JÁ ESPECIAL ELEIÇÕES - 2ª quinzena de setembro de 2018

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Perfil do eleitor

Estudo aponta 6 tipos entre os eleitores gaúchos

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á 40 anos os ocupantes do Palácio Piratini gastam mais do que arrecadam, chegando ao ponto em que o governo não consegue pagar em dia o salário dos seus funcionários. Nove governadores passaram pelo cargo nestas quatro décadas. Nenhum deles conseguiu estancar o processo. Nenhum conseguiu segunda chance. Todos os que tentaram foram reprovados nas urnas, à medida que a calamidade financeira se agravava. Nesta eleição, sete candidatos se apresentam como portadores da solução para essa sí�ndrome que já afeta a própria autoestima dos gaúchos. Sete candidatos, apoiados por 35 partidos, puxando

uma legião de candidatos a deputado estadual, federal e senador, disputam um “cofre raspado”, como dizem os jornais? Não é bem assim. Mesmo na pior situação, como a atual, por esse “cofre raspado” passam mais de R$ 30 bilhões por ano, só de impostos. Dele dependem 350 mil funcionários, incluindo uma elite de servidores que se situa entre as mais altas faixa de renda do Estado. São 17 secretarias, duas dezenas de estatais, incluindo dois bancos, com milhares de cargos, para mover uma gigantesca estrutura que depende da caneta do governador. Por isso, nunca faltam candidatos.Nas páginas seguintes, um resumo das razões de cada um dos concorrentes desta vez.

Sala do governador do Estado, no Palácio Piratini

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Um perfil dos candidatos que querem governar o Rio Grande do Sul

Karine Viana/Palácio Piratini

Os sete que querem sentar nesta cadeira


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ESPECIAL ELEIÇÕES / 2ª semana de SETEMBRO de 2018

PERFIL DO ELEITOR

Na capital, porém, o indice de otimismo é o mais baixo no Estado

U

Arfio Mazzei/ Jornal JÁ

Apesar de tudo, a maioria dos gaúchos tem esperança m estudo do Instituto Pesquisas de Opinião (IPO) identificou seis tipos de eleitor entre os gaúchos que vão às urnas no 7 de outubro. Os esperançosos, os descrentes, os práticos, os ideológicos, os que só decidem na última hora e os que votam em troca de favor. Apesar de todo o desencanto com a polí�tica, o tipo “esperançoso” ainda é a maioria, reunindo 37,8% dos eleitores. Os “descrentes”, no entanto, formam o segundo maior grupo, com 29,5% do total. Jovens, instruí�dos, com bom ní�vel de renda, são maioria entre os esperançosos. Na capital, eles são minoria, com 25%. O terceiro maior grupo é formado pelos eleitores que se definem como “práticos”, que são 11,5%. Já o eleitor ideológico, que tem partido e posições definidas, representa 10,4%, pouco mais do que aqueles que deixam para decidir na última hora, (9,2%). E por último, também uma surpresa: o eleitor que vota em benefí�cio próprio alcança apenas 1,7% do total. Os pesquisadores do IPO fizeram 1.500 entrevistas em 14 cidades, em sete regiões abrangendo todo o Estado. Ouviram pessoas com mais de 16 anos numa amostragem representativa da população gaúcha, levando em conta as cotas de gênero, faixa etária e ní�vel de renda. A pesquisa levantou também a relação do eleitorado gaúcho nas redes sociais. Levantou-se que 96,1% têm acesso à Internet. Destes, 84,5% participam de redes sociais, sendo que 37,3% no Facebook. Também que 35,1 % utilizam o aplicativo WhatsApp para troca de mensagens.

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Em Porto Alegre, o estudo localizou maior número de pessimistas

Mulheres são as mais descrentes da política O grupo dos “descrentes”, engloba os que se sentem decepcionados com a polí�tica, forma o segundo maior contingente de eleitores no Rio Grande do Sul, 29,5% do total. Nesse grupo, mais da metade (58,4%) são mulheres, com idade entre 35 e 59 anos (51,1%) e uma renda familiar de até 2 salários mí�nimos (55,7%). O estudo do IPO também identificou no perfil desse eleitorado “descrente” um forte posicionamento em relação a temas sociais polêmicos. Para combater a criminalidade, por exemplo, 76,7% desses eleitores são a favor da redução da maioridade penal e 53,2% concordam com a adoção da pena de morte no sistema brasileiro.

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São a favor de medidas duras para um sistema que está há anos em crise. Quanto à distribuição geográfica desses eleitores, observa-se uma relação entre o ní�vel de descrença e a situação econômica da região. Por exemplo, na região Nordeste (Caxias do Sul e entorno), onde é elevado o padrão econômico, registra-se o menor í�ndice de “descrentes” (18%), seguido da região Noroeste (Passo Fundo e outros) com 18,1% de descrentes. Por outro lado, o maior í�ndice de descrentes (46,2%) está no Sudeste, região em crise, e em Porto Alegre (39,4%), sendo que o percentual de descrentes na capital é maior do que no conjunto da região metropolitana (27,4%).

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GERAL

37,8%

Esperançoso

A principal característica deste eleitor é acreditar mais nas pessoas do que nos partidos. Por isso a fidelidade depende do grau de frustração, não tendo problemas para, na próxima eleição, trocar de candidato. No Noroeste, região de Passo Fundo, é a que apresenta o maior índice deste grupo, 54,8 por cento. E Porto Alegre o menor, 25 por cento.

GERAL

Descrente

29,5%

Neste, na verdade, não eleitor, o ceticismo é a regra, pois, geralmente, não acredita na política e muito menos em políticos. Vota nulo ou em branco, ou simplesmente não comparece no dia da eleição, justificando-se, ou pagando multa, depois. A mesoregião Sudeste – Pelotas e outras – detém o maior índice desse grupo, 46, 2 por cento; e a Nordeste – Caxias e outras – a menor, 18 por cento.

GERAL

11,5%

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PORTO ALEGRE

Prático

Fonte: Instituto Pesquisas de Opinião (IPO)

2ª semana de SETEMBRO de 2018 / ESPECIAL ELEIÇÕES

GERAL

10,4%

Esquerda, direita, centro, alternativo. Não importa. O que vale para este tipo de eleitor é a tomada de posição. Trata-se, em termos de eleitorado, de uma elite que vota por ideais, defesas de causas ou de minorias. A mesoregião Centro Ocidental – Santa Maria e outras – tem o maior índice, 18,4 por cento; e a Sudeste o menor, 6,2 por cento.

Eleitor de última hora GERAL

9,2%

Este merece atenção dos cabos eleitorais principalmente no dia da eleição. Não chega a ser um descrente, mas comporta-se como um alienado funcional em termos de escolhas, principalmente no que tange aos candidatos legislativos – federais ou estaduais -, fazendo a escolha através de um santinho que pegou no chão perto do local em que irá votar. São aqueles que não lembram em quem votaram. A mesoregião Metropolitana – Canoas e outras – congrega o maio índice desse grupo, 18,1 por cento; e Centro Oriental – Santa Cruz e outras, o menor, 1,8 por cento.

Vota em benefício próprio É o eleitor pragmático de varejo. Fica atento aos candidatos que prometem resolver um problema específico. Trata-se do típico eleitor clientelista. E o fato do percentual desse grupo ser pequeno, apenas 1,7 por cento, deve-se, em boa prte, ao medo da exposição. Afinal, o voto é secreto. A mesoregião Metropolitana concentra o maior índice desse grupo, 4 por cento. E, cabe salientar, nas mesoregiões Centro Oriental e Sudeste não houve incidência desse tipo de eleitor. GERAL

1,7% Tipo racional, mas não engajado. Visão pragmática da conjuntura, percebe o mundo como um balcão de negócios, o que vale é a relação custo-benefício. Vota no candidato cujas propostas, pelo menos parte delas, sejam viáveis. Ou in extremis, na candidatura que ofereça menor risco de desestabilização da economia. A região Nordeste – Caxias e outras – apresenta o maior índice, 16, 7% desse grupo de eleitores, e a Sudoeste – Uruguaiana e outras –, o menor.

Ideológico


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Uma dívida impagável está na origem de toda a crise O Rio Grande do Sul já renegociou sua dí�vida com a União, há 20 anos. Na época, o governador Antonio Britto passou para a imprensa a versão de que o problema estava resolvido, como atestam as b o m   f idia m manchetes daquele 21 de setembro de 1996. A dí�vida era de R$ 9 bilhões. Nestes 20 anos, o Estado já pagou R$ 25 bilhões e ainda deve R$ 53 bilhões. Se conseguir o acordo com a União, no qual Sartori está apostando, o Estado vai ficar por três anos sem pagar. Quando retomar os pagamentos em 2022 estará devendo R$ 65 bilhões, segundo cálculo do Ceape. Num estudo

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Teoricamente, no dia 7 de outubro a quase totalidade do poder político no Brasil estará em disputa. Apenas um terço dos senadores atuais e os vereadores e prefeitos permanecem em seus cargos. Os demais, a começar pela Presidência da República, têm que passar pelo crivo do voto. A possibilidade de grandes mudanças, porém, é mais retórica do que real. Nem isso, nem a descrença generalizada reduzem a importância da eleição de outubro. Talvez seja a eleição mais importante desde a redemocratização.

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Nas urnas o eleitor vaiDesde dizer se1966 quer a continuidade do projeto iniciado em novo 2016, com o impeachment, deendereço ajuste fiscal, Av. Venâncio Aires, 1.115 redução do setor público, privatizações. Ou se quer voltar ao tempo anterior, do social (51) 3332-4301 desenvolvimentismo do período lulista. Esta será a escolha e nós não queremos influenciar a decisão do eleitor. Queremos apenas fornecer o máximo de informação ao nosso alcance para que ele possa decidir de maneira consciente. Só assim, haverá um poder legítimo, haverá a estabilidade de que o país precisa para enfrentar os seus graves desafios. Não é hora de omissão.

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PORTO ALEGRE

2ª semana de SETEMBRO de 2018 / ESPECIAL ELEIÇÕES

COLIGAÇÃO RIO GRANDE NO RUMO CERTO

GOVERNADOR: JOSÉ IVO SARTORI (MDB) VICE: JOSÉ PAULO CAIROLI (PSD)

MDB | PSD | PSB | PR | PSC | PATRIOTA | PRP | PMN | PTC

O desafio do gringo

Arfio Mazzei/Jornal JÁ

Um acordo ainda incerto O Programa de Re­cu­pe­ ra­ ção Fiscal de iniciativa do governo Temer, aprovado pelo Congresso, permite aos Estados em dificuldades financeiras adiarem por três anos o pagamento de suas dívidas com a União. Até agora só o Rio de Janeiro conseguiu cumprir as exigências para aderir ao programa. Além de um rigoroso ajuste fiscal, o programa exige privatizações e controle pela União das finanças do Estado. Sartori tem um pré-acordo com o governo Temer. Se ganhar a eleição, terá força talvez para efetivar as privatizações e assinar o acordo ainda antes do fim deste mandato. Se reeleito terá que contar com o futuro presidente.

Contra o tabu da reeleição, Sartori aposta tudo num acordo com a União

E

m 2014, Ivo Sartori começou como um candidato sem chance, e acabou derrotando o governador Tarso Genro que tentava a reeleição. Teve 3,8 milhões de votos ( 61,2%). Desde que tomou posse em janeiro de 2015, Sartori não cortejou a popularidade. Aumentou imposto, cor­ tou gastos, congelou con­ tratações, parcelou salários, reduziu quase a zero os investimentos. Segundo a frase que repete, fez “o que precisava ser feito para arrumar a casa”. Em nome desse princí�pio enfrentou greves, reprimiu manifestações e não hesitou em usar o Batalhão de Choque quando os servidores foram às ruas protestar. Ele diz singelamente que começou um trabalho e que está no rumo certo, por isso quer mais quatro anos para “continuar arrumando a casa”. As finanças, apesar de todos os apertos, ainda estão desarrumadas. Em 2018, o governo vai gastar R$ 1 bilhão a mais do que

ARTE

vai arrecadar. Serão R$ 8 bilhões de déficit nos quatro anos de Sartori. O candidato à reeleição diz que, sem as “medidas amargas” que adotou, seria pior. O rombo em quatro anos seria de R$ 25 bilhões. Em sua campanha, Sartori repete a fórmula que foi bem sucedida em 2014. Faz o papel do “gringo” que não promete e tem coragem de tomar medidas impopulares, quando elas são necessárias. Seu projeto para “continuar no rumo certo” depende umbelicalmente do Regime de Recuperação Fiscal, o acordo para suspender por três anos o pagamento da dí�vida do Estado com a União. Isso representará uma economia de R$ 11,3 bilhões para o Rio Grande do Sul no perí�odo. Sua avaliação é que “com os três anos de carência no pagamento da dí�vida previstos no Regime de Recuperação Fiscal, o Estado reorganizará as finanças e seguirá modernizando a gestão para concentrar esforços no que é essencial ao cidadão.

Sartori: acerto com o governo federal suspenderá dívida por três anos

O problema é que o acordo é uma aposta. Em tratativas há dois anos, o acordo travou diante de uma questão polêmica: a privatização de empresas estatais, condição indispensável para o acordo com o governo federal. Um artigo introduzido na Constituição Estadual exige que para privatizar qualquer empresa estatal, o governo deve consultar a população através de um plebiscito. Essa lei decorre das privatizações feitas no governo Britto (1995/1998), quando Sartori era lí�der do governo na Assembléia.

PERF IL D O CA N D IDATO

José Ivo Sartori iniciou sua vida polí�tica no mo­ vimento estudantil. For­ mou-se em filosofia na Universidade de Caxias do Sul e foi professor. Filiouse ao MDB em 1974 e dois anos depois disputou sua primeira eleição, tornandose vereador, em Caxias. Em 1983 chegou à Assembléia Legislativa. Elegeu-se por cinco mandatos sucessivos. No perí�odo de Pedro Simon (1986/1989), foi secretário do Trabalho e Bem Estar

Social. No perí�odo de Antonio Britto, segundo governo do MDB (então PMDB), foi lí�der da bancada governista, chegando à pre­ sidência do legislativo em 1998. Nesse perí�odo, tentou duas vezes (1992 e 2000) a prefeitura de Caxias do Sul. Em 2002, chegou a deputado federal com quase 100 mil votos e, então, na eleição seguinte, tornou-se prefeito de Caxias do Sul, com 52,4% dos votos. Reelegeu-se no 1º turno com 54,3% dos votos.

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Governador: julio flores Vice: Ana Clélia

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Mais do que ganhar a eleição, Flores quer manter viva a chama do socialismo

P

ela terceira vez, o professor Julio Flores é candidato ao governo do estado, posicionando-se na extrema esquerda no espectro eleitoral, com a legenda do PSTU. Como das outras vezes ele sabe que suas chances de chegar ao governo pelo voto e implantar o poder popular são quiméricas. O que ele quer na verdade é manter viva a semente do socialismo que, segundo sua concepção, o processo histórico um dia fará desabrochar. Para Julio Fores não há saí�da sem romper com o regime capitalista e derrubar o poder da burgue-

sia. Para ele a situação atual do paí�s – miserabilidade, desemprego, falta de perspectivas – é fruto desse poder corrupto e corruptor e sem mexer nele não haverá solução duradoura. Para chegar ao poder, na sua concepção, não bastará ganhar a eleição. Terá que buscar apoio em rebeliões populares para mudar as leis e restaurar as instituições, hoje contra o povo. Flores, assim como sua vice, Ana Clélia, são do ensino público. Ele é professor de matemática, ela pedagoga. Para Flores e sua vice, o desmonte e sucateamento, da educação pública em ní�vel

Redução da jornada de trabalho

Para resolver do desemprego, Flores e seu partido propõem, primeiramente, a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais, para aumentar a oferta de empregos. Importante: “Sem redução de salário”. A proposta é viavel, garante o candidato, “desde que se enfrente o grande capital”. Esse enfrentamento, segundo ele, seria “uma mobilização nacional contra o desemprego”. Para o campo, seu programa de governo também prevê uma “reforma agrária profunda e radical que exproprie o latifúndio”. Para multiplicar as propriedades agrícolas, dando terra e assitência quem quer plantar e criando as fazendas coletivas”. Flores garante que o dinheiro para a realização de todos estes projetos virá, primeiramente, do “não pagamento da dívida com a União”.

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nacional são uma polí�tica deliberada a serviço de interesses que querem: de um lado, manter restrito o acesso à educação e, de outro, fomentar negócios, fazendo da educação uma mercadoria. O PSTU, em seu programa, coloca a necessidade de “um ensino público de turno integral, onde os filhos dos trabalhadores tenham acesso a todo o conhecimento necessário a uma excelente formação interdisciplinar – humana, técnica, cientí�fica – para que entendam o mundo e não sejam reféns. Grandes investimentos em laboratórios e biblioteca”. Outro ponto forte do programa de Flores é o que trata da extinção das fundações públicas, como a FEE, a Cientec e a Zoobotânica, decretada pelo governo Sartori. Segundo Flores, a extinção foi feita em nome de uma suposta economia, que não se comprova. Foi uma medida que desorganizou atividades importantes sem que houvesse qualquer economia nos custos. Flores também quer reestatizar a CRT, hoje nas mãos da OI, e a parte da CEEE que foi privatizada. Ainda é contrário à privatização da Sulgas, da CRM, Banrisul e da parte que sobrou da CEEE”.

O jornalista Cleber Dioni Tentardini acompanhou durante três anos os movimentos de resistência que se mantêm e ainda questionam na Justiça a drástica decisão e a falta de argumentos razoáveis do governo Sartori para o encerramento das atividades de oito fundações estaduais e uma companhia – Cientec, Piratini, FEE, Metroplan, FZB, FDRH, Fepagro, Feeps e Corag. O livro-reportagem traz entrevistas com dirigentes, servidores e comunidade intelectual, que alertam para as perdas imensuráveis com o fim de instituições que há mais de meio século prestam

Árfio Mazzei/JÁ

Rebelião popular e poder ao trabalhador

Flores: concorre pela terceira vez para manter acesa a chama do socialismo

Perf il d o ca n d idato Júlio Flores, professor de matemática, 59 anos, natural de São Borja, integrou o movimento estudantil no final dos anos 1970 e, na década seguinte, juntou-se ao Partido dos Trabalhadores. Em 1992, por divergências polí�ticas, saiu do PT e ajudou a organizar o PSTU. Nesta legenda disputou várias eleições para o governo do estado, para a prefeitura de Porto Alegre, senador, vereador sem, contudo, jamais conseguir eleger-se. Nesta eleição de 2018, Flores, na primeira pesquisa realizada pelo Ibope, conseguiu o melhor í�ndice de intenções de voto desde que começou a concorrer a cargos legislativos, quatro por cento. Ele atribui este crescimento à grave situação econômica em que se encontra o paí�s, com milhões de desempregados, carestia, crise institucional. E o PSTU, tido como radical, aparece como alternativa.

relevantes serviços aos governos e à população: o acervo e a experiência que se dispersam, as pesquisas que se truncam, as séries estatísticas que se perdem, a produção de conhecimento que estanca. A obra, de 200 páginas, com fotografias, conta um pouco da história de pioneirismo dessas instituições e mostra que a extinção pura e simples, feita de forma improvisada, com a distribuição de suas atribuições, serviços e funcionários estáveis para outros órgãos da administração direta, representa grave ameaça a um patrimônio público, material e imaterial, cujo valor é incalculável.

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porto alegre

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ESPECIAL ELEIÇÕES / 2ª semana de SETEMBRO de 2018

sem Coligação

Governador:

novo

Mateus Afonso Bandeira (NOVO) Vice: Bruno Miragem (Novo)

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Vender estatais e concentrar esforço do Estado nos serviços essenciais

C

andidato pelo recém-criado Partido Novo, Mateus Afonso Bandeira, 49, defende a visão liberal de que o estado só deve atuar em áreas básicas como Educação, Saúde, Segurança. Por conta disto, é a favor de uma polí�tica de desestatização completa no Rio Grande do Sul. Empresas como a CRM, CEE, Sulgás, e, inclusive o Banrisul, banco que chegou a presidir no governo Yeda Crusius, do qual também, foi secretário do Planejamento, devem ser imediatamente privatizadas. Para Bandeira, o maior problema está na gestão dos recursos. O governo gasta mal e não afere os resultados, porque se envolve em funções que não são suas. Por isso ao lado de uma privatização radical, Bandeira destaca o incentivo

ao empreendedorismo, ficando o estado com a incumbência de atender o cidadão nas áreas que lhe são legitimamente atribuí�das. Servidor de carreira, foi auditor fiscal e diretor do Tesouro, até demitir-se para se tornar consultor de empresas Bandeira quer utilizar sua experiência para expandir Parcerias Público Privadas (PPP) também nas áreas da Educação, Saúde e Segurança. Na Educação, além de incentivar a municipalização da rede estadual de ensino, pretende, a exemplo do Programa Universidade Para Todos (Prouni), criar o vaucher school (vale escola) para o ensino básico, através da compra de vagas na escola privada para atender as demandas. Na Saúde, um dos seus projetos de interiorização é

Adesão ao acordo da dívida

O candidato do Partido Novo não vê saída para a crise aguda das finanças públicas sem o acordo com a União, para suspender o pagamento da dívida estadual por três anos. Para isso o Estado precisa aderir ao Regime de Recuperação Fiscal, que Bandeira acha ser o único caminho para colocar as finanças do estado em ordem. A adesão, conclui Bandeira, exigirá pressa nas privatizações. Também é indispensável para seu projeto a atual alíquota aumentada de ICMS, 18 por cento, mas com o plano de enviar projeto à Assembleia para que seja estabelecida uma redução gradual, 25 por cento, ano a ano, até voltar ao patamar original para ter competitividade.

ARTE

incrementar a telemedicina. Com isso os profissionais mais especializados, que atendem somente nos grandes centros, poderiam, junto com o profissional da saúde local, orientar na resolução do problema. A idéia é fazer mais com os mesmos recursos. Também, em regime de PPP, aproveitar o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS), do Ministério da Saúde, que permite através isenção de impostos que hospitais de alto padrão façam filantropia e atendam a população mais carente. Também conta com parcerias privadas para seus planos na área de Segurança, onde prevê construir seis penitenciárias, uma delas com regime disciplinar diferenciado para isolar comandantes de facções. Recompor os efetivos, mas aprimorando o treinamento, da Polí�cia Civil e da Brigada Militar.

Arfio Mazzei/Jornal JÁ

Estado mínimo, mercado máximo

Bandeira: privatizações e empreendedorismo

Perf il d o ca n d idato

À� véspera de completar 50 anos, Mateus Bandeira contabiliza 30 anos de experiência profissional. Formou-se em Informática pela Universidade Católica de Pelotas. Foi analista de sistemas e gerente de TI. Entrou por concurso como auditor fiscal, atuando na Secretaria

da Fazenda do Rio Grande do Sul e, depois, na CEEE. Após passagens pelo Ministério da Fazenda e Senado Federal, em 2007 foi diretor do Tesouro do RS. Em 2008, liderou a Secretaria Estadual do Planejamento e, em 2010, assumiu a presidência do Banrisul. Entre

2011 e 2017, foi CEO da Falconi – Consultores de Resultado. Com pós-graduações em Finanças e Gestão pela Fundação Getúlio Vargas e na UFRGS, Bandeira também fez um MBA em Administração pela Wharton School, da Universidade da Pensilvânia (EUA).

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PORTO ALEGRE

COLIGAÇÃO POR UM RIO GRANDE JUSTO

ESPECIAL ELEIÇÕES / 2ª semana de SETEMBRO de 2018

GOVERNADOR:

PT | PCdoB

MIGUEL ROSSETTO (PT) ANA AFFONSO (PT)

VICE:

“Retomar o crescimento sem vender patrimônio”

I

ncumbido de levar o PT de volta ao Piratini, Miguel Rossetto, 58 anos, tem no seu currí�culo a experiência de grandes projetos em momentos de crises – como vice de Olí�vio Dutra e ministro de Lula e Dilma. Tem um programa ambicioso para o Rio Grande do Sul nas áreas de Saúde, Educação, Segurança. Tudo, no entanto, passa pela retomada do crescimento econômico do Estado: “Há três anos temos queda da atividade econômica, quase oito por cento. Isto arrebenta a receita de um estado. Também é preciso melhorar o perfil dos

Recompor a segurança

Árfio Mazzei/Jornal JÁ

Em vez de privatizar, tornar as estatais eficientes e prestadores de bons serviços gastos e combater a sonegação. Precisamos voltar a ter empregos, melhorar o serviço público e buscar em Brasí�lia aquilo que é de interesse do Rio Grande do Sul para que ele possa crescer e se desenvolver”, enfatizou. Orgulhoso pela gestão Olí�vio Dutra “não ter vendido um parafuso sequer do patrimônio público”, Rossseto quer reverter as privatizações, a começar pelas recentes extinções de fundações como a TVE, a FEE, Cientec, Zoobotânica e outras. Também é contrário à venda de estatais como a CEEE, a CRM, a Sulgás, e o Banrisul. “Nós temos a

P E R F I L D O C A N D I D AT O

Miguel Soldatelli Rossetto, 58, natural de São Leopoldo, começou sua militância polí�tica nos anos 1970 no Sindicato dos Metalúrgicos de sua cidade natal. Formou-se em Ciências Sociais pela UNISINOS, e ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores. Elegeu-se deputado federal em 1995, mas deixou a Câmara em 1998 para ser vice de Olí�vio Dutra. Com o PT na presidência, assumiu, no primeiro governo Lula, o cargo de ministro do Desenvolvimento Agrário. Com Dilma Roussef, ocupou a Secretaria-Geral da Presidência da República. Sem descuidar a carreira acadêmica, faz, desde 2017, um mestrado em Polí�ticas Públicas pela UFRGS.

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Rossetto: “Três anos de queda na economia arrebenta a receita de qualquer estado”

experiência de privatizações, caso da CRT, da CEEE e do fim da Caixa Econômica Estadual. Perdemos patrimônio, ficamos mais pobres e endividados”, analisou. Em vez de privatizar, Rossetto pretende otimizar o funcionamento das estatais. Ele acredita que elas podem B O M  F e I M lucratise tornal eficientes vas, “cumprindo bem o seu

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papel de servir a população”. Para isso quer a valorização do serviço público a começar pelo pagamento dos salários em dia: “O atual governo atrasa os salários há 33 meses.É� inaceitável”. Certo de que não há futuro sem educação, Rossetto diz que “ela terá meu empenho direto como governador”. Seu programa prevê a criação

Recompor os quadros da Brigada Militar, Polícia Civil, IGP e SUSEPE, Corpo de Bombeiros é o ponto de partida do plano de Rosseto para a segurança. “Não se faz segurança com menos policiais. Hoje são quase cinco mil policiais a menos, nos bairros e nas ruas de nossas cidades”, diz. Rossetto também enfatiza que o seu Pacto de Segurança inclui a criação de um batalhão especial para proteger os alunos e os estabelecimentos de ensino, garantindo as entradas e saídas da comunidade estudantil através de corredores de proteção: “temos casos de alunos que deixam de estudar porque têm medo de ficar numa parada de ônibus”, lamentou. de um Fundo Especial para a Educação – com aporte de recursos extraordinários, nacionais e internacionais – que a médio prazo, através do ensino integral, contribua para transformar as escolas gaúchas em centros de excelência. Na área da Saúde pública, Rossetto quer por em prática a regionalização dos atendimentos especializados, evitando deslocamentos desnecessários e filas para consultas, exames ou, até mesmo, cirurgias. Também quer qualificar a rede primária, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Postos, responsáveis pelo atendimento de 80 por cento da população.

EXCLUSIVO

Esta obra foi lançada em fascículos que circularam encartados no jornal Zero Hora, em 1998.

A História Ilustrada do Rio Grande do Sul ganhou uma nova edição, revisada e ampliada, com um capítulo inédito. O livro com 352 páginas, em papel couchê, ilustrado com mais

de 1.200 imagens, impresso com acabamento em alto-padrão, mostra a formação do estado, da Pré-História ao Século XXI, tornando-se, assim, a obra mais abrangente já publicada sobre a história do Rio Grande do Sul.

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2ª semana de SETEMBRO de 2018 / ESPECIAL ELEIÇÕES

COLIGAÇÃO INDEPENDÊNCIA E LUTA PARA MUDAR O RIO GRANDE

Revisão de incentivos e denúncia da dívida

O

ARTE

(PSOL) (PSOL)

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O candidato diz que a crise resulta de um sistema de agiotagem que desvia os impostos Tesouro do Estado do RS. “Temos que criar mecanismos permanentes para combater a sonegação”, prega. Já a polí�tica de isenções fiscais, na sua avaliação, tem historicamente beneficiado quem menos precisa delas, ou seja, as grandes empresas. “A revisão na concessão de incentivos fiscais é necessária para impedir discrepâncias como a aprovada pelo governo Sartori, com o apoio de todos os partidos na Assembleia Legislativa, com exceção do PSOL. O caso do incentivo concedido à Videolar-Innova, empresa do megaempresário Lí�rio Parisotto, no valor de R$ 340 milhões em troca da geração de

Segurança Pública

O programa da coligação PSOL-PCB para a segurança pública parte da constatação de que a atual poliiica está falida, carecendo de uma orientação humanista. O au­ men­ to no número de en­ car­ ceramentos - cresceu 28,9% em 3 anos - não gerou resultados práticos para a população, ao contrário. “O que ocorreu foi uma perseguição à

GOVERNADOR: ROBERTO ROBAINA VICE: CAMILA GOULART

Divulgação/PSOL

PSOL | PCB

diagnóstico do candidato Roberto Robaina, do PSOLPCB, reconhece a grave crise das finanças públicas do Estado. “Temos uma crise real e o que nos diferencia dos demais candidatos é a forma que propomos para enfrentar esta situação”, afirma. O combate à sonegação, a revisão da polí�tica de isenções fiscais, o rompimento com o sistema da dí�vida pública e a luta pela restituição de recursos e revogação da Lei Kandir são os quatro eixos do programa de Robaina. O candidato diz que só a sonegação fiscal gera uma perda anual de quase R$ 8 bilhões em impostos, conforme números do Sindicato dos Técnicos do

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PORTO ALEGRE

juventude negra e pobre das periferias. Uma verdadeira política de extermínio.”, afirma Robaina. Ele promete valorizar os servidores da segurança, com pagamento em dia dos salários e recuperação do efetivo. Além disso, propõe a elaboração do Plano Estadual de Segurança Pública e investimentos em educação para combater crimes.

Para quem não viveu, mas quer conhecer

apenas 5 empregos é o tipo de escândalo que não vamos admitir em nosso governo.” A coligação PSOL-PCB propõe a revogação da Lei Kandir e a ruptura com o sistema da dí�vida através de um debate nacional, que o Rio Grande do Sul ´”pode e deve liderar”. “Desde 1996, quando a Lei Kandir foi aprovada, o Estado teve perdas de R$ 50 bilhões em arrecadação, valor similar ao total da dí�vida pública. Tudo isso para beneficiar poucas grandes indústrias do agronegócio. Nós defendemos a revogação desta lei.” Quanto à dí�vida do Rio Grande do Sul, Robaina afirma que muitos estudos indicam que ela já foi paga. “O que existe hoje é um sistema de agiotagem que drena os recursos dos impostos que deveriam ser investidos em saúde, educação e segurança, di­re­ta­ mente para os bolsos da elite do sistema financeiro.” Pagar os salários em dia do funcionalismo público é outra prioridade absoluta no programa de Robaina. “Essa é uma questão básica, uma questão de dignidade”.

Robaina propõe a revogação da Lei Kandir e a ruptura com o sistema da dívida

O que saber para não querer que se repita

PERF IL D O CA N D IDATO

Roberto Robaina, 50 anos, atualmente é vereador de Porto Alegre. Formado em História, com mestrado e doutorado em Filosofia, é fundador e membro da Direção Nacional do PSOL. Começou na militância socialista ainda na adolescência, no Movimento Estudantil do Julinho, o Colégio Estadual Júlio de Castilhos, em Porto Alegre. Em 1984, ainda na ditadura militar, liderou entre os estudantes as mobilizações pelas Diretas Já. Foi diretor do Sindicato dos Bancários no iní�cio dos anos 1990 e dirigente do PT até Luciana Genro ser expulsa do partido em 2003. Junto com ela, participou da fundação do PSOL, em 2004. Representou o PSOL como candidato a Governador em 2006 e em 2014. Em 2010 atingiu 31 mil votos para Deputado Estadual. Em 2012, representou o PSOL na disputa da Prefeitura de Porto Alegre.

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ESPECIAL ELEIÇÕES / 2ª semana de SETEMBRO de 2018

COLIGAÇÃO RIO GRANDE DA GENTE PSDB | PTB | PP | PHS | PPS | REDE | PRB

VICE:

GOVERNADOR: EDUARDO LEITE (PSDB) DELEGADO RANOLFO VIEIRA JR. (PTB)

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Leite prega gestão eficiente para reduzir o Estado sem precarizar os serviços públicos

Divulgação/PSDB

Conter os gastos e buscar parcerias PERF IL D O CA N D IDATO

Aos 33 anos, Eduardo Leite enfrenta sua terceira eleição em dez anos de uma carreira polí�tica, que tem raí�zes no movimento estudantil. O primeiro exercí�cio de sua liderança foi como presidente do Grêmio Estudantil do Colégio São José, em Pelotas, sua terra. Enfrentou as urnas pela primeira vez em 2008, e se elegeu vereador com 4.095 votos. Foi um vereador ativo, com projetos sobre transparência nos gastos públicos.. Credenciou-se para disputar a prefeitura e foi eleito em 2012, pela coligação Pelotas de Cara Nova. Tornou-se o prefeito mais jovem da história de Pelotas. No último ano de seu mandato, pesquisas indicavam aprovação de 60% de seu governo.

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duardo Leite se apresenta como a “cara nova” desta eleição. É� o mais jovem dos candidatos e vem de uma gestão bem sucedida em Pelotas, que dá como exemplo do que poderá fazer no Estado. Seu diagnóstico aponta duas emergências no Rio Grande do Sul: o rombo no caixa do Tesouro e a violência, da qual não escapam nem as pequenas cidades. “São situações de emergência intensa, que requerem medidas também de emergência”, afirma. Sua receita para enfrentar esse quadro que beira a calamidade, não chega a ser inovadora: conter os gastos públicos, abrir espaços para a iniciativa privada, atraindo projetos que possam movimentar a economia e criar empregos. Leite defende a redução da carga tributária, mas acha que o aumento de ICM em vigor há quatro anos tem que ser renovado em 2019 diante da situação emergencial das finanças do governo. Da mesma forma, ele discorda da extinção das fundações estaduais, uma das medidas mais polêmica do governo Sartori. Mas considera que, se a extinção já foi efetivada, é uma boa oportinidade

ARTE

Violência desestabiliza Estado Para demonstrar a prioridade que vai dar à área de segurança, Eduardo Leite aponta seu vice, o delegado Ranolfo Vieira Jr. ex-chefe de policia, filiado ao PTB. A violência, segundo sia visão, não gera só a insegurança, o medo na população. Ela gera instabilidade e a retração dos investidores diante de um estado que não consegue controlar a criminalidade. “O Es-

Leite: privatizações e acordo com o governo federal para suspender a dívida

para repensar a função dessas entidades. Eduardo Leite defende, também, a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, que permite em acordo com a União suspender o pagamento da dí�vida por três anos. O acordo vem sendo negociado com o governo federal há dois anos e não foi fechado porque faltou a privatização de estatais. Ele é totalmente favorável às privatizações,

mas diz que vai negociar melhores condições para o acordo com a União, sem levar em conta que as regras do Regime de Recuperação Fiscal estão definidas por lei. Parcerias público-privadas e concessões são também apostas do candidato para buscar os investimentos necessários à recuperação econômica do Estado, principalmente na área de transportes, excessivamente dependente

das rodovias, enquando uma estrutura de ferrovias e hidrovias já instalada está sucadeada, sem uso. Na educação, o candidato do PSDB se compromete com uma remuneração justa e com um plano de carreira para os professores da rede pública,

tado perde credibilidade para atrair investimentos”. Reforçar o controle de armas de fogo, integrar policias e justiça e inteligência para combater o tráfico de drogas. Parceria com iniciativa privada para construir casas prisionais com capacidade média de 300 pessoas, para reduzir as superlotações, facilitar o controle interno e coibir a ação das facções. a fim de estimular o ingresso profissional. “A formação continuada para os educadores também é um ponto destacado no meu plano de governo, pára qualificar os profissionais da educação e, em consequência, melhorar o ensino na rede pública.”

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2ª semana de SETEMBRO de 2018 / ESPECIAL ELEIÇÕES

COLIGAÇÃO FRENTE TRABALHISTA SUSTENTÁVEL

GOVERNADOR: VICE:

PV | PPL | PODEMOS | AVANTE | SOLIDARIEDADE

JAIRO JORGE (PDT) CLÁUDIO BIER (PV)

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x-prefeito de Canoas, dois mandatos pelo PT, e agora candidato a governador pelo PDT. Jairo Jorge, 55, tem como prioridade a redução de impostos e a diminuição da burocracia. Com estas metas – que experimentou em Canoas quando era prefeito – pretende facilitar a vida de quem quer empreender e atrair investimentos para o Estado. Jairo Jorge ressalta que o Rio Grande do Sul é “um Estado rico” e o que falta “é um governo que não fique acomodado”. Ele prega ousadia e coragem para investir em ideias que transformem a riqueza em desenvolvimento. “O povo gaúcho não quer saber de discurso bonito. Quer ver a prática, que é o caminho da verdade”. Como sua primeira medida, Jairo Jorge quer estabelecer o diálogo e o respeito com os servidores. “É� uma polí�tica de estado completamente equivocada, adotada tanto no governo estadual quanto no governo da capital. Achar que os servidores são o problema é subestimar as razões da crise. A prioridade não é achar culpado, porque assim não surge a solução.” DESBUROCRATIZAÇÃO Segundo Jorge, os últimos governos, de 1995 para cá,

Candidato promete diálogo com os servidores para pacificar o ambiente interno adotaram quatro saí�das: aumentar impostos, privatização, uso dos depósitos judiciais e caixa único. “Essas alternativas não têm mais sustentabilidade.” “Defendo uma agenda de desburocratização, celeridade, menos impostos. Quero reduzir a carga tributária para aumentar arrecadação. O atual modelo chegou a um estágio que mesmo aumentando imposto, reduz a arrecadação”. Em vez de aumento de impostos, ele propõe a “Lei do Gatilho”, que já aplicou em Canoas. Quando a arrecadação de imposto aumenta, dispara o gatilho reduzindo as alí�quotas. O governo mantém seu equilí�brio de caixa e transfere parte do ganho para o contribuinte, ou seja para a economia. Quanto à desburocratização, pretende diminuir para

10 (atualmente são 17) o número de secretarias de governo. Também aposta na descentralização, com pólos regionais, como fez o governo pedetista de Alceu Collares, para facilitar a vida de quem quer empreender, diminuindo o prazo de emissão de CNPJs ou licença ambiental. Outra forma de fomentar a economia se dará pela articulação de uma Agência de Inovação no estado. Ela visa tornar o Rio Grande do Sul um estado lí�der nos campos da pesquisa e do desenvolvimento cientí�fico. Ex-prefeito da Canoas em dois mandatos, Jairo Jorge, após eleger sua sucessora, desligou-se do PT e ingressou no PDT, partido pelo qual concorre ao cargo de governador nas eleições de 2018.

O exemplo de Brizola

Jorge pretende realizar a segunda revolução educacional no Estado, seguindo o exemplo de Leonel Brizola. “Quero seguir os passos do nosso grande líder trabalhista. Meu governo não vai fechar escolas. No meu governo não vai ter salário pago a conta-gotas”. O candidato pretende, através do lucro das empresas estatais (principalmente o Banrisul), criar um Fundo para a Educação. Este Fundo – além de permitir investimentos em infraestrutura escolar, recuperação de prédios e manutenção – contribuirá para o aumento progressivo do número de escolas estaduais.

+ a ei

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Árfio Mazzei/Jornal JÁ

“O Estado é rico, falta governo”

Jairo Jorge: ex-prefeito de Canoas : “O povo quer ver a prática”

PERF IL D O CA N D IDATO Jairo Jorge da Silva, 55 anos, é jornalista. Começou no movimento estudantil, na Juventude Católica, final dos anos 1970. Elegeu-se como o vereador (PT) mais votado por Canoas, 1988. Entre 1992 e 2002 trabalhou em diversos veí�­

culos no Rio Grande do Sul e em São Paulo. Foi Ministro (interino) da Educação em 2004, no primeiro governo Lula. Elegeu-se, em 2008, prefeito de Canoas pelo PT, sendo reeleito na eleição seguinte, governando a cidade até 2016.

No site do jornal JÁ, você encontra as matérias que você lê aqui, em versões ampliadas e atualizadas

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ESPECIAL ELEIÇÕES / 2ª semana de SETEMBRO de 2018

A maior confusão da história menos chances apresenta de atender as demandas principais dos eleitores: renovação, princí�pios, mudança. “Esta eleição se dá em torno de nomes e não de partidos ou de programas. Os próprios partidos escolheram pessoas que puxam votos, independente da ideologia”, como constata o sociólogo Ricardo Caldas, da Unb. É� tudo um reflexo do “eleitor

sem ideologia”, segundo ele. Para completar o quadro, o candidato favorito nas pesquisas está fora da disputa, depois de uma longa batalha nos tribunais, mas tem-se como certo que sua influência será decisiva para o resultado do pleito. Quatro partidos não integram as coligações na­ cionais e não têm candidato à presidência, mas participam de alianças regionais para

eleger deputados e se­nadores. Apenas um, o partido Novo, não fez aliança com ninguém para fortalecer seu candidato, o empresário Amoedo, es­tre­ ante na polí�tica. As alianças estaduais não seguem nenhuma lógica partidária ou programática. Simplesmente se deram em função de interesses re­gionais. Alvaro Dias por exemplo fez alianças estaduais com

Lula: impugnado mas influente

Para tornar ainda mais estranha essa eleição de 2018, os dois nomes preferidos nas pesquisas estão fora da campanha. Lula, condenado por corrupção teve sua candidatura impugnada pelo TSE, e está na cadeia, de onde continua influindo. Bolsonaro, ferido por uma facada no dia 6 de setembro, segue na disputa, mas não sairá do hospital antes do primeiro turno no dia 7 de outubro.

Flavio Bolsonaro

Campanha passa pela cadeia e o hospital

Ricardo Stuckert

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ão mais de 25 mil candidatos pedindo votos pelo paí�s afora. Trinta e cinco siglas partidárias, oito coligações nacionais e um incontável número de alianças regionais formam um emaranhado que desafia qualquer lógica. Adversários no plano nacional são aliados nas disputas estaduais, assim como aliados na disputa presidencial estão em confronto nas regiões por conta de interesses locais. As novas regras para a propaganda e o curto tempo de campanha completam o quadro caótico, incompreensí�vel para o eleitor que tem o desafio de preencher com seu voto mais de dois mil cargos, da presidência da República as assembleias estaduais, passando pela Câmara Federal e dois terços do Senado. O resultado é que a eleição, talvez a mais importante desde a redemocratização do paí�s, é a mais confusa e a que

Bolsonaro: campanha do hospital

partidos que estão coligado a adversários seus, como Ciro Gomes, o Cabo Daciolo, passando por Meirelles, Marina, Lula, Bolsonaro, Alkmin e Goulart Filho. O Patriota do cabo Daciolo tem um único candidato a governador, em Santa Catarina, mas nos estados apoia outros 13 candidatos, sendo cinco cabeças de chapa adversária: Meireles, Alvaro Dias, Aklmin, Bolsonaro e até Lula. PSL de Bolsonoar tem alianças regionais com 17 partidos e o PRTB, seu aliado, apoia regionalmente o PT. No RS, o PP fechou aliança com o PSDB, de Alkmin ao qual forneceu a vice, Ana Amélia, mas parte do partido se rebelou e faz campanha para Bolsonaro. Alkmin, do PSDB numa coligação de nove partidos tem apoio de sete chapas rivais para a presidência, tem coligados em outros estados que no RS apoiam o PT. As agremiações reunidas por Alkmin só não se ligam ao PSTU e ao Novo.


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