JornalCana 308 (Setembro/2019)

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DESDE 1988

w w w . j o r n a l c a n a . c o m . b r www.prousinas.com.br

Setembro 2019

Série 2

Número 308

25 e 26 | Setembro 17º CURSO DE CALDEIRAS, VAPOR E ENERGIA sinatub.com.br

UMA BOA SAFRA DEPENDE DA MANUTENÇÃO DE ENTRESSAFRA TGM amplia escopo de serviços de manutenção no setor sucroenergético Páginas 14 e 15

Produtor alcança produtividade de 3 dígitos com insumo da Ubyfol


2

MERCADO

Setembro 2019


Setembro 2019

MERCADO

3


4

AGRÍCOLA

Setembro 2019


Setembro 2019

AGRÍCOLA

5


6

ÍNDICE DE ANUNCIANTES

Setembro 2019

ÍNDICE DE ANUNCIANTES AUTOMAÇÃO DE ABASTECIMENTO DWYLER (11) 2682.6633

63

AUTOMAÇÃO ELÉTRICA FERTRON TURBTRON

31 35

(16) 3513.4600 3306.127.14049 (16) 3513.2000 (16) 3513.7200 (16) 2105.1200

10,11 59 25 31 41

FEIRAS E EVENTOS CALDEIRAS REED ALCANTARA (11) 3060.5000 CALDEMA (16) 3946.2700 4E5 CRM OBJETIVA (11) 2255.5759 ENGEVAP (16) 3513.8800 45

28 71

(16) 3946.5899 (16) 3629.9526

CARROCERIAS E REBOQUES SERGOMEL

(16) 3513.2600

19

COMBATE A INCÊNCIO 3FIRE

(19) 3947.6886

18

CONTROLE DE FLUIDOS METROVAL

(19) 2127.9400

29

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS BIOVALENS BIOTECNOLOGIA

(16) 3810.8000

52

ENGENHARIA E PROCESSOS PROCELT

(16) 3251.4688

HPB ENGENHARIA ITECA SOCADEI JW EQUIPAMENTOS MAGISTER SIMISA

FERRAMENTAS DE CORTE AGRÍCOLA BUSSOLA (16) 3221.9000 GRÁFICA SÃO FRANCISCO GRÁFICA (16) 2101.4151 IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS DMB INSUMOS AGRÍCOLAS WISER UBYFOL

(16) 3946.1800 (11) 4044.4300 (34) 3319.9500

3 47 44 46 39

26

IRRIGAÇÃO IRRIGA

(62) 3088.3881

49

LOCAÇÕES E ARMAZENAGEM TÓPICO LOCAÇÕES

0800.120.1200

13

MANUTENÇÃO INDUSTRIAL RPMEC

(19) 3551.0080

59

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRIMEC

(55) 3222.7710

70

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO BRALCOL

(14) 3533.2200

53

EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS ABN EQUIPAMENTOS CLARK SOLUTIONS DEDINI ENGENOVO

(19) 3414.2170 (11) 3472.3333 (19) 3403.3444 (21) 2223.0899

29 75 9,69 32

E-MACHINE JACTO IRBI MÁQUINAS

(16) 3511.9000 (14) 3452.2100 (18) 3631.5000

6 76 43

PRODUTOS QUÍMICOS DOW ECOLAB OXIQUIMICA QUÍMICA REAL W.R. GRACE

(11) 5188.9000 (16) 3491.3600 (16) 3209.1313 (31) 3057.2000 (15) 3141.4171

17 27 21 24 57

REFRATÁRIOS REFRATÁRIOS RIBEIRÃO

(16) 3626.5540

73

TANQUE PARA IRRIGAÇÃO UNIFIBRA

(16) 3663.9002

51

TRANSBORDOS TESTON (44) 3351.3500 2 TRATAMENTO DE PROCESSOS SUEZ

(11) 2139.1111

7

TUBOS E CONEXÕES JOPLAS TECNIPLAS

(19) 3186.9960 (11) 4528.0090

55 61

TURBINAS TEXAS TURBINAS TURBIMAQ ZANINI

(16) 3951.9393 (19) 3437.5700 (16) 3518.9027

33 36 E 37 23


SOLUÇÕES PARA A INDÚSTRIA DE AÇÚCAR E ETANOL

Setembro 2019

MERCADO

No mercado há mais de 160 anos, a SUEZ é líder mundial no gerenciamento inteligente e sustentável dos recursos naturais. No Brasil há 80 anos, a empresa trabalha pelo desenvolvimento das indústrias. Com a expertise em serviços hídricos, consegue aperfeiçoar a extração do álcool, aprimorar o desempenho do evaporador e aumentar a eficiência operacional dos sistemas de caldeiras, resfriamento e águas residuais, contribuindo com a melhoria no setor de açúcar e etanol.

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7


Map BrasildeUnida es Técni oeAtualização ProdutorasdeAçúcareÁlco l Tecnológica

CARTA AO LEITOR 5 CARTA AO LEITOR 5 CARTA LEITOR Setembro CARTA AO AO LEITOR 5 5 2019

Julho 2017 Julho 2017

Julho 8 2017CARTA AO ulho 2017

LEITOR

� Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes Reduzir o uso Reduzir o uso A r t e � Lucas Mes ias Reduzir Reduzir ouso uso de água é regra! o Em ritmo de expectativas de água é regra! de água é regra! de água é regra! lucas.mes ias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes Gustavo Santoro - arte@procana.com.br

carta ao leitor índice carta ao leitor Josias Messias josiasmessias@procana.com.br índice ÍNDICE CARTA c at a rMessias t AO aa oLEITOR ajosiasmessias@procana.com.br ol e li e Josias c a r t oi tro r í n d i c e íAgenda n d .i. c e Josias Messiasjosiasmessias@procana.com.br - josiasmessias@procana.com.br Josias Messias ..................................6 Josias Messias josiasmessias@procana.com.br

NOS A MIS ÃO

EVENTOS Agenda ....................................6 FENASUCRO Mercado . . . . . .&. AGROCANA . . . . . . . . . . . apresenta . . . . . . . . . . . . . .8 a 14 Agenda . . .para . . . . .a. energia . . . . . . . . . . . . . . . .zero’ . . . . ........... . . . . .12 .6 soluções enda . . . ..no .. ..RenovaBio .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .‘carbono �.A. aposta Mercado . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 6.8 a 14

��Entrevista com MERCADO A aposta . .no . .RenovaBio .Roberto . . . . .Rodrigues . . . . . .na. .estreia . . . .do. .Quem . . . .é .Quem . . .8 a 14 Mercado ercado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8oa 14 TGM, empresa do Grupo WEG, amplia ��Por que o arrendamento de terras ficou caro Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem � A aposta no RenovaBio � A aposta no RenovaBio portfólio de serviços para oágua segmento ��55 a pagar pelo usona daestreia SP Porusinas que opassam arrendamento de terras ficou carono � Entrevista com Roberto Rodrigues doestado Quem de é Quem sucroenergético ........................................ 14 e 15 � Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem

55 usinas passam a pagar da caro água no estado de SP ��Por que o arrendamento de pelo terrasuso ficou � Por que o arrendamento de terras ficou caro � 55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP � 55 usinas passam pelo uso da água estado de SP � Como fazeraapagar correta manutenção de no bombas

Industrial . . . . . . .presidente . . . . . . . . . . da . . .Frente . . . . . . . . .16 a 26 Arnaldo .Jardim, Parlamentar pela Valorização do Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Setor . . . . . . .16 a 26 Sucroenergético: “vamos discutir saídas para o ��Secagem Como fazer manutenção Industrial .de. .alevedura .correta . . . .pode . . . gerar . . . renda . de . . bombas . extra . . . de . .R$ . .40. .milhões . . .16 a 26 endividamento dustrial . . . . . . . . . . . .das . . . empresas” . . . . . . . . . . ....................... . . . . .16 a 26 16

Por que o etanol de milho avança Geral . . . . . . . ainda . . . . . .mais . . . . ........................... . . . . . . . . . . . . . 20 . . .e. .30 e irá .avançar 22 Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 INDUSTRIAL � Empresas Geral . . . . .têm . . até . . 31 . . de . .agosto . . . . para . . .aderir . . . .ao. Refis . . . . . . . . . . . .30 Com ral Agrícola . . . . . o. .programa .. .. .. .. .. .. .. .. ..CRA .. .. .. .. 4.0, .. .. .. ..profissionais .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..do .30 . .24 a 34 � Empresas têm até 31 de para Pitangueiras aderir ao Refis ‘chão de fábrica’ daagosto Usina tomam � Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis � Endividamento sucateia sistemas de irrigação em Alagoas Agrícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24ea31 34 decisões sem recorrer ao supervisor ..... 30 ��Previsões para a safra 17/18 no Nordeste Endividamento Agrícola . . . . . sucateia . . . . . .sistemas . . . . .de. .irrigação . . . . .em . . Alagoas . . . . . .24 a 34 rícola . . . . . raio . . . .em . . S-PAA, . . . devem . . . .sistema .crescer . . . .até . .que . . . na .24 a 34 as Confira X.a.do controla ��Investimentos herbicida 30% 17/18 Previsões para safra 17/18 no Nordeste � Endividamento sucateia sistemas de irrigação em Alagoas principais operações gerando ganhos � Endividamento sucateia sistemas deindustriais, irrigação em Alagoas ��Manejo integrado em controle ambiental gera maior Investimentos herbicida devem crescer até 30%produtividade na 17/18 � Previsões para em aem safra 17/18 no Nordeste de eficiência 34 usinas brasileiras ...... 36 e 38 � Previsões para a safra 17/18 no Nordeste

Manejo integrado em controle ambiental produtividade ��Investimentos em herbicida devem crescergera até maior 30% na 17/18 � Investimentos em herbicida devem crescer até 30% na 17/18 � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade � Manejo integrado em controle ambiental gera maior nas produtividade � Os departamentos de compliance avançam empresas do setor

Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37 AGRÍCOLA Produtor Gestão . . . de . . .cana-de-açúcar . . . . . . . . . . . . . . destaca . . . . . . . . . . . . . . . .37 suas estratégias para alcançar � Os departamentos de compliance avançam Gestão . . . . . . . . de . . . . .dígitos . . . . . . . . . .nas . . empresas . . . . . . do . .setor .e. 45 .37 produtividade 44 stão . . . do . . .Bem . . . .. .. .. .. .. .. 3 .. .. .. .. .. .. .. .. ......................... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .37 Usina . . . . .38

sucroenergético, dis eminando

� Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor � Os departamentos deenergia compliance avançam nas empresas do setor � Usinas doam elétrica para hospital em Barretos

Usina do Bem . . CANABIO . . . . . . . . . será . . . . .realizado . . . . . . . . em . . . . . . .38 Definido: o 2º junho 2020. � Usinas doam energia em Usina dode Bem . . . .Confira . elétrica . . . . .para .o. hospital .que . . . .palestrantes . . Barretos . . . . . . . . . . . .38 inaNegócios do Bem . &. .Oportunidades . . . . .na . . .1ª. .edição . . .. .. .. .. ............... .. .. .. .. .. .. .. .. .48, apresentaram 49 . .. .. .38 .40 ea 50 42 � Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos

� Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos � Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos

Negócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 GERAL Negócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 Saiba como calcular gócios & Oportunidades . .o. .custo . . . . . . . . . . . .40 a 42 da MEIOSI ............................................. 54, 55 e 56 Usinas só usam 81% da capacidade, destaca estudo da EPE ............................. 57 e 58

conhecimentos, estreitando

GENTE Quem é Quem: entrevista com o VP de Etanol, Açúcar e Bioenergia da Raízen, Francis Vernon Queen ....................................... 60

FUNDO DE RECEITA FIXA

NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES ............... 72 a 74 “NemFUNDO ponham sua esperança na incerteza da riqueza, DE RECEITA FIXA mas em Deus,sua que de tudo nos ricamente” “Nem ponham esperança na provê incerteza da riqueza, FUNDO DE RECEITA FIXA

FUNDO DE RECEITA FIXA

Recomendação de Paulo, apóstolo ade Timóteo, primeira carta, capítulo 6, verso 17 masponham em Deus, que tudonana nos provê ricamente” “Nem sua esperança incerteza da riqueza,

“Nem “Não ponhamajunteis sua esperança na incerteza riqueza,onde a tesouros nadaterra, Recomendação de Paulo, a Timóteo, na primeira capítulo 6, verso 17 mas em Deus,apóstolo que de tudo nos provêcarta, ricamente” traça e a ferrugem tudo consomem, e mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente” Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 onde os ladrões minam e roubam; Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.”

relacionamentos e gerando

Mateus 6: 19 e 20

Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um Assim como importantes segmentos da em indústria da unidades transformação, odas setor sucroenergético um grande de água. Esse é prioritário nos processos industriais usinas epossíveis destilarias.éimporOconsumidor ano de outros 2019 entra nolíquido quarto final das de milho, mais Assim outros importantes segmentos da indústria da transformação, setor sucroenergético é um grande consumidor denaágua. Esse é prioritário nos tações? processos industriais dasPaulo usinas e destilarias. Para se ter ideia, safra 2010/2011 as unidades produtoras do Estado deoSão consumiam ritmo decomo expectativas para olíquido setor sucroenerAssim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um em grande consumidor de na água. Esse líquido éasprioritário nos processos industriais das usinas e destilarias. Para se ter ideia, safra 2010/2011 unidades produtoras do Estado de temos São Paulo consumiam gético. Ametro safra 2019/20 avança, como esperamédia 1,52 cúbico porlíquido tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria de Cana-deDe outro lado a questão doempreço grande consumidor de água. Esse é prioritário nos processos industriais das usinas e destilarias. do, com o mix com predominância alcooleira Para se ter ideia, na safra 2010/2011 unidades produtoras do Estado São consumiam em está internacional dodeaçúcar. A safra média 1,52 metro cúbico por tonelada de as cana. Naquela safra, segundo a União da Paulo Indústria demundial Cana-deAçúcar (Unica), foram 362 milhões de toneladas nos exigiram 550,2 Para se ter ideia, na safracolhidas 2010/2011 as unidades produtoras docanaviais Estado depaulistas, São Pauloque consumiam em nas unidades do Centro-Sul. Nas do Norte e prestes a serapaulistas, iniciada embora seja posmédia metroforam cúbico por de cana. segundo União da e, Indústria denão Cana-deAçúcar1,52 (Unica), colhidas 362 milhões deNaquela toneladassafra, nos canaviais que exigiram 550,2 de metros cúbicos detonelada água. médiamilhões 1,52 metro cúbico por tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria de Cana-deNordeste, a tendência é de que o biocombussível por ora projetar a produção de Açúcar foram colhidas 362 milhões de toneladasunidades nos canaviais paulistas, que exigiram milhões de metros cúbicos água. Não(Unica), significa que todo odevolume foide consumido produtoras. Háexigiram muito o 550,2 setor 550,2 players Açúcar (Unica), foram colhidas 362 milhões toneladaspelas nos canaviais paulistas, que tível também ganhe destaque na produção. como a Índia, para um milhões metros cúbicos água. Nãodesignifica todode o volume foi consumido pelas unidades produtoras. Há muito apontam o setor empreende ações eque sistemas reduzir e tornar eficiente o uso do líquido.consultorias milhões de O metros cúbicos de água.para mercado interno garante o consumo da déficit de mais de 5 milhões de toneladas. Não significa que todo odevolume foi consumido pelas unidades Há muito o setoro setor empreende ações epalavra sistemas para reduzir e tornar eficiente o uso doprodutoras. líquido. O reuso é uma ordem ComHá ações como o reuso, Nãooferta significa que todo o volume foi consumido pelassucroenergéticas. unidades Se produtoras. muito oesse setor excedente? Também é nas de empresas se perguna produção cair, déficit indicará neempreende e sistemas para reduzir eempresas tornarde eficiente o consumo uso do líquido. reusoações é uma palavra de ordem nas sucroenergéticas. Com como reuso, o setor sucroenergético paulista despencou as captações médioações de 1,52 naosafra 2010/2011 tarOações como o para mercado biocombustíempreende e ficará sistemas reduzirdo e tornar eficienteágua. o usoO do líquido. cessidade de açúcar. Como devem se portar reuso é auma palavra denaordem nas sucroenergéticas. ações comonao reuso, o setor sucroenergético paulista despencou as captações dede água. O consumoCom médio de 1,52 safra 2010/2011 0,91 metro cúbico safra 2016/17. velOpara diante cota de ordem importação doempresas etanol Ocaiu reuso é uma palavra de nas empresas sucroenergéticas. Com ações como o reuso, o setor diante esse as unidades produtoras brasileiras sucroenergético paulista despencou as2016/17. captações de água. O consumo médiopara de 1,52 na safraindustriais. 2010/2011 caiu para 0,91 metro cúbico na safrapaulistas Ou seja, em dezdespencou anos astributação, usinas captaram 39,7% menos os safra processos milho dos EUA sem cujadevigência cenário? sucroenergético paulista as captações água. O consumo médioágua de 1,52 na 2010/2011 caiu para 0,91 metro cúbico safrade 2016/17. termina naresulta virada para setembro. Ouqueda seja, em dezdo anos asna usinas paulistas captaram 39,7% menos água os processos fechamento circuitos com reuso de É água; aprimoramento dos processos certo quepara a moagem da industriais. 19/20 deverá caiu para A 0,91 metro cúbico na safra 2016/17. Enquanto esta edição do JornalCana cirOu seja,com em dez anos as usinas paulistas captaram 39,7% água para com os em processos industriais. A queda resulta doeficiência fechamento de circuitos come reuso dedamenos água; aprimoramento dos processos industriais, maior e menor captação; avanço limpeza a seco a colheita entrar em dezembro muitas das unidades Ou seja, em dez anos as usinas paulistas captaram 39,7% menos água para os processos industriais. cula entre os leitores, certamente a cota de A queda resulta do fechamento de circuitos com reuso de água; aprimoramento dos processos industriais, com maior eficiência e menor captação; e avanço limpeza a seco a colheita do da Centro-Sul pordoscom conta das chuvas de abril, Amecanizada. queda resulta do fechamento de circuitos com reuso de água; aprimoramento processos importação é motivo de discussões. Afinal de industriais, com maior eficiência e menor captação; e avanço da limpeza a seco com a colheita mecanizada. Ascom informações sobre uso de água e a redução na captação pelas foram apresentadas no dia que atrasaram o início da safra. Esse maior industriais, maior eficiência e menor captação; e avanço limpeza a unidades seco com a colheita contas, são 600 milhões de litros anuais que datempo de produção seguirá para a fabricação mecanizada. As informações sobre uso de água e a redução na captação pelas unidades foram apresentadas no dia 06 de junho pelo secretário estadual da Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento na sede da Unica, em mecanizada. podem voltar a entrar no Brasil sem pagar de biocombustível, com foco no mercado Asjunho informações uso de águadae Agroambiental a redução naArnaldo captação pelas unidades apresentadas no 06tributos. de pelo secretário estadual Agricultura, Jardim, em eventoforam na sede da Unica, emdia da comemoração dezsobre anos Protocolo dopelas Setor Sucroenergético. As informaçõesdos sobre uso dedo água e a redução na captação unidades foram apresentadas no dia 06 deOEstamos junho pelo secretário da Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento na sede da comemoração dos dez anos dotrês Protocolo Agroambiental doentressafra? Setor Sucroenergético. Protocolo integra o Projeto Verde, das Secretarias danaAgricultura e doUnica, Meio em também aestadual meses e 24 dias 06 de junho pelo secretário estadual daEtanol Agricultura, Arnaldo Jardim,Eestaduais em evento sede da Unica, em a Lei que determina a adição de 10% de comemoração dosintegra dez anos do Protocolo Agroambiental dodesenvolvido Setor estaduais Sucroenergético. Protocolo o Projeto Etanol Verde,edas Secretarias daoAgricultura e do eMeio Ambiente, modelo de parceria diálogo entre setor produtivo o Estado. daOentrada da Política Nacional comemoração dose representa dezem anosvigor doum Protocolo Agroambiental dodeSetor Sucroenergético. etanol na gasolina consumida na o que O Protocolo Projeto Verde, das Secretarias estaduais da e do Meio Ambiente, e representa modelo decena parceria e mês diálogo desenvolvido entre otécnicos setor produtivo e China, o Estado. segunda fase dointegra Protocolo entraEtanol em neste de julho, formatada porAgricultura duas Biocombustíveis, ooum RenovaBio. Até o Secretarias fechaOAProtocolo integra o Projeto Etanol Verde, das estaduais da Agricultura e dodas Meio representa sozinho praticamente o consumo edição, proAmbiente, eefase representa umapenas modelo de unidades parceria e diálogo entre produtivo e o Estado. A mento segundadessa Protocolo entra 12 em cena neste mês de desenvolvido julho, formatada poro setor técnicos das duas Secretarias da do Unica. Ambiente, e representa um modelo de parceria e diálogo desenvolvido entre o setor produtivo e o Estado. de hidratado no Brasil? dutorasmesmo etanol estavam emcena dede julho, ASecretarias segunda fase Protocolo entraentra em nestea mês porem técnicos das duas ededado Unica. mês de julho, emprocesso vigor cobrança peloformatada da quatro bacias A segundaNesse fase do Protocolo entra em cena neste mês de julho, formatada porágua técnicos das duas Asuso dúvidas certamente pressionam os gesconsulta pública para conseguir a certificação Secretarias e da Nesse mesmo mês de julho, entraPardo, em vigor a cobrançatores pelo uso da água em quatro bacias hidrográficas do Unica. Estado São Paulo: Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. das unidades. Mas isso não é novidade Secretarias eprograma. da Unica. do Nesse mesmo mês dedejulho, entra em vigor a cobrança pelo uso da água em quatro bacias hidrográficas do Estado São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. Conforme reportagem desta edição do JornalCana, 55 unidades sucroenergéticas captam dessas resiliente o sucroenerNesse mesmo de julho, entra vigor a cobrança uso daum águasetor em quatro baciascomoágua Com amês certificação, as em unidades poderãopelo para hidrográficas doreportagem Estadodadecobrança São Paulo: Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. Conforme desta edição do JornalCana, unidades sucroenergéticas captam bacias. Odocusto médio de Pardo, água por tonelada55 degético. cana varia de acordo com o reuso água pelasdessas hidrográficas Estado de créditos São Paulo:dePardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. comercializar os descarbonização, desta edição doas 55 unidades sucroenergéticas água dessas bacias. O mas custoreportagem médio da cobrança de água por de cana varia de expectativas acordo comcaptam o reuso pelas unidades, aÉ média é projetada entre R$JornalCana, 0,03tonelada e R$ 0,12 por tonelada. Diante as paradessas 2020, com a osConforme CBIOs. umdesta incentivo para unidades Conforme reportagem edição do JornalCana, 55 unidades sucroenergéticas captam água bacias. O custo cobrança de água por tonelada deentrada cana varia devigor acordo comRenovaBio reuso pelase por um do unidades, mas amédio média projetadaatentar entre 0,03 eseR$ 0,12 por tonelada. A Unica explica naédaéreportagem quepor o R$ avanço cobrança nãoem assusta porque oosetor produtoras, mas preciso que odessa bacias. O custo médio da cobrança de água tonelada de cana varia de acordo com o reuso pelas mercado mundial que deverá de açúunidades, mas apaulista média projetada entre 0,03 eanos R$ para 0,12 por tonelada. A tem Unica explica naése reportagem que oR$avanço dessa cobrança não assusta porque o setorprecisar sucroenergético preparou ao longo dos arcar com esse custo e colaborar com a gestão tor pela frente uma corrida por ganhos unidades, mas a média é projetada entre R$ 0,03 e R$ 0,12 por tonelada. car,arcar tendência éporque deeum cenário Aeficiência. Unica explica na reportagem avanço dessa cobrança não o setor sucroenergético paulista se preparou ao olongo dos anos para comassusta esse custo colaborar commenos a gestãoperdebacias ganhos notas hidrográficas. Conforme oque Departamento de Águas e aEnergia Adas Unica explica na Esses reportagem que opermitirão avanço dessa cobrança não assusta Elétrica porque o(DAEE), setor do governo turbador o da última década. melhores nopaulista processo de certificação. sucroenergético seConforme preparou ao longo dos anos arcar comcomo esse custo eRecursos colaborar com a gestão das bacias hidrográficas. oessa Departamento de para Águas Energia Elétrica doHídricos governo paulista, ospaulista valores arrecadados com cobrança irão para o eFundo de(DAEE), sucroenergético se preparou ao longo dos anos para arcar com esseEstadual custo e chegamos colaborar com a meio gestão da safra Ainda assim, ao Há motivação para investimentos nesses das baciasos hidrográficas. Conforme Departamento de Águas Energia Elétricade (DAEE), do Hídricos governo paulista, valores arrecadados comodemandados essa cobrança irãopróprias para oe Fundo Estadual Recursos (Fehidro), que os usará nos projetos bacias. das bacias hidrográficas. Conforme o um Departamento deopelas Águas e Energia Elétrica (DAEE), do governo com mais dúvidas doRecursos que certezas. Na verdaganhos? O RenovaBio é deles, mas sepaulista, os valores arrecadados com essa cobrança irão para o Fundo Estadual de Hídricos (Fehidro), osque usará nos projetos demandados pelas próprias bacias. Novalores mêsque emarrecadados se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, as usinas fazem questão de reassumir paulista,tor os com essa cobrança irão para o Fundo Estadual de Recursos Hídricos de, como é comum ao setor, a única certeza precisa deusará horizonte estável para focar a próprias queseu projetos pelas No mês emosque se nos comemora oodemandados Dia do eMeio as usinas fazem questão reassumir e(Fehidro), manifestar compromisso com meioMundial ambiente com Ambiente, o usobacias. água. E água édesinônimo (Fehidro), que os usará nos projetosde demandados pelas próprias bacias. são assustentável dúvidas...deNovamente o setor é conviexpansão na produção biocombustível. No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, as usinas fazem questão de reassumir e manifestar seu compromisso com o meio ambiente e com o uso sustentável de água. E água é sinônimo de mês vida! dadoasa usinas andar fazem apenasquestão em ritmo de expectativas! No que se comemora Mundial Meio Ambiente, de reassumir Oemmercado internoo éDiacapaz de do absorver edemanifestar seu compromisso com o meio ambiente e com o uso sustentável de água. E água é sinônimo vida! Boa leitura! os estimados 26 bilhões litros da safra emo uso sustentável de água. E água é sinônimo e manifestar seu compromisso com ode meio ambiente e com de vida! Boa leitura! Boa leitura! de vida!andamento, mais o 1,2 bilhão que deve sair Boa leitura! Boa leitura!

Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 � Comitê de Gestão - Controladoria & TI public dade@procana.com.br � Editor Mateus Mes ias Delcy Mac Cruz - editor@procana.com.br presidente@procana.com.br � As istente Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação thais@procana.com.br José Murad Badur � Comitê de Gestão - Jornalismo Ales andro Reis - editoria@procana.com.br � As inaturas & Exemplares FINANCEIRO Paulo Henrique Mes ias (16) 3512-430 contasareceber@procana.com.br � Comitê de Gestão - Marketing atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima w w.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br

��Cozimento contínuo nobombas setor Secagem podeespaço gerar renda extra de R$ 40 milhões � Como fazerde a levedura corretaganha manutenção de � Como fazer a correta manutenção de bombas Cozimento espaço no setor ��Secagem decontínuo leveduraganha pode gerar renda extra de R$ 40 milhões � Secagem de levedura pode gerar renda extra de R$ 40 milhões � Cozimento contínuo ganha espaço no setor � Cozimento contínuo ganha espaço no setor � Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis

“Desenvolver o agronegócio

COLABORADORES

Ar tigos as inados (inclusive os das eções Negócios & Opor tunida es e Vitr ne) refl tem o ponto de vist a dos autores (ou das empresa cit ad s). JornalCan . Dire tos autorais e comercia s res r vados. É proib da reprodução, to al ou parcial, distribuição u disponib lização pública, por qualquer meio u proces o, sem autorização expres a. A violação dos diretos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente com busca e apre nsão e indenização diversa (ar tigos 12 , 123, 124, 126, da Lei 5.98 , de 14/12/1973). NOSSOS PRODUTOS PUBLICAÇÕES NOSSOS

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JornalCana - O MAIS LIDO! Prêmio MasterCana EVENTOS PUBLICAÇÕES NOSSOS Anuário da Cana PRODUTOS Tradição de Credibilidade e NOSSOS PRODUTOS Brazilian Sugar and Ethanol Guide JornalCana O MAIS LIDO! Sucesso Prêmio MasterCana EVENTOS PUBLICAÇÕES A Anuário Bíblia dodaSetor! Cana Tradição Credibilidade e EVENTOS PUBLICAÇÕES Fórumde ProCana QuemBrazilian é QuemSugar no- O-setor sucroenergético Ethanol JornalCana MAIS LIDOLIDO!Guide Prêmio MasterCana JornalCana OandMAIS Sucesso Prêmio MasterCana USINAS DE ALTA A Bíblia do Setor! JornalCana JornalCana - O Anuário MAIS LIDO! Tradição dePERFORMANCE Credibilidade e Sucesso Prêmio MasterCana Anuário da Online Cana Tradição de Credibilidade e da Cana Fórum ProCana www.jornalcana.com.br Quem éda Quem no and setorEthanol sucroenergético Brazilian Sugar Guide Tradição de Credibilidade Anuário Cana eDE ALTA Sucesso USINAS Fórum ProCana SINATUB Tecnologia Brazilian Ethanol Guide BIOand&Guide Brazilian Sugar andSugar AEthanol Bíblia doSugar Setor! JornalCana Online Sucesso Usinas deFórum Alta PERFORMANCE Awww.jornalcana.com.br Bíblia Setor! ProCana em Performance Aprimoramento Magazine AQuem BíbliaédoInternational Setor! Quem nodosetor sucroenergético FórumLiderança ProCana USINAS DE ALTA Técnico eTecnologia Atualização Quemnoé setor Quem noBrasil setor&de sucroenergético SINATUB SINATUB Tecnologia MapaJornalCana Unidades Quem é Quem sucroenergético BIO Sugar Online USINAS DEemALTA PERFORMANCE Tecnológica Produtoras de Açúcar e Álcool Liderança em Aprimoramento Liderança Aprimoramento Técnico e International Magazine JornalCanawww.jornalcana.com.br Online Online JornalCana PERFORMANCE Técnico Tecnológica eTecnologia Atualização www.jornalcana.com.br www.jornalcana.com.br Atualização SINATUB MapaBIO Brasil de Unidades & Sugar Tecnológica Tecnologia de Açúcar e Álcool SINATUBLiderança em Aprimoramento International Magazine &Produtoras Sugar BIOBIO& Sugar - International Magazine - Seminário de Manejo em Aprimoramento Artigos assinados (inclusive os dasLiderança seções CanaBio Negócios &e Atualização International Magazine Técnico Mapa Brasil deProdutoras Unidades Mapa Brasil de Unidade de Técnico eBiológico & Orgânico em Atualização Tecnológica Produtoras de Açúcar e Álcool o ponto de vista dos Mapa Brasil deeUnidades Oportunidades Vitrine) refletem autores Açúcare(inclusive eÁlcool Álcool os das seçõesTecnológica Cana-de-açúcar Produtorasassinados de Açúcar Artigos Negócios &

� Presidente Josias Messias � Presidente josiasmessias@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax 3512 4309 ISSN 1807-0264 Josias Messias Av. Costábile Romano, 1.544 - Ribeirânia Presidente Comitê de Gestão - Comercial & Eventos �josiasmessias@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax 3512—4309 � Presidente ISSN 1807-0264 14096-030 — Ribeirão Preto SP JosiasMessias Messias Rose ISSN 1807-0264 Josias Messias Av. Costábile Romano, 1.544 Ribeirânia � Comitê de Gestão - Comercial & Eventos josiasmessias@procana.com.br rose@procana.com.br procana@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax Preto 3512 — 4309 14096-030 — Ribeirão SP josiasmessias@procana.com.br Rose Messias FoneAv. 16Costábile 3512.4300 Fax 3512 4309 Romano, 1.544 Ribeirânia Comercial & Eventos Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes �rose@procana.com.br procana@procana.com.br Av. Costábile Romano,—1.544 - Ribeirânia de Gestão - Comercial & Eventos � ComitêLucas 14096-030 Ribeirão Preto — SP Rose Messias COLABORADORES � Arte Messias 14096-030 — Ribeirão Preto — SP Rose Messias � Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes rose@procana.com.br lucas.messias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes Gustavo Santoro - arte@procana.com.br procana@procana.com.br rose@procana.com.br procana@procana.com.br COLABORADORES � Arte Lucas Messias Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 � Relacionamento Com Clientes Relacionamento Com Clientes publicidade@procana.com.br Comitê de Gestão - Controladoria & TI Editor Santoro - arte@procana.com.br �lucas.messias@procana.com.br �Gustavo de Gestão - Relacionamento Com Clientes “Desenvolver o agronegócio � ComitêMateus Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 COLABORADORES � ArteMac Cruz - editor@procana.com.br Lucas Messias Messias Delcy (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e COLABORADORES � Arte Lucas Messias � Comitê de Gestão - Controladoria & TI � EditorSantoro - arte@procana.com.br lucas.messias@procana.com.br Relacionamento Com Clientes Gustavo presidente@procana.com.br �publicidade@procana.com.br Assistente Atendimento Publicidade & Patrocínios Oportunidades e Vitrine) refletemaoreprodução, ponto de vista autores Com Clientes � Relacionamento -de arte@procana.com.br sucroenergético, “Desenvolver odisseminando agronegócio lucas.messias@procana.com.br comerciais reservados. É proibida totaldos Mateus Messias Cruz -- Diagramação editor@procana.com.br Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 Gustavo Santoro Thaís �Delcy EditorMac Arte Artigos osJornalCana. das seçõesDireitos Negócios &ou e GilmarRodrigues Messias - publicidade@procana.com.br (ou dasassinados empresas(inclusive citadas). autorais Robertson 16 9 9720 5751 Assistente �Fetsch Artigos assinados (inclusive os das seções Negócios & publicidade@procana.com.br Controladoria & TI � Editor thais@procana.com.br Comitê de Gestão - Jornalismo �presidente@procana.com.br José Murad Badur parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer (16) 9 9153.8690 Oportunidades e Vitrine)Érefletem o ponto de vistatotal dos ou autores conhecimentos, estreitando � ComitêAlessandro sucroenergético, disseminando publicidade@procana.com.br de Gestão - Controladoria & TI � Editor Delcy “Desenvolver o agronegócio comerciais reservados. reprodução, Thaís Rodrigues � Diagramação Editor Arte- -editor@procana.com.br Diagramação Mateus Messias MacdeCruz Reis - editoria@procana.com.br Oportunidades e Vitrine) refletem o proibida ponto deaexpressa. vista dos Aautores meio ou processo, sem autorização violação dos “Desenvolver o agronegócio (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e Hi Comunicação - diagramacao@procana.com.br Mateus Messias Delcy Mac Cruz - editor@procana.com.br � Comitê de Gestão - Jornalismo José Murad Badur presidente@procana.com.br Assinaturas �thais@procana.com.br FINANCEIRO Assistente &deExemplares parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer Organização Eventos (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais etotal direitos autorais é punível como crime (art. 184 parágrafos, relacionamentos e gerando presidente@procana.com.br conhecimentos,disseminando estreitando sucroenergético, Assistente � comerciais reservados. É proibida a reprodução, ou - editoria@procana.com.br Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Comitê de Reis Gestão - Marketing �Alessandro contasareceber@procana.com.br Luciano Lima eventos@procana.com.br meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos sucroenergético, disseminando Arte Gestão digital e MKT comerciaisdo reservados. É proibida a reprodução, ou conjuntamente Código Penal) com de prisão etotal multa; Thaís Rodrigues � Editor de - Diagramação � Assinaturas FINANCEIRO thais@procana.com.br de Gestão - Jornalismo � Comitê José Murad Badur atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima parcial, distribuição oupena disponibilização pública, por qualquer (16) 9 8857.6013 & Exemplares direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, Matheus Valêncio - matheus@ipense.com.br negócios sustentáveis” relacionamentos e gerando � Comitê luciano@procana.com.br conhecimentos, estreitando thais@procana.com.br de Gestão Jornalismo José Murad Badur parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Comitê de Gestão - Marketing � Financeiro contasareceber@procana.com.br Alessandro Reis - editoria@procana.com.br www.loja.jornalcana.com.br meio ou processo, sem pena autorização expressa. A violação dos conhecimentos, estreitando do Código Penal) com de 14/12/1973). prisão e multa; conjuntamente Alessandro Reis - editoria@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima Assinaturas & Exemplares �atendimento@procana.com.br FINANCEIRO meio ou processo, sem autorização A violação Renata Macena 123, 124,autorais 126, daé Lei 5.988,expressa. de direitos punível como crime (art. 184dos e(artigos parágrafos, negócios sustentáveis” relacionamentos e gerando & Exemplares � Assinaturas FINANCEIRO com busca e apreensão e indenização diversas 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Comitê de Gestão Marketing � contasareceber@procana.com.br gerentefinanceiro@procana.com.br direitos autorais é punível como crimede(art. 184 ee multa; parágrafos, relacionamentos e gerando do123, Código Penal) com pena prisão conjuntamente Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 de Gestão - Marketing � ComitêLuciano contasareceber@procana.com.br atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Lima 124, 126, da Lei 5.988, de 14/12/1973). do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente negócios sustentáveis” atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br negócios sustentáveis” com busca123, e apreensão diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br 124, 126, edaindenização Lei 5.988, de 14/12/1973).

negócios ustentáveis” ISSN 1807-0264

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123, 124, 126, da Lei 5.988, de 14/12/1973). 123, 124, 126, da Lei 5.988, de 14/12/1973).


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CANA FORTALECE ENERGIA ‘CARBONO ZERO’ FOTOS DIVULGAÇÃO - ARQUIVO

Soluções focadas na geração de bioenergia estão entre os destaques da 27ª FENASUCRO & AGROCANA, principal feira mundial do setor sucroenergético A geração de energia “carbono zero” é um dos principais potenciais da matriz energética brasileira. Por sua vez, essa geração de energia ganha destaque por meio da produção limpa e renovável. Essa produção é feita a partir da biomassa advinda da moagem da cana-de-açúcar (bagaço e palha), de restos de madeira, biogás, carvão vegetal, casca de arroz, capim-elefante e outras biomassas. De acordo com dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), a capacidade instalada, atualmente outorgada no país pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), é de 169.664 megawatts (MW). Esse montante representa 9% da matriz elétrica do Brasil, ocupando a 4ª posição sendo superada somente pelas usinas de fonte hídrica, termelétricas a gás natural e eólicas. “Renovando seus negócios” De seu lado, a posição estratégica da bioenergia estimula o interesse do setor que busca informações e atualizações de plantas industriais. Neste sentido, a 27ª FENASUCRO & AGROCANA, realizada ente 20 a 23 de agosto, em Sertãozinho (SP), conta com o tema “Renovando seus negócios” e apresentará soluções e conteúdos voltados para o cenário da matriz bioenergética. “OS ANOS DE 2018 E 2019 VÊM MOSTRANDO A RELEVÂNCIA DA BIOENERGIA E, POR ISSO, INÚMERAS EMPRESAS QUEREM SE RELACIONAR E DESENVOLVER PRODUTOS PARA ESSE SETOR” AFIRMA PAULO MONTABONE, DIRETOR DA 27ª FENASUCRO & AGROCANA

RENOVABIO IMPULSIONA A BIOELETRICIDADE

Participantes de evento interno da FENASUCRO & AGROCANA: rodada de negócios

A bioeletricidade também ganhará investimentos com a Política Nacional de Biocombustíveis, ou RenovaBio, a entrar em vigência em 24 de dezembro próximo. Por meio dessa política, criada para garantir o papel estratégico dos biocombustíveis e a segurança energética, a bioeletricidade sucroenergética deve avançar. Projeções indicam que a bioeletricidade para a rede tem potencial para crescer em quase 60% até 2030. Sairá de 21,5 mil GWh, em 2018, para 34 mil GWh, em 2030. Menos emissões A geração de bioeletricidade, em 2018, equivale ao consumo anual de 11,4 milhões de residências. Por sua vez, evitou a emissão de 6,4 milhões de CO2, o que só pode ser possível com o cultivo de 45 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos. “Existe um grande potencial a se trabalhar. Mesmo com o potencial de crescimento até 2030 utilizaremos apenas 20% da capacidade de produção”, afirma Zilmar José de Souza, gerente de bioeletricidade da UNICA. “É o momento de modernização do setor elétrico e a bioeletricidade tem muita competitividade.”

EVENTO REÚNE O SETOR

Bioeletricidade ganha reforço na FENASUCRO & AGROCANA

Pesquisa e novas tecnologias O potencial e as inovações no setor de geração de energia “carbono zero” envolvem a produção de pesquisas em busca de novas tecnologias. Uma delas é o Projeto Sugarcane Renewable Electricity (SUCRE), realizado pelo Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR). É financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (em inglês, Global Environment Facility – GEF) e em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Os aspectos do projeto, que tem como objetivo aumentar a produção de eletricidade com baixa emissão de gases de efeito estufa (GEE) na indústria de canade-açúcar, são destaques durante a 27ª edição da FENASUCRO & AGROCANA.

Todas as discussões que envolvem o setor sucroenergético e de bioenergia são tratadas durante a 27ª FENASUCRO & AGROCANA, em Sertãozinho (SP). Realizado pelo CEISE Br (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis) e organizado pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, o evento reúne empresários do Brasil e do exterior. Por fim, eles estarão integrados em busca de projetos e soluções focados nas oportunidades e perspectivas de negócios envolvendo a matriz energética sustentável. Eventos de conteúdo Assim como a Feira Internacional de Bioenergia também apresentará uma grade de eventos de conteúdo. Esses eventos contam com a presença de representantes de diversas entidades, órgãos governamentais, universidades, empresas multinacionais, entre outros. Eles abordam temas como RenovaBio, bioeletricidade, transporte e logística, mercado sucroalcooleiro e indústria 4.0.


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Manutenção planejada de máquinas garante maior disponibilidade operacional, eficiência da indústria e redução de custos Prestação de serviço é realizada pela TGM, empresa do Grupo WEG, que ampliou o portfólio de serviços para o segmento sucroenergético Planejar é criar a possibilidade de agir antecipadamente mediante a projeção de cenários, visando obter o melhor desempenho possível. E isso se aplica a qualquer situação. No setor sucroenergético, o início da entressafra é um momento crucial de intensa manutenção, quando são feitos ajustes nas máquinas que retornarão às operações na safra. Tal planejamento evita interferências emergenciais que aumentam os custos operacionais, provocam perdas de produtividade e afetam os resultados financeiros. Em busca deste suporte para processos mais rentáveis, o mercado tem optado por fornecimentos completos e confiáveis, ou seja, ganhos de eficiência com a concentração de serviços em uma única empresa fornecedora, otimizando recursos humanos e financeiros e não comprometendo a retomada das operações da planta.

Com produtos e serviços consolidados no mercado, a TGM soma seus 27 anos de experiência aos 57 anos do Grupo WEG e, assim, amplia seu portfólio disponibilizando serviços de peritagem, instalação, revisão, recuperação, modernização, peças, monitoramento on-line, dentre outros. Também estão disponíveis serviços em turbinas, gerado-

res, redutores e motores de médio e grande porte. A compra planejada de peças e a contratação de serviços de manutenção possibilita ainda agilidade no atendimento e viabiliza a entrega dos equipamentos nos prazos estabelecidos com garantia da qualidade, desde a desmontagem até os testes de comissionamento. “Temos dois

grandes objetivos: o primeiro é que nossos clientes possam retomar suas atividades dentro do cronograma e o segundo que eles tenham uma safra boa e rentável, ou seja, que tudo ocorra de maneira completamente eficiente e eficaz”, informou Paulo Sinoti, - diretor geral da TGM. TGM - tgm-cliente@weg.net

Redutores TGM equipam as moendas de alto torque Planetários preparados para trabalhos pesados em projetos de grande porte

Redutores G3 Full TGM instalados rolo-a-rolo e acionando moenda 100” na Bevap

Até 2005, as moendas tinham suas moagens limitadas em até 84” devido ao tamanho dos acionamentos tradicionais tais como as turbinas, redutores de eixos paralelos e divisores de torque. A partir disso, com o pioneirismo da TGM em aplicar planetários e motores elétricos nos acionamentos das moendas, houve uma revolução, permitindo às moendas hoje superarem as 100”. Essa revolução deu flexibilidade aos projetos ao utilizar de forma individual rolo a rolo ou acionamento central e até substituir os acionamentos tradicionais. A TGM deu um segundo passo importante ao lançar, em 2013, a linha de redutores G3 Full para operar com grande responsabilidade em torque de até 8.500 kN.m. A TGM possui não apenas um lugar de destaque no

mercado, mas, especialmente, a confiança e respeito de seus clientes pelos resultados obtidos e por trabalhar com qualidade. O gerente da usina BEVAP - João Pinheiro (MG), Gilmar Galon, enfatiza que o planetário foi a única tecnologia que permitiu projetar uma moagem de 3.000.000 ton e optar pelo G3 Full da TGM foi possível por ela já ter no mercado equipamentos comprovados em aplicações rolo-a-rolo e central nesse porte. Da mesma forma, usinas no exterior também utilizam os planetários da linha G3 Full em moendas de grande porte, principalmente em trabalhos pesados.


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Retrofit é uma excelente alternativa na cogeração Engenharia da TGM foca em maximizar a eficiência energética A cogeração de energia elétrica no setor sucroenergético iniciou-se em de 1987 quando a Usina São Francisco, em Sertãozinho (SP), implementou melhorias aos seus processos para exportar o excedente de sua energia. Outras unidades seguiram o mesmo caminho e hoje, em algumas delas, a energia é considerada um dos principais produtos, gerando receitas adicionais para estas usinas. No início da década de 2000, as usinas começaram a investir em caldeiras de alta pressão e temperatura, que conciliadas à tecnologia das turbinas a vapor de contrapressão e de condensação, resultaram no aumento da eficiência termodinâmica e da produção de energia elétrica na safra, entressafra ou em dias de chuva. Em tempos de escassez de recursos para financiamento de novas indústrias (greenfields), o Retrofit é uma excelente alternativa, que consiste em modernizar, recuperar, repotencializar um equipamento ou conjunto. Em alguns casos a solução é a substituição completa por tecnologias de maior eficiência. O Retrofit possibilita iniciar a exportação do excedente de energia elétrica, podendo chegar em até (75 kW/Ton cana), aumenta a confiabilidade operacional dos equipamentos, a eficiência do ciclo térmico da usina e pode preparar a caldeira

para outros tipos de biomassa. Com o intuito de produzir mais energia elétrica e aumentar a receita, uma unidade do estado de Minas Gerais, está realizando o Retrofit em sua indústria aumentando em 10% a exportação de energia elétrica. Antes do Retrofit, a usina tinha um índice de 59,17 kW/ton cana, após o Retrofit este índice chegará a 69,23 kW/ton cana. Neste caso, o Retrofit consistiu na troca de uma turbogerador de contrapressão com tecnologia de ação de 25MW/h, por uma turbogerador de contrapressão com tecnologia de reação de 37MW/h. Como pode ser observado, o Retrofit é um processo altamente rentável, uma vez

CONSIDERANDO UMA USINA COM MOAGEM ANUAL DE 3 MILHÕES DE TONELADAS DE CANA, TEREMOS OS SEGUINTES RESULTADOS:

que obteve-se um incremento de aproximadamente R$ 5,8 milhões na receita com venda de energia, ou seja, um crescimento de 17,26%. Além de apresentar valores de CAPEX bem menores comparados aos novos projetos (greenfields), o payback é muito rápido. No atual cenário econômico brasileiro, as indústrias buscam alternativas rentáveis para diminuir custos operacionais e maximizar as receitas para tornar a operação viável e o Retrofit é uma excelente alternativa. TGM - tgm-cliente@weg.net

INDÚSTRIA 4.0: desafios e soluções Segurança e controle em turbomáquinas

O conceito de Indústria 4.0 foi utilizado pela primeira vez na Feira de Hannover, em 2011, por conta de um projeto de estratégia de alta tecnologia do governo da Alemanha, referência quando o assunto é inovação. O projeto envolveu diversas esferas da sociedade para modernizar e aperfeiçoar ainda mais as indústrias locais. Esse modelo se baseia na compreensão de que os investimentos em estudos e projetos de inovação devem ser focados no conteúdo tecnológico e seus benefícios para a sociedade, e não apenas no âmbito financeiro. Essa integração entre máquinas, capazes de tomar decisões descentralizadas e cooperar entre elas e com humanos, é possível graças a ferramentas como big data, computação na nuvem e Internet das Coisas - Internet of Things (IoT). Esta última, combinada com sistemas automatizados, permite

conectar a internet com objetos, para muito além de smartphones, tablets e computadores. Com a IoT surgem as chamadas fábricas inteligentes, fazendo a conexão entre sensores e outros dispositivos, para coletar informações em tempo real, analisá-las e criar ações de resposta. A indústria assim ganha em eficiência, resultado da economia de recursos, aumento de produtividade e redução do tempo de inatividade, através da manutenção preditiva de máquinas e equipamentos. A TGM, em sintonia com um mercado em constante evolução, tem fornecido sistemas de segurança e controle de turbomáquinas dedicados à geração de energia elétrica e acionamentos mecânicos que estão conectados a um espaço dinâmico, em tempo real, permitindo coletar informações sobre energia gerada (Importação/Expor-

tação), carga da moenda para controle de produção, manutenção preditiva, gestão dos ativos, entre outros. Neste novo cenário, teremos os processos produtivos conectados a todos os instrumentos e equipamentos na planta industrial, no qual possibilitará os sistemas operarem a partir dos históricos gerados, tornando as tomadas de decisões mais assertivas, uma vez que as análises ocorrerão a partir do ambiente

produtivo com variáveis inter-relacionadas, e não mais a eventos isolados. Ao garantir a vida útil das máquinas por meio da tecnologia 4.0 é possível atingir maior economia, melhores condições de trabalho, mais previsibilidade de falhas, maior controle e integração dos processos produtivos e redução do tempo de equipamento parado. TGM - tgm-cliente@weg.net


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Vamos discutir saídas para o endividamento RenovaBio e cenário de retomada econômica permitem buscar saídas para as empresas produtoras e fornecedoras, avalia o deputado Arnaldo Jardim em entrevista ao JornalCana DIVULGAÇÃO

Como deputado federal e presidente da Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético, como o sr. pode conduzir atuação em favor das empresas fornecedoras de bens de capitais e de serviços para usinas, e que estão sem condições financeiras por conta da crise do setor nos últimos anos? Arnaldo Jardim – Tivemos debate recente, ao nível da Frente Parlamentar, que era sobre se caberia ao setor algum tipo de Refis ou processo de renovação mais global. Nossa convicção foi a de que não adiantaria nada propormos isso em um momento de baixo grau de crescimento do País, e que não tivéssemos novos investimentos no setor. Realidade seja dita: vivemos uma enorme crise, muitos do setor sucumbiram à essa crise, e os que sobreviveram operam são dois. Há os que buscaram cortar na carne, diversificaram um pouco o portfólio de atuação e tiveram condições de se equilibrarem no período mais recente. Mas nenhum deles acumulou o suficiente para fazer novos investimentos. E há os sobreviventes que vivem em uma situação de permanente pressão por conta de um volume de dívidas muito acentuada. Qual é agora a expectativa? Arnaldo Jardim - A nossa expectativa é a de que agora, vindo e se consolidando o RenovaBio, e havendo condições de ter um clima de retomada do investimento no País, possamos discutir a questão do endividamento do setor. Esse alto grau de endividamento tem taxas de juros superiores de muitas instituições financeiras que ainda consideram o setor como de risco. E isso acaba em um spread mais alto. Para inverter essa situação, é necessário que haja um cenário global definido. Como o sr. avalia a conjuntura econômica e política? Arnaldo Jardim – É preciso primeiro avaliar sobre a conjuntura que incide diretamente no nosso setor. Estamos em um momento de importante harmonia, quase que uma conjunção astral.

haja o equilíbrio correspondente tributário.

Jardim, que concedeu entrevista durante o Congresso Nacional da Bioenergia em 31/07 em Araçatuba (SP): “o Brasil precisa de paz, de sintonia entre os poderes constituídos”

“QUERO SER OTIMISTA COM O BRASIL. MAS AINDA HÁ MUITA GENTE QUE DESEJA MAIS RISCAR O FÓSFORO DO QUE APAGAR O INCÊNDIO” “ALÉM DISSO, NÓS DA FRENTE PARLAMENTAR ANALISAMOS INICIATIVAS QUE FOMENTEM A INOVAÇÃO. É NECESSÁRIO CRESCER NOSSAS PRODUTIVIDADES AGRÍCOLA E INDUSTRIAL E PARA ISSO PRECISAMOS DE PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA” Veja só: o setor está unido, vivenciou recentemente a questão da venda direta de etanol e sinto que isso está sendo superado. Isso ocorre porque deixa-se de discutir se é

venda direta ou não. Todos sabem que se poderá viver em um sistema no qual alguns podem fazer a venda direta e outros adotam a venda para distribuidoras. Mas isso desde que

Como se daria esse equilíbrio? Arnaldo Jardim – Como teríamos dois regimes de venda de etanol, teremos de ter dois regimes de tributação. Hoje se tributa parte do PIS/Cofins no produtor, no momento de sua venda para a distribuidora. E depois ela faz a outra venda [e recolhe a outra parte]. Se for uma venda direta pela unidade, poderemos ter a tributação monofásica no produtor. E aquele que continuar optando pela venda para a distribuidora, como fica? Em minha opinião, com duas formas de venda, deverá haver duas formas de tributação. Isso superamos. A conjunção é muito positiva. O setor está unido sobre temas dos mais valiosos, como a implantação do RenovaBio, a busca da renovação agrícola, com novos cultivares, novas formas de plantio. Há também a busca da inovação industrial, para aumentar a produtividade do setor. O setor está unido na busca de novas alternativas de financiamento em um momento no qual não deveremos ter um Plano Safra à semelhança do que havia antes. O setor também está unido em questões internacionais, dizendo que sempre se pode abrir o mercado. Mas precisamos de reciprocidade para superar, por exemplo, o protecionismo e subsídios que estão sacrificando a nossa produção de açúcar. O sr. disse que o setor é unido e há otimismo. E o Brasil? Arnaldo Jardim – Quero ser otimista com o Brasil. Mas ainda há muita gente que deseja mais riscar o fósforo do que apagar o incêndio. Muitas pessoas ainda acreditam na radicalização de posições como uma forma de poder externar a sua opinião. Chega de incendiários, porque é hora de construtores. Chega de degladiadores, porque é hora de quem prega a estabilidade, de quem busca a convergência. O Brasil precisa de paz, de sintonia entre os poderes constituídos. Precisa de que a maioria prevaleça sobre as posições extremadas. É hora de construir.


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SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS PARA ARMAZÉNS DE AÇUCAR A GRANEL Os sistemas de SCI – Segurança Contra Incêndios nos estabelecimentos industriais sempre foram encarados pelos gestores empresariais como uma despesa e não como um investimento. Em função dessa visão, tais sistemas quase sempre ficam relegados a uma eventual disponibilidade de recursos financeiros alocados nos “CAPEX” anuais das unidades produtoras. E esses recursos, principalmente nas plantas mais antigas, advém da obrigatoriedade de implantação após a celebração de TAC – Termo de Ajuste de Conduta da empresa com o Ministério Público, com prazos de execução e implementação em alguns casos, superiores a 8 anos. Com isso, a empresa “ganha” um tempo, distribuindo essa despesas ao longo de algumas safras, conseguindo a manutenção da Licença de Funcionamento sem o AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. Neste artigo, abordaremos os sistemas de proteção e combate para armazéns de açúcar. A armazenagem de açúcar nas usinas é feita através de armazéns em alvenaria sendo observado também em algumas unidades armazéns lonados

e infláveis. As definições técnicas para este tipo de armazenagem, como também para outros tipos de cereais e outros derivados tais como soja, milho, farinha, etc e outros produtos que geram um ambientes potencialmente explosivos, levando ao conceito de área classificada, é abordada pela IT 27 – Instrução Técnica N° 27 – Armazenagem em Silos. A armazenagem é feita de 2 formas distintas : in bags e a granel. Para a armazenagem in bags, o projeto deverá atender os requisitos para Depósito – divisão J-4, como também serem observadas limite máximo da área construída para atendimento à IT 09 – Compartimentação Horizontal e Compartimentação Vertical. Para armazenagem a granel, objeto principal dessa abordagem, além do atendimento pleno das ITs acima mencionadas e outras correlacionadas, o projeto deverá atender também os requisitos da CT 037 – Consulta Técnica N° 037/600/15 – Armazenamento de Açucar. Tais novos requisitos surgiram após os acidentes no porto seco da Agrovia em Santa Adélia – SP e nas instalações da Copersucar no Porto de Santos – SP,

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ocorridos no decorrer do ano de 2013, sendo o acidente em Santos de grandes proporções pois danificou seriamente 3 dos 5 armazéns da empresa que juntos, tinham uma capacidade de armazenamento de 242 mil toneladas de açúcar a granel, além dos danos ambientais graves observados nos 2 casos. A partir desse novo entendimento, os requisitos para a armazenagem de açúcar a granel passou de Depósito – divisão J-4 para Silo – divisão M-5, classificação esta que demanda requisitos técnicos adicionais como controle de fontes de ignição, controle de pós, SPDA – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas, dentre outros. Além das medidas de segurança associados à divisão M-5 da tabela 6M.5 do Decreto Estadual 63.911 de 10/12/2018, a CT 037 acrescenta diversas medidas de segurança adicionais tais como: - Projeto para a contenção dos resíduos provenientes do incêndio - Proteção por cabos sensores nas esteiras transportadores a elevadores de caneca - Chuveiros automáticos com sistema de dilúvio nas esteiras transportadores a elevadores de caneca - Proteção e monitoramento do aquecimento dos mancais dos eixos do acionamento e do tambor, com intertravamento elétrico do sistema, com desligamento automático e manual - Detecção interna ao silo por sistema de detecção de incêndio - Proteção interna ao silo por sistema de canhões monitores auto oscilatórios, com acionamento automático e manual - Etc Podemos observar com as medidas acima, a preocupação mais clara com os danos ambientais causados pelos resíduos gerados pelas operações de combate, notadamente com a formação de um rescaldo de açúcar queimado na forma líquida e sólida. A não contenção adequada no local ou direcionamento para uma bacia de contenção a distância desse rescaldo, poderá dispersá-lo pelas galerias pluviais da planta canalizando tais efluentes para os cursos de água próximos, gerando contaminação e mortandade de flora e fauna dos mesmos, além de inibir a utilização da água para outros usos. A implementação de recursos para detecção e combate direto nos equipamentos que geram atrito mecânico, como os transportadores e elevadores de caneca, aumenta a rapidez da detecção e combate nos mesmos, minimizando os

danos materiais e tempo de parada, além de evitarem a propagação para outros equipamentos ou silos, fato este ocorrido no acidente da Copersucar onde o fogo iniciou-se na TCG-21, atingindo o Armazém 20/12 através dos ELG 21 e posteriormente o Armazém XI através dos ELGs 06/07. A partir desse ponto, através das TCG´s 14/14 e TCG29, o fogo chegou até o Armazém XXI, tendo a conexão final pelos ELGs 10/11, como pode ser visto na figura abaixo. Os Armazéns VI e XVI não foram atingidos pelo incêndio porém foram danificados pela queda das galerias que conectavam os armazéns.

Armazéns de Açucar – Figura Ilustrativa

A instalação dos canhões monitores auto oscilatórios internamente aos armazéns propicia um combate efetivo sem a intervenção direta das equipes da Brigada de Incêndios e do Corpo de Bombeiros, exceto no eventual acionamento manual dos dispositivos de comando dos mesmos, disponibilizando esses profissionais para outras ações complementares. A 3 Fire Engenharia e Sistemas Contra Incêndios tem desenvolvido e executado diversos projetos no mercado sucroalcooleiro com esse tipo de aplicação, inclusive com o desenvolvimento de comportas fixas e móveis totalmente estanques para aplicações onde não é possível construir uma bacia de contenção ou canalizar os resíduos para uma bacia a distância. Além de projetos para AVCB e executivos, a 3 Fire tem também desenvolvido projetos especiais para atendimento de requisitos de Seguradoras, notadamente com enfoque em normas NFPA e FM Global. Francisco A. Furtado Jr. - Eng° Eletricista e de Segurança do Trabalho – Diretor 3 Fire Fábio A. Abenza Furlanetti - Eng° Civil, de Segurança contra Incêndio e de Segurança do Trabalho – Diretor 3 Fire


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SIM, O ETANOL DE MILHO VEIO PARA FICAR Das dez atuais, unidades produtoras devem chegar a 20 nos próximos três anos, com previsão de fazer 1,4 bilhão de litros de etanol por ano. Mas há mais projetos em andamento DIVULGAÇÃO

DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)

A iniciativa privada focada em produção de etanol de milho vivencia ritmo frenético no Brasil. Até dezembro próximo três novas plantas produtoras entram em cena, uma em Goiás e duas no Mato Grosso, berço do biocombustível feito do cereal. Ao todo, serão dez unidades em produção. Mas no máximo em três anos outras dez deverão entrar em funcionamento. “O biocombustível feito do grão veio, sim, para ficar”, afirma Ricardo Tomczyk, presidente da União Nacional do Etanol de Milho (UNEM). Em que pese o cenário positivo, nem tudo são flores. Confira na entrevista que Tomczyk concedeu ao JornalCana em julho último, em Ribeirão Preto, durante evento da Fermentec. Quantas unidades produtoras de etanol de milho temos hoje no Brasil? Ricardo Tomczyk – Até o começo de julho, tínhamos 10 usinas em atividade no País, das quais três são autônomas. Dessas, duas ficam no Mato Grosso (a Safras e a JF Bioenergia) e a terceira está São Paulo, que produz etanol para outros fins. Há previsão de mais inaugurações de unidades neste ano. Ricardo Tomczyk – Sim. A Inpasa ficou de inaugurar unidade no Mato Grosso ainda em agosto. [A Etamil, da Coprodia, também deverá inaugurar sua unidade no Mato Grosso e a CerradinhoBio deve iniciar as operações de sua planta em outubro próximo em Goiás]

o milho empregado para produzir etanol tem a maioria da produção cultivada no Mato Grosso

ARQUIVO

Embora focado na região Centro-Oeste do País, o etanol de milho veio para ficar também em outros estados? Ricardo Tomczyk – Sim. Já temos uma usina operando no Paraná em modelo flex, com milho durante a entressafra canavieira. Em Minas Gerais temos vários projetos. E em São Paulo há várias empresas estudando implantar unidades.

A UNEM representa as unidades produtoras e as empresas importadoras de etanol? Ricardo Tomczyk – Não. A entidade representa as unidades produtoras de etanol, DDGs (grãos secos de destilaria), óleo e bioeletricidade. Também representamos os parceiros, fornecedores e entidades deles.

E a questão do custo logístico, uma vez que a maioria da produção do milho está no Centro-Oeste? Ricardo Tomczyk – O milho tem de vir do Centro-Oeste. A operação que imagino dar viabilidade no estado de São Paulo seria a operação flex. Já existe a planta industrial, que pode aproveitar o vapor, a tancagem, a destilaria, sem grandes investimentos. E operar com milho na entressafra quando ele tiver preço viável.

A produção de etanol de milho brasileira é recente. Ricardo Tomczyk – Começou em 2012, com a Usimat, no Mato Grosso.

Qual é o preço ideal do milho do Centro-Oeste para se fazer etanol? Ricardo Tomczyk – No Estado

Tomczyk, presidente da UNEM: várias usinas de São Paulo estudam entrar na produção flex

de São Paulo fica difícil fazer estimativa. No Paraná sei que a saca de 60 quilos chega a valer R$ 40. Mas tudo vai depender do preço do etanol, da saca do milho e do custo do vapor.

Qual é o milho empregado para fazer etanol? Ricardo Tomczyk – O da segunda safra. Mais de 70% do grão empregado nas usinas é dessa safra, cuja colheita ocorre em julho.


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“75% DO FATURAMENTO VÊM DO ETANOL” Nesta segunda parte da entrevista, Ricardo Tomczyk, presidente da UNEM, comenta sobre os ganhos com o etanol de milho, que custa bem menos para ser produzido na comparação com o da cana DELCY MAC CRUZ, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)

O Mato Grosso é o principal estado produtor de etanol de milho e vive o problema da falta de escoamento. Como está a situação? Ricardo Tomczyk – O foco da produção de etanol no Mato Grosso é o mercado dos estados do Norte e Nordeste. É um mercado que ainda tem estrutura deficitária, mas está sendo implantada de maneira muito rápida. Estrutura rodoviária? Ricardo Tomczyk – Parte rodoviária e parte hidroviária, que é por navegação. Estamos já conseguindo adentrar o mercado do Norte com pequenos volumes por navegação. E muito em breve deverá começar a cabotagem a partir de Belém para o Nordeste. Além da questão logística, o etanol de milho enfrenta que outro tipo de entrave? Ricardo Tomczyk – A questão tributária ainda é um desafio. Ela incide no etanol, no mesmo caso do etanol de cana, e incide no DDG, diferentemente da incidência do farelo de soja. E incide no óleo de milho, que é diferente do óleo de soja. A biomassa necessária para funcionar a unidade é outro desafio? Ricardo Tomczyk – As unidades demandam muita biomassa para gerar vapor. Majoritariamente é usado eucalipto. Há quantidade. Mas há o custo para o transporte. Nos primeiros cinco anos de operação tem impacto no custo de produção. Qual é o custo médio de produção do etanol de milho? Ricardo Tomczyk – As empresas não abrem essa informação, mas é mais baixo que o custo do etanol de cana. O litro produzido de etano de cana custa em média R$ 1,50 no Estado de São Paulo. Ricardo Tomczyk – No Mato Grosso as unidades de milho fazem o litro por menos do que isso. Como está a oferta de miho?

O AVANÇO DO ETANOL DE MILHO Unidades

Capacidade de etanol Moagem de milho

Em operação

1.218.000 m3/ano

Em construção

1.385.000 m3/ano

Em projeto

2.911.000 t

2.217.000 m3/ano

3.340.000 t 5.330.000 t

Fonte: Datagro

Ricardo Tomczyk – Hoje vivemos um pico de preço do milho e um vale no preço do etanol. Por conta da queda da safra americana, a saca no Mato Grosso vale R$ 26. No ano passado, a aquisição média da saca foi de R$ 18. Já no caso do etanol, a indústria recebe médios R$ 1,60. O etanol de milho brasileiro poderá disputar o mercado externo? Ricardo Tomczyk – Se o Brasil hoje é importador de etanol, não faz sentido pensar em exportação. O que vemos sentido é disputar com o etanol importado. Qual o peso dos DDGs no faturamento de uma unidade produtora? Ricardo Tomczyk – 75% do fa-

turamento vem do etanol, o DDG responde por 20%, a cogeração de eletricidade fica com 2% e o restante cabe ao óleo, que rende pouca produção: 18 litros por tonelada. Não dá para pensar que quem manda é o DDG porque isso é mito. O DDG e o óleo de milho são coprodutos. Subproduto não temos nenhum. Aliás, talvez um subproduto seja a cinza da biomassa que é queimada, mas é capturada. O DDG fica no Brasil? Ricardo Tomczyk – Sim. Temos um mercado enorme a ser conquistado. O DDG substitui a soja na alimentação do gado? Ricardo Tomczyk – Em um primeiro momento ele talvez seja um competidor do farelo de soja. Mas a

tendência é que não tire o farelo, mas entre em uma dieta para o boi que não comia o farelo de soja. É mais barato que o farelo. Vira uma alternativa para quem não tinha alternativa. O DDG abre um mercado então inexistente para bovinos. Qual é o preço médio de venda da tonelada de DDG? Ricardo Tomczyk – Em média entre R$ 500 a R$ 600 a tonelada do DDG padrão com 32% de proteína. Qual é a previsão de entrada de novas unidades de etanol de milho? Ricardo Tomczyk – Hoje temos 10 e sete em fase de construção. Outras duas plantas foram anunciadas recentemente. A previsão é termos 20 unidades em produção em até três anos.


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GRUPO NTN APRESENTA SOLUÇÕES INOVADORAS NA FEIRA FENASUCRO & AGROCANA 2019 DIVULGAÇÃO

O Grupo NTN, tradicional fabricante de rolamentos de alta performance e soluções inovadoras com mais de 100 anos de tradição e mercado participará mais uma vez da maior feira da América Latina e única no País com foco em bioenergia para biocombustíveis; usinas, transporte e logística; papel e celulose; e de alimentos e bebidas. A 27ª edição da Feira Internacional de Bioenergia, a Fenasucro & Agrocana acontece de 20 a 23 de agosto, no Centro de Eventos Zanini, na cidade de Sertãozinho, interior de São Paulo. Desta vez, a NTN, em parceria com seu distribuidor local, a GSV Rolamentos, apresentará dois grandes lançamentos com tecnologia de última geração aplicada: um deles, exclusivo no mercado, é o primeiro rolamento autocompensador industrial blindado, o “KIZEI®”, estabelecendo um novo padrão de qualidade e produto oferecido, tornando-se referência para outras empresas no setor pelo pionei-

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rismo e inovação. O KIZEI® impede a entrada de poeira externa, mantendo o rolamento lubrificado por mais tempo, aumentando a vida útil da peça e consequentemente, diminuindo os custos com prováveis manutenções. Possui as mesmas dimensões ISO de um rolamento convencional aberto e é 100% intercambiável, utilizando os mesmos procedimentos de montagem/des-

montagem padrão e acessórios, auxiliando e facilitando a manutenção. A outra novidade que a NTN apresentará na Fenasucro & Agrocana será o “SmartTEMP”, moderna e robusta, a nova linha de aquecedores indutivos, preserva a integridade dos materiais e garante total segurança ao montar rolamentos, engrenagens ou peças que precisem de cuidados especiais. Os novos aquecedores Smart-

TEMP são 30% mais rápidos que os convencionais, possuem tela touchscreen em vários idiomas, entrada USB para transferência de dados e manutenção simplificada, graças ao seu sistema de autodiagnostico, que agiliza e facilita todo o processo. Conheça essas e outras novidades que a empresa estará expondo. A NTN contará com técnicos especializados para receber visitantes, clientes, parceiros de negócios e jornalistas que queiram entender e saber mais sobre todas as novidades e atuação da empresa na Rua A78, Pavilhão 1.


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A Procelt iniciou suas atividades no ano de 2009, com prestação de serviços na área de desenhos industriais para o setor sucroenergético. Desde então a empresa mantém o objetivo de desenvolver novas tecnologias para o crescimento do setor e teve todo seu foco direcionado, em dar suportes técnicos e soluções para usinas e destilarias. Com isso, a Procelt investiu fortemente em tecnologias, conhecimentos técnicos, mão de obra especializada em todos departamentos em que atua. A Procelt atua em: Engenharia mecânica; Engenharia civil; Engenharia de produção; Engenharia e projetos em tratamento de águas residuárias / efluentes; Engenharia e projeto no sistema de secagem de levedura; Balanço térmico, massa e hídrico; Acessória em processo, na fabri-

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INFORME INSTITUCIONAL

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PROGRAMA CRA 4.0 FAZ PESSOAL DO ‘CHÃO DE FÁBRICA’ TOMAR DECISÕES Usina maximiza eficiência industrial aliando comprometimento da equipe com inteligência artificial FOTOS ARQUIVO

Localizada em Pitangueiras (SP) e primeira unidade produtora de São Paulo a implantar o software de otimização em tempo real S-PAA, a Usina Pitangueiras também é destaque com a criação de um ‘filhote’ do sistema. É o caso do programa CRA 4.0, que integra os profissionais do ‘chão de fábrica’ ao processo de decisão e gestão da empresa. Na prática, o CRA 4.0 é um caso de aplicação real do conceito Usina 4.0, integrando de forma harmônica pessoas e máquinas, através do uso de big data e inteligência artificial. Claudemir Leonardo, gerente industrial da Usina Pitangueiras, explica detalhes desse programa, cujos resultados positivos têm destacado a unidade assim como as performances positivas do S-PAA. O que é o CRA 4.0? Claudemir Leonardo - A gente montou o programa que chamamos CRA 4.0. É uma sigla que integra Comprometimento com Responsabilidade que gera Autonomia. A gente já tinha os documentos e formulários da ISO. Por meio do software de inteligência S-PAA – implantado na Usina desde 2015 – nasceu a ideia do CRA 4.0. Como funciona o CRA? Claudemir Leonardo – Na Pitangueiras, o S-PAA atua com cinco laços fechados, nos quais o software altera automaticamente as condições operacionais, utilizando as malhas de controle da planta industrial. Com o CRA, aprimoramos os laços abertos – nos quais o operador atua conforme as informações e recomendações disponibilizadas pelo sistema. Todos os indicadores hoje estão parametrizados de forma dinâmica no software, e quando o parâmetro sai fora da meta, o sistema disponibiliza em tempo real e aciona o operador. E o que ocorre então? Claudemir Leonardo - A própria equipe de operação fez uma lista do que chamamos de anomalias. Quando ocorre um desvio, os operadores já têm uma carta de recomendação com as opções de solução e o possível desvio. Isso encurta o tempo de resposta e gera um fluxo de

e as possíveis ações. Além disso, o software fornece para a equipe de gestão a informação de quanto tempo o nível ficou fora da meta. No fim de cada turno, o S-PAA gera um plano de ação o qual a base operacional avalia e dispara para o supervisor. Uma hora depois também é gerado o plano para avaliação do gerente. Usando uma expressão comum da área industrial, aqui fazemos uma gestão que chamamos de empurrada, e não puxada.

Claudemir Leonardo, gerente industrial, e Ruan Mantovani, líder de engenharia e novas tecnologias da Usina Pitangueiras

“É PRECISO RECONHECER QUE, SEM APOIO DA DIRETORIA DA USINA PITANGUEIRAS, NÃO CONSEGUIRÍAMOS IMPLANTAR O CRA. E SEMPRE TIVE E TENHO APOIO DOS DIRETORES DA EMPRESA” aprendizagem. Hoje, por exemplo, o nível do primeiro terno da moenda é medido online. Se o nível sai fora da meta para o indicador, automatica-

mente o S-PAA já lê e joga para o sistema. Ao mesmo tempo, começa a alertar para o operador. Ao clicar no ícone, ele abre uma carta de recomendações com possíveis falhas

Qual é a diferença? Claudemir Leonardo – Puxada é quando vem do gerente para a base. Fazemos empurrada porque vai da base para o supervisor e, dele, para o gerente e chega até o diretor A gente envolve cada vez mais a base, o chão de fábrica. O bom no CRA 4.0 é que a base, ao ser envolvida, se compromete. Isso porque os colaboradores operacionais ajudaram a desenvolver os indicadores e as cartas de recomendação. Todo mundo se envolveu para fazer junto. Desde o auxiliar, o operador, o mecânico, o coordenador, o supervisor. Qual é o próximo passo do CRA 4.0? Claudemir Leonardo – O próximo passo é criar o âmbito de todos os indicadores da planta toda estar no CRA 4.0, tudo em tempo real.


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Assim, a gente fica mais proativo do que era há um ano e meio atrás. Ou seja, sair de um modelo reativo. Vamos a um exemplo: uma pol da moenda é de quatro em quatro horas. Eu poderia ter a pol e só no outro dia alterar a extração, já que o modelo era reativo. E o que criamos? Criamos 13 indicadores proativos. Significa que se o operador cuidar desses 13, automaticamente no outro dia a extração irá ocorrer com a máxima eficiência. E funciona? Claudemir Leonardo – Sim. A chave do negócio está nas pessoas. Junto com o CRA 4.0, trabalhamos muito forte a motivação e a liderança. Saímos de um estilo de liderança por poder, no qual o líder manda, por outro de liderança pela autoridade. É uma liderança servidora, que está ali para ajudar. Assim, nosso pessoal tende a se sentir dono do indicador. Hoje, se sair fora ele tem autonomia para tomar decisão e fazer a mudança. Não precisa vir do consultor, do supervisor ou do gerente. Por isso, cada colaborador se sente dono do negócio.

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Mesmo açucareira, unidade opera mix 50% e 50% Açucareira, a Usina Pitangueira operou mix de 72% para o açúcar e o restante para o etanol na safra 2018/19. Na safra vigente, o mix está 50% e 50%. Como a Usina conseguiu esse mix? “Não houve investimentos”, destaca o gerente industrial Claudemir Leonardo. “Além de melhorias feitas na própria destilaria a partir de melhoria na manutenção, há o trabalho feito com a base dentro do CRA 4.0 e do programa Café com a Diretoria.” Como funciona esse programa? “Todo o chão de fábrica é chamado e ouvimos tudo que o pessoal acha estar errado e que precisa ser melhorado”, comenta. Como resultado, a Pitangueiras registrou na safra 2019/20 seu recorde diário de etanol hidratado, com 637 metros cúbicos. E registrou também o recorde diário de moagem, com 15.314 toneladas. A moagem prevista para a safra fica entre 2,350 a 2,4 milhões de toneladas.


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Turbtron garante máxima eficiência em projetos para área elétrica e automação FOTOS DIVULGAÇÃO

Participação em plantas inovadoras fez da empresa uma das principais especialistas em equipamentos e mão de obra elétrica e automação O melhor aproveitamento industrial é um dos alvos principais das unidades produtoras. Com esse objetivo, a Turbtron, localizada em Ribeirão Preto (SP) demonstra 35 anos de eficácia comprovada em desenvolver e comercializar equipamentos e mão de obra especializada em elétrica e automação. A Turbtron atuou no projeto elétrico e na execução da primeira destilaria de etanol de milho em modelo flex do país, a Usimat em Campos de Júlio (MT). Desde então, a empresa adquiriu experiência acima da média ao participar deste projeto pioneiro de produção de etanol, tanto derivado da cana-de-açúcar, quanto do milho. Na última safra a usina produziu 150 milhões de litros, sendo 110 milhões só de etanol de milho. Processou também 50 mil toneladas de DDG e deverá extrair nesta safra (2019/20), 160 milhões de litros de etanol e 60 mil toneladas de DDG. Um dos idealizadores e projetistas da Usimat, o Dr. Vital Silva Nogueira, atualmente diretor da Maiz Engenharia e, à época, gerente industrial da usina, conta que a Turbtron participou de todo o projeto elétrico, eletrônico e de instrumentação da planta, com sistemas práticos, seguros, confiáveis e de fácil controle operacional, dando um retorno enorme em ganhos no processo. “A Turbtron otimizou toda a planta, melhorando o fator de potência. Projetou e instalou a nova termoelétrica com potência de 14 MVA e também a parte elétrica da nova caldeira de alta pressão”, explica Nogueira. Empresa amplia portfólio no Estado do Mato Grosso O diretor comercial da Turbtron, Roberto Assef, informa que a empresa segue ampliando seu portfólio. “No Mato Grosso além da Usimat, atuamos nos projetos de etanol

Adriano Soriano e André Martins SAFRAS ETANOL

Orlando TURBTRON. Evandro, Elder, Castro e Helvio LIBRA ETANOL

de milho modelo flex da UPS Flex, situada em Jaciara e nos projetos, montagens e fabricação dos painéis de acionamentos e do sistema de automação da nova casa de força de 11,75MVA e da nova coluna de destilaria da Libra Etanol, situada em São José do Rio Claro. Os excelentes resultados aplicados garantiram a satisfação dos investidores”, afirma. Ainda no Mato Grosso, a Turbtron teve participação no projeto da Usina do grupo Safras Indústria e Comércio de Biocombustíveis situada na cidade de Sorriso — que é a primeira usina full de etanol de milho. “Conhecemos a Turbtron através de pesquisa de mercado e por referências de pessoas que conhecemos. Ela desenvolveu todos os cubículos de disjunção em média tensão, painel de excitação e controle do nosso turbo gerador e projetou a casa de força. Um trabalho excelente”, garante Renan Moraes, diretor industrial da unidade. Os investidores e proprietários Dilceu Rossato e Pedro Moraes Filho estão satisfeitos com o resultado. Nova planta full de etanol de milho aposta na competência da Turbtron

Roberto Melo Assef, da Turbtron, Emerson de Oliveira, da Jataí Ecodiesel e Vital Nogueira, da Maiz

O município de Jataí (GO) será o celeiro de mais uma aposta inovadora do setor. Com capacidade instalada inicial para esmagar 500 toneladas de milho na próxima safra, a Jataí Ecodiesel é uma nova planta produtora de etanol que está sendo instalada no Estado de Goiás e que aposta na competência da Turbtron. Em parceria com a Maiz Engenharia responsável pelo projeto de implantação e processo, a Turbtron está executando todo o projeto de automação e elétrica da planta. É o que afirma o diretor geral da unidade, Emerson de Oliveira. “Estas

empresas trazem a este ramo de atividade projetos nacionais, o que resulta em um menor investimento e, consequentemente, em um menor custo de manutenção”. De acordo com Oliveira, tanto a Turbtron, quanto a Maiz Engenharia se destacam graças a experiência que possuem. “Cada uma destas empresas detém expertise e know-how acumulado de décadas, o que dá segurança e menor custo para o investimento. Outro ponto positivo é facilidade de contato direto com os gestores destas empresas”, destaca o diretor geral da unidade produtora.


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Destilaria quer ampliar sua receita através da cogeração de energia FOTOS DIVULGAÇÃO

Filial da Novo Milênio pretende vender 52 mil MW/h por ano com instalação de novo projeto que tem a Turbtron como parceira Orlando Corrêa, diretor comercial da Turbtron sabe que a cogeração é uma das principais fontes de incremento na receita das usinas. Ele acredita que devido às necessidades energéticas do País, boa parte das inovações das unidades produtoras do setor estarão concentradas na cogeração. “Certamente os excedentes da produção de energia cogerada através do bagaço da cana comercializado com concessionárias locais é uma fonte de renda alternativa para os produtores de etanol que não

Orlando Borges Corrêa, da Turbtron

pode ser desprezada”, afirma Corrêa. Trabalhando sobre essa perspectiva, a Turbtron atua nos projetos elétricos e fornecimentos dos equipamentos na unidade filial da Destilaria Novo Milênio, localizada na cidade de Mirassol D´Oeste (MT). Quem conta mais detalhes sobre o projeto é idealizador e diretor industrial da unidade, Jair Izidoro. “Está sendo instalado um gerador com potencial de 15 MVA em nossa unidade. O retorno projetado será a comercialização de 52 mil MW/h, vendido por

ano. Além da possibilidade de instalar uma usina flex para produção de álcool de milho em nossa planta de etanol de cana de açúcar”, informa Izidoro. Segundo ele, a Novo Milênio (filial) teve uma moagem de 1,19 milhões de toneladas de cana na última safra, produzindo 84 milhões de litros de hidratado. Na safra 2019/20 a perspectiva é de uma moagem de 986 mil toneladas de cana e produção de 80 milhões de litros de etanol. Mas a grande aposta está na produção de energia. “O investimento em cogeração para venda de energia surgiu da necessidade de consumir a grande quantidade de bagaço que sobra das duas unidades produtoras, que somam um total de 150 mil toneladas”, explica o diretor industrial. Izidoro, também dá detalhes sobre a atuação Turbtron. “É uma parceira nossa em todos os fornecimentos de CCMS, painéis de distribuição, instalação de geradores, manutenção

de painéis. Isto, desde a fundação da Novo Milênio há mais de 33 anos”. Izidoro também destaca que a Turbtron é responsável por todo projeto e instalação elétrica e fornecimento de painéis de distribuição de média e baixa tensão, na casa de força e campo; CCM da caldeira nova; subestações de média para baixa tensão dentro da usina; além dos serviços de montagem nesse novo projeto.

Jair Izidoro é diretor industrial das duas destilarias Novo Milênio


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TURBIMAQ EXPANDINDO FRONTEIRAS Vislumbrando a demanda do mercado internacional para turbinas à vapor, até 40MW, a TURBIMAQ amplia suas operações passando a atuar no EMEA (Europa; Oriente Médio e África) com equipamentos para geração de energia elétrica assim como outras aplicações. A partir da sinergia entre profissionais da área de engenharia de turbinas à vapor e área comercial para o EMEA, inicia-se na Eslovênia, a TURBIMAQ EUROPE. Os equipamentos comercializados pela TURBIMAQ EUROPE serão fabricados pela TURBIMAQ BRASIL com know-how compartilhado através das experiências profissionais da TURBIMAQ BRASIL e TURBIMAQ EUROPE. Desta forma a TURBIMAQ através de seus produtos e serviços cresce e se fortalece, expandindo fronteiras.


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O gêmeo digital que é um gênio! tem a vantagem de acelerar o processo de captura dos ganhos previstos pelo software e, normalmente, agrega ganho adicional nas operações onde a atuação manual demandaria um esforço e uma prontidão além do razoável. Há também os casos em que vários cálculos de equilíbrio devem ser executados no intervalo de segundos com precisão acima da capacidade do ser humano, como nos controles da cogeração e vapores de escape, por exemplo.

Um raio X do sistema que controla as principais operações industriais, gerando ganhos de eficiência em 34 usinas brasileiras NELSON NAKAMURA, DOUGLAS MARIANI E JOSIAS MESSIAS*

O que é? O S-PAA é o único sistema de Otimização em Tempo Real (RTO – Real Time Optimization) do setor sucroenergético. É uma ferramenta para modelagem, simulação e otimização on-line dos processos de cogeração e produção de açúcar e etanol. Com o software é possível realizar uma otimização global do processo industrial e de suas utilidades, operando de fato como Usina 4.0. Devido à grande variabilidade de matéria-prima inerente ao setor, é necessário um sistema on-line que simule o comportamento da planta e preveja o desdobramento das ações, indicando ao longo do tempo qual a melhor forma de operá-la. Seu robusto e exclusivo algoritmo de otimização é executado on-line, definindo em tempo real quais parâmetros operacionais levam a uma melhoria do desempenho do processo e, consequentemente, a uma maior rentabilidade. Estes parâmetros operacionais, também conhecidos como set-points, são recomendados aos operadores para que estes façam os ajustes na planta, em Laço Aberto, ou o próprio S-PAA faz os ajustes automaticamente, em Laço fechado, utilizando os sistemas de automação e controle instalados na planta. Que tecnologia utiliza? O RTO baseia-se num modelo da planta, um gêmeo digital, e um exclusivo algoritmo genético - a técnica mais avançada e evolutiva em otimização, segundo a Wikipédia - para simular e “explorar” regiões próximas da operação atual e encontrar a melhor condição de operação segundo as metas de produção, para então definir os valores de set-point mais adequados para alcançá-las. Operando assim, o S-PAA aumenta a Eficiência Industrial e reduz o custo operacional e permite que as

Os seguintes Laços Fechados já foram implementados com o S-PAA: - Carga dos Geradores de Energia e Válvulas do Sistema de Vapor - Válvulas de Dessuperaquecimento - Embebição da Moenda - Combustão das Caldeiras - Fluxo de Caldo - Controle de Inversão de Açúcar no Processo - Carregamento de Dornas mantendo ART Constante - Resfriamento das Dornas de Fermentação - Centrifugação e Recentrifugação de Fermento - Controle de Brix do Mosto - Equilíbrio Termodinâmico das Colunas de Destilação Hidratada - Equilíbrio Termodinâmico das Colunas de Destilação Anidra - Temperatura dos Condensadores das Colunas - Controle de Dosagem de Produtos Químicos

CLIENTES S-PAA

empresas maximizem a rentabilidade nas diversas condições da planta. Como ele obtém e dissemina os dados? O S-PAA captura, trata e unifica os dados dos PLCs via sistema supervisório, dos bancos de dados de qualidade e de projeto dos equipamentos em um gêmeo digital, além de disseminar dados calculados pelos balanços de massa e energia durante a execução de simulação e otimização. Para tanto, gera Medidores Virtuais calculados em tempo real, como do

ART em processamento, por exemplo, que podem retornar a qualquer base de dados da usina e contribuir para a efetiva gestão de todo o processo de produção industrial. Como funcionam os Laços Fechados? Os Laços Fechados são controles avançados exclusivos do S-PAA que escrevem set-points remotos nas malhas de controle da usina, mantendo a operação em modo automático em áreas estratégicas da planta. A operação em Laço Fechado

Em quais usinas o S-PAA está instalado? O S-PAA pode ser implantado em módulos, inicialmente na parte de Energia / Cogeração e depois Processos. Também há módulos para otimização de setores específicos, como de peneiras moleculares e da produção de etanol de milho (UPG). Na safra atual (2019/20), 34 usinas estão utilizando o S-PAA, sendo que a maioria possui mais de um módulo instalado, somando mais de 58 módulos até o mês de agosto. Em setembro está prevista a entrada em operação da primeira planta na região Nordeste, a UTE da Caeté Matriz, em São Miguel dos Campos (AL) e outros 5 projetos já comercializados estão sendo modelados para operação na próxima safra. Quais os exemplos de ganhos obtidos? Listamos aqui alguns dos ganhos de eficiência proporcionados pelo S-


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-PAA, e amplamente divulgados pelas usinas clientes. - Extração da Moenda: O S-PAA permite um controle automático da embebição da moenda. Esta atuação on-line garante a manutenção da constância da embebição % fibra da usina e por consequência o aumento da extração da moenda, uma vez que o S-PAA analisará a variação da fibra da cana processada, POL e umidade do bagaço, e seus impactos no controle da vazão de embebição. O ajuste da quantidade ideal de água garante a melhor extração da moenda, sem excesso de água, que afeta umidade do bagaço que está sendo queimado na caldeira. A quantidade correta de embebição evita que seja gerado excesso de caldo que, na sequência, consumirá vapor no seu tratamento e que também pode desequilibrar a operação do processo.

QUAL O RETORNO QUE OS CLIENTES TÊM OBTIDO?

- Redução Consumo Vapor: O módulo S-PAA Energia permite acompanhamento on-line dos sistemas de vapor e energia da planta, monitorando em tempo real os consumos e eficiências, indicando as variáveis que mais influem nestes. O acompanhamento das tendências aumenta o entendimento dos equipamentos e de seu papel no balanço. Com o mapeamento on-line da planta, o sistema atua em Laço Fechado e mostra ao operador como atuar em cada momento, de uma maneira integrada e pensando no todo, e não apenas em um determinado setor ou equipamento. O S-PAA Energia tem como objetivo a otimização global e busca levar a planta a um novo patamar de estabilidade e eficiência energética. - Aumento de Exportação de Energia: Como parte do módulo de Energia, o sistema atua em Laço Fechado ou mostra ao operador em qual set-point os geradores devem operar a cada momento, de modo a aproveitar a entalpia disponibilizada pelas caldeiras sem afetar a estabilidade das mesmas. Ajuda ainda a identificar vazamentos, corrigir discrepâncias e estabilizar os consumos e processos da planta. O S-PAA calcula o fornecimento da energia térmica requerida pelo processo a todo instante, sem excessos, com isso é obtida uma redução no consumo e cujo potencial o sistema direciona esta energia para gerar excedentes de exportação ou para economizar bagaço. Devido à assertividade e robustez da ferramenta, geralmente o S-PAA traz uma redu-

A UTILIZAÇÃO DO S-PAA PARA CONTROLE DA ALIMENTAÇÃO DAS DORNAS PROPORCIONOU UMA OPERAÇÃO MAIS UNIFORME

OS DADOS DE 2016 MOSTRAM AS MELHORIAS OPERACIONAIS COM O S-PAA E A REDUÇÃO DO CONSUMO DE PRODUTOS QUÍMICOS. ção do valor médio e do desvio padrão do vapor de escape, permitindo a manutenção ou aumento dos volu-

mes de produção de açúcar e etanol. - Carregamento de Dornas man-

tendo ART Constante: O S-PAA garante a manutenção da constância do carregamento de mosto nas dornas, respeitando a curva de fermentação e por consequência o aumento do rendimento fermentativo e redução do consumo de insumos, uma vez que o S-PAA analisará a variação do ART que está sendo carregado nas dornas e seus impactos no controle da vazão de carregamento de mosto. A alimentação manual de ART nas dornas gera picos ou falta de disponibilização de mosto como podem ser observados nos gráficos ao lado. - Equilíbrio Termodinâmico das Colunas de Destilação: Neste setor o S-PAA tem por objetivo manter o controle de carga de vinho, consumo de vapor e retirada de álcool, de modo e manter o melhor equilíbrio termodinâmico dos conjuntos de destilação de acordo com a disponibilidade de vinho e de vapor em cada momento. Com a ferramenta, são reduzidas as perdas nos conjuntos de destilação e maximização da produção de etanol em cada condição de vapor e de disponibilidade de vinho que a planta estiver operando. Desenvolvido desde 2009 e rapidamente difundido nas usinas por conta, principalmente, da otimização online e controle da operação, nos últimos anos o S-PAA vem se consolidando como uma completa e integrada ferramenta de gestão industrial avançada. O case da Usina Pitangueiras, publicado nesta edição, mostra o poder do RTO como facilitador do trabalho das diversas equipes em rodar o PDCA Online, planejando, executando, checando e aprimorando a engenharia, os processos e os procedimentos operacionais para obter a máxima eficiência da cogeração e dos processos de produção de açúcar e etanol. A maturidade da tecnologia e a diversidade de cases de sucesso demonstram que, com o S-PAA, as usinas podem contar com um gêmeo digital que, de fato, é um gênio! *Nelson Nakamura, diretor da Soteica, é engenheiro mecânico com pós-graduação em produção, especialização em engenharia química e PHD em administração de empresas. *Douglas Castilho Mariani, é engenheiro químico com doutorado em engenharia química na área de simulação e otimização de processos industriais e consultor da Soteica. *Josias Messias é jornalista e presidente da ProCana Brasil.


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O FIM DA MOAGEM FANTASMA *JAVIER MANUEL IBAÑEZ

O mix de produção na indústria sucroenergética no Brasil caminha segundo os preços de açúcar e álcool no mercado e, num cenário como o atual mais remunerador para o etanol, muitas vezes depreciamos os resultados ao não considerarmos importante a eficiência da fábrica de açúcar, justificando a medida com o conceito “a pureza do mel não importa, pois a prioridade é produzir etanol”. Acontece que a baixa eficiência ou baixa recuperação da fábrica de açúcar acaba se constituindo em uma situação conhecida na América Central como “Moagem Fantasma”, cujas consequências são: • Aumento das perdas indeterminadas • Restrição da moagem • Aumento no custo dos produtos Ao se adotar a estratégia convencional, de não priorizar a recuperação da fábrica de açúcar visando enviar o mel mais rico para a destilaria, teremos um cenário Com as características de Moagem Fantasma: • Maximização da produção de etanol • Baixa eficiência da fábrica de açúcar, pureza de mel final alta • Menos caldo para destilaria • Menor moagem • Alto custo do produto final Cenário Com Moagem Fantasma Contudo, amplas experiências demonstram que é possível alcançar o objetivo de maximizar a produção de etanol e ampliar a moagem ao adotar uma estratégia otimizada, gerando um cenário Sem as características de Moagem Fantasma: • Maximização da produção de etanol • Alta eficiência da fábrica de açúcar, pureza de mel final baixa • Mais caldo para a destilaria • Maior moagem • Baixo custo do produto final Cenário Sem Moagem Fantasma Observando ambos os cenários, ficam nítidos os resultados obtidos quando se opta pelo melhor esgotamento do mel, evidenciando a máxima do professor Fernando Medeiros, de que “a sacarose destinada à produção de açúcar tem que ser recuperada ao máximo (sic)”. Outro fator determinante para se esgotar o mel é que o custo de produção do açúcar é maior do que o do etanol, já que processamento do caldo para açúcar: • Consome mais insumos, fosfato, cal, enxofre, floculante, clarificante, etc • Requer maiores cuidados com a clarificação do caldo e do xarope • Consome mais vapor, água e energia • Requer mais recursos humanos Por que perseguir o melhor esgotamento? • Porque otimiza o balanço de massa • Porque racionaliza o uso de energia • Porque reduz o custo de produção tanto do açúcar quanto do etanol

CENÁRIO COM MOAGEM FANTASMA

SEM MOAGEM FANTASMA, USINA SOBE DE 22.000 TCD PARA 26.000 TCD Nesta safra estamos atendendo uma unidade em São Paulo que iniciou a safra com a meta de 22.000 TCD (toneladas de cana por dia), moagem que comprometia o volume total de matéria-prima a ser processada na safra. Após a avaliação dos balanços e da operação, foi detectada a moagem fantasma e corrigidos os desvios, sendo que atualmente a unidade está processando 26.000 TCD e produzindo 1.200 metros cúbicos de etanol e 35 mil sacas de açúcar por dia.

Como evitar a Moagem Fantasma? Para evitar a Moagem Fantasma é necessário identificar suas causas e racionalizar os procedimentos nas seguintes operações: • Preparação da semente • Controle de cristalização • Condições de trabalho, vapor, vácuo, temperatura, instrumentação • Ajustes tempo de operação em centrifugas • Approach no descarregador. • Equilíbrio entre balanços de massa e energia com a moagem e instalações da unidade. Segundo exposição de Jaime Peñaranda, especialista açucareiro colombiano, a eficiência da recuperação dos cristais de sacarose de uma massa representa a combinação de eficiências de cristalização no cozedor (trabalho do operador do cozedor) medido como a queda na pureza da massa assim que é descarregada do tacho e a elevação da pureza na operação de centrifugação (trabalho do operador de centrifuga) que constitui um recuo. Portanto, a soma das duas eficiências constitui uma medida da eficiência geral do processo. A eficiência da cristalização é determinada por meio de uma análise de pureza "logo", quando a massa é descarregada do cozedor e a amostra é retirada por meio de uma bomba Nutsch ou ciclone. É por isso que é chamado Pureza Nutsch. A massa é imediatamente descarregada no misturador da centrífuga e, em seguida, são coletadas amostras de mel. Normalmente, devem ser obtidos pelo menos 17,0 pontos de diferença entre a pureza das mas-

CENÁRIO SEM MOAGEM FANTASMA

sas A e a pureza do ciclone e um máximo de 3,0 pontos de pureza de elevação nas centrífugas, para uma queda líquida de 14,0 pontos. Este é o valor do parâmetro. É muito importante que seja obtido e por isso deve ser um dos primeiros critérios de supervisão. O quadro a seguir ilustra a Eficiência na Recuperação de Cristais.

Neste sentido, é muito importante monitorar as causas do desvio do Objetivo Primário do Controle em cozedores. O eficaz monitoramento nos permite avaliar as recirculações ou devoluções de materiais que afetam a capacidade do equipamento e que representam a geração de cor e mel final. Essas recirculações são gerenciadas como critérios operacionais, evitando a "Moagem Fantasma", assim chamada porque tais recirculações realmente constituem uma moagem adicional ao retornar aos cozedores, açúcares dissolvidos acima dos parâmetros da queda de pureza entre os méis e as massas. A apresentação de Jaime Peñaranda no IV Simpósio Internacional - STAB Sul em fevereiro deste ano em Ribeirão Preto, pode ser obtida pelo link http://www.stab.org.br/iv_sem_inter_stab_sul2019/ ind_26/26_ind_jaime_penarana.pdf. Conclusões Compreender o conceito de moagem fantasma é muito interessante para maximizar a moagem e os rendimentos industriais e minimizar os custos dos produtos finais, especialmente para plantas que precisam aumentar a moagem com o mix voltado para o etanol. Mas, como dizem os brasileiros, “cada caso é um caso” e carece de uma análise criteriosa de um especialista com experiência na identificação e mitigação da Moagem Fantasma.

*Javier Manuel Ibañez é engenheiro de produção açucareira, com mais de 30 anos de experiência em produção, gestão e engenharia de processos sucroenergéticos, em diversos países da América Latina. Atualmente presta consultoria através da Sugar & Ethanol Consultants


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REENGENHARIA DE SONDA OBLIQUA

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ESTE PROJETO ADEQUA A ENGENHARIA APLICADA NAS SONDA IRBI EM SONDAS DE OUTROS MODELOS DISPONÍVEIS NO MERCADO, COM INTUITO DE DIMINUIÇÃO DE GASTOS, TANTO NAS OPERAÇÕES DO DIA A DIA, BEM COMO NA MANUTENÇÃO DAS ENTRE SAFRAS DAS USINAS. A REENGENHARIA CONTEMPLA: -SISTEMA ELÉTRICO E DE AUTOMAÇÃO COM MAIOR AGILIDADE E FACILIDADE NA MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO; - SISTEMA HIDRÁULICO SIMPLIFICADO COM UMA VÁLVULA DIRECIONAL DE FÁCIL MANUSEIO E MANUTENÇÃO; - DIMINUIÇÃO DO TEMPO DE AMOSTRAGEM; - MAIOR DISPONIBILIDADE DE PEÇAS NO MERCADO NACIONAL E A UM CUSTO MENOR.

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PRODUTOR ALCANÇA PRODUTIVIDADE DE TR FOTOS DIVULGAÇÃO

Uso de complexo nutricional em canaviais e viveiro de MPB reduz uso de nitrogênio e contribui significativamente para o aumento da produtividade Para cultivadores de cana-de-açúcar a alta produtividade é o precedente da boa rentabilidade. Por isso, aqueles que investem no campo, apostam em tecnologias que pavimentem o caminho até a marca dos três dígitos de produtividade. Este é o caso de Claudinei Antonio Schiavon, de 65 anos. Radicado em Santa Cruz das Palmeiras, o agricultor paulista compõe a terceira geração de cultivadores de cana. “Meus avós produziam cana em Pirassununga e em 1953 compraram terras e passaram a plantar cana nesta região”, conta Schiavon. Em um terreno cuja composi-

novas tecnologias é o segredo para uma produtividade acima da média. É o que ele revela na entrevista concedida ao JornalCana. Confira:

Claudinei Antonio Schiavon compõe a terceira geração de produtores de cana da família

ção é de 25% de solo AB, 65% de solo C e 10% de solo D, o agricultor utiliza variedades CTC 4, CTC 2, CTC 9001, CTC 9002, CTC 20, RB 966928, RB 975242, RB 965902, IAC 5000 e IAC 955494. Juntamente com seu irmão e sócio produz 2.900 hectares de cana nos municípios de Santa

Cruz das Palmeiras, Tambaú e Porto Ferreira, todos no interior paulista. A cana produzida é vendida e esmagada pelas Usinas Ferrari e Abengoa. Associado da Cooperativa dos Plantadores de Cana de São Paulo (Coplacana) há 19 anos, Schiavon afirma que a experiência e o uso de

Fale sobre o trabalho feito com complexo nutricional da Ubyfol. Começamos a utilizar o molibdênio da Ubyfol na safra 2017/18. Sempre que fazemos uma mudança de manejo ou produto, nunca implementamos em 100% das áreas, mas aos poucos. Conforme os resultados que vamos obtendo. Mas já nesta última safra nossa média aumentou em cinco toneladas por hectare. A partir daí, passamos a utilizar os insumos em 100% de nosso plantio. Utilizamos também os produtos da linha foliar em nossos canaviais de cana soca, com a produtividade sempre aumentando. Com isso, esperamos nessa safra uma média de 105 toneladas por hectare. Em relação ao uso do molibdênio. Quais são os resultados com a diminuição do nitrogênio? Para iniciar a utilização, recebe-


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ÊS DÍGITOS UTILIZANDO INSUMO DA UBYFOL mos auxílio técnico do professor de agronomia da USP/Pirassununga, Pedro Henrique, que nos orientou a utilizar 1 kg de nitrogênio por tonelada de cana produzida, acrescido de 250 gramas de molibdênio (Potamol). Com isso reduzimos a aplicação foliar de 10 kg de nitrogênio, que nos gera uma boa economia e, assim, estamos colhendo resultados positivos.

Muda de MPB do viveiro da Schiavon Agro

Onde mais é utilizada tecnologia da Ubyfol? Nessa busca de aumentar a produtividade percebemos que tínhamos uma produção de mudas de ótima qualidade e sem pragas. Por isso decidimos desenvolver um viveiro de MPB (Mudas Pré-brotadas) para plantio em meiose. Hoje, praticamente 80% de nossas áreas são de plantio em meiose, que aumenta a velocidade de troca de variedades menos produtivas, por variedades mais modernas e mais produtivas. Nesse viveiro, também utilizamos produtos da Ubyfol e comprovamos que melhora o enraizamento e dá mais vigor às mudas de MPB.

Utilizam em alguma outra cultura? Sim. Como tínhamos uma folga, graças a produção sazonal de MPB, que é utilizada apenas em três meses do ano, ficávamos com uma ociosidade de mão de obra. Decidimos, então, aproveitar essa mão de obra e deslocá-las na produção de suculentas e estamos fazendo pequenos testes com produtos da Ubyfol. Ainda em pequena escala. Quais são suas expectativas de mercado em relação ao setor para os próximos anos? Estamos otimistas com o futuro do setor canavieiro. É uma cultura quase autossustentável, produz energia limpa, adoça nossa vida e com o Renovabio haverá um incremento forte no setor. Estamos esperançosos! Penso que nosso maior desafio é conscientizar os consumidores de que o etanol não é só um combustível mais barato, mas que ajuda a reduzir a poluição. Além disso, gera bem-estar social, com geração de empregos.


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CANA NUTRIDA E PROTEGIDA COM ARMUROX® DIVULGAÇÃO

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Ativa mecanismos de defesa endógenos da planta– Nematóides Aminoácidos Livres e Peptídeos: Aumenta a absorção do Silício e a sua concentração nas folhas

Benefícios: Previne o estresse mecânico, reforçando os tecidos da planta Reduz a transpiração, impedindo a perda de água excessiva Dose por hectare / aplicação:

ARMUROX x nematicida padrão usina - PB 5 litros no sulco ou 3 litros no sulco + 2 litros quando a cana atingir 40-50 cm. Luís Ramos de Lima / Agro Comercial WISER Ltda.


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2ª CANABIO será realizado em junho de 2020 FOTOS DIVULGAÇÃO

Primeira edição reuniu mais de 250 técnicos e gestores, em sua maioria da área agrícola de 58 usinas e grupos, em dois dias de junho último

Durante dois dias de junho, técnicos e gestores acompanharam a mais de 30 palestras do evento

A 2ª edição do CANABIO – Seminário de Manejo Biológico & Orgânico em Cana-de-açúcar já tem mês para ser realizada: junho de 2020. “Só estamos confirmando os dias, mas está confirmado para junho do próximo ano”, afirma Josias Messias, presidente da ProCana Brasil, realizadora do evento. Disputada, a primeira edição do CANABIO reuniu mais 250 técnicos e gestores, em sua maioria da área

Plantio e Cobrição • Tecnologias para Aplicação de Macro e Microorganismos • Estratégias de Integração de Manejos Varietal & Pragas • Manejo para Restauração das Microbiotas do Solo • Sistemas & Tecnologias Inteligentes de MIP

agrícola de 58 usinas e grupos, entre os dias 26 e 27 de junho no Centro de Cana IAC. Conteúdo de excelência O CANABIO forneceu conteúdo de excelência sobre os seguintes temas: • Manejo Inteligente de Pragas • Adubação Biológica e Manejo Orgânico • Inovações em Biológicos para

Como a Jalles investe em manejo

Joel Soares, diretor de operações da Jalles Machado S/A, destacou, em sua apresentação, o Programa de Manejo Varietal da companhia, que controla duas unidades produtoras em Goiás. O Programa contempla as denominadas boas práticas agronômicas. Confira slides dessas boas práticas: Informações gerais

Mais de 30 palestras integraram a

Ações para erradicar a broca

Alexandre de Sene Pinto, consultor do manejo de pragas e especialista no assunto. expôs, em sua palestra, temas do controle biológico como os produtos disponíveis para a cana-de-açúcar e os mecanismos de ação de bactérias e fungos. Sene dedicou parte de sua palestra para destacar a broca-da-cana, uma das pragas que ameaçam os canaviais. Confira slides da apresentação do especialista:

programação do evento, com apresentações de gestores de usinas, inclusive da América Central e do Paraguai, fornecedores de cana, e dos maiores especialistas e desenvolvedores de tecnologia da área de manejo biológico. Para “aquecer os motores” desde já, confira nesta e nas páginas seguintes sínteses do que foi apresentado na 1ª edição do CANABIO.

Produtor revela estratégias de manejo O produtor de cana-de-açúcar Guilherme Aquino Martins Filho, fornecedor em Conceição das Alagoas, em Minas Gerais, destacou, em sua palestra, estratégias do manejo para garantir produtividade acima de três dígitos. Acompanhe slides da apresentação do produtor, que cultiva cana em 789,5 hectares.

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

Capacidade: 5 MM t Raio Médio: 20 km Mecanização: 100% Plantio: 11 mil ha Produtos: açúcar cristal, VHP,

Censo varietal

Medidas de controle Identificação das pragas Goiania

Inimigos naturais Clima

Ribeirão Preto

Danos

Santos

Amostragem

Controle biológico

etanol, levedura e saneantes.

Outras variedades: CTC 25, CTC 9002, CTC 9003, CTC 9005, CTC 9007, RB83-2847, RB86-7515, RB97-5952, RB03-6066, RB03-6152, RB03-6088, RB03-6091, RB07-7210, RB08-7251, RB12-7825, RB 6916

+ outras duas Resistência de plantas (transgênicos) Controle cultural (policultivos)

RB96-6928 RB85-5453 RB98-8082 RB92-579 CTC 9001 CTC 9004 CTC 4 RB97-5201 RB85-5536 CTC 22 CTC 20 Outras *

11 variedade em escala comercial
 16 variedades em escala experimental

Manipulação ambiental (feromônios) Controle químico (inseticidas)

Principais desafios

Dados climatológicos – Índices pluviométricos Precipitação 321 253

271

247 246

180

143 67

15 SET

2018-19 (mm) 1.379

309 175 187

Média anual (mm) set-ago

2014-15 1.183

DEZ

Trichogramma Metarhizium anisopliae Cotesia flavipes Fungos gerais

1,50 1,00 0,60 0,55

Trichoderma Metarhizium anisopliae Cotesia flavipes Trichogramma Bacillus Beauveria bassiana Nematoides EP Vírus AgMNPV Telenomus podisi

6,00 4,00 4,00 2,00 2,00 1,50 1,00 1,00 0,20

Trichogramma Cotesia flavipes

Pratylenchus Brachyurus na raiz

4,30 0,50

Colheita 25/4/2018
 Corte de soqueira 10/5/2018:
 Bacillus subtilis
 Bacillus methylotrophicus
 Trichoderma asperellum
 Azospirillum brasilense
 Zn, B, Mo

92 5

NOV

2017-18 (mm) 1.409

Trichogramma 10,00 (USSR passado) Trichoderma 0,5 Trichogramma 0,10 (Europa atual)

172

60

2 OUT

Média 1985-2018 (mm) 1.283

JAN

FEV

2015-16

1.081

MAR

ABR

2016-17 1.188

21 MAI

0

0 JUN

2017-18 1.409

0

0 JUL

0

20

AGO

2018-19 1.379

Trichogramma

0,30

Colheita 8/8/2018
 Não foi realizado o corte de soqueira
 
 
 MILHÕES DE HECTARES

CONTROLE BIOLÓGICO NO MUNDO

Amostragem de solo + raiz realizada em 6/11/2018


AGRÍCOLA 49

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Case da Usina Guaíra no CANABIO FOTOS DIVULGAÇÃO

JornalCana segue apresentando destaques de apresentações de palestrantes na primeira edição do Seminário de Manejo Biológico & Orgânico em Cana-de-açúcar BENCHMARK – III por mesorregião

Em sua apresentação, Felipe Bruno T. Q. Santos, técnico agrícola da Usina Açucareira Guaíra (UAG), destaca ganhos da companhia com os investimentos no controle de pragas como a cigarrinha. Confira slides da apresentação do profissional:

80% 80%

30%

NOVARETTI, 2013

8%

0%

30%

NOVARETTI, 2013

Guaíra

8%

0%


50 AGRÍCOLA

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Manejo biológico de nematoides Adecoagro

FOTOS DIVULGAÇÃO

Nossos Negócios

Confira aqui mais destaques de apresentação de palestrante da primeira edição do CANABIO - Seminário de Manejo Biológico & Orgânico em Cana-de-açúcar

Açúcar, Etanol e Energia Manejo Atual

Grãos

Leite

Arroz

Transformação de Terras

Histórico Pluviometria (Média úldmos 10 anos)

4

240

Preciptação (mm)

180

Jadson Batista, da Adecoagro, apresentou, em sua palestra, os ganhos da companhia com o investimento em manejo biológico de nematoides. Confira slides da apresentação do profissional:

120

60

0

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Biológico

Jun

Jul

Ago

Químico

Set

Out

Nov

Dez

Biológico 13

27/NOV

9º SINATUB RECEPÇÃO,PREPARO E EXTRAÇÃO (MOENDA E DIFUSOR) “Operação, Otimização, Manutenção e Segurança”

28/NOV

7º SINATUB FABRICAÇÃO DE AÇÚCAR “Cases e inovações para a máxima recuperação de fábrica, redução de custos e qualidade do açúcar, apresentados por usinas e especialistas da área”

Local Oásis Tower Hotel | Av. Maurílio Biagi, 2.955 | Ribeirão Preto - SP

Informações: eventos@procana.com.br | (16) 98857-6013 – WhatsApp


AGRÍCOLA

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Fertilizante foliar da Fertiláqua alia complexo nutricional com bioestimulantes FOTOS DIVULGAÇÃO

Usinas e fornecedores de cana-de-açúcar estão no momento de tomada de decisões para a escolha e aquisição das melhores tecnologias para serem aplicadas nas folhas. O fertilizante foliar é indicado principalmente entre os meses de novembro e fevereiro, ou seja, no período de maior desenvolvimento e atividade fisiológica da cultura. A Fertiláqua, um das maiores grupos de nutrição, fisiologia de plantas e revitalização de solo, possui em seu portfólio o Energy Cana, fertilizante foliar de última geração, com bioestimulantes e complexo nutricional, que atuam na fisiologia da planta, promovendo expressivo ganho de massa verde, impactando positivamente na produtividade e na qualidade da matéria prima. Segundo Alan Borges, gerente de desenvolvimento da Fertiláqua, seu grande diferencial é que a solução não tem como base somente a nutrição – macro e micronutrientes –, como a grande maioria dos produtos

Testemunha

similares no mercado, mas também ácidos orgânicos e aminoácidos específicos para a cana-de-açúcar. “Com a utilização do Energy Cana, os danos causados pelo estresse hídrico no período seco, que vai de junho a setembro na grande maioria das áreas produtoras de cana, serão minimizados, uma vez que reduzirá

Testemunha

o atraso no desenvolvimento vegetativo da cana-de-açúcar, por meio do aumento da atividade fisiológica das plantas e por proporcionar um maior número de folhas fotossinteticamente ativas’’, explica. Além de incremento de produtividade, o EnergyCana melhora o desenvolvimento do sistema radicular

das plantas, complementando a ação dos condicionadores de solo da Linha Longevus, auxiliando na revitalização do solo. O maior ganho está na longevidade do canavial, pois plantas com raízes fortes e profundas são mais tolerantes aos danos causados pela colheita mecanizada, pragas e doenças.


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AGRÍCOLA

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Biovalens obtém resultados expressivos no combate ao Sphenophorus com produtos biológicos DIVULGAÇÃO

Empresa realiza experimento em canavial da Usina Catanduva reduzindo significativamente a infestação da praga Os canaviais paulistas convivem nos últimos anos com o Sphenophorus, praga que vem afetando a produtividade e a longevidade das lavouras. Ela se espalhou para praticamente todos os estados do Centro-sul do país atingindo cerca de 1 milhão de hectares de cana, segundo especialistas. Por isso, o Grupo Vittia, através de sua empresa Biovalens, vem investindo na produção de produtos biológicos para combate ao Sphenophorus, à base de Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae. Os resultados estão proporcionando bons níveis de controle. Um

Sphenophorus e Metamasius contaminados por Beauveria

exemplo foi uma ação conjunta com o Grupo Virgolino de Oliveira na Usina Catanduva. As duas empresas realizaram em setembro de 2018, num talhão de 10 ha, a aplicação em corte de soqueira dos fungos Beauveria (0,5 kg/ha) e Metarhizium (0,5 litro/ha). Antes da aplicação, o canavial apresentava uma infestação média de 12 a 16 tocos atacados, em 4 pontos amostrais de 50 cm x 30 cm.

Após 150 dias, os resultados já apontavam apenas uma média de 1 a 2 tocos atacados. “A Beauveria e o Metarhizium estabeleceram-se muito bem no canavial e, como esperado, reduziram a população das pragas. Estamos investindo numa estratégia de manejo integrado, ampliando o uso de biodefensivos para controlar o Sphenophorus e outras pragas, sem risco de

aquisição de resistência, e fazer uso de produtos químicos pontualmente, em locais onde as infestações atingirem nível crítico”, explica o Engº Agrônomo Valmir Barbosa, gerente agrícola corporativo do Grupo Virgolino de Oliveira. Segundo ele, os planos da companhia são ampliar a aplicação da Beauveria + Metarhizium na atual safra na Usina Catanduva e fazer experimentos com os biológicos nas outras três unidades do grupo. “Essa tendência de mercado deve se fortalecer ainda mais nos próximos anos com novidades resultantes de investimentos do mercado envolvendo profissionais das áreas biológica, de tecnologia da aplicação e de rendimento de colheita”, completa Fernando Balbi, supervisor técnico do Grupo Vittia, responsável pela parceria com a Usina Catanduva. Em breve, segundo ele, espera-se que os biológicos possam ser aplicados por colhedoras, reduzindo custos e potencializando os benefícios para usinas e fornecedores de cana.


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NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES 53


54 GERAL

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Como calcular o custo da MEIOSI? ARQUIVO

O conteúdo nesta e na página seguinte é de João Rosa, o Botão, agrônomo, Mestre e Doutor pela Esalq/USP e integrante da equipe do Pecege O aprimoramento das ferramentas de agricultura de precisão e o ganho de escala na produção das mudas pré-brotadas (MPB), vem fazendo com que o plantio de cana-de-açúcar via método inter-rotacional ocorrendo simultaneamente (MEIOSI), ganhe cada vez mais protagonismo no setor sucroenergético. De acordo com dados do levantamento de acompanhamento (portanto, dados preliminares) do Pecege, na safra 2018/2019, cerca de 20% do plantio no centro-sul canavieiro foi realizado a partir da prática. Essa prática foi idealizada na década 80 (sim, não é novidade) pelo agrônomo José Emílio Teles de Barcelos. Em termos econômicos, a principal vantagem atribuída ao método é a redução dos custos operacionais, ocasionado, principalmente, pela otimização da logística e consumo das mudas. Na mesma pesquisa citada anteriormente, dados do Pecege revelam que esta economia varia, em média, de 25 a 35%. Uma redução significativa, especialmente diante do contexto de alta de custos e queda de produtividade. A temática, apesar de, novamente, não ser novidade, acaba sendo nebulosa para muitos, principalmente no aspecto econômico e determinação dos custos operacionais, de forma que esta foi a motivação para escrever este artigo. Mas, antes de iniciar a linha de raciocínio, algumas observações: 1. O objetivo do artigo é, sobretudo, discutir a lógica por trás da alocação dos custos e não os valores propriamente ditos. Portanto, os valores elencados, apesar de próximos à realidade, são fictícios. Destaco ainda, que parte das referências obtive do trabalho de conclusão de curso do bixo “Aiai” (Otavio Tambellini Perina), que foi orientado pelo amigo e professor Fábio Marin. O bixo “Aiai” é

USE O LEITOR DE QRCODE E VEJA MATÉRIA COMPLETA COM O PASSO A PASSO

filho do querido Ismael Perina, produtor rural, figura conhecida no setor sucroenergético e um dos grandes entusiastas da MEIOSI. Um abraço a vocês. 2. A pesar da técnica tratar de “inter-rotação ocorrendo simultaneamente”, portanto, integrando outra cultura em paralelo – em geral, soja – a análise não contempla eventuais custos ou receita oriundos da cultura em rotação. Portanto, não é um exercício completo do sistema, mas apenas do que remete à cana-de-açúcar. 3. N ão sei exatamente qual é o termo técnico correto para definir os elementos da MEIOSI, de modo que vou me referir a eles ao longo do artigo da seguinte maneira: i) área total – trata-se

da área como um todo; ii) linhas-mãe – é a proporção da área destinada ao plantio das linhas que dão origem às demais; iii) linhas-filha: são as fileiras plantadas a partir da desdobra das linhas-mãe. Para ajudar na compreensão, segue uma ilustração: Passo a passo Feitas as considerações, segue um passo a passo para determinação dos custos da MEIOSI. No caso, o exercício foi realizado utilizando o Excel, de modo que eventuais referências que apareçam entre parênteses, referem-se às posições relativas das células no modelo. Além disso, faço na planilha uma diferenciação (aliás, essa é uma boa prática recomendada no Excel, facilitando a didática) por cores entres as células de entrada e saída, sendo que as premissas estão em verde e os re-

sultados em branco. Passo 1 – Dimensionar a estrutura da MEIOSI Inicia-se o dimensionamento da MEIOSI pela determinação da taxa de desdobra (B4) que, posto de outra forma, significa quantos hectares de linhas-filha são possíveis plantar (ou desdobrar) a partir das linhas-mãe. Portanto, é necessário relacionar a produtividade da linha-mãe (B2) com a dose de muda (B3) a ser utilizada na desdobra. Neste sentido, como as variáveis são inversamente proporcionais, quanto menor a dose de mudas, mais linhas se planta com a mesma linha mãe. Vale ressaltar que neste exercício a quantificação da dosagem foi tratada de forma simplificada e que, na prática, deve-se levar e consideração uma série de fatores como quantidade de gemas por colmo, comprimento dos colmos, etc.


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GERAL 55


56 GERAL

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Proporção entre linhas na área a ser plantada Nesta segunda parte do conteúdo, João Rosa (Botão), do Pecege destaca sobre a determinação da taxa de desdobra, etapa prioritária para encontrar a proporção das linhas-mãe e linhas-filha Com a definição da taxa de desdobra, é possível encontrar a proporção entre linhas-mãe e linhas-filha na área total a ser plantada. Para que essa determinação seja possível, faz-se necessário o relacionamento dos parâmetros com o espaçamento (B5) adotado, afinal, pode-se plantar mais ou menos cana na mesma área. Depende da distância que se estabelecem os sulcos de plantio. Para o exemplo em questão, considerou-se o espaçamento de 1,50 metros, resultando em 6.666 metros lineares (1 hectare tem 10.000 m2, que ao ser dividido por 1,5 m, resulta neste quase número da besta). Se tomarmos como base que a área total tem 6.666 metros lineares e que, a taxa de desdobra estabelece a proporção entre mãe e filhas como sendo de 1:12, têm-se 555 metros de linhas-mãe e 6.111 de linhas-filha. Posto de outra forma, em termos relativos, a área total da MEIOSI em questão teria 8,3% de linhas-mãe e 91,7% de linhas-filha. Passo 2 – Estabelecer o sistema de produção e os respectivos custos operacionais Definido o dimensionamento geral da MEIOSI, o próximo passo é caracterizar o sistema de produção, relacionando aspectos operacionais e econômicos. Neste sentido, sugere-se inicialmente o estabelecimento das atividades realizadas em função das estruturas da MEIOSI, indicando ainda, a intensidade das operações. O negrito foi proposital e colocado a fim de destacar que o uso de determinada operação se restringe a estrutura em questão, sem qualquer ponderação com as participações relativas. De forma a facilitar o raciocínio, vamos tomar como exemplo a irrigação, que é realizada com uma intensidade de 400% nas linha-mãe. Isso significa que as linhas-mãe (e apenas elas) foram irrigadas 4 vezes durante o plantio. Outro exemplo é a grade aradora, demandada também em 4

momentos no sistema proposto, sendo: i) uma primeira vez em área total (100%), ii) outras duas vezes (200%), porém, apenas nas linhas-mãe e; iii) uma terceira vez, agora apenas nas linhas-filha (100%). Aspecto operacional Sob o aspecto operacional basicamente é isso: definir o quê e quanto se faz. As classificações dos estágios nas respectivas células da coluna B (B11:B26) são informações complementares e que, por enquanto, não servem para nada. Elas serão úteis mais adiante, objetivando um detalhamento dos custos por estrutura e estágios de produção. Do ponto de vista econômico, a respectiva inserção dos custos deve ser realizada de forma ABSOLUTA (em negrito e caixa alta, portanto,

é importante, preste atenção!), sem qualquer ponderação com as estruturas ou intensidade de utilização. Vamos tomar como exemplo a operação de transplantio, cujo custo com insumos – no caso, muda pré-brotada (MPB) – representa cerca de R$ 16 mil/hectare (G18). Note que o custo é absoluto, sem qualquer efeito relativo, como se fossemos plantar integralmente 1 hectare com MPB. Inclusive, observe que o mesmo registro aparece novamente (G21), atrelado agora ao replantio, porém sem qualquer ponderação. Destaca-se ainda que se optou por uma estrutura de custos simplificada na planilha, segmentando apenas em custos da operação – seja máquina ou mão-de-obra – e insumos, expressos em R$/hectare (ha). Passo 3 – Relacionar a estrutura da MEIOSI (passo 1) com

o sistema de produção/custos operacionais (passo 2) O terceiro passo consiste em relacionar as etapas anteriores, ponderando os custos operacionais absolutos em função da realização e estrutura da MEIOSI. Na ilustração a seguir tem se o exemplo, novamente, para o transplantio, em que o custo absoluto de R$ 16.917/ha (H18), quando relacionado no sistema, resulta em um custo operacional ponderado de R$ 1.410/ha (K18). Com a realização desta etapa para todas as operações e, posterior soma das etapas, têm se o custo por estrutura e também geral da MEIOSI, calculado, neste caso, em R$ 6.881/ha (L28). As classificações por estágio que até então não tinham sido utilizadas para nada, agora entram em cena. Com a padronização das informações e estruturação da planilha, é possível fazer uma soma condicionada, permitindo uma análise mais detalhada dos fatores, como o quadro compreendido no intervalo de células A28:E32. Passo 4 – Simulações Como diria o amigo e professor Marcos Milan: “o difícil é armar o circo, depois é um espetáculo atrás do outro”. Pois bem, com nosso circo armado, é possível fazer uma série de simulações, como a ilustrada a seguir (realizada com o apoio da ferramenta tabela de dados, do Excel), em que evidencia-se o impacto da dosagem de mudas em algumas das variáveis de saída do modelo, como taxa de desdobra, quantificação de linhas-mãe e filhas e o custo da MEIOSI. A conclusão é que a medida que se aumenta a dose de mudas, reduz-se a taxa de desdobra, aumenta-se a proporção de linhas-mãe em relação as filhas, resultando, consequentemente, em elevação dos custos. Sei que é óbvio, mas uma das vantagens do modelo é justamente esta, quantificar a obviedade de algumas teorias e permitir tomadas de decisões mais assertivas.


GERAL 57

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Usinas usam 81% da capacidade instalada ARQUIVO

É o que revela a Análise de Conjuntura dos Biocombustíveis, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que o JornalCana compartilha os leitores

A moagem, que chegou a 671 milhões de toneladas de cana na safra 16/17, caiu para 609 milhões na 18/19

Histórico anual do processamento de cana

DELCY MAC CRUZ

As usinas de cana-de-açúcar operam 81% de sua capacidade produtiva. É o que revela a Análise de Conjuntura dos Biocombustíveis lançada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia (MME). JornalCana apresenta aos leitores uma síntese desse trabalho da EPE. Conforme o estudo, o resultado de 81% reflete o desempenho das unidades na safra 2018/19. Efetiva e realizada Na temporada, a moagem efetiva

foi estimada em 750 milhões de toneladas de cana, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A moagem realizada na safra, entretanto, foi de aproximadas 609 milhões de toneladas. A diferença entre a moagem efetiva e a realizada resulta nos 81%.

369 unidades em operação Segundo o trabalho da EPE, o número de unidades produtoras em operação foi de 369 em dezembro de 2018, quando os dados foram efetivados. O resultado do trabalho da EPE destaca também que a taxa de ociosidade das unidades é de 19%.

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58 GERAL

Setembro 2019

RENOVÁVEIS CRESCEM 23,5% EM UMA DÉCADA Percentual representa avanço no setor de transportes de fontes como o etanol, segundo a Análise de Conjuntura dos Biocombustíveis, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) A participação de fontes renováveis no setor de transportes evoluiu 23,5% em uma década. Em 2008, biocombustíveis como o etanol e o biodiesel tinham participação de 18,7% das fontes empregadas. Dez anos depois, passaram a ocupar fatia de 23,1%. Esse percentual equivale a um aumento de 8Mtep entre 2008 e 2018, segundo a Análise de Conjuntura dos Biocombustíveis produzida pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia. Conforme o estudo, o etanol possui papel fundamental neste crescimento, adicionando cerca de 10 bilhões de litros de gasolina equi-

Histórico anual do processamento de cana

valente no consumo carburante do ciclo Otto quando comparados os

anos de 2008 e 2018. Grande parte foi motivada pelo

êxito na introdução de veículos flex fuel, majoritários na frota total de veículos leves em 2018, assim como, pelo mandato de adição de etanol anidro na gasolina C. O consumo acumulado do etanol carburante, no período 2008-2018, foi de 218 bilhões de litros. O avanço do etanol confirma a posição de destaque do Brasil na produção e uso de biocombustíveis. Ao longo dos dez anos da Análise de Conjuntura dos Biocombustíveis, políticas públicas garantiram às fontes renováveis a manutenção de um percentual acima de 40% na oferta interna de energia, mesmo com um crescimento de 17% desta última.

APOSTA NO CARRO HÍBRIDO FLEX E A HIDROGÊNIO DIVULGAÇÃO

O diretor de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), José Mauro Ferreira Coelho, aposta no carro híbrido flex e a hidrogênio como tendência para o Brasil. Coelho concedeu a entrevista ao Portal Siamig, da entidade representativa do setor em Minas Gerais, durante o Congresso Nacional de Bioenergia da UDOP, realizado em 31/07 e 0/108 em Araçatuba (SP). Como o senhor vê a inserção dos biocombustíveis, em especial o etanol, dentro das novas tendências de mobilidade veicular? José Mauro – A EPE aborda o problema da mobilidade veicular, fazendo uma análise da transição energética para uma economia de baixo carbono, em função da mudança climática, proveniente das emissões de gases do efeito estufa. Um dos setores onde vemos maior alteração no uso da energia nos próximos anos é o

no mundo e no Brasil, então, o desafio é de como atender essa demanda crescente em um cenário de mudança climática e restrição das emissões. Como o senhor vê a questão do avanço dos veículos híbridos e elétricos?

José Mauro Coelho, diretor da EPE: desafio é atender a crescente demanda

de transporte, e vem a dúvida de como ficará o segmento de veículos leves no Brasil, diante da forte tendência no mundo da eletrificação. Outro ponto analisado é a tendência de crescimento da demanda por energia

José Mauro – Quando a gente analisa o mercado de veículos leves no país, é muito pouco o licenciamento de híbridos, em torno de 0,15%, e ainda vemos muitos entraves para a entrada de veículos elétricos, como da bateria, o custo, a autonomia e a necessidade de infraestrutura de abastecimento. O preço do híbrido e do elétrico é muito alto, bem acima de R$ 100 mil e com participação de apenas 4% das vendas do total comercializado no país. Então, no curto prazo, o que prevemos é um aumento da eficiência dos motores dos carros leves, no médio prazo, a opção do carro híbrido flex fuel e, a longo prazo, os veículos a hidrogênio onde o combustível alternativo seria o etanol.


GERAL 59

Setembro 2019 INFORME INSTITUCIONAL

Manutenção de equipamentos sucroenergéticos = lucratividade o ano todo TALITA CARPINI / DIVULGAÇÃO

“Melhor previnir do que remediar!” Esse ditado popular está cada vez mais em alta quando o assunto é manutenção industrial. Planejar as paradas para a realização da manutenção dos equipamentos da sua empresa é a forma mais acertiva. São menos horas em manutenção e mais lucratividade no final do ano. A RPMec Manutenções Industriais atua há um ano no mercado e já conquistou grandes nomes em sua carteira de clientes como JBS, Citrosuco, Coprodia, Grupo Zambianco, Jack Link’s, MSP, Biosev, Jalles Machado, AlcoolVale, Engenho Santa Rosa na Argentina e outros nomes do nosso setor. Com know how de mais de 30 anos de experiência dos sócios proprietários Emerson Porto e Paulino Amorim, a RPMec possui uma equipe altamente qualificada para atender os diversos ramos da indústria. No setor sucroenergético, realiza desde a instalação de seu terno de moenda até a manutenção de suas moendas, preparo de cana, manu-

Paulino Amorim Diretor técnico RPMec

Profissionais qualificados em pontes rolantes A RPMec realiza ainda a instalação, remoção e reforma de pontes rolantes.

Emerson Porto, Diretor de vendas e comercial RPMec

tenção completa em acionamentos, instalação de turbo-redutor, motores elétricos, turbinas, geradores desde a base até a startup. De acordo com Emerson Porto, a RPMec atua na montagem e manutenção preventiva e corretiva de

mentos de alta precisão”, ressalta. A RPMec também realiza consultoria operacional com treinamento para extração de caldo e treinamento para manutenção, triangulação e montagem de moendas. “Fazemos a manutenção mecânica industrial. Atuamos com manutenção mecânica preventiva e corretiva. Contamos com profissionais altamente qualificados e munidos de ferramentas e bombas, redutores especiais e redutores paralelos”, afirma.

acionamentos de moendas, seja ele acionado por motor elétrico, turbo redutor ou engrenagens (tipo volandeiras). “Fazemos desde o levantamento topográfico, alinhamento, nivelamento seja dos acionamentos e ou castelos, utilizando-se de instru-

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60 GENTE

Setembro 2019

“RENOVABIO TRARÁ NOVOS INVESTIMENTOS” VP de Etanol, Açúcar e Bioenergia da Raízen, Francis Vernon Queen avalia os impactos do programa e comenta sobre emprego da tecnologia para ampliar a produtividade LUCAS MESSIAS

DA REDAÇÃO

Francis Vernon Queen pode ser pouco conhecido entre os executivos tradicionais do setor sucroenergético. Mas já possui oito anos de dedicação profissional à Cosan, uma das principais players e sócia da Shell na Raízen. Em 2008, ele assumiu a posição de CIO do Grupo Cosan. De lá para cá, Vernon Queen ocupa posições na Raízen até chegar a vice-presidente de Açúcar, Etanol e Bioenergia (AEB) da companhia.

FRANCIS VERNON Francis Vernon Queen Neto Data nascimento: 20/09/1973 Local: Salvador (BA) PERFIL Francis Vernon Queen Neto é formado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da USP. Em 2008, assumiu a posição de CIO do Grupo Cosan, vindo da Accenture do Brasil. Em 2010, foi nomeado Diretor Executivo responsável pelo Centro de Serviços Compartilhados da Cosan. Com a formação da Joint Venture entre Shell e Cosan em 2011, assumiu a gestão do Centro de Serviços Compartilhados da Raízen. Em 2017, tornou-se vice-presidente de Operações de Etanol, Açúcar e Bioenergia. Um ano depois, assumiu a vice-presidência Executiva de Açúcar, Etanol e Bioenergia da Raízen, coordenando mais de 23 mil funcionários nas 26 unidades produtoras de cana-de-açúcar.

Qual sua expectativa com o RenovaBio, que entra em vigor em janeiro próximo? Francis Vernon Queen - O RenovaBio é uma política governamental que entrará em vigor a partir do ano que vem e poderá trazer uma maior robustez ao setor sucroenergético nacional. O programa reconhece os benefícios oferecidos pelos combustíveis renováveis, além de trazer segurança e previsibilidade de abastecimento e melhor qualidade do ar. Além dos avanços ambientais e de estar alinhado com uma política internacional de descarbonização dos transportes, o RenovaBio trará novos investimentos e aportes para o setor, que serão necessários para conclusão da meta estipulada para 2028. Com novos investimentos, teremos um setor mais preparado e capaz de exportar uma tecnologia totalmente brasileira: a utilização de etanol como biocombustível. Em média, as unidades operam com ociosidade industrial de 20%. Como reduzir isso sem grandes investimentos? Francis Vernon Queen - A Raízen vê nas novas tecnologias um grande aliado para o aumento da produtividade no campo. A companhia tem apostado e tido reconhecimento no mercado por conta das novas soluções utilizadas desde a sua formação em 2011. A empresa continuará trabalhando arduamente para desenvolver o setor ao longo dos próximos anos. Quais suas dicas para agilizar a capacitação de profissionais?

Francis Vernon Queen - A Raízen acredita que o segredo de seu sucesso está em cada um dos mais de 29 mil funcionários. Para garantir a melhor capacitação para seus profissionais, a empresa tem investido constantemente em programas que visam a preparar nosso time para os desafios futuros. Na última safra foram destaques dois programas oferecidos pela Raízen. O primeiro foi o lançamento do “Ampliando Nossa Liderança”, cujo objetivo era manter o processo de desenvolvimento das lideranças com base na cultura interna da companhia. Já o segundo exemplo é o “Ge-

ração Raízen”, que tem o objetivo de acelerar as carreiras dos colaboradores internos. Com duração de cerca de 18 meses, na última safra contou com abrangência de várias áreas de atuação para que os colaboradores contemplados pudessem ter uma visão macro da companhia. Em outras palavras, a união entre tecnologia, informação e cultura interna de aperfeiçoamento contínuo são chaves para que o profissional se desenvolva no mercado atualmente. A safra 20/21 tende a ser melhor em preços para o setor, por

PATROCÍNIO

Foco no Resultado!

conta da possível menor produção mundial de açúcar. É hora de o empresário iniciar investimentos em sua unidade? Francis Vernon Queen - Os investimentos nas unidades produtoras das empresas garantem uma maior eficiência operacional e podem proporcionar ganhos significativos. Entretanto, as empresas devem analisar suas atuações individuais e sempre acompanhar a variação do mercado para definir se devem ou não fazer aportes e o melhor momento para isso. Cabe ao responsável pela operação do grupo e/ou unidade tomar essa decisão.


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QUEM É QUEM NO SETOR

IPIRANGA MOCOCA IMPLANTA NOVA UTE Avançando com o projeto de implantação da nova UTE - que permitirá à Unidade exportar cerca de 22 MW na primeira safra -, e conhecendo os expressivos ganhos proporcionados pelo S-PAA implantado na cogeração da Unidade Iacanga, a equipe industrial da Ipiranga Agroindustrial de Mococa, recebeu a equipe da Pró-Usinas e da Soteica para entender melhor as funcionalidades e benefícios do software de Otimização em Tempo Real que está revolucionando o controle e a gestão industrial nas usinas. Na foto com Josias Messias: Nelson Nakamura, diretor da Soteica e Valdir Trentin, gerente industrial com sua equipe da unidade Mococa: Gustavo Righetti, Pedro Luiz, Larissa Bapstella, Lasaro Grilo e Claudinei Bueno

USINA CERRADÃO AMPLIA MOAGEM Empurrada pelo crescimento da produção de cana, a equipe industrial da Usina Cerradão, de Frutal (MG), encontra maneiras de moer acima da capacidade e com excelentes índices de eficiência. Na foto com Josias Messias: Egidio Antônio, supervisor de produção; Liliane Macedo Athaydes, coordenadora de qualidade e João Pedro Pignata, gerente Industrial

ENCONTRO DE PRESIDENTES A regional Interior SP do GPTW promoveu no dia 1º de agosto seu 1º Encontro de Presidentes, na Dimastec, em Ribeirão Preto

JOSIAS MESSIAS COM LUCIANA CAMARGO, HELOÍSA MINTO, LÍVIA OLIVEIRA, RUY SHIOZAWA E MÁRCIO CAMARGO, DO GPTW, E DIMAS FAUSTO DA DIMASTEC

JOSIAS MESSIAS COM NIVALDO CAMILLO DE OLIVEIRA, CEO, E MANOEL PEREZ NETO, VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO SICOOB COCRE DE PIRACICABA


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IX SIMPÓSIO SOBRE TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR Realizado nos dias 11 e 12 de julho de 2019, na UNIMEP Campus Taquaral – Piracicaba SP

IVAN OLIVEIRA – ENCARREGADO DE TRATOS CULTURAIS – CERRADINHOBIO, SEVERINO NETO – ENGENHEIRO AGRÔNOMO – CERRADINHOBIO E VINICIUS ALVES – SUPORTE TÉCNICO TRATOS CULTURAIS – USINA SÃO MARTINHO

MARCELL JUNQUEIRA – ENGENHEIRO AGRÔNOMO – APMP/GO

EDUARDO VASCONCELLOS ROMÃO – ORPLANA – VICE PRESIDENTE

ROBERTO NAKAGHI – AGRÔNOMO – FAZENDA SÃO JOÃO, EDUARDO GARCIA – AGRÔNOMO – AGROPECUÁRIA 3G E MARCELO FERREIRA – ADMINISTRADOR – FAZENDA SETE VOLTAS

CLEITON SEQUEIRA – GERENTE DESENVOLVIMENTO – U.S. BÓRAX E EMERSON OLIVEIRA – GERENTE COMERCIAL – YARA VITA


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12° CONGRESSO NACIONAL DA BIOENERGIA – UDOP REALIZADO NOS DIAS 31 DE JULHO E 1º DE AGOSTO, EM ARAÇATUBA (SP)

JOSÉ FINI - GERENTE DE TRATOS CULTURAIS - USJ DE ARARAS E ALISSON COLONHEZI - GERENTE INDUSTRIAL CORPORATIVO - SJC BIOENERGIA

EQUIPE AGROPÉU: MARCELO FONTANA, CÍNTIA BARCELOS, SIDNEI ROGÉRIO E VANDERLÉIA MOREIRA

ADRIANO ROGÉRIO ALVARINHO - SUPORTE TÉCNICO DE PROCESSOS - SÃO MARTINHO - IRACEMA PALESTRANDO SOBRE O CASE IRACEMA - TRATAMENTO DE CALDO DA CALAGEM À DECANTAÇÃO

FERNANDO CULLEN SAMPAIO - ASSESSOR DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL – GRUPO SÃO MARTINHO PALESTRANDO SOBRE TRATAMENTO DO CALDO UMA REVISÃO CONCEITUAL

EQUIPE AGRÍCOLA DA USINA SÃO JOSÉ DA ESTIVA, DE NOVO HORIZONTE (SP): GIOVANNI, CESAR, LUIZ GUSTAVO, PEDRO HENRIQUE, ANDERSON E MARCIO

NEWTON SALIM SOARES – SUPERINTENDENTE – BAMBUÍ BIOENERGIA S/A, JOSIAS MESSIAS – DIRETOR PRESIDENTE – GRUPO PROCANA BRASIL, LUIZ CLÁUDIO PEREIRA SILVA – GERENTE DEPTO. TÉCNICO/COMERCIAL – DINATÉCNICA , CARLOS ALBERTO PEDROSA – DIRETOR – PEDROSA CONSULTORIA E HILÁRIO MOREIRA – HM REPRESENTAÇÕES – RTS/TEC TOR/PTI

ROBERTO HOLLANDA, DA BIOSUL; MIGUEL TRANIN, DA ALCOPAR; ANDRÉ ROCHA, DO SIFAEG; MÁRIO CAMPOS, DA SIAMIG; ANTONIO SALIBE E AMAURY PEKELMAN, DA UDOP; CID CALDAS, DO MAPA; E GUILHERME NASTARI E FELIPE NASTARI, DA DATAGRO

RONAN CAMPOS, DA IDGEO, COM DÁRIO SODRÉ E GILMAR, DA D2G CONSULTORIA


INDUSTRY 4.0 SUGAR MILL WITH EFFECTIVE GAINS, ONLY WITH S-PAA! GENTE 65

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120 Closed Loops with Payback < 90 days

34 Mills Installed = 100 MTC

+3 to 5% on Exported Energy +1% in Industrial Efficiency +1,5 to 2,5 % on Milling Effective Rate -3 to 5% in Steam Consumption -1 to 3% in Sugar Losses by Degradation

Whole Plant Optimization < 20 seconds

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12° CONGRESSO NACIONAL DA BIOENERGIA – UDOP REALIZADO NOS DIAS 31 DE JULHO E 1º DE AGOSTO, EM ARAÇATUBA (SP)

EDUARDO BAPTISTA - GERENTE INDUSTRIAL - USACUCAR - UNIDADE PARANACITY, DOUGLAS MARIANI - CONSULTOR DE NEGÓCIO - SOTEICA E THIAGO PAIVA SUPERVISOR DE PRODUÇÃO - USACUCAR - UNIDADE PARANACITY

DIRETORIA, GERÊNCIA E EQUIPE DA USINA VALE E USINA CALIFÓRNIA

JOSIAS MESSIAS – DIRETOR PRESIDENTE – GRUPO PROCANA BRASIL, ALEXANDRE MENEZES – DIRETOR INDUSTRIAL CORPORATIVO – PEDRA AGROINDUSTRIAL , THALES VELHO BARRETO – DIRETOR TÉCNICO DA VELHO BARRETO CONSULTORIA E PROJETOS, ROGÉRIO LEONCINI – DIRETOR COMERCIAL – EQUILÍBRIO E DOUGLAS MARIANI – CONSULTOR DE NEGÓCIOS – SOTEICA DO BRASIL

FELIPE – ATVOS - UNIDADE CONQUISTA DO PONTAL, OSEAS CARLOS OLIVEIRA – GESTOR PRODUÇÃO AÇÚCAR – TEREOS UNIDADE MANDU, WASHINGTON MORAIS – SUPERVISOR DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL – RAÍZEN UNIDADE BONFIM, DOUGLAS MARIANI – CONSULTOR DE NEGÓCIOS – SOTEICA DO BRASIL, RUAN MANTOVANI – LÍDER ENGENHARIA E NOVAS TECNOLOGIAS – INDÚSTRIA – USINA PITANGUEIRAS , CLAUDEMIR LEONARDO – GERENTE INDUSTRIAL – USINA PITANGUEIRAS, CEZAR FAIAD – DIRETOR GERAL – OTIMIZA E JOSIAS MESSIAS – DIRETOR PRESIDENTE – GRUPO PROCANA BRASIL

ADRIANO ALVARINHO – SUPORTE TÉCNICO DE PRODUÇÃO – SÃO MARTINHO / USINA IRACEMA, FERNANDO CULLEN – GERENTE INDUSTRIAL CORPORATIVO – SÃO MARTINHO, JOSIAS MESSIAS – DIRETOR PRESIDENTE – GRUPO PROCANA BRASIL, EDUARDO CALICHMAN – CALICHMAN CONSULTORIA E EDEMILSON BOMBO LACERDA – GERENTE CORPORATIVO DE PROCESSOS – RAÍZEN

HUGO CAGNO, DIRETOR EXECUTIVO DA USINA VERTENTE; AMAURY PEKELMAN, PRESIDENTE DA UDOP; E LUÍS ARAKAKI, DIRETOR DA ALCOESTE BIOENERGIA

JANINE E DOUGLAS ROCHA, DA D&R SOLUÇÕES

JOSIAS MESSIAS COM EDER JUNQUEIRA E JOEL SOARES, DA JALLES MACHADO


SAVE THE DATE

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28 DE OUTUBRO São Paulo

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MEGACANA 2019 O PRINCIPAL EVENTO DO SETOR EM MINAS GERAIS, ACONTECEU NOS DIAS 7 E 8 DE AGOSTO EM CAMPO FLORIDO

ESTANDE DO MEGACANA COM REPRESENTANTES DA SIAMIG, UDOP E DA BEVAP BIOENERGIA, ALÉM DO LENDÁRIO AMIGO LUIZ CUSTÓDIO COTTA MARTINS, DA USINA JATIBOCA

JOSIAS MESSIAS COM A ALTA GESTÃO DA USINA CORURIPE: FÁBIO MONIZ, DIRETOR ADM/RH; CARLOS MARQUES, DIRETOR AGROINDUSTRIAL; MAURÍCIO WANDERLEY, ACIONISTA; MARIO LORENCATTO, PRESIDENTE; MÁRCIO PAIVA, ACIONISTA; MARCOS JORGI, DIRETOR AGRÍCOLA; E FRANCISCO VITAL, DIRETOR COMERCIAL

EQUIPES DA MICROGEO E KOPPERT

JOSIAS MESSIAS COM JAIRO RUBEM E REINALDO PASSARELLI, DO GRUPO BIOENERGÉTICO

GERALDO MARTINS DE AQUINO, COM SUA EQUIPE DA FAZENDA SÃO MARCOS, VISITAM ESTANDE DA TECSUPORT, REVENDA DA MOTOROLA

LUIZ ARAÚJO E FRANCISCO CAVALCANTI INOVARAM TRAZENDO A REPRODUÇÃO DE COTESIA FLAVIPES – USADA NO CONTROLE BIOLÓGICO DA BROCA DA CANA, PARA O ESTANDE DA FITOAGRO

JOSIAS MESSIAS COM OS ADVOGADOS RENAN AMARAL E JOSÉ MÚCIO MONTEIRO NETO; FRANCISCO VITAL, DIRETOR COMERCIAL DA USINA CORURIPE, E GAWAIN SHAW, DA TOYOTA TRADING

LÉCIO SILVA, DIRETOR DA UBYFOL COM SUA EQUIPE PRESENTE NO MEGACANA

JOSIAS MESSIAS COM JOÃO GUILHERME, DA USINA CAROLO, VAGNER GOMES E ELAINE GOMES, DA SERGOMEL


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LIDERANÇA DO SETOR PRODUTIVO DE CANA ARQUIVO

Falecido em junho, Manoel Ortolan deixa legado gigantesco no setor e ajudou a estruturar eventos como a Agrocana, realizada juntamente com a Fenasucro Já se foram três meses desde que o agrônomo Manoel Carlos de Azevedo Ortolan nos deixou. Ele faleceu em 11 de junho, aos 76 anos, em Sertãozinho (SP), vítima de uma leucemia descoberta em março deste ano. Liderança do setor produtivo de cana-de-açúcar, Maneco, como era chamado pelos amigos, deixa um legado gigantesco no setor sucroenergético. Entre outros feitos, ele colaborou com a criação da Agrocana, realizada juntamente com a Fenasucro, principal feira mundial do setor su-

espiritual segue entre nós.

croenergético realizada em Sertãozinho. Ativo participante do evento,

Maneco estará ausente da feira a partir deste ano. Mas sua presença

No comando Formado em 1969 pela Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq/USP), começou a fincar os pés no setor sucroenergético como pesquisador de cana na Copersucar. Permaneceu na então cooperativa até o começo de 1972. Em seguida, foi gerenciar propriedade rural. Entrou para a Canaoeste em 1975, como gerente do departamento técnico. Permaneceu no cargo até fevereiro de 2000, quando assumiu a presidência da associação, cargo que ocupou até o falecimento. Em março de 2001, também eleito presidente da Orplana, entidade das associações de produtores de cana do Centro-Sul, para um mandato de seis anos, que durou até março de 2007. Em abril de 2013, foi escolhido novamente presidente da associação e permaneceu no comando da entidade até 2016.

SOLOVITA: POTENCIALIZA A AÇÃO DOS FERTILIZANTES E ADUBOS NO SOLO DIVULGAÇÃO

Os produtos da linha SOLOVITA, para uso no solo, são constituídos microrganismos vivos e não antagônicos, que conseguem otimizar suas funções metabólicas trabalhando em conjunto, contribuindo com o aumento da produtividade das culturas, porque acelera o processo de mineralização, transformam os elementos orgânicos em inorgânicos, os quais as plantas conseguem absorver. Por se tratarem de fermentos naturais, nossos compostos para o solo atuam na degradação da glicose, frutose, manose e outras hexoses, xilanose e outras pentoses, maltose, celulose e outros dissacarídeos, ácidos orgânicos e ácidos graxos. E ainda, moléculas de amido e polímeros vegetais, glicogênio, hermicelulose, ácidos urônicos, pectinas, lipídios, complexos de glicerol e ácidos graxos, peptídeos e proteínas não queratinizadas. E por último decompõem moléculas mais resistentes, como a lignina, soberina, quitina, ceras e hidrocarbonetos. O resultado final de todos esses processos dá origem ao humus, que é formado a partir dos resíduos celulares e metabólitos

microbianos, que acumulam-se no solo como moléculas quimicamente mais estáveis. Nossos produtos são isentos de contaminantes, excelente viabilidade econômica e de fácil aplicação, pois toda nossa linha trata-se de pó molhável com doses menores de 100 g/ha.


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Infraestrutura flexível é a solução para armazenagem urgente em usinas Julho foi complicado para o segmento sucroenergético. Na primeira quinzena do mês, geadas impactaram a operacionalização da colheita e o processamento de cana-de-açúcar em regiões do Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais, Goiás e São Paulo. Um dos efeitos causados é de que, no caso de morte da gema apical situada no ápice da planta é necessária a antecipação da colheita da área afetada, mesmo que ainda não tenha atingido o estágio ideal de maturação e desenvolvimento. Situações como esta, aliadas a variáveis externas como o mercado internacional, provocam uma reação em cadeia, impulsionando, por exemplo, uma mudança no mix das usinas para se adaptarem ao ambiente. “Cenários, por vezes imprevisíveis, exigem mudanças no espaço de armazenagem de colheita e estoques”, aponta Sergio Gallucci, diretor comercial e de marketing da Tópico, empresa líder no mercado de infraestrutura flexível para cobertura e armazenagem no país. Ele exemplifica: “Quando a ten-

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Enquanto uma construção em alvenaria leva até três meses para ficar pronta, os galpões flexíveis fica disponível para uso em, no máximo, 30 dias

dência é mais alcooleira, diminui a pressão sobre a armazenagem, mas quando há o caso da necessidade de antecipar a colheita em virtude do clima, como verificado em julho, as usinas precisam conseguir essa armazenagem de forma mais rápida”. Como nem sempre sempre há a capacidade estática disponível, em situações adversas surge a necessidade de soluções flexíveis, que possibilitam fácil

instalação e com diferentes tamanhos. “Os galpões estruturados flexíveis proporcionam as melhores soluções para atender a demanda por armazenagem em situações emergenciais”, destaca Gallucci. Uma das vantagens é a rapidez. Enquanto uma construção em alvenaria com mil m² gasta, em média, para ficar pronta, cerca de três meses, levando em conta procedimentos como aprovações, licenças

e inspeções, a solução flexível fica disponível para uso em, no máximo, 30 dias. Outra vantagem é o custo, pois é considerada como Opex (Operational Expenditure), uma despesa mensal, enquanto os gastos com alvenaria são classificados como Capex (Capital Expenditure), ou seja, custo fixo. A Tópico detém um market share de 65% do setor no país e o site da empresa é www.topico.com.br.

Na busca constante por eficiência e produtividade, grande parte das usinas tem buscado investir para obter um maior controle sobre vários parâmetros do processo de fermentação. Um dos controles importantes deste processo é a estabilidade do ºBRIX na formação do mosto que permite uma maior repetibilidade do processo fermentação, o que por sua vez ocasiona uma alimentação mais estável da destilaria e aperfeiçoa a capacidade produtiva. Um controle deficiente desta variável gera grandes gastos operacionais, principalmente em produtos químicos como antiespumantes e antibióticos além de demandar uma frequência maior nas limpezas rotineiras e provocar grandes perdas de eficiência. Contar com um sistema de controle de ºBRIX proporciona a visibilidade necessária para definição das estratégias no ajuste das vazões de mel e caldo em função do tipo de

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Controle do °BRIX no mosto. A medição que define a repetibilidade do processo de fermentação

cana e leveduras utilizadas. A medição continua de ºBRIX é

uma aplicação desafiadora, pois se trata de um fluido viscoso e ade-

rente, o que pode prejudicar e até mesmo anular a leitura do sensor caso alguns cuidados não sejam tomados. Buscando vencer o desafio de proporcionar um equipamento de medição continua e que atenda às necessidades das usinas, a Metroval colocou no mercado uma solução robusta e de excelente custo x benefício. O sistema utiliza um densímetro de tubos oscilantes altamente preciso (erro máximo de 0,0001g/cm³ e repetibilidade de 0,00001g/cm³) associado a um sistema de autolimpeza, onde uma amostra é retirada continuamente da linha principal, passa pelo densímetro que faz as medições de ºBRIX também de forma contínua e retorna à linha principal. Além de realizar a medição das variáveis, o densímetro também controla automaticamente os ciclos de limpeza com água quente para remoção de incrustações.


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MAGÍSTER LANÇA SOPRADORES DE FULIGEM A Magíster Equipamentos Industriais, aproveitando a projeção e alcance da Fenasucro, está lançando na edição deste ano para o segmento industrial, um novo conceito em Sopradores de Fuligem para caldeiras, nas versões Fixo modelo SFR (Soprador Fixo Radial) e na versão SRM (Soprador Retrátil Modular), ambos os modelos desenvolvidos inteiramente pela equipe de engenharia da Magíster para o setor Sucroalcooleiro, Suco Cítrico, Papel & Celulose, Siderúrgico, Petroquímico, Têxtil e outros que utilizam caldeiras em seus processos industriais, são equipamentos inovadores que aliam alta eficiência na sopragem interna das caldeiras e manutenção simplificada, graças ao sistema modular de fabricação e reduzida quantidade de componentes, que representam economia operacional. A tecnologia de desenvolvimento dos equipamentos, são continuamente aprimorados através de pesquisas, utilizando sistemas atuais para obtenção de uma fabricação

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eficiente, seja para utilização em caldeiras em operação ou em projetos junto a fabricantes de caldeiras.

Os equipamentos foram projetados com estruturas rígidas para suportarem altos ciclos de traba-

lhos em ambientes industriais adversos, dispõem ainda de outros atributos diferenciados, como sistema elétrico todo embutido, controles de pressão ajustáveis e ângulos de sopragem flexíveis, que permitem configurações individuais que atendam requisitos precisos de instalação. "Temos nos concentrado em alavancar nossas expertises em projetos e na construção dos melhores equipamentos para o setor, nossa gestão está empenhada em servir e atender os interesses dos clientes, e alavancar um crescimento sustentável", afirma Marcos Mafra, diretor da Magíster. Como se percebe, a Magíster faz valer neste lançamento, a premissa que tem marcado a atuação da empresa a mais de 10 anos junto ao setor sucroenergético, que é a disponibilização de produtos e serviços premium com máxima qualidade desde a concepção à fabricação, que se traduzem em confiabilidade e os melhores custos benefícios do mercado.


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10 Anos de muita fertilidade Contribuindo para o sucesso dos seus clientes, com gerenciamento e engenharia de obras em regime Turn Key em Irrigação e Fertirrigação, a Irriga Engenharia celebrou 10 anos de sua fundação no mês de junho de 2019. Em sua trajetória de sucesso, integrando segurança e qualidade, a empresa se destacou no setor sucroenergético, com a execução de obras de fertirrigação, destinando a Vinhaça na própria cultura da cana, através de Sistema de Adução, possibilitando a fertilização dos solos agri-

UMA EMPRESA FOCADA NA QUALIDADE

cultáveis, aumentos consideráveis de produtividade e redução de custos com fertilizantes minerais. A Irriga Engenharia com responsabilidade socioambiental, adquiriu experiência, qualidade e tecnologia, e conquistou importantes clientes, com grandes projetos em todo Brasil. Com a ética e a integridade norteando suas ações cotidianas, a empresa agradece a todos que fizeram e fazem parte dessa história. ”É a primeira de muitas décadas que ainda virão” ressalta Wilson Roma, diretor comercial da Irriga Engenharia.

A General Chains do Brasil é considerada uma das principais referências na fabricação de correntes e equipamentos industriais do país. Possui expressiva atuação no setor sucroalcooleiro, produzindo Correntes para Mesas Alimentadoras, Esteiras de Cana, Esteiras Entre Moendas, Cush Cush, Esteiras de Bagaço, Redler e Correntes Especiais, Taliscas para Transporte de Cana e Bagaço, Engrenagens, Eixos, Mancais e Luvas de Acoplamento. Conquistou patamar de excelência em produção otimizada, o que permite disponibilizar aos seus clientes preços

competitivos somados à alta tecnologia empregada e laboratórios certificados que garantem produtos dentro das normas de padrões de qualidade. Todas as peças são submetidas à análise de partícula magnética, eliminando o risco de trincas e possíveis quebras, o que garante o bom desempenho tanto dos equipamentos novos, como dos reformados. Atua em todo o território nacional e no mercado internacional, nos setores sucroalcooleiro, agrícola, automobilístico, de cimento e mineração, papel e celulose, siderúrgico, sucocítrico, entre outros.

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+3 a 5% Exportação de Energia +1% Eficiência Industrial +1,5 a 2,5% Moagem Efetiva -3 a 5% Consumo de Vapor -1 a 3% Perdas por Degradação

Otimização de Toda a Planta <20 Segundos

Gestão Industrial Avançada Único Gêmeo Digital Integrado com Laços Fechados

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Recheios na indústria de

Açúcar e Etanol Recheio estruturado

MaxiPac®

Recheio aleatório

3-Pack®

Recheio aleatório

CMTPTM

Recheio aleatório

MaxiRing®

As usinas de açúcar e etanol possuem algumas operações onde podem ser utilizados elementos de transferência de massa. Nestes casos específicos, a Clark Solutions pode oferecer soluções de última geração que permitam trabalhar com maior capacidade, menor perda de carga, maior eficiência de absorção, gerando maiores volumes de produção e menor consumo específico de vapor.

Coluna de CO2

Recheios aleatórios 3-Pack® e MaxiRing® / Estruturado MaxiPac®

Lavador de pó de açúcar Recheios aleatórios 3-Pack®

Desaerador de água de caldeira Recheios aleatórios CMTPTM

Coluna de Retificação

Recheios estruturado MaxiPac®

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Coluna de Desidratação Alcoólica Recheios estruturado MaxiPac®

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