Gazeta Rural nº 413

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www.gazetarural.com 1 www.gazetarural.com Um mês a gosto!Euros4,00Preço|2022deagostode15|QuinzenalPeriodicidade|413N.º|AraújoLuísJoséDirector: • Festival Território Hospitalário regressa a Serpa • Paulo Gonzo e David Carreira são atrações em Sátão • Festas de Penalva do Castelo apostam nas bandas da região • Lamego recebe as Festas de Nossa Senhora dos Remédios • Vindouro bate recorde de produtores inscritos

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33 Autarcas da região de Viseu reuniram com o Governo por causa da seca na região Chaves realiza Festa dos Povos e regressa ao tempo do império romano Confraria ‘Grão Vasco’ juntou confrarias-irmãs em Viseu Escola Agrária de Castelo Branco coorganiza XII Encontro Internacional de Fitossociologia

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18 Mónica Sintra e Carolina Deslandes animam as Festas da Cidade de Mangualde Vindouro em São João da Pesqueira bate recorde de produtores inscritos Conhecidos os vencedores do Concurso de Vinhos Escanções de Portugal 22 Vinhos do Dão alcançam recordes nas pontuações da Wine Advocate Câmara de Melgaço quer criar Ecomuseu da Transumância

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Bernardo 10 FATACIL 2022 apresenta um cartaz musical para todos os gostos 12 Némanus e as melhores bandas da região nas Festas de Penalva do Castelo 14 Transumância dos Rebanhos de Vila Nova de Tazem irá decorrer a 21 de agosto 16 Penafiel recebe “a maior feira agrícola do Norte de Portugal”

Governo disponibiliza 500 mil euros para agricultores afetados por incêndios Mais de 660 mil hectares de floresta ardidos na União Europeia desde janeiro Opinião: A influência do ambiente na produção de alimentos

32 Amílcar Salvador diz que a Feira de São Bartolomeu “está a ser um sucesso”

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Ano XIX | N.º 413 Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 4803 A) E-mail: jla.viseu@gmail.com | 968 044 320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Redacção: Luís Pacheco Opinião: Júlio Sá Rego | Gabriel Costa Departamento Comercial: Ana Pinto Sede de Redacção: Lourosa de Cima 3500-891 Viseu | Telefone: 232 436 400 E-mail : Web:gazetarural@gmail.comwww.gazetarural.comICS:Inscriçãonº124546Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unip. Lda Administrador: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339 Detentor de 100% do Capital Social: José Luís Araújo Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica e Impressão: Novelgráfica, Lda R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299 Estatuto sãohttp://gazetarural.com/estatutoeditorial/Editorial:TiragemMédiaMensal:2000exemplaresNota:Ostextosdeopiniãopublicadosdaresponsabilidadedosseusautores. FICHA TÉCNICA sumário O mês de agosto é marcado por festas e romaria, numa altura em que o país recebe muitos daqueles que optam por ir procurar lá fora melhores condições de vida. De norte a sul do país há eventos para todos os gostos, musicais, gastronómicos e outros. MÊS A GOSTO… DE FESTAS E ROMARIAS 04 ANIL vai realizar XIII Concurso Queijos de Portugal 05 Festival Território Hospitalário regressa a Serpa 06 Toy, Matias Damásio e The Black Mamba nas festas de Montemor-o-Velho 08 Paulo Gonzo e David Carreira são as atrações nas Festas de São

17 Cidade de Lamego recebe as Festas de Nossa Senhora dos Remédios

Projeto vai criar centro investigação Parque Nacional da Peneda-Gerês

ANIL - Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios, irá realizar nos dias 13 e 14 outubro, a décima terceira edição do Concurso Queijos de Por tugal, em Tondela. Esta é uma iniciativa que visa dinamizar o setor e desafiar os produtores a apre sentarem as suas mais recentes novidades e ino vações.Oevento reúne, habitualmente, mais de 200 queijos a concurso, que são distribuídos por ca tegorias distintas, como por exemplo, queijo fla mengo, queijo amanteigado de vaca, queijo de cabra, queijo fresco, requeijão, entre muitos ou tros. 2022 traz uma novidade, o Queijo com cul turas de superfície, passando assim o concurso a contemplar 24 categorias. O grande objetivo da iniciativa é, segundo Ma ria Cândida Marramaque, diretora geral da ANIL, “promover e estimular o desenvolvimento da indústria queijeira, no sentido de proporcionar mais e melhores escolhas, bem como fomentar o conhecimento e o posicionamento do produ to junto do consumidor”. A organização lançou o convite a mais de 400 empresas produtoras de queijo para que mostrem o que de melhor fazem. A competi ção é realizada em regime de “prova cega”, por jurados com proveniências diversas, nomea damente, representantes do sector queijeiro, dos organismos de controlo e certificação, de instituições de ensino, da restauração e da gastronomia, da distribuição, representantes de empresas do sector industrial e comunicação so cial.As inscrições terminam a 30 de setembro e a pos terior entrega de amostras deverá feita entre os dias 11 e 12 de outubro, ou seja, nos dias que antecedem o evento. vai realizar

Nos dias 13 e 14 de outubro em Tondela ANIL

4 www.gazetarural.com Tlf.: 232 411 299 Tlm.: 918 797 202 Email: novelgrafica1@gmail.com

XIII QueijosConcursodePortugal

O Festival resulta de uma candidatura no âmbito do fo mento da cooperação transfronteiriça na Euroregião An daluzia - Alentejo - Algarve, aprovada pela Junta da Anda luzia, que junta como parceiros os municípios de Aracena, Aroche e Serpa, e pretende promover uma agenda cultural comum ligada à história medieval deste território, com o in tuito de cons olidar a cooperação institucional e divulgar o património da região. As atividades do Festival têm início em Aracena, com a Muestra de Música Antigua Castillo de Aracena, de 10 a 14 de agosto, seguindo-se em Aroche a Noche de las Velas de Aroche, a 13 de agosto, e terminando nos dias 20 e 21, em Serpa, com a iniciativa "Hospitalários: das Cruzadas à Re conquista Cristã". Programa 20 de agosto 17.00 h – Museu do Cante

Conferência “Os Hospitalários e a arte militar”, pelo Coronel Luís Albuquerque Nos dias 20 e 21 de agosto

Festival Território Hospitalário transporta Serpa até à epoca das cruzadas

18.00 h – Ruas de Serpa (Castelo, Escadas de Santa Maria, Praça da República, Portas de Beja, Rua das Varandas, Largo Condes de Ficalho) Desfile da Ordem do Hospital 18.30 h – 24.00 h – Alcáçova do Castelo de Ser paAtividades de recriação histórica: demonstra ções de combate, tiro com arco/besta, teatrali zações, jogos infantis 21.30 h – Largo de Santa Maria Teatro: Afonso Peres de Farinha e as Cruzadas 21 de agosto 17.00 h – Museu do Cante Lançamento do livro de BD “Os Besteiros de Serpa”, de Luís Guerreiro 18.00 h – Ruas de Serpa (Castelo, Escadas de Santa Maria, Praça da República, Portas de Beja, Rua das Varandas, Largo Condes de Fica lho) Desfile da Ordem do Hospital 18.30 h - 24.00 h – Alcáçova do Castelo de SerpaAtividades de recriação histórica: demons trações de combate, tiro com arco/besta, tea tralizações, jogos infantis. 21.30 h – Largo de Santa Maria Teatro: Afonso Peres de Farinha e as Cruza das

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O Festival Território Hospitalário regressa a Serpa nos dias 20 e 21 de agosto para nos transportar até à época das Cruzadas e da Reconquista Cristã. O Castelo de Ser pa irá acolher diversas atividades de recriação histórica, demonstrações de combate e de tratamento de feridos, jogos e teatralizações.

A Feira do Ano, de entrada livre, conta com nove dias de festa, no Largo da Feira, em Montemor-o -Velho, no distrito de Coimbra. A abertura oficial da Feira do Ano - Festas Concelhias vai ser no dia 03 de setembro, com a atuação de Matias Damá sio."No domingo, dia 04, as sonoridades trad-folk dos Baluarte sobem ao palco da Feira do Ano, seguindo-se o concerto de Miguel Gameiro", adianta a mesma nota. Já no dia 05 de setem bro, segunda-feira, o programa conta com a presença de Toy e, no dia seguinte, com Sónia Costa que se apresenta em Montemor-o-Velho com "espetáculo de tributo a Tina Turner".

"Antes de se ouvirem os grandes temas da 'rainha do Rock & Roll', o programa de ani mação vai contar com a atuação dos Sax & Vão decorrer de 3 a 11 de setembro Companhia", acrescentou a autarquia. Na véspera do feriado municipal, no dia 07 de setembro, a noite é dedicada ao fado. "Depois da atuação de Adelaide Sofia, o palco da Feira do Ano dá as boas-vindas a Gi sela João e à sua voz e timbre absolutamente singu lares. A fechar a noite, a irreverência de Lon3r Johny promete animar o público mais jovem", lê-se. No dia do feriado municipal, 08 de setembro, Plu tónio vai subir ao palco. No dia seguinte, após o con certo de Sílvio Girão Fado atua os The Black Mamba. Já no sábado, dia 10, é a vez de Bárbara Bandeira e Mickael Salgado. No último dia do evento, a tarde é de dicada às famílias e às crianças, com o concerto do Avô Cantigas, seguido à noite, da música popular por tuguesa dos Sons do Minho.

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O município de Montemor-o-Velho deu ainda nota de que na Feira do Ano são também celebradas a cultura popular, a etnografia, a música filarmónica e a música de dança, já que no palco Freguesia vão decorrer atua ções que reforçam "a identidade local". "A animação vai continuar noite dentro na pista de dança da Feira do Ano. Por lá vão passar os DJ´s Badmonkeyz (dia 3, sábado), Óscar Dj (dia 4, domingo), DJ Mendes (dia 5, segunda), Dj Hugo Rafael (dia 6, terça), Lon3r Jonhy, Dj David Silva e Dj Old Guy (dia 7, quarta), Dj Faria (dia 8, quinta), Dj Fifty (dia 9, sexta) e Dj Tomé (Official Licor Beirão) e Tio Jel (dia 10, sábado)", concluiu.

"A par de uma programação diversificada e cui dada, pensada para todas as idades, o evento con tinua a ser uma afirmação da economia local, das tradições, da cultura, do artesanato, da gastrono mia e do desporto", referiu a Câmara de Montemor -o-Velho, numa nota de imprensa.

A Feira do Ano de Montemor-o-Velho, que decorre de 3 a 11 de setembro, contará com atuações de Toy, Gisela João, Matias Damásio e The Black Mamba, en tre outros artistas, informou hoje a Câmara daquela vila.

Toy, Matias Damásio e The Black Mamba nas festas de Montemor-o-Velho

O Sátão está em festa de 18 a 21 de agosto. As tradicionais Festas de São Bernardo são já um marco no calendário de eventos desta altura do ano na região. Paulo Gonzo e David Carreira são os cabe ças de cartaz.

Paulo Gonzo e David Carreira são maioresatraçõesdas Festas de São Bernardo

O município de Sátão promove as tradicionais Festas de São Bernardo, de 18 a 21 de agosto, com um programa apelativo, de onde ressaltam os nomes de Paulo Gonzo (20) e David Carreira (21), no cartaz de espetáculos. Do programa des taque para 20 de agosto, Dia de S. Bernardo, com as habituais feiras, anual e do gado, a entrega do prémio literário e o Festival das Sopas. No dia 21, a garraiada, e prova de perícia automóvel. Em entrevista à Gazeta Rural, o presidente da Câmara de Sátão espera “uma grande afluência de público”, como é, aliás, habitual. Sobre a si tuação de seca que o país atravessa, Alexandre Vaz acredita que a adesão às Águas do Douro e Paiva “irá resolver o problema” da água. Só que esta solução demorará quatro anos e, até lá, há que encontrar soluções para o abastecimento de água às populações.

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GR: A situação de seca que atravessamos está a afetar o setor da pecuária no concelho?

Gazeta Rural (GR): As Festas de São Bernardo estão com um cartaz bastante apelativo. Que expetativa tem? Alexandre Vaz (AV): Esperamos, sobretudo, uma grande afluência de público às nossas festas, depois de dois anos de interregno for çado, em que a pandemia nos tirou as festas, mas também o convívio que elas permitem. De 18 a 21 de agosto em Sátão

Temos um cartaz bastante agradável, com artis tas de proa, mas também sem deixar para trás os do nosso concelho. Do programa destacaria, no dia 18, o Festival de Folclore, com a presença de alguns ran chos do concelho, e à noite o grupo MF Music. Por vol ta das 21,30 horas teremos o programa da SIC ‘Olha a Festa’, que há algum tempo cá esteve a fazer uma reportagem sobre o nosso arroz de míscaros e as ca vacas. No dia 19 teremos a AS Band, um grupo em que parte dos elementos vivem no nosso concelho. À noite teremos o Marco Horácio, com o Rouxinol Faduncho. No dia 20 de agosto, dia de São Bernardo, haverá a feira anual, como é costume, e a feira do gado. Sobre esta, em particular, diria que cada vez temos menos gado e menos criadores. O setor pecuário, tal como o conhecíamos, já não existe. Hoje temos pelo menos duas vacarias com algum peso (na Corujeira e na Vei ga), nomeadamente para a produção de leite. Os pe quenos agricultores que tinham gado bovino, que ser via para as tarefas agrícolas, tem vindo a desaparecer. Ainda assim, esperamos ter alguns animais na feira.

AV: Para já ainda não, mas pode vir a afetar, nomea damente no que toca às pastagens. O setor tem vindo a diminuir no concelho, por razões que há muito são co nhecidas, a que agora acresce a subida dos combustí veis e das rações. O resultado disto vai ser o aumento do

Tenho estado presente nalgumas festas nas nos sas aldeias, em que a presença das pessoas é bas tante significativa, uma vez que sentem necessida de de conviver e festejar. Espero que esse seja o mote para quem nos visitar nas festas de São Bernardo.

GR: Voltando ao programa da Feira… AV: Ainda no dia 20 teremos a habitual missa, às 11 horas, na Igreja de Sátão e, da parte da tarde, teremos a entrega do prémio literário “Cónego Albano Martins de Sousa”, este ano ao Acácio Pinto, que se junta à Dra. Rosa Quinteiro e a Dra. Ana Pinto como vencedores deste galar dão naturais do concelho. A meio da tarde temos a tradi cional garraiada e às 19 horas o habitual Festival da Sopa, este ano com nove participantes. Contamos com uma boa adesão a esta nossa iniciativa. O grupo Sigma atua ao início da noite, que termina com a atuação de Paulo Gonzo, tam bém com raízes neste concelho, pois a família é de Forles, que ele visita amiudadas vezes. No dia 21, pela manhã, temos a prova de running e de tarde, pelas 15 horas, a prova de perícia automóvel, que atrai sem pre muitos amantes do desporto automóvel. Às 21,30 horas atua Escola de Música ‘Nota Lá’ de Sátão e, uma hora depois, David Carreira sob ao palco para, esperamos, um grande concerto. Haverá fogo de artificio, se as condições o permitirem. Este é um cartaz que julgamos atrativo e o apelo que deixo é para visitarem o Sátão e as nossas festas, que serão muito bem recebidos.

www.gazetarural.com 9 leite e do queijo, inevitavelmente. A seca também vai contribuir para isso. Deixe-me dizer-lhe que há alguns anos havia vários postos de receção de leite da fábrica de lacticínios de Ferreira de Aves para os pequenos produtores, que foram desaparecendo. Os que hoje existem estão de vacarias com alguma dimensão.

GR: Vivemos um período difícil, com uma seca como nunca se viu. Já disse que o concelho vai aderir às águas do Douro e Paiva. É a solução?

AV: Neste momento julgo que as Águas do Douro e Paiva irão resolver o problema. Contudo, entendo que há um caminho a percorrer, pois esta solução demorará cerca de quatro anos. Não vejo outra e, por isso, é preciso ‘dar corda aos sapatos’. Esteve prevista a construção da barragem da Meei ra, há muitos anos, mas o projeto caiu, porque a ad ministração central deu o dito pelo não dito quanto ao financiamento. Passámos por algumas vicissi tudes e agora chegou-se à conclusão de que esta é a solução. Nós precisamos de água, a barragem de Fagilde não chega para abastecer os concelhos que a gerem, pelo que só há aquela solução. Até lá há um longo caminho a percorrer para que a água não falte. Se vamos ter verões cada vez mais quentes e secos, o município tem de continuar a socorrer-se do rio Vouga, se não houver outras alterações. Enquanto a solução das Águas do Douro e Paiva não estiver a funcionar, vamos passar por alguns ‘apertos’. Vamos ver como as coisas vão decorrer. Neste momento, temos todas as aldeias do concelho abastecidas com água. Houve um problema com uma rotura, que está resol vida. Estamos a distribuir alguma água, na parte sul da Vila e do concelho, que não é de qualidade.Vamosver quanto tempo aguentamos esta situação, que nos preocupa, ou se te remos de tomar medidas mais drásticas, que outros concelhos já adotaram, como, por exemplo, o fecho da água durante a noite. Não me comprometo com nada, para não falhar.

O Município de Lagoa preparou a FATACIL 2022 a pensar em vários públicos-alvo e o setor equestre não é deixado ao acaso, vol tando a ser uma aposta forte para atrair visitantes à feira.

desta edição a melhor de sempre, o Município de Lagoa investiu no cartaz de espetáculos a pensar nas diferentes gerações que visitam a feira, promovendo a identificação das gerações mais novas com a FATACIL, valorizando a identidade da maior feira de atividades económicas a sul do rio Tejo. Com aquele cartaz, o Município de Lagoa considera que estão reu nidas todas as condições para se realizar a melhor feira de sempre, no que à música diz respeito, oferecendo concertos para todos os gostos e faixa etárias. Para além do palco FATACIL, a edição deste ano traz uma novidade com a introdução de um palco secun dário (o Palco Lagoa) na zona da restauração. Neste segundo palco, habitualmente reservado às atuações de ranchos folclóricos, haverá vários géneros musi cais, com a música a ficar a cargo de artistas locais, onde os visitantes poderão desfrutar de boa música, desde o pôr do sol até às 22 horas. Para além dos dois palcos haverá sempre animação de rua a cargo do grupo Next Combo e Al Fanfare. Depois de dois anos de interregno devido à pan demia, a FATACIL, a maior feira realizada no sul do país, está de volta. A abertura oficial está agendada para as 19 horas de sexta-feira, dia 19, e não falta rão novidades. Desde logo com o alargamento do recinto que agora passará a poder receber mais oito mil pessoas do que em 2019 e com o stand do Município que terá nova localização e conceito, funcionando como espaço de estar, com a divulgação de novos projetos e produtos locais. “Apresentamos um cartaz para todos os gostos musicais e para todas as faixas etárias. Sabemos o quanto os lagoen ses se identificam e amam a FATACIL, mas é importante promover essa paixão, também, junto dos mais novos para que esta feira nunca desapareça”, afirmou Luís Encarnação, presidente da Câmara de Lagoa.

FATACIL 2022 apresenta um cartaz musical para todos os gostos Programa Equestre marca edição 2022

O Município de Lagoa pretende melhorar as condições deste setor no recinto da feira, com a construção de um novo picadeiro, que dará a oportunidade de trazer mais e melhores cavalos e cavaleiros, vindos de todo o mundo. Este projeto tem como objetivo estender as provas equestres, na cidade de Lagoa, ao longo de todo o ano, com a realização de três a quatro provas nacionais e internacionais. Neste momen to o município aguarda os pareceres de todas as entidades envolvida para poder avançar com a obra.

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Nesta edição, o programa equestre apresenta nomes como o espanhol Paco Martos, que volta a ser cabeça de cartaz e, vindo da Polónia, “La Pattat Stunt Show”, que participará em todos os espe táculos, bem como vários campeões nacionais, uma dupla olímpica, um campeão espanhol, entre muito mais.

Vai decorrer em Lagoa de 18 a 28 de agosto

Lagoa vai receber mais uma edição da Feira de Artesa nato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa (FATACIL), que vai decorrer de 18 a 28 de agosto. Resistên cia, Fernando Daniel, João Pedro Pais, Tony Carreira, Gipsy Kings, by Diego Baliardo, Expensive Soul, ProfJam, Quim Barreiros, Plutónio e Bárbara Bandeira são os nomes que vão subir ao placo na quadragésima primeira edição do certameApostadaalgarvio.emfazer

Carvalho (FC): Em Penalva não vai ser diferentes de outros concelhos da região. As pessoas, de uma forma geral, estão ávidas de poderem estar De 25 a 28 de agosto com os amigos e de festejar. Foram dois anos de pandemia, que obrigou as pessoas a terem algumas cautelas e prote gerem-se. Nas Festas de Penalva, estou convencido que, à semelhança do que tem acontecido nas festas das aldeias do concelho, vamos ter muita gente.

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Némanus e as melhores bandas da região são apostas nas Festas de Penalva do Castelo

GR: Tem um cartaz de espetáculos diferente, mais virado para grupos da região? FC: É sempre difícil fazer um programa apelativo e, por isso, chamei a mim a responsabilidade das escolhas. Vou conhe cendo as pessoas do meu concelho, falo com elas ao longo do ano, mas fiz uma aposta clara em trazer a Penalva as melho res bandas de música de baile da região. Republika, AS Band e HIFI foram as minhas escolhas, assim como os Kapital (Sever do Vouga), que, não sendo uma banda do distrito, tem músicos deAViseu.juntara isto, escolhemos um grupo que, nos últimos anos, mais gente atraiu ao recinto das nossas festas, que são os Né manus. Desde que temos a responsabilidade de organizar as festas, foi o grupo que mais gente atraiu a Penalva. Também fazemos estas festas com alguma contenção orça mental, até porque estamos numa fase em que o covid ainda anda por aí. Essa foi a orientação para as escolhas que fizemos. Para além disso não haverá fogo de artificio, pois não há condi ções para tal. Queremos que as pessoas se divirtam, mas, neste aspeto, temos de ter todos os cuidados com o período de seca que atravessamos.

Penalva do Castelo vai estar em festa de 25 a 28 de agosto. As tradicionais Festas do Concelho vão decorrer na Av. Castendo e tem os Némanus como cabeças de cartaz, a que se juntam as melhores bandas de música de baile da região de Viseu. Para além das festas, o programa contempla a habitual mostra de artesanato e produtos locais, bem como a VII Feira do Vinho do Dão de Penalva do Cas telo, com produtores do concelho.

O presidente da Câmara de Penalva do Castelo, em en trevista à Gazeta Rural, disse que houve alguma conten ção orçamental para a realização das festas deste ano, uma vez que a pandemia ainda não está totalmente de belada. O concelho registou alguns casos de covid nas úl timas semanas. Ainda assim, Francisco Carvalho espera muita gente, à semelhança do que se tem verificado nas festas populares que se têm realizado nas freguesias do concelho. O autarca diz que a escolha do cartaz obede ceu a esse critério, nomeadamente com os Némanus, que foram o grupo que mais pessoas atraiu às festas em anos anteriores. Juntam-se, no cartaz, algumas das melhores bandas de música de baile da região.

GR: Como está a questão da água?

Gazeta Rural (GR): Com a pandemia a amainar, as festas têm sido muito participadas. Que expectativasFranciscotem?

FC: O que posso dizer é que temos os rios com bastante água. O trabalho que temos vindo a fazer de recuperação dos açudes deu resultado. Acontece que a nossa Estação de Tra tamento de Águas (ETA) só está preparada para tratar a água do rio Dão. Na zona de captação de água no rio Coja, que está cheia, não temos lá uma ETA, uma situação que deveremos re solver no futuro. Quando isso acontecer estaremos mais tran quilos.Todavia, com a situação atual a manter-se, poderemos que ter de fazer o transporte de água do rio Coja para a ETA do rio Dão, o que nos trará alguns transtornos e custos adicionais, tendo em conta, por exemplo, os preços dos combustíveis. A barragem de Fagilde ainda dá algum conforto aos presidentes de câmara dos concelhos por ela abastecidos, pelo que água para uso doméstico estamos descansados, o mesmo não podemos dizer para os agricultores, que estão a passar por situações bastante difí ceis.

GR: Que benefícios essa solução pode trazer?

TC: É uma solução que a curto prazo agrada a Penal va do Castelo. Aliás, foi sempre a nossa preocupação. Por isso não aceitamos na proposta de há uns anos, a oitio, que incluía os cinco municípios abastecidos pela barragem de Fagilde, mais Vouzela, São Pedro do Sul e Vila Nova de Paiva, na altura do falecido Dr. Almeida Henriques, para o fornecimento de água em alta, em baixa e o saneamento. Não aceitamos o acordo porque Penalva do Castelo sairia preju dicado e fomos os primeiros a sair. Teríamos de aumentar as tarifas e íamos transferir o imobi lizado, ao nível das canalizações, sem qualquer avaliação. Esta proposta prejudicava os conce lhos mais pequenos, como o nosso, e esse foi o principal motivo por que saímos. Agora o que estamos a contratar é o abas tecimento em alta, com a distribuição em baixa e as tarifas a serem de nossa respon sabilidade.

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GR: A possível adesão à rede das Águas do Douro e Paiva pode ser a solução?FC: Já estivemos reunidos com os responsáveis das Águas do Douro e Paiva, aqui em Penalva, que nos explicaram o que estão disponíveis para fazer no nosso concelho. O que ouvimos nesta reunião nunca foi avança do em encontros com os outros presidentes dos concelhos abastecidos pela barragem de Fagilde. É uma situação que pode vir a resolver o nosso problema, com o abaste cimento de água em alta, vindo da barragem de Lever, através da conduta que irá servir os concelhos de São Pedro do Sul, Oliveira de Frades e Vouzela. É uma situação que vai merecer a nossa atenção. Contudo, o que me foi dito pelos responsáveis das Águas do Douro e Paiva é que estão disponíveis para ceder água aos cinco concelhos abastecidos pela barragem, de Fagilde, através dessa conduta, mas o que pretendem é explorar o sistema de Fagilde. Esse é o grande objetivo. Para isso pre cisam do acordo de Penalva do Castelo, Mangualde e Ne las. O Sátão não faz parte dessa sociedade, mas também irá beneficiar do novo sistema, se ele avançar.

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A Transumância dos Rebanhos de Vila Nova de Tazem iniciou no princípio do mês de julho, com a subida dos pastores e seus rebanhos para o Vale do Rossim, em busca de pastos mais tenros e frescos, mais raros no sopé da montanha nos meses de verão. Com o fim do verão e o aproximar das estações mais frias, irá realizar-se o mesmo trajeto - mas desta vez em sentido inverso - descendo-se a montanha de modo a evitar o clima agreste, tí pico do outono da Serra. Assim, a 21 de agosto, os rebanhos de Vila Nova de Tazem descerão a Serra, voltando à freguesia e fugindo às condições climatéricas agrestes de altitude. O trajeto destes reba nhos, bem como a sua chegada, são envoltos num clima de festa e animação, assinalando a expressão mais pura da tradição, cultura e No concelho de Gouveia Transumância dos Rebanhos de Vila Nova de Tazem irá decorrer a 21 de agosto A Transumância dos Rebanhos de Vila Nova de Tazem, com a descida dos reba nhos e seus pastores, desde as imediações do Vale do Rossim até Vila Nova de Tazem, vai decorrer no próximo dia 21 de agosto, num momento que recria a identidade e autenticidade de uma prá tica ancestral dos rebanhos da Serra da Estrela.

afirmação da identidade própria da cultura serrana. Esta tradição, que decorre há tempos imemoriais, irá, neste ano, integrar a rede cultural “Terras da Tran sumância”, sendo uma das iniciativas indicadas pelo Município de Gouveia na candidatura ao Aviso N.º CENTRO-14-2020-12, que originou a criação desta rede, integrada pelos municípios de Castro Daire, Gou veia, Seia e a Agência de Desenvolvimento Gardunha 21.Do programa das atividades aberto a turistas, visi tantes e todos os que queiram realizar esta experiência única, consta a concentração às 14h00, na Av. Dr. Joa quim Borges, em Vila Nova de Tazem. Às 14,15 horas, o “transfer” entre Vila Nova de Tazem e o Vale do Rossim. E mais tarde, às 15,30 horas, o encontro com os reba nhos, na zona do Vale do Rossim, para início da descida. A chegada a Vila Nova de Tazem ocorrerá previsivelmente às 22,30 horas, onde se realizará a ceia com os pastores. A atividade, de caráter gratuito, será limitada à partici pação máxima de 50 caminhantes e aconselha-se a to dos os participantes a utilização de vestuário e calçado adequados, mas também de protetor solar e água para hidratação.Estainiciativa é uma organização de Joaquim Marvão (o pastor que promove anualmente esta transumância), que este ano conta com a parceria do Município de Gouveia e da Junta de Freguesia de Vila Nova de Tazem. A transumância é o deslocamento sazonal dos pastores e seus rebanhos de gado ovino e caprino, para locais que ofe recem melhores condições durante uma parte do ano. Neste caso, a transumância estival ou ascendente é a subida para as pastagens montanhosas de rebanhos originários da pla nície.

“A presença de centenas de expositores de vá rios setores de atividade e com um extenso car taz cultural, faz da AGRIVAL uma grande montra do melhor que a região tem para oferecer e uma oportunidade de excelência para as empresas se promoverem”, sublinha o autarca de Penafiel. Durante os 10 dias, a Agrival é visitada por milha res de pessoas, que, para além da vertente expositi va, têm ainda à disposição a Mostra de Gastronomia Nacional, assim como uma forte componente cultu ral e musical, provas de degustação do vinho verde e concursos de produtos tradicionais, como o da ce bola, melão casca de carvalho, broa de milho, entre outros.Dasnovidades para a edição 2022, destaque para a introdução de bilhetes digitais, que podem ser adqui ridos no site oficial da Agrival em www.agrivalpena fiel.pt, assim como a estreia da região dos Açores na Mostra de Gastronomia Nacional e a implementação de um dia dedicado à Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, no dia 27 de agosto.

De 19 a 28 de agosto, com um cartaz musical recheado

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Penafiel vai receber de 19 a 28 de agosto a quadragésima primeira edição da Agrival. Depois de dois anos de interrupção, devido à pandemia, a maior feira agrícola do Norte de Portugal apresenta um cartaz musical diversificado, com artistas de renome nacional e com várias novidades. Ao longo dos 10 dias, pelo palco principal vão passar Quim Roscas e Zeca Estacionâncio (dia 19), David Car reira (dia 20), Blaya (dia 21), Zé Amaro (dia 22), Profjam (dia 23), Fernando Daniel (dia 24), Syro (dia 25), Carolina Deslandes (dia 26) e Diogo Piçarra (dia 27). No último dia o palco está reservado para o concurso Miss Agrival 2022 e o certame encerra com um espetáculo piromu sical.Esta feira agrícola acolhe, num espaço superior a 25.000 m2, expositores ligados à agricultura e ao gado, mas também a inúmeras áreas de negócio como ma quinaria, agroindústria, setor automóvel, imobiliária, gastronomia, novas tecnologias, artesanato, serviços, entreConsideradaoutros. uma das maiores Feiras do Norte e Centro do País, a Feira Agrícola do Vale do Sousa, a AGRIVAL é, para o presidente da Câmara de Penafiel, “um dos eventos mais marcantes e importantes da região do Tâmega e Sousa. A diversidade das áreas de atividade por si abrangidas e as atividades de lazer proporcionadas aos seus visitantes são das suas ca racterísticas mais relevantes, com elevado grau de capacidade para atrair e motivar para que a visitem, sendo alvo de interesse de vários tipos de público e de diferentes gerações”, refere Antonino de Sou sa.O evento contempla a realização de um vasto programa de animação com a realização, em dois palcos, de espetáculos de natureza cultural e ar tística e ainda iniciativas dedicadas ao artesana to, gastronomia, zona de bares e apresentação de produtos e serviços na vertente agrícola, comer cial e industrial.

Penafiel recebe “a maior feira agrícola do Norte de Portugal”

vida normalizar” e a cidade voltar a encher-se de visi tantes que animam a economia local. Neste âmbito, será feito um investimento de cerca de 400 mil euros nas Festas em Honra de Nossa Se nhora dos Remédios, também conhecidas como “a romaria de Portugal”. Segundo Francisco Lopes, “é um investimento que tem um retorno enormíssimo e que é necessário para que a cidade tenha esta vida”, que vai muito além “dos turistas que estão no hotel, que visitam a cidade, vão aos restaurantes, às quintas e ao“Estamosmuseu”. a falar de muita gente que vem e inunda a cidade e todos beneficiam”, frisou o autarca, acres centando que a maior parte dos comerciantes apro veita para alargar o horário de funcionamento e ter mais lucro. Em www.aromariadeportugal.com pode ficar a conhecer o conjunto de realizações, populares e re ligiosas, de excecional valor, que vai poder assistir na cidade de Lamego durante as Festas em Honra de Nossa Senhora dos Remédios.

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Durante dezasseis dias, de 25 de agosto a 9 de setembro, a cidade de Lamego recebe as Festas em Honra de Nossa Se nhora dos Remédios. Este evento oferece uma vasta e eclética animação religiosa, cultural e desportiva, que atrairá milhares de romeiros e visitantes para homenagear a Padroeira e celebrar a cidade e a sua Romaria. “A Nossa Senhora dos Remédios é a Padroeira de Lamego e a sua comemoração anual é bem representativa da importância do culto mariano em Portugal, existindo desde o princípio da na cionalidade. É de facto uma das santas mais populares do país e a festa em sua honra, conhecida como a “Romaria de Portugal”, constitui sempre um grandioso acontecimento na cidade”, afirma Francisco Lopes, presidente da Câmara de Lamego. Dezenas de milhares de pessoas são esperadas a partir de 25 de agosto, em Lamego. As Festas vão voltar a incluir todos os eventos que tradicionalmente as caracterizam. “Vamos ter a programação em pleno, incluindo as atividades principais nos dias festivos de 6, 7 e 8 de setembro, ou seja, a marcha luminosa, a batalha das flores e a procissão do triunfo, em formato normal”, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes. No seu entender, apesar de, nos últimos anos, a programação ter ficado condicionada devido à pandemia de covid-19, está na altura de “a de agosto a 9 de setembro deCidadeLamego recebe as Festas de Nossa Senhora

dos Remédios

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Quim Roscas & Zeca Estacionâncio, Mónica Sintra e Carolina Deslandes animam as Festas da Cidade de Mangualde durante todo o dia. Os visitantes poderão também es preitar a Mostra de Artesanato e Produtos Regionais, que se manterá ativa durante o evento.

A edição das Festas da Cidade de 2022, orga nizadas pela Câmara de Mangualde, promete animar os mangualdenses e visitantes, encher as ruas com milhares de pessoas para assisti rem aos concertos, espetáculos e para partici parem nas restantes iniciativas. Todo o progra ma é de entrada é livre. O certame terá início na noite de 26 de agos to, com a atuação do mangualdense Zézito, no Largo da Carvalha, pelas 22 horas, seguindo -se a atuação de Mónica Sintra, pelas 23 horas. Para encerrar a noite, pelas 00 horas atuará o DJ António Arede, sobre a temática dos Anos 80/90.Jáno sábado, dia 27 de agosto, a festa de correrá ao longo de todo o dia. A manhã co meça com a abertura do Mercado da Sau dade, no Largo do Rossio, que se manterá De 26 a 28 de agosto centradas no Largo da Carvalha

O Município de Mangualde vai estar em festa de 26 a 28 de agosto. Mónica Sintra, Carolina Deslan des e a dupla Quim Roscas & Zeca Estacionâncio são os cabeças de cartaz, a que se juntam ativi dades marcantes, como Mostra de Artesanato e Produtos Regionais e os Festivais da Bifana e do Rojão e das Sopas.

A tarde será preenchida pelo XII Open de Xadrez Cidade Mangualde Internacional, na Casa do Povo de Mangualde, mas também, por animação de rua e um Grupo de Concertinas. A partir das 18 horas terá início, no Largo do Rossio, o Fim de Semana Gastronómico com o “Festival da Bifana e do Rojão”. A animação re gressa ao Largo da Carvalha, a partir das 22 horas, com o concerto de Carolina Deslandes, seguindo-se a atua ção do DJ The Boss. No domingo, dia 28 de agosto, a manhã começará com a iniciativa Pé Ante Pé, pelos Trilhos de Gil Vicente e pros seguirá a Mostra de Artesanato e Produtos Regionais no Largo do Rossio. Pelas 11 horas decorrerá, uma vez mais, o XII Open de Xadrez Cidade Mangualde Internacional, na Casa do Povo de Mangualde. A partir das 15 horas, no Lar go do Rossio, terá lugar a arruada e as atuações de Bandas Filarmónicas. No mesmo local, a animação continua pelas 18 horas com a Banda Káustika, que animará o Fim de Se mana Gastronómico, desta vez, com o “Festival das Sopas”. À noite, a comédia chega ao Largo da Carvalha, pelas 22 ho ras, com o espetáculo de Quim Roscas & Zeca Estacionâncio. Pelas 23h00 segue-se a atuação da BandaA4.

O autarca disse ainda que o artista, natural de São João da Pesqueira e professor de Belas Artes no Porto, "terá uma série de obras espalhadas na tenda dos vinhos, já que os outros produtos como o azeite, por exemplo, es tarão numa tenda diferente". Os três dias de certame contam ainda com animação noturna no palco e, da agenda, fazem parte também, na sexta-feira, atuações de Tony Carreira, no sábado, Fernando Daniel, e, no domingo e último dia, Bárbara Bandeira.

Manuel Cordeiro adiantou ainda que esta edição da Vindouro tem inaugu ração marcada para o dia 2 de setembro, pelas 17 horas, e "a presença confir mada do Presidente da República", Marcelo Rebelo de Sousa. Certame será inaugurado por Marcelo Rebelo de Sousa.

O autarca anunciou ainda que "o famoso leilão do vinho do Porto, ou tra das referências da Vindouro, também é no sábado e no domingo, e é outro dos momentos altos esperados" para este fim de semana dedica do aos vinhos do Douro. Com "um investimento muito grande" por parte do Município, "será sempre na ordem dos 350 a 400 mil euros", este ano "há muitos mais parceiros, porque perceberam que era uma feira interessante para o terri tório" da região, referiu Manuel Cordeiro. "Este ano conseguimos que a CP tenha um comboio específico que sai daqui no sábado mais tarde do que o costume e nós fazemos o transporte para a estação, para quem quiser vir do Porto de comboio para visitar e jantar na Vindouro", realçou.

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Manuel Cordeiro explicou que "desta forma é muito fácil as pessoas se deslocarem da cidade do Porto à Vindouro, sem o fazerem no seu automó vel e por um preço de um bilhete normal de comboio". Este ano, continuou, uma outra "particularidade do evento é que na tenda dos vinhos, que terá mil metros quadrados, só para os vinhos e arte, haverá uma exposição de escultura e outras de Eduardo Tavares".

"São 20 anos de Vindouro e, em 15 dias de inscrições abertas para marcar presença no evento, já temos uma participação recor de de produtores de vinho o que é difícil, porque ela acontece na altura de plena vindima, o que dificulta a presença", disse Manuel Cordeiro.Opresidente do Município de São João da Pesqueira explicou que, no ano em que acontece a vigésima edição desta festa do vinho do Douro, e o regresso após a pandemia de covid-19, "a ideia é manter o conceito, mas fazer com que cresça mais". "Apesar de reconhecer que setembro pode dificultar a presença dos produtores, não escondo que o que seria bom era ter sempre entre 70 e 100 produtores de vinho aqui da nossa região do Douro", sublinhou. Do programa, que acontecerá entre 2 e 4 de setembro, consta a presença do chef Óscar Geadas, detentor de uma Estrela Michelin, "no jantar pombalino que é uma referência na Vindouro e um dos mo mentos altos" do evento. "O jantar, com toda a animação e o desfile pombalino é uma das maiores referências do evento, é o que marca a diferença em relação às outras feiras de vinhos. O jantar é na sexta -feira e o desfile acontece no sábado", apontou.

A vigésima edição da Vindouro, que vai decorrer 2 e 4 de se tembro, tem este ano uma "participação recorde" de produtores de vinho inscritos, adiantou o presidente da Câmara de São João da Pesqueira, que anunciou haver um horário especial de comboio.

Vindouro em São João da Pesqueira bate recorde de produtores inscritos

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Concurso

O III Concurso de Vinhos Escanções de Portugal, iniciativa reconhecida pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), distinguiu 71 vinhos com Medalhas de Ouro, seis com Grandes Tambuladeiras de Ouro e 72 vinhos com Selo de Qualidade. Nesta edição, o concurso contou com cerca de três centenas de vi nhos inscritos, fruto do trabalho e da dedicação de dezenas de produtores portugueses. Com Tambuladeira de Ouro, entre vinhos atlânticos, de montanha e de planície, foram meda lhados 71 vinhos e nas Grandes Tambuladeiras de Ouro para Melhor Vinho Tinto, Branco, Rosé, Espumante, Licoroso e Aguardentes foram dis tinguidos 6 vinhos. Sendo este um concurso reconhecido pelo IVV o número de medalhas esteve limitado a 30% dos vinhos a concurso. Pela qualidade superior dos vinhos a prova, a direção da Associação dos Escanções de Por tugal distinguiu igualmente os vinhos que ob tiveram 90 pontos entregando-lhes um Selo de Qualidade. Uma forma de possibilitar ao produtor a utilização deste selo carimbado pela Associação na sua garrafa, atestando a participação no concurso e a qualidade do Com cerca de três centenas de vinhos inscritos de Vinhos

Escanções de Portugal entregou seis Grandes Tambuladeiras de Ouro seuAsvinho.6Grandes Tambuladeiras de Ouro foram atri buídas ao Torre de Palma Alicante Bouschet & Tin ta Miúda VR Alentejano Tinto 2019, da Torre de Pal ma, como “Melhor Vinho Tinto”; ao Cabeça de Toiro Grande Reserva DO Tejo Branco 2019, da Enoport Wines, como “Melhor Vinho Branco”; ao Herdade de Ceuta Reserva Touriga Nacional DOC Alentejo Rosé 2021, da Elite Vinhos - Produção e Comercialização de Vinhos, Lda., como “Melhor Vinho Rosé”; ao Quinta dos Abibes Sublime Brut Natur DOC Bairrada Bran co 2011, da Quinta dos Abibes Vitivinicultura, Lda., como “Melhor Espumante”; ao Quinta do Estanho Por to Tawny 30 Anos, da Quinta do Estanho – Vinhos do Porto e Douro, como “Melhor Vinho Licoroso”; e por fim, ao Tempus Aguardente Vínica, da Caves Santa Marta, Vinhos e Derivados, CRL. como “Melhor Aguardente”. Nesta terceira edição do concurso, o júri foi presidido por Tiago Paula, presidente da Comissão Técnica, e foi composto por um painel de 33 jurados, constituído por um grupo de profissionais da área. A lista de vinhos premiados pode ser consultada em: -escan%C3%A7%C3%B5es-de-portugal-2022https://www.escancao.com/concurso

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Vinhos do Dão alcançam recordes nas pontuações da Wine Advocate

Entre os 115 vinhos provados, 73 alcançaram 90 ou mais pontos

“A energia na região hoje é sobre qualidade e há um número cres cente de produtores para admirar”, refere Mark Squires sobre o Dão. 97 pontos foi a pontuação mais alta al cançada.Osvinhos do Dão estão em des taque na última edição da “Wine Advocate” e bateram recordes nas pontuações de Mark Squires, concei tuado crítico de vinho da revista Ro bert Parker’s Wine Advocate para Por tugal: 73 vinhos da região alcançaram a pontuação de 90 ou mais pontos, num universo de 115 vinhos. “A energia na região hoje é sobre qua lidade e há um número crescente de produtores para admirar. As mudanças vieram na última geração e mais estão por vir. Se a mudança parasse por aqui, ainda precisaria conhecer esta região e os maravilhosos vinhos que produz. Mas não vai parar por aqui. Por melhor que seja a região hoje, conte com o tem po que irá ficar maior e melhor”, afirma o crítico sobre o Dão. O vinho que mais se destacou foi o Quinta da Pellada Carrocel 2018, com 97 pontos. “Simplesmente maravilhoso (…).

Desenvolvendo-se bem, ainda é muito jovem e vibrante, mesmo que os taninos estejam principalmente maduros. Este vinho gracioso e maravilhosamente ele gante depende do eufemismo e do fres cor, mas quanto mais bebe, mais vai que rer”, refere Mark Squires. A Quinta da Pellada Muleta 2019 obte ve 96+, enquanto o Primos Tinto, Ribei ro Santo Vinha da Neve Tinto e o Primus Quinta da Pellada forma pontuados com 96. Além destas pontuações, destacam-se 11 vinhos que obtiveram 95 pontos.

O presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, Arlindo Cunha, esta é a prova de que “os vinhos da região são de grande qualidade e que expressam de for ma significativa o terroir único do Dão”. O Presidente não deixou de elogiar o trabalho desenvolvido na região: “Os nossos produto res continuam a dedicar-se de forma exem plar à região e à produção de vinhos de exce lência, por isso estas pontuações são mais do que merecidas”. A lista completa de pontuações. 97 pontos - 2018 Álvaro Castro (Quinta da Pellada) Carro cel (Quinta da Pellada) 96+ pontos – 2019 Álvaro Castro (Quinta da Pellada) Mu leta96 pontos – 2018 Magnum Carlos Lucas Vinhos Tinto Pri mos96 pontos – 2016 Magnum Carlos Lucas Vinhos Ribeiro Santo Vinha da Neve Tinto 96 pontos – 2015 Álvaro Castro (Quinta da Pellada) Primus Quinta da Pellada 95 pontos – 2020 Magnum Carlos Lucas Vinhos Encruzado Dourado Ribeiro Santo 95 pontos – 2019 Casa da Passarella Branco O Fugitivo em Curtimenta95pontos- 2019 Álvaro Castro (Quinta da Pellada) Primus Quinta da Pellada 95 pontos – 2018 Álvaro Castro (Quinta da Pellada) Tinto Quinta da Pellada Woman Label 95 pontos - 2017 Casa de Cello Quinta da Vegia Tinto Patri mónio95pontos – 2017 Qve S A de Silgueiros (Falorca) Reserva Quinta da Falorca Lagar 95 pontos - 2017 Qve S A de Silgueiros (Falorca) Touriga Na cional Quinta da Falorca 95 pontos - 2017 Sogrape Vinhos Tinto Único (Quinta dos Car valhais)95pontos - 2015 Quinta de Lemos Trés Armandos 95 pontos - 2015 Quinta dos Roques Garrafeira 95 pontos 2011 Casa da Passarella Vindima de 2011 Casa da Passarella94+pontos – 2020 Casa da Passarella O Fugitivo Uva-Cão 94+ pontos - 2019 Taboadella Vinhos Grande Villae 94+ pontos - 2017 Casa de Cello Reserva (Quinta da Vegia) 94 pontos - 2019 Magnum Carlos Lucas Vinhos Ribeiro Santo Vinha da Neve Branco 94 pontos - 2018 Magnum Carlos Lucas Vinhos Envelope Branco 94 pontos - 2018 Magnum Carlos Lucas Vinhos Tinto Vinha de Santa Maria Reserva Especial 94 pontos - 2018 Quinta dos Roques Reserva 94 pontos - 2018 Quinta dos Roques Touriga Nacional

94 pontos - 2018 Álvaro Castro (Quinta da Pellada) Tinto (Quinta da Pellada) 94 pontos - 2017 Magnum Carlos Lucas Vinhos Ribeiro Santo E.T.94 pontos - 2016 Magnum Carlos Lucas Vinhos Ribeiro Santo Grande Escolha Excellence Tinto 94 pontos – 2007 Qve S A de Silgueiros (Falorca) Garrafeira Quinta da Falorca Old Vines 93+ pontos - 2015 Quinta de Lemos Touriga Nacional do Bosque 93 pontos - 2019 Quinta das Marias Touriga Nacional Reserva 93 pontos – 2019 Álvaro Castro (Quinta da Pellada) Alto Quinta da 93Pelladapontos - 2018 Álvaro Castro (Quinta da Pellada) Pape 93 pontos -2017 Casa da Passarella O Fugitivo Vinhas Centenárias 93 pontos - 2017 Julia Kemper Wines Branco Reserva Especial 92+ pontos - 2020 Álvaro Castro (Quinta da Pellada) Encruzado Late Release92+pontos - 2017 Magnum Carlos Lucas Vinhos Ribeiro Santo Tou riga92+Nacionalpontos - 2015 Quinta de Lemos Dona Georgina 92+ pontos - 2014 Julia Kemper Wines Reserva 92 pontos - 2020 Taboadella Vinhos Alfrocheiro Reserva 92 pontos - 2019 Luis Seabra Vinhos Mono A 92 pontos - 2017 Álvaro Castro (Quinta da Pellada) Encruzado Estágio Prolongado Quinta de Saes 91+ pontos – 2020 Taboadella Vinhos Jaen Reserva 91+ pontos – 2019 Quinta das Marias Out of the Bottle Crudus Encruzado 91 pontos – 2019 Álvaro Castro (Quinta da Pellada) Casa Quinta da Pe llada91 pontos – 2018 Casa da Passarella Encruzado Villa Oliveira 91 pontos – 2018 Julia Kemper Wines Branco 91 pontos – 2018 Quinta dos Roques Jaen Quinta das Maias 91 pontos – 2017 Qve SA de Silgueiros (Falorca) Bruto Espumante Grande Reserva Blanc de Noirs 91 pontos – 2015 Quinta do Perdigão Nöel Perdigão 90+ pontos – 2019 Casa da Passarella O Oenólogo Vinhas Velhas 90+ pontos - 2015 Quinta de Lemos Touriga Nacional 90 pontos - 2021 Julia Kemper Wines Rosé Elpenor 90 pontos - 2021 Quinta dos Roques Barcelo Quinta das Maias 90 pontos - 2021 Qve SA de Silgueiros (Falorca) Encruzado Reserva Quinta da Falorca90pontos - 2021 Taboadella Vinhos Encruzado Reserva 90 pontos - 2020 Casa da Passarella Bastardo O Fugitivo 90 pontos - 2020 Quinta dos Roques Encruzado 90 pontos - 2020 Quinta dos Roques Reserva Branco 90 pontos - 2020 Sogrape Vinhos Reserva Quinta dos Carvalhais 90 pontos - 2020 Taboadella Vinhos Branco Grande Villae 90 pontos - 2020 Taboadella Vinhos Tinto Villae 90 pontos - 2020 Taboadella Vinhos Touriga Nacional Reserva 90 pontos - 2019 Casa de Cello Lote Quinta da Vegia 90 pontos - 2019 Quinta da Bica Jaen 90 pontos - 2019 Quinta das Marias Reserva Cuvée TT 90 pontos - 2018 Casa da Passarella Abanico Reserva 90 pontos - 2018 Niepoort Conciso Branco 90 pontos - 2018 Niepoort Tinto Conciso 90 pontos - 2018 Quinta dos Roques Tinto Colheita 90 pontos - 2018 Sogrape Vinhos Quinta dos Carvalhais Reserva Tinto 90 pontos - 2017 Quinta dos Roques Tinto Cão 90 pontos - 2016 Quinta da Bica Vinhas Velhas 90 pontos - 2013 Quinta do Perdigão Reserva

sumância é “um anseio antigo por ser importante para a valorização do património material e imaterial da Branda da Aveleira”. “É um projeto que já vem tarde. Já devia estar no terreno há vários anos para trazer desen volvimento, relembrar o passado e manter as características destas tra dições”, disse o autarca. A constituição do Ecomuseu da Transumância está prevista na Declara ção Patrimonial da Aveleira, assinada em 1996, aquando da realização do projeto Memória e Fronteira. “Precisamos de desenvolvimento sustentável, ambiental e socioeconómico. Não queremos turismo em massa. Queremos um projeto bem estruturado que ajude a divulgar a história deste território e os seus costumes”, adiantou Agostinho Alves.

A transumância, que ocorre entre maio e setembro na serra da Peneda, à entrada do Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG), é uma tradição secular que chegou a mobi lizar uma centena de brandeiros em meados do século XX. A aldeia de Branda da Aveleira, situada a 1.120 metros de altitude, na freguesia de Gave, é uma das muitas brandas que se encontram espalhadas pelas zonas mais altas do Alto Mi nho. É constituída por cerca de 80 casas, denominadas car denhas, todas muito rústicas, de sobrado e corte térreos, que formam um conjunto ímpar não só pela sua tipicidade, como também por serem de fácil acesso. As cardenhas eram os abri gos dos brandeiros, pastores que cumpriam a chamada transu mância. Aí permaneciam de maio a setembro, para retirar partido de melhores pastos, e regressando à aldeia quando as chuvas e ventos agrestes prenunciavam o fim de mais um ciclo.

Transumância na serra da Peneda ocorre entre maio e setembro

O presidente da Junta de Freguesia de Gave, Agosti nho Alves, referiu que a criação do Ecomuseu da Tran

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Envolvendo os municípios vizinhos de Monção e Arcos de Valdevez

A Câmara de Melgaço quer envolver os municípios vizinhos de Monção e Arcos de Valdevez no Ecomuseu da Transumân cia, que já iniciou, na Branda da Aveleira, com a reabilitação do Forno da Telha. O vice-presidente da autarquia, José Adriano Lima, expli cou que tanto a Junta de Freguesia de Gave, onde está si tuada a Branda da Aveleira, como os promotores privados e a autarquia, estão interessados em “preservar a identidade cultural e promovê-la além-fronteiras”. “Se o caminho pas sar por uma estratégia supramunicipal, estaremos abertos a isso. Temos de inspirar-nos nas boas práticas, como é o caso do ecomuseu do Barroso, em Montalegre, no distrito de Vila Real e adaptá-las ao nosso território. Já fiz os pri meiros contactos, mas temos que aprofundar o diálogo. Neste momento, ainda não temos o modelo de colaboração definido, mas queremos aferir melhor as condições de um trabalho em conjunto”, afirmou José Adriano Lima. Para o vice-presidente da autarquia, a Branda da Aveleira “é um espaço icónico, com um percurso com muitos anos e muito investimento público e privado, algum com apoio de comunitário, apontando como exemplos, o alojamento criado nas cardenhas, um restaurante, explorações pe cuárias e agrícolas, como uma exploração de vinho e uma plantação de batata”. “A oferta continua a evoluir para dar a conhecer a Branda da Aveleira”, destacou. O Forno da Telha, na freguesia de Gave, inaugurado, no primeiro fim-de-semana de agosto, durante a celebração anual do dia do Brandeiro, é o primeiro passo do Ecomu seu da Transumância que Melgaço quer formar com os municípios vizinhos de Monção e Arcos de Valdevez. Além do Forno da Telha, foi construído um conjunto de estrutu ras interpretativas da paisagem cultural, como passadi ços a marginar o rio Aveleira, entre outras ações.

Câmara de Melgaço quer criar Ecomuseu da Transumância

A investigadora de paisagens culturais, Andreia Perei ra, defendeu a ecomuseologia como projeto de desen volvimento para os territórios da transumância desde a Serra da Peneda ao planalto de Castro Laboreiro, nos con celhos de Melgaço, Monção e Arcos de Valdevez. A geógrafa Andreia Pereira, adiantou que “este vasto es paço geocultural poderá dar escala e projeção a um verda deiro Ecomuseu da Transumância, constituído por núcleos temáticos distintos, reflexos das singularidades de cada local, múltiplos patrimónios, diversos itinerários culturais e paisagísticos, uma agenda de dinamização cultural e tu rística comum, um projeto de desenvolvimento agregador”. “Existem dezenas de brandas, umas em melhor estado de conservação, outras mais degradadas, umas com mais potencial turístico e outras com menos. Todas com uma identidade comum, mas com pontos de interesse diferentes”, disse.Segundo

Andreia Pereira, existe “uma dinâmica semelhante em Arcos de Valdevez, na Branda de São Bento do Cando, onde vai ser instalado um polo científico de apoio à investigação e, mesmo ao lado, a Branda de Santo António de Vale de Poldros, onde a autarquia de Monção também tem intenção de apostar na dinamização do núcleo existente”. “Há uma convergência de propósitos dos três municípios. É importante que os municípios colaborem entre si e trabalhem em rede. Mais do que um reser vatório de memórias, tradições e patrimónios associados à práti ca multissecular da transumância, a Branda da Aveleira é o terri tório onde se desenham projetos de futuro para as comunidades de montanha desta raia do noroeste português”, frisou. Andreia Parente, que falava a propósito do primeiro passo dado para a criação do Ecomuseu da Transumância que Melgaço, com a inauguração do Forno da Telha, na Branda da Aveleira, na freguesia de Gave, em Melgaço, adiantou que o projeto assenta na “importân cia estratégica para a abertura de novos caminhos de desenvolvi mento deste território e de valorização da identidade cultural dos povos de montanha do noroeste português”. Os “ecomuseus, também conhecidos como museus do território ou mu seu integral, emergem como o paradigma de ação que promove a preserva ção, e capitalização da memória e identidade, no quadro de um projeto de desenvolvimento integrado, que apenas pode ser efetivado pela mobiliza ção da comunidade”. O Ecomuseu da Transumância, “tem de crescer e envolver toda o espaço geocultural que se expande entre a Serra da Peneda e o planalto de Cas tro Laboreiro, dividido entre os municípios de Melgaço, Monção e Arcos de Valdevez e, onde se multiplica a presença de brandas e inverneiras, confe rindo-lhe, pelas práticas culturais associadas, uma matriz identitária co mum, a qual consubstancia o capital basilar da ecomuseologia”. Apontou o Ecomuseu do Barros, em Montalegre, no distrito de Vila Real como “um exemplo de boas-práticas, um caso de sucesso de um projeto de desen volvimento integrado”. A geógrafa e investigadora de paisagens culturais, Andreia Pereira, realçou que o Forno da Telha inaugurado no dia do Brandeiro, celebrado anualmente a 06 de agosto, “evidencia a autossuficiência das comuni dades de montanha no que respeita a técnicas construtivas e à criação de estruturas de apoio”. “Estas comunidades eram autónomas e autos suficientes, em todas as dimensões, em função do isolamento em que viviam”, sublinhou. A Branda da Aveleira “tem um grande potencial do ponto de vista do turismo de habitação, que já existe há mais de uma década, com a reabilitação de mais de uma dezena de cardenhas”. “Para promover um turismo de qualidade e para definir uma estra tégia de desenvolvimento para o território só o alojamento é muito pouco. É preciso preservar a identidade, a memória, interpretar e co municar”, referiu. A memória da Branda da Aveleira inclui “a paisagem cultural evo lutiva e viva, patrimónios construídos múltiplos, desde as carde nhas aos fornos comunitários, documentos históricos e narrativas da história oral”. “Estes patrimónios testemunham um modo de vida ancestral, pautado pela harmonia e simbiose com a natureza, pela transumância como estratégia de adaptação ao meio e pelo comunitarismo como modelo de sustentabilidade socioeconómi ca”, destacou.

Investigadora defende ecomuseologia em territórios da transumância no Alto Minho

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Segundo João Manuel Esteves, "a parte científica do pro jeto prevê a atribuição de bolsas para doutoramentos e pro jetos de investigação". O autarca sublinhou estar já firmando um acordo de cooperação da Branda Científica com as uni versidades do Porto, do Minho, de Trás-os-Montes, com os Num investimento de 2,5 milhões de eu ros.

A Branda Científica de São Bento do Cando terá condições para acolher cursos de doutoramento e mestrado de curta duração, trabalho de campo de investigadores, tendo para além dos alojamentos um conjunto de labora tórios de suporte. Irá ainda funcionar como espaço para apoio a 'workshops' comNaqueleinvestigadores.concelho "decorrem já um conjunto de trabalhos de investigação, desde a arqueologia à ecologia, que têm resultado numa obra científica re conhecida a nível internacional e que entre outros aspetos levou à descrição de novas espécies para a ciência e novos sistemas de monitorização da bio diversidade, mas agora esses trabalhos irão ter o apoio infraestrutural que lhe permitirão abraçar novos desafios científicos".

O projeto conta com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Supe rior (MCTES), do Ministério da Coesão Territorial, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia - FCT.

Projeto vai criar centro investigação Parque Nacional da Peneda-Gerês

Institutos Politécnicos de Viana do Castelo e Bragança, bem como com a Universidade de Vigo e de Santiago de Compostela, na Galiza. “É o mundo científico da euroregião Norte de Portugal/Galiza vinculado no desenvolvimento deste projeto científico", destacou. A Branda Científica ficará localizada em pleno coração do PNPG, para "responder aos desa fios da Estratégia Europeia para a Biodiversidade 2030, e do European Green Deal". Aquela estação científica "apoiará a investigação interdisciplinar de suporte no âmbito do restauro da biodiversidade e ecossistemas na Eu ropa e da gestão sustentável dos recursos naturais, nomeadamente no domínio das montanhas, que são verdadeiras sentinelas das alterações climáticas". Irá também apoiar investigação sobre os recursos culturais, que formam parte integral da paisagem no espírito da Convenção Euro peia da Paisagem. As brandas são um tipo de povoamento na Serra da Peneda que significa "aldeia de Verão". Nesta região, os pastores e as suas famílias movimenta vam-se entre as inverneiras (aldeias de Inverno) e as brandas todos os anos, procurando a proteção dos elementos no inverno e as pastagens frescas no verão. "Numa versão moderna deste conceito, a branda será uma aldeia de verão para os cientistas do Biopolis e das várias instituições participantes.

A Branda de São Bento do Cando, no Parque Nacional da Pene da-Gerês (PNPG), em Arcos de Valdevez vai ser dotada, em 2023, de uma estação internacional de investigação, num investimento de 2,5 milhões de euros. A Branda Científica é uma iniciativa da Câmara de Arcos de Valdevez e da associação Biopolis, o maior projeto português em biologia ambiental, ecossistemas e biodi versidade.Oprojeto visa apoiar os trabalhos de investigação interdiscipli nar da biodiversidade e ecossistemas, das alterações climáticas, dos recursos naturais e culturais. Os investigadores portugueses e estrangeiros vão poder ficar alojados e realizar trabalhos em vários edifícios da Branda de S. Bento do Cando, na freguesia da Gavieira, ainda terá um conjunto de laboratórios e espaço de apoio. "O que pretendemos criar é uma estação científica, em plena Branda de São Bento do Cando, no PNPG. Será um local para os cientistas estudarem, fazerem trabalho de campo, laboratorial e que será dotado de alojamento", afirmou o presidente da câ mara de Arcos de Valdevez. João Manuel Esteves adiantou que o projeto, já apresentado publicamente, vai ser candidatado ao próximo quadro comu nitário de apoio" e prevê intervenções em um conjunto de edi fícios da Confraria de São Bento do Cando, dando-lhes novos usos e mantendo o apoio sazonal aos peregrinos que acorrem à freguesia da Gavieira, um importante polo de peregrinação em devoção a São Bento. "A obra será desenvolvida durante o ano de 2023 com a reabilitação de edifícios que serão adap tados. Está previsto um centro de 'coworking', laboratórios, alojamento para os cientistas e peregrinos, entre outras es truturas".

Ministra da Agricultura visitou a ExpoMoncorvo Governo disponibiliza 500 mil euros para agricultores afetados por incêndios colas, "seja a hortofloricultura, os pequenos ovinos, caprinos ou bovinos ou ainda a culturas temporárias, permanentes, de sequeiro ou regadio". Segundo a ministra, são montantes que podem ajudar os agricultores no período pós-covid-19, com o problema da seca ou consequências da guerra na Ucrânia. Outra das promessas deixadas pela ministra passa pela aposta em regadios coletivos e mais eficientes na região trans montana, em articulação com os autarcas locais. Ao nível dos apoios às raças autóctones, Maria do Céu Antu nes, deixou a garantia de que no próximo ciclo de investimentos haverá um aumento de cerca de 60% aos produtores. “Atual mente, as raças autóctones têm um apoio de 15 euros por ani mal, e o qual passará no próximo ciclo de investimentos para os 24 euros por cabeça", disse. Para o autarca de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, “estas medidas são bem-vindas, mas não se podem perder nas teias da burocracia, já que se trata de um território de população envelhe cida". A ExpoMoncorvo decorreu no último fim de semana e juntou uma centena de expositores, com destaque para a agropecuária e raças autóctones.

A ministra da Agricultura anunciou em Moncorvo que serão atribuídos 500 mil euros aos agricultores afetados pelos incêndios, através de novo despacho do"EsteGoverno.despacho

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já foi assinado e atribui 500 mil euros aos agricultores afetados pelos incêndios para os ajudar na alimentação animal. Estamos também a distribuir açúcar pelos apicultores afeta dos, com a colaboração das direções regionais de agricultura", concretizou Maria do Céu Antunes na ExpoMocorvo, que decorreu em Torre de Moncorvo. Por outro lado, Maria do Céu Antunes disse ainda que foi prorrogado o prazo, a pedido das confede rações [da lavoura], para a atribuição de cerca de 27 milhões de euros a setores como os da suini cultura, do leite, das aves e dos ovos. Maria do Céu Antunes disse ainda que, na se quência de trabalho com as confederações, serão atribuídos, no âmbito do desenvolvimento rural e com verba do Orçamento de Estado de cerca de 57 milhões de euros, apoios a vários setores agrí

Área mais afetada pelos incêndios é a Península Ibérica e, embora a época alta dos fogos ainda não tenha terminado, dados relativos à UE mostram a situação mais grave já vivida neste período do ano.

Portugal é o terceiro país com mais área ardida Arderam mais de 660 mil hectares de floresta na União Europeia desde janeiro

O balanço provisório dos incêndios na União Europeia indica um novo re corde nesta fase do ano, com já mais de 660.000 hectares ardidos desde janeiro, sendo Portugal o terceiro país com maior área ardida. Desde 01 de janeiro, os incêndios devastaram 662.776 hectares de flo restas na União Europeia, de acordo com dados atualizados no domingo pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS), que mantém estatísticas comparáveis desde 2006, graças a imagens de satélite do programa Europeu Copernicus. A área mais afetada pelos incêndios é a Península Ibérica e, embora a épo ca alta dos incêndios ainda não tenha terminado, os dados relativos à União Europeia mostram a situação mais grave já vivida neste período do ano. O an terior recorde para a Europa foi em 2017, quando 420.913 hectares tinham ardido até 13 de agosto e 988.087 hectares no total do ano, mais de 400.000 num só mês. A Espanha, com uma grave seca e várias ondas de calor este verão, viu 246.278 hectares devastados por incêndios, principalmente na Galiza, no noroeste. Em termos de áreas ardidas, depois de Espanha são a Roménia (150.528 hectares), Portugal (75.277 hectares) e França (61.289 hectares),paísesos mais afetados, segundo os dados do serviço europeu. A França viveu anos piores na década de 1970, antes dos dados eu ropeus normalizados, mas o ano de 2022 é o mais grave dos últimos 16 anos, de acordo com estes números, em grande parte devido a dois incêndios consecutivos em Gironde, no sudoeste do país, onde bom beiros alemães, polacos e austríacos chegaram esta semana como reforços. Só no período de verão, “2022 já é um ano recorde”, disse à France-Presse Jesus San-Miguel, coordenador da EFFIS.

A seca excecional na Europa, aliada a ondas de calor, facilita o iní cio dos incêndios. Estas condições eram observadas mais frequen temente em países limítrofes do Mar Mediterrâneo, mas “foi exata mente isso que aconteceu na Europa Central”, até agora poupada por estes fenómenos meteorológicos, acrescenta Jesus San-Miguel. Por exemplo, a República Checa viu um incêndio devastar mais de mil hectares, o que é pouco comparado com outros países, mas 158 vezes mais do que a média de 2006-2021, quando os incêndios eram insignificantes. Na Eslovénia, os bombeiros demoraram mais de dez dias, em ju lho, a controlar o maior incêndio da história recente do país, ajuda dos por uma população tão mobilizada que o governo teve de pedir aos residentes que deixassem de fazer doações aos bombeiros.

Na Europa Central, as áreas ardidas são, contudo, ainda reduzi das em comparação com as dezenas de milhares de hectares em Espanha, França ou Portugal, mas a continuação do aquecimento global em toda a Europa só deverá acentuar a tendência.

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essencial o controle, principalmente, das técnicas uti lizadas. A adubação do solo, o uso de cultivo seletivo de plantas, biotecnologia, hidroponia, irrigação, máquinas agrícolas ou mesmo a implantação de maneios simpli ficados do solo estão entre os diversos procedimentos utilizados pelos agricultores para melhorar o desempe nho das culturas agrícolas. Entretanto, o elemento que mais tem limitado a produção é o ambiente. E uma única causa pode prejudicar a produção, às vezes a um nível bem abaixo do ideal. Por isso, a prioridade deve ser dada a essa Nessemelhoria.sentido, o uso de fertilizantes minerais, que con têm substâncias essenciais para a plena produtividade das plantas, é um recurso importante. Pelo facto dos so los, nalgumas regiões, apresentarem baixos suprimentos de nutrientes, a adubação das culturas é o caminho mais fácil e barato para alcançar melhores patamares de produtividade.Aagricultura intensiva, muitas vezes com dois ou três ti pos de plantações em uma mesma área durante o ano agrí cola, podem consumir uma grande parcela dos nutrientes disponíveis na terra. A solução é a adição desses fertilizan tes, os quais as plantas podem utilizar com maior eficiência. Esses insumos repõem as necessidades nutricionais que são exportadas com os alimentos colhidos. Por outro lado, também podem ser utilizados os defensivos agrícolas, que incluem substâncias químicas destinadas a repelir ou combater pragas, doenças e espécies indesejáveis

Durante a década de 50, os países industria lizados tiveram que lidar com um aumento significativo de sua população. O progresso, particularmente na indústria química, permitiu desenvolver novas técnicas e insumos para que a agricultura permitisse alimentar a crescen te população do planeta. Desta forma, nasce a agricultura intensiva, tão importante para a economia. E junto com essa nova realidade de cultivo, também surgem algumas questões re lacionadas como o futuro dessa produtividade e seus limites. Diante disso, podemos dizer que a eficiência da produção agrícola de uma planta pode ser medida pela produtividade, ou seja, a quantida de de alimento que uma determinada cultura produz por unidade de área. Existem diferentes formas de gerar o au mento da produtividade, mas é preciso saber determinar a melhor e mais adequada para garantir um resultado satisfatório. No entan to, essa condição está alicerçada ao potencial genético da planta cultivada e também por certos fatores do ambiente em que se encon tra, como água, clima, solo, espécies vegetais, pragas e doenças, mecanização agrícola e técnicas agronômicas. Para gerar crescimento, antes de tudo, é Opinião A influência do ambiente na produção de alimentos

fornecida.

O desenvolvimento de plantas com melhor rendi mento é algo possível atualmente, para isso é feito o cruzamento entre variedades para agregar as qualida des desejáveis de cada uma, gerando os híbridos com maior eficiência produtiva. Mas, atualmente, é possível criar novas espécies de OGM (organis mo geneticamente modificado), adicionando ao património das espécies cultivadas o gene de uma proteína de interesse para a produtivi dade, como é o caso do milho Bt. Diante do grande desafio de produzir mais ali mentos para a crescente população, existe um imenso potencial inexplorado para atender as necessidades futuras. O constante crescimen to de informações e técnicas lançam um grande desafio para todos os agricultores deste mundo. A evolução de novas tecnologias e de plantas mais adaptadas às condições adversas, permitem al cançar o crescimento da produção agrícola.

Valter Casarin - Coordenador Científico da Nu trientes para a Vida  www.nutrientesparaavida.org.br/

de plantas invasoras. Entre os produtos usados para destruir os fatores prejudiciais às plantas, pode-se citar os inseticidas, destinados para o controle de pragas, de doenças causadas por fungos (oídio da videira, ferrugem do trigo). Exis tem também os herbicidas, que destroem as “ervas daninhas”, cuja presença impede o cresci mento máximo da planta cultivada.

Além disso, o abastecimento de água é essen cial para o crescimento das plantas e, portanto, da produção. Em algumas condições a água da chuva pode não ser suficiente para permitir a pro dução máxima, por isso, a água adicional deve ser A irrigação é a operação de levar água artificialmente à plantação cultivada para aumentar a produção e permitir seu desenvolvimento normal em caso de déficit hídrico.

Na dimensão de negócios é uma terra muito bem pontuada no quadro desta região do interior centro. Esta é mais que uma feira do concelho. É um certame de um território e de uma região. Isso faz com que aqui se movimentem muitos milhares de euros ao longo dos 10 dias do cer tame. É uma feira com um bom retorno económico para a nossa eco nomia.

GR: Vivemos um período de seca bastante preocupante. Qual é a si tuação no concelho em termos de água?

AS: Também nesse aspeto temos uma situação privilegiada. A albufeira da Teja está com bastante água, suficiente para abastecimento domici liário. Nesse aspeto, não teremos problemas este verão. Tem capacidade para abastecer 60 mil habitantes e o concelho não chega aos 10 mil. Isto não quer dizer que não estamos preocupados. A Câmara Municipal tem tomado algumas medidas no sentido de redução do consumo de água, que hoje é um bem precioso. Temos algumas povoações que ainda não têm abastecimento público de água, que é necessário a Câmara abastecer.

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Está a decorrer até 21 de agosto a Feira de São Bartolomeu, edição 2022, com um cartaz musical que inclui alguns dos nomes mais sonantes da música portuguesa. O dia de abertura e seguintes têm sido de grande afluência de público, o que deixa o presidente da Câmara de Trancoso muito satisfeito. À Gazeta Rural, Amílcar Salvador diz que a feira está a ser “um suces so”, com “bom retorno económico” para o concelho.

GR: Este certame mostra a vitalidade económica do concelho de Trancoso?AS: Sem dúvida que Trancoso, nesse aspeto, tem bons indicadores.

junto ao nosso centro histórico, pelo que muitos visitantes aprovei tam para visitar o nosso património histórico e cultural, apreciar e degustar a nossa gastronomia e as nossas paisagens. Por tudo isto, só posso pensar que esta feira vai ser um sucesso, com um cartaz de espetáculo digno, com alguns dos melhores artistas nacionais, num local onde todos se podem reencontrar e conviver.

Claro que esta seca está a afetar as nossas explorações agrícolas, sobre as quais estamos também atentos. As explorações pecuárias estão a atra vessar momentos difíceis, nomeadamente com a falta de pastos. Os nossos agricultores e criadores de gado estão hoje a ter custos adicionais, nomeada mente com a compra de rações para alimentar os animais

A decorrer até 21 de agosto em Trancoso Amílcar Salvador diz que a Feira de São Bartolomeu “está a ser um sucesso”

Gazeta Rural (GR): A Feira de São Bartolomeu está a exceder as Amílcarexpectativas?Salvador(AS): O concelho de Trancoso é uma ter ra de muitos eventos ao longo do ano. A Feira de São Barto lomeu é o maior que se realiza no concelho, que atrai muitos milhares de pessoas e com um grande retorno para a econo mia local. Tivemos um interregno de dois anos devido à pan demia. Vivemos, ainda assim, tempos difíceis, pelos efeitos da inflação, provocados pela guerra da Ucrânia e pela seca severa que atravessamos. A edição deste ano está a superar as nossas expetativas, nomeadamente na procura dos agentes económicos por espaços na feira. Temos cerca de centena e meia de ex positores, das mais diversas atividades económicas, onde os visitantes podem encontrar de tudo, como automóveis, maquinaria agrícola, artesanato, tasquinhas, produtos lo cais e outros. O espaço onde se realiza a Feira de São Bartolomeu fica

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Os autarcas que integram a CIM Viseu Dão Lafões reuniram, em Viseu, com o secretário de Estado da Conservação da Na tureza e das Florestas, João Paulo Catarino, num encontro que contou também com a participação do vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Pimenta Machado. Este encontro serviu para fazer a avaliação da situação dos recursos hídricos na região de Viseu Dão Lafões, face à seca extrema que o paísJoãoatravessa.PauloCatarino

sublinhou que o Governo está “alinhado com os autarcas na procura de soluções para resolver um proble ma de contingência, mas acima de tudo para resolver um proble ma estrutural”. “Por isso, foi celebrado um protocolo com a Agência Portuguesa do Ambiente e a Câmara de Viseu, para aprofundarmos estudos para a Barragem de Fagilde. Eventualmente para a ampliar ou novas soluções para aumentar capacidade da barragem”, acres centou.Noque toca a soluções mais imediatas, o representante do Go verno destacou que passam pela construção de novas captações de água subterrâneas, reativação de outras captações subterrâneas que estavam desativadas, pela ajuda no pagamento de serviços no transporte de água e pela eventual aquisição de autotanques para transporte de água. “Passa por todas essas soluções que vierem a ser ponderadas, município a município, nos casos mais difíceis”, apontou. Para implementar estas medidas de contingência, o Governo está “dis ponível a ajudar os municípios através do Fundo Ambiental”. Já o presidente da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, Fernando Ruas, considerou a reunião de oportuna, destacando a extre ma importância de se encontrar uma solução para o futuro. “Queremos resolver o problema de forma global e temos de arranjar solução para o problema da água em Viseu, deitando mão a tudo o que possa contri buir para isso. Desde logo, tentando resolver o problema das perdas, pois chegámos à conclusão de que há algumas perdas”, alegou.

São Pedro do Sul é o concelho em situação mais difícil Autarcas da região de Viseu reuniram como Governo por causa da seca na região

O também presidente da Câmara de Viseu aludiu ainda à Barragem

Fagilde,de que abastece os concelhos de Viseu, Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo. “Depois do problema de 2017, colocaram-se ensecadeiras e aumentou-se a capacidade da barragem. Nes te momento, numa situação análoga, temos água para mais quatro meses, o que significa que essa solução deu resultado”, apontou. Apesar de ter resultado, o autarca considerou que esta “não é ainda uma solução suficiente”. “Esperamos agora pela decisão para o futuro desta barragem, depois de assina da uma adenda para estudar alternativas para a Barragem de Fagilde”, concluiu. São Pedro do Sul é o concelho em situação mais difícil São Pedro do Sul é o concelho da Comunidade Intermu nicipal (CIM) Viseu Dão Lafões "em situação mais difícil" face à seca extrema que se vive, adiantou o secretário de Estado da Conservação da Natureza e das Florestas. "São Pedro do Sul será o caso em situação mais difícil, porque capta água diretamente do rio Vouga, que tem reduzido substancialmente o seu caudal. Será o caso mais difícil, mas está a ser acompanhado pela Agência Portuguesa do Ambiente e estamos obviamente atentos para aju dar na solução", revelou João Paulo Catarino. De acordo com o secretário de Estado da Conserva ção da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território este concelho será apoiado na medida das necessidades que vierem a ser detetadas, nomeada mente no transporte de água para abastecer algu mas das suas localidades. "Julgo que, aliás, isso já está a acontecer e o Governo ajudará, obviamente, no pagamento deste apoio", acrescentou.

Chaves vai ser “invadida” pelos povos galaicos e ro manos, na oitava edição do mercado galaico-romano “Festa dos Povos em Aquae Flaviae”, que vai decorrer no fim de semana de 19 a 21 de agosto. Durante três dias, “Aquae Flaviae” fará uma viagem por dois mil anos de história até ao Império Romano de Tito Flávio Vespasiano. O certame inclui um progra ma cultural diversificado e temático, com recriações históricas, um mercado galaico-romano palco de iguarias gastronómicas, manjares e festim de bebi das. Entre o programa, destaque para espetáculos e cortejos, envolvendo perto de 90 expositores e cen tenas de figurantes, simulações bélicas (luta entre gladiadores, luta galhofa e jogo com varapaus), No fim de semana de 19, 20 e 21 de agosto Chaves realiza Festa dos Povos e regressa ao tempo do império romano recriações mitológicas, interpretações musicais, bailados e circusEstarãomaximus.também representados os povos galaicos, legioná rios, gladiadores, senadores, músicos, bailarinos, mendigos, escravos, falcoeiros e divindades, numa azáfama constante de episódios que retratarão o quotidiano de Aquae Flaviae. Localizado entre as Alamedas do Tabolado e de Trajano, o evento é organizado pelo Município de Chaves e pela Empreen dimentos Hidroelétricos do Alto Tâmega e Barroso (EHATB), atraindo milhares de visitantes nas edições anteriores, numa aposta clara de promoção do concelho, assim como do seu pa trimónio e gastronomia. A abertura oficial do Mercado galaico -Romano está marcada para sexta-feira, dia 19, às 18,30 horas, na Alameda do Tabolado.

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A XXIV Famidouro - Feira de Multiatividades de Miranda do Douro, está a decorrer até 21 de agosto e conta com 52 expositores, muita música e danças mirandesas. Promo vida pela da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro (ACIMD), na edição deste ano haverá algumas novidades como uma prova de vinhos e demonstrações gastronomia, onde predominam as raças autóctones do Planalto Mirandês como a carne de bovino de raça mi randesa ou os ovinos de raça churra mirandesa. A etnografia do Planalto Mirandês tem um lugar de destaque com as danças dos pauliteiros, as arruadas ao som das gaitas-de-foles e o uso em muitas ocasiões do mirandês, que é a segunda língua oficial em Portu gal. “As danças dos pauliteiros de Miranda e música da gaita-de-foles e ainda presença da banda filarmónica de Miranda do Douro terão a seu cargo a animação da Famidou ro”, disse Bruno Gomes.

Até 21 de agosto, com 52 expositores Famidouro - Feira de Multiatividades está de regresso a Miranda do Douro

O visitante poderá apreciar objetos trabalhados em madeiras nobres da região transmontana, como bucho, carvalho, casta nheiro ou freixo, ou adquirir tradicionais peças de cutelaria, cani vetes de bolso tradicionais feitos à mão. Com estes ingredientes, a organização antevê um certame com muita participação o que vai ajudar a dinamizar a economia do uma cidade “que muito so freu economicamente com os efeitos da pandemia”. “Estamos a ver a dificuldades que se estão a sentir no mercado devido à pan demia e à inflação e tudo que afeta a economia local nestes tem pos difíceis, e por isso fizemos uma aposta séria na Famidouro”, vincou o presidente da ACIMD. Em paralelo à Famidouro, decorrem as festas da cidade de Miranda do Douro, que este ano tem como cabeça de cartaz António Zambujo.

Nas intervenções, António Cardão destacou o traba lho realizado pela Confraria do Rio de Janeiro em prol de pessoas necessitadas da comunidade lusa afeta das pela pandemia, esperando retomar as atividades emBruno2023.Esteves, da Confraria de Florianópolis, desta cou o facto de esta ter iniciado as suas atividades em plena pandemia, o que originou que, entretanto, tenham ficado suspensas, esperando retomar em breve, numa região do Brasil marcada pela emigração de açorianos (de Florianópolis até Camboriú) e pessoas com origens principalmente do Norte de Portugal (de Itajaí até Barra Velha), no Estado de Santa Catarina. Já Bernardino Nascimento fez um resumo histórico da

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Era um encontro há muito desejado. A Con fraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’ reuniu, na sua sede em Viseu, as confrarias-irmãs espalhadas pelo mundo, num encontro que serviu para abordar as dificuldades de cada uma durante a pande mia, mas também a retoma e as atividades futuras.Marcaram presença, para além de mem bros do almoxarifado da confraria-mãe, liderado por José Ernesto Silva, António Cardão, que representou a Confraria de Sa beres e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’, se deada na Casa de Viseu do Rio de Janeiro, e a Confraria de Saberes e Sabores Luso -amazónicos ‘Grão Vasco’, de Manaus; Bernardino Nascimento, presidente da Confraria de Saberes e Sabores da Beira da Casa das Beiras de Toronto; Bruno Es teves, em representação da Confraria de Saberes e Sabores de Portugal, de Flo Encontro definiu objetivos futuro Confraria de Saberes e Sabores da Beira juntou confrarias-irmãs

rianópolis - Brasil; Luís Chaves, em representação do presidente da Confraria de Saberes e Sabores de Por tugal na Suíça Francesa, em Montreux, José Farias; Jorge Rodrigues, presidente da Confraria de Saberes e Sabores de Portugal de Zurique; e Manuel Viegas, fundador da nova Confraria de Saberes e Sabores de Portugal na Florida - USA.

em Viseu

Presente na reunião, Jorge Costa Pinto, em repre sentação do presidente da Freguesia de Viseu, sau dou os presentes, realçando a importância deste tipo de iniciativas, que aproximam quem vive em diferen tes países do mundo, bem como o trabalho levado a cabo pela Confraria Grão Vasco, na pessoa do Almo xarife José Ernesto Silva. Este, por sua vez, congratulou-se pela presença de todos, exortou os presentes a continuarem os trabalhos que têm vindo a fazer nos países que os acolhem, disponibilizando-se a continuar a traba lhar em prol da promoção e divulgação da cultura e da gastronomia beirã não só no país, mas também junto das inúmeras comunidades portuguesas no mundo. José Ernesto Silva deu os parabéns a Ma nuel Viegas por assumir a constituição da Confraria da Florida, adiantando que outras poderão sur gir em breve. Este encontro terminou com um almoço na Fei ra de São Mateus e uma visita à sede da Freguesia de Viseu. Contou com apoios importantes, como da Câmara de Viseu, Viseu Marca, Freguesia de Viseu, Quinta de Lemos, Cooperativa de Silguei ros, DVR Dão, UDACA e Cooperativa de Penalva, a quem a Confraria Grão Vasco agradece. Todos os participantes levaram prendas oferecidas por estas entidades.

criação da Casa das Beiras, que teve ori gem no Académico de Viseu de Toronto, bem como da criação da Confraria e das atividades em que participa, nomeada mente na Semana Cultural, que habitual mente se realiza em finais de setembro, que deve ser retomada no próximo ano.

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Luís Chaves destacou a importância deste tipo de encontro, exortando o Almoxarifado a continuar com este tipo de iniciativas que une ainda mais este movimento, em especial, junto das comunidades beirãs na diáspora. Em representação de José Farias, presidente da Confraria de Saberes e Sabores de Portu gal na Suíça Francesa, Luís Chaves destacou o trabalho desenvolvido naquela região suíça em prol da promoção da cultura e da gastrono mia portuguesa, bem como da dignificação do nome de Portugal. A constituição da Confraria de Saberes e Sabores de Portugal na Florida, nos Estados Uni dos, é tarefa que Manuel Viegas não enjeita. Natural de Parada do Gonta, no concelho de Tondela, e residente na região de Palm Coast, naquele estado americano, Manuel Viegas já deu os primeiros passos para a criação de uma nova Confraria junto da comunidade portuguesa. Des de sempre ligado ao movimento associativo por tuguês no Estados Unidos, Manuel Viegas é tam bém membro do Conselheiro das Comunidades Portuguesas nos Estados Unidos.

Da Confraria de Zurique, Jorge Rodrigues adiantou que está parada desde 2020, por via da pandemia, e deve retomar as suas atividades em breve. Encontrar uma sede e participar no desfile do Dia das Confrarias, das grandes festas da cidade de Zurique, são os próximos objetivos.

De salientar também as videochamadas efetuadas por Humberto Figueiredo e Johny Azevedo, ambos fun dadores da Confraria de Saberes e Sabores Luso-ama zónicos ‘Grão Vasco’, de Manaus, do qual o segundo é o atual presidente. Humberto Figueiredo é o atual Cônsul Honorário de Portugal, em Manaus, no estado da Ama zónia. No final da reunião, António Cardão apresentou uma proposta, bem aceite pelos presentes, no sentido de uniformizar o nome das novas Confrarias que venham a ser constituídas em linha com a confraria-mãe.

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-agraria ou através de contacto direto com a comissão organizado ra, Sílvia Ribeiro silvia.sbenedita@gmail.com

avanços científicos na Ciência da Vegetação e áreas relacio nadas, bem como para a troca de conhecimentos, experiên cias e Estecontactos.encontro, organizado pela Associação Portuguesa de Ciência da Vegetação em parceria com a Sociedad Española de Geobotánica, tem a coorganização da Escola Agrária de Castelo Branco e o apoio da Société Française de Phytosociologie; do Departamento de Paisagem, Ambiente e Ordenamento da Uni versidade de Évora; do LEAF (Linking Landscape, Environment, Agriculture and Food); do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa; do Centro de Estudos Geográficos e Ins tituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa; do Departamento de Geografia e Turismo da Universi dade de Coimbra; do Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior; do Geopark Naturtejo; do Centro de Estudos de Geogra fia e Ordenamento do Território; da Câmara Municipal de Castelo Branco e da Câmara Municipal do Fundão. Os interessados em obter informação mais detalhada sobre este Encontro Internacional de Fitossociologia devem consultar a pá gina web da ESACB-IPCB https://ipcb.pt/esacb/escola-superior

A Escola Superior Agrária do Politécnico de Castelo Branco recebe nos dias 6, 7 e 8 de setembro, o XII En contro Internacional de Fitossociologia. Sob o tema “A Ciência da Vegetação aplicada à gestão, conservação e restauro ecológico de habitats”, este evento irá permi tir, não só abordar desafios atuais relacionados com a valorização dos serviços de ecossistemas e a conser vação da biodiversidade a diferentes escalas espaciais, como também as ameaças que afetam o património natural, nomeadamente alterações climáticas, incên dios florestais e alterações no uso do solo. O encontro pretende também destacar a relevân cia da Ciência da Vegetação na definição de meto dologias e critérios de decisão que otimizem a ges tão, conservação e restauro dos ecossistemas, bem como na preservação da biodiversidade e dos servi ços que lhes estão associados. O XII Encontro Internacional de Fitossociologia terá a duração de três dias, dois destinados à apre sentação de conferências, comunicações orais e painéis, e o terceiro dia com a organização de uma excursão geobotânica à serra da Gardunha. Será uma oportunidade de divulgação de importantes Nos dias 6, 7 e 8 de setembro

Escola Superior Agrária de Castelo Branco coorganiza XII Encontro Internacional de Fitossociologia

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