IMPRESSO ESPECIAL CONTRATO No 9912233178 ECT/DR/RS FUNDAÇÃO PRODEO DE COMUNICAÇÃO CORREIOS
Porto Alegre, 1o a 15 de agosto de 2009
Ano XV - Edição No 543 - R$ 1,50
Amar é a vocação fundamental do homem Eu te amo é muito mais que carinho e palavra: é interesse real pela vida do próximo. Amar é zelar por sua felicidade. É falar baixinho, é sussurrar palavras de coragem e ânimo. Ou até de repreensão. Ou simplesmente ouvir em silêncio. É permanecer sereno diante da tempestade em copo d’água do próximo. É compreender e aceitar o outro como ele é. Amar é agir. É tomar decisões em favor do outro, minorar sua dor, sua fome, seu sofrimento. Amar é superação, é esquecer de si e suas conveniências para servir ao próximo. Amar é ser solidário. Em suma: amar é ser cristão. E esse amor independe da vocação que se abraçou, pois diante de Deus todas são iguais. O amor sem obras não é amor. Não importa o caminho: importa amar, seja na vida matrimonial, na vida religiosa, na vida sacerdotal.
Mutirão de Comunicação
América Latina e Caribe 3 a 7 de fevereiro de 2010 Centro de Eventos da PUCRS - P. Alegre Contracapa
CEBs em encontro nacional
Páginas centrais
Dom Jacinto Bergmann assume Diocese de Pelotas em setembro Nomeado em 1o de julho último, Dom Jacinto Bergmann sucede a Dom Jayme Henrique Chemello, ex-presidente da CNBB, que completou 77 anos em 28 de julho e pediu a renúncia por causa da idade. Dom Jayme começou como bispo auxiliar de Pelotas em 1969, e, com o afastamento de Dom Antônio Zattera, assumiu a Diocese, onde ficou exatamente 40 anos, 32 como titular. Dom Jacinto Bergmann, 57, é natural de Alto Feliz (RS). Ordenado padre em 1976, foi nomeado bispo auxiliar de Pelotas em 2002, onde ficou até 2004, quando foi transferido para Tubarão (SC). Com mestrado em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, exerceu inúmeras atividades antes do episcopado sendo, inclusive, subsecretário geral de Pastoral da CNBB entre 2001 e 2002. Seu lema episcopal é “Em nome da Trindade”. Página 11
A educação e os referenciais familiares Página 5
O respeito aos filhos
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CianMagentaAmareloPreto
O 12o Intereclesial das CEBs atraiu participantes de todas as regiões do Brasil e de outros países. Várias dioceses gaúchas organizaram caravanas para se fazer presentes no evento em Porto Velho, Rondônia, entre os dias 21 e 25 de julho. Páginas 2 e 11
Correção O telefone correto para contato com o Mensageiro da Caridade em Porto Alegre é (51) 3223.2555.
Jovem tem vez Tales Gonçalves Avancini é o nosso entrevistado desta edição.
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2 EDITORIAL
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Amor solidário
gosto convoca as comunidades cristãs católicas para a reflexão sobre o sentido e a vivência das diferentes vocações. Embora se identifique agosto como sendo o “mês das vocações”, é claro que qualquer vocação é vivida ao longo de todo o ano, de toda uma vida. E quando se fala em vocação, um primeiro aspecto é preciso ser ressaltado, de imediato: não há vocação mais digna ou menos digna, mais importante ou menos importante, mais nobre ou menos nobre. O que dá importância, dignidade e nobreza a qualquer vocação é o sentido que a sua vivência tem para a comunidade humana. Ainda estamos na fase da desmistificação de algumas opções vocacionais e de dignificação de outras, historicamente colocadas em segundo plano. Exemplificando: o quase endeusamento da vocação do sacerdócio ministerial em contraposição ao aviltamento da vocação familiar, como se o ser pai, o ser mãe, o ser filho ou filha, fosse uma vocação menor. A vivência de toda vocação é feita de compromisso com o outro, é feita de amor solidário. Talvez alguém pergunte: por que adjetivar o amor? Isso não é uma tautologia, uma redundância? É e não é: o amor é, naturalmente, solidário. Se não for solidário, não será amor. Mas a adjetivação se explica e se justifica: há muitos sentimentos, ações e manifestações, popularmente classificadas como amor, mas que, muitas vezes, não passam de uma auto-satisfação ou de uma egoísta busca de prazer. O amor solidário se transforma em ação, em compromisso, acolhe o outro a partir do outro, caminha com alguém na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias, ao longo de anos e de toda uma vida. Ou, no caso da vocação sacerdotal e religiosa, este amor-ação assume, com alegre disposição e generosa doação, uma comunidade, uma obra, uma causa, partilhando este compromisso com vocações cristãs de muitos discípulos missionários, irmanados no mesmo ideal da construção do Reino, sonhado e anunciado por Jesus. Quem vai medir a nossa maior ou menor perfeição (...) é a quantidade e a qualidade do amor-ação que vivemos no casamento, na paternidade, na vida clerical ou religiosa ou em qualquer profissão (Deonira Viganó La Rosa, página 6). Esta é a vocação fundante de todo o cristão, de toda cristã, para testemunhar seu discipulado neste tempo: viver o amor-ação, o amor em obras, sempre um amor solidário. Nas páginas centrais desta edição trazemos alguns testemunhos, falando de diferentes vocações, mas todas com um traço comum: a superação, o esquecimento de si e de suas conveniências, para melhor servir aos demais, seja no campo profissional, na família, na vida religiosa ou no sacerdócio ministerial. Numa palavra: diferentes vocações, um mesmo amor solidário que dá sentido a estas vocações, gratifica e realiza a quem a vive. Queremos deixar aqui nosso especial e agradecido abraço aos “amigos do Solidário” cujos nomes estão na contracapa desta edição e que, mensalmente, contribuem para manter viva esta publicação, um meio de comunicação a serviço da solidariedade na sociedade, sinal e presença do Reino do Senhor Jesus, em processo de realização. attiliohartmann@hotmail.com
Fundação Pro Deo de Comunicação CNPJ: 74871807/0001-36
Conselho Deliberativo
Presidente: José Ernesto Flesch Chaves Vice-presidente: Agenor Casaril
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A crise do trânsito
o mesmo de todos os trabalhos m apenas um século de realizados em gabinetes. Podem existência, o automóvel ser feitos, com o mesmo proveito, gerou sua própria crise. em casa. Novamente se reduzem Multiplicou-se de tal modo que drasticamente os escritórios e os não há mais lugar adequado para transportes. Telerreuniões que ele. Gerou uma crise de trânsito, Dom Dadeus Grings congreguem pessoas do mundo que desafia todo planejamento. Arcebispo Metropolitano inteiro, sem saírem de seu lugar, O problema de fundo é que a de Porto Alegre já se tornam realidade, mas sem população humana se tornou os holofotes da imprensa... extremamente móvel. Faz parte do status dirigir Na prática, é possível alterar significativaautomóvel. Para isto, é preciso estar de posse de mente o aprendizado, bem como o próprio traum carro que ostente qualidade de vida. Garanta balho, sem necessidade de transporte. Contudo, maior mobilidade. Ou melhor: garantia. A próé preciso advertir que, com isto, a condição hupria mobilidade humana, ou seja, a civilização mana sofre uma profunda transformação. Tudo de locomover-se diariamente a longas distâncias se torna cada vez mais virtual. A socialização está em crise. É preciso encontrar uma nova da vida, que se efetiva por meio da convivência civilização, que torne os seres humanos novae que exige encontros pessoais, fica profundamente mais sedentários, não mais no sentido de mente afetada. E a pessoa se torna cada vez se acomodar numa cadeira – que muitas vezes mais individual. Perde sua personalidade, ou é de carro –, mas no sentido de se fixar estavelseja, reduz seu relacionamento. Há, então, de se mente num ponto em que possa atingir todos os perguntar se assim ainda vale a pena viver, ou seus objetivos, sem precisar recorrer a meios de melhor dito, se tem sentido viver assim? Sabetransporte: trabalho, escola, clube, igreja, tudo mos que viver humanamente é necessariamente ao alcance do pedestre. A lição mais profunda conviver. E quem não consegue conviver não que a crise de trânsito nos proporciona, está no vive. Por isso, a crise do trânsito gera outra crise, novo gênero de vida que se gesta. Chegamos à bem pior, que é a crise da convivência. Fala-se, possibilidade de dispensar a locomoção e obter já agora, da subjetividade, como característica a satisfação de todas as necessidades por meio do homem de hoje. Falta-lhe a devida abertura de novos métodos, que se ligam à Internet e ao para o outro. O eu que não encontrar o tu, imcomputador. A rigor, não há mais necessidade de plode em si mesmo. ir até a escola para participar das aulas. Diga-se
Voz do
PASTOR
12o encontro Intereclesial de CEBs Marcelo Barros
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Monge beneditino e escritor
m toda a América Latina, muitas comunidades lembram que no dia 20 de julho de 1979, há exatamente 30 anos, o frei Carlos Mesters e um grupo de amigos criaram, em Angra dos Reis, RJ, o Centro de Estudos Bíblicos (CEBI), entidade ecumênica e de cunho pastoral, cujo objetivo é devolver ao povo mais pobre a capacidade de ler e compreender a Bíblia, assim como a possibilidade de ligá-la à vida concreta e à caminhada da libertação dos camponeses, dos índios e do povo das periferias urbanas. Quem conhece de dentro, nas últimas décadas, a história das comunidades eclesiais de base e das pastorais na América Latina sabe a importância que teve a forma de ler a Bíblia desenvolvida pelo CEBI para a caminhada de inserção das Igrejas cristãs no meio dos movimentos populares e no processo social e político, hoje, em curso no continente. Há até quem se pergunte se a evolução política de vários países latino-americanos teria ocorrido, do modo como está se dando, sem a participação ativa das comunidades e do seu modo de ler a Bíblia. Certamente, o melhor fruto do Centro Bíblico (CEBI) no Brasil é o fato de que, apesar de muitas dificuldades e de não poderem contar com o mesmo apoio espiritual e humano que, há 20 anos, ainda recebiam por parte de muitos bispos e pastores, as comunidades eclesiais de base continuam espalhadas em todo o país e perseveram em sua caminhada espiritual. Na semana de 21 a 25 de julho, em Porto Ve-
Voluntários Diretoria Executiva
Diretor Executivo: Jorge La Rosa Vice-Diretor: Martha d’Azevedo Diretores Adjuntos: Carmelita Marroni Abruzzi, José Edson Knob e Ir. Erinida Gheller Secretário: Elói Luiz Claro Tesoureiro: Décio Abruzzi Assistente Eclesiástico: Pe.Attílio Hartmann sj
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RTIGOS
lho, RO, se reunem 3500 ou 4000 pessoas, entre cristãos de base, lavradores, pessoas de periferia urbana, negros e índios, além de teólogos e teólogas, assessores das comunidades, bispos católicos, pastores evangélicos, padres, religiosas e convidados internacionais. É o 12º Encontro Intereclesial de CEBs; um encontro nacional das comunidades eclesiais de base, que, desde 1975, se reune mais ou menos de quatro em quatro anos e, pela primeira vez, acontece na Amazônia. O tema geral desta vez, como não poderia deixar de ser, é "Ecologia e Missão". O lema que se desenvolve em vários outros itens é "Do ventre da terra, o grito que vem da Amazônia". Neste momento de medidas provisórias que entregam a grileiros a possibilidade de ficarem com mais terras e de assegurarem o desmatamento já tão violento, é importante este movimento sobre a defesa da Amazônia e de seu bioma. O encontro segue o itinerário metodológico do "ver, julgar e agir" e tem como objetivo, não tanto redigir documentos ou realizar ações novas em nível nacional, mas animar e apoiar a caminhada das comunidades de base e de muitas pessoas que, em todo o Brasil, olham com esperança para este encontro. Os grupos de base ficam felizes em saber que não estão sozinhos e que, apesar de não pretenderem ser uma massa, ou terem a força de marketing de alguns grupos religiosos de hoje, de qualquer forma, recebem uma força afetuosa e espiritual uns dos outros e continuam o caminho da profecia. Viver esta proposta é algo acessível a todos. Sem se fechar em pequenas seitas, as "minorias abraâmicas", como chamava Dom Hélder Câmara, são sinais e instrumentos de um novo mundo possível.
Redação Jorn. Luiz Carlos Vaz - Reg. 2255 DRT/RS Jorn. Adriano Eli - Reg. 3355 DRT/RS
Diretor-Editor Attílio Hartmann - Reg. 8608 DRT/RS Editora Adjunta Martha d’Azevedo
Revisão Nicolau Waquil, Ronald Forster e Pedro M. Schneider (voluntários) Administração Paulo Oliveira da Rosa (voluntário), Elisabete Lopes de Souza e Davi Eli Impressão: Gazeta do Sul
Rua Duque de Caxias, 805 Centro – CEP 90010-282 Porto Alegre/RS Fone: (51) 3221.5041 – E-mail: solidario@portoweb.com.br Conceitos emitidos por nossos colaboradores são de sua inteira responsabilidade, não expressando necessariamente a opinião deste jornal.
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AMÍLIA &
speramos que nossos filhos nos tratem com o devido respeito e que saibam respeitar os demais. E nós, respeitamos nossos filhos na mesma medida?
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OCIEDADE
3 Gabriella Fabbri/sxc.hu
Respeito aos filhos José María Lahoz García Pedagogo e professor
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espeitar é tratar alguém com a devida consideração. Nos surpreenderíamos se lêssemos frases como estas : “Os filhos pequenos têm poucos sentimentos” ou “Os jovens de pouca idade têm poucos sentimentos”. Entretanto, não é estranho que atuemos como se fosse correto que, quanto menor a idade da pessoa, tanto menor os sentimentos e a dignidade da mesma? Se não é assim, então qual é a razão pela qual, em certas ocasiões, tratamos nosso filho sem o mesmo respeito que devemos a qualquer pessoa adulta? Embora pequenos e de pouca idade, os filhos sentem-se desprezados quando lhes falamos com altivez, humilhados quando os envergonhamos (às vezes em público), e atônitos quando damos ordens incompreensíveis a seus olhos.
Agir assim é a melhor maneira de começar a levantar barreiras que dificultam nossa relação com eles. Por outro lado, se os tratamos com o mesmo respeito que tratamos qualquer outra pessoa, os ajudamos a se sentirem tão importantes como os adultos, dignos da mesma consideração e favorecemos uma comunicação fluida. Respeitar é tratar alguém com a devida consideração. O respeito que temos com os filhos se manifesta na qualidade do tratamento que lhes outorgamos e na atenção em não invadir sem permissão seus espaços de autonomia. Não é a mesma coisa, por exemplo, dizer: “Acho que pela manhã não foi possível arrumar o quarto. Gostaria que o fizesse agora”, e dizer: “Você é um preguiçoso! Sempre deixa tudo de qualquer maneira! Arrume agora o quarto”.
As vantagens de tratar os filhos com o devido respeito são decisivas Se nossa relação com os filhos não se baseia na consideração, torna-se impossível alcançar uma ação educativa eficaz e a convivência, à medida que vão crescendo, será difícil. Ótimas razões justificam a necessidade de dar aos filhos um tratamento baseado no respeito: As crianças têm sentimentos iguais ou mais intensos do que os nossos. Muitas vezes, nos esquecemos disso e pensamos que não ter o poder
nem a maturidade da idade adulta é sinônimo de não entender o que se passa à volta. Quando, em uma festa de aniversário de um amigo, a mãe de Paulo começou a limpar seus sapatos, sacudindo-o com força e repreendendoo furiosa: “Como você é porco! Olha em que estado deixou isso. Sempre você tem de ser o mais descuidado!”, estava colocando-o em evidência à frente de todos e os sentimentos de
Paulo foram de vergonha e de ódio em relação à sua mãe. Quando recebem tratamento digno, reagem com atitudes de colaboração. Dizer uma frase amável para pedir algo em vez de uma ordem autoritária e carregada de reprovações gera, nas crianças, sentimentos de agradecimento que as animam a se identificarem e colaborarem com a pessoa que não manda, mas pede, lembra, sugere.
Respeitar os filhos não é magia Foto (modificada): Horton Group/sxc.hu
Do mesmo modo que os adultos, as crianças respondem de acordo com os estímulos que recebem, adaptam-se ao tratamento recebido. Quando ocorre o contrário, é provável que, por despeito, tenham vontade de desobedecer. As crianças aprendem a se relacionar e a se comportar por imitação e por contágio: quando são pequenas, aprendem a falar no idioma que falam os pais e apenas, sob ensinamentos habituais, conseguem aprender outros idiomas. Aprendem imitando as palavras que ouvem. Contudo, ao aprender, adquirem não apenas esta habilidade, mas conteúdos, atitudes, maneiras de se comunicar. Tão importante como as capacidades que adquirem
são as idéias, atitudes e sentimentos que eles também aprenderão por imitação e contágio, junto àqueles que os rodeiam. É possível que, após o exposto, fique em minhas palavras um eco que não corresponde à minha intenção nem com a realidade. Gostaria de ressaltar que quando falo de respeito, consideração e delicadeza não quero dizer não-intervenção, não quero dizer que não se deva contrariar os filhos, nem que devamos nos deixar levar por suas exigências. Gostaria de deixar claro que admoestar, orientar, informar ou exigir não é o mesmo que insultar, dominar, maltratar ou envergonhar. Tradução de Eduardo Gama, jornalista.
4 Um santo advogado
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Eduardo Teixeira Farah
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Plantas que medram nos jardins e no deserto
Advogado
este próximo dia 11 de agosto, ao celebrarmos o 182º aniversário da criação dos primeiros cursos jurídicos no Brasil e homenagearmos a classe de advogados e demais operadores do direito, afigura-se-nos oportuno refletirmos acerca do verdadeiro sentido da advocacia. Embora previsto expressamente na Constituição Federal que “o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei” é curial que se faça uma leitura adequada deste dispositivo legal. Todos os dias somos bombardeados com informações sobre falcatruas e deslizes perpetrados por políticos “sanguessugas”, empresários em conluio com a Administração Pública e, inclusive, atuação de operadores do direito, cujos fatos noticiados suscitam fortes evidências sobre a sua atuação em conivência com o crime organizado e o uso irregular de suas prerrogativas constitucionais. Parece-nos que estes 182 anos não foram suficientes para amadurecermos nossa cultura sobre o efetivo sentido do direito e da própria advocacia, principalmente ao percebermos a maneira como os novos profissionais estão sendo preparados. Aliás, nos cursos jurídicos, além de reservar pouco espaço à sociologia e à filosofia, os futuros bacharéis se dedicam a maior parte do tempo ao estudo de institutos de direito privado – civil e empresarial – e não são adequadamente treinados nas matérias de direito constitucional, administrativo, concorrencial, eleitoral e demais esferas fundamentais de direito público que, inclusive, os auxiliaria no próprio exercício da cidadania. Em outras palavras, a distorção se inicia na gênese da construção dos futuros advogados cujos reflexos podem ser percebidos nas notícias veiculadas pela mídia diariamente. Talvez, por causa disso, boa parte da população perceba a classe de advogados como bando de espertos e profissionais ligados ao lado oculto da sociedade. Assim, vale lembrar as lições do venerável caudilho – descendente de nobre família napolitana – Santo Afonso de Ligório que, após concluir com esmero e dedicação seus estudos em ciências humanas com ênfase nas artes, retórica e filosofia, doutorou-se em direito canônico e iniciou sua carreira como advogado no século XVII. Conforme a tradição e literatura eclesiástica, Santo Afonso de Ligório pautava o exercício profissional em consonância com os ditames e princípios éticos propostos pelo cristianismo: viver para servir e defender as pessoas de forma verdadeira e íntegra. Já naquele tempo, certamente devido à precariedade das instituições jurídicas – em especial na seara penal – diante das injustiças e flagrante desfaçatez dos operadores do direito, além de tratar a causa de seu cliente como se fosse sua e com a máxima diligência, Santo Ivo estudava minuciosamente todos os detalhes do processo. Desta forma, acredito que nos falte hoje em dia exercer a advocacia conforme as diretrizes de Santo Ivo: ter humildade e rogar a Deus que nos ilumine e guie no caminho da justiça; nunca lançar mão de meios escusos na defesa de nossos clientes; jamais obrigar nosso cliente a arcar com despesas desnecessárias e protelatórias; não aceitar o patrocínio de causas que nos pareçam indignas e injustas; permanecermos cientes de nossas limitações e ter coragem para declinar ou buscar auxílio naquelas causas que ultrapassarem nosso talento e conhecimento técnico e, por fim, sobretudo considerar e buscar a efetividade da justiça como instrumento de amor e respeito ao próximo. Com este propósito, Santo Ivo postulava que, por mais repugnante que possa ser a conduta de determinada pessoa, em face do princípio da dignidade da pessoa humana, além da defesa, todo o acusado merecia um julgamento justo e imparcial, cuja pena e seu cumprimento deveriam assegurar sua integridade física e moral para futura reabilitação social. Retidas estas breves considerações, em nosso sentir, todos aqueles que aspiram ingressar, permanecer e se desenvolver nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil e nas demais carreiras jurídicas deveriam seguir os passos de Santo Afonso de Ligório para quem “advogar é servir à comunidade com dignidade e retidão na incansável luta para efetivar a justiça”!
PINIÃO
Antônio E. Allgayer
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Advogado
á pessoas que falam com as plantas. Dois cientistas estadunidenses, Peter Tompkins e Christopher Bird, ambos com passagem pela Universidade de Harvard, publicaram livro intitulado, na versão portuguesa, “A Vida Secreta das Plantas”. Sustentam que “as plantas são seres sensíveis, que memorizam experiências de prazer e de dor, sentem afeto e medo, são capazes de se comunicarem com os homens.” Já no ano de 1978, a referida obra, em quinta edição no Brasil, tornarase um “best seller” mundial. Johann Wolfgang von Goethe, festejado poeta e dramaturgo, considerado um dos corifeus da literatura moderna, foi apaixonado estudioso da vida das plantas. É dele a assertiva, aceita pela intelectualidade da época, de que “uma essência espiritual repousa sob a forma material das plantas”. Sem afastar a hipótese de o tema em apreço ser alvo de crítica contestatória, propus-me refletir sobre a vida das flores e a causa de sua efêmera existência. Entendi que seres animados, em especial os animais, amam e protegem a prole, a exemplo da leoa, que cuida de seus leõezinhos. Quando se faz referência à fascinante temática da vida vegetal e animal, sujeita a percalços naturais, importa registrar que somente o homem é capaz de direcionar a sua liberdade para o síndrome de Caim, assassinando covardemente seres humanos indefesos, em fase de gestação. Mas afastemos da mente tão sombrias constatações, para aprendermos das flores e das feras lições de humanidade. Lá vai o texto: As flores...! Que festa para a primavera...! Belas, aconchegantes, indispensáveis à vida hu-
mana e ao equilíbio telúrico, no alto simbolismo de sua singeleza abarcam o inefável mistério da maternidade. Ao despontar a primavera, os vegetais não pedem permissão ao sol, à chuva e ao vento para se cobrirem de flores. Roseiras cultivadas esbanjam beleza e perfume, dissipando a tristeza de velhinhos albergados em asilos ou abrigos improvisados. Com tamanha ansiedade a flor aspira a ser mãe que imola a formosura do seu perianto, entrega às brisas o seu aroma, pede aos colibris, às abelhas e às borboletas que a despojem de seu néctar para que, fecundada pelo pólen, possa conceber e dar à luz um ser igual ao que lhes deu a existência. A laranja, a tâmara e a romã são doces porque já foram flores. As flores, eis o que resta do paraíso terreal! Ai do mundo se a flor não quisesse mais ser flor! Ai do mundo, se as flores inventassem introduzir no gineceu substâncias tóxicas que matassem o fruto em gestação ou impeçam o pólen fecundante de alcançar o pistilo. Privados ficariamos nós das flores, que são festa para os olhos e promessa do fruto que serve de alimento. As flores disseminam o bem-querer. Até mesmo o cáctus espinhento deseja servir desabotoando flores em seu caule. No chão adusto do deserto desabrocham flores, durante o cochilo das noites orvalhadas. A natureza é propensa a servir a vida e alegrar o mundo. Que digo? As próprias feras da selva bravia respeitam, amam e solicitamente protegem o fruto de suas entranhas. A mãe humana carente de fé na vida e apreensiva com o que lhe possa acontecer, vá aprender com as leoas, as hienas e os chacais o carinho pelo filho, bendito fruto amadurecendo em seu ventre.
Fábricas de sonhos Antônio Mesquita Galvão
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Doutor em Teologia Moral
oje as pessoas estão sendo levadas a depositar esperanças no que se convencionou chamar de “modernidade”. Esse estágio socioeconômico, que chegou e passou de forma indefinida, não resolveu os problemas da humanidade, como fome, saúde, educação, paz e preservação da natureza. Pelo contrário, aumentou-os e ajudou a confundir os pensamentos e as ideias de muita gente. Inclusive dos “intelectuais”. Na sequência, a “pós-modernidade”, que se esperava portadora de soluções mais eficazes, trouxe um vazio, uma – no diagnóstico de Sartre – náusea. Por conta disto, desde as últimas décadas do século XX, vários segmentos dos Meios de Comunicação têm tentado, através da indução às panaceias modernas, despertar na humanidade alguns sonhos, como o erotismo, o consumismo, o individualismo e a falsa segurança, quem sabe para combater as doenças modernas, como a depressão, a ansiedade e o desespero, males criados a partir do subconsciente em conflito. Para combater a insegurança física, apelaram para o militarismo, poder de polícia, repressão, casas gradeadas e todas as formas de proteção. A segurança psíquica, em muitos casos, se baseia na auto-ajuda, nos Prozac da vida e nas terapias de apoio, etc. Deste modo, como atitude de defesa, a sociedade humana tem criado fábricas de sonhos, como loterias que prometem enriquecimento do dia para a noite, alienações como os Big Brother e coisas
parecidas, além das fábulas, como as novelas da tevê, o idealismo oco, as competições esportivas, a ficção dos romances pseudo-históricos, o engodo das terapias de “vidas passadas”, os sistemas religiosos de mínima consistência e tantas teorias de evasão que se encontra por aí. O fracasso de tantos projetos revela a incapacidade do homem que não fundamenta em Deus os seus planos. O homem moderno vive uma angústia de quem busca algo para acreditar – na náusea sartriana – para se agarrar, como um náufrago que procura uma bóia. Incapaz de se organizar, o ser humano pós-moderno se joga ao prazer pelo prazer, às promessas de felicidade duvidosa, às paixões e à busca da riqueza fácil. Dessa busca desordenada, insuflada pelas fábricas de sonhos, surge a corrupção, o desejo de resolver tudo pelo modo mais fácil, que muitas vezes passa pela violência, pelos arranhões à ética e pela ruptura de tantos paradigmas sociais. Quando não faz isto, se refugia sob uma intelectualidade estéril ou uma espiritualidade escapista, em geral alienante. Não conseguindo os objetivos traçados pelas ilusões, a pessoa cai na revolta, na indiferença, na angústia existencial. Essa distorção assusta, na medida em que se observam pessoas cada vez mais jovens mergulhando nesse torvelinho de irrealizações. Assim como o otimismo contagia, o baixo-astral corrompe e destroi. Aprofundando essa reflexão, quem tem fé é capaz de descobrir que só Deus é capaz de infundir a verdadeira esperança, suscitar sonhos que se realizam, e dão um concreto sentido à vida humana.
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DUCAÇÃO &
SICOLOGIA
Educação e referenciais familiares
5 Simona Balint/ sxc.hu
Jorge La Rosa Professor universitário. Doutor em Psicologia
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educação é um processo constante de mil e uma facetas: sempre podemos saber mais sobre educação e sempre podemos evoluir no processo de nossa humanização. Ela é, também, tarefa complexa: mil e uma variáveis interferem. Entre estas, fundamental, são os referenciais familiares, sem os quais não há educação. Os referenciais são o conjunto de valores, de normas e costumes e de práticas que a família adota: são o norte que indica o caminho a seguir, sem ele não há caminho, ou seja, não há educação. Crianças e adolescentes muitas vezes são abandonados ao próprio arbítrio, e, assim, solitários sentem-se inseguros e perdidos. Na infância
Valores éticos
Pais de bom senso não esperam a criança chegar ao uso da razão para saber se ela quer ou não tomar a vacina antipólio: aplicam-lhe nas épocas determinadas. Se ela está com otite, levam-na ao médico que prescreve a medicação. Ao chegar à idade escolar, matriculam-na em estabelecimento de ensino para que ela seja instruída e educada. Em todas essas decisões e práticas há pressupostos: as crianças não tem ainda capacidade de discernir e escolher aquilo que lhes convém, e, por isso, os pais o fazem em seu lugar. Já aqui há uma série de referenciais que são da família: a valorização da vida, da saúde, da medicina, da instrução. Que, inconscientemente, a criança vai absorvendo Pensemos agora em pais que não levam a criança ao posto de saúde para as vacinas, que ignoram a doença da criança e que ao chegar à idade escolar encaminham-na para pedir esmolas nos semáforos. Que referenciais estarão passando para a criança?
Outro aspecto importante dos referenciais familiares são os valores éticos. Honestidade, responsabilidade, respeito e consideração com o semelhante aprende-se em primeiro lugar e de modo decisivo no aconchego do lar. Tanto a partir do discurso em que esses valores são propostos como pela prática através da qual os pais são verdadeiros modelos para os filhos. Há necessidade urgente de que os pais falem desses valores com seus filhos e discutam modos de implementá-los. De nada adianta o pai falar de honestidade para o filho se este percebe que o pai age de modo fraudulento em seus negócios. Aqui, como sempre, o exemplo fala mais alto do que o discurso. Assim, a coerência entre o que se diz e o que se faz é fundamental no processo de aprendizagem de valores dos filhos. Ou essa aprendizagem não se realiza.
Cultura alimentar
Não sei se o leitor já encontrou algum casal ou pai que tenha dito: “Não imporei nenhuma religião para meu filho, quando ele for grande, ele que escolha.” Dá para entender essa postura quando os pais não tem valores religiosos; pais com uma crença religiosa darão testemunho de sua fé e nela iniciarão seus rebentos. Assim, pais cristãos falarão de sua fé e de seu compromisso com Jesus Cristo; pais judeus falarão da fé
Hoje, graças a Deus, divulgam-se bastante os diversos tipos de nutrientes de que o organismo necessita, e em que alimentos eles se encontram. Conheço casal que nos primeiros anos de vida do filho não lhe proporcionaram refrigerantes, mas sucos das mais variadas frutas, que o cativavam. Conheço outros pais também cujos filhos muito pequenos já estavam viciados na coca cola e nos salgadinhos industrializados dos supermercados. Que diferença de horizonte e de paradigma! Em um caso, cultura alimentar e cuidado com a saúde do filho, o que não se observa no outro, pelo contrário, ignorância e descaso. Felizes os filhos cujos pais possuem cultura alimentar e cujas práticas são coerentes; pobrezinhos e abandonados os filhos de pais relapsos ou indiferentes. As crianças subrepticiamente vão introjetando esses referenciais.
Valores religiosos
do pai Abrahão, dos profetas e da religião estruturada por Moisés; genitores muçulmanos darão testemunho de Maomé e de sua mensagem contida no Corão. Se os filhos mais tarde quiserem fazer outra opção religiosa, que o façam; hoje, contudo, no seu alvorecer, os pais tem obrigação de lhes deixar o legado religioso que eles mesmos possuem – a religião tem papel importantíssimo no processo civilizatório e no aperfeiçoamento moral do ser humano.
Explicitar os referenciais Eis uma questão que não pode ser esquecida. Os pais precisam explicitar e conversar com os filhos a respeito de seus valores, de suas crenças, hábitos e costumes, e justificá-los. Precisam dizer que consideram importante o estudo, a dedicação e a responsabilidade, que abominam as drogas e que estas só trazem a infelicidade e a dependência, que é preciso ter fé e ser coerente com ela; enfim, falar da direção e das metas que sua família persegue. Os filhos precisam de direção e orientação. E aos pais corresponde proporcioná-las.
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Amor para toda a vida
EMA EM FOCO
a cultura atual cabem muitos amores: o amor à primeira vista, amor por um dia, amor por um ano e... amor até o fim da vida. Mas até este – prometido solenemente diante de Deus e do altar – no primeiro ventinho, costuma desmoronar, se desfazer, qual castelo na areia. Só há um amor que resiste a todas as tempestades. É edificado em sólida rocha e atravessa o tempo. É o amor solidário. Por mais que represente uma tautologia, isto é, uma qualificação repetitiva – pois todo o verdadeiro amor é solidário – cada vez mais faz-se necessário adjetivar este amor. É ele que dá solidez para toda e qualquer relação sincera. Que faz perseverar todas as vocações que se abraçam. E que permite a realização plena e a consequente felicidade do ser humano. Por isso, todas as vocações - vocação do pai, da mãe, do leigo, do religioso e do padre - são iguais perante Deus. Porque todas elas – se autênticas e verdadeiras - estão revestidas do amor solidário.
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Amor solidário
Na Jamaica há um ditado que diz: “Ação! Não boca grande.” Tradução: “Não fique só nas palavras. Aja!” Essa é a mensagem que o apóstolo João passou a vida tentando comunicar. Em João 3,18 ele escreveu que o nosso amor não deve ser somente de palavras e de conversa. Deve ser um amor verdadeiro, que se mostra por meio de ações. Diariamente falamos sobre amor, aprendemos as teorias do amor, ouvimos histórias de amor, assistimos a filmes sobre o amor, lemos livros sobre o amor, e até cantamos sobre o amor. Mas, deixamos de mostrar o amor pelas obras, pelas ações concretas. Amar não significa apenas sentir ou sofrer com os outros. Trata-se, antes, daquela disposição de agir e tomar decisões em favor dos outros. O verdadeiro amor suscita o empenho prático de resolver os problemas que estão na origem do sofrimento alheio. Não necessitamos de muito esforço para dar-nos conta de que andamos emperrados numa religião, e numa Igreja, bastante “discursiva”: doutrina esclarecida, bons sentimentos e bons comentários sobre o sofrimento dos irmãos e o amor ao próximo, mas muita dificuldade em tornar “ativo”, ou solidário, o nosso amor. Temos sido e somos lentos na distribuição de afetos e de bens materiais, de iniciativa e de cultura, de poder e de justiça. E muito lentos em participar da reconstrução social. O tamanho de nosso amor se mede pelo programa de atividades solidárias que levamos a efeito em favor de nossos irmãos, na sua alegria e na sua tristeza. Sobretudo nossos irmãos sofredores (também os que estão dentro de nossa própria casa). Urge que sentemos ao redor da mesa – marido e mulher, pais e filhos, clérigos e leigos, religiosos, catequistas e catequizandos - e tomemos decisões sobre como vamos “ativar” o nosso amor, valor por excelência do cristão. Fica evidente que a vocação fundamental do homem é amar. Cada um de nós é chamado ao “sim radical”, não importa tanto o caminho. Não existem caminhos mais perfeitos ou menos perfeitos, o caminho se faz ao andar. Quem vai medir a nossa maior ou menor perfeição não é o caminho que estamos trilhando, mas é a quantidade e qualidade do amor-ação que estamos vivendo, seja no casamento, na paternidade, na vida clerical ou na vida religiosa e em qualquer profissão. Podemos até mudar o caminho, mas nunca a meta: “Viver o amor em obras, o amor solidário”. Este não aceita aposentadoria nem desistências.” Deonira L .Viganó La Rosa - Terapeuta de Casal e de Família. Mestre em Psicologia Ciano Amarelo Magenta Preto
“Nosso casamento é uma vocação”
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Podemos afirmar que o nosso casamento foi uma vocação, e que nos realizamos como pessoas através dele. Ficamos muito pouco tempo sozinhos depois de casados. Tivemos nossa primeira filha com apenas 15 meses após nosso enlace, com mais 12 meses tivemos nossa segunda filha e a nossa terceira nasceu seis anos após. Nós aprendemos a conviver juntos e a educá-las, também juntos. Naquela época nos preocupamos muito em fazer isso de forma correta, agindo conscientemente. Apesar de nós dois trabalharmos, assistíamos encontros e palestras que tratavam de Educação de Filhos. Podemos dizer, outrossim, que, enquanto as educávamos para serem humanizadoras e solidárias também aprendíamos muito com elas. Paralelamente à nossa vida familiar, tivemos nossa vida profissional, da qual não descuidamos e podemos nos orgulhar. Não esquecemos, ainda, de nossas famílias de origem, nas quais sempre tivemos uma grande participação, pois nossas mães ficaram viúvas muito cedo, e para as quais tivemos que dar muita atenção e assistência, inclusive financeira. O nosso engajamento em grupos como Escoteiros, Bandeirantes e Movimento Familiar Cristão (MFC) , foi consequência de não sermos omissos na construção de uma sociedade mais justa e solidária e podermos dar exemplos de cristãos às nossas filhas e a outras pessoas com quem convivemos. A nossa vida conjugal nem sempre foi um mar de rosas, tivemos muitos percalços nesses 47 anos juntos, mas o que não nos faltou foi a vontade de continuarmos unidos e lutarmos para deixar transparecer isso a outros casais.” Lídio José da Silva e Luzia Carcuchinski da Silva - 47 anos de casamento, três filhas e seis netos
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O itinerário de uma vocação
O ponto de partida de minha opção pela Vida Religiosa foi minha convivência numa família de formação cristã e de fidelidade às práticas religiosas. Na escola fui percebendo minha orientação profissional para o magistério motivada pelo desejo de transmitir a outros as descobertas do conhecimento. Foi, assim, nascendo dentro de mim uma perspectiva vocacional para a Vida Religiosa na Congregação das Irmãs de São José cujo primeiro contato foi como aluna no Colégio são José de Caxias do Sul. Tomada minha decisão de seguir a Jesus Cisto na Vida Religiosa, entrei na Casa de Formação, em Garibaldi. Depois de passar pelas diversas etapas da formação, fiz minha opção definitiva através dos votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência. Procuro vivenciar estes compromissos como meios para viver a solidariedade, a partilha, o amor oblativo e a liberdade em vista da missão. No decorrer dos meus 50 anos de vida religiosa, sempre me senti feliz e realizada como pessoa, consciente de que minha vida tem sentido porque direcionada por valores evangélicos cultivados no cotidiano. As dificuldades e as renúncias consequentes das minhas escolhas são superadas pela oração, pelo apoio comunitário e pelas gratificações experimentadas no exercício da missão como educadora e pelo cultivo da espiritualidade do Carisma da Congregação: Promover a comunhão em vista da unidade das pessoas entre si e com Deus.” Irmã Helena Maria Bianchi - Congregação das Irmãs de São José
Aprender com a “ciência do Mestre”
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De muitas maneiras, ao longo da história da Igreja, foi se definindo a vocação: como imitação, seguimento e discipulado, entre outras. Claro, o essencial de tudo isso é o que chamamos de encontro com o Senhor, de estar com o Mestre, de aprender com a “ciência do Mestre”. Não uma aprendizagem teórica, mas vivencial, de fazer acontecer o Reino de Deus com a vida. E isso é comum a todas as vocações, quer dizer, todos são chamados à santidade, fazendo parte da intimidade e do projeto de Deus. Tudo isso com o intuito de ser enviado em missão, de trabalhar pelo Reino de Deus. Eu entrei no Seminário aos 12 anos, não por uma teoria, mas pelo exemplo e testemunho de um padre, Mons. José Becker, então pároco de Bom Princípio. Também queria ser padre porque no ambiente familiar isso era algo normal, porque muitos seminaristas passavam pela nossa casa, porque na escola e na comunidade isso era algo normal e bonito. Entrei no Seminário em 1974 sem entender e assimilar os desafios que poderiam me esperar. O tempo de formação do saber (estudos), do ser (da convivência) e do fazer (prática e estágios) me ajudaram. Fui abrindo os olhos e mente para a realidade da própria Igreja e do mundo. Ordenado padre em 1987, fui vigário paroquial, pároco de grandes e pequenas paróquias, assistente e reitor de Seminário. Junto com estas atividades pastorais de paróquia, sempre tive funções que ultrapassavam o “paroquialismo” e isso para mim foi fundamental, pois a Igreja é mais do que “minha ou nossa paróquia!”, ela é Diocese, Regional, CNBB (Brasil), enfim ela é universal.” Pe. Tarcisio Rech - Secretário Executivo da CNBB – Regional Sul 3
8 Obesidade Prezados leitores. Estamos retornando, após um período de ausência, com nossa tradicional coluna. Espero continuar contando com a atenção de vocês. Vamos Dr. Varo Duarte abordar os velhos assuntos Médico nutrólogo e endocrinologista nutrição e alimentação sob o enfoque do noticiário mais atual encontrado nos diversos jornais sobre o tema. Hoje, discutirei um assunto extremamente importante que é a obesidade infantil. Por incrível que pareça, vamos falar de fome. Obesidade sempre está em evidência, pois em realidade está crescendo cada vez mais, e, por que não afirmar, de maneira apavorante. Várias são as causas. A primeira é o tempo cada vez mais reduzido que temos para fazer uma refeição que respeite as leis da alimentação. A cirurgia da obesidade cresce em divulgação e parece ser a solução encontrada. Afirma-se que a obesidade hoje atinge maiores índices no Brasil do que a desnutrição. Inicialmente, vamos salientar que a obesidade constitui-se em um tipo de desnutrição, ou seja, um distúrbio da nutrição normal . A manchete dos jornais e inúmeros programas de televisão mostram crianças com cerca de 10 anos que pesam mais de 100 quilos. Acusa-se a Saúde Pública de não atender a demanda das cirurgias com adultos, tendo pessoas há mais de cinco anos esperando por uma cirurgia pelo SUS. NOTE-SE: foram mostradas as respectivas mães chorando na procura do atendimento hospitalar dos filhos; são elas também portadoras da obesidade mórbida. Criança não se opera, educa-se. Voltamos a afirmar que a solução está na PREVENÇÃO. Relembramos nossos escritos anteriores. A necessidade da EDUCAÇÃO ALIMENTAR atingindo toda a família, mostrando o que é uma refeição saudável, lembrando nossas recomendações publicadas há anos nesse mesmo jornal e que podem ser encontradas nas diversas livrarias, em nossos livros, dos quais salientamos o mais conhecido de todos intitulado: COMA DE TUDO SEM COMER TUDO - Educação Alimentar, da Editora Artes e Ofícios, edição de 2007, divulgando nossas três regras básicas: COMA DE TUDO SEM COMER TUDO. COMA BASTANTE FRUTAS E VERDURAS MEXA-SE.
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ABER VIVER Cris Castello Branco/Governo de SP
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A importância de cuidar bem dos dentes
Manter uma boa higiene bucal é importante para ter dentes saudáveis, falar bem e mastigar corretamente os alimentos. Ter bons hábitos, como a escovação e o uso do fio dental, é a maneira mais econômica e menos dolorida de cuidar da saúde oral e diminuir o risco de cáries, gengivite e outros problemas bucais. A cárie é a deterioração do dente, e é influenciada pelo estilo de vida da pessoa: alimentação, cuidados com os dentes, presença de flúor na água ingerida e no creme dental, além da hereditariedade. A gengivite começa com uma inflamação da gengiva e é causada pela placa bacteriana – uma película incolor de bactérias que se forma, de maneira constante, nos dentes e na gengiva. Veja as medidas simples que podem ser tomadas para diminuir o risco de cáries, gengivite e outros problemas bucais: Após as refeições, escovar bem os dentes. Uma escovação adequada deve durar, no mínimo, dois minutos e ser feita com movimentos suaves e curtos, com especial atenção para a margem gengival, para os dentes posteriores difíceis de alcançar e para as áreas situadas ao redor de restaurações e coroas. Troque a escova a cada três meses. Concentre-se na limpeza de cada setor da boca, da seguinte maneira: -escove as superfícies voltadas para a bochecha dos dentes superiores, e, depois, dos inferiores; -escove as superfícies internas dos dentes superiores e, depois, dos inferiores; -em seguida, escove as superfícies de mastigação; -para ter hálito puro, escove também a língua, local onde muitas bactérias ficam alojadas. Usar fio dental após a escovação para remover a placa bacteriana e os resíduos de alimentos das áreas onde a escova dental não tem acesso fácil, como a linha da gengiva e as áreas entre os dentes. Para usar corretamente o fio dental, siga essas instruções: -enrole aproximadamente 40 centímetros do fio ao redor de cada dedo médio, deixando cerca de dez centímetros entre os dedos; -segurando o fio dental entre o polegar e indicador das duas mãos, deslize-o levemente para cima e para baixo entre os dentes; -passe cuidadosamente o fio ao redor da base de cada dente, ultrapassando a linha de junção do dente com a gengiva. Nunca force o fio contra a gengiva, pois ele pode cortar ou machucar o frágil tecido gengival; -utilize uma parte nova do pedaço de fio dental para cada dente a ser limpo; -para remover o fio, use movimentos de trás para frente, retirando-o do meio dos dentes. Ingerir alimentos balanceados, com pouco açúcar e amido, e evitar comer entre as principais refeições. Usar produtos de higiene bucal, como creme dental e enxaguante bucal, que contenham flúor. Garantir que as crianças abaixo de 12 anos tomem água potável fluoretada ou suplementos de flúor indicados por pediatras ou dentistas, se habitarem regiões onde não haja flúor na água. (Jornal de Senado)
Medidas simples evitam graves problemas O escritor Eduardo Bueno salienta que os portugueses que chegavam ao país tinham como costume tomar poucos banhos por ano, o que contrastava com o hábito dos indígenas de vários banhos diários. Ele considera que o "reinado da sujeira" no país, iniciado em 22 de abril de 1500, "demorou muito tempo pra acabar". "O Brasil só começa a ficar um pouco mais limpo na década de 1950", diz Bueno, que, no entanto, rebate a ideia da sujeira diretamente ligada ao processo civilizatório. "Quando a humanidade se tornou civilizada, seus primeiros povos – egípcios, assírios, babilônios – eram limpíssimos, asseados. A limpeza tinha uma conotação religiosa". A palavra higiene é de origem grega (hygeinos) e significa "o que é saudável", derivando da deusa grega da saúde, Hígia. De acordo com a publicação Higiene e comportamento pessoal, do Serviço Social do Comércio (Sesc), trata-se de toda ação praticada para manter a saúde física e mental e prevenir doenças. A cartilha ressalta a importância de dar especial atenção às boas práticas de higiene, pois muitos microrganismos habitam o nosso corpo. Para mantê-lo sob controle, é preciso seguir as seguintes regras: Tomar banho diariamente, usando de preferência sabonete neutro. Após o banho, é preciso assegurar que os espaços entre os dedos, a virilha e outras dobras do corpo estejam bem limpos e secos. Banhos mal tomados ou a ausência deles podem levar ao aparecimento de vermelhidão na pele, odor desagradável, piolhos, sarna, micoses, seborreia, infecções urinárias e corrimento vaginal. O banho de ducha é o mais higiênico. Lavar as mãos depois de utilizar o sanitário, tossir, espirrar ou assoar o nariz; de usar panos ou materiais de limpeza; de recolher lixo ou outros resíduos; sempre que tocar em sacarias, caixas, garrafas, sapatos, etc; depois de manusear alimentos crus ou não higienizados; antes das refeições; depois de tocar em alimentos estragados; depois de manusear dinheiro; depois de fumar. Cortar as unhas e mantê-las sempre limpas. Evite roer unhas ou mesmo colocá-las na boca, pois a sujeira que fica debaixo das unhas pode dar origem a verminoses e outras doenças intestinais. Lavar os cabelos no mínimo duas vezes por semana para evitar o acúmulo de poeira e gordura nos fios, além de cortá-los periodicamente. Usar roupas e calçados limpos e confortáveis e adequados à temperatura ambiente. Vestir roupas íntimas de algodão para não reter o suor e evitar o mau cheiro, além de trocá-las diariamente. Evite usar roupas justas e de fibras sintéticas.
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SPAÇO LIVRE
ales Gonçalves Avancini, 23 anos, estudante de Engenharia da UFRGS, residente em Porto Alegre, é o entrevistado desta edição.
*Fala um pouco de ti. Sou um cara tranquilo, tento levar a vida numa boa, mas com seriedade. Tenho oportunidade de estudar e praticar esportes (tênis de mesa), o que é muito importante para me manter em equilíbrio e focado nas minhas tarefas diárias e no longo prazo também. *O que pensas fazer no futuro? Penso em me formar em Engenharia, fazer alguma especialização, mestrado, e arranjar meu espaço no mercado de trabalho. Estudar línguas como alemão, francês, e reforçar o inglês para poder viajar e quem sabe vislumbrar alguma oportunidade de estudo e trabalho fora do país. *Fala de tua família. Minha família é meu suporte, nos ajudamos uns aos outros sempre que possível nessa vida corrida. Discordamos às vezes, o que é normal, pois cada um é indivíduo único, mas sempre procuramos somar um ao outro e não diminuir. *Fala de teus amigos. Amigos de verdade são como irmãos, de alguns você se enjoa por um tempo, de outros nem tanto, mas vão estar sempre de seu lado quando precisar, e eu deles. *O que consideras positivo em tua vida? Ter a oportunidade de ter meus amigos, faculdade e família em perfeita harmonia. *Um livro que te marcou. Os Deuses, O Universo, O Homem (Jean Pierre Vernat). *Um filme inesquecível. Poderoso Chefão. A trilogia. *Uma música. Can´t take my eyes off you. *Um medo. Ficar sem amigos. *Um defeito do qual gostarias de te livrar? Ter maior concentração. *Qual o maior problema dos jovens, hoje? O mundo exige cada vez mais das pessoas,
não só dos jovens. Se você não se dedicar para participar dessas transformações e não se comprometer, será marginalizado no sentido amplo da palavra. Você deve dar seu máximo sempre que puder mesmo que pareça impossível. *Qual o maior problema no Brasil de hoje? O mesmo de sempre: falta de organização e mobilização social. As pessoas deixam que o próximo faça a diferença, enquanto deveriam começar por si. *O que pensas da política? E sobre a participação dos jovens? A política é corrupta, assistam A trilogia do Poderoso Chefão que explica boa parte desse sistema viciado, não existe idade certa para ser participativo; socialmente o jovem deve dar sua contribuição seja de maneira direta (entrando na política, participando de movimentos sociais), ou indireta (estudando e desenvolvendo a sociedade). *O que pensas sobre a felicidade? Felicidade é ter aquilo que satisfaça plenamente seus desejos e necessidades; porém, não se pode confundi-los, pois se aí não a encontrar, comece a procurar novamente o que realmente desejas. *Já fizeste algum trabalho voluntário? Poucas vezes, participei de uma oficina de arte com sucata, ajudava as crianças mais novas. *O que pensas de Deus? Eu acredito no deus que existe em cada um de nós, e nada mais. Acredito na capacidade que temos de transformar as coisas seja para o bem ou para o mal, você escolhe. *Uma mensagem aos jovens. Persistam! Essa é a chave para todas as respostas, não espere dos outros aquilo que nem você é capaz de fazer.
Martha Alves D´Azevedo Comissão Comunicação Sem Fronteiras
El Salvador – uma
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esperança
pequeno país centro americano, que ficou conhecido pelo assassinato de Monsenhor Oscar Romero, o carismático bispo baleado enquanto rezava missa na catedral do país, agora volta ao noticiário internacional pela eleição de Mauricio Funes para ocupar a presidência como representante da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN). El Salvador ainda se recupera de uma guerra civil que durou 12 anos, matou cerca de 75 mil pessoas e terminou há 17 anos, embora ainda sofra suas sequelas. A FMLN, que esteve em um dos lados da guerra civil e hoje existe como força política legal, pretende provocar uma mudança rápida e total para minorar as desigualdades existentes no país e controlar a violência, que hoje marca sua presença em todo o território salvadorenho. El Salvador hoje, é o país mais violento das Américas, com 67 mortes a cada 100 mil habitantes. Maurício Funes, o novo presidente eleito, é jornalista de profissão e comentarista político do Canal 12 de El Salvador e casado com a advogada brasileira Vanda Pignato, que nos anos 90 foi contratada como funcionária da embaixada do Brasil em San Salvador, passando a dirigir o Centro de Estudos Brasileiros, ligado à representação diplomática. Vanda e Funes têm um filho, Gabriel, de um ano e oito meses, que durante a campanha eleitoral ficou em São Paulo, com os avós maternos. O presidente, que durante a campanha eleitoral divulgou uma Carta ao Povo Salvadorenho, prometeu que, se eleito, não faria um governo de ruptura, mas de conciliação nacional. Em seu discurso de posse, Maurício Funes mostrou que sabe para o que foi eleito. Na presença dos presidentes de diversos países da América (inclusive o presidente Lula), prometeu que chegava ao poder “para servir a todos, sobretudo à população mais desfavorecida”. A tarefa não vai ser fácil pois, o país ainda sente as consequências do longo período de luta armada, e o poder bélico ostensivo é uma decorrência da época em que todos andavam armados para enfrentar a guerrilha. Mas, El Salvador, com uma população de 83% de católicos, 15% de protestantes e 2% de outros, almeja a paz pregada por Mons. Romero “comunicador da paz”. “Temos a esperança de manter uma rota de progresso”, declarou o empresário Enrique Altamirano, durante a abertura do 3º Encontro de Jornais Populares, que reuniu empresários e jornalistas em San Salvador, capital do país.Altamirano é o proprietário dos dois principais jornais do país, o Hoje Em Dia, e o popular Más!.
Visa e Mastercard
*Observação: As opiniões emitidas são de responsabilidade do autor, e não expressam necessariamente os pontos de vista do Solidário. Este espaço está reservado para conhecer a alma jovem, e ensejar uma Pastoral de Juventude. Não discriminamos os entrevistados por cor, raça, convicção religiosa, ateísmo, posição política, e outros.
LIVRARIA PADRE REUS
Adalberto A. Bortoluzzi - 18/07 Waldemar L. Freitas Filho - 05/08 Cláudio C. Fröhlich - 06/08 Heloísa Amodeo - 07/08 Aloísio Jorge Holzmeier - 07/08 Mário A. Possebon - 09/08 Olinda T. Costa - 09/08 Ernani M. N. Tavares - 14/08
Especializada em livros de filosofia, educação, teologia, comunicação e ciências sociais, artigos religiosos e material escolar. Obs.: a partir de 30 de agosto estarão à sua disposição o Livro da Família e o Familienkalender. Rua Duque de Caxias, 805 – 90010-282 – Porto Alegre/RS Fone: (51) 3224-0250 – Fax: (51) 3228.1880 livrariareus@livrariareus.com.br ENCONTRO REGIONAL DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO Venha participar no dia 22 de agosto de 2009 no Santuário Sagrado Coração de Jesus, junto ao túmulo do servo de Deus, Pe. João Baptista Reus, em São Leopoldo/RS
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COMUNIDADE
Como preparar um encontro de Catequese
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a última edição do Solidário conhecemos a dinâmica metodológica de um encontro de catequese, segundo a Irmã Marilene Bertoldi (Extraída de Catequese Católica). Acolher → Ver → Julgar → Celebrar → Agir → Avaliar. Desenvolvemos os três primeiros pontos (Acolher, Ver e Julgar) e nesta edição prosseguiremos com os dois pontos seguintes: Celebrar e Agir. d) Celebrar: Celebrar a fé e a vida é um momento muito forte da catequese. É como se estivéssemos ao redor de uma mesa com um convidado especial. O celebrar é como saborear juntos na alegria, ou no perdão, algo que nos alimenta, porque nos aproximamos do convidado especial, que é Deus. A celebração não deve ficar apenas na oração decorada. Os catequizandos aprenderão a conversar naturalmente com Deus como um amigo íntimo. É importante diversificar a oração usando símbolos, cantos, gestos, salmos, silêncio, frases bíblicas repetidas, relacionadas sempre ao tema estudado e com a vida. A partir das celebrações dos encontros é possível motivar os catequizandos na participação das celebrações, cultos, novenas, grupos de reflexão. e) Agir: Assumir ações práticas. Todo
encontro precisa conscientizar que ser cristão não é ficar de braços cruzados, e nem ficar passivo diante da realidade. Trata-se de encontrar passos concretos de mudança das situações onde a dignidade é ferida, a partir de critérios cristãos. O agir é transformador e comprometedor. Está ligado à vida e à Palavra de Deus. A vida e a palavra de Deus questionam e exigem a mudança nas pessoas, famílias e comunidade. Cada catequista necessita provocar o seu grupo para ações práticas. É preciso respeitar cada faixa etária, mas não será impossível fazer algo concreto. Os compromissos podem ser discutidos e assumidos de forma individual ou grupal. Recordar o encontro. Antes de avaliar, é importante revisar os pontos desenvolvidos no encontro. Não se trata aqui da aplicação de exercícios para decorar conceitos. O recordar nos leva a ruminar o que foi refletido, trazendo à memória algo essencial para ser fixado. A memorização é necessária sobretudo para conteúdos básicos de nossa fé. Se for aplicada alguma atividade, que esta seja para desenvolver o espírito comunitário de fraternidade, partilha, amizade e ajuda mútua. Pode-se também pedir a ajuda para a família, sobre questões práticas.
CATEQUESE ria Solidá
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Solidário
LITÚRGICO 2 de agosto – 18o Domingo do Tempo Comum (
verde)
1a leitura: Livro do Êxodo (Ex) 16,2-4.12-15 Salmo 77(78), 3.4bc.23-24.25.54 (R/.24b) 2a leitura: Carta de S. Paulo aos Efésios (Ef) 4,17.20-24 Evangelho: João (Jo) 6,24-35 Comentário: Agosto é o mês das vocações. Nenhuma novidade nisso. A novidade está no diferente enfoque que se dá às diferentes vocações em diferentes tempos. No tempo que se chama “hoje”, em que se buscam sempre mais as fontes e raízes bíblicas como referenciais, desmitifica-se a hierarquização das diferentes vocações e se acentua a dimensão de serviço. A hierarquização... a classificação de mais ou menos “importante” de uma vocação... está sempre relacionada às instituições eclesiais, não à sua fonte ou raiz bíblica. Jesus é muito claro nisso, muito explicito, quando, dia desses, numa tentação tão comum num grupo, numa comunidade, na sociedade, querem estabelecer hierarquias no grupo de discípulos, um, à direita, outro à esquerda de Jesus: Entre vós, não será assim. Eu estou no meio de vós como aquele que serve. Na família dos que creem em Jesus, não há vocação mais importante ou menos importante, mais digna ou menos digna, mais nobre ou menos nobre. O sinal que identifica esta nova comunidade/família de Jesus é ser alimento... é ser, como Jesus, pão da vida (6,35) para que a humanidade tenha menos fome, menos sede (cf 6,35). É este o sentido de a comunidade cristã rezar pelas vocações. Rezar para que os pais vivam sua vocação de pai amigo, responsável, honesto... para que as mães vivam sua vocação materna com abnegação e amor... para que os cristãos vivam sua vocação cristã no serviço ao bem comum... para que os padres sejam padres na entrega, no esquecimento de si, no serviço à comunidade... para que os religiosos e religiosas sejam, por suas vidas, um sinal vivo que lembre a todos, constantemente, que vivemos na terra, sim, plenamente comprometidos e identificados com tudo o que é humano, mas com os olhos e o coração colocados no horizonte da vida que continua no depois de nosso caminhar por este mundo. Assim, toda vocação é igualmente importante, igualmente digna, igualmente nobre porque vocação com sentido para as pessoas, com sentido para a humanidade.
9 de agosto – 19o Domingo do Tempo Comum (
verde)
1a leitura: Primeiro Livro dos Reis (1Rs 19,4-8 Salmo 33(34), 2-3.4-5.6-7.8-9 (R/.9a) 2a leitura: Carta de S. Paulo aos Efésios (Ef) 4,30-5,2 Evangelho: João (Jo) 6,41-51 Comentário: A linguagem que João utiliza para falar do mistério eucarístico como alimento para a vida eterna, certamente não é de fácil compreensão. João era um místico e foi quem mais se aproximou do “mistério Jesus”. Contudo, dois mil anos de história cristã não alcançaram desvendar suficientemente e muito menos esgotar este mistério. Como os judeus de então, certamente ficaríamos desconcertados ao ouvir aquelas palavras de Jesus: Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo (6,51). Mas mesmo sem compreender o mistério – diante do mistério, apenas o silêncio respeitoso e contemplativo – o que fica para nós é que Jesus é alimento para outra e misteriosa dimensão da mesma vida, a vida que chamamos “eterna”. Assim como o corpo necessita de alimento para manter-se vivo, assim Jesus, Ele, pessoa, se faz alimento e, aos que nele crerem, promete a vida eterna: eu o ressuscitarei no último dia (6,44b). Verdade fundamental da nossa fé e que dá sentido ao nosso crer em Jesus é a ressurreição, quer dizer: não nascemos apenas para viver num tempo histórico que, com a morte, termina definitivamente; somos feitos de matéria divina que faz do nosso existir no tempo um caminhar para o eterno. Em Jesus, pão que desce do céu e que, quem dele comer, jamais morrerá (cf 6,51), colocamos nosso desejo de infinito, de eternidade, sempre presente no coração humano. Partilhamos a ansiedade esperançosa de Santo Agostinho, quando diz: inquieto está meu coração enquanto não descansa em vós, Senhor. Em cada Eucaristia que celebramos, antecipamos, nos limites do tempo, a vida que não conhece ocaso, um pouco da feliz eternidade de Deus. attiliohartmann@hotmail.com
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O que vai pelas
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Novo Hamburgo - www.mitranh.org.br/
DIOCESES
Presença na inter-eclesial das CEBs Uma delegação da Diocese de Novo Hamburgo formada pelo padre Ramiro Mincato, Pe. Jolimar Márcio Lemos da Silva, Ir. Maurizan do Nascimento e os leigos Miguelina de Borba Frank, Eva Elísia de Moura, Remi Barcarollo, Sônia Maria Soares, Elza Magalski, Ademir Renato da Silva, Daniel F. dos Santos e Úrsula Inês Schmitz participará do 12º Encontro Intereclesial de CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), que ocorre de 21 a 25 de julho em Porto Velho, (RO). Na partida, dia 17 de julho, teve a bênção especial do Bispo Dom Zeno Hastenteufel. O encontro deste ano reflete o tema “CEBs: Ecologia e Missão” e lema “Do ventre da terra, o grito que vem da Amazônia”. Estarão reunidos, aproximadamente, três mil delegados, que representarão mais de 80 mil comunidades de todo o Brasil, além de outros países da América Latina, Caribe e outros continentes.
Dom Jacinto Bergmann
Pelotas - http://diocese.pelotas.tche.br
Primeira mensagem de Dom Jacinto “Queridos irmãos e irmãs! Deus me levou da Diocese de Pelotas para a Diocese de Tubarão há cinco anos atrás. Agora, Ele me traz da Diocese de Tubarão de volta para a Diocese de Pelotas, como Bispo Titular, sucedendo o querido Dom Jayme Henrique Chemello. Um plano divino misterioso e magnânimo, que se desenha como vontade de Deus, expressa através da vontade da Igreja e da nomeação pelo Papa Bento XVI. Coloquei como lema de minha consagração presbiteral: “Eis-me aqui, Senhor!”. Mais uma vez é hora de vivê-lo generosamente. Por isso, embora sentindo deixar, neste momento, a Diocese de Tubarão, que amei de todo o coração nestes cinco anos de atuação como Bispo, retorno com alegria e com mente e coração abertos para Pelotas (como já fiz quando fui como Bispo Auxiliar em 2002). Mente aberta para entender, valorizar e promover a vida eclesial nesta Igreja particular. Coração aberto para acolher e amar a todas as ovelhas a mim confiadas agora como Bispo Titular. Coloquei também como lema de minha consagração episcopal: “In nomine Trinitatis!”. É em nome da Trindade que venho ao encontro do rebanho do Senhor que está em Pelotas, para também em nome Dela tudo viver e realizar. Peço ao Deus Trindade que eu saiba somar com todos/as: os presbíteros, os/as religiosos/as, os seminaristas, os/as candidatos/as à vida religiosa, as lideranças pastorais e todos/as fiéis das 26 paróquias, pois sonho com uma Igreja-comunhão que seja espelho da comunhão trinitária. Querido Dom Jayme, querido presbitério, querida família religiosa, querido laicado diocesano e querido povo cidadão da região, agradeço a acolhida carinhosa que já estão me dispensando. Sinto-me novamente em casa! E que o nosso Deus Pai Filho Espírito Santo nos abençoe! Dom Jacinto Bergmann- Bispo nomeado de Pelotas”.
Santa Cruz do Sul - www.mitrascs.com.br/
Escola Bíblica A comarca de Santa Cruz, junto com a IECLB e a IELB está organizando uma Escola Bíblica, com o apoio do CEBI. Os encontros acontecerão nas quartas-feiras de noite, do dia 2 de setembro até 25 de novembro. As inscrições podem ser feitas nas secretarias das paróquias.
Representação de NH no Intereclesial
Cachoeira - http://www.diocesenet.com.br/
Equipe da Pastoral da Comunicação Diocesana Coordenador: Antônio Renato Dias; Vice-coordenadores: Neri Augusto Alves da Silva e Felipe Barroso Arboith; Referenciais: Mons. Elcy Arboitte e Pe. João Luiz Flesch Secretária: Mônica Mello; MSN: past.com@hotmail.com EDIÇÕES DIOCESANAS: Informativo Diocesano (mensal); O Caminho (anual); e Subsídios para Grupo de Famílias (mensal).
Pastoral de Comunicação de Cachoeira
Osório - www.diocesedeosorio.org/
Retiro Anual dos Ministérios Leigos Será realizado dia 30 de agosto próximo, com acolhida às 8h, celebração eucarística com a comunidade às 15h e Bênção de Envio às 16h. O Retiro será realizado em dois lugares simultâneos. Para as paróquias ao sul da diocese no Santuário Diocesano Nossa Senhora das Lágrimas – Caraá; e para as paróquias ao norte da diocese, no Santuário Diocesano Gruta de Nossa Senhora de Lourdes – Dom Pedro de Alcântara.
11 Missas do Motorista e do Advogado A Paróquia Nossa Senhora do Rosário vem, ao longo deste ano, desenvolvendo um trabalho diferenciado com os mais diversos setores da sociedade. A cada mês – e conforme as oportunidades – renova-se o espaço aberto ao diálogo com os profissionais e trabalhadores do Centro da cidade. Cada profissão tem a sua data comemorativa, e neste dia, são convidados os seus integrantes a participarem de uma celebração Eucarística pelos dons do trabalho, da família e da vida. É neste sentido, e buscando a Verdade que liberta, que a Paróquia Nossa Senhora do Rosário realizará Missa e bênção aos presentes para todos os motoristas profissionais (taxistas, caminhoneiros, motoristas de ônibus, lotações e cobradores, além dos motoristas não profissionais – e as suas famílias) no dia 25 de julho às 18h15min. A Paróquia já anuncia também a celebração da Missa e bênção aos presentes pelo do dia do Advogado, para o que estão convidados os profissionais da área do Direito (advogados, juizes, desembargadores, promotores públicos estudantes de direito e seus familiares) no dia 11 de agosto às 18h15 min. A Paróquia Nossa Senhora do Rosário localiza-se na rua Vigário José Inácio, 402 no centro de Porto Alegre.
Encontro do Apostolado da Oração O Apostolado da Oração terá encontro regional no dia 22 de agosto (sábado), no Santuário Sagrado Coração de Jesus, em São Leopoldo, junto ao túmulo do Padre Reus, com início às 8 horas encerrando-se às 15 horas com uma Santa Missa. Presenças de Dom Zeno Hastenteufel e do Pe. Sereno Bösing. O lema será O Senhor nos chama a trabalhar e o tema O Apostolado da Oração a serviço do Reino.
Reunião da CAMAL A CAMAL - Comissão Arquidiocesana dos Movimentos de Apostolado Leigo, está convidando todos os movimentos, Comissões e Serviços para a reunião do dia 29 de julho, às 19h30min, no Centro Arquidiocesano de Pastoral. Estará presente o Pe. Attílio Hartmann,sj , que desenvolverá uma reflexão sobre A família no contexto da mídia.
Porto Alegre, 1o a 15 de agosto de 2009
Amigos do Jornal Solidário São aquelas pessoas que, conscientes da importância da mídia escrita no anúncio do Senhor Jesus, contribuem mensalmente para a manutenção do Solidário e, assim, participam do processo de evangelização. Junte-se a nós! Dê-nos o seu nome por telefone (3221.5041) ou e-mail (solidario@portoweb.com.br), num ato de generosidade, e seja um mantenedor! Os atuais amigos são: *Adalberto Antônio Borto- *José Ernesto Flesch Chaves *José Izidoro Peirano Maciel luzzi *Kaoru Moriguchi *Adelhardt N. Mueller *Lauro Quadros *Agenor Casaril *Laury Garcia Job *Alberto Hoffmann *Luiz Carlos Tovo *Aloísio Jorge Holzmeier *Marciana Maria Bernal *André Lauro Birck *Maria da Glória Martins *Antoninho Muza Naime Costa Beck *Antônio Estevão Allgayer *Maria Isabel Hammes Ro*Antônio Parissi *Arminda Rodrigues Pereira drigues *Aura Maria de Oliveira *Maria Luiza Cabral *Marília Hoffmeister Caldas Cardoso *Carmem Cauduro de Oli- *Marlane Biondi *Martha Geralda Alves veira D´Azevedo *Cláudio Caros Frohlich *Cláudio Walter Mattos Fer- *Mercedes Adelina Bolognesi *Miriam do Espírito Santo reira da Silva *Cristina Maria Moriguchi Vieira Heerdt *Nereu D´Ávila Jeckel *Odila Tereza Luzzi de Campos *Dalci Carlos Matiello *Olinda Tondo Costa *Dom Dadeus Grings *Ophélia T. Vieira da Cunha *Edite Quoos Conte *Paróquia São Luís Gonzaga *Edith de Lima Xavier *Paróquia São Manoel *Edy Adegas *Paulo D´Arrigo Vellinho *Egon Rque Fröhlich *Paulo Roberto Girardello *Elália Possebon *Elizabeth W. Rachadel Tor- Franco *Pe. Attílio Ignácio Hartresini mann *Emílio A. Jeckel *Emílio Hideyuki Moriguchi *Pe. Gerson Schmidt *Pe. Pedro Alberto Kunrath *Erinida G. Gheller *Rodolfo Pfitscher *Ernani M. Muniz Tavares *Santuário Nossa Senhora *Flávio José Zanini *Gerolimo Carlos Adamatti do Rosário *Silvana Maris Todeschini *Guido Moesch *Hiran Cunha Telles de Car- *Solange Medina Ketzer *Sulema Terra valho *Suzana Valle de Curtis *Hugo Hammes *Irmandade Arcanjo São *Terezinha Alves Costa *Therezinha C. de Azevedo Miguel *Jacqueline Poersch Moreira *Urbano Zilles *Valdacyr Santo Scomazzon *João Carlos Nedel *Vanir Perin *João Dornelles Júnior *João Manoel de Carvalho *Vergílio Perius *Waldemar Luiz de Freitas Pompeu Filho *Jorge La Rosa *Yukio Moriguchi *Jorge Lopez
CianMagentaAmareloPreto
3 a 7 de fevereiro de 2010 Centro de Eventos da PUCRS Porto Alegre
Mutirão de Comunicação América Latina e Caribe
Coordenadores da Pastoral da Comunicação e Coordenadores das Pastorais de 14 das 18 dioceses gaúchas participaram do encontro de reflexão e diálogo na sede do Regional Sul-3 da CNBB, dia 14 de julho último, dando continuidade à preparação do Mutirão de Comunicação América Latina e Caribe. Entre os encaminhamentos para os meses que antecedem o evento na PUCRS, entre 3 e 7 de fevereiro próximo, destacamse a realização de mini-eventos organizados pelas dioceses, mobilização para a interatividade com o site do Mutirão, desenvolvimento de trabalhos com as comunidades e mídias locais. Após a motivação inicial dos padres Pedro Gomes, da Unisinos, Tarcício Rech, do Regional da CNBB, os participantes se dividiram em grupos para avaliar e discutir estratégias. Encaminhamentos práticos 1. Verificar o que se tem de articulação em comum no Regional e o que ainda pode ser realizado, bem como que subsídios se tem disponíveis para o trabalho de divulgação; 2. Observar que o segundo semestre apresenta uma programação ampla, optando assim, por apostar em atividades já existentes na programação das dioceses; 3. Utilizar-se do Encontro dos Organismos que será realizado em setembro de 2009, para fortalecer e ampliar as ações da PASCOM nas dioceses e não apenas para apoiar a realização do evento Mutirão de Comunicação; 4. Elaborar dicas gerais de como deve proceder a PASCOM nas diversas realidades existentes nas dioceses do Regional, estabelecendo formas de melhorar as ações de comunicação; 5. Como o Regional pode contribuir na cami-
nhada das dioceses? 6. Como fazer da “comunicação” (catequese, liturgia, rádios...) um espaço de solidariedade? Como propor um novo jeito de ser Igreja? Uma Igreja que se abre para outra dimensão que não somente a interna, observando dimensões acadêmicas, da grande mídia, entre outras; 7. Como nos qualificar para influenciar na sociedade para a construção de uma cultura solidária? Não chegamos a compreender o alcance da expressão “Processos de Comunicação”. Prioridades a) Trabalhar a PASCOM nas dioceses; b) Aprofundar a temática do Mutirão de Comunicação; c) Aplicar o método: “ver-julgar-agir”; d) Manter o tema na agenda; e) Encontrar linhas de ação comuns às dioceses do Regional; f) Conscientizar sobre a importância da comunicação como ponto de partida do ser humano, enquanto ações práticas, do dia-a-dia (popularização); g) Enfatizar as ações práticas, gerar organização dos espaços e das ações; h) Tornar a decisão política das dioceses algo com mais instrumentos e formação; i) Desdobrar os questionamentos para o cotidiano; j) Encaminhar materiais impressos para distribuição e divulgação, estabelecendo informações de hospedagem, inscrições, entre outras o mais breve possível; k) Público para Reunião dos Organismos: Coordenadores da PASCOM e Bispos das 18 dioceses do Regional Sul III; l) Compreender o Regional como uma instância de articulação, de comunhão, de assessoria, de troca de experiências.