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Julho 2017
w w w . j o r n a l c a n a . c o m . b r Série 2
Número 288
Uso adequado de óleo hidráulico gera redução de até R$ 500 mil por safra Reportagem destaca ganho para usinas que gastam em média 0,06 litro de óleo hidráulico por tonelada de cana, quando deveriam usar no máximo 0,02 litro páginas 12 e 13
GASPAR MARTINS
Janeiro 2018
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AGRÍCOLA
Janeiro 2018
Janeiro 2018
AGRÍCOLA
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ÍNDICE DE ANUNCIANTES
Janeiro 2018
ÍNDICE DE ANUNCIANTES ÁREAS DE VIVÊNCIA ALFATEK
3
AUTOMAÇÃO DE ABASTECIMENTO DWYLER
PRODUTOS INSUMOS AGRÍCOLA
GRÁFICA (17) 3531.1075
(11) 2682.6633
SÃO FRANCISCO GRÁFICA
(16) 2101.4151
7
CALDEIRAS
DMB
(16) 3946.1800
35
(16) 3513.8800
24
CARRETA ALFATEK
(17) 3531.1075
3
CARROCERIAS E REBOQUES SERGOMEL
(16) 3513.2600
10
RODOTREM
(18) 3623.1146
(16) 3513.8800
(16) 3946.1800
(19) 3436.0012
13
REFRATÁRIOS RIBEIRÃO PRETO (16) 36265540
41
24
ESCO BETIM
(31) 3539.1287
32
SOLDAS INDUSTRIAIS MAGÍSTER
(16) 3513.7200
23
35
TELAS PARA FILTRAÇÃO INDUSTRIAL
COLETORES DE DADOS (16) 3941.3367
BIG TELAS
4, 44
(16) 3513.8800
(19) 3439.4411
31
TRANSBORDOS
ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO CIVIL ENGEVAP
COVALDIS
SIDERURGIA E CONTRUÇÃO
PLANTADORAS DE CANA DMB
MARKANTI
33
MONTAGENS INDUSTRIAIS ENGEVAP
5
REFRATÁRIOS
IMPLEMENTOS RODOVIARIOS
ENGEVAP
(19) 9 81334041
PRODUTOS SIDERÚRGICO
IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS 27
WISER
TESTON
24
(44) 3351.3500
2
TRATAMENTO DE AFLUENTES
FEIRAS E EVENTOS FENASUCRO
(11) 3060.5000
25
ISC BRASIL
(11) 3060.5000
19
BIG TELAS
ANJO DA GUARDA
(19) 3439.4411
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Janeiro 2018 ACONTECE
AGRÍCOLA
5
Julho 2017 Julho 6 2017CARTA AO
CARTA AO LEITOR 5 CARTA AO LEITOR 5 2018 Janeiro
LEITOR
carta ao leitor
índice ÍNDICE índice
CARTA c a r t AO a LEITOR ao leitor Josias Messias josiasmessias@procana.com.br
Josias josiasmessias@procana.com.br Josias Messias Messias - josiasmessias@procana.com.br
LINHA .DIRETA...................................................... Agenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 Agenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Mercado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 a 14 MERCADO � A aposta RenovaBio Mercado . no . .ameaçam . . . . . . . . . .o. etanol, . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 a 14 Barreiras � Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem A apostadiretor no RenovaBio afirma gerente da F. O. Licht................ 9 � Por que o arrendamento de terras ficou caro do Quem é Quem Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia � 55 a pagar uso da água Porusinas que o passam arrendamento depelo terras ficou caro no estado de SP
Exportações do setor
� 55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP
avançam Industrial . .em . . . 2017............................................. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a10 26 � Como fazer a correta manutenção de bombas Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26 � Secagem levedura pode gerardesafia renda extra de R$ 40 milhões Como fazer correta manutenção de bombas Por que adealubrificação Cozimento contínuo ganha no setor Secagem de levedura podeespaço gerar renda extra de R$ 40 milhões a�indústria sucroenergética.................... 12 e 13 � Cozimento contínuo ganha espaço no setor
Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 INDUSTRIAL � Empresas Geral . . . . têm . . .até . .31. .de. .agosto . . . .para . . .aderir . . . ao . .Refis . . . . . . . . . . . .30 Procana Sinatub programa � Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis mais cursos Agrícola . . . . . .em . . .2018................................ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 .24aa18 34 � Endividamento Agrícola . . . . . sucateia . . . . . sistemas . . . . . .de. irrigação . . . . . .em. .Alagoas . . . . . .24 a 34 � Previsões parada a safra 17/18 no Nordeste Endividamento sucateia sistemas de irrigação em Alagoas Os ganhos Usina � Investimentos em herbicida devem crescer até 30% na 17/18
� Previsões para a safra 17/18 no Nordeste Paraná City com o S-PAA.......................... 19 a 22 � Manejo integrado controle ambiental gera Investimentos em em herbicida devem crescer atémaior 30% produtividade na 17/18 � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade
GESTÃO Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37 Impactos � Os departamentos Gestão . . . . do-Social . . . . de . .compliance . . .nas . . . .avançam . . . . . nas . . .empresas . . . . . .do. setor . . . .37 empresas do setor.................................... 28setor a 30 � Os departamentos de compliance avançam nas empresas do Usina do Bem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38 � Usinas doam energia Usina do Bem . . . . .elétrica . . . . para . . .hospital . . . . .em . .Barretos . . . . . . . . . . . .38 AGRÍCOLA � Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos
Canavial Negócios & envelhecido Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 desafia &a Oportunidades safra 2018/19............................ Negócios . . . . . . . . . . . . . . . 34 .40aa36 42 QUEM É QUEM Entrevista com Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar-PE.......................... 37 Fotos........................................................... 38 a 41
FUNDO DE RECEITA FIXA RECEITA “NemFUNDO ponham sua DE esperança na incertezaFIXA da riqueza,
Know-How
“Nem suaque esperança na incerteza da riqueza, masponham em Deus, de tudo nos provê ricamente” mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente” Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 “Todo homem prudente age com base Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo,mas na primeira carta, capítulo 6, verso no conhecimento, o tolo expõe a 17
sua insensatez”.
Provérbio de Salomão, no capítulo 13, verso 16
Reduzir o uso Reduzir o usode apoio Um programa de de água água éé regra! regra!
à Assim gente energética! como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, setorusinas sucroenergético é um grande consumidor de água. Esse líquido é prioritário nos processos industriaiso das e destilarias. Em primeiro lugar, desejo um próspero niuprocessos no auditório Centro EventosemZagrande de água. Esse líquido éasprioritário das usinasde e destilarias. Paraconsumidor se ter ideia, na safra 2010/2011 unidades nos produtoras do industriais Estado do de São Paulo consumiam nini, em Sertãozinho (SP), centenas de em gen2018 para toda esta gente energética, que de Para se metro ter ideia, na safra 2010/2011 as unidades produtoras do Estado de São Paulo consumiam média 1,52 cúbico por tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria de Cana-dete energética, das váriasIndústria regiões dedoCana-depaís, em fato faz o setor acontecer! média 1,52 metroforam cúbico por tonelada de cana. segundo apaulistas, União daque Açúcar (Unica), colhidas 362 milhões de Naquela toneladassafra, nos canaviais exigiram 550,2 São mais de 1 milhão de trabalhadores em eventos de atualização e de troca de conheAçúcar (Unica), foram colhidas 362 milhões de toneladas nos canaviais paulistas, que exigiram 550,2 milhões de metros cúbicos de água. 376 unidades processadoras de cana-de-açú- cimentos técnicos e experiências práticas, vimilhões metrosque cúbicos água. significa todo omil volume foi consumido unidades produtoras. Háamuito car eNão umde universo de 50de fornecedores depelas sando aplicá-los no dia dia deo setor suas unidades. Não significa que todo o volume foi consumido pelas unidades produtoras. Há muito o setor empreende ações e sistemas para reduzir e tornar eficiente o uso do líquido. O foco, que desde a fundação da empresa matéria-prima, bens e serviços. empreende sistemas reduzir tornar eficiente uso doera líquido. em o2001 atender profissionais da área Mesmo que paísdepara tenha sido relegado O reusoações é umaeesse palavra ordem nas eempresas sucroenergéticas. Com açõesos como o reuso, o setor industrial, contemplando todas as pelo federal, como nos cinco anos OGoverno reuso é uma palavra de ordem empresas Com ações comona o safra reuso, o etapas setor de sucroenergético paulista despencou asnas captações desucroenergéticas. água. O consumo médio de 1,52 2010/2011 produção e de gestão, foi ampliado em 2017 anteriores a 2017, e que enfrente revezes com sucroenergético paulista despencou captações de água. O consumo médio de 1,52 na safra 2010/2011 caiu para 0,91 metro cúbico na safraas2016/17. o lançamento do 1º Usinas de Alta Peroscilações preços internacionais, essa com caiu Ou paraseja, 0,91nos cúbico safrapaulistas 2016/17.captaram emmetro dez anos as na usinas 39,7% menos água para os processos industriais. formance voltado para a área agrícola. gente é forte. Ouqueda seja, em dez do anos as usinas paulistas captaram 39,7% menosaprimoramento água para os processos industriais. A resulta fechamento de circuitos com reuso de água; Para este 2018, alémdosdeprocessos novos eventos E com o programa RenovaBio, que agoA quedacom resulta doeficiência fechamento de circuitos comereuso água; aprimoramento processos industriais, maior e menor captação; avanço limpeza a secoecom agestão, colheita ra aguarda pela regulamentação, essa gente paradeada área agrícola dedos estamos diindustriais, com maior eficiência e menor captação; e avanço da limpeza a seco com a colheita mecanizada. energética tende a ter suas as qualidades e recionando parte da programação dos cursos mecanizada. As informaçõesfinalmente sobre uso devalorizadas. água e a redução na captação pelas unidades foram apresentadas no dia para incluir temas sugeridos pelos próprios “externalidades” As informações sobre uso de água e a redução na captação pelas unidades foram apresentadas no dia participantes eventos. certo a regulamentação deve de- Arnaldo 06 Está de junho peloque secretário estadual da Agricultura, Jardim, emdos evento na sede da Unica, em morar alguns e, do como jádaescrevemos energética como a bióloga 06 de junho pelo secretário estadual Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento na sede da Unica, emThaís comemoração dosmeses dez anos Protocolo Agroambiental do Gente Setor Sucroenergético. neste espaço,dossó o anos fato deProtocolo oEtanol RenovaBio serSecretarias Fernanda Pedroso. Ela cursaeagora engenhacomemoração dez do Agroambiental do Setorestaduais Sucroenergético. O Protocolo integra o Projeto Verde, das da Agricultura do Meio ria química e trabalha nos laboratórios da aprovado libera um otimismo nessa gente O Protocolo integra um o Projeto Verde, edas Secretarias estaduais da oAgricultura e do Meio Ambiente, e representa modeloEtanol de parceria diálogo desenvolvido entre setor produtivo e o Estado. energética e uma certa demanda por novas Usina Goiasa, localizada em Goiatuba (GO) Ambiente, representa um modelo de cena parceria desenvolvido entre o setor produtivo e o Estado. A segunda efase Protocolo entra em nestee diálogo mês de julho, formatada duas e participou do opor7°técnicos Curso das de Recepção, Preestratégias e do investimentos no setor como A segunda fase do Protocolo entra em cena neste mês de julho, formatada por técnicos das duas Secretarias e da Unica. paro e Extração, realizado em 29 de novemum todo. Secretarias e da Unica. Nesse mesmo mês de julho, entra vigor a cobrança uso da água em quatro bacias bropelo último. Mas enquanto esperamos pela em regulamenNesse mesmo mês de entrauma em vigor a cobrança Thaís pelo uso da água quatro hidrográficas do Estado dejulho, São tem Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. tação, a gente energética missão, disse que,em além do bacias aprendizado ofehidrográficas doreportagem Estado dedesta São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim Mogi-Guaçu. recido pelo curso, ela eaproveitou com prazo para ontem, que éedição buscar Conforme dosoluções JornalCana, 55 unidades sucroenergéticas captam águamuito dessas as experiências apresentadas pelos para aprimorar os processos de e 55 Conforme desta edição do JornalCana, sucroenergéticas água bacias. O custoreportagem médio da cobrança de produção água por tonelada deunidades cana varia de acordo comcaptam o reusopalestrantes. pelasdessas As impressões da bióloga representam de gestão das usinas. Afinal, com o modelo bacias. O custo cobrança entre de água tonelada de cana varia de acordo com o reuso pelas unidades, mas amédio médiada é projetada R$por 0,03 e R$ 0,12 por tonelada. muito bem o que pensa a gente energética. de remuneração diferenciada, o próprio Reunidades, masexplica a média projetada entre 0,03 dessa e R$ 0,12 por tonelada. A Unica naéreportagem que oR$ avanço cobrança não assusta porque o setor novaBio vem reforçar a bonificação para as Eles investem o quanto podem em aprimoA Unica explica na reportagem o avanço cobrança porque o setor com a gestão sucroenergético paulista se preparouque ao longo dos dessa anos para arcar não comassusta esse custo e colaborar ramento profissional para agregar esses cousinas mais sustentáveis e eficientes. sucroenergético paulistatécnicos se preparou longo dosSianos para arcar com esse custo(DAEE), e colaborar com a gestão das baciasos hidrográficas. Conforme Departamento de Águas e Energia Elétrica governo nhecimentos na melhoria da do eficiência e da Com cursos dao ao Procana das bacias hidrográficas. Conforme o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), do governo paulista, os valores arrecadados com essa cobrança irão para o Fundo Estadual de Recursos Hídricos natub, empresa que coordeno, o grupo Pro- rentabilidade das empresas. paulista, osque valores arrecadados comodemandados essa cobrança irãopróprias para Fundo Estadual de RecursosUm Hídricos (Fehidro), oscontribuir usará nos projetos pelas bacias. Cana procura com crescimento E oque venha o RenovaBio. programa profissional gente eMundial melhoria que vembacias. premiar quem é gente (Fehidro), que osque usará nosenergética projetoso Dia demandados pelas próprias No mês emda se comemora do Meio Ambiente, as usinas fazem questãoenergética! de reassumir Um próspero e energético para da competividade das empresas. No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, as usinas fazem questão reassumir e manifestar seu compromisso com o meio ambiente e com o uso sustentável de água. E água éde2018 sinônimo Ao longoseudecompromisso 2017, a Procana Sinatub reu- e com todos. edemanifestar com o meio ambiente o uso sustentável de água. E água é sinônimo vida! de vida! Boa leitura! Boa leitura! NOSSOS PRODUTOS EVENTOS PUBLICAÇÕES PRODUTOS NOSSOS
ISSN 1807-0264 ISSN 1807-0264 Fone 16 3512.4300 Fax 3512 4309 Av. Costábile Romano, 1.544 - Ribeirânia Fone 16 3512.4300 FaxPreto 3512— 4309 14096-030 — Ribeirão SP Av. Costábile Romano, 1.544 - Ribeirânia procana@procana.com.br 14096-030 — Ribeirão Preto — SP procana@procana.com.br
NOSSA MISSÃO NOSSA MISSÃO
“Desenvolver o agronegócio “Desenvolver o agronegócio sucroenergético, disseminando sucroenergético, conhecimentos,disseminando estreitando conhecimentos, relacionamentosestreitando e gerando relacionamentos e gerando negócios sustentáveis” negócios sustentáveis”
� Presidente Josias Messias � Presidente josiasmessias@procana.com.br Josias Messias josiasmessias@procana.com.br � Comitê de Gestão - Comercial & Eventos Rose Messias � Comitê de Gestão - Comercial & Eventos rose@procana.com.br Rose Messias rose@procana.com.br � Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes Lucas Messias � Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes lucas.messias@procana.com.br Lucas Messias lucas.messias@procana.com.br � Comitê de Gestão - Controladoria & TI Mateus Messias � Comitê de Gestão - Controladoria & TI presidente@procana.com.br Mateus Messias presidente@procana.com.br � Comitê de Gestão - Jornalismo Alessandro Reis - editoria@procana.com.br � Comitê de Gestão - Jornalismo Alessandro - editoria@procana.com.br Gestão - Marketing � Comitê deReis Luciano Lima � Comitê de Gestão - Marketing luciano@procana.com.br Luciano Lima luciano@procana.com.br
www.jor nalcana.com.br www.jor nalcana.com.br COLABORADORES � Relacionamento Com Clientes COLABORADORES Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 � Relacionamento Com Clientes publicidade@procana.com.br Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 publicidade@procana.com.br � Assistente Thaís Rodrigues � Assistente thais@procana.com.br Thaís Rodrigues thais@procana.com.br � Assinaturas & Exemplares Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 � Assinaturas & Exemplares atendimento@procana.com.br Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 www.loja.jornalcana.com.br atendimento@procana.com.br www.loja.jornalcana.com.br
� Arte Gustavo Santoro - arte@procana.com.br � Arte Gustavo � Editor Santoro - arte@procana.com.br Delcy Mac Cruz - editor@procana.com.br � Editor Mac Delcy Diagramação � Editor deCruz Arte -- editor@procana.com.br Diagramação HiCOM - diagramacao@procana.com.br José Murad Badur � Editor de Arte - Diagramação José Murad Badur FINANCEIRO contasareceber@procana.com.br FINANCEIRO contasapagar@procana.com.br contasareceber@procana.com.br contasapagar@procana.com.br
JornalCana - O MAIS LIDO! PUBLICAÇÕES Anuário da Cana Brazilian Sugar- and Ethanol Guide JornalCana O MAIS LIDO! AAnuário Bíblia do da Setor! Cana Quem é QuemSugar no setor sucroenergético Brazilian and Ethanol Guide A Bíblia do Online Setor! JornalCana Quem é www.jornalcana.com.br Quem no setor sucroenergético BIO & Sugar JornalCana Online International Magazine www.jornalcana.com.br Mapa BIO Brasil& de Unidades Sugar Produtoras de Açúcar e Álcool International Magazine Mapa Brasil de Unidades Produtoras de Açúcar e Álcool
Prêmio MasterCana EVENTOS Tradição de Credibilidade e Sucesso Prêmio MasterCana Tradição de Credibilidade Fórum ProCana e Sucesso USINAS DE ALTA PERFORMANCE Fórum ProCana USINAS DE ALTA SINATUB Tecnologia PERFORMANCE Liderança em Aprimoramento Técnico SINATUBe Atualização Tecnologia LiderançaTecnológica em Aprimoramento Técnico e Atualização Tecnológica
Artigos assinados (inclusive os das seções Negócios & Oportunidades e Vitrine) refletem o ponto de vista dos autores Artigos assinados (inclusive os das seções Negócios & (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e Oportunidades e Vitrine) refletem o ponto de vista dos autores comerciais reservados. É proibida a reprodução, total ou (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer comerciais reservados. É proibida a reprodução, total ou meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente 123, 124, 126, da Lei 5.988, de 14/12/1973). com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, 123, 124, 126, da Lei 5.988, de 14/12/1973).
Janeiro 2018
Excelência gráfica, sem limites.
AGRÍCOLA
Para encantar o mercado, não basta oferecer qualidade, pontualidade e preços baixos. É indispensável agregar um outro fator: a excelência gráfica – o diferencial que assegura acabamentos e efeitos especiais, até debaixo d’água.
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LINHA DIRETA
Janeiro 2018
DIVULGAÇÃO
DIA A DIA
DIVULGAÇÃO
9º Edição Prêmio Odebrecht Estudantes da USP são vencedores da 9ª edição do Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável. Eles desenvolveram um protótipo para automação da atividade de seleção de mudas de cana-de-açúcar produzidas nos processos de pré-brotação, antes de serem encaminhadas para plantio. O objetivo é aumentar a eficiência do plantio com melhor produtividade e redução de perdas.
Da esquerda para direta: Alonso Wendel Ferreira da Silva, 1º Ten. Comandante da Polícia Ambiental de Catanduva; Alessandro Daleck Moeira, capitão da Polícia Militar Comandante de Cia., Walter Bertoncello, do Departamento de Meio Ambiente da Usina Colombo, Maurício Brusadin, secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Angela C. Soncin, coordenadora geral do Departamento Jurídico do Grupo Colombo; Bruno Segura da Cruz, engenheiro florestal da Usina Colombo; José Walter Figueiredo, coordenador do Programa Município Verde - Secretaria do Meio Ambiente; Douglas Vieira Machado, Ten. Cel. da Polícia Militar Ambiental; e Lairto Luiz Piovesana Filho, prefeito de Itajobi (SP)
Usina Colombo é pioneira na adesão ao Projeto Nascentes Um dos propósitos da companhia sucroenergética do interior paulista é assegurar o uso múltiplo das águas, com prioridade para o abastecimento público Mantendo o compromisso com a preservação da natureza e o desenvolvimento sustentável, a Usina Colombo vem, desde o nascimento do Projeto Nascentes, antes denominado Mata Ciliar, em 2014, patrocinando a causa. O projeto Mata Ciliar nasceu no intuito de ampliar a proteção e conservação dos recursos hídricos e da biodiversidade, por meio da recuperação de matas ciliares, nascentes e olhos-d’água. Após, em 2015, já sob a denominação de Projeto Nascentes, teve acrescido aos seus propósitos assegurar o uso múltiplo das águas, priorizando o abastecimento público. Reforçando o compromisso já firmado em 2014, os responsáveis da Usina Colombo pelo desenvolvimento dos projetos estiveram reunidos com o Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Polícia Militar Ambiental
e CFA para uma reunião sobre os projetos. Corroborando com a importância do Projeto e apoiando a iniciativa da Usina Colombo, o Capitão do 4º Batalhão da Polícia Ambiental, Alessandro Daleck Moreira, ressalta o quanto é importante a recuperação da vegetação ciliar dos mananciais paulistas em razão das funções ambientais das Áreas de Preservação Permanentes, especialmente voltado ao fluxo gênico de fauna e flora e a conservação dos recursos hídricos. Com os projetos apresentados, a Usina Colombo realizará o plantio de 23.000 árvores, o que ajudará, e muito, na conservação de nascentes e na preservação de milhares de espécies. Assim, fica reforçado o compromisso da Usina Colombo com a preservação da natureza e seu empenho em fazer um futuro diferente!
Da esquerda para direita: Danilo Pedrazzoli, Gustavo Herrmann e Mr. Paul Koppert pela empresa holandesa; e Heraldo Negri e Diogo Carvalho pela BUG Agentes Biológicos
Koppert adquire a BUG A holandesa Koppert Biological Systems anunciou em 15/12/2017 o fechamento do acordo de compra da BUG Agentes Biológicos, empresa brasileira igualmente especializada na produção e comercialização de agentes de controle biológico de pragas agrícolas. Ambas as empresas, sediadas em Piracicaba (SP), se caracterizam pela vanguarda mundial da inovação deste segmento da biotecnologia, que cresce em média 20% ao ano no Brasil, sendo que a taxa individual da Koppert e da BUG atinge 30% nos últimos cinco anos. Na safra 2017/2018, mais de 1,5 milhão de hectares de diversas culturas da agricultura nacional são tratadas com Controle Biológico, exclusivamente ou por Manejo Integrado de Pragas (MIP). A compra da BUG pela Koppert foi selada com a presença em São Paulo do presidente mundial da empresa holandesa, Paul Koppert. “A aquisição representa um importante passo para o grupo Koppert, especialmente fortalecendo nossa posição em macroorganismos no Brasil”, explicou Koppert. Os sócios-fundadores da BUG, Diogo Carvalho e Heraldo Negri, representaram a empresa brasileira no encontro.
MERCADO
Janeiro 2018
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Aumento de barreiras de proteção ameaçam o etanol Alerta é de Christoph Berg, diretor gerente da consultoria alemã F. O. Lichts, especializada também em análises de commodities agrícolas, em entrevista para o JornalCana JOSIAS MESSIAS, DA GUATEMALA FOTOS DIVULGAÇÃO
O crescimento das barreiras de proteção de mercado são uma ameaça também para o etanol brasileiro. O alerta é do diretor gerente da consultoria alemã F. O. Lichts, Christoph Berg, em entrevista concedida ao JornalCana durante o evento Ethanol Latin America, realizado pela empresa nos dias 07 a 09 de dezembro na Cidade de Guatemala. JornalCana – Em sua apresentação o senhor destaca riscos para o etanol. Como assim? Christoph Berg – No geral a perspectiva para a indústria mundial do etanol está bastante calma. Há poucos fatores a serem considerados que podem ameaçar essa perspectiva. Entre esses o mais importante é o aumento das barreiras de proteção implantadas mundo afora. Fale mais a respeito, por favor. Neste aspecto, deve-se considerar o fato de que a indústria do etanol como um todo perderá sua flexibilidade se mais e mais barreiras comerciais forem erguidas ao redor do mundo. Qual o impacto do avanço dessas barreiras no curto prazo? Naturalmente isso [o avanço das barreiras de proteção] resultarão em uma deterioração da perspectiva global e numa indesejável decisão de vários mercados em não adotar o etanol em seus programas de biocombustíveis. E quanto ao Brasil? Como o senhor avalia a produção de etanol? A produção de etanol no Brasil é satisfatória. Do meu ponto de vista, essa produção é beneficiada por conta dos preços mundiais do açúcar, que estão relativamente baixos, e no momento o etanol paga melhor que o alimento. Qual outro fator positivo influencia o etanol brasileiro? O Brasil tem uma cota que con-
Christoph Berg
trola a entrada do fluxo de etanol de outros mercados. E há um terceiro fator que influencia o setor, que é o regime de impostos em relação à gasolina. Isso ajuda o etanol até onde? Esse regime de impostos também ajuda a demanda pelo biocombustível. O senhor vê outro ponto positivo no Brasil em favor do etanol? Sim. A economia brasileira está se movendo, saindo da recessão. E isso naturalmente implica em um aumento na demanda de combustível para transportes.
Diante isso, as perspectivas para a indústria brasileira de etanol são positivas? As perspectivas gerais para a indústria são muito boas. Mas não vejo o Brasil se reerguendo como um grande exportador do biocombustível. A maior parte do aumento da produção [de etanol] será consumida internamente no Brasil. Qual sua opinião sobre o Programa Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio? O programa RenovaBio é um vetor maior para o crescimento [do mercado do biocombustível]. E sig-
nifica que pela primeira vez o Brasil estabeleceria um marco de como o etanol da cana-de-açúcar é eficiente na perspectiva dos gases do efeito estufa (GHG). Explique mais a respeito, por favor. Até agora existe uma sanção ao fato de que o etanol de cana é o melhor etanol do mundo, mas isto cria um marco para mostrar como o etanol é eficiente para a redução dos gases do efeito estufa. E o RenovaBio seria definitivamente um vetor maior de crescimento da indústria (do etanol) não somente para o Brasil, mas para o mundo inteiro.
10 MERCADO
Janeiro 2018
Usinas exportam mais em 2017 Em valores, produtos sucroenergéticos embarcados nos primeiros 11 meses de 2017 superam em US$ 200 milhões todo o movimento de 2016 DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO
As exportações das usinas de cana-de-açúcar feitas nos 11 primeiros meses do ano superam a movimentação de vendas externas do setor de todo o ano de 2016. Entre janeiro de novembro de 2017, o complexo sucroalcooleiro comercializou US$ 11,5 bilhões no mercado externo. Já nos 12 meses de 2016 as exportações do setor totalizaram US$ 11,3 bilhões. Significa que em 11 meses o setor de cana exportou US$ 200 milhões acima da movimentação registrada em todo 2016. As informações foram apuradas pelo JornalCana junto ao serviço Agrostat, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O Agrostat apura informações de 25 setores do agronegócio brasileiro. O relatório divulga as informações em quilos. Entre janeiro e novembro de 2017, as usinas de cana embarcaram para o exterior 27,9 milhões de toneladas. Em todo 2016, o setor movimentou 30,4 milhões de toneladas entre açúcar, etanol e demais produtos su-
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DO AGRONEGÓCIO POR SETORES - 2017 VALOR US$ 89.080.140.015
19,77% 34,27%
COMPLEXO SOJA CARNES
5,38%
COMPLEXO SUCROALCOOLEIRO PRODUTOS FLORES...
11,70%
CAFÉ OUTROS
12,90%
15,99% CRÉDITO FOTO
croenergéticos. Menos e mais A partir dos dados do Agrostat, fica constatado que em 11 meses de 2017 o setor sucroenergético faturou mais com menos volume exportado. Um dos motivos do valor maior, ante 2016, é explicado pela valorização dos produtos sucroenergéticos no mercado mundial. Mesmo com a queda do valor do açúcar nas cotações internacionais a partir do segundo semestre de 2017, é preciso lembrar que a maior fatia do alimento produzido na safra 17/18 foi fixada ainda no fim de 2016, quando as cotações estavam em alta.
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RenovaBio deverá vigorar em 2019 Previsão é da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), para quem a implementação do Programa deverá levar vários meses
VALORES
DA REDAÇÃO, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
Aprovado pelo Congresso Nacional, o Programa Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) entra na fase de implementação após a sanção presidencial. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a fase de implementação prevê a definição de metas de redução de emissões e regulamentação do mercado dos chamados CBios, ou certificados de créditos de carbono. Essa fase, segundo a Unica, deverá fazer com o RenovaBio entre em prática na safra de cana-de-açúcar 2019/20. O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 160/2017, de autoria do deputado Evandro Grussi (PV-SP), que implementa o Programa Nacional de Biocombustíveis, envolve duas metas. A primeira delas é nacional, tem prazo de 10 anos e obetiva induzir de forma previsível a redução competitiva e eficiente da intensidade de carbono na matriz de combustíveis. Quando direcionado para o ciclo de Otto o RenovaBio contempla o etanol e o biodiesel. Duas metas O Programa tem na segunda meta o foco individual, destinado às distribuidoras de combustíveis. Para demonstrar o cumprimento das metas, as distribuidoras deverão comprar os CBios, créditos de carbono, emitidos pelos produtores de biocombustíveis. Esse modelo incentiva a busca de eficiência na produção e de emissões, valorizando os combustíveis de menor intensidade carbônica, como o etanol, o biodiesel, o bioquerosene e o biogás. Conforme a Unica, a regulamentação será feita dentro de um prazo estimado de 18 meses e envolverá o trabalho de diversos órgãos públicos e reguladores, que criarão instrumentos legais para a operacionalização do novo mercado de comercialização de biocombustíveis. De autoria do Deputado Evandro Gussi (PV-SP), o RenovaBio tem como principal objetivo descarbonizar o setor de transportes, em linha com os compromissos que o Brasil assumiu na Conferência do Clima.
EIXOS ESTRATÉGICOS
DIRETRIZES DO RENOVABIO: CONHEÇA AS 15 DIRETRIZES DEFINIDAS PELO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA I - assegurar previsibilidade para participação competitiva dos diversos biocombustíveis na matriz energética brasileira, com ênfase na segurança do abastecimento; II - garantir a adequada relação de eficiência e emissões na produção, distribuição e uso de biocombustíveis, com aprimoramento de modelos já adotados no Brasil ou em outros países, incluindo mecanismos de avaliação de emissões por meio da análise de ciclo de vida; III - reconhecer a capacidade dos biocombustíveis em promover a “descarbonização” do mercado de combustíveis; IV - respeitar os ordenamentos específicos de adição mínima de etanol anidro à gasolina e de biodiesel ao óleo diesel; V - adotar instrumentos para precificação da relação de eficiência e emissões e de mecanismos que valorizam a produção sustentável; VI - estabelecer uma política para combustíveis de forma conjunta, com ênfase no reconhecimento das externalidades positivas dos biocombustíveis para a isonomia competitiva no médio e longo prazo; VII - definir instrumentos que contribuam para atrair investimentos na expansão da produção de biocombustíveis e/ou que induzam à contratação da produção em acordos com validade de médio e longo prazo; VIII - estimular a eficiência e a competição saudável entre os biocombustíveis como mecanismo para assegurar o equilíbrio na matriz energética no futuro; IX - aprimorar as regras de comercialização para melhor considerarem as características e as sinergias regionais; X - aperfeiçoar os mecanismos de monitoramento, controle e fiscalização, incluindo a melhoria dos sistemas de informação, com ênfase na transparência, na garantia de um mercado equilibrado de combustíveis e no combate permanente às práticas irregulares, às atitudes anticoncorrenciais e às barreiras de entrada; XI - desenvolver mecanismos de precificação adequada dos biocombustíveis, em base de mercado e que viabilizem contratos de curto, médio e longo prazos entre os agentes; XII - criar mecanismos para impulsionar o potencial do Brasil na produção comercial de bioquerosene de aviação e a produção competitiva de etanol celulósico, assim como acelerar o aproveitamento racional do biogás e do biometano; XIII - criar instrumentos de incentivos à inserção comercial dos novos biocombustíveis, priorizados pela análise de ciclo de vida e suas relações entre eficiência e emissões; XIV - fomentar a pesquisa aplicada e a inovação em novos biocombustíveis, com ênfase no aumento de produtividade agrícola e industrial, na eficiência de processos e no uso do produto, bem como aproveitamento de sinergias com os combustíveis atuais; e XV - estruturar medidas para o desenvolvimento de novos mercados para biocombustíveis, além do seu uso energético, tais como seu uso como insumo produtivo para fabricação de bioquímicos e bioplásticos.
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Cuidados com lubrificação podem economizar cerca de R$ 500 mil Redução de custo é alcançada através de manutenção preditiva, preventiva, corretiva e análise meticulosa dos lubrificantes ALESSANDRO REIS, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
Reduzir custo é o caminho para que as usinas cheguem à melhores produtividades. Para isso, é preciso atentar aos detalhes das placas de sinalização que surgirem pelo caminho. Uma dessas placas aponta para um cuidado meticuloso com a lubrificação. Ela é prioridade porque além de garantir a confiabilidade dos equipamentos evitando desgastes decorrentes da mão de obra da operação, da falta planejamento na manutenção preventiva e das contaminações. Os cuidados com o óleo hidráulico têm como destino uma economia estimada em R$ 500 mil por safra. Estima-se que na área de manutenção automotiva, por exemplo, cerca de 90% das colhedoras possuem falhas de manutenção, que se refletem em problemas mecânicos. Dentro desse panorama, aproximadamente 70% destes desarranjos são decorrentes da falta de cuidados na lubrificação. Cálculos comprovam a potencial redução de custos proposta na área de lubrificação. Tome-se como exemplo uma usina que esmague em média 2 milhões de toneladas por safra e que consuma cerca de 0,06 litro de óleo hidráulico por tonelada de cana — número considerado alto por quem atua na área.
Se esse valor for multiplicado pela moagem, resulta a uma quantidade total de 120 mil litros de óleo hidráulico. Ao custo de R$ 6,50 por litro, conclui-se que a unidade produtora gastará um valor próximo a R$ 780 mil com lubrificantes na área automotiva. Uma das sugestões possíveis às usinas é operar com indicador abaixo de 0,02 litros por toneladas de cana. Desta forma, com consumo médio de 0,02 litros por tonelada de cana, chega-se a um consumo total de 40 mil litros, e desta forma a usina economiza os sugeridos R$ 500 mil. Regra Para a unidade não trafegar na contramão destes resultados é preciso que os gestores da área adotem como regra manter os lubrificantes bem ajustados tecnicamente para cada atividade. Por isso, processos como prensagem de mangueira e escolha dos conectores são prioritários, assim como sempre utilizarem os conectores na mesma mangueira para evitar problemas no instante da prensagem.
ANÁLISE LABORATORIAL É A LUPA PARA EXAMINAR LUBRIFICANTES “Se uma usina quiser melhorar os indicadores de valorização dos ativos e reduzir custo operacional, ela precisa observar os problemas decorrentes da lubrificação com uma lupa”, afirma o consultor da Lema Empresarial, Manoel Gomes. Para ele, é possível comparar o óleo hidráulico ao sangue humano. Examinado, o sangue revela quais ações se deve tomar para o beneficio da saúde. De igual modo, é possível através da análise de óleo observar o estado de saúde dos equipamentos e tomar ações preventivas e corretivas. Pode-se observar, por exemplo, a degradação de ferro, níquel, zinco e a integridade física: a viscosidade e outros sintomas como a contaminação, quantificada tecnicamente pela sigla NAS. “O nível de contaminação precisa ser menor que sete para que a quantidade de partículas presentes nos lubrificantes não desgaste os equipamentos, nas camisa e vedações, por exemplo que ocasionam as perdas de lubrificantes”, explica Gomes. Nas colhedoras, tratores e caminhões é impreterível que seja feita uma análise mensalmente. Verificando as taxas de compressão no pistão, que é resultado de desgaste. “Sem contar, que o diagnóstico e o prognóstico deve ser bem feito. Isso é possível com a terceirização da análise ou com a montagem de um laboratório especifico dentro da própria usina. É um Capex que deve ser analisado pela quantidade amostras”, sugere Gomes.
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Plano diretor é a vacina contra contaminação Há usinas que não possuem um plano diretor de lubrificação. Os gestores devem encarar este plano como a principal vacina contra a contaminação dos lubrificantes. Dentre as etapas para a implantação destaca-se as análises que redundam em diagnósticos para se descobrir os pontos de contaminação e pontos inadequados de operação. Além disso, é importante avaliar o lubrificante desde sua recepção, muitas vezes feita através de tambores de 200 litros. A partir daí, do descarregamento até o armazenamento dos tambores, recomenda-se cuidados, como deixa-los deitados no sentido horário definido como 15 para às 3. Além disso, é importante filtrar o óleo destes tambores. Assim é possível diminuir o índice de contaminação — é comum que
os tambores sejam entregues, independente do fornecedor, com uma quantidade considerável de contaminação — algo em torno de 12 NAS. Após tratado, sugere-se que o tambor seja transportado para o campo através de um caminhão comboio, fazendo uma nova filtragem, se possível, através de um sistema de filtragem na descarga do lubrificante. Também é recomendável
instalar filtros de ar coalescentes e de respiro nos tanques para que não haja sucção de poeira para dentro dos tambores. Análise de óleo na indústria aumenta confiabilidade dos ativos Para os departamentos de manutenção industrial não existem atalhos. Para aumentar o tempo médio entre falhas (MTBF) é preciso manutenção preditiva. A vida
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operacional da maioria das máquinas industriais está diretamente relacionada à contaminação e à química dos lubrificantes. Água e poeira são dois contaminantes comuns que aumentam drasticamente as taxas de desgaste e encurtam a vida útil da máquina. Óleo degradado, óleo impróprio e lubrificação inadequada também são contribuintes significativos para falhas iniciais. Ao monitorar, reportar e recomendar a correção de problemas de contaminação, a análise de óleo é potencialmente a tecnologia de monitoramento de condição proativa mais valiosa disponível para melhorar a confiabilidade da planta. Além de ser proativa, a análise de óleo pode efetivamente prever a falha catastrófica iminente de sistemas mecânicos e elétricos através do qual o óleo flui. Da mesma forma que um médico analisa o sangue para discernir problemas internos do corpo humano, os profissionais de manutenção podem usar a análise de partículas de desgaste para discernir problemas iminentes no equipamento.
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“FOCO DOS CURSOS PROCANA SINATUB É O CONTEÚDO” DIVULGAÇÃO
Afirmação é do presidente da empresa, Josias Messias, que estuda a realização de mais eventos para os profissionais do setor sucroenergético durante 2018 DA REDAÇÃO, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
A Procana Sinatub realizou nos dias 29 e 30 de novembro último os últimos cursos em 2017. Assim como os anteriores, o 7° Curso de Recepção, Preparo e Extração e o 5° Curso de Fabricação, Secagem de Embalagem de Açúcar, ambos realizados no auditório do Centro de Eventos Zanini, em Sertãozinho (SP), tiveram média de público acima do esperado pela organização. Josias Messias, presidente da Procana Sinatub, explica, na entrevista a seguir, como deverão ser realizados os cursos da empresa durante 2018. Revela, também, sobre novidades relacionadas aos eventos. Como a Procana Sinatub planeja a realização de cursos em 2018? Josias Messias – A primeira premissa dos cursos da Procana Sinatub é o conteúdo que agrega valor para o profissional da usina. É isso que importa. A programação dos cursos tenta evitar ao máximo conteúdo comercial, ter a participação de especialistas de preferência antagônicos, ou seja, cada um que tenha uma visão diferente, e ter a apresentação de cases. O público também pode participar da formatação dos cursos? Com a realização dos eventos, e com a presença do público, percebemos que os participantes começam inclusive a propor temas para a programação dos cursos. A Procana Sinatub pretende utilizar temas propostos pelo público nos eventos de 2018? Já temos algumas propostas de temas para os cursos de 2018. O que percebo é que irá continuar nessa linha de cursos técnicos como os realizados até agora, só que abrangendo
mais aspectos de cada área. Fale mais a respeito, por favor Por exemplo: em recepção, preparo e extração [que foram temas de curso Procana Sinatub realizado em 29 de novembro último] percebemos que há detalhes. Em 2017, o foco ficou muito em camisa de alta drenagem, em controle de embebição, em eficiência de uma forma geral com os controles e com a redução do consumo de vapor ou de energia. Estabilidade no processo com eficiência foi o foco da extração. A Procana Sinatub pretende ampliar os temas? Como? Temos sugestões de temas que são ligados aos acessórios. O que já ficou claro são as diferenças de processo com a cana picada, a parada ou a inutilização dos picadores, e usar cada vez mais os desfibradores. Esse é um tema que irá avançar. Discorra sobre outro tema a ser abordado em 2018 Outro tema é que percebemos que o setor chegou a uma curva de maturidade, em termos da limpeza a seco, do ponto de vista do que é viável ou
não. E quais são índices que se consegue. O que ocorre agora? Novas experiências em termos de limpeza da cana: a seco, mista, ou outras formas. Há outros temas em estudo? Outro tema a ser inserido na programação de cursos, e que o pessoal demonstra interesse, é a mistura das matérias-primas, ou seja, cana com palha e convencional com cana energia. E o que mais? O foco é manter os cursos que temos, que compreendem todas as etapas de produção industrial. Ou seja, os cursos Procana Sinatub são os únicos que contemplam todas as etapas, desde a recepção, preparo e extração a até a entrega de produtos finais. A programação vai além Sim, os cursos passam também por gestão, custos, perdas, diversificação. Por isso os cursos Procana Sinatub são únicos. Deverão ser criados mais cursos além dos já realizados? Deveremos criar mais dois, focados em manutenção e automação. É
uma possibilidade. Mas o foco continua sendo conteúdo que agrega valor para a usina. Fale mais Não adianta ser um conteúdo que seja extremamente inovador, distante. Esse não é o nosso propósito. A proposta é realizar eventos sobre o que já esteja em escala comercial e que na verdade tem todo um trabalho para ser transformado em prática. O sr. fala em inovações? Falo em inovações que já possuam cases, engenharia, que tenham conceitos definidos. Temos muita técnica e tecnologia desenvolvida que ainda não está aplicada na maioria das uasinas. A Procana Sinatub quer trazer isso para os cursos? O objetivo é trazer aquilo que está sendo aplicado talvez por um número menor de usinas para que seja aplicado no maior número possível de usinas. Isso para que a maioria das usinas possa usufruir dos níveis de eficiência e de rentabilidade dessas aplicações e inovações.
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O que disseram os especialistas nos cursos 20 técnicos realizaram palestras no do 7° Curso de Recepção, Preparo e Extração e no 5° Curso de Fabricação, Secagem e Embalagem de Açúcar PALESTRANTES DO 7° CURSO DE RECEPÇÃO, PREPARO E EXTRAÇÃO
QUANTO AS IMPUREZAS AFETAM O PROCESSO DE EXTRAÇÃO
EQUIPAMENTO GARANTE 100 MIL HORAS SEM MANUTENÇÃO
USINA LUCROU R$ 4,8 MILHÕES COM REDUÇÃO DE VAPOR
PDCA GARANTIU EXTRAÇÃO RELEVANTE NOS DIFUSORES
Impurezas vegetais reduzem até 20% a capacidade da moenda e diminuem até dois pontos a extração se não houver cuidado específico na área, afirmou Paulo de Tarso Delfini, da Delfini Consultoria e Projetos Industriais. “O material vegetal derruba a densidade, e na extração, a impureza aumenta a quantidade de fibra no que se está moendo.”
Usando o S-PAA com o sistema de laço fechado fazendo correlação matemática na extração, a unidade Paranacity, localizada no município de Paranacity (PR), do Grupo Usacucar, obteve redução no balanço de vapor de 556,27 kgv/TC em 2016 para 521,31 kgv/TC em 2017, reduzindo 34,96 kgv/TC. “A usina lucrou R$ 4,8 milhões em uma safra de 5 mil horas efetivas”, contou Douglas Mariani, consultor da Soteica, responsável pela implantação do S-PAA.
IMPUREZAS PODEM GERAR PERDAS ACIMA DE R$ 2 MILHÕES
As impurezas minerais e vegetais podem causar perdas acima dos R$ 2 milhões. Diante disto, Dimas Cavalcanti, da Moex, afirma que a influência da cana pode fazer diferença na condução do desempenho. “É preciso ter cana chegando de maneira contínua, uniforme e bem preparada na moenda ou no difusor”, propôs como solução.
A TGM sugere ao mercado a linha de redutores planetários G3 Full, graças à confiabilidade e durabilidade. “A robustez do redutor garante a segurança dos componentes e melhor custo beneficio da curva de vida dos rolamentos versus a aplicação. O G3 Full proporciona pelo menos 100 mil horas sem manutenção”, salientou Claudio Silva, engenheiro de aplicação da TGM.
Durante a safra 2017/18 um PDCA realizado pelo engenheiro industrial da unidade Cruz Alta, do Grupo Tereos, Marco Antonio de Freitas, fez com que a unidade economizasse R$ 600 mil diminuindo em 27% sua perda de bagaço. “Avaliamos variáveis gerenciáveis, como: temperatura, fator moagem e embebição”, explicou.
USINA LUCRA R$ 4,5 MILHÕES COM RETENÇÃO DE IMPUREZAS
Leiloando a energia da sobra, retirando palha e equilibrando o terno de secagem e melhorando a qualidade do caldo e da eficiência das caldeiras, a Bevap Bioenergia, localizada em João Pinheiro (MG), recuperou uma receita em torno de R$ 1,5 milhão até o fim da safra. “Considerando 200 dias de safra, a recuperação foi em torno de R$ 4,5 milhões”, destacou Gilmar Galon, gerente industrial.
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GESTÃO DE ATIVOS SE FAZ COM PLANO DIRETOR DE MANUTENÇÃO “Gerenciar ativo é garantir uma maior disponibilidade dos equipamentos, reduzir a variabilidade do processo e os custos com manutenção visando maior tempo e qualidade de produção e reduzindo perdas”, afirmou Carlos Donizeti Morbi, responsável pela extração e manutenção da Odebrecht Agroindustrial.
ALTERNAR TERNOS NÃO É SACRILÉGIO
A extração feita com ternos alternados operando com rotações diferentes é eficiente, afirmou Cesar Faiad Neto, da Otimiza, consultoria em gestão de ativos. “Misturar ternos já foi quase um sacrilégio no passado. Hoje é uma atuação que se mostra eficiente”, ressaltou. Ele complementou afirmando que moendas podem extrair bem operando com altas rotações.
5° CURSO DE FABRICAÇÃO, SECAGEM DE EMBALAGEM DE AÇÚCAR
CLARIFICAÇÃO POR FOSFATAÇÃO PRECEDE AÇÚCAR DE QUALIDADE
Para uma produção de açúcar de alta qualidade, utilizando cana-de-açúcar com elevado conteúdo de contaminantes, como cinzas, cor, amido, dextrana, o uso da tecnologia de clarificação por fosfatação, sem o uso de enzimas, é uma importante saída utilizada atualmente. Foi o que explanou o diretor da Sugar & Azucar Engenharia e Consultoria, Marcos Eduardo Katsuda Ito.
PDCA ONLINE ALAVANCA EM ATÉ 5% A PRODUÇÃO DE AÇÚCAR
“O PDCA Online evita que a fábrica de açúcar tenha desvios de produção e reprocessamento, podendo incrementar de 2 a 5% a quantidade de açúcar produzido. Potencializamos essa metodologia de gestão inserindo-a em uma plataforma estruturada que facilite sua execução”, explicou o consultor da Soteica, Douglas Mariani, durante sua palestra.
É PRECISO MITIGAR O PROBLEMA DO PÓ NAS CARGAS DE AÇÚCAR
O acúmulo de pó na carga de açúcar enviada para os terminais está prejudicando os produtores, afirmou o consultor Antônio Carlos Viesser, que explica que uma das razões é o uso de equipamentos desgastados ou inadequados na área de armazenamento e carregamento”.
RESULTADO DO CALDO CLARIFICADO DETERMINA EFICÁCIA DO PROCESSO
“O resultado do caldo clarificado é o que mostra se seu processo está certo ou errado”, afirmou o consultor José Ieda Neto. Segundo ele, dentre os atuais sistemas de tratamento a necessidade de atingir os índices de pH trabalhando nas faixas de operação ideais.
NÃO BASTA AUTOMATIZAR É PRECISO TREINAR OS OPERADORES Fabio de Faria Pereira, gerente industrial da Cevasa, de Patrocínio Paulista (SP), explanou sobre como solucionou os problemas decorrentes na implantação da fábrica de açúcar em 2011. “Temos uma planta cerca de 90% automatizada. Mas não foi suficiente. Tivemos que trabalhar muito no treinamento operacional, no desenvolvimento e na capacitação dos integrantes e no planejamento do controle”, contou.
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A VERDADEIRA EXTRAÇÃO
“A verdadeira extração está na flutuação do rolo e o nível vem como set point remoto”, afirmou Myrko Micali, da Authomathika durante sua explanação ele também comentou sobre as indicações para medição do nível Chute Donelly nos ternos onde o índice de água da embebição é menor.
BALANÇO DE MASSA E ENERGIA COMPÕEM CONDIÇÕES PARA A FÁBRICA A otimização energética para implantar uma fábrica de açúcar depende de investimento em redução de consumo de vapor, produzindo mais e respeitando a qualidade do produto. “Os balanços de massa e energia definem quanto ela poderá produzir a partir de sua configuração”, afirma João Sisdelli Neto, diretor da Sisdelli Consultoria Industrial.
PREMISSAS PARA TRAÇAR A EXTRAÇÃO DE UMA SAFRA
Antonio Carlos Viesser, da Viesser Consultoria, definiu as premissas para traçar a extração de uma safra com sucesso. Dentre elas é preciso definir o volume de cana a ser processada, a fibra da cana, a rotação de trabalho dos ternos, reaproveitando as camisas e o reaproveitamento dos rodetes. “Não deixar de considerar oportunidades de melhorias”, frisou.
UNIFORMIDADE DOS CRISTAIS ATESTA QUALIDADE DA FABRICAÇÃO
Carlos Alberto Pedrosa, da Pedrosa Consultoria Açucareira, explanando sobre o sistema de cozimento com duas e três massas, ressaltou ser necessário focar no objetivo a despeito da tecnologia. “O alvo é obter cristais de sacarose dentro do tamanho.”
BRANQUEAMENTO POR CARBONATAÇÃO
O Ingenio Aguai, localizado na Bolívia, possui umas das plantas mais modernas, tecnológica e seguras da América do Sul. Uma das razões está na escolha do processo de fabricação de açúcar: a carbonatação. “As vantagens são baixo custo de insumos, menos consumo de vapor, menos uso de mão de obra, eliminação de cinzas inorgânicas, descoloração de até 60%, menos perda de açúcar”, afirma Luis Caballero, diretor industrial da usina.
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USO DE TRÊS MASSAS AMPLIA EM 10 MIL SACAS DE AÇÚCAR POR DIA O eficiente trabalho efetuado no sistema de três massas, no aumento de mix e na eficiência da fábrica na unidade de Catanduva, da Cofco, foi apresentado por Amauri Paz, engenheiro. “Conseguimos utilizando um mix de três massas ampliar nossa produção de açúcar a partir do mês de julho, resultando em aumento de 10 mil sacas de açúcar/dia”, destacou.
QUEM CONHECE A HISTÓRIA NÃO A REPETE
Alberto Shintaku, consultor do Instituto de Tecnologia Canavieira (ITC), sugere estudar especificações históricas. “Quem conhece a história não repete os erros cometidos no passado”, afirma. Para ele, traçar uma linha do tempo e fazer um passeio pelo passado até os dias recentes no que diz respeito a produção de açúcar nas usinas de cana, redundará na produção do adoçante com qualidade e, por sua vez, com lucratividade.
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A avaliação dos participantes Técnicos reforçam no ambiente de trabalho o aprendizado que colhem durante a apresentação de cases e das palestras
Empregar no dia a dia profissional as informações colhidas durante o 7º Curso de Recepção, Preparo e Extração – Moenda e Difusor e no 5º Curso de Fabricação, Secagem e Embalagem de Açúcar.
É o que prometem participantes do evento realizado nos dias 29 e 30 de novembro último, pela Procana Sinatub, no Centro de Eventos Zanini, em Sertãozinho (SP). A equipe do JornalCana ouviu de-
poimentos de parte dos participantes do Curso sobre a programação dos eventos da Procana Sinatub. Parte dos técnicos também aproveitou para sugerir temas para futuras programações de cursos da empresa.
GERAÇÃO DE COMPARATIVOS
“[Os cursos Procana Sinatub] são relevantes porque trazem o conhecimento aplicado e a capacitação dos palestrantes, principalmente quando eles apresentam dados positivos e negativos. Isso gera um comparativo para verificar onde acertamos e erramos.” José Luiz Pavani Profissional focado em gerência industrial
PALESTRANTES SÃO INTERESSANTES
“Os palestrantes dos cursos Procana Sinatub são bem interessantes para nós, profissionais do setor sucroenergético. Para os próximos cursos programados para ao longo de 2018, sugiro como temas da programação a eficiência fermentativa.” James Antero da Silva Profissional da área de açúcar e de etanol
APRESENTAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS
“Trabalho em laboratório [de indústria] e mesmo lá existe todo um trabalho de cálculo de extração [que é tema de um dos desses cursos]. Por isso o curso é proveitoso, porque envolve as áreas de laboratório, de moagem e de produção. Além do que são apresentadas experiências de outras empresas.” Thaís Fernanda Pedroso Bióloga e aluna de engenharia química
TROCA DE CONHECIMENTOS
INFORMAÇÕES SOBRE PROCESSOS
“Obtenho informações [nos cursos Procana Sinatub] sobre como estão os processos, assim como com os cases nos quais são revelados resultados obtidos e as melhorias que são feitas. Assim como perceber as dificuldades [para implantar essas melhorias].” Guilherme Rodrigues Gomes da Rosa Engenheiro de alimentos
“Participo pela segunda vez de cursos da Procana Sinatub. É uma experiência incrível, com troca de conhecimentos muito importante, principalmente para profissionais em início de carreira como eu. Como tema de palestra para os próximos cursos, sugiro a fermentação alcoólica.” Ana Clara Marinho Engenheira química
EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS
“[Evento serviu muito] para pegar experiências dos profissionais com mais tempo de atuação. Solucionei também muitas dúvidas. Em minha opinião, os próximos cursos poderiam incluir discussões como etapas intermediárias de extração.” Gilson Bento da Silva Profissional da área de extração
CURSOS SERVEM COMO LIÇÃO
“É a primeira vez que participo de curso da Procana Sinatub. Para mim, é bem interessante, bem proveitoso. Serve como lição porque obtive bons resultados. Para os próximos cursos, sugiro como tema apresentar discussões em torno das turbinas.” Edrelino Pego da Silva Profissional na área de extração
SOLUÇÃO DE DÚVIDAS
“[É muito válido ouvir] as experiências dos palestrantes. Consegui resolver alguns pontos de dúvida para melhorar no meu dia a dia profissional. Para os próximos eventos, sugiro palestras sobre novas tecnologias focadas em extração.” Edílson Emílio de Oliveira Profissional na área de extração
www.sinatub
Expositores nos cursos da Procana Sinatub A melhor solução para seu projeto
Authomathika: Sistemas de Controle: Leonel Paiva e Myrko Micali
Magíster Equipamentos Industriais: Roberto Barrretto, gerente comercial, e Marco Aurélio C. Silva, da área de Vendas Técnicas
TGM: Venilton Janini, da Engenharia de Aplicação/Unidade de Negócio Transmissões, João Vitor Nocera Lorenzato, de Segurança e Controle de Turbomáquinas
Skills Química: Victor Diogo dos Santos, Nivaldo Luiz Esteves Junior, Camila Francisconi Lima e Rodrigo Ferrari Castilho
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PARANACITY COMPROVA QUE É SEMPRE POSSÍVEL EVOLUIR E REDUZIR CUSTOS OPERACIONAIS POR DOUGLAS MARIANI, CONSULTOR DA SOTEICA
A Usina Paranacity implementou na safra de 2017 o sistema de gerenciamento on-line S-PAA, e os resultados foram bastante significativos, em linha com o que era esperado pela Soteica, empresa desenvolvedora e que implementa o software em formato turn-key. O processo de implementação teve seu início no final da safra anterior, com os trabalhos de modelagem da planta industrial e integração com os sistemas da usina. Vale ressaltar que durante este processo todo o corpo técnico da usina teve massiva participação e contribuiu para que a modelagem fosse o mais aderente possível com a realidade operacional da planta. A Paranacity já era cliente da Soteica desde 2011 com o sistema de gerenciamento de energia, e nesta safra ampliou a abrangência do projeto para todo o processo industrial. A interação entre a usina e a Soteica só se consolidou, e tal interação foi o pilar para a obtenção dos resultados. A Paranacity é uma usina já bem automatizada, e com isso o desafio do projeto é gerar valor de maneira integrada com que já vinha funcionando, em um sistema que já proporcionava resultados consistentes. Nesta linha se destaca a atuação da equipe de automação da usina durante o projeto, sendo que toda integração do S-PAA com os supervisórios da usina e configurações de pré-requisitos foi realizada internamente na usina. “Mais do que reduzir os custos por conta da estabilidade dos processos, nos turnos e na redução de insumos, os ganhos na eficiência dos processos, e na energia, foram ainda mais significativos. Um dos principais pontos de vantagem foi a padronização dos turnos para que eles trabalhassem de maneira uniforme. Já tínhamos um trabalho de gerenciamento de energia desde 2011, com o S-PAA tornamos esse processo ainda melhor e, com uma equipe toda empenhada para os melhores resultados possíveis”, conta Eduardo Batista, gerente industrial da unidade Paranacity. Batista também elogia a capacidade da equipe da Soteica em atender e aplicar ao sistema as sugestões que os operadores ofereceram, tornando a aplicação ainda mais eficiente. Na sequência temos algumas telas com o S-PAA já integrado aos sistemas supervisórios.
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PERÍODO SEM S-PAA PERÍODO COM S-PAA VARIAÇÃO Todo este esforço mútuo e envolvimento das equipes fez com que o 196 dias - Safra 2016 196 dias - Safra 2017 projeto fosse implementado em um Cana Moída 1.999.703 ton 1.994.824 ton - 4.879 ton. tempo menoreste do que esforço estipulado nomútuo Todo e envolvimento das equipes fez com que o projeto fosse Moagem 560,97 TCH 551,35 TCH -9,62 TCH cronograma, mesmo com as dificulimplementado em um tempo que no kg/TC cronograma, dades encontradas para a sequência ART Cana menor do 155,3 kg/TC estipulado 155,8 0,5 kg/TCmesmo com as de operação da usina no início da saFibra Cana 13,72 % 13,27 % -0,45 % A redução de 34,96 fra,dificuldades encontradas para a sequência de operação da usina no início a safra, por conta da por conta da intensidade das chuUmidade Bagaço 49,18 % 49,20 % 0,02 % kgv/TC de consumo vas que atingiu o Paraná nesta época. intensidade das chuvas que atingiu o Paraná nesta época. específico de Bagaço Gerado 562.673 ton 543.336 ton -19.337 ton Os resultados da implementação vapor proporcionou serão detalhados na sequência. Bagaço Comprado 51.882 ton 45.669 ton -6.213 ton um aumento da Os resultados da implementação serão detalhados na sequência. Estoque Bagaço 38.549 ton 23.275 ton - 15.274 ton Consumo de Vapor e Exportaexportação de Red. 21->1,5 kgf/cm2 9,9 ton/h 6,3 ton/h -3,6 ton/h ção de Energia energia pelo melhor CONSUMO VAPOR 556,27 kgv/TC 521,31 kgv/TC -34,96 kgv/TC O S-PAA calcula a demanda míniaproveitamento de ma de energia necessária ao processo combustível de 3,56 produtivo, e gera apenas o necessário PERÍODO SEM S-PAA PERÍODO COM S-PAA VARIAÇÃO MWh, gerando um a qualidade Consumo de Vapor e Exportação de Energia para manter do proces 196 dias Safra 2016 196 dias Safra 2017 retorno de cerca de samento, com isso é possível reduzir R$ 4.800.000,00 em Cana Moída 1.999.703 ton 1.994.824 ton - 4.879 ton. a carga do gerador de contrapressão O S‐PAA calcula a demanda mínima de energia necessária ao processo produtivo, e gera apenas uma safra e 5.000 e deslocar o vapor disponível para o Moagem 560,97 TCH 551,35 TCH -9,62 TCH horas efetivas, com gerador de condensação, aumentando Fibra Cana 13,72 % 13,27 % -0,45 % o necessário para manter a qualidade do processamento, com isso é possível reduzir a carga do assim a eficiência energética global da o preço médio de Umidade Bagaço 49,18 % 49,20 % 0,02 % planta e o aproveitamento de comenergia na ordem de gerador de contrapressão e deslocar o vapor disponível 17.937,0 para o gerador - de condensação, Energia TG1 20.955,2 MW MW bustível. R$ 270,41/MW. aumentando assim a eficiência energética global da planta e o aproveitamento de combustível. Na planta da Usina Paranacity isso Energia TG2 95.696,4 MW 98.636,0 MW se refletiu em uma pressão média de Energia Total 116.651,6 MW 116.573,0 MW vapor de escape menor e uma menor Energia Exp 81.413,7 MW 81.813,6 MW Na planta da Usina Paranacity isso se refletiu em uma pressão média de vapor de escape menor vazão de vapor nas válvulas redutoras. KW/ton Fibra 296,7 309,1 12,4 Tudo convergiu em um menor consue uma menor vazão de vapor nas válvulas redutoras. Tudo convergiu em um menor consumo KW/ton Cana 40,7 41,0 0,3 mo específico de vapor no processo conforme mostra a tabela seguinte. KW/Ton Bagaço 132,5 138,9 6,4 específico de vapor no processo conforme mostra a tabela abaixo.
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de Fábrica Recuperação Com o S-PAA, a Paranacity man-
Fermentação e Destilaria Todos estes pontos de me- 1,12%. Esta redução de perdas Com o S-PAA a estabilidade o va- lhoria levaram a alcançar o ob- trouxe um retorno de cerca de teve a qualidade e estabilidade do flu- por de processo e parametrização da jetivo de redução das perdas R$ 785.000,00 em uma safra de xoCom tudo isso integrado ao supervisório da planta, esta estabilidade e afinamento da qualidade de caldo em toda planta, desde o operação do conjunto de destilação de ART no setor na ordem de 5.000 horas efetivas. caldo misto saindo da moenda até o com base nos princípios da termodida matéria‐prima chegando no processo da fábrica de açúcar, propiciou condições para que a xarope que compõe a carga da fábri- nâmica, levou a uma redução das per PERÍODO SEM S-PAA PERÍODO COM S-PAA ca. Em todo este percurso, os mode- das nas colunas de destilação que trou 196 dias - Safra 2016 196 dias - Safra 2017 recuperação de fábrica tivesse um aumento de 1,40 % em relação à safra de 2016. los matemáticos do S-PAA calculam xeram um retorno de R$ 63.000,00 a melhor carga de cada um dos equi- em uma safra de 5.000 horas efetivas. Rendimento Fermentativo 87,40 % 90,22 % pamentos, como dosagem, trocadoEste aumento de rendimento trouxe um retorno financeiro de R$ 1.800.000,00 em uma safra Recuperado Sub-Produtos 0,27 % 0,83 % res de calor, evaporadores em cada Perdas Destilaria momento e condição vivenciada pela Perdas ART Fermentação 2,37 % 1,81 % com 5.000 horas efetivas com o aumento da produção de açúcar. PERÍODO SEM S-PAA PERÍODO COM S-PAA planta, e on-line faz o trade-off entre 196 dias - Safra 2016 196 dias - Safra 2017 as áreas, como por exemplo a vazão 0,71 % 0,62 % de embebição e a capacidade de prose integra soluções de alta tecnoloResultado Consolidado cessamento de caldo da evaporação. O que vale destacar nestes resul- gia como o S-PAA com uma equipe Em relação a fermentação, todo o proOutro de destaque é o controle da cesso de disponibilidade de ART para a tados, é que estes foram obtidos em bastante capacitada, que se dedica Fermentação e Destilaria dosagemvisando controlar a inversão fermentação agora é definido automatica- uma usina que já tinha excelentes e busca o resultado dentro de um de açúcar e minimizar o uso de insu- mente pelo S-PAA com base em dados es- parâmetros de desempenho opera- modelo de gestão exemplar, é semmos. Com tudo isso integrado ao su- tratégicos que tem por objetivo primordial cional. Comprovando que quando pre possível melhorar a cada dia. Com o S‐PAA a estabilidade o vapor de processo e parametrização da operação do conjunto de pervisório da planta, esta estabilidade reduzir as perdas no setor. e afinamento da qualidade da matériaCom esta metodologia de condestilação com base nos princípios da termodinâmica, levou a uma redução das perdas da nas -prima chegando no processo da fábri- trole, a usina identificou pontos TIPO DE GANHO RETORNO FINANCEIRO cacolunas de destilação que trouxeram um retorno de R$ 63.000,00 em uma safra de 5.000 horas de açúcar, propiciou condições para importantes de melhoria: que a recuperação de fábrica tivesse Disponibilidade de ART Constante Exportação Energia R$ 4.800.000,00 um aumento de 1,40 % em relação à Redução Temperatura Média Dorna efetivas. Recuperação de Fábrica R$ 1.800.000,00 safra de 2016. Redução Drástica de Picos de Este aumento de rendimento Temperatura Início Carregamento Perdas Destilaria R$ 63.000,000 um retorno financeiro de R$ Repetibilidade de Carga trouxe Rendimento Fermentativo R$ 785.000,00 1.800.000,00 em uma safra com 5.000 Melhoria Viabilidade do Fermento horas efetivas com o aumento da proMelhoria do Controle Sangria SOMAS DOS GANHOS R$ 7.448.000,00 de açúcar. dução Padronização Operação e Produção
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Aguaí é Sugar Mill of the Year DIVULGAÇÃO
Com moderna produção de açúcar, o Ingenio Sucroalcoholero Aguaí, com unidade processadora na Bolívia, conquistou o MasterCana Award 2017 O comitê julgador do Prêmio MasterCana Award 2017 elegeu o Ingenio Sucroalcoholero Aguaí, localizado na Bolívia, como Sugar Mill of the Year. A escolha foi permeada por cinco valores que fazem desta uma das unidades de maior destaque na América Latina. A planta é moderna, tecnológica, segura e sustentável. Mas foi um quinto atributo determinante no processo de escolha: o uso da carbonatação na clarificação do açúcar. Operando no leste da Bolívia (estado de Santa Cruz) desde 2013, a unidade se dedica à produção de álcool industrial e é a primeira da América Latina a produzir açúcar utilizando esse processo, que
elimina o uso do enxofre em seu branqueamento, assim como já ocorre em países da Europa e nos Estados Unidos. Considerada a usina sucroenergética mais moderna do país, e uma das mais belas do mundo, é o primeiro projeto greenfield do setor boliviano nos últimos 45 anos. Levou três anos para ser construída e contou com investimento de 160 milhões de dólares. É o maior empreendimento construído com capital nacional e financiamento proveniente de fundos bolivianos, por meio da venda de títulos na Bolsa Boliviana de Valores — os quais foram vendidos em apenas 15 minutos. “Os investidores viram que era um projeto confiável nas mãos de gente com tradição na área agrícola e com conhecimento na área industrial e resolveram apostar”, conta o presidente da companhia, Cristobal Roda, mais conhecido como Pili. O executivo recebeu pessoalmente o troféu na categoria Sugar Mill of the Year do MasterCana Award 2017 durante jantar de gala que aconteceu na noite de 6 de novembro, na Casa Villa Bisutti, em São Paulo (SP).
Cristobal Roda, discursando durante o MasterCana Award 2017
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Clarificação por cabonatação é destaque da Aguaí na produção de açúcar Gestores da indústria sucroenergética da Bolívia idealizaram o projeto de clarificar o açúcar a partir da observação de que as refinarias modernas utilizam essa tecnologia, que é altamente sustentável e os insumos são relativamente de baixo custo de aquisição
Açúcar da Aguaí é consumido pelo exigente mercado boliviano
De acordo com a direção da unidade produtora, a ideia do projeto de clarificar o açúcar através da carbonatação começou em a partir da observação de que as refinarias modernas utilizam basicamente duas formas de refino. A clarificação através da carbonação já é utilizada há muito tempo nas refinarias britânicas, australianas, canadenses, norte-americanas, sul-africanas, tailandesas e entre outros locais. Tendo em vista um mercado de açúcar altamente exigente, como o é o boliviano, o uso de químicos, como o ácido fosfórico, que resulta no processo conhecido como fosfatação, mostrou-se menos eficaz do que o modelo onde se utiliza dióxido de carbono, que é o processo de carbonatação. Além de eficaz o processo é altamente sustentável, pois não exige uma mão de obra altamente técnica e os insumos são relativamente de baixo custo de aquisição. As vantagens da carbonatação sobre os processos alternativos de refino podem ser listadas da seguinte forma: baixo custo de suprimentos; a densidade de operação do xarope varia entre 65 a 68 brix
e ainda reduz a consumo de vapor. Além disso, é um processo que elimina especificamente cinzas inorgânicas — aproximadamente 40%. A descoloração varia entre 25 a 60%, e as perdas de açúcares são menores devido, essencialmente, ao antiespumante. Com o sistema, a usina obteve excelentes resultados na qualidade do açúcar refinado. Custos operacionais De acordo com o engenheiro responsável pelo projeto da usina, Luis Caballero Barba, comparada com outro sistema similar, como a fosfatação, o investimento inicial em carbonatação é maior, mas tem custos operacionais mais baixos. “Os valores de cor e turbidez obtidos são superiores ao sistema de fosfatação”, garante. A refinaria com este sistema não precisa sulfitar o sulco, eliminando um problema ambiental e eliminando o sulfito residual no açúcar. De acordo com ele, o resultado deste processo é um produto com características especiais: um açúcar mais branco, mais saudável pela ausência de enxofre e mais doce, portanto, mais econômico para uso doméstico e industrial.
“OS VALORES DE COR E TURBIDEZ OBTIDOS SÃO SUPERIORES AO SISTEMA DE FOSFATAÇÃO” LUIS CABALLERO BARBA ENGENHEIRO RESPONSÁVEL PELO PROJETO DA USINA AGUAÍ
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Gestão alinhada transformou Bevap Bioenergia em modelo de alta eficiência FOTOS DIVULGAÇÃO
Executivo conta como a unidade produtora tornou-se uma das usinas mais premiadas em 2017 graças ao seu modelo de alta eficiência agroindustrial ALESSANDRO REIS, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
A Bevap Bioenergia, fruto de uma joint-venture de investidores brasileiros e argentinos, foi projetada em 2006 para ser uma usina de alta eficiência. A concepção da unidade foi estratégica, levando em conta a topografia, o clima, os recursos hídricos e o potencial de sustentabilidade e de mercado da macrorregião de João Pinheiro (MG). Sendo a primeira usina cujos canaviais são 100% irrigados, iniciou suas operações em 2010, no auge da pior crise do setor. Mas a instabilidade e a incerteza econômica não abalaram os investimentos. Anos depois a semeadura brotou em resultados positivos. Prova disso é quem em 2017 os feitos da usina foram reconhecidos no MasterCana Centro-Sul, Award e Brasil nas categorias: Automação e Controle de Processos; Tecnologia da Informação e Comunicação; CCT e Mecanização Agrícola; Educação e Cultura; Joint Venture do Ano; Gestão Administrativa e Eficiência Industrial. De acordo com o CEO da Bevap, o argentino Gabriel Sustaita, os resultados são fruto de um exemplar trabalho da equipe que possui gestores altamente alinhados. “A diretoria também é composta por um diretor financeiro e um jurídico e mais quatro gerentes de área: industrial; agrícola; administração e auditoria e controle de gestão. “Nossas reuniões tornam cada gestor ciente das dificuldades e do potencial de cada área, que gera um circulo virtuoso de gestão”, explica. Foram seis safras para alinhar o time atual de gestores. Unânimes em fazer com que as inovações feitas na usina reconhecidas neste ano por vários prêmios. Segundo Sustaita, o ponta pé inicial dos trabalhos de alta eficiência começou na área agrícola. “A Bevap possui hoje o menor custo de CCT, de acordo com o índice levantado pelo UDOP. Dos 32 mil hectares, temos três frentes de cana própria e
Comitê de gestores da Bevap Bionergia, premiado no MasterCana Award e Brasil
Vista aérea da planta industrial da Usina Bevap
o restante de fornecedores. Obtivemos TCH médio de 94 toneladas por hectare, nas áreas próprias, na última safra”, conta. Além disso, ele destaca as manutenções preventivas e preditivas, que ocupam cerca de 40% das horas dedicadas, tendo como objetivo alcançar 55% na próxima safra. Operações que são feitas nas colhedoras, nos pivôs de irrigação, além das minirreformas, e que compõe parte do caminho para chegar à eficiência agrícola de baixo custo. Ainda dentro da linha do tempo das conquistas estabelecidas, Sustaita cita a capacitação dos colaboradores e revela um fator incomum: há impacto mínimo nas demissões durante a entressafra. Embora a unidade esteja localizada em João Pinheiro, são os moradores da vizinha Brasilândia que mais se beneficiam do trabalho e das
benfeitorias da usina. 98% dos colaboradores residem lá. “Os moradores de lá quando contam que receberam alguma benfeitoria, têm o hábito de dizer que “a mãe pagou”. Nesse caso a mãe é a usina”, conta Sustaita. Alta eficiência industrial foi resultado de sistemas de gestão e automação O que mais chama atenção nos índices e nas tecnologias implantadas pela usina é o fato de que a cidade mineira de Brasilândia está em um polo distante das principais regiões fornecedoras de mão de obra qualificada. Prova do êxito nas horas investidas em treinamento dos colaboradores locais. “Já percorremos a curva de aprendizado com muito treinamento dos funcionários permanentes, oferecemos o dobro das horas em comparação a média do setor”, afirma.
Com a equipe preparada, o próximo passo foi implantar os sistemas de mobilidade e programas de manutenção preventiva e preditiva. “Não há mais uso de papel na usina. Não existem mais fichas. Tudo é digital”, explica o executivo e destaca seus sistemas de monitoramento à distância e telemetria. “Se houver uma máquina que desligou o elevador no mesmo instante o Centro de Operações Agrícola (COA) está sabendo. Assim como o Centro de Operações Industriais (COI) monitora tudo o que acontece na indústria”, conta. Sustaita atribui a alta eficiência industrial da unidade, que atualmente está acima de 97% de aproveitamento industrial, aos sistemas de gestão e automatização implantados nas últimas safras. Além das manutenções preventivas e preditivas. “Se a usina roda redonda é impossível não obter os melhores índices. Sistemas como o S-PAA, da Soteica, foi fundamental para uniformizarmos a produção”. Foi por esses índices de alta produtividade agrícola e industrial que a Bevap Bioenergia foi elencada na 23a posição no ranking das 100 empresas mais inovadoras do Brasil elaborado pelo IT Fórum Expo 2017. “Isso também reconhece que a usina não só é forte na automação industrial, mas também na implantação de mobilidade, com cobertura em toda a área de colheita, com geomecanização, de sinal, de sistema fechado de comunicação”, justifica. Outro sistema que chama atenção é o do monitoramento do consumo da energia na irrigação, que para a usina é fundamental para sua existência. “Sem água nosso canavial morre, devido o grau de insolação. Água é indispensável para o crescimento e sustentabilidade. Temos cerca de 160 pivôs de irrigação — nos modelos central, linear e rebocável. Se trabalharmos bem o uso da água teremos melhores rendimentos com um projeto mais sustentável”. O executivo da Bevap revela que a empresa já implantou nesta última safra 590 hectares irrigados por gotejamento e pretende ampliar a partir da safra 2019/20 em mais de 6.000 hectares, como parte do projeto de otimização do recurso. “Isso só é possível com automatização, normatização, com certificações como a ISO 9001, por exemplo”, garante. O objetivo da equipe agrícola é alcançar com esses investimentos uma média, em um canavial de dez cortes, acima de 120 toneladas por hectare de cana.
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Bevap possui safra de 350 dias com geração de energia
Na área industrial a eficiência não deixa a desejar. A usina processou na safra 2017/18 encerrada em novembro, último, 2,637 milhões de toneladas — após três anos de moagem próxima a 2,4 milhões — projetando processar perto de 3 milhões de toneladas na safra vindoura. “Temos melhorado nossa performance a cada safra. Tanto que projetamos para a próxima uma capacidade instalada de 4,3 milhões de toneladas de cana, que faz jus aos geradores de contrapressão que possuímos. “Temos um time dedicado a planejar nossa otimização energética, que possui consultores, engenheiros, diretores e os próprios acionistas. Parte desse plano está em investir nas manutenções preventivas e preditivas, também na indústria, que ocupam hoje 85% das horas dedicadas e somente 15% das horas para manutenções corretivas”, explica o CEO da usina. A quantidade de impurezas vegetais que a usina recebe no parque industrial faz jus a sua necessidade de biomassa exigida pelas caldeiras e cogeração, que tem 90 MW instalados – estando entre as cinco
maiores capacidades instaladas, tanto em geração quanto em exportação. “O conceito é maximizar a geração de energia o ano inteiro e não só durante a safra. Tanto que estamos produzindo energia 350 dias no ano. Mas nosso objetivo é melhorar a produtividade, consumindo 380 tonelada de vapor por toneladas de cana no processo, que é um patamar muito baixo e bem ambicioso”, revela Sustaita.
De acordo com Gabriel Sustaita, a demanda por biomassa da usina para geração de energia é grande. “Estamos comprando sabugo de milho, trazemos palha do campo para à usina — somos, aliás, uma das poucas unidades que utilizam sistema de limpeza a seco conjugado com recepção da palha”, conta. O CEO descreve que a usina também trabalha com sistema de enfardamento da palha recolhida, com uma frente já em funcionamento e prevendo uma nova frente na safra 2018/19 com o objetivo de enfardar cerca de 70 mil toneladas de palha. “Só com a palha que vem com a cana, em média 10%, por enquanto é insuficiente para a demanda de queima nas caldeiras com a maximização da geração de energia que temos”. JornalCana - O que as usinas devem fazer para sobreviver no cenário atual? Gabriel Sustaita - Nos últimos anos o setor só fala sobre otimização. E não é por acaso. A única forma de se sobreviver neste segmento é reduzindo custos. Porque os preços dos subprodutos da cana não são controláveis. Os custos podemos controlar. Que tipo de modelo de gestão trabalha com essa premissa? Creio que é o modelo que implantamos. Com uma estrutura horizontal – até matricial no compartilhamento da informação – onde todos sabem quais serão os impactos de suas ações na empresa. Todos estão cientes de que o bolso é um só, apesar dos diferentes pontos de vista.
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Aumento no enfardamento da palha é estratégia para geração de energia
Gabriel Sustaita, CEO da Bevap Bioenergia
Quais os principais objetivos desse colegiado de gestores? O objetivo principal é a empresa, claro. Mas como organização, temos a responsabilidade de manter a geração de empregos. Temos mais de 1.500 colaboradores diretos, gerando 7 empregos indiretos para cada um dos empregados. Impactamos, portanto, mais de 15 mil pessoas. E, por fim, precisamos ser transparentes e coerentes com nossas decisões. Quais as projeções da usina para a safra 2018/19? Se o clima for favorável, e esperamos que seja, após três anos de muita seca, queremos colher 3 milhões de toneladas de cana, ampliando a média da produção dos subprodutos. Além disso, queremos implantar mais uma frente de enfardamento de palha, para entregar 70 mil toneladas de palha na usina. Vamos cogerar acima 450 mil MWH/ano. Queremos também investir em novos semirreboques de três eixos, para cumprir a lei da balança e ampliar a moagem. Fora isto, pretendemos investir em um projeto de produção de álcool anidro de 500 m3/dia, iniciando em novembro de 2018.
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EMPREGADORES
eSocial começa a entrar em vigor Programa terá implantação em cinco fases e a primeira delas impacta empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões por ano DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
Criado por meio do Decreto número 8373/2014, o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) começa a entrar em prática neste primeiro semestre de 2018. No fim de novembro último, o comitê gestor do eSocial divulgou que o programa será implantado em cinco fases. Conforme o cronograma, neste primeiro momento a medida é voltada para empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões anuais. Para essas empresas, a utilização obrigatória do programa é a partir de 08/01/2018. O grupo delas representa 13.707 empresas e perto de 15 milhões de trabalhadores, ou seja, aproximadamente 1/3 do total de trabalhadores do país. Mas do que trata especificamente o eSocial?
Por meio desse sistema, os empregadores passam a comunicar ao Governo, de forma unificada, as informações relativas aos trabalhadores, como vínculos, contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais e informações sobre o FGTS. Em relatos oficiais, o Governo informa que a transmissão eletrônica desses dados simplificará a prestação das informações referentes às obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, de forma a reduzir a burocracia para as empresas. A prestação das informações ao eSocial substituirá o preenchimento e a entrega de formulários e declarações separadas a cada órgão e instituição pública. Ainda conforme divulgações do Governo, a implantação do eSocial viabilizará garantia aos direitos previdenciários e trabalhistas, racionalizará e simplificará o cumprimento de obrigações, eliminará a redundância nas informações prestadas pelas pessoas físicas e jurídicas, e aprimorará a qualidade das informações das relações de trabalho, previdenciárias e trabalhistas. Das grandes às microempresas As companhias sucroenergéticas com faturamento acima de R$ 78 milhões por ano terão de usar o
eSocial de imediato. Mas segundo o comitê gestor, o programa chegará também às micro e pequenas empresas, muitas delas fornecedoras de bens e serviços para as usinas de cana-de-açúcar. Conforme o comitê gestor, o eSocial será adotado por todas as demais empresas privadas do país, incluindo micros e pequenas e empresas e mesmo os Micros Empreendedores Individuais (MEIs) que possuam empregados, cuja utilização obrigatória está prevista para 16/07/2018. Os órgãos públicos também terão que adotar o eSocial, mas terão mais tempo porque o uso passará a ser obrigatório somente a partir de 14/01/2019. Altemir Linhares de Melo, assessor especial para o eSocial, explicou em coletiva de impresa em 29/11/2017, em Brasília, que o envio de obrigações pelas empresas em etapas para o programa é uma resposta do governo às solicitações realizadas pelas empresas e confederações participantes do projeto. O objetivo é o de garantir segurança e eficiência para a entrada em operação do programa. Conforme Melo, o eSocial está 100% pronto para implantação e que a adoção de cinco etapas foi uma forma de garantir uma entrada em produção mais amena e facilitar a adaptação das empresas ao projeto.
Multa Melo lembrou que as empresas que descumprirem o envio de informações por meio do eSocial estarão sujeitas a aplicação de penalidades e multa. O assessor garantiu, no entanto, que o foco do programa não é a penalização, mas garantir o ingresso de todos no país no ambiente tecnológico do eSocial e, sobretudo, estimular o ambiente de negócios do país. Melo destacou a importância do eSocial sobre dois aspectos: “o programa amplia a capacidade de fiscalização do Estado e melhora a formulação de políticas públicas do país, já que o governo contará com uma informação única, consistente e de validade”. Entenda o eSocial em detalhes Segundo divulgação do comitê gestor do eSocial em 29/11/2017, as cinco etapas de implantação do programa atenderão a regras já definidas. Na etapa 1, focada para empresas com faturamento anual acima de R$ 78 milhões, neste janeiro elas deverão prestar apenas informações relacionadas a cadastros do empregador e tabelas.
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Na fase 2, para março/2018, as empresas passam a ser obrigadas a enviar informações relacionadas aos trabalhadores e seus vínculos com as empresas (eventos não periódicos), como admissões, afastamentos e desligamentos. Já na fase 3, em maio/18, será obrigatório o envio das folhas de pagamento. Em julho/18, com a fase 4, haverá substituição da Guia de Informações à Previdência Social (GFIP) e compensação cruzada. Na fase 5, em janeiro/19, as empresas que faturam acima de R$ 78 milhões por ano deverão enviar os dados de segurança e saúde do trabalhador. Etapa 2 Para as demais empresas, incluindo que está cadastrado no Simples, MEI e são pessoas físicas – e que possuam empregados -, a etapa 2 do eSocial terá em início em julho/18. Segundo o comitê gestor, nessa fase 1, de julho/18, serão prestadas apenas informações relativas às empresas, ou seja, cadastros do empregador e tabelas. Já em setembro/18, as empresas passarão a ser obrigadas a enviar informações relativas aos tra-
balhadores e seus vínculos com as empresas (eventos não periódicos), como admissões, afastamento e desligamentos. Em novembro/18, o envio de folhas de pagamento será obrigatório. Já a fase 4, em janeiro/19, prevê a substituição da GFIP e compensação cruzada. A última fase, em janeiro/19, prevê que as empresas deverão enviar os dados de segurança e saúde do trabalhador. Públicos Para instituições públicas, denominadas entes públicos, o eSocial terá mais tempo de implantação. Ao contrário das empresas privadas, que terão as fases implantadas até janeiro/19, as públicas terão prazo até julho/19. eSocial exige qualificação cadastral A implantação do eSocial depende da regularidade de informações de dados básicos dos trabalhadores. Ela é obtida por meio da ferramenta da chamada qualificação cadastral. Essa qualificação se dá por meio da ferramenta de Consulta Qualificação Cadastral (http://portal.esocial.gov.
br/institucional/consulta-qualificacao-cadastral). Por meio desse portal, é oferecido aos empregadores uma solução para identificar possíveis divergências entre os cadastros internos das empresas, o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Conforme o comitê gestor, nos casos de incorreções a ferramenta apresentará as orientações para que se proceda a qualificação cadastral, a
fim de não comprometer o cadastramento inicial ou admissões de trabalhadores no eSocial. O eSocial projeto é uma ação conjunta da Caixa Econômica Federal, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), Ministério do Planejamento e Receita Federal do Brasil (RFB), com desenvolvimento tecnológico do Serpro.
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Impactos do eSocial nas usinas O foco na gestão será prioridade com a entrada do eSocial. Isso vale também para as empresas sucroenergéticas. “Com a entrada do eSocial, haverá uma transparência para autoridades fiscais dos procedimentos adotados na área trabalhista e previdenciária pelas empresas”, diz Ana Malvestio, sócia da PwC Brasil. “[Essa transparência] exigirá mais do que nunca foco na gestão desses temas para o devido atendimento da legislação e regulamentação vigentes”, comenta Ana. O advogado Miguel Caparelli Neto, de Ribeirão Preto, atesta que na questão trabalhista o eSocial obrigatoriamente modificará a forma de atuação dos órgãos fiscalizadores, o que impactará na gestão das empresas de todo o país. “Atualmente, sabe-se, que o número de auditores, fiscais e demais funcionários do Ministério do trabalho, Ministério público do trabalho etc, não são suficientes para fiscalizar in loco todas as companhias, tampouco todas as obrigações previstas na legislação”, diz. “As fiscalizações ocorrem a par-
tir de denúncias ou por meio da eleição de temas a serem investigados, tais como cumprimento de cotas, trabalho escravo, trabalho degradante, segurança do trabalho etc...” Como ficará essa forma de atuação com o eSocial? Miguel Caparelli Neto - a partir do e-Social, os dados informados pelas empresas poderão ser facilmente cruzados para identificar inconformidades, tais como prazos desrespeitados, erros de cálculos e declarações inconsistentes, o que poderá impor multas e recolhimento de tributos. Facilitará para o Governo? Ocorrerá a facilitação do trabalho do Ministério Público do Trabalho, pois, o órgão poderá propor TAC’s (termo de ajustamento de conduta), a partir de informações e apurações do sistema do e-Social. A tendência, inclusive, é que os autos de infração sejam enviados automaticamente para o e-mail cadastrado no sistema (ainda não regulamentado). Também ficará mais fácil fis-
calizar a conduta da empresa? Este sistema futuramente, será integralizado com o poder judiciário, possibilitando a rapidez e facilidade nos termos de busca de informações sobre a conduta da empresa.
alhures, é a questão dos salários diferentes, alegando o empregado que há uma equiparação salarial e o juiz verificando no sistema, que não há, poderá compelir o Reclamante ao pagamento de multa por má-fé.
E no caso da Justiça do Trabalho? Especificamente, falando da Justiça do Trabalho, o que se vislumbra é que o empregador e empregado, quando demandado em ações judiciais, até poderá apresentar apenas os documentos que convém à sua tese. Contudo, o juiz, em busca da verdade, independentemente da vontade ou requerimento das partes, poderá acessar o sistema para verificar, por exemplo, se há empregados que exercem a mesma função e recebem salários diferentes, a fim de analisar um pedido de equiparação salarial. Vale lembrar com a reforma trabalhista, tanto o empregado como empregador, poderão responder por litigância de má-fé, sendo compelidos ao pagamento de multas, caso atuem com dolo. Um exemplo, como dito
Qual sua dica para as empresas do setor? É necessário que todas as empresas tenham muito cuidado com as obrigações trabalhistas, o que atualmente em alguns casos passam despercebidas pela ineficácia da fiscalização; não observando as obrigações, poderão, em um curto período, aumentar consideravelmente seu passivo trabalhista. Todos os setores da empresa (RH, Contabilidade, Jurídico etc...), deverão se comunicar com rapidez e eficiência, afim de evitar transtornos e prejuízos desnecessários para a empresa. Que tipo de prevenção o senhor sugere? As empresas deverão se prevenir, adequando às boas práticas à rígida legislação trabalhista (apesar da reforma, ainda continua rígida).
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Mecanização corta produtividade DIVULGAÇÃO
Queda média nos canaviais é estimada em 10%, segundo representante da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) DA REDAÇÃO, RIBEIRÃO PRETO (SP)
A mecanização fez a produtividade da cana-de-açúcar cair mais de 10% após o abandono das técnicas tradicionais de cultivo. A afirmação é de Gonçalo Amarante Guimarães Pereira, representante da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em audiência pública no Senado Federal. Segundo Pereira, a mecanização do cultivo de cana-de-açúcar é uma das áreas que deverão demandar importantes desenvolvimentos tecnológicos nos próximos anos. O representante da SBPC considerou o setor de produção de bio-
combustíveis como um dos mais promissores a serem desenvolvidos. Caso o Brasil utilize metade dos 200 milhões de hectares destinados atualmente a pastagens, em sua maioria degradadas, na avaliação de
Gonçalo Amarante, poderá expandir sua produção de etanol a ponto de ter condições de substituir o consumo mundial de gasolina. “Se em vez de produzirmos etanol de 1ª geração produzirmos etanol de
2ª geração com cana-de-açúcar, uma conta simples mostra que se dedicarmos a metade desta área de pastagem para esta produção, conseguiremos substituir o consumo global de gasolina”, disse.
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Paraná deve repetir moagem da 17/18 Sem cana-de-açúcar extra, as usinas paranaenses deverão repetir na 18/19 a moagem da temporada anterior, de 36 milhões de toneladas DELCY MAC CRUZ, DE SÃO PAULO
A safra de cana-de-açúcar 2018/19 no Paraná deverá repetir a moagem da temporada anterior, estimada em 36 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.
A estimativa da moagem da 18/19 é de Miguel Rubens Tranin, presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcoopar), em entrevista ao JornalCana. Como está o cenário para a safra 18/19 no Paraná? Miguel Rubens Tranin – A moagem deverá repetir a moagem da safra 17/18, em 36 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Mesmo com a cana que unidades deixaram de moer na 17/18? Sim. Há um cenário, com o RenovaBio, que pode incentivar inves-
timentos. Mas como resultado imediato, não há mais cana disponível. E a previsão da 18/19 das unidades do Paraná será produzir mais etanol? Dado aos cenários do açúcar, prevejo uma safra 18/19 muito semelhante a 17/18, talvez com tendência para maior produção de etanol. Mais etanol por conta de liquidez financeira? Sem dúvida nenhuma. Este é o ponto. E como está a ‘concorrência’ da cana com os grãos?
O setor sucroenergético do Paraná tem uma pressão muito grande por parte dos grãos. Isso é principalmente impulsionado pelas cooperativas, que têm um poder de avanço muito forte. Fale mais a respeito, por favor No Paraná, o setor sucroenergético não concorre com o milho ou com a soja. Concorre com o frango e com os suínos, porque todo o milho e soja do Paraná se tornam ração para frango e suínos. Quantas unidades processadoras operam a safra 2017/18 no Paraná? Miguel Rubens Tranin – 25.
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Clima prejudica o Paraná Seca fora de época ajudou a reduzir a oferta de cana-de-açúcar na safra 17/18 para as unidades processadoras de açúcar e de etanol do Paraná DELCY MAC CRUZ, DE SÃO PAULO
Miguel Rubens Tranin, presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcoopar), explica em entrevista ao JornalCa-
na, como o clima ajudou a prejudicar novamente o desempenho das usinas paranaenses. Como foi a safra 2017/18? Mais uma vez o clima judiou bastante do setor sucroenergético do Paraná. Devido à estiagem? O Paraná tem um período muito bem definido de inverno e de verão. A cana paranaense cresce muito entre setembro a abril. Se não chove nesse período, entre maio a agosto, no período de inverno, o crescimento da cana é muito lento. E o que tem ocorrido?
Nestes dois últimos anos, quase três, temos registrado muita chuva no inverno, com menos sol e consequentemente menos crescimento da cana. E tem ocorrido muita estiagem no período de verão. Ou seja, o volume de chuvas no Paraná está adequado, mas na hora errada. Quais os prejuízos para a cana? O Paraná já produziu quase 50 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e neste ano deverá ficar em 36 milhões de toneladas. Esse volume previsto repete a safra 2016/17 no estado? É ainda menor. Na 16/17 foram mo-
ídas 37 milhões de toneladas de cana. Assim como outros estados, Paraná também registrou chuvas no fim de 2017 Sim. Isso é bom para o lado agrícola, mas acaba atrasando a colheita. No começo de novembro, 4 das 25 unidades paranaenses tinham encerrado a moagem no ano. Com a moagem de 36 milhões de toneladas de cana, a safra 17/18 no Paraná deverá alcançar qual produção? A expectativa é chegar a 2,8 milhões de toneladas de açúcar e entre 1,7 a 1,8 bilhão de litros de etanol.
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Canaviais velhos marcam a 18/19 Safra na região Centro-Sul, que oficialmente começa em abril, está marcada por uma matéria-prima do etanol e do açúcar com idade média de 3,7 anos DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
As estimativas de moagem de cana-de-açúcar na safra 2018/19 no Centro-Sul do país variam conforme a fonte. As projeções divulgadas até a primeira quinzena de dezembro último dão conta de que a moagem ficará entre 580 a 620 milhões de toneladas. Os 620 milhões de toneladas poderão ser alcançados caso as unidades processadoras consigam mais cana-de-açúcar para operar a safra que oficialmente terá início em abril próximo. Para isso, as chuvas registradas a partir de novembro colaboram com o ciclo vegetativo da matéria-prima. Não é possível ter certeza do volume de cana disponível para a 18/19 no Centro-Sul. Gestores de usinas ouvidos pelo JornalCana concordam, no entanto, que os canaviais disponíveis para corte estão envelhecidos. Levantamento divulgado em outubro pela consultoria Canaplan destaca que a idade média dos canaviais no Centro-Sul é de 3,7 anos. Para companhia sucroenergéticas como a controladora da Usina Guaíra, de Guaíra (SP), o estágio médio de 3,7 anos não é problema. A unidade processadora do interior paulista obteve média de 14,6 toneladas de açúcar por hectare (TAH), três acima da média das unidades processadoras de cana-de-açúcar da região de Ribeirão Preto (SP). O resultado obtido pela Usina Guaíra reflete os investimentos feitos pela companhia nos tratos culturais. Infelizmente esse não é o caso da maioria das empresas com unidades processadoras. Sem recursos financeiros disponíveis, essas reduziram os aportes em melhorias nos canaviais.
Renovação abaixo do esperado
A taxa de renovação de canaviais na região Centro-Sul ficou abaixo do teto de 16%, considerado ideal pelo setor sucroenergético. Em pesquisa com participantes de evento da consultoria Canaplan, realizado em Ribeirão Preto (SP), 63% deles relataram que a renovação ficou abaixo de 13% ao longo de 2017. Esse percentual confirma que a safra 18/19 no Centro-Sul terá canaviais com idade avançada, ou que terão os mesmo médios 3,7 anos de idade da temporada 17/18. Otimismo Na enquete realizada pela Canaplan com os participantes do evento, 63,2% deles responderam que a produtividade da cana-de-açúcar deverá registrar queda na safra 18/19. Para 28,2% dos que responderam à enquete a produtividade deverá ficar igual à registrada na 17/18. Já a produtividade deverá ser melhor para 8,5% dos participantes. DIVULGAÇÃO
“COM OS CANAVIAIS EM IDADE MÉDIA DE 3,7 ANOS O RENDIMENTO TAMBÉM MÉDIO SERÁ DE 75 TONELADAS DE CANA POR HECTARE. SE CONFIRMADO, ESSE RENDIMENTO FICARÁ 1,64 TONELADA DE CANA POR HECTARE ABAIXO DO RESULTADO DA SAFRA 16/17” LUIZ CARLOS CORRÊA CARVALHO, CAIO, PRESIDENTE DA CANAPLAN
MENOR PRODUTIVIDADE À VISTA
Os canaviais envelhecidos resultarão em uma safra 18/19 com menor produtividade. Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, presidente da Canaplan, relatou em evento da consultoria, em Ribeirão Preto, que com os canaviais de idade média de 3,7 anos o rendimento também médio será de 75 toneladas de cana por hectare. Se confirmado, esse rendimento ficará 1,64 tonelada de cana por hectare abaixo do resultado da safra 16/17, conforme números da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). Para a 17/18, em levantamento de abril, a Única projetou um rendimento em toneladas de cana por hectare 2% inferior ao resultado da 16/17.
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Moagem cairá com canavial velho DIVULGAÇÃO
Gestores de empresas sucroenergéticas avaliam que dificilmente a moagem nas unidades processadoras no Centro-Sul ficará acima de 600 milhões de toneladas de cana DA REDAÇÃO, RIBEIRÃO PRETO (SP)
O envelhecimento dos canaviais é apontado como um dos responsáveis pela moagem abaixo de 600 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2018/19 no Centro-Sul. Para Rui Chammas, presidente da companhia sucroenergética Biosev, da Louis Dreyfus Company, a moagem na 18/19 deverá ficar entre 586 e 599 milhões de toneladas. Ele fez a previsão em entrevista coletiva no começo de dezembro, durante evento na capital paulista. Conforme Chammas, entre os motivos pela previsão de moagem de até 599 milhões de toneladas está o
menor investimento realizado pelas empresas nos canaviais, em função da necessidade de redução de custos. Alcance Em previsão divulgada em no-
vembro, a consultoria INTL FCStone atesta que a moagem no Centro-Sul deverá alcançar 587,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. A previsão, conforme a consultoria, revela otimismo ante a safra em fase de
encerramento em abril próximo. Segundo a empresa, o clima mais próximo à normalidade, combinado à maior taxa de renovação dos canaviais em 2015 e 2016, deverão resultar em uma produtividade de cana 0,3% maior na 18/19. Assim, a moagem deverá crescer 0,6% ante a 17/18. "Quanto à área colhida, ao contrário do recuo de 1,5% projetado para 2017/18, esperamos que esta variável avance 0,3% na próxima safra. Este leve aumento vem em decorrência de uma menor reserva de áreas para reforma de canavial", explica o analista de mercado, João Paulo Botelho, em relato para a imprensa. Este primeiro cálculo aponta que cerca de 8,03 milhões de hectares sejam colhidos em 2018/19. "Cabe ressaltar que a maior umidade decorrente de um clima menos seco tende a reduzir o ATR (Açúcares Totais Recuperáveis) médio das lavouras", alerta. Assim, as expectativas da INTL FCStone apontam para um valor de 135,4 kg/t, 0,5% menor que a projeção do grupo para 2017/18.
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Concentração de variedades é menor Levantamento do IAC revela queda no índice de concentração de variedades de cana-de-açúcar entre as unidades que investem no plantio DA REDAÇÃO, RIBEIRÃO PRETO (SP)
A área canavieira do estado de São Paulo deverá receber o plantio em um milhão de hectares em 2018. É o que revela levantamento divulgado no começo de dezembro pelo Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria estadual de Agricultura e Abastecimento. Conforme o estudo, as intenções de plantio apontam para uma tendência na queda no índice de concentração de variedades de cana-de-açúcar. Em informações foram apuradas pelo IAC junto a 146 unidades processadoras de cana do estado de São Paulo, o que totalizam 703,8 mil hectares. No estado de São Paulo, segundo o estudo, a intenção de plantio aponta para 17% da área com a variedade RB966928, 10,5% com a RB867515 e 1,6% com a IACSP95-5094. Em regiões como a de Assis, que é bem modernizada, encontram-se a maior área de variedades IAC, com 3,7% da IAC87-3396, 3,2% da IACSP95-5000 e 1,8% da IACSP95-5094. Na região de Ribeirão Preto, o estudo do IAC revela que a IACSP95-5094 é mencionada por 2,5% das intenções de plantio. Em São José do Rio Preto, essa variedade é citada por 2,3% dos respondentes. A região de Piracicaba intenciona plantar 1,9% da IACSP95-5000 e 1,3% da IACSP95-5094. As informações sobre intenções de plantio integram o segundo censo nacional de variedades de cana, divulgado em dezembro. É o maior le-
Maior segurança biológica
O segundo censo nacional de variedades de cana-de-açúcar realizado pelo IAC revela uma redução na concentração varietal — de 77,0% para 75,1%. Conforme os técnicos do IAC, a menor concentração é positiva para o setor sucroenergético brasileiro por proporcionar maior segurança biológica frente ao surgimento de novas pragas e doenças. O estudo revela, no entanto, que ainda é grande a concentração da variedade RB867515, o que pode colocar em risco a canavicultura de alguns estados, como Paraná e Espírito Santo. As variedades IAC representam 3,5% em todo o censo e 6,0% das intenções de plantio para a próxima safra. Informações Seis milhões de hectares foram recenseados nos Estados de São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná, com informações de 216 unidades produtoras. O censo foi realizado pelo IAC de abril a novembro de 2017, para a região Centro-Sul. Em dezembro, tem início a coleta de dados na região Norte-Nordeste. O objetivo do censo varietal IAC é levantar informações envolvendo as áreas de variedades, por estágio de corte, em todas as unidades produtoras de cana-de-açúcar, incluindo usinas, destilarias e associações de fornecedores do Brasil.
CENSO DESTACA VARIEDADES PREFERIDAS O censo do IAC também mostra que as variedades IAC permanecem em crescimento em todas as regiões produtoras de cana-de-açúcar, com maior representatividade em Goiás e na região de Ribeirão Preto, no interior paulista. Em Goiás, em 587.037 hectares, a IAC91-1099 representa 4,4% das variedades plantadas, a IACSP95-5000, 2,6% e a IAC87-3396, 1,8%. Em Ribeirão Preto, destacam-se a IACSP95-5000, com 4,5% e a IAC91-1099 com 1,1%. Na última safra, a IACSP95-5094 apresentou crescimento de 119%, a IAC91-1099, em 43% e a IACSP95-5000 ampliou sua área em 20%. Regiões Conforme o levantamento, a IAC91-1099, que apresenta ganho de produtividade relativo no segundo corte, tem crescido em várias regiões, como Goiás, Minas, Mato Grosso, Araçatuba e Assis. “Ela tem grande performance e já e conhecida em Goiás, na usina Jalles Machado, onde dez mil hectares são plantados com a IAC91-1099”, diz o pesquisador Marcos Landell. Ele ressalta que esta variedade facilita o plantio e a colheita, viabilizando o que ele chama de terceiro eixo, uma estratégia de colheita que visa mitigar os déficits hídricos que ocorrem nos ciclos iniciais. O censo revela, assim como em 2016, uma grande concentração de plantio com a variedade RB867515, que representa 43% dos canaviais e soma 42,8% das intenções de plantio. No passado, com manejo manual, esta variedade trouxe importante contribuição para a produtividade, mas atualmente, com plantio e colheita mecânica, ela perdeu desempenho relativo e representa riscos pela sua grande concentração na região.
vantamento sobre uso de variedades de cana no Brasil, diz Marcos Landell, pesquisador e líder do Programa Cana IAC. Em sua opinião, o Índice de Atu-
alização Varietal é um indicador positivo na avaliação das propriedades, além de representar um incentivo a todos os programas de melhoramento genético de cana no Brasil.
“A VARIEDADE IAC91-1099, QUE APRESENTA GANHO DE PRODUTIVIDADE RELATIVO NO SEGUNDO CORTE, TEM CRESCIDO EM VÁRIAS REGIÕES, COMO GOIÁS, MINAS, MATO GROSSO, ARAÇATUBA E ASSIS. ELA TEM GRANDE PERFORMANCE E JÁ E CONHECIDA EM GOIÁS, NA USINA JALLES MACHADO, ONDE DEZ MIL HECTARES SÃO PLANTADOS COM A IAC91-1099” MARCOS LANDELL, PESQUISADOR DO IAC
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Nordeste precisa de segurança hídrica Líder setorial aponta soluções para os produtores nordestinos e sugere resultados do RenovaBio, programa que foi aprovado pelo Congresso ALESSANDRO REIS, DE SÃO PAULO, CAPITAL
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RENATO CUNHA Nome completo: Renato Augusto Pontes Cunha Nascimento: 1958 Natural de: Recife (PE) Apresentação resumida Renato Augusto Pontes Cunha é presidente do SINDAÇÚCAR-PE, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) e vice-presidente do Fórum Nacional Sucroenergético. Pernambucano de Recife formou-se em direito na UFPE, em 1981. É Mestre em Economia – PIMES – UFPE 2009/2010. É pós-graduado em Administração Financeira pela FESP - Universidade de Pernambuco em 1982. Cursou MBA em Marketing na Fundação Getúlio Vargas/UNICAP.
Renato Cunha é um dos líderes sindicais mais conhecidos e importantes do setor. Fez jus a sua posição, principalmente em 2017, como um dos porta-vozes mais relevantes em prol do setor e do Renovabio, atuando diretamente em Brasília. Sua relação com a agroindústria canavieira surgiu em 1978 quando foi recrutado para atuar no Grupo Farias, de Pernambuco, tendo à frente o senador Antonio Farias, ex-prefeito do Recife e pai do empreendedor Eduardo Farias, que coincidentemente foi seu colega de curso científico e preparatório para o vestibular. Há 17 anos à frente do Sindaçúcar, Cunha é otimista sobre o futuro do setor, mas mantêm uma visão realista, perspicaz e objetiva, como deixa claro na entrevista a seguir. Confira: JornalCana - Quais são os principais desafios para as usinas brasileiras na porteira para fora? Renato Cunha - A infraestrutura logística que ainda reduz eficiência, a imprevisibilidade da precificação do mercado, sobretudo, no etanol e a descomunal carga tributária aplicada pelos governos. Quais os desafios para as usinas brasileiras na porteira para dentro? No Nordeste os produtores precisam investir em segurança hídrica e irrigação, além de melhoramento genético. PATROCÍNIO
UM SISTEMA DE PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS VEICULARES MAIS LIMPOS E COM MERITOCRACIA NA CAPACIDADE DO QUE CHAMO DE “PEGADA DE CARBONO” Quais são os maiores desafios que os líderes sindicais enfrentam em seus cargos? O macro ambiente é muito dinâmico e imprevisível. Uma operação sindical eficiente passa por conquistas, mas também por manutenção de mais valor agregado. O desafio é conseguir conciliar o equilíbrio institucional com as políticas setoriais que podem alcançar mais longevidade aos negócios. Quais serão os reflexos da aprovação do Renovabio? Um sistema de produção e comercialização dos combustíveis veiculares mais limpos e com meritocracia na capacidade do que chamo de “pegada de carbono”, ocasionando ambiente de negócios propício a muito mais empregos e investimentos melhor distribuídos na espacialidade territorial do País.
Principais conquistas Exerceu cargos executivos em grandes empresas sucroenergéticas da região, como o Grupo Farias e o Grupo EQM. Durante dois anos, de 1985 até 1987 foi gerente do Lloyds Bank PLC – Recife, tendo participado da criação do setor de agribusiness da instituição em Pernambuco, após estágio na direção geral do Banco em São Paulo. Em 1999 foi contratado para o cargo de Diretor do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco - SINDAÇÚCAR, e em 12 de junho de 2000, assumiu o cargo de Presidente da entidade. É autor de dois livros, tendo publicado em 2006 o livro – coletânea de artigos intitulada “A Energia Limpa do Desenvolvimento” e em 2011, o livro “Educação Executiva”. Nos EUA, a convite do Governo Americano, participou por duas semanas em 2005 de treinamento em Agribusiness, no âmbito do programa Cochrane do FAS-USDA (Departamento de Agricultura Americano). É membro efetivo da Câmara Setorial do Açúcar e do Álcool do Governo Federal, Membro Titular do Conselho Temático da Agroindústria da CNI – COAGRO - Confederação Nacional da Indústria. Premiação Nos anos de 2003, 2004 e 2005, recebeu o título “Líder do ano Master Cana no Nordeste”, fruto de pesquisa em usinas e destilarias da região Nordeste. Vencedor do Prêmio MasterCana nas categorias "Líder do Ano", "Executivo do Ano" e "Mais Influentes do Setor", edições Brasil e Nordeste.
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QUEM É QUEM NO SETOR Conheça algumas das personalidades que estarão compiladas no “Quem É Quem no Setor”, publicação da ProCana Brasil que trará um registro histórico das pessoas e organizações que são e foram referenciais do setor nos últimos 30 anos JOSIAS MESSIAS | FOTOS JOSIAS MESSIAS
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DWYLER CHEGA AOS 30 ANOS COM 100% DE PRECISÃO Fundada em 1987, a DWYLER Equipamentos Industriais é uma empresa especializada no desenvolvimento e fabricação de instrumentos e sistemas para medição de vazão e nível, além de soluções para os segmentos de Petróleo e Usinas de Álcool. A Dwyler Equipamentos está
totalmente comprometida com o atendimento aos requisitos da qualidade de seus produtos e serviços. Para isso, baseia-se no contínuo desenvolvimento de seus recursos humanos e tecnológicos para alcançar seus objetivos da qualidade. Pensando na atualização e melhoria de seus serviços, a empresa
vem esse ano com um novo produto, a válvula de controle digital, que tem como função através de comando eletrônico, manter a pressão estável, garantindo alta precisão de carregamento. Entre os compromissos assumidos pela empresa está o atendimento da satisfação de dos clientes
e stabelecer um ambiente de cooperação mútua com colaboradores, na busca da melhoria contínua da eficácia do sistema de gestão da qualidade. DWYLER (11) 2682.6633 WWW.DWYLER.COM.BR
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NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES
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NOVA TECNOLOGIA PARA MEDIÇÃO DE NÍVEL CONTÍNUO NO CHUTE DONELLY Nas usinas de Açúcar e Etanol no mundo, o processo amplamente utilizado para extração do caldo da Cana de Açúcar desde os tempos coloniais até os dias de hoje é a Moenda; processo que vem aprimorando e que evolui sua performance ao longo dos anos, chegando a eficiências de extração muito acentuadas. A Moenda é um processo mecânico no qual inúmeros fatores contribuem e interferem na eficiência da extração; fatores desde a variedade da cana, transporte, preparo, tamanho e tipos de rolos, motorização, automação e a importante estabilidade da alimentação na entrada da moenda. O chute Donelly, desenvolvido na Austrália é a solução mais utilizada para manter ao máximo esta importante estabilidade de alimentação da Moenda. De acordo com a literatura mundial, o Chute donelly tem a função principal de manter a pressão constante na entrada do primeiro terno e nos seguintes. Sabe-se que mantendo esta pressão constante e controlada, consegue-se garantir melhores rendimentos na extração e maior estabilidade em todo processo. De acordo com o Livro; Cane Sugar Engineering de Peter Rein, esta pressão gerada na base do chute Donelly é em função da altura de colchão de cana no Chute, que é dada pela equação: p=p0*(1-1/e0,05. h) Onde: p= pressão em kPa, h = Altura da coluna de bagaço no Chute, em m, p0= Fator dependente do projeto da posição do terno. Quanto mais estável for o controle da Altura deste colchão de cana (h), mais constante será a pressão (p), conseguindo assim uma extração com maior estabilidade e no seu melhor limite. Hoje este controle de altura, nível do colchão de cana já é empregado em larga escala, utilizando-se de diversos tipos de tecnologias de sensoriamento, levando a informação até um controlador de processo, que através de algoritmos de controle usando as variáveis matemáticas PI, procura manter constante dinamicamente a altura do colchão de cana
dentro do chute. Várias tecnologias de sensores são utilizadas, tais como sensores capacitivos, de tecnologia já ultrapassada, sensores de indutância e até mesmo medidores de pressão na base do Chute donelly. Mas estas tecnologias deixam a desejar em dois quesitos: Estabilidade na medição e Baixa resolução. Todos estes sensores possuem fragilidades, ou seja, uma medição instável, devido a fatores como; alteração da densidade do colchão, introdução adversa de água, ou instabilidade devido a tecnologia de medição e de diversas outras variáveis. Além de falhas na medição, outro fator negativo e crucial, e que dificulta a medição estável e precisa desta altura (h), é a baixa resolução da medição, conforme mencionado. Os sensores são pontuais e distantes um do outro, distribuídos ao longo do Chute, na sua lateral, apresentando uma baixa resolução. Através de uma linearização, tenta-se tornar a medição mais próxima possível do real e indiretamente criando uma falsa e suposta medição contínua. A baixa resolução é uma barreira para um bom controle e que teria de ser solucionada. Estes dois fatores negativos requeriam criar uma solução com tecnologia moderna que fosse estável e que permitisse uma alta resolução na medição. A Authomathika encarou este desafio e estudou soluções que pudessem
resolver e conseguir medir, sem falhas, esta altura (h) do colchão de cana. Primeiro, pesquisou-se e chegou-se a uma tecnologia moderna, utilizada por todos hoje em dia nas telas dos smartphones, e se aplicou esta tecnologia na base na eletrônica industrial dos sensores que determinam o nível, ou altura (h) de cana dentro do chute donelly; funcionou e muito bem. Depois de testado e terem vendido mais de 1500 unidades, o SLV, então mostrou-se que é uma tecnologia confiável e robusta. Daí foi um passo rápido para encarar o outro desafio que era resolver a baixa resolução; foi então criado, já com a tecnologia comprovada, um sistema que possibilitasse a medição contínua da altura, que propiciasse uma alta resolução na medida. A Authomathika desenvolveu o DCLT. Agora, já lançado no mercado, o Medidor contínuo de nível do chute donelly, o DCLT, possibilitará a todos os usuários, desenvolver uma malha de controle mais avançada e mais ajustada ao processo, garantindo assim com maior precisão, estabilidade e confiabilidade a medição do nível, facilitando ter uma boa malha fechada de controle. Esta estabilidade, além de facilitar a malha de controle e manter mais constante a pressão (p) na base do Chute, outros efeitos positivos já são observados, tais como; diminuição da energia dos motores, provavelmente
devido a uma corrente de consumo mais estável, além disto, sugeriram alguns dos participantes dos testes beta, que um menor desgaste mecânico é esperado. Maior estabilidade na alimentação também foi claramente assistido. Estas vantagens se concretizarão com o aumento do parque instalado do DCLT e os testemunhos que ainda virão. É uma solução inovadora que certamente trará inúmeros benefícios. O DCLT, possui saída 4 a 20 mA proporcional à Altura (h), nível do chute donelly de 0 a 100% continuamente e com uma tecnologia estável, robusta e precisa. Depois de 3 anos em testes Alfa e Beta, conseguiu-se encontrar a solução esperada por todos especialistas do assunto e que agora terão disponível comercialmente no mercado. O DCLT, já com sua patente requerida, estará disponível para comercialização no primeiro trimestre de 2018. Antônio José de Gusmão, presidente da Authomathika.
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