Jornal Laboratório | Universidade Federal do Espírito Santo | N. 90 | 4 de julho de 2018
Cidades
Pelo direito de recomeçar
Cidades
Reportagem Especial
Hortas comunitárias ganham força em Vitória
Detentos em regime semiaberto atuam como auxiliares de serviços gerais em campus da Ufes > 4
Prática já é muito conhecida fora do país e agora chega aos bairros capixabas > 5
Cultura
O preço da marca
Algumas marcas de vestuário se destacam no mercado da moda e cativam públicos que pagam alto valor por suas peças. O vídeo do “Quanto custa o outfit?”, que bombou na internet, é um exemplo disso > 10
Intercom Sudeste 2019 será na Ufes
Comissão organizadora do evento estima reunir cerca de 2 mil pessoas mas estrutura da universidade preocupa > 6 e 7
O amor pela arte e os motivos pelos quais os tatuados quase sempre repetem a dose > 11
Confira dicas culturais no Culturentanto > 13
É a vez das minas do funk feminista
Projeto de aluna do curso de Cinema e Audiovisual da Ufes promove o empoderamento e o feminismo em videoclipe. > 3
Rolê na rua ou no apê? O NoE te dá dicas do que fazer nas férias
Histórias inscritas na pele
Bichos ou humanos? O amor pelos animais
Cultura
> 14
A última agenda cultural do NoE está bem diversificada. Tem opções pra quem não abre mão de sair de casa e também sugestões para um rolê mais intimista, no sofá da sala. > 12
O inverno chegou - confira informações sobre as doenças de inverno > 9
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Editorial e Expediente
No Entanto
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EXPEDIENTE
EDITORIAL
edição, ARTE E DIAGRAMAÇÃO
Por Weslley Vitor
André Rangel Jonathan Amaro Laís Santana Maria Pelição Weslley Vitor PROJETO GRÁFICO
Pedro Cunha
REDAÇÃO Agnes Gava Bárbara Catharine Beatriz Moreira Cássia Rocha Clara Curto Heloísa Bergami Isabela Luísa Karla Silveira Larissa Tallon Maria Pelição Milena Costa Pedro Cunha Robson Silva
DIGITAL E MÍDIAS SOCIAIS Bethania Miranda Daniel Jacobsen Gabrielly Minchio Letícia Soares
COLABORADOR Pedro Melo
Chegamos ao fim do semestre 2018/1 com muito a comemorar. Nas últimas cinco edições, nossa equipe de jornalistas do NoEntanto mostrou muito do universo acadêmico com assuntos sobre saúde mental dos universitários, desmistificação do TCC, movimentos estudantil e empresa junior, conciliação de atividade física com estudos, desafios de estudantes de fora da capital, e muito mais. Também tivemos matérias e reportagens especiais sobre temas importantes da sociedade: jovens e mulheres na política, tecnologias digitais, desafios no mundo do trabalho, relacionamentos abusivos, consciência negra, sexismo no dia das mães, cultura da pedofilia. Além de tudo isso, deixamos dicas sobre repúblicas estudantis, marmitas e alimentação vegana, uso de bikes compartilhadas, cultura e eventos locais. Nossos destaques ficam por conta da padronização do novo projeto gráfico, de novidades como as colunas “Culturentanto” e “A pauta que caiu” e da seção de Astrologia. Mas nosso legado é sem dúvidas o lado crítico de nossa equipe na abordagem de assuntos e temas tão importantes quanto relevantes. Nesta última edição do semestre, abordamos feminismo e funk, histórias de apenados no mercado de trabalho, amor às tatuagens e o preço da marca no mercado da moda, reforçando nosso compromisso em extrapolar o mundo universitário com senso e olhar crítico. Quer conhecer nossa equipe? Colocamos nossos rostinhos na última página e nas mídias sociais. Foi um semestre sensacional para nós e esperamos que tenha sido igualmente para vocês leitores. Boa leitura, boas férias e um até logo!
Turma de Jornalismo 2017/1
NoE nas redes https://jornalnoentanto.wordpress.com
PROFESSORA orientadora Ruth Reis (MTB 256/ES)
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NoEntanto Jornal laboratório do curso de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Produzido pelo alunos do terceiro período. Av. Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras | Vitória, ES Email: noentanto.ufes@gmail.com Telefone: (27) 4009-2603
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Cultura
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MC Poli já participa das gravações do projeto no estúdio da Ufes.
É a vez das minas do funk feminista Projeto de aluna do curso de Cinema e Audiovisual da Ufes promove o empoderamento e o feminismo em videoclipe. Por Agnes Gava e Larissa Tallon
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ão resta a menor dúvida de que o funk se tornou um verdadeiro fenômeno nacional, conquistando os mais variados tipos de pessoas, independente de classe social, gênero, cor ou orientação sexual. Conhecido como um gênero musical inclusivo que dá voz às minorias que sempre foram negligenciadas dentro das artes, os funkeiros vieram para contar suas histórias de vida nas periferias e sua ascensão à fama. No entanto, ainda existe um grupo que não se vê representado - ou se vê mal representado - dentro do universo do funk: as mulheres, até hoje, não são inseridas em todos os meios dessa indústria. Cansada de ver os homens dominando a venda brasileira do ritmo, a aluna do curso de Cinema e Audiovisual da Ufes Haelly Dragnev escolheu o que apresentar como seu trabalho de conclusão de curso: “Desde o terceiro período eu comentava com as pessoas que eu queria trabalhar com videoclipes de funk, pensando em unir essas duas áreas que eu gosto”. Haelly explica que dentro da faculdade começou a criar uma consciência da luta feminista e, como ela é fã do gênero musical, passou a perceber que tanto as letras quanto os videoclipes de funk apresentam uma visão muito pejorativa da mulher. A superexposição e sexualização do corpo feminino foi o que fez a estudante dar o primeiro passo no projeto que traz o empoderamento e a diversidade como principais temáticas. Outro problema que também incomoda a jovem é a exclusão das mulheres de alguns assuntos comuns no universo do funk: “O que mais se escuta são Mc’s homens.
As letras que ficam famosas normalmente falam de putaria ou hipersexualizam o corpo feminino. Com as mulheres costuma ser o contrário, as músicas são mais voltadas para o Pop, para o comercial, mas a gente também pode falar de sexo”. Apesar de comentar a situação, ela não pretende abordar exatamente esse aspecto em seu trabalho. A escolha é justificada pelo fato dessa temática dificultar a adesão de parcerias externas. Gabriela Santos Alves, professora orientadora do trabalho, vê com bons olhos a iniciativa da aluna: “Eu achei a ideia incrível, ousada como projeto de final de curso e super criativa também”, considera. Ela, como feminista e pesquisadora do feminismo, afirma que é preciso que as mulheres ocupem todos os espaços da sociedade e dêem novos significados às práticas e relações de poder. A professora entende que a importância de a mulher se inserir no ritmo vai muito além de se produzir músicas feministas ou não, e cita artistas como Anitta, Ludmilla e Tati Quebra Barraco para exemplificar como apenas a presença dessas mulheres no funk já é o suficiente para empoderar muitas outras. É a primeira vez que Gabriela orienta a produção de um videoclipe, já que o mais comum é que sejam feitas análises de materiais prontos. Mas, como Haelly demonstrou interesse na área, inclusive de trabalhar para o KondZilla - importante produtora da música funk e, atualmente, o maior canal do YouTube Brasil - a professora decidiu apoiá-la na construção de seu portfólio. Não é para menos que o projeto foi carinhosamente nomeado como Hajuzilla, uma homenagem ao famoso canal. A cantora escolhida para a produção é a capixaba Mc Poli, apresentada para a diretora do clipe por seu irmão e, também cantor de funk, Jefinho Faraó. A música já está em fase de conclusão, tendo sido escrita do zero, especialmente para o trabalho. O início das gravações está previsto para o próximo mês.
Dificuldades da produção independente Correndo contra o tempo para entregar o trabalho, Haelly relembra alguns obstáculos que tem enfrentado ao longo de toda produção. Na verdade, era para o videoclipe começar a ser gravado em maio, mas problemas relacionados a locação, falta de equipamentos e disponibilidade da cantora, acabaram atrasando o cronograma previsto. Até mesmo a falta de mulheres no funk capixaba se mostrou um empecilho, já que não se ouve falar de muitas Mc’s aqui do Estado. Antes, a artista cotada para cantar no clipe foi a Mc Karen Costa, mas, devido a questões contratuais, a cantora não pôde participar. Mas foi a falta de dinheiro a principal dificuldade encontrada para a realização. Por se tratar de um TCC, o videoclipe não possui verba e isso atrapalha bastante ao se tentar conseguir figurino, performances e espaços de filmagem: “Tem gasto com figurino, alimentação de set, deslocamento. Para qualquer produção audiovisual se gasta muito dinheiro e a Ufes só nos fornece alguns equipamentos”. Para ajudar a custear a iniciativa, Haelly depende de recursos externos, fazendo rifas e buscando parcerias com empresas. Contudo, por ser um clipe de funk houve resistência e muito receio por parte de terceiros. Até o momento, já encontrou apoio com a loja Ayala, que irá disponibilizar o figurino para as dançarinas, do boliche Vila Parque Boliche e da casa de eventos Fluente, onde serão realizadas as filmagens. O projeto está aberto para novos apoios e parcerias. É possível entrar em contato com as realizadoras pela página do Instagram Projeto Hajuzilla.
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Foto: André Rangel.
Pelo direito de recomeçar Detentos em regime semiaberto atuam como auxiliares de serviços gerais em campus da Ufes Por Milena Costa
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m convênio firmado entre a Secretaria de Justiça (Sejus) e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), cerca de 50 detentos em regime semiaberto trabalham como auxiliares de serviços gerais na universidade. Eles saem de presídios em Vila Velha pela manhã e voltam à noite. Pelo seu trabalho, o preso recebe um salário mínimo (R$ 954,00), porém apenas 1/3 fica com ele, enquanto que 1/3 vai para a assistência à família do interno e o restante é encaminhado para uma conta poupança que será acessada por ele após o cumprimento da sanção. Além da quantia, a Universidade fornece auxílio-transporte de R$ 140,80 e auxílio alimentação de R$ 176,00. Os apenados ainda são beneficiados com a remição da pena. Desta forma, a cada três dias de trabalho, um dia é abatido da pena a ser cumprida. Apesar disso, segundo dados do Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES), apenas 11,5% dos presos no sistema penitenciário
capixaba estão trabalhando. No Espírito Santo, segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional (DPN), o número de detentos em unidades prisionais cresceu 274,26% num período de 10 anos. Os internos, que são em sua maioria jovens (30% com idades entre 18 e 24 anos), negros (78%) e com apenas o ensino fundamental completo (53%), buscam um caminho para recomeçar. Uma experiência bem-sucedida Em uma das salas da diretoria do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) da Ufes, que foi pintada pelos detentos, o diretor, Rogério Faleiros, destaca que o CCJE foi o primeiro a acolher esses trabalhadores. “Nós colocamos como experiência piloto, e como ela foi muito bem-sucedida, foi se ampliando”, explicou. Ele ainda aponta que a comunidade acadêmica recebeu esses internos muito bem. “Hoje eles são figuras plenamente inseridas na comunidade do CCJE,
são chamados pelo nome, cumprimentados, reconhecidos”, afirmou. Diogo Souza, 31, é um dos internos que trabalha na Ufes. Ele realiza serviços de pintura e afirma que o ofício prestado à universidade traz uma experiência que pode ajudá-lo quando estiver em liberdade. “Com o aprendizado que estou adquirindo aqui posso conseguir um emprego na área quando sair”, afirmou. Quando questionado sobre como a comunidade acadêmica os trata, Diogo respondeu: “A gente é tratado com muito respeito”. R.G, 44, cumpre pena de sete anos. Há três meses ele trabalha na Ufes e vê nessa oportunidade uma forma de recomeçar a vida e ajudar seus dois filhos. O interno ainda destaca que as horas que passa em liberdade o deixam muito contente. “Aqui encontro parte da minha liberdade, estou em contato com as pessoas, posso conversar e socializar”, afirmou. Outro interno, Reginaldo Luís, 27, se diz satisfeito com as condições de trabalho, uma vez que além de receber uma remuneração ainda tem a sua pena remida. “Além desses benefícios, acho que o maior é a oportunidade, porque isso quer dizer que acreditam em nós”. Ele ainda ressalta que não se sente excluído dentro da universidade: “Nós tivemos uma inclusão social normal aqui, não vemos diferença”. Contudo, para Reginaldo, além da ressocialização por meio do trabalho, deveria haver por parte da instituição a oferta de cursos profissionalizantes, visando tornar os internos mais aptos para o mercado de trabalho. Para o prefeito universitário, Renato Carlos Schwab Alves, é visível a satisfação dos detentos no desenvolvimento das atividades. Ele afirma que a Ufes é um ambiente transformador para essas pessoas. “Só de eles estarem no âmbito do espaço universitário, pode haver a percepção da oportunidade de estar aqui como estudantes algum dia. As oportunidades que eles tiveram podem despertar o interesse de investir nos estudos”, afirmou. O prefeito ainda ressalta o papel da instituição como vetor de transformações sociais. “Para nós, da Prefeitura Universitária, é uma satisfação muito grande ter a oportunidade de estar nesse acordo porque colabora também para a nossa mudança como seres humanos. O contexto social que envolve o convênio é muito bonito. São pessoas tentando retomar suas vidas e nós, como universidade, estamos atuando para promover a mudança na vida delas”, analisou.
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Hortas comunitárias ganham força em Vitória
Prática já é muito conhecida fora do país e agora chega aos bairros capixabas Por Heloísa Bergami
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om a vida corrida nos grandes centros, manter contato com a natureza e se alimentar bem se tornaram práticas de luxo. Algumas pessoas aderiram ao cultivo de hortaliças em casa, ao invés de apenas plantas ornamentais, como uma forma de lazer que envolve a natureza, além de melhorar a alimentação ao consumir produtos orgânicos. Esse processo foi batizado de hortas urbanas e está cada vez mais popular. Algumas são feitas na janela de casa, outras são comunitárias e um bairro inteiro cuida e consome o que é cultivado. Países como o Canadá e EUA já aderiram à prática em grandes centros e a moda já chegou ao Brasil. Segundo especialistas, cultivar plantas também é uma terapia. As hortas comunitárias também já chegaram em Vitória. A Horta Paraíso, localizada no Parque Municipal Manolo Cabral, atrás da sede da Petrobras, entre Barro Vermelho e Praia do Canto, foi inaugurado no último dia 10. A horta será cuidada pelos próprios moradores e foi orientada pelo engenheiro agrônomo Genê Ferreira e pela médica homeopata Henriqueta Sacramento, Horta Paraíso. Foto: Divulgação.
militante da alimentação natural e que já faz hortas nas unidades de saúde da ilha. No Parque da Pedra da Cebola no bairro Mata da Praia, em Vitória, existe uma horta comunitária desde 2016. O cultivo é feito por moradores dos arredores, como Jardim da Penha, Goiabeiras e República. Entre os alimentos estão cenoura, hortelã, alface, cebolhinha, quiabo, couve e outras ervas e plantas medicinais como babosa. O principal motivo para a criação de hortas comunitárias é eliminar pontos viciados de lixo. Em 2016, na Cidade Alta, no Centro de Vitória, foi criada a Horta da Cidade num espaço de 50 m², que era usado para o descarte irregular de lixo. Com pouca atenção da Prefeitura, os moradores resolveram agir por conta própria e começaram a cultivar hortaliças e verduras. A Prefeitura de Vitória possui o Programa Hortas Comunitárias mantido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) e de Obras (Semob) que orienta as hortas de todos os bairros da cidade. O intuito é incentivar a prática e ajudar os moradores no cultivo das plantas.
A alimentação agradece Nos supermercados é mais fácil encontrar produtos transgênicos, ou seja, plantas com modificação genética. A alteração serve para fortalecer o grão contra pragas e aumentar a produção por hectare. Por ser muito difícil de cultivar, os produtos orgânicos se tornam caros e isso limita o acesso de muitas pessoas a um produto mais natural. As hortas comunitárias auxiliam na obtenção desses alimentos que são mais recomendados por profissionais da saúde. O nutricionista Matheus Gonçalves afirma que optar por consumir produtos orgânicos ao invés de transgênicos ou com agrotóxicos ajuda a prevenir o surgimento de alergias. “As características transferidas de um microorganismo para uma planta, por exemplo, levam a um contato do material genético de outra espécie que pode desencadear reações alérgicas que não aconteceriam no alimento não modificado”, explica.
Capa: Especial Intercom
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Estudantes de Comunicação são premiados em congresso nacional 28 trabalhos dentre graduandos, mestrandos, doutorandos e profissionais capixabas representaram a Universidade em Belo Horizonte. Por Laís Santana Saíram vitoriosos dois trabalhos dos quatro trabalhos inscritos por alunos da Ufes na Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação (Expocom), durante o Intercom Sudeste. O Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste tomou a capital mineira dos dias 7 à 9 de junho de 2018, com mais de 2 mil participantes. Um dos prêmios foi recebido pela estudante de Publicidade e Propaganda Juliana de Paula Prudente, na categoria de Fotografia Publicitária, pelo trabalho “Transforma Lágrima em Água – A tragédia ambiental de Mariana”. O outro prêmio foi conferido a uma produção transdisciplinar na modalidade de charge, caricatura ou ilustração, realizado durante de Trabalho de Conclusão de Curso de Julia Paternostro. Sob orientação da professora do curso de Publicidade Flávia Mayer dos Santos Souza, Júlia produziu uma campanha de adoção de cães e gatos intitulada “Pratique adoção animal: Aventure-se nesta ilustração”. “Ter recebido o prêmio por esse trabalho foi uma alegria muito grande, pois me identifico muito com a causa”, afirma Julia. “Já recolhi animais nas ruas e sei das dificuldades que as instituições protetoras enfrentam. A partir de agora, pensarei formas de colocar essa campanha em prática” ambiciona. A estudante ressalta a importância de aproveitar ao máxima tudo o que a Universidade oferece para o processo de formação dos estudantes, em especial a possibilidade de cumprir de disciplinas de outros cursos. “Durante a graduação cursei matérias no Design, nas Artes e no Cinema. Isso, com certeza, contribuiu para esse trabalho, di-
reta ou indiretamente. Se a gente souber aproveitar isso, pode ser muito enriquecedor” afirma. NoEntanto no Intercom O Jornal Laboratório No Entanto concorreu na Expocom na categoria de Jornal Impresso. Apresentado pelos graduandos Yvena Ploetegher Pelisson (aluna líder), Mariana Cristina Rocha dos Santos, Lucas Santos Pinto, Reinaldo Fonseca dos Santos, Marina Moscon Coutinho e Sthefany Duhz Cavaca, o Laboratório de jornalismo foi orientado pelo professor Rafael Bellan. Contudo, o prêmio foi para os alunos da Universidade Federal de Uberlândia, autores do bimensal “Senso Incomum”. Apesar de não ter sido premiada, Plotegher destacou que a importância de ter apresentado o jornal No Entanto no Intercom Sudeste 2018 foi enriquecedora. “Apresentar o NoE foi ótimo, porque foi a primeira vez que eu tive contato com o fazer jornalístico, logo no terceiro período. Então foi muito legal poder mostrar um pouco do que a gente produziu”, declarou. Para ela, é uma pena o jornal não estar sendo mais impresso,. Yvena declarou também a importância das edições apresentadas: “todas tinham um
conteúdo muito bom! As matérias eram importantes e a gente não as restringia somente à comunidade acadêmica”. Na categoria de anúncio publicitário impresso, os alunos Caio Ferreira Mendes e Vitória Bordon Santos expuseram o anúncio avulso “Deite aqui: usos controversos de um meio de comunicação” acerca dos moradores de rua na Grande Vitória. Foram orientados pela professora Flávia Mayer, mas também não receberam o prêmio. Das 60 modalidades do Expocom, mais de 75% dos vencedores pertenciam faculdades privadas. Em outras palavras, é percebido como o incentivo à pesquisa científica do ensino público é deficitário quando comparado ao ensino particular. A melhor infraestrutura faz um papel imprescindível para o encorajamento do trabalho científico, principalmente por parte dos alunos. O incentivo ao professor também afeta diretamente na quantidade e na qualidade das produções acadêmicas realizadas pelos discentes, afinal, deve-se levar em consideração que estes trabalhos farão um importante papel no futuro profissional dos jovens envolvidos.
Alunos de Comunicação Social no Intercom.
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Capa: Especial Intercom
Intercom Sudeste 2019 será realizado na Ufes Comissão organizadora do evento estima reunir cerca de 2 mil pessoas mas estrutura da universidade preocupa Por Pedro Cunha
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nimação é que não faltou para os estudantes de Comunicação do Espírito Santo no final do Intercom Sudeste 2018, realizado em Belo Horizonte, após a revelação de que a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) foi escolhida para sediar o evento regional de Centro de Artes. 2019. O Departamento de Comunicação (Depcom) e o Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades (Póscom) serão responsáveis pela organização do evento sem fins lucrativos ano que vem. A expectativa é receber cerca de 3 mil participantes. Para a organização, esse é um marco importante, pois a universidade se destaca na pesquisa em Comunicação e foi berço para os primeiros cursos de graduação na área no Estado. “É uma oportunidade de mostrar o que desenvolvemos e para trocar experiências”, destacou Flávia Mayer, professora do Departamento de Comunicação (Depcom). Em entrevista ao No Entanto, as professoras Flávia Mayer e a Nazareth Pirola, ambas da Comissão Organizadora do Intercom 2019, afirmaram que o congresso deve reunir cerca de 2 mil
pessoas e proporcionar um rico debate sobre Comunicação. Para elas, a Ufes é um local de efervescência de pesquisas, já que o mestrado em Comunicação e Territorialidades é o único na área em todo o Espírito Santo, além de a universidade possuir um grande número de grupos de pesquisa. “A Ufes está preparada” Uma das maiores preocupações quanto à realização do Intercom na Ufes é a estrutura física. Nos últimos meses, os cortes em verbas e investimentos têm sido constantes e alguns estudantes temem o sucateamento da instituição. Já as docentes Flávia e Nazareth afirmaram que universidade pode sim receber um grande congresso e que a estrutura da instituição comporta até eventos simultâneos, já que dispõe do teatro, cinema e vários auditórios. De acordo com Mayer e Pirola, a universidade sedia, anualmente, diversos eventos
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de abrangência local, regional, nacional e internacional. As professoras disseram que, inclusive, a instituição já sediou importantes conferências na área de Comunicação, como a Intercom Sudeste, em 2010 e a XI Conferência Brasileira de Mídia Cidadã, em 2016. Para elas, nesse sentido, a Ufes permanece na rota dos grandes congressos e “está preparada para a realização do Intercom Sudeste 2019”. Tema será divulgado em setembro A expectativa para a realização do evento na Ufes é grande. A professora Nazareth está animada e afirma que “a expectativa é excelente, já tomando como termômetro a calorosa receptividade que tivemos dos congressistas em Belo Horizonte”. Segundo ela, o tema do evento de 2019 será divulgado após o Intercom Nacional, que será realizado em setembro deste ano, na cidade de Joinville (SC). O congresso contribui para a divulgação e discussão de pesquisas acadêmicas, palestras, debates, cursos e oficinas, além de incentivar intercâmbios entre integrantes da comunidade acadêmica. As Divisões Temáticas (DTs) reúnem competências inovadoras em pesquisas empíricas e estudos aplicados. A Expocom - Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação - premia estudantes orientados por um corpo docente em disciplinas presentes na grade acadêmica do curso representado. Por fim, o Intercom Júnior é reúne artigos de graduandos e recém-graduados no campo do Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Cinema e Audiovisual e Relações Públicas.
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Vida Universitária
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Os desafios de quem escolhe ser “brasileiro’’ Oriundos de todas as partes do mundo, intercambistas que vêm à Grande Vitória relatam os inúmeros desafios e paixões no cotidiano capixaba. Por Robson Silva
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udar de cidade é difícil. Trocar de estado, complicado. Agora, ir para outro país, mesmo que por certo tempo, não é uma tarefa nada fácil. Inúmeros desafios compõem essa experiência, desde os positivos, até mesmo os negativos. A Grande Vitória, sempre aconchegante, tornou-se destino de inúmeros estrangeiros que escolheram enfrentar o desconhecido no país tradicionalmente conhecido por futebol, carnaval e calor. Juan Pablo, de 22 anos, vem pela primeira vez ao Brasil. Natural de Bogotá, Colômbia, veio realizar um intercâmbio voluntário pela ONG Aiesec. ‘’É a primeira vez que estou aqui, mas sempre sou recebido muito bem pelas pessoas, como se me conhecessem há anos. Estou muito feliz por ter vindo.’’, afirma o estudante de Relações Internacionais. Juan, que chegou há apenas duas semanas (02/06), ficará por mais oito semanas na Grande Vitória. Entretanto, mesmo com o curto período, já criou um vínculo especial com a cidade. ‘’É uma cidade bastante calorosa, em todos os sentidos. As pessoas estão sempre muito animadas, as festas são excelentes, as ruas estão limpas e as vistas são excelentes, como o Morro do Moreno.’’, afirmou o colombiano que ainda tropeça um pouco no português. Em sua estada, o intercambista realizará um trabalho voluntário na EMEF Álvaro de Castro de Mattos, em Jardim da Penha. Suas atividades consistem no trabalho com crianças de seis a 12 anos, realizando atividades de lazer. ‘’Eu me divirto e aprendo muito com as crianças. São todas muito alegres e eletrizantes. Até por isso escolhi Vitória, pois sempre me falaram muito bem das pessoas daqui.’’, constatou Juan que desembarca em um período considerado de pico de chegada de intercambistas.
Estudos e paixão pela língua A Grande Vitória segue como a cidade que mais recebe intercambistas voluntários do Brasil. No entanto, não somente para trabalhos voluntários desembarcam estrangeiros. Emma Monrisset, natural da França, chegou ao Brasil em junho do ano passado.Com um objetivo de desenvolver sua paixão pela língua portuguesa, a jovem de apenas 17 anos descobriu um mundo novo. ‘’É tudo muito diferente, desde o sistema de transporte e, principalmente, a cultura. Estou amando’’, entusiasma-se.. Por meio da Rotary Youth Exchange, a francesa chegou ao Brasil para cursar um ano de ensino médio e aprender o idioma. Entretanto, no início, relata imensas dificuldades. ‘’Apesar de gostar, não tinha noção alguma de português, então eu usava o inglês para me comunicar com as pessoas., Foi tudo maluco, mas engraçado’’, lembra. Hoje, Emma tem um domínio quase completo da fala e está bastante avançada com a escrita, conseguindo uma realização pessoal. Entre vários relatos, destaca que a parte mais positiva de sua experiência tem sido a receptividade do povo brasileiro, principalmente na Grande Vitória. ‘’Não importa onde eu chegue, sempre
sou muito bem recebida. As pessoas abraçam, tentam conversar e são gentis. Definitivamente foi minha parte favorita’’, afirmou a garota que retorna ao seu país no final de junho deste ano. Host Family’s Por outro lado, também tem os capixabas que recebem esses intercambistas. Em uma intensa troca de experiências, as famílias abrem espaço e ganham um membro temporariamente, e na grande maioria das vezes, criam-se vínculos grandes. É o caso da host family que acolhe Emma. A família Siqueira, residente na Praia do Canto, em Vitória, recebeu a francesa e a adicionou ao quadro de seus membros. ‘’Sempre quisemos isso de ter contato com outras culturas. Temos dois filhos mais novos e pensamos ‘por que não um terceiro por um tempinho?’’’, brincou André Siqueira, engenheiro de 37 anos. Além de toda bagagem positiva, Natália Siqueira, de 31 anos, destaca outro aspecto. ‘’Assim como todo filho, vem uma carga de responsabilidade. Temos receio de onde pode frequentar, preocupação com alimentação, tudo isso. Amamos a Emma e será parte da família eternamente.’’, afirmou Natália.
Foto: Arquivo pessoal.
SaĂşde
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Cultura
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Loja Cupcake. Foto: Flicker.
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O Preço da Marca Algumas marcas de vestuário se destacam no mercado da moda e cativam públicos que pagam alto valor por suas peças. O vídeo do “Quanto custa o outfit?”, que bombou na internet, é um exemplo disso. Por Beatriz Moreira e Karla Silveira
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ois vídeos publicados recentemente pelo canal Hyped Content Brasil, na plataforma YouTube, trouxeram mais uma vez à tona o peso exercido pelas marcas. Nos episódios, intitulados “Quanto custa o outfit?”, jovens aparecem mostrando o que vestiam, enquanto indicavam a marca e valor de cada peça - que foi considerado exorbitante por muitos internautas -. Três dos looks mostrados ultrapassaram o valor de R$ 30 mil reais. Os vídeos, que são uma “versão” brasileira de “How much is your outfit?” do canal The Unknown Vlogs, também mostram a força do Street Wear - um segmento da moda que traz elementos de subculturas como skate, surf e hip hop. Dentre as marcas renomadas nesta cena (e que também apareceram bastante no look dos jovens do vídeo), estão Supreme, Anti Social Club, Stüssy e Off-White. Para Fabiano Soncela, 25, que é proprietário de uma loja de roupas, marcas que possuem reconhecimento são responsáveis por lançar tendências e conceitos. “Eu, como lojista, gosto. Me ajuda muito”, diz. É notável que as peças de vestuário ocupam um papel que vai muito além de
nos vestir e aquecer. As marcas elevaram roupas e acessórios a outro patamar, tornando-as símbolo de identidade ou status social de alguns grupos e comunicando os mais variados estilos, o que pode levar consumidores a pagarem um alto valor para adquirirem determinados produtos. De acordo com uma pesquisa coordenada pelo psicólogo Rob Nelissen, da Universidade de Tilburg (Holanda), vestir-se com a logotipo de uma grife influencia no tratamento recebido pelas pessoas. Os ‘experimentos’ realizados com voluntários que se vestiram com camisas em que logos de marcas influentes estavam à mostra, revelaram que esse “simples detalhe” fez com que as pessoas demonstrassem 20% mais respeito e 400% mais atenção, do que quando essas mesmas logos estavam ocultas. Para a estudante de Design de Moda, Marília Amorim, 20, alguns fatores são determinantes para o prestígio de certas marcas. “A divulgação, o marketing, qualidade, atendimento, durabilidade, identificação e visibilidade que ela atribui ao seu comprador são fatores que contribuem para popularização e consolidação da marca”, analisa.
Alta-costura Marília ainda exemplifica a confecção de alta-costura, que tem seu valor calculado em cima da mão de obra, tempo, modelagem, provas, tecido e exclusividade da roupa. Segundo a Designer de Moda, Célia Muniz, 51, para ser considerada alta-costura (que é um termo protegido por lei), as marcas devem se enquadrar em uma série de padrões e pertencer a Chambre Syndicale de La Haute Couture (Câmara Sindical da Alta Costura, em francês). Dentre algumas das determinações, a marca precisa possuir um ateliê situado no renomado Triângulo de Ouro, em Paris; seu próprio perfume e confeccionar roupas sob medida, feitas à mão. “Algumas peças tem pedras semipreciosas e até mesmo preciosas”, explica Célia, que também atua como professora e coordenadora do curso técnico em Produção de Moda, no CEET Vasco Coutinho. Apesar do valor elevado e das vendas a um público seleto, a alta-costura não é a maior responsável pelo rendimento de lucro das marcas participantes, mas traz destaque ao seu trabalho, sendo uma “vitrine” para seus outros produtos. Estão entre os membros permanentes da alta-costura, atendendo todas as determinações, as conhecidas Chanel, Christian Dior, Jean Paul Gaultier. Fast fashion Se de um lado temos a alta-costura que se destina a um público específico, de outro temos o fast fashion - moda rápida - que engloba nomes como C&A, Forever 21, Riachuelo, entre outras. As fast fashion atendem maior demanda de consumidores, com preços mais acessíveis. “É uma moda rápida, com a alta rotatividade. Ela é pensada para entrar numa loja e já ser adquirida pelo consumidor”, diz Célia Muniz. Em termos de qualidade, a designer observa que o modelo tem peças razoáveis e de curta durabilidade, o que leva as empresas a fazerem coleções que, muitas vezes, chegam às lojas até mesmo semanalmente, para que tenham um giro rápido. Todo esse processo, além da produção em larga escala, influencia para que as fast fashion tenham lucro, mesmo com peças mais baratas.
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Histórias inscritas na pele Por Cássia Rocha
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egundo estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), entre janeiro de 2016 e de 2017, houve um crescimento de 24,1% no número de estúdios de tatuagem abertos no país. Os números chamam a atenção principalmente devido ao momento de crise, o que aponta um real interesse da população pelo setor. Seja para homenagear, perpetuar um momento, marcar na pele um amor ou até mesmo pelo simples fato de viver a sensação de tatuar, a prática tem atingido públicos cada vez mais diversos, em termos de
classes sociais, faixa etária e variedade de estilos de tatuagem. Mas, afinal, por que essa arte atrai tantas pessoas e, em sua maioria, os tatuados não se contentam com uma tattoo só? Alvaro Candotti (20) tem cinco tatuagens e conta que o intervalo médio entre uma e outra não ultrapassou três meses. “Depois da primeira já deixei a segunda marcada, mais tarde, fiz três em uma seção só, cada uma com seu significado específico”, comenta. Ele caracteriza sua relação com as tatuagens como muito especial, mas afirma já ter temido o preconceito: “Cada uma das cinco tem seu significado, mas a mais emblemática é a primeira. Antes dela eu tinha medo do que as pessoas poderiam pensar em relação a mim, mas vi que nada mudou, e as opiniões alheias não me importam mais”. Cadeirante, ele conta que tem uma história difícil e cheia de desafios, e que encontra nas tatuagens uma ajuda na constante experiência de superação. “A primeira tattoo foi feita em virtude de alguns acontecimentos da minha vida, então é em homenagem a minha trajetória”, afirma. Vale ressaltar que histórias como esta não são regra, é cada vez mais comum que tatuados optem pelos desenhos considerando apenas o fator estético. Alvaro considera as tattoos marcas de superação. Foto: André Rangel.
Nem tudo são cores Apesar da alta procura, vários preconceitos ainda permeiam essa área, não só para quem tem os desenhos como para quem os faz. É o que acontece com tatuadoras, por exemplo. Thamiris Trindade é graduada em Design de Produto e tatuadora em Vitória. Na profissão há dois anos, tem uma agenda cheia e compartilha seu trabalho com mais de 17,3 mil seguidores nas redes sociais. O estilo fine line encanta as tatuadas. Foto: Reprodução.
O amor pela arte e os motivos pelos quais os tatuados quase sempre repetem a dose
Para Thamiris existem dois principais preconceitos: um advindo dos tatuadores, já que o mercado da tatuagem é majoritariamente masculino; outro, da sociedade para com a profissão. “O maior preconceito vem da grande parte dos próprios tatuadores homens, pois acham que mulher não sabe desenhar ou tatuar melhor do que eles. Já o segundo vem, muitas vezes, das pessoas mais próximas da gente por acharem que tatuadora não é profissão a se seguir”, argumenta. Apesar de ter clientes de ambos os sexos, seu público é em sua maioria feminino e ela percebe que algumas mulheres sentem-se mais confortáveis ao serem tatuadas por outra mulher. "Por questão de estilo do meu trabalho e por ser mulher, capto mais o que elas querem tatuar. Elas preferem o traço fino e esse estilo mais delicado de arte não é comum entre os homens", coloca Thamiris.
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Agenda Cultural
No Entanto
Quarta-feira, 4 de julho 2018
Rolê na rua ou no apê? A última agenda cultural do NoE está bem diversificada. Tem opções pra quem não abre mão de sair de casa e também sugestões para um rolê mais intimista, no sofá da sala. Por Beatriz Moreira e Karla Silveira
DIVERSÃO SEM SAIR DE CASA:
Para os filhinhos da introspecção que estão cansados de rolês que precisam sair de casa, a agenda NoE traz dicas de programas e músicas que você pode curtir aí, no conforto do seu lar.
(Foto: Divulgação)
IRMÃO DO JOREL Irmão do Jorel é uma série de animação sobre um menino que está descobrindo a vida, ele é conhecido como irmão do Jorel por causa da popularidade do seu irmão, porém o verdadeiro nome dele é um mistério. Você encontra os episódios completos no YouTube. JANE THE VIRGIN Jane the virgin é uma série que mistura comédia, drama e romance, em que a jovem virgem Jane Villanueva vê sua vida virar do avesso ao ser inseminada artificialmente por engano e engravidar. A série pode ser encontrada no Netflix. BUT I’M A CHEERLEADER But I’m a Cheerleader é um filme estadunidense de 1999, uma comédia romântica dirigida por Jamie Babbit. O enredo do filme gira, de forma cómica, em torno da questão da “cura” da homossexualidade da jovem Megan.
CIDADE DORMITÓRIO Cidade Dormitório é uma banda sergipana de Aracaju com influências que perpassam pelo pós-punk, indie rock/pop, shoegaze e o rock’n roll. Entre suas principais faixas estão: Setas azuis, Semáforo Autônomo Nervoso e Agora o Meu Coração é Um Lixeiro Azul Vazio Escroto. Instagram: cidadedormitorio/ Youtube:Cidade Dormitório/ Facebook: Cidade Dormitório
A banda já dividiu palco com artistas como Vivendo do Ócio e Boogaris (Foto: @it_duarte)
SEQUELA CLUB Do R&B ao Rap, o projeto “Sequela Club” é uma proposta afrocentrada na região da Grande Vitória que busca reunir artistas negros em todo seu processo de produção. Suas principais faixas são: Pescoço, Garganta, Madrugada e Brasa. Instagram: sequelaclub
O projeto passa por diferentes gêneros musicais, como MPB, Reggae, Blues, Rap e outros. (Foto: @negaqnega)
ARRAIÁS:
As festas juninas já passaram, mas ainda têm festas julinas prestes a rolarem. Corre que ainda dá tempo de tomar aquela canjica quentinha e comer a famigerada paçoca. UP Arraiá Sábado, dia 7 de julho é a vez do UP Arraiá! A festa ocorrerá no Ilha Shows, de 13:30h às 18:00h e contará com a participação da dupla Breno e Bernardo. As barracas com comidas típicas também serão presença garantida. Os ingressos estão à venda nas unidades UP. 3° Arraia do Forró do Correria Na Sexta-feira, dia 08 de julho, às 22h no Correria Music Bar localizado na Praia de Itaparica em Vila Velha vai rolar um arraiá com as atrações Trio Forrozão (RJ), Trio Capixaba e convidados e Dj André Barros. Os Ingressos custam de R$15 a R$20. 2º Arraiá Positiva CLUB O Espaço Celebrar na Serra sediará o 2º Arraiá Positiva CLUB, que está recheado de atrações musicais, como o Trio Mafuá, Rafinha Nossa, Vitinho e do DJ Mr. Dedus. As comidinhas e doces também vão rolar soltos na praça de alimentação. O evento será no dia 28 de julho, de 19:00h às 03:00h.
SHOWS:
As músicas são responsáveis por embalar alguns dos momentos mais marcantes de nossas vidas. Indicamos dois shows para você curtir a sua canção preferida ao vivo. Pagode & Cia No sábado, dia 14 de julho, o Bar 40 Graus, localizado na Praia do Canto em Vitória, apresentará a galera do Pagode & Cia, que irá agitar a noite com muito samba e pagode, a partir das 21h30. Lenine O cantor Lenine traz a turnê Em Trânsito, de seu mais novo disco para o palco do Teatro Universitário da Ufes, no dia 7 de julho. A abertura da casa será às 20:30h e o show terá início às 21:30h. Os ingressos podem ser adquiridos no site tudus.com.br ou na bilheteria do teatro.
Colunas
No Entanto Quarta-feira, 4 de julho 2018
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va
a pauta que caiu VAI BRASIL Mas afinal, será que o hexa vem ou não? LABORATÓRIO DE JORNALISMO (IMPRESSO?) O No Entanto foi o único jornal-laboratório apresentado no Intercom Sudeste 2018 que não possuía uma edição impressa, e os alunos daqui não ficaram nada felizes. Será que, em um futuro (espero que próximo), vamos conseguir sentir o cheirinho de um impresso do NoE de novo? UFES DA INSEGURANÇA Esta universidade em que estudamos está um verdadeiro caos. Se antes o problema eram assaltos, agora, até de ferozes cachorros o povo precisa fugir. Mas e o reitor? Desta vez vai resolver o problema?
Por Pedro Cunha
NO MÊS DO ORGULHO GAY, UM RECADO DO PAPA Do papa Francisco para um homossexual: “Deus te fez assim e te ama assim. Tem de ser feliz como é”. ATÉ QUANDO? O repugnante episódio de assédio cometido por brasileiros na Rússia durante a Copa não foi um caso isolado. Vídeos tão repulsivos quanto não param de pipocar… Até uma jornalista foi assediada enquanto gravava uma passagem. As mulheres merecem respeito, acima de tudo! ELEIÇÕES CHEGANDO Depois da Copa tem… eleições! O pleito é só em outubro mas tem candidato marcando território desde o início do ano. E você, já sabe quais serão seus candidatos?
A FALTA DE EMPATIA NÃO PASSARÁ. LITERALMENTE… “Pula logo que está me atrasando”, “quer se matar se mata, só não atrapalha a vida dos outros”. É por essas e outras que a Terceira Ponte precisou e precisa ser fechada em casos de tentativa de suicídio. A falta de empatia impera e atrapalha a negociação das autoridades com as pessoas. E também precisamos entender que não sabemos o que a pessoa sente ou sofre. Mais amor e menos ódio, por favor! THE LAST ONE Assino aqui, minha última Pauta que Caiu. Está na hora da turma 2017/1 fechar a última edição do No Entanto! No próximo semestre, a turma 2017/2 chega com novas cabeças pensantes e novas ideias e esta coluna deseja uma boa sorte! No mais, um abraço e até breve!
Culturentanto A australiana Courtney Barnett pode até ter lançado no último mês de maio um novo álbum, mas hoje, o NoE quer mesmo é indicar sua obra antecessora: Sometimes I Sit and Think, and Sometimes I Just Sit, lançado em 2015. A obra recheada de versos sarcásticos, ótimas guitarras e títulos maravilhosos é essensial para relambrar o que há de bom no rock internacional atual. As dicas do NoE vão pras músicas: Nobody Really Cares If You Don’t Go to the Party e Pedestrian at Best.
O u t r o álbum antiguinho que o NoE quer indicar é o EP da banda instrumental Mahmed: Domínio das Águas e dos Céus (2015). A obra da banda natalense tem só três músicas Domínio das águas e dos céus, Outros Valores vão além do Frenesi e São Migas. As faixas preferidas da redação são as duas primeiras, mas o álbum é tão pequeno que vale a pena escutar inteiro - de uma vez só, para ter a experiência completa.
I n d o para 2018, a banda MGMT voltou a lançar material novo no início do ano, denominado Little Dark Age. A dupla continua na vibe de querer fugir dos hits do primeiro álbum que os alçaram a fama. O duo em sua quarta obra entra em um quase equilíbrio entre o segundo álbum - mais voltado para o experimental e uma melodia por pouco esquizofrênica - e o terceiro - beirando o total nonsense. É ótimo. A dica do NoE também vai para as questões audiovisuais da banda - que continuam excelente. São elas: Little Dark Age e When You Die - e até Me & Michael, vídeo um pouco mais estranho que os anteriores.
Por maria pelição
Outro lançamento deste ano é Nova Nova, da banda goianiense Carne Doce. Única lançada até agora do novo álbum, a música volta aos primeiros trabalhos da banda, na sua ideia original uma banda de um casal. Na mesma melodia de Benzin ou Clichê Deprê, a faixa coloca em questão as relações humanas, de forma essencialmente sensitível, o que pode dar a direção que o novo álbum irá seguir. Segundo o guitarrista da banda, Macloys Aquino, esse álbum seria “denso, reflexivo, introspectivo e até exigente, no sentido de que não apela com estímulos fáceis ou óbvios”.
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Comportamento
No Entanto
Quarta-feira, 4 de julho 2018
Bichos ou humanos? O amor animal Por Clara Curto
O amor pelos bichos, a forma que são tratados e como a relação dos animais com os donos refletem nas suas personalidades. amor pelos bichinhos de estimação sempre foi uma realidade, mas de uns tempos para cá, é possível observar um cuidado maior e, em muitas famílias, a maior presença de bichos do que de filhos, além do tratamento mais humano que os animaizinhos estão tendo. De acordo com um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de cachorros ultrapassou o número de crianças com até 12 anos nas famílias brasileiras. A cada 100 famílias brasileiras, 44 criam cães, enquanto apenas 36 têm filhos pequenos. Para Adriani Raimondi, jornalista, essa relação com os animais acontece por causa da transferência afetiva, que é a necessidade humana do afeto, e os animais de estimação acabam substituindo o lugar do ser humano neste quesito. E por causa dessa “humanização” dos bichinhos, a indústria pet vem se movimentando e lucrando com isso. Com tratamentos especiais, é possível encontrar diversos serviços e especialidades veterinárias, como hotéis, táxi, spa, espaços de estética, além das especialidades médicas, como ermatologia, psicologia e neurologia. Em Vitória, é possível achar as mais variadas clínicas e hotéis, como a loja Pet Boutique e Spa, localizada na Mata da Praia e o Dog Hotel, em Jardim Camburi. O assunto é tão complexo e curioso que o antropólogo Jean Segata escreveu seu doutorado sobre este tema. Denominado “Sobre
nós e os outros humanos, os animais de estimação”, a dissertação busca achar razões e limites para essa humanização de animais, e demandou pesquisa literária e de campo. Para ele, o tema aborda muitas áreas, e uma das mais importantes são os inúmeros benefícios que os bichinhos trazem ao humano. Maria Eduarda Zanotti, estudante de Direito, conta como sua vida mudou depois de ganhar seu cachorrinho, Pancho. “Sempre que eu chego em casa a noite cansada, ver ele me deixa mais animada!! É um amor inexplicável.” E esse amor não é unilateral. É recíproco. Uma pesquisa realizada na Hungria divulgada pela revista Science, analisou o comportamento dos cachorros com e sem o dono, e revelou que com seus companheiros eles ficam mais animados e com mais energia, enquanto quando o dono não está, eles se mostravam mais ansiosos, se mantendo próximo à porta esperando sua chegada. É passível de ser comparada com uma relação entre pai e filho. As relações entre humanos e animais têm cada vez mais se tornado mais intensa, e isso reflete nas casas, nos ambientes públicos, que passam a aceitar cães e gatos circulando, como shoppings centers e na forma de os bichinhos serem tratados. Esse apego se torna um objeto de estudo e de questões. Até que ponto a humanização dos animais é saudável, e como administrá-la? Foto: André Rangel.
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CINENTANTO
por AGNES GAVA
Ponyo Inspirada na história de A Pequena Sereia, essa animação japonesa conta a história da peixinho dourado Ponyo, que dá nome ao filme, em sua jornada para tornar-se humana e ficar ao lado de seu melhor amigo e protetor. O filme foi muito bem recebido pela crítica e chegou a ser indicado no Festival de Veneza em 2008. Cavalo de guerra O drama dirigido por Steven Spielberg conta a trajetória de Joey, um cavalo vendido para o exército durante a Primeira Guerra Mundial, e de seu primeiro dono e amigo Albert, que embarca em uma missão para resgatar o animal. Emocionante, foi indicado em seis categorias no Oscar de 2012.
Lilo & Stitch Sendo assistida sem muito cuidado, essa magnífica animação da Disney pode facilmente enganar e passar como um filme sobre alienígenas. Mas ela fala, sobretudo, de amor. Em família e entre uma garota e seu animalzinho de estimação. Stitch pode ser um ser de outro planeta, mas nunca foi tão feliz e útil como quando estava com Lilo. Pets - A Vida Secreta dos Bichos A comédia de animação é fofa e engraçada na medida certa. Na história, Max, um cãozinho apaixonado por sua dona, precisa unir forças com Duke, o novo cachorro que ele morre de ciúmes, para voltar para casa, enquanto são perseguidos por um coelho maníaco que é contra animais de estimação.
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Astrologia
No Entanto
Quarta-feira, 4 de julho 2018
A personalidade de cada signo
Horóscopo
O final do período é a época mais esperada e temida pelos universitários. Por isso, o NoEntanto traz como cada signo lida nesse momento tão importante.
Muitas pessoas acreditam que os signos podem determinar como agimos ou nos sentimos em algumas situações, como se definissem a nossa personalidade. Por Agnes Gava e Larissa Tallon
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riado durante a Segunda Guerra Mundial, o teste Myers-Briggs (MBTI, na sigla em inglês) é um indicador de personalidade com base no qual é possível observar algumas características do comportamento humano, situando as pessoas em um de 16 tipos. O teste tem ganhado popularidade na internet ao longo dos anos e já conta com até 2 milhões de avaliações administradas anualmente, de acordo com dados do CPP Inc., editor do instrumento MBTI. Mesmo que as próprias plataformas online que administram o MBTI expliquem que os resultados do teste não devem ser considerados como padrões fechados da personalidade de cada um. Ainda assim, as semelhanças impressionam! Segundo esse modelo, existem cinco aspectos que, quando combinados, definem a personalidade. São eles: mente (introvertido ou extrovertido), energia (intuitivo ou observador), natureza (pensante ou sentimental), táticas (julgador ou explorador) e identidade (assertivo ou cauteloso). A partir da “mistura” desses cinco elementos, são determinados os quatro grupos básicos de personalidade: analistas, diplomatas, sentinelas e exploradores. Cada um desses papéis é dividido em mais quatro
tipos determinados pelas estratégias que as pessoas usam para fazer as coisas e atingir metas, formando, por fim, as 16 personalidades de Myers-Briggs. Os signos do zodíaco também são indicadores de personalidade de certa forma, mas será que astrologia e MBTI tem alguma relação? Segundo os estudiosos não se pode afirmar qualquer tipo de correlação, uma vez que o mapa astral de uma pessoa não muda durante sua vida e o teste de Myers-Briggs pode ter resultados diferentes conforme o tempo vai passando. Uma pessoa nunca vai deixar de ser leonina ou virginiana, por exemplo, mas pode modificar seu jeito sentimental e tornar-se mais racional ao longo de sua história. Apesar disso, fóruns online costumeiramente debatem o assunto e, inclusive, criam tabelas de equivalência entre as personalidades do MBTI e os signos, visto que em certas ocasiões ocorrem coincidências e as descrições parecem se encaixar perfeitamente. Mesmo que não seja algo comprovado, é interessante fazer o teste e observar as similaridades encontradas. Por conta da falta de precisão e concordância entre as pessoas que discutem esse assunto, geralmente as relações são feitas conforme o tipo do signo: água, ar, fogo ou terra. Os diplomatas (em verde) são relacionados com os signos de ar.
Os analistas (em roxo) são muitas vezes comparados aos signos de terra.
Os exploradores (em amarelo) já são semelhantes aos signos de fogo.
Os sentinelas (em azul) são vistos como os signos de água.
por Agnes gava e larissa tallon
ÁRIES (21/03-19/04): tem muita energia e é agitado, portanto, quando chegam as provas finais o maior obstáculo é a falta de foco nos estudos. TOURO (20/04-20/05): tem dificuldade de começar a estudar, por isso, é melhor inovar nas formas de estudo se não quiser reprovar. GÊMEOS (21/05-20/06): é daqueles que quando vão estudar, conseguem achar qualquer coisa mais interessante que aquele assunto. É preciso tomar cuidado com as distrações! CÂNCER (21/06-22/07): é extremamente sensível a tudo e todos ao seu redor, por isso tem sérios problemas com matérias que detesta ou professores indelicados. LEÃO (23/07-22/08): se sabem a matéria, gostam de ensinar aos outros. Se não sabem, evitam demonstrar o desespero e piram entre quatro paredes. Seu desafio é controlar o ego! VIRGEM (23/08-22/09): por ser perfeccionista, tem dificuldade em acreditar em si mesmo. Por isso, antes mesmo de chegar à prova final, já tem certeza de que será reprovado. LIBRA (23/09-22/10): estuda para fechar o período, sempre com a ajuda dos amigos. Um grupo de estudos aumenta suas chances de ir bem, mas se for mal, todos vão mal junto. ESCORPIÃO (23/10-21/11): costumam fazer tudo relacionado à faculdade pensando em matar o professor. O combustível de sua aprovação é o ódio! SAGITÁRIO (22/11-21/12): estuda para a matéria já pensando no que precisa fazer para a outra, ou lê um livro com a cabeça no próximo. Lembre-se: a pressa é inimiga da aprovação! CAPRICÓRNIO (22/12-19/01): muito dedicado e organizado, é aquele que todo mundo da sala pede as anotações quando chegam as provas. Se cobra muito e quer sempre 10. AQUÁRIO (20/01-18/02): demora muito pra começar a estudar e se concentrar, mas depois que começa não pára mais. PEIXES (19/02-20/03): desligado na hora dos estudos, tudo o que acontece à sua volta afeta, até um mosquito consegue desconcentrar. Cuidado para não precisar estudar para as finais!
No Entanto Quarta-feira, 4 de julho 2018
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