hospital de Câncer de Barretos um jantar beneficente com artistas renomados para arrecadar recursos que contribuam com o tratamento de pacientes de todo o país.
Meio Ambiente: reciclando descartáveis e conceitos! Campanha “Seu Reciclável Vale Muito” Cada pessoa produz em média de 500 gramas a 1 quilo de lixo diariamente. Por esse motivo, aterros sanitários estão chegando à capacidade máxima. Uma alternativa eficiente para amenizar tal problema é a reciclagem. Desde 2005, a Copercana, em parceria com a Canaoeste e Sicoob Cocred, desenvolveu a BioCoop, um projeto que visa o gerenciamento de todos os resíduos recicláveis descartados por meio de seus colaboradores diariamente que, após serem separados, são encaminhados para empresas de reciclagem, impedindo assim, que os mesmos sejam enviados para aterros sanitários.
A campanha foi criada com o objetivo de incentivar os colaboradores a preservar o meio ambiente através da coleta seletiva. Eles encaminham seus materiais recicláveis para a BioCoop e posteriormente são enviados para a reciclagem. Outra campanha muito importante é a de arrecadação de lacres de alumínio, uma ação social sem fins lucrativos lançada em outubro de 2011, com o objetivo de contribuir com entidades assistenciais das cidades onde há filiais da Copercana.
Materiais reciclados em 2016 Papelão . . . . . . . . . . . . . . . . . ~ 285 ton Plástico . . . . . . . . . . . . . . . . . . ~ 38 ton Papel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ~ 37 ton Sucatas. . . . . . . . . . . . . Mais de 26 ton Alumínio . . . . . . . . . . . . . . . . 355 quilos Vidro . . . . . . . . . . . . . . . . Mais de 5 ton Caixas de madeira. . . . . . . . . . . 21.041 unidades reutilizadas
Sacarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.354 unidades reutilizadas
Lâmpadas fluorescentes. . . . . . . 4.080 unidades descontaminadas
Entidades que receberam a cadeira Fundação Espírita Judas Iscariotes -
Depto Lar de Ofélia, Franca-SP Associação de Pais e Amigos
Excepcionais - APAE, Sertãozinho-SP Irmandade de Misericórdia e
Hospital, Terra Roxa-SP Anjos da vida (Associação de Voluntários de Combate ao Câncer), Bastos-SP Casa dos Velhos, Tupã-SP Assistência Social São Vicente de Paulo, Vera Cruz-SP
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De lacre em lacre as doações de cadeiras se multiplicam Campanha já entregou 23 cadeiras de roda desde o início da iniciativa, em outubro de 2011 D IANA NASCIMENTO
A campanha de lacres de alumínio do Sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred, capitaneada pela Biocoop, continua a todo o vapor em 2017. Mais duas cadeiras de rodas foram entregues: uma para o Lar São Francisco de Assis, em Severínia, e outra para a Apae de Pitangueiras, ambas no Estado de São Paulo, totalizando 23 cadeiras entregues desde o início da campanha, em outubro de 2011. Vale lembrar que as instituições são escolhidas pelos gerentes do sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred das cidades em que estão inseridas. Com capacidade para atender 45 idosos, o Lar São Francisco de Assis é mantido através de parcerias, eventos e ações sociais, como as cavalgadas. "Doações como a cadeira de rodas, por exemplo, ajudam a entidade a direcionar os recursos que seriam destinados para a aquisição da cadeira para outras necessidades. Temos bastante vovós e vovôs que por ficarem muito tempo sentados ou deitados têm a locomoção comprometida", conta Fábio Lopes, presidente da entidade. A assistente social do local, Eliana Costa, diz que o trabalho realizado no Lar São Francisco de Assis, além de assistir e cuidar, visa fortalecer o vínculo entre a família e o idoso. "Recebemos o idoso fragilizado e tentamos fortalecer o vínculo entre ele e sua família que também,
Desde 2011 a campanha de lacres de alumínio do Sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred já possibilitou 23 cadeiras de rodas. A campanha segue a todo vapor em 2017
muitas vezes, está fragilizada. Tendo a oportunidade, o idoso é inserido na família. Isso é o resultado de um trabalho de formiguinha. Só no ano passado conseguimos reintegrar dois idosos em suas famílias", comenta. Isso acontece porque o idoso necessita de um ambiente adequado com rampa, barra de apoio e outros, sendo difícil atendê-lo em casa diante destas necessidades. Já a Apae de Pitangueiras tem capacidade para
atender 110 pessoas entre os programas assistenciais, educacionais e atendimentos ambulatoriais e regulares. Segundo a assistente social Vanessa Francisco da Silva, a doação da cadeira de rodas é muito bem-vinda porque a entidade atende 20 cadeirantes e, com o conhecimento da campanha, a intenção será divulgá-la entre os pais e responsáveis para que eles também possam colaborar e fortalecê-la ainda mais.
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Sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred realiza jantar beneficente Realizado pelo 11º ano e em prol do Hospital de Câncer de Barretos: mais de uma década de amor, solidariedade e respeito FERNANDA CLARIANO
Pelo 11º ano consecutivo, o Sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred com o apoio de empresas e entidades, realizou no dia 13 de abril, no Centro de Eventos Copercana, em Sertãozinho-SP, um jantar beneficente com o objetivo de contribuir com o Hospital de Câncer de Barretos, que este ano completou 55 anos de existência e é referência mundial no atendimento oncológico. “Para nós é motivo de muita satisfação saber que por meio desse evento conseguimos contribuir para o andamento do hospital, que necessita de ajuda para se manter. É por esse motivo e sabendo da seriedade do trabalho realizado pelo Henrique Prata, que administra o hospital com muita capacidade, é que nos engajamos ano a ano para realizar este jantar e contribuir com essa causa”, afirmou o presidente da Copercana e da Sicoob Cocred, Antonio Eduardo Tonielo, sobre a parceria de mais de uma década com o Hospital de Câncer de Barretos. “É muito gratificante e ficamos felizes com a oportunidade que temos de promover esse evento e, mais ainda, poder contar com o apoio de empresas de Sertãozinho e de toda a região nessa causa. Porém, toda essa contribuição e esforço ainda é pouco porque é uma que entidade que necessita de muita ajuda”, disse o presidente da Canaoeste e diretor superintendente da Copercana, Manoel Ortolan.
O presidente da Copercana e da Sicoob Cocred, Antonio Eduardo Tonielo (à frente, à esquerda) e o diretor geral do Hospital de Cancer de Barretos, Henrique Prata (atrás, à esquerda), entregaram um quadro feito pelas criancas do hospital
“Como diretor da Copercana e como ser humano é uma honra e um privilégio poder participar desse evento que é engajado em uma causa nobre”, comentou o diretor secretário da Copercana e diretor de crédito da Sicoob Cocred, Francisco César Urenha. “Este ano estamos tendo recorde de público e acho que é um trabalho muito bonito por parte do sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred. Um engajamento da diretoria das três entidades, dos funcionários e também das
empresas e dos associados que colaboram. Acho que todo ano cumprimos o nosso objetivo e todos estão de parabéns”, disse o diretor administrativo financeiro da Sicoob Cocred, Márcio Meloni. Desta vez, quem animou o público, estimado em 1700 pessoas, por mais de uma hora foi Luan Santana, que levou para o Centro de Eventos Copercana o seu novo show “1977” com um repertório variado. O cantor é um dos grandes parceiros do Hospital.
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MG marca a estreia de duas usinas na produção de açúcar Bionergética Aroeira e Usina Vale do Pontal garantem maior oferta do adoçante na safra mineira 2017/18, que tem 34 unidades em operação D ELCY MAC CRUZ, DE U BERABA (MG)
A Usina Vale do Pontal, localizada em Limeira do Oeste, e a Bioenergética Aroeira, de Tupaciguara, estreiam na produção de açúcar na safra 2017/18. Com isso, apesar de a oferta de cana-deaçúcar ser 4% inferior à da temporada anterior, as 34 unidades mineiras em operação deverão fazer uma safra mais açucareira. “A previsão é chegar a 4,1 milhões de toneladas, 3% acima das 3,982 milhões de toneladas produzidas na temporada anterior”, diz Mário Campos Filho, presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig). “Essa alta, no entanto, reflete a entrada na produção do
Unidade da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), que passa a produzir açúcar em suas duas usinas: a Vale do Tijuco e a Vale do Pontal, que estreia na fabricação do adoçante nesta safra
adoçante da Aroeira e da Vale do Pontal.” Segundo Campos Filho, a moagem da 17/18 em Minas deverá ficar em 61 milhões de toneladas da matéria-prima do etanol, contra 63,5 milhões de toneladas nas temporada 16/17. Apesar da queda anunciada de moagem,
o presidente da Siamig estava otimista na entrevista de apresentação da estimativa na sexta-feira (28/04) na sede da Usina Vale do Tijuco, em Uberaba (MG), da qual o JornalCana participou. “ Há boas perspectivas com a recuperação de preços do açúcar e do etanol.
A safra 17/18 representa o encerramento do ajuste do setor sucroenergético de Minas. Por muito tempo o produtor não conseguiu recursos financeiros para renovar os canaviais”, disse. Ele lembra que a renovação refletirá em maior oferta de matéria-prima para a safra 18/19.
CMAA investiu R$ 80 milhões na “Fixamos o açúcar antes de iniciar a fábrica de açúcar da Vale do Pontal produção”, diz diretor da Aroeira José Francisco de Fátima Santos preside o Conselho de Administração da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), controladora da Usina Vale do Pontal e da Usina Vale do Tijuco. Em entrevista ao JornalCana, ela comenta, a seguir, sobre as previsões da safra em andamento, sobre o mercado de etanol e açúcar neste e nos próximos anos.
Gabriel Feres Junqueira, diretor financeiro da Bioenergética Aroeira, explica, em entrevista ao JornalCana, que nessa primeira safra de açúcar, a meta é chegar a 100 mil toneladas de VHP.
JornalCana - Como está projetada a safra 17/18 da Vale do Pontal? José Francisco Santos - A unidade deverá moer 2,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Desse montante, 1,5 milhão irá para fazer açúcar e 1 milhão irá para produzir etanol.
A entrada da Aroeira na produção de açúcar foi para aproveitar os bons momentos do mercado internacional? O açúcar estava bem positivo quando iniciamos o projeto de implantação da fábrica. Além disso, ele dá uma flexibilidade comercial melhor que o etanol, e dá acesso a outros mercados.
Quanto foi investido para implantar a fábrica de açúcar? R$ 80 milhões. O investimento total, o que inclui a aquisição da unidade [em 2016], fica entre R$ 450 milhões e R$ 500 milhões. Há aporte do BNDES, mas a fábrica de açúcar foi comprada à vista.
A Aroeira chegou a fixar parte da produção do açúcar? Sim, fixamos antes de iniciar a implantação da fábrica. A tonelada foi fixada em médios R$ 1,5 mil. Qual foi o investimento na implantação da fábrica de açúcar? R$ 55 milhões. O investimento foi empregado durante 2016 e até o último mês de abril.
Como é estimada a safra da Usina Vale do Tijuco, também controlada pela CMAA? 4,5 milhões de toneladas de cana. É mais do que foi processado na safra anterior. O mix da unidade deve ficar em 60% para açúcar e 40% para etanol.
JornalCana - A unidade reduzirá a produção de etanol? Gabriel Feres Junqueira - Sim. Fazíamos 120 mil metros cúbicos e faremos 50 mil metros cúbicos.
Na temporada 16/17, a CMAA ficou em terceiro lugar entre as maiores companhias produtoras sucroenergéticas do estado de Minas Gerais. O sr. pretende subir de colocação na 17/18? Eu prefiro estar entre os melhores do que estar entre os maiores. Prefiro ir com os pés no chão. Tem um ditado que fala assim: "vão devagar que estou com pressa." Não dá para atropelar. (DMC)
Com a entrada da produção de açúcar, foram contratados novos colaboradores? Sim, contratamos 60 colaboradores. No total, a Aroeira conta com 800.
A produção de cana-de-açúcar não foi ampliada? Não. A ampliação da oferta de cana é um passo seguinte. Hoje, a capacidade da Aroeira é de 1,5 milhão de toneladas. Metade da cana é da unidade e a outra metade de fornecedores. Qual a previsão de moagem futura? Temos estrutura de destilaria para moer 2,5 milhões de toneladas, mas não temos caldeiras para isso. Estamos no meio do caminho. (DMC)
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CONTEÚDO PATROCINADO
Cevasa reduz o CRM da frota automotiva 20 para 13 reais por tonelada de cana Colaboração no recrutamento da equipe e na escolha das ferramentas foram fatores fundamentais para êxito da usina Contratada pela superintendência da Usina Cevasa, de Patrocínio Paulista (SP), a atuação da consultoria de gerenciamento Lema Empresarial contribuiu para que a unidade reduzisse seu Custo de Reparo e Manutenção (CRM) de 20 reais por tonelada de cana-de-açúcar para 13 reais por tonelada. De acordo com o superintendente da unidade que pertence ao Grupo Cargill, Luiz Paulo Sant’anna, o custo de CRM em 13 reais por tonelada de cana é um valor competitivo para o mercado. “O trabalho da Lema foi oportuno, tendo em vista que nosso custo de CRM estava bem acima da média”, afirma. Sant’anna conta que a atuação da consultoria começou durante a entressafra antecedente à safra 2016/17 e se estendeu durante todo o ciclo, reestruturando o plano diretor de manutenção e reformulando toda área de engenharia e planejamento em conjunto com a manutenção do plantio. “Primeiro a Lema nos ajudou a reestruturar o time, depois traçou o plano diretor de manutenção e submeteu a nossa aprovação. Em seguida executamos esse plano em conjunto, com a Lema analisando as
curvas de avanço da execução enquanto preparava nosso time. Além disso, nos ajudou muito na formatação da parte documental”, explica o superintendente da Cevasa. Segundo ele, o trabalho da Lema foi abrangente e competente, fundamental para que a unidade produtora constituísse seu time de PCM — contanto com a consultoria, inclusive para a seleção das pessoas — e em seguida executasse um plano, que foi executado com êxito, através das ferramentas corretas. Também foi aplicado na unidade, o projeto “Aprender Fazendo”, um programa de capacitação de seus colaboradores internos, visando o melhor desempenho dos integrantes e seu crescimento profissional. O projeto foi criado com o intuito de capacitar os integrantes para operar seu equipamento, identificar, relatar, manter e remover as anomalias antes que se tornem falhas. Com sede em Penápolis (SP), a Lema Empresarial é especializada no diagnóstico na manutenção, implantação de PCM, do Plano Diretor de Manutenção e de Plano Diretor de Lubrificação. Fundada em 2014, a Lema é nova enquanto empresa, mas sua gestão tem o comando de profissionais experientes no setor sucroenergético.
Luiz Paulo Sant’anna, superintendente da Cevasa: “o trabalho da Lema foi oportuno, tendo em vista que nosso custo de CRM estava bem acima da média”
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AGRÍCOLA
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ENTREVISTA — Francisco José Palmeira Celestino, superintendente de produção agrícola da Agrovale
DOUTORES DA CANA! Nutrição complementar é saída para obter alta produtividade Para Francisco José Palmeira Celestino, superintendente de produção agrícola da Agrovale, de Juazeiro (BA), a sustentabilidade do setor é imprescindível, principalmente no Brasil, onde os custos de produção são crescentes e as altas cargas tributárias incidem fortemente nas usinas. Além disso, também é necessária a ampliação contínua da capacidade de superação da produtividade agrícola. De acordo com Celestino, um bom exemplo disso está no setor de grãos do país. “É um nicho altamente competitivo por sua capacidade técnico-científica de geração de altíssimas produtividades contínuas e superações de recordes constantes”. Celestino acredita que há uma forte e direta relação entre a melhoria constante da produtividade e a rentabilidade, em função da necessidade de se acompanhar a senoide de preços dos produtos finais, nos mercados nacional e internacional. Nisto, a competitividade só pode ser sustentada pela capacidade de superação feita por estratégias tecnológicas, já que o mercado dita os preços. Na entrevista a seguir, o superintendente da Agrovale discorre sobre o tema e ressalta a importância da nutrição complementar. Quais decisões vêm sendo tomadas e refletem nas altas produtividades dos canaviais? Francisco José Palmeira Celestino - Cultivamos cana-deaçúcar numa área de caatinga com precipitações anuais que
sustentabilidade do negócio. Há de forma incisiva uma necessidade de tecnificação contínua, através de discussões, benchmarking, desenvolvimento interno e busca de alternativas tecnológicas cada vez mais efetivas e rentáveis. Dentro do nosso modelo tecnológico e operacional temos quebrado paradigmas com mudanças nos métodos de irrigar, do manejo e da adubação do solo. Ademais, nossa fertilização via solo e foliar são decididas a partir de uma vasta linha de testes comparativos — entre a metodologia atual e futura. Seja por forma química, biológica ou mecânica. Isto tem surtido efeito positivo, influenciando na redução de custos. Há casos em que mesmo com o aumento do custo, conseguimos resultados superiores aos convencionais, encontrando um bom custo-benefício.
Francisco Celestino, superintendente de produção agrícola da Agrovale: "a nutrição foliar feita com uma condição tenrificada de aplicação reflete em ganhos de produtividade de 5 a 10%"
variam de 150 a 500 mm de máximo, a irrigação plena tornase fundamental para a sobrevivência, o que já de início denota um aumento de custos diretos. E não basta apenas plantar, tratar, irrigar e colher, para garantir a
Diante do pacote tecnológico, a nutrição complementar configura-se como uma ferramenta de relevância? Sim. Sem dúvida a complementação da nutrição via foliar, quando bem definida, havendo o conhecimento e entendimento preliminar de funcionamento dos elementos na cultura e conhecendo-se as necessidades complementares através de métodos de amostragens e análises, como a complementação nutricional uso de foliares, conhecida como DRIS, traz acréscimos de produção e ganhos de sacarose nas áreas tratadas, ainda que bem adubadas. Mas a nutrição foliar feita na idade certa com a cana ainda nova com uma condição tenrificada de aplicação, reflete em ganhos que variam de acordo com a idade do canavial, da variedade tratada, do ambiente de produção, de 5 a 10% em produtividade, tornando-se uma ferramenta de alta importância para manejo e alavancagem de safra.
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USINA DO BEM
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Brinquedoteca reabre após reforma geral Usina Estiva patrocinou investimento de estrutura, que fica na Santa Casa de Novo Horizonte (SP)
DELTA: VACINAÇÃO TRIVALENTE
TV, novo mobiliário e brinquedos, muitos brinquedos. Assim ficou a Brinquedoteca da Santa Casa de Novo Horizonte (SP), reinaugurada em 15/05 após reforma patrocinada pela Usina Estiva. “É um espaço importante, que contribui muito para a recuperação das crianças aqui internadas, com atividades lúdicas que lhes Ana Ester Moraes de Biasi, que dá nome à permitem esquecer um pouco da Brinquedoteca: “agradeço o reconhecimento” doença que vieram tratar”, diz Cássia Santana Celestino, administradora da Santa Casa, agradecendo “Sinto-me muito feliz por ter meu nome eternizado neste o apoio que recebeu para que a reforma fosse realizada. “A local tão especial da Santa Casa. Agradeço o reconhecimento”, Usina Estiva é uma parceira inestimável, nos ajudou e disse Ana Ester. continua nos ajudando muito.” Sandro Cabrera, Nanci Machado de Biasi e Lilian Maria A Brinquedoteca recebeu o nome de Ana Ester Moraes de de Biasi Gomes representaram a Usina Estiva. “A Usina Biasi, em reconhecimento às suas ações em prol do hospital, Estiva e toda família Biasi sentem-se agradecidas por ter a inclusive como voluntária, e pelo que representa para a oportunidade de contribuir com esta obra, que permite aos instituição. Seu marido, Walter de Biasi, fez parte do primeiro pequenos um alento enquanto recuperam sua saúde”, corpo clínico e por décadas trabalhou na Santa Casa. afirmou Sandro.
Da Mata realiza campanha por trânsito seguro A Da Mata Açúcar e Álcool, com unidade no município de Valparaíso (SP), investe em ações focadas na conscientização dos motoristas pelo trânsito seguro. Junto com membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), a companhia sucroenergética realizou a Campanha Maio Amarelo. O Movimento Maio Amarelo, conforme a empresa, nasce com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade
para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. Com esse objetivo, a Da Mata aderiu à campanha, realizando, por meio da Cipa, a entrega de panfletos, adesivos e de laços amarelos. A distribuição foi feita na portaria da empresa e no ponto de apoio, tendo como público alvo os colaboradores, prestadores de serviços e transportadoras.
10 DICAS DE DIREÇÃO DEFENSIVA
1 NÃO USAR O CELULAR AO DIRIGIR Ler uma mensagem de texto com o carro a 60 km/h equivale a percorrer 76 metros às cegas
2 NÃO DIRIGIR ALCOOLIZADO Em 21% dos acidentes, pelo menos um dos condutores havia bebido
3 NÃO DIRIGIR ENCOSTADO NA TRASEIRA DO CARRO À FRENTE Isso corresponde por 12% dos acidentes registrados nas rodovias federais
4 NÃO DIRIGIR ACIMA DA VELOCIDADE PERMITIDA 12% dos acidentes também são resultados dessa infração
5 UTILIZE A SETA Trocar de faixa sem ligar o sinalizador obriga o motorista da pista ao lado a frear bruscamente, às vezes sem tempo hábil para evitar a batida
BOA AÇÃO
6 USE O CINTO DE SEGURANÇA Em uma colisão frontal a 60km/h, um passageiro que viaja no banco de trás sem cinto é arremessado com um peso equivalente a 1.000 quilos, esmagando quem está na frente
7 REALIZE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS NO VEÍCULO A falta de cuidados mecânicos causa o dobro dos acidentes provocados por ultrapassagens proibidas
8 ACENDE OS FARÓIS Não acender os faróis, deixa os carros mais vulneráveis a colisões frontais e aumentam os riscos de atropelamento de pedestres
9 FIQUE ATENTO COM AS PLACAS DE SINALIZAÇÃO Vários acidentes acontecem por dia, devido os motoristas ignorarem as placas com avisos
10 DÊ SEMPRE A PREFERÊNCIA PARA O PEDESTRE Respeite e dê preferência a travessia de pedestre. Lembre-se, você também é pedestre!
“Um minuto de prevenção, 365 dias de saúde.” Com este mote, a Delta Sucroenergia realizou em maio a Campanha de Vacinação em todas as suas três unidades. A campanha teve apoio do Sesi de Uberaba (MG), que disponibilizou a vacina do tipo trivalente (H1N1, Influenza tipo A e tipo B). Conforme o setor de Saúde Ocupacional da unidade Delta, 3 mil colaboradores, entre urbanos e rurais, foram vacinados até no fim de maio.
CERRADÃO REALIZA JOVEM APRENDIZ A Usina Cerradão iniciou em abril o Programa Jovem Aprendiz, em parceria com o Senar-MG, Aprovale e Sindicato Rural de Frutal. Foram selecionados 44 alunos no projeto, que é realizado pelo segundo ano consecutivo e tem o objetivo de preparar o jovem para ingressar no mercado de trabalho. “Para nós, da Usina Cerradão, é motivo de orgulho iniciar essa segunda turma, sendo que fomos a primeira Usina a apoiar e lançar o programa em Minas Gerais, voltado para a vertente sucroenergética, ainda no ano de 2015”, diz o diretor agrícola da companhia, Florêncio Queiroz Neto.
SJC QUALIFICA 50 JOVENS EM PROGRAMA A SJC Bioenergia iniciou as atividades práticas da nova turma do Programa de Aprendizagem Industrial. Desenvolvido em parceria com o Senai, o programa qualificará mais de 50 jovens do município de Quirinópolis (GO). Os estudantes selecionados realizarão as atividades práticas do curso na Usina São Francisco, controlada pela SJC, nas áreas: administrativa e de mecânica agrícola. Os jovens terão 12 meses de aprendizados, descobertas e desenvolvimento pessoal e profissional.
ODEBRECHT INAUGURA BIBLIOTECA EM GOIÁS A unidade Rio Claro da Odebrecht Agroindustrial, em parceria com o Sesi/Senai, inaugurou biblioteca na cidade de Cachoeira Alta (GO). O objetivo do projeto é oferecer à comunidade local acesso à leitura e à pesquisa, fomentando melhorias na qualidade de vida da população. O espaço tem acervo composto por 370 títulos, com mais de 700 exemplares, e um centro multimídia formado por sete computadores conectados à internet, que estão disponíveis não apenas para os colaboradores da empresa e seus familiares, mas para toda a comunidade.
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Ponto certificado diminui número de equipamentos e reduz custos A gestão de pessoas nas usinas será facilitada com o lançamento do ponto eletrônico certificado. A solução foi desenvolvida pela Markanti Tecnologia para o mercado sucroenergético através de uma parceria com a Stefanini. Com a solução, gestores do setor de recursos humanos podem reduzir o número de equipamentos para acompanhamento diário das atividades. “É possível fazer desde o apontamento de produção até o ponto eletrônico do funcionário, evitando assim a utilização de dois equipamentos para cada atividade”, explica Adriano Cantadeiro, diretor da Markanti Tecnologia. A solução atende a normativa da portaria 373 de 2011 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que regulamenta os sistemas alternativos de controle de jornada de trabalho, além de utilizar a certificação oficial da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP Brasil), cadeia hierárquica e de confiança com irrefutabilidade com a tecnologia da ACT BRy, Autoridade Carimbo do Tempo. Assim,
cada marcação possui validade jurídica reconhecida reduzindo passivos e oferecendo segurança jurídica. Com o produto é possível realizar o ciclo completo de marcação de ponto, ou seja, registrar, carimbar e armazenar as marcações do colaborador em centrais de dados independentes. Registrar a localização do registro e garantir pessoalidade “A solução é flexível e atende às necessidades do setor sucroenergético, para o qual a existência de um relógio de ponto físico é não é prático”, afirma Alexandre Winetzki, diretor da Stefanini. A solução é totalmente móvel, conta com estrutura na nuvem e em alta velocidade de implementação, porém opera normalmente mesmo off-line, além de se integrar com os softwares de gestão do mercado, gerando eficiência no controle das horas trabalhadas, gestão de equipes, além da redução de custos de RH e back-office. Markanti Tecnologia (16) 3941-3367 www.markanti.com.br
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Rodotrem da Sergomel é solução para usinas enquadrarem-se na nova Lei da Balança Em dezembro de 2016, o Conselho Nacional do Trânsito (Contran) autorizou uma nova combinação de veículo de carga (CVC), com 11 eixos e peso bruto total combinado (PBTC) de 91 toneladas. Entretanto, dia 19 abril de 2017, esta resolução foi alterada, estabelecendo os requisitos necessários para a circulação de combinações de veículos de carga (CVC). A “Lei da Balança”, afetou as usinas de açúcar e álcool, pois utilizam veículos para transporte, seja da cana a ser industrializada, seja de produto comercializado. Há uma preocupação constante por causa da adequação, pois a lei até então, permitia 74 toneladas, e para manter a eficiência operacional, muitos transportavam uma carga excessiva a esta lei. Com a intensificação da fiscalização, tornou-se necessário um aumento do número de viagens, ou a procura de novas tecnologias com equipamentos mais leves, a fim de, evitar autuações. Com isso, os órgãos competentes regulamentaram uma nova combinação para que possam carregar as 91 toneladas dentro da Lei. Acompanhando as tendências e mudanças do setor, a Sergomel industrializou um equipamento adequado a nova legislação. O rodotrem Sergomel, além do melhor e mais moderno equipamento do mercado, a composição 11 eixos, obtém-se a maior capacidade de carga líquida transportada, com o equipamento mais leve que o convencional.
O rodotrem também é composto por um semirreboque, uma Dolly e outro semirreboque. É fabricado em aço de alta resistência, proporcionando assim uma menor tara. Além disso, possui patolas hidráulicas, favorecendo o sistema batevolta; acoplamento com sistema hidráulico, eletro hidráulico ou multi-faster: facilidade no engate/desengate do semirreboque; sistema de frenagem com válvulas acopladas junto ao comando push-pull — menor número de componentes.
Outro diferenciais são o sistema de freio ABS/Tubeless, sistema “S came” com duas linhas de alimentação, sendo uma de serviço e outra de emergência e spring-brake nos últimos eixos, conforme resolução CONTRAN e o sistema elétrico LED, conforme normas CNT, com lanternas laterais e traseiras. Rodotrem 16 3513.2600 www.sergomel.com.br
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