JornalCana 302 (Março/2019)

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Julho 2017

w w w . j o r n a l c a n a . c o m . b r by

www.prousinas.com.br

Março 2019

Série 2

INOVAÇÃO E TECNOLOGIA SÃO OS SEGREDOS DA BEVAP PARA ULTRAPASSAR SEUS LIMITES

Número 302

CONFIRA A AGENDA 2019 WWW.SINATUB.COM.BR


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AGRร COLA

Marรงo 2019


Marรงo 2019

ACONTECE

3


4

ÍNDICE DE ANUNCIANTES

Março 2019

ÍNDICE DE ANUNCIANTES

MEDIALINK COMUNICAÇÃO

(11) 2693.5919

7

(17) 3300.5700

5

(11) 2682.6633

DURAFACE

35

SÃO FRANCISCO GRÁFICA

IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS CALDEIRAS DMB ENGEVAP

(16) 3513.8801

31

COLETORES DE DADOS MARKANTI

(16) 3941.3367

52

UBYFOL

(19) 2127.9400

(19) 3508.0300

33

HEINRICHS & CO. KG

13

PERFORTEX

14

EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS

30

(19) 3526.1100

31

PRODUTOS QUIMICOS (16) 2101.4151

19

(16) 3946.1800

27

0800.120.1200

15

(34) 3319.9500

24,25

ECOLAB

(16) 3491.3600

9

W.R. GRACE

(15) 3141.4171

23

PRODUTOS INSUMOS AGRÍCOLAS WISER

(11) 4044.4300

22

(16) 3626.5540

49

(16) 99781.8308

32

(16) 3946.2130

50

REFRATÁRIOS REFRATÁRIOS RIBEIRÃO

SERVIÇOS HIDRÁULICOS ECOJATO

SOLDAS INDUSTRIAIS AGAPITO

(19) 3435.3300

(41) 99191.0026

PINTURAS

NUTRIENTES AGRÍCOLAS

ENGENHARIA MECÂNICA AZEVEDO ENGENHARIA

17,37

LOCAÇÕES E ARMAZENAGEM TÓPICO LOCAÇÕES

CONTROLE DE FLUIDOS METROVAL

(11) 3060.5000

GRÁFICA

AUTOMAÇÃO DE ABASTECIMENTO DWYLER

REED ALCANTARA

FERRAMENTAS DE CORTE AGRÍCOLA

AGRICULTURA DE PRECISÃO AGRIGEO AGRICULTURE

PEÇAS DE REDUTORES

FEIRAS E EVENTOS

AGÊNCIA DE PUBLICAÇÃO

TRANSBORDOS TESTON

(44) 3351.3500

JW EQUIPAMENTOS

(16) 3513.2000

29

TORRES SOLARES / ÁREA DE VIVÊNCIA

CLARK SOLUTIONS

(11) 3512.1300

51

ALFATEK

(19) 3475.3050

21

ESPECIALIDADES QUÍMICAS SOLENIS DO BRASIL

2

(17) 3531.1075

3

(19) 3208.2777

45

ENGENHARIA ELÉTRICA ELÉTRICA PJ

Ranking GPTW Melhores Empresas para Trabalhar Agronegócio 2018.

Agora é o momento de reconhecer e comemorar a conquista!

As empresas já passaram pelo processo de Certificação GPTW e os finalistas já foram definidos. Participe do evento de premiação das Melhores do Agronegócio que acontecerá na noite de 29 de abril de 2019, no Espaço Golf, na cidade de Ribeirão Preto. Ranking na edição de Maio:


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Março 2019

S O LU Ç ÃO PA R A ESTIMATIVA DE PESO

FUNCIONALIDADES ESTIMA O PESO 98% DE PRECISÃO

GERAÇÃO DE MAPAS

DE RASTREAMENTO

DA PRODUTIVIDADE (TCH)

APLICATIVO PARA GESTÃO DE FRENTE

FÁCIL INSTALAÇÃO CONTROLE DE SOBRECARGA MENSURA A PRODUTIVIDADE PARA TRANSBORDO DE ATÉ 22t agrigeo.com

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Map BrasildeUnida es Técni oeAtualização ProdutorasdeAçúcareÁlco l Tecnológica

CARTA AO LEITOR 5 CARTA AO LEITOR 5 CARTA LEITOR Março CARTA AO AO LEITOR 5 5 2019

Julho 2017 Julho 2017

Julho 6 2017CARTA AO ulho 2017

LEITOR

� Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes Reduzir o uso Reduzir o uso A r t e � Lucas Mes ias Reduzir Sempre atentos às Reduzir ouso uso de água é regra! o de água é regra! movimentações do mercado de água é regra! de água é regra! lucas.mes ias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes Gustavo Santoro - arte@procana.com.br

carta ao leitor índice carta ao leitor Josias Messias josiasmessias@procana.com.br índice ÍNDICE CARTA c at a rMessias t AO aa oLEITOR ajosiasmessias@procana.com.br ol e li e Josias c a r t oi tro r í n d i c e íAgenda n d .i. c e Josias Messiasjosiasmessias@procana.com.br - josiasmessias@procana.com.br Josias Messias ENTREVISTA ..................................6 Josias Messias josiasmessias@procana.com.br

NOS A MIS ÃO

Em sua primeira entrevista para veículo Agenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 impresso Mercado . . .de . . .mídia . . . . . especializada . . . . . . . . . . . . .do . . .setor . . . . .8 a 14 Agenda . . . . . . . . . . o. .novo . . . . .presidente . . . . . . . . . . da .........6 sucroenergético, enda . . . ..no .. ..RenovaBio .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 6.8 a 14 �.A. aposta Mercado Unica, Evandro Mussi, analisa as tendências ��Entrevista com A aposta no Mercado . .2019/20, . .RenovaBio .Roberto . . . . .Rodrigues .....o .na. setor .estreia . . . .do . .Quem . . . .é .Quem . . .8 a 14 da safra como deve ercado� Por . . .que . . o. arrendamento . . . . . . . . .de. terras . . . .ficou . . .caro . . . . . . . . .8 a 14 � Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem conviver com os veículos elétricos e explica � A aposta no RenovaBio � A aposta no RenovaBio 55 a pagar usona daestreia água estado SP o���que é feito para odepelo RenovaBio ser Porusinas que opassam arrendamento terras ficou carono Entrevista com Roberto Rodrigues do Quem de é Quem � Entrevista com Robertoao Rodrigues na deste estreia doano Quem................ é Quem implantado longo 55 usinas passam a pagar da caro água no estado de SP8 e 10 ��Por que o arrendamento de pelo terrasuso ficou � Por que o arrendamento de terras ficou caro Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26 � 55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP MERCADO � 55 usinas passam � Como fazer bombas Industrial . a.apagar .correta . . .pelo . manutenção . .uso . . da . .água . de . . no . .estado . . . . de . .SP . . . . . .16 a 26 Plástico renovável feito do ��Secagem de pode gerar renda extra de R$ 40 Como fazer alevedura correta manutenção de bombas Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .milhões . . .16 a 26 açúcar dustrial . . . .entra . . . . . em . . . .fase . . . . de . . .testes . . . . . ........................ . . . .16 a 26 12 � Cozimento contínuo ganha espaço no setor

COLABORADORES

Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, setor sucroenergético grande consumidor de água. Esse líquido é prioritário nos processos industriaisodas usinas e destilarias.é um Assim outros importantes segmentos da indústria da redução transformação, setor sucroenergético é um grande consumidor denaágua. líquido édestaques prioritário nos processos industriais dasPaulo usinas e destilarias. secomo ter ideia, safraEsse 2010/2011 as unidades produtoras do Estado deoSão consumiam Esta edição do JornalCana temda na de poluentes emitidos nosem meios AssimPara como outros importantes segmentos indústria da transformação, o setor sucroenergético é um que reafirmam odepeso setor sucroenergétide transporte. Em sintonia com o Acordo grande consumidor água. Esse líquido éasprioritário nos processos usinas e destilarias. Para semetro ter ideia, na safra 2010/2011 unidades produtoras doindustriais Estado de das São Paulo consumiam em de média 1,52 cúbico pordo tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria de Cana-degrande consumidor de água. Esse líquido élongo prioritário nos processos industriais dasem usinas e destilarias. coPara na se economia do Brasil. Ao de todo Paris, realizado 2015, o Brasil comprometer ideia, na safra 2010/2011 unidades produtoras do Estado de São Paulo consumiam em média 1,52 metro cúbico por tonelada de as cana. Naquela safra, segundo a União Indústria de550,2 Cana-deAçúcar (Unica), foram 362 milhões de toneladas nos que exigiram Para se ter ideia,exemplo, na safracolhidas 2010/2011 as unidades produtoras docanaviais Estado depaulistas, São Paulo consumiam em teu-se em reduzir asdaemissões nos transportes 2018, por o consumidor preferiu média 1,52 metro cúbico por de cana. segundo apaulistas, União da que Indústria de Cana-deAçúcar (Unica), colhidas 362 milhões deNaquela toneladassafra, nos canaviais exigiram 550,2 de metros cúbicos detonelada água. substituindo por fontes o etanol anteforam apor gasolina, por conta também médiamilhões 1,52 metro cúbico tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União combustíveis da Indústria defósseis Cana-deSecagem pode gerar renda extra de R$ 40 milhões ��Como fazerde a levedura correta manutenção de bombas mais limpas, comoHáoque etanol esetor o biodiesel. dos preços menores do biocombustível. Essa Açúcar (Unica), foram colhidas 362 milhões de toneladas nos canaviais paulistas, exigiram 550,2 milhões de metros cúbicos devolume água. Não significa que todo o foi consumido pelas unidades produtoras. muito o � Como fazer a correta manutenção de bombas Açúcar (Unica), foramcontribuiu colhidas 362 milhões de toneladas nos canaviais paulistas, quetambém exigiramfoi 550,2 Cozimento espaço no setor ��Secagem decontínuo leveduraganha gerar renda extra de R$ 40 milhões Biocombustível épode estratégico para O doRenovaBio destacado por preferência economicamente para � Secagem de levedura pode gerar renda extra de R$ 40 milhões milhões de metros cúbicos de água. Não significa que todo o volume foi consumido pelas unidades produtoras. Há muito o setor empreende ações e sistemas para reduzir e tornar eficiente o uso líquido. Geral . . . emissões . .contínuo . . . . .ganha . .de . .espaço .poluentes . . . no . . setor . . . . . . . . . . . . . . . . .30 reduzir milhões odebolso metrosecúbicos de água. � Cozimento personalidades e empresários do setor da retambém para o governo, que não � Cozimento contínuo ganha espaço no setor Não significa que todo odevolume foi consumido pelas unidades Há muito o setoro setor empreende ações epalavra sistemas para reduzir e tornar eficiente o usoNordeste. doprodutoras. líquido. O reuso éimportar uma ordem naspara empresas ComHá ações como o reuso, � Empresas dos veículos Geral . . . .têm . . até . elétricos........................................ . 31 . . de . . agosto . . . . para . . . aderir . . . .ao. .Refis . . . . . . . . . . . 16 .30 gião Eles participaram do Prêmio atender Nãoprecisou significa que todo o mais volumegasolina foi consumido pelassucroenergéticas. unidades produtoras. muito o setor empreende e sistemas para reduzir eempresas tornarde eficiente o consumo uso do líquido. MasterCana Nordeste, reconheceu o o mercado. O reusoações é uma palavra de ordem nas sucroenergéticas. Com ações como oque reuso, o setor � Empresas sucroenergético paulista despencou as captações água. O médio de 1,52 na safra 2010/2011 Geral . . . . .têm . . até . . 31 . . de . .agosto . . . . para . . .aderir . . . .ao. Refis . . . . . . . . . . . .30 empreende ações e sistemas para reduzir e tornar eficiente o uso do líquido. ral Agrícola . . . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .30 INDUSTRIAL .24 a 34 mérito de personalidades e empresas do seO setor colabora com a economia, mas ele Opara reuso é uma palavra denaordem nas empresasdesucroenergéticas. ações comonao reuso, o setor � Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis sucroenergético paulista despencou as captações água. O consumoCom médio de 1,52 safra 2010/2011 0,91 metro cúbico safra 2016/17. Ocaiu reuso é uma palavra de ordem nas empresas Comevento ações como o reuso, o setor que reuniu � Empresas têm até 31 para Software prepara-se tor em de relacionamento próprio vive dilemas. As unidades se sucroenergéticas. prepa� Endividamento irrigação Agrícola . . real-time . . de .sucateia .agosto . . . .sistemas . S-PAA . .aderir . . de . .ao . Refis . . . . em . . Alagoas . . . . . . .24 a 34 sucroenergético paulista despencou as2016/17. captações de água. Omais consumo médio de 1,52 naVIPs safraem 2010/2011 caiu para 0,91 metro cúbico nacercada safrapaulistas Ou seja, em deznova anos as usinas captaram 39,7% menos água para os safra processos industriais. para atender unidades de etanol a ram para uma safra de de dúvidas. de 200 Recife (PE), sucroenergético paulista despencou as captações água. O consumo médio deconvidados 1,52 na 2010/2011 ��Previsões Endividamento Agrícola . . para . . .asucateia . safra . . .................................................. . 17/18 . .sistemas . .no. .Nordeste .de. .irrigação . . . . .em . . Alagoas . . . . . .24 a20 34 partir de milho caiu para 0,91 metro cúbico na safra 2016/17. Ou seja, em dez anos as usinas paulistas captaram 39,7% menos água para os processos industriais. A queda resulta do fechamento de circuitos com reuso de água; aprimoramento dos processos rícola� .Investimentos . . . . . . . .em . .herbicida . . . . . devem . . . . .crescer . . . .até . . 30% . . . na .24 a 34 Uma dela diz respeito aos preços mundiais do na noite de 21 de fevereiro último. 17/18 caiu para 0,91 metro cúbico na safra 2016/17. Previsões parasucateia a safra 17/18 no Nordeste ��Endividamento sistemas de irrigação em Alagoas açúcar. Não édez possível como O evento MasterCana, que chega à 30ª � Endividamento sucateia sistemas de irrigação em Alagoas Ou seja, em anos as por usinas paulistas captaram 39,7% menos água seco para os processos industriais. A queda resulta do fechamento deestimar circuitos come reuso deda água; aprimoramento dos processos industriais, com maior eora menor captação; avanço limpeza com a colheita ��Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade Investimentos herbicida crescer até 30% na 17/18 Ou seja, irão em dez anos aseficiência usinas paulistas captaram 39,7% menos água paraa os processos industriais. � Previsões para em a safra 17/18devem no Nordeste EMPRESA eles se comportar. edição, reuniu representantes da maioria da � Previsões para a safra 17/18 no Nordeste A quedacom resulta do eficiência fechamento de circuitos com ereuso de da água; aprimoramento dos processos industriais, maior e menor captação; avanço limpeza a secodocom a colheita mecanizada. Manejo integrado em controle ambiental produtividade Com investimentos em tecnologia ��Investimentos em herbicida devem crescergera até maior 30%ena 17/18 Nos últimos anos, os preços do alimento cadeia produtiva Nordeste. O setor da reA queda resulta do fechamento de circuitos com reuso de água; aprimoramento dos processos � Investimentos Gestão .em . . herbicida . . Bevap . . em . .devem .controle . se . .crescer .torna . . . até . . Usina .30% . . na . . 17/18 .4.0 . .produtividade ....... . . . 22 . . .a. .37 inovações, 25 industriais, com maior eficiência eágua menor captação; e avanço dapelas limpeza a secoforam com aapresentadas colheita mecanizada. As informações sobre uso de e a redução na captação unidades no dia � Manejo integrado ambiental gera maior gião, aliás, respira mais aliviado ao registrar ficaram baixos, o que fez as unidades migraindustriais, com maior eficiência e menor captação; e avanço da limpeza a seco com a colheita � Manejo integrado produtividade � Os departamentos avançam Gestão . . .em. .controle . . .de. compliance .ambiental . . . . . .gera . . maior . . . .nas . . empresas . . . . . . do . .setor . . . .37 rem oinformações mix dasecretário safra 18/19 oeAgricultura, etanol. Essa moagem que pode superar 46 milhões mecanizada. sobre uso depara água a redução na captação pelasem unidades foram apresentadas no dia de 06 deAsjunho pelo estadual da Arnaldo Jardim, evento na sede da Unica, em mecanizada. AGRÍCOLA � Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor posição colaborou com a economia do País, toneladas na safra 18/19, conforme asdia previGestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37 Asjunho informações uso de águadae Agroambiental a redução naArnaldo captação pelas unidades apresentadas 06 de pelo secretário estadual Agricultura, Jardim, em eventoforam na sede da Unica, no em comemoração dos dezsobre anos do Protocolo dopelas Setor Sucroenergético. stão . . . do . . .Bem . . .lei .. ..pretende .. .. .. .. .. .. .. .. ..estender .. .. .. .. .. .. .. .. .o .. .. .. .. .. .. .37 Polêmica: Usina . . . . . .38 As informações sobre uso de água e a redução na captação unidades foram apresentadas no dia sões atuais. Se confirmado, o volume supera mas penalizou o caixa das unidades por con� Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor 06 junho pelo secretário estadual da Agricultura, Arnaldo Jardim, evento na sede da em comemoração dos dez anos do Protocolo Agroambiental do em Setor Sucroenergético. prazo variedades � Os departamentos deenergia compliance Protocolo integra omenor Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais danaAgricultura e doUnica, Meioanterior. tadeOda remuneração biocombustível 10% aemmoagem � Usinas doam em Usina dode Bem . . . . elétrica . . .avançam . de .para . . cana .hospital .nas . .empresas .em . . Barretos . 10 . .do.anos .setor . . . ....... . . . 28 .38 06 de junho pelo secretário estadual dado Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento sededadatemporada Unica, em ante o açúcar. Ao mesmo em eque celebram comemoração dosintegra dez anos do Protocolo Agroambiental dodesenvolvido Setor Sucroenergético. O Protocolo o Projeto Etanol Verde,edas Secretarias estaduais daotempo Agricultura do eMeio Ambiente, modelo de parceria diálogo entre setor produtivo o Estado. ga� Usinas doam energia Usina do Bem . . . . . elétrica . . . . .para . . hospital . . . . . em . . Barretos . . . . . . . . . . . .38 comemoração dose representa dez anos doum Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético. Programa inaNegócios do Bem . &. .Oportunidades .de . . .Mudas . . . . . . Pré-Brotadas . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .38 nhos produtivos, os produtores Nordeste Diante da incógnita sobre os preços mun.40 a 42 O Protocolo oum Projeto Verde, das Secretarias estaduais da e do Meio Ambiente, e representa modelo decena parceria e mês diálogo desenvolvido entre otécnicos setor produtivo e do o Estado. segunda fase dointegra Protocolo entraEtanol em neste de julho, formatada porAgricultura duas � Usinas doam energia hospital.............. em Barretos27, 30 e 31 do IAC entra emelétrica novapara etapa OAProtocolo integra o Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais da Agricultura e dodas Meio diais do açúcar, as unidades do Centro-Sul enfrentam na pele problemas decorrentes, por � Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos Negócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 Ambiente, representa uma modelo de parceria emais diálogo entre o setor produtivo e o Estado. A tendem segundaeefase do Protocolo entra em cenasafra neste mês de desenvolvido julho, formatada por técnicos dasdeduas Secretarias da Unica. novamente iniciar uma exemplo, das importações etanol. Mesmo Ambiente, e representa um modelo de parceria e diálogo desenvolvido entre o setor produtivo e o Estado. Negócios Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 QUEM É&QUEM ASecretarias segunda fase doUnica. Protocolo entraentra em cena neste mês de julho, porem técnicos das duas e daMas Nesse mesmo mês de julho, em vigor ade cobrança peloformatada uso da quatro bacias alcooleira. autoridades doneste setor, sob taxação caso ultrapassem 600 mil metros gócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 A segunda fase do Protocolo entra em cena mêscomo julho, formatada porágua técnicos das duas Entrevista com Martinho Ono, Martinho Ono, presidente da SCA Etanol do cúbicos por semestre, as compras de anidro Secretarias e da Nesse mesmo mês de julho, entraPardo, em vigor a cobrança pelo uso da água em quatro bacias hidrográficas do Unica. Estado São Paulo: Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. CEO da SCA Trading .................................. 32 e 33 Secretarias e da Unica. Brasil, entrevistado nesta edição, destacam no exterior continuam e as cargas entram Nesse mesmo mês dedejulho, entra em cobrança pelo usoSapucaí-Mirim da água em quatro baciaságua dessas hidrográficas do Estado Pardo, Baixo-Pardo/Grande, e Mogi-Guaçu. Conforme reportagem edição do vigor 55 unidades sucroenergéticas captam que o mixmês pode aSão serPaulo: açucareiro aoa lonmais Nordeste, por conta da proximidaNesse mesmo de voltar julho,desta entra em vigor aJornalCana, cobrança pelo uso dapelo água em quatro bacias MASTERCANA hidrográficas doreportagem Estadodadecobrança São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. Conforme desta edição do JornalCana, 55 unidades sucroenergéticas captam dessas bacias. O custo médio de água por tonelada de cana varia de acordo com o reuso água pelasexportador go da safra. de dos Estados Unidos, principal hidrográficas do Estado de São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. Cobertura especial do MasterCana Nordeste, Essa é a mesma opinião de Evandro Gusdo biocombustível. Conforme desta edição doR$JornalCana, 55 unidades sucroenergéticas bacias. O mas custoreportagem da cobrança de água por de canatonelada. varia de acordo comcaptam o reusoágua pelasdessas unidades, a médio média é projetada 0,03tonelada e R$ 0,12 por Conforme reportagem desta edição doentre JornalCana, 55 unidades sucroenergéticas captam água dessas que entra na 30ª edição e celebra personalidades si, novo presidente da União da Indústria de Ocorre que levantamento do Sindaçúcarbacias. O custo cobrança por tonelada de cana varia de acordo comoosetor reuso pelas unidades, mas amédio média projetada de entre 0,03 e R$ 0,12 por tonelada. A Unica explica nadaéreportagem queágua o R$ avanço cobrança nãoacordo assusta porque e empresários do setor da região ........... 36 a 44 bacias. O custo médio da cobrança de água toneladadessa de cana variarevela de reuso pelasimportado fica -PE que com 90%o do etanol Cana-de-Açúcar (UNICA), que por concedeu ao unidades, masexplica a média projetada entre eanos R$ para 0,12 por tonelada. A Unica naése reportagem que oR$avanço dessa cobrança não assusta porque o setor sucroenergético preparou ao0,03 longo dos arcar com essedo custo e colaborar gestãouma nos estados Nordeste, o com que agera JornalCana sua primeira entrevista ae0,03 um veunidades, mas a médiapaulista é projetada entre R$ R$ 0,12 por tonelada. NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES ............... FUNDO DE RECEITA FIXA 50 e 51 ículo dehidrográficas. imprensa dedessa ter concorrência os produtores A Unica explica naespecializado reportagem que olongo avanço cobrança não porque o setor sucroenergético paulista se preparou aodepois dos anos para arcar comassusta essedesleal custo e com colaborar com a gestão lobacias Conforme Departamento de Águas e Energia Adas Unica explica na reportagem que ooavanço dessa cobrança não assusta Elétrica porque o(DAEE), setor do governo cais. A questão das importações de etanol é assumido a entidade em fevereiro último. “NemFUNDO ponham sua esperança na incertezaFIXA da riqueza, DE RECEITA sucroenergético paulista seConforme preparou ao longo dos anos comEstadual esse custo eRecursos colaborar com a gestão das bacias hidrográficas. oessa Departamento de para Águas Energia Elétrica doHídricos governo paulista, ospaulista valores arrecadados com cobrança irão paraarcar o eFundo de(DAEE), sucroenergético se preparou ao longo dos anos para arcar com esse custo e colaborar com a gestão mais uma da série de desafios que 2019 traz Gussi afirma que sua prioridade à frente "Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente” “Nem ponham suaDE esperança na incerteza da riqueza, FUNDO RECEITA FIXA das bacias hidrográficas. Conforme Departamento de Águas Energia Elétrica (DAEE), dobrasileiro. governo O Jorpaulista, os valores arrecadados comodemandados essa pela cobrança irãopróprias para oe Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), que osnesse usará nos projetos pelas bacias. FUNDO DE RECEITA FIXA para o setor sucroenergético da UNICA ano é trabalhar regudas bacias hidrográficas. Conforme o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), do governo de alegria colherão. Aquele que sai chorando Recomendação de Paulo, apóstolo ade Timóteo, primeira carta, capítulo 6, verso 17 masponham em Deus, que tudonana nos provê ricamente” “Nem sua esperança incerteza da riqueza, paulista, osque valores arrecadados com essaMundial irão para o Fundo de há Recursos Hídricos (Fehidro), osque nos projetos demandados pelas próprias bacias. Novalores mês emarrecadados se comemora o Dia Meio Ambiente, asEstadual usinas fazem questão deestará reassumir dausará Política Nacional decobrança BiocomnalCana, como faz 31 anos, atento “Nemenquanto ponham sualança esperança na incerteza da riqueza, a semente, voltará com cantos de paulista,lamentação os com essa cobrança irãodopara o Fundo Estadual de Recursos Hídricos Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente” bustíveis, o RenovaBio, para que ele entre em às movimentações para informar bem alegria, trazendo os seus feixes." (Fehidro), que os usará nos projetos demandados pelas próprias bacias. No mês seu em que se comemora ooDia do eMeio as usinas questão reassumirseus mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente” e manifestar com meioMundial ambiente com Ambiente, o uso sustentável de fazem água. E água édesinônimo (Fehidro), que os usarácompromisso nos projetos demandados pelasprepróprias bacias. Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 vigor a partir de janeiro de 2020, como leitores, seja por estas páginas impressas ou Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo,Salmos na primeira126 carta, capítulo 6, verso 17 No mês em se comemora Mundial do Meio as usinasdefazem de reassumir e manifestar seuque compromisso como oDia meio ambiente e comAmbiente, o uso sustentável água.questão E água é sinônimo de vida! visto noque cronograma através dos canais digitais e redes sociais. No mês em se comemorainicial. o Dia Mundial do Meio Ambiente, as usinas fazem questão de reassumir edemanifestar seu compromisso com o meio e com o uso sustentável de água. E água é sinônimo vida! Boa leitura! Oseu RenovaBio é estratégico paraambiente lançar e manifestar compromisso com o meio ambiente e comoo uso sustentável de água. E água é sinônimo Correção: Na edição de Fevereiro, na página 36, na no mundo como país que faz sua parte Boa leitura! deBrasil vida! Boa leitura! nota "Vacinação contra a gripe" é citado o nome da de vida! Boa leitura! Usina Cerradão. O correto é Usina Delta. Boa leitura!

“Desenvolver o agronegócio

sucroenergético, dis eminando conhecimentos, estreitando relacionamentos e gerando

Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 � Comitê de Gestão - Controladoria & TI public dade@procana.com.br � Editor Mateus Mes ias Delcy Mac Cruz - editor@procana.com.br presidente@procana.com.br � As istente Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação thais@procana.com.br José Murad Badur � Comitê de Gestão - Jornalismo Ales andro Reis - editoria@procana.com.br � As inaturas & Exemplares FINANCEIRO Paulo Henrique Mes ias (16) 3512-430 contasareceber@procana.com.br � Comitê de Gestão - Marketing atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima w w.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br

Ar tigos as inados (inclusive os das eções Negócios & Opor tunida es e Vitr ne) refl tem o ponto de vist a dos autores (ou das empresa cit ad s). JornalCan . Dire tos autorais e comercia s res r vados. É proib da reprodução, to al ou parcial, distribuição u disponib lização pública, por qualquer meio u proces o, sem autorização expres a. A violação dos diretos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente com busca e apre nsão e indenização diversa (ar tigos 12 , 123, 124, 126, da Lei 5.98 , de 14/12/1973). NOSSOS PRODUTOS PUBLICAÇÕES NOSSOS

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� Presidente Josias Messias � Presidente josiasmessias@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax 3512 4309 ISSN 1807-0264 Josias Messias Av. Costábile Romano, 1.544 - Ribeirânia Presidente Comitê de Gestão - Comercial & Eventos �josiasmessias@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax 3512—4309 � Presidente ISSN 1807-0264 14096-030 — Ribeirão Preto SP JosiasMessias Messias Rose ISSN 1807-0264 Josias Messias Av. Costábile Romano, 1.544 Ribeirânia � Comitê de Gestão - Comercial & Eventos josiasmessias@procana.com.br rose@procana.com.br procana@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax Preto 3512 — 4309 14096-030 — Ribeirão SP josiasmessias@procana.com.br Rose Messias FoneAv. 16Costábile 3512.4300 Fax 3512 4309 Romano, 1.544 Ribeirânia Comercial & Eventos Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes �rose@procana.com.br procana@procana.com.br Av. Costábile Romano,—1.544 - Ribeirânia de Gestão - Comercial & Eventos � ComitêLucas 14096-030 Ribeirão Preto — SP Rose Messias COLABORADORES � Arte Messias 14096-030 — Ribeirão Preto — SP Rose Messias � Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes rose@procana.com.br lucas.messias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes Gustavo Santoro - arte@procana.com.br procana@procana.com.br rose@procana.com.br procana@procana.com.br COLABORADORES � Arte Lucas Messias Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 � Relacionamento Com Clientes Relacionamento Com Clientes publicidade@procana.com.br Comitê de Gestão - Controladoria & TI Editor Santoro - arte@procana.com.br �lucas.messias@procana.com.br �Gustavo de Gestão - Relacionamento Com Clientes “Desenvolver o agronegócio � ComitêMateus Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 COLABORADORES � ArteMac Cruz - editor@procana.com.br Lucas Messias Messias Delcy (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e COLABORADORES � Arte Lucas Messias � Comitê de Gestão - Controladoria & TI � EditorSantoro - arte@procana.com.br lucas.messias@procana.com.br Relacionamento Com Clientes Gustavo presidente@procana.com.br �publicidade@procana.com.br Assistente Atendimento Publicidade & Patrocínios Oportunidades e Vitrine) refletemaoreprodução, ponto de vista autores Com Clientes � Relacionamento -de arte@procana.com.br sucroenergético, “Desenvolver odisseminando agronegócio lucas.messias@procana.com.br comerciais reservados. É proibida totaldos Mateus Messias Cruz -- Diagramação editor@procana.com.br Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 Gustavo Santoro Thaís �Delcy EditorMac Arte Artigos osJornalCana. das seçõesDireitos Negócios &ou e GilmarRodrigues Messias - publicidade@procana.com.br (ou dasassinados empresas(inclusive citadas). autorais Robertson 16 9 9720 5751 Assistente �Fetsch Artigos assinados (inclusive os das seções Negócios & publicidade@procana.com.br Controladoria & TI � Editor thais@procana.com.br Comitê de Gestão - Jornalismo �presidente@procana.com.br José Murad Badur parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer (16) 9 9153.8690 Oportunidades e Vitrine)Érefletem o ponto de vistatotal dos ou autores conhecimentos, estreitando � ComitêAlessandro sucroenergético, disseminando publicidade@procana.com.br de Gestão - Controladoria & TI � Editor Delcy “Desenvolver o agronegócio comerciais reservados. reprodução, Thaís Rodrigues � Diagramação Editor Arte- -editor@procana.com.br Diagramação Mateus Messias MacdeCruz Reis - editoria@procana.com.br Oportunidades e Vitrine) refletem o proibida ponto deaexpressa. vista dos Aautores meio ou processo, sem autorização violação dos “Desenvolver o agronegócio (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e Hi Comunicação - diagramacao@procana.com.br Mateus Messias Delcy Mac Cruz - editor@procana.com.br � Comitê de Gestão - Jornalismo José Murad Badur presidente@procana.com.br Assinaturas �thais@procana.com.br FINANCEIRO Assistente & Exemplares parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais etotal direitos autorais é punível como crime (art. 184 parágrafos, relacionamentos e gerando presidente@procana.com.br conhecimentos,disseminando estreitando sucroenergético, Assistente � comerciais reservados. É proibida a reprodução, ou - editoria@procana.com.br Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Comitê de Reis Gestão - Marketing �Alessandro contasareceber@procana.com.br meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos sucroenergético, disseminando Arte Gestão digital e MKT comerciaisdo reservados. É proibida a reprodução, ou conjuntamente Código Penal) com de prisão etotal multa; Thaís Rodrigues � Editor de - Diagramação � Assinaturas & Exemplares FINANCEIRO thais@procana.com.br de Gestão - Jornalismo � Comitê José Murad Badur atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima parcial, distribuição oupena disponibilização pública, por qualquer direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, Matheus Valêncio - matheus@ipense.com.br negócios sustentáveis” relacionamentos e gerando � Comitê luciano@procana.com.br conhecimentos, estreitando thais@procana.com.br de Gestão Jornalismo José Murad Badur parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Comitê de Gestão - Marketing � Serviços contasareceber@procana.com.br Alessandro Reis - editoria@procana.com.br www.loja.jornalcana.com.br ADM/Financeiros meio ou processo, sem pena autorização expressa. A violação dos conhecimentos, estreitando do Código Penal) com de 14/12/1973). prisão e multa; conjuntamente Alessandro Reis - editoria@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima Assinaturas & Exemplares �atendimento@procana.com.br FINANCEIRO meio ou processo, sem autorização A violação Rute Almeida - gerentefinanceiro@procana.com.br 123, 124,autorais 126, daé Lei 5.988,expressa. de direitos punível como crime (art. 184dos e(artigos parágrafos, negócios sustentáveis” relacionamentos e gerando & Exemplares � Assinaturas FINANCEIRO com busca e apreensão e indenização diversas 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Comitê de Gestão Marketing � contasareceber@procana.com.br contasareceber@procana.com.br direitos autorais é punível como crimede(art. 184 ee multa; parágrafos, relacionamentos e gerando do123, Código Penal) com pena prisão conjuntamente Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 de Gestão - Marketing � Comitêcontasapagar@procana.com.br contasareceber@procana.com.br atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima 124, 126, da Lei 5.988, de 14/12/1973). do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente negócios sustentáveis” atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br negócios sustentáveis” com busca123, e apreensão diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br 124, 126, edaindenização Lei 5.988, de 14/12/1973).

negócios ustentáveis” ISSN 1807-0264

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EVENTOS

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ENTREVISTA

Março 2019

“O maior objetivo é garantir que o RenovaBio se torne realidade” DIVULGAÇÃO

Em entrevista exclusiva ao JornalCana, Evandro Gussi, novo presidente da UNICA, afirma ser favorável à manutenção da taxação sobre o etanol importado e garante: há tempo suficiente de regulamentar o RenovaBio para que entre em vigor em 2020 DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)

Como o pai do projeto que deu origem à lei do programa de Estado RenovaBio se sente na presidência da principal entidade representativa do setor sucroenergético brasileiro? Antes de mais nada, sempre rejeito o título de pai do Renovabio. Ele é uma obra construída a muitas mãos, tanto do setor público como da iniciativa privada. Tenho a grande satisfação de ter contribuído como seu autor, na Câmara dos Deputados, pois se trata de uma política moderna, que vai levar o Brasil a outro patamar em relação à segurança energética, ampliando a participação de fontes de energia nacionais e renováveis, como é o caso do etanol. Sob a perspectiva setorial, o RenovaBio trará maior previsibilidade para o setor e, com isso, atrair investimentos e avanços em eficiência. Quanto à presidência da UNICA, que assumi em fevereiro, é uma honra poder fazer parte deste setor único no país, a partir de uma entidade que, afora seu tamanho, é um símbolo de credibilidade. Somos, por nossas práticas e por nossos produtos, um exemplo de modernidade e de sustentabilidade, que deve ser reconhecido como um orgulho nacional. Quais suas principais prioridades no curto prazo (até o fim de 2019) à frente da Unica? O meu trabalho na UNICA será focado em garantir que o setor tenha tranquilidade para trabalhar e mercado para vender seu produto. Nesse sentido, temos frentes de trabalho nacionais e internacionais. Na frente nacional priorizamos para 2019 o andamento da regulamentação do RenovaBio junto aos órgãos competentes. O setor sucroenergético brasileiro enfrenta várias ações de outros países, como subsídios a produtores da Índia. Como a UNICA deve enfrentar essas questões?

EVANDRO HERRERA BERTONE GUSSI Data de Nascimento: 11/09/1980 Naturalidade: Presidente Prudente (SP) Formado em Direito pela UniToledo - Presidente Prudente, mestre em Direito Direito do Estado e Teoria do Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutor em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo (USP). Atuou como professor universitário e advogado. De 2014 a 2018 exerceu o mandato de deputado federal. Atualmente, é presidente da UNICA (União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo.”

Gussi foi escolhido Personalidade do Ano no MasterCana Brasil 2018

Já estamos atuando nos casos da tarifa de salvaguarda da China e do subsídio à exportação na Índia e na Tailândia para o açúcar. Além disso, temos como prioridade concluir o acordo com o Mercosul e com a União Europeia e garantir a inclusão do açúcar no Mercosul, único produto que está totalmente fora das regras de comércio do bloco. Quanto ao etanol, nossa posição é que todo o volume importado seja taxado. Somos autossuficientes em etanol, China e União Europeia já colocaram suas taxas sobre o etanol norte-americano.

O Brasil tem que ser firme. Se os Estados Unidos querem abertura de mercado, eles têm que fazer o mesmo, abrindo o mercado para o nosso açúcar. Sem contrapartida real e equânime, não parece haver espaço para negociação. Como o sr. deve conduzir as relações da UNICA com o Governo federal e com o Congresso Nacional? Temos trabalhado para garantir regras claras e previsíveis para o setor. A minha intenção é manter os relacionamentos já construídos

MASTERCANA Evandro Gussi foi escolhido Personalidade do Ano no MasterCana Brasil 2018, principal evento mundial de celebração de lideranças e empresários do setor sucroenergético. O MasterCana chegou aos 30 anos em 2018 e é realizado pela ProCana Brasil.

pela UNICA e intensificar o trabalho de relações institucionais, sempre seguindo uma cartilha estrita de compliance. Nosso maior objetivo é garantir que o RenovaBio se torne realidade. Há tempo de o RenovaBio entrar em vigor em janeiro de 2020, como previsto no cronograma inicial? Sim. Até agora todas as datas legais foram cumpridas. Estamos identificando um grande comprometimento das instâncias competentes com o cronograma estabelecido.


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MERCADO

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“É possível que haja uma reversão para açúcar na próxima safra” DIVULGAÇÃO

Nesta segunda parte da entrevista exclusiva ao JornalCana, Evandro Gussi destaca que o preço do açúcar pode ser um pouco melhor no cenário internacional, pela tendência de reversão do quadro de superávit para déficit DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)

O açúcar, que vem de anos de superávit de oferta mundial, cedeu o mix para o etanol nas unidades durante a safra 18/19. Em sua opinião, a safra 19/20 tende novamente a ser mais alcooleira? Dado os preços do açúcar no mercado internacional, desde setembro de 2017 as empresas aumentaram a produção de etanol e reduziram a de açúcar. No período de abril de 2018 a janeiro de 2019, a remuneração do etanol hidratado teve um preço relativo 19% superior ao açúcar VHP no mercado externo e o etanol anidro de 26%. O resultado financeiro das empresas variou conforme a flexibilidade de cada unidade de produzir mais ou menos açúcar. São muitos fatores a serem levados em conta para fazer previsões para a nova safra, alguns deles ainda indefinidos. Contudo, a percepção neste momento dos agentes de mercado é de que possamos ter um preço de açúcar um pouco melhor no cenário internacional, pela tendência de reversão do quadro de superávit para déficit. Se essa previsão se consolidar, é possível que haja uma reversão para açúcar na próxima safra. De todo o modo, é cedo para fazer uma projeção assertiva do que vai acontecer no mercado mundial e englobando todos os demais fatores, como taxa de câmbio, preço do petróleo, condições dos canaviais etc. O período da safra mundial de açúcar é de outubro a setembro e o nosso é de abril a novembro, então teremos um cenário mais definido em setembro de 2019, quando começará a nova safra mundial.

“É cedo para fazer uma projeção assertiva do que vai acontecer no mercado mundial e englobando fatores como taxa de câmbio, preço do petróleo e condições dos canaviais”

O açúcar também enfrenta adversários como adoçantes e queda gradativa mundial de consumo. Há como reverter essa situação? Mundialmente, tem sido observado um crescimento de 1,5% ao ano no consumo de açúcar. Ainda que haja uma redução nos países ri-

cos, temos mercados com demanda em expansão, como África e o Leste e Sul da Ásia. Nessas regiões, o açúcar é uma fonte importante de energia e tem seu consumo incrementado por movimentos de urbanização e aumento do consumo de alimentos industria-

lizados. De todo modo, é importante tratar as relações entre açúcar e saúde com honestidade intelectual. O problema da obesidade está ligado a uma série de fatores para além do consumo de açúcar, como estilo de vida e sedentarismo. A UNICA participa de discussões so-

bre a regulamentação do uso de açúcar em produtos industrializados. Apontamos que o estabelecimento de restrições deve ser feito com cautela, pois o caminho mais acertado é oferecer informações nutricionais para que o consumidor possa fazer suas escolhas.


MERCADO

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MERCADO

Março 2019

TECNOLOGIA FAZ PLÁSTICO RENOVÁVEL DO AÇÚCAR Transformação do produto da cana em matéria-prima do PET é fruto de parceria entre a brasileira Braskem e a dinamarquesa Haldor Topsoe JornalCana destaca nesta página 10 informações sobre a tecnologia que transforma o açúcar em plástico renovável. Trata-se do desenvolvi-

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mento de monoetilenoglicol (MEG) a partir do açúcar. O MEG é matéria-prima para o PET, resina amplamente utilizada nos setores têxtil e de

embalagens, em especial para a fabricação de garrafas. Confira 10 informações sobre a tecnologia que transforma o açúcar em plástico renovável. DIVULGAÇÃO

BRASKEM E HALDOR TOPSOE As empresas Braskem, petroquímica e produtora de biopolímeros, e a Haldor Topsoe, player em catalisadores e tecnologia para as indústrias química e de refino, anunciaram em 2017 acordo de cooperação.

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ENERGIAS RENOVÁVEIS "A Haldor Topsoe é líder mundial em soluções catalíticas e estamos determinados a manter essa posição também na área de energias renováveis", afirma Kim Knudsen, vice-presidente executivo da Haldor Topsoe. "Por isso, estamos contentes por poder iniciar a próxima fase da validação da solução MOSAIK™ para a produção de MEG renovável em conjunto com a Braskem. Nosso objetivo é mostrar que as tecnologias catalíticas inovadoras podem tornar os produtos químicos a partir da biomassa uma opção comercialmente atraente."

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NA DINAMARCA

Unidade de demonstração Braskem e Haldor Topsoe

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A unidade construída na Dinamarca possui capacidade anual de produção da ordem de centenas de toneladas de glicolaldeído, substância que é convertida em MEG.

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CONVERSÃO O objetivo é que a fábrica seja capaz de converter diferentes matérias-primas, como sacarose, dextrose e açúcares de segunda geração, em MEG. Atualmente o composto é feito a partir de origens fósseis, como nafta, gás ou carvão.

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EM ÚNICA UNIDADE O foco é o desenvolvimento de tecnologia capaz de converter o açúcar em MEG dentro de uma única unidade industrial, reduzindo o investimento inicial na produção e, assim, impulsionando a competitividade do processo.

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O MEG é matéria-prima para o PET, resina amplamente utilizada nos setores têxtil e de embalagens, em especial para a fabricação de garrafas. Atualmente, o mercado global de MEG movimenta cerca de 25 bilhões de dólares, segundo as empresas.

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AMOSTRAS A partir de 2020, segundo as empresas, os clientes receberão amostras para testar em seus produtos.

DEMONSTRAÇÃO PIONEIRA No começo de fevereiro, a Braskem e a Haldor Topsoe anunciaram o comissionamento da unidade de demonstração pioneira no desenvolvimento de monoetilenoglicol (MEG) a partir do açúcar. Localizada em Lyngby, na Dinamarca, a operação da planta piloto é a etapa decisiva para a confirmação da viabilidade técnica e econômica desse processo de produção de MEG renovável em escala industrial.

MERCADO DE MEG

MENOS GASES A parceria, conforme o diretor de Químicos Renováveis da Braskem, também reforça nossa visão de utilizar biopolímeros como ferramenta de captura de carbono, contribuindo para a redução na emissão de gases do efeito estufa.

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AVANÇO "O processo para desenvolvimento de MEG renovável em parceria com a Haldor Topsoe é um grande avanço em termos de competitividade para o PET Verde. Essa parceria fortalece nosso protagonismo e agrega valor ao nosso portfólio I'm green™, que já conta com o Polietileno Verde e o EVA Verde, ambos produzidos a partir da cana-de-açúcar", explica Gustavo Sergi, diretor de Químicos Renováveis da Braskem.


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EVENTOS

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MERCADO

Março 2019

Levedura seca inativa da cana: a riqueza que vem das sobras da Usina Pindorama DIVULGAÇÃO

A Cooperativa Pindorama, localizada em Coruripe (AL), implantou em seu complexo industrial, em janeiro de 2018, a primeira fábrica do Nordeste especializada na secagem do creme de levedura excedente da produção do etanol. A Usina, que possui capacidade para produção de 6 toneladas por dia, encontrou na produção da biomassa a solução para o montante descartado das sobras do processo de fermentação do álcool. Na atual safra 2018/2019, a fábrica de levedura seca de cana já produziu 420 toneladas do produto. O parque industrial ainda conta com turbinas, torres de refrigeração e câmara de secagem spry dry, que preserva todas as qualidades de aminoácidos e vitaminas do complexo B e proteínas; esta última que se faz presente em até 40% do produto. Sucesso no setor agropecuário de Alagoas, a levedura inativa seca é utilizada na suplementação de aves, equinos, bovinos, suínos, caprinos e peixes. O produto é comercializado em embalagens de 25 quilos.

O subproduto da cana abriu uma nova janela no ambiente de negócios da Usina, alavancando novos investimentos como o projeto de produção da levedura autolisada, parede celular e a levedura de cerveja. A produção de levedura seca trouxe uma série de benefícios identificados e constatados. Dentre eles estão, por exemplo, o melhor controle da concentração celular na fermentação alcoólica; a redução de tendências de floculação e de infecção na fermentação; redução de incrustações nos aparelhos de destilação; redução da carga orgânica da vinhaça e, principalmente, o aumento da receita industrial pela comercialização da levedura seca. O novo empreendimento da Usina Pindorama ainda é responsável pela parceria com uma das maiores empresas de pesquisa no assunto, a multinacional ICC Brazil. A parceria contempla o desenvolvimento de pesquisa e a aquisição de 70% sobre o que é produzido, visando a exportação para o mercado asiático e comercialização interna.


GENTE

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MERCADO

Março 2019

COM A MÃOZINHA DOS BIOCOMBUSTÍVEIS Eles são considerados estratégicos para fazerem os veículos elétricos reduzirem a emissão de gases de efeito estufa (GEE), revela estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) Fontes renováveis como os biocombustíveis serão estratégicas para os veículos elétricos e híbridos gerarem emissão menor de gases de efeito estufa (GEE). Esses veículos chegam ao mercado embalados no mote de modelos antipoluentes, mas em todo o seu ciclo de vida (produção, uso e destinação final) são potenciais geradores de GEE. A geração de poluentes ocorre, por exemplo, durante a fabricação das baterias, que resultam em emissões adicionais de GEE. “No caso das baterias de íon-lítio, as emissões de GEE são estimadas em cerca de 15% maiores que as dos veículos a gasolina de mesmo porte”, destaca o estudo Eletromobilidade e Biocombustíveis, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia (MME), com base na literatura relacionada ao tema. Já a etapa de utilização dos veículos elétricos é a maior responsável pelas emissões de GEE do ciclo de vida, conforme o estudo, porque depende da intensidade de emissões da matriz elétrica de abastecimento. “Logo, a substituição de veículos movidos a derivados de petróleo por veículos híbridos e elétricos somente representará uma diminuição na emissão de GEE se a geração elétrica utilizar fontes renováveis e/ou de baixo carbono”, relata o estudo da EPE. As termelétricas movidas a biomassa de cana-de-açúcar estão entre as geradoras de eletricidade que integram a avaliação da EPE.

OUTROS EMPECILHOS NO CAMINHO O estudo da EPE lembra que, se forem levados em consideração outros integrantes do ciclo de vida dos veículos elétricos, eles perdem suas vantagens no foco de redução de emissão de GEE. Estão entre esses integrantes, por exemplo, incluir ou não os impactos de mineração (para coletar as matériasprimas das baterias) e da coleta, reciclagem e descarte das baterias. São itens que ajudam a reduzir os ganhos de emissões. A EPE aponta também ser preciso considerar a distância média percorrida e a duração da vida útil dos veículos (que podem incluir novas baterias e suas emissões associadas na avaliação). “Podem afetar os resultados da análise de ciclo de vida e trazer implicações de políticas públicas”, relata o estudo. Em seu levantamento, entretanto, a empresa do Ministério de Minas e Energia destaca a importância dos veículos híbridos e elétricos para contribuir com o equacionamento das mudanças climáticas, da poluição local e da segurança energética (redução da dependência do petróleo).

GANHO COM BATERIAS É INSUFICIENTE O estudo Eletromobilidade e Biocombustíveis destaca que os ganhos com as baterias elétricas não alteram significativamente o valor total do ciclo de vida desses veículos. O estudo da EPE também destaca os ganhos dos veículos elétricos. Nos Estados Unidos, por exemplo, a redução de emissão de GEE do ciclo de vida de veículos elétricos em comparação com veículos a gasolina foi cerca de 50% menor. “Portanto, o potencial de redução de GEE na matriz elétrica brasileira pode ser muito maior pela elevada participação dos renováveis”, relata a EPE.


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MERCADO

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PESQUISA

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TÉCNICA MÉDICA NA PRODUÇÃO DE ETANOL Pesquisadores da Esalq/USP empregam procedimento da medicina para ajudar a reduzir perdas no processo fermentativo das unidades produtoras de cana-de-açúcar AGÊNCIA USP

O Brasil é o segundo maior produtor de etanol do mundo depois dos Estados Unidos. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a expectativa para a safra açucareira de 2018/2019 é de um pouco mais de 30 bilhões de litros, um aumento de 11% em relação à safra passada. O etanol é um importante combustível de matriz renovável e é utilizado no Brasil pelos carros flex, que representam mais de 60% da frota. Os pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, na cidade de Piracicaba, se debruçam para resolver um problema na produção do etanol e que pode ajudar muito a produção no País. O processo de fermentação da cana-de-açúcar não ocorre em condições de limpezas ideais e a proliferação de fungos e bactérias é frequente — esses microrganismos podem causar perdas no processo fermentativo, reduzindo a produção de etanol e gerando prejuízos. Os pesquisadores encontraram na área médica técnicas que podem ajudar a diminuir essas perdas. O especialista explica de que maneira se deu o início da pesquisa. “Ela começou com a ideia de melhorar a eficiência do processo de fermentação. No cotidiano de uma usina, é comum o estágio de contaminação de 500 mil ou até 3 milhões de litros, e é perdido. A contaminação chega a um nível que praticamente bloqueia toda a fermentação. A dificuldade é identificar quais são as bactérias que estão nesse processo. Os métodos que eles têm para identificar demoram alguns dias. A ideia foi trazer um método novo e rápido, de poucos minutos, em que você sabe o que está acontecendo. E se permite interferir no processo de fermentação enquanto ele está ocorrendo.”

BANCO

Nos estudos coordenados pelo professor Labate, criou-se um banco em que se registrava a natureza das bactérias. “Criamos o banco desses microrganismos que contaminam as doses de fermentação, que são diferentes daqueles patogênicos da área médica. A gente chama de banco de espectros e nele identificamos e avaliamos por meio de métodos moleculares, como o DNA. Temos, então, só pela identificação do espectro, condições de auxiliar qual é a espécie de bactéria ou fungo que está presente. É uma metodologia que eu acredito que será muito difundida, pois as empresas começam a entender as possibilidades de uso no seu dia a dia, não só na indústria açucareira.” Até mesmo neste último setor, citado por Labate, a técnica não era comum, restringindo-se à saúde. Na etapa seguinte, com a identificação no início do processo de fermentação, é possível utilizar antibióticos para o combate, segundo o professor. “Você pode já controlar no início do processo. Você usa menos antibiótico — e isto é um ponto importante — ou algum outro composto. Com isso, você economiza muito. Não é só identificar. É controlar.”


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S-PAA CHEGA TAMBÉM ÀS PLANTAS DE ETANOL DE MILHO Com ‘estreia’ neste ano em unidade de biocombustível do cereal, Sistema de Otimização em Tempo Real passa a contemplar mais rotas produtivas de etanol A capacidade de oferta de etanol no Brasil pode dobrar até 2030, impulsionada pela ampliação de investimentos no setor e pela entrada em vigor do RenovaBio, conforme estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A EPE analisou cenários para a oferta de etanol no Brasil nos próximos 11 anos, que preveem uma elevação na capacidade de oferta de 43 a 54 bilhões de litros de etanol. A oferta consolidada atualmente é de 27 bilhões. O aumento na oferta para os próximos anos previsto pela EPE leva em conta a produção de etanol de primeira e segunda gerações e etanol feito a partir do milho. O etanol feito de milho pode alcançar uma produção de até 3,4 bilhões de litros em 2030. Existem dois processos principais para produção do etanol a partir do milho: moagem a seco e moagem úmida. Ambos os processos procuraram transformar o amido do grão de milho em açúcares mais simples e, em seguida, fermentar o açúcar para produzir etanol. Para isto os grãos são moídos para expor o amido. O milho moído é misturado com água para formação do mosto e aquecido. Neste processo o grão de amido absorve água, a parede celular se rompe e o amido gelatiniza e no final do processo se liquefeita pela ação combinada do calor e da enzima alfa amilíase. A conversão do amido em açúcares fermentáveis é feita via hidrólise por adição enzimas. Dextrose A alfa amilíase é a enzima que quebra o amido para produzir dextrose (carboidrato simples), enquanto a maltose é produzida beta amilíase. Junto com a glucoamilase a conversão do amido pode chegar a 100% em glicose. A fermentação é feita via adição de micro-organismos (leveduras) capazes de produzir álcool. As leveduras devem ter uma alta relação entre o álcool produzido e o açúcar disponível, alta velocidade de fer-

FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE ETANOL DE MILHO

MILHO

SISTEMA RECUPERAÇÃO ÓLEO (BOS)

ÓLEO DE MILHO

SEPARAÇÃO (SGT)

FIBRA

ÁGUA

LIQUEFAÇÃO

MOAGEM

FERMENTAÇÃO ENERGIA TÉRMICA

RECUP. ÓLEO

EVAPORAÇÃO

mentação, alta tolerância ao álcool, tolerância a altas temperaturas e estabilidade. O tempo de fermentação pode variar de acordo com o micro-organismo, pH e temperatura, entre outros aspectos. O rendimento da fermentação vai depender de vários fatores químicos, físicos e microbiológicos. O mosto fermentado é purificado através da destilação. “Vinhaça especial” O subproduto do processo resulta em “vinhaça especial”, que submetida à separação por centrifugação gera três materiais: uma de natureza sólida, óleo e “água”. A parte sólida pode ser utilizada como ração animal (Dried Destiller Grains with Solubles – DDGS). O óleo em estado bruto pode ser comercializado para a indústria de refino para fabricação do óleo de milho ou queimado para gerar energia. A “água” pode ser utilizada como adubo orgânico na lavoura como fonte de fósforo.

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O processo produção de etanol de milho pode ser integrado ou não a usinas de cana tradicionais e após a fermentação, o processo de destilação é bastante similar ao da cana. A vantagem desta integração é o aproveitamento do bagaço como matéria prima para geração de energia térmica, já que o milho não gera biomassa para produzir a energia necessária ao seu processamento. Estas usinas denominadas “flex”, que processam a cana-de-açúcar ou o milho na mesma planta, possibilitam também uma maior taxa de ocupação da infraestrutura existente, notadamente no período da entressafra. Assim como em plantas de processamento de cana-de-açúcar, a eficiência operacional e mitigação de perdas durante o processamento é de fundamental importância para garantir a viabilidade econômica destas plantas, o que leva a uma expansão sustentável como a esperada no estudo da EPE. Tecnologia avançada Também como no caso das

plantas de cana, o mercado de etanol de milho conta com o S-PAA, uma ferramenta de simulação e otimização on-line dos processos sucroenergéticos que atualmente é a mais avançada tecnologia de gestão industrial, uma vez que é o único RTO (Real Time Optimization, que significa Otimização em Tempo Real) para usinas e plantas de produção de etanol de milho. Em plantas de etanol de milho, o S-PAA além de otimizar em tempo real os processos de fermentação e destilação, que é muito similar ao processamento em usinas tradicionais, a ferramenta também gerencia on-line o processamento a carga de milho que a planta irá processar buscando maximizar os processos de liquefação e conversão enzimática de acordo com os gargalhos operacionais em dado momento e, principalmente garantir que a carga seja compatível com a capacidade de absorção de açúcar na fermentação. Novamente nestas plantas o S-PAA traz para a operação do dia-a-dia uma atuação otimizada com foco no aumento de rendimento global do processo, direcionando a operação a gerenciar localmente os set-points com base nas restrições locais, mas garantindo o máximo rendimento e mitigação de perdas da planta como um todo. O S-PAA já é atualmente uma ferramenta consolidada no mercado sucroenergético com mais de 30 plantas instaladas ou em fase final de instalação, e resultados que trouxeram o retorno no investimento sempre em menos de 90 dias. Dentre as implementações do S-PAA previstas pela Soteica para 2019 destaca-se o primeiro projeto para gerenciamento e otimização em tempo real de uma Unidade Processadora de Grãos (UPG). A alta flexibilidade da ferramenta em modelar sistemas complexos e a comprovada geração histórica de valor tem estimulado as empresas a incorporarem o S-PAA já na etapa do projeto básico, indicando que teremos de 2 a 4 UPG’s modeladas em 2020.


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A CONSOLIDAÇÃO DA BEVAP BIOENERGIA Implantada em uma área de 70 mil hectares em João Pinheiro (MG), unidade produtora deverá ultrapassar os 3 milhões de toneladas de cana na safra 2019/20 DIVULGAÇÃO

Um projeto que nasceu com um sonho: desenvolver uma região até então inexpressiva no mapa brasileiro e fazendo surgir um polo de agronegócio com uma áreade 70 mil hectares (aproximadamente metade da área da Cidade de São Paulo). Aproveitando a sinergia dos acionistas, a Planova resolveu ousar e sonhar mais alto: convidou os sócios a embarcarem em uma nova empreitada que todos consideravam loucura, devido ao local isolado e poucas empresas na região. Após uma intensa busca, o noroeste de Minas Gerais foi escolhido para iniciar esse projeto greenfield, ou seja, tudo começou do zero. Com capacidade inicial de 3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra, 2019 será um ano histórico para a BEVAP. Com muito trabalho, empenho, foco e energia, a meta é ultrapassar a marca de 3

Com ajustes industriais que serão concluídos em 2019 a Bevap ampliará sua capacidade para 4.5MM toneladas de cana, e o Master Plan está considerado as melhorias para chegar a 6 milhões de tonelada de cana por safra

milhões de toneladas de moagem! Com respeito ao meio ambiente, sustentabilidade, inovação tecnológica e trabalho em equipe. A Bevap possui o melhor índice de cogeração de energia por tone-

lada de cana do Brasil, baseado no conceito de cogeração de energia associado ao de enfardamento de palha e o uso de outras Biomassas disponíveis na região como cavaco de madeira, sabugo e palha de mi-

lho para gerar energia permitindo assim otimizar a produção e exportação de energia limpa para a região 365 dias por ano. Com visão de futuro, a Bevap já está ampliando a capacidade industrial para 4.5 milhões de toneladas por safra e na área agrícola o crescimento vem dos principais diferenciais da Bevap que são a irrigação em 100% da lavoura, topografia plana, clima e profissionalismo de forma que foi reconhecida a Usina com mais elevado Índice de Produtividade Agrícola de todo o país de acordo com os critérios de apuração do CTC e IDEA, se constituindo assim na ganhadora da Medalha de Ouro como a Campeã Brasileira de Produtividade de cana de açúcar da safra 2018/2019, a Bevap deixou de ser simplesmente uma Usina de cana de açúcar ela é considerada um cluster de Bioenergia.


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INOVAÇÃO E TECNOLOGIA ESTÃO NO DNA DA BEVAP Com foco na era 4.0, companhia trabalha com inovação e tecnologia de ponta em todos os processos agrícola, industriais e de gestão FOTOS DIVULGAÇÃO

O agronegócio brasileiro vem se modernizando rapidamente se comparado a outros setores da economia. Para sermos competitivos temos que inovar, a sobrevivência das empresas caminha juntamente com a inovação. Ela pode estar no produto ou no serviço em si, mas também na forma pela qual a empresa se relaciona com seus colaboradores, com seus fornecedores, clientes e sócios. A inovação tecnológica melhorou as nossas operações agroindustriais e deu ferramentas de controle para reduzir custos, tempos perdidos, melhorar os rendimentos dos recursos e aumentar a produtividade agroindustrial e assim atingir a meta de 4.5 milhões de tonelada de cana nos próximos anos, diz Gabriel Sustaita diretor Presidente da Bevap. São essas as dimensões em que temos procurado trabalhar. É preciso enxergar o que está acontecendo a nossa volta e nos estimularmos a inovar e incentivar essa prática. A Bevap trabalha com inovação e tecnologia de

Para otimizar o aproveitamento de água e produtividade, a Bevap está avançando no gotejamento, prevendo chegar até 7 mil hectares Dentro de inovação de processos e produtividade agrícola, a Bevap já estava bem avançada em 2017 na implantação de gotejo

ponta em todos os processos Agrícolas, industriais e de gestão desafiando e quebrando paradigmas. Atualmente todos caminham para a era da indústria 4.0 e nós caminhamos para a indústria 4.5.

Soluções mais completas A aplicação de inovações no agronegócio exige que as empresas ofereçam soluções mais completas e integradas para obter resultados realmente importantes para a gestão dos negócios.

Para fomentar e fixar a cultura de inovação dentro da organização a Bevap tem um comitê permanente de inovação e otimização. A Bevap é reconhecida como uma das empresas inovadoras do Brasil, tendo esse titulo confirmado e premiado por varias entidades. A inovação tecnológica melhorou as nossas operações agroindustriais e deu ferramentas de controle para reduzir custos, tempos perdidos, melhorar os rendimentos dos recursos e aumentar a produtividade agroindustrial. Acreditamos que o sistema de irrigação subterrânea será altamente competitivo para o nosso sistema de produção. Consideramos que adotando-se um sistema de irrigação eficiente com alta tecnologia, pode-se atingir produtividades satisfatórias acima de 140 ton/há em média de 15 anos de produção, e que o sistema de irrigação via gotejamento, que apesar de ser um investimento inicial alto, tem um retorno do investimento rápido em apenas três anos.

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FOCO NA SUSTENTABILIDADE Com 40% das suas áreas preservadas, a BEVAP investe suas operações mantendo o foco na proteção da fauna e flora do Noroeste Mineiro RONALDO SOBRINHO / DIVULGAÇÃO

Assim como investe em tecnologia e inovação, a Bevap também não poupa investimentos em sustentabilidade e meio ambiente. Considerando a localização privilegiada da usina, banhada pelos rios Preto, Entre Ribeiro, Verde e o Rio Paracatu, principal afluente do Rio São Francisco a BEVAP mantém 40% das suas áreas de atuação com vegetação nativa, integrando as áreas de cultivo a proteção dos recursos hídricos e multiplicação da fauna e da flora. A recuperação de áreas degradadas também merece toda a atenção da companhia sucroenergética. São empregadas técnicas de recuperação como descompactação do solo, adubação orgânica, adubação verde, plantio de mudas, entre outras. Vida vegetal e reflorestamento O objetivo dessas ações é o fornecimento de condições favoráveis à reestruturação da vida vegetal, permitindo que o espaço danificado volte a

Imagem aérea de parte do Complexo Agrícola

contar com recursos suficientes para que se mantenha um equilíbrio, dando condições às mesmas de voltar ao mais próximo do seu estágio original possível. Em projeto de reflorestamento, a Bevap tem como meta plantar 57 mil mudas nativas do cerrado até 2021. A Bevap considera o bem-estar e a integridade de seus colaboradores como um valor que faz parte de sua estratégia operacional. A empresa tra-

PROTEÇÃO DE ESPÉCIES EM EXTINÇÃO

balha com as referências das normas nacionais e internacionais sobre impactos em saúde e segurança, além de tornar clara a necessidade de seu cumprimento nos contratos com nossos fornecedores. Nossas atividades e produtos são submetidos a etapas de avaliações de risco à saúde e à segurança, com objetivo de proteger nossos trabalhadores, nossas comunidades vizinhas e o consumidor final.

A proteção de espécies em extinção é outro investimento da Bevap. Ela mantém campanha de monitoramento para zelar pela sobrevivência de animais localizados nas dependências da área da empresa. Por meio dessa campanha, a Bevap localizou em 2016 espécies de Cervo-do-pantanal, animal ameaçada de extinção e cujo último registro de presença em Minas Gerais data de 1997. Também foram localizadas antas e onças pardas, lobo guará, tamanduá bandeira, entre outros, também ameaçadas de extinção devido à caça clandestina. Com estes monitoramentos que permeiam-se deste a instalação do empreeendimento, a Bevap colabora com a preservação da fauna brasileira. Aumentar a cadeia produtiva, preservando o meio ambiente e apoiando a comunidade local é o compromisso da BEVAP.

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CERTIFICAÇÕES FSSC 22000, BONSUCRO E RENOVABIO Bevap se prepara para obter as principais certificações mundiais, que monitoram produtos com reduzidos impactos ambientais e fazem gestão de risco sobre a segurança dos alimentos DIVULGAÇÃO

Assim como investe em Inovação, tecnologia e controle, 2019 marca a arrancada da Bevap em maior moagem de cana-de-açúcar e amplia as conquistas de Certificações Internacionais. Uma dessas certificações é a da Bonsucro, gerida por uma organização global sem fins lucrativos e dedicada a reduzir os impactos ambientais e sociais da produção de cana-de-açúcar. O mercado tende a favorecer ou caminhar para o lado das empresas com políticas socioambientais consolidadas e a Bevap está nesse caminho, investindo na melhoria do processo, garantindo qualidade e segurança de seus produtos de acordo com as normas e certificações. A razão de seguir as boas práticas das normas, torna Bevap apta a receber uma alta pontuação da auditoria do Renovabio, e devido a melhoria de seus processos junto a inovação tecnológica, a em-

PIONERA NA IMPLANTAÇÃO DA FILOSOFIA LEAN NO SETOR SUCROALCOLEIRO

presa tem qualificação “AAA” do rating BENRI. A FSSC 22000 representa um direcionamento abrangente para a gestão de riscos voltada à segurança dos alimentos em toda a cadeia de fornecimento. Essa certificação é reconhecida pelo (GFSI) e exigida por clientes de grande porte como a

Coca-Cola, sendo ainda uma premissa para exportação de produtos para o consumo humano. A Bevap também está caminhando para certificação da ISO 17025 (Laboratórios Industrial e PCTS) e assim garantir a confiabilidade dos controles e análises da cana de nossos parceiros, clientes internos e externos.

A Bevap apostou ser a pioneira na implantação da filosofia LEAN no setor sucroalcoleiro em toda a amplitude da filosofia, abrangendo todas as áreas da empresa. Desde a implementação do 5s à utilização do MASP como forma de analisar e solucionar problemas, a Bevap acredita que é necessário sempre buscar e transmitir conhecimento para seus colaboradores, a fim de criar uma cultura de respeito às pessoas, melhoria contínua, estrutura enxuta e incentivo à tomada de decisão que transformem o processo mais fluido e autônomo. Além disso, um dos projetos iniciados, o Kaizen tem como conceito a implementação das ideias de melhorias e inovação sugeridas pela operação que provem ser viáveis e que tragam benefícios em 5 critérios: eficiência, economia, qualidade, meio ambiente e segurança.

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VEM AÍ UM EL NIÑO FRACO JORNALCANA/ARQUIVO

Mas qual o impacto de um fenômeno climático fraco para a cana-de-açúcar cultivada no Sudeste, no Centro-Oeste, no Norte e no Nordeste do Brasil? O fenômeno climático El Niño chega em 2019, mas em ritmo fraco. A previsão é da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) em relato emitido em 14/02. “As condições do El Niño em todo o Pacífico Equatorial se reuniram, e agora podemos confirmar sua chegada”, afirma no relato Mike Halpert, vice-diretor do Centro de Previsão Climática da NOAA. “Mesmo com as temperaturas da superfície do mar acima da média, as atuais observações e modelos climáticos indicam que esse El Niño vai ser fraco", destaca. E conclui: "por isso, não estamos esperando

QUAL O IMPACTO DE UM EL NIÑO FRACO PARA OS CANAVIAIS?

Com um El Niño enfraquecido, fica difícil prever se ocorrerão chuvas ou seca em regiões canavieiras como o Sudeste e o Centro-Oeste do Brasil

impactos globais significativos entre o fim deste inverno (verão no He-

misfério Sul) até a primavera (outono no Hemisfério Sul).

Quando o El Niño está bem caracterizado, o que não é o caso deste ano, tem-se um quadro de chuva excessiva no Sul do País e seca no Norte/Nordeste, apurou o JornalCana. No Norte/Nordeste a safra de cana-deaçúcar 2018/19 chega ao fim a partir deste mês de fevereiro. No começo do ano, a região registrou boa incidência de chuvas, em favor da cana em fase de crescimento para a próxima temporada. Já as regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde fica a maioria das unidades produtoras de açúcar, etanol e bioeletricidade, não apresentam o mesmo padrão de comportamento: tanto podem apresentar seca como períodos de chuva intensa.

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ADJUVANTES MAXIMIZAM PERFORMANCE DE FOLIARES A aplicação de fertilizantes e defensivos foliares na cultura da cana-de-açúcar vem crescendo ano após ano, apresentando resultados que refletem diretamente na produtividade. Por muito tempo, tais tecnologias foram questionadas por departamentos técnicos de usinas, consultores e fornecedores de cana, uma vez que o resultado obtido nem sempre atingia às expectativas. Recentemente, foram realizados inúmeros avanços em pesquisa de novas moléculas e formulações, chegando ao mercado produtos com tecnologia embarcada, desenvolvidos por equipes multidisciplinares, com fisiologistas vegetais, químicos e especialistas em nutrição de plantas. Com isso, os resultados insatisfatórios foram minimizados e o número de aplicações de foliares cresce de forma exponencial na cultura.

No entanto, as regiões produtoras do Centro-sul, em sua maioria, são regularmente atingidas por veranicos, nos meses de novembro a fevereiro (pico das aplicações), tornando as plantas estressadas e menos receptivas

aos produtos aplicados. Como alternativa para reduzir riscos de baixa performance dos produtos aplicados, a Fertiláqua, um dos maiores grupos de nutrição, fisiologia de plantas e revitalização de solo, trouxe para o

mercado de cana o Tensor Max, que possui benefícios combinados para prover uma melhor adequação da calda de pulverização e conferir maior eficiência da aplicação e absorção pelas plantas. A tecnologia conta com ação antiespuma, redução na deriva, efeito tamponante do pH, ação umectante, espalhante, dispersante e surfactante. Resultados de pesquisas realizadas pela Fertiláqua e áreas comerciais demonstram os benefícios de Tensor Max quando associado ao Energy Cana (fertilizante foliar com ação bioestimulante da companhia) e outros produtos, mostrando que tais tecnologias aplicadas expressaram na planta os ganhos de produtividade esperados. A Fertiláqua oferece ao mercado de cana a Linha Longevus, desenvolvida especificamente para o setor.


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A POLÊMICA DA EXTENSÃO DO PRAZO Congresso discute projeto que estende de atuais 15 anos para 25 anos o prazo das variedades de canade-açúcar. Desenvolvedoras defendem a ampliação, enquanto entidades de produtores são contrárias JornalCana destaca a seguir 10 informações sobre o projeto que estende o prazo das variedades de cana-de-açúcar. A proposta está em tramitação no Congresso Nacional e amplia de atuais 15 anos para 25 anos o prazo de vida das variedades da matéria-prima do etanol, do açúcar e da bioeletricidade. A extensão do prazo de validade tem gerado polêmica. Em 31/01, o assunto foi tema de reunião na Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O coordenador do encontro Eduardo Sampaio, secretário de Política Agrícola do Ministério, pediu, ao fim do encontro, que os participantes façam nova rodada de reuniões na tentativa de buscar um consenso entre as partes envolvidas. JornalCana destaca a seguir 10 informações sobre o assunto a partir de relatos dos participantes da reunião de 31/01 em Brasília e de dados disponibilizados pela mídia:

ARQUIVO

HAIFSA RAFIQUE/UNSPLASH / DIVULGAÇÃO

O projeto que prevê a extensão do prazo de validade das variedades de cana deve voltar a ser discutido neste mês de março

Lima: O problema reside no aumento do prazo para as variedades que já foram registradas com 15 anos

ELE É A FAVOR, MAS....

Alexandre Andrade Lima é das principais lideranças brasileiras dos produtores de cana-de-açúcar. Ele preside a Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) e desde janeiro último também está na presidência da Câmara Setorial do Açúcar e do Álcool do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Lima também está à frente da cooperativa Coaf, que reativou a Usina Cruangi, em Pernambuco. Mas é sobre os produtores de cana que o executivo trata em entrevista ao JornalCana. Os produtores são personagens diretamente envolvidos em um projeto em tramitação no Congresso que pretende ampliar de atuais 15 anos para 25 o prazo de validade das variedades de cana. Para o JornalCana, Alexandre Andrade Lima detalha suas posições sobre o projeto.

Proposta vem desde 2015 A proposta de alterar para 25 anos os royalties por variedades de cana já em uso, adquiridas sob amparo da Lei de Proteção de Cultivares para pagamentos em 15 anos, vem desde 2015, por meio do Projeto de Lei 287. Na Câmara Na Câmara, há o Projeto de Lei 8926/7. Quem defende a proposta As desenvolvedoras de variedades de cana defendem a proposta. Entre elas estão o Instituto Agronômico (IAC), a Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa) e o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC). Por que defendem a proposta Os 15 anos de prazo no qual se pode cobrar pelos royalties são considerados insuficientes para remunerar os investimentos feitos pelas desenvolvedoras. A crise vivenciada pelo setor reduziu aportes em plantio de cana nova, o que reduziu ainda mais a remuneração das desenvolvedoras, que levam anos até colocar a variedade no mercado. Perda de controle Com a legislação vigente, empre-

sas como o CTC estão para perder o controle das primeiras linhagens de suas variedades. Custo do royaltie O valor dos royalties na cana-de-açúcar vale em torno de 5% dos custos operacionais da matéria-prima do açúcar, conforme avaliações. Por que existe polêmica A polêmica em torno do assunto se dá porque caso haja a extensão do prazo, ele valerá apenas para as novas variedades contratadas pelos produtores ou valerá também para as variedades em uso? Lideranças dos produtores são contrários à continuidade do pagamento de royalties em variedades já contratadas. Pagar mais por mais tempo Na avaliação de entidades como a Federação dos Plantadores de Cana

(Feplana), caso a extensão do prazo vá para 25 anos de imediato uma variedade que está para vencer daqui dois anos teria sua validade estendida por mais 12 anos. Romper contrato gera mais custos Durante a reunião de 31/01, representante da Feplana também lembrou que o produtor de cana enfrentaria mais implicações caso entre em vigor a extensão do prazo e o contrato com a desenvolvedora da variedade seja rompido. Significa prejuízos e instabilidade jurídica. Nova discussão O assunto da extensão do prazo de validade das variedades de cana deve voltar a ser discutido em 13/03 durante reunião ordinária, em Brasília, da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Açúcar e do Álcool.

“Favorável à cobrança” “Somos a favor da cobrança de royalties! E também somos a favor do aumento de prazo para 25 anos. Entendemos que as entidades de pesquisa, privadas ou públicas (ligada as universidades), tem que ter recursos suficientes para o andamento e o lançamento de novas variedades.” “Retorno econômico” “Acreditamos que o aumento de 15 anos para 25 anos vai dar retorno econômicos para a pesquisa.” “Problema nas variedades já registradas” “O problema [da extensão do prazo] reside no aumento do prazo para as variedades que já foram registradas na legislação com 15 anos. Da seguinte forma: variedades de cana que estão para vencer daqui há dois anos, terão o seu prazo estendido para mais 12 anos.” “Pagar por mais tempo” “Não podemos aceitar que produtores que fizeram contratos e que tem a expectativa de pagar royalties por mais dois anos, como no exemplo dado.” “Fere o estado de direito” “Ter o seu contrato desrespeitado e pagar pela variedade por mais 12 anos. Entendemos que isso fere o estado de direito.”


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+CANA 4.0 CHEGA A MAIS PRODUTORES Cerca de 50 fornecedores de cana-de-açúcar podem aderir à nova fase do programa de plantio por meio do sistema de Mudas Pré-Brotadas (MPB) DIVULGAÇÃO

Mais 50 produtores de cana-de-açúcar poderão participar do +Cana, programa fruto da parceria entre o Instituto Agronômico (IAC), a Cooperativa Agroindustrial (Coplana), e a Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba (Socicana), que resultou em uma mudança de paradigma no plantio de cana-de-açúcar. A abertura de mais participantes ao programa, que incentiva o Sistema de Mudas Pré-Brotadas (MPB), desenvolvido pelo IAC há dez anos e transferido a canavicultores de diversas regiões do Brasil, decorre do lançamento da quarta edição, o +Cana 4.0. O +Cana 4.0 foi lançado em 31 de janeiro último no auditório da Socicana, em Guariba. “O programa +Cana vem trazer para o produtor tudo o que a

Participantes do evento de lançamento do +Cana 4.0 em Guariba

secretaria de Agricultura promove: tecnologia, valorização e evolução de culturas como a cana-de-açúcar”, disse o secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Gustavo Junqueira, presente ao evento. “O que todos nós queremos é

diminuição de custos e aumento de produtividade, com os produtores ganhando muito com estas tecnologias, fruto de pesquisas”, avaliou ele em conteúdo produzido por Renata Massafera – Neomarc.

“O programa +Cana vem trazer para o produtor tudo o que a secretaria de Agricultura promove: tecnologia, valorização e evolução de culturas como a cana-de-açúcar”, diz o secretário estadual da Agricultura e Abastecimento Gustavo Junqueira


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Bons resultados incentivam produtores Participantes do programa +Cana celebram os resultados obtidos com o sistema de Mudas Pré-Brotadas (MPB) criado e implantado pelo IAC IAC/DIVULGAÇÃO

“A implantação de viveiros na propriedade nos trouxe uma grande independência para a introdução de variedades novas e a oportunidade de avaliar vários materiais”, diz Renato Trevizoli, da Agrícola Trevizoli. Isso, emenda, possibilita uma escolha mais segura quanto ao produto que será destinado à área comercial. Rodrigo Spina, diretor do Viveiro Spinagro Mudas Pré-Brotadas, explica que a empresa surgiu graças à participação na terceira onda do +Cana. “Tivemos acesso aos materiais certificados, de alta qualidade, que deram origem ao nosso matrizeiro”, afirma. “Estamos felizes de participar da quarta edição, em que vamos prover mudas de qualidade aos novos participantes.”

Lançado pelo IAC, o programa prevê o incentivo de Mudas Pré-Brotadas (MPB) de cana-de-açúcar

Acompanhamento Entre os motivos do êxito do programa, conforme produtores,

estão o acompanhamento técnico em todo o processo e cessão de novas variedades de cana IAC, adaptadas às regiões de cultivo. Os profissionais da Socicana, Coplana e do IAC executaram tudo com muita competência e vocês têm a sorte de pegar um programa que nós mesmos testemunhamos que é bem-sucedido”, afirmou Rogério Consoni, participante do +Cana. “O projeto foi fundamental para os produtores, fazendo com que tivessem acesso a novas variedades, aumentando a produtividade”, diz Sérgio Pavani, que faz parte do projeto piloto, a primeira onda. “Hoje, 100% das minhas mudas são provenientes do +Cana”, emenda. “Foi um divisor de águas na minha propriedade, tenho minhas próprias mudas e nem consigo atender à demanda de quem quer comprá-las.” IAC/DIVULGAÇÃO

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O aumento de produtividade é um fator de sucesso para o agricultor e nada mais efetivo do que a Associação buscar tecnologia para que ele possa atingir o máximo possível do potencial da lavoura, destaca Bruno Rangel Geraldo Martins, presidente da Socicana. “Seremos sempre parceiros do IAC, junto com a Coplana, porque este tipo de parceria, com a parte produtiva dizendo o que precisa, e a parte governamental investindo em suprir a necessidade do produtor, é um modelo de sucesso”, comentou Bruno no conteúdo de Renata Massafera – Neomarc. Para José Antonio Rossato Junior, presidente da Coplana, a despeito dos desafios do negócio cana-de-açúcar, o legado construído pelo projeto +Cana contribui para que os produtores enfrentem momentos de adversidade. “Trazemos uma oportunidade de difusão de tecnologia, com o suporte de um instituto renomado que é o IAC”, diz. “O projeto +Cana nos provoca como produtores de cana-de-açúcar no sentido de produzir de forma diferente para alcançar resultados diferentes. Traz inquietude e uma profunda reflexão acerca de como destravar os limites da produtividade agrícola”, resume.


AGRÍCOLA

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Como vai funcionar a quarta fase do +Cana Cinco variedades de cana-de-açúcar do IAC estarão disponíveis aos canavicultores participantes do programa empreendido em parceria com a Coplana e com a Socicana IAC/DIVULGAÇÃO

As variedades entregues aos participantes do Programa +Cana são indicadas em função de critérios técnicos, considerando as características da região. Para a quarta edição serão indicadas as seguintes variedades: IACSP95-5000, IACSP95-5094, IACSP01-3127, IACSP01-5503 e IACSP97-4039. Esse trabalho é orientado pelo compartilhamento da produção: o IAC faz a etapa de brotação da muda, considerada a mais crítica, oferecendo o material pré-brotado ao agricultor, que faz a aclimatação 1 e 2, dentro da propriedade, e finaliza a MPB. Esta quarta fase do projeto complementa as três já executadas com os produtores selecionados pela Socicana e Coplana. A primeira fase foi realizada de

Agricultor interage com pesquisadores

Variedade de MPB disponibilizada pelo programa, que entra em sua quarta fase neste primeiro trimestre de 2019

maio de 2015 a julho de 2016. A segunda, de julho de 2016 a maio de 2017 e a terceira, de maio a dezembro de 2017. De uma edição

para outra, a equipe técnica aproveita os pontos favoráveis de cada uma, aprimorando a transferência da tecnologia.

O pesquisador Mauro Xavier, do Centro de Cana IAC, explica que, além da transferência da tecnologia e da inovação que caracterizam esse trabalho, a interatividade é bastante forte nessa ação. “Trazemos o agricultor para dentro da instituição de pesquisa e nós, pesquisadores, vamos para dentro da propriedade agrícola, onde de fato as coisas acontecem”, explica. Para Xavier, o destaque do projeto é capacitar realmente o produtor, independentemente do porte da propriedade, para que ele faça a gestão de seu material de propagação, mantendo a qualidade no processo e abrindo outras possibilidades de negócio. O acesso ao sistema MPB é visto de forma positiva pelo superintendente da Socicana, Rafael Bordonal Kalaki, considerando o conhecimento técnico que o produtor adquire durante o programa para desenvolver suas próprias mudas e o acesso a novas variedades do IAC.


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GENTE

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“SETOR TEM MUITO A CRESCER” Apesar das enormes dificuldades enfrentadas pelas empresas sucroenergéticas, Brasil segue na liderança mundial como país de menor custo de produção de cana, avalia Martinho Seiiti Ono DIVULGAÇÃO

DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)

As dificuldades enfrentadas pelas empresas sucroenergéticas são insuficientes para tirar o Brasil da liderança mundial como país de menor custo de produção de cana-de-açúcar. E há muito a fazer para avançar na consolidação dessa liderança, explica o economista Martinho Seiiti Ono, presidente da SCA Trading S/A. Reconhecido pelo MasterCana Brasil, principal premiação do setor sucronergético na América Latina, Ono detalha, na entrevista a seguir, suas avaliações sobre as tendências do setor sucroenergético brasileiro. Como o Brasil deve fazer para manter-se na liderança do setor sucroenergético mundial, seja em termos de produção como em tecnologia agrícola e industrial de açúcar, etanol e bioeletricidade? As enormes dificuldades que o setor atravessa reduziram em muito a capacidade de investimentos na expansão da atividade canavieira brasileira, porém continuamos liderando como o país de menor custo de produção de cana no mundo. Sabemos que ainda há muito espaço para incremento de rendimento, desde investimentos em tecnologia agrícola, em máquinas e equipamentos e no desenvolvimento genético da planta. Em favor, dispomos de excepcionais condições de clima. Para que os novos investimentos sejam estimulados, precisamos de ações concretas envolvendo setor privado e órgãos do governo que

“O Brasil deve incentivar os biocombustíveis porque já dispõe de investimentos feitos pelas montadoras, pelas distribuidoras de combustíveis e pelos milhares de revendedores de combustíveis”

assegurem a sustentabilidade econômica de longo prazo. E a guerra contra o açúcar por meio de políticas protecionistas? No açúcar as políticas protecionistas e de incentivos indevidos praticados por outros países produtores desequilibram as condições de livre e justa concorrência. A Organização Mundial do Comércio (OMC) é o fórum ade As dificuldades enfrentadas pelas empresas sucroenergéticas são insuficientes para tirar o Brasil da liderança mundial como país de menor custo de produção de cana-de-açúcar. E há muito a fazer para avançar na consolidação dessa liderança, explica o economista Marti-

nho Seiiti Ono, presidente da SCA Trading S/A. Reconhecido pelo MasterCana Brasil, principal premiação do setor sucronergético na América Latina, Ono detalha, na entrevista a seguir, suas avaliações sobre as tendências do setor sucroenergético brasileiro. O que deve ser feito em relação ao etanol? O etanol não pode continuar a ser comercializado apenas considerando a paridade em relação ao combustível fóssil (gasolina e gás natural). É imprescindível reconhecer as externalidades positivas do etanol através de um trabalho forte envolvendo órgãos do governo e

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o setor privado. Necessitamos de maior previsibilidade de demanda do etanol hidratado, a exemplo do que aconteceu com o etanol anidro, como foi determinado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No etanol hidratado somos diferenciados e únicos no mundo. Temos uma frota de 30 milhões de automóveis flex que podem usar etanol e dispomos de uma rede com mais de 40 mil postos aptos a comercializar etanol. Precisamos e devemos desenvolver um programa de estímulo de consumo de biocombustíveis, através de melhor comunicação com a sociedade brasileira, enaltecendo os diversos benefícios econômicos, sociais, ambientais que são proporcionados. Neste sentido, o RenovaBio é uma esperança concreta que está em desenvolvimento. Devemos urgentemente modernizar a comercialização. É essencial que se crie mecanismos financeiras que permitam a realização de hedge, assegurando ao produtor e ao comprador oportunidades de fixação de preços antecipados. Vivemos um 2018 com o etanol dominando a produção das unidades. Essa tendência deverá repetir em 2019 também por conta do excedente de oferta mundial do açúcar? A queda gradativa do consumo e a ampliação da concorrência não farão o setor migrar de vez para o mix mais alcooleiro? O empresário do setor sucroenergético brasileiro tem oportunidade única. Temos a opção de em cada safra decidir pela produção de etanol


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e/ou açúcar. A decisão pelo maior mix de etanol ou açúcar é tomado pelo produto que melhor remunera. Em 2018 tivemos uma abundante produção mundial de açúcar e o Brasil, com essa flexibilidade, optou pela maior produção de etanol, porque os preços do petróleo e a gasolina alcançaram preços elevados, propiciando competitividade e venda recorde de etanol hidratado. O Brasil reduziu quase 10 milhões de toneladas de açúcar na última safra, em função da versatilidade da nossa indústria. Atualmente os níveis de estoque de açúcar ainda são elevados, os preços não são remuneradores e vários países produtores sinalizam produção aquém dos últimos anos. Na região Centro Sul, devemos começar a safra mais alcooleira, mas poderemos ter mudança de mix a partir de julho, com uma visão mais concreta da produção dos principais competidores. O RenovaBio é vital para o setor? Por que? O RenovaBio contemplará uma série de benefícios previstos no programa, já de amplo conhecimento dos agentes envolvidos no setor. Sob o ponto de vista comercial, entendemos que a previsibilidade volumétrica de demanda, como já acontece com o etanol anidro, é positiva. Atualmente ao produzirmos etanol

hidratado temos incerteza sobre a possibilidade de comercializar o volume dentro da safra, dependendo exclusivamente da precificação da gasolina para atrair maior ou menor demanda. Com o comprometimento das distribuidoras através das metas estabelecidas pela ANP, o setor poderá planejar melhor a produção e as ofertas em cada safra. Projetamos a participação do hidratado no ciclo Otto menos dependente da paridade de preços em relação a gasolina. Os veículos elétricos estão chegando. O sr. os vê como concorrentes ou será possível ter mercado para o etanol e a bioeletricidade, que pode ser matéria-prima para as baterias? Cada país deve desenvolver sua matriz energética, potencializando os recursos de que dispõe. Neste sentido, o Brasil deve incentivar os biocombustíveis porque já dispõe de investimentos feitos pelas montadoras, pelas distribuidoras de combustíveis e pelos milhares de revendedores de combustíveis. A pergunta é porque diversificar ou mudar a matriz se temos tecnologia única desenvolvida no Brasil (carros flex), se temos um combustível testado e aprovado que nenhum pas possui (etanol hidratado) e rede de distribuição em todo território

nacional? Priorizar e potencializar a nossa capacidade nos parece ser o desafio do país. Há um movimento de redução de tradings com atuação no mercado de açúcar. Como o sr. vê o futuro de médio prazo (10 anos) e de longo (acima de 10 anos) para a comercialização do açúcar e do etanol? Haverá menos e maiores comercializadoras? Na medida que grandes grupos econômicos participam deste mercado, é natural que o espaço das tradings seja ocupado. Na nossa visão, o mercado vai se ajustando às necessidades, mas sempre haverá espaço para quem se adaptar a nossa realidade. Já observamos isto em outros segmentos dominados por grandes grupos econômicos. O sr. prevê uma concentração de unidades produtoras nas mãos de grupos? Ou o setor tem espaço para pequenas unidades, de 3 milhões de toneladas de moagem de cana por safra? Produzimos commodities, cuja precificação é dada pelo mercado, sem dependência do tamanho da indústria. A escala, o volume pode ajudar os grandes grupos, porém as unidades individuais podem superar estas diferenças com iniciativas criativas.

MARTINHO ONO Nascimento: 1 0/8/1954 Natural: Registro (SP) Apresentação Economista, formado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Martinho Seiiti Ono possui sólida experiência no mercado de combustíveis e na comercialização de etanol. Atualmente é presidente da SCA Trading S/A, comercializadora de biocombustíveis. Na edição 2018 do MasterCana Brasil, a SCA foi vencedora na categoria Trading – Comercialização & Finanças. “Há 18 anos prestamos serviços que agregam valor aos clientes e é um prazer receber este importante prêmio MasterCana Brasil”, disse Ono ao receber a premiação. A SCA também foi reconhecida pelo MasterCana em edições dos anos 2015 e 2016.


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RUMO À PRODUTIVIDADE DO CENTRO-SUL Empresários do setor sucroenergético do Nordeste pedem programa de fomento à irrigação canavieira, que pode equiparar a competividade da região à do Centro-Sul do País JOSIAS MESSIAS, DE SANTA RITA (PB) FOTOS DIVULGAÇÃO

Ao recepcionar a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, no sábado (16/02) na Usina Japungu, em Santa Rita, na Paraíba, o diretor presidente da empresa, Jose Bolivar de Melo Neto, defendeu a criação de um programa de fomento à irrigação para a região Nordeste. No caso específico da Paraíba, o empresário defende a finalização do chamado “Canal da Vertente”, que integra as águas das bacias litorâneas do estado. A ideia vem de encontro ao discurso da ministra no evento, de que os produtores devem ser eficientes e competitivos local e globalmente, sendo papel do governo fomentar o desenvolvimento tecnológico e de infraestrutura para aumentar a competividade e a sustentabilidade da agricultura.

A ministra Tereza Cristina, da Agricultura, em visita à Usina Japungu, em 16/02: investimentos em tecnologia de irrigação para ampliar a produtividade agrícola

Solução Em entrevista exclusiva ao JornalCana, Bolivar diz que o fomento à produtividade, especialmente através da irrigação para mitigar as severas adversidades climáticas da região, é a solução para a competitividade do setor produtivo de cana no Nordeste. Para ampliar a disponibilidade hídrica da Região, Bolivar sugere incentivos fiscais para que os próprios produtores invistam na construção de barragens e infraestrutura para irrigação. “A época de construir grandes barragens, acima de 50 milhões de metros cúbicos, já se foi. A construção de açudes menores, de até 5 milhões de metros cúbicos, é uma forma de descentralizar os investimentos e compartilhar a água com um maior número de beneficiados, como pequenos produtores”, explica.

Irrigação ‘de salvação’

É preciso reduzir a burocracia Segundo o diretor presidente da empresa, Jose Bolivar de Melo Neto, também é preciso promover a redução da burocracia e a celeridade nos processos envolvendo órgãos públicos como outro passo importante para os produtores ganharem competitividade. “Podemos citar como exemplo o processo de obtenção de financiamento junto ao Banco Nordeste, que demora mais de um ano e meio para ser aprovado e submete os produtores a exigências desnecessárias”, destaca.

“Com o gotejamento subterrâneo, o Nordeste mostra que dispõe de tecnologia para equiparar sua produtividade à da região Centro/Sul”

Outra vertente em estudo de forma criativa pela equipe da Japungu é a redução da lâmina diária no gotejamento. O objetivo é driblar a falta de água para a irrigação plena no gotejamento, adotando uma irrigação ‘de salvação’. “Ainda que não seja o ideal, esta irrigação permitiria suprir a cana com água e nutrientes na quantidade mínima e na época certa, sem o risco da lixiviação, o que elevaria a produtividade média da Japungu para acima de 60 TCH”, explica Guerra. Já o diretor presidente da empresa, Jose Bolivar de Melo Neto, destaca que os resultados com a irrigação por gotejamento são frutos dos investimentos e aprendizagem de quase uma década da Usina com a tecnologia, a qual se encontra madura e permite buscar novos horizontes de competitividade para a cultura canavieira na região. “Com o gotejamento subterrâneo, o Nordeste mostra que dispõe de tecnologia para equiparar sua produtividade à da região Centro/ Sul”, conclui o presidente da Japungu.


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Estrutura do sistema de irrigação da Usina Japungu: investimentos em poços profundos e redução de lâmina para viabilizar gotejamento

OS INVESTIMENTOS DA JAPUNGU EM IRRIGAÇÃO Usina de cana-de-açúcar da Paraíba investe em poços profundos e redução de lâmina para viabilizar gotejamento e manter a produtividade em alta JOSIAS MESSIAS, DE SANTA RITA (PB)

A usina Japungu, com unidade produtora em Santa Rita, na Paraíba é conhecida por utilizar a irrigação por gotejamento subterrâneo no cultivo da cana-de-açúcar. Com o uso desse sistema israelense, a propriedade passou a ter produtividade média de 111 toneladas de cana por hectare (TCH), nos 3.550 hectares onde a tecnologia está instalada. No restante da área cultivada com cana, sem o gotejamento, o rendimento médio é de 43 toneladas por hectare. Expansão “A diferença de 68 TCH impressiona e faz com que a cada ano a expansão das canalizações seja da ordem de 800 hectares”, explica o responsável pelo sistema de irrigação, Alexandre Guerra. Guerra diz que a Japungu só não acelera a adoção do sistema de gotejamento por falta de água. Isso porque mesmo que a economia no consumo seja menor

Premiação no MasterCana

Devido ao êxito com a tecnologia de gotejamento subterrâneo, a Usina Japungu sagrou-se vencedora do Prêmio MasterCana Nordeste na categoria Usina/Destilaria do Ano em Irrigação. O evento de premiação foi realizado em 21/02 em Recife.

quando comparado com o uso de outros sistemas de irrigação, como pivôs, o investimento na implantação do gotejamento é muito alto e só vale a pena se houver garantia de disponibilidade mínima de água. Por essa razão, os projetos que estão sendo implantados na Usina contam com o investimento extra na perfuração de poços profundos, entre 250 a 300 metros de profundidade, visando garantir uma vazão mínima de 50 metros cúbicos por hora.


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MasterCana Nordeste celebra o setor Principal evento de celebração de executivos e personalidades do setor sucroenergético, a edição MasterCana Nordeste completa 30 anos em jantar de gala de premiação realizado em 21 de fevereiro último em Recife A cerimônia comemorou os 30 anos do MasterCana e foi ponto de encontro de representantes das

principais usinas e grupos produtores, fornecedores e entidades do setor, gerando um ambiente exclusi-

vo e intimista favorável para troca de informações, relacionamentos e negócios.

Josias Messias, presidente da ProCana, realizadora do MasterCana: celebração de empresários e personalidades do setor sucroenergético do Nordeste


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DESTAQUES LIDERANÇA POLÍTICA

ALUÍSIO LESSA, SECRETÁRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

EMPRESÁRIO DO ANO

EDUARDO DE QUEIROZ MONTEIRO, PRESIDENTE DO GRUPO EQM

LIDERANÇA INSTITUCIONAL

EDGAR LEAHY ANTUNES, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS PLANTADORES DE CANA DE ALAGOAS (ASPLANA), RECEBE O TROFÉU DAS MÃOS DE JOSIAS MESSIAS E DE ALUÍSIO LESSA, QUE COLABORA NA CERIMÔNIA DE ENTREGA

EXECUTIVO DO ANO

LUIZ ALBERTO GOMES DE SALES, DIRETOR OPERACIONAL DA AGROINDUSTRIAL TABU


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DESTAQUES QUEM É QUEM NO SETOR

ARYL PONTES LYRA FILHO, DIRETOR DO GRUPO CARLOS LYRA

PROFISSIONAL DO ANO – ADMINISTRAÇÃO

RUDIMAR GONÇALVES, GERENTE GERAL DA COAF

DESTAQUE INSTITUCIONAL

SINDAÇÚCAR-PE, REPRESENTADO POR RENATO AUGUSTO PONTES CUNHA, PRESIDENTE DO SINDICATO DA INDÚSTRIA DO AÇÚCAR E DO ÁLCOOL NO ESTADO DE PERNAMBUCO

QUEM É QUEM NO SETOR

BRÁULIO GOMES, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DO RIO GRANDE DO NORTE (ASPLAN-RN)

PROFISSIONAL DO ANO - ÁREA INDUSTRIAL

JOSÉ CÍCERO DA SILVA, GERENTE INDUSTRIAL DA AGROCAN

DESTAQUE INSTITUCIONAL

FEDERAÇÃO DOS PLANTADORES DE CANA DO BRASIL (FEPLANA) REPRESENTADO POR ALEXANDRE ANDRADE LIMA, PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DOS PLANTADORES DE CANA DO BRASIL (FEPLANA)


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USINA / DESTILARIA DO ANO DESTAQUE INSTITUCIONAL

SINDICATO DOS CULTIVADORES DE CANA DE PERNAMBUCO (SINDICAPE), REPRESENTADO POR GERSON CARNEIRO LEÃO, PRESIDENTE DO SINDICATO DOS CULTIVADORES DE CANA DE PERNAMBUCO (SINDICAPE)

RESPONSABILIDADE SOCIAL – GESTÃO

USINA SÃO JOÃO, REPRESENTADO POR ANA LÚCIA MENEZES BRAVO, GERENTE DE RH DA COMPANHIA USINA SÃO JOÃO

DIVERSIFICAÇÃO DE NEGÓCIOS

COOPERATIVA PINDORAMA, REPRESENTADO POR KLÉCIO SANTOS, PRESIDENTE E ANTONIO DE OLIVEIRA SILVA, DIRETOR SECRETÁRIO

ESTRATÉGIA EMPRESARIAL – GESTÃO

GRUPO OLHO D'ÁGUA, REPRESENTADO POR ARTUR TAVARES DE MELO NETO, DIRETOR VICE-PRESIDENTE DO GRUPO OLHO D'ÁGUA

AGROINDUSTRIAL – GESTÃO

COPERVALES AGROINDUSTRIAL, REPRESENTADO POR TÚLIO TENÓRIO, PRESIDENTE DA COPERVALES AGROINDUSTRIAL

ÁREA COMERCIAL E LOGÍSTICA – GESTÃO

PETRIBÚ, REPRESENTADO POR RODRIGO MAURICIO DE LIMA, GERENTE COMERCIAL DA PETRIBÚ


MASTERCANA

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USINA / DESTILARIA DO ANO RECURSOS HUMANOS | CONTROLE E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

TECNOLOGIA & INOVAÇÃO E CONTROLE E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL – GESTÃO GRUPO CORURIPE, REPRESENTADO POR TANCREDO SANTOS, GERENTE DE RH DO GRUPO CORURIPE

SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

PERFORMANCE GRUPO CORURIPE, REPRESENTADO POR THIAGO MEDEIROS CAVALCANTE - ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

BIOELETRICIDADE – GESTÃO

CIA. ALCOOLQUÍMICA NACIONAL (GRUPO JB), REPRESENTADO POR CARLOS BELTRÃO, DIRETOR DA CIA. ALCOOLQUÍMICA NACIONAL (GRUPO JB)

GESTÃO JURÍDICA

USINA UNIÃO E INDÚSTRIA, REPRESENTADO POR ANA CECÍLIA MEIRELLES MAFRA, DIRETORA JURÍDICA DA USINA UNIÃO E INDÚSTRIA, ACOMPANHADA DOS GESTORES CARLOS FELIPE SANTOS E WILDERLINE VIEIRA

CONTROLE E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO USINA UTINGA (PROJETO MUTUM AL), REPRESENTADO POR MARCOS HENRIQUE CLEMENTE, DIRETOR EXECUTIVO DO GRUPO EQM E EDUARDO CUNHA, DIRETOR DA USINA UTINGA (PROJETO MUTUM AL)

BIOELETRICIDADE

TECNOLOGIA & INOVAÇÃO USINA CAETÉ – MATRIZ, REPRESENTADO POR ANDRÉ LUÍS ENDERS JAIR, ENGENHEIRO MECÂNICO DA USINA CAETÉ – MATRIZ


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USINA / DESTILARIA DO ANO ÁREA INDUSTRIAL

RECEPÇÃO, PREPARO E EXTRAÇÃO USINA SÃO JOSÉ DO PINHEIRO, REPRESENTADO POR JOSÉ VALDECK BARBOSA, GERENTE INDUSTRIAL DA USINA SÃO JOSÉ DO PINHEIRO

IRRIGAÇÃO

JAPUNGU, REPRESENTADO POR ALEXANDRE MACIEL GUERRA, ENGENHEIRO AGRÔNOMO, GERENTE DE IRRIGAÇÃO E RECURSOS HÍDRICOS DA JAPUNGU

FORNECEDOR DO ANO

CORRENTES INDUSTRIAIS GENERAL CHAINS, REPRESENTADO POR LUIS CARLOS BRÓGLIO, DIRETOR COMERCIAL: “A GENERAL CHAINS DO BRASIL É CONSIDERADA UMA DAS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS NA FABRICAÇÃO DE CORRENTES E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS DO BRASIL E DA AMÉRICA LATINA”

PRODUÇÃO DE AÇÚCAR

GESTÃO PETRIBÚ, REPRESENTADO POR JOÃO INÁCIO CABRAL DE VASCONCELOS, DIRETOR INDUSTRIAL DA PETRIBÚ

FORNECEDOR DO ANO

AGRÍCOLA/CCT - PRODUTOS E INSUMOS UBYFOL, REPRESENTADO POR DANILO FERREIRA DE LIMA, GERENTE NORDESTE DA UBYFOL: “UBYFOL É REFERÊNCIA EM NUTRIÇÃO COMPLEMENTAR PARA CANA-DE-AÇÚCAR. OFERECE PRODUTOS DE ALTA PERFORMANCE COM TECNOLOGIA EXCLUSIVA GARANTINDO MÁXIMA PRODUTIVIDADE.”

FORNECEDOR DO ANO

CALCÁRIO CALCÁRIO RENOVA TERRA, REPRESENTADO POR HENRIQUE JOSE QUEIROZ COSTA, DIRETOR/PRESIDENTE DA CALCÁRIO RENOVA TERRA: “MODERNIZAR E ATENDER AS NECESSIDADES DO CLIENTE É O OBJETIVO CONSTANTE DA EMPRESA CALCÁRIO RENOVA TERRA”

PRODUÇÃO DE AÇÚCAR

TECNOLOGIA & INOVAÇÃO USINA TRAPICHE, REPRESENTADO POR EDUARDO MOTA VALENÇA, GERENTE INDUSTRIAL DA USINA TRAPICHE

FORNECEDOR DO ANO

COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA CPFL SOLUÇÕES, REPRESENTADO POR DIOGO RICARDO MARQUES, HEAD DE ORIGINAÇÃO CPFL SOLUÇÕES: “CONTE COM AS MELHORES SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENERGIA QUE TRAZEM MAIS COMPETITIVIDADE E SUSTENTABILIDADE. CPFL SOLUÇÕES, A ENERGIA QUE LEVA O SEU NEGÓCIO AO FUTURO”

FORNECEDOR DO ANO

ENGENHARIA E SERVIÇOS ELÉTRICOS EMPROTEC, REPRESENTADO POR ALICE GUIMARÃES COSTA, EMPRESÁRIA E ADMINISTRADORA: “HÁ QUASE 40 ANOS A EMPROTEC É SEU MELHOR PARCEIRO EM PROJETOS ELÉTRICOS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA WEG”


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PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS PERSONALIDADES QUE COLABORARAM NA ENTREGA DOS TROFÉUS

ALUÍSIO LESSA, SECRETÁRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

DANILO FERREIRA DE LIMA, GERENTE NORDESTE DA UBYFOL

DILSON PEIXOTO, SECRETÁRIO DO DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

DIOGO RICARDO MARQUES, HEAD DE ORIGINAÇÃO DA CPFL SOLUÇÕES

RENATO AUGUSTO PONTES CUNHA, PRESIDENTE DO SINDAÇÚCAR-PE

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QUEM É QUEM NO SETOR AGROVALE, A 1ª DO NORDESTE! Iniciamos as visitas às usinas da região Nordeste pela Agrovale, de Juazeiro (BA), que se destaca por produzir cana em 100% da área irrigada, pelo amplo domínio da tecnologia de gotejamento subterrâneo, além do uso de mudas MPB e venda de composto de bagaço com torta para venda aos fruticultores da região. Recebidos por Denisson Flores, vice-presidente; Guilherme Colaço, diretor financeiro e TI; e Higino Canuto, auditoria e comunicações.

PINDORAMA É A MAIS NOVA USINA DO NORDESTE A PRODUZIR LEVEDURA SECA A mais nova usina do Nordeste a beneficiar a levedura seca a partir de cana-de-açúcar, a Pindorama, de Coruripe (AL), comemora os excelentes resultados proporcionados pela fábrica, implantada no ano passado. A fábrica possui capacidade para processar seis toneladas de levedura seca inativa por dia, comercializada como suplementação nutricional de animais. Por este investimento, a Pindorama recebeu o Prêmio MasterCana Nordeste na categoria Diversificação De Negócios. Recebidos pelo presidente, Klécio Santos; o diretor secretário, Antonio de Oliveira Silva; e o assessor de comunicação, Helton Adelino.

SÃO JOSÉ DO PINHEIRO REDUZ IMPUREZAS NA CANA! A equipe industrial da Usina São Jose Do Pinheiro, de Laranjeiras (SE), comemora a significativa redução de impurezas no processo industrial, obtida com a implantação da nova mesa de limpeza de cana nesta safra. O case da mesa de limpeza de cana foi um dos vencedores do Prêmio MasterCana Nordeste 2018/19. José Valdeck, gerente industrial, com os engenheiros Hérmani Quintela Cavalcante, Eduardo Jorge Maia Saldanha e Rinaldo Júnior.


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ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA DO RIO SÃO FRANCISCO Marcos Antônio, chefe de Manutenção, e Walter Farias, gerente executivo do Projeto de Irrigação Tourão, em Juazeiro (BA), que compreende 6 estações de bombeamento, 65 km de canais, 45 km de drenos, 42 km de estradas e abrange um total de 14.237 há. CAETÉ SE DESTACA PELA DIVERSIFICAÇÃO NO USO DE BIOMASSA Passando por Alagoas, aproveitamos para visitar o amigo Luiz Magno Tenório de Brito, diretor do Grupo Carlos Lyrae e sua equipe: Maurício Veras, Luiz Henrique e André Luiz. Conhecemos de perto o case de queima de lignina, palha e bagaço na caldeira de Leito Fluidizado para maximizar a geração e aproveitar as oportunidades do mercado spot, que fez da Caeté Matriz a Usina do Ano na categoria Bioeletricidade - Tecnologia e Inovação do Prêmio MasterCana Nordeste. A UTE da Caeté – Matriz também é a primeira usina do Nordeste a adquirir o S-PAA, software de Otimização em Tempo Real da cogeração e da planta industrial. "Estamos sempre em busca do aumento de eficiência em nossas plantas, e a implantação do S-PAA na Usina Caeté - Matriz será o início de um novo processo de excelência e melhorias na gestão industrial", explica Magno.

UMA SENHORA DE 130 ANOS MUITO CONSCIENTE Fundada em 1888, a Companhia Usina São João, de Santa Rita (PB), comemora seus 130 anos com foco nas ações sociais e na utilização de energia fotovoltaica para irrigar o canavial. A empresa destaca-se pelas ações sociais, apoiando na sua região o Hospital e Maternidade Flávio Ribeiro Coutinho e a Escola Estadual de Ensino Fundamental Odilon Ribeiro Coutinho. Nas áreas acadêmica e cultural a São João é parceira da Fundação Gilberto Freire, de Recife (PE), como uma das suas fundadoras, e da Universidade Federal de Campina Grande, da qual é empresa parceira no departamento de química. Por essas ações, a São João é a vencedora do Prêmio MasterCana Nordeste na categoria Responsabilidade Social. A São João também está finalizando um interessante projeto de irrigação de 600 há de cana, acionado a partir de energia fotovoltaica. Na foto, a equipe de direção e gestão da São João: André Queiroz, Eduardo Ribeiro Coutinho, Ana Carla Azevedo, Wemerson Oliveira, Ana Lucia Bravo e Cláudio Júnior.

SANTO ANTÔNIO-AL USA HPLC PARA ANÁLISE DE DESVIOS NO PROCESSO Positivamente surpreendido ao visitar a Usina Santo Antônio, de Alagoas, e perceber o nível de controle da planta, com boa infraestrutura de instrumentação e automação, inclusive fazendo uso da Cromatografia por HPLC para garantir a criação de novos indicadores de processos. Aprendendo um pouco com o professor Antonio Figueiredo, superintendente da Usina, e Cristiane Oliveira, responsável pelo trabalho de análises e criação de indicadores.


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MIRIRI ADOTA SISTEMA DE GESTÃO LEAN A Usina Miriri, localizada em Santa Rita (PB), aposta no uso das ferramentas Lean para fortalecer quem cumpre a missão da empresa, ou seja, aqueles que tem valor intrínseco, que estão com a mão na massa, valorizando o ser humano com foco no resultado. A adoção das UGB - Unidade de Gerenciamento Básico é uma das particularidades do sistema de gestão que permite a empresa atuar sempre com base em valores humanos ao mesmo tempo que mantém o foco nos resultados. Bem recepcionados por Felipe Cavalcanti de Morais, controller; Gabriel Saturnino de Oliveira, gerente agrícola e Oseas Murilo Lemos, gerente administrativo financeiro.

30 ANOS DE MUITA INOVAÇÃO! No início de fevereiro, conhecemos de perto a história e a estrutura da Kimberlit Agrociências, uma empresa 100% nacional especializada em nutrição de plantas que está completando 30 Anos. Positivamente surpreendidos com a ampla e moderna fábrica, que conta com laboratórios completos, fabricação própria de embalagens e estação de tratamento que garante a reciclagem de 100% da água industrial.

COPERVALES AUMENTA 70% A PRODUÇÃO DE AÇÚCAR Viemos conhecer de perto o case da Copervales, vencedor do Prêmio MasterCana Nordeste na categoria Gestão Agroindustrial. A cooperativa de fornecedores de cana que em 2015, em plena crise do setor, arrendou a Usina Uruba, pertencente à massa falida do grupo JL. A Copervales possui atualmente 12.000 hectares de propriedade dos cooperados e 4.000 hectares agricultáveis do contrato de Arrendamento da Usina Uruba, totalizando 16.000 hectares. Na safra 2018/2019 foram esmagadas 813.909 mil toneladas de cana, tendo um incremento de 53% na produção de cana e 70% na sua produção de açúcar com relação à safra 2017/2018. Hoje a Copervales tem um quadro de 150 cooperados. Foto: Ricardo Paiva (Gerente Geral), Ednilson Pinheiro (Cooperado e maior Produtor), Tulio Tenório (Diretor Presidente), Juarez Acioli (Diretor Financeiro) e Lucas Moraes (Cooperado).

SILO MATURADOR DE AÇÚCAR É MAIS UMA INOVAÇÃO DA TRAPICHE A Usina Trapiche, de Sirinhaém (PE), finalizou no apontamento 2018 a montagem de um silo maturador de açúcar refinado com capacidade para 10.000 toneladas e o mesmo operou a pleno nesta safra, finalizada em 15 de fevereiro. Este investimento gerou grande economia no custo operacional, redução na compra de embalagens e agregou ainda mais qualidade ao açúcar refinado da Trapiche, direcionado principalmente para clientes industriais. O case do silo maturador sagrou-se vencedor do Prêmio MasterCana Nordeste na categoria Produção de Açúcar - Tecnologia & Inovação, troféu recebido pelo gerente industrial da Trapiche, Eduardo Mota Valença.


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Mais energia para as usinas do Nordeste Fundada há quase 40 anos por Flavio Veloso, reconhecido consultor nordestino da área elétrica, a Emprotec investe na qualificação de sua equipe e na modernidade de suas instalações para assegurar a qualidade de seus serviços e oferecer novas alternativas energéticas para as usinas. Referência de parceria de longa data em assistência técnica WEG e de expertise em projetos elétricos junto às usinas da região Nordeste, a Emprotec ampliou seu portfólio oferecendo opções de venda, aluguel e de instalação de equipamentos, e o exclusivo plano de trocas de drives usados de qualquer marca como parte do pagamento de drives WEG novos, os quais tornam as plantas mais eficientes. Energia solar Tendo os tradicionais grupos e usinas como clientes, a Emprotec diversificou sua atuação, atendendo as principais indústrias da região e passando a fornecer projetos e sistemas fotovoltaicos completos, cuja viabilidade econômica vem crescendo tanto para residências e comércios como para indústrias como as usinas. A Emprotec procura contribuir com soluções em energia para as usinas através de estudos de otimização do balan-

da, as estratégias consideram 2 premissas: 1 - Economizar o custo que a usina paga pela energia é melhor do que vender energia; 2 - Vender no spot pelo PLD, cujo valor médio nos últimos 3 anos fica ao redor de R$ 280,00/MWh, pois permite que a usina atenda primeiro sua demanda interna, como para irrigação, e só venda quando há excedente. ço energético, projetos de expansão das plantas e de diversificação de fontes de energia, como solar e eólica, sendo reconhecida como Fornecedor do Ano em Engenharia e Serviços no Prêmio MasterCana Nordeste 2018/19, realizado em Recife no último dia 21 de fevereiro. 3 estratégias energéticas para usinas Flavio Cavalcanti Veloso da Costa graduou-se em engenharia elétrica, pela UFPE em 1971. Obteve o título de Mestre em Ciências, pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica, ITA, em 1974 e foi professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFPE. É membro do Conselho de Consumidores da Celpe (Companhia de Eletricidade de Pernambuco), na qual já havia atuado como Diretor de Operações.

Consultor no ramo de engenharia elétrica (industrial), iniciando no ano de 1971 na Usina Nossa Sra. De Lourdes, Macaparana, Pernambuco, passando posteriormente a desenvolver serviços nos Estados de Piauí, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Alagoas e São Paulo atuando especificamente em projetos, implantação / aumento de geração de energia elétrica, e aumento de moagem, com atuação no Brasil e diversos países da América Latina, como Guatemala, Panamá, Venezuela e Peru. Com um currículo que merece respeito, Flavio Cavalcanti Veloso da Costa, faz uma análise da realidade das usinas na região Nordeste e sugere 3 estratégias para que as empresas obtenham ganhos com energia. Para ele, como as usinas ainda pagam valores altos pela energia elétrica consumi-

PARTINDO DESSAS PREMISSAS, SÃO ESTAS AS 3 ESTRATÉGIAS SUGERIDAS POR VELOSO 1ª Estratégia - Otimizar a planta na condição atual “O melhor equipamento é o que já está pago”, afirma Veloso. Pequenas alterações e introdução de acessórios as usinas podem aumentar a eficiência dos equipamentos e melhorar o balanço energético. Com este objetivo, Veloso destaca a necessidade de um estudo sobre a eficiências das turbinas, que podem gerar ganhos significativos. 2ª Estratégia - Aumentar a geração de energia elétrica Especialmente com a instalação de turbina de condensação, que permite atender a irrigação e exportação de energia fora da safra. 3ª Estratégia - Investir em energia eólica Apesar de representar um grande investimento, pois um parque mínimo envolve 6 geradores, a maioria das usinas do Nordeste estão em áreas com ventos que permitem aos geradores trabalharem com fator de serviço acima de 30%, considerado excelente. “A sinergia biomassa + eólica confere à usinas uma competitividade e sustentabilidade fantástica”, finaliza Veloso.


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DIVULGAÇÃO

MAXISPIN: ELIMINADOR DE NÉVOAS DA CLARK SOLUTIONS O MaxiSpin é um eliminador de névoas do tipo ciclone axial com aplicações para processos com grande variação de vazão de gás e com líquido arrastado de alto poder de incrustação, como por exemplo, o processo de cozimento. Assim, trata-se de uma evolução dos chevrons para essa aplicação, que sofrem com problemas de distribuição do escoamento e vazamentos. A geometria, definida por estudos em fluido dinâmica computacional (CFD), força uma rotação ao escoamento que promove a separação entre gás e líquido devido à diferença de

densidades. Ao serem expostas à uma força centrípeta, as gotículas se desprendem do escoamento e se chocam contra a parede formando um filme de líquido que é drenado. O MaxiSpin oferece uma solução de mesmo desempenho, além de mais compacta e viável se comparada aos chevrons com alojamento. O equipamento é instalado entre cozedor e multijato e é composto por uma tubulação, na qual o ciclone está inserido, com diâmetro igual ou semelhante ao bocal de saída do vaso. C

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MaxiSpin Separador de arraste

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Aumente umente o rendimento, reduza as perdas indeterminadas e obtenha um condensado com baixíssimo teor de açúcar. Esses são alguns ganhos quando se utiliza o separador de arraste MaxiSpin® em evaporadores e cozedores.

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