Jornal JÁ Bom Fim - Setembro 2016

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Eu abraço causas que abraçam pessoas!

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Um posto para a guarda municipal Construído há 30 anos por iniciativa da comunidade, o posto policial do Parque da Redenção permanece fechado, desde que a Brigada Militar mudou o método de policiamento substituindo os “postinhos” comunitários por unidades móveis. Quando o posto foi construído há três décadas, atendia a uma demanda do policiamento. A comunidade fez sua parte, construiu e equipou o local para abrigar uma equipe de PMs. Mesmo com o funcionamento não de todo regular, tornou-se uma referência para o cidadão. Agora, o posto foi desativado sem nenhuma consulta ou informação prévia. Não se duvida, que o novo método de policiamento seja menos eficaz, embora as evidências sejam inquietantes. Mas pura e simplesmente fechar um espaço construído com o esforço da comunidade não tem cabimento. Pouco cabimento tem também destiná-lo ao estacionamento do HPS. Se o que moveu a comunidade para construí-lo foi a questão de segurança, o mínimo que se pode fazer agora, num momento em que a segurança tornou-se a preocupação número um da cidadania, é destiná-lo a esse fim, instalando ali um posto da Guarda Municipal.

BOM FIM

Cabos subterrâneos são o novo alvo Na madrugada do dia 2 de setembro, foram furtados cabos subterrâneos do sistema de iluminação do Parque Farroupilha. Os ladrões escavaram a terra, junto a uma sub­estação de energia, arrebentaram os dutos por onde passa a fiação e arrancaram os fios de cobre. Na noite anterior, a mesma subestação, que fica junto à rua Setembrina, próximo ao Instituto de Educação, já havia sido arrombada. O sistema de iluminação do parque foi todo reformado e inaugurado em dezembro de 2015. Foram instalados 305 novos postes e recuperados outros 230 já existentes, totalizando 535. A instalação da rede subterrânea foi parte do projeto. A obra teve um investimento de R$ 1,8 milhão, por meio do Fumip (Fundo Municipal de Iluminação Pública). Na mesma semana dos dois ataques à subestação, um dos banheiros foi arrombado e uma peça da fonte luminosa foi arrancada, deixando a fonte fora de operação.

Feira Ecológica

Nove toneladas de alimentos doados Até junho deste ano, os feirantes da Feira Ecológica da José Bonifácio doaram 6.853kg de alimentos orgânicos. Os alimentos são entregues a creches, asilos e escolas da capital, através de parceria entre a Feira, o Rotary Club Bom Fim e o SESC Mesa Brasil. O balanço semestral foi divulgado pelo SESC. No mês de julho foram doados mais 2.573kg. Expediente

Técnico repõe cabos furtados junto a uma subestação de energia do parque

URGENTE Entulho municipal Um monte de entulho não-recolhido na Redenção é uma pequena amostra da dificuldade de diálogo entre os órgãos do Municí�pio. A caliça é da demolição de um banheiro público do parque, próximo à Reitoria da UFRGS, ainda no ano passado. Há dois meses, a nova administração do parque tenta recolher o entulho. O parque tem o caminhão, mas não tem a retroescavadeira. A SMAM tem a retro, mas está em manutenção. É� menos de uma caçamba de entulho, parece um problema simples, mas pelo visto não é.

Furto de cabos suspende atividades da SMIC Alguns dias antes, foram levados da sede da SMIC (Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio), localizada na avenida Osvaldo Aranha, cabos da rede e a caixa de energia elétrica na parte externa do prédio. A falta de energia interrompeu serviços da Secretaria durante três dias. Na segunda-feira, 29, a Secretaria noticiou que os telefones estavam mudos, a rede de internet não funcionava e o atendimento presencial da seção de emissão de alvarás para atividades ambulantes estava temporariamente suspenso. Na quinta-feira, 1º, os serviços foram retomados normalmente. Um gerador foi usado para restabelecer a energia.

O Jornal Já Bom Fim é uma publicação de Jornal Já Editora Editor: Elmar Bones; Reportagem: Matheus Chaparini Fotografia: Arquivo Jornal JÁ, Matheus Chaparini; Comercial: Matheus Dias Edição de arte: Cabeça Fumegante

Distribuição gratuita Redação: Av. Borges de Medeiros, 915, b o m  f i m conj. 203, Centro Histórico CEP 90020-025 - PoA/RS

Edição fechada às 18h do dia 12 de setembro de 2016 Contatos: (51) 3330-7272 www.jornalja.com.br jornaljaeditora@gmail.com jornaljanaweb jornal_ja

Thaís Ratier/Jornal JÁ

Fora Temer, bombas e estilhaços Os protestos contra o governo Temer se espalham por todo paí�s. Desde a votação do impeachment, no dia 31 de agosto, Porto Alegre tem manifestações quase diárias. O ato do dia 1º passou pelo Bom Fim. Em frente ao HPS a Brigada Militar dispersou o grupo. No domingo, dia 11, ocorreu mais uma manifestação cotra o novo governo, desta vez no Parque da Redenção. Valor: R$ 320,60

Nota do Editor

furtos na Redenção


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Guarda Municipal deve assumir postinho da BM

Mobilização vai continuar

vista ao JÁ� Bom Fim, o secretário adjunto afirmou que a decisão não estava 100% confirmada. Desde abril, o imóvel, que pertence ao Municí�pio, está cedido ao HPS e é utilizado pelos motoristas e carros oficiais. A assessoria da Secretaria Municipal de Saúde não estava informada de nenhuma mudança.

FILMES

Ricardo Giusti/Divulgação PMPA

Moradores e comerciantes querem a volta do posto à Segurança Pública

o secretário do Meio Ambiente, Léo Bullying, um representante da Guarda Municipal e os representantes do Conselho de Usuários do Parque, Roberto Kakubaszko e da Associação dos Amigos do Bairro Bom Fim, Milton Gerson. Todos concordaram com a decisão. Entretanto, quatro dias depois, um recuo: em entre-

Apesar de paço com a Briafirmar que gada retornansai feliz da reudo”, afirmou. nião, Roberto Jakubaszko Jakubaszko, do destacou ainda Conselho dos a importância Usuários do do espaço na Parque, garante relação entre os que a mobilizamoradores dos ção não termina diversos bairros aqui. “Nós não que cercam o vamos desistir parque. “A nosporque a Guar- GM já patrulha a Redenção sa relação com da assumiu, nós vamos contiestes bairros é muito demarnuar fazendo reuniões e mocada por este posto, que tem bilizando a comunidade. E no uma história cultural matefuturo nós vamos trabalhar rial e imaterial em relação à na complementação deste esSegurança.” TAÇÃO FOTO: ES

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A saí�da da Brigada Militar abriu uma discussão sobre a finalidade do posto policial da esquina da Osvaldo Aranha com a José Bonifácio. A comunidade pedia que o espaço, construí�do de forma colaborativa pelos moradores em 1987, voltasse a ficar sob a responsabilidade da Segurança Pública. A Guarda Municipal surgiu como uma alternativa que contemplaria a todos. A decisão de assumir o posto chegou a ser anunciada pela Secretaria Municipal de Segurança Pública, após reunião realizada no dia 5 de setembro na sua sede. Estavam presentes o secretário, Juarez Fraga, seu adjunto, Ricardo Schlomer Gomes,

Desde o fechamento, a Associação dos amigos do bairro tentava articular a volta da Brigada ao local. O vice-presidente da entidade, Milton Gerson, vê com bons olhos a decisão. “Não é aquela ideal que nós gostarí�amos, que era ver a Brigada reassumindo aquele espaço, mas certamente é uma vitória que o espaço pelo menos fique na área de segurança”, afirmou. Outra medida sugerida por ele foi a instalação no local de uma central de videomonitoramento, integrando as imagens das câmeras já existentes no parque e as que ainda estão para ser instaladas.

Matheus Chaparini/Jornal JÁ

Solução é comemorada pela comunidade

“Não é o ideal, mas é uma vitória”

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JUIZADO DE DIREITO DA 17ª VARA CÍVEL EDITAL DE CITAÇÃO DE FLORES E SANTANA LTDA ME. 17ª VARA CÍVEL - 1º JUIZADO PROCESSO Nº 001/1.14.0323440-0 ESPÉCIE: AÇÃO MONITÓRIA. AUTOR: TRONIC INDUSTRIA DE MATERIAIS ESPORTIVOS RÉ: FLORES E SANTANA LTDA ME. PRAZO DE EMBARGOS: QUINZE (15) DIAS. OBJETO: Citação da Ré acima nominada, de acordo com os artigos 700 e seguintes, do Código de Processo Civil Brasileiro, para que efetue o pagamento, no prazo de 15 dias, do valor de R$ 7.634,81, referente a títulos de crédito, acrescidos de honorários advocatícios de 5% (cinco por cento), ou no mesmo prazo, oferecer embargos, sob pena de, em não fazendo, constituit-se em título executivo judicial, prosseguindo-se na formar do cumprimento de sentença. Efetuando o pagamento no prazo mencionado, ficará isenta das despesas de custas processuais. No mesmo prazo, reconhecendo a quantia devida e comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do seu valor, acrescido de custas e honorários de advogado, Vosssa Senhoria poderá requerer o pagamento do restante em até 6 (seis) parcelas mensais, com correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês. Para caso de revelia, será nomeado Curador Especial. PRAZO DO EDITAL: 30 (TRINTA) DIAS. Porto Alegre, 11 de agosto de 2016. Bel. JOÃO CARLOS LOPES BRUM Escrivâo.

Dr, WALTER JOSÉ GIROTTO Juiz de Direito.

Há 120 anos

Porto Alegre vot pela primeira ve

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voto não era secreto. Poucos foram às urnas para eleger o carioca José Montaury, que seria sete vezes reeleito. A cidade ainda curava as feridas de 31 meses de guerra civil, a mais sangrenta que o Rio Grande do Sul viveu, com um saldo de dez mil mortos*. Porto Alegre ficou distante das maiores barbaridade – as degolas em massa, por exemplo – mas registrou assassinatos e tiroteios no centro da cidade. A paz era recente, a manifestação polí�tica ainda era inibida, havia muitos lí�deres exilados. Fora isso, o voto não era obrigatório. A oposição não apresentou candidato e fez campanha pela abstenção. Por isso pouca gente compareceu às urnas naquele setembro de 1896. Era a primeira eleição direta para prefeito da história da cidade. As regras eram bem diferentes das atuais. Em primei-

Mulher não votava, nem era candidata. Homens só maiores de 21 anos Divulgação PMPA

PODER JUDICIÁRIO

Porto Alegre, 1896: Vista da praça da Matriz

ro lugar, mulher não votava e não era votada. O voto feminino só entrou nas urnas brasileiras trinta e oito anos depois, na Constituição de 1934. Em segundo lugar, o voto não era secreto, era “a descoberto”. Toda cidade ficava sabendo quem votou em quem. Em terceiro lugar, quem alistava os eleitores, decidia

quem estava habilitado a votar e coordenava o processo eleitoral eram funcionários do governo, fato sempre denunciado ela oposição. Ao todo estavam qualificados para votar 5.746 eleitores, distribuidos em 23 mesas de 10 seções eleitorais. Menos de 10% dos habitantes da capital.

bais, no dia da votação não houve registro de incidentes e os eleitores compareceram calmamente às eleições. À� noite, quando as redações dos jornais preparavam o noticiário sobre a votação, às 22 horas , irrompeu um

grande incêndio na cidade: três armazéns queimaram totalmente na rua Sete de Setembro. No dia seguinte, os primeiros resultados parciais, saí�ram na imprensa com o mesmo destaque dado ao incêndio.

Ninguém saía de casa sem chapéu O 28 de setembro de 1896 foi “uma segunda feira sem sol”. A votação começou as 9 da manhã. Alguns eleitores se dirigiram às mesas a bordo dos maxambombas, os bondes puxados a burro. Muitos foram a pé, outros em carroças, charretes ou tí�lburis, os taxis da época, puxados a cavalo (o primeiro carro só apareceria na cidade dez anos mais tarde). Damas bem vestidas, com suas sombrinhas e longos vestidos, apenas desfilavam ao lado dos homens que iam votar. Estes sempre com algo em comum: o chapéu. Ninguém saí�a de casa sem chapéu, muito menos para votar. Apesar de hostilidades ver-

Divulgação PMPA

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


ARTE

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otou ez Menos de 10% da população tinha direito a voto Com 64 mil habitantes, Porto Alegre não tinha mais do que 5.746 eleitores aptos a votar naquela primeira eleição para prefeito, em 1896. Ou seja: o total dos que podiam votar não alcançava dez por cento da população. E mais da metade destes não exerceram o recém conquistado direito de voto. Candidato único, pelo Partido Republicano, José Montaury foi eleito com 2.393 votos, o que significa que apenas 42% dos eleitores qualificados compareceram às urnas. Os nove conselheiros (atuais vereadores) eleitos eram todos, como Montaury, do Partido Republicano Riograndense, que dominava o governo do Estado, sob o pulso de Julio de Castilhos.

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Carioca, de 38 anos, o primeiro prefeito No dia 1 de outuvencimentos do úlbro de 1896, a foto timo mês: 400 mil de Montaury na réis. capa do Correio Na segunda do Povo causou eleição de Monsensação em taury, em 1900, todo o Estado. também sem Mostrava o priadversário, ele meiro eleito da fez 3.900 votos. capital, mas era a Só na quarta eleiprimeira vez que ção consecutiva, um jornal local esMontaury enfrentou José Montaury tampava uma foto. O um adversário, o engejornal completava um ano nheiro Antão de Faria. As de vida e comemorava com crí�ticas dos opositores cena inovação de um “retrato” travam-se no falto de ele na capa. ser “carioca e solteiro sem A matéria dizia: “José sequer ter residência fixa Montaury de Aguiar Leitão aqui em Porto Alegre”. Não é natural do Rio de Janeiro, adiantou, ele teve 5.106 vosolteiro, tem 38 anosa, é tos contra apenas 392 daengenheiro. Reside há anos dos a Faria. aqui, desde quando veio Na quinta eleição tamcomo diretor da Comissão bém não teve adversário, de Terras e Colonização. mas na sexta aparece novo Eficiente, digno de conopositor, Antonio Moraes fiança dos governos da MoFernandes. Seu curto e innarquia e da República... cisivo programa de ação alheio às lutas da polí�tica era: “Acabar com a tirania partidária...” borgista através de uma De fato, Montaury mosrevolução”. trou ser tudo isso. PrincipalFez apenas 622 votos. mente, honesto, pois goverMontaury fez mais de nou por 27 anos e morreu, 6.000. A revolução que em 28 de setembro de 1939, seu adversário pregava “pobre e modestamente”, chegaria sete anos depois segundo registrou Walter (1923) e decretaria o fim Spalding, em sua Pequena da ditadura republicana, História de Porto Alegre. mas ainda deu tempo para Quando deixou a prefeitura um sétimo mandato de José levou consigo somente seus Montaury.

Estupro, suicídio, maus tratos a animais, falta dágua

O cotidiano nos jornais Embora fosse uma mudança histórica – a primeira vez que os cidadãos iam eleger seu prefeito - os jornais da época deram pouco destaque ao pleito municipal. Uma semana antes da votação, a grande polêmica era um “grave incidente” ocorrido na igreja das Dores: o defloramento da menor Clementina pelo vigário Bartholomeu”, noticiada pelo Correio do Povo. No mais, as notí�cias eram corriqueiras: a moradora da Azenha que tenta se matar ingerindo “cabeças de phosphoros de pau”; reclamações contra “imperí�cia ou malvadez” dos cocheiros das linhas

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de bondes puxados a burro; multa para a contratante da iluminação a querosene “por terem sido encontrados apagados três lampeãoes na praça Menino Deus...” Os crí�ticos falavam em “cidade aldeia”, tamanha era a carência dos básicos serviços de infraestrutura em Porto Alegre nessa época. Em todas as publicações, muito destaque para as chegadas e partidas dos vapores no porto, com lista de passageiros e tudo. Afinal, a vida econômica da cidade dependia do porto. Manchete também para a falta de água no Moinhos de

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Um dos jornais da época

Vento e avenida Independência. Á� gua que não era tratada. Apenas coletada no canal central do Guaiba e decantada.


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FERNANDES VIEIRA O prédio é obra do arquiteto e urbanista Demétrio ribeiro

Julinho é tombado pelo Patrimônio Histórico da cidade O prédio do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, uma das principais construções modernistas da cidade, foi tombado pelo Patrimônio Histórico do Municí�pio. O tombamento faz parte das comemorações do centenário de nascimento do arquiteto e urbanista Demétrio Ribeiro, autor do projeto. A cerimônia foi realizada na sede do Instituto dos Arquitetos do Brasil, do qual Ribeiro foi presidente. O projeto de tombamento foi elaborado pela Coordenação da Memória Cultural, da Secretaria Municipal da

Cultura (SMC). Trata-se da segunda construção em estilo modernista tombada na Capital, depois do Hipódromo do Cristal. Fundado em março de 1900 por João José Pereira Parobé, até o final dos anos 80, o Julinho era conhecido como “Escola Padrão”. Em 1908, foi renomeado para homenagear o polí�tico gaúcho Júlio de Castilhos. Após perder a sede anterior em um incêncio, em 1958 o colégio passou a ocupar o prédio projetado por Demétrio Ribeiro e pela arquiteta Enilda Ribeiro.

Fechado por vandalismo

Banheiro público do parque reabre após reparos

As flores no banheiro feminino são iniciativa da Luciane

Na madrugada desta quarta-feira, 31, um dos banheiros da Redenção foi atacado por vândalos. O banheiro ficou interditado por um dia e a reabriu após reparos nas instalações e substituição de equipamentos roubados. O que chamou a atenção da nossa reportagem ao verificar a situação do banheiro foi o cuidado da Luciane Carvalho, terceirizada da Cootravipa, responsável por cuidar do sanitário. Além de bem limpo, o banheiro havia sido enfeitado com flores por Luciane.

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Pães, bolos e cucas

O shopping é a

Diversidade do comércio atrai diferentes públicos

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s comércios de rua são antigos, existem desde muito antes de alguém ter a ideia de colocar um monte de lojas e cinemas e estabelecimentos de alimentação todos em um mesmo lugar, climatizado, onde não se ve a luz do dia, criando os famosos shoppings centers. Os shopping tiveram sua fase de esplendor, mas já dão sinais de declí�nio. Isto no mundo inteiro. E em Porto Alegre não poderia ser diferente. Na capital que concentra a maior quantidade de shoppings por habitante, o comércio de calçada começa a retomar um glamour que lhe foi tomado temporariamente pelos centros comerciais. No Bom Fim, as lojas de rua sempre foram a tônica do comércio. O bairro nunca teve um shopping. “Acho que o público aqui do bairro não quer um shopping não. As pessoas estão buscando as lojas de rua”, comenta Priscila Zanetti, proprietária da Oi Gracia. Há cerca de dois anos, Priscila se mudou com sua loja da Cidade Baixa para o Bom Fim. Um dos fatores que pesou na escolha do novo local foi a tradição do comércio de calçada. Ela conta que chegou a ser procurada por um grande cenb o m  f i m tro comercial para migrar sua loja, mas preferiu ficar na rua.

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Em agosto, a Fome de Bolo completou um ano, celebrado com evento na calçada em frente à loja, no dia 12. Além da festa, a data marca a ampliação da loja, que dobrou o espaço físico e a equipe. Além da venda no balcão dos bolos de 400 e 800g, a loja já fornece também para cafés, como o Cantante, na Fernandes, e o Josephynas, na João Telles. A Fernandes Vieira tem um comércio diversificado, é um shopping na rua, com vista para o parque. As esquinas com a Osvaldo, Henrique Dias e Vasco da Gama concentram a maior parte dos estabelecimentos, encontra-se de tudo: pet shop, loja de roupa, para homens e mulheres, comida de vários tipos, bares, bolaria, supermercado, loja de colchões, uma tradicional casa de produtos judaicos, dentre outros. Um dos mais tradicionais é a delicatessem Le Chain, especializada em produtos judaicos, que funciona há 23 anos. A mais nova habitante da rua é a

Lux, loja especializada em vestidos, com produção própria, que foi inaugurada no dia 11 de agosto. Outra caracterí�stica destes estabelecimentos é a possibilidade de integração com o espaço público. A Fome de Bolo, por exemplo, utiliza bancos em parte da calçada e também para estacionar a bicicleta de entregas. A bolaria está em ampliação, assumindo a loja do lado, onde funcionava a Pano Pop, que passou a ocupar outra loja próxima juntamente com a Beatnik. m  f i m Na entrada dab oloja Minimim, a criatividade chama atenção colorindo a infância

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Três pernambucanos insurgentes no Bom Fim

rua Vestidos estampados Há dois anos a Oi Gracia se mudou da Joaquim Nabuco, na Cidade Baixa, para a Fernandes. O movimento da rua foi um dos atrativos, o resultado foi satisfatório. A loja trabalha com vestidos estampados de tamanho único. Além dos modelos disponíveis na loja, a cliente pode misturar modelos e encomendar uma peça exclusiva.

de quem passa. Ao lado da porta, há uma cabana montada, o caminho que leva da rua à porta do estabelecimento é um jogo de amarelinha e os bancos são troncos de árvores com almofadas que simulam cogumelos estilo desenho animado. O ambiente é convidativo para o público alvo: as crianças. Com suas calçadas arborizadas, comércio diversificado e boa localização, desembocando no parque, a Fernandes Vieira é uma rua agradável e convidativa para quem mora, trabalha, vai às compras e mesmo para quem está só de passagem.

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A rua foi criacomo assalariado, da em 1896, pelo obteve prestí�gio, então intendenfez fortuna em te Dr. João Luiz poucos anos e torde Faria Santos, nou-se um homem segundo o livro importante da soGuia Hisótirco de ciedade pernamPorto Alegre, do bucana. Combateu historiador Sérgio como voluntário, da Costa Franco. defendendo os Através do Ato João Fernandes Vieira portugueses na innº7, de 10 de abril vasão holandesa, daquele ano, Faria Santos em 1630. Depois passou a nomeou três novas ruas na manter boas relações com região do Bom Fim: Fero Governo Holandês, de nandes Vieira, Felipe Caquem foi homem de conmarão e Henrique Dias; um fiança. Gozava da consideportuguês, um í�ndio potiração dos dois lados. guar e um africano, escravo Quando a insatisfação liberto. Os três foram comdos senhores de engenho batentes da Insurreição de Pernambuco em relação Pernambucana, na metade ao governo holandês se indo século XVII, que culmitensificou, especialmente nou com a expulsão dos hoapós a partida de Maurí�cio landeses, que ocupavam alde Nassau para a Holanda, gumas regiões do Nordeste em 1644, se afastou dos brasileiro, principalmente holandeses e tornou-se um Recife e Olinda. dos lí�deres da chamada InJoão Fernandes Vieira foi surreição Pernambucana. um português de origem Ocupou também diversos controversa, nascido na cargos públicos. Ilha da Madeira, em 1610. João Fernandes Vieira É� provável que tenha nasmorreu no dia 10 de janeicido Francisco de Ornelas ro de 1681, em Olinda. Em e mudado de nome pos2012, ele e outros combateriormente. Migrou para tentes da Insurreição tivePernambuco aos dez anos ram seus nomes escritos no de idade, onde trabalhou Livro dos Heróis da Pátria.

Clio Beleza participa da Fenac Sul Beleza 2016 A estética Clio Beleza tem presença confirmada na Fenac Sul Beleza 2016. A feira de de beleza acontece de 6 a 8 de novembro, no centro de eventos da Fenac, em Novo Hamburgo. A educadora física Clio Sthal, proprietária da Clio Beleza, participa nos três dias de evento. No primeiro dia às 19h30, no segundo às 14h e no encerramento às 19h30. Clio apresenta o projeto Personal Angels, que reúne

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Festa de rua na

Guerra Civil Espanhola no Cine Clube de Cultura

A terceira edição será domingo, 25/9

17/9 – Vivir la utopia (1997, 94min) Documentário que, descreve a experiência libertária vivida na Espanha, a transformação radical das estruturas da sociedade 24/9 – El Honor de las Injurias (2009, 86min) O testemunho da busca apaixonada de um velho pistoleiro anarquista, Felipe Emilio San-

A

s festas de rua estão se tornando tradição em Porto Alegre. Os comerciantes da rua Bento Figueiredo realizam a 3ª edição do seu evento de rua no dia 25 de setembro, domingo, das 14h às 21h. As duas edições anteriores foram um sucesso. Haverá bancas de bazar e brechó, além de brincadeiras e apresentações de artistas de rua. Os comes e bebes ficam por conta da Bárbaros cervejas especiais, Cronks, El Churrero, Fruteira Patropi, Lagon e Von Teese. Também participam da organização do evento as lojas Gama e Moon.

Foto: Diovana Gheller

Bento Figueiredo

Ao longo do mês de setembro, o Clube de Cultura apresenta uma mostra de filmes sobre a Guerra Civil Espanhola. As sessões são aos sábados, sempre às 17h, com entrada franca. O Clube de Cultura fica na Ramiro Barcelos, 1853. doval, que se converte em homem de ação e um assassino impiedoso. 30/9 - Revolución y Guerra Civil em España (2012, 87min) Documentário apresenta um panorama sobre os precedetes da Guerra Cvil e da Segunda República Espanhola, com movimentos revolucionários e reacionários se enfrentando na Espanha.

Dança Judaica no Barra Shopping

As duas primeiras edições movimentaram a rua com bancas e atrações artísticas

As inscrições para bancas e artistas já estão abertas. Os feirantes devem ir até a Von Teese, na Bento Figueiredo,

32, de terça a domingo, das 16h30 às 22h. Os artistas devem enviar proposta para contato@vonteese.com

Em sua 16ª edição, o Choref - Festival Latino-Americano de Dança Folclórica Israelita - tem como tema Tradição & Inovação, propondo uma integração entre o tradicional e o contemporâneo. O festival acontece nos dias 17 e 18 de setembro, no centro de eventos do Barra Shopping Sul. O evento é realizado a cada dois anos pela Fundação Kadima. Ao todo, mais de 400 bailarinos de Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e

A programação do festival conta com três shows abertos ao público Sábado Show

17h30 “5, 6, 7 ...8” 20h30 Choref 30 Anos Domingo Show

18h

Tradição e Inovação

Uruguai. Os ingressos já estão à venda na Fundação Kadima, na Rua General João Telles, 329. Mais informações e inscrições para os workshops na Fundação Kadima ou pelo telefone 3311 8238.


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