JornalCana 304 (Maio/2019)

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Julho 2017

w w w . j o r n a l c a n a . c o m . b r by

www.prousinas.com.br

Maio 2019

Série 2

Número 304

CONFIRA A AGENDA 2019 WWW.SINATUB.COM.BR

O AVANÇO DOS DEFENSORES BIOLÓGICOS Bactérias, vírus, fungos e insetos que trabalham a favor do canavial já estão em cerca de 4 milhões de hectares. O mercado desses agentes microbiológicos, que cresceu 77% em 2018 sobre o ano anterior, é tema de entrevista com Alexandre de Sene, um dos principais especialistas no assunto

UBYFOL srassadfjdskfjsdkfjsdk sjdkjd sfjsd kfdsjf ksjds kjksd jdksjds


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AGRÍCOLA

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ÍNDICE DE ANUNCIANTES

Maio 2019

ÍNDICE DE ANUNCIANTES AGÊNCIA DE PUBLICIDADE MEDIALINK COMUNICAÇÃO

EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS (11) 2693.5919

15

AGRICULTURA DE PRECISÃO AGRIGEO AGRICULTURE

CLARK SOLUTIONS

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS (11) 3512.1300

43

5

REED ALCANTARA

(11) 3060.5000

17,19

CRM OBJETIVA

(11) 2255.5759

31

AUTOMAÇÃO DE ABASTECIMENTO DWYLER

(11) 2682.6633

37

FERRAMENTAS DE CORTE AGRÍCOLA BUSSOLA

CALDEIRAS ENGEVAP

(16) 3513.8801

28

COLETORES DE DADOS MARKANTI

(16) 3941.3367

44

METROVAL

(19) 2127.9400

33

CORRENTES E TRANSMISSÃO SUDAMÉRICA CONSULTORIA

(11) 5548.4226

35

0800.772.2493

39

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS CORTEVA AGRISCIENCE

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO BRALCOL

(14) 3533.2200

9

(16) 2101.4151

21

(16) 3946.1800

25

IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS DMB

CONTROLE DE FLUIDOS

(16) 3221.9000

GRÁFICA SÃO FRANCISCO GRÁFICA

(55) 3222.7710

41

UBYFOL

(34) 3319.9500

27

YARA BRASIL

0800.770.8899

29

ROSSAM

(19) 3896.2567

40

NUTRIENTES AGRÍCOLAS

FEIRAS E EVENTOS (17) 3300.5700

AGRIMEC

PRODUTOS INSUMOS AGRÍCOLAS WISER

(11) 4044.4300

26

QUÍMICA REAL

(31) 3057.2000

36

ECOLAB

(16) 3491.3600

13

(16) 3946.2130

42

PRODUTOS QUÍMICOS

SOLDAS INDUSTRIAIS AGAPITO

TRANSBORDOS TESTON

(44) 3351.3500

2

TORRES SOLARES / ÁREA DE VIVÊNCIA ALFATEK

(17) 3531.1075

3

TUBOS E CONEXÕES 7

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(11) 3818.1821

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Julho 2017

Julho 6 2017CARTA AO ulho 2017

LEITOR

� Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes Reduzir o uso Reduzir o uso A r t e � Lucas Mes ias Reduzir Reduzir ouso uso de água é regra! o DE VOLTA AO FUTURO! de água é regra! de água é regra! de água é regra! lucas.mes ias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes Gustavo Santoro - arte@procana.com.br

carta ao leitor índice carta ao leitor Josias Messias josiasmessias@procana.com.br índice ÍNDICE CARTA c at a rMessias t AO aa oLEITOR ajosiasmessias@procana.com.br ol e li e Josias c a r t oi tro r í n d i c e íAgenda n d .i. c e Josias Messiasjosiasmessias@procana.com.br - josiasmessias@procana.com.br Josias Messias ..................................6 Josias Messias josiasmessias@procana.com.br

NOS A MIS ÃO

MERCADO Agenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Primeiro Mercado . . leilão . . . . . .de . . energia . . . . . . . .do . . . . . . . . . . . . . .8 a 14 Agenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 enda . . . . . . . . . . . . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. ................... � A aposta ano terá.no.19 Mercado .RenovaBio . projetos . . . . . . .. .. .de . .. .. biomassa . .. .. .. .. .. .. 6.8 a12 14

��Entrevista com A aposta Mercado . .no . .RenovaBio .Roberto . . . . .Rodrigues . . . . . .na. .estreia . . . .do. .Quem . . . .é .Quem . . .8 a 14 ercado� Por . . .que . . o. arrendamento . . . . . . . . .de. terras . . . .ficou . . .caro . . . . . . . . .8 a 14 � Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem � A apostainicia no RenovaBio Toyota fabricação do primeiro híbrido flex

� A aposta no RenovaBio ��55 a pagar pelo usona daestreia água SP Porusinas que opassam arrendamento de terras ficou carono � Entrevista com Roberto Rodrigues doestado Quem de é Quem � Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem 55 usinas passam a pagar da caro água no estado de SP ��Por que o arrendamento de pelo terrasuso ficou � Por que o arrendamento de terras ficou caro � 55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP � 55 usinas passam pelo uso da água estado de SP � Como fazeraapagar correta manutenção de no bombas

do mundo ........................................................... 14

Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26 Evento GPTW-Agro ocorre no primeiro dia da Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26 Agrishow ............................................................ 16 ��Secagem Como fazer manutenção Industrial .de. .alevedura .correta . . . .pode . . . gerar . . . renda . de . . bombas . extra . . . de . .R$ . .40. .milhões . . .16 a 26 dustrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26 � Cozimento contínuo ganha espaço no setor AGRÍCOLA Geral . . . . . dos . . . .bioprodutos . . . . . . . . . . . no . . . controle . . . . . . . . . . . . . .30 O avanço

Geral . . . . . . canavieiras . . . . . . . . . . . tem . . . . resultados . . . . . . . . . . . . . . . .30 de doenças � Empresas têm até 31 de agosto para aderir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .ao. Refis . . . . . . . . . . . .30 Geral e com os. químicos, ral Agrícola . .preços . . . . .. .. .competitivos . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .30 .24 a 34 � Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis destaca o especialista Alexandre Sene. � Empresas têm até para aderir � Endividamento irrigação Agrícola . . 31 . . de .sucateia .agosto . . . .sistemas . . . . . de . .ao . Refis . . . . em . . Alagoas . . . . . . .24 a 34 Ele é um para dos palestrantes do esperado ��Previsões Endividamento Agrícola . . . . .asucateia . safra . . . 17/18 . .sistemas . .no. .Nordeste .de. .irrigação . . . . .em . . Alagoas . . . . . .24 a 34 rícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24 a 34 simpósio CANABIO ............................ � Investimentos em herbicida..devem crescer até 30% na20, 17/1822 e 23

“Desenvolver o agronegócio

Previsões parasucateia a safra 17/18 no Nordeste ��Endividamento sistemas de irrigação em Alagoas � Endividamento sucateia sistemas de irrigação em Alagoas ��Manejo integrado em controle ambiental gera maior Investimentos herbicida crescer até 30%produtividade na 17/18 � Previsões para em a safra 17/18devem no Nordeste � Previsões para a safra 17/18 no Nordeste � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade � Investimentos em herbicida devem crescer até 30% na 17/18 � Investimentos em herbicida devem crescer até 30% na 17/18 � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade � Manejo integrado em controle ambiental gera maior nas produtividade � Os departamentos de compliance avançam empresas do setor

Custos nas alturas impactam safra 19/20 no Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37 Centro-Sul .... 26 Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

sucroenergético, dis eminando

� Os departamentos Gestão . . . . . . . . .de. compliance . . . . . . . avançam . . . . . .nas . . empresas . . . . . . do . .setor . . .37 GERAL stão . . . do . . .Bem . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .37 Usina . . . . .38 � Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor � Os departamentos deenergia compliance CEISE pede em � Usinas doam Usina doBr Bem . . .apoio . elétrica . . .avançam . público .para . . .hospital .nas . .empresas . em . . Barretos . . .do. .setor . . . . . . . .38

financiamento indústria 33 � Usinas doam energia Barretos Usina do Bem . . . .para . elétrica ...a . .para . . hospital . . . . . em . ............... . . . . . . . 32 . . .e. .38 inaNegócios do Bem . &. .Oportunidades . . . . . . . . . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .38 .40 a 42 � Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos

� Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos � Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos

Negócios GENTE & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 Negócios & Oportunidades . . . . .Tereos, . . . . . . .é. o. . .40 a 42 Jacyr Costa Filho, diretor gócios & Oportunidades . . . . . . da . . . . . . . . . .40 a 42 entrevistado da série Quem é Quem ..... 34 e 35

conhecimentos, estreitando

Profissionais do setor ilustram

a série Quem é Quem ......................... 36, 37 e 38 USINA DO BEM

Os bons exemplosDE dasRECEITA unidades..................... 41 FUNDO FIXA

“NemFUNDO ponham sua esperança na incertezaFIXA da riqueza, DE RECEITA NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES . . ..................... mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente” “Nem ponham suaDE esperança na incerteza da riqueza, 42 FUNDO RECEITA FUNDO DE RECEITA FIXAFIXA Recomendação de Paulo, apóstolo ade Timóteo, primeira carta, capítulo 6, verso 17 masponham em Deus, que tudonana nos provê ricamente” “Nem sua esperança incerteza da riqueza, “Nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, Recomendação de Paulo, a Timóteo, na primeira capítulo 6, verso 17 mas em Deus,apóstolo que de tudo nos provêcarta, ricamente” mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente”

relacionamentos e gerando

Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 Recomendação Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, "A derecompensa da humildade everso do17temor

do Senhor são a riqueza, a honra e a vida." Provérbios 22:4

COLABORADORES

Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um Assim como outros importantes segmentos da dos indústria daNo transformação, odas setor grande de água. Essenalíquido é prioritário nos processos industriais usinas e destilarias. caso das usinas, asucroenergético necessidade deé um reduAconsumidor cana-de-açúcar entra era mundial dedo custos tem controleem biolóbiológicos, que jádena movimenta quase R$ 500 mi- produtoras Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, ofavorecido setor sucroenergético é um grande consumidor água. Esse líquido é prioritário nos ção processos industriais dasPaulo usinas eo destilarias. Para se ter ideia, safra 2010/2011 as unidades Estado de São consumiam Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, setor sucroenergético é um é mais gico,segundo jádoque aoUnião maioria dos lhões no Brasil, representando uma expansão denos Para semetro ter ideia, na safra 2010/2011 asprioritário unidades produtoras Estado de das São Paulobioprodutos consumiam em grande consumidor de água. Esse líquido é processos industriais usinas e destilarias. média 1,52 cúbico por tonelada de cana. Naquela safra, a da Indústria de Cana-degrande consumidor de água. líquido prioritáriodados nos processos industriais dasquímicos, usinas e destilarias. barata do que os afirma o especialista 77% em 2018 sobreEsse o ano 2017,é segundo Para se ter ideia, na safra 2010/2011 unidades produtoras do Estado de São Paulo consumiam em média 1,52 metro cúbico por das tonelada de as cana. Naquela safra, segundo a União da Alexandre Indústria dede Cana-deAçúcar (Unica), foram 362 milhões de nos paulistas, exigiram 550,2 em controle dase Associação Brasileira Empresas detoneladas ConPara ter ideia, na safracolhidas 2010/2011 as unidades produtoras docanaviais Estado debiológico, São Pauloque consumiam emSene Pinto, em nesta edição. Ele acrescenta trole1,52 Biológico (ABCBio). Hoje, a maioria das safra, média metroforam cúbico por de cana. segundo apaulistas, União da que Indústria de Cana-deAçúcar (Unica), colhidas 362 milhões deNaquela toneladas nos entrevista canaviais exigiram 550,2 que a de metros cúbicos detonelada água. médiamilhões 1,52 metro cúbico por“defensores tonelada de cana. NaquelaSão safra, segundo a União da Indústriaé de Cana-deeficiência dos biológicos quase sempre usinas faz uso de biológicos”. Açúcar foram colhidas 362 milhões de toneladas nos canaviais paulistas, que exigiram milhões de metros cúbicos água. Não(Unica), significa que todo odevolume foide consumido pelas unidades produtoras. Háexigiram muito o 550,2 setor 550,2 a mesAçúcar (Unica), colhidas milhões nos canaviais que ma em paulistas, curto prazo, mas costuma ser maior no bactérias,foram vírus, fungos362 e insetos quetoneladas trabalham milhões metros cúbicos de água. Nãodesignifica todocombatendo opara volume foi consumido pelas unidades Há muito o setor empreende eque sistemas reduzir eorganismos tornar eficiente o uso doe produtoras. líquido. médio longo prazo. Por esta razão o cresciadefavor do canavial, milhões metrosações cúbicos de água. Não significa que todo odevolume foi pelas unidades produtoras. Há muito oano setorno mento ultrapassa 100% ao volume de empreende ações ede sistemas para reduzir e tornar eficiente o uso do líquido. Cerca milhões hectares de cana O reuso é uma palavra ordem nasconsumido empresas sucroenergéticas. ComHá ações como o reuso, o setor Nãonocivos. significa que todo o4 volume foideconsumido pelas unidades produtoras. muito o setor produtos comercializados e em 6% ao ano no já são protegidos por estes agentes microbiolóempreende e sistemas para reduzir eempresas tornarde eficiente o consumo uso do líquido. O reusoações é uma palavra de ordem sucroenergéticas. Com como reuso, o setor sucroenergético paulista despencou asnas captações médioações de 1,52 naosafra 2010/2011 empreende ações e sistemas para reduzir eficienteágua. o usoO do líquido. total de área plantada. gicos (bactérias, fungos e vírus)eetornar macrobiológiOpara reuso é uma palavra denaordem nas empresasdesucroenergéticas. Com comonao reuso, ointensificar setor sucroenergético paulista despencou as captações água. O consumo médio 1,52 safra 0,91 metro cúbico 2016/17. Ele dizações queações odeRenovaBio vai2010/2011 a cos (insetos como abelhas esafra moscas). Ocaiu reuso é uma palavra de ordem nas empresas sucroenergéticas. Com como o reuso, o setor sucroenergético paulista despencou as2016/17. captações de água. O consumo médio de biológico. 1,52 na safra 2010/2011 caiuOu para 0,91 metro cúbico na safrapaulistas seja, em dez anos as usinas captaram 39,7% menos água para os processos industriais. adoção do manejo “ O controle bioEsta realidade já está mudando os canaviais sucroenergético paulista despencou as captações de água. O consumo médio de 1,52 na safra 2010/2011 lógico é aprimoramento sustentável, mantem atuando e representa uma volta origens da agricultura, caiu para 0,91resulta metro cúbico safrade 2016/17. Ouqueda seja, em dezdo anos asàsna usinas paulistas captaram 39,7% menos água para ospois processos industriais. A fechamento circuitos com reuso de água; dos se processos caiu paracom 0,91 cúbico na safra 2016/17. asmetro pragas naturais sendo combatidas por em campo por muito tempo; é atrativo para os Ou seja,com em dez anos as usinas paulistas captaram 39,7% água para com os processos industriais. A queda resulta do fechamento de circuitos come reuso dedamenos água; aprimoramento dos processos industriais, maior e menor captação; avanço limpeza a os seco apois colheita investidores modernos, tem impacto nulo seus naturais. Ou seja, inimigos em dez anos aseficiência usinas paulistas captaram 39,7% menos água para processos industriais. A queda resulta do fechamento de circuitos com reuso de água; aprimoramento dos processos industriais, com omaior eficiência e menor captação; e avanço da limpeza aoseco com a colheita mecanizada. ou baixo para ambiente; e reduz Na cana, controle biológico é eficaz conA queda resulta do fechamento de circuitos com reuso de água; aprimoramento dos processos a emissão de carbono, pois aplicação é realizada menos traAspragas como a eficiência broca daeágua cana, cigarrinha, industriais, com maior menor dapelas limpeza aaseco com aapresentadas colheita mecanizada. informações sobre uso de e aa captação; redução nae avanço captação unidades foram no dia veindustriais, com maior eficiência e menor captação; e avanço dazes limpeza secousar com combustíveis a colheita e/ouasem fósseis (drones, o sphenophorus e nematoides, podendo assomecanizada. sobre uso de água eAgricultura, a redução na pelasem unidades foram apresentadas no dia 06 deAsjunho estadual evento na sede da Unica, em porJardim, exemplo)”, esclarece. mecanizada. ciar oinformações usopelo de secretário bioprodutos comdaquímicos. Já Arnaldo o captação Asjunho informações uso de águadae Agroambiental a redução naArnaldo captação foram apresentadas no 06manejo de pelo secretário estadual Agricultura, Jardim, em evento na sede da Unica, ou emdia comemoração dos dezsobre anos Protocolo dopelas Setor Sucroenergético. Opelas fato unidades é que o manejo biológico biológico inclui biofertilizantes, As informações sobre uso dedo água e a redução nabioescaptação unidades foram apresentadas no dia orgânirepresenta uma efervescência deem produtos, timulantes, extratos algas e outros produtos 06 deO junho pelo secretário estadual da Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento na sede da comemoração dos dez anos do Protocolo Agroambiental doco Setor Sucroenergético. Protocolo integra odeProjeto Verde, das Secretarias estaduais Agricultura e doUnica, Meio 06 de junho pelo secretário estadual daEtanol Agricultura, Arnaldo Jardim, em eventodana sede da Unica, em de tecnologias e de conhecimentos e não pode microbiológicos, como fixadores de nitrogênio. O Protocolo integra o Projeto Etanol Verde,edas Secretarias estaduais daoAgricultura e do eMeio comemoração dosanos dez do anos do Protocolo Agroambiental dodesenvolvido Setor Sucroenergético. Ambiente, e representa um modelo de parceria diálogo entre setor produtivo o Estado. comemoração dez Protocolo Agroambiental Sucroenergético. ser menosprezado na estratégia agrícola Aodos invés de concorrentes, os biológicos do sãoSetormais O Protocolo integra oum Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais da Agricultura e do Meio Ambiente, e representa modelo dequímicos, parceria ecomdiálogo desenvolvido entre otécnicos setor produtivo e o Estado. A segunda fase do Protocolo entra em cena neste mês de julho, formatada por das duas das usinas e produtores de cana! aliados dos defensivos agrícolas O Protocolo integra o Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais da Agricultura e do Meio Daformatada nossa parte, como empresa focada em destaque oentra manejo integrado de de desenvolvido Ambiente, representa um modelo de parceria e diálogo entre produtivo e o Estado. A pondo segundaecom Protocolo em cena neste mês julho, poro setor técnicos das duas Secretarias efase da do Unica. Ambiente, e representa um modelo de parceria e diálogopois desenvolvido entre com o setoroprodutivo e o Estado. do setor contribuir desenvolvimento pragas. E otimiza os recursos do produtor ASecretarias segunda fase Protocolo entraentra em cena nestea mês de julho, porem técnicos das duas e dadoUnica. Nessedo mesmo mês de julho, em vigor cobrança peloformatada uso da água quatro bacias A segunda Protocolo entra em cena neste mês de julho, formatada técnicos das duas através dopor compartilhamento de conhecimento, fazfase uso dos equipamentos normalmente emSecretarias e da Unica. Nesse mesmo mês de ou julho, entra em vigor a cobrançaa pelo uso daSinatub água emestará quatro bacias hidrográficas do Estado São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. ProCana realizando o primeiro pregados no manejo até mais econômicos, Secretarias e da Unica. Seminário Manejo Biológico e Orgânico em como incentivando o desenvolvimento Nessedrones, mesmo mês dedejulho, entra em vigor a cobrança pelo usoSapucaí-Mirim dade água em quatro baciaságua hidrográficas do Estado São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, e Mogi-Guaçu. Conforme reportagem desta edição do JornalCana, 55 unidades sucroenergéticas captam dessas Nesse mesmo mês de julho, entra em vigor a cobrança pelo Cana-de-Açúcar, uso da água em quatro bacias nos dias 26 e 27 de junho da agricultura digital e o emprego de mais intelihidrográficas doreportagem Estadodadecobrança São Paulo: Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. Conforme desta edição do JornalCana, sucroenergéticas captam bacias. O custo médio de Pardo, água por tonelada55 deunidades cana varia de acordo com o reuso água pelasdessas no hidrográficas Estado de São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. Centro de Cana IAC, em Ribeirão Preto. gênciadonas operações. Conforme desta edição doR$JornalCana, 55 unidades sucroenergéticas dessas bacias. O mas custoreportagem da cobrança de água por tonelada de cana varia de acordo comcaptam o reusoágua pelas unidades, aamédio média é projetada 0,03 e R$ 0,12 por tonelada. Denominado CANABIO, evento repreSegundo ABCBio, um dos fatores de increConforme reportagem desta edição doentre JornalCana, 55 unidades sucroenergéticas captam águaodessas bacias. O custo daéreportagem cobrança água por tonelada desenta cana varia de acordo comoosetor reuso pelas unidades, mas amédio média projetada de entre R$ 0,03 e R$ 0,12 por tonelada. uma oportunidade única de benchmamento na adoção de biológicos é sua crescente A Unica explica na que o avanço dessa cobrança não assusta porque bacias. O custo médio da cobrança de água por tonelada de cana varia de acordo com o reuso pelas rking na jáe estão confirmadas apreeficiência controle de pragas e doenças, unidades, masno apaulista média projetada entre 0,03 com eanos R$ para 0,12 por tonelada. A Unica explica naése reportagem que oR$avanço dessa cobrança nãoárea, assusta porque o setor sucroenergético preparou ao longo arcar com essepois custo colaborar com a gestão unidades, mas de a média é projetada entreque R$ 0,03 e dos R$ 0,12 por sentações tonelada. de cases de diversas usinas, incluindo casos agentes biológicos já apresentam A Unica explica nados reportagem que olongo avanço cobrança não porque o setor sucroenergético paulista seprodutos preparou ao dosdessa anos para arcar comassusta esse custo e colaborar comeada gestão hidrográficas. Conforme Departamento de Águas eGrupo Energia Elétrica do governo donão Balbo, dao(DAEE), Jalles Oitisa, a bacias mesma eficácia convencionais. Adas Unica explica na reportagem que ooavanço dessa cobrança assusta porque setor Machado sucroenergético paulista seConforme preparou ao longo dossoluanos arcar comEstadual esse custo eRecursos colaborar com a gestão da das bacias hidrográficas. oessa Departamento de para Águas eFundo Energia Elétrica (DAEE), doHídricos governo paulista, os valores arrecadados com cobrança irão para o de do Paraguai, além de especialistas renomados Outro fator é que há uma demanda por sucroenergético paulista se preparou ao longo dos anos para arcar com esse custo e colaborar com a gestão área, comoEstadual oElétrica Alexandre Sene.do Hídricos ções que resultem em menor impacto empelas terdas bacias hidrográficas. Conforme Departamento de Águas Energia (DAEE), governo paulista, os valores arrecadados comodemandados essa cobrança irãopróprias para oe Fundo de Recursos (Fehidro), que os usará nos projetos bacias. das bacias hidrográficas. Conforme o Departamento de Águas governoou para o preSeja Elétrica olhando(DAEE), para o do passado mos de resíduos, principal característica dos e Energia paulista, os valores arrecadados com essa cobrança irão para o Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), osque usará nos projetos demandados pelas próprias bacias. Novalores mêsque emarrecadados se comemora o Dia Mundial Meio Ambiente, as usinas fazemque questão de reassumir sente,Estadual os fatos o manejo biológico biológicos. paulista,agentes os com essa cobrança irãodopara o Fundo derevelam Recursos Hídricos (Fehidro), que os usará nos projetos demandados pelas próprias bacias. No mês em que se comemora ooDia Mundial do eMeio Ambiente, aso usinas fazem questão desinônimo reassumir e manifestar seu compromisso com meio ambiente com o uso sustentável de água. E água é representa futuro. Nosso objetivo é promover E a tendência é que o manejo biológico cres(Fehidro), que os usará nos projetos demandados pelas próprias bacias. uma futuro, a este futuro biológico e ça por conta da se demanda dos consumidores No mês em comemora o oDia Mundial do Meio asao usinas questão de reassumir e manifestar seuque compromisso com meio ambiente ee comAmbiente, o usovolta sustentável defazem água. E água é sinônimo de vida! No mês em que sepor comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, as usinas fazem questão de reassumir sustentável para a cana! do mercado alimentos mais saudáveis, livres edemanifestar seu compromisso com o meio ambiente e com o uso sustentável de água. E água é sinônimo vida! leitura! e manifestar seu compromisso com o meio ambiente e com deBoa químicos e obtidos por processos mais pró-o uso sustentável de água. E água é sinônimo deximos vida! Boa leitura! Boa leitura. dos naturais. de vida! Boa leitura! Boa leitura!

Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 � Comitê de Gestão - Controladoria & TI public dade@procana.com.br � Editor Mateus Mes ias Delcy Mac Cruz - editor@procana.com.br presidente@procana.com.br � As istente Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação thais@procana.com.br José Murad Badur � Comitê de Gestão - Jornalismo Ales andro Reis - editoria@procana.com.br � As inaturas & Exemplares FINANCEIRO Paulo Henrique Mes ias (16) 3512-430 contasareceber@procana.com.br � Comitê de Gestão - Marketing atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima w w.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br

Secagem pode gerar renda extra de R$ 40 milhões ��Como fazerde a levedura correta manutenção de bombas � Como fazer a correta manutenção de bombas Cozimento espaço no setor ��Secagem decontínuo leveduraganha pode gerar renda extra de R$ 40 milhões � Secagem de levedura pode gerar renda extra de R$ 40 milhões � Cozimento contínuo ganha espaço no setor � Cozimento contínuo ganha espaço no setor � Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis

Map BrasildeUnida es Técni oeAtualização ProdutorasdeAçúcareÁlco l Tecnológica

CARTA AO LEITOR 5 CARTA AO LEITOR 5 CARTA LEITOR CARTA AO AO LEITOR 5Maio5 2019

Julho 2017

Ar tigos as inados (inclusive os das eções Negócios & Opor tunida es e Vitr ne) refl tem o ponto de vist a dos autores (ou das empresa cit ad s). JornalCan . Dire tos autorais e comercia s res r vados. É proib da reprodução, to al ou parcial, distribuição u disponib lização pública, por qualquer meio u proces o, sem autorização expres a. A violação dos diretos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente com busca e apre nsão e indenização diversa (ar tigos 12 , 123, 124, 126, da Lei 5.98 , de 14/12/1973). NOSSOS PRODUTOS PUBLICAÇÕES NOSSOS

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JornalCana - O MAIS LIDO! Prêmio MasterCana EVENTOS PUBLICAÇÕES NOSSOS Anuário da Cana PRODUTOS Tradição de Credibilidade e NOSSOS PRODUTOS Brazilian Sugar and Ethanol Guide JornalCana O MAIS LIDO! Sucesso Prêmio MasterCana EVENTOS PUBLICAÇÕES A Anuário Bíblia dodaSetor! Cana Tradição Credibilidade e EVENTOS PUBLICAÇÕES Fórumde ProCana QuemBrazilian é QuemSugar no- O-setor sucroenergético Ethanol JornalCana MAIS LIDOLIDO!Guide Prêmio MasterCana JornalCana OandMAIS Sucesso Prêmio MasterCana USINAS DE ALTA A Bíblia do Setor! JornalCana JornalCana - O Anuário MAIS LIDO! Tradição dePERFORMANCE Credibilidade e Sucesso Prêmio MasterCana Anuário da Online Cana Tradição de Credibilidade e da Cana Fórum ProCana www.jornalcana.com.br Quem éda Quem no and setorEthanol sucroenergético Brazilian Sugar Guide Tradição de Credibilidade Anuário Cana eDE ALTA Sucesso USINAS Fórum ProCana SINATUB Tecnologia Brazilian Ethanol Guide BIOand&Guide Brazilian Sugar andSugar AEthanol Bíblia doSugar Setor! JornalCana Online Sucesso Usinas deFórum Alta PERFORMANCE Awww.jornalcana.com.br Bíblia Setor! ProCana em Performance Aprimoramento Magazine AQuem BíbliaédoInternational Setor! Quem nodosetor sucroenergético FórumLiderança ProCana USINAS DE ALTA Técnico eTecnologia Atualização Quemnoé setor Quem noBrasil setor&de sucroenergético SINATUB SINATUB Tecnologia MapaJornalCana Unidades Quem é Quem sucroenergético BIO Sugar Online USINAS DEemALTA PERFORMANCE Tecnológica Produtoras de Açúcar e Álcool Liderança em Aprimoramento Liderança Aprimoramento Técnico e International Magazine JornalCanawww.jornalcana.com.br Online Online JornalCana PERFORMANCE Técnico Tecnológica eTecnologia Atualização www.jornalcana.com.br www.jornalcana.com.br Atualização SINATUB MapaBIO Brasil de Unidades & Sugar Tecnológica Tecnologia de Açúcar e Álcool SINATUBLiderança em Aprimoramento International Magazine &Produtoras Sugar BIOBIO& Sugar - International Magazine - Seminário de Manejo em Aprimoramento Artigos assinados (inclusive os dasLiderança seções CanaBio Negócios &e Atualização International Magazine Técnico Mapa Brasil deProdutoras Unidades Mapa Brasil de Unidade de Técnico eBiológico & Orgânico em Atualização Tecnológica Produtoras de Açúcar e Álcool o ponto de vista dos Mapa Brasil deeUnidades Oportunidades Vitrine) refletem autores Açúcare(inclusive eÁlcool Álcool os das seçõesTecnológica Cana-de-açúcar Produtorasassinados de Açúcar Artigos Negócios &

� Presidente Josias Messias � Presidente josiasmessias@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax 3512 4309 ISSN 1807-0264 Josias Messias Av. Costábile Romano, 1.544 - Ribeirânia Presidente Comitê de Gestão - Comercial & Eventos �josiasmessias@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax 3512—4309 � Presidente ISSN 1807-0264 14096-030 — Ribeirão Preto SP JosiasMessias Messias Rose ISSN 1807-0264 Josias Messias Av. Costábile Romano, 1.544 Ribeirânia � Comitê de Gestão - Comercial & Eventos josiasmessias@procana.com.br rose@procana.com.br procana@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax Preto 3512 — 4309 14096-030 — Ribeirão SP josiasmessias@procana.com.br Rose Messias FoneAv. 16Costábile 3512.4300 Fax 3512 4309 Romano, 1.544 Ribeirânia Comercial & Eventos Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes �rose@procana.com.br procana@procana.com.br Av. Costábile Romano,—1.544 - Ribeirânia de Gestão - Comercial & Eventos � ComitêLucas 14096-030 Ribeirão Preto — SP Rose Messias COLABORADORES � Arte Messias 14096-030 — Ribeirão Preto — SP Rose Messias � Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes rose@procana.com.br lucas.messias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes Gustavo Santoro - arte@procana.com.br procana@procana.com.br rose@procana.com.br procana@procana.com.br COLABORADORES � Arte Lucas Messias Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 � Relacionamento Com Clientes Relacionamento Com Clientes publicidade@procana.com.br Comitê de Gestão - Controladoria & TI Editor Santoro - arte@procana.com.br �lucas.messias@procana.com.br �Gustavo de Gestão - Relacionamento Com Clientes “Desenvolver o agronegócio � ComitêMateus Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 COLABORADORES � ArteMac Cruz - editor@procana.com.br Lucas Messias Messias Delcy (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e COLABORADORES � Arte Lucas Messias � Comitê de Gestão - Controladoria & TI � EditorSantoro - arte@procana.com.br lucas.messias@procana.com.br Relacionamento Com Clientes Gustavo presidente@procana.com.br �publicidade@procana.com.br Assistente Atendimento Publicidade & Patrocínios Oportunidades e Vitrine) refletemaoreprodução, ponto de vista autores Com Clientes � Relacionamento -de arte@procana.com.br sucroenergético, “Desenvolver odisseminando agronegócio lucas.messias@procana.com.br comerciais reservados. É proibida totaldos Mateus Messias Cruz -- Diagramação editor@procana.com.br Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 Gustavo Santoro Thaís �Delcy EditorMac Arte Artigos osJornalCana. das seçõesDireitos Negócios &ou e GilmarRodrigues Messias - publicidade@procana.com.br (ou dasassinados empresas(inclusive citadas). autorais Robertson 16 9 9720 5751 Assistente �Fetsch Artigos assinados (inclusive os das seções Negócios & publicidade@procana.com.br Controladoria & TI � Editor thais@procana.com.br Comitê de Gestão - Jornalismo �presidente@procana.com.br José Murad Badur parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer (16) 9 9153.8690 Oportunidades e Vitrine)Érefletem o ponto de vistatotal dos ou autores conhecimentos, estreitando � ComitêAlessandro sucroenergético, disseminando publicidade@procana.com.br de Gestão - Controladoria & TI � Editor Delcy “Desenvolver o agronegócio comerciais reservados. reprodução, Thaís Rodrigues � Diagramação Editor Arte- -editor@procana.com.br Diagramação Mateus Messias MacdeCruz Reis - editoria@procana.com.br Oportunidades e Vitrine) refletem o proibida ponto deaexpressa. vista dos Aautores meio ou processo, sem autorização violação dos “Desenvolver o agronegócio (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e Hi Comunicação - diagramacao@procana.com.br Mateus Messias Delcy Mac Cruz - editor@procana.com.br � Comitê de Gestão - Jornalismo José Murad Badur presidente@procana.com.br Assinaturas �thais@procana.com.br FINANCEIRO Assistente & Exemplares parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais etotal direitos autorais é punível como crime (art. 184 parágrafos, relacionamentos e gerando presidente@procana.com.br conhecimentos,disseminando estreitando sucroenergético, Assistente � comerciais reservados. É proibida a reprodução, ou - editoria@procana.com.br Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Comitê de Reis Gestão - Marketing �Alessandro contasareceber@procana.com.br meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos sucroenergético, disseminando Arte Gestão digital e MKT comerciaisdo reservados. É proibida a reprodução, ou conjuntamente Código Penal) com de prisão etotal multa; Thaís Rodrigues � Editor de - Diagramação � Assinaturas & Exemplares FINANCEIRO thais@procana.com.br de Gestão - Jornalismo � Comitê José Murad Badur atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima parcial, distribuição oupena disponibilização pública, por qualquer direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, Matheus Valêncio - matheus@ipense.com.br negócios sustentáveis” relacionamentos e gerando � Comitê luciano@procana.com.br conhecimentos, estreitando thais@procana.com.br de Gestão Jornalismo José Murad Badur parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Comitê de Gestão - Marketing � Serviços contasareceber@procana.com.br Alessandro Reis - editoria@procana.com.br www.loja.jornalcana.com.br ADM/Financeiros meio ou processo, sem pena autorização expressa. A violação dos conhecimentos, estreitando do Código Penal) com de 14/12/1973). prisão e multa; conjuntamente Alessandro Reis - editoria@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima Assinaturas & Exemplares �atendimento@procana.com.br FINANCEIRO meio ou processo, sem autorização A violação Rute Almeida - gerentefinanceiro@procana.com.br 123, 124,autorais 126, daé Lei 5.988,expressa. de direitos punível como crime (art. 184dos e(artigos parágrafos, negócios sustentáveis” relacionamentos e gerando & Exemplares � Assinaturas FINANCEIRO com busca e apreensão e indenização diversas 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Comitê de Gestão Marketing � contasareceber@procana.com.br contasareceber@procana.com.br direitos autorais é punível como crimede(art. 184 ee multa; parágrafos, relacionamentos e gerando do123, Código Penal) com pena prisão conjuntamente Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 de Gestão - Marketing � Comitêcontasapagar@procana.com.br contasareceber@procana.com.br atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima 124, 126, da Lei 5.988, de 14/12/1973). do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente negócios sustentáveis” atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br negócios sustentáveis” com busca123, e apreensão diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br 124, 126, edaindenização Lei 5.988, de 14/12/1973).

negócios ustentáveis” ISSN 1807-0264

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O CANABIO vem se somar ao Forum Usinas de Alta Performance Agrícola, que reúne gestores e profissionais da área

NÃO PERCA A PRIMEIRA EDIÇÃO DO CANABIO Seminário será realizado nos dias 26 e 27 de junho, em Ribeirão Preto

Ribeirão Preto sedia em junho próximo a primeira edição do CANABIO - Seminário de Manejo Biológico & Orgânico em Cana-de-Açúcar. Programado entre os dias 26 e 27 no Centro de Cana IAC, o evento é mais uma iniciativa da ProCana Sinatub, empresa responsável pela realização de cursos e seminários técnicos para o setor sucroenergético.

“Com o lançamento do seminário técnico CANABIO, a ProCana Sinatub amplia sua participação na área agrícola”, destaca Josias Messias, CEO da empresa. Programação A programação do CANABIO está em fase de formatação e já tem especialistas confirmados. Um deles é Alexandre Sene. Confira entrevista com ele nesta edição. Além de especialistas em manejo biológico e orgânico da cana, executivos de empresas do setor também deverão participar do evento.

PROGRAMA JÁ CONTA COM PALESTRAS DE CINCO USINAS, INCLUSIVE UMA DO EXTERIOR O CANABIO é voltado para gestores, agrônomos, técnicos e demais profissionais das áreas agrícola e de tratos culturais em cana-de-açúcar e tem como foco apresentar cases, inovações e informações relevantes sobre os temas: – Manejo Inteligente de Pragas – Adubação Biológica e Manejo Orgânico – Inovações em Biológicos para Plantio e Cobrição – Tecnologias para Aplicação de Macro e Microorganismos – Estratégias de Integração de Manejos Varietal & Pragas – Manejo para Restauração das Microbiotas do Solo – Sistemas & Tecnologias Inteligentes de MIP


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Ethanol Summit será realizado em junho Um dos principais eventos do mundo voltados para as energias renováveis, particularmente o etanol e os produtos derivados da cana-de-açúcar, o Ethanol Summit já tem data marcada neste 2019. Lançado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) em 2007 e realizado a cada dois

anos, o Ethanol Summit 2019 será promovido nos dias 17 e 18 de junho próximo em São Paulo. Além da UNICA, a organização do evento é da MCI, uma das maiores empresas de congressos do mundo, com a participação da MediaLink Comunicação Corporativa.

Nos dois dias, o Ethanol Summit 2019 terá na programação quase uma centena de palestras, apresentação, discussões e debates em grandes plenárias, painéis temáticos e cerimônias de abertura e encerramento, além de eventos paralelos. Informações: http://ethanolsummit.com.br/2019

Confira destaques do Sugar & Ethanol Brazil Evento será realizado entre 7 e 9 de maio com sessões plenárias que terão, entre outros temas, o RenovaBio e as tendências mundiais do mercado de açúcar O evento Sugar & Ethanol Brazil, programado para entre os dias 7 a 9 de maio em São Paulo (SP), terá sessões plenárias nas quais serão debatidos, entre outros, a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) e o mercado mundial de açúcar. Promovido pela F. O. Licht Agribusiness Inteligente/Informa, o Sugar & Ethanol Brazil ocupará as dependências do Pullman São Paulo Ibirapuera em uma agenda com sessões plenárias nos três dias do evento. No primeiro dia, o CEO da Bevap Bionergia, Gabriel Sustaita, conduzirá plenária sobre o tema "Tirando sustentavelmente o má-

ximo proveito da sua usina: açúcar, etanol e cogeração." Lideranças participantes No segundo dia (08/05), o Sugar & Ethanol Brazil reunirá algumas das principais lideranças do setor sucroenergético em sessões com temas que vão de "Perspectivas para a indústria sucroalcooleira do Brasil: Governo e governança", com Evandro Gussi, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a "RenovaBio em ação: aumentando a porcentagem de biocombustíveis no abastecimento total de combustível no Brasil de 20% para quase 30%."


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Unidade da Barralcool: produção de eletricidade a partir da biomassa da cana-de-açúcar

19 projetos de biomassa na disputa Leilão de Energia Nova está programado para ocorrer em 28 de junho próximo e entrega da eletricidade vendida será a partir de janeiro de 2023 O Leilão de Energia Nova denominado A-4 terá 19 projetos de geração de eletricidade a partir da biomassa. O número consta de resultado final da etapa de cadastramento de projetos e foi divulgado no começo de abril pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia (MME). Os 19 projetos de biomassa totalizam oferta de 1.039 megawatts (MW). Esses 19 projetos formam número bem inferior aos apresentados em leilão semelhante do ano passado. E como foi a comercialização? No Leilão A-4 de 2018, os projetos de biomassa somaram 28 em oferta de 1.422 MW. Deles, a fonte biomassa conseguiu comercializar dois projetos, em total de 6% da energia transacionada.

SAIBA MAIS SOBRE O LEILÃO A-4 DESTE ANO A liderança no cadastramento do Leilão A-4/2019 é da fonte fotovoltaica com 26.253 MW (751 projetos), seguida da eólica com 23.110 MW (751 projetos).

Contrato de fornecimento é de 20 anos O Leilão A-4/2019 deverá ser realizado em 28 de junho de 2019. Quem vender nesse leilão, terá o início do suprimento de energia elétrica marcado para a partir de 1º de janeiro de 2023. Conforme a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a fonte biomassa concorrerá por contratos de fornecimento de energia que durarão por vinte anos. Fonte Para Zilmar José de Souza, gerente de bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), é importante que a fonte biomassa consiga comercializar mais projetos agora no Leilão A-4/2019 para estimular a entrada de nova capacidade instalada no setor sucroenergético. O ano de 2018 foi o 3º pior ano de contratação de novos projetos nos leilões regulados promovidos pelo Governo Federal, desde sua implantação em 2005. "Precisamos aprimorar este modelo de contratação e que os preços nos leilões regulados passem a incorporar adequadamente as externalidades da bioeletricidade e as características de cada projeto (retrofit; greenfield; aproveitamento da palha e bagaço; geração de biogás etc.)", relata o gerente de bioeletricidade da ÚNICA.

"PRECISAMOS APRIMORAR ESTE MODELO DE CONTRATAÇÃO E QUE OS PREÇOS NOS LEILÕES REGULADOS PASSEM A INCORPORAR ADEQUADAMENTE AS EXTERNALIDADES DA BIOELETRICIDADE E AS CARACTERÍSTICAS DE CADA PROJETO (RETROFIT; GREENFIELD; APROVEITAMENTO DA PALHA E BAGAÇO; GERAÇÃO DE BIOGÁS ETC.)” ZILMAR JOSÉ DE SOUZA, GERENTE DE BIOELETRICIDADE DA UNICA


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ETANOL DE CANA IMPACTA MENOS

“O etanol de cana-de-açúcar é classificado por órgãos internacionais como o biocombustível com menor impacto ambiental e emissão de gases de efeito estufa”, afirma Evandro Gussi, presidente da União da Indústria de Cana-deAçúcar (UNICA). “Quando considerada a cadeia toda, há uma redução de aproximadamente 90% da emissão de CO2 quando comparado com a gasolina, bem como outros poluentes da atmosfera, com efeitos positivos na saúde pública, geração de emprego e renda e segurança energética em nosso País.” Segundo ele, “a eficiência do etanol de cana aliada à tecnologia de ponta da Toyota traz para as ruas brasileiras um carro que coloca em prática o respeito ao meio ambiente.”

Lançado o 1º veículo híbrido flex do mundo Novo Corolla brasileiro será fabricado pela Toyota na fábrica de Indaiatuba, no interior paulista, com investimentos anunciados de R$ 1 bilhão Estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Até o fim do ano, deverá chegar ao mercado brasileiro o Novo Corolla brasileiro. Será o primeiro veículo do mundo equipado com propulsão híbrida flex. A divulgação do modelo foi em 17/04 em evento no Palácio Bandeirantes, sede do governo paulista, por Rafael Chang, presidente da empresa no Brasil. O modelo integra a 12ª geração do Corolla e promete ser referência não só em seu segmento, mas em toda a indústria automotiva nacional. Único veículo a contar com um motor elétrico e outro de tecnologia flexfuel, o Novo Corolla, com essa motorização, será o automóvel movido a etanol mais eficiente do Brasil e o híbrido mais limpo do mundo. “Vamos começar a produção desse novo Corolla a partir do mês

de outubro. Esse projeto tem um investimento de R$ 1,6 bilhão e uma geração de 900 empregos diretos”, destacou Rafael Chang, em entrevista divulgada pela assessoria do governo paulista. “A comercialização começará a partir do mês de outubro e a exportação a partir dos primeiros meses de 2020”, afirmou o executivo. “O mais importante é que estamos trazendo duas tecnologias muito limpas, a hibrida e o etanol”, explicou. Exportação A nova geração do automóvel tem previsão de chegada às concessionárias brasileiras no último trimestre de 2019. Para os mercados latino-americanos onde o veículo é exportado – Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Peru e Colômbia – a Toyota planeja sua comercialização a partir do primeiro semestre de 2020.

MODELO USA PLATAFORMA DE OUTROS VEÍCULOS

O modelo será montado sobre a plataforma Toyota New Global Architecture, ou Nova Arquitetura Global da Toyota (TNGA), que já equipa veículos da marca como o Prius, o SUV compacto C-HR e o sedã grande Camry. Até chegar à formatação do primeiro protótipo, a montadora realizou testes em escala de laboratório, em meados de 2015. O projeto colocou lado a lado as equipes de engenharia da Toyota Motor Corporation, no Japão, e da Toyota do Brasil, para somar esforços e buscar sintonia entre as tecnologias híbrida e flexfuel. O foco do trabalho foi extrair o potencial máximo de cada solução: alta eficiência, baixíssimos níveis demissões e capacidade de reabsorção dos impactos de gás carbônico (CO2), ao utilizar combustível oriundo de fonte 100% renovável. Altos potenciais Estudos da Toyota Brasil indicam que o híbrido flex, quando abastecido com etanol, tem um dos mais altos potenciais de abatimento da emissão de CO2. Isso ocorre ao longo do ciclo de vida do etanol, desde que o biocombustível seja extraído da cana-de-açúcar, passando pela disponibilidade nas bombas de abastecimento e sua queima no processo de combustão do motor. Quando abastecidos apenas com etanol (E100), os resultados de abatimento do CO2 estão entre os melhores do mundo.


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13 destaques da Agrishow 2019 Um dos eventos mais aguardados nos dias da feira é a premiação do Great Place To Work (GPTW) – Agro, que terá apresentação de inédito ranking com as melhores empresas do agro para trabalhar Programada entre os dias 29/04 a 03/05 em Ribeirão Preto (SP), a Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação chega ao 25° ano com 800 marcas nacionais e internacionais nos estandes. Confira 13 destaques do evento, que promete apresentar as tendências, as tecnologias e as novidades em insumos, produtos, máquinas, implementos e serviços para o produtor rural.

i Em 29/4, primeiro dia da Agrishow, será realizado o evento de apresentação do Ranking Melhores Empresas para Trabalhar Agronegócio 2019 (GPTW-Agro). Trata-se do evento mais esperado nestes dias da Agrishow. Leia mais a respeito nesta página.

O principal evento dos dias da Agrishow, marcado para 29/04, é o Ranking das Melhores Empresas para Trabalhar do Agronegócio, organizado pela Great Place To Work. O GPTW Brasil lançou o Ranking Melhores Empresas para Trabalhar Agronegócios pensando na evolução do setor e entendendo a importância para as empresas de estratégias focadas em pessoas, com atenção para a Cultura Organizacional, para as relações internas e ainda em reconhecer as organizações que realizam excelente trabalho na Gestão de Pessoas. “Sabemos que o agronegócio é um dos maiores geradores de empregos no país e, por essa razão, não poderia deixar de ser reconhecido como uma atividade onde existem muitas empresas que são verdadeiros Great Place to Work. Queremos mostrar para a sociedade que o agronegócio brasileiro é um excelente lugar para trabalhar”, explica Márcio Camargo, diretor regional do GPTW Interior SP. O evento do agro no primeiro dia da Agrishow é realizado em conjunto com a ProCana Brasil, empresa controladora deste JornalCana.

Na entrada da feira, os visitantes receberão um material informativo sobre os serviços disponíveis. PERFARM / DIVULGAÇÃO

ESTACIONAMENTO ‘SEM PARAR’

RANKING DIVULGA MELHORES DO AGRO PARA TRABALHAR

MATERIAL NA ENTRADA

GREAT PLACE TO WORK (GPTW) – AGRO

ARENA PARA IRRIGAÇÃO

A organização disponibiliza um estacionamento só para visitantes, situado do outro lado da Rodovia Antônio Duarte Nogueira, com tecnologia “Sem Parar” e sistema de pagamento por meio do cartão de débito, proporcionando ainda mais comodidade ao visitante.

Em termos de atrações, a Arena de Demonstrações de Campo trará máquinas e produtos inovadores para o agro e uma novidade: uma área de plantio e tratos de horticultura, com mais de 6 mil m².

FOTOS DIVULGAÇÃO

ARENA DE CONHECIMENTO

Já a Arena de Conhecimento terá palestras, reuniões e encontros com players do setor, que mostrarão tendências, novas tecnologias e informações relevantes para o dia a dia e para os negócios dos profissionais do campo.

ESPAÇO PARA SEMENTES E DEFENSIVOS

A Agrishow 2019 volta a dar espaço e destaque para os segmentos de sementes, fertilizantes e defensivos.

PRODUTOR ARTESANAL

ARENA DE INOVAÇÃO

Três novas atrações poderão ser visitadas pelo produtor rural na Agrishow 2019: a Arena de Inovação, um espaço destinado a startups do agronegócio e voltado à conectividade no campo.

A feira terá ainda a Arena do Produtor Artesanal, que reunirá produtores de café, cachaça, doces, embutidos, entre outros.

BANCO DE DADOS

Uma importante novidade será o Banco de Dados Colaborativo do Agricultor (BDCA), a ser apresentado pela Abimaq.

RODADA DE NEGÓCIOS

LOUNGE JURÍDICO E SUSTENTABILIDADE

A organização da Agrishow anuncia também a criação do Lounge Jurídico para resolver dúvidas legais.

SERVIÇO

AGRISHOW 2019

26ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação Data: 29 de abril a 3 de maio de 2019 Local: Rodovia Antônio Duarte Nogueira, Km 321 – Ribeirão Preto (SP) Horário: das 8h às 18h

NEGÓCIOS PREVISTOS

Já em termos de negócios, a perspectiva é ultrapassar entre 8% e 10% o montante obtido em 2018, que foi de R$ 2,7 bilhões.

EXPECTATIVAS

A organização da 26ª Agrishow está otimista para esta edição tanto em termos de público como na questão dos negócios. A expectativa é reunir mais de 150 mil visitantes nacionais e internacionais.

Durante a Agrishow 2019, ocorrerá 20ª Rodada Internacional de Negócios, a ser realizada entre os dias 30 de abril e 02 de maio e que reunirá fabricantes brasileiros de máquinas, implementos agrícolas e equipamentos de irrigação, com compradores (importadores, distribuidores e representantes) estrangeiros, vindos especialmente ao Brasil para este fim.


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Bons resultados fazem S-PAA avançar para 33 usinas Sistema on-line cresce presença na safra 2019/20 ao gerar resultados rápidos para as unidades FOTOS ARQUIVO

O mês de março de 2019 marcou o início da moagem na região Centro-Sul. As usinas do Paraná e de Goiás puxaram esta retomada, enquanto a maioria das plantas do Estado de São Paulo, maior centro produtor, terá grande parte de suas usinas com a safra iniciando no mês de abril de 2019. Buscando a maximização da rentabilidade industrial na safra de 2019/2020 temos o Grupo Usaçúcar com o sistema S-PAA on-line em todas as suas plantas. O Grupo foi pioneiro na implementação na ferramenta com o Módulo de Energia em 2009, na planta de Tapejara, e que agora tem o sistema em todas a suas unidades que estarão operando na safra 2019/2020. Ao longo destes 10 anos os resultados obtidos com a ferramenta auxiliaram a maximizar a eficiência industrial, e minimizar os efeitos Equipes são treinadas para f da redução de disponibilidade de operar as plantas utilizando os O S-PAA vem se expandindo para os grandes e tradicionais grupos do mercado paulista e das cana-de-açúcar na operação dos laços abertos e fechados do S-PAA novas fronteiras produtoras como Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. processos industriais. Os resultados Hoje o S-PAA está presente em 33 clientes, sendo 11 da região Sudeste, 14 no Sudeste, 7 no obtidos levaram a implementação Centro Oeste e 1 no Nordeste. de módulos de Energia e Processo das demais plantas ao longo dos últimos 10 anos, com o sistema auxiliando também na mudança de mix ocorrida nas últimas safras, que visou um aumento da participação do etanol no portfólio de produtos do Grupo paranaense. O grupo Melhoramentos, também atuante no estado do Paraná, fará a implantação do S-PAA na Usina Nova Londrina nesta safra, visto que obteve bons resultados com a ferramenta na Usina Jussara f em 2018. A Melhoramentos optou f pela implementação em ambas as Outro tradicional produtor paulista que expande a abrangência do S-PAA em suas plantas usinas dos módulos de Energia industriais éeo Grupo Pedra, que teve excelentes resultados com o Módulo de Energia em 2018 S-PAA em Grupos que já conhecem a ferramenta novas plantas e nesta safra funcionais) tem a implantação dopassaram Módulo de Processos Processo simultaneamente. na unidade Serrana,S-PAA e Mato Grossoe expansão do Sul. aHoje o Spornesta unidade que e jáA expansão tiveramdoresultados comprodo Módulo de Energia na Usina BuriV, que também tem uma UTE em parceria com a CPFL indica que “quem conhece, recomenda”, pois hoje o cliente é o nosso maior divulgador ao Outro importante Grupo que treinamentos sobre a ferramenta vados -PAA está presente em 33 clientes, Bioenergia. Estas unidades também passaram por treinamentos de engenharia nos meses de e tem optado pela ampliação permiVr visitas às suas instalações. fevereiro e março. com vista a potencializar a sua utiliobteve resultados expressivos com da abrangência da ferramenta em sendo 11 da região Sudeste, 14 no Alémfoi da expansão em Grupos já Vveram resultados comprovados e tem optado pela plantas, O ritmo detemos crescimento segue acelerado eSudeste, com perspecVvas de evolução, visto a implementação do S-PAA a zação suas outros grupos 7 no Centro Oeste e 1quenoo naquesafra 2019/2020. ampliação da abrangência da ferramenta em suas plantas, temos outros grupos que tomaram a invesVmento é modesto em relação aos retornos apurados. Vale salientar que se mantêm o Tereos, que teve a ferramenta imque tomaram a decisão de buscar a Nordeste. Outro tradicional produtor paudecisão de buscar a melhoria de sua eficiência operacional, como o Grupo Ipiranga com a histórico de 100% de sucesso, combinando baixo risco a um excelente retorno. implantação do módulo de Energia do S-PAA na usina Iacanga. As equipes de engenharia e melhoria de sua eficiência operacioA expansão do S-PAA em Gruplementada em 2016 na Usina Ver- lista que expande a abrangência do operacional passaram por treinamento no final do mês de fevereiro, buscando se preparar S-PAA em osuas plantas industriais nal, como o Grupo Ipiranga com pos que já conhecem a ferramenta tente, e com base nos resultados para a já obter resultados com o S-PAA quanto antes nesta safra. obtidos, e no seu plano estratégico é o Grupo Pedra, que teve exce- a implantação do módulo de Ener- e expansão a novas plantas indica de digitalização para se adaptar às lentes resultados com o Módulo de gia do S-PAA na usina Iacanga. As que “quem conhece, recomenda”, transformações da demanda glo- Energia em 2018 na unidade Ser- equipes de engenharia e operacio- pois hoje o cliente é o nosso maior bal por açúcar, tem a ferramenta rana, e nesta safra tem a implanta- nal passaram por treinamento no divulgador ao permitir visitas às S-PAA como o seu RTO (Otimi- ção do Módulo de Processos nesta final do mês de fevereiro, buscando suas instalações. O ritmo de crescimento segue zador em Tempo Real) padrão. A unidade e do Módulo de Energia se preparar para a já obter resultaimplementação das Usinas São José na Usina Buriti, que também tem dos com o S-PAA o quanto antes acelerado e com perspectivas de evolução, visto que o investimento e Tanabi em 2018 e a expansão para uma UTE em parceria com a CPFL nesta safra. Cruz Alta e Mandu em 2019 fazem Bioenergia. Estas unidades também O S-PAA vem se expandin- é modesto em relação aos retorpassaram por treinamentos de en- do para os grandes e tradicionais nos apurados. Vale salientar que parte deste plano. Nos meses de fevereiro e mar- genharia nos meses de fevereiro e grupos do mercado paulista e das se mantêm o histórico de 100% de novas fronteiras produtoras como sucesso, combinando baixo risco a ço as equipes de engenharia das 5 março. Além da expansão em Grupos Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso um excelente retorno. unidades (que terão 10 módulos do


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O AVANÇO DOS BIOPRODUTOS Palestrante do Simpósio CANABIO, a ser realizado em junho em Ribeirão Preto, o especialista em controle biológico Alexandre de Sene Pinto destaca quais bioprodutos lideram nos canaviais DIVULGAÇÃO

“O CONTROLE BIOLÓGICO TEM AUMENTADO EM PRODUTOS COMERCIALIZADOS EM MAIS DE 100% AO ANO EM CANA-DEAÇÚCAR E EM ÁREA PLANTADA DESSA CULTURA, O USO DE BIOPRODUTOS TEM AUMENTADO CERCA DE 6% AO ANO”

Alexandre Sene

Considerado um dos principais especialistas em manejo de pragas, com ênfase no controle biológico, Alexandre de Sene Pinto presta seus conhecimentos como consultor em algumas das principais companhias sucroenergéticas. Os conhecimentos de Sene serão apresentados em sua palestra na primeira edição do CANABIO – Seminário de Manejo Biológico & Orgânico em Cana-de-Açúcar que a ProCana Sinatub realizará entre os dias 26 e 27 de junho no Centro de Cana IAC, em Ribeirão Preto. Confira a entrevista que o especialista concedeu para o JornalCana: Como está a situação do manejo biológico das pragas da cana-de-açúcar? Alexandre de Sene Pinto - O uso do controle biológico das pragas (incluindo nematoides) da cana-de-açúcar está em plena ascensão. Atualmente cresce mais de 30% por ano, mas a Associação Brasileira de Empresas de Controle Biológico (ABCBio) afirma que esse crescimento é de 75% ao ano em toda a agricultura. O controle biológico tem aumentado em produtos comercializados em mais de 100% ao ano em cana-de-açúcar e em área plantada dessa cultura, o uso de bioprodutos tem aumentado cerca de 6% ao ano. O bioproduto que tem liderado esse aumento é Trichogramma galloi, com aumento de 6% ao ano, em área, Bacillus spp., com aumento de 2% ao ano, Trichoderma harzianum, 2%, Cotesia flavipes, 2%, Metarhizium anisopliae, 2%, e Beauveria bassiana, 1% da área plantada ao ano. Qual deve ser a área canavieira abrangida pelos bioprodutos? Alexandre de Sene Pinto - Na cana-de-açúcar, hoje se usa Metarhizium anisopliae em cerca de 4 milhões de hectares (sozinho ou em associação com inseticidas químicos), Cotesia flavipes em cerca de 3,5 milhões de hectares, Trichogramma galloi em 2 milhões de hectares, Bacillus subtilis (e outras) em cerca de 0,3 milhões de hectares, Trichoderma harzianum em 0,3 milhões

MAIS SOBRE ALEXANDRE Engenheiro agrônomo, mestre em Entomologia Agrícola e Doutor em Entomologia, Alexandre de Sene Pinto é professor universitário e diretor e sócio da Occaso – editora e análises técnicas. Ele também é diretor de P&D e sócio da Bug Agentes Biológicos. É consultor no manejo de pragas de companhia sucronergéticas. Possui mais de 300 trabalhos científicos, a maioria deles de tecnologia de liberação em controle biológico. Possui ainda mais de 20 livros e 40 capítulos publicados no Brasil e no exterior. Sene recebeu vários prêmios de inovação, sustentabilidade e empreendedorismo no Brasil e no exterior, incluindo o prêmio “Technology Pioneer” do Fórum Mundial de Economia.

de hectares e Beauveria bassiana em cerca de 0,2 milhões de hectares. Os bioprodutos Pochonia chlamydosporia, Paecilomyces lilacinus, Bacillus thuringiensis e outros são usados em menos de 100.000 hectares. Sem dúvida, é a cultura que mais usa biológicos no mundo. A situação financeira da maioria das unidades produtoras segue preocupante. Qual o impacto dessa situação nos investimentos em manejo biológico das pragas? Alexandre de Sene Pinto - Essa dificuldade financeira tem, em alguns casos, favorecido o controle biológico, pois a maioria dos bioprodutos é mais barata do que os químicos, o que tem feito alguns agricultores mi-

grarem para essas tecnologias. Qual a eficiência em resultados do controle biológico diante o controle por químicos? Alexandre de Sene Pinto - A eficiência é quase sempre a mesma em curto prazo, mas costuma ser maior em médio ou longo prazo. No caso de Trichogramma para o controle de ovos da broca-da-cana, a eficácia costuma ser maior do que a dos inseticidas já em curto prazo. Essa microvespa, se bem utilizada, diminui cerca de 6% de infestação ao ano e mantem a infestação da praga ao redor de 1%, o que já não acontece com Cotesia. A vespinha Cotesia, utilizada para o controle de lagartas que já entraram

no colmo da cana, consegue diminuir a infestação em 2-3% ao ano, sendo mantenedora de infestações ao redor de 2% em médio prazo, dependendo da infestação inicial. O fungo Trichoderma spp., utilizado em substituição de fungicidas e nematicidas químicos no plantio, tem eficácia superior aos convencionais, aumentando as raízes mais profundas. Os fungos Beauveria e Metarhizium causam infecções de algumas pragas quando em altas populações e são tão eficazes quanto os inseticidas químicos, ou até mais, especialmente pela ação residual, quando aplicados nas condições ideais. (Esta entrevista continua nas páginas seguintes)


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QUANTO CUSTA USAR BIOPRODUTOS Nesta segunda parte da entrevista ao JornalCana, Alexandre de Sene Pinto detalha valores médios das aplicações de produtos químicos e biológicos DIVULGAÇÃO

Quanto custa o tratamento do controle de pragas e doenças canavieiras por químicos e biológicos? Alexandre de Sene Pinto - No caso do controle da broca-da-cana, os inseticidas de maiores ações residuais, compatíveis com o residual que Trichogramma proporciona, custam ao redor de R$85,00 a R$120,00 por aplicação por hectare (avião ou uniport, respectivamente), enquanto que Trichogramma custa entre R$55,00 a R$85,00 a série de aplicação (3 liberações em três semanas seguidas), incluindo o valor da aplicação (drone ou avião, respectivamente). Quando se utiliza a vespinha Cotesia, o custo de produto mais aplicação fica ao redor de R$25,00 a R$35,00 (aplicação manual ou via drone, respectivamente) por hectare. Tanto para inseticidas, quanto para os bioprodutos, são necessárias de uma a três aplicações durante a safra, lembrando que a aplicação de Trichogramma corresponde sempre a uma série de três liberações seguidas. Caso os inseticidas utilizados sejam os fisiológicos, o custo da aplicação é menor, ao redor de R$40,00 a R$60,00 (avião ou uniport, respectivamente), mas o período residual de ação é bem menor, necessitando mais aplicações durante a safra. E caso do controle da cigarrinha? Alexandre de Sene Pinto - Para o controle da cigarrinha-das-raízes, quando se usa inseticidas aplicados via trator, o custo total varia de R$190,00 a R$220,00 por hectare e são necessárias de uma a duas aplicações na safra. Aplicado de avião, o custo é menor em R$20,00 a 25,00 por hectare. Quando se usa apenas Metarhizium, o custo por aplicação varia de R$65,00 a R$110,00 por aplicação [produto + aplicação (avião ou uniport, respectivamente)], e são necessárias de duas a três aplicações (a terceira seria apenas para diminuir a população da safra seguinte). E sobre aplicação? Alexandre de Sene Pinto - O que se tem feito muito é a aplicação

O controle de pragas, doenças e plantas daninhas dos canaviais é disputado entre produtos químicos e biológicos em uma indústria que só cresce

“O QUE SE TEM FEITO MUITO É A APLICAÇÃO DE INSETICIDA MISTURADO AO FUNGO, EM DOSES MENORES DE AMBOS, COM O CUSTO QUASE IGUAL AO DO QUÍMICO SOZINHO, MAS COM A VANTAGEM DE AUMENTAR O PERÍODO RESIDUAL DE AMBOS E TALVEZ NECESSITANDO DE APENAS UMA APLICAÇÃO NA SAFRA”

de inseticida misturado ao fungo, em doses menores de ambos, com o custo quase igual ao do químico sozinho, mas com a vantagem de aumentar o período residual de ambos e talvez necessitando de apenas uma aplicação na safra. No caso do tratamento de solo com Trichoderma, o custo do produto é de R$130,00 a R$180,00, mas se as bactérias Azospirillum brasilense ou Nitrospirillum amazonense forem adicionadas para a melhoria na fixa-

ção de nitrogênio, cerca de R$30,00 deve ser aumentado no custo. Caso o Bacillus (uma espécie ou duas misturadas) for utilizado, o custo do produto é de cerca de R$125,00 a R$350,00 por aplicação em um hectare, onde os fixadores de nitrogênio também podem ser aplicados. Se o produto for Pochonia, o custo é ao redor de R$280,00 a R$320,00, com ação maior sobre nematoides. Se o tratamento for químico ou associação de químicos e bio-

lógicos (fixadores de nitrogênio e/ ou nematicidas/nematorepelentes), o controle pode variar de R$250,00 a mais de R$500,00 por hectare. A indústria tem crescido investimentos em produtos para controle biológico? Alexandre de Sene Pinto - Tem crescido muito o investimento das empresas em produtos biológicos. No mundo, hoje, para as diversas culturas, são mais de 400 bioprodutos registrados, mas o maior mercado (90%) se concentra em cerca de 30 produtos. Nos últimos anos o lançamento de produtos biológicos, no Brasil, ultrapassou a metade do que é lançado de produtos químicos para o controle de pragas, doenças e plantas daninhas e deve igualar em mais alguns anos. (A terceira parte desta entrevista está na página 23)


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MANTER-SE INFORMADO É OBRIGAÇÃO Profissionais têm eventos de qualidade à disposição, como o CANABIO, a ser realizado em junho, e o TECNO BIO Cana. Saiba mais nesta última parte da entrevista de Alexandre de Sene Pinto DIVULGAÇÃO

Como o profissional do setor sucroenergético pode aprimorar conhecimentos sobre controle biológico? Alexandre de Sene Pinto – Temos vários eventos técnicos. O número de palestras, cursos, treinamentos e dias de campo (campos de demonstração) voltados para o controle biológico também aumentaram muito, sendo atualmente de mais de 100% ao ano. Somente eu, nos últimos anos, passei de duas palestras ao ano para quase 70, a maioria integralmente sobre biológicos para as diversas culturas. O nosso evento de controle biológico, o TECNOBIO, que iniciou em 2003 com cerca de 70 inscritos, no ano passado se tornou TECNOBIO CANA, onde foram 286 participantes interessados em controle biológico, somando mais de dois milhões de hectares de cana-de-açúcar e 66 usinas em uma única reunião. Aproveito para convidar a todos para o 7º TECNOBIO CANA, que será realizado em 21 de agosto no Espaço Golf em Ribeirão Preto, SP, com o lançamento de livros sobre Cotesia flavipes e Manejo da Broca-Gigante. Embora o RenovaBio contemple produção sucroenergética que faça uso adequado e cada vez menos de combustíveis fósseis como o diesel, a unidade produtora com eficaz controle biológico tem chances de ser melhor pontuada no universo do Programa? Alexandre de Sene Pinto - Desde que o RenovaBio tem como diretrizes estratégicas a valorização da produção sustentável, a atração de investimentos na expansão da produção de biocombustíveis e a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa na produção agrícola, o controle biológico colabora com todos esses aspectos apontados. O controle biológico é sustentável, pois se mantem atuando em campo por muito tempo, é atrativo para os investidores modernos, pois tem impacto nulo ou baixo para o ambiente, e reduz a emissão de carbono, pois a aplicação é realizada menos vezes e/ou sem usar combus-

Participantes do evento Usinas de Alta Performance Agrícola realizado pela ProCana Sinatub durante a Fenasucro de 2018: conhecimentos

“O CONTROLE BIOLÓGICO É SUSTENTÁVEL, POIS SE MANTEM ATUANDO EM CAMPO POR MUITO TEMPO, É ATRATIVO PARA OS INVESTIDORES MODERNOS, POIS TEM IMPACTO NULO OU BAIXO PARA O AMBIENTE, E REDUZ A EMISSÃO DE CARBONO, POIS A APLICAÇÃO É REALIZADA MENOS VEZES E/OU SEM USAR COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS (DRONES, POR EXEMPLO)”

tíveis fósseis (drones, por exemplo). Como uma unidade de moagem de 3 milhões de toneladas (70% de cana própria) deve fazer caso decida investir em controle biológico? Alexandre de Sene Pinto – Para uma unidade acima de 20.000 hectares de cana própria que deseja transformar toda a área em “cana biológica”, minha recomendação é que faça isso em etapas. Uma pequena área só biológica e uma grande área de associação de biológicos e químicos. A unidade deve conhecer quais produtos biológicos são eficazes como bioestimulantes, nematicidas e fungicidas quando aplicados no plantio. Se puder adicionar extratos de algas, biofertilizantes e outros produtos microbiológicos, como os fixadores de nitrogênio, melhor ainda.

E as aplicações? Alexandre de Sene Pinto – Deve manter algumas áreas (500 a 1.000 ha) com apenas liberações de Trichogramma, mas nas demais áreas usar inseticida de alto poder residual intercalado com séries de liberações de Trichogramma (sempre 3 em semanas seguidas) e Cotesia, essas última em áreas onde ainda são encontradas lagartas da broca-da-cana dentro dos colmos ou apenas em bordaduras de canavial que espera a colheita. Pode-se usar inseticidas fisiológicos, mas a entrada de Trichogramma deverá ser antecipada. Com o tempo, pode-se aumentar as áreas somente com Trichogramma e priorizar a associação de inseticidas com os parasitoides em áreas-problema, onde vinhaça é aplicada, onde há variedades muito suscetíveis ao ataque da broca, onde o microclima favoreça a broca, em áreas muito

recortadas por matas e em canavial irrigado. E para o controle das cigarrinhas? Alexandre de Sene Pinto - Para o controle das cigarrinhas, misturar o fungo Metarhizium em todas as aplicações de inseticidas e fazer algumas pequenas áreas somente com Metarhizium, priorizando aquelas que fazem vizinhança com agricultores e apicultores. Depois de uns 3 a 5 anos, com o solo com acúmulo de inóculos do fungo, pode-se começar a substituir os inseticidas pelo fungo. A contribuição de um bom consultor para o manejo biológico é muito indicada para trocar experiências, que são escassas, treinar equipes em controle biológico aplicado, que é quase desconhecido, e para criar soluções personalizadas.


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Falhas de brotação no plantio, reforma precoce do canavial DIVULGAÇÃO

A mecanização no sistema de produção de cana-de-açúcar propiciou ganhos em escala e logística, porém, quando associada a outros fatores, contribuiu negativamente para que os problemas de baixa produtividade da cultura se intensificassem ainda mais. Os problemas se iniciam no plantio mecanizado, em que as gemas dos toletes a serem plantados sofrem danos mecânicos severos, o que acabam por inviabilizar a brotação das mesmas. Há, ainda, problemas de dormência dessas gemas, às quais muitas vezes não brotam por déficit hídrico, temperatura e danos causados por pragas e doenças fúngicas. Uma opção para amenizar os problemas é o plantio de MPB (mudas pré-brotadas), porém a tecnologia ainda está sendo utilizada para a produção de viveiros de mudas, uma vez que o alto custo inviabiliza o plantio em escala comercial (talhões de cana para a indústria). As falhas nos canaviais seguem au-

REDUÇÃO DE FALHAS NA SOQUEIRA

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mentando a cada corte da cana soca, pois as operações mecanizadas aumentaram no ciclo todo, compactando o solo e dificultando o desenvolvimento das raízes, que são arrancadas mais facilmente na colheita mecanizada. Para agravar o problema, pragas como o Sphenophorus e cigarrinha aumentaram sua importância devido à colheita de cana crua (palhada), reduzindo ainda mais o stand. Atualmente, o setor sucroenergético conta com tecnologias para quebrar a dormência das gemas

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plantadas e estimular a brotação e desenvolvimento de raízes, o que pode contribuir positivamente para o estabelecimento do canavial com um stand mais adequado, com plantas com sistemas radiculares mais profundos, o que contribui para a redução da compactação do solo, retenção de água e maior resistência aos danos bióticos e abióticos. Desenvolvida especificamente para atuar no processo de revitalização do solo, nutrição e fisiologia da cana de açúcar, a Linha Longevus da

Fertiláqua conta com produtos como o Longevus Planta e Longevus Soca, que apresentam em sua composição os ácidos orgânicos, aminoácidos e nutrientes, que estimulam a brotação inicial, desenvolvimento de raízes e da planta como um todo, propiciando uma redução de falhas em todo o ciclo da cultura. Além de melhorar a qualidade no solo, a Linha Longevus tem como objetivo ampliar o número de cortes (longevidade) e, consequentemente, maiores produtividades.


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Custos em alta marcam a safra 19/20 Chuvas atrasaram início da moagem em unidades da região e ‘entupiram’ os canaviais com água, o que encarece os gastos com as operações de CTT DIVULGAÇÃO

na 19/20 no Centro-Sul. O relato foi durante sua apresentação em evento da Canaplan realizado em 17/04 em Ribeirão Preto (SP). DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)

Os custos em alta marcam a safra de cana-de-açúcar 2019/20 na região Centro-Sul. JornalCana colheu avaliações da 19/20 com especialistas em gestão agrícola e com profissionais de unidades produtoras do Centro-Sul. A avaliação deles é de que os altos custos preocupam ao menos no primeiro terço da temporada. Por que preocupa? Porque as chuvas de fevereiro e de março obrigaram unidades produtoras a atrasar o início da moagem. A média de atraso em unidades

A possibilidade de El Niño fraco pode estender a temporada de chuvas e atrasar ainda mais a moagem já atrasada

chega a 40 dias. Uma moagem prevista inicialmente para a primeira quinzena de março só foi iniciada 40 dias depois. Esse atraso impediu unidades de gerar caixa com a venda de etanol, uma vez que o biocombustível dá o ‘start’ no começo da safra. Fora a demora em fazer caixa, as

JornalCana apresenta esse relato de Cardozo: Cana com água A cana está composta entre 70% a 75% com água. Significa que as operações de CTT operam com matéria-prima com até 75% de água.

unidades viram os custos saltarem nas primeiras semanas de moagem.

Palmito O que chega à indústria é um ‘palmito’ grande, cheio de água. E isso encarece muito os custos da safra.

Por que os custos saltaram? Porque as chuvas encareceram os trabalhos de corte, carregamento e transporte (CTT). Nilceu Cardozo, da Canaplan, fez relato dos motivos da alta de custos

Dúvidas sobre 2020 A safra 2015/16 também foi marcada por chuvas. Em um cenário chuvoso tem-se custos excessivos, danos às soqueiras e não sabe o que virá no próximo ano.


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Impactos da cana estressada na safra 19/20 Especialistas e professores da Unesp apontam o que deve acontecer com os canaviais durante a safra que está em andamento nas unidades produtoras da região Centro-Sul Quais os impactos do canavial envelhecido e estressado para a safra 2019/20 em andamento a região Centro Sul do País? O tema é avaliado pelos professores Carlos Alexandre Crusciol e

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Importância da água O crescimento da cana é irreversível e o primeiro start para o ser vivo crescer é a a entrada de água na célula. É com essa entrada de água que há multiplicação celular e até produção de etanol. Se essa entrada não é satisfatória, a cana não se multiplica a contento.

2

Crescimento de massa verde Os meses tradicionalmente chuvosos, como novembro, dezembro e janeiro, oferecem crescimento mensal de 20 a 30 toneladas potenciais por hectare de cana. Por dia, tratase de um crescimento de 10 gramas de matéria verde. Essa média de crescimento diário é irreversível. Se hoje deixou-se de crescer 5 gramas, amanhã não será possível crescer 15 gramas.

3

Paulo Alexandre Figueiredo, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em painel promovido na 1ª Reunião Canaplan 2019, realizado em abril em Ribeirão Preto (SP). A equipe do JornalCana acompa-

nhou o evento, promovido pela consultoria Canaplan, e apresenta a seguir destaques apresentados pelos especialistas durante o painel, que teve mediação de Rogério Bremm Soares, da Bunge.

Impacto das chuvas Qual o impacto das chuvas de abril no fim da safra de cana 2019/20? Regiões canavieiras do Centro-Sul registraram frio até novembro e depois entraram em seca. Em 2018 houve frio longo. A planta, com isso, ficou mais perfilhada. Hoje os canaviais estão mais perfilhados, com mais colmos por metro, mas cresceram aquém. Há menos alongamento das células, porque não se alongou nos entrenós. Em qualidade, aumenta a fibra. Há mais células no conjunto sem alongamento. O teor de fibras tende a ser maior. Mas mais fibras aceleram o TCH, mas não o volume de açúcar.

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Frio reduz o alongamento As temperaturas mais baixas, registradas ainda na primeira quinzena de abril, afetam negativamente os canaviais. De maneira geral, o frio reduz o alongamento de folha. O resultado são folhas menos expandidas. O cérebro da planta está na folha. É dali que sai a sinalização, estão os compostos. Se se preserva a folha, aumenta a produtividade. Canavial com menos folhas ou com folhas com doenças, tem menos produtividade. Produtividade deve cair um pouco diante isso.

O peso do florescimento O florescimento representa gasto de energia da sacarose armazenada. Ele torna a cana mais fibrosa. O controle do florescimento deveria ter sido feito. Não adianta investir contra ele em abril. Quem não fez esse controle fica na loteria. E não se pode trabalhar na loteria. Há como reverter isso? Uma vez que houve a mudança de tecido, é irreversível. Não há mais o que fazer como indução. Há a aplicação de produto. E isso reduzirá o tamanho do problema. É o caso de usar maturador para acelerar a colheita, o que pode mitigar os efeitos do florescimento.

Como sofrer menos Plantas melhores estabelecidas tendem a sofrer menos. É o caso de canaviais com sistema radicular melhor formados. Esse, embora mais velhos, chegam a um ATR melhor. Ou seja: a absorção de água faz a diferença.

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Quebra por falhação Canaviais com falhas geram uma perda entre 10 a 30 toneladas de TCH. Essa perda ocorre em cana planta. A falhação dos canaviais resulta de distribuição ruim, depende do capricho. Não adianta empregar mais adubo.

Dá para melhorar a produtividade da safra em andamento? Desde abril, com o dia encurtando, e possibilidade de baixas temperaturas, os canaviais ficam afetados. A queda de temperatura baixa a atividade dos hormônios relacionados ao crescimento da planta. Se houver umidade, dá pra atenuar essa perda com a adição de hormônios na planta. Com temperatura baixa, a planta não faz nada. Ela entra em maturação com temperatura mais baixa.


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O que pOssO fazer para Otimizar minha prOduçãO de cana

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produtividade e vida mais longa para sua cana.

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Replantio gera ganho de até 16 toneladas Resultado positivo é por hectare segundo o especialista Julio Marcos Campanhão, que apresenta a receita para fazer esse procedimento

O replantio de cana é o procedimento de maior efeito positivo residual, ou seja, que gera mais ganho de toneladas. Esse resultado positivo ocorrerá no próximo corte do canavial. O replantio é empregado com sucesso em várias regiões canavieiras, segundo Julio Marcos Campanhão, diretor da consul-

toria Agrocamp. Ele apresentou destaques sobre a tecnologia em palestra em evento da Canaplan em Ribeirão Preto (SP). JornalCana apresenta a seguir destaques da apresentação de Campanhão. Ganhos Os ganhos resultantes do replantio de cana planta chegam a 16 toneladas por hectare no próximo corte. O ganho mínimo é de 10 toneladas por hectare. Data ideal Segundo Campanhão, o ideal

é iniciar o replantio 20 dias após a colheitas. Mas para tanto é preciso ter estrutura de preparo do solo e irrigação.

Cana maior O replantio deve ser feito com a cana maior, com falhas acima de 1,5 a 2 metros e antecipação da colheita.

Muda nova É importante usar muda nos replantios, preferencialmente de uma variedade superior à original. Ou seja, fazer cantosi (deixar canto do talhão para formar viveiro).

Canterizar as falhas Se não houver mão de obra para o replantio no momento recomendado, pelo menos canterizar as falhas. E, na primeira oportunidade (chuvas no plantio), utilizar a mão de obra disponível.

Tratamento No período seco as mudas para replantio devem passar por um tratamento de fitohormônios e fungicida.

Começar cedo Quanto mais cedo fazer o replantio, maior será a probabilidade de ganhos expressivos na safra seguinte

27 será o número de referência na safra 19/20 DIVULGAÇÃO

Produtividade em TCH deve avançar devido a mais fibras, mas quantidade de açúcar tende a recuar. Além disso, o alimento pode ser valorizado ao longo da temporada A produção de etanol e de açúcar terá o número 27 como referência na safra de cana-de-açúcar 2019/20 na região Centro-Sul. Essa produção deve ficar em 27 bilhões de litros de etanol e 27 milhões de toneladas de açúcar. A projeção é de Luís Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, diretor da consultoria Canaplan em evento da empresa realizado em abril em Ribeirão Preto. Segundo Carvalho, a moagem de cana na 19/20 ficará entre 555 milhões de toneladas e 580 milhões de toneladas no Centro-Sul. “O resultado final, entretanto, ficará em 27 bilhões de litros e 27 milhões de toneladas de açúcar”, disse Caio. As bases de projeção, segundo ele, levam em conta as estimativas de o barril de petróleo ficar entre US$ 60 e US$ 70, com a incidência de clima mais úmido no Centro-Sul e mais seco na Ásia.

MIX PODE MIGRAR PARA O AÇÚCAR O mix da 19/20 no Centro-Sul deve ficar 62% para o etanol e em 38% para o açúcar, prevê Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, diretor da Canaplan. Mas esse mix pode ficar mais açucareiro no pico da safra, a partir de agosto próximo. E a produtividade agrícola? Caio destaca que a produtividade agrícola média varia e qualidade da cana deve piorar. Isso, segundo ele, gera uma tendência perturbadora, uma vez que existem 7,6 milhões de hectares canavieiros a serem colhidos na atual temporada.


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'INDÚSTRIA PRECISA DE APOIO PÚBLICO' Para Luis Carlos Jorge, presidente do CEISE Br, as empresas fornecedoras de bens e serviços torcem pela demanda das unidades produtoras com a entrada do RenovaBio. Mas pede apoio do governo em financiamentos Luis Carlos Jorge está no setor sucroenergético desde que nasceu, há 35 anos. Desde criança trabalha com o pai na Equilíbrio Balanceamentos Industriais, empresa da família que é uma das centenas de fornecedoras de bens e serviços para o setor instaladas em Sertãozinho (SP). Formado engenheiro mecânico pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), Luis divide o tempo como empresário e como presidente do CEISE Br, entidade nacional representativa da cadeia de empresas fornecedoras de bens e serviços para o setor. Nesta entrevista ao JornalCana, o presidente do CEISE Br comenta sobre as tendências do universo sucroenergético e sobre a Fenasucro & Agrocana, a principal feira mundial do setor que a entidade realiza em agosto próximo em Sertãozinho. Como está a situação das empresas fornecedoras do setor nesta safra 2019/20 na região Centro-Sul? Luis Carlos Jorge – Tivemos uma expectativa boa na entressafra da 19/20. Estamos no início

da retomada do setor. E neste ano há também a expectativa enorme sobre como se dá o andamento da Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio. Como a implantação do RenovaBio, esperada para início de 2020, deverá impactar nas empresas fornecedoras do setor? Luis Carlos Jorge – O RenovaBio é um programa pautado em inovações tecnológicas e aumento da produtividade. Esses temas refletem diretamente na indústria de base, caso das empresas fornecedoras do setor.

entanto, os dados foram melhores. Como o senhor mensura essa melhora? Luis Carlos Jorge – Posso falar pelos associados do CEISE Br. Houve uma melhora na capacidade produtiva. Mas muito aquém da real necessidade das empresas. Mas é importante olhar para o passado e ver que hoje está bem melhor. Mas temos um longo caminho a ser atingido.

Como assim? Luis Carlos Jorge – Para que o setor atinja as metas estipuladas será necessário a aquisição de máquinas e tecnologias.

O que o governo federal deve fazer para a indústria de base como as empresas fornecedoras ligadas ao CEISE Br? Luis Carlos Jorge – Assim como o governo tem olhado para as unidades produtoras, torcemos para que também olhe para a indústria. Não existe um sem o outro.

A indústria de base ainda sofre muito em função da crise de anos do setor, provocada principalmente por falhas na gestão pública? Luis Carlos Jorge – A indústria de base tem sofrido muito nos últimos anos. Nesta entressafra, no

O governo deve olhar para que lado? Luis Carlos Jorge – Deve olhar [a indústria] com carinho, por exemplo, na parte de financiamentos. Essa indústria não tem capital de giro e são pouquíssimas as empresas ligadas a esse setor. Isso

para que o empresário consiga retomar os investimentos dentro da própria indústria. Essa retomada é necessária até para preparar as empresas para a demanda esperada por conta do RenovaBio, certo? Luis Carlos Jorge – Sim, essa é a meta que trabalhamos por meio do CEISE. Expor essa necessidade das indústrias para atender. O RenovaBio será pautado, é um programa de médio prazo. Por isso a indústria também precisa de um programa de médio prazo para atender a essa demanda. Atender a outros setores ajudou as empresas fornecedoras de Sertãozinho antes 100% focadas no setor sucroenergético? Luis Carlos Jorge – Existe uma fatia da capacidade direcionada a outros setores. Não sei dizer de quanto, mas como há uma capacidade fabril instalada o empresário buscou alternativas. Atender outros setores é um caminho sem volta? Luis Carlos Jorge – É um caminho sem volta. E é bom lembrar


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“Empresas de indústria de base têm ampliado o atendimento a outros setores, mas ainda assim existe ociosidade nos parques fabris” que existe uma ociosidade muito grande nas empresas da área fabril. E essa ociosidade existe mesmo com o atendimento a outros setores. Como a gestão do CEISE Br sob seu comando trabalha a representação das empresas de bens de capital e de serviços de todo o país, uma vez que a entidade é nacional? Luis Carlos Jorge – Apesar de ter sido fundado [em 1980] por empresas de Sertãozinho, o CEISE Br atualmente é uma entidade nacional. Somos convidados permanentes da Câmara Setorial de Açúcar e Etanol do Ministério da Agricultura e temos relacionamentos com outras entidades de âmbito nacional.

Fale mais a respeito, por favor Luis Carlos Jorge – O CEISE Br representa a indústria de biocombustíveis, o que inclui, por exemplo, o biodiesel. É preciso que avancemos em outros biocombustíveis, como bioquerosene e biometano, além do biodiesel e do etanol. Qual o número atual de associados do CEISE Br? Luis Carlos Jorge – Hoje estamos com 142 empresas associadas. No geral, o universo dessas empresas deve passar de 1 mil. Há intenção de ampliar o número de associados? Luis Carlos Jorge – Sim. Estamos iniciando aproximação com o outro polo do setor, localizado em Piracicaba (SP). Inicia-

mos também trabalho junto ao Nordeste e ao Centro-Oeste do país. Assumimos a presidência do CEISE Br em janeiro últimos e neste período contatamos entidades dessas regiões para ampliar o número de associados. Comente mais sobre o senhor. É nascido em Sertãozinho? E qual a especialidade da empresa Equilíbrio, na qual trabalha com seus familiares? Luis Carlos Jorge – Nasci em Sertãozinho, sim. A Equilíbrio fabrica dois equipamentos: peneiras rotativas e ventiladores e exaustores de caldeiras. A empresas completou 21 anos em setembro de 2018. Antes de chegar à presidência do CEISE Br, o senhor já integrava a diretoria da entidade? Luis Carlos Jorge – Sim. Estou na diretoria do CEISE Br desde 2013. Assumi também a vice-diretoria do Centro das Indústrias do Estado (Ciesp) de Sertãozinho.


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'É PRECISO ESTIMULAR A PRODUÇÃO' Este é um dos resultados do RenovaBio, programado para entrar em vigor no começo do próximo ano, segundo o executivo Jacyr Costa Filho, diretor da Divisão Brasil da francesa Tereos ARQUIVO PESSOAL

pela sociedade, pelo governo e pelos parlamentares já é um grande sinal. Eu tenho certeza de que a própria sociedade irá demandar que o RenovaBio seja implementado.

DELCY MAC CRUZ, DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP)

Ele conduz o braço sucroenergético brasileiro da francesa Tereos, grupo com 12 mil associados-cooperados em 49 unidades industriais de 17 países. Assim como no Brasil, a Tereos entende que seus valores, proximidade e compromisso de longo prazo são essenciais para a sustentabilidade de seu negócio. A empresa opera sete unidades produtoras sucroenergéticas no interior do estado de São Paulo, das quais detém o controle de seis e 50% da Unidade Vertente, em sociedade com a Humus. Jacyr Costa Filho dirige a Divisão Brasil do Grupo e é membro do Comitê Executivo global da Tereos. Ele é uma liderança do setor e do agronegócio. Presidente do Conselho do Agronegócio da Fiesp (Cosag), conselheiro da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), entre outros cargos, Jacyr está presente nos constantes eventos ligados ao agro. Na sexta-feira (12 de abril), participou de encontro da entidade regional do setor Biocana, em São José do Rio Preto, cidade do interior paulista na qual a Tereos inaugurou neste ano seu centro de serviços corporativos. Foi no evento da Biocana que Jacyr concedeu a entrevista a seguir para o JornalCana. RenovaBio, tendências do mercado de açúcar e concentração do setor estão entre os temas analisados pelo executivo. Os produtores de biocombustíveis estão com expectativas diante a entrada em vigor da Política Nacional de Biocombustíveis, conhecida por RenovaBio, a partir de janeiro de 2020. Há chances de ele não vigorar nessa data? Se não entrar, o que deve ocorrer? Jacyr Costa Filho – O setor [sucroenergético] é forte. De uma forma ou de outra o RenovaBio vai sair PATROCÍNIO

Em relação à safra de cana-de-açúcar 2019/20. As unidades iniciaram com o mix mais alcooleiro, a exemplo da temporada 18/19, e há dúvidas em relação ao comportamento dos preços do açúcar durante os meses da safra. Qual sua opinião a respeito? Jacyr Costa Filho – Eu estou otimista com o mercado de açúcar. No Brasil, houve reunião, na penúltima semana de abril, entre representantes dos governos brasileiro e indiano para discutir subsídios da Índia a seus produtores de açúcar para exportação. A realização desse encontro independente do painel junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), que o Brasil moveria contra a Índia? Jacyr Costa Filho – Essa reunião ocorre antes da formalização do painel. Se os governos têm um acordo, não se abre o painel, que inclusive tem um alto custo para ser aberto.

porque é uma lei promulgada [em 26 de dezembro de 2017]. O importante nessa lei são as metas.

para que a Política Nacional de Biocombustíveis seja estimulante para a produção.

Como assim? Jacyr Costa Filho – Se essas metas forem menos ambiciosas, mantendo o status quo, o RenovaBio será cumprido. Mas de qualquer maneira, temos que trabalhar

E o que mais? Jacyr Costa Filho – O que é bastante importante para nós, do setor produtivo, é que os mercados sejam estimulados. Então, só o reconhecimento dos biocombustíveis

O Brasil tem apoio de outros países produtores na questão dos subsídios da Índia? Jacyr Costa Filho – Sim. O Brasil tem apoio da Guatemala e da Austrália, o que é muito importante e relevante. Prova que o Brasil não está isolado nesse processo. Acredito que isso vá inibir a continuidade dos subsídios indianos. Como está a produção dos produtores de açúcar na Índia? Jacyr Costa Filho – A Índia terá eleições neste mês de maio, que são importantes. Sabe-se que nesse país há 50 milhões de produtores de cana. É uma questão social, mas passadas as eleições o pragmatismo irá prevalecer. Então acredito que


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ALTA PERFORMANCE E ECONOMIA! CORRENTES DE TRANSMISSÃO PARA MÁQUINAS AGRÍCOLAS E APLICAÇÕES INDUSTRIAIS.

JACYR COSTA FILHO Mais sobre Jacyr Graduado em Engenharia Civil e Administração de Empresas com especialização em Marketing pelo International Institute for Management Development – IMD, em Lausanne, Suíça, Jacyr Costa Filho possui mais de 30 anos de experiência no setor sucroenergético, tendo dirigido empresas como Guarani, Brasil Álcool e a trading SCA. Jacyr é um participante ativo de várias entidades do setor. Em setembro de 2016, assumiu a presidência do Conselho do Agronegócio (Cosag) da Fiesp. É conselheiro da UNICA e, entre outras presidências, está à frente do Comitê de Agroenergia da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG).

teremos uma redução no estímulo à exportação de açúcar indiano. A safra de açúcar na Índia deve ir bem? Jacyr Costa Filho – Há os fatores climáticos. A Índia enfrenta [neste mês de abril, quando essa entrevista foi realizada] um período de seca. Isso já deverá impactar o mercado. E quanto ao mercado de etanol no Brasil? Jacyr Costa Filho – Em meados de abril vimos o aumento dos preços internacionais do petróleo. Isso acaba refletindo nos preços do etanol, uma vez que a Petrobras pratica reajustes na gasolina por conta das altas do petróleo. Então a chave do mix fica mais alcooleira apenas no começo da safra 19/20 no Centro-Sul? Jacyr Costa Filho – Sim. Depois teremos de avaliar como os mercados se comportam. A seu ver, como está o ritmo

Premiação Entre outros reconhecimentos profissionais, Jacyr foi eleito CEO of the Year do MasterCana Award de 2018, celebração das principais lideranças do setor promovida pela ProCana Brasil. “Esse prêmio é atribuído à toda a família Tereos, que está presente em 17 países”, disse ele em seu discurso após receber a premiação. Jacyr também já recebeu outras premiações do MasterCana, como na edição de 2011.

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de concentração do mercado sucroenergético? Existem muitas unidades disponíveis para venda ou em processo de recuperação judicial. Jacyr Costa Filho – Este nosso mercado é muito pulverizado. Em nenhuma outra commodity você vê essa pulverização. Veja o caso do mercado de citrus, de suco de laranja. São três empresas que detêm 90% do mercado. Ou o caso de proteína animal, mercado de grande concentração. O mesmo ocorre com os segmentos de frango. No mercado de commodities, a tendência de concentração é muito grande. Como disse, nosso setor é muito pulverizado, mas a consolidação será um passo natural. Fale mais a respeito, por favor. Jacyr Costa Filho – Nosso setor tem uma característica: deixou de ser intensivo em mão de obra para ser intensivo em capital. E o custo de capital hoje é determinante na competitividade entre as empresas.

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QUEM É QUEM NO SETOR

BEVAP PLANEJA ULTRAPASSAR 3 MILHÕES DE TONELADAS DE CANA NESTA SAFRA Ainda em clima de comemoração pela primeira colocação no Índice de Produtividade Agrícola do Centro-Sul pelo CTC e Grupo Idea, a Bioenergética Vale do Paracatu – Bevap, de João Pinheiro – MG, realizou na quarta-feira (03/04) evento de celebração de Ação de Graças pela Safra 2019/20 com o lançamento da campanha “Ultrapassando Limites”, cuja meta é superar a moagem de 3 milhões de toneladas de cana nesta safra.


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EQUIPE OTIMIZA PROCESSOS NA USINA DA PEDRA Após ampla renovação do parque industrial da Usina da Pedra, localizada em Serrana/ SP, o gerente industrial da Unidade, Mateus Scodoni, está focado em encontrar técnicas e tecnologias para otimizar os processos visando a máxima eficiência na produção de açúcar e etanol. Para a tarefa, ele conta com o time formado por colaboradores e consultores, além da Gestão em Tempo Real do software S-PAA, estendido para toda a planta nesta safra. Na foto: Heitor Marcelino da HVM Consultoria, Mauricio Silva da M.A. Consultoria, Mateus Scodoni e Carlos Alberto Veloso

USJ INVESTE EM TRANSFORMAÇÃO DIGITAL A USJ - Usina São João, de Araras -SP, investe no Programa de transformação digital, para aprimorar o uso de tecnologias com maior aderência aos processos de seus negócios. Em reunião com Luciano Fernandes, Nilton Albino, Fábio Pereira, Rubsmar Germino e Fabricio Liani, apresentamos as tecnologias de inteligência artificial da Soteica, como o S-PAA é o S-GRC, que agregam valor às usinas.

NOVA DESTILARIA DA FERRARI A Ferrari Agroindústria está localizada em Pirassununga/SP, implanta novo aparelho de etanol hidratado com capacidade para 800 m3/ dia, inclusive com coluna B1 e reboilers tipo névoa turbulenta. Na foto com Paulo Henrique Fantinatti e Hênio Rospendowski, gerente industrial geral.

APÓS EXPANDIR COGERAÇÃO, WD AMPLIA A MOAGEM Após a otimização da caldeira existente e implantação de uma nova UTE, que permitiu a exportação média de 28 MW, a WD Agroindustrial agora investe na ampliação da moagem, prevista para 2,3 milhões de TC a partir de 2020. Recebidos por Lídia de Almeida, encarregada de Fermentação; Eliane Amaral, encarregada de Laboratório; e Christian Pereira, supervisor de Instrumentação.


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Agro amplia emprego no Centro-Oeste Número de pessoas empregadas na região cresceu 11,2% entre 2012 e 2018 e chega a 1,7 milhão. Alta no emprego segue na contramão de outras regiões, nas quais há redução em contratos DIVULGAÇÃO

Em movimento contrário ao observado no Brasil, em que a população ocupada (PO) no agronegócio tem se reduzido de forma significativa, especificamente no Centro-Oeste (aqui não foi considerado o Distrito Federal), o número de pessoas empregadas no setor aumentou 11,2% entre 2012 e 2018. Com o resultado, o número de contratados pelo agro no Centro-Oeste totalizou 1,7 milhão profissionais em 2018. Essa é uma das conclusões da edição especial do estudo sobre mercado de trabalho do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/ USP. Dinâmica Ao analisar a dinâmica do cres-

AGRO: 27,66% DA MASSA DE RENDIMENTOS

cimento entre os segmentos que compõem o agronegócio do Centro-Oeste, nota-se a expressiva contribuição que a pecuária e toda a cadeia processadora de proteína animal e subprodutos (abate, laticínios e couro) desempenharam para a evolução positiva dos empregos no setor no período analisado no estudo.

Segundo pesquisadores do Cepea, 27,51% dos postos de trabalhos formais e informais existentes no Centro-Oeste em 2018 estavam relacionados ao agronegócio. Ao analisar a participação por estados, este percentual é ainda maior, chegando a 33,68% em Mato Grosso, a 30,55% em Mato Grosso do Sul e a 23,6% em Goiás. Justamente por responder por quase um terço do total de ocupados no Centro-Oeste, o agronegócio gerou R$ 3,65 bilhões do total de R$ 13,19 bilhões recebidos em salários na região. Assim, o agronegócio representou 27,66% de toda a massa de rendimentos gerada pelo trabalho em 2018.


USINA DO BEM

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Bons exemplos das unidades JornalCana apresenta nesta página excelentes iniciativas praticadas por unidades produtoras do setor sucroenergético, captadas a partir de postagens das empresas

CANAL ABERTO COM A COMUNIDADE

A Usina Pitangueiras, com unidade em Pitangueiras (SP), mantém o canal Fale Conosco, disponível no site da empresa (www.usinapitangueiras.com.br). O canal acolhe as manifestações da comunidade, tais como elogios, reclamações e denúncias, com o objetivo de tentar resolver conflitos e incidentes que possam provocar impacto na comunidade em geral. Exemplo de impacto, segundo a empresa, são temas ambientais como queimadas.

SAFRA SAUDÁVEL

O time de Saúde do Trabalho da Usina Santa Adélia de Pereira Barreto (SP) iniciou (em 17/04) sua jornada em busca de uma safra saudável. Cada colaborador participante teve a oportunidade de aferir a pressão arterial e calcular o Índice de Massa Corporal (IMC). Com a iniciativa, todos os participantes puderam refletir sobre a importância da saúde em suas vidas.

VIGOR COM GINÁSTICA LABORAL

A Estiva Bioenergia promove palestras sobre os benefícios da ginástica laboral no dia a dia dos colaboradores. “Estamos visitando todos os setores para apontar o quando os 15 minutos diários de ginástica laboral são importantes para nossa saúde”, diz Júlio Gonçalves, enfermeiro do Trabalho. Entre os benefícios estão o fortalecimento da musculatura e prevenção de lesões.


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NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

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KMC E AM, CORRENTES DE TRANSMISSÃO DIVULGAÇÃO

A KMC correntes, fundada em Taiwan no ano de 1977, conta com mais de 40 anos de experiência na fabricação de correntes de transmissão Agrícolas, Industriais, para Motocicletas e Bicicletas. Possui 9 fabricas localizadas em Taiwan, China, e Vietnã, além de centros de distribuição na América do Norte e na Europa. Exporta para diversos países, e se tornou uma das líderes mundiais na produção de correntes de transmissão, produzindo mais de 150 milhões de metros de correntes anualmente. Recentemente a empresa foi reestruturada, e foi criado o grupo AM Chain, cuja marca AM se tornou a linha Premium da KMC. A linha AM é fabricada com materiais e ligas especiais, e a marca KMC mantém a excelência na qualidade, performance, desempenho e maior resistência de sempre em sua ampla linha de produtos. Para a linha de colhedoras de cana, a KMC desenvolveu duas correntes para elevadores, a AM CT-

-2HPA para solos arenosos (maior resistência) e a KMC CT-2HPX para solos argilosos, amplamente utilizada nas colheitas de cana no Brasil. A corrente CT-2 da KMC é reconhecida como uma das melhores do mercado, por ter elevado tempo de vida útil, durando toda a safra. É uma corrente de alta resistência, performance e alta qualidade, sendo pre-

miada diversas vezes no pais. Na linha agrícola conta ainda com correntes de elevadores, esteiras, e boca de milho para colhedoras de grãos, e correntes para plantio. Já na linha industrial, apresentam-se as correntes padrões ASA e DIN, em aço carbono e inox para diversas aplicações. Ainda possuí uma linha completa de correntes para motoci-

cletas. No Brasil, a KMC e AM contam com uma rede de distribuidores e são representadas exclusivamente pela SudAmerica durante 30 anos de parceria, proporcionando segurança e confiança aos seus distribuidores. KMC (11) 5548.4226 HTTP://WWW.KMCCHAIN.COM.BR

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