JÁ Porto Alegre - Junho 2018

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PORTO ALEGRE J U N H O

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1º LUGAR

Marchezan já tem roteiro para a concessão PÁGINA 7

REPORTAGEM ECONÔMICA

DE

2018

Q

uase dez anos depois, o projeto para o Pontal do Estaleiro está de volta. Em 2009, a primeira proposta foi rejeitada pelo voto popular, num referendo que levou às urnas 22.619 portoalegrenses. Oitenta por cento votaram não ao projeto do arquiteto Jorge Debiagi, que previa a construção de seis torres de 14 andares, quatro delas com 220 apartamentos. Agora, dia 12 de junho, após 14 versões, e inúmeras adaptações, o projeto foi reapresentado, já contando com a aprovação para o iní�cio das obras. Serão investidos R$ 300 milhões para levantar um shopping center, com 163 espaços, e uma torre comercial de 83 metros de altura – com hotel, centro de eventos, hub da saúde (consultórios e clí�nicas médicas), e escritórios. Num total de 114 mil m² de

área construí�da. A previsão de entrega é 40 meses, no final de 2021. As obras devem começar ainda em 2018 e em julho será entregue à população uma versão reduzida do Parque do Pontal, área revitalizada entre o empreendimento e a beira do Guaí�ba. Para iniciar as obras, as empresas responsáveis esperam da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams) a licença de instalação do empreendimento, o que pode ocorrer nas próximas semanas. “Foi um licenciamento traumático, de vários anos, mas vencemos todas as etapas, já temos todas as garantias e essa parte está vencida, falta apenas a licença final para iní�cio das obras, como o projeto já foi aprovado, com audiência pública e tudo, não deve haver empecilhos”, diz Leandro Melnick.

Com investimentos de R$ 300 milhões, complexo do Pontal deverá ser entregue ao final de 2021

O negócio foi viablizado em 2013, quando a BMPar, dona do terreno, e a Melnick firmaram acordo para elaborar o complexo. O prefeito Marchezan, na apresentação do projeto, falou em exemplo: “Temos 74 quiômetros de orla e é com parcerias como essa que vamos construir a Porto Alegre do futuro”.

A área do Pontal do Estaleiro, conhecido também como a Ponta do Melo, tem 60 mil metros quadrados. Dois terços correspondem à área ocupada pelo Estaleiro Só, o restante são de áreas públicas no entorno do terreno. Neste espaço, como contrapartida, o empreendedor vai implantar uma área verde pública, chamada de Parque do Pontal, que não chega a ser um parque, mas uma praça grande, com 29 mil metros quadrados, com 700 metros de orla. Buscando aproximar a população do empreendimento e vencer as antigas barreiras, uma área de 10 mil metros quadrados será aberta ao público a partir de 7 de julho.

Arfio Mazzei / Jornal JÁ

Parque público vai abrir em julho

Reprodução Photobucket/Rodrigomarques88

Projeto prevê torre de 83 metros com hotel e centro médico, shopping e parque público

Divulgação

A VOLTA DO PONTAL

Projeto anterior previa seis prédios de 14 andares, quatro deles com apartamentos. Em referendo, a população rejeitou a proposta

Complexo terá shopping, hub de saúde e hotel Mais um shopping na Zona Sul - O complexo do Pontal abrigará um shopping com 163 lojas, incluindo uma megastore da Leroy Merlin, e no mínimo mais 4 lojas âncoras. Além de restaurantes, praça de alimentação e cinema de última geração. O conceito, segundo os empreendedores, é de um Life Center – espaço que une compras, conveniência e entretenimento em um local sustentável.

Estrutura do showroom e do Parque do Pontal já estão sendo montadas

Quando finalizado, o parque terá áreas com gramados, arquibancadas, mirantes, dois pí�eres, pistas de caminhadas, playground, bem como um Memorial do Estaleiro Só. O espaço que será aberto

ao público nas próximas semanas contam com um showroom com maquete do complexo e cerca de 600 metros de orla disponí�veis para caminhada, com espaços para food trucks e bicicletário.

Hub de saúde - aposta para viaárea estará conectada ao Shobilizar a torre comercial, os 237 pping. Somente a torre custará espaços da torre comercial vão cerca de R$ 160 milhões, com abrigar em sua maioria consul20 andares, em uma altura de 83 tórios médicos, em uma parceira metros, semelhante aos prédios com o Hospital Moinho de Vento. do Barra Shopping. As vendas Os escritórios e consultórios posdos espaços comerciais devem suem entre 28 m² e 125 m² e a iniciar já no próximo semestre. Hotel - Nos primeiros andares da torre funcionará um hotel, voltado ao entretenimento e com vocação para atrair turistas. “Queremos que as pessoas fiquem na Capital, curtam o espaço. Hoje, os turistas chegam no aeroporto e vão direto pra Serra. O hotel pretende fisgar esse público”, diz Leandro Melnick. O hotel terá 141 quartos a partir de 27 m², com restaurante panorâmico, piscina com borda infinita, além de centro de eventos para 800 pessoas de frente para o Guaíba.


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