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Julho 2017
w w w . j o r n a l c a n a . c o m . b r WWW.SINATUB.COM.BR
Agosto 2018
Série 2
Número 295
www.prousinas.com.br
A revolucionária tecnologia Longevus e como ela proporciona incrementos acima de 15% na produtividade Páginas 32 e 33
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AGRÍCOLA
Agosto 2018
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ACONTECE
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ÍNDICE DE ANUNCIANTES
Agosto 2018
Agosto 2018
ÍNDICE DE ANUNCIANTES AUTOMAÇÃO DE ABASTECIMENTO DWYLER (11) 2682.6633
FEIRAS E EVENTOS 25 REED ALCANTARA (11) 3060.5000 CRM OBJETIVA (11) 2255.5759 CALDEIRAS ENGEVAP (16) 3513.8801 16 FERRAMENTAS DE CORTE AGRÍCOLA CARRETAS ALFATEK
BUSSOLA DURAFACE METISA
43 7
NUTRIENTES AGRÍCOLAS UBYFOL
(34) 3319.9500
(16) 3221.9009 (19) 3508.0300 (47) 3281.2222
5 8 19
PRODUTOS INSUMOS AGRÍCOLAS WISER (11) HEXAGON AGRICULTURE (48) FERTILÁQUA (19) ARYSTA LIFESCIENCE (11) REFRATÁRIOS REFRATÁRIOS RIBEIRÃO
(17) 3531.1075
3
CARROCERIAS E REBOQUES SERGOMEL (16) 3513.2600
35
GRÁFICA SÃO FRANCISCO GRÁFICA (16) 2101.4151
22
COLHEDORAS DE CANA JOHN DEERE
(19) 3318.8330
29
IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS DMB (16) 3946.1800
23, 41
COLETORES DE DADOS MARKANTI
(16) 3941.3367
4, 44
CONTROLE DE FLUIDOS METROVAL
(19) 2127.9400
EMBREAGENS EMBREMAC
31
4044.4300 34 4009.2704 14 2516.8700 1,32,33 3054.5000 9
(16) 3626.5540
41
SAÚDE – CONVENIOS E SEGUROS HB SAÚDE (17) 4009.6700
17
SIDERURGIA E CONSTRUÇÃO ESCO BETIM
(31) 3539.1200
26
27
SOLDAS INDÚSTRIAIS MAGISTER
(16) 3513.7204
15
(17) 3524.6199
37
TRANSBORDOS TESTON` (44) 3351.3500 2
EQUIPAMENTOS INDÚSTRIAIS JW EQUIPAMETOS (16) 3513.2000
42
TRANSFORMADORES TECHIMP (11) 2768.7592 42
ESPECIALIDADES QUÍMICAS QUÍMICA REAL (31) 3057.2000 SOLENIS DO BRASIL (16) 3311.1800
21 13
TURBINAS NG METALURGICA
(19) 3429.7220
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JornalCana - O MAIS LIDO! Anuário da Cana Brazil an Sugar and Ethanol Guide A Bíblia do Setor! Quem é Quem no setor sucroenergético JornalCana Online w w.jornalcana.com.br BIO & Sugar International Magazine Mapa Brasil de Unidades Produtoras de Açúcar e Álco l
Julho 2017 Julho 6 2017CARTA AO ulho 2017
LEITOR
ISSN 1807-0264
� Presidente
carta ao leitor índice c arta ao leitor Josias Messias josiasmessias@procana.com.br índice ÍNDICE CARTA c at a r t AO aa oLEITOR a ol e li e c a r t oi tro r Josias Messias josiasmessias@procana.com.br í n d i c e íAgenda n d .i. c e Josias Messiasjosiasmessias@procana.com.br - josiasmessias@procana.com.br Josias Messias ACONTECE................................................................ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 Josias Messias josiasmessias@procana.com.br
Josias Mes ias o uso josiasmes ias@procana.com.br Reduzir Reduzir o uso Reduzir ouso uso de água é regra! Reduzir o Fone 16 3512.4300 Fax 3512 4309 de água éé regra! Haja malabarismos! de água regra! de água é regra! Av. Costábile Romano, 1.544 - Ribeirânia � Comitê de Gestão - Comercial & Eventos 14096-030 — Ribeirão Preto — SP Rose Mes ias procana@procana.com.br rose@procana.com.br
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Agenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 LINHA DIRETA Mercado .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .8 Agenda . .. .. ..tem . . a. .14 6 endaCanaoeste . A. aposta . . . . no . . RenovaBio . . . .novo . . . . .serviço . . . . . .para . . . . associados . . . . . . . . . 6..... 10 � Mercado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 a 14 � � Entrevista A aposta. no Mercado .com . RenovaBio . .Roberto . . . . .Rodrigues . . . . . .na. .estreia . . . .do. .Quem . . . .é .Quem . . .8 a 14 MERCADO ercado . . .que . . o. arrendamento . . . . . . . . .de. terras . . . .ficou . . .caro . . . . . . . . .8 a 14 � Por Por que anocom Fenasucro & Agrocana � Entrevista Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem A aposta RenovaBio � A aposta no RenovaBio � usinas pagar uso daestreia água deQuem SP foca também aa logística....................................... 12 � 55 Por que o passam arrendamento depelo terras ficou caro no Entrevista com Roberto Rodrigues na do estado Quem é
Prêmio MasterCana Tradição de Crediblidade e Suces o Fórum ProCana USINAS DE ALTA PERFORMANCE SINATUB Tecnol gia Liderança em Aprimoramento Técnico e Atualização Tecnológica
CARTA AO LEITOR 5 CARTA AO LEITOR 5 CARTA LEITOR Agosto CARTA AO AO LEITOR 5 5 2018
Julho 2017
Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um grande consumidor de água. Esse líquido é prioritário nos processos industriaiso das e destilarias. Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, setorusinas sucroenergético é um Que a safra 2018/19 na região Centro-Sul Esse montante representa 38% de toda cana � Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético éaum Para se outros ter ideia, safraEsse 2010/2011 unidades produtoras do industriais Estado de São Paulo em grande consumidor dena água. líquido da éasprioritário nos processos das usinasconsumiam e destilarias. � 55 a pagar uso da água Porusinas que o passam arrendamento depelo terras ficou caro no estado de SP Assim como importantes segmentos indústria da transformação, o setor sucroenergético é um terá quebra de produção, issolíquido não é énovidade. prevista para a 18/19 no Centro-Sul, se levar� Por Safra que o arrendamento curta Industrial . . . .................................................14, . de . .terras . . . ficou . . . caro . . . . . . . . . . . . . . . . 15 .16 ea16 26 grande consumidor dena água. Esse nos processos das usinas e destilarias. 1,52 cúbico porlíquido tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria de Cana-dePara se metro terdeideia, safra 2010/2011 asprioritário unidades produtoras do industriais Estado deusinas São Paulo consumiam em � 55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP grandemédia consumidor água. Esse é prioritário nos processos industriais das e mais destilarias. mos em conta a previsão otimista de 590 As apostas, entre profissionais do setor sucro� 55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP � Como fazer Industrial . . a. correta . . . . .manutenção . . . . . . .de. .bombas . . . . . . . . . . . . .16 a 26 Para se ter ideia, na safra 2010/2011 as unidades produtoras do Estado de São Paulo consumiam em Açúcar (Unica), foram colhidas 362 milhões de toneladas nos canaviais paulistas, que exigiram 550,2 média 1,52 metro cúbico por tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria de Cana-dePorto Paranaguá: açúcar lidera em transporte Paraenergético, se ter ideia,são na as safra unidades produtoras do Estado São Paulo consumiam em de2010/2011 estimar deasquanto será o milhões de de toneladas. � pode 40 � Secagem Como fazer a.levedura correta de Industrial . de .movimento . . . . .manutenção . . . gerar . .de . .renda . .bombas . extra . . . de . . R$ . .ferrovia . .milhões . . .16 a 26 média 1,52 metro cúbico por tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União daque Indústria demeses Cana-demilhões de metros cúbicos de água. Açúcar (Unica), foram colhidas 362 milhões de toneladas nos canaviais paulistas, que exigiram 550,2de safra por trens cargas por dustrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26 impacto do desastre na próxima temporada. A Significa também em média 1,52 metro cúbico por tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria detrês Cana-de� contínuo ganha espaço nobombas setor � Cozimento Secagem de levedura pode gerar renda extra de R$ 40 milhões Como fazer a correta manutenção de no Porto registra alta Histórica...................20 e 21 Açúcar foram colhidas 362 milhões toneladas nos canaviais paulistas, que exigiram Não(Unica), significa que todo o volume foide consumido pelas unidades produtoras. muito o550,2 setor milhões de metros cúbicos de água. � Como fazer a correta manutenção de bombas produção menor de cana-de-açúcar nade19/20 as unidades moeram 38% de toda550,2 a cana disAçúcar (Unica), foram colhidas 362 milhões toneladas nos canaviais paulistas, queHáexigiram � Cozimento contínuo ganha no setor Secagem de levedura podeespaço gerar renda extra de R$ 40 milhões � Secagem de levedura pode gerar renda extra de R$ 40 milhões milhões de metros cúbicos de água. ponível. Agora entra o tradicional pico de motende a gerar novamente problemas econômiempreende ações e sistemas para reduzir e tornar eficiente o uso do líquido. Não significa que todo o volume foi consumido pelas unidades produtoras. Há muito o setor Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 milhões de metros cúbicos de água. BIOCOMBUSTÍVEIS � Cozimento contínuo ganha espaço no setor � Cozimento contínuo ganha espaço no setor cosO para asé uma perto de 400 unidades produtoras agem, entre agosto ecomo setembro. A opergunta Não significa odepara volume foi pelas unidades produtoras. Há muito o setor reuso palavra ordem nasconsumido sucroenergéticas. Com ações o reuso, setor que empreende ações eque sistemas eempresas tornar eficiente o uso do líquido. � Empresas Tire suas dúvidas o Geral . . . . têm . . .até . .31. .de.sobre .agosto . . . .para . .RenovaBio .aderir . . . ao . .Refis . . . .Programa . . . . . . . .30de Não significa que todo otodo volume foireduzir consumido pelas unidades produtoras. Há muito o setor em operação no País. não se cala é: haverá cana com produtividade Estado implementação empreende e palavra sistemas para reduzir eempresas tornar eficiente odoconsumo uso do líquido. sucroenergético paulista despencou as captações de água. médio de 1,52 Oações reusoações uma de ordem sucroenergéticas. Com ações comonao safra reuso,2010/2011 o setor � Empresas até Geral . . .está . têm . . .em . .31. fase .de. .agosto . de . . .para . . .aderir . . . ao . .Refis . . . . . . em . . . .pleno . .30 empreende eé sistemas para reduzir e nas tornar eficiente o usoO líquido. ral Agrícola . . . . eleitoral . . .. .. .. .. .. ......................................... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .22, .. .. .23, .. .. .30 ano 24 ea25 Em 2019, assim como nesse 2018, as compara segurar a safra até novembro? . . . .24 34 Opara reuso é palavra uma palavra denaordem nas empresas Com ações como reuso, o setor � Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis 0,91 metro cúbico safra 2016/17. sucroenergético paulista as captações desucroenergéticas. água. O consumo médio de 1,52 nao safra 2010/2011 Ocaiu reuso é uma de despencou ordem nasmalabaristas empresas sucroenergéticas. Comde ações como o reuso, o setor � Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis � Endividamento panhias do setor terão de ser para Mais um empresário do setor já confirAgrícola . . . . . sucateia . . . . . sistemas . . . . . .de. irrigação . . . . . .em. .Alagoas . . . . . .24 a 34 sucroenergético paulista despencou as2016/17. captações de água. O consumo médio de na 1,52 na 2010/2011 safra industriais. 2010/2011 Ou emmetro dezdespencou anos as na usinas paulistas captaram 39,7% menos água para os safra processos caiu paraseja, 0,91 cúbico safra INDUSTRIAL sucroenergético paulista as captações de água. O consumo médio de 1,52 � a. safra mou para o JornalCana que diante a baixa progarantir o caixa diante um cenário mundial de � Previsões Endividamento Agrícola . . para . . . sucateia .S-PAA . . 17/18 . sistemas . . em .no. .Nordeste .de. irrigação . . . . . .em. .Alagoas . . . . . .24 a 34 Os. ganhos caiu A para 0,91em metro cúbico na safrapaulistas 2016/17. rícola . . . . . . . do .em . .herbicida . . . . . devem . . . . .crescer . . . . até . . 30% . . . na .24 a 34 queda resulta fechamento de circuitos com reuso de água; dos processos Ou seja, dez do anos as usinas captaram 39,7% menosaprimoramento água os processos industriais. � Investimentos 17/18 caiu para 0,91 metro cúbico na safra 2016/17. dutividade serápara melhor terminar a moagem o oferta excedente de açúcar. O alívio está com � Previsões para sucateia a safra 17/18 no Nordeste Endividamento sistemas de.............................28 irrigação em Alagoas usina do grupo Usaçúcar e 30 � Endividamento sucateia sistemas de irrigação em Alagoas Ou seja, em dez anos as usinas paulistas captaram 39,7% menos água para os processos industriais. industriais, com maior eficiência e menor captação; e avanço da limpeza a seco com a colheita A queda resulta do fechamento de circuitos com reuso de água; aprimoramento dos processos � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade quanto antes. cana em pé para 2019, etanol, queanos começou com demanda aquecida � Investimentos herbicida crescer até 30% na 17/18 Ouoseja, em dez as usinas paulistas captaram 39,7% menos água para E os deixar processos industriais. Previsões paraem a safra 17/18devem no Nordeste � Previsões para a safra 17/18 no Nordeste A queda resulta do fechamento de circuitos com reuso de água; aprimoramento dos processos mecanizada. industriais, com maior eficiência e menor captação; e avanço da limpeza a seco com a colheita na esperança de que eventuais nesse ano e fechou junho com a venda de 2 bi� Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade AGRÍCOLA Investimentos em herbicida devem crescer até 30% na 17/18 A queda resulta do fechamento de circuitos com reuso de água; aprimoramento dos processos chuvas recupe� Investimentos em herbicida devem crescer até 30% na 17/18 Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37 Doutores da Cana ................................................. industriais, com maior eficiência menor dapelas limpeza a com seco aapresentadas colheita lhões de maior litros. parte dos canaviais. Haja malabarismos! Ascom informações sobre uso de eágua e a captação; redução nae avanço captação unidades foram no dia mecanizada. � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade 31 industriais, eficiência e menor captação; e avanço darem limpeza a seco acom colheita � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade � Os departamentos Gestão . . . . . . . . de . .compliance . . . . . . .avançam . . . . . nas . . .empresas . . . . . .do. setor . . . .37 Se for como está hoje, o etanol será a aposta Além de lidar com a questão de oferta, mecanizada. 06 deAsjunho pelo secretário estadual Jardim, eventoforam na sede da Unica, em informações sobre uso de águadaeAgricultura, a redução naArnaldo captação pelas em unidades apresentadas no seja dia ela mecanizada. Por que usuários de Longevus colhem � Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37 setor para fazer caixa. Mas assim a ende açúcar ou evento de etanol, oapresentadas setor sucroenergético informações de eAgricultura, acomo redução naArnaldo captação pelas unidades foram no dia comemoração dos dezsobre anos do Protocolo Agroambiental dopelas Setor Sucroenergético. 06do deAs junho pelo secretário estadual Jardim, em na sede da Unica, stão . . . do . .15% .Bem . . .mais .. .. .. .. .produtivas .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .37 áreas 32 33 As informações sobre uso deuso água eágua a da redução na captação unidades foram apresentadas no diaem Usina . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .......................... . . .e. .38 � Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor xurrada de etanol importado competiu com o tem pela frente o desafio da Política Nacional deO junho pelo secretário estadual da Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento na da sede da Unica, � Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor Protocolo o Projeto Etanol Verde,Arnaldo das Secretarias estaduais da Agricultura e do Meio em comemoração dosintegra dez anos do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético. � Usinas doam energia 06 de06 junho pelo secretário estadual da Agricultura, Jardim, em evento na sede Unica, em Usina do Bem . . . . .elétrica . . . . para . . .hospital . . . . .em . .Barretos . . . . . . . . . . . .38 biocombustível nacional, não é possível garantir do de Biocombustíveis, o RenovaBio. Evento Usinas de Alta Performance comemoração dosintegra dez do anos do Protocolo Agroambiental Setor Sucroenergético. Ambiente, e representa um modelo de parceria diálogo desenvolvido entre setor produtivo e o Estado. O Protocolo oProtocolo Projeto Etanol Verde, edas Secretarias estaduais da oAgricultura Meio � Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos Usina do Bem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38 comemoração dos dez anos Agroambiental do Setor Sucroenergético. que o céu será de brigadeiro para o mercado inSe tudo ocorrer como oe do planejado, o proAgrícola inaNegócios do Bem . &. apresenta .Oportunidades . . . . . . . . .cases . . . .. ..de .. .. .excelência .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .38 . .40 a 42 O Protocolo integra o Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais da Agricultura e do Meio A segunda fase do Protocolo entra em cena neste mês de julho, formatada por técnicos das duas Ambiente, e representa um modelo de parceria e diálogo desenvolvido entre o setor produtivo e o Estado. � Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos canavieira........................................................34 e 35 O Protocolo integraasoeleições, Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais e do–Meio terno. Temos um novo ocupante na grama – da queAgricultura é de Estado entra na prática no � Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos Negócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 Ambiente, e representa um modelo de parceria e diálogo desenvolvido entre o setor produtivo e oa Estado. Secretarias e da Unica. A segunda fase do Protocolo entra em cena neste mês de julho, formatada por técnicos das duas Presidência da República e uma economia cujo começo de 2020. Falta muito regulamenAmbiente, e representa um modelo de parceria e diálogo desenvolvido entre o setor produtivo e opara Estado. Negócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 QUEM É QUEM A segunda fase do Protocolo entra em cena neste mês de julho, formatada por técnicos das duas Nesse mesmo mês de julho, entra em vigor a cobrança pelo uso da água em quatro bacias Secretarias e da Unica. tação, mas ocorrer crescimento pisa ementra ovosemtalcena o ritmo incóggócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 A segunda fase do Protocolo nestede mês de julho, formatada porsetécnicos dascomo duas todos queremos Entrevista com Fabiano José Zillo, Secretarias e da Unica. nita. No caso das unidades sucroenergéticas, há o setor tem o desafio de se preparar para amhidrográficas do Estado de São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. Nesse mesmo mês de julho, entra em vigor a cobrança pelo uso da água em quatro bacias presidente da Zilor........................................36 e 37 Secretarias e da Unica. pliar gradativamente ae Mogi-Guaçu. oferta deágua biocombustítambém osdoreportagem efeitos da de oferta de cana. Nesse mesmo mês de julho, entra em a cobrança pelodauso da em águaquatro em quatro bacias Conforme desta edição dovigor 55 unidades sucroenergéticas captam dessas hidrográficas dequebra São Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim Profissionais ligados ao setor Nesse mesmo mêsEstado de julho, entraPaulo: em vigor aJornalCana, cobrança pelo uso água bacias vel. Aqui entra-se em novo dilema, porque Já se sabe que a estiagem típica de deserto desse sucroenergético .................................................... 38 hidrográficas doreportagem Estado São Paulo: Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. bacias. Odocusto médio dadecobrança de Pardo, água por tonelada55deunidades cana varia de acordo com o reusoágua pelasdessas não Conforme desta edição do JornalCana, sucroenergéticas captam hidrográficas Estado de São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. basta dar a de varinha mágica para água os gestores das 2018 causará problemas paraedição cana soca e tonelada nova Conforme desta do 55 sucroenergéticas unidades, mas reportagem amédio média é projetada entre R$JornalCana, 0,03 e R$ 0,12 porsucroenergéticas tonelada. bacias. Oreportagem custo da cobrança deJornalCana, água por deunidades cana varia acordocaptam comcaptam o água reusodessas pelasdessas Conforme desta edição 55 unidades GESTÃO unidades. A produção maior depende da maior destinadas para a moagem da do 19/20. bacias. O custo cobrança de água por tonelada de varia cana varia de acordo osetor reuso pelas Unica explica nada quepor oR$ avanço dessa cobrança nãoacordo assusta porque unidades, mas amédio média éreportagem projetada entre 0,03 e de R$cana 0,12 por tonelada. Setor gera empregos com bacias. OA custo médio da cobrança de apuradas água tonelada de ocom reuso pelasda oferta de cana. Ecom entre a ogestão terra e a priAs primeiras sondagens pelo Jormais qualidade ...................................................... 39 unidades, aconta média éreportagem projetada entre eanos R$ por 0,12 por tonelada. sucroenergético paulista se preparou ao0,03 longo dos para arcar comassusta esseexige-se custo e no colaborar a gestão Amas Unica explica nade que oR$ avanço dessa cobrança não porque o mínimo setor com nalCana dão que o próximo ciclo meira colheita dois anos. Aí unidades, amas média é projetada entre R$ e0,03 R$ten0,12 tonelada. FUNDO DE RECEITA FIXA A Unica explica na reportagem que o avanço dessa cobrança não assusta porque o setor das bacias hidrográficas. Conforme o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), do governo sucroenergético paulista se preparou ao longo dos anos para arcar com esse custo e colaborar com a gestão de a moer menos cana queque o atual. Lembremos mais problemas A Unica explica na reportagem o avanço dessa cobrançacomeçam não assusta porque o setor que o setor terá de liO que falta mudar na “NemFUNDO ponham sua DE esperança na incertezaFIXA da riqueza, RECEITA sucroenergético paulista se preparou ao longo dos anos para arcar com esse custo eRecursos colaborar com a gestão paulista, os valores arrecadados com essa cobrança irão para o Fundo Estadual de Hídricos das bacias hidrográficas. Conforme o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), dar. Caso o RenovaBio sejacom dedofato implantado, que as estimativas mais otimistas apontam para reforma trabalhista .............................................. 40 sucroenergético paulista se preparou ao longo dos anos para arcar com esse custo e colaborar agoverno gestão mas em Deus, de tudo nos provê ricamente” FUNDO DE RECEITA FIXA “Nem ponham suaque esperança na incerteza da riqueza, das bacias hidrográficas. Conforme Departamento de próprias Águas Energia Elétrica do governo como todos queremos, será preciso confirmar uma moagem dearrecadados 590 milhões toneladas nairão (Fehidro), os usará nos projetos demandados bacias. paulista, osque valores comode essa cobrança para oeFundo Estadual de(DAEE), Recursos Hídricos FUNDO DE RECEITA FIXA das bacias hidrográficas. Conforme o Departamento de pelas Águas e Energia Elétrica (DAEE), do governo Recomendação de Paulo, apóstolo ade Timóteo, capítulo 6, verso NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES................41 e1742 “Nem sua esperança naprimeira incerteza da riqueza, masponham em Deus, que tudo na nos provêcarta, ricamente” para o mercado que as unidades terão como 18/19. Entre os analistas mais conservadores, paulista, osque valores arrecadados com essaMundial cobrança irão o Fundo de Recursos Hídricos Novalores mês em se comemora o Dia Meio Ambiente, asEstadual usinas fazem questão de reassumir (Fehidro), osque usará noscom projetos demandados pelas próprias bacias. “Nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, paulista, os arrecadados essa cobrança irãodo para opara Fundo Estadual de Recursos Hídricos mas em Deus, que adeTimóteo, tudo na nosprimeira provêcarta, ricamente” Recomendação de Paulo, apóstolo capítulo 6, verso 17 cumprir sua parte.defazem dificilmente asque unidades docom Centro-Sul moerão os usará nos projetos demandados pelas próprias mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente” e(Fehidro), manifestar seu compromisso meio ambiente e com o usobacias. sustentável água.questão E água édesinônimo No mês em seprojetos comemora ooDia Mundial Meio Ambiente, as usinas reassumir (Fehidro), quedo osque usará nosmilhões demandados pelas do próprias bacias. Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 De novo será preciso dominar os malabares mais que 550 de toneladas. Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, as usinas fazem questão de reassumir de vida!em que e manifestar seusecompromisso comMundial o meio ambiente e com o usoassustentável de questão água. E de água é sinônimo “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu No mês comemora o Dia do Meio Ambiente, usinas fazem reassumir para atender a tantos desafios. Há indícios para essa negra previsão. Até o edemanifestar seu compromisso o meio ambiente e com o uso sustentável de água. E água é sinônimo Boaseu vida! coração, porque dele procedem as fontes da vida”. e manifestar com ocom meio e com dia 30 leitura! decompromisso junho, as unidades doambiente Centro-Sul ti- o uso sustentável de água. E água é sinônimo denham vida! Boa leitura! Provérbios 4:23 processado 222,5 milhões de toneladas. Boa leitura! de vida! Boa leitura! Boa leitura!
NOSSA MISSÃO
“Desenvolver o agronegócio
sucroenergético, dis eminando conhecimentos, estreitando relacionamentos e gerando
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Ar tigos as inados (inclusive os das seções Negócios & Opor tunidades e Vitrine) refletem o ponto de vist a dos autores (ou das empresas cit adas). JornalCana. Direitos autorais e comercia s reser vados. É proibida a reprodução, tot al ou parcial, distribuição ou disponibil zação pública, por qualquer meio ou proces o, sem autorização expres a. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente com busca e apre nsão e indenização diversas (ar tigos 12 , 123, 124, 126, da Lei 5.98 , de 14/12/1973). NOSSOS PRODUTOS
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� Presidente Josias Messias Prêmio MasterCana EVENTOS PUBLICAÇÕES A Bíblia do Setor! josiasmessias@procana.com.br � Presidente EVENTOS PUBLICAÇÕES Anuário da Cana Tradição de Credibilidade Fórum ProCana e Quem é QuemSugar no -setor sucroenergético Fone 16 3512.4300 Fax 3512 4309 ISSN 1807-0264 Brazilian and Ethanol Guide JornalCana O MAIS LIDO! Josias Messias Sucesso Prêmio USINASMasterCana DE ALTA AAnuário Bíblia do Setor! JornalCana - O MAIS LIDO! JornalCana Av. Costábile Romano, 1.544 - Ribeirânia Presidente Prêmio MasterCana de Gestão - Comercial & Eventos � Comitê josiasmessias@procana.com.br da Online Cana Tradição de Credibilidade e PERFORMANCE Fórum ProCana www.jornalcana.com.br � Presidente ISSN 1807-0264 Quem é da Quem no setor sucroenergético Anuário Cana Fone 16 3512.4300 FaxPreto 3512— 4309 e Brazilian Sugar and Ethanol Guide Tradição de Credibilidade 14096-030 — Ribeirão SP JosiasMessias Messias Rose Sucesso USINAS Tecnologia DE ALTA SINATUB ISSN 1807-0264 Brazilian Sugar and Ethanol Guide A Bíblia do Setor! Josias Messias BIO & Sugar Sucesso JornalCana Online Av. Costábile Romano, 1.544 - Ribeirânia josiasmessias@procana.com.br rose@procana.com.br procana@procana.com.br � Comitê de Gestão - Comercial & Eventos PERFORMANCE Fórum AQuem Bíbliaédowww.jornalcana.com.br Setor! em ProCana Aprimoramento International josiasmessias@procana.com.br Quem no setorMagazine sucroenergético FórumLiderança Fone 16 3512.4300 FaxPreto 3512— 4309 —Fax Ribeirão SP Rose Messias ProCana USINASe Atualização DE ALTA Técnico Quem é Quem no setor sucroenergético FoneAv. 1614096-030 3512.4300 3512 4309 Mapa Brasil de Unidades SINATUB Tecnologia BIO & Sugar JornalCana Online Costábile Romano, 1.544 Ribeirânia Comercial & Eventos USINAS DE ALTA Com Clientes � Comitê de Gestão - Relacionamento rose@procana.com.br procana@procana.com.br PERFORMANCE Tecnológica Produtoras de Açúcar e Álcool Liderança em Aprimoramento International Magazine JornalCana Online Av. Costábile Romano,—1.544 - Ribeirânia www.jornalcana.com.br � Comitê de Gestão - Comercial & Eventos PERFORMANCE 14096-030 Ribeirão Preto — SP Rose Messias COLABORADORES � Arte Lucas Messias www.jornalcana.com.br Técnico SINATUBe Atualização Tecnologia Mapa BIO Brasil& de Unidades 14096-030 — Ribeirão Preto — SP Sugar Rose Messias rose@procana.com.br lucas.messias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes Gustavo Santoro - arte@procana.com.br procana@procana.com.br � Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes SINATUBLiderança Tecnologia Tecnológica em Aprimoramento de Açúcar e Álcool BIOProdutoras & Sugar International Magazine rose@procana.com.br procana@procana.com.br Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 COLABORADORES � Arte Lucas Messias Aprimoramento International Magazine Artigos assinados (inclusive os dasLiderança seções em Negócios Técnico&e Atualização Mapa Brasil de Unidades Relacionamento Com Clientes publicidade@procana.com.br & TI � Comitê de Gestão - Controladoria � Editor Santoro - arte@procana.com.br Técnicodee vista Atualização lucas.messias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes Gustavo Tecnológica Mapa Brasil de eUnidades Produtoras de Açúcar e Álcool o ponto Oportunidades Vitrine) refletem dos autores de Gestão - Relacionamento Com Clientes “Desenvolver o agronegócio � ComitêMateus COLABORADORES � ArteMac Cruz - editor@procana.com.br Lucas Messias Messias Delcy Produtoras de Açúcar (inclusive e Álcool os das seçõesTecnológica Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 Artigos assinados Negócios & e (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais COLABORADORES � Arte Lucas Messias lucas.messias@procana.com.br Relacionamento Com Clientes Gustavo presidente@procana.com.br � Assistente publicidade@procana.com.br � Comitê de Gestão - Controladoria & TI � Editor Santoro - arte@procana.com.br Oportunidades e Vitrine)É refletem o ponto de vistatotal dos autores � Relacionamento Com Clientes -de arte@procana.com.br sucroenergético, disseminando lucas.messias@procana.com.br comerciais reservados. proibida reprodução, “Desenvolver o agronegócio Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 Gustavo Santoro Thaís Rodrigues � Editor Arte -- editor@procana.com.br Diagramação Mateus Messias Delcy Mac Cruz Artigos assinados (inclusive os dasaseções Negócios &ou Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 (ou das distribuição empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e Artigos assinados (inclusive os das seções Negócios & publicidade@procana.com.br Controladoria & TI � Editor thais@procana.com.br � Comitê de Gestão - Jornalismo José Murad Badur presidente@procana.com.br � Assistente parcial, ou disponibilização pública, por qualquer Oportunidades e Vitrine) refletem o ponto de vista dos autores publicidade@procana.com.br de Gestão - Controladoria & TI � Editor conhecimentos, estreitando � ComitêAlessandro “Desenvolver o agronegócio sucroenergético, disseminando comerciais reservados. reprodução, total ou dos Mateus Messias Mac Reis - editoria@procana.com.br Delcy Diagramação Thaís Rodrigues � Editor deCruz Arte -- editor@procana.com.br Diagramação Oportunidades e Vitrine) refletem oproibida ponto dea expressa. vista dos autores meio ou processo, sem Éautorização A violação “Desenvolver o agronegócio (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e Mateus Messias Delcy Mac Cruz editor@procana.com.br Hi Comunicação - diagramacao@procana.com.br presidente@procana.com.br Assistente & Exemplares � Assinaturas FINANCEIRO thais@procana.com.br � Comitê de Gestão - Jornalismo José Murad Badur parcial, distribuição ou disponibilização pública, qualquer (ou das empresas citadas). autorais direitos autorais é JornalCana. punível comoDireitos crime (art. 184 epor etotal parágrafos, relacionamentos e gerando presidente@procana.com.br � Assistente sucroenergético, disseminando conhecimentos, estreitando comerciais reservados. É proibida a reprodução, ou Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Gestão - Marketing � Comitê deReis contasareceber@procana.com.br Alessandro - editoria@procana.com.br meio ou processo, sempena autorização expressa. violação dos sucroenergético, disseminando comerciaisdo reservados. É proibida a reprodução, ouA conjuntamente Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação Código Penal) com de prisão etotal multa; thais@procana.com.br de Gestão - Jornalismo � ComitêLima José Murad Badur atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer � Assinaturas & Exemplares FINANCEIRO direitos autorais é punívele indenização comopública, crime por (art.qualquer 184(artigos e parágrafos, negócios sustentáveis” conhecimentos, estreitando thais@procana.com.br de Gestão - Gestão Jornalismo José Murad Badur relacionamentos e gerando � ComitêAlessandro parcial, distribuição oue apreensão disponibilização com busca diversas - editoria@procana.com.br www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Marketing � Comitê deReis contasareceber@procana.com.br meio ou processo, sem autorização expressa. A violação 122, dos conhecimentos, estreitando Alessandro Reis editoria@procana.com.br do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente � Assinaturas & Exemplares FINANCEIRO meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima 123, 124, 126, da Lei 5.988, de 14/12/1973). direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, relacionamentos e gerando � Assinaturas & Exemplares FINANCEIRO negócios sustentáveis” Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 � Comitê de Gestão - Marketing contasareceber@procana.com.br com busca e apreensãocrime e indenização (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br direitos autorais é punível 184 ediversas e multa; parágrafos, relacionamentos e gerando do Código Penal)como com pena de(art. prisão conjuntamente Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 � Comitê de Gestão - Marketing contasareceber@procana.com.br atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima 124,com 126,pena da Lei de 14/12/1973). do Código123, Penal) de 5.988, prisão e multa; conjuntamente negócios sustentáveis” atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br negócios sustentáveis” com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br
ISSN 1807-0264
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negócios sustentáveis”
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Luciano Lima luciano@procana.com.br
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ACONTECE
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MASTERCANA CENTRO SUL 2018 Quando: 20 de agosto de 2018 Onde: Ribeirão Preto (SP) Informações: http://www.mastercana.com.br/mastercana-2018/
2ª USINAS DE ALTA PERFORMANCE AGRÍCOLA
Evento reúne cases de companhias sucronergéticas com foco na área agrícola. Quando: 22/8 Onde: C entro de Eventos Zanini, em Sertãozinho (SP), durante a Fenasucro & Agrocana Informações: (16) 3512.4300
5º CURSO DE DIVERSIFICAÇÃO E MÁXIMO APROVEITAMENTO AGROINDUSTRIAL
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Oportunidades e Estratégias para Garantir a Rentabilidade das Usinas. Quando: 23 de Agosto, das 13:30 às 18:00 Onde: Ceise Br - Avenida Marginal João Olézio Marques - Chácaras Recreio Planalto, Sertãozinho (SP) Informações: https://sinatub.com.br
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ARQUIVO PESSOAL
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FERRAMENTA MONITORA CANA EM TEMPO REAL DIVULGAÇÃO
Tecnologia, que já está disponível para os associados da Canaoeste desde julho último, colabora na prevenção de incêndios em canaviais e mostra com alta precisão até mesmo locais com maior risco de incidência de fogo
Becker: no comando
Zanini Renk tem novo presidente
LUCAS MESSIAS, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
A Canaoeste lançou para os seus associados, em 19/07, o Programa de Prevenção e Monitoramento de Incêndio nas Lavouras. A associação investiu em uma tecnologia de monitoramento em tempo real, desenvolvida pela empresa GMG Ambiental, que mostra os locais com maior risco de incêndio, direção do vento, topografia e até mesmo focos de incêndio com alta precisão. Caso a ferramenta detecte algum foco de incêndio, a equipe de suporte da Canaoeste entra em contato com a usina, vizinhos, Corpo de Bombeiros e o proprietário da lavoura para informar o ocorrido e as providências que foram tomadas. “O associado não tem tempo disponível para monitorar os focos de incêndio e por essa razão optamos por monitorar e entregar esse serviço para ele, mostrando que temos profissionais altamente capacitados para realizar o monitoramento, sem maiores
O monitoramento dos canaviais de associados da Canaoeste é feito em tempo real
preocupações para o produtor”, explica Fábio Soldera, engenheiro agrônomo do departamento Jurídico da Canaoeste. Para o gestor corporativo da Canaoeste, Almir Torcato, um ponto que aflige todos os produtores é a questão das multas ambientais devido aos incêndios. “Somos a primeira associação a fazer esse monitoramento 24 horas por satélite para prevenir a queimada e, além da prevenção, a ferramenta permite o lastro de provas para a questão de defesas ambientais”, destaca. Até o momento, mais de 130 mil hectares de cana são monitorados pela ferramenta.
A Zanini Renk, especializada em redutores, tem novo diretor presidente: Walter Biagi Becker. Desde 19/07, Becker substitui Mauro Cardoso, que desliga-se da companhia depois de oito anos. Ele passa a integrar o Conselho de Administração da Zanini Renk. Formado engenheiro agrônomo, Walter Becker tem larga experiência no setor sucroenergético, especialmente em empresas multinacionais do setor de bens de capital e commodities. Fundada em março de 1976 e localizada às margens da Rodovia Anhangüera, no município de Cravinhos, Estado de São Paulo, a Zanini Renk está instalada em área de 173.000m², sendo 16.000m² de área construída.
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Investir em logística gera economia de 15% É o que revela estudo focado no setor sucroenergético. A FENASUCRO & AGROCANA traz novidades voltadas para esse setor, porque, segundo a Embrapa, 30% dos custos da produção de cana estão no transporte e expedição de cargas A logística está entre os principais desafios do setor sucroenergético, principalmente por conta dos custos com transporte, armazenamento e expedição de cargas. Tudo isso representa 30% do custo total da produção de cana-de-açúcar –segundo estudo da Embrapa- e soluções que reduzam esse índice são foco de interesse. Prova disso é que, 39% dos visitantes da FENASUCRO & AGROCANA têm interesse no setor de transporte e logística. Entre esse grupo, 80% buscam atividades de conteúdo e 20% vão ao evento para fazer relacionamento e criar novas oportunidades. Por isso, a 26ª edição da FENASUCRO & AGROCANA – que será realizada de 21 a 24 de agosto em Sertãozinho- traz novidades voltadas a essa vertical. Destaque será a área exclusiva que contará com a presença das principais marcas mundiais montadoras de caminhões – como Mercedes-Benz do Brasil, Ford Caminhões e Volkswagen Caminhões e Ônibus – e estará localizada na parte externa da Feira. Inovações Já as inovações por meio de conteúdo serão apresentadas e discutidas durante o Seminário de Logística promovido pelo ESALQ-LOG (Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da ESALQ/USP) em conjunto com a Abralog (Associação Brasileira de Logística). Serão apresentadas tendências, tecnologias e estratégias para redução de custos, em uma análise completa sobre o segmento. Temas atuais e relevantes, como a greve dos caminhoneiros e alternativas como o uso de ferrovias, também serão discutidos. Segundo o especialista Ricardo Amadeu Silva, diretor presidente da Telog-Transespecialista, uma das expositoras da FENASUCRO, investir na otimização de processos e na gestão das pessoas no segmento de transporte e logística pode trazer ao setor sucroenergético uma economia de até 15%. “Existem oportunidades e condições de alcançar uma performance muito melhor a área. E tudo depende fundamentalmente de gestão de processos e de pessoas”, destaca.
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SERVIÇO Edição: 26ª edição Realização: 21 a 24 de agosto de 2018 Horário exposição: das 13h às 20h Horário eventos de conteúdo: das 8h às 18h Local: Centro de Eventos Zanini, Marginal João Olézio Marques, 3.563, Sertãozinho – São Paulo – Brasil Site oficial: www.fenasucro.com.br
MERCADO
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MOAGEM TERMINARÁ ANTES DEVIDO À SECA
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CLIMA DE DESERTO AFETA A CANA DA SAFRA 19/20 FOTO DE ARQUIVO
Usinas da região Centro-Sul preveem fim da safra 18/19 a partir de outubro porque a quebra na oferta chega a 20% em algumas regiões canavieiras tradicionais do estado de São Paulo A colheita de cana entre abril e junho chegou a 38% de toda a cana prevista para a safra 18/19 no Centro-Sul
DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
Por tradição, a unidade da Alcoeste, em Fernandópolis, no interior paulista, costuma encerrar a moagem de cana-de-açúcar no fim de dezembro. Desta vez, dificilmente passará da primeira quinzena de novembro. “A quebra acumulada está em 3,8%”, afirma Luiz Arakaki, diretor da Alcoeste, para explicar os motivos do fim da moagem para novembro. A unidade de Fernandópolis ilustra o que deverá ocorrer com a maioria as unidades que operam a safra 2018/19 na região Centro-Sul. A culpa da quebra da oferta de cana é da estiagem desértica que abate os canaviais. Em evento do Grupo Fitotécnico em junho último, em Ribeirão Preto, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, presidente da consultoria Canaplan, já alertaHEXAGON_AG_ADS JULY_2018_V4.pdf
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va de que a moagem da 18/19 poderá ficar em 555 milhões de toneladas de cana. Se a estimativa virar realidade, serão 35 milhões de toneladas abaixo das projeções iniciais de entidades e de consultorias para quem as unidades do Centro-Sul chegariam a 590 milhões de toneladas. Sem otimismo A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) reforça as projeções com o levantamento com informações relativas a até o fim de junho.
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Conforme a entidade, até o dia 30 de junho as unidades do Centro-Sul tinham processado 222,5 milhões de toneladas. Esse montante representa 38% de toda a cana prevista para a 18/19 no Centro-Sul, se for levada em conta a previsão mais otimista de 590 milhões de toneladas. Significa também que em três meses de safra as unidades moeram 38% de toda a cana disponível. Entre agosto e setembro ocorre o chamado pico de moagem, entre agosto e setembro. Mas haverá cana com certa produtividade para segurar a safra até novembro?
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FOTOS DIVULGAÇÃO
Equipe do JornalCana visitou canaviais localizados em São José do Rio Preto, no interior paulista, e registrou como a estiagem prolongada afetou seriamente a matéria-prima destinada à safra vigente e também para a temporada 19/20 Os canaviais da região de São José do Rio Preto, no interior paulista, são a prova dos problemas causados pela estiagem desértica. A equipe do JornalCana circulou por áreas canavieiras da região, na primeira quinzena de julho último, e comprovou o desastre provocado pela seca. Agrônomos ligados a fornecedores e a usinas da região relataram à equipe do JornalCana que as perdas de produção chegam a 20%. Além de afetar a oferta de matéria-prima para a safra em andamento, também a cana cultivada a próxima temporada está seriamente afetada pelo clima de deserto.
Canaviais localizados em São José do Rio Preto: perdas de até 20% em função do clima de deserto que abate essa região do interior paulista
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Orplana estima perdas de produção em até 15% Produtores associados deverão entregar menos 10 milhões de toneladas da matéria-prima, o que gera impacto negativo no valor recebido pela cadeia, segundo Eduardo Romão, presidente da entidade em entrevista ao JornalCana DIVULGAÇÃO
DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
A quebra na produção de cana-de-açúcar também afeta seriamente os fornecedores. A Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana), principal entidade de fornecedores com pouco mais de 11 mil deles em 32 associações, responde por 10% da cana processada pelas unidades da região Centro-Sul. Em média, a cana dos associados da Orplana supera 65 milhões de toneladas por safra. Na temporada 2018/19, no entanto, dificilmente a matéria-prima desses fornecedores passará de 55 milhões de toneladas. A quebra de 10% a 15% na oferta foi estimada por Eduardo Romão, presidente da Orplana, em entrevista ao JornalCana concedida em 13 de julho último durante evento da entidade em Ribeirão Preto.
“HÁ PAÍSES PRODUTORES INSENSÍVEIS A PREÇOS, COMO ÍNDIA E TAILÂNDIA, QUE SUBSIDIAM E GERAM OFERTA COM RESULTADOS NEGATIVOS. OU SEJA, NÃO TEMOS PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E OS PREÇOS NÃO EVOLUEM DE FORMA ADEQUADA”
Romão, presidente da Orplana: quebra de até 15% e desestímulo em investimentos
Como está a situação da cana dos associados da Orplana na safra 18/19, que começa a entrar na reta final no Centro-Sul? Eduardo Romão – A preocupação é grande. A quebra está muito significativa e impacta na receita. Há um desconforto enorme. Como a Orplana mensura essa perda? Em volume de produção. A quebra está estimada entre 10% a 15%. Isso vale para todo o Centro-Sul, no qual a projeção inicial era de 585 milhões de toneladas e já se fala em 560 milhões de toneladas. Quanto dessa cana é de produtores da Orplana? 10% da cana. Produzimos 63 milhões de toneladas por safra, mas há essa quebra de 10% a 15%. É possível deixar a cana afetada pela seca para a próxima safra, como cana bisada? Não vai dar tempo. Todas as previsões de safra indicam que o fim será antecipado. As usinas aceleram a moagem para poder adequar um pouco o impacto.
Em sua avaliação, a safra termina antes do fim de novembro? Em algumas unidades, a moagem termina antes de novembro. A queda de preços para o fornecedor está ligada à quebra de oferta? Há os preços internacionais de açúcar [que também impactam nos valores da tonelada]. Há países produtores insensíveis a preços, como Índia e Tailândia, que subsidiam e geram oferta com resultados negativos. Ou seja, não temos produção de açúcar e os preços não evoluem de forma adequada. O que mais impacta de negativo? Temos o câmbio fortalecido, com preços de matérias-primas em alta. Isso impacta em toda a cadeia sucroenergética. Essa situação pode desestimular investimentos em renovação de canaviais? Com certeza. Os investimentos ficam mais retraídos.
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Inpasa terá incentivo para instalar usina Companhia do Paraguai deve obter R$ 2 milhões em projeto de implantação de unidade produtora de etanol de milho em Sinop, município localizado no Estado do Mato Grosso DIVULGAÇÃO
A companhia Inpasa de Paraguai S/A terá R$ 2 milhões em incentivos fiscais para instalar unidade produtora de etanol de milho na região do Alto da Glória, no município de Sinop (MT). A concessão de incentivos à Inpasa está em projeto sancionado pela prefeita de Sinop, Rosana Martinelli (PR). Segundo divulgado pela imprensa, o projeto de lei foi aprovado pela câmara de vereadores, no fim de junho, para autorizar a concessão de R$ 2 milhões em incentivos fiscais para a Inpasa. O grupo promete investir aproximadamente R$ 500 milhões e promessa de gerar 400 empregos diretos. “Este é um projeto de interesse do município que vai gerar mais de 300 empregos diretos e a câmara, entendendo a importância para o município e a urgência da empresa em não travar a construção, acelerou a votação para que a prefeita possa sancionar a lei ainda hoje”, explicou,
Unidade da Inpasa no Paraguai: companhia tem incentivo para nova usina em Sinop
e pode ser utilizado em duas partes, sendo 50% este ano e 50% no ano que vem, somente enquanto durarem as obras de construção. A indústria havia manifestado urgência na aprovação do incentivo para não atrasar o cronograma dos serviços, que já estão em fase de contratação. O projeto é de autoria do Poder Executivo, foi apresentado extra pauta e teve os votos contrários dos vereadores Lindomar Guida (PMDB), Tony Lennon (PMDB) e Remídio Kuntz (PR) e abstenção do vereador Leonardo Visera (PP). Eles pediram pelo menos mais uma votação para voltar a discutir a matéria e que a empresa apresentasse um imóvel como garantia. Este foi o segundo incentivo fiscal aprovado em favor da Inpasa. O primeiro foi de aproximadamente R$ 300 mil abatidos do Imposto de Transmissão de Imóveis (ITBI). C
após a aprovação, o presidente do legislativo, Ademir Debortoli. A matéria foi aprovada em primeira e única votação.
Incentivo O incentivo de R$ 2 milhões é referente ao Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN)
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AÇÚCAR LIDERA EM TRANSPORTE POR TRENS
O emprego de ferrovias para movimentar produtos no Porto de Paranaguá, no Paraná, movimentou 4,8 milhões de toneladas nos seis primeiros meses deste ano
Alimento representa 40% da movimentação férrea de cargas no interior do Porto de Paranaguá, no Paraná, entre janeiro e junho deste ano. Período registrou 4,8 milhões de toneladas e foi recorde DA REDAÇÃO
O emprego de ferrovias para movimentar produtos no Porto de Paranaguá, no Paraná, movimentou 4,8 milhões de toneladas nos seis primeiros meses deste ano. O volume representa a maior marca dos últimos seis anos no cais paranaense. Com 40%, o açúcar lidera o ranking de produtos movimentados em Paranaguá que são transportados via férrea. Depois vêm a soja (23%), milho (11%), contêineres (9%), além de farelos (7%), derivados de petróleo (6%) e fertilizantes (3%), entre outros. As informações são da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). A expectativa é de que a movimentação por trens no cais cresça ainda mais.
A capacidade do Porto é para descarga férrea de 32 milhões de toneladas/ano, o que equivale a 1785 vagões por dia ou 89.250 toneladas/dia
No mês de maio o desembarque por trem registrou recordes históricos: foram descarregadas no Porto de Paranaguá 1,014 milhão de toneladas de produtos via ferrovia, o que representa 28,1% da movimentação total. O número representa a melhor marca registrada desde janeiro de 2011. Já no mês de junho, chegaram até Paranaguá por trem 1.012.224 de toneladas de produtos. A integração entre porto e ferrovia é fundamental para garantir a competitividade aos clientes do Porto de Paranaguá, bem como maior eficiência nas operações, explica Lourenço Fregonese, diretor-presidente da Appa. “Os trens oferecem regularidade no fluxo operacional e segurança no transporte”, destaca.
“HOJE TEMOS UMA DAS MAIORES CAPACIDADES PARA MOVIMENTAÇÃO FERROVIÁRIA DE PARANAGUÁ. AO TODO, SÃO 16 PONTOS DE OPERAÇÃO QUE, JUNTOS, POSSIBILITAM O RECEBIMENTO E EXPEDIÇÃO DE 960 METROS CÚBICOS DE PRODUTO POR HORA” FABRÍCIO SLAVIEIRO FUMAGALLI, DIRETOR DA CBL
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Entenda por que os trens geram impactos positivos Para que se tenha uma ideia dos impactos positivos do modal ferroviário, um vagão consegue transportar 45 toneladas de produtos, ou seja, 5 toneladas a mais do que o modal rodoviário. Além disso, são necessários 1.500 vagões para carregar um navio. Já o número de caminhões para carregar a mesma quantidade é de 1.800 veículos. O Grupo Interalli, responsável pela unidade da Companhia Brasileira de Logística (CBL), apostou no modal ferroviário para a movimentação de líquidos. O novo terminal da CBL, que iniciou suas operações no mês de junho e é considerado o terminal de líquidos mais automatizado do país, conta com quatro plataformas rodoferroviárias e um sistema capaz de operar 32 vagões simultaneamente.
TERMINAL FOCA MOVIMENTAÇÃO POR TRENS O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) é líder no mercado brasileiro no modal: todos os meses, 6 mil contêineres chegam pela ferrovia. O terminal é o único do país com conexão ferroviária direta e 15% de toda carga movimentada chega por trilhos. A razão para a escolha considera que, em Paranaguá, o trem consegue encostar muito próximo dos navios e também da área retroportuária, onde os produtos são armazenados e estocados. O diretor comercial da TCP, Alexandre Rúbio, ressalta que – mesmo para clientes com base fora do Paraná – a operação logística por meio da ferrovia é a melhor opção, pois na soma dos custos logísticos com o transporte da carga, o valor pode ficar de 10% a 20% menor pela ferrovia. “Outra vantagem é que o modal não sofre variação de preço, ao contrário do modal rodoviário que tem o valor do frete alterado de acordo com a quantidade de produto que está sendo comercializado no país. Em época de safra, por exemplo, existe escassez de caminhão para o transporte da carga já que as transportadoras optam por encaminhar seus veículos para as regiões onde as produções são maiores. Isso torna o modal mais caro”, diz. Capacidade De acordo com o diretor de Operações da Appa, Luiz Teixeira Júnior, a capacidade do Porto é para descarga férrea de 32 milhões de toneladas/ano, o que equivale a 1785 vagões por dia ou 89.250 toneladas/dia. “Atualmente Paranaguá conta com 70 quilômetros de linhas férreas, sendo 7,5 quilômetros instalados no Corredor de Exportação do Porto”, informa.
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Tire suas dúvidas sobre o RenovaBio
Crédito de descarbonização e metas
JornalCana apresenta nesta e nas páginas seguintes uma série de artes integradas a partir de trabalho de José Mauro Coelho, diretor da EPE, que detalha pontos da Política Nacional de Biocombustíveis
As metas de redução de emissões de gases de efeito estufa já estão definidas até 2028, mas ainda geram muitas dúvidas. Com a definição de metas, usinas poderão lançar créditos de descarbonização. Saiba mais a respeito DIVULGAÇÃO
Muito se fala sobre o Programa Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio, mas boa parte desse programa de Estado ainda é dúvida. JornalCana divulga a seguir ma-
terial de José Mauro Ferreira Coelho, diretor da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia (MME), que traduz de forma bem didática alguns ‘tabus’
Consumo de energia no setor de transportes
do RenovaBio, como o crédito de descarbonização, denominado CBio. Para destacar a importância dos biocombustíveis (biometano, etanol, biodiesel e bioquerosene, entre ou-
tros) como estratégia para conter o avanço da emissão de gases de efeito estufa pelos transportes, a EPE apresenta um raio X do consumo energético no segmento.
O que é RenovaBio e quem o coordena?
José Mauro Coelho, diretor de estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE)
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Principais instrumentos do RenovaBio
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MERCADO
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As estratégias para os biocombustíveis Etanol, biodiesel e biometano estão entre os ‘expurgadores’ de gases de efeito estufa, mas para o esperado êxito do programa será preciso com que as unidades produtoras também façam sua lição de casa
Principais instrumentos do RenovaBio
Crédito de descarbonização ou CBio
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Fatores positivos aos biocombustíveis Segundo o trabalho desenvolvido pela EPE, o consumo de etanol deverá alcançar 48 bilhões de litros em 2028, enquanto o de biodiesel chegará a estimados 11,1 bilhões no mesmo ano
Fatores positivos do RenovaBio para o etanol
Calendário de ações do RenovaBio
Metas anuais de redução de emissões
Fatores positivos para o biodiesel
Intensidade de carbono e metas de redução
Emissões por toneladas de CO2 equivalente
Dever de casa da indústria de biocombustíveis
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Como reduzir o consumo de diesel em 23%
Estudo técnico, que permite reduzir em 23% o consumo de óleo diesel em máquinas, foi iniciado nas unidades com a tese da não utilização da ‘reserva de torque’ (potência extra)
DIVULGAÇÃO
Em publicação O resultado do trabalho, que integra primeiro estudo, foi divulgado pela Delta Sucroenergia em publicação interna. Conforme o CIA, nos últimos meses foi realizado trabalho de redução de consumo de diesel nos tratores e plantadoras. Durante um período a equipe acompanhou as máquinas em
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CONHEÇA A SEGUIR UM RESUMO DO TRABALHO DA DELTA SUCROENERGIA E QUE CONSEGUE REDUZIR CONSUMO DE DIESEL EM 23%
A Delta Sucroenergia controla três unidades produtoras no estado de Minas Gerais
2 DIVULGAÇÃO
CONHEÇA MAIS SOBRE A DELTA A Delta Sucroenergia é composta pelas Usinas Delta, Volta Grande e Conquista de Minas. As unidades produtoras geram cerca de 4.000 empregos diretos e mais de 12 mil indiretamente, trazendo desenvolvimento e criando novas oportunidades para a região. UNIDADE DELTA (MATRIZ) A Unidade Delta foi fundada em meados de 1950 e adquirida pelo grupo em 2000, onde foi totalmente reformulada e remodelada. É a matriz do Grupo, sede da área administrativa e a unidade do Grupo que mais gera energia elétrica. Está localizada no município de Delta (MG). condições adversas de operações, identificando a condição ideal para
UNIDADE VOLTA GRANDE Inaugurada em 1996, a Unidade Volta Grande é localizada no município de Conceição das Alagoas. Possui uma das maiores moagens do Estado de Minas Gerais e concentra a produção do açúcar cristal.
operar. Com esse trabalho, o CIA quebrou o paradigma de que rota-
UNIDADE CONQUISTA DE MINAS O mais novo investimento da Delta Sucroenergia, iniciou as operações em 2011 e está localizada no município de Conquista (MG).
ção baixa é sinal de menor consumo de combustível.
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Conheça um resumo do trabalho feito na Delta
Trabalho realizado na Delta Sucroenergia comprova ser possível diminuir o consumo do combustível fóssil em máquinas no período de plantio de cana-de-açúcar Trabalho desenvolvido pelo Centro de Inteligência Agrícola (CIA) da Delta Sucroenergia comprova a possibilidade de redução de 23% no consumo de óleo diesel nas máquinas. Essa economia pode representar 48.729 litros do combustível para o período de plantio nas unidades da companhia. A Delta controla três unidades produtoras no estado de Minas Gerais: a Delta, localizada em Delta; Volta Grande, em Conceição das Alagoas; e a Conquista de Minas, em Conquista.
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Houve um crescimento no entendimento do conceito operacional da ‘reserva de torque’. Embora seja um conceito simples, poucas são as empresas que conseguem aplicá-lo com conhecimento de causa, não sendo raro o uso de conceitos equivocados a esse respeito.
O supervisor do CIA das unidades Delta e Conquista de Minas, Jailton Lima, iniciou os estudos com a tese da não utilização da ‘reserva de torque’ (potência extra), o qual foi identificado que com a RPM 1800 os equipamentos, na maioria do tempo, utilizavam a reserva de torque do trator, caindo os 15% da rotação nominal da operação. Segundo Jailton, “os motores de máquinas agrícolas, especialmente tratores, precisam ter capacidade de passar por situações de carga variável, como um aclive ou áreas com solo mais compactado, perdendo o mínimo de rotação e recuperando-se instantaneamente no momento em que a condição se normaliza. Esse tipo de comportamento tão desejável em tratores é evidente em motores com alta reserva de torque, como o caso dos tratores que compõem nossa frota.”
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Nesses casos, a rotação cai em função da carga aumentada, mas o torque aumenta rápido e significativamente a ponto de permitir com que a condição difícil seja vencida sem a necessidade de troca de marca e sem perdas no desempenho da máquina.
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Com isso, e através do sistema de monitoramento SGPA, observou-se que os tratores necessitam aumentar a rotação de trabalho em 10% para que não houvesse essa baixa nominal da RPM, com isso impedindo que os tratores entrassem na ‘reserva de torque’.
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No primeiro estudo foi possível comprovar a redução de consumo de diesel nas máquinas de 23%, que poderá representar uma economia de 48.729 litros para o período de plantio nas unidades do Grupo Delta.
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ALIMENTAÇÃO DAS DORNAS POR ART CONSTANTE Engenheira da unidade de Cidade Gaúcha descreve os benefícios do controle na alimentação de dornas de fermentação alcoólica por sistema de automação ARQUIVO PESSOAL
JAIZA OGLIARI DE SIQUEIRA BARROS*
O CASO DA USINA CIDADE GAÚCHA O processo fermentativo na Usina Cidade Gaúcha ocorre em batelada, sendo o tempo de alimentação, a vazão do mosto e concentração de ºBrix (sólidos solúveis presentes na solução) estipulado pelo engenheiro técnico responsável pela área. Em relação ao ºBrix, não existem dificuldades na operação, pois este controle é feito de modo automatizado. Para o controle da vazão de mosto, existe uma válvula única que controla a vazão total na fermentação. Como durante o processo pode-se haver várias dornas necessitando de alimentação ao mesmo tempo, o operador tem de dividir o volume de mosto para as dornas visando atingir o tempo estipulado de fermentação. O fato de não existirem medidores de vazão individuais para cada dorna, ocorre de, em algum momento, haver vazão excessiva ou insuficiente na dorna, haja vista que o operador objetiva o tempo.
Jaiza, engenheira na Usaçúcar: automação na operação de alimentação das dornas gerou ganhos no processo
*Engenheira da Usina de Açúcar Santa Terezinha – Unidade de Cidade Gaúcha desde 2010, exercendo atividades relacionadas a gestão e otimização de processos, análise de perdas, gestão da qualidade e produtividade. Graduada em Engenharia de Produção Agroindustrial – Universidade Estadual do Paraná – Campus Campo Mourão, com Pós Graduação em Gestão de Pessoas – Centro de Ensino Superior do Paraná – Faculdade Maringá e em Tecnologia Mecânica do Setor Sucroalcooleiro - Universidade Estadual do Paraná. É também mestranda em Inovações Tecnológicas com linha de pesquisa em qualidade e produtividade – Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campo Mourão
Processo realizado manualmente
Quando a alimentação da dorna acontece de forma manual, o processo de enchimento dá-se basicamente em 210 minutos, aos invés dos 320 minutos necessáros como tempo total de alimentação. Conforme se verifica no Gráfico 1, nos últimos 110 minutos, praticamente não houve inserção de mosto na dorna. No início da alimentação a dorna recebeu praticamente a mesma quantidade de açúcar que no meio da alimentação.
Alimentação da dorna realizada de modo manual 70
Nível da dorna (%)
isso, a velocidade de alimentação da dorna precisa ser controlada para que ela não desperdice o açúcar para fabricar glicerol, que não é benéfico ao processo. Daré (2008), ressalta que o excesso de açúcar exerce efeito de inibição sobre o metabolismo da levedura. A forma de alimentação de mosto nas dornas tem influência direta na eficiência da fermentação, sendo este controle importante para que o processo fermentativo não sofra interrupção ou tenha sua velocidade reduzida por excesso de mosto. Portanto, observa-se a importância de alimentar o fermento na dorna em condições ideais, de modo que não falte ou haja excesso de açúcar para a levedura, já que ambos os casos têm relação direta no rendimento do processo de fermentação.
52,5 35 17,5 0
0
16 30 46 60 74 90 106 120 136 150 166 180 196 210 226 240 256 270 286 300 316
Tempo (minutos)
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Gráfico Primeiro processo de alimentação manual GRÁFICO 1: PRIMEIRO PROCESSO DE 1:ALIMENTAÇÃO MANUAL OOprocesso apresentado no Gráfico 2 também foi realizado manualmente e a vazão dee mosto processo apresentado no Gráfico 2 também foi realizado manualmente a vazão de mosto foi nono início e noefinal batelada. Na fase Na intermediária, que é ondeque ocorre a maior foimaior maior início no da final da batelada. fase intermediária, é onde ocorre a maior transformaçãodede açúcar etanol, houve uma vazão transformação açúcar emem etanol, houve uma vazão menor.menor.
Alimentação da dorna realizada de modo manual 70
Nível da dorna (%)
O setor sucroalcooleiro está passando por uma crise de grande intensidade, principalmente por conta das dificuldades políticas e socioeconômicas enfrentadas nos dias atuais. Frente a esses problemas, faz-se necessário que as empresas deste segmento adotem estratégias para permanecerem no mercado e possam competir em igualdade com as empresas do setor. As empresas sucroalcooleiras nos últimos 30 anos apresentaram um forte desenvolvimento tecnológico, porém considerando a cadeia produtiva como um todo, a área industrial tem ainda bom potencial de atualização tecnológica. Embora o processo de fermentação seja um processo desenvolvido, há ainda a necessidade de melhoria em diversos pontos, motivo esse apresentado de forma significativa em muitos estudos sobre o assunto. Daré (2008) enfatiza que há vários estudos na tentativa de melhorar os processos existentes, principalmente no que tange ao aumento da automação do processo, implementação de metodologias analíticas e medidas online de variáveis de processo, buscando avanços também na automação e controle das mesmas. Pensando no cenário atual, a Usina de Cidade Gaúcha do Grupo Usaçúcar no estado do Paraná tem investido em inovações tecnológicas, visando à minimização de custos industriais e um aumento na produtividade, mensurado pelo rendimento fermentativo. Um exemplo disso foi a automação na operação de alimentação das dornas, permitindo que houvesse uma alimentação uniforme e proporcionando diversos ganhos durante o processo. De acordo com Amorim (2005), quando a velocidade de alimentação é muito lenta, a fermentação se torna mais demorada e se o enchimento for feito de forma muito rápida, a levedura receberá uma alta carga de açúcar, não conseguindo metabolizar toda essa quantidade e sofrendo o que se chama de estresse osmótico. O autor acrescenta que essa situação faz com que se tenha uma queda no rendimento fermentativo, pois a levedura, por um mecanismo de defesa, desviará açúcar para produzir mais glicerol, em vez de álcool. Por
52,5 35 17,5 0
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88 102 118 132 148 162 178 192 208 222 238 252 272 288
Tempo (minutos)
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Gráfico Segundo processo de alimentação manual GRÁFICO 2: SEGUNDO PROCESSO DE 2:ALIMENTAÇÃO MANUAL Além dosdos problemas mencionados acima, temos ainda a falta de padronização na alimentação,na verifiAlém problemas mencionados acima, temos ainda a falta de padronização alimentação, cados nos Gráficos 1 e 2 onde,1para batelada, houvebatelada, uma curvahouve totalmente da outra. diferente verificados nos Gráficos e 2cada onde, para cada umadiferente curva totalmente
da outra.
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DA IMPLANTAÇÃO DO S-PAA AOS GANHOS Engenheira da unidade de Cidade Gaúcha explica como foi a implantação do software e os registros de rentabilidade JAIZA OGLIARI DE SIQUEIRA BARROS
Visando obter uma melhoria no processo de alimentação das dornas, seguindo critérios pré-estabelecidos pela literatura mencionados no item de processo de fermentação, necessitou-se a implementação de um sistema capaz de automatizar todo este processo limitando as intervenções do operador de forma manual.
Para o controle de alimentação das dornas de forma automatizada, utilizou-se um software que foi adquirido pela empresa no ano de 2013 e trabalha para a modelagem, simulação e otimização online dos processos sucroenergéticos. O suíte, denominado S-PAA, possui três módulos principais, sendo um de gerenciamento e oti-
Alimentação da dorna realizada de modo automático
Nível da dorna (%)
70 52,5 35 17,5 0
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13 28 43 58 73 88 103 118 133 148 163 178 193 208 223 238 253 268 283 298 313
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3: Primeiro processoAUTOMATIZADO automatizado GRÁFICOGráfico 3: PRIMEIRO PROCESSO
Alimentação da dorna realizada de modo automático
Nível da dorna (%)
70 52,5 35 17,5 0
0
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45 60 75 90 105 120 135 150 165 180 195 210 225 240 255 270 285 300 311
mização de energia, um de gerenciamento e otimização de processo produtivo e outro de operação em laço fechado, denominado S-PAA Closed Loop, que permite que alguns set-points sejam definidos automaticamente pelo sistema, agilizando as implementações propostas e estabilizando o processo em um novo patamar de
rentabilidade. A utilização do software para controle da alimentação das dornas proporcionou uma operação mais uniforme. Nos Gráficos 3 e 4 observa-se que na fase intermediária (onde ocorre a maior conversão de açúcar em etanol) houve uma vazão de mosto maior que nas fases inicial e final.
Ganhos obtidos no controle da alimentação
O modelo proposto sugere uma vazão de alimentação dividida em três estágios, onde no primeiro estágio há uma vazão reduzida de mosto para que ocorra a adaptação do fermento ao meio, no segundo estágio há um aumento na vazão de mosto visando uma maior conversão de açúcar em etanol e no terceiro estágio diminui-se novamente a vazão de modo que ao término da alimentação o processo fermentativo esteja praticamente finalizado. Dentre os principais ganhos obtidos com o controle da alimentação merece destaque o controle de temperatura, redução no consumo de produtos químicos e melhoria na qualidade de operação. Em relação à temperatura, este é um fator de grande importância no processo fermentativo; temperaturas muito altas podem causar enfraquecimento da levedura e alto índice de infecção; e temperaturas muito baixas podem inibir a levedura, fazendo com que não haja uma efetiva fermentação. Para Lima et. al (2009) a temperatura tem influência direta sobre o desenvolvimento da fermentação sendo um dos fatores mais consideráveis nesse processo. A temperatura atingida no processo de fermentação será uma das variáveis responsáveis pela eficiência do processo, diminuindo a infestação microbiana e inativando enzimas que causam a deteriorização dos nutrientes durante o armazenamento. Bonassa et al. (2013), concluíram que a temperatura ideal para um melhor desempenho no processo de fermentação, acarretando uma maior produção de etanol, seria na faixa 35º C.Esta Valetemperatura ressaltar que, nesta temperatura, há umde favorecimento daPara seu Usinadeé 33 de a34ºC. é controlada por trocadores calor a placas. contaminação bacteriana, sendo efetivoacompanhar controle. a temperatura da dorna efetivo controle, o operador de necessário fermentaçãoseu precisa Devido o favorecimento da contaminação microbiana, o limite estipulado para durante a alimentação e controlar a abertura da válvula de água do trocador de calor de modo temperatura na Usina é de 34ºC. Esta temperatura é controlada por trocadores de calor assim que a temperatura da dorna não ultrapasse os 34ºC. amanual, placas.garantindo Para seu efetivo controle, o operador de fermentação precisa acompanhar a temperatura dorna adurante a alimentação e controlar válvulaao detempo água de O Gráfico 6 da compara frequência de temperatura acima adeabertura 34ºC emdarelação do trocador de calor de modo manual, garantindo assim que a temperatura da dorna não operação na atividade de alimentação das dornas 1, 2 e 3 no mês de novembro dos anos de ultrapasse os 34ºC. O Gráfico 6 compara a frequência de temperatura acima de 34ºC em 2015 e 2016. relação ao tempo de operação na atividade de alimentação das dornas 1, 2 e 3 no mês de novembro dos anos de 2015 e 2016.
Tempo (minutos) Gráfico 4: Segundo processo automatizado AUTOMATIZADO
GRÁFICO 4: SEGUNDO PROCESSO Ao contrário do modo manual, a operação automatizada ocorre de forma mais parecida com o modelo proposto, no Gráfico 5 (gráfico padrão de alimentação), conforme modelo abaixo.
3,20%
Temperatura acima de 34ºC (%)
3,10%
3,05%
1,51%
1,26%
Gráfico padrão de alimentação
0,87%
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Nível da dorna (%)
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52,5
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35,0
0,05% Dorna 1
0,68%
0,25%
0,19%
Dorna 2
Dorna 3
2015 2016 Diferença Gráfico 6: Temperatura no processo de alimentação
GRÁFICO 6: TEMPERATURA NO PROCESSO DE ALIMENTAÇÃO
Pode-se observar no Gráfico 6 que a incidência de temperatura acima de 34º na operação alimentação reduziu significativamente no ano de 2016 para as três dornas após o controle da de alimentação. Ao contrário do modo manual, a operação automatizada ocorre de forma mais parecida com vazão o 17,5 Conclusão modelo proposto, no Gráfico 5 (gráfico padrão de alimentação), conforme modelo abaixo. Quanto à redução no consumo de produtos químicos, especificamente dos produtos para A padronização da alimentação nas dornas foi realizada com o objetivo de se obter um maior rendimento fermentativo, se tratardispersante de um parâmetro que sofre o influência controle de formação de espumasdevido no processo, e antiespumante, controle de da 0,0 diversos fatores externos à própria fermentação, ainda não foram alimentação proporcionou uma menor formaçãoosdemesmos espumas gerando assimvalidados um menor 0 8.82353 17.6471 26.4706 35.2941 44.1176 52.9412 61.7647 70.5882 79.4118 88.2353 97.0588 pela empresa, porém a mudança na operação proporcionou outros ganhos. consumo dos mesmos. Tempo (%) ! A finalização da implantação do sistema será feita no decorrer da safra de 2017/2018, Gráfico 5: Curva de referência onde os resultados serão evidenciados de forma a validar anas suadornas influência no rendimento Martins (2009) ressalta que vazões elevadas de alimentação implicam em tempos GRÁFICO 5: CURVA DE REFERÊNCIA fermentativo. de enchimentos menores, podendo acarretar em formação excessiva de espumas e que o controle da temperatura da dorna ocasiona uma menor formação de espumas no processo.
RETRANCA 1
Referências O Gráfico 7 evidencia o ganho em relação à redução do consumo de produtos químicos. AMORIM, H. V. Fermentação alcoólica: ciência e tecnologia. Piracicaba: Fermentec, 2005. BONASSA, G.; TELEKEN, J. G.; SCHNEIDER, L. T.; OLIVEIRA, C. J. Análise da influência do pH e da temperatura no processo de fermentação de caldo de cana. III Encontro Paranaense de Engenharia e Ciência. Toledo: Unoeste, 2013. Disponível em: <http://www.unioeste.br/eq/iiiepec/artigos/Trab33-Bonassa%20et%20al.pdf>. Acesso em: 10/10/2016. DARÉ, R. M. Avaliação de coeficientes de rendimento e modelagem do processo fermentativo de produção de etanol. São Carlos: UFSCar, 2008. LIMA, A. Tratamento térmico do caldo de cana-de-açúcar para o processo de fermentação alcoólica. Anais da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Piracicaba, 2009. Disponível em: < http://www.abeas.com.br/ Ganhos obtidos no controle da 22 alimentação wt/files/3_2009_1.pdf>. Acesso em: ago. 2017. MARTINS, C. A. P. Avaliação do efeito do inóculo e do perfil de alimentação do mosto na produção em escala piloto e industrial de etanol. São Carlos: UFSCAR, 2009. STEINLE, L.A. Fatores que interferem na fermentação alcoólica. São Carlos: UFSCAR, 2013
O modelo proposto sugere uma vazão de alimentação dividida em três estágios, onde no
AGRÍCOLA
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DOUTORES DA CANA ARQUIVO PESSOAL
Francisco José Severino, gerente técnico da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana), de Piracicaba, é graduado em engenharia agronômica, mestre e doutor em agronomia pela Esalq Qual a sua visão sobre a importância da produtividade agrícola dentro do processo produtivo dos Cooperados Coplacana? Por definição, a produtividade é um indicador econômico que relaciona valores de produção com quantidades dos fatores de produção utilizados, sendo, portanto, um indicador importante para a análise comparativa do desempenho e perspectivas de empresas e setores produtivos. Considerando que no setor agrícola todos os três fatores de produção — terra, capital e trabalho — têm grande importância, o indicador de produtividade de um fator isolado pode não refletir com precisão a capacidade produtiva por não considerar as interações entre os três fatores. Estatísticas da produtividade não explicam, analisadas isoladamente, a situação da empresa ou setor, e muito menos revelam de forma direta as potencialidades dinâmicas dos agentes e atividades. Diferentes produtividades agrícolas podem resultar de diferentes combinações de fatores e refletirem níveis de eficiência econômica que não podem ser diretamente relacionados ao nível de produtividade. Ou seja, produtividade elevada não é por si só, sinônimo de eficiência, da mesma maneira que nem sempre a produtividade baixa revela atraso ou ineficiência. São muitas as variáveis que influenciam na combinação de fatores e, portanto, na produtividade, desde o preço relativo, disponibilidade, determinações do processo produtivo e estratégia da empresa, entre outros. Essa questão passa por uma análise da produtividade do capital. Embora seja comum associar a produtividade do setor agrícola à utilização da terra, em termos econômicos o que importa é a produtividade global, e em particular a do capital, resultado de uma interação entre os preços dos insumos e a produtividade da terra.
as plantas. Logicamente, esta prática não substitui a adubação via raiz, mas sim a complementa. No caso da cultura da cana-de-açúcar, não há dúvidas de que as pulverizações foliares são eficazes na prevenção ou correção de deficiências de micronutrientes e na moderação de deficiências de macronutrientes. Uma agricultura moderna exige o uso de corretivos e fertilizantes em quantidades adequadas, de forma a atender a critérios racionais, que permitam conciliar o resultado econômico positivo com a preservação dos recursos naturais do solo e do meio ambiente e com a elevação constante da produtividade das culturas.
Francisco José Severino
A cana-de-açúcar é a cultura que apresenta as menores amplitudes na produtividade da terra e do capital fato que contribui sobremaneira para o sucesso da cultura canavieira no Brasil. O que distingue o sistema de produção da cana-de-açúcar e as demais espécies analisadas é, fundamentalmente, a gestão. Ou seja, as menores variações nas produtividades da terra e do capital na cana-de-açúcar podem ser atribuídas à gestão da produção mais eficiente que as demais. A Coplacana entende que o caso da cana-de-açúcar corrobora a hipótese que a gestão é fundamental para o sucesso no aumento da produtividade da terra e do capital. Desta maneira, é de fundamental importância que as pesquisas agronômicas dessa espécie fortaleçam seus encadeamentos com a gestão da produção, visando propiciar aos produtores a positi-
vação da receita em relação ao investimento, gerando maior renda para o cooperado. Dentro do pacote tecnológico disponível para a cultura da cana-de-açúcar, a nutrição complementar via folha configura-se como uma ferramenta de relevância? A adubação foliar é uma técnica muito utilizada na agricultura para a correção de carências nutricionais em diversos sistemas de cultivos. Esta prática, decorrente da aplicação de nutrientes na parte aérea das plantas, visa complementar e/ou suplementar e manter o equilíbrio nutricional das plantas, principalmente nos períodos de maior demanda, favorecendo assim o fornecimento adequado para potencializar os caracteres genéticos de produção. Os nutrientes podem ser aplicados na forma solúvel em água e por meio de equipamentos sobre
No ano que a Coplacana faz 70 anos, o Manejo de Micronutrientes pode ser considerado uma das transformações do setor no período? A obtenção de elevadas produtividade de plantas e de uma boa qualidade de seus produtos – fibras, grãos, frutos etc. - depende de uma adequada nutrição mineral. O fornecimento de macro e micronutrientes (Fe, Mn, Zn, B, Cu, Mo e Cl), considerando não apenas as doses, mas também os equilíbrios é condição necessária para alcançar os objetivos mencionados. Nessa linha, em relação à cultura da cana-de-açúcar, têm sido amplamente referidos na literatura os efeitos benéficos de uma nutrição adequadamente balanceada, inclusive em termos de resistência de plantas a pragas e doenças, bem como para ganhos de produtividade. Quanto aos micronutrientes, o panorama relativo à fertilização, considerando critérios de interpretação de análises de solo e de planta e mesmo a melhor forma de aplicação, via planta ou via solo, sem dúvida é uma grande transformação do setor na atualidade. Entretanto, há necessidade de considerar aspectos referentes ao comportamento de micronutrientes no solo e na planta, bem como as características das fontes dos fertilizantes atualmente disponíveis e também a natureza das respostas das plantas ao fornecimento de micronutrientes para fundamentar a estratégia a ser adotada para a fertilização com esses nutrientes.
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ENQUANTO A MÉDIA DE PRODUÇ ÃO DOS CANAVIAIS CAI EM 10%, USUÁRIOS DE LONGEVUS COLHEM ÁREAS 15% MAIS PRODUTIVAS ARQUIVO PESSOAL
Um levantamento da Escola de Agricultura da Universidade de São Paulo - USP mostra que a temporada de chuva foi menor nessa safra, começando em outubro de 2017 com um mês de atraso, e terminou no final de março. Com isso, a ESALQ/USP prevê uma queda de 10% da produtividade dos canaviais na maior parte de São Paulo, estado que mais produz cana no país. Por outro lado, nesse mesmo período, resultados obtidos em mais de 100.000 hectares aplicados com a tecnologia Longevus da Fertiláqua, em plantios e em soqueiras, entregaram um acréscimo de produtividade na ordem de 15%, sendo que o Longevus Planta apresentou um incremento que corresponde a 18,78 ton/ha.
FOTOS DIVULGAÇÃO
Foto de comparativo entre áreas Antonio Carlos de Oliveira Júnior Fotos de comparativos de solo Profº Fernando Dini Andreote Celso Junqueira Foto de comparativo entre áreas
Inês Janegitz
“A FERTILÁQUA, ENTENDENDO O ATUAL MOMENTO DO MERCADO SUCROALCOOLEIRO E, TENDO COMO BASE OS EXPRESSIVOS RESULTADOS DO LONGEVUS NO CANAVIAL, ABRIU UMA LINHA DE CRÉDITO PARA FINANCIAR AS USINAS NA AQUISIÇÃO DO PRODUTO COMO TAMBÉM DAR SUPORTE NA UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA, ASSEGURANDO ASSIM, O RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO” JOSÉ OVÍDIO BESSA, CEO DO GRUPO FERTILÁQUA
Longevus Planta: resultados médios obtidos em 42 áreas, em ambientes de produção (ABCDE) e em todos os estados produtores de cana-de-açúcar do Brasil
Quem confirma os benefícios do produto é Ines Janegitz, gerente agrícola da Usina Atena. “Quando pensamos em tecnologia para a agricultura, muitas vezes imaginamos máquinas e softwares, e esquecemos-nos de fatores importantes, como a construção da fertilidade do solo ou a taxa hormonal da nossa lavoura. A tecnologia Longevus
tem nos proporcionado melhor performance de plantio (padronização das plantas), brotação rápida, desenvolvimento radicular profundo, disponibilidade de nutrientes e hormônios e o mais importante: incremento no TCH (toneladas de cana por hectare)”. A Usina Denusa utiliza o produto em 100% do plantio. “Tivemos a certeza que o Longevus será um dos precursores da tão esperada cana de três dígitos (produtividade acima de 100 ton/ha), canaviais Longevus, manutenção do stand nas soqueiras e colmos mais tolerantes ao ataque de brocas (redução de 1,1%), quando obtivemos um ganho de 11 ton/ ha na área aplicada com Longevus Planta”, afirma Antonio Carlos de Oliveira Júnior, gestor de planejamento agrícola da usina.
Programa Longevus para revitalização de soqueira A queda da produtividade somada aos preços baixos de açúcar e álcool nos últimos anos aumentou a dificuldade na renovação de canaviais mais velhos pela falta de recursos financeiros. A utilização da tecnologia Longevus proporciona incremento na produtividade do ciclo atual e no ciclo subsequente, podendo assim alongar o número de cortes no canavial instalado. Essa tecnologia possui baixo custo em relação à reforma do canavial, além de proporcionar um incremento médio de produtividade na ordem de 13,53 toneladas por hectare em soqueiras, pagando-se assim o investimento inicial e proporcionando alto retorno financeiro para a usina.
“A TECNOLOGIA LONGEVUS MELHORA O SISTEMA RADICULAR E REDUZ DRASTICAMENTE O ARRANQUIO DE PLANTA DURANTE A COLHEITA MECANIZADA, ALÉM DE AUXILIAR NA ABSORÇÃO DE ÁGUA E NUTRIENTES” Longevus Soca: Resultados médios ob tidos em 35 áreas, em ambientes de produção (ABCDE) e em todos os estados produtores de cana-de-açúcar do Brasil
ALAN BORGES
Em linha com essa alternativa, algumas usinas estão produzindo em média 15% a mais com o auxílio dessa tecnologia, que também proporciona melhorias nas características físicas, químicas e biológicas do solo, além de estimular o desenvolvimento do sistema radicular. Segundo o Professor Fernando Dini Andreote, do Departamento de Ciência do Solo da ESALQ/ USP, “A cana soca surge num ambiente restritivo microbiologicamente, processo que tende a piorar ao longo dos anos. Assim, qualquer estímulo a atividade microbiana nessa área, dará suporte ao melhor desempenho dos componentes vivos do solo, e consequentemente suprindo a planta de suas necessidades”, explica o professor. As áreas tratadas com a tecnologia vêm mostrando grandes benefícios diretos na microbiota do solo, melhor aproveitamento de espaços por raízes das plantas no perfil do solo, ampliando o número de cortes do canavial tratado e proporcionando grande incremento de produtividade se comparado aos tratamentos padrões da usina. “As plantas conseguem otimizar o desenvolvimento e crescimento celular devido a revitalização
da microbiota do solo, resultando em uma maior longevidade do canavial”, esclarece Alan Borges, gerente de desenvolvimento da Fertiláqua. Utilizando a solução desde o ano passado, o produtor Celso Junqueira aplicou o Longevus em uma área de mil hectares. Os resultados dessas áreas – que estão em colheita – estão sendo medidas, e até o momento, são muito positivas. “No visual, desde a aplicação do produto, nós já podemos observar um diferencial significativo no desenvolvimento da planta. Nas áreas tratadas pelo produto e que já foram colhidas, a velocidade de brotação do canavial também se mostrou muito mais alta”, assegura Junqueira. Devido ao sucesso do produto, a Fertiláqua está realizando visitas com consultores do setor sucroalcooleiro, juntamente com o departamento agrícola da usina, para a visualização e o acompanhamento das áreas tratadas com a Linha Longevus, para validar a consistência dos resultados em diferentes ambientes de produção. “Por meio das visitas, pudemos mostrar os resultados do uso do produto e as diferenças de desenvolvimento das plantas entre
as áreas tratadas e as não tratadas. Queremos que os consultores com expertise em nutrição de plantas e fisiologistas conheçam a tecnologia Longevus e todos os benefícios que os produtos da Fertiláqua podem proporcionar ao setor de cana-de-açúcar”, explica Borges. Um dos primeiros participantes do programa foi o professor da UNESP, Carlos Alexandre Costa Crusciol, que pode ver de perto como funcionam as tecnologias da Fertiláqua, que envolvem nutrição e estímulo foliar. “O uso dessa tecnologia proporciona maior perfilhamento e número de colmos; além de um maior diâmetro e número de entrenós, com maior alongamento”, ilustra. Crusciol também enfatiza como as soluções auxiliam nas folhas. “Nas áreas que receberam as tecnologias Longevus, é possível notar um maior número de folhas extremamente verdes, mesmo sem a ocorrência de chuva há mais de 90 dias. A intensidade da cor também mostra que não está acontecendo desnaturação de clorofila, logo, a planta está fazendo fotossíntese”. “Quando fazemos os cálculos – a partir dos preços que estão sendo praticados no setor canavieiro – vemos que o investimento dá um retorno garantido, com estabilidade, e o principal, verticaliza a produtividade”.
Profº Carlos Alexandre Costa Crusciol
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Evento apresenta cases de alta performance
Inovações em manejo estão entre os cases
Programado para o dia 22 de agosto, em Sertãozinho, o 2º Usinas de Alta Performance Agrícola terá informações relevantes para conseguir a máxima eficiência nas usinas
2º Usinas de Alta Performance Agrícola terá apresentações como a da Usina Ipiranga, que tem ótimos resultados, mesmo em áreas de alta pressão, com manejo de praga e tecnologias
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FABIANA MARQUES, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
FABIANA MARQUES, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
CONFIRA TEMAS RELEVANTES DA PROGRAMAÇÃO
O 2º Usinas de Alta Performance Agrícola será realizado no dia 22 de agosto, em Sertãozinho. Evento de conteúdo técnico da Fenasucro & Agrocana 2018, o 2º Usinas de Alta Performance vai apresentar casos de resultados comprovados no incremento da produtividade das usinas na área agrícola. O evento leva aos participantes informações relevantes para obtenção da máxima eficiência agrícola nas usinas, envolvendo: – Cases de alta produtividade em ambientes restritivos; – Práticas que sustentam canaviais com produtividade > 100 tc/ha; – Manejo inteligente de pragas; – Benchmarking em irrigação plena e gotejo subterrâneo.
Case Usina Ipiranga – Manejo inteligente de pragas: Thiago Gomes Veloso de Araújo, supervisor de planejamento e desenvolvimento agronômico, da Ipiranga Agroindustrial S/A Case Jalles Machado – Tecnologias de Irrigação: Joel Soares, diretor de operações da Jalles Machado Case Usina Guaíra – Alta Produtividade Agrícola: Mateus, engenheiro agrônomo da Usina Guaíra / Fazenda Rosário Case São Martinho – Inovações Agrícolas: René de Assis Sordi, assessor de tecnologia agronômica da São Martinho Case Bioenergética Aroeira – Adubação foliar associado a aplicações de fungicidas: Marcos Rodrigues, supervisor agrícola da Bioenergética Aroeira Manejo para o Canavial de 3 Dígitos Daine Frangiose, Ubyfol
Obter a máxima eficiência agrícola é o objetivo do evento Usinas de Alta Performance
Case IAC – Caminhos para a Alta Produtividade em Cana-deAçúcar: Marcos Guimarães de Andrade Landel, diretor do Centro Avançado da Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Cana, Programa Cana do IAC
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Inovações de manejo de pragas, associadas à tecnologia, diminuição de mão de obra e ótimos resultados, mesmo em áreas de altas pressões, serão alguns dos temas abordados na palestra do supervisor de planejamento e desenvolvimento agronômico, da Ipiranga Agroindustrial S/A Thiago Veloso, durante o 2º Usinas de Alta Performance Agrícola. O evento acontece no dia 22 de agosto, em Sertãozinho e vai apresentar casos de resultados comprovados no incremento da produtividade das usinas na área agrícola. Em sua apresentação, Veloso
pretende mostrar como a Usina Ipiranga Unidade Descalvado conseguiu diminuir os índices de pragas, em destaque para “Diatraea sacharallis” através de um manejo sustentável, eficiente e inteligente com uso de biológico associado ao químico e de tecnologias como o SmartBio e drones para liberações de parasitoides! “Sem tratamento, os prejuízos hoje das pragas corresponderiam a mais de 10% nos canaviais da Usina Ipiranga Unidade Descalvado… Por isso acredito que o MIP é determinante para buscarmos os frutos futuros que estamos plantando!”, disse.
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Como aumentar a produtividade
Práticas e inovações para ampliar a produtividade canavieira estão no foco dos cases a serem apresentados APOIO
Foco no Resultado!
Os caminhos para aumentar a produtividade agrícola de cana de açúcar e as estratégias de mitigação de fatores que a diminuem serão abordados na palestra do diretor do IAC, Marcos Landell, durante o 2º Usinas de Alta Performance Agrícola. Landell pretende expor fatores que reduzem a expressão produtiva da cana, especialmente o déficit hídrico, tema muito atual neste ano. “Também vou falar sobre práticas que podem reduzir a população de colmos afetando a produtividade e a longevidade dos canaviais”, afirmou.
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“RenovaBio permite planejamento” “Transgenia garante produtividade” Fabiano José Zillo, diretor-presidente da Zilor Energia e Alimentos, comenta sobre o Programa em atual fase de implantação e como fazer para ampliar ganhos de produtividade no setor
Nesta segunda parte da entrevista para o JornalCana, Fabiano José Zillo, diretor-presidente da Zilor Energia, comenta sobre cana transgênica e demais oportunidades para o setor
ARQUIVO PESSOAL
Fabiano José Zillo comanda uma companhia sucroenergética que prima o ganho de produtividade em suas três unidades no interior paulista, com capacidade de 11,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. O dia a dia desse executivo de uma equipe de 3 mil colaboradores também está na unidade de negócios Biorigin, focada em biotecnologia para a produção de ingredientes naturais. Trata-se de uma multinacional com unidades no Brasil e uma nos Estados Unidos. Com expertise de quem lida com o mercado internacional, assim como outros líderes do setor, Fabiano José Zillo debruça-se agora sobre o Programa Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio, que tende a internacionalizar o etanol e outros biocombustíveis feitos no Brasil como estratégicos para reduzir as emissões de gases poluentes nos transportes. Como a Zilor se prepara para o RenovaBio? Fabiano José Zillo - Estamos acompanhando o processo de estruturação do RenovaBio e trabalhando na melhoria dos nossos processos produtivos para materializar o programa, por meio da certificação e comercialização dos CBIOs. Nossa meta é garantir a certificação na safra 2019/2020. O sr. acredita que o RenovaBio faça crescer o interesse de investidores pelo setor sucroenergético? Acredito que o RenovaBio trará de volta um novo círculo virtuoso do investimento, com visão de longo prazo no setor sucroenergético, há muito tempo perdido pelas políticas de preços intervencionistas praticadas nos valores dos combustíveis. A estruturação do RenovaBio trará uma maior previsibilidade ao longo dos próximos anos, oferecendo às empresas condições de planejamento dos investimentos de
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FABIANO ZILLO Fabiano José Zillo, diretor-presidente da Zilor Energia e Alimentos: “a implementação do RenovaBio é fundamental para que possamos desenvolver nosso negócio”
forma sustentável; bem como uma análise criteriosa para melhorias nos parques fabris já instalados, para um aumento do mix de produção de etanol ou de aquisição/construção de novas unidades produtoras de etanol. Como as unidades da companhia pretendem ampliar a oferta de biocombustível? Nossas unidades de produção estão operando na sua capacidade máxima e nossas equipes estão dedicadas a superar os desafios que temos hoje, para garantir a máxima produção de etanol, que é o produto mais valorizado hoje na indústria. A implementação do RenovaBio vai permitir previsão de longo prazo, fundamental para que possamos desenvolver nosso negócio. Como está o mix das unidades nesta safra 2018/19? Nesta safra priorizamos a produção de etanol. Sobre a área agrícola, como a Zilor investe para ampliar a participação de parceiros? Nossos parceiros agrícolas já fornecem cerca de 70% da cana-de-açúcar que processamos a cada
safra utilizada pela Zilor. Esse modelo de produção garante 100% do abastecimento das unidades Barra Grande (Lençóis Paulista) e São José (Macatuba). Atualmente, o modelo de parcerias agrícolas da Zilor, iniciado há 20 anos, conta com 23 parceiros, responsáveis pelo cultivo da cana-de-açúcar em uma área de mais de 100 mil hectares. Quais os planos para esse modelo? O modelo de parcerias agrícolas está em constante evolução; para o crescimento e a continuidade de nossas operações industriais das unidades Barra Grande (Lençóis Paulista) e São José (Macatuba). A Zilor promove também o Programa Parceria de Futuro, criado com o objetivo de desenvolver junto com os parceiros agrícolas uma ação de relacionamento com ênfase em perenidade, sustentabilidade e profissionalização de seus negócios. O programa promove ações de gestão, relacionamento e governança familiar para a sucessão de parceiros. Na safra 2017/2018, iniciamos os módulos de capacitação dos parceiros do futuro que demonstraram interesse em participar do programa.
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N ome completo: Fabiano José Zillo Apresentação Com mais de 30 anos de experiência no setor Sucroenergético, o diretor-presidente da Zilor Energia e Alimentos, Fabiano José Zillo é formado em Engenheira Agronômica pela USP/ESALQ, com mestrado em Ciências do Solo pela USP e MBA em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
“NOSSAS UNIDADES DE PRODUÇÃO ESTÃO OPERANDO NA SUA CAPACIDADE MÁXIMA E NOSSAS EQUIPES ESTÃO DEDICADAS A SUPERAR OS DESAFIOS QUE TEMOS HOJE, PARA GARANTIR A MÁXIMA PRODUÇÃO DE ETANOL, QUE É O PRODUTO MAIS VALORIZADO HOJE NA INDÚSTRIA. A IMPLEMENTAÇÃO DO RENOVABIO VAI PERMITIR PREVISÃO DE LONGO PRAZO, FUNDAMENTAL PARA QUE POSSAMOS DESENVOLVER NOSSO NEGÓCIO”
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Qual sua opinião sobre cana transgência e cana-energia? A Zilor planeja empregar essas variedades? O setor inicia um ciclo importante de oportunidades de captura de resultados por meio da maior produtividade, seja com cana-energia ou com o maior domínio da tecnologia de transgenia. Não tenho dúvida que, além destas oportunidades outras virão, a partir do desenvolvimento de novas técnicas e do aprimoramento das atuais de transgenia, que são fundamentais para o crescimento da produção do etanol no país. E com relação ao açúcar? Com relação ao açúcar, é fundamental que o mesmo ritmo [de captura de resultados por meio da maior produtividade] seja buscado no atendimento aos quesitos regulatórios de segurança alimentar e
Fábrica da Biorign em Guatá, no interior paulista: empresa especializada em biotecnologia para a produção de ingredientes naturais
com a total aprovação do cliente, caso contrário as variedades atuais prevalecerão, afinal o cliente é a razão da nossa existência. Os investimentos da Zilor em empresas com foco tecnológico, como a Biorigin, seguem no radar da companhia? A orientação dos acionistas para que busquemos a diversifica-
ção do portfólio nos transformou em uma multinacional com atuação em mais de 60 países. A Biorigin, nossa empresa especializada em biotecnologia para a produção de ingredientes naturais, agrega valor ao nosso modelo de negócio não apenas com a geração de receitas, mas também com a capacidade de evidenciar para nossos clientes os impactos positivos do
modelo de produção responsável que praticamos do campo até a indústria. Como estão os resultados das unidades da Biorigin? Com três unidades produtivas no Brasil e uma nos Estados Unidos, a Biorigin alcançou resultados positivos nas auditorias socioambientais realizadas por grandes companhias dos setores de alimentos e de nutrição animal. A rastreabilidade e o modelo sustentável de produção da matéria-prima são diferenciais reconhecidos pelo mercado, assim como nossa capacidade de inovação. A criação de ingredientes naturais que podem substituir conservantes químicos na função de aumentar o shelf life dos alimentos e, assim, levar mais saúde para as pessoas é um exemplo de sucesso.
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QUEM É QUEM NO SETOR
Conheça profissionais e personalidades do setor sucroenergético que estarão no “Quem É Quem no Setor”, publicação da ProCana Brasil que trará um registro histórico das pessoas e organizações que são e foram referenciais do setor nos últimos 30 anos
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Empregos ganham em qualidade É o que revela estudo realizado por pesquisadores da Esalq/USP, para quem avança o número de profissionais contratados no setor com maior escolaridade. Valor dos salários também aumentou DIVULGAÇÃO
Equipe industrial da Usina Nardini, sob a batuta de Severino Ramos
CMAA Vale do Tijuco, com o diretor industral Celso Cardoso e o engenheiro Isaac Bruno
A dupla de Leonardos da Coruripe: Leonardo de Souza Lima, responsável pela cogeracão e elétrica, e Leonardo Uchoa Matheus, gerente industrial corporativo C/S
Rodrigo, Flávio e Luiz Augusto, gerente industrial da Usina Ester, que completa 120 Anos buscando sempre a inovação!
Usina Iracema, do Grupo São Martinho, com os colegas Fernando Cullen, Tanaka e Adriano
Geraldo Borin e equipe do Grupo Cocal
Nelson Rocha, Paulo e equipe da Tonon Vista Alegre (MS) comemoram o aumento de 0,50% na Extração e de 98% de Disponibilidade Industrial nesta safra!
Rubsmar Germino e Marcelo Ventura, da USJ de Araras, e Julio Poncio da Inovatronic
USINAS CAMPEÃS Alisson Colonhezi, gerente industrial corporativo e José Willams da Silva Luz, gerente industrial da SJC Bioenergia/Usina São Francisco
Marcus Lages e equipe da Usina Rio Dourado, comemoram recorde de moagem de 16.800 tc/dia em maio!
A Jataí foi a campeã da FÓRMULA IND, um campeonato de obtenção de resultados entre as unidades da Raizen!
O número de trabalhadores em usinas de cana-de-açúcar é menor, mas a qualidade dos empregos cresce. É o que revela estudo realizado por pesquisadores da Esalq/ USP e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O trabalho aponta que embora o número de trabalhadores no setor sucroenergético tenha caído entre 2008 e 2016, a qualidade dos empregos no setor cresceu nesse período. No período avaliado, os pesquisadores constataram aumento da proporção de trabalhadores no setor sucroenergético com maior escolaridade frente ao total de empregos e também elevação significativa dos salários reais. Dentre outros fatores, esse cenário é resultado do processo de mecanização da colheita, notadamente na região Centro-Sul do Brasil. De acordo com pesquisadores do Cepea e da Esalq/USP, essa mudança tecnológica trouxe evoluções importantes, como a possibilidade de empregos de melhor qualidade e ganhos salariais, que foram verificados inclusive entre os trabalhadores com menor qualificação. O estudo também destaca os efeitos da crise na cadeia sucroenergética entre 2009 e 2016, que teve impacto principalmente na redução de empregos industriais, dado o fechamento de usinas no período. A cadeia sucroenergética tem importante contribuição na geração de renda e de empregos. De acordo com informações do Cepea 3,2% do total de pessoas ocupadas no agronegócio em 2017 estavam nas atividades da cadeia sucroenergética (envolvidas na produção de cana-de-açúcar, açúcar e etanol). A atividade também apresenta alto nível de formalização dentro do agronegócio, abrangendo 8% de todos os empregos com carteira assinada do setor no mesmo ano. Como comparação, enquanto na atividade agrícola da cultura de cana-de-açúcar 80% das pessoas ocupadas são empregadas com carteira assinada, para a agricultura brasileira de modo geral essa taxa é de apenas 17%.
95% têm carteira assinada
Na agroindústria da cana (usinas de açúcar e etanol), 95% dos ocupados são empregados com carteira assinada, enquanto para a agroindústria em geral esse percentual é de 58. No agronegócio como um todo, apenas 36% das pessoas ocupadas possuem carteira assinada. Tal resultado é um indicador do nível de qualidade mais elevado dos empregos gerados pela atividade sucroenergética.
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O que ainda incomoda na reforma Nove meses após ter entrado em vigor, a reforma trabalhista tem pontos definidos, mas ainda gera dúvidas. A pedido do JornalCana, especialista faz uma lista de acertos e questionamentos constam 20 ações (ação direta de inconstitucionalidade) questionando a reforma. Questionam, por exemplo, se a mesma está dentro ou não do entendimento da Constituição da República. Dentre estas ações, mais precisamente, 14 delas, discutiam apenas a Contribuição Compulsória Sindical,
outras 6 ações, estão discutindo o restante da reforma trabalhista. A pedidos do JornalCana, o advogado Miguel Caparelli Neto, da Caparelli Advocacia, especializado em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, listou temas relacionados à reforma que ainda geram dúvidas também entre gestores do setor sucroenergético.
1 COMO FICAM AGORA AS CONTRIBUIÇÕES? Agora a contribuição sindical será facultativa, ou seja, somente com a vontade demonstrada do funcionário e/ou da empresa é que haverá a contribuição.
QUAIS OS BENEFÍCIOS TRAZIDOS PELA REFORMA? Com um pouco mais de 7 meses de vigência da norma, muito se especula, principalmente através da mídia, sobre quais benefícios e quais transtornos a reforma trouxe, tanto para o empresariado, quanto para os empregados. Neste primeiro momento, verifica-se que houve uma queda acentuada com mais de 80% a interposição de ações trabalhistas.
Miguel Caparelli Neto é especializado em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
INFLUÊNCIA DE CANDIDATOS Outro ponto para a sedimentação da reforma trabalhista é o transtorno político no país. Alguns candidatos à presidência, já declaram seu incômodo com a Reforma, cogitando inclusive efetuar sua revogação. Vejo que isto, pode ser um blefe, para angariar votos. Contudo, estes tipos de declaração desestabilizam o mercado, acarretando insegurança ao empresariado em geral.Mas, a reforma trabalhista é real e querendo ou não, está em vigência!
COMO FICAM AS QUESTÕES SOBRE CONTRIBUIÇÃO COMPULSÓRIA? Em 29 de junho de 2018 o Superior Tribunal Federal (STF) enterrou as intenções dos Sindicatos em cobrar obrigatoriamente a contribuição sindical.
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EFEITOS REAIS VIRÃO COM O TEMPO Somente será sentido os efeitos reais da reforma trabalhista com o tempo. Visto que a interpretação, vai de caso a caso. Mas, vislumbro, que, para o empresariado isto é um ponto positivo, visto que antes da reforma, sequer, as vezes poderia se discutir em igualdade de condições com o empregado na justiça do trabalho. Ao menos isto mudou!
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4 REDUZIU O PASSIVO DAS EMPRESAS? Após a reforma, as sanções para os aventureiros do judiciário, estão ácidas. Com isso, se diminui consideravelmente as ações e consequentemente, o passivo trabalhista das empresas em geral.
6 5 ACORDOS PARA EXTINÇÃO DE AÇÕES Outro ponto, bastante positivo após a reforma trabalhista, são os acordos para extinguirem as ações, que poderiam se arrastar por anos e anos. Os tribunais, estão fazendo, mutirões de acordos, facilitando tanto a vontade do empregado, quanto do empregador.
RECURSOS ESPECÍFICOS O Tribunal Superior do Trabalho, vem entendendo que a reforma, em alguns pontos, somente poderá ser aplicada após sua vigência (novembro de 2017). Como exemplo, há o Recurso de Revista 99489.2013.5.15.0079, recentemente julgado. Neste recurso específico, a ministra Kátia Arruda, decidiu que a terceirização da atividade fim da empresa é lícita após a reforma trabalhista.
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Aplicador de inseticidas em soqueiras proporciona diversos benefícios DIVULGAÇÃO
ARQUIVO PESSOAL
Após a entrada em vigor da lei 13.467/17 (Reforma Trabalhista), o empresariado em geral, permaneceram inseguros sobre eficácia ou não da norma. A norma, no entanto, apesar de ter entrado em vigor, encontra resistência de vários setores, principalmente por sindicatos e por pessoas com ideologias partidárias. No Supremo Tribunal Federal,
NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES
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TERCEIRIZAÇÃO DO TRANSPORTE DE CANA No caso uma usina logrou êxito em relação à terceirização do transporte de cana, onde por muitas vezes era considerado ilícito. Especificamente aqui, o TST decidiu, como acima explicado, que até entrada em vigência da reforma a terceirização da atividade fim era irregular (Súmula 331, item III, do TST), mas após a reforma a conduta passou a ser lícita.
O ataque de pragas a áreas de cana-de-açúcar, após o período de colheita, tem provocado perdas significativas para produtores e usinas. A falta de controle do Sphenophorus levis pode ocasionar uma redução da produtividade de 25% a 60%, o que requer a antecipação da reforma do canavial, exemplifica o engenheiro agrônomo Auro Pereira Pardinho, gerente de Marketing da DMB Máquinas e Implementos Agrícolas. Para o manejo do Sphenophorus, Migdolus, entre outras pragas, existe a necessidade da utilização de equipamentos adequados, que proporcionem eficiência operacional e redução de custos. Um dos aliados para combater as infestações, nesse período da safra, é o versátil “Aplicador de inseticidas em soqueiras (bomba modelo JP)”, fabricado pela DMB, que foi desenvolvido para a aplicação de agroquímicos em três linhas simultaneamente.
Aplicador de inseticidas em soqueiras com o kit desenleirador pode ser utilizado para o controle simultâneo da cigarrinha e do Sphenophorus
Possuindo tanque com capacidade para 600 litros de calda, esse implemento é acoplado nos três pontos do trator, com a bomba conectada diretamente na tomada de potência (TDP). Em consequência disto, o modelo JP dispensa o uso de cardan para fixá-lo na tomada, o que proporciona maior segurança aos operadores – observa Auro
Pardinho. Apesar de apresentar maior praticidade e eficiência do que outros equipamentos, esse aplicador de inseticida tem preço similar a outros modelos, porque é uma peça única. O JP tem ainda maior vazão em comparação a aplicadores que usam o cardan – enfatiza. A DMB oferece também a op-
ção da utilização do kit desenleirador, que é acoplado ao aplicador de inseticidas para o afastamento da palha das linhas das soqueiras. Com isto, ocorrem alguns benefícios agronômicos adicionais, como brotação mais rápida e controle da cigarrinha-das-raízes. Existe ainda a possibilidade de ser instalado um bico 70/30 no kit desenleirador para a aplicação aérea de 30% do inseticida na linha da cana, para o controle de adultos da cigarrinha ou Sphenophorus, caso estejam presentes na área. Além de combater diversas pragas, o implemento pode ser utilizado para a aplicação de micronutrientes – misturados ao inseticida –, na mesma operação, gerando outros ganhos para as lavouras de cana-de-açúcar. DMB WWW.DMB.COM.BR (16) 3946-1800
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DIVULGAÇÃO
Em busca de sustentabilidade O Ingenio Guabirá, localizado no estado de Santa Cruz, na Bolívia, ampliará a produção de etanol. Com mais de 60 anos de atividades, já produz tipos diferentes de álcool, mas não para fins combustíveis. É amplamente diversificada que obtém como principais produtos energia elétrica, açúcar, álcool e derivados, levedura seca, rum, ração para bovinos, bagaço hidrolisado, biofertilizante. A Guabira é uma empresa certificada em sistemas de gestão de qualidade, segurança industrial, inocuidade e obteve recentemente a certificação Bonsucro. Com avaliação e análise de sua capacidade de produção, realizada por experts brasileiros em processamento de cana, a fábrica decidiu impulsionar sua produção. Este ano, optou por explorar em sua totalidade a capacidade produtiva e saltou de 600 mil litros/dia para 1 milhão litros/dia. Capacidade esta que será implementada antes de mar-
ço de 2019, pois adquiriu da JW Equipamentos uma Peneira Molecular modelo SR, altamente moderna para a produção de 1 milhão de litros/dia. Nos últimos dias, o contrato de venda foi assinado pelo presidente da Guabira Ing. Mariano Aguilera T. com o diretor da JW José Luiz Maria. Com este anuncio, e de que nos próximos 5 anos estima-se investir 40 milhões, tanto na destilaria quanto nos canaviais, o Ingenio Guabirá iniciou sua 63ª safra. Com esta ação, o Ingenio Guabirá demonstra sua seriedade diante do programa firmado com o Governo Boliviano através da nova lei para biocombustíveis para produção de álcool anidro, utilizado para a mistura na gasolina, projeto este, que implicará a criação de 30 mil empregos diretos, o que significará melhorar as condições de vida de mais 50 mil bolivianos. JW EQUIPAMENTOS WWW.JW.IND.BR (16) 3513.2000
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