Jornal JÁ Bom Fim Junho 2016

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junho de 2016

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Fotos: Ramiro Furquim

Venâncio Aires

Diversidade no comércio

lei dos orgânicos

Cliente: Brasil Cacau Formato(s): 5 x 5 cm Caminho: Dropbox\Diagramacao\Jornal JÁ\2-publicidade\Junho2016

Feira ecológica sob cerco da fiscalização

Produtores e clientes reclamam das novas exigências

Os clientes da feirinha de sábado da rua José Bonifácio se perguntam por que, há algumas semanas, mais de dez bancas deixaram a área da feira e se instalaram do outro lado da rua. O motivo é uma fiscalização mais intensa que vem sendo realizada pela SMIC (Secretaria Muni-

O monumento que traz as placas com os quatro nomes que do parque foi restaurada. A ação faz parte da terceira edição do projeto Construção Cultural, promovido pelo Sinduscon em parceria com a Prefeitura e o Ministério Público Estadual que vai recuperar 20 monumentos da Redenção. O primeiro nome que a área recebeu foi Várzea do Portão, que consta na carta de concessão da área, em 1807. Em 1867, teve iní�cio a construção da Capela Nosso Senhor Jesus do Bom Fim e a área passou a ser chamada Campo do Bom Fim.

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O nome atual, Parque Farroupilha, foi dado somente em 1935, quando uma grande exposição foi montada para Monumento fica próximo à reitoria da UFRGS celebrar o centenário da ReEm 1884, Porto Alegre livolução Farroupilha. Antes bertou seus escravos, quatro deste, o parque havia tido anos da Lei Á� urea. Muitos dos apenas nomes populares. Parex-escravos acabaram se insque Farroupilha foi o primeitalando no local, que passou ro nome imposto, pelo então a ser chamado oficialmente governador, o General José de Campo da Redenção. Antônio Flores da Cunha.

tem alguma irregularidade para resolver não pode ficar na feira, tem que atravessar a rua. Por um lado, a fiscalização é importante para garantir a qualidade dos produtos, por outro, a burocracia cria empecilhos para produtores que trabalham na feira há quase 30 anos. Página 3

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A edição impressa do Dossiê Cais Mauá

Fotos: Jornal já

Os quatro nomes do parque

cipal da Produção, Industria e Comércio). Produtores reclamam que a secretaria está fazendo exigências que nunca haviam sido feitas. A fiscalização é motivada por um ofí�cio enviado pelo Ministério da Agricultura, em abril, cobrando a Lei dos Orgânicos. Quem

O apoio dos leitores para é essencial para viabilizar esta edição.

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raff Shop abriu as G portas, na Osvaldo Aranha, 426. A loja é especializada em material para grafitti artístico, além de roupas e calçados no estilo street wear. a Osvaldo, próximo N à Fernandes Vieira, a novidade é uma doceria ambulante. Caroline Villarreal instalou ali seu carrinho, a Mumy’s Brownie & Cia. A pedida do inverno é o fudge. Na Venâncio Aires, 494, abriu o Atacadão das Pizzas, especializada em congelados. A loja funciona desde 21 de maio. a Felipe Camarão, N 265, a novidade é o Apricot Café; Bistrô. A responsável é a Chef Luciane, que trabalhava com buffet para eventos.

Prefeitura tenta realizar licitação há um ano A Prefeitura de Porto Alegre está preparando um novo edital de licitação para as câmeras de segurança dos parques da Redenção e Marinha do Brasil. O edital anterior foi aberto em janeiro deste ano e cancelado em março. A empresa vencedora não cumpriu as exigências de comprovação de capacidade técnica para execução da obra e foi eliminada ainda no processo licitatório. O edital previa aquisição de 30 câmeras de videomonitoramento, 21 para a Redenção e nove para o Marinha. O custo era de R$ 1,7 milhão, financiados através do Badesul, com contrapartida de R$ 170 mil da Prefeitura. A Guarda Municipal será a re-

O Jornal Já Bom Fim é uma publicação de Jornal Já Editora Editor: Elmar Bones Reportagem: Felipe Uhr, Matheus Chaparini Fotografia: Arquivo Jornal JÁ, Matheus Chaparini e Ramiro Furquim Comercial: Matheus Dias Edição de arte: Cabeça Fumegante Design de Comunicação cabecafumegante@gmail.com

Distribuição gratuita

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O Dossiê Cais Mauá, série de reportagens publicadas no site do jornal JÀ em abril-maio, teve influência imediata no debate sobre um dos espaços mais importantes de Porto Alegre. Decadente há mais de 30 anos, o Cais Mauá guarda seu valor simbólico e hoje, por sua localização, junto ao centro histórico, é uma das áreas mais valorizadas da capital. Seu destino é alvo de um debate sem fim. Com apoio dos leitores, que financiaram a produção das reportagens, o Dossiê Cais Mauá mostrou as vicissitudes do projeto de revitalização já aprovado, mas que não sai do papel. Agora esse trabalho vai ganhar uma edição impressa, reunindo em versão atualizada todos os textos e fotos, para tornar-se um documento, um registro histórico não só do debate sobre o projeto em si, mas também da maneira como, em pleno século 21, a cidade trata das questões essenciais para seu futuro. A edição impressa, a ser lançada em julho, já está em pré-venda. Garanta já seu exemplar no site do JÁ (www.jornalja.com.br/caisjornal).

Expediente

Um edital está sendo preparado, mas ainda não tem previsão de lançamento

sponsável pelo monitoramento das câmeras tanto na sua central, quanto no Ceic (Centro Integrado de Comando) e a Procempa fará a instalação e manutenção dos equipamentos. Em junho de 2015, em entrevista ao JÁ� Bom Fim, o então secretário de Segurança de Porto Alegre, José Freitas, chegou a

BOM FIM

URGENTE

afirmar que ao menos 12 câmeras estariam instaladas em um prazo de três meses. Porto Alegre já havia perdido uma oportunidade para concretizar o projeto em 2012. Por um erro da Prefeitura, Porto Alegre perdeu acesso a um recurso de R$ 780 mil do Ministério da Justiça, destinado a este fim.

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Redação: Av. Borges de Medeiros, 915, conj. 203, Centro Histórico CEP 90020-025 - PoA/RS Edição fechada às 18h do dia 13 de junho de 2016 Contatos: (51) 3330-7272 www.jornalja.com.br jornaljaeditora@gmail.com jornaljanaweb jornal_ja

Foto: Divulgação Abrasel

Cais Mauá em edição impressa

câmeras nos parques

Foto: Arquivo Jornal JÁ

Nota do Editor

Novos negócios

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Nova feira ecológica no Rio Branco

Associação de restaurantes elege conselho

Porto Alegre ganha mais uma feira de produtos orgânicos. A Quitanda - feira agroecológica do IPA funciona às quintas-feiras, das 9h às 15h, no Centro Metodista IPA, na esquina da Casemiro de Abreu com a Bordini. A feira é uma parceria entre a Universidade e a Associação Agroecológica, que também realiza a feira da José Bonifácio, e contará com 11 produtores.

Foi eleito e empossado no dia 31 de maio o novo conselho da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Sul) para o triênio 2016/2019. Antonio Harb, da Confeitaria Maomé, é o novo presidente do conselho fiscal. O conselho de Administração continua sendo presidido por Maria Fernanda Tartoni, do Tartoni Restaurante, que já ocupa o cargo interinamente desde 2015.

Foto: Jornal JÁ

O perfume é dos passantes

Cansada de cultivar suas rosas e ver os botões serem levados embora, a leitora Maria Helena Schumacher colocou esta placa no canteiro. Sem espaço em seu apartamento na avenida Independência, ela fez seu jardim em um canteiro da rua Irmão José Otão. O problema é que ela cultiva as flores para embelezar a calçada, mas elas acabam sendo arrancadas quando florescem.

Seis mil na festa junina do Rosário O Colégio Maristas Rosário realizou, no dia 4 de junho, sua tradicional festa junina. Com brincaeiras tí�picas e apresentações de alunos e da cantora Shana Müller, o evento reuniu cerca de 6 mil pessoas.

Tô na Rua no Bonfa

O evento Tô na Rua realiza uma edição no dia 19 de junho, domingo, na João Telles. Com food trucks, dj’s e expositores, o Tô na Rua vai movimentar o Bom Fim. O evento já teve edições na Cidade Baixa e Santana.

Foto: Divulgação Rosário

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Fotos: Ramiro Furquim

Novas exigências criam divisão na Feira Ecológica da Redenção

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arcelo Giffhorn comercializa sua produção de mel na feira da José Bonifácio há 28 anos. Ele afirma nunca ter tido problemas burocráticos neste perí�odo. Entretanto, há algumas semanas, sua banca, a Apiários Adams, recebeu uma vistoria da SMIC (Secretaria Municipal da Produção Indústria e Comércio) e perdeu o direito ao espaço que ocupa há quase três décadas. Agora, sua banca é uma das mais de dez que atravessaram a rua e ocupam parte da área da Redenção. Essa foi a solução encontrada pela Secretaria para que os produtores possam continuar vendendo enquanto regularizam sua situação. “O poder público nunca influenciou na feira, que sempre foi iniciativa dos produtores”, reclama o apicultor. Outros produtores também reclamam que a SMIC está

Do outro lado da José Bonifácio, foi criada uma feira provisória para os produtores que estão se adequando às normas

Fiscalização fecha cerco aos orgânicos fazendo exigências que nunca fez antes. Os produtores ficaram meio sem entender o que motivava as batidas da secre-

taria na feirinha ecológica. “Até porque em ano eleitoral eles nunca aparecem”, comentou um feirante. O secretário SMIC, Antonio Kleber de

Da lavoura ao guichê da burocracia Quem comercializa produtos como farinha de milho, erva mate de carijo, banana chips e até aipim descascado, que são processados, está enfrentando problemas. Pela legislação, para comercializar estes produtos é necessário possuir uma agroindustria e constituir uma empresa. Quem produz farinha de milho, por exemplo, precisaria ter um moinho próprio, o que não depende só de dinheiro, mas de questões práticas como ter um rio na propriedade e conseguir um roda de moinho, artigo raro. A clientela também reclama. “Para comprar o produto orgânico é essa dificuldade,

Odair reclama da burocratização

mas se eu quiser ir no mercado e comprar um transgênico não tem burocracia”, disparou uma cliente que foi à feira comprar farinha e saiu de mãos vazias. Há ainda um terceiro caso. A banca de José Odair Justin, está funcionando na feira provisória, pois a certificaAv. Venâncio Aires nº 876 Bom Fim - Porto Alegre Fone 51-3332 0063 Av. Sarmento Leite nº 811 Cidade Baixa - Porto Alegre Fone 51-3221 9390

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ção está no nome de uma de suas filhas, Luciana, e a empresa em seu nome. Há ainda outros empecilhos, como a falta de algumas informações no rótulo dos produtos. Odair já encaminhou as providências e espera retomar seu posto na feira nas próximas semanas. O agricultor reclama da burocratização: “Eu entendo é de plantar, mas cada vez mais para plantar nós temos que entender da burocracia.” Ele defende a criação de organismos de acompanhamento nos municí�pios. “Seria melhor orientar antes do que punir o agricultor depois. A gente não tem a intenção de fazer nada errado.”

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Barbearia

Desde 1966

Paula, nega que a presença da secretaria seja uma novidade e garante que a fiscalização é feita desde que a feira existe. “Com mais ou menos intensi-

dade, conforme a demanda e o pessoal disponí�vel.” Entretanto, de Paula reconhece que há um fato novo: em abril deste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) notificou formalmente a Prefeitura para que faça cumprir a Lei dos Orgânicos. A lei 10.831 foi criada em 2003 e dispõe sobre a produção de alimentos orgânicos. Em 2007, a lei foi regulamentada através de um decreto, mas somente em 2011 passou a vigorar. A partir daí�, inicou-se uma discussão entre feirantes, consumidores, Ministério e Prefeitura que resultou na resolução 03/12, de dezembro de 2012, que disciplina a realização de feiras ecológicas no Municí�pio. Em 2014, o Ministério considerou que a Prefeitura não estava fiscalizando adequadamente a aplicação da lei e retomou o debate. Agora, em abril deste ano, o MAPA encaminhou um ofí�cio à Prefeitura, cobrando a execução efetiva da legislação. A partir daí�, a SMIC intensificou a fiscalização nas feiras.

Certificação do mel custa caro Há duas modalidades de certificação de orgânicos: a participativa, onde a fiscalização é feita por grupos de produtores, e a paga. Marcelo teve que optar pela certificação paga, pois suas caixas de abelha estão espalhadas por mais de 10 municípios, o que dificulta a avaliação. Segundo o apicultor, a certificação custa entre R$ 15 e 20 mil, com validade de um ano. “Não é o produto que é caro, o problema é custo da certificação. Vale a pena eu gastar essa grana pra vender na feira? Ou vou ter que me render à exportação?” Marcelo já encaminhou a documentação necessária para dar início ao processo. Após concedido o certificado, há ainda um pe-

Marcelo é feirante há quase 30 anos ríodo de transição de quatro meses. Ele espera poder voltar para o outro lado da rua em meados de novembro. Para Marcelo, o pior efeito deste processo é gerar um certo “ranso” entre os feirantes. “Isso é muito mais que uma feira de orgânicos, é uma feira cultural, um b o m  f i m cartão de visitas pra Porto Alegre.”

lancheria do parque

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A antiga Rua da Imperatriz cresceu a se tornou uma importante artéria comercial para pelo menos quatro bairros b o m  f i m

A

avenida Venâncio Aires começa na praça Garibaldi, na divisa entre Cidade Baxa e Azenha, margeia o Parque da Redenção, na divisa dos bairros Santana e Farroupilha, e vai até a avenida Osvaldo Aranha, na ponta do Bom Fim. A história da Venâncio remonta ao ano de 1845, quando, motivado pela visita do Imperador Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina ao Estado, o vereador Dr. Luiz da Silva Flores propôs à Câmara a abertura de duas vias: Rua do Imperador e Rua da Imperatriz. Com Cliente: Esmalteria Nacional Rio Branco a proclamação da República, LjMademoiselle Formato(s): 2 x 5 cm e, em 1889, estas ruas ganhab o m  f i m Av. Venâncio Aires, 877 (em frente ao Caminho: JÁ\2-publicidade\Junho2016 ram novos nomes: Rua da ReBom Fim -Dropbox\Diagramacao\Jornal Porto Alegre bar do Beto) pública e Venâncio Aires. O nome homenageia o advogado e jornalista Venâcio de Orçamento Oliveira Aires, um dos fundae transporte dores do Partido Republicano GRATUITO Riograndense e o primeiro estofariadibento@ hotmail.com diretor de redação do jornal coletaneaâ republicano A Federação, im• RefoRmas • Novos • sob medida presso em Porto Alegre e lanCliente: Mademoiselle • Tecidos • Pufs • almofadas çado em janeiro de 1884. Formato(s): 2 562 x 10,5 A Rua da Imperatriz cruAv. Venâncio Aires | Tel.cm (51) 3333-1196 | (51) 8611-7874 zava a área da antiga Várzea, Caminho: Dropbox\Diagramacao\Jornal JÁ\2-publicidade\Junho2016 Ganhe 5% de desconto na apresentação do anúncio costeando o antigo matadouro público. Com o tempo, a Venâncio cresceu como uma Cafés especiais, chás, sucos, tortas doces rua predominantemente resie salgadas, sopas, alimentos integrais dencial. Há aproximadamente O Café está localizado dentro de um espaço uma década, este perfil cocultural, a Casa Coletânea, que promove meçou a se modificar, com o periodicamente eventos, palestras, saraus e cursos. crescimento e a diversificação Venha degustar nossa seleção especial da atividade comercial. de cafés, acompanhado por saborosas opções em doces e salgados.

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Claudio Teixeira: há 13 anos na esquina da Jacinto Gomes

Em janeiro de 2006, o Jornal JÁ� Bom Fim estampava em sua capa a manchete: “A Venâncio que virou Osvaldo.” A matéria tratava das modificações do perfil da avenida. Hoje a Venâncio Aires apresenta grande diversidade de estabelecimentos comerciais. Ao longo de seus mil e duzentos metros, hoje há diversos restaurantes, bancos, lojas e até estabelecimentos de diversão adulta. Além disso, a rua também conta com diversas instituições de ensino, como Senac, a Fadergs e escolas de idiomas. Seu ponto inicial, junto à praça que já se chamou Con-

córdia, é um antigo reduto boêmio da cidade. Comenta-se pelas calçadas que um de nossos maiores compositores, Lupicí�nio Rodrigues, morador da Ilhota, passou ali algumas de suas noites de dor-de-cotovelo. Ainda hoje permanecem ali dois bares: Garibaldi e Eski Bar. Na segunda quadra, há agências de quase todos grandes bancos: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco e Santander. Depois da esquina da João Pessoa começa a maior concentração de estabelecimentos gastronômicos, como o Consultório Culinário, que se

Criatividade para driblar a crise Em tempos de crise econômica é necessário que empreendedor invista, não só dinheiro, mas também ideias, para que seu negócio não fiquei estagnado. No Bom Fim, podemos ver várias iniciativas dos comerciantes locais para driblar a crise. Um exemplo é a Clio Beleza, localizada na rua Garibaldi, que vem diversificando cada vez o leque de produtos ofere-

cidos aos clientes. A mais nova atração da Clio é um espaço kids, que possibilita que as mães levem seus filhos juntos para a estética. “Eu gosto de dizer que aqui é uma empresa para toda família”, explica a proprietária, Clio Ferreira Stahl. Outra saída encontrada por Clio foi uma espécie de plano de fidelidade. Os clientes que pagam antecipadamente pelos serviços ganham descon-

Foto: Divulgação

Rio

válido Até 30.06.2016

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Inauguração do Espaço Kids

to. Clio é é educadora física, massoterapeuta e tem cursos em diversas áreas no ramo de estética.


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Fotos: Ramiro Furquim

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a nova sede, na Venâncio.

Novos horários de FLAMENCO Hoje, “o único tablado do Brapara INICIANTES no 2º semestre sil” é um centro integrado de

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Tablado Andaluz comemora 25 anos

O Grão e Essência Armazém Natural se mudou da Zona Sul para a Venâncio no final de abril. Outra recém chegada é a Mademoiselle, de moda feminina.

No ramo das farmácias também tem comerciante inovando para ganhar a clientela. “O empreendedor que não investe, fica parado no tempo”, é com essa ideia que Cássio Quadri começou a mudar o ambiente de sua farmácia. “As farmácias costumam ter cara de hospital. A pessoa que está doente

geralmente já está meio pra baixo, a gente procura fazer com que ela se sinta melhor.” Na camiseta de Cássio e nas almofadas, imagens bem humoradas, brincando com nomes de remédios. Do lado de fora, a “área vip” da Drogaria do Porto: um espaço com poltronas e uma mesa de centro. A ideia

Foto: Divulgação

Em 1991, Andréa Franco criou o Tablado Andaluz, na época uma escola de dança Flamenca, localizada na Avenida Osvaldo Aranha. Mais tarde, a escola ganhou um Cliente: Tablado Andaluz restaurante especializado no Formato(s): 2 x 5 cm emais 2 x 10,5 cm famoso e tradicional da Caminho: Dropbox\Diagramacao\Jornal JÁ\2-publicidade\junho2016 culinária espanhola, a paella. Em janeiro de 2012, o TaTablado: desde 2012 na Venâncio Simone, da Mademoiselle blado Andaluz se mudou para mudou recentemente da República, o Café na Paleta e o reRua de comércios tradicionais cém inaugurado Venâncio, que A Casa Moraes é um dos esfica no polinho gastronômico tabelecimentos mais antigos da da esquina da Vieira de Castro. rua. Foi inaugurada em 1952, na Na região próxima o Hospiúltima casa da João Alfredo. Em tal de Pronto Socorro, as ati1967, a loja de sapatos se mudou vidades predominantes são para a Venâncio. Após o faleciligadas à área da saúde, como mento de seu pai, Antônio, Roconsultórios odontológicos naldo Moraes assumiu o negócio. e farmácias.Neste trecho, há Ronaldo, da Casa Moraes Ronaldo garante que a loja permanece duas bancas de jornais e reigual há quase meio século atrás. Até a vistas, ambas com clientela caixa registradora é a mesma. fiel: a Braz Shop e TabacaBatista está à frente do Bar do Beto ria e a Folhetim, de Cláudio há 27 anos. Daquele tempo permaneTeixeira.“O que mais vende cem o Pedrini e o Fontana, que já se são as publicações colecionáchamou Cirillo’s e, antes, Amarelinho. Batista, do Bar do Beto veis, de cultura e história”, segundo Claudio.

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Cássio criou um ambiente sem “cara de hospital“

veio de uma viagem de Cássio a Buenos Aires. “Aqui ainda não temos essa cultura de aproveitar a calçada”, comenta o comerciante, há 10 anos

no ponto. Depois que instalou sua área vip, os comerciantes vizinhos elogiaram a ideia e já têm projetos semelhantes.

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fica a parte de manicure, a quick massage, a maquiagem e o nail bar. Na segunda sala fica o espaço Escovar, somente para cabelos. A proprietária Laudinex Sousa explica que a parte de tratamento capilar fica separada em função dos produtos químicos e do barulho do secador. O espaço seguinte é dedicado à podologia e a última sala é dividida entre massagem, depilação e design de sobrancelha.

Laudinex é de Manaus e se mudou para Porto Alegre com a família há 4 meses. Há dez anos traba- lhando no mercado financeiro, como gerente de investimentos Espaço Escovar de um banco, ela decidiu abrir seu próprio empreendimento e escolheu um ramo que conhece bem. “Sou consumidora de todos os serviços, é um nicho que eu gosto como cliente.” A Esmalteria Nacional oferece sistema de convênios para empresas da região, oferecendo descontos nos serviços. Esmalteria Nacional Francisco Ferrer, 362 Whatsapp (51) 9675-7153 Telefone (51) 3237-8418

Tecnologia para combater o frio Com a chegada do inverno, começaque mantém a temperatura do corpo, mos a empilhar casacos para fugir do evitando a sensação de calor excesfrio. Mas além de desconfortável, isso sivo, e o Polar Tech, o que há de mais nos tira a mobilidade. O mercado já avançado neste nicho de mercado. dispõe de produtos térmicos que usam “Outra novidade é um tecido que modernas tecnologias para que não emite infravermelho longo, estimulando precisemos da popular “moda cebola”. a microcirculação. Os clientes dizem que A loja Vivendo Mellhor, na Felipe proporciona relaxamento e ajudam a aliCamarão, tem uma grande linha de viar dores”, explica Maria Odila RossigCliente: trip riserva produtos térmicos. As nolo, proprietária. Ao entrar na Formato(s): 2 x 5 cm Vivendo Mellhor novidades mais proculoja o cliente logo é convidado Caminho: Dropbox\Diagramacao\Jornal JÁ\2-publicidade\junho2016radas neste inverno são Felipe Camarão, 681 a experimentar alguns dos proFone (51) 3026-5225 os Thermo Fleece, tecido dutos e comprovar a eficácia. Maria Odila, da Vivendo Mellhor


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Qual escola queremos? Marcos Felype Cruz

Estudantes do Instituto de Educação lançaram livro artesanal e organizaram festival cultural

ocupações escolares

O que querem os estudantes Visitamos as ocupações para saber o que os alunos esperam do ensino

A

s ocupações escolares são um fenômeno novo na polí�tica gaúcha. Inspirados em movimentos semelhantes de outros estados, principalmente de São Paulo, estudantes ocuparam mais de 150 escolas estaduais no Rio Grande do Sul. O processo iniciou pelo colégio Emí�lio Massot, no bairro Azenha. Os estudantes ocuparam a escola no dia 11 de maio e a partir daí� o movimento cresceu rapidamente. Em um semana, já eram mais de 80 instituições de ensino ocupadas em todo o estado. Os estudantes criticam o atual modelo educacional e exigem maior espaço de participação. As principais reivindicações comuns às ocupações são contra o PL 44, que cria as Organizações Sociais (OS), possibilitando que entidades privadas assumam o controle de serviços públicos como b o m  f i m saúde e educação, e o projeto chamado de Escola sem Partido. Além

IE está ocupado desde o dia 18 de maio

destes, cada instituição tem suas pautas especí�ficas, como falta de professores, de repasse de verbas, problemas estruturais e mais segurança no entorno das escolas. O Instituto de Educação General Flores da Cunha, na avenida Osvaldo Aranha, é uma das escolas ocupadas. No dia 18 de maio, um grupo de cerca de 30 estudantes acampou na escola. Os estudantes desenvolvem atividades como oficinas, debates e sessões de cinema. No dia 29, os alunos organizaram um festival cultural, com diversas apresentações musicais. A reportagem do JÁ� Bom Fim foi até o local para saber dos estudantes como eles gostariam que a escola fosse.

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“Uma das pautas da reivindicação é maneiras diferentes de ensinar. Nós queremos direitos iguais para todo mundo. O que os alunos falam os diretores e professores não levam em consideração.” Marcos está na sétima série. Já repetiu de ano duas vezes. Sua única dificuldade é em Língua Portuguesa. O que mais gosta no colégio é a união entre os alunos.

Isabela Marcon

“Estou insatisfeita com a forma como a educação funciona. Essa coisa ainda do tempo da ditadura: o aluno sentado, olhando para a nuca do colega da frente e tentando decorar um conteúdo que vai cair no vestibular. Minha escola ideal trabalharia o aluno como indivíduo, não como massa.” Isabela está no segundo ano do Ensino Médio, estuda no IE há 11 anos. Escreve desde criança, mas, sem estímulo, esconde seus textos.

Frederico Restori

“Eu sempre me incomodei com a escola, porque ela fazia de tudo para eu não ter vontade de estar aqui dentro. As vontades não são respeitadas, tudo é obrigado. A forma de ensino que a gente tem nos ensina a obedecer, não ensina a pensar.” Frederico tem 17 anos, cursa o último ano e já é um profissional do teatro. Já pensou em largar a escola. Para um aluno que já descobriu seu rumo profissional, a escola acaba sendo mais empecilho do que aprendizado.

Marcyelle Araújo

“Se as aulas fossem mais práticas, em parques, museus, a gente aprenderia bem mais. O jeito como as coisas funcionam hoje não estimula o aluno a estudar.” Marcyelle tem 19 anos e está no segundo do Ensino Médio. Toca violão e percussão desde os quatro, quer ser professora de música, mas sempre se deu mal em matemática.


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Artistas se mobilizam pelo direito à cidade Artistas fizeram Ato Cultural em frente à Prefeitura

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o dia 7 de junho, vários grupos artí�sticos de Porto Alegre organizaram o Ato Cultural Pela Garantia do Nosso Direito à Cidade. O evento começou ao meio-dia e foi até depois das22h, em frente à Prefeitura. Por ali passaram mais de dez grupos de teatro, música e dança. O ato é parte da mobilização iniciada após o vazamento de uma minuta de decreto, do gabinete do vice-prefeito Sebastião Melo, que regulamenta atividades de rua. Os artistas entendem que o decreto restringe não somente as artes, mas direitos básicos da cidadania.

Prefeitura aborda artistas na feira “As regras vão mudar!” exclamou um funcionário da Prefeitura ao interromper a apresentação do grupo Cartas na Rua, na Feira Ecológica da Redenção, no dia 21 de maio. Ele queria nome, telefone e endereço dos músicos e disse que os artistas que se apresentam na feira passariam a ser identificados, os espaços para a arte, limitados e demarcados, e haveria um rodí�zio entre os grupos. “Isso é inviável para quem vive de tocar na rua. E se chover no sábado? Temos que ter a liberdade de escolher onde vamos tocar”, defendeu o músico Jean Kartabil, integrante do grupo.

Das calçadas para as telas

Banda Cartas na Rua se apresenta na feira da José Bonifácio há seis meses

O texto prevê autorização para “atividade recreativa, po­lí�­tica, cultural, religiosa, es­ portiva ou promocional, co­mu­­nitária ou não” e até pagamento pelo uso do espaço público. No Largo Zumbi ficariam proibidos instrumentos musicais, exceto na Semana da Consciência Negra.

Melo afirmou que o objetivo é unificar os procedimentos de autorização para eventos de rua. O vice prefeito e pré-candidato à Prefeitura disse também que o projeto não visava os artistas, mas grandes eventos comerciais, o que não está especificado no texto.

Pablo e William outros projetos, ficaram conhecicomo Congregados Brasil afora há ção Central e Rualgumas semanas, tera, e já desistiquando se apreram de dar nome sentaram com a a esta formação banda GrooVI no que apresentam Super Star, da rede na rua. Eles toGlobo. Mas quem cam também em caminha pelas casa noturnas, Pablo See A Rasta calçadas de Porto mas é na rua que Alegre certamente conhece o se sentem mais à vontade. trabalho dos músicos há bem “Não precisa pagar para asmais tempo. Pablo See A Rassistir, tem gente de toda idade ta, William Artuso e Thiago Fee classe social. É espontâneo. jão tocam reggae no calçadão Quem gosta para, quem não da Rua da Praia e na Feirinha gosta passa reto”, argumenEcológica da Redenção. ta Pablo, que começou a se Eles participam juntos de apresentar na rua em 2005.

Cultivando Desenvolvimento Social Algumas das propriedades onde a Celulose Riograndense cultiva o eucalipto, sua principal matéria-prima, servem também para abrigar colmeias altamente produtivas

PROJETO

Néctar Social

para a geração de renda de uma importante região. Viabilizada através de um convênio entre a empresa e algumas associações de apicultores, a parceria se traduz numa colheita média de 60 toneladas de mel todos os anos, produto obtido a partir da flor do eucalipto, que é, cientificamente comprovado, como um dos mais benéficos à saúde humana. Como contrapartida pela permissão de uso dos seus hortos florestais, a Celulose Riograndense recebe cerca de 8% da produção. O mel é entregue à empresa, que, por sua vez, repassa às instituições filantrópicas de aprendizado especial de 26 municípios em embalagens de 1 kg, com rótulo certificado pela Associação Gaúcha de Apicultura. Além do consumo próprio na merenda escolar, a maioria das escolas beneficiadas costuma comercializar parte da doação, aplicando os recursos em melhorias na sua infraestrutura educacional.

Conheça os projetos sociais que fortalecem o compromisso da Celulose Riograndense com os gaúchos. www.celuloseriograndense.com.br/responsabilidade/projetos-sociais


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