IMPRESSO ESPECIAL CONTRATO No 9912233178 ECT/DR/RS FUNDAÇÃO PRODEO DE COMUNICAÇÃO CORREIOS
Porto Alegre, fevereiro de 2013 - 1a quinzena
Ano XVIII - Edição N o 627 - R$ 2,00
Tecnodependência: droga da cultura moderna Laura Leavell/sxc.hu
Fraternidade e Juventude, tema da Campanha da Fraternidade 2013 Seu lema é “Eis me aqui, envia-me”, Isaías, 6,8. A 50 edição da Campanha da Fraternidade, iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, será lançada na Quarta Feira de Cinzas, 13 de fevereiro corrente. A escolha da temática "juventude" tem como objetivo lembrar também da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a ocorrer em julho próximo na cidade do Rio de Janeiro. a
Embora próximas fisicamente, as pessoas estão se habituando à solidão interior a que são levadas pelas sedutoras tecnologias de informação
As tecnologias de informação são úteis e facilitadoras da vida atual. Cada vez mais telefones móveis inteligentes, pranchetas eletrônicas, computadores de colo e várias outras geringonças eletrônicas se incorporam no nosso cotidiano. Mas elas, as TIs, não passam de ferramentas: não são boas nem más. Depende de nós que as usamos. Até que ponto deixamo-nos dominar por elas, tornando-nos seus reféns através de sedutores programas e fazendo-nos viver apenas uma vida fictícia, virtual? Até que ponto elas dificultam que vivamos nossa vida real, que inclui o contato pessoal, a conversa presencial, o olho no olho e o sorriso nos lábios, o afago e o abraço real? Até que ponto deixamos de saborear a vida de verdade? Página 6
Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando um adulto tem medo da luz (Platão).
Bento XVI: a família é pai, mãe e filhos Em longo discurso de apresentação de votos natalícios, em dezembro último, o Papa defendeu, enfaticamente, o modelo de família natural, denunciando o aforismo de Simone de Beauvoir de que ‘Não se nasce mulher; a gente se torna mulher’. Em sua exposição, Ratzinger valeu-se de tratado do rabino-chefe da França, Gilles Bernheim, que também defende a forma autêntica da família, constituída por pai, mãe e filhos e que é vilmente desconstituída por certa filosofia da sexualidade da cultura atual. “De acordo com tal filosofia, o sexo já não é um dado originário da natureza que o homem deve aceitar e preencher pessoalmente de significado, mas uma função social que cada qual decide autonomamente, enquanto até agora era a sociedade quem a decidia. Salta aos olhos a profunda falsidade desta teoria e da revolução antropológica que lhe está subjacente”. “Dessa maneira, disse o Papa, o homem “nega a sua própria natureza, decidindo que esta não lhe é dada como um fato pré-constituído, mas é ele próprio quem a cria”. E, citando o Gênesis, Raztzinger lembra que "Ele os criou homem e mulher" (Gn 1, 27). Isto deixou de ser válido, para valer que não foi Ele que os criou homem e mulher; mas teria sido a sociedade a determiná-lo até agora, ao passo que agora somos nós mesmos a decidir sobre isto”.
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