JornalCana 298 (Novembro/2018)

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Julho 2017

w w w . j o r n a l c a n a . c o m . b r by

www.prousinas.com.br

Novembro 2018

Série 2

Número 298

8º Curso de Recepção, Preparo e Extração 28/11 - Ribeirão Preto WWW.SINATUB.COM.BR

COPLACANA, há 70 anos trabalhando pelo agronegócio brasileiro


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AGRÍCOLA

Novembro 2018


Novembro 2018

ACONTECE

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4

ÍNDICE DE ANUNCIANTES

Novembro 2018

ÍNDICE DE ANUNCIANTES AGRICULTURA DE PRECISÃO

ENGETRAD

AGRIGEO AGRICULTURE (17) 3531.1075

(16) 3821.5500

11

19

NUTRIENTES AGRÍCOLAS UBYFOL

(34) 3319.9500

07

FEIRAS E EVENTOS AUTOMAÇÃO DE ABASTECIMENTO

REED ALCANTARA

(11) 3060.5000

23

PRODUTOS INSUMOS AGRÍCOLAS

CRM OBJETIVA

(11) 2255.5759

43

WISER

FERRAMENTAS DE CORTE AGRÍCOLA CALDEIRAS DURAFACE (19) 3508.0300 ENGEVAP

17

REDUTORES

DWYLER

(11) 2682.6633

(16) 3513.8801

31

10

CARROCERIAS E REBOQUES SERGOMEL

(16) 3513.2600

18

COLETORES DE DADOS MARKANTI

(16) 3941.3367

40

IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS DMB

(16) 3946.1800

15

(16) 3518.9001

05

REFRATÁRIOS RIBEIRÃO (16) 3626.5540

41

ZANINI RENK

GRÁFICA SÃO FRANCISCO GRÁFICA (16) 2101.4151

(11) 4044.4300

09

REFRATÁRIOS

SAÚDE – CONVENIOS E SEGUROS HB SAÚDE

(17) 4009.6700

14

44 SIDERURGIA E CONSTRUÇÃO

CONTROLE DE FLUIDOS METROVAL

ESCO BETIM (19) 2127.9400

(31) 3539.1200

08

13

TRANSBORDOS EMBREAGENS EMBREMAC

(17) 3524.6199

TESTON

(44) 3351.3500

02

25

TRANSFORMADORES ENERGIA ELÉTRICA CPFL

TECHIMP (19) 3795.3900

(11) 2768.7592

42

(17) 3531.1075

03

33 TORRES SOLARES

ENGENHARIA E CONTRUÇÃO CIVIL

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Novembro 2018

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JornalCana - O MAIS LIDO! � Presidente A n u á r i o d a C a n a carta ao leitor í n d i Ic e SSN 1807-0264 B5razil an Sugar and Ethanol Guide Josias Mes ias c acrat ar t aa oa ol e li et oi tro r ÍNDICE í n ídni d c iec e A Bíblia do Setor! josiasmes ias@procana.com.br Reduzir o uso lO e i tbom or o o exemplo Reduzir uso de água é uso regra! Q u e m é Q u e m n o s e t o r s u c r o e n e r g é t i c o Fone 16 3512.4300 Fax 3512 4309 c a r t a a oReduzir www. j o r n al c ana. c om. b r que vem da Bolívia de água é regra! de água é regra! JornalCana Online Av. Costábile Romano, 1.544 - RibeirâniaReduzir & Eventouso s � Comitê de Gestão - Comercialo w w . j o r n a l c a n a . c o m . b r é regra! 14096-030 — Ribeirão Preto — SP deRose água Mes ias B I O & S u g a r r o s e @ p r o c a n a . c o m . b r procana@procana.com.br International Magazine M a p a B r a s i l d e U n i d a d e s � Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes Produtoras de Açúcar e Álco l Page 5

Prêmio Master5Cana Tradiç5ão de Credib5lidade e Suces o Fórum ProCana USINAS DE ALTA PERFORMANCE SINATUB Tecnol gia Liderança em Aprimoramento Técnico e Atualização Tecnológica

CARTA AO LEITOR

Julho 2017

Julho 6 2017CARTA AO ulho 2017

CARTA LEITOR Novembro 2018 CARTA AO AO LEITOR

LEITOR

Josias Messias josiasmessias@procana.com.br CARTA AO LEITOR

CARTA AO LEITOR

Josias Messiasjosiasmessias@procana.com.br - josiasmessias@procana.com.br Josias Messias EVENTOS Josias Messias josiasmessias@procana.com.br Agenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 ProCana Sinatub realiza dois cursos em novembro................................ 8 Mercado Agenda . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .8 . . a. .14 6 enda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 � A aposta no RenovaBio MERCADO Josias Messias josiasmessias@procana.com.br Mercado . .com . . .Roberto . . . . .Rodrigues . . . . . .na. .estreia . . . .do . .Quem . . . .é .Quem . . .8 a 14 Entrevista O� etanol ercado . . . . . . .de . . milho . . . . . . caminha . . . . . . . . . . . . . . . . .8 a 14 Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um A aposta RenovaBio de terras ficou caro � Por quebilhão ono arrendamento para � A aposta no 1 RenovaBio de litros ...................................... 9 grande consumidor de água. Esseano líquido é prioritário industriais das usinas e destilarias. Entrevista com Roberto do estado Quem é usinas usona daestreia água no deQuem SP Em 15 de setembro deste o presidente da nos processos Esse combustível atende pelo nome de Super .�.Entrevista . . . �. 55 . .com . . .Roberto . passam . . . .Rodrigues .a.pagar . .Rodrigues . .pelo . 6estreia na do Quem é Quem Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um Para se ter Morales, ideia, naassinou safra 2010/2011 as unidades produtoras do Estado de São Paulo consumiam � Por que o arrendamento de terras ficou caro Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um em Bolívia, Evo lei direcionada sobre Etanol 92 e refere-se às 92 octanas presentes. Hoje, CPFL Brasil, CPFL Eficiência e CPFL � Por que o arrendamento de terras ficou caro grande consumidor de água. Esse líquido é prioritário nos processos industriais das usinas e destilarias. Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26 Aditivos de Origem Vegetal. O nome pode soar a gasolina de maior número de octanas no merca� 55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP Serviços unificam suas forças média 1,52 metro cúbico por tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria de Cana-de. . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 a 14 grande consumidor de água. Esse líquido é prioritário nos processos industriais das usinas e destilarias. � 55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP genérico, mas não se trata mais umaasdessas le- produtoras do da Bolívia é a especial, comconsumiam 85. Para se ter ideia, nacolhidas safrade 2010/2011 unidades do Estado Sãoque Paulo em � Como fazer a correta manutenção de bombas comerciais e áreas técnicas e lançam Açúcar (Unica), foram 362 milhões de toneladas nos canaviais exigiram 550,2 Para se ter ideia, na safra 2010/2011 as unidades produtoras doAo Estado depaulistas, SãodePaulo consumiam emmaior proporcionar uma gasolina de gislações que são criadas e depois ficam anos à esa marca CPFL Soluções . . ................................. 10 Industrial . de . .levedura . . . . .pode . . . gerar . . . .renda . . . extra . . . de . . R$ . . 40 . .milhões . . .16 a 26 Secagem 1,52 metro por de cana. Naquela segundo a União da Indústria de Cana-de- rengues na�estreia dustrial . . .do. .Quem . . . .é .Quem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26 milhões metros cúbicos detonelada água. médiamédia 1,52 cúbicocúbico por tonelada de cana. Naquela safra,safra, segundo a União da Indústria de Cana-depera metro dederegulamentação. dimento, o etanol ajuda a reduzir as emissões de

Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um Açúcar foram colhidas 362 milhões de toneladas nos canaviais paulistas, que exigiram 550,2 A (Unica), leisignifica oficializada em 362 setembro node vizinho País gases poluentes como os gases efeito estufa dos Não que todo o volume foi consumido pelas unidades produtoras. muito ode setor Açúcar (Unica), foram colhidas milhões toneladas nosusinas canaviais paulistas, queHáexigiram 550,2 15 de água. grande consumidor Esse líquido é prioritário nos processos industriais das e destilarias. milhões de metros cúbicos de água. foca o etanol e apresenta ações como as aplicadas combustíveis fósseis. e sistemas para reduzir e tornardeeficiente o uso do líquido. de metrosações cúbicos de água. Para se ter .30 ideia, namilhões safraempreende 2010/2011 as unidades produtoras do A Estado São Paulo consumiam emisso. Com a adição do combustíao setor sucroenergético brasileiro. legislação Mas não é só Não significa que todo o volume foi consumido pelas unidades produtoras. Hácomo muito o setoro setor O reuso é uma palavra de ordem nas empresas sucroenergéticas. Com ações reuso, Não significa que todo o volume foi consumido pelas unidades produtoras. Há muito o setor bolivianadeconfirma, por exemplo, as externalidades vel feito cana-de-açúcar, oo governo boliviano irá média 1,52 metro cúbico por tonelada cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria de da Cana-deDoutores da Cana com empreende ações e sistemas para reduzir e tornar eficiente odoconsumo uso do líquido. Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 sucroenergético paulista despencou as captações de água. O médio de 1,52 na safra 2010/2011 nção de bombas empreende ações e sistemas para reduzir e tornar eficiente o uso líquido. do etanol, assim como no Brasil endossamos essas reduzir gradativamente a importação de combustíral Tony . . . . . Ramos, . . . . . . . .da . . .Usina . . . . . Utinga . . . . . . .Leão .Açúcar . . . ............... . .(Unica), . .30 18 foram colhidas 362 milhões de toneladas nos canaviais paulistas, que exigiram 550,2 Agrícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24 a 34 O reuso é uma palavra de ordem nas empresas sucroenergéticas. Com ações como o reuso, o setor � Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis condições do biocombustível no escopo da Polítiveis fósseis. erar renda extra R$3140demilhões para 0,91palavra metro cúbico na safra 2016/17.sucroenergéticas. Com ações como o reuso, o setor Ocaiu reuso é uma de ordem nas empresas � Empresas têmdeaté agosto para aderir ao Refis milhões de metros cúbicos de água. � Endividamento sucateia sistemas de irrigação em Alagoas O vizinho Paísdetem um de gasolina de ca Nacional depaulista Biocombustíveis, oasRenovaBio. sucroenergético despencou captações de água. O consumo médio 1,52 nadéficit safra industriais. 2010/2011 paço no setor Bolívia aposta no etanol, afirma Ou seja, em dezdespencou anos as usinas paulistas captaram 39,7% menos água para na os safra processos sucroenergético paulista as captações de água. O consumo médio de 1,52 2010/2011 Não significa que todo o volume foi consumido pelas unidades produtoras. Há muito o setor Agrícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24 a 34 20% do mercado local, que precisa ser atendido Não 0,91 se trata aqui de comparações, até porque � Previsões para a safra 17/18 no Nordeste caiu A para metro cúbico na 2016/17. safrade2016/17. rícola . . .Alberto . . . . . . . Sánchez, . . . . . . . . .ministro . . . . . . . .de . . . .24 a 34 Luis queda resulta do fechamento circuitos com reusopor de água; caiu para 0,91 metro cúbico na safra meio aprimoramento de importações.dos processos o Brasil vivencia neste 2018 eleições presidenciais. Endividamentoem sucateia sistemas de irrigação em Alagoas � Investimentos herbicida devem crescer até 30% na 17/18 empreende ações e sistemas para reduzir e tornar eficiente o uso do líquido. . Endividamento . . .Hidrocarbonetos, . . . . . . sucateia . . . . . sistemas . . . . .em .de.30 � irrigação em Alagoas entrevista exclusiva ...... 21 Ou seja, em dez anos as usinas paulistas captaram 39,7% menos águaa os para osseu processos industriais. Aságua importações, de são realizadas por Mas o RenovaBio tramita desde dezemindustriais, com maior e menor captação; ecomo avanço da limpeza seco com a lado, colheita seja,enquanto em anos as eficiência usinas paulistas captaram 39,7% menos para processos industriais. Previsões para a safra 17/18 no Nordestegera maior O Manejo integrado em controle ambiental produtividade reuso é uma palavra Ou de ordem nasdez empresas sucroenergéticas. Com ações o reuso, o setor sto para � aderir ao Refis � Previsões para a safra 17/18 no Nordeste A queda resulta do fechamento de circuitos com reuso de água; aprimoramento dos processos meio de subsídios governamentais. bro de 2016 sem qualquer projeção de quando de� Investimentos em herbicida devem crescer até 30% na 17/18 Amecanizada. queda as resulta do fechamento circuitosmédio com reuso de na água; aprimoramento dos processos Safra 2019/20: perspectivas ................... 22 a 25 paulista despencou captações de água. Odeconsumo de 1,52 safra 2010/2011 � Investimentos em herbicida devem crescer até 30% nasucroenergético 17/18 Com o Super Etanol que que passa a ser verá entrar em maior prática, na Bolívia a lei dos Aditivos industriais, com eficiência e menor captação; e avanço da limpeza a seco a92, colheita Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37 � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade . . . . . . . . . . . . . . . . . .24 a 34 As informações sobre uso deum água e até a redução na captação pelasa seco unidades industriais, com maior eficiência e menor captação; avanço dadistribuído limpeza com foram acom colheita � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade inicialmente naapresentadas rede varejista,noodia goverdesafra Origem Vegetal demorou ano sereaprocaiu para 0,91 metro cúbico na 2016/17. � Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor mecanizada. mas deINDUSTRIAL irrigação em Alagoas 06 de junho pelo secretário estadual da Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento na sede da Unica, em vada por unanimidade pelos parlamentares. no prevê que ainda este ano deixará de gastar 22 mecanizada. dez anos as usinas paulistas captaram 39,7% menos água para os processos industriais. Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . .apresentadas . . . . . . . . .Ou . . .seja, . . . .em . .37 Novidades As informações sobre uso de água e a redução na captação pelas unidades foram apresentadas no dia no Nordeste Ao presidir o evento de assinatura da lei na cimilhões de dólares na compra de gasolina imporstão . . . . . . . . . .e. tendências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37 comemoração dos dez anos Protocolo Agroambiental dopelas Setor Sucroenergético. As informações sobre uso de do água e a redução na captação unidades foram apresentadas no dia Usina do Bemna.17/18 . de . de . .compliance . . . . . . .avançam . . .Vapor . . nas . . .empresas .e.A. .queda . .do. setor . .resulta . .38 do fechamento de circuitos com reuso de aprimoramento dos processos � Os departamentos no 16º Curso Caldeiras, evem até 30% dade de Mineiros, ao norte de água; Santa Cruz, presi-Arnaldo tada para dar conta de aUnica, todo em o mercado 06 de junho pelo secretário estadual da Agricultura, Jardim, em evento na atender sede da � Os crescer departamentos de compliance avançam nas empresas do setor Oe menor Protocolo integraestadual o avanço Projeto Etanol Verde, das com Secretarias estaduais da e do Meio de junho pelo secretário datambém Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento naAgricultura sede da Unica, em � Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos Energia, da ProCana Sinatub ................. 26com a 31 industriais, maior 06 eficiência captação; eMorales da limpeza a seco a colheita consumidor. Para 2025, a meta é cortar 400 midente boliviano Evo presenciou ambiental gera maior produtividade comemoração dosanos dez do anos do Protocolo Agroambiental dodesenvolvido Setor Sucroenergético. Ambiente, e representa um modelo dedeparceria e diálogo entre oempregados setor produtivo eimportação o Estado. de Usina do Bem . . . . . . . . . . . . . . . . . . mecanizada. . . . . . . . . . . . . .38 comemoração dos dez Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético. a inauguração de planta industrial desidratação lhões de dólares na ina do Bem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38 OUnião Protocolo integra o Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais da e do Meio & . hospital . . . . .em . .Barretos . . . . . . . .40 a 42 os ganhos Usinasentrega para da Agroindustrial deEtanol Cana-de-Açúcar (Unagasolina. segunda fase do entra em cena neste mês de julho, formatada porAgricultura técnicos duas OAProtocolo integra oProtocolo Projeto Verde, das Secretarias estaduais da no Agricultura e dodas Meio . Negócios . .S-PAA .� .doam . . . energia .doam . .Oportunidades . .energia . . . hoje . elétrica . . . hospital .37 �. Usinas elétrica para em Barretos As informações sobre uso de água e a redução na captação pelas unidades foram apresentadas dia previstos para a tecnologia de amanhã ....... 32 Ambiente, eerepresenta um modelo parceria e diálogo desenvolvido entre o produtivo setor produtivo e o Estado. Há outros ganhos diretos aposta da Bolívia gro). A abertura da unidade adeprova que o ance avançam nas empresas do setor Secretarias da Unica. Ambiente, e representa um modelo deéJardim, parceria e de diálogo entreem o setor edao Estado. da Agricultura, Arnaldo em evento desenvolvido na sedenodaetanol. Unica, Um deles é que a economia local cresce setor sucroenergético na Bolívia está incentivado Negócios & Oportunidades . . . . . . . 06 . . .de . . junho . . . .40pelo a 42secretário estadual A segunda fase do mês Protocolo entra em neste cena neste mês de julho, formatada porem técnicos das duas gócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 Nesse mesmo de julho, entra em vigor a cobrança pelo uso da água quatro bacias A segunda fase do Protocolo entra em cena mês de julho, formatada por técnicos das duas em torno de 4,5% ao ano e, com o efeito etanol, com as possibilidades permitidas pela lei dos AditiGENTE comemoração dos dez anos do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38 Secretarias e da hidrográficas do Unica. Estado de São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. será acrescido de 1% mais, chevosEtanol de Vegetal. e daOrigem Unica. “Temos um pré-sal de cana”, afirma O Marcos Protocolo integraSecretarias o Projeto Verde, das Secretarias estaduais da Agriculturaesse e docrescimento Meio para hospital em Barretos Nesse mesmo mês de julho, entra em vigor a cobrança pelo uso da água em quatro bacias Os investimentos de empresas do setor no vizigando a 5,4%. Landell, diretor do Centro de Cana IAC, em Conforme reportagem desta edição do aentre JornalCana, 55 unidades captam água dessas mesmo mês dee julho, entra em vigor cobrança uso da eágua em quatro bacias Ambiente, e representa um Nesse modelo de parceria diálogo desenvolvido o setorpelo produtivo osucroenergéticas Estado. Mas Sapucaí-Mirim há desafios. Um deles é a necessidade de nho país não ficam por aí.São entrevista para a série Quem é Quem ......... 34 hidrográficas do Estado de Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, e Mogi-Guaçu. bacias. Odocena custo médio da de cobrança de água por cana varia de acordo com o reuso pelas hidrográficas Estado demês São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim Mogi-Guaçu. es . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 A segunda fase do Protocolo entraCinco em neste julho, formatada portonelada técnicosdedas duas duplicar osucroenergéticas cultivoede cana-de-açúcar atender dias após a assinatura de do promulgação Conforme reportagem desta edição JornalCana, 55 unidades captam águapara dessas unidades, mas20a de média é projetada R$ 0,03 55 ena R$ 0,12àspor tonelada. de aumento Conforme reportagem desta edição doentre JornalCana, unidades sucroenergéticas captam água dessas estimativas do consumo da gasoda lei, em setembro, Morales participou Quem é Quem fotos ............................... Secretarias35e eda36 Unica. bacias. O custo médio da cobrança de água por tonelada delina cana derendimento acordo osetor reuso pelasde 12% de localidade de Aguaí dareportagem inauguração deo avanço fábrica dedevaria maior adição A Unica explica na quepor dessa cobrança não assusta porque ocom O entra custo médio daacobrança de água de cana varia de acordo com ocom reuso pelas Nesse mesmo mês bacias. de julho, em vigor cobrança pelo uso datonelada água em quatro bacias sidratadora da Ingenio Açúcar e Álcool A unidades, mas a paulista média é se projetada R$Aguaí. eanos R$ por 0,12etanol. por tonelada. EVENTOS sucroenergético preparou aoSapucaí-Mirim longo dos arcar com esse custo e colaborar com a gestão mas aPardo, média é projetada entre entre R$ 0,03 e0,03 R$ 0,12 tonelada. hidrográficas do Estadounidades, de São Paulo: Baixo-Pardo/Grande, e para Mogi-Guaçu. Hoje, a assusta área canavieira boliviana atinge 160 mil planta tem capacidade diária de produção de 750 A Unica explica na reportagem que o avanço dessa cobrança não porque Cobertura do MasterCana Social .......... FUNDO DE RECEITA FIXA36 a 38 hidrográficas. Conforme Departamento de Águas e Energia Elétrica dodogoverno Adas Unica explica na reportagem que ooavanço dessa cobrança não assusta porque o(DAEE), setoro setor hectares e, conforme projeções governo local, milbacias litros de JornalCana, etanol anidro. Conforme reportagem desta edição do 55 unidades sucroenergéticas captam água dessas sucroenergético paulista se preparou ao longo dos anos para arcar com esse custo e colaborar com a gestão “Nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, paulista, os valores arrecadados com essa cobrança irão para o Fundo Estadual de Recursos Hídricos será preciso crescer essa área cultivada para 350 mil Assim como a Unagro, a Aguaí foca o etanol sucroenergético paulista se preparou ao longo dos anos para arcar com esse custo e colaborar com a gestão bacias. O custo médio da cobrança de água por tonelada de cana varia de acordo com o reuso pelas NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES ............. 41 e 42 FUNDO DE RECEITA FIXA mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente” das bacias hidrográficas. Conforme o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), do governo hectares. diante do estimado crescimento do mercado do FUNDO DE RECEITA FIXA (Fehidro), que usará nos0,12 projetos demandados bacias. bacias hidrográficas. Conforme o Departamento de pelas Águaspróprias e Energia Elétrica (DAEE), do governo unidades, mas a médiadas é projetada entre R$os0,03 e R$ por tonelada. “Nem ponham sua esperança naprimeira incerteza da riqueza, Mas umEstadual desafio desses não pode ser visto como biocombustível. Recomendação Paulo, apóstolo a Timóteo, na capítulo 6, verso 17 paulista, os valores arrecadados com essa cobrança irão para o Fundo de Recursos Hídricos “Nem ponham desua esperança na incerteza dacarta, riqueza, No mês que sedessa comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, as usinas fazem questão de reassumir os arrecadados com essa cobrança irão para ooFundo Recursos Hídricos A Unica explica napaulista, reportagem que oem avanço cobrança não assusta porque setor Estadual problema. Até de porque os empresários atuantes no Avalores lei dos Aditivos de Origem Vegetal recomas em Deus, que de tudo nos provê ricamente” (Fehidro), que oscompromisso usará nos projetos demandados pelas próprias bacias. mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente” e manifestar seu com o meio ambiente e com o uso sustentável de água. E água é sinônimo (Fehidro), que os usará nos projetos demandados pelas próprias bacias. setor sucroenergético da Bolívia estão incentivados nhece as externalidades do etanol ao promove-lo "Consagre ao Senhor tudo o que Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeirasucroenergético carta, capítulo 6, verso 17paulista se preparou ao longo dos anos para arcar com esse custo e colaborar com a gestão Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 Noem mês emseque se comemora oMundial Diaadicionado Mundial donaMeio Ambiente, as fazem questão de reassumir com as uma lei usinas que incentiva ode etanol, garante meraditivo dacomemora gasolina. decomo vida! No mês que oEle Diaeserá do Meio Ambiente, usinas fazem questão reassumir RECEITA FIXA você faz, e os seus planos serão das bacias hidrográficas. Conforme o Departamento de Águas Energia Elétrica (DAEE), do governo proporção de 12% a uma gasolina de maior rendicado consumidor e faz o País crescer economicae manifestar seu compromisso com o meio ambiente e com o uso sustentável de água. E água é sinônimo Boaseu leitura! rança na incerteza da riqueza, e manifestar compromisso com o meio ambiente e com uso sustentável de água. E água é sinônimo bem-sucedidos." paulista, os valores arrecadados com essa cobrança irão para o Fundo Estadual de oRecursos Hídricos mento energético e com menos emissões de gases mente. Diante isso, investir faz parte do negócio. de vida! tudo nos provê ricamente” de vida! poluentes. Parabéns Bolívia! (Fehidro), que os usará nos projetos demandados pelas próprias bacias. Pv 16:3 Boa leitura! imóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 Boa leitura! No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, as usinas fazem questão de reassumir

� Como fazercontínuo a corretaganha manutenção Cozimento espaçode nobombas setor rras ficoufazer caroa correta � Como manutenção de bombas Os 70 anos da Coplacana ........... 14 e � Secagem de levedura pode gerar renda extra de 12, R$ 4013, milhões o uso da água estadopode de SP � Secagem de no levedura gerar renda extra de R$ 40 milhões Geral . . . . .contínuo . . . . .ganha . . . .espaço . . . . no . . setor ................ � Cozimento � Cozimento contínuo ganha espaço no setor AGRÍCOLA � Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26

NOSSA MISSÃO

Lucas Mes ias lucas.mes ias@procana.com.br

� Comitê de Gestão - Controladoria & TI

“Desenvolver o agronegócio

sucroenergético, dis eminando conhecimentos, estreitando relacionamentos e gerando ISSN 1807-0264

COLABORADORES

� Arte

� Relacionamento Com Clientes

Gustavo Santoro - arte@procana.com.br

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� Editor

Mateus Mes ias presidente@procana.com.br

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� Comitê de Gestão - Jornalismo

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� Assinaturas & Exemplares

FINANCEIRO

Ales andro Reis - editoria@procana.com.br

� Editor de Arte - Diagramação

Ar tigos as inados (inclusive os das seções Negócios & Opor tunidades e Vitrine) refletem o ponto de vist a dos autores (ou das empresas cit adas). JornalCana. Direitos autorais e comercia s reser vados. É proibida a reprodução, tot al ou parcial, distribuição ou disponibil zação pública, por qualquer meio ou proces o, sem autorização expres a. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente com busca e apre nsão e indenização diversas (ar tigos 12 , 123, 124, 126, da Lei 5.98 , de 14/12/1973). NOSSOS PRODUTOS

e manifestar seu compromisso com o meio ambiente e com o uso sustentável de água. E água é sinônimo PUBLICAÇÕES EVENTOS JornalCana O MAIS LIDO! de vida! Prêmio MasterCana NOSSOS PRODUTOS Presidente NOSSOS Anuário daPRODUTOS Cana Tradição de Credibilidade e Brazilian Sugar and Ethanol Guide EVENTOS PUBLICAÇÕES Josias Messias Sucesso Boa leitura! EVENTOS PUBLICAÇÕES A Bíblia do Setor! �

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International Magazine � Relacionamento Com Clientes Gustavo Santoro - arte@procana.com.br Prêmio MasterCana Liderança em Aprimoramento International Magazine Técnico � Presidente Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 Anuário da Cana Mapa Brasil de Unidades Tradição de Credibilidade Artigos assinadose (inclusive os das seções Negócios &e Atualização � Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes Técnico e Atualização Tecnológica 264 Mapa Brasil de Unidades Produtoras de Açúcar e Álcool Josias Messias Sucesso publicidade@procana.com.br Comitê de- Gestão - Controladoria & TI � Editor Brazilian Sugar and Ethanol Guide Gestão Relacionamento Com Clientes � Comitê�de Oportunidades e Vitrine) refletem o ponto de vista dos autores Tecnológica COLABORADORES � Arte Lucas Messias Produtoras de Açúcar e Álcool A Bíblia do Setor! “Desenvolver o agronegócio Lucas Messias josiasmessias@procana.com.br Mateus Messias Delcy Mac Cruz - editor@procana.com.br COLABORADORES � Arte Fórum lucas.messias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes GustavoQuem Santoro arte@procana.com.br (ou dasProCana empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e é Quem- no setor sucroenergético ax 3512 4309 presidente@procana.com.br Assistente � www.jor nalcana.com.br Diagramação USINAS DE ALTA lucas.messias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 Gustavo Santoro - arte@procana.com.br Artigos assinados (inclusive os dasaseções Negócios Online 544 - Ribeirânia sucroenergético, disseminando comerciais reservados. É proibida reprodução, total&ou - Comercial & Eventos � Comitê de Gestão HiEditor Comunicação diagramacao@procana.com.br Thaís Rodrigues � de Arte-JornalCana - Diagramação PERFORMANCE Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 Artigos assinados (inclusive os dasrefletem seções Negócios publicidade@procana.com.br � Comitê de Gestão - Controladoria & TI � Editor www.jornalcana.com.br o Preto — SP Rose Messias Oportunidades e Vitrine) o ponto de& vista autores thais@procana.com.br Comitê de Gestão Jornalismo �de José Murad Badur parcial, distribuição ou disponibilização pública, pordos qualquer publicidade@procana.com.br Comitê Gestão Controladoria & TI Editor � � “Desenvolver o agronegócio SINATUBeTecnologia Mateus Messias Delcy Mac Cruz - BIO editor@procana.com.br & Sugar Oportunidades Vitrine) refletem o ponto de vista dos autores conhecimentos, estreitando a.com.br“Desenvolverrose@procana.com.br Alessandro Reis - editoria@procana.com.br o agronegócio (ou em das empresas JornalCana. Direitos autoraisdos e Mateus Messias Delcy Mac Cruz - editor@procana.com.br meio ouAprimoramento processo, citadas). sem autorização expressa. A violação Liderança International Magazine presidente@procana.com.br � Assistente (ou das Técnico empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais etotal ou � Assinaturas & Exemplares FINANCEIRO e Atualização presidente@procana.com.br � Assistente sucroenergético, disseminando comerciais reservados. É proibida a reprodução, Mapa de Unidades Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Brasil Diagramação direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, relacionamentos e gerando de Gestão - Relacionamento Com Clientes � Comitê Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 � Comitê de Gestão - Marketing contasareceber@procana.com.br sucroenergético, disseminando comerciaisparcial, reservados. É proibida a reprodução, total ou por qualquer Tecnológica Produtoras Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação thais@procana.com.br � Comitê de Gestão - Jornalismo José Murad Badur de Açúcar e Álcool distribuição ou disponibilização pública, Fone 16 3512.4300 Fax 3512 4309 � Presidente Av. Costábile Romano, 1.544 - Ribeirânia � Presidente � Comitê de Gestão - Comercial & Eventos ISSN 1807-0264 Josias Messias 14096-030 — Ribeirão Preto — SP Rose Messias ISSN 1807-0264 Josias Messias josiasmessias@procana.com.br rose@procana.com.br josiasmessias@procana.com.br Foneprocana@procana.com.br 16 3512.4300 Fax 3512 4309 FoneAv. 16Costábile 3512.4300 Fax 3512 4309 Romano, 1.544 - Ribeirânia � Comitê de Gestão - Comercial & Eventos Comitê de- Gestão - Relacionamento Com Clientes Av. Costábile Romano,—1.544 - Ribeirânia � Comitê�de 14096-030 Ribeirão Preto — SP RoseGestão MessiasComercial & Eventos Lucas Messias 14096-030 — Ribeirão Preto — SP Rose Messias rose@procana.com.br procana@procana.com.br lucas.messias@procana.com.br rose@procana.com.br procana@procana.com.br

negócios sustentáveis”

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do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente COLABORADORES � Arte atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Lima thais@procana.com.br de Gestão - Jornalismo � ComitêLuciano José Murad Badur parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer Consultora ADM Alessandro Reis - editoria@procana.com.br meio ou processo, sem autorização expressa. violação 122, dos � Relacionamento Com Clientes Gustavo Santoro - arte@procana.com.br com busca e apreensão e indenização diversasA (artigos www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br Alessandro Reis - editoria@procana.com.br Rute Almeida gerentefinanceiro@procana.com.br � Assinaturas & Exemplares FINANCEIRO meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, Artigos assinados (inclusive os das seções Negócios & 123, 124, 126, da Lei 5.988, de 14/12/1973). relacionamentos e gerando � Assinaturas & Exemplares FINANCEIRO Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 � Comitê de Gestão - Marketing contasareceber@procana.com.br direitos autorais é punível crimede(art. 184 ee multa; parágrafos, Gestão - Controladoria &�TIComitê de Gestãopublicidade@procana.com.br � Comitê � Editor relacionamentos edegerando Código Penal)como com pena prisão conjuntamente Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 - Marketing contasareceber@procana.com.br Oportunidades e Vitrine) refletem o ponto de vistadodos autores atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima gronegócio Mateus Messias Delcy Mac Cruz - editor@procana.com.br do Códigocom Penal) come pena de prisão e multa; conjuntamente negócios sustentáveis” atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima busca apreensão e indenização diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e negócios sustentáveis” presidente@procana.com.br � Assistente com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br sseminando comerciais reservados. É proibida a reprodução, 123, total 124, ou 126, da Lei 5.988, de 14/12/1973). Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação 123, 124, 126, da Lei 5.988, de 14/12/1973). thais@procana.com.br � Comitê de Gestão - Jornalismo José Murad Badur parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer streitando Alessandro Reis - editoria@procana.com.br meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos � Assinaturas & Exemplares FINANCEIRO direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, e gerando Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 � Comitê de Gestão - Marketing contasareceber@procana.com.br

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MERCADO

Novembro 2018

O PULO DO ETANOL DE MILHO Produção de biocombustível feita pelo cereal chegou a 313,385 milhões de litros até 1º de outubro, diz a Unica. Já a Bioagência estima em mais de 800 milhões o total de litros DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

O etanol de milho registra saltos de produção. Até abril de 2019, quando é oficialmente encerrada a safra 2018/19, as unidades deverão alcançar 822 milhões de litros, segundo previsão da comercializadora Bioagência. “A produção de etanol de milho é francamente crescente”, afirmou Tarsilo Rodrigues, diretor da Bioagência, em apresentação no começo de agosto no Congresso Nacional de Bioenergia realizado pela Udop em Araçatuba (SP). Segundo Rodrigues, a projeção de 822 milhões de litros de etanol do cereal na safra 2019/20 leva em conta a entrada da segunda unidade produtora da FS Bioenergia. Localizada em Lucas do Rio Verde, a segunda unidade deve iniciar produção no começo de 2019 e a previsão anual saltará para 680 milhões de litros de biocombustível de milho.

313 MILHÕES DE LITROS ATÉ SETEMBRO

Planta produtora da FS Bioenergia em Lucas do Rio Verde: nova unidade em 2019

Avanço O otimismo com o etanol de milho é garantido por empresários com unidades nos estados players em produção do cereal, como Mato Grosso e Goiás.

Apenas no Mato Grosso, outra empresa, a Milennium Bioenergia, empreende a instalação de unidade produtora no município de Jaciara. A meta é fazer até 600 mil litros de etanol por dia.

A produção de etanol de milho também registra saltos segundo os levantamentos da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). No levantamento com dados acumulados até 1º de outubro, a entidade contabilizou produção de 313,385 milhões de litros pelas unidades que produzem etanol a partir do milho. Em 2017, no acumulado até 1º de outubro, a produção tinha ficado em 160,684 milhões de litros.

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10 MERCADO

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CPFL Soluções chega ao mercado CPFL Brasil, CPFL Serviços e CPFL Eficiência unificam as forças comerciais e áreas técnicas em uma única marca: CPFL Soluções JOSIAS MESSIAS, DE SÃO PAULO

Os avanços da sociedade, tecnológicos e regulatórios do mercado de energia estão criando novas demandas por parte de consumidores e produtores de eletricidade, exigindo das empresas fornecedoras um foco maior no cliente. O crescimento do mercado livre, um dos poucos segmentos que continua dinâmico a despeito da crise econômica e que já ocupa 1/3 do consumo no país, abre novas possibilidades e modelos de negócios. Visando oferecer soluções cada vez mais integradas e personalizadas para atender às necessidades dos

FOTOS DIVULGAÇÃO

clientes, a CPFL Energia, um dos maiores grupos privados do setor elétrico brasileiro, anunciou hoje, em evento em São Paulo, o lançamento da marca CPFL Soluções. Com a nova estratégia, as empresas CPFL Brasil, CPFL Eficiência e CPFL Serviços unificam suas forças comerciais e áreas técnicas com objetivo de oferecer um portfólio de produtos e serviços integrado, com soluções para comercialização de energia, eficiência energética, geração distribuída, infraestrutura energética e serviços de consultoria. A robustez do grupo CPFL a favor do cliente Com uma estrutura de 2.000 colaboradores, e com abrangência nacional assegurada por 5 escritórios regionais e representantes comerciais em todos os estados da federação, a CPFL Soluções promete ser para o cliente a solução em energia, dentro do conceito one stop shop. As soluções são desenhadas não pelos padrões dos fabricantes e prestadores de serviço, junto aos quais a CPFL já possui escala, mas conforme

a necessidade de cada cliente, envolvendo as vertentes técnica, comercial e regulatória. “O cliente apresenta sua necessidade e nosso papel é utilizar a robustez do grupo CPFL para encontrar o modelo que apresenta a melhor viabilidade e sustentabilidade, incluindo garantias de operação e manutenção “, explica Flávio Souza, diretor comercial de Soluções Energéticas. Avanço importante no atendimento às usinas Com esta estratégia, a CPFL Soluções deve representar um avanço importante no atendimento às usinas de cana-de-açúcar, considerando que estas se encaixam bem dentro do conceito de ‘prossumidor’, uma mistura de produtor e consumidor de eletricidade. As usinas apresentam enorme potencial não apenas como geradoras e exportadoras de energia, mas também oportunidades interessantes na redução do consumo por melhorias na eficiência energética e na otimização e ampliação de suas operações. “Apesar de não oferecer serviços financeiros, a CPFL Soluções vem estimular os meios para viabilizar projetos energéticos para as usinas, inclusive com o modelo de arrendamento”, afirma Fabiana Lopes Avellar, diretora de Regulação Estratégica e Inteligência de Mercado. Na realidade, a criação da CPFL Soluções endereça uma transformação em curso no mercado de energia elétrica brasileiro. Fruto do atual cenário econômico do País e de mudanças na sociedade, um número cada vez maior de empresas tem buscado soluções para atender às suas necessidades energéticas com liberdade de escolha, competitividade, sustentabilidade, previsibilidade de custos, economia e segurança na execução e inovação. Soluções integradas para economia e competitividade dos clientes “Estamos atentos às tendências do mercado, e, nesse sentido, a CPFL Soluções foi criada para atuar de forma diferenciada, atualizada e efetiva, levando ao cliente as melhores e mais modernas soluções em energia. Por meio desse novo posicionamento, queremos simplificar o atendimento das necessidades energéticas dos clientes, oferecendo soluções integradas para maior competitividade dos nossos parceiros”, explica a vice-presidente de Operações de Mercado, Karin Luchesi.

Andre Dorf, presidente da CPFL Energia

Karin Luchesi, Fabiana Lopes Avellar E Flávio Souza, da CPFL Soluções

Eduardo dos Santos Soares e Ricardo Motoyama de Almeida, da CPFL Soluções

Marca tem expertise da State Grid Além de reforçar seu portfólio de produtos para oferecer soluções integradas, a CPFL Soluções traz em seu DNA a solidez financeira e a capacidade técnica do Grupo CPFL, que tem mais de 100 anos de tradição no setor elétrico brasileiro, e conta com a expertise e o knowhow tecnológico da State Grid, maior companhia de energia elétrica do mundo e controladora da CPFL Energia. A nova marca já nasce também com um Ebitda de R$ 186 milhões, equivalente a 4% da capacidade de geração de caixa total do Grupo CPFL. “O Grupo CPFL vem, ao longo dos últimos anos, criando e desenvolvendo serviços e negócios que acompanham a evolução tecnológica no setor, as novas necessidades dos clientes e os avanços regulatórios. A CPFL Soluções reúne diversos desses serviços sob uma única marca e equipe comercial, oferecendo propostas e iniciativas que tragam economia e competitividade aos nossos clientes”, afirma o presidente da CPFL Energia, Andre Dorf. Os interessados em desenvolver projetos e buscar soluções de energia podem acessar o site da CPFL Soluções: www. cpflsolucoes.com.br


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MERCADO

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A COPLACANA foi fundada em 10 de outubro de 1948, na iniciativa de 57 produtores rurais que se uniram para adquirirem fertilizantes agrícolas. Nascia ali a primeira cooperativa do setor canavieiro do Estado de São Paulo e a segunda do Brasil. A primeira sede foi instalada na Rua Voluntários de Piracicaba, no Centro da cidade. Era neste local onde aconteciam as principais assembleias, reuniões e encontros dos cooperados, sob a direção do primeiro Conselho de Administração formado por Dácio de Souza Campos (presidente), Domingos José Aldrovandi (gerente), Mário Áreas Witier (secretário) e pelos conselheiros, Antonio Bachi e Antonio Stolf. A segunda sede chegou em 1960 e foi instalada na Rua Riachuelo. À

medida em que o tempo foi passando, a cooperativa foi ganhando força e passando a oferecer mais serviços e benefícios aos produtores rurais. Na Avenida Armando de Salles Oliveira, em Piracicaba, local da terceira sede inaugurado em 1963, a COPLACANA marcou época com a realização de assembleias, manifestações e espaço onde a cooperativa se desenvolveu e abriu novos caminhos em benefício dos produtores rurais. Em 1990, a cooperativa chegou na Av. Comendador Luciano Guidotti e, em 2003, a sede administrativa mudou para o prédio do Centro Canagro “José Coral”. A COPLACANA chega aos 70 anos em plena expansão e composta por 24 unidades nos Estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

FOTOS ARQUIVO COPLACANA

COPLACANA, há 70 anos semeando o agronegócio

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A COPLACANA nasceu da iniciativa de 57 produtores rurais para adquirirem defensivos agrícolas


MERCADO

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A COPLACANA é estruturada para oferecer um ótimo atendimento e os melhores produtos e serviços OZONIO IMPRENSA / DIVULGAÇÃO

A COPLACANA possui estrutura com lojas em diversos estados brasileiros onde oferece diversos produtos e serviços. Em Piracicaba, os cooperados contam com o Coopservice, um espaço que oferece a venda e a troca de óleo, filtro, lubrificantes, pneus e ainda balanceamento e alinhamento de veículos de toda a linha leve e pesada. Um dos carros-chefe da cooperativa, são as rações COPLACANA fabricadas em Piracicaba e Tietê e produzidas com os melhores ingredientes para atender às exigências dos cooperados criadores de bovinos, equinos, ovinos, suínos e aves em todas as fases de desenvolvimento. A cooperativa dispõe ainda do setor de Implementos que oferece mais de 5 mil itens de peças com as principais indústrias de máquinas agrícolas e equipamentos para aperfeiçoar o trabalho no campo de cana-de-açúcar, cereais e pecuária. Já a Unidade de Grãos é um espaço elaborado para armazenar a produção dos cooperados, possui oito

No Confinamento em Piracicaba, os animais são supervisionados por equipe de médicos veterinários

silos de soja (exportação) com capacidade de armazenamento de 660 mil sacas e três silos de milho (utilizado para abastecimento nas filiais e como matéria-prima na fabricação das rações comercializadas na cooperativa)

que chega a cerca de 400 mil sacas de 60 quilos. No mesmo local está instalada a Central de Embalagens, que possibilita aos cooperados destinarem de maneira correta as embalagens de defensivos agrícolas vazias.

A COPLACANA também dispõe do Boitel, um confinamento com a finalidade de engordar o gado. Com capacidade para 2 mil animais, sob a supervisão de equipe capacitada com médicos veterinários.


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Varejo da COPLACANA abrange 24 pontos de venda ARQUIVO COPLACANA

A COPLACANA, por meio da matriz em Piracicaba e das 23 unidades instaladas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul expande os negócios e investe no Varejo para atender melhor às demandas dos cooperados. Com mais de 12 mil itens que são comercializados tanto para cooperados, quanto para clientes, as lojas oferecem as melhores marcas e produtos de qualidade veterinários, rações, sal mineral, pneus, filtros, lubrificantes, ferramentas, roçadeiras, químicos, fertilizantes e implementos agrícolas - uma gama completa de assessoria no campo. O presidente da COPLACANA, Arnaldo Antonio Bortoletto, acredita no avanço do Varejo para os próximos anos. “Planejamos evoluir ainda mais no segmento de varejo, pois, atualmente, 90% do nosso faturamento é com insumos e defensivos”, explica. O setor de Implementos oferece aos produtores rurais, máquinas, serviços e equipamentos com as melhores marcas e preços do mercado. “Oferecemos um atendimento especializado através dos assistentes

Mais de 12 mil itens são comercializados nas lojas da COPLACANA

de peças e consultores de vendas e realizamos um trabalho diferenciado para auxiliar na decisão da escolha do implemento adequado para cada operação desejada, contribuindo na busca da melhor eficiência”, disse Ricardo Canova, Gerente de

Implementos. Mais de 8.600 cooperados têm opções de adquirir produtos e serviços em lojas localizadas nas cidades: Araçatuba, Araraquara, Araras, Assis, Avaré, Barra Bonita, Cerquilho, Charqueada, Chavanes, Cosmópo-

lis, Dourados (MS), Igarapava, Iracemápolis, Itapetininga, Jataí, Nova Odessa, Penápolis, Piracicaba (matriz), Quirinópolis (GO), Rio Claro, Santa Cruz das Palmeiras, São José do Rio Preto, Uberaba (MG) e Valparaiso.


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Hub de inovação Avance já está em operação DIAPAZON / DIVULGAÇÃO

Lançado em setembro, o hub já aportou R$ 1,5 milhão em startups brasileiras A COPLACANA lançou no dia 12 de setembro, o hub de inovação Avance “Tecnologia para o Mundo”, com a função de ser um acelerador de startups e de oferecer oportunidade a novos empreendedores dos setores de saúde, financeiro, agtechs, mineração, alimentício, animal techs e telecomunicações. A essência do Avance é conectar as empresas com tecnologias disponíveis para que façam ligação direta com os cooperados. “O hub vai filtrar todas as tecnologias disponíveis, validar e moldar para depois disponibilizar comercialmente os produtos, serviços e soluções para os cooperados”, declarou o superintendente da COPLACANA e diretor de inovação do Avance, Klever José Coral. O novo negócio é um marco nos 70 anos da cooperativa, como frisou o presidente da COPLACANA,

O presidente Arnaldo Antonio Bortoletto no lançamento do Avance em setembro deste ano

Arnaldo Antonio Bortoletto. “É um momento histórico para a cooperativa. Começamos o projeto de inovação tecnológica, pois o mundo está em constante mudança e as startups estão aparecendo em todos os segmentos”. Os investimentos iniciais nas star-

tups @Tech do setor pecuário e na Agrorobótica do setor de solos agrícolas já são realidade para o Avance que destinou este ano o valor de R$ 1,5 milhão aos novos negócios. Outra ação já desempenhada pelo Avance é o convênio com o Brain – hub de inovação da Algar Telecom em

Uberlândia (MG), visando conectividade nas fazendas digitais, onde as startups serão validadas. A sede do hub de inovação está localizado no Centro Canagro “José Coral” em Piracicaba, no AgTech Valley e atende empreendedores de todo o país.


MERCADO

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8 destaques sobre o mercado de bioeletricidade Geração de energia elétrica a partir da biomassa de cana cresceu 11% nos oito primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2017. E pode crescer bem mais

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A bioeletricidade permanece sendo a 3ª fonte na matriz elétrica. Mesmo com o forte crescimento da fonte eólica, a biomassa em geral (que inclui as diversas biomassas) segue na 3ª posição na matriz elétrica, em termos de capacidade instalada, atrás apenas das fontes hídrica e fóssil

JornalCana apresenta a seguir 8 destaques sobre o mercado da bioeletricidade, que contempla a geração de energia elétrica a partir da biomassa de cana-de-açúcar. As informações integram boletim mensal da gerência de bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar, sob coordenação do gerente da área, Zilmar José de Souza. O boletim traz resultados positivos para o setor de cogeração de eletricidade a partir da biomassa, como o crescimento de 11% em produção de eletricidade injetada no Sistema Interligado Nacional (SIN). Esse avanço foi registrado entre janeiro a agosto deste ano ante igual período de 2017.

INSCRIÇÃO EM LEILÕES DE ENERGIA FICARÁ MAIS ÁGIL “Cadeia de Sistema de Leilões” é o nome da plataforma que irá agilizar a inscrição de empreendimentos em leilões de contratação de energia elétrica pelo Governo. Ainda sem data definida para entrar em funcionamento, o projeto é cercado de expectativas também por cogeradores a partir de biomassa porque a proposta do serviço é reduzir a burocracia de quem participa dos leilões. Por ano, o Governo tem mantido a tradição de realizar dois leilões de compra de energia de cogeradores de biomassa e em cada evento o empreendedor precisa atender a etapas que incluem retirada presencial de senhas durante a fase de inscrição. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a “Cadeia de Sistema de Leilões” eliminará essa burocracia porque a retirada dos termos e senhas será feita por sistema, o que dispensará a retirada presencial e otimizará, assim, todo o processo de inscrição nos certames. Conforme a CCEE, que desenvolve o projeto desde janeiro deste ano com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a previsão é de que a entrega da “Cadeia” ocorra no segundo semestre de 2019.

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3ª Fonte

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De janeiro a agosto de 2018, a produção de bioeletricidade em geral para a rede elétrica atingiu 17.291 GWh no Sistema Interligado Nacional (SIN), representando um crescimento de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior

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Predomínio no Sudeste/Centro-Oeste

De janeiro a agosto/2018, 85% da geração pela fonte bioeletricidade em geral para a rede estiveram concentradas no Submercado Sudeste/Centro-Oeste, que costuma representar 60% da geração e do consumo de energia elétrica no país, caracterizando a bioeletricidade como uma importante fonte de geração distribuída para o Sistema Interligado Nacional (SIN)

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Biomassa de cana predomina

O total de geração pela biomassa para o Sistema Interligado Nacional (SIN) até agosto de 2018 inclui a geração pelos diversos tipos de biomassa, sendo que a biomassa da cana-de-açúcar representou 82% do montante de geração de energia pela biomassa à rede no período, totalizando 14.094 GWh

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Evolução

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Geração supera térmicas a carvão

A geração de eletricidade pela biomassa até agosto já superou a geração de eletricidade anual por carvão mineral em 2017 e equivale a atender quase oito meses do consumo de energia elétrica pelo município de São Paulo

Importância em São Paulo

O Estado que mais gerou bioeletricidade para a rede no período jan-ago/2018 foi São Paulo, responsável por quase 45% do volume total exportado pela biomassa ao Sistema Interligado Nacional (SIN)

Predomínio no período seco

De janeiro a agosto deste ano, dos 14.094 GWh ofertados para o Sistema Interligado Nacional (SIN) pela bioeletricidade canavieira, 11.231 GWh (80%) foram produzidos entre maio e agosto. Se somarmos o mês de abril, início da safra na Região Centro-Sul, 93% do total da produção de bioeletricidade da cana para o SIN ocorreram entre abril e agosto deste ano

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Ajuda a economizar água de hidrelétricas

Essas características da bioeletricidade e sua disponibilidade no período seco do Sistema Interligado Nacional (SIN) fizeram com que o total de volume de energia fornecido à rede pela biomassa da cana, de janeiro a agosto deste ano, tenha sido equivalente a economizar 10% da água nos reservatórios hidrelétricos do principal submercado do setor elétrico, o Sudeste/ Centro-Oeste, que em 14.10.2018 estavam com apenas 21,33% de sua capacidade total preservada, em termos de Energia Armazenada

INFOGRÁFICO: GASPAR MARTINS | FOTO DIVULGAÇÃO

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MERCADO

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AGRÍCOLA

Novembro 2018

DOUTORES DA CANA ARQUIVO PESSOAL

Tony Ramos, superintendente da Usina Utinga Leão, controlada pelo Grupo EQM, e cuja unidade produtora está localizada em Rio Largo (AL) Qual a importância da produtividade agrícola dentro do processo produtivo sucroenergético? Na Usina Utinga Leão, bem como no grupo EQM, entendemos que a verticalização do canavial é a única saída para reduzir os impactos do elevado custo de produção e aumentar a liquidez do nosso negócio. Investir em tecnologias que agreguem na formação de diferenciais para aumento do rendimento agrícola no campo é uma prioridade. A manutenção de boas produtividades agrícolas é peça fundamental na produção rentável das empresas do setor sucroenergético, deixando para trás de vez o conceito de que a elevada produção está associada a extensas áreas territoriais e trazendo o

práticas que possam elevar o volume de ATR por hectare.

Tony Ramos

novo conceito sobre verticalização da produção. Ou seja, aproveitar o máximo potencial da cultura para produzir mais, otimizando a área útil e de maneira economicamente viável. Tudo isso se resume em

Quais decisões são tomadas e refletem na manutenção das altas produtividades dos canaviais? Acelerar os estudos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias tem sido dentro de nossa unidade a base para subsidiar a tomada de decisões estratégicas de como investir e aplicar recursos na área agrícola. Optamos por investir em tecnologias e processos que nos permitam explorar o potencial de nosso canavial. Aliado a isso, procuramos nos manter atentos aos indicadores de qualidade e viabilidade financeira, pois acreditamos que juntamente com o fator “produtividade”, formam os pilares no desenvolvimento do setor sucroenergético. Dentro do pacote tecnológico disponível para a cultura da cana, a nutrição complementar via folha e fundo de sulco

configura-se como uma ferramenta de relevância? A complementação nutricional via foliar e de fundo de sulco são ferramentas de grande importância quando se fala em verticalização da produção. Além de permitir uma rápida absorção dos elementos essenciais à planta, representam um eficaz reforço à adubação mineral, especialmente devido a alguns casos nos quais se tem baixa disponibilidade para absorção pelas raízes e também se mostra viável pela fácil aplicação, contribuindo para ganhos produtivos rentáveis. Entendemos que tais ferramentas propiciam incremento imediato no TCH do canavial e resultados que agregam tanto na longevidade da lavoura bem como num equilíbrio dos recursos naturais envolvidos no processo produtivo da cana. Um canavial com alto desempenho impacta de forma direta e positiva nos resultados industriais do processamento desta matéria prima.


Novembro 2018

AGRÍCOLA

PREM PLAN Uma boa colheita começa por um excelente plantio

Quem prova comprova! Flavio Rodrigo Bazzo, Gerente Agrícola da Usina Viralcool, unidade de Castilho – SP, comprova a eficiência da automação, apresentando resultados conquistados com a automação.

Flávio Rodrigo Bazzo, Gerente Agrícola Usina Viralcool, Castilho-SP.

“A quantidade de mudas utilizada para plantio automatizado caiu de 15ton/ha para 10,2ton/ha, ou seja, considerando o plantio de 5.000 hectares, houve economia de 24.000 toneladas de matéria prima nobre, que inclusive tem um custo maior que a convencional utilizada para moagem, pois se trata de uma cana tratada e selecionada. ”

AgriGeo

Technology Group

agrigeo.com

|

TONELADAS DE CANA POR HECTARE

PLANTIO MECANIZADO

PLANTIO AUTOMATIZADO

21 t

MUDAS

A tecnologia e os processos automatizados estão cada vez mais presentes em diversos setores, inclusive no agronegócio. AgriGeo Technology Group é formada por empresas que desenvolvem soluções inovadoras e tecnológicas para o agronegócio, visando melhorar e automatizar as rotinas de trabalho. Dentro do nosso quadro de soluções, temos o PREMOPLAN, automação para plantadoras e distribuidoras de cana picada, dando melhor uniformidade ao plantio, gerando economia de insumos e até mesmo de mão de obra com a remoção do operador da plantadora (casinha) e eliminando a equipe de cobrição de cabeceiras. O equipamento é composto por sensores, câmeras e sistema hidráulico que permitem controle total da operação.

15 t

10,2 t

6t 3t

Se essas toneladas fossem utilizadas para moagem, os resultados seriam: Aç ú c a

r

24.000 x 1,5 sc de açúcar = 36.000 sacas de açúcar 24.000 x 40 L de etanol = 960 mil litros de etanol 24.000 x 0,80 kg levedura = 19.200 kg de levedura 24.000 x Produção de energia = 1680 MW de energia

Contudo, outro fator importante a ser observado é que houve uma grande melhora na distribuição de toletes de cana, potencializando assim a uniformidade da distribuição de gemas por metro, diminuindo drasticamente o índice de falhas. Outro fator extremamente favorável é que a distribuição dos insumos é fixa, independente da velocidade do plantio ou distribuição de gemas. Desta forma pode se iniciar o sulco utilizando uma velocidade gradual, no intuito de melhorar o rendimento.

comercial@agrigeo.com

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Tel.: (17)3305-5700

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20 AGRÍCOLA

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Como aumentar a eficiência da Meiosi com MPB DIVULGAÇÃO

Longevus

Padrão

a taxa de pegamento da MPB e também na melhoria da eficiência da Meiosi é a utilização da Linha Longevus, a qual conta com produtos que podem ser usados em uma calda de imersão para tubetes e ou no momento do plantio das mudas, o que resultará em mudas mais vigorosas,

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www.jornalcana.com.br

Longevus

Padrão

mais sadias e com melhor enraizamento, tratando-se de uma prática muito barata e com resultados imediatos. Portanto, os melhores benefícios serão observados quando se aplica o Longevus no sulco ou cova de plantio dos tubetes. Como já é bem conhecido e

testado, o Longevus Soca proporcionará a revitalização do solo, reequilibrando as populações e grupos dos microrganismos, promoverá uma redução na compactação e uma maior disponibilidade de nutrientes, facilitando o enraizamento e desenvolvimento das MPB’s. Os efeitos nos fatores biológico, físico e químico, resultarão em uma maior quantidade de colmos e gemas por metro, além da redução do tempo para que essas mudas tratadas com Longevus, se desenvolvam e estejam aptas a serem colhidas e plantadas, reduzindo assim o tempo para a desdobra da meiosi. Podemos contar também com um fertilizante foliar de última geração, o Energy Cana, a base de nutrição, ácidos orgânicos, aminoácidos e bioestimulante. Todos esses conceitos aliados propiciam aumento no metabolismo das plantas, maior desenvolvimento do sistema radicular, maior pegamento no campo - menos falhas - e maior desenvolvimento, resultando em mudas prontas para o plantio em menor tempo e com alta qualidade como já comprovados por vários produtores de MPB e usinas que fazem uso da linha Longevus na Meiosi.

hicommarketing.com.br

O sistema de mudas pré-brotadas de cana, conhecido como MPB, é uma tecnologia voltada para a multiplicação rápida e de alta qualidade de mudas, primando por um elevado vigor e fitossanidade, além de propiciar uniformidade do plantio. A redução da quantidade de mudas também é um grande benefício a ser citado, uma vez que as MPB’s assumem o lugar de aproximadamente 20 toneladas de mudas por hectare, o que significa mais matéria prima na indústria de açúcar e etanol. Com a intensificação da meiosi, a MPB também assumiu um importante papel na implantação de viveiros de alta qualidade, permitindo um rápido desenvolvimento dos colmos, acelerando o desdobramento da área. Um dos grandes desafios, no entanto, está em garantir altas taxas de ¨pegamento¨ das mudas, uma vez que estamos falando de mudas produzidas em condições controladas e, mesmo após a fase de rustificação - fase de adaptação, a qual antecede o plantio no campo ocorrem perdas de mudas devido a diversos fatores, sendo o stress hídrico o mais importante. Uma das ferramentas para aumentar


AMÉRICA DO SUL

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“A Bolívia aposta no etanol”, afirma ministro Em entrevista exclusiva ao JornalCana, Luis Alberto Sánchez, titular do Ministério de Hidrocarbonetos, explica que o etanol é estratégico como aditivo, faz reduzir as importações de gasolina e beneficia a economia local DIVULGAÇÃO

da com preço fixo de 3,74 bolivianos e tem 85 octanas. O novo combustível com maior octanagem custará 4,50.

JOSIAS MESSIAS, DA BOLÍVIA

O governo da Bolívia criou um novo combustível, o Super Etanol 92, uma gasolina de 92 octanas que tem o objetivo de reduzir gradativamente a importação de combustíveis fósseis e passar a empregar o etanol como um aditivo para a produção de gasolina de maior rendimento. O combustível foi oficialmente criado em 15 de setembro deste ano com a assinatura da lei sobre Aditivos de Origem Vegetal. Equipe do JornalCana esteve na Bolívia, durante o evento que anunciou a assinatura da lei, em setembro, e entrevistou com exclusividade o ministro de Hidrocarbonetos, Luis Alberto Sánchez, que recebe a comenda “Ethanol Man of The Year” no 3rd MasterCana Award. A premiação ocorreu em 29/10 durante o evento MasterCana Brasil, na capital paulista. Essa é uma medida história. Há anos há tentativas de criar essa mistura. Quais as razões que permitiram que isso ocorresse agora? Luis Alberto Sánchez – Os pilares do setor são: soberania energética, universalização dos recursos energéticos, industrialização e internacionalização. Atualmente temos um déficit em abastecimento de gasolina, podemos prover somente 70 a 80%. Portanto havia mercado, uma decisão política e todo o cenário para implantar essa medida. Também estabelecemos um preço de incentivo definido para o produtor, assim o valor pago pela cana para açúcar ou etanol será o mesmo. Isso foi o cenário que viabilizou tudo isso. No âmbito ambiental, a lei agora substitui o aditivo oxigenante usado até então por aditivos verdes. Pode se dizer que os benefícios começam no campo e alcançam a cidade? Sim. A economia local crescerá e se beneficiará. A Bolívia cresce 4,5% ao ano, com o efeito etanol o crescimento será de quase 1% a mais, chegando a 5,4%. O desafio agora é de duplicar o cultivo de cana. Hoje estamos com 160 mil hectares, podendo crescer a 350 mil. Além do crescimento da

Sánchez (à direita), com Josias Messias, do JornalCana: “o desafio agora é de duplicar o cultivo de cana-de-açúcar na Bolívia”

“PARTINDO DO PRINCÍPIO DE INDEPENDÊNCIA ENERGÉTICA, DE BAIXAR AS IMPORTAÇÕES E REDUZIR OS SUBSÍDIOS, DECIDIMOS TRABALHAR E ENFRENTAR OS DESAFIOS TÉCNICOS, ECONÔMICOS E LEGAIS. LEVAMOS UM ANO NEGOCIANDO ATÉ VIABILIZAR ALGO DO QUE JÁ SE FALAVA HÁ MAIS DE 30 ANOS”

superfície agrícola, também é preciso melhorar as pesquisas para desenvolver variedades com alta produtividade. Hoje temos uma produtividade deficiente, então temos que melhorar. Como será feita implantação dessa nova lei? Esse decreto nos dá a possibilidade de negociar contrato de 5 anos com fornecedores. O armazenamento, blending e logística ficarão a cargo da estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). E a ASOSUR (Asociación Departamental de Propietarios de Estaciones de Servicio) terá sua margem de lucro aumentada por comercializar o Super Etanol 92. Portanto há um grande incentivo para os produtores de cana, a indústria, ao YPFB, e tam-

“FIZEMOS UM PLANO PILOTO, PARA PODERMOS TER GASOLINA COM MELHORES CARACTERÍSTICAS QUE A FÓSSIL E QUE POSSA TER ESSE PREÇO E QUE DÊ A OPÇÃO AO CONSUMIDOR. O PRÓXIMO PASSO É QUE TODAS AS GASOLINAS TENHAM UMA PORCENTAGEM DE ETANOL COMO ACONTECE EM TODO MUNDO”

bém para os postos de gasolina. Por cada litro que venda vai receber uma porcentagem maior. Esperamos que no primeiro trimestre de 2019 praticamente 90% dos postos tenham aderido a esse novo combustível. Qual a previsão para o próximo ano de consumo de etanol? A projeção é de 80 milhões de litros em 2018 e cerca de 320 milhões de litros em 2025. E para o ano que vem prevemos demandar das usinas 120 milhões de litros. E com esse novo combustível é possível que essa demanda aumenta ainda mais. Há diferença de preço entre a gasolina especial e o Super Etanol 92? Sim. A gasolina especial está taxa-

Quais foram os principais desafios até a assinatura da lei? O primeiro elemento foi uma decisão política, de que os biocombustíveis poderiam ser introduzidos na Bolívia. Outro elemento foi a definição de um preço que fosse incentivo (preço de 0,72 centavos de dólar por litro de etanol) para ampliar os cultivos de cana, investir em desenvolvimento de pesquisas, investimentos no campo, máquinas e indústria. E também a criação de um incentivo para os postos, melhorando a margem de lucro. E por fim, outro desafio foi conseguir criar essa lei, pois os ambientalistas eram contrários. Mas a estratégia do governo e do setor para explicar os benefícios, com debates e artigos no jornal, congressos, criou um consenso da opinião pública sobre o tema. O projeto foi aprovado por unanimidade na câmara dos deputados e dos senadores. A comercialização acontecerá no país todo ou somente algumas regiões? Até o final do ano estaremos nos três departamentos mais importantes do país. Onde fica 80% do consumo de gasolina. E a partir do ano que vem estaremos em todas as cidades capitais e províncias Como esse decreto beneficia o setor, o país e os consumidores? Para o setor é importante não depender da importação de outros países e gerar o novo combustível verde, baixar as importações. Esse ano deixaremos de subsidiar US$ 22 milhões na gasolina e até 2025 deixará de subsidiar cerca de 400 milhões de dólares então é algo importante para a economia da Bolívia. O projeto vai mudar a vida dos bolivianos desde pequenas cidades até as grandes. O volume da mistura poderá ser modificado? Um dos aspectos da lei é que possamos regular a porcentagem de mistura que se inicia com um decreto até 12%. Mas a lei não impõe um limite.


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AGRÍCOLA

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7 avaliações sobre a safra 2019/20 Canavial envelhecido, baixa renovação e perda de área para outras culturas deverão marcar a próxima temporada de cana-de-açúcar na região Centro-Sul do País. Mas não é só. JornalCana apresenta avaliações de especialistas reunidos em Ribeirão Preto DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO

A safra de cana-de-açúcar 2019/20 na região Centro-Sul dificilmente poderá começar em março, mesmo com as chuvas registradas durante a Primavera. O próximo ciclo também será marcado novamente por canavial envelhe-

cido e com menos área cultivada com cana. Estas e outras as avaliações são apresentadas nesta página. Elas foram coletadas pelo JornalCana durante a 2ª Reunião Canaplan, realizada pela consultoria em 24/10 em Ribei-

rão Preto, com a participação de profissionais da área agrícola das principais unidades produtoras do País. JornalCana apresenta a seguir destaques do evento que irão impactar na safra 19/20. DIVULGAÇÃO

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CUSTOS COM MENOS PRODUTIVIDADE

Por conta do canavial mais envelhecido, os custos dos tratos culturais irão pesar mais para o setor sucroenergético. Projeção da Canaplan destaca que os canaviais à disposição da safra 19/20 estarão na média com seis cortes, contra média de cinco cortes na temporada 18/19 Os custos dos tratos dos canaviais de seis cortes serão um pouco maiores para uma produtividade que, segundo a consultoria, ficará em médias 70 toneladas de cana por hectare (TCH). Na 18/19, com cana de cinco cortes, o rendimento médio foi de 75 TCH. Realizada em 24 de outubro em Ribeirão Preto, a 2ª Reunião Canaplan 2018 lançou projeções para a safra 2019/20

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INÍCIO DE SAFRA PROBLEMÁTICO

Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, presidente da Canaplan, explicou que haverá pouca cana disponibilizada para moagem a partir de março, mês no qual muitas unidades costumam iniciar a produção de etanol. A pouca disponibilidade de cana produtiva em março, conforme Caio, decorre da estiagem prolongada registrada em 2018 justamente no período de necessidade de água para os canaviais projetados para a primeira fase da safra 19/20.

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OFERTA DE MATÉRIA-PRIMA

A oferta de cana-de-açúcar na safra 19/20 no Centro-Sul deverá repetir a disponibilidade da 18/19. Conforme a Canaplan, em uma projeção mais otimista, por conta das chuvas registradas a partir de agosto, a temporada deve chegar a 564 milhões de toneladas de cana. Essa moagem, entretanto, dependerá se a média de TCH ficar em 71. Caso a média de TCH fique em 70, a previsão é de que a moagem fique em 556 milhões de toneladas.

6 2

CANA ENVELHECIDA DE NOVO

A cana-de-açúcar empregada na safra 18/19 teve idade média considerada velha de 3,8 anos, conforme a Canaplan. Para a próxima temporada, o envelhecimento seguirá por conta do baixo índice de renovação dos canaviais. Segundo a consultoria, a média de renovação em 2018 ficou em 12%. Esse percentual também é o mesmo dos últimos anos. Em períodos convencionais, a taxa média foi de 18%.

4

PERDA DE CANAVIAIS

A 19/20 também será marcada na prática pela queda de área destinada para a cana-de-açúcar. A redução dessa área resulta principalmente de terras até então arrendadas que são devolvidas e recebem o cultivo de outras culturas. Uma delas é o milho, que permite duas safras por ano e, em 2018, gerou em algumas regiões rentabilidade mais satisfatória na comparação com a da cana. Segundo projeção da Conab, do Ministério da Agricultura, apresentada no evento, a área com cana de açúcar no País chegou a 9 milhões de hectares na safra 16/17 e caiu para 8,6 milhões de hectares na safra 17/18.

CUSTO INDUSTRIAL FICA FIXO

Em que pesem os maiores custos de tratos para obter rendimento menor em TCH, há outro implicador para a 19/20. Conforme destacaram os especialistas, o setor terá de conviver com custos agrícolas médios maiores, mas terá o custo industrial fixo, sem qualquer redução.

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SOQUEIRA COM MAIS QUALIDADE

As chuvas registradas em regiões do Centro-Sul entre agosto e outubro colaboram com a qualidade produtiva da cana soca a ser disponibilizada para a safra 19/20. Somando-se aos investimentos em tratos, a expectativa é de que a produtividade na 19/20 deverá registrar melhora. Em enquete com os participantes do evento, 37,2% deles acreditam em melhora da produtividade na 19/20, na comparação com o ciclo 18/19. Para 34,1% dos participantes, a produtividade ficará no patamar do ciclo 18/19. E para 26,7% haverá uma piora na produtividade.


Novembro 2018

AGRÍCOLA 23


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AGRÍCOLA

Novembro 2018

Chuvas de primavera animam a 18/19 As incidências pluviométricas registradas a partir de setembro fazem especialistas a reavaliar projeções de moagem para o ciclo que entra na fase final neste mês. Para a Canaplan, o processamento de cana no Centro-Sul deve alcançar 564,4 milhões de toneladas DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)

As chuvas registradas a partir de agosto devem resultar em melhor produtividade agrícola na safra de cana-de-açúcar 2018/19 na região Centro-Sul do País. Especialistas de unidades e de fornecedores reunidos em 24 de outubro em Ribeirão Preto, em encontro da consultoria Canaplan, consideram resultados menos pessimistas em relação aos antePRODUTOS FINAIS - SAFRA 18/19

riormente projetados. Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, presidente da Canaplan, indica dois cenários de resultados para o ciclo que segue para o fim nas unidades até o fim deste novembro. No cenário mais positivo, motivado pelas chuvas da Primavera, o rendimento produtivo médio chegará a 71 toneladas de cana por hectare (THC) e, assim, a moagem alcançará 564,4 milhões de toneladas. C/SUL: ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO - SAFRA 18/19

COMO DEVE FICAR A PRODUÇÃO DA SAFRA A produção de açúcar registra resultado menor na reta final da safra 2018/19 na comparação com a temporada anterior. Em 01 de outubro desse ano, as unidades da região CentroSul registravam média de pouco mais de 40 quilos por tonelada de cana-de-açúcar, ante 44 quilos obtidos na mesma data da safra 17/18. A avaliação é da comercializadora Bioagência, para quem o pico de produção de açúcar na 18/19 foi registrado na segunda quinzena de setembro, quando atingiu 55 quilos por tonelada. Ainda assim, o resultado fica abaixo do obtido no mesmo período da 17/18, quando as unidades chegaram a 67 quilos de açúcar por tonelada.

Já em um cenário mais afetado pelo estresse hídrico registrado entre os meses de abril a agosto, a média de TCH ficará em 70, com moagem de no máximo 556,5 milhões de toneladas. A 18/19 também registra produtividade de ATR de 138,5 quilos por tonelada. Com esse resultado, e prevendo moagem de 557 milhões de toneladas, a Canaplan explica que a safra chegará a uma produção de 29 bilhões de litros de etanol e a 26,4 milhões de toneladas de açúcar. PARTICIPAÇÃO DO ETANOL/CICLO OTTO - SAFRA 18/19

ETANOL NO CICLO OTTO A comercializadora Bioagência também apresentou, no evento da Canaplan, projeção sobre a participação do etanol no Ciclo Otto. Segundo o levantamento, a participação média do hidratado no Ciclo Otto deve ficar em 36,4%. O pico dessa participação foi no mês de agosto, quando o biocombustível conquistou fatia de 35,1%. Durante a entressafra, entre dezembro e março próximos, a comercializadora prevê que a participação do hidratado no Ciclo Otto caia de 34% para 29,8%. O resultado, entretanto, é melhor que o registrado em 2017. Nesse, conforme a Bioagência, o etanol hidratado variou na entressafra com participação de 25,9% em novembro para 25,1% em março.

RENDIMENTO DE COLHEDORAS (t/máquina/dia) - Amplitude de resultados Dados acumulados até 1/10/2018

Desempenho das colhedoras é bem variável

Levantamento da consultoria relata, com dados acumulados até 1º de outubro, que o rendimento das colhedoras foi bem variado durante a safra 2018/19. O estado de Goiás, por exemplo, registra o melhor rendimento com 1 mil toneladas por máquina por dia. Regiões paulistas do setor sucroenergético como Ribeirão Preto registram média de pouco mais de 950 toneladas por máquina por dia. Essa também é a média de rendimento de colhedoras no Estado de São Paulo. No Estado de Minas Gerais, o levantamento apura que o rendimento de colhedoras registrava média de 800 toneladas diárias por máquina. No Mato Grosso do Sul, a média até 01 de outubro estava em 700 toneladas diárias por colhedora. Já o Paraná, segundo a consultoria, registra o resultado mais baixo, com média de pouco mais de 500 toneladas diárias por colhedoras.


AGRÍCOLA 25

Novembro 2018

3 impactos para a 19/20, segundo Zillo Fabiano José Zillo, diretor-presidente da Zilor, destaca fatores que deverão interferir na próxima safra de cana-açúcar na região Centro-Sul do País DIVULGAÇÃO

JOSIAS MESSIAS

com a falta de matéria-prima.”

Fabiano José Zillo, o diretor-presidente da Zilor Energia e Alimentos, destaca três fatores que deverão interferir na safra de cana-de-açúcar 2019/20.

A Zilor é reconhecida pelas parcerias com os fornecedores de cana. Como a empresa tem lidado nesse período de preços depreciados? Quais as principais ações da companhia para com esses parceiros agrícolas? “Em momentos de crise você tem que estar mais próximo de todo mundo. Efetivamente significa reconhecer a seriedade e o trabalho deles. A produtividade é o que diferencia. Quer dizer, mesmo em uma situação dramática tem-se que manter o canavial ajustado. Então há esforços de ambos os lados para preservar o futuro. A gente se aproxima bastante dos parceiros. Os agentes financeiros percebem essa proximidade e o nível de gestão de custos e de produtividade ajudam a evitar alguma falha. É dessa forma que esperamos passar por essa fase. Mas a cadeia toda está sofrendo.”

Açúcar com expectativas “O mercado está se reposicionando um pouco no açúcar. Começou com um cenário muito ruim e agora há uma inversão de expectativas. Quer dizer, acho que não haverá uma grande mudança [na safra], mas já há mudança em curso para a próxima.” Etanol e armazenagem “Dependendo do cenário político, e com a Petrobras mantendo a paridade entre o etanol e a gasolina, isso influenciará ainda mais na redução do nível de estoques [do biocombustível].” Menos cana “Deveremos ter menos matéria-

Josias Messias e Fabiano José Zillo

-prima para o setor como um todo. Então em 2019 haverá um novo enxugamento, seja pelo que ocorre no mundo, o etanol aqui no Brasil e uma redução na oferta de matéria-prima em função do impacto [da

seca] do início de 2018 e com canaviais mais velhos, o que é uma fragilização registrada no setor. Essa fragilização se deu por conta da política errática de congelamento de preços. Isso vai custar caro agora


26 INDUSTRIAL

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Inovações e cases de sucesso na área de energia 16º Curso de Caldeiras, Vapor e Energia, da ProCana Sinatub, reúne executivos e especialistas em dois dias de apresentações. Confira conteúdos do evento nesta e nas páginas seguintes FOTOS DIVULGAÇÃO

Inovações, otimização da evaporação, tendências e cases de sucesso de termelétricas integraram a programação do 16º Curso de Caldeiras, Vapor e Energia realizado pela ProCana Sinatub entre os dias 19 e 20 de setembro em Ribeirão Preto (SP). Entre os palestrantes estiveram representantes das companhias sucroenergéticas CerradinhoBio, Pitangueira e da Raízen. Também participaram executivos da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) e da Associação de Fabricantes de Caldeiras dos Estados Unidos. JornalCana apresenta nesta e nas páginas seguintes conteúdos relacionados às apresentações dos palestrantes do disputado 16º Curso de Caldeiras, Vapor e Energia, realizado pela ProCana Sinatub.

CERRADINHO EXPORTA 70% DA ENERGIA PRODUZIDA A unidade produtora da Cerradinho Bio, em Chapadão do Céu (GO), consome 30% da energia elétrica produzida em sua termelétrica e os 70% restantes são exportados. Esse perfil de exportação integra a maior termelétrica de biomassa implantada por uma companhia sucroenergética no Brasil. Igor Henrique de Carvalho, supervisor de cogeração de energia da Cerradinho Bio, explica que além de exportar 70% da eletricidade que produz, a unidade da companhia tem a capacidade de exportar aproximadamente 70 mil megawattshora (MWh) mensais em momentos de oportunidade. Essa exportação, disse ele, é possível por conta da oferta de cavaco como matériaprima para queima na caldeira. “Recebemos 25 mil toneladas no último mês e isso ajudou a aumentar a produção da termelétrica”, explicou. Segundo ele, 50% da produção da termelétrica da Cerradinho Bio atende contratos de venda e os 50% são direcionados para o mercado spot e contratos bilaterais.

Edemilson Lacerda

Jim Kolbus

Edemilson Bombo Lacerda (à esquerda), gerente corporativo de processos da Raízen, e Jim Kolbus, gerente de produto da fabricante Clark e membro da Associação de Fabricantes de Caldeiras dos Estados Unidos, integraram a lista de palestrantes do 16º Curso de Caldeiras, Vapor e Energia realizado pela ProCana Sinatub entre os dias 19 e 20 de setembro em Ribeirão Preto (SP)


INDUSTRIAL

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Térmica de usina de cana híbrida produz 85% mais A termelétrica de usina de cana-de-açúcar híbrida produz 85% mais eletricidade. A estimativa é de Newton José Leme Duarte, presidente-executivo da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), apresentada durante apresentação no 16° Curso de Caldeiras, Vapor e Energia realizado entre os dias 19 e 20 de setembro pela ProCana Sinatub em Ribeirão Preto (SP). Segundo Duarte, uma unidade termelétrica de usina convencional, que utilize só bagaço de cana, chega a 61 kilowatts-hora (KWh) com uma tonelada de matéria-prima. A eficiência do ciclo de vapor nessa unidade

chega a 19%. Já no caso de uma térmica de usina híbrida, que usa bagaço e também gás natural ou biogás (produzido a partir da vinhaça), a produção de eletricidade cresce 85%, indo a 113 KWh com uma tonelada. Já a eficiência do ciclo de vapor, conforme projeção de Duarte, da Cogen, vai a 74%. "Com a usina híbrida consegue-se mais energia com a mesma quantidade de bagaço em operação na entressafra", afirma o presidente-executivo da Cogen. Por conta da maior eficiência, emenda, no balanço do Capex o retorno financeiro é melhor ante uma usina convencional.

Duarte, da Cogen: usinas híbridas, com emprego do bagaço e do biogás, geram mais energia e retorno financeiro

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RETROFIT EM CALDEIRAS: VANTAGEM OU NÃO?

USO DA VINHAÇA PARA COGERAR MAIS ENERGIA Cogeração 2G é o termo apresentado pelo engenheiro José Campanari Neto, diretor técnico da MCE Engenharia, para explicar o aproveitamento da vinhaça para exportação de energia e reduzir o consumo expressivo de vapor no processo nas unidades sucroenergéticas. Em sua apresentação, Campanari empregou o exemplo do case da vinhaça como eficiência energética e avanços tecnológicos nas plantas industriais com resultados no aumento da geração de energia.

FOTOS DIVULGAÇÃO

É mesmo vantajoso realizar retrofit em caldeiras à biomassa? Carlos Eduardo de Abreu, da EngBoiler Engenharia de Caldeiras, garante que sim. Em apresentação durante a 16ª edição do Curso de Caldeiras, Vapor e Energia realizado pela ProCana, Abreu destaca em detalhes os motivos das vantagens de promover retrofit em caldeiras

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COMO DEVEM SER OS RESULTADOS DO EMPREGO DA VINHAÇA NA COGERAÇÃO


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57% DAS USINAS EXPORTAM BIOELETRICIDADE Das usinas de cana-de-açúcar em operação, 209, ou 57% do total, exportam bioeletricidade para o mercado. As demais 158, ou 43% do total, operam somente como autoprodutoras. As informações são de Marcelo Arantes Severi, da TGM, empresa do Grupo WEG, apresentadas durante palestra na 16ª edição do Curso de Caldeiras, Vapor e Energia realizado pela ProCana. O montante de termelétricas apenas autoprodutoras revela que o setor sucroenergético tem muito a crescer no mercado de exportação de bioeletricidade. Em sua apresentação no evento da ProCana Sinatub, Severi destacou também que das termelétricas das usinas de cana, 100 delas têm menos de 5 megawatts (MW) instalados. Elas podem ampliar essa capacidade instalada e entrar no mercado exportador de bioeletricidade. Severi apresentou também indicações de investimentos para empresas do setor sucroenergético relacionadas à exportação de bioeletricidade.

PITANGUEIRAS MAXIMIZA USO DA MATÉRIA-PRIMA O Grupo Pedra Agroindustrial S. A. pode obter uma produção excedente de 9.250 MWh na safra 2018/19 em sua unidade Usina da Pedra, localizada em Serrana (SP). O ganho projetado leva em conta uma safra de 5 mil horas efetivas com a atuação do software S-PAA no setor de energia, que emprega algoritmos inteligentes para encontrar os melhores set-points na operação da planta. Douglas Castilho Mariani, consultor de negócios da Soteica, desenvolvedora do software, detalhou o case da unidade produtora sucroenergética durante sua apresentação no 16° Curso de Caldeiras, Vapor e Energia. Na mesma apresentação, Mariani detalhou o case da companhia Goiasa. Com apenas dois meses de uso do software de inteligência artificial S-PAA, a unidade da empresa aumentou a exportação de eletricidade em 4,95 quilowatts (kW) por tonelada de cana. Esse aumento de geração foi possível com o emprego de vapor economizado por conta da aplicação do S-PAA. Segundo o consultor, levando em conta uma moagem média de 557,94 toneladas de cana por hectare (TCH) no período, a Goiasa ganhou 2,76 megawatts-hora (MWh) na exportação.

Carlos Alberto Pedrosa

Marco Aurélio Zanato

BALANÇO TÉRMICO E LEITO FLUIDIZADO

A 16a. edição do Curso de Caldeiras, Vapor e Energia realizado pela ProCana, Abreu destaca também temas como melhoria do balanço térmico e leito fluidizado e precipitador eletrostático. Carlos Alberto Pedrosa (à esquerda), diretor na Pedrosa Consultoria Açucareira, apresentou palestra sobre o tema “Aumento de Cogeração de Energia com o Melhor Balanço Térmico na Evaporação.” HPB Já Marco Aurélio Zanato, engenheiro da HPB Engenharia, apresentou palestra sobre o tema “Soluções Tecnológicas Integradas – Leito Fluidizado & Precipitador Eletrostático.”


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CONHEÇA OUTROS PALESTRANTES DO CURSO

COMPETITIVIDADE ENERGÉTICA

COMBUSTÃO DE BIOMASSA

CALDEIRAS DE ALTA PRESSÃO

O engenheiro Humberto Vaz Russi, da Aliança Engenheiros Associados, fez palestra sobre o tema “A Competitividade Energética – Eficiências e Energias Renováveis.” Em sua apresentação, Russi destacou que a biomassa da cana-de-açúcar supera o óleo diesel e é a segunda colocada no ranking de matérias-primas das termelétricas em operação no País. A biomassa da cana é a segunda principal fonte alimentadora das usinas termelétricas, com 26,9% do total. São 401 unidades com potência instalada de 11,2 milhões de megawatts (MW).

Décio de Almeida Freitas, diretor da Solution Engenharia, apresentou a palestra “Assuntos Relevantes sobre Combustão de Biomassa e Outros Combustíveis.” Em sua apresentação, Freitas destacou a importância da caracterização de biomassas para enfrentar dificuldades operacionais decorrentes do emprego de resíduos agrícolas.

Juan Escobar, gerente de marketing da Ecolab Química, apresentou a palestra “3DTBoiler + Hardness para caldeiras de alta pressão.” Em sua apresentação, destacou informações relacionadas a uma produção segura, custo efetivo de produção e proteção do capital investido.

BIOENERGIA E BIOCOMBUSTÍVEIS

DESAFIOS E BENEFÍCIOS DO USO DA PALHA

ESTRATÉGIAS DO EMPREGO DA PALHA

Ivo Fouto, CEO da Cenerbio, apresentou a palestra “Energy Cane, alternativa econômica e sustentável de Biomassa para Bioenergia e Biocombustíveis.” Em sua palestra, o executivo destacou as estratégias da cana-energia. Fouto já trabalhou como CEO da Monsanto e diretor global de Bioenergia na Vale.

Francisco Linero, diretor da FL Consultoria e Engenharia, apresentou a palestra “Importância da Palha de Cana na Geração de Excedentes de Eletricidade.” Durante a apresentação, Linero também destacou desafios e benefícios do aproveitamento da palha da cana-de-açúcar pelas unidades termelétricas da companhia sucroenergéticas.

“Uso da Palha para Geração de Excedentes de Eletricidade e Etanol de 2ª Geração” foi o tema da palestra do engenheiro Hélcio Lamônica, da HML Consultoria. Durante a palestra, ele apresentou estratégias sobre o uso da palha de cana-de-açúcar para gerar excedentes de eletricidade e etanol de segunda geração. Também prestou orientações de como dimensionar a turbina de geração para utilizar palha e quanto de palha deve ser empregado e como essa matéria-prima deve chegar até a indústria.

PATROCÍNIO PROCANA SINATUB

APOIO


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Presenรงas no curso da Procana Sinatub

Equipe HPB Engenharia

Equipe Clark Reliance

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INDUSTRIAL

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SISTEMA ENTREGA HOJE OS GANHOS PREVISTOS COM A TECNOLOGIA DO AMANHÃ Usina 4.0 já é realidade e traz ganhos de R$ 1,83 por tonelada de cana

Ao longo de 10 anos o S-PAA vem consolidando esta tecnologia e crescendo sua abrangência ano a ano. Atualmente o S-PAA está implementado em 22 usinas e outras 7 estão na etapa de modelagem

DOUGLAS CASTILHO MARIANI*

Todo o processo de produção industrial mundial vem passando por uma revolução, onde é preciso ter controle total da produção para garantir qualidade, flexibilidade e produtividade no processo fabril. E o mercado sucroenergético não é exceção, com os desafios adicionais de reagir às variabilidades climáticas e de mercado típicos desse setor. Este desafio leva à necessidade de novos tipos de tecnologias dinâmicas, de aprendizagem e interatividade. Algumas destas tecnologias têm se destacado, ficando conhecidas como integrantes da denominada “Indústria 4.0” e “Usina 4.0”, aplicando o conceito ao nosso setor. Mais recentemente o termo “gêmeos digitais” tem sido empregado como uma tecnologia que combina dados e inteligência para representar uma estrutura, o contexto e o comportamento de um sistema físico de qualquer tipo, oferecendo uma interface que permite compreender a operação passada e presente e fazer previsões sobre o futuro. Estes são objetos digitais muito poderosos que podem ser usados ​​para otimizar o mundo físico, melhorando significativamente o desempenho operacional e os processos de negócios. Um gêmeo digital é um equivalente virtual de um sistema físico real. A verdade é que essas representações virtuais de ativos físicos existem há anos, e foi conceituado por Michael Grieves na Universidade de Michigan em 2003, em seu curso executivo sobre o gerenciamento do ciclo de vida do produto (PLMA). A Soteica do Brasil já vem implementando com sucesso esta tecnologia de gêmeos digitais no setor sucroenergético há mais de 10 anos, com o seu sistema de otimização em tempo real da cogeração e da planta industrial, o S-PAA. Processo remodelado Com o S-PAA, o processo produtivo real é modelado para obter o seu gêmeo digital, que captura informações em tempo real dos sistemas de operação e qualidade da planta e os utiliza numa modelagem baseada na

PAYBACK INFERIOR A 50 DIAS Na safra de 2018 a Soteica auferiu o resultado de implementações de 10 unidades que iniciaram a implementação no final de 2017 e teve o sistema sendo executado em sua plenitude na safra de 2018 e outros que tiveram seu início na própria safra de 2018 e já gerou resultados na própria safra. Em todas as usinas que implementaram o S-PAA, o sistema gerou um payback inferior a 90 dias, sendo que nas implementações com resultados auferidos na safra de 2018 não houve payback superior a 50 dias. Dentre os resultados obtidos nesta safra destaca-se: - Otimização estratégica em usinas com mais de uma UTE, com o S-PAA permitindo em tempo real o aproveitamento de oportunidades comerciais ou estratégias de entrega de energia em cada uma das UTEs; - Aumento de 3 a 8% da exportação de energia; - Redução do consumo de vapor do processo na ordem de 4 a 8% em relação a cana processada; - Redução drástica de alívios de vapor vegetal ou de escape; - Redução de 50% das perdas em colunas de destilação;

termodinâmica e fluidodinâmica, tendo assim, uma excelente capacidade de predizer o equilíbrio e comportamento dos equipamentos e gerar os set-points de controle adequados para mantê-los os mais estáveis possíveis, permitindo alcançar uma maior capacidade de processamento e uma redução das perdas, seja qual for a qualidade da cana processada em dado momento. O S-PAA simula o comportamento da planta e prevê o desdobramento das ações, indicando ao longo do tempo uma melhor forma de operar a planta, e tais ajustes/recomendações poderão ser implementadas via atuação da equipe de operação da planta ou em laço fechado, onde o sistema ajustará os set-points diretamente nos laços de controles.

- Redução sobre especificação do álcool produzido e consequente aumento do volume disponibilizado para comercialização; - Aumento de 0,1 a 0,3% da extração da moenda; - Redução de 30 a 40% da degradação de pureza no tratamento de caldo; - Estabilização da planta, permitindo os clientes alcançar um nível máximo de processamento por longo período de tempo (evitou-se paradas por fábrica cheia); - Gerenciamento eficiente de sistema de vapor mesmo com caldeiras que apresentavam problemas mecânicos ou operacionais; - Em média o S-PAA trouxe retornos financeiros claramente mensuráveis pelos clientes na ordem de R$ 3.000.000,00 por safra; - O maior retorno obtido com o S-PAA na safra de 2018 foi de R$ 5.000.000,00 por safra; - Na safra de 2017 a Usina Paranacity reportou um ganho de R$ 7.000.000,00 por safra e entende que este ganho é continuado em crescente na safra de 2018.

Com o S-PAA, as equipes de engenharia e gestão definem as estratégias mais rentáveis com base nos valores de mercado e nas simulações de desempenho realizadas com o próprio Sistema, mas o usuário final é o operador e a equipe de campo, que transformam a estratégia em ação de resultados. O gêmeo digital do S-PAA pode ser implementado de maneira a representar o processo industrial como um todo, só o sistema de vapor e energia ou, para atender demandas muito específicas, apenas setores como a evaporação, destilação e peneira molecular, por exemplo. De um modo geral, as tecnologias que hoje são conhecidas como Usina 4.0, Gêmeos Digitais e outros termos

do momento, são nomes dados a sistemas que fazem Otimização em Tempo Real (Real Time Optimization – RTO). No caso do setor sucroenergético, o S-PAA é único RTO especialmente desenvolvido para o setor e que altera diretamente os set-points. Os gêmeos digitais representam a vanguarda da tecnologia industrial e o S-PAA já aplica esta tecnologia nas usinas, com Otimização em Tempo Real da produção, gerando valor real há mais de 10 anos. As novas implementações exitosas do S-PAA nesta safra mantêm o histórico de 100% de sucesso, combinando baixo risco a um excelente retorno. *Doutor em engenharia química e consultor da Soteica


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Novembro 2018

parceria

economia

competitividade

A energia que liga o seu negócio ao futuro. O que nos move vai muito além da energia. É por isso que aplicamos todo nosso conhecimento a favor do desenvolvimento do seu negócio, com soluções que trazem mais competitividade e sustentabilidade. Conheça o melhor da energia para o seu negócio:

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Novembro 2018

“TEMOS UM PRÉ-SAL DE CANA” Referência mundial em melhoramento genético da cana-de-açúcar, Marcos Landell detalha o que chama de camada pré-sal biológica do setor sucroenergético DIVULGAÇÃO

DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)

Por que o setor vivencia poucas perspectivas positivas? Quando nos deparamos com um cenário de baixos preços do açúcar, em decorrência do excesso de produção mundial, associado a uma produtividade de pouco mais de 10 toneladas de açúcar por hectare na região Centro-Sul, invariavelmente somos lançados a um quadro quase desolador e de poucas perspectivas positivas. Isso traz reflexões sobre os caminhos que devemos adotar. Quais devem ser esses caminhos? No primeiro momento o nosso impulso é tentar equilibrar a conta via corte de recursos para investimento e para insumos de produção. Essa ação gera uma consequência mais nefasta para a área agrícola, pois é aí que residem os maiores custos da agroindústria. E aí começam os nossos “problemas sistêmicos.” O impacto negativo de ações como essa [corte de investimentos] se estende durante anos e a reversão, invariavelmente, passa por um investimento que envolve o “repovoamento” do canavial, ou seja, precisaremos lançar mão de novos plantios ou mesmo de estratégias de replantio, como aquelas que se utilizam de mudas pré-brotadas (MPB) para ocupar as falhas do canavial depauperado pelos tratos culturais insuficientes dos ciclos anteriores, principalmente em nutrição mineral. Essas estratégias são insuficientes? Mesmo com essas ações para repovoamento do canavial, a eficácia é restrita à “desconstrução” efetivada com os maus tratos anteriores. Um canavial desnutrido reduz a capacidade de perfilhamento, ou seja, independente de falhas esse canavial poderá ter até 30% a menos de colmos que aquele que recebe condições plenas de manejo nutricional. A redução do perfilhamento independe das variedades? Este efeito negativo é muito dependente do perfil varietal, mas se conside-

rarmos 20% de redução de colmos em um canavial com potencial de população de 75 mil colmos por hectare, isso trará uma redução de 15 mil colmos por hectare/ciclo. Se considerarmos um canavial em ciclos intermediários, esse colmo pesará próximo de 1,5 kg, o que redundará em uma diminuição de produtividade agrícola de 22,5 t/ha/corte. Esse problema estende-se para outros cortes? Esse fato funesto não acaba em um único ciclo (corte), mas se estende aos cortes posteriores e, na sua somatória, isso poderá totalizar números acima de 100 t/ha. Há consequências secundárias da “despopulação”, dentre as quais a menor eficiência da colheita, o que redunda em atos de compensação como o aumento da velocidade da colhedora, o que, por sua vez, acaba impactando na população das touceiras. Isso porque a maior velocidade poderá ocasionar um aumento do “arrancamento” de touceiras, incorrendo no aumento da “despopulação” para o ciclo seguinte. Traz implicações terríveis quando considerarmos a otimização de insumos para os ciclos seguintes. O adubo será distribuído em toda a área (não estamos considerando tecnologias de distribuição variável), proporcionando um grande vigor para as plantas daninhas que se desenvolverão nos espaços de um canavial com baixa população. Quais outras consequências? Isto nos faz conviver com as baixas produtividades atuais do Brasil. Alguns até podem argumentar que “para uma canavicultura de sequeiro os nossos números não são ruis, já que a Índia possui dois a três ciclos de colheita e nossa produtividade alcança 10,5 toneladas de açúcar por hectare com média de mais de seis ciclos.” A meu ver esse não deve ser o nosso parâmetro de eficiência. Devemos identificar o nosso “estado da arte” em tecnologias fitotécnicas e tentar entender onde podemos chegar com todo o “arsenal tecnológico” disponível. Dê exemplos desse “arsenal”, por favor. Temos programas de melhoramento

MARCOS LANDELL Nome completo: Marcos Guimarães de Andrade Landell Natural de Campinas (SP) genético atuando há décadas no Brasil que proporcionam uma “gama” de variedades para todas as condições edafoclimáticas dos quase 10 milhões de hectares ocupados com cana-de-açúcar no Brasil. Várias dessas novas variedades têm atendido o perfil de maior população de colmos, deslocando os nossos canaviais para mais de 80 mil colmos já no primeiro ciclo. Nesse caso, o potencial de produtividade agrícola é elevado em mais de 20 t/ha. É possível adequar esse novo potencial ao “pacote fitotécnico”? Sim. Isso já tem ocorrido com vários produtores do Centro-Sul. Na região de Campo Florido (MG), um grupo de produtores tem inovado com adoção de pacotes nutricionais e de proteção antes somente pensado para culturas de “alta resposta” como milho e soja. O que ocorreu? Suas produtividades atingem mais de 15 toneladas de açúcar por hectare na média de oito cortes, ou se quiserem transformar em etanol, obtêm algo acima de 10 mil litros por hectare. É um novo “pré-sal”, mas agora biológico, como sempre sonhamos. Comente mais sobre esse “pré-sal biológico” Promovido por essas altas produtividades no campo agrícola, esse “pré-sal” nos transportará para uma realidade mais independente dos preços estabelecidos pelo contexto de produção mundial de açúcar. E nos permitirá novos caminhos na produção do açúcar, do etanol e da bioeletricidade.

PATROCÍNIO

Foco no Resultado!

Apresentação Landelll possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp, em 1979), mestrado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Unesp (1983) e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Unesp (1989). É pesquisador científico do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, e diretor do Centro de Cana do IAC. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento Vegetal, atuando principalmente com cana-de-açúcar, melhoramento genético, variedades e seleção. Landell é coordenador do Grupo Fitotécnico de Cana-de-Açúcar, criado em 1992 e que integra hoje 100 instituições e empresas representantes de estados como São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O Grupo foi gerado no interior do IAC, mas, conforme o coordenador, pertence ao setor sucroenergético. Premiação Recebeu o Prêmio MasterCana Centro-Sul 2018 na categoria “Quem é quem no setor”, que constitui homenagem às personalidades do setor sucroenergético nos últimos 30 anos. Em 2011 integrou a lista dos “100 Mais Influentes do Setor”, eleitos por meio de pesquisa MasterCana. A premiação ocorreu durante o Prêmio MasterCana Brasil. Em 2013, foi condecorado na categoria “Mais Influentes” do setor sucroenergético no Prêmio MasterCana Brasil, promovido pela ProCana, empresa que edita o JornalCana.


GENTE 35

Novembro 2018

QUEM É QUEM NO SETOR Galeria da publicação que trará um registro histórico das pessoas e organizações que são e foram referenciais do setor nos últimos 30 anos

Usina Iacanga

Cevasa

Usina Lins do grupo Batatais

Mara Pinheiro, gerente de comunicação corporativa e de responsabilidade social da Biosev (primeira a partir da direita) e equipe da JeffreyGroup

Equipe de sudaneses em visita em agosto ao Museu da Cana, em Pontal (SP), organizada pela ProCana


36 GENTE

Novembro 2018

Evento de 70 anos da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de SĂŁo Paulo (Coplacana) comemorados em 10 de outubro em Piracicaba


MASTERCANA SOCIAL 37

Novembro 2018

Principal evento de reconhecimento do setor sucroenergético, o MasterCana Centro-Sul chegou a 30 anos neste 2018

OS PREMIADOS DO MASTERCANA SOCIAL Entrega foi em jantar de gala realizado em Ribeirão Preto juntamente com o evento MasterCana Centro-Sul, que completa 30 anos nestes 2018 A 11ª edição do Prêmio MasterCana Social contou com a inscrição de 64 cases. A entrega dos prêmios foi realizada em jantar de gala em 20 de agosto no Espaço Golf em Ribeirão Preto (SP). Promovido pelo Grupo de Estudos em Recursos Humanos na Agroindústria (GERHAI) em parceria com a ProCana, o Evento tem por objetivo incentivar, reconhecer e premiar as práticas de gestão de pessoas e responsabilidade socioambiental das usinas, como também das entidades e empresas fornecedoras do setor sucroenergético que contribuem para a promoção do bem-estar social e do desenvolvimento sustentável. “Todos os projetos foram analisados minuciosamente por uma comissão julgadora que fez a primeira triagem e definiu os três finalistas de cada categoria”, destaca José Darciso

A entrega da premiação do MasterCana Social foi durante jantar de gala no Espaço Golf em Ribeirão Preto

Rui, diretor executivo do GERHAI. A entrega dos prêmios da 11ª edição do MasterCana Social ocorreu juntamente com o evento de premia-

ção dos executivos e empresários do setor sucroenergético no MasterCana Centro-Sul. Centenas de representantes de

empresas ligadas ao setor sucroenergético participaram do MasterCana Centro-Sul, que completou 30 anos neste 2018.


38 MASTERCANA SOCIAL

CATEGORIA EDUCAÇÃO E CULTURA

VENCEDORA: ATVOS – USINA RIO CLARO AGROINDUSTRIAL, COM O PROJETO PROGRAMA BIBLIOTECA ATVOS

INAUGURADA EM 2017, A BIBLIOTECA DO PROGRAMA PROMOVE O ACESSO À INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO PARA MELHORAR O DESENVOLVIMENTO CULTURAL E EDUCACIONAL DA COMUNIDADE LOCAL DE CACHOEIRA ALTA, EM GOIÁS, DENTRO DO CENTRO DE TREINAMENTO DA ATVOS. NA FOTO MILENA MARINHO, GERENTE DE ADM/RH DA USINA CORURIPE AÇÚCAR E ÁLCOOL; LEONARDO SANTOS FADIGAS DE SOUZA (COM O TROFÉU), GERENTE DE PESSOAS E ADMINISTRAÇÃO DA ATVOS- USINA RIO CLARO; E CARLOS HENRIQUE BENÍCIO (COM CERTIFICADO), GERENTE DE RH DA NARDINI AGROINDUSTRIAL.

CATEGORIA DESENVOLVIMENTO HUMANO

VENCEDORA: CEVASA – CENTRAL ENERGÉTICA VALE DO SAPUCAÍ, COM O PROJETO “ROTATIVIDADE X TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DA CEVASA”

O PROJETO INTEGRA A GESTÃO DA CENTRAL ENERGÉTICA VALE DO SAPUCAÍ LTDA., A CEVASA, CUJA HISTÓRIA COMEÇOU EM 1994 COM O OBJETIVO DE PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DA REGIÃO DE PATROCÍNIO PAULISTA (SP). NA FOTO ALINE LOCATELLI (COM O TROFÉU), DA CEVASA – CENTRAL ENERGÉTICA VALE DO SAPUCAÍ; JESSICA CLAGLIARI (COM CERTIFICADO), DA DIANA BIOENERGIA S. A.; E JEFERSON DEGASPARI (COM CERTIFICADO), DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO DA VALE DO TIJUCO AÇÚCAR E ÁLCOOL.

DESTAQUE DA EMPRESA FORNECEDORA

VENCEDOR: GRUPO SÃO FRANCISCO SISTEMA DE SAÚDE, COM O PROJETO “CUIDAR DE QUEM CUIDA PROJETO ENDOMARKETING” INA FOTO, CARLOS GUSTAVO BRAGA, GERENTE MÉDICO DO NÚCLEO DE PROMOÇÃO E GESTÃO EM SAÚDE DO GRUPO SÃO FRANCISCO SAÚDE (COM O TROFÉU); HELAINE SARAIVA -GERENTE DE NEGÓCIOS, DA APETIT SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO (COM O CERTIFICADO) E GILSON CARLOS ZANELA, GERENTE GERAL DO GRUPO VB TRANSPORTES (COM O CERTIFICADO).

Novembro 2018

CATEGORIA MEIO AMBIENTE

VENCEDORA: RAÍZEN ENERGIA S/A, COM O PROGRAMA ELO

O PROGRAMA ELO É INÉDITO EM ÂMBITO GLOBAL NA PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE NA CADEIA SUCROENERGÉTICA E PERMITIU QUE A RAÍZEN AMPLIASSE SUA ATUAÇÃO SUSTENTÁVEL AO LONGO DA CADEIA, DISPONIBILIZANDO CONHECIMENTO, PROCESSOS E RECURSOS PARA ENGAJAR SEUS FORNECEDORES DE CANA NA ADOÇÃO DE MEDIDAS QUE GARANTAM CONDIÇÕES DE TRABALHO ADEQUADAS, MELHORES PRÁTICAS PARA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E, CONSEQUENTEMENTE, A GESTÃO INTEGRADA DE PROCESSOS E NEGÓCIOS. NA FOTO EDISON SILVEIRA CAMPOS NETO (COM CERTIFICADO, A PARTIR DA ESQUERDA), COORDENADOR DE MEIO AMBIENTE DA GLENCANE BIOENERGIA; MARINA CARLINI, GERENTE DE SUSTENTABILIDADE DA RAÍZEN ENERGIA S/A; E EDSON RIBEIRO DOS SANTOS (COM CERTIFICADO), DIRETOR JURÍDICO DA BEVAP BIOENERGÉTICA VALE DO PARACATU.

CATEGORIA QUALIDADE DE VIDA

VENCEDORA: AGROPÉU INDUSTRIAL, COM O PROJETO “DAS – DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - HORTA COMUNITÁRIA - OFICINA CIRCENSES”

O PROJETO INTEGRA HORTA COMUNITÁRIA, DESENVOLVIDA EM TERRENO DOADO PELA AGROPÉU A 45 FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA QUE TIRAM DA HORA O SUSTENTO DAS FAMÍLIAS. A INICIATIVA FAZ PARTE DE CONJUNTO DE AÇÕES DA EMPRESA QUE DESDE 2016 DESENVOLVE O PROJETO ARTESANIA NÔMADE NO MUNICÍPIO DE POMPÉU (MG), QUE OFERECE OFICINAS GRATUITAS DE TEATRO E TÉCNICAS CIRCENSES PARA CRIANÇAS EM VULNERABILIDADE. NA FOTO GERALDO OTACÍLIO CORDEIRO, DIRETOR PRESIDENTE DA AGROPÉU INDUSTRIAL (COM O TROFÉU) E, COM CERTIFICADO, SERGIO PUZZI, DO RH DO GRUPO VIRGOLINO DE OLIVEIRA (GVO) E CARLOS HENRIQUE BENÍCIO, GERENTE DE RH DA NARDINI AGROINDUSTRIAL.

DESTAQUE ENTIDADE

VENCEDOR: COPLACANA – COOPERATIVA DE FORNECEDORES DE CANA DE PIRACICABA, COM O PROJETO “INOVAR PARA GANHAR EPI’S O DESPERTAR CONSCIENTE NO CAMPO - GERAÇÃO SUSTENTÁVEL.”

NA FOTO, ANTONIO BORTOLETTO, PRESIDENTE DA COPLACANA, JOSÉ RODOLFO PENATTI, DIRETOR DE PATRIMÔNIO DA COPLACANA E JOSÉ CORAL, VICE-PRESIDENTE DA COPLACANA (COM O TROFÉU); E RAFAEL KALAKI, SUPERINTENDENTE DA SOCICANA - ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA (COM O CERTIFICADO).


MASTERCANA SOCIAL 39

Novembro 2018

CATEGORIA VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE

VENCEDORA: DIANA BIOENERGIA S. A., COM O PROJETO É NORMAL SER DIFERENTE

O “É NORMAL SER DIFERENTE” É O NOME DE PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA CRIADO PELA DIANA BIOENERGIA, COM O OBJETIVO DE MOSTRAR AOS COLABORADORES QUE A CONVIVÊNCIA COM A DIVERSIDADE PROPORCIONA TROCA DE CONHECIMENTO, COMBATENDO O PRECONCEITO E ESTIMULAR O RESPEITO À DIFERENÇA E A SOLIDARIEDADE. NA FOTO WESLEY MONTEIRO, DA DIANA BIOENERGIA S. A., COM O TROFÉU RECEBIDO PELA EMPRESA.

CATEGORIA COMUNIDADE

VENCEDORA: USINAS ITAMARATI S/A QUE RECEBE O TROFÉU PELO PROJETO “PASSOS DE TERNURA”

O PROJETO INTEGRA SÉRIE DE PROGRAMAS DA USINAS ITAMARATI EM SUA MISSÃO DE SER REFERÊNCIA NACIONAL EM COMPETITIVIDADE NA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA LIMPA E RENOVÁVEL. NA FOTO USINAS ITAMARATI S/A- ORLANDO MANSUR, DIRETOR FINANCEIRO, E ELIANDRO ROMANI, DIRETOR AGROINDUSTRIAL DA USINAS ITAMARATI S. A. (COM TROFÉU); VICENTE ESQUIT DONIS, GERENTE AGRÍCOLA DA VALE DO PARANÁ AÇÚCAR E ÁLCOOL (COM CERTIFICADO, PRIMEIRO À ESQUERDA) E CHAFICK FAIR LUEDY, GERENTE DE PESSOAS E ADMINISTRAÇÃO DA ATVOS – BRENCO (COM CERTIFICADO).

EMPRESA DO ANO EM RESPONSABILIDADE SOCIAL

CATEGORIA SAÚDE OCUPACIONAL

VENCEDORA: AÇUCAREIRA GUAÍRA LTDA. COM O PROJETO “SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - PROMOÇÃO A VIDA - DOAÇÃO DE SANGUE E MEDULA ÓSSEA”

O PROGRAMA FOI IMPLANTADO APÓS VÁRIAS AÇÕES DA EMPRESA. O MAIOR OBJETIVO É O DE INCENTIVAR E CONSCIENTIZAR AINDA MAIS PESSOAS A DOAREM SANGUE E SE CADASTRAREM PARA DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA. NA FOTO MÁRIO MÁRCIO DOS SANTOS, GERENTE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO DA USINA AÇUCAREIRA GUAÍRA (COM TROFÉU); NELSON PILLA (AO LADO DIREITO, COM CERTIFICADO), GERENTE DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO DA USINA CORURIPE AÇÚCAR E ÁLCOOL; E ELIANDRO ROMANI (COM CERTIFICADO), DIRETOR FINANCEIRO DA USINAS ITAMARATI.

CATEGORIA COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO

VENCEDORA: USINA CORURIPE AÇÚCAR E ÁLCOOL, COM O PROJETO “REUNIÃO 21 MINUTOS”

O PROJETO “REUNIÃO 21 MINUTOS” FOI DESENVOLVIDO EM 2015 PARA INTERAGIR A EMPRESA, QUE CONTA COM MAIS DE 9 MIL COLABORADORES E MUITOS TRABALHAM EM ÁREAS NAS QUAIS AS REDES SOCIAIS NÃO FUNCIONAM, CASO DA ÁREA INDUSTRIAL. TRATA-SE DE UM FORMATO SIMPLES DE REUNIÃO, QUE TEM O NOME 21 MINUTOS PORQUE CONTA COM SETE SLIDES PRINCIPAIS E EM CADA UM SE GASTA TRÊS MINUTOS EM TRATAMENTO ENTRE LIDERANÇAS E COLABORADORES. NA FOTO MILENA MARINHO, GERENTE DE ADM/RH DA USINA CORURIPE AÇÚCAR E ÁLCOOL (COM O TROFÉU); ROGER ROBINSON SALVADOR, DA BIOSEV (COM CERTIFICADO); E JESSICA CAGLIARI, DA DIANA BIOENERGIA S. A. (COM CERTIFICADO).

Patrocínio Master

Patrocínio Standard

VENCEDORA: DIANA BIOENERGIA S/A

A EMPRESA INSCREVEU O MAIOR NÚMERO DE PROJETOS NO MASTERCANA SOCIAL, OU SEJA, 15 PROJETOS, TENDO ENTRE ELES: TRÊS FINALISTAS, DOIS TOP 3 E UM CAMPEÃO. NA FOTO, WESLEY MONTEIRO MARTINEZ, REPRESENTANTE DA DIANA BIOENERGIA S/A (COM O TROFÉU).

Apoio


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NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

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Refratários Ribeirão – Excelência na Qualidade e Eficiência dos Produtos! DIVULGAÇÃO

Fundada em 1970, a Refratários Ribeirão Preto, Grupo Suloy, empresa de tradição no mercado de REFRATÁRIOS e ISOLAMENTOS TÉRMICOS (Lã de Rocha, Lã de Vidro, Fibra de Cerâmica), que nestes 47 anos de existência, ultrapassou as varias mudanças econômicas e políticas monetárias, sempre focado no conceito de inovações e novas técnicas dos produtos. A Refratários Ribeirão Preto iniciou suas atividades em São Paulo e em 1988, transferiu seu Parque Industrial para a cidade de Ribeirão Preto, no interior paulista, pólo das indústrias sucroalcooleiras e indústrias fabricantes de projetos e equipamentos de Usinas. Hoje o trabalho da empresa deixa sua marca no mercado brasileiro, América Latina e Caribe. Somos Distribuidores Autorizados de LÃ DE ROCHA, LÃ DE VIDRO e FIBRA CERÂMICA, tais como: painéis, mantas, calhas/tubos bi-partidos e módulos. Mantemos grandes esto-

ques para entrega imediata. Fornecemos para mais de 300 Usinas, atestando a confiança a nós depositada, tanto pela qualidade, bem como os preços justos de nossos produtos, conquistamos a fidelidade de nossos clientes.

Os milhões de peças produzidas, tais como: tijolos, peças especiais, placas, concretos, massas e cimentos refratários, são acompanhados por uma equipe de profissionais especializados, com o objetivo de uma constante busca pela excelência na

qualidade e eficiência de nossos produtos. REFRATÁRIOS RIBEIRÃO PRETO LTDA FONE: (16) 3626.5540 REFRATARIOSRIBEIRAO@GMAIL.COM WWW.REFRATARIOSRIBEIRAO.COM.BR


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NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Novembro 2018

QUANDO IDENTIFICAR A NECESSIDADE DE PENEIRAMENTO DIVULGAÇÃO

Atualmente, um dos processos mais utilizados para desidratação de etanol é o processo de adsorção, que utiliza a Zeolita como agente desidratante, que tem o poder de adsorver a água contida no meio alcoólico. Nosso objetivo hoje é falar sobre a integridade física e como preservar a Zeolita para que tenha uma vida longa e boa eficiência. Alguns pontos são importantes destacar para identificação da integridade da Zeolita: - Como a resina está operando? - O aparelho está produzindo muito além da capacidade nominal? - Os operadores estão realizando os procedimentos corretos de parada na entressafra? - A matéria prima está isenta de compostos nocivos ao leito? Isso seguramente vai determinar a vida da Zeolita. Normalmente, os fabricantes de resina garantem 08 anos de tempo de vida razoável, baseado nas operações com boas práticas. Temos

exemplos de projetos JW, que operam com a mesma resina há mais de 10 anos sem problemas, entretanto é fato que, com o passar dos anos, a eficiência tende a diminuir. Uma recomendação é que seja feito um peneiramento para eliminar os particulados gerados durante os primeiros anos de operação e até mesmo formação de “bloco” criando caminhos preferenciais e redu-

zindo a superfície de contato. Este particulado é originário da própria produção da Zeolita, ou seja, quando recebemos a Zeolita ela já possui uma certa quantidade de pó, além disto, a movimentação do leito durante o tempo de operação gerando mais pó. Matéria prima com pH baixo ou alto ataca a estrutura da Zeolita a tornando uma estrutura quebradiça originando o pó e por fim a formação de “bloco” pela presença excessiva de Isoamílico. Com a passagem dos vapores no leito ocorre uma movimentação, ora para cima e ora para baixo, dependendo do estágio de operação do vaso, e o contato entre as Zeolitas (em formato esférico) causam desgastes a superfície, gerando ainda mais pó. O excesso de produção pode agravar o problema, que somando a estes fatores citados acima, tendem a prejudicar o processo. Não há um tempo estabelecido para que seja feito o peneiramento. Alguns indicativos de perda da efi-

ciência da Zeolita podem ajudar na identificação. É necessário um monitoramento no fundo dos vasos e nos balões de processo afim de mensurar quanto de pó está saindo, avaliar a performance do equipamento, ou seja, se houve uma queda na produção, e se o grau alcoólico indica sinais de fraqueza. Bem como uma inspeção ao final da safra nos vasos. O procedimento de peneiramento consiste em retirar todo o leito, realizar inspeção interna dos vasos, fazer uma seleção das camadas mais danificadas, eliminar as partes danificadas, rearranjar o leito e se for caso fazer uma reposição de Zeolitas. E sempre considerar que a parte nova não pode ser colocada de forma aleatória, deve-se obedecer aos critérios de projeto afim de obter o melhor aproveitamento da Zeolita. JW EQUIPAMENTOS WWW.JW.IND.BR (16) 3513.2000

General Chains relança linha de correntes para colheitadeira DIVULGAÇÃO

A General Chains, pensando em atender sempre melhor seus clientes, relançou a sua linha de correntes para Colheitadeiras de Cana, passo 50,8mm (2”), de pinos ocos, tipo CT2-GCX, baseado nas observações técnicas e análises de confiabilidade do produto que foram obtidas durante visitas nos setores agrícolas das usinas nos últimos anos. Foram feitas modificações na forma construtiva, de tecnologia e desenvolvimento de materiais, para que o desempenho da vida útil fos-

UNIENERGIA

MONITORAMENTO GLOBAL DE SISTEMAS DE ENERGIA TECNOLOGIA

DE ANÁLISE

se aumentado, melhorando assim a relação custo-benefício do conjunto. Depois de uma safra, já operando em alguns clientes, os resultados foram muito satisfatórios, obtendo-se um aumento de horas-maquinas de trabalho. Junto a essa evolução das correntes foi elaborado um vídeo sobre os principais pontos críticos de manutenção dos elevadores de cana picada. Para maiores detalhes consulte nossos representantes ou acesse o site. WWW.GENERALCHAINS.COM.BR

PREDITIVA E CONFIABILIDADE?

Ensaios de Descargas Parciais GESTÃO DE ATIVOS ELÉTRICOS EM:

Cabos

Transformadores

Geradores de Energia Elétrica Nordeste: +55(71) 3359-7183 / 3359-7613 Sudeste: +55(11) 2768-7592 (71) 9 9984-6773 SITE: WWW.TECHIMPBR.COM.BR e-mail contato@techimpbr.com.br


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