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Rota do Dão e Petiscos decorre até 21 de setembro

Decorre até 21 de setembro a Rota do Dão e Petiscos, iniciativa que “surgiu com o intuito de dinamizar a restauração, que é muito importante para os vinhos do Dão”. O presidente da Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão diz que “é uma das medidas de promoção que tem como objetivo fazer com que a restauração da região agarre mais o vinho do Dão. É muito importante que a restauração da região demarcada esteja mais comprometida com o nosso vinho”, admitiu Arlindo Cunha.

“Conseguimos uma lista bastante larga de restaurantes que se associaram à ideia de fazerem um pequeno petisco, uma tapa, que acompanha com um copo de vinho do Dão, por uma quantia certa, para que as pessoas façam a rota” pelos espaços aderentes. “É evidente que os consumidores, em qualquer parte do país, podem consumir o vinho que quiserem, mas nós queremos sensibilizar os restaurantes da região a terem uma boa carta dos vinhos do Dão e, ao mesmo tempo, termos os consumidores a bebê-lo”, admitiu.

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Previsão de quebras de 40% na produção de azeitona em Trás-os-Montes

A Associação de Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro (APPITAD) prevê quebras na produção de azeitona a rondar os 40% devido à seca e outras condições climatéricas adversas.

“Esperávamos uma quebra de produção, mas nunca tão acentuada. Em plena floração na primavera, tivemos temperaturas de 40 graus e as flores da oliveira não vingaram. Como a maioria das oliveiras são em sequeiro, a falta de água veio agravar a situação, já por si difícil”, disse o dirigente associativo, Francisco Pavão.

Esta associação, com sede em Mirandela, representa cerca de 1.400 produtores de azeitona numa área estimada de 10.000 hectares com principal incidência na Terra Quente Transmontana, distrito de Bragança. “Se não chover em breve, a situação torna-se muito preocupante. Os frutos não pesam e não podem ser colhidos, tudo está dependente dos próximos tempos se vai chover ou não até à colheita em outubro e novembro”, concretizou o também produtor. De acordo com Francisco Pavão, se os frutos não pesarem e não amadurecerem, não se consegue fazer a colheita mecânica.

A região transmontana é o segundo maior produtor nacional de azeitona, com 15.000 toneladas que representa 11% da produção nacional, embora ainda muito longe do Alentejo.

Carrazeda de Ansiães prevê quebras de mais de 70% na produção de maçã Os produtores de maçã de Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, estimam que haja perdas na produção que ultrapassam os 70%, devido a condições climatéricas adversas, com a seca a atrasar a apanha do fruto e diminuir o calibre. “As quebras na produção de maçã no concelho de Carrazeda de

Anciães são significativas. As geadas na floração e granizo [em maio] deixaram estragos. Agora, seguiu-se a seca, que está a ser muito problemática por não conseguimos fazer a rega das plantas e vai haver dificuldades na maturação do fruto”, o produtor José

Reixedo.

O produtor adiantou ainda que a apanha de maçã está atrasada e que, por esta altura do ano, já deveria ter começado em força, estimando que ponto alto desta tarefa seja a partir de 15 de setembro e até ao final desse mês.

Município de Oliveira do Hospital apoia rebanhos de ovinos com alimentação

O município de Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra, investiu mais de 10 mil euros na aquisição de alimentação para os ovinos do concelho, para ajudar os criadores a ultrapassar as dificuldades atuais. O presidente da Câmara, José Francisco Rolo, disse que a medida contempla “70 produtores e mais de seis mil cabeças de gado”.

Segundo o autarca, o apoio destina-se à aquisição de mais de 50 toneladas de alimentos, quer para ovinos da raça bordaleira Serra da Estrela, quer para ovinos não inscritos em livro genealógico, porque “há animais que precisam de alimentação e tanto comem os animais inscritos em livro genealógico como os animais que não estão inscritos em livro genealógico”. O apoio também abrange caprinos, uma vez que no concelho existem produtores de queijo de cabra “galardoados e reconhecidos”.

Agricultores da Guarda lamentam “impactos dramáticos” na produção de azeite

A Associação Distrital dos Agricultores da Guarda (ADAG) garantiu que os incêndios florestais deste ano vão ter “impactos dramáticos” na produção de azeite, que “vai ser muito afetada” na região. “Segundo os relatos que nos chegam diariamente através dos agricultores, os impactos vão ser dramáticos na produção de azeite deste ano e nos próximos cinco/seis anos, porque houve muita área de olival que foi devastada pelos incêndios”, disse a presidente da ADAG.

Segundo Sandrina Monteiro, os incêndios também destruíram oliveiras centenárias, “que desapareceram completamente”. “Vamos ter impactos ao nível de produção e outros impactos que são incalculáveis”, disse a responsável, vaticinando que a produção de azeite “vai ser muito afetada” na região. O concelho da Guarda regista a situação mais preocupante, pois “foi onde ardeu a maior área”.

Maçã de Armamar com calibre mais pequeno

A maçã produzida no concelho de Armamar vai este ano ter um calibre mais pequeno devido à seca e às elevadas temperaturas, disse o presidente da associação de fruticultores local, José Osório. “Não só não chove, como as temperaturas estão muito altas e isso vai afetar os calibres. Havendo menos calibre, a produção é menor, são menos toneladas”, sublinhou. Segundo o dirigente da Associação de Fruticulto-

res de Armamar, num ano normal, só este concelho do norte do distrito de Viseu produz “de 80 a 90 mil toneladas de maçã”. “Este ano é capaz de ir para os 60 mil. Menos cerca de 25%”, estimou, lembrando que “a geada ainda prejudicou um bocadinho a floração” nalgumas zonas.

José Osório explicou que, apesar de se registarem “algumas noites com alguma humidade, a maçã não tem o desenvolvimento que era suposto ter neste período”.

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