JornalCana 310 (Novembro/2019)

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AGRÍCOLA

Novembro 2019

1

20 | Novembro

9º Sinatub Recepção, Preparo e Extração

DESDE 1988

21 | Novembro

7º Sinatub Fabricação de Açúcar sinatub.com.br

w w w . j o r n a l c a n a . c o m . b r Novembro 2019

Série 2

Número 310

www.prousinas.com.br

O LEGADO DA ALTA PRODUTIVIDADE

Sucessor de avô e pai produtores de cana-de-açúcar, Luís Otávio Jatobá revela os desafios da sucessão familiar e os caminhos para a alta produtividade


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AGRÍCOLA

Novembro 2019


Novembro 2019

AGRÍCOLA

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INDUSTRIAL

Novembro 2019

CSC (CALDEMA SAND COLLECTOR)

GRELHA ROTATIV


VA

INDUSTRIAL

Novembro 2019

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Caldema é licenciada pela Foster Wheeler para

CORPO PRINCIPAL EM MONTAGEM

Caldeiras de Leito Fluidizado Borbulhante (BFB) e Caldeiras com Queima Sobre Grelha.

CALDEIRA CFW-300-9GR SOB LICENÇA DA FOSTER WHEELER Em montagem no México, este Gerador de Vapor conta com sistema de limpeza dos gases a seco, com CSC (Caldema Sand Collector) para proteção contra desgaste do economizador e pré aquecedor de ar, além de multiciclone e ESP (Precipitador Eletrostático). As cinzas serão retiradas a seco e acondicionadas em um silo com 12 horas de tempo de residência. A emissão garantida de material particulado na saída de gases é de 100 mg/Nm³ a 6% O2. O projeto está preparado para operação com ciclo regenerativo e temperaturas de água a 160ºC e ar a 80ºC.

1ª fase

2ª fase

PRODUÇÃO DE VAPOR (t/h)

300

300

PRESSÃO DE VAPOR (kgf/cm²g)

25,5

85,5

TEMPERATURA DE VAPOR (ºC)

400

525

EFICIÊNCIA DO PCI (%)

88,6

88,3

www.caldema.com.br PRECIPITADOR ELETROSTÁTICO


Julho 2017 Julho 2017

Julho 6 2017CARTA AO ulho 2017

LEITOR

� Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes Reduzir o uso Reduzir o uso A r t e � Lucas Mes ias Reduzir Gente 4.0 Reduzir ouso uso de água é regra! o de água é regra! de água é regra! de água é regra! lucas.mes ias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes Gustavo Santoro - arte@procana.com.br

carta ao leitor índice carta ao leitor Josias Messias josiasmessias@procana.com.br índice ÍNDICE CARTA c at a rMessias t AO aa oLEITOR ajosiasmessias@procana.com.br ol e li e Josias c a r t oi tro r í n d i c e íAgenda n d .i. c e Josias Messiasjosiasmessias@procana.com.br - josiasmessias@procana.com.br Josias Messias ..................................6 Josias Messias josiasmessias@procana.com.br

NOS A MIS ÃO

EVENTOS Agenda ....................................6 Mercado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 a 14 Agenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 enda . . . de ..no .. ..RenovaBio .. .. .. ..Performance .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .(UAP) Usinas Alta �.A. aposta Mercado . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 6.8 a 14 com é��oEntrevista mais Aevento aposta Mercado . .no . .RenovaBio .Roberto . . . .bem .Rodrigues . . . avaliado . . .na. .estreia . . . da .do. .Quem . . . .é .Quem . . .8 a 14 ercado� Por . . .que . . o. arrendamento . . . . . . . . .de. terras . . . .ficou . . .caro . . . . . . . . .8 a 14 Fenasucro 2019 .................................................. 7 � Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem � A aposta no RenovaBio

� A aposta no RenovaBio ��55 a pagar pelo usona daestreia água SP Porusinas que opassam arrendamento de terras ficou carono � Entrevista com Roberto Rodrigues doestado Quem de é Quem � Entrevista com Roberto Rodrigues na estreia do Quem é Quem 55 usinas passam a pagar da caro água no estado de SP ��Por que o arrendamento de pelo terrasuso ficou � Por que o arrendamento de terras ficou caro � 55 usinas passam a pagar pelo uso da água no estado de SP � 55 usinas passam pelo uso da água estado de SP � Como fazeraapagar correta manutenção de no bombas

INDUSTRIAL Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 a 26

Secagem pode gerar renda extra de R$ 40 milhões ��Como fazerde a levedura correta manutenção de bombas � Como fazer a correta manutenção de bombas Cozimento espaço no setor ��Secagem decontínuo leveduraganha pode gerar renda extra de R$ 40 milhões � Secagem de levedura pode gerar renda extra de R$ 40 milhões � Cozimento contínuo ganha espaço no setor � Cozimento contínuo ganha espaço no setor � Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis

Por que Geral . . . .o. S-PAA . . . . . . gera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30 controle mais que avançado ................... 16 e 17 Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30

� Empresas Geral . . . . .têm . . até . . 31 . . de . .agosto . . . . para . . .aderir . . . .ao. Refis . . . . . . . . . . . .30 ral Agrícola . . . . . . .. .. .. ..do .. .. ..XXX .. .. .. ..Congresso .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..ISSCT .. .. .. .. .. .......... .. .. .. .30 Cobertura 18 .24 aa 21 34 � Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis

� Empresas têm até 31 de agosto para aderir ao Refis � Empresas têm até 31 de agostosistemas para aderir Refis em Alagoas � Endividamento sucateia deao irrigação

Agrícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24 a 34 ��Previsões AGRÍCOLA Endividamento Agrícola . . para . . .asucateia . safra . . . 17/18 . .sistemas . .no. .Nordeste .de. .irrigação . . . . .em . . Alagoas . . . . . .24 a 34 rícola� .Investimentos . . . . . . . .em . .herbicida . . . . . devem . . . . .crescer . . . .até . . 30% . . . na .24 a 34 17/18

Previsões parasucateia a safra 17/18 no Nordeste ��Endividamento sistemas de irrigação em Alagoas � Endividamento sucateia sistemas de irrigação em Alagoas ��Manejo integrado em controle ambiental gera maior Investimentos herbicida crescer até 30%produtividade na 17/18 � Previsões para em a safra 17/18devem no Nordeste � Previsões para a safra 17/18 no Nordeste � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade � Investimentos em herbicida devem crescer até 30% na 17/18 � Investimentos em herbicida devem crescer até 30% na 17/18 � Manejo integrado em controle ambiental gera maior produtividade � Manejo integrado em controle ambiental gera maior nas produtividade � Os departamentos de compliance avançam empresas do setor

Família Jatobá: três gerações focadas em produção de cana Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37 com alta produtividade ...................... 22, 23 e 25 Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

sucroenergético, dis eminando

� Os departamentos Gestão . . como . . . . . . .de. compliance . . . . . . . avançam . . . . . .nas . . empresas . . . . . . do . .setor . . .37 Confira stão . . . do . . .Bem . . . .. .. ..foi .. .. ..o.. .Seminário .. .. .. .. .. .. .. .. ..Brasileiro .. .. .. .. .. .. .. .. .. .37 Usina . . . . . .38 � Os departamentos de compliance avançam nas empresas do setor Agroindustrial ............................................ 26 a 28 � Os departamentos deenergia compliance � Usinas Usina do doam Bem . . . . elétrica . . .avançam . .para . . .hospital .nas . .empresas . em . . Barretos . . .do. .setor . . . . . . . .38

� Usinas doam energia Usina do Bem . . . . . elétrica . . . . .para . . hospital . . . . . em . . Barretos . . . . . . . . . . . .38 inaNegócios do . &. .Oportunidades . . . . .da . . .safra . . . . ..2020/21, .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .38 AsBem estimativas .40 a 42 � Usinas doam energia elétrica para hospital em Barretos � Usinas doam energia elétrica para hospital segundo Canaplan ................................. Negócios &aOportunidades . em . . Barretos . . . . . . . . . . . .30 .40ea32 42

Negócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 gócios & Oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . .40 a 42 GERAL Quem é Paulo Sousa, que assume o comando da Cargill Brasil ............................. 34

conhecimentos, estreitando

GENTE

DE RECEITA Quem FUNDO é Quem: entrevista com FIXA “Nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, FUNDO DEdaRECEITA FIXA José Paulo Stupiello, STAB .................. 36 e 37 mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente” “Nem ponham suaDE esperança na incerteza da riqueza, FUNDO RECEITA FUNDO DE RECEITA FIXAFIXA Recomendação de Paulo, apóstolo ade Timóteo, primeira carta, capítulo 6, verso 17 masponham em Deus, que tudonana nos provê ricamente” “Nem sua esperança incerteza da riqueza, “Nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, Recomendação de Paulo, a Timóteo, na primeira capítulo 6, verso 17 mas em Deus,apóstolo que de tudo nos provêcarta, ricamente” mas"Quem em Deus,trabalha que de tudo nos provêterra ricamente” a sua terá fartura

relacionamentos e gerando

Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo 6, verso 17 Recomendação de Paulo, apóstolo a Timóteo, na primeira carta, capítulo verso 17 de de alimento, mas quem vai 6,atrás

fantasias não tem juízo." Provérbios 12:11

Assim como outros importantes da indústria da transformação, o setor sucroenergético interessadas aprenderam a usar aé um tecnoHá alguns anos, ao comentarsegmentos com o CEO de pessoas para industriais obter flexibilidade deetrabalho eérenda? umAssim grande grupo ganhos a evolução que umnos logia como outros importantes segmentos da indústria da transformação, odas setor sucroenergético um grande consumidor deos água. Esseelíquido é prioritário processos usinas destilarias. E acontece assim também nas usinas! sistema de Otimização em Tempo Real estava Assim outros importantes segmentos da indústria da transformação, setor sucroenergético é um grande consumidor denaágua. líquido é prioritário nos processos industriais dasPaulo usinas e que destilarias. Para secomo ter ideia, safraEsse 2010/2011 as unidades produtoras do Estado deointeligentes, São consumiam em Hoje, sistemas podem ser Assim como outros importantes segmentos da indústria da transformação, o setor sucroenergético é um proporcionando a algumas usinas, fui surpreengrande consumidor de na água. Esse líquido éasprioritário nos processos usinas ecomandam destilarias. Para semetro ter ideia, safra 2010/2011 unidades produtoras doindustriais Estado de das São Paulo consumiam emo plamédia 1,52 cúbico por tonelada de cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria de Cana-deconsiderados no conceito 4.0, dido por sua resposta seca: antes da tecnologia grande consumidor de água. Esse líquido é prioritário nos processos industriais das usinas e destilarias. nejamento e apaulistas, rotina operacional administrativem as "Primeiro temos que investir nasprodutoras Para sepessoas. ter ideia, na safra 2010/2011 unidades do Estado de São Paulo consumiam em média 1,52 metro cúbico por tonelada de as cana. Naquela safra, segundo a União da Indústria dee550,2 Cana-deAçúcar (Unica), foram 362 milhões de toneladas nos exigiram Para se ter ideia, na safracolhidas 2010/2011 as unidades produtoras docanaviais Estado de São Pauloque consumiam em va das melhores usinas. pessoas, com treinamentos de capacitação e de média metroforam cúbico por de cana. segundo apaulistas, União da que Indústria de Cana-deAçúcar1,52 (Unica), colhidas 362 milhões deNaquela toneladassafra, nos canaviais exigiram 550,2 de metros cúbicos detonelada água. médiamilhões 1,52 metro por tonelada de cana. Naquela safra, segundo União da Indústria de Cana-deE osa primeiros beneficiados são os próprios liderança ecúbico só depois de formar equipes maduras Açúcar foram colhidas 362 milhões de toneladas nos canaviais paulistas, que exigiram 550,2 milhões de metros cúbicos água. Não(Unica), significa que todo odetecnologia", volume foide consumido unidades produtoras. Háexigiram muito oo550,2 setor colaboradores, osque quais, com auxílio da tecnoé que vamos em explicou na Açúcar (Unica), foraminvestir colhidas 362 milhões toneladaspelas nos canaviais paulistas, se tornam mais época. milhões metros cúbicos água. Nãodesignifica que todode opara volume foi consumido pelas logia, unidades produtoras. Háprodutivos muito o setore fazem mais, empreende ações e sistemas reduzir e tornar eficiente o uso do líquido. milhões de Para metros cúbicos de água. melhor eprodutoras. com conforto segurança. tentar explicar o sistema iria conNão significa que todo que odevolume foi pelas unidades Há muito oe setor empreende ações epalavra sistemas para reduzir esótornar eficiente o uso do líquido. O reuso é uma ordem nasconsumido empresas Commais ações como o reuso, o setor Nãotribuir significa que todooo processo volume foideconsumido pelassucroenergéticas. unidades Além produtoras. muito o setor disso,Há é crescente a participação de um e acelerar empoderamento empreende e sistemas para tornarnuma eficiente usoperfil do líquido. reusoações é uma de ordem nas sucroenergéticas. Com ações como reuso, o setor das casucroenergético paulista despencou as captações de água. Oodo consumo de 1,52 naosafra de profissionais, com2010/2011 muitas dasOações pessoas, dei opalavra exemplo doreduzir uso deeempresas GPS empreende e sistemas para reduzir e tornar eficiente o usonovo líquido.médio dosações Millennials, que2010/2011 se sentem frota, através dopalavra qualdespencou cada motorista bem de treiOpara reuso é uma denaordem nas empresas sucroenergéticas. comonao reuso, osósetor sucroenergético paulista as captações água.racterísticas O consumoCom médio de 1,52 safra 0,91 metro cúbico safra 2016/17. Ocaiu reuso é uma palavra de ordem nas empresas sucroenergéticas. Com ações como o reuso, ouso setorde tecnologia estimulados a trabalhar com nado teria mais facilidade para cumprir o trajeto sucroenergético paulista despencou as2016/17. captações de água. O consumo médiopara de 1,52 na safraindustriais. 2010/2011 caiuOu para 0,91 cúbico na safrapaulistas seja, emmetro dezdespencou anos as usinas 39,7% menos água os safra processos sucroenergético paulista decaptaram água. O consumo médioSão de profissionais 1,52 na 2010/2011 avançada. que priorizam a incom segurança e economia,asecaptações entregar melhor recaiu Apara 0,91 metro cúbico safra 2016/17. Ouqueda seja, em dezsedo anos asna usinas paulistas captaram 39,7% menosaprimoramento para os processos industriais. fechamento de circuitos com reuso de água; dose processos teligência, oágua planejamento otimização das atividoresulta que estivesse dependendo apenas caiu parasultado 0,91 metro cúbico na safra 2016/17. Ou seja, em dez habilidades. anos as usinas paulistas captaram 39,7% água paraascom ostecnologias processos industriais. Asuas queda resulta doeficiência fechamento dequanto circuitos come reuso dedamenos água; aprimoramento dos processos dades e sabem usar avançadas para de próprias E o a transindustriais, com maior e menor captação; avanço limpeza a seco a colheita Ou seja, em dez anos as usinas paulistas captaram 39,7% menos água para os processos industriais. transpor a inteligência da gestão para a operação. portadora poderia lucrar usando a ferramenta A queda resulta do fechamento de circuitos com reuso de água; aprimoramento dos processos industriais, com maior eficiência e menor captação; e avanço da limpeza a seco com a colheita Amecanizada. queda resulta doasfechamento deadiantou. circuitos com reuso ade água; aprimoramento dos processos Gente 4.0! para otimizar rotas... Não Ele tinha industriais, com maior eficiência e menor captação; e avanço da limpeza a seco com acom colheita mecanizada. As informações sobre uso de água e a redução na captação pelas unidades apresentadas Foi o aque o gruponododiainício matriz prioridades já eformada e nela não havia da limpeza industriais, comdemaior eficiência menor captação; e avanço secoaconteceu com foram a colheita mecanizada. As informações sobre uso de água e a redução na captação pelas unidades foram apresentadas no dia 06espaço de junho pelomudança. secretário estadual da Agricultura, Arnaldo na sede dagestor Unica, 4.0, em do Jardim, artigo, em queevento contratou um o qual para mecanizada. priorizou a adoção de tecnologias de inteligência Passaram os anos e os resultados operacioAs informações sobre uso de água e a redução na captação pelas unidades foram apresentadas no dia 06 de junho pelo secretário estadual da Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento na sede da Unica, em comemoração dos dezuso anos Protocolo Agroambiental do Setorunidades Sucroenergético. As informações dedo água ee,a junto redução na captação foram como apresentadas no dia artificial integradas principal "motor" da nais daquelesobre grupo pioraram com estes, pelas 06 de junho pelo secretário estadual da Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento na sede da Unica, em comemoração dos dez anos do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético. O Protocolo integra o Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais da Agricultura e do Meio mudança das operações o turnover e a desconfiança colaboradores. 06 de junho pelo secretário estadual da dos Agricultura, Arnaldo Jardim, em evento na sede da agrícolas Unica, emsob sua gescomemoração dosintegra dez anos do Protocolo Agroambiental dodesenvolvido Setor Sucroenergético. Protocolo o Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais daoAgricultura e apenas do eMeio Ambiente, representa modelo deeparceria diálogo entre setor produtivo o Estado. tão. Os resultados demoraram duas safras O OCEO demitido saiu do eSetor. comemoração doseacabou dez anossendo doum Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético. para formatada aparecer: a Agricultura produtividade foi maior dos experiência ainda OEsta Protocolo integra omostra-nos Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais da e do Meio Ambiente, e representa um modelo deque parceria epodediálogo desenvolvido entre otécnicos setor produtivo e oaEstado. A segunda fase do Protocolo entra em cena neste mês de julho, por das duas O Protocolo integra oempresários Projeto Etanol Verde, das Secretarias estaduais10 daanos, Agricultura e do Meio últimos com custos 10% menores que mos encontrar e executivos despreAmbiente, representa um modelo de parceria e diálogo entre produtivo e o Estado. A segundaeefase Protocolo entra em cena neste mês de desenvolvido julho, formatada poro setor técnicos das duas Secretarias da do Unica. o planejado! Ambiente, e representa um modelo parceria e diálogo desenvolvido entre o setor produtivo e o Estado. parados para lidar com adetransformação digital ASecretarias segunda fase Protocolo entraentra em cena nestea mês de julho, formatada porhá técnicos das duas e dadoUnica. Nesse mesmo mês de julho, em vigor cobrança pelo uso da em quatro bacias Atualmente, uma diversidade de tecnonas usinas. A segunda fase do Protocolo entra em cena neste mês de julho, formatada porágua técnicos das duas 4.0 maduras de resultados É indiscutível quedetreinar e investir nas pessoSecretarias e da Unica. Nesse mesmo mês julho, entra em vigor a cobrançalogias pelo uso da água emequatro bacias consistentes hidrográficas do Estado São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. Secretarias da Unica. emágua diversas áreas das usinas. Seguindo asNesse ée fundamental qualquer a aplicadas mesmo mêspara dedejulho, entraempresa, em amas cobrança pelo usoSapucaí-Mirim da em quatro bacias hidrográficas do Estado São Paulo: Pardo, Baixo-Pardo/Grande, e Mogi-Guaçu. Conforme reportagem desta edição do vigor 55 unidades sucroenergéticas captam água dessas Nesse mesmo mês de julho, entracontribuir em vigor aJornalCana, cobrança uso da água em quatro bacias tendência, tais tecnologias deveriam ser traprópria tecnologia só veio neste sen-pelo esta hidrográficas do Estado São Paulo: Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. Conforme reportagem desta edição do JornalCana, unidades sucroenergéticas captam água bacias. Odo custo médio dadecobrança de Pardo, água por tonelada detadas cana varia de acordo com o reuso pelas como estratégicas, no papel de dessas principais tido. Não são estratégias mas sim 55 hidrográficas Estado de São Paulo:excludentes, Pardo, Baixo-Pardo/Grande, Sapucaí-Mirim e Mogi-Guaçu. indutoras dademudança nacaptam dasdessas usinas em complementares. Conforme desta edição doR$JornalCana, 55 unidades sucroenergéticas bacias. O mas custoreportagem médio da cobrança de água por tonelada de canatonelada. varia acordo com ocultura reusoágua pelas unidades, a média é projetada entre 0,03 e R$ 0,12 por Conforme reportagemCRA desta4.0 edição do JornalCana, 55 unidades sucroenergéticas captam água de altas produtividades e dessas eficiências, com O da Usina Pitangueiras é 0,12 bacias. OPrograma custo daéreportagem cobrança de água por tonelada debusca cana varia de acordo comoosetor reuso pelas unidades, mas amédio média projetada entre R$ 0,03 e R$ por tonelada. A Unica explica na que o avanço dessa cobrança não assusta porque bacias. O custo médio claro da cobrança de água poratonelada de canasegurança varia de acordo comcustos. o reuso pelas e baixos um exemplo de como utilizar tecnologia unidades, masexplica a média ése projetada 0,03 eanos R$ para 0,12 por tonelada. A Unica reportagem que oR$ avanço dessa cobrança nãoda assusta porque o setor sucroenergético preparou ao0,03 longo arcar com esse custo e colaborar a gestão exiDiante complexidade e ascom crescentes para onapessoal do entre ‘chão de fábrica’, unidades, masempoderar a médiapaulista é projetada entre R$ e dos R$ 0,12 por tonelada. gências daassusta atividade somenA Unica explica na reportagem que avanço cobrança não porque o setor disponibilizando dados e informações para que sucroenergético paulista se preparou ao olongo dosdessa anos para arcar com esse custo esucroenergética, colaborar com a gestão bacias hidrográficas. Conforme Departamento de Águas e Energia do governo Adas Unica explica na reportagem que ooavanço dessa cobrança não assusta Elétrica porque o(DAEE), setorproporcionar te tecnologias 4.0 podem alta eles próprios tomem decisões assertivas e intesucroenergético paulista seConforme preparou ao longo dos anos comEstadual esse custo eRecursos colaborar com a gestãoperdas bacias hidrográficas. oessa Departamento de para Águas Energia Elétrica doHídricos governo paulista, ospaulista valores arrecadados com cobrança irão paraarcar o eFundo de(DAEE), sucroenergético se preparou ao longo dos anos com esseàs custo e colaborar a gestão formance usinas. Mas é com evidente que há um gradas, iniciativa que contribui para elevar empara 1% arcar das hidrográficas. Conforme Departamento de Águas Energia Elétricapara (DAEE), do Hídricos governo digital, paulista, os valores arrecadados comodemandados essa irãopróprias para oe Fundo Estadual de Recursos (Fehidro), que os usará nos projetos bacias. adequado a transformação a bacias eficiência industrial da empresa nestacobrança safra. Vale das bacias hidrográficas. Conforme o Departamento de pelas Águas e processo Energia Elétrica (DAEE), do governo paulista, osconhecer valores arrecadados com essa cobrança irão para o Fundo de Recursos Hídricos (Fehidro), que osque usará nos projetos demandados pelas próprias bacias. e ele começa com uma percepção da alta gespena os detalhes deste case publicado Novalores mês emarrecadados se comemora o Dia Mundial Meio Ambiente, asEstadual usinas fazem questão de4.0reassumir paulista,a os com essa cobrança irãodopara o Fundo Estadual de Recursos Hídricos tão das usinas. no JornalCana de agosto/19, páginas 30 a 32. (Fehidro), que os usará nos projetos demandados pelas próprias bacias. No mês seu em que se comemora ooDia do eMeio as usinas questão reassumir e manifestar compromisso com meioMundial ambiente com Ambiente, o uso sustentável de fazem água. E água édesinônimo (Fehidro), que os usará projetos demandados próprias bacias. Para gente 4.0, é natural integrar processos O caso do nos Uber também é bastantepelas ilustratiNo mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, as usinas fazem questão de reassumir e manifestar seu compromisso com o meio ambiente e com o uso sustentável de água. E água é sinônimo de vo. vida! complexos, tecnologias 4.0 edegente 4.0! Por acaso empresa oprimeiro organizou treiNo mês em que se acomemora Dia Mundial do Meio Ambiente, as usinas fazem questão reassumir edemanifestar seu compromisso com o meioseu ambiente e com o uso sustentável de água. E água é sinônimo vida! Boa leitura! namentos para as pessoas utilizarem aplicatie manifestar seu compromisso com o meio ambiente e com o uso sustentável de água. E água é sinônimo Boa leitura! ou simplesmente ofereceu a oportunidade e as devo vida! Boa leitura! de vida! Boa leitura! Boa leitura!

Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 � Comitê de Gestão - Controladoria & TI public dade@procana.com.br � Editor Mateus Mes ias Delcy Mac Cruz - editor@procana.com.br presidente@procana.com.br � As istente Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação thais@procana.com.br José Murad Badur � Comitê de Gestão - Jornalismo Ales andro Reis - editoria@procana.com.br � As inaturas & Exemplares FINANCEIRO Paulo Henrique Mes ias (16) 3512-430 contasareceber@procana.com.br � Comitê de Gestão - Marketing atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima w w.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br

Industrial . . . . . . . . . .do . . .17º . . .Sinatub . . . . . . . . . . . . . .16 a 26 Confira destaques ��Secagem de pode gerar renda Como fazer alevedura correta manutenção de bombas Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . extra . . . de . .R$ . .40. .milhões . . .16 26 Caldeiras, 8 aa14 dustrial . . . . . . .Vapor . . . . . .e. Energia . . . . . . . .......................... . . . . . . . .16 a 26 � Cozimento contínuo ganha espaço no setor

“Desenvolver o agronegócio

COLABORADORES

Map BrasildeUnida es Técni oeAtualização ProdutorasdeAçúcareÁlco l Tecnológica

CARTA AO LEITOR 5 CARTA AO LEITOR 5 CARTA LEITOR Novembro CARTA AO AO LEITOR 5 5 2019

Ar tigos as inados (inclusive os das eções Negócios & Opor tunida es e Vitr ne) refl tem o ponto de vist a dos autores (ou das empresa cit ad s). JornalCan . Dire tos autorais e comercia s res r vados. É proib da reprodução, to al ou parcial, distribuição u disponib lização pública, por qualquer meio u proces o, sem autorização expres a. A violação dos diretos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente com busca e apre nsão e indenização diversa (ar tigos 12 , 123, 124, 126, da Lei 5.98 , de 14/12/1973). NOSSOS PRODUTOS PUBLICAÇÕES NOSSOS

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� Presidente Josias Messias � Presidente josiasmessias@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax 3512 4309 ISSN 1807-0264 Josias Messias Av. Costábile Romano, 1.544 - Ribeirânia Presidente Comitê de Gestão - Comercial & Eventos �josiasmessias@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax 3512—4309 � Presidente ISSN 1807-0264 14096-030 — Ribeirão Preto SP JosiasMessias Messias Rose ISSN 1807-0264 Josias Messias Av. Costábile Romano, 1.544 Ribeirânia � Comitê de Gestão - Comercial & Eventos josiasmessias@procana.com.br rose@procana.com.br procana@procana.com.br Fone 16 3512.4300 Fax Preto 3512 — 4309 14096-030 — Ribeirão SP josiasmessias@procana.com.br Rose Messias FoneAv. 16Costábile 3512.4300 Fax 3512 4309 Romano, 1.544 Ribeirânia Comercial & Eventos Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes �rose@procana.com.br procana@procana.com.br Av. Costábile Romano,—1.544 - Ribeirânia de Gestão - Comercial & Eventos � ComitêLucas 14096-030 Ribeirão Preto — SP Rose Messias COLABORADORES � Arte Messias 14096-030 — Ribeirão Preto — SP Rose Messias � Comitê de Gestão - Relacionamento Com Clientes rose@procana.com.br lucas.messias@procana.com.br � Relacionamento Com Clientes Gustavo Santoro - arte@procana.com.br procana@procana.com.br rose@procana.com.br procana@procana.com.br COLABORADORES � Arte Lucas Messias Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 � Relacionamento Com Clientes Relacionamento Com Clientes publicidade@procana.com.br Comitê de Gestão - Controladoria & TI Editor Santoro - arte@procana.com.br �lucas.messias@procana.com.br �Gustavo de Gestão - Relacionamento Com Clientes “Desenvolver o agronegócio � ComitêMateus Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 COLABORADORES � ArteMac Cruz - editor@procana.com.br Lucas Messias Messias Delcy (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e COLABORADORES � Arte Lucas Messias � Comitê de Gestão - Controladoria & TI � EditorSantoro - arte@procana.com.br lucas.messias@procana.com.br Relacionamento Com Clientes Gustavo presidente@procana.com.br �publicidade@procana.com.br Assistente Atendimento Publicidade & Patrocínios Oportunidades e Vitrine) refletemaoreprodução, ponto de vista autores Com Clientes � Relacionamento -de arte@procana.com.br sucroenergético, “Desenvolver odisseminando agronegócio lucas.messias@procana.com.br comerciais reservados. É proibida totaldos Mateus Messias Cruz -- Diagramação editor@procana.com.br Robertson Fetsch 16 9 9720 5751 Gustavo Santoro Thaís �Delcy EditorMac Arte Artigos osJornalCana. das seçõesDireitos Negócios &ou e GilmarRodrigues Messias - publicidade@procana.com.br (ou dasassinados empresas(inclusive citadas). autorais Robertson 16 9 9720 5751 Assistente �Fetsch Artigos assinados (inclusive os das seções Negócios & publicidade@procana.com.br Controladoria & TI � Editor thais@procana.com.br Comitê de Gestão - Jornalismo �presidente@procana.com.br José Murad Badur parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer (16) 9 9153.8690 Oportunidades e Vitrine)Érefletem o ponto de vistatotal dos ou autores conhecimentos, estreitando � ComitêAlessandro sucroenergético, disseminando publicidade@procana.com.br de Gestão - Controladoria & TI � Editor Delcy “Desenvolver o agronegócio comerciais reservados. reprodução, Thaís Rodrigues � Diagramação Editor Arte- -editor@procana.com.br Diagramação Mateus Messias MacdeCruz Reis - editoria@procana.com.br Oportunidades e Vitrine) refletem o proibida ponto deaexpressa. vista dos Aautores meio ou processo, sem autorização violação dos “Desenvolver o agronegócio (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais e Gaspar Martins - diagramacao@procana.com.br Mateus Messias Delcy Mac CruzMurad - editor@procana.com.br � Comitê de Gestão - Jornalismo José Badur presidente@procana.com.br Assinaturas �thais@procana.com.br FINANCEIRO Assistente &deExemplares parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer Organização Eventos (ou das empresas citadas). JornalCana. Direitos autorais etotal direitos autorais é punível como crime (art. 184 parágrafos, relacionamentos e gerando presidente@procana.com.br conhecimentos,disseminando estreitando sucroenergético, Assistente � comerciais reservados. É proibida a reprodução, ou - editoria@procana.com.br Thaís Rodrigues � Editor de Arte - Diagramação Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Comitê de Reis Gestão - Marketing �Alessandro contasareceber@procana.com.br Luciano Lima eventos@procana.com.br meio ou processo, sem autorização expressa. 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É proibida a reprodução, ou conjuntamente Código Penal) com de prisão etotal multa; Thaís Rodrigues � Editor de - Diagramação � Assinaturas FINANCEIRO thais@procana.com.br de Gestão - Jornalismo � Comitê José Murad atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima parcial, distribuição oupena disponibilização pública, por qualquer (16) 9 8857.6013 & Exemplares direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, Alessandro Reis - editoria@procana.com.brparcial, distribuição negócios sustentáveis” relacionamentos e gerando � Comitê luciano@procana.com.br conhecimentos, estreitando thais@procana.com.br de Gestão Jornalismo José Murad Badur ou disponibilização pública, por qualquer com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Comitê de Gestão - Marketing � Financeiro contasareceber@procana.com.br Alessandro Reis - editoria@procana.com.br www.loja.jornalcana.com.br meio ou processo, sem pena autorização expressa. A violação dos conhecimentos, estreitando do Código Penal) com de 14/12/1973). prisão e multa; conjuntamente Alessandro Reis - editoria@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima Assinaturas & Exemplares �atendimento@procana.com.br FINANCEIRO meio ou processo, sem autorização A violação Renata Macena 123, 124,autorais 126, daé Lei 5.988,expressa. de Gestão digital direitos punível como crime (art. 184dos e(artigos parágrafos, negócios sustentáveis” relacionamentos e gerando & Exemplares � Assinaturas FINANCEIRO com busca e apreensão e indenização diversas 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 Comitê de Gestão Marketing � contasareceber@procana.com.br gerentefinanceiro@procana.com.br direitos autorais é punível como crimede(art. 184 ee multa; parágrafos, Matheus Valêncio - matheus@ipense.com.br relacionamentos e gerando do123, Código Penal) com pena prisão conjuntamente Paulo Henrique Messias (16) 3512-4300 de Gestão - Marketing � ComitêLuciano contasareceber@procana.com.br atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Lima 124, 126, da Lei 5.988, de 14/12/1973). do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente negócios sustentáveis” atendimento@procana.com.br contasapagar@procana.com.br Luciano Lima com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br negócios sustentáveis” com busca123, e apreensão diversas (artigos 122, www.loja.jornalcana.com.br luciano@procana.com.br 124, 126, edaindenização Lei 5.988, de 14/12/1973).

negócios ustentáveis” ISSN 1807-0264

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UAP É O MAIS BEM AVALIADO DA FENASUCRO FOTOS ARQUIVO

Usinas de Alta Performance Agrícola (UAP) liderou entre os eventos da edição deste ano da principal feira do setor A Fenasucro e o JornalCana possuem uma longa história de parceria. “Afinal foi na 1ª edição da feira, em 1993, que o JornalCana foi relançado”, diz Josias Messias, CEO da ProCana Brasil, controladora da principal mídia do setor sucroenergético. Em visita à sede da ProCana Brasil, em Ribeirão Preto (SP), Paulo Montabone, diretor da feira e da Reed Exhbitions, que realiza a FENASUCRO, destacou que o Usinas de Alta Performance Agrícola (UAP) venceu em avaliação pelo público dentre os eventos da programação da feira 2019. O UAP, que chegou à terceira

Executivos de usinas e de empresas fornecedoras do setor na 3ª edição do Usinas de Alta Performance Agrícola, realizada em 21/08

edição, foi realizado em 21 de agosto dentro da programação oficial da 27ª FENASUCRO, em Sertãozinho (SP). Montabone destacou que o Usinas de Alta Performance Agrícola (USP) venceu exatamente por seu

Paulo Montabone, diretor da Reed e da FENASUCRO, e Josias Messias, CEO da ProCana Brasil: parceria consolidada para 2020

conteúdo altamente técnico. “O UAP consolida-se como evento de conteúdo 100% prioritário para os profissionais do setor sucroenergético”, afirma Messias, que já iniciou o planejamento da próxima edição do UAP.

Novidades Montabone adiantou que, para 2020, a Reed virá com muitas novidades para fortalecer os setores de alimentos e de energias renováveis. A ProCana pretende seguir junto em parceria.


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Evento reúne profissionais de 50 usinas Cursos Técnicos

Por dois dias, 200 técnicos de usinas e de empresas fornecedoras do setor participaram do 17º Sinatub Caldeiras, Vapor e Energia CRÉDITO FOTO

Usina Rio Vermelho (Glencane), WD Agroindustrial, Cerradinho Bio, Usina Pitangueiras, Bevap, Cevasa, Usina Rio Dourado (SJC Bioenergia). Cases dessas empresas sucronergéticas integraram a programação do 17º SINATUB CALDEIRAS, VAPOR E ENERGIA. Realizado pela ProCana entre os dias 25 e 26 de outubro em Ribeirão Preto, o evento contou com a presença de 200 técnicos de usinas e de empresas fornecedoras do setor sucroenergético. Ao todo, foram 24 palestras, incluindo a de Marcelo Fraija Sauma, gerente-geral da Unagro, usina da Bolívia que investiu recentemente em termelétrica.

Técnicos de 50 usinas participaram dos dois do evento da ProCana, que contou com 24 palestras

Conteúdo estratégico “O êxito do atesta o compromisso da ProCana de gerar conteúdo estratégico para os

profissionais do setor sucroenergético”, diz Josias Messias, presidente da ProCana. O 17º SINATUB CALDEIRAS, VAPOR

E ENERGIA foi patrocinado pela Aperam, HPB, Nalco Water, S-PAA Soteica, Suez, Solenis e pela TGM (WEG).

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FATORES QUE AFETAM A CALDEIRA

GANHO COM INOX EM LAVADORES

SPOT REMUNERA MAIS A VENDA DE ENERGIA

David Sayeg, diretor da DSJ Engenharia, apresentou palestra sobre o tema Eficiência em Caldeiras a Bagaço. Ele lista 6 fatores que afetam o desempenho das caldeiras: 1 – Falta de gerenciamento na unidade gera perdas. 2 – A má formação, ou a falta de capacitação dos operadores, acrescentará perdas na eficiência. 3 – A responsabilidade é de quem está na direção da empresa. 4 – Outro fator importante está relacionado ao projeto. Quem compra, diz quantas toneladas e não existe, na maioria dos casos, equalização técnica da proposta. 5 – Instrumentação: a falta de manutenção, falta de sequência da operação. 6 – Qualidade da água: um mililitro de incrustação no tubo, representa 10% de perda na geração de vapor.

O emprego de aço inox 410 ajuda a gerar lucro financeiro para usinas, mesmo com o preço maior desse material ante outros tipos de aço. lwao lshizaki Neto, engenheiro de inovação da Aperam, fez demonstração com lavador de gás e chaminé feito com o 410. “O equipamento chega à décima safra de uso neste 2019”, disse Ishizaki Neto em sua apresentação “Aplicações em Aço Inox para Redução de Custo e Aumento de Vida Útil na Cogeração e Utilidades.”

Vender eletricidade produzida pela biomassa da canade-açúcar remunera mais sem contratação. Ou seja, é melhor vender no mercado spot. Em Goiás, ao longo de 2018, o megawatt-hora (MWh) no spot chegou a R$ 500. “O valor representa o dobro do MWh vendido em contrato”, destaca Walter Di Mastrogirolamo, gerente industrial da Cerradinho BIO. Segundo ele, na média o MWh dos contratos de compra em leilões fica em R$ 250. Di Mastrogirolamo apresentou sua avaliação durante palestra com o tema Estratégias para Geração de ‘Energias’ a Partir do Bagaço e Outras Biomassas.


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EFICIÊNCIA DO LEITO FLUIDIZADO A eficiência de combustão chega a 99,5% ou mais com a Tecnologia de Combustão por Leito Fluidizado Borbulhante (BFB). “Essa eficiência pode chegar a 99,9%”, diz Marco Aurélio Zanato, da área comercial da HPB Engenharia. O destaque foi durante a palestra Soluções Tecnológicas Integradas: Leito Fluidizado e Precipitador Eletrostático. Alta disponibilidade Em sua palestra, Zanato também destacou que o primeiro BFB funciona desde 2007. “E funciona com alta disponibilidade operacional”, afirmou.

VANTAGENS DO RETROFIT Carlos Eduardo de Abreu, diretor da EngBoiler, destaca 5 vantagens de executar o retrofit em caldeiras à biomassa. Esses destaques foram apresentados por Abreu em sua palestra “Retrofit de Caldeiras à Biomassa.” 1 - Modernizar a caldeira como uso de tecnologia atual com aumento na eficiência e produção de vapor 2 - Aproveitar o mesmo espaço físico existente 3 - Diminuição no custo de manutenção 4 - Melhora na operação através do funcionamento das malhas de controle do supervisório 5 - Economia de combustível e diminuição na emissão de particulados para atender a legislação ambiental

INFLUÊNCIAS NA TROCA TÉRMICA Cláudio Fabro, da Nalco Water Ecolab, destacou fatores que influenciam na troca térmica. O tema integra sua palestra Impacto da qualidade de água de resfriamento no desempenho de turbina de condensação. Segundo ele, há 3 fatores que influenciam no coeficiente global de troca térmica: 1 - fluxo de água: desgaste de bombas e entupimento de linhas 2 - Incrustações: cristalizações de sais, devido a queda de solubilidade. A incrustação no tubo é isolante e vai inferir na troca térmica. 3 - Depósitos: orgânicos e inorgânicos

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OTIMIZAÇÃO EM ENERGIA ELÉTRICA Claudemir Leonardo, gerente industrial da Usina Pitangueiras, explica os motivos que justificam o investimento em otimização de energia elétrica. A empresa, disse ele, concluiu a Fase 1 do programa de otimização. 1 - Implantação de caldeira de alta pressão (67 kgf/cm2) 2 - Aumento da capacidade nominal de geração de energia 3 - Eletrificação (preparo/extração de caldo) 4 - Evaporação em quadruplo efeito. A empresa já se prepara para o quinto efeito. 5 - Regeneração térmica

BEVAP DIVULGA PLANO DIRETOR A Bevap Bioenergia destacou seu Plano Diretor Industrial, em apresentação feita pelos gestores executivos Gilmar Galon e Fernando Grocelli Sardella. O Plano é integrado por: 2019: Terno de moenda na entrada do difusor (em operação) 2020: 1ª fase de implantação da unidade de etanol de milho 2021: 2ª fase de implantação da unidade de etanol de milho 2021: Implantação da peneira molecular para anidro 2021: Início da montagem da caldeira 03 2022: Montagem do turbo gerador 04

FOCO NO SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO Carlos Alberto Pedrosa, diretor na Pedrosa Consultoria Açucareira, alerta sobre a necessidade de otimizar o sistema de isolamento térmico. "Investe-se muito dinheiro em equipamentos e perde-se vapor por múltiplas sangrias", afirmou ele. Segundo ele, as múltiplas sangrias refletem falha no isolamento térmico. Pedrosa alertou, em sua apresentação "Não adianta pensar em economia de vapor e descartar a degradação da sacarose". Isso porque, conforme ele, o caldo da cana degrada-se, perde-se com o aumento da temperatura.

DISTRIBUIÇÃO E USO DE VAPORES A WD Agroindustrial investiu em distribuição e utilização de vapores vegetais e recuperação do condensado. Com suporte da Pedrosa Consultoria, a empresa mostrou como fez esses investimentos por meio de apresentação do gerente industrial André Mazarão. Como foi o aporte: • Distribuição e utilização de vegetais • Regeneração de caldo recuperado condensado • Instalação de purgadores inteligentes nas linhas de vapores, eliminando vazamentos • Instalação de novos equipamentos caixas/vácuo/ regenerativos • Sistema de manobra para ciclo de limpeza

UNAGRO LIDERA RANKING DE ENERGIA NA BOLÍVIA

INVESTIMENTO EM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

A Usina Unagro (Unión Agroindustrial de Cañeros S.A.) lidera o ranking de geração de eletricidade autoproduzida na Bolívia. Por meio de sua nova termelétrica, a empresa tem capacidade instalada de 14,5 megawatts (MW). A energia da Unagro é disponibilizada ao mercado, na categoria de autoprodutores. No total, a capacidade de autoprodução de energia da biomassa de cana na Bolívia é de 38 MW. Somando-se à cogeração autorizada (comprada pelo governo), a capacidade de bioeletricidade é de 59 MW. A informação é de Marcelo Fraija Sauma, gerente Geral da Unagro. Segundo o executivo, a Unagro pretende ampliar a capacidade para 27 MW com a implantação de caldeiras mais eficientes.

Em 2014, quando iniciou o processo de cogeração, a Usina Rio Vermelho tinha por meta obter 111 kw por tonelada de cana. Diante essa meta, a empresa, controlada pela Glencane Bioenergia, investiu em planejamento estratégico, destacou Hamilton De Angelo Antônio, gerente industrial da Glencane – Usinas Rio Vermelho e Nova Unialco. Para isso, a companhia investiu em 7 ações que deram resultado: 1 – Gestão de águas embebição da moenda 2 – Implantação de sistema regenerativo casco tubular 3 – Aproveitamento de tempo 4 – Gestão de cargas nos geradores 5 – Gestão de águas no processo 6 – Gestão de sangrias e alívio de vapor 7 – Gestão de liquidações (paradas curtas etc)

MAXIMIZAR RECEITAS COM RETROFIT “É possível maximizar as receitas [da usina] com o retrofit”, afirma Julio Cesar Freitas, especialista Turbinas e Redutores da TGM – Grupo WEG. Segundo Freitas, o retrofit permite o aumento da eficiência energética, com resultados com a geração de energia elétrica. Em sua opinião, o retrofit nada mais é do que uma modernização com recuperação, potencializados ou mesmo substituir o equipamento.


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FATORES QUE INFLUENCIAM NA QUALIDADE

140 USINAS SEM EXPORTAR ENERGIA

VANTAGENS DE INVESTIR NA GESTÃO ATIVA

Achiles de Aparecido Mollon é consultor da A2M Consultoria em Laboratórios e no Canatec e ABNT. Em sua palestra, Mollon listou fatores que influenciam na avaliação da qualidade da matéria-prima. Influenciadores: 1 – porcentual de viagem analisada 2– condição da coroa da sonda 3- índice do preparo do desfibrador 4 – peso de amostra 5 – sonda horizontal ou oblíqua 6 – açúcares redutores analisado x calculado 7 – impurezas na cana (mineral e vegetal) e 8 – doenças na cana

O setor sucroenergético tem 140 usinas de cana-de-açúcar sem exportar energia elétrica. As unidades cogeram, mas apenas para consumo próprio. A estimativa é de Diogo Ferrini Costa, engenheiro de tecnologia e regulação da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen). Costa apresentou a palestra “O programa RenovaBio e o desenvolvimento da Bioeletricidade no Brasil”

Investir na gestão ativa da produção de energia elétrica oferece uma série de vantagens. Quem afirma é Eduardo Lucas Sprung, analista de negócios da Vetor Logística de Dados. Entre essas vantagens estão relatórios automáticos relatórios gerenciais com resultados financeiros, correção de reativo, economia no mercado livre.

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CAUSAS DE FALHAS EM TUBOS João Gustavo Capelossi, Applications Project Manager – LA Solenis, listou algumas das principais causas de falhas em tubos de caldeiras. Segundo o executivo da Solenis, algumas das principais causas de falhas em tubos de caldeiras são: 1 – Corrosão cáustica 2 – Pitting por oxigênio (corrosão por picadas) 3 – Falha por hidrogênio 4 – Ataque ácido

TONELADA RENDE R$ 25 EXTRAS COM VENDA DE ENERGIA

É POSSÍVEL RECUPERAR 50% DA PALHA

COMO OTIMIZAR A CALDEIRA

Cada tonelada de cana pode gerar ganho extra de R$ 25. Esse ganho é avaliado caso o megawatt-hora (MWh) seja vendido por R$ 250, que foi a média em 2018. “Daria, assim, um faturamento de 10%, ou de R$ 25”, diz o engenheiro José Campanari Neto, diretor técnico da MCE Engenharia. “Esse é um faturamento que entra na veia, não houve gastos de um pé de cana a mais”, disse. “Entra direto Ebit da empresa.”

Hélcio Martins Lamonica, diretor da HML Consultoria e Treinamentos, destaca ser possível recuperar 50% da palha de cana-de-açúcar que fica no campo. Esses 50%, diz, equivalem a 12% dos colmos colhidos. Lamonica destacou a informação em palestra no 17º SINATUB CALDEIRAS, VAPOR E ENERGIA. Segundo o especialista, no processo de recuperação da palha é melhor levá-la junto com a cana ou enfarda-la? Em sua opinião, a estratégia é levar com a cana até 8% da carga de palha.

7 FATORES PARA INCREMENTO ENERGÉTICO

GANHOS EM TRATAMENTO DE ÁGUA

URD: EXPORTAÇÃO 40 MIL MWH SUPERIOR

Antonio Marcos Furco, diretor da MFurco Engenharia, apresenta 7 fatores determinantes para incremento energético. As dicas valem para usina com moendas de mix 50% e fibra de 12,5%, relata o especialista. Os 7 fatores: 1 – Separação de caldo primário para açúcar 2 – Uso intensivo de regenerativos 3 – Uso de sangria nos evaporadores 4 – Uso de xarope acima de 60º Brix 5 – Zerar água no mosto 6 – Teor alcoólico acima de 11ºGL 7 – Aproveitamento do flash do decantador

Arlindo Tudela, Lead Sales Manager, da Suez, tratou, em palestra, sobre ganhos em tratamento de água em usinas de cana. Segundo o executivo da Suez, uma das tecnologias é o sistema padrão pre-engenheirado para água ultra pura. Há também a tecnologia E-Cell Electrodeionização, permite obter água ultra pura sem o emprego de químicos, o que reduz os custos. Também foram apresentados o filtro multi-mídia e, no sistema de produção, o ProEcell.

A Usina Rio Dourado, controlada pela SJC Bioenergia, deverá encerrar 2019 com uma exportação de energia elétrica 40 mil megawatts-hora (MWh) acima de 2018. A previsão é de exportar 195,5 mil MWh até dezembro próximo. No ano passado, o volume exportado foi de 157 mil MWh. Os números são de Marcus Lages, gerente industrial da Usina Rio Dourado. Segundo Lages, a produção de eletricidade cogerada em 2019 deverá totalizar 284,1 mil MWh. No ano passado, o total foi de 225,2 mil MWh. A produção maior de bioeletricidade é explicada pelos investimentos em retrofit da caldeira. “A caldeira foi para 270 toneladas/hora, com turbina de 43,3 MW e gerador com 50 MVA”, destacou o executivo.

Julio César Merenda Catardo, gerente de produção industrial da Cevasa, destacou 3 principais problemas para otimizar a caldeira. Ele apresentou os destaques em sua palestra Eficiência Energética com Modificações Aerodinâmicas na Caldeira. A Cevasa, segundo o executivo, investiu no aumento da produção de vapor e eficiência da caldeira. No processo de modificação do aquecimento do caldo, ele destacou os principais problemas a serem otimizados na caldeira. São eles: 1 – A geração e transferência de calor, devido a aerodinâmica inadequada 2 – Mudanças nas características do combustível e 3 – Distribuição inadequada


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Procelt Engenharia e Consultoria lança Regenerador Tubular com Seis passes DIVULGAÇÃO

O setor sucroenergético vem passando no momento por um período de adequação em suas plantas, buscando alternativas de fontes de rendas, e um desses pontos é a coogeração de energia. Para a adequação de plantas para cogeração, a principal mudança é a economia de vapor, sendo (consumo vapor / kg. por ton. de cana). A Procelt Engenharia e Consultoria tem efetuado trabalhos em adequações nas plantas, e teve muito sucesso, instalando o mais novo Regenerador Tubular com Seis passes, onde se torna um equipamento de alta eficiência, com baixa necessidade de limpeza, dispensa a necessidade de instalação do sistema de Cip. Esse equipamento encontra-se em várias unidades operando, com históricos de até 30 dias sem paradas para limpeza. A performance está equivalente aos trocadores a placas existentes no

mercado. As qualidades, são: fácil operação, baixo custo de limpeza, alta eficiência e custo zero em manutenção. Desenvolvendo serviços de engenharia multidisciplinar e projetos em diversas áreas dos setores de açúcar e álcool, construção civil, papel e celulose, petroquímicas, entre outras, a Procelt conta com uma equipe de engenheiros e técnicos extremamente capacitados a aplicar uma tecnologia de ponta seguindo os mais modernos conceitos do mercado. É com prestação de serviço sobre medida, capacitação, qualidade e compromisso que a empresa firma uma relação de comprometimento com cada um de nossos clientes. Hoje executando trabalhos com qualidade e máxima transparência, a Procelt busca sempre as melhores soluções e o melhor custo beneficio em todos os projetos que realizamos.


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Um controle mais do que avançado Diante da crescente oferta de sistemas de planejamento, RTO, controle avançado e controle regulatório, qual a melhor estratégia para as usinas? FOTOS ARQUIVO

NELSON NAKAMURA, DOUGLAS MARIANI E JOSIAS MESSIAS*

Cada vez mais a tecnologia assume papel preponderante na eficiência global de usinas e destilarias. No caso da área industrial, existem diversas tecnologias associadas ao controle e à automação do processo que merecem nossa atenção. Analisando o processo decisório do ponto de vista “top down”, O RTO procura otimizar o desempenho do processo (podendo ser e medido em termos de lucro, custo operacional ou eficiência global), possibilitando que as a definição do que produzir, quanto empresas possam aumentar a sua rentabilidade nas diversas condições da planta. produzir de açúcar, etanol hidratado, anidro, energia, tem origem no pla- O RTO baseia-se num modelo baseado nos princípios da engenharia para determinar um conjunto de valores de “set-points” que maximizem o objetivo nejamento agregado, que considera definido pela gerência, resolvendo as questões ilustradas nas figuras 1 e 2. para um determinado horizonte de tempo, a demanda, o preço de venda, o custo, a capacidade de cada usina e os riscos associados. Definido o que cada usina deve produzir, as decisões recaem sobre a melhor utilização dos fatores produ- tivos (mão de obra, capital e tecnologia), considerando os aspectos de segurança, restrições operacionais e de projeto. Em termos de controle e automação industrial (tecnologia), as usinas contam com o controle denominado regulatório, responsável por manter as variáveis básicas do processo (pressão, temperatura, vazão, etc) nos seus respectivos “set-points”, e que é configurado nos CLP’s ou nos SDCDs. Vale salientar que o controle regulatório é a base do sistema de automação uma planta, sendo recomen- dável monitorar e acompanhar o seu desempenho e reajustar a sintonia dos mesmos. A figura 1 ilustra esta condição, onde em condições “não usuais”, alguém deve definir o “set point” para os CLPs. O problema é que as condições “não usuais” são frequentes no processamento de um produto de origem agrícola. A dúvida é em que condições e com qual grau de informação é feita esta definição. Cabe lembrar que o controle re- gulatório utiliza algoritmos denominados PID (Proporcional, Integral requerem cálculos mais complexos Fuzzy, Redes Neurais, Controle Infee Derivativo), que é um controladorPágina e normalmente 15 são implementados rencial, entre outros. linear e cujo desempenho é ruim se em um computador que se comunica Se a variável controlada for um Página 15 aplicado em processos não-lineares, com o CLP ou SDCD através de al- indicador de qualidade, a sua estaou sujeitos a grandes perturbações. gum protocolo. bilidade pode ser suficiente para reO RTO do setor sucroenergético Visando resolver a questão de não Atualmente existem diversas dundar em ganho, afinal se deixa de linearidade, e consequente dificulda- técnicas que estão sob o manto do produzir itens com qualidade fora de em atingir o valor do “set-point”, controle avançado, sendo os mais da especificação. Em outros casos, o O S-PAA é o único sistema de Otimização em Tempo Real (RTO – Real Time foram desenvolvidos algoritmos de-Optimization) relevantes MPC (Model Preditive ganho se obtém com a mudança do do o setor sucroenergético. nominados “Controle Avançados” Free Adapset-point para– região próxima do liO S-PAAControl), é o único MFA sistema(Model de Otimização em Tempo Real (RTO Real Time Ele étive), uma ferramenta para modelagem, Lógica simulação emite otimização on-line dos (figura 2). Os controles avançados Sistemas Especialistas, máximo que é possibilitado pela Optimization) do setor sucroenergético.

O RTO do setor sucroenergético

processos sucroenergéticos. Com o software é possível realizar uma modelagem

processo e de suasmodelagem, utilidades. simulação e otimização on-line dos Ele églobal uma ferramenta para processos sucroenergéticos. Com o software possível realizaron-line, uma modelagem Seu robusto algoritmo de otimização é capazé de ser executado definindo

redução da variabilidade (figura 4). Além de serem aplicados para cobrir as eventuais deficiências do controle regulatório, os controles avançados tem evoluido para buscar um patamar ótimo para determinadas variáveis, porém são otimizações locais e restritas ao subconjunto modelado, e sempre com base nos dados do histórico. São técnicas que nasceram para resolver problemas de controle com respostas onde o controle PID tradicional tem suas limitações. O mais avançado nível de controle Mesmo com a utilização de controles avançados, os quais permitem reduzir a variabilidade e otimizar o controle de setores específicos, a tarefa de se obter a máxima eficiência se torna mais complexa considerando que as usinas são plantas de processo contínuo, no qual cada setor de produção depende e interfere diretamente na eficiência dos demais setores. Como planta de processo contínuo e não uma manufatura de precisão, o objetivo maior da gestão das usinas e destilarias é reduzir as perdas, a todo momento. Esta é a razão porque nem sempre a otimização de um setor específico representa a menor perda de todo o conjunto. Devido a variabilidade de fatores como a quantidade e qualidade da matéria-prima, inerente ao setor, a melhor estratégia de controle para usinas e destilarias é um sistema que simule o comportamento da planta e preveja o desdobramento das ações, indicando ao longo do tempo a melhor forma de operação. Neste sentido, a técnica que tem recebido maior atenção na indústria de processos para otimizar o desempenho global da planta é o Real Time Otimization. O RTO procura otimizar o desempenho do processo (podendo ser medido em termos de eficiência global, custo operacional ou lucro), possibilitando que as empresas possam aumentar a sua rentabilidade nas diversas condições da planta, o tempo todo. O RTO trabalha com um modelo baseado nos princípios da engenharia, como termodinâmica e fluidodinâmica, para determinar um conjunto de valores de “set-points” que maximizem o objetivo definido pela gestão, resolvendo as questões ilustradas nas figuras 1 e 2.


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O maestro da área industrial - Em média o S-PAA trouxe reO S-PAA é o único sistema intornos financeiros claramente mentegrado de Otimização em Tempo suráveis pelos clientes na ordem de Real para usinas e destilarias. Ele é CLIENTES S-PAA R$ 1/TC por safra; uma ferramenta para modelagem, Desde a primeira usina, em 2009, simulação e otimização on-line dos o S-PAA se expandiu para os granprocessos sucroenergéticos. des e tradicionais grupos brasileiros. Seu robusto algoritmo de otimiHoje o S-PAA está presente em 38 zação é executado on-line, definindo clientes, sendo 15 da região Sudeste, para os operadores em tempo real 14 no Sul, 8 no Centro Oeste e 1 no quais parâmetros operacionais levam Nordeste, com a chegada da UTE da a uma melhoria no desempenho do Caeté/Granbio. processo e, consequentemente, à maior eficiência e rentabilidade. Conclusão O S-PAA simula o comporta Resumidamente, sob o ponto de mento da planta e prevê o desdo- vista conceitual, as ferramentas disbramento das ações, indicando ao longo do tempo uma melhor forma Uma expansão rápida e sólida, que se baseou nos resultados obtidos pelo poniveis voltadas para planejamento, Uma expansão rápida e sólida, que se baseou nos resultados obtidos pelo RTO, controle avançado e controle de operá-la, e tais ajustes são imple- software na mais poderosa ferramenta de marketing, o “boca a boca” dos regulatório são complementares e mentados em laços fechados, onde software na mais poderosa ferramenta de marketing, o “boca a boca” dos podem coexistir, visto que atuam em o sistema ajustará os set-points nos clientes satisfeitos. clientes satisfeitos. camadas distintas. controles existentes, e em laços A questão se reduz à priorização abertos, com recomendações obje dos investimentos. Vale a pena investivas aos operadores. Conclusão: tir agora no S-PAA com a instrumenConclusão: tação e controle regulatório existenO maestro Resumidamente, sob o ponto de vista conceitual, as ferramentas disponiveis tes? Ou devo sintonizar as malhas e Por conta de sua base tecnológiResumidamente, sob o ponto conceitual, as,ferramentas disponiveis para planejamento, RTOdee vista controle avançado controle regulatório são controles avançados antes implantar ca de RTO, o S-PAA tem uma visão voltados voltados para eplanejamento, RTOvisto e controle avançado , controle regulatório são Quais os custos/benefído S-PAA? mais abrangente da planta como um complementares podem coexistir, que atuam em camadas distintas. cios de cada estratégia? todo e define os set-points em divercomplementares e podem coexistir, visto que atuam em camadas distintas. O no histórico de mais de 38 Usinas sos setores para alcançar o arranjo A questão se reduz a priorização dos investimentos. Vale a pena investir agora A questão reduz a priorização dos investimentos. Vale a pena investir agora no onde o S-PAA está instalado, sem produtivo mais eficiente em cada S-PAA com a se instrumentação e controle regulatório existentes? Ou devo nenhum caso de insucesso, mostram momento. Fazendo uma analogia, a sintonizar S-PAAas com a instrumentação e controle regulatório existentes? Ou devo malhas, implantar o controle avançado antes do S-PAA? que: planta seria a orquestra e o S-PAA sintonizar as malhas, implantar o controle avançado antes do S-PAA? Os medidores com falta de caliseria o regente, o maestro que traz O histórico de mais de 38 Usinas onde o S-PAA está instalado, sem nenhum •caso bragem ou com problema são detecharmonia ao conjunto. O histórico de mais de 38 Usinas onde o S-PAA está instalado, sem nenhum caso de insucesso, mostram que : tados na fase de modelagem, via os Em termos de concepção, a grande insucesso, mostram que : desbalanços verificados. de diferença é que o S-PAA define · Os medidores com falta de calibragem ou com problema são detectados na fase Asfase malhas de controle que mereos melhores set-points pensando de modelagem, · Os medidores falta de calibragem ou com problema são detectados •na via com os desbalanços verificados. cem uma sintonia são detectados nos em maximizar uma função objetide modelagem, via os desbalanços verificados. testes a “quente” do modelo. vo, que pode ser a meta de produ- · As malhas de controle que merecem uma sintonia são detectados nos testes a • O S-PAA pode recomendar loção para toda a planta, enquanto o maioria Aumento de 3 a 8% da exportadas vezes são suficientes as · As malhas de controle que merecem uma sintonia são detectados nos testes a “quente” do modelo. cais onde um controle não linear controle avançado tem o objetivo informações de medidores ção de energia; “quente” dobásicas modelo. apenas de atuar para atingir um de- · OdeS-PAA Redução do consumo de vapor temperatura, pressão e vazão usupode recomendar locais onde um controle não linear (controle (controle avançado) ou outro tipo terminado set-point, rapidamente e almente do processo na ordemnão de 4linear a 8% (controle em de controle seja recomendado. Quautilizados para a operação · O S-PAA recomendar locais onde controle seja pode recomendado. Nem sempre o um avançado é requerido se em sempre é desnecessário o controle com menor flutuação, em um setor avançado) relação àcontrole cana processada; da planta. avançado) seja recomendado. Nem sempre o controle avançado é requerido em todos os pontos da planta. específico da planta. - Redução drástica de alívios de avançado em algum ponto da planta. Quanto as análises laboratoriais, todos os pontos da sensíveis planta. estão vapor vegetal ou de escape; • O S-PAA, como um grande maas informações mais A maioria das plantas do setor mapeadas pelo sistema, sendo que - Redução de 50% das perdas em estro, harmoniza os múltiplos objetivos e define um padrão para a opeestão prontas para receber o S-PAA poderá haver alguma mudança na fre- colunas de destilação; Existe uma grande dúvida se as quência de determinadas análises em - Redução da sobre-especificação ração, especialmente entre os diversos plantas têm informações e instru- detrimento de outras, não refletindo do etanol produzido e consequente turnos. • Os ganhos reportados pagam o mentação suficientes para rodar um em nenhuma sobrecarga adicional aumento do volume disponibilizado projeto em menos de 90 dias. No caso RTO. As unidades que cogeram, para o laboratório. O sistema sempre para comercialização; normalmente possuem instrumen- irá utilizar a última informação dis- Aumento de 0,1 a 0,3% da extra- de aluguel, o custo é uma fração do ganho mensal. tação suficiente na área de utilidades ponível e confiável para executar as ção da moenda; (vapor e energia) para a implementa- suas simulações e otimizações. - Redução de 30 a 40% na degração do S-PAA. dação de pureza no tratamento de *Nelson Nakamura, diretor da SoteiNa fábrica de açúcar, na fermenca, é engenheiro mecânico com pós-graduaOs retornos que um RTO pode gerar caldo; tação e na destilaria, em não havendo - Estabilização da planta, permi- ção em produção, especialização em engeDentre os resultados obtidos com instrumentação suficiente, serão uti- a implementação do S-PAA desta- tindo os clientes alcançar um nível nharia química e PHD em administração lizados príncipios de engenharia para cam-se: máximo de processamento por lon- de empresas. determinar informações faltantes *Douglas Castilho Mariani, é engenheiro - Otimização estratégica em usi- go período de tempo (evitou-se panas correntes. Naturalmente, quan- nas com mais de uma UTE, com o radas por fábrica cheia); químico com doutorado em engenharia químito maior for número de medidores S-PAA permitindo em tempo real - Gerenciamento eficiente de sis- ca na área de simulação e otimização de proconfiáveis, maior será a precisão do o aproveitamento de oportunidades tema de vapor mesmo com caldeiras cessos industriais e consultor da Soteica. modelo. De qualquer modo o siste- comerciais ou estratégias de entrega que apresentavam problemas mecâ*Josias Messias é jornalista e presidente ma é bastante flexível, sendo que na de energia em cada uma das UTEs; nicos ou operacionais; da ProCana Brasil.


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LA FLORIDA ESTÁ PRONTA PARA O FUTURO FOTOS ARQUIVO

Josias com Francisco Fabián Mino, líder de automação e Felix Migues, gerente da planta

JOSIAS MESSIAS E DÉCIO FREITAS, DE TUCUMÁN, ARGENTINA

Durante o XXX Congresso ISSCT, realizado na Argentina, tivemos a oportunidade de visitar uma das usinas do grupo Los Balcanes, a La Florida, na província de Tucumán, que se destaca como uma das usinas mais importantes do país, com vários equipamentos e tecnologias de procedência brasileira, buscando sempre sua modernização e eficiência. Sua capacidade de moagem nominal atual é de 16.000 toneladas de cana por dia (TCD), com produção de açúcar cristal em processo de três massas, geração de energia para consumo próprio e futura exportação, e destilaria com capacidade nominal para 700 m3/dia de álcool hidratado, produzindo 500 m3/dia de anidro por peneira molecular e ainda 150 m3/dia em uma unidade de desidratação mais antiga por ciclo-hexano. A usina também conta com um sistema de concentração de vinhaça, que fornece vapor vegetal para a destilaria e desidratação, com recuperação de água de qualidade. O projeto foi dividido em duas etapas, com o primeiro evaporador com capacidade de reduzir o volume de vinhaça em até 42% e com os efeitos seguintes (segunda etapa do projeto) em até 80%. Espera-se ter este projeto completamente operacional em novembro de 2019. Ainda operando com as caldeiras em baixa pressão, a La Florida tem uma caldeira de maior capacidade (220 tvh) já preparada para operar

Francisco Fabián Mino, líder de automação em frente à planta de desidratação de etanol por peneiras moleculares

A destilaria da La Florida com o sistema de concentração de vinhaça ao fundo

a 65 bar, o que lhe garantirá entrar numa etapa de cogeração com excedente para exportação de energia elétrica, cujo projeto está previsto para o ano que vem. Gerenciada pelo experiente engenheiro elétrico Felix Migues, a La Florida se sobressai na área de au-

tomação, com uma infraestrutura muito bem implementada e lógicas de controle desenvolvidas pela própria equipe da empresa, que contemplam todos os setores de produção industrial. Neste aspecto, encontra-se muito bem preparada para entrar na era da Usina 4.0, como uma das

primeiras usinas fora do Brasil a implantar o S-PAA, sistema de gestão industrial avançada que faz a otimização em tempo real da planta industrial, atuando em laços fechados nas malhas de controles existentes e em laços abertos rodando o PDCA Online.

INGENIO LEALES INVESTE EM MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA Última usina instalada na província de Tucumán, Argentina, no ano de 1936, com capacidade de produzir 50.000 ton de açúcar por safra, o Ingenio Leales passa por um amplo processo de modernização tecnológica nas áreas agrícola e industrial. Hoje, a usina, de propriedade do Grupo Budeguer, tem uma moagem de 1,2 milhão de toneladas por safra, produz açúcar refinado, álcool e energia elétrica, exportando parte da energia produzida. O Leales destaca-se com ações voltadas ao meio ambiente, tais como planta de compostagem, concentração de vinhaça e melhoramento de consumo energético, além de ações de responsabilidade social junto à comunidade. Fomos muito bem recebidos no Ingenio Leales por seu gerente industrial Jorge Melián e seu corpo técnico, aos quais foram apresentadas as funcionalidades do S-PAA, sistema de gestão industrial avançada que faz a otimização em tempo real da planta industrial, atuando em laços fechados nas malhas de controles existentes e em laços abertos rodando o PDCA Online. Entusiasticamente, a equipe abraçou a ideia de avançar com os estudos para a implantação do sistema, inserindo assim o Ingenio Leales na era da Usina 4.0. Para Melián, o S-PAA é uma ferramenta inédita que não carece de muitas contas para entender o seu valor. “Só de atuar de forma preditiva e global na planta, padronizando e estabilizando a operação, fica fácil calcular os benefícios”, explica.

O sistema BAR Bio, grande inovação do #ISSCT2019, foi desenvolvido no Ingenio Leales Jorge Melián, gerente industrial; Sebastián Grassi, chefe do escritório técnico; Martín Vera, chefe de caldeiras; Eugenia Rossi, chefe de laboratório; Jorge Nachef, chefe de higiene e segurança; Pablo Muguer, supervisor de instrumentos e Osvaldo Martínez, gerente de destilaria


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MARCARAM PRESENÇA NO ISSCT2019

Executivos da Bevap no estande da Di Bacco, tradicional fabricante de equipamentos industriais da Argentina

Josias Messias, Fábio Farinelli, da Sergomel; David Sayeg, projetista de caldeiras da DSJ; e Marcelo Scatena, da Zanini Renk

Maiara Jacobucci, da Bioiberica, fabricante de produtos para saúde de plantas

Zeólitas / Resinas SYLOBEAD® para desidratação de etanol via processo de Peneira Molecular Características e propriedades para melhor atender ao seu uso: • Muito boa cinética de adsorção • Baixa co-adsorção de etanol

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MARCARAM PRESENÇA NO ISSCT2019

José Coronel, do Grupo Los Balcanes; Carlos Cruz, ex executivo de usinas no Brasil e na Argentina; e Décio Freitas, da Pró-Usinas

Claudia Castelar, da Apla; Danilo Spanó, da Simex; José Coronel e esposa, do Grupo Los Balcanes; Sandro Cassanta, da Siner; Roberval Saciloto, da HPB; e Ricardo Riciardi, da Simex.

Amigo do Décio Freitas, Jorge Ferro, presidente do Grupo Los Balcanes, com 2 usinas e uma destilaria na Argentina e um dos apoiadores do #ISSCT2019

Andre Cunha Martins, John Carty e Farlley D’León, da Coazucar (Grupo Glória, do Peru), e Décio Freitas, da Pró-Usinas

Brasileiros recepcionam Jorge Melián, do Ingenio Leales, do Grupo Budeguer: Danilo Spanó e Ricardo Riciardi, da Simex; Rafael Canovas, da Interunion; Sandro Cassanta, da Siner; e Roberval Saciloto, da HPB

Representantes do Ingenio Leales, Grupo Budeguer da Argentina, visitam estande da Pró-Usinas na Apla: Sebastian Budeguer, Jorge Labastida e Jorge Melián

Representantes do Ingenio Leales, Grupo Budeguer da Argentina, visitam estande da Pró-Usinas na Apla: Sebastian Budeguer, Jorge Labastida e Jorge Melián

Jose Edgardo Sanhueza Caceres “Pepo”, da Citrotec, e Marcelo Fernandes, da Fourteam


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UM LEGADO DE PRODUTORES Herdeiro do legado do avô e do pai, o produtor Luís Otávio Jatobá conta em entrevista quais os caminhos e desafios que fazem do cultivo de cana da família o maior de Alagoas FOTOS DIVULGAÇÃO

Três gerações de produtores de cana: Luiz Jatobá Filho, Luiz Antonio Jatobá e Luís Otávio Jatobá

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Na década de 1960, o advogado, Luiz Jatobá Filho, hoje com 81 anos, iniciou uma trajetória de sucesso cultivando cana-de-açúcar em São Miguel dos Campo (AL), dando assim origem ao Grupo Luiz Jatobá. Sua paixão pela gramínea foi transferida para o filho e, nos anos de 1980, Luiz Antonio Jatobá, atualmente com 55 anos, assumiu o legado e a responsabilidade do pai de investir e ampliar o negócio. Décadas mais tarde o apreço pelo cultivo da cana foi novamente herdado, agora por Luís Otávio Jatobá, de 31 anos. Formado em Direito, o jovem acredita que a exemplo do avô e do pai, também nasceu para produzir cana: “Sou de uma família de produtores. Então posso dizer que já sou produtor desde que nasci!”. Avô, pai e neto participam ativa-

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mente dos negócios até hoje, mas cabe atualmente a Luís Otávio, o desafio de perpetuar a herança para as próximas gerações. O segmento agrícola do grupo, é nada menos que o maior produtor de cana-de-açúcar do Estado de Alagoas. Ampliando a área cultivável, investindo em tecnologia de irrigação, introduzindo processos automatizados e operando com equipe especializada, a safra 2018/19 fechou com 330 mil toneladas de cana produzidas com produtividade de 82 TCH. Os investimentos continuam crescendo e devem levar a produção para a casa dos três dígitos, garante Jatobá. “Fecharemos a safra 2019/20 com 430 mil toneladas e produtividade de 95 TCH, mas nosso objetivo para a 2020/21 é cultivar 500 mil toneladas com produtividade de três dígitos”. O jovem produtor explica, com a maturidade de um veterano, que na corrida para verticalizar a produtividade e alcançar esses objetivos, o uso da nutrição via folha é imprescindível, uma vez que cresce e está sendo compartilhado na mesma calda de aplicação dos inseticidas. Para tanto o produtor

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“SOU DE UMA FAMÍLIA DE PRODUTORES. ENTÃO POSSO DIZER QUE JÁ SOU PRODUTOR DESDE QUE NASCI!” LUÍS OTÁVIO JATOBÁ

conta com o suporte de empresas especializadas na área, como, por exemplo, a Ubyfol. Na entrevista a seguir Luís Otávio Jatobá fala sobre os fatores de sucesso no cultivo da cana, as vantagens e desafios da gestão familiar e os fatores para alcançar alta produtividade. Confira:

dutores da família e posso dizer que tenho dois professores com os quais aprendo todos os dias, que é meu pai e avô. Acredito que em uma gestão familiar acelera a decisão, pois quem decide vive o dia-a-dia do negócio. Isso é importante em um mercado competitivo, como o da cana.

JornalCana — Quais são os fatores que determinam o sucesso na produção da cana-de-açúcar? Luís Otávio Jatobá — Um dos fatores mais importantes é que a equipe de campo esteja comprometida com a empresa para que tudo ocorra conforme foi planejado.

Quais são as estratégias para engajamento da família nos negócios? Olha, sempre fui estimulado pelo meu pai e avô a participar e estar presente na nossa atividade. Essa parte eles fizeram bem. Porém, acredito que é preciso gostar do que faz. Esse é o segredo para que as coisas aconteçam.

Quais são as vantagens de uma gestão familiar? Sou a terceira geração de pro-

O que é mais difícil no processo de sucessão?

Meu pai diz que eu nasci velho, porque convivo diariamente com ele e meu avô, logo tenho a soma da experiência dos dois. Então o maior desafio é errar o mínimo possível. Hoje às margens estão menores, a competitividade maior e o mercado mais agressivo. Quem não for competente não se estabelece. Qual a importância da produtividade agrícola no processo produtivo? Os custos de produção estão muito altos. Para se ter uma ideia 25% do custo de produção de 1 kg de açúcar vem da indústria e 75% da matéria prima. Então, produzir cana é caro e requer muito profissionalismo. Portanto, é fundamental produzir mais na mesma área. Só assim podemos ser competitivos e diminuir custos. Quais fatores refletem na manutenção das altas produtividades dos canaviais? Primeiro, trabalhar para fazer uma base bem feita. Isso envolve uma correção de solo com uso de calcário e gesso. Depois, buscar

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uma adubação de macro nutriente via solo que supra a necessidade da planta. Segundo, investir em irrigação. Tendo em vista que estamos no Nordeste e a instabilidade climática é muito alta, encontramos na irrigação essa solução. Terceiro, a nutrição complementar via folha, que fornece para a planta micro nutrientes que são fundamentais para as altas produções. A soma desses fatores que determinam a produtividade! Qual a relevância da nutrição complementar via folha? A nutrição via folha é a “cereja do bolo”. Quando iniciamos a tecnologia nas nossas áreas medimos e acompanhamos todas as áreas aplicadas x testemunha. Com isso podemos ver o que a tecnologia realmente entrega para o produtor. Outro fator importante que vale frisar é que não existe uma fórmula de bolo. Cada fazenda tem sua realidade e precisamos ajustar as aplicações de acordo com o que a planta precisa. Que benefícios extras a usina observa no uso da nutrição

complementar? Entendemos a nutrição complementar via folha atuando de forma fisiológica na planta, quando se tem essa visão você começa a entender todos os benefícios que esse tipo de nutrição realiza no ciclo da planta. Temos situações onde a planta fica mais resistente a praga e doenças, em outros casos se consegue deixar a planta mais resistente ao stress hídrico. Enfim, se tem uma série de situações que a nutrição complementar via folha auxilia o produtor. Há uma receita para o sucesso produtivo? Sim. Persistência! O que caracteriza um produtor de sucesso hoje? Antigamente se tinha um conceito de que aquela pessoa que não estudou tinha que ir para o campo. Hoje essa realidade mudou por completo. Para se estabelecer no campo você tem que estudar, e muito! Precisa estar com a mente aberta para a aplicação das novas tecnologias com o objetivo de aumentar a produtividade sem esquecer dos custos.

Braço agrícola do Grupo Luiz Jatobá fechará a safra 2019/20 com 430 mil toneladas e produtividade de 95 TCH

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Realizado entre os dias 23 e 24 de outubro, o 20º SBA contou com apoio do JornalCana

DESAFIOS E ESTRATÉGIAS DO SETOR EM PAUTA SBA, da STAB Regional Sul, integra dez painéis de temas prioritários para a indústria do setor. Confira destaques do evento Palha e seus impactos na indústria, camisas perfuradas e evolução da automação 4.0. Estes foram temas que integraram os 10 painéis da 20ª edição do Seminário Brasileiro Agroindustrial (SBA).

Realizado entre os dias 23 e 24 de outubro em Ribeirão Preto (SP) pela Sociedade de Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil (STAB) Regional Sul, o evento contou com a participação de mais

de 100 técnicos de unidades produtoras. Regis Leal, diretor nacional do Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR) abriu o primeiro painel com o tema com o tema “Pa-

lha x Bagaço – Semelhanças e diferenças.” Confira nesta e nas páginas seguintes destaques das apresentações do SBA, cujo tema é “A Usina em Transformação.”

OS DESAFIOS DO EMPREGO DA PALHA

RESULTADOS DE REVITALIZAÇÃO DA USINA

FOCO NA MANUTENÇÃO DE PERFORMANCE

Regis Leal, diretor nacional do Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR) abriu sua apresentação com a pergunta: “palha com 10% de umidade é melhor do que o bagaço com 50% de umidade?” Ele mesmo respondeu: “a caldeira foi produzida para trabalhar com bagaço com 50% de umidade e se for usado combustível (palha) com 10% pode dar problemas.” O especialista também alertou para outro complicador da palha, que é o teor de cloro. “Na palha o teor de cloro é dez vezes maior que o encontrado no bagaço”, afirmou. O bagaço tem dez vezes menos cloro, explica, porque esse é removido nas moendas ou no difusor. Outro complicador, emenda, é o teor de cinzas. “É comum encontrar 10% de cinzas na palha, contra média de 3% no bagaço.” Diante o quadro, o LBNR empreende estudos para viabilizar a palha nas plantas industriais sem gerar danos, por exemplo, para caldeiras projetadas originalmente para o bagaço.

Claudemir Leonardo, gerente industrial da Usina Pitangueiras, discorreu, em sua palestra, sobre melhorias energéticas, modernização dos equipamentos e comprometimento com responsabilidade gerando autonomia. O executivo baseou sua apresentação no case da Usina Pitangueiras. Segundo ele, a Pitangueiras decidiu investir em cogeração porque “a venda de energia faz a empresa respirar.” Já “com o açúcar e o etanol dá para pagar a conta”. Com aportes em melhorias energéticas, a unidades ampliou a capacidade de geração de 25 megawatts (MW) para 70 MW. Entre as melhorias a utilização do software RTO S-PAA. Por meio do S-PAA e de investimentos em melhorias em equipamentos, a unidade emprega 6,5 toneladas de vapor por MW. A modernização fez a Pitangueiras aumentar o mix para o etanol, apesar de ser uma planta tradicionalmente açucareira. Até 2018, o mix era de 77% para o açúcar – principalmente o cristal branco. Com mudanças empreendidas, a unidade chega a um mix 50% a 50%. Com adequações na destilaria e na fermentação, a unidade prevê ampliar o mix em 60% para etanol na safra 2020/21. “Uma das adequações é subir o teor alcóolico de 9,5% para 10,5%”, diz o executivo. Com medidas como essa, a Pitangueiras projeta produção diária de 800 metros cúbicos de etanol na 20/21.

A manutenção de alta performance é estratégica na gestão de manutenção, avalia Ricardo Lopes, diretor da Biosev. Segundo ele, essa estratégia foi adotada pela companhia em 2016. “A Biosev tinha 8 usinas diferentes no grupo, cada uma tinha uma gestão”, diz. “Foi nosso desafio, porque não adiantava entrar em automação sem a base, porque não fica sustentável.” Investiu-se, assim, para ganhar segurança das pessoas, estabilizar a operação, entregar no prazo e dar lucro ao acionista. Ao aportar em sistema de gestão de manutenção, a empresa investiu na pirâmide de excelência com 5 estágios. “Como começamos em 2016, estamos no estágio 1 e 2 concluídos e trabalhamos no 3 e 4”, comenta. Controlada pela Louis Dreyfus Company, a Biosev deverá concluir a safra 2019/20 com moagem de 27 milhões de toneladas de cana.

A PERDA DE BAGAÇO IMPACTA NA PERDA INDUSTRIAL A perda do bagaço da cana-de-açúcar é um vilão potencial das perdas industriais. A avaliação é de Frederico Lourenço, coordenador corporativo Extração da Raízen. Em sua apresentação, o executivo destacou que a perda do bagaço representa um terço das perdas industriais. Essa perda reflete principalmente falhas na gestão dos processos. Uma moenda regulada, bem montada e operada, com pressão hidráulica correta, libera volume de bagaço 40% maior que o descrito, atesta ele. Esse resultado, emenda, confere a tese de que o volume real de bagaço que sai da moenda é maior que o montante descrito.


AGRÍCOLA

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UNIDADE CRUZ ALTA É PLANTA-MODELO DA 4.0

EMPREGO DO MEL PARA FAZER ETANOL

A unidade produtora Cruz Alta, localizada em Olímpia (SP), foi escolhida entre as 49 plantas da Tereos no mundo como planta-modelo. Ela foi escolhida dentro do programa Indústria 4.0 da companhia. “A Cruz Alta receberá e testará tecnologias que depois serão replicadas para as demais plantas da Tereos no mundo”, afirma Fernando Melo, especialista em processos e coordenador do programa. Segundo Melo, um dos desafios do programa é trazer o mundo digital para plantas antigas. “Das 49 plantas, há novas e muitas antigas, daí o desafio de implementar em diferentes níveis.” Melo destaca, também, que há nove tecnologias principais da 4.0 que impactam as operações. Entre elas estão Integração, conectividade, robôs autônomos, IoT (Internet das Coisas), segurança da informação e trabalhar com servidores na nuvem via datacenters.

A Pedra Agroindustrial avança em projeto de produzir etanol apenas com o mel em sua unidade em Serrana (SP). Para isso, a empresa faz uma série de investimentos e readequações na planta. Hoje, por exemplo, a empresa consegue em média processar 26 mil toneladas de cana por dia, com médios 420 quilos de vapor por tonelada (kgv/t). Esse desempenho direciona o caldo para fazer etanol. “O mercado pede biocombustível”, afirma Luís Daniel Ganzerli, gerente de Engenharia da Pedra. Com 88 anos, a unidade Pedra, em Serrana (SP), conforme Ganzerli, pretende obter consumo de vapor de 400 kgv/t em 2020. Atualmente, a média é de 420 kgv/t.

É PRECISO SAIR NA FRENTE EM TECNOLOGIA, E NÃO ESPERAR Diante as inovações tecnológicas disponíveis para o setor sucroenergético, a empresa precisa sair na frente. “Antigamente, no setor, quando se tratava de inovação e tecnologia havia um mote e perguntava-se: quem está usando?”, diz José Carlos Teixeira, diretor de tecnologia industrial da Atvos. Segundo ele, era comum primeiro esperar os resultados de empresas para depois ir atrás. “Hoje isso não é mais permitido”, atesta. “Sair na frente, buscar captura de resultados, faz toda a diferença”, emenda. “Esperar significa perder dinheiro no longo prazo.”

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EM NOME DA SEGURANÇA DO PROCESSO Ana Oliveira, diretora da BP Bioenergia, tratou sobre processos de segurança. Dentro da palestra, comentou sobre introdução do conceito, gestão de processo e matrizes de risco de operação. “O que é segurança do processo?”, pergunta. “É uma disciplina para gerir processos operacionais. E, a partir desse entendimento, avalia os ativos da planta gerenciando barreiras de proteção”. Segundo ela, essa disciplina não elimina todos os perigos, “mas gerencia os riscos que são consequências.” O gerenciamento é feito por meio de padrões de fabricantes, de engenharia, e forma equipe com cultura preventiva de segurança de processo.

MAIS ETANOL COM MESMA QUANTIDADE DE CANA Gualter Mendes Jardim, supervisor Produção da Usina São Francisco, destacou, em sua palestra, “fermentação inovadora maior que 92%”, com abordagem de descrição do processo, facilidades operacionais e resultados alcançados. A São Francisco, explicou, produz mais etanol com a mesma quantidade de açúcar, ou seja, com a mesma cana. Com emprego de tecnologia, ela permite redução de 11% no custo de produção em função do potencial de aumento fermentativo. Reduz também a intensidade de efeito estufa e, consequentemente, irá promover créditos de CBIOs.

MARCARAM PRESENÇA NO 20ª EDIÇÃO DO SEMINÁRIO BRASILEIRO AGROINDUSTRIAL (SBA) Aline Miguel, Jonathas Davanço, Daniel Assunção, Ruan Mantovani, Claudemir Leonardo, André Porcionato, Maicon Caetano e Paulo Souza, da Usina Pitangueiras

Eduardo Mota Valença, da Usina Trapiche; Arlindo Nunes e José Rodrigues, da Japungu; Sandro Castro e Mário Michetti da Usina Guaíra

Do Grupo Balbo: Marcos Roberto (Usina São Francisco), Antônio Domingues (Usina Santo Antônio), Afonso Marinho (Usina Uberaba), José Reis (Usina Uberaba) e Gualter Jardim (Usina São Francisco)

Junior Cesar dos Santos, da Cofco INTL; Josias Messias, da Pró-Usinas; Rubsmar Germino, da USJ Araras; Artur Melo, da Cofco INTL; Carlos Pedrosa, consultor; e Milton Artaxo, da Suez


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MARCARAM PRESENÇA NO 20ª EDIÇÃO DO SEMINÁRIO BRASILEIRO AGROINDUSTRIAL (SBA)

Henrique Berbert de Amorim Neto, da Fermentec; Gualter Jardim, da Balbo Usina São Francisco; e Rômulo Rogatto, da Mahle

Ferreira Junior e Bruno Francisco, da Tereos Cruz Alta; Álvaro Sala da Foxtermo; e Reginaldo Baldi, da Usina Ferrari

João Henrique, Aline Miguel, Claudineia Gonçalves, Claudemir Leonardo e Jonathas Costa, da Usina Pitangueiras

Alexandre Menezes, da Pedra Agroindustrial; Luiz Cláudio, Marcelo e Gustavo, da Dinatécnica; Geraldo Holzhausen, da Destilaria Água Bonita; e Marcos Nishi, da TGM

José Paulo Stupielo, da Stab e Josias Messias, da ProCana Brasil

Filipe Montebello, da São Martinho; Josimar Valença, Usina Santa Adélia; Guilherme Prado, consultor; Filipe Cury, da São Martinho; Sara e Mario, da SJC Bioenergia


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Oxiquímica Agrociência lança primeiro fungicida e bactericida com controle efetivo para estria vermelha DIVULGAÇÃO

Usinas e fornecedores de cana-de-açúcar vêm sofrendo com uma doença até então sem solução eficiente no mercado, a Estria Vermelha. Está doença é capaz de devastar um canavial em poucos dias por ser extremamente agressiva, de disseminação rápida e capaz de causar prejuízos expressivos tanto em produtividade quanto em qualidade de matéria prima. A Oxiquímica Agrociência acaba de comprovar a eficiência de seu produto, o fungicida e bactericida DIFERE através do registro pelo MAPA para o controle desta doença. “A Estria Vermelha é uma doença bacteriana não sistêmica e é extremamente agressiva sendo capaz de destruir todo um canavial de variedade suscetível quando as condições ambientais são favoráveis”, afirma o doutor Álvaro Sanguino, diretor proprietário ASAS Consultoria. De acordo com ele, os prejuízos podem variar de 10% até 100% de perfilhos mortos pela doença, podendo atacar uma variedade em qualquer estágio do seu desenvolvimento. Em épocas com umidade relativa alta, solos férteis ou fertilizados com matéria orgânica ou doses

altas de nitrogênio favorecem e facilitam a penetração da bactéria pelas aberturas naturais das folhas. O controle inicial das infecções, principalmente na época úmida será de primordial importância. Essa doença expressa seus sintomas iniciais nas folhas, onde é possível observar estrias longitudinais de coloração vermelha que conforme a doença evolui, afeta cada vez mais o limbo foliar, comprometendo a capacidade fotossintética da planta e assim iniciando os prejuízos causados pela bactéria. Através de chuva, irrigação ou ven-

to, ela se dissemina e alcança as folhas mais novas e o meristema apical da cana, onde encontra microclima favorável ao seu desenvolvimento, se multiplicando e ocasionando a morte dos perfilhos por podridão e, por este motivo, é possível sentir o cheiro característico deste sintoma e por isso é comumente chamado de “podridão do topo”. A podridão do topo compromete drasticamente e permanentemente o número de perfilhos de cana por hectare e assim, prejudicando diretamente na produtividade e qualidade da matéria

prima do canavial. Sintomas avançados promovem inclusive a morte de touceira e comprometendo a longevidade do canavial. A época de maior proliferação da doença e maiores prejuízos ocorre no mesmo período de maior desenvolvimento da cultura que vai de outubro a março. A primeira aplicação de DIFERE na dose de 1,5 l por hectare deve ser feita no início do aparecimento dos sintomas para evitar que a bactéria se multiplique e alastre, mantendo assim a infecção controlada. A segunda aplicação deve ocorrer 30 dias após a primeira. Lembrando sempre que, caso o clima após a primeira aplicação seja de muita chuva e dias consecutivos nublados, pode-se encurtar o intervalo entre aplicações, e se o clima for seco, com dias de pleno sol, pode-se estender o intervalo entre aplicações. Caso haja necessidade, pode-se realizar uma terceira aplicação, utilizando-se do mesmo critério. Os resultados obtidos com a aplicação de DIFERE são muito expressivos, sendo altamente rentável e com elevado retorno de produtividade e qualidade de matéria prima.


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SAFRA 20/21 DEVERÁ REPETIR A 19/20 Estimativa é de Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, durante a 2ª Reunião Canaplan, realizada em Ribeirão Preto em outubro. Confira como foi o evento A safra de cana-de-açúcar 2020/21 praticamente deverá repetir o desempenho da 19/20 na região Centro-Sul do País. A estimativa é de Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, presidente da consultoria Canaplan, durante apresentação na 2ª Reunião Canaplan, realizada em 15 de outubro último em

Ribeirão Preto. Segundo Caio, apenas as condições climáticas poderão alterar os rumos da 20/21. A oferta de cana, disse, deverá ser igual a da temporada em finalização. Conforme ele, apesar da renovação por meio de meiosi ter crescido, a área canavieira deverá cair. “Cairá em

torno de 2%”, disse. Moagem A safra 19/20 deverá terminar com moagem entre 577,6 milhões de toneladas a 573,1 milhão de toneladas, prevê Caio. A Canaplan trabalha com dois cenários. Com moagem de 577,6 milhões de toneladas, serão produzidas 25,82 mi-

lhões de toneladas de açúcar e 30,27 bilhão de litros de etanol. E a oferta de ATR ficará em 78,55 milhões de toneladas. Já com moagem de 573,1 milhões de toneladas a produção de açúcar fica em 26,51 milhões de toneladas e a de etanol em 30,95 bilhões de litros. Já a oferta de ATR será de 79,2 milhões de toneladas. ARQUIVO

Centenas de técnicos de usinas e de empresas fornecedoras do setor participaram da 2ª Reunião Canaplan

BARRIL A US$ 60 AJUDA O ETANOL O barril de petróleo retorna o nível de US$ 60, ou pouco abaixo disso, como reflexo à volatilidade mundial. O barril a US$ 60 “é positivo para o etanol brasileiro, e deveria ser também para o açúcar”, disse Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio. Segundo ele, o açúcar só não é favorecido graças a Índia. “Vivemos momento diferente e há uma certa inversão”. Em sua apresentação, ele destacou que a questão da guerra comercial tem indicadores novos. “Há possibilidade de termos, em alguns produtos e áreas, acordo entre EUA e China”, disse. “De qualquer modo, tensões políticas hoje estão avolumadas”. E disse mais: “há a questão do Irã, que é um problema, com certa agressividade, e há as características do mundo, que ensaia potencial recessão”. É diante tal realidade, disse que, o petróleo segue com preços voláteis.

MEIOSI JÁ REPRESENTA 19% DA RENOVAÇÃO

USINA DEVE LÍQUIDOS R$ 139 POR TONELADA

A meiosi já representa 19% do total de canaviais renovados em 2019. É o que revela levantamento de institutos como o IAC. A prática de cultivo de cana com oleaginosas como a soja soma 130 mil dos 650 mil hectares de cana renovados neste ano. O montante de área renovada por meiosi é na região Centro-Sul do País. A informação é de Nilceu Cardozo, da consultoria Canaplan, apresentada nesta terça-feira (15/10) durante a 2ª Reunião Canaplan, em Ribeirão Preto.

A dívida líquida das usinas sucroenergéticas é de R$ 139 por tonelada de cana. A informação é de Manoel Queiróz, do Rabobank, durante sua apresentação na manhã desta terça-feira (15/10) na 2ª Reunião Canaplan, em Ribeirão Preto (SP). Segundo Queiróz, a previsão inicial do Banco era de que a dívida líquida ficaria entre R$ 137 a R$ 146 por tonelada de cana. “Não foi um ano ruim”, destacou ele, lembrando que em safras anteriores, como a 14/15, a dívida líquida chegou a R$ 182 por tonelada de cana. Empresas diferentes O executivo do Rabobank destacou, em sua apresentação, a diferenciação entre as empresas sucroenergéticas. Das clientes do Banco, disse, estão divididas em quatro grupos e, entre eles, há quem possua dívida líquida entre R$ 44 a R$ 92 por tonelada de cana. E há, também, quem possua dívida líquida entre R$ 180 a R$ 310 por tonelada de cana.


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Participantes do evento promovido pela Canaplan FOTOS ARQUIVO

Rodrigo Corrêa de Arruda (Dacalda) e Tarcilo Rodrigues (Bioagência)

Herbert Petin (Microgeo), José Olavo Vendramini (Tereos) e Everton Carpanezi (Tereos)

Paulo Kronca (consultor) e Maurílio Cabral (Fertilaqua)

Carlos Simões (Grupo Tereos) e Mohamad Sammour (Agropecuária Bandeirantes)


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Fertilizante Foliar! Um "restaurador" do canavial DIVULGAÇÃO

Na região centro-sul, o período de maior crescimento vegetativo da cana-de-açúcar ocorre no verão, quando há maior radiação solar, precipitação pluviométrica e temperaturas elevadas. Com essas condições favoráveis, a planta forma aproximadamente três entrenós por mês, além de 12 folhas totalmente expandidas, podendo alcançar um acúmulo de biomassa em torno de 25 ton/ha em um mês. Porém, a cultura possui ciclo longo, com períodos de crescimento vegetativo e de maturação. Essa fase passa pelos meses secos e de baixas temperaturas, desejável para que haja uma interrupção no desenvolvimento vegetativo e passe a acumular sacarose. No entanto, os últimos anos vêm apresentando estresse hídrico acima da normalidade, o que contribui para uma redução de produtividade. Além da seca, pragas e doenças têm causado danos, que impactam na matéria prima. Tais fatores têm afetado a produtividade média dos canaviais, estagnada próxima das 70 ton/ha. Uma opção viável para recuperar parte do potencial produtivo é a aplicação de fertilizantes foliares, aprimorados nos últimos anos e com muita tecnologia embarcada: formulações inovadoras, balanceamento nutricional específico para a cana, além de pes-

quisa científica. O mercado conta com diversos fertilizantes foliares: produtos com apenas finalidade nutricional, e soluções modernas e de alta performance, que contam com nutrição e bioestimulantes com ação fisiológica, para que as plantas expressem seu potencial produtivo e acumulem maior quantidade de biomassa e sacarose. A Fertiláqua desenvolveu o Energy Cana, um fertilizante foliar de última geração, com bioestimulantes (ácidos orgânicos e aminoácidos) e complexo nutricional, que promove expressivo ganho de massa verde, impactando positivamente na produtividade e na qualidade da matéria prima. O produto é recomendado para ser aplicado entre novembro e fevereiro, período em que as plantas estão com alta atividade metabólica, produzindo grande quantidade de massa verde. Aplicando Energy Cana, os danos causados pelo período seco serão minimizados, reduzindo o atraso no desenvolvimento vegetativo da cana, por meio do aumento da atividade fisiológica das plantas e por proporcionar maior número de folhas fotossinteticamente ativas. Além dos ganhos expressivos em TCH, o produto otimizará os ganhos de ATR.


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Sousa, o novo presidente da Cargill Paulo Sousa começou na empresa como traine e e assumirá o comando a partir de 16 de dezembro FOTOS DIVULGAÇÃO

Paulo Sousa assume a presidência da Cargill no Brasil em 16 de dezembro próximo. A indicação foi feita pela empresa em 16/10. Sousa substituirá Luiz Pretti, que atuou como presidente da Companhia no País pelos últimos 8 anos. No total, Pretti trabalhou na Cargill por 15 anos. No Brasil desde 1965, a Cargill é uma das maiores indústrias de alimentos do País. Tem sede em São Paulo (SP) e está presente em 17 Estados brasileiros por meio de unidades industriais e escritórios em 147 municípios. A Cargill opera também no setor sucroenergético. Controla 100% da Cevasa, localizada em Patrocínio Paulista (SP). E é sócia na joint-venture SJC Bioenergia, juntamente com a USJ (Grupo São João de Araras), controladora de duas unidades em Goiás. Começou como trainee Paulo Sousa é formado pela Faculdade de Zootecnia de Uberaba (MG) e tem especialização em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Ele iniciou sua trajetória como trainee na Companhia em 1990. Atuou em diversas áreas e negócios da empresa e, desde 2016, lidera a divisão de commodities agrícolas da Cargill na América do Sul. Durante cinco anos foi o Trader Global de Soja na World Trading Unit da Cargill, em Genebra, Suíça. E participou ativamente das transformações do mercado chinês – que levou a China de exportador a importador de soja.

Paulo Sousa, que assume a presidência da Cargill no Brasil, seguirá também como líder de commodities agrícolas para a América do Sul

Grãos De volta ao Brasil, liderou o estabelecimento da empresa nas novas fronteiras do Centro-Oeste e, também, à gerência Nacional de Logística, assumindo depois Originação de Grãos e Gerenciamento de Riscos. Em 2010, assumiu a liderança das operações do setor de commodities e processamento de soja da Cargill no Brasil. Paulo Sousa responderá institucionalmente pela Cargill no Brasil, em adição à sua posição de líder de commodities agrícolas para a América do Sul.

Pelo segundo ano consecutivo, a Bevap é premiada pelo IT Forum

Colaboradores da Nardini: certificação da GPTW reforça a credibilidade da empresa

Nardini: excelente para trabalhar Um excelente lugar para trabalhar está relacionado ao clima organizacional e ao modo como o colaborador entende que a empresa pode ajudá-lo a se desenvolver. Essas premissas foram atribuídas à Nardini na quarta-feira (02/10), quando a Consultoria Great Place To Work atribuiu o selo à empresa. A empresa controla unidade produtora em Vista Alegre do Alto (SP).

Tal êxito foi obtido após a aplicação da pesquisa de clima organizacional no mês, quando a GPTW conseguiu compilar as respostas de mais de 700 colaboradores. Com a compilação, comprovou que a empresa está dentro dos padrões estabelecidos, em relação ao ambiente de trabalho e relações da organização com o colaborador para receber o reconhecimento.

Bevap: entre as mais inovadoras A Bevap foi eleita pelo segundo ano consecutivo pelo IT Forum. Trata-se de evento de renome na área de tecnologia realizado pela IT Mídia com a participação de algumas das principais empresas e especialistas. No IT Forum X, realizado en-

tre 16 a 17/10 em São Paulo, a Bevap ocupou o sexto lugar como empresa mais inovadora do Brasil considerando todas as categorias. Na categoria de agronegócios os finalistas foram Bevap, Raízen e Adama. E a Bevap conquistou o primeiro lugar.


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Mastercana Brasil celebra jovens executivos FOTOS ARQUIVO

Categoria estreia na edição 2019 da principal premiação do setor sucroenergético. Confira quem são os eleitos. A cobertura completa do evento estará na edição de dezembro Resultado da soma de jovialidade e competência na gestão estratégica de suas respectivas usinas, Beatriz Quagliato Porto, diretora de Suprimentos e Sustentabilidade da São Luiz de Ourinhos; Gabriel Feres Junqueira, Diretor Presidente, da Bioenergetica Aroeira e Rodrigo Correa de Arruda, diretor superintendente da Usina Dacalda, foram eleitos Executivos Revelação no Prêmio MasterCana 2019.

PLANEJAMENTO DE ITENS CRÍTICOS

ESTRATÉGIA DE MERCADO

Responsável pela área de suprimentos do Grupo Quagliato, que engloba usina e fazendas, Beatriz Quagliato Porto se destaca pelo envolvendo da gestão das atividades, definição e acompanhamento de metas e resultados, avaliação de fornecedores e planejamento de itens críticos. Graduada em Ciências Econômicas pela Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP), a executiva possui MBA em Gestão de Compras pela Inbrasc e Curso Intensivo de Administração. Porto responde também pelo departamento de alimentação da usina, composta por dois restaurantes — sendo um auto-gestão e um terceirizado — cobrando resultados, solucionando problemas, avaliando fornecedores.

Gabriel Feres Junqueira, diretorpresidente da usina Bioenergética Aroeira, é conhecido por sua visão estratégica em relação à previsibilidade dos mercados de etanol e açúcar. Tanto que na última safra decidiu verticalizar sua produção alocando 100 por cento da cana para a produção de etanol. A gestão estratégica também é perceptível na área agrícola. A unidade, que realiza moagem de cerca de 1,5 milhão de tonelada de cana, tem produtividade de 103 TCH e 135 quilos de ATR.

FOCO EM PESSOAS E RESULTADOS PRODUTIVOS Diretor superintendente da Usina Dacalda desde abril de 2018, Rodrigo Correa de Arruda tem sua gestão focada em recursos humanos que desencadeiam em produção agrícola e principalmente industrial. O amplo trabalho desenvolvido com os colaboradores faz com a unidade bata recordes de produção. A área industrial da Dacalda, por exemplo, obteve no mês de julho deste ano recorde diário na produção de álcool anidro, produzindo exatos 182.528 litros.


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“PRECISAMOS VOLTAR AO TEMPO DO ATALLA” José Paulo Stupiello, da STAB, faz referência a Jorge Wolney Atalla, ex-presidente do Grupo Atalla e da Copersucar, que ajudou a criar profissionais do setor FOTOS ARQUIVO PESSOAL

DELCY MAC CRUZ (DE RIBEIRÃO PRETO)

A safra 2019/20 no Centro-Sul deverá encerrar com moagem entre 580 a 590 milhões de toneladas de cana. Esse volume está até 80 milhões de toneladas abaixo da capacidade plena de moagem de todas as unidades da região, que é de 660 milhões de toneladas. Qual sua opinião? José Paulo Stupiello – Nossa perda de produtividade agrícola é muito grande. Reflete a falta de investimento. Aumentou-se o número de cortes, não se faz reformas adequadas dos canaviais.

“CERTA VEZ FUI

Essa condição ruim persistirá? José Paulo Stupiello – Estamos crescendo horizontalmente, e não verticalmente. Tem grupo que não chega a 60 toneladas de cana por hectare. Como sobreviver com isso?

PODE PERDER CANA

CHAMADO POR ENTÃO DIRETOR DE USINAS. ELE ME DISSE COMO QUERIA CONDUZIR A UNIDADE E EU FUI INCISIVO: VOCÊ NÃO DE FORNECEDORES”

“DIMINUI MINHA

Qual sua opinião sobre o RenovaBio? José Paulo Stupiello – Há muita expectativa.

CONDIÇÃO DE TRABALHO, NÃO PRETENDO MAIS

Como está a área industrial das unidades produtoras? José Paulo Stupiello – Falta tecnologia e técnicos com conhecimento. Nosso setor precisa voltar à década de 70. É preciso um cara como o Attala [Jorge Wolney Attala – 1928-2009, que presidiu o Grupo Atalla e a Copersucar, e foi idealizador do Centro de Tecnologia Canavieira]. Tem muita usina açucareira que é hoje como é graças ao Atalla. Ninguém tem a visão dele, com quem trabalhei por dez anos. Onde? José Paulo Stupiello – Eu era professor na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP, e a Copersucar [então sob o comando de Attala] me contratou para formar um grupo de profissionais. Isso foi no começo dos anos 970. E assim começou. O senhor foi um dos precursores do setor dentro da Esalq?

VIAJAR PARA USINAS NO EXTERIOR. MAS DIVIDO MEU TEMPO DE CONSULTORIA JUNTO A USINAS DO BRASIL” José Paulo Stupiello – Na época, a Esalq tinha 235 professores que direta ou indiretamente estavam ligados a agroindústria canavieira. Hoje há poucos. A seu ver, qual é a tendência das empresas do setor? Serão adquiridas por grupos de fora da área de cana? José Paulo Stupiello – Engana-se em entrar no setor quem não en-

tende. Cansei de falar para os que quebraram que para não fazer o que fizeram. Dê um exemplo. José Paulo Stupiello – Não posso falar [risos]. Uma vez um grupo estava começando no setor e me chamaram no Hotel JP, em Ribeirão Preto. Estavam construindo em outros estados. Eu disse que era um erro, que não havia oficina para

prestar assistência. Disse que eles iriam cair nas mãos de picaretas, que iam perder dinheiro, que não era esse o caminho. Queriam fazer 10 usinas simultaneamente. Em quantas usinas o senhor já prestou serviços? José Paulo Stupiello – Duzentos e trinta e oito. Comecei como professor da Esalq.


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JOSÉ STUPIELLO José Paulo Stupiello Data nascimento: 25/1/1935 Local: São Paulo (SP)

Por quanto tempo o senhor foi professor da Esalq? José Paulo Stupiello – Por 32 anos. Entre outros, foram meus alunos o Henrique Amorim, criador da Fermentec, e o Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, da Canaplan. Mas o Caio tem um defeito: é santista.

“A ESALQ CHEGOU A TER 235 PROFESSORES QUE DIRETA OU INDIRETAMENTE

E o senhor? José Paulo Stupiello – São-paulino. Nasci em 25 de janeiro, dia de aniversário de São Paulo, sou paulistano e torço para o São Paulo.

ESTAVAM LIGADOS

O senhor pretende parar de trabalhar? José Paulo Stupiello – Não. Diminui minha condição, não pretendo mais viajar para usinas no exterior. Mas divido meu tempo de consultoria junto a usinas do Brasil.

HÁ POUCOS”

Com tanta vivência em usinas, o senhor já deve ter presenciado situações de crise. Cite uma delas. José Paulo Stupiello – Certa vez trabalhava para usina na região

A AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA. HOJE

de Pirassununga e fui chamado por então diretor estrangeiro de usinas. Ele me disse como queria conduzir a unidade e eu fui incisivo: você não pode perder cana de fornecedores. O que aconteceu? José Paulo Stupiello – Fui direto com ele: não pode perder ne-

nhum fornecedor de cana. Pensa que isso aqui [usina] é fábrica de azeitona? Não pode perder. Mas perderam. E boa parte dos fornecedores foi vender para outra usina. Como deve ser o relacionamento com o fornecedor de cana? José Paulo Stupiello – É preciso passar a mão na cabeça. Tem que tomar café frio. Eu cansei de tomar. Relacionamento é relacionamento. E não tem nada diferente. Está tudo do mesmo jeito que era antes: para manter relacionamento é preciso passar a mão na cabeça. O senhor pode dar um exemplo? José Paulo Stupiello – Sim. Trabalhei na Usina São Manoel [localizada no município São Manuel, no interior paulista] e vi bem de perto esse tipo de relacionamento. Lá, o fornecedor conversava diretamente com os donos. O fornecedor gosta de ser recebido.

PATROCÍNIO

Foco no Resultado!

PERFIL Formado em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq). Fez doutorado em Tecnologia do Açúcar e do Álcool-Universidade de São Paulo (USP). Professor aposentado da Esalq/ USP na área de tecnologia do açúcar e álcool. Atualmente é consultor técnico em usinas de açúcar, destilarias de etanol e aguardente. É presidente nacional da Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil (STAB), editor técnico da revista STAB – Açúcar, Álcool e Subprodutos. É membro Honorário da International Society of Sugar Cane Technologists (ISSCT).

“TEM MUITA USINA AÇUCAREIRA QUE É HOJE COMO É GRAÇAS AO JORGE WOLNEY ATALLA. NINGUÉM TEM A VISÃO DELE, COM QUEM TRABALHEI POR DEZ ANOS”


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Novembro 2019

QUEM É QUEM NO SETOR Oswaldo Alonso, fornecedor de cana de Barra Bonita (SP)

PREVISÕES DA CANAPLAN A 2ª Reunião Canaplan 2019, apresentou previsões de safra e abordou os aspectos agrícolas e econômicos, contando com exposições de nomes relevantes do setor sucroenergético. Além disso, reuniu profissionais de várias usinas.

Nelson Nakamura, diretor da Soteica, Luciano Botto, gerente de inteligência de produto e Ricardo Argolo, diretor executivo da Nova Smar

Alexandre César e Taisa César, fornecedores de cana da Região de São José Rio Preto (SP)

Leonel Júnior, gerente de negócios da Automathika, Silas Anchieta, gerente geral, Carlos Guru, sales specialist da Honeywell, Márcio Ventureli, coordenador de atividades técnicas do SENAI

PROFISSIONAIS SE ENCONTRAM NA ISA CAMPINAS SECTION O ISA Campinas Section apresentou as tecnologias disruptivas que estão transformando a automação. Foram dezenas de palestras gratuitas com profissionais renomados do mercado.

Leandro Suppia e Caio Suppia, da Microgeo, e Gilmar Messias da ProCana Brasil Paulo Montabone, da Reed Exhibitions e Josias Messias

O EVENTO MAIS BEM AVALIADO DA FENASUCRO 2019 A Fenasucro e o JornalCana possuem uma longa história de parceria, afinal foi na 1a edição da feira, em 1993, que relançamos o JornalCana. Em visita à ProCana Brasil, o diretor da Reed, Paulo Montabone, nos informou que o 3o Usinas de Alta Performance Agrícola foi o melhor avaliado pelo público dentre os eventos da programação da Fenasucro & Agrocana 2019, exatamente pelo conteúdo altamente técnico. Já para 2020, Montabone adianta que a Reed vem com muitas novidades para fortalecer os setores de alimentos e energias renováveis e a ProCana Brasil pretende seguir junto em parceria.

DE VOLTA À MICROGEO! Para mais uma rodada de estudos sobre o Microgeo, uma solução que restabelece o microbioma do solo e vem apresentando incremento de até 14 TCH e redução de 26,3% na emissão de carbono na produção de cana, segundo estudo da Fundação Espaço Eco utilizando a RenovaCalc do RenovaBio.


GENTE 39

Novembro 2019

QUEM É QUEM NO SETOR Josias Messias e Mauricio Baldi, diretor de operações agroindustriais da Clealco

DIANA INVESTE NO AUMENTO DA COGERAÇÃO A Usina Diana, localizada em Avanhandava (SP), investiu na linha de transmissão e agora vai fazer o Retrofit de caldeiras para dobrar o volume de energia exportada atualmente pela empresa. A partir do apoio de Ricardo Junqueira, CEO da Diana, o gerente industrial Renato Reis, está aproveitando o projeto da cogeração para implantar a tecnologia mais avançada em gestão industrial, o software S-PAA. Realizamos reuniões com as equipes de gestão industrial e econômica da empresa para apresentar as funcionalidades e benefícios do sistema de Usina 4.0, que tem apresentado ganhos de no mínimo R$ 1/ tc por safra nas 34 plantas instaladas.

Josias Messias, Paulo Zanetti e Geraldo Borin

O MAPA ESTRATÉGICO DA COCAL A Cocal tem a visão de estar, até 2021, entre os mais eficientes e rentáveis produtores de energia renovável, com tecnologia de ponta, desenvolvimento dos colaboradores e rígido controle de custos. E para isso conta com a experiência e competência dos amigos Paulo Zanetti e Geraldo Borin. Aproveitamos para esclarecer pontos importantes sobre o S-PAA, que permite a plantas com baixo nível de automação obterem ganhos significativos na eficiência industrial a partir da atuação do software RTO em laços abertos e alguns laços fechados.

CLEALCO PREPARA-SE PARA O FUTURO Ainda que muito ocupado com os desafios que representam a busca por melhores produtividade agrícola e rendimento industrial, em meio às restrições provocadas pela recuperação judicial da Clealco, Mauricio Baldi encontra tempo para pensar no futuro! Impressionado com as funcionalidades e benefícios do S-PAA, o diretor de operações agroindustriais da Clealco mostrou interesse também pelo baixo nível de exigência em instrumentação e automação da planta para utilizar o sistema de gestão industrial avançada em tempo real. Realizamos reuniões com as equipes de gestão industrial e econômica da empresa para apresentar as funcionalidades e benefícios do sistema de Usina 4.0, que tem apresentado ganhos de no mínimo R$ 1/tc por safra nas 34 plantas instaladas.

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PROFISSIONAIS DE RECURSOS HUMANOS PARTICIPAM DO XVIII SEMINÁRIO DO GERHAI CANAOESTE EM SERTÃOZINHO (SP)

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1 - Equipe de Recursos Humanos do Grupo Toniello 2 - Marcelo Speltz, executivo de RH da Usinas Itamarati e Juliano Lima, analista de RH da Usina Batatais 3 - Guilherme Lopes e Júlio Rocha, analistas de RH da Usina Batatais 4 - Ivo Braga, Aline Menezes, Anna Laura, Heloísa Freitas e Elmer Jonas, do Grupo Coruripe

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5 - Emerson Costa e João Augusto Resch, da Carreira; José Darciso Rui, diretor executivo do Grupo de estudos Gerhai; Carlos Leston Belmar, diretor de RH da Tereos Açúcar & Energia Brasil


40 GENTE

Novembro 2019

QUEM É QUEM NO SETOR Marcelo Eder Carlos, Gabriel Ament e João Falaschi, da Colorado Máquinas

CEVASA SEMPRE NA BUSCA PELA MÁXIMA EFICIÊNCIA Usina do Ano no Prêmio MasterCana Brasil 2019 nas áreas de Recursos Humanos – Gestão, Produção de Etanol – Performance e Automotiva e Logística Agrícola – Performance, a Usina Cevasa, de Patrocínio Paulista, na busca pela máxima produtividade e eficiência avança nos estudos para implantação do S-PAA, plataforma de gestão industrial avançada que integra a gestão e a operação em laços fechados, utilizando as malhas existentes, e em laços abertos, rodando o PDCA Online. O S-PAA é um sistema de inteligência artificial, no conceito Usina 4.0, que tem apresentado ganhos de no mínimo R$ 1/ tc por safra nas 34 plantas instaladas.

Josias Messias, Eduardo Souza e Egídio Antonio, João Pedro Pignata, gerente, e Pedro Felipe C. Andrade, diretor

MAIOR PRODUTIVIDADE, LONGEVIDADE E MELHORIA DO SOLO Na edição de agosto do JornalCana, publicamos uma matéria de capa sobre a Longevus, linha de produtos da Fertiláqua que proporciona uma maior atividade dos microrganismos do solo, que reflete em melhor aproveitamento dos nutrientes, maior aera`ção, descompactação e, consequentemente, uma maior retenção de água e ocupação do solo pelo sistema radicular da cana. Executivo com larga experiência na cultura da cana, José Ovídio Bessa, CEO da Fertiláqua, e Vanessa Baricelli, coordenadora de MKT, nos receberam para um bate papo sobre o mercado e a força da metodologia das "4 Vertentes do Marketing Bioenergético Eficaz" e das mídias e eventos da ProCana Brasil, que compartilham forte presença nas usinas.

O PONTO DE CONTATO DA COLORADO Em visita ao Centro de Suporte a Operações (CSO) da Colorado Máquinas, vê-se a forma incrível como a tecnologia permite acompanhar e interagir online com milhares de máquinas assistidas pela empresa. O CSO para o monitoramento remoto é parte da proposta de soluções completas da Colorado e John Deere.

Josias Messias, Alberto Antônio da Silva, gerente industrial e profissionais da sua equipe na Cevasa, Bruno Paviani, Fábio Guapo e Julio Catardo

PARA ACOMPANHAR MOAGEM, CERRADÃO INVESTE NA INDÚSTRIA Para acompanhar o crescimento da moagem, que deve alcançar 3,3 milhões de TC nesta safra, a Usina Cerradão, localizada em Frutal (MG), está implantando mais um terno na moenda, dessa vez de 100". Também usuária de lógicas avançadas de automação, a Cerradão estuda o S-PAA como plataforma de Usina 4.0 na área industrial que integra a gestão e a operação atuando em laços fechados, utilizando as malhas existentes, e em laços abertos, rodando o PDCA Online. Para João Pedro Pignata, gerente Industrial, o principal diferencial do S-PAA é que ele atua como um "anjo da guarda" da gestão, padronizado a operação em todos os turnos.

Gilmar Messias, José Ovídio e Vanessa, da Fertiláqua e Josias Messias


NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

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HPB AVANÇA EM MODERNIZAÇÕES E RETROAJUSTES DE CALDEIRAS COM SUCESSO DIVULGAÇÃO

A HPB tem contribuído com o setor sucroenergético aplicando soluções integradas de alto conteúdo tecnológico juntamente com seus clientes a fim de modernizar e otimizar unidades geradoras de vapor. Com vasta experiência no fornecimento de soluções de retroajustes de diferentes dimensões, a HPB está preparada para executar trabalhos como aumento de capacidade, aumento de pressão e de temperatura, desenvolvimento de opções de queima de combustíveis alternativos, melhorias nos sistemas de controle e automação, dentre outros diversos tipos de serviços. Um exemplo de sucesso destas operações foi o retrofit realizado na Usina Cocal, unidade Narandiba. A caldeira estava operando insatisfatoriamente devido a grandes paradas não previstas e abaixo de sua carga nominal. Após criteriosa avaliação e trabalho da engenharia HPB, suportado pela experiência neste tipo de fornecimento, foram determinadas

Outro exemplo foi a decisão da Usina Santa Adélia em contratar a modernização de um equipamento fornecido em 2012, optando pela instalação de leito fluidizado borbulhante para o sistema de combustão e o precipitador eletrostático para o controle de emissões. Localizada em Sertãozinho/SP, a HPB possui ampla capacitação industrial com a utilização de equipamentos de produção de última geração e tem, como característica principal, a busca contínua pela evolução tecnológica de todas as suas atividades e prestação de serviços altamente qualificados. A HPB conta com licenças tecnológicas da The Babcock & Wilcox Company (B&W) com a finalidade de proporcionar aos seus clientes soluções completas de geração de vapor e tecnologia ambiental. medidas necessárias, dentro de um plano de entrega, para reestabelecer as condições operacionais. Todos os

trabalhos definidos foram entregues de acordo as metas estabelecidas, dentro do prazo acordado.

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DIVULGAÇÃO


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NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Novembro 2019

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Todos os nossos eixos sofrem inspeção por líquido penetrante e ultrassom. A General Chains do Brasil é considerada uma das principais referências na fabricação de correntes e equipamentos industriais do país. Possui expressiva atuação no setor sucroalcooleiro, produzindo Correntes para Mesas Alimentadoras, Esteiras de Cana, Esteiras Entre Moendas, Cush Cush, Esteiras de Bagaço, Redler e Correntes Especiais, Taliscas para Transporte de Cana e Bagaço. Junte-se a nós e comprove nossa qualidade!


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NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES 43

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