Gazeta Rural nº 420

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www.gazetarural.com 1 www.gazetarural.com Director: José Luís Araújo | N.º 420 | Periodicidade Quinzenal | 30 de Novembro de 2022 | Preço 4,00 Euros Ecos de Natal • Politécnico de Viseu vai receber Congresso Internacional de Avicultura • Ministra diz que direções regionais de Agricultura não vão ser extintas • Há Sabores de Natal no Pavilhão Municipal de Proença-a-Nova • ‘Migas Alentejanas’ é marca do concelho de Mora

HÁ SABORES DE NATAL EM PROENÇA-A-NOVA

Proença-a-Nova vai receber, nos dias 17 e 18 de dezembro, o Mercado dos Sabores de Na tal, evento que visa promover os produtos gastronómicos as sociados à época natalícia, em especial as filhós. A iniciativa da Câmara de Proença-a-Nova apresenta também propostas de artesanato e produtos locais, que podem fazer parte da mesa de Natal e dos presentes que se costumam trocar.

Avicultura

em Mora e “deleite-se” com a gastronomia associada à caça

Alentejanas’ é marca do concelho de Mora

do Maior Madeiro de Portugal anima Penamacor

promove “Natal Encantado” para dinamizar o comércio local

aldeia natal e neve três vezes por dia nas festas natalícias de Viseu

Vila Nova de Paiva oferece grandes espetáculos neste final de 2022

“Magia do Natal” regressa ao Cadaval a 8 de dezembro

Mangualde cumpre a tradição do Natal com programação especial

Há Sabores de Natal no Pavilhão Municipal de Proença-a-Nova

Projeto das Aldeias Históricas convida a descobrir a gastronomia e vinhos da região

Portalegre promove os “Vinhos de Altitude” da Serra de São Mamede

Criada a Rede das Aldeias Vinhateiras de Portugal

Xavier Viegas galardoado com Ember Award for Excellence in Wildland Fire Science

Aumento da pressão de pastoreio ameaça pastagens nas regiões mais secas

Projeto ‘smart villages’ vai avançar nas aldeias do concelho de Boticas

Há candidaturas abertas para apoios à aquisição de painéis solares na agricultura

Câmara de Valpaços reclama apoios para agricultores da região

Chamusca aposta na criação de um Clube de Produtores do concelho

Cultural propõe espetáculos para todos no território Viseu Dão Lafões

‘Craft Turismo Criativo’ promove exposição online

em Aguiar da Beira oferece o “maior parque temático da região”

com estrela verde têm impacto real na sociedade

esclarece que direções regionais de Agricultura não vão ser extintas

Ano XIX | N.º 420 Periodicidade: Quinzenal Director: José Luís Araújo (CP n.º 4803 A) E-mail: jla.viseu@gmail.com | 968 044 320 Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Redacção: Luís Pacheco Opinião: Júlio Sá Rego | Gabriel Costa Departamento Comercial: Ana Pinto Sede de Redacção: Lourosa de Cima 3500-891 Viseu | Telefone: 232 436 400 E-mail : gazetarural@gmail.com Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546 Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unip. Lda Administrador: José Luís Araújo Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu Capital Social: 5000 Euros CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339 Detentor de 100% do Capital Social: José Luís Araújo Dep. Legal N.º 215914/04 Execução Gráfica e Impressão: Novelgráfica, Lda R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299 Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/ Tiragem Média Mensal: 2000 exemplares Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores. FICHA TÉCNICA sumário 04 Oxford Real Farming Conference
reúne
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08 ‘Migas
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2023
mais de 500 oradores de
países
de Viseu vai receber Congresso Internacional de
Festa
Gouveia
Rede
Projeto
Natal
Ministra

Oxford, de 4 a 6 de janeiro de 2023

Oxford Real Farming Conference 2023 reúne mais de 500 oradores de 130 países

A edição de 2023 da Oxford Real Farming Conference (ORFC), que acontecerá de 4 a 6 de janeiro, vai reunir mais de 500 oradores de 130 países de seis continentes, que partilham uma visão de um melhor sistema alimentar e agrícola. O evento vai ocorrer em formato híbrido, presencial e online.

A Oxford Real Farming Conference publicou a lista de oradores online para aquele que será o maior encontro global do movimento da agricultura regenerativa na história do evento.

Esta conferencia reúne agricultores, cultivadores, ativistas, decisores políticos e investigadores que querem transformar o atual sistema alimentar e agrí cola.

Em 2021, a conferência tornou-se global e atraiu cerca de 5.500 delegados. Em 2023 a ORFC será híbrida, pela primeira vez, com sessões presenciais em Oxford e um programa online para milhares de pessoas em todo o mundo.

O programa online ORFC, que vai decorrer de 4 a 6 de janeiro de 2023, vai permitir que milhares de agricultores e ativistas alimentares de todo o mun

do se juntem à conferência. O evento acolherá mais de 500 oradores de 130 países de seis continentes, que partilham uma visão de um melhor sistema alimentar e agrícola.

Vandana Shiva, que passou quatro décadas a defender os pequenos agricultores, confirmou que estará na Oxford Real Farming Conference “porque a verdadeira agricultura permite -nos regenerar a biodiversidade da terra e o solo vivo. Só atra vés da regeneração dos sistemas vivos é que podemos curar o planeta e a sociedade”. A verdadeira agricultura é a revolução de que precisamos”, sustentou.

Por sua vez Anna Lappé, autora e defensora da Real Food Me dia e da Fundação Panta Rhea, diz que a Oxford Real Farming Conference (ORFC) “tem há muito uma reputação como um po deroso encontro presencial para profissionais, investigadores, defensores e educadores se ligarem e aprenderem uns com os outros. À medida que o ORFC se moveu online, tornou-se um dos espaços preeminentes para se ligar entre pessoas de todo o mun do que trabalham para uma visão partilhada de libertação, justiça, alegria e resiliência ecológica no sistema alimentar”.

O programa ORFC 2023 aborda questões e temas críticos, in cluindo a agricultura através de uma crise ecológica e económica, resistindo à financeirização da natureza, conhecimentos indíge nas, bem-estar animal, fertilidade do solo e orientação e apoio de agricultor para agricultor.

Aos portadores de bilhetes online juntar-se-ão a cerca de 2.000 delegados que participarão na conferência presencial em Oxford, Reino Unido. As sessões online estarão disponíveis para assistir ao vivo ou em linha. Os ingressos podem ser adquiridos em orfc.org.uk.

O programa do evento pode ser consultado em https://orfc.org.uk/ orfc-2023-online-programme/

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Em

Na Aula Magna, a 4 e 5 de maio de 2023

Politécnico de Viseu vai receber Congresso Internacional de Avicultura

A Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu vai receber a 4 e 5 de maio de 2023 o III Congresso Internacional de Avicultura –AVIS’23, numa iniciativa da Associação Portuguesa de Engenharia Zootécnica (APEZ).

O programa ambicioso do evento começará a ser conhecido em breve. Nele serão abordados os mais re centes desenvolvimentos técnicos e científicos no sec tor avícola, tendo presentes palestrantes de renome in ternacional e participantes de diversas nacionalidades.

Em 2019, a APEZ realizou a última reunião técnica e científica nesta área da Zootecnia, evento que contou com cerca de 300 participantes, envolvendo todos os agentes da fileira e contribuiu para uma atualização téc nica do setor e, também, para a celebração do extraordi nário percurso da Avicultura em Portugal. Após o enorme sucesso da segunda edição em 2019, realizado no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, a APEZ empenha -se, uma vez mais, na promoção e divulgação da Avicultu ra e da Zootecnia.

“Numa época em que se regista um crescimento signi

ficativo do consumo da carne de aves, que brevemente será a mais consumida a nível mundial, em que é necessário pro videnciar alimento a uma população crescente e simultanea mente produzir com elevados padrões higio-sanitários, am bientais e de bem-estar animal este programa não poderia ser mais oportuno”, refere a organização do congresso.

Cadaval

Este Natal, Compre no Comércio Tradicional.

A magia começa aqui!

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Os pratos à base de carne de caça estão em destaque numa mostra gastronómica, que decorre em Mora até 11 de dezembro, em 10 restaurantes do concelho. Contribuir para o “desenvolvimento turístico e económico” do concelho, através do “aproveitamento das espécies cinegéticas” existentes na região e da “gastronomia típica de excelência” é o objetivo desta iniciativa. “Demore-se” em Mora e “deleite-se” com a gastronomia local, é o concelho da presidente da Câmara, Paula Chuço.

“Demore-se” em Mora e “deleite-se” com a gastronomia associada à caça

A Mostra Gastronómica da Caça do Concelho de Mora é um evento anual promovido pelo município do distrito de Évora, vai na vigésima sétima edição e já faz parte da tradição gastronómica do concelho, com participação nas quatro freguesias do concelho: Brotas, Cabeção, Mora e Pavia.

Os restaurantes aderentes têm as ementas ‘recheadas’ de pratos que têm como base a carne de caça, nomeada mente de javali, veado, lebre, faisão, tordos, pombo e pato, para ‘aguçar’ o ‘apetite’ de habitantes e turistas.

A presidente da Câmara de Mora, Paula Chuço, realçou que esta mostra gastronómica “permite trazer visitantes ao concelho” e apresentar a “gastronomia de excelência” da região.

“Permite mostrar o que de bem se faz no nosso concelho, assim como dar dinâmica à nossa restauração”, acrescen tou a autarca. “Demore-se” em Mora e “deleite-se” com a gastronomia local, é o concelho da autarca.

Gazeta Rural (GR): Ao fim de 26 edições que expectativas tem para esta mostra gastronómica?

Paula Chuço (PC): A Mostra Gastronómica da Caça, com as suas 26 edições, é já um evento regular para a popula ção e para os nossos visitantes, que é aguardado por todos nesta altura do ano.

Esta é a segunda edição organizada pelo atual executivo e, por isso, aquela em que decidimos ser mais ousados. Al teramos a imagem do evento, tornando-a mais moderna. Contudo, procuramos sempre manter a sua essência rús tica e medieval, que já associamos a este evento. Com as pequenas alterações introduzidas, esperamos uma Mostra Gastronómica que se mantém igual a ela própria e que se continua a afirmar como um incentivo à restauração do concelho de Mora, promovendo uma relação de proximida de entre estes estabelecimentos e a autarquia.

GR: A gastronomia do concelho é um bom meio de promoção territorial e de atração de pessoas?

PC: A nossa gastronomia é de excelente qualidade, o que

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Um concelho da presidente da Câmara, Paula Chuço

traz diversos visitantes ao concelho. Come-se bem em Brotas, em Cabeção, em Mora e em Pavia. Há pessoas que nos visitam exatamente por saberem que aqui é um sítio onde podem ficar gastronomica mente satisfeitas.

Claro que também ajuda o facto de este ser um concelho com uma localização privilegiada, uma vez que se encontra na Rota da EN2 e a pouco mais de 100 quilómetros de Lisboa.

A isto alia-se ainda o facto de termos locais fantás ticos para conhecer, com paisagens deslumbrantes, capazes de transmitir calma e tranquilidade aos que a procuram estas vilas do interior. Exemplo disso é o Par que Ecológico do Gameiro onde, além de uma zona de lazer à beira da água, os visitantes poderão encontrar o passadiço e um posto de observação rodeado pela natureza. Para quem procura um programa mais cultural e/ou educativo, temos também o Fluviário de Mora e o Museu do Megalitismo, que estão abertos para receber todos os curiosos com interesse na fauna fluvial ou no material megalítico.

GR: Nesta mostra, se tivesse de indicar um prato qual aconselharia?

PC: Embora já o tenha referido anteriormente, tenho de voltar a reiterar a qualidade da gastronomia do nosso con celho. Deleito-me com variados pratos e isso torna impos sível a escolha de apenas um. Acho que qualquer pessoa que nos visite durante este evento irá, com certeza, com preender a minha dificuldade. Javali assado no forno, arroz de lebre, patê de coelho, veado no forno, tordos fritos, arroz de faisão, ensopado de javali, folhado de caça, chanfana de coelho, arroz de pato bravo, tudo isto é excecional.

GR: Que importância tem a caça para o concelho de Mora?

PC: O concelho de Mora tem uma dinâmica associativa bas tante desenvolvida, parte dela associada à caça. Esta é uma atividade que tem ainda grande impacto no concelho e que continua a trazer inúmeras pessoas às nossas terras. O java li e o veado, por exemplo, são duas espécies cuja presença é bastante significativa e, por essa razão, motivam a esta prática desportiva.

GR: No que ao património diz respeito, quais os principais pontos de interesse do concelho?

litismo, um dos locais que tem atraído inúmeros visitantes. À semelhança, temos também diversos monumentos me galíticos distribuídos pelas terras das nossas freguesias, de que é exemplo a Anta de Pavia.

Num âmbito mais educativo, os nossos visitantes pode rão visitar o Fluviário de Mora, onde ficarão a conhecer as diversas espécies que habitam os rios um pouco por todo o mundo e com especial ênfase na nossa região. Para quem gosta deste contacto mais próximo com a fauna e flora, não se pode deixar de referir o Parque Ecológico do Gameiro, com o passadiço e o posto de observação, assim como a Mata de Cabeção.

Mora é ainda um concelho que não deixa de ser visi tado por quem faz a EN2 ou pelos que se dedicam ao turismo religioso. A Igreja de Nossa Senhora de Brotas, por exemplo, é um dos nossos ex-líbris, com grande vi sibilidade.

GR: Que conselho daria a um turista que vem pela primeira vez a Mora?

PC: O concelho de Mora é rico em património natural, com paisagens a perder de vista em todas as suas freguesias, assim como em património cultural, que confere a cada uma das suas localidades uma identidade própria. A linha arquitetónica das vi las, com as suas casas baixas e paredes brancas, conferem às terras do concelho um espelho agradável do que é o interior alen tejano.

O concelho é ainda rico no seu património megalítico, que nos permite ter conhecimento do território com milhares de anos de história. Foi neste âmbito que nasceu o Museu Interativo do Mega

PC: Em Mora, demore-se. Este é um conselho que está direcionado para todos os turistas, independen temente das suas características. Seja com prefe rência em turismo religioso, cultural, natural, gastro nómico ou enoturismo, temos resposta para os mais variados interesses. Neste sentido, o que podemos verdadeiramente aconselhar a quem nos visita é que por cá se demore para usufruir de tudo o que temos

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‘Migas Alentejanas’ é marca do concelho de Mora

As Migas Alentejanas são a partir de agora uma marca Nacional de uso exclusivo do concelho de Mora. O Insti tuto Nacional da Propriedade Industrial aceitou o regis to conforme pedido efetuado pelo Município de Mora.

“Este é um passo importante naquela que é a neces sária valorização e certificação da gastronomia tipica mente alentejana, neste caso, a cozinha tradicional do concelho de Mora”, refere a autarquia alentejana, acrescentado que “são as migas uma tradição do concelho, habitualmente confecionadas nos restau rantes locais e que de outros tempos foram confe ções diárias de antigas gerações”.

Não foi por acaso que surgiu em 2014 o evento gastronómico “Mês das Migas”, mas o atual execu tivo da Câmara de Mora decidiu ir mais longe, re conhecendo a importância de criar a marca ‘Migas Alentejanas’, com o propósito de as distinguir de ou tras marcas já existentes na área da gastronomia.

De 07 a 23 de dezembro, no Parque Municipal

Chamusca  apresenta maior parque temático de Natal do Ribatejo

O Município da Chamusca apresenta nesta época o maior parque temático de Natal do Ribatejo, inserido num dos jardins mais bonitos da região ribatejana. A inaugu ração será no dia 7 de dezembro, pelas 19 horas, altura em que o espírito natalício volta à vila da Chamusca com a magia do parque dos sonhos de Natal.

Durante 17 dias consecutivos a magia do Natal irá invadir o Parque Municipal de cor, luz, alegria, música e animação de Natal, assim como de várias atividades pensadas para toda a família, com animação de rua, roda de Natal, carros séis, música, pista de gelo natural, mercadinho de Natal, mostra gastronómica, artesanato, produtos regionais, teatro e frota de carros a pedais para crianças.

O evento conta também com a presença do Pai Natal e dos seus duendes, assim como de um presépio vivo. Inserido no Parque dos Sonhos de Natal da Chamusca estão ainda vá rias outras atividades entre as quais se destaca o Tributo a Michael Bublé e um workshop com Mafalda Teixeira, atriz e au tora do livro Funny Cook, um projeto de alimentação saudável direcionado para crianças.

O Parque dos Sonhos de Natal estará de portas abertas de segunda-feira a domingo de 07 a 23 de dezembro. Os bilhetes têm um valor máximo de quatro euros/pessoa, sendo que todas as atividades dentro do parque são completamente gratuitas.

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Conforme registo no Instituto Nacional da Propriedade Industrial
2023...

Festa do Maior Madeiro de Portugal anima Penamacor

O Penamacor Vila Madeiro regressa, este ano, nos dias 7, 8, 9, 10, 11, 17, 18, 23, 24 e 25 de dezembro. O evento arranca no dia 7 de dezembro, pelas 15 horas, com grupos pelas ruas da Vila a anunciar a chegada de mais uma edição do Maior Madeiro de Portugal, seguido da Festa no recinto de Nossa Senhora do Incenso, à noite, e prossegue, no dia seguinte, com o habitual desfile de tratores que carregam os troncos até ao adro da Igreja. O momento alto do certame e desta tradição acontece na passagem da noite de 23 para 24 com o acender da fogueira

A festa do Maior Madeiro de Portugal conta, mais uma vez, com mercado de Natal, tasquinhas, espaço infan til, animação itinerante, fóruns, colóquios, feira do livro, showcooking, passeios pedestres e equestres, concertos e workshops, entre inúmeras atividades recreativas, gas tronómicas e culturais. A inauguração acontece no dia 7 de dezembro, pelas 16 horas, com visita aos expositores, comércio local e espaços decorados pela população.

O Grupo de Bombos dos Três Povos, as Concertinas de Natal, a Lôa Trovadoresca e os Trovadores da Beira estão encarregues da animação de rua nesse dia, sen do que a Concentração do Madeiro decorre a partir das 22 horas, no Recinto da Nossa Senhora do Incenso, numa iniciativa que contará com a atuação do Grupo 7 Saias, da Tuna Académica “JÁ B’UBI E TOKUSKOPOS”, do Grupo de Cantares do Rancho Folclórico de Pena macor, de Grupos de Concertinas e de Bombos, dos Tok’Avakalhar e de os já habituais grupos espontâ neos que ajudam a animar a festa. No dia seguinte, a festa prossegue com o Desfile do Madeiro, com os tratores a carregarem os troncos até ao Adro da Igre ja. Nesse dia, a animação de rua está a cargo do Trio Natalino, do Quarteto “Sons da Serra”, da Lôa Trova doresca, dos Manta D’Ourelos e dos Manos Almeida.

Já no fim-de-semana de 9 a 11 de dezembro realce para os concertos de Os Duendes, do ar tista Leonardo, do grupo espanhol Indy Tumbita e dos alunos do polo de Penamacor da Academia de

Música e Dança do Fundão (AMDF), para o Baile do Ma deiro, com Artur e Márcia, para o VI Encontro de Canta res ao Menino e para o Passeio Pedestre Vila Madeiro. A animação de rua desse fim de semana é garantida pelo Grupo de Cantares de Pedrogão de São Pedro, pelo Grupo de Concertinas “Estrelas De Jarmelo”, pelas Concertinas de Alpedrinha, pelo Grupo de Concertinas “Os Foligaitos”, pela Orquestra de Foles, pelos Amigos das Concertinas, pe los Picadinhos das Concertinas, pela Fanfarra Nem Fá Nem Fum e pelas Concertinas da Gardunha.

Maior Madeiro de Portugal é aceso a 23 de Dezembro

O Madeiro em Penamacor é aceso, como manda a tradição, a 23 de dezembro, mas antes, no fim-de-semana de 17 e 18 de dezembro, destaque, ainda, para o VIII Passeio Equestre Vila Madeiro, para o Workshop “Salvaguarda da Floresta Au tóctone”, para o Colóquio “A Produção de Mel e a Serra da Mal cata”, para um Banho de Floresta e Observação Astronómica, para o Concerto de Natal do Polo de Penamacor da AMDF, para mais um passeio Pedestre Vila Madeiro, para o Fórum Madei ro - A Chama da Tradição e para mais um concerto do artista Leonardo. A animação está ainda garantida com o Grupo de Bombos do Barco, com o Trio Soldadinhos de Chumbo, com o saxofonista João Salcedas, com os Cavaquinhos de Penha Gar cia, com os Trovadores da Beira, com os Reis Magos, com o Gru po de Gaitas da Golegã e com os Manos Almeida. Finalmente, o último fim-de-semana arranca com a animação da Banda “Fun Christmas” e da BFC Street Band, seguida dos concertos da Ban da Filarmónica de Aldeia de João Pires e do Soul Gospel Project. O Maior Madeiro de Portugal é depois aceso às 23:59, contando com as atuações da Fanfarra 4XX, dos Tok’Avakalhar e das Con certinas de Alpedrinha. Até ao dia 25, de destacar as atuações do saxofonista João Salcedas, do grupo É Natal, da Orquestra do Pai Natal, dos Bordões da Beira, do Pai Natal Cantor com o Inseparável Duende e de As Aventuras na Lapónia, além dos Cânticos ao Meni no junto à fogueira. No dia 25, destaque maior para o Circo Mágico de Natal, na Tenda Vila Madeiro. O programa completo pode ser con sultado em https://www.vilamadeiro.pt/

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Vila Madeiro com programa completo

O município de Gouveia vai promover o “Natal Encantado”, entre 16 de dezembro e 07 de janeiro de 2023, um evento que aposta na animação e na dinamização do comércio local.

Gouveia promove “Natal Encantado” para dinamizar o comércio local

A Câmara de Gouveia, presidida por Luís Tadeu, refere em comunicado, que promove uma campanha de incentivo a compras no comércio local, um Mercado Encantado e um Concurso de Presépios de Rua. A campanha de incentivo às compras no comércio local tem como objetivo “estimular a economia local e incentivar as compras nos estabelecimentos de co mércio e serviços do concelho”.

De acordo com a autarquia, no âmbito da iniciativa, por cada compra de valor igual ou superior a 20 euros os participantes irão receber um cupão que, sendo depositado na tômbola lo calizada no Mercado Municipal de Gouveia, “os poderá habilitar a receber prémios financeiros convertíveis em compras no co mércio local”.

A campanha vai ser desenvolvida pelo município de Gouveia, localizado na Serra da Estrela, em parceira com a ADN – Agência de Desenvolvimento dos Negócios de Gouveia.

para a comercialização de produtos locais, enquadráveis na quadra natalícia, que irá contar com espaços de animação dedicada aos mais novos: a pista de gelo (sintética), a ram pa deslizante, o comboio encantado, a casa do Pai Natal e múltiplos espaços de animação infantil, com teatrinhos e concertos musicais”, explicou a autarquia de Gouveia. O Mercado Encantado é organizado pela Câmara Municipal em parceria com o Instituto de Gouveia – Escola Profis sional.

Por fim, no âmbito da programação natalícia deste ano, será realizado um Concurso de Presépios de Rua para “estimular o espírito criativo e convidar todos os gouveenses a darem o seu contributo para a decoração natalícia”, num contexto em que “há a necessidade de promover a redução da iluminação decorativa e os res petivos gastos energéticos”.

Já o Mercado Encantado, que se irá realizar entre 16 de de zembro e 06 de janeiro de 2023, no espaço do Mercado Muni cipal, pretende ser uma iniciativa de dinamização daquele equi pamento e do comércio local. “Trata-se de um mercado de Natal

O concurso é dirigido a todas as pessoas e associa ções do concelho de Gouveia “que queiram dar o seu contributo na decoração das principais artérias da ci dade neste período festivo e habilitar-se a ganhar os prémios financeiros que serão atribuídos aos vence dores”.

Entre 16 de dezembro e 07 de janeiro de 2023

Nevará três vezes por dia na míni Aldeia Natal de Viseu

Uma míni Aldeia Natal, no centro histórico de Viseu, onde nevará três vezes por dia, é uma das novidades das festas natalícias deste ano na cidade, cuja programação tem como preocupação a redução de custos.

“A novidade deste ano é que vai nevar na Rua Direi ta, três vezes ao dia, porque vamos ter dois canhões na nossa míni Aldeia de Natal, onde chegará o Pai Natal, em 10 de dezembro, e estará com duendes a receber as pessoas”, anunciou a vereadora da Cultura da Câ mara de Viseu.

Leonor Barata adiantou que “esta novidade é uma forma de dinamizar o percurso da Rua Direita, para o comércio de rua e tradicional, de forma a tornar aquela zona mais atrativa e a incentivar as compras naquelas lojas”. “A Rua Direita vai ter também 10 no vos espaços, em lojas atualmente desocupadas, que terão inquilinos provisórios, como artistas plásticos, espaços para ‘workshops’, artesanato, de forma a di namizar a rua e a torná-la mais atrativa”, adiantou.

Além das ruas iluminadas no centro da cidade, entre 08 de dezembro a 08 de janeiro, encurtando assim o tempo de iluminação e eventos, o Rossio terá também uma “bola gigante de luz” que re

presenta o planeta terra. “Um mundo de luz à sua espera”, o slogan deste ano da autarquia para as festividades, que, se gundo a vereadora, “representa um mundo de luz, em verde e branco, porque também representa um mundo sustentável e com preocupações ambientais”. Neste sentido, a vereadora dis se que a iluminação estará ligada entre as 17,30 e as 23,30 ho ras, “cumprindo rigorosamente as orientações de seis horas por dias” e as lâmpadas usadas “são de baixo consumo de energia, as LED, para promover essa consciência também”.

Numa altura em que “toda a gente está a sofrer com a infla ção”, o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, assumiu que “a redução de custos foi das recomendações mais dadas” à vereadora da Cultura, tendo em conta que “é uma grande preocu pação”. “Este ano, na iluminação, com mais luzes e nas mesmas ruas vamos gastar 90 mil euros e em 2021 gastámos 92 mil euros. Ao todo, na programação de Natal, são 206 mil euros, ou seja, con seguimos baixar o orçamento em 60 mil, tendo em conta que no ano passado foram 266 mil euros”, revelou Leonor Barata.

A vereadora disse que o Rossio receberá também “16 barraqui nhas para o Mercado de Natal, haverá grupos a animar as ruas com artistas de rua, orquestras de duendes e de palhaço” e “a biblioteca e os museus municipais receberão workshops e eventos dedicados aos mais novos”.

Este ano, continuou, o município “terá um concerto da Natal único, de grande escala e incrível, que vai juntar em palco 183 coralistas ju

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Programação tem como preocupação a redução de custos.

venis e 159 adultos, com a particularidade de jun tar várias instituições do território num único con certo que conta com 55 instrumentos” musicais.

Leonor Barata acrescentou que Viseu vai tam bém acolher “um espetáculo do Panda e dos Caricas e uma exposição da Lego que é daquelas atrações que dá para crianças e adultos, para toda a família”.

À semelhança de anos anteriores, Viseu conta com a corrida de pais natais solidária, a rota dos presépios pelas freguesias, o Concerto de Ano Novo” e haverá também o concurso de montras com prémios para as três melhores e ainda cinco menções honrosas. “Os valores são de 750 euros, 450 e 300 euros, do primeiro para o terceiro prémio. Cada uma das menções rece berá 100 euros”, anunciou o presidente da Associação de Comerciantes de Viseu.

Gualter Mirandez acrescentou ainda que espera “que os comerciantes saibam dignificar as suas montras, tendo em conta o valor dos prémios”, já que, no seu en tender, Viseu “será das cidades do país com melhores prémios monetários”.

O diretor da Viseu Marca, que coorganiza a festa de fim de ano com a Câmara Municipal de Viseu, anunciou que a festa será na Praça de Viriato, onde habitualmente de corre a Feira de São Mateus, e será “com muita dignidade, apesar de alguns ajustes”.

Pedro Alves anunciou que a festa se inicia 22,30 horas com Mundo Segundo, até à meia-noite para o fogo-de -artifício, segue-se a atuação de Richie Campbell e a noite termina com o dj Victor Pirez, num espaço em que “a res tauração marcará presença”.

Vila Nova de Paiva oferece grandes espetáculos neste final de 2022

Vila Nova de Paiva recebe, nos dezembro e ja neiro, a segunda edição do programa Ao Vivo nas Terras Mágicas, iniciativa que propõe um cartaz de programação cultural eclética, no Auditório Municipal Carlos Paredes, para celebrar a quadra natalícia.

Fernando Rocha vai animar a noite de 3 de dezembro com muito humor, seguindo-se no dia 10 Luísa Sobral, uma das cantoras-compositoras mais importantes da nova geração de músicos portugueses e compositora da música Amar pelos Dois, interpretada pelo irmão, Salvador Sobral, que ga nhou o Festival Eurovisão da Canção 2017.

No dia 17 de dezembro Luís Represas, fundador dos Trovan te, estreia-se em Vila Nova de Paiva em concerto pelas 22h, com a abertura do grupo Vox Visio - Coral, às 21 horas. O dia 18 de dezembro é dedicado aos mais pequenos com Natal de Palmo e Meio que traz animação com o Pai Natal e companhia e muitas surpresas, seguindo-se a peça A Ilha do Tesouro en cenada pela Urze Teatro. A encerrar as festividades, a Banda Musical Progressiva de Vila Cova à Coelheira atua no Auditório Municipal no Concerto de Reis, a 7 de janeiro de 2023.

O Município de Vila Nova de Paiva continua a apostar na cul tura, propondo-se atrair públicos com diferentes interesses e hábitos culturais, maximizando as potencialidades dos espaços ligados às artes e dinamizando a economia local.

No programa ‘Ao Vivo nas Terras
Mágicas’

“Magia do Natal” regressa ao Cadaval a 8 de Dezembro

O dia 8 de dezembro, Dia da Imaculada Conceição (feriado nacional), marca a chegada do Natal ao Cadaval, que volta a viver o espírito natalício com diversas atividades e animação especialmente direcionada para os mais novos. Em simultâneo, irá realizar-se o “Mercado de Natal” e dois concursos que abrangem o comércio e a restauração do concelho.

que irá localizar-se no Parque de Lazer e incluirá insu fláveis, pinturas faciais, esculturas de balões, carrinhos a pedais e diversos elementos decorativos, tais como o túnel de luzes, a árvore de Natal, o boneco de neve, o baloiço de Natal, entre muitos outros.

Ao final do dia 8 de dezembro, pelas 18 horas, será dado o ar ranque para as festividades com o acendimento da iluminação de Natal nas principais artérias da vila, com principal destaque para a árvore natalícia, que se localizará na Praça da República. Este momento será abrilhantado com a atuação da Orquestra Ju venil e Coro Infantil da Associação Filarmónica e Cultural do Ca daval e com a inauguração da mostra de Esculturas de Natal das Escolas e IPSS, que ficarão em exposição até 6 de janeiro de 2023. Também de referir, é o facto de este ano a iluminação de Natal ser desligada às 24h00, uma decisão concertada entre os concelhos da OesteCIM como medida de poupança de energia.

Com as luzes ligadas, segue-se a inauguração do Parque de Natal,

O Parque de Natal funcionará nos dias 10, 11, 17 e 18 e promete ser o epicentro da diversão dos mais novos que, nestes quatro dias, pelas 15 horas, contarão sem pre com um apontamento artístico, como o concerto do projeto MUSIFORMA, no dia 10; a atuação da Classe de Dança Avançada da Casa do Povo do Cadaval, dia 11; o concerto da Bandinha de Natal, dia 17, e a atua ção da Orquestra Juvenil da Associação Filarmónica 1.º de Dezembro de Pragança, no dia 18.

Os interessados poderão ainda efetuar visitas ao Museu Municipal, que também serão alargadas nes te período festivo. Nesse sentido, nos dias 10, 11, 17 e 18, entre as 14,30 e as 17 horas, estará de portas abertas e com entrada gratuita.

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Animações, performances artísticas e espaços lúdicos

Mangualde cumpre a tradição do Natal com programação especial

O Município de Mangualde celebra este Natal com diversas atividades que convidam a comunidade a sentir a tradição desta época festiva. A programação especial é aberta à população e a celebração, que decorre que 30 de novembro a 8 de janeiro, tem como epicentro o centro da cidade, mas as propostas estendem-se pelo município. A toda a animação juntam-se as tradições e a solidariedade, que são tão caraterísticas dos mangualdenses. A organização é da Câmara de Mangualde, com o apoio da Associação Empresarial de Mangualde.

A magia do Natal chega a Mangualde a 1 de dezembro, pelas 18 horas, com a primeira atividade associada a esta festivida de e um dos momentos mais esperados da época natalícia: a inauguração da iluminação, que vai trazer brilho e encanto à cidade de Mangualde, é acompanhada pelo ecoar da música de Natal nas ruas da cidade.

As atividades culturais enriquecem a programação festi va. De 5 a 22 de dezembro, pelas 11 e 15 horas, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, vão ouvir-se leituras de his tórias e contos, e acontecem, também, Ateliers de Natal. A participação nesta última ação carece de marcação prévia. Entre 7 e 28 de dezembro está patente, na Câmara Muni cipal, a mostra “Do Velho se faz Novo: Exposição Projeto Pontos e Encontros”, que pode ser visitada entre as 9 e as 17 horas.

No dia 8 de dezembro tem lugar o concerto comemora tivo do centenário de Alexandre Alves, protagonizado pelo Ensemble de sopros e percussão da Orquestra POEMa. A iniciativa está marcada para as 18 horas, na Igreja do Complexo Paroquial de Mangualde.

O Pai Natal chega ao Largo do Rossio, no dia 10 de dezembro, pelas 10,30 horas. O momento conta com animação de rua, para alegrar as crianças que ansio samente aguardam pela figura emblemática da época festiva. As festividades continuam na Biblioteca Muni cipal Dr. Alexandre Alves, pelas 21 horas, com a Festa

de Natal, do Instituto de Artes Musicais.

No dia seguinte, 11 de dezembro, às 16 horas, acontece o espetáculo de teatro “As Memórias do Meu Pai na Rádio do Meu Tio”, protagonizado pelo Teatro Regional da Serra do Montemuro. A 12 de de zembro, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, tem lugar o Concerto para a Inclusão, protagonizado pelos Bué Animados da Associação Portuguesa para as Perturbações de Desenvolvimento e Autismo, e tem início marcado para as 16h30.

A programação continua a 14 de dezembro, com a II Jornada anual da Comissões de Proteção de Crianças e Jovens de Mangualde. A iniciativa acontece na Biblio teca Municipal de Mangualde, pelas 9,30 horas.

O espírito Natalício é fortalecido com as iniciativas que acontecem a 15 de dezembro: “A Fábrica de Bone cas”, o Espetáculo de Natal para alunos do Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Mangualde, que acontece no Pavilhão Municipal, entre as 10 horas e as 14,30 horas; e o espetáculo de magia “Um Homem De socupado”, protagonizado pelo Zé Mágico, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, pelas 15,30 horas.

O programa de dia 16 de dezembro é protagonizado pela Universidade Sénior de Mangualde, com um Sarau de Na tal, que está marcado para as 16 horas, na Biblioteca Mu nicipal Dr. Alexandre Alves. A 17 e 18 de dezembro, as ruas do centro da Cidade vão encher-se de vida com animação, que acontece entre as 15 e as 17,30 horas. No dia 17 de dezembro, pelas 21 horas, acontece a Audição de Natal, do Centro de Estudos Musicais Nancy, na Biblioteca Municipal. No mesmo local, mas já no dia 18 de dezembro, pelas 16,30 horas, tem lugar um Concerto de Natal, protagonizado pela Banda Filarmónica de Vila Cova de Tavares.

Para encerrar as festividades, o Concerto de Ano Novo, pela Orquestra Poema, terá lugar no dia 8 de janeiro de 2023, pelas 21,30 horas, no auditório do Complexo Paroquial de Mangualde.

De 30 de novembro a 8 de janeiro em diferentes locais da cidade

Há Sabores de Natal no Pavilhão Municipal de Proença-a-Nova

O Pavilhão Municipal de Proença-a-Nova vai receber nos dias 17 e 18 de dezembro a edição 2022 do Mercado dos Sabores de Natal, evento que visa promover os produtos gastronómicos associados à época natalícia, em especial as filhós. A iniciativa da Câmara de Proença-a-Nova apresenta também pro postas de artesanato e produtos locais, que podem fazer parte da mesa de Natal e dos presentes que se costumam trocar.

Paralelamente à venda de produtos, o Mercado dos Sabo res de Natal conta com o programa de animação, de onde se destaca a presença do Pai Natal no espaço infantil com diversas atividades para os mais pequenos; as cozinhas ao vivo com as associações presentes que assim entenderem dinamizar uma sessão sobre um dos seus pratos típicos; e arruadas com concertinas. Fora do Pavilhão Municipal estão ainda previstas duas outras iniciativas, como uma plantação de árvores no âmbito do projeto Fôlego, na manhã de 17 de de zembro, e o tradicional passeio pedestre “NaTal Rota Gourmet”, na manhã de 18 de dezembro, este ano a realizar-se em redor da aldeia de Giesteiras.

Cabazes de Natal ‘Proença-a-Nova Origem’ estão de volta

No cabaz Tradição, que inclui a tigelada de Proença-a -Nova, o plangaio, o maranho e o vinho Monte Barbo, o cliente pode optar pelo vinho tinto, branco ou rosé. No cabaz Estevais, o cliente escolhe entre o licor Erikae ou Caseirão, as compotas da Caseirão ou Montes Physalis, os biscoitos da Zélia, Panificadora Bernardo ou Montes de Sabor e o queijo Pucariças ou Queijaria do Morgado, tal como no cabaz Origem e Cortiçada que inclui a opção entre os enchidos Almeida & Filhos ou Verganista, as fi lhós, os biscoitos e os bolos da Zélia, Panificadora Ber nardo e Montes de Sabor ou o mel da Bee, Maria Amé lia Dias, Casa d´Abelha, Caseirão e Mel do Miguel. No cabaz Cortiçada é ainda possível selecionar a infusão da sua preferência. Aumentando o leque de opções, promove-se um maior número de produtores locais através destes cabazes.

Mais do que a promoção dos pequenos empresá rios locais, é também através da gastronomia que o Município promove o território. Os quatro cabazes estão já disponíveis para venda na loja online em www.proencanovaorigem.pt e estão pensados para aqueles que procuram um presente especial, que se distinga pela qualidade, excelência e sabores únicos que não podem faltar à mesa de Natal. Estão ainda disponíveis para venda na plataforma Smartfarmer, parceira da marca.

A marca Proença-a-Nova Origem tem novamente disponíveis os seus quatro cabazes de Natal – Origem, Cortiçada, Estevais e Tradição, com a possibilidade de escolher alguns dos produtos que já estão incluídos, sem custo adicional.

Todas estas propostas incluem um saco de se rapilheira e são enviadas por correio ou podem ser levantadas gratuitamente no Posto de Turismo, na loja do Centro Ciência Viva da Floresta ou na loja O Sítio Certo, em Benfica – Lisboa.

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Nos dias 17 e 18 de dezembro

Projeto das Aldeias Históricas convida a descobrir a gastronomia e vinhos da região da Beira

A Aldeias Históricas de Portugal - Associação de Desenvolvimento Turístico apresentou o projeto “Receitas que Contam Histórias – Gastronomia e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal”. Uma pioneira e ambiciosa iniciativa, que recupera a extraordinária cultura gastronómica das 12 aldeias, em harmonia com os vinhos da região, e que já pode ser conhecida e experienciada em vários restaurantes do território.

Há pratos que nos levam em autênticas viagens no tempo, sabores que nos recordam a infância e as nossas memórias mais queridas. Há receitas que são verdadeiras guardiãs de tradições e costumes. Nas Aldeias Históricas de Portugal, “um destino que são 12”, há um sem fim de receituário quase tão an tigo como as nossas origens, e que encerra em si toda uma cultura e um modo de vida. Receitas re pletas de segredos, História e estórias que importa guardar e transmitir de geração em geração, como

verdadeiros tesouros que são.

A pensar nisso, a Aldeias Históricas de Portugal - Associação de Desenvolvimento Turístico recolheu, junto das comunida des locais, um conjunto de receituário e saberes-fazer que ex primem a memória alimentar do território. Da geografia física à prática culinária, quis-se recuperar o extraordinário legado gas tronómico, promovê-lo junto do setor da restauração e hotelaria local (com harmonização de vinhos da região), e, ainda, eternizá -lo num documento que ficará para a História.

Um projeto inovador e ambicioso, em que, à construção do co nhecimento, se alia a transformação do território. Já disponível em 14 restaurantes aderentes, o projeto Receitas que Contam Histó rias promete dar a conhecer ao visitante cada uma das aldeias se gundo o calendário alimentar que, outrora, marcava o quotidiano das comunidades. É uma viagem pela mesa das Aldeias Históricas de Portugal. Em maio, esta carta gastronómica vai ser também lan çada em formato papel, com edição da Leya.

A iniciativa teve como base uma intensa investigação no domínio da arqueologia alimentar. Durante três meses, muitos dos residentes das 12 Aldeias Históricas (na sua maioria anciãos) foram entrevis

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Com a iniciativa inovadora “Receitas que Contam Histórias”

tados, com vista à recolha detalhada de saberes, práticas culinárias, tradições que deram origem a receitas e produtos endógenos singulares com profunda relação com o contexto local. Foi, ainda, possível resgatar receituário que, atualmente, ape nas sobrevive na memória dos residentes, correndo, assim, o risco de se perder no tempo. Mais do que a inventariação de um conjunto avulso de receitas, esta foi uma oportunidade de compreender a cultura alimentar local e de a enquadrar num contexto gas tronómico que enriquece o património imaterial das Aldeias Históricas de Portugal.

Com este trabalho de investigação, as Aldeias His tóricas de Portugal procuraram não só perpetuar este incrível património imaterial, mas igualmente desen volver ferramentas que permitam a apropriação desta importante cultura gastronómica por parte dos agentes económicos do setor da restauração e da hotelaria, e ainda, da população da região. O reforço das identidades locais e a valorização do sentimento de pertença conse guido com este projeto, dará novo ânimo a todas as co munidades envolvidas.

Um importante recurso que importa ser ainda mais va lorizado. Pela importância cultural, pelo papel que pode desempenhar em potenciar e melhorar (ainda mais) a oferta turística das Aldeias Históricas de Portugal, pela capacidade de criação de valor e de emprego, bem como a preservação ou até mesmo a recuperação das culturas e produtos endógenos. Uma aposta que até vai ao encontro à “Estratégia Farm to Fork”, que está no cerne do Pacto Eco lógico Europeu, e que tem como objetivo tornar os sistemas alimentares justos, saudáveis e ecológicos.

Tendo como suporte as receitas identificadas na sequên cia das entrevistas realizadas à população das 12 Aldeias Históricas de Portugal (Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso) e uma ampla investigação de documentação histórica dispo nível, foi construída, por Olga Cavaleiro, a Carta Gastronómi ca das Aldeias Históricas de Portugal que irá estar disponível muito em breve.

A partir deste documento de investigação, foram elabora das as ementas para o projeto Receitas que Contam Histórias. Contextualizadas no conjunto das práticas imateriais associa das à alimentação, estas ementas respeitam o sentido cultural e simbólico das respetivas comunidades transmitindo algumas das histórias locais.

Já a Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra procedeu ao desenvolvimento do receituário inserido nas ementas, procu rando criar as ferramentas necessárias para transmissão de co nhecimento e formação aos restaurantes aderentes. Numa par ceria com a Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior, foi feita a harmonização entre as ementas e vinhos da região. Para além do desenvolvimento do receituário, a Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra foi também responsável pela realização de “workshops” e de sessões de formação para os agentes privados do setor da hotelaria e restauração do território das Aldeias Histó ricas de Portugal.

Por sua vez, a Lobby Productions produziu e gravou as entrevis tas que permitiram a criação desta carta gastronómica, realizadas na intimidade da casa dos seus protagonistas, eternizando assim os segredos de cada receita, as suas memórias e recordações mais

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queridas com cada prato das Aldeias Históricas de Portugal.

De facto, mais do que um livro de receitas, pretende -se que esta carta gastronómica guarde, para sempre, a alma e o pulsar das Aldeias Históricas de Portugal, que são as suas gentes e costumes. É por isso que o objetivo é mostrar a origem de cada prato e tornar as pessoas entrevistadas nos protagonistas de uma histó ria que, afinal, é a vida de cada um e nasce das tradições das Aldeias Históricas de Portugal.

No que toca aos pratos incontornáveis das Aldeias Históricas de Portugal, o projeto “Receitas que Contam Histórias – Gastronomia e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal” permitiu a preservação de muitas práticas ligadas ao fumeiro, tradição indissociável destas aldeias. Registou-se um património imenso relacionado com os enchidos, nomeadamente, com Buchos, Palaios e Chouri ças de Ossos (Sortelha, Almeida, Castelo Rodrigo) e, ainda, Morcelas Doces (C. Rodrigo, Almeida, Castelo Mendo). De destacar, ainda a Bola Doce, considerado pelos habitantes como o doce mais importante de Almeida; a Bola Parda, de importância cultural e quase mítica em Castelo Rodrigo; as Migas de Peixe ou as Migas de Tomate de Castelo Rodrigo; as Migas Rechiadas de Trancoso ou o Galo do Entrudo desta mesma Aldeia Histórica; a Sangria, o Ensopado de Cabra e uma variedade de Migas em Idanha-a-Velha; a Batateira em Monsanto; os Pés de Borrego em Belmonte; o Arroz Tostado ou Jantar em dia de S. José, Castelo Novo; a Bola de Sardi nha e Carolos, de Piódão; e a Sopa Seca e Sopa de Natal, de Linhares. Os habitantes e visitantes das Aldeias Históricas de Portugal já podem descobrir esta carta gastronómica em 14 restaurantes aderentes.

O projeto “Receitas que Contam Histórias – Gastronomia e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal” foi apresentado no auditório do Inatel Linhares da Beira, com a participação de Rita Marques, secretária de estado do Turismo, Comércio e Serviços; João Carlos Santos, diretor da Direção Geral do Património Cul tural; Jorge Brandão, chefe de divisão da Comissão de Coordena ção e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C); Carlos As censão, presidente da Direção da Aldeias Históricas de Portugal; Dalila Dias, diretora executiva da Aldeias Históricas de Portugal; Olga Cavaleiro, investigadora em História e Cultura Gastronómi ca; José Luís Marques, diretor da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra (EHTC); Rodolfo Queirós, presidente da Comissão Vitivi nícola Regional da Beira Interior (CVRBI) e Telmo Martins, da Lobby Productions.

Portalegre promove os “Vinhos de Altitude” da Serra de São Mamede

A Igreja de São Francisco vai ser palco do evento “Vinhos de Altitude, Serra de São Mamede | Portalegre”, que terá lugar nos dias 2 e 3 de dezembro. Esta é uma aposta do Município de Por talegre para promover os vinhos produzidos na região. Este evento visa associar as características excecionais da Serra de São Mamede a um dos elementos patrimoniais mais antigos de Portalegre, numa elegia à recuperação de saberes, memórias e patrimónios materiais e imateriais, como forma de capitalizar o valor e a notoriedade dos nossos Vinhos de Al titude, e de todos os vinhos produzidos no concelho, assumin do o Enoturismo como produto estratégico.

As características naturais do território associadas ao di namismo que está a ser criado na região em torno da Serra de São Mamede despertam o interesse crescente pelos vi nhos de Portalegre e o enorme potencial do sector.

A Câmara de Portalegre pretende assim promover este património natural através de um dos produtos estratégi cos mais distintivos do concelho, associando aos vinhos os produtos tradicionais.

Terá lugar nos dias 2 e 3 de dezembro, na Igreja de São Francisco

Conta já com cerca de 200 freguesias

Criada a Rede das Aldeias Vinhateiras de Portugal

A Rede das Aldeias Vinhateiras de Portugal, um projeto que visa valorizar o mundo rural e impulsionar o turismo, conta já com cerca de 200 freguesias, foi constituída oficialmente em Santarém.

O secretário-geral da Associação de Municípios Portu gueses do Vinho (AMPV), José Arruda, explicou que esta rede nacional de aldeias e freguesias em territórios com tradição vitivinícola, olivícola e corticeira pretende contri buir para a valorização do património, fomentar o desen volvimento sustentável e impulsionar o turismo de forma integrada em todo o território nacional. “Esta rede é lan çada peça AMVP. A associação neste momento tem 122 municípios de todo o país, um número bastante elevado de municípios. Este ano tivemos uma adesão de 20 mu nicípios e a ideia é ter uma rede de aldeias, freguesias ligadas ao setor do vinho, do azeite e corticeiro”, disse.

José Arruda contou que o projeto - uma ideia que surgiu há alguns anos - é inspirado na experiência da rede de aldeias vinhateiras do Douro, que teve início em 2010. “São seis aldeias e nós, a partir dessa ex periência, achámos que era interessante haver a ní vel nacional um projeto que pudéssemos levar a todo país, porque nos fomos apercebendo de que de facto existem nas nossas freguesias, nas nossas aldeias, muitas iniciativas ligadas às áreas do vinho e gosta ríamos […] de dar a conhecer o que existe na aldeias quer em termos de produção, de produtores de vi nho ou de azeite, do que existe na restauração, no turismo rural, nos museus, nos queijos, nas pada rias”, salientou.

De acordo com o secretário-geral da AMVP, pelo país fora existem dezenas de iniciativas que não

são articuladas, nem comunicadas devidamente. “Nós pro curamos através destas redes poder depois ter uma comu nicação do que se faz e dar a conhecer aquilo que é a oferta muito genuína e ligada à nossa cultura e às nossas tradi ções”, disse.

O projeto vai ficar integrado numa secção dentro da própria AMPV, à semelhança de outras secções, como a dos museus do vinho. “Para termos uma ideia, nos nossos 122 municípios temos 1.780 freguesias. Não são todas com grande vocação para o setor do vinho, mas grande parte dessas freguesias es tão muito ligadas à vertente vinícola e existem muitas iniciati vas pelo país fora que são organizadas pelas freguesias”, disse. Segundo José Arruda, a rede está ainda no primeiro pata mar e em 2023 será então o arranque efetivo com uma série de ações a divulgar. “Neste momento estamos a fazer o levan tamento dos que querem participar no projeto. Temos cerca de 200 freguesias de todo o país. Temos freguesias muito rurais e outras mais urbanas, como, por exemplo, Bucelas, em Loures, ligada à área do vinho, e também Carcavelos, em Cascais, com o vinho de Carcavelos. Temos vários tipos de ofertas e que serão complementares”, destacou.

O secretário-geral da AMVP disse também que com esta rede se pretende criar um projeto nacional integrado e estruturado que possa “sustentar a elaboração de candidaturas para captação de financiamento para requalificar e dinamizar as aldeias”. “Estamos a trabalhar no sentido de podermos ter candidaturas de âmbito re gional. A tipologia da nossa rede será começando das freguesias, indo aos municípios e depois às 14 regiões vitivinícolas do país. Vamos procurar, em termos regionais, fazer candidaturas para a reabilitação das próprias aldeias e para a promoção de eventos”, realçou. Estão também a ser preparados alguns projetos ligados à gastronomia tradicional.

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Xavier Viegas galardoado com “Ember Award for Excellence in Wildland Fire Science”

Domingos Xavier Viegas, professor catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) recebeu o “Ember Award for Excellence in Wildland Fire Science”, pela International Association of Wildland Fire (IAWF), tornando-se o primeiro cientista europeu a receber este prémio.

Esta distinção, atribuída no âmbito da IX Conferência Internacional sobre Incêndios Florestais, que decorreu em Coimbra, é uma forma de reconhecer a contribui ção dada pelo professor da FCTUC e a sua equipa para a ciência dos incêndios florestais.

Segundo Joaquin Ramirez, presidente da IAWF, “o propósito do “Ember Award” é o de reconhecer a exce lência continuada na investigação científica no âmbi to dos incêndios florestais e de encorajar a inovação, a exploração, aplicação e disseminação de resultados importantes e investigação. A palavra ‘Ember’, que significa partícula incandescente, reflete o facto de a investigação e a ciência muitas vezes progredirem devagar e os seus benefícios e impactos poderem não ser aparentes senão passados alguns anos”.

Desta forma, este prémio foi criado para “reco nhecer as contribuições realizadas de uma forma sustentada e com um nível de excelência, para a

ciência dos incêndios florestais, e uma comunicação efetiva e apropriada dos resultados da ciência e da investigação”, ex plica o presidente.

O ‘Ember Award’ é, presentemente, o mais alto galardão científico atribuído a nível internacional a cientistas de todo o Mundo, por decisão de um painel internacional que avalia as propostas que recebe anualmente. Desde 2006 este galardão foi atribuído a mais de uma dezena de cientistas, entre os quais Frank Albini, Philipe Cheney, Charles Van Wagner, Richard Ro thermel, Wendy Catchpole e Mark Finney.

Este prémio complementa outras distinções que o professor Xavier Viegas e a sua equipa receberam, em reconhecimento do trabalho realizado. Refere-se o prémio “Batefuegos de Oro”, do Ministério do Ambiente de Espanha, atribuído em 2004, o reco nhecimento da Ordem dos Engenheiros de Portugal, em 2006 e o prémio “Fire Safety Award,” atribuído também pela IAWF, em 2008, para reconhecer o contributo dado para melhorar a segu rança pessoal nos incêndios florestais.

Xavier Viegas é coordenador do Centro de Estudos sobre In cêndios Florestais, da Associação para o Desenvolvimento da Ae rodinâmica Industrial, uma unidade de investigação ligada ao De partamento de Engenharia Mecânica da FCTUC, que desenvolve atividade de investigação na área dos incêndios florestais desde 1985. Recentemente o CEIF promoveu a 9.ª Conferência Internacio nal de Investigação em Incêndios Florestais, que reuniu em Coimbra cerca de 350 investigadores de todo o Mundo.

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É o primeiro cientista europeu a receber este prémio

Um estudo internacional com a participação de Alexandra Rodríguez, Helena Castro e Jorge Durán, investigadores do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), publicado na prestigiada Science, concluiu que o aumento da pressão

Conclui um estudo publicado na Science

Aumento da pressão de pastoreio ameaça pastagens nas regiões mais secas

A equipa, composta por mais de uma centena de cientistas, realizou uma monitorização global úni ca, que incluiu 326 terras secas localizadas em 25 países de seis continentes, descobriu que o pastoreio pode ter efeitos positivos nos serviços dos ecossistemas, particularmente em zonas frias e ricas em espécies vegetais. No entanto, este impacto passa a ser negativo em climas mais quentes e com menor diversidade vegetal.

Os dados obtidos indicam também que as relações entre clima, condições do solo, biodiversidade e serviços do ecossistema medidos variam com a pressão do pas toreio. Segundo o artigo, a quantidade de carbono dimi nuiu e a erosão do solo aumentou à medida que o clima se tornou mais quente em condições de elevada carga de pastoreio, algo que não se observou sob baixa carga. Assim, estes resultados sugerem que as respostas das terras secas às mudanças climáticas em curso podem depender da forma como é feita a gestão a nível local.

“Nós usámos protocolos padronizados para avaliar os impactos do aumento da carga de pastoreio na ca pacidade das zonas secas de prestar nove serviços essenciais do ecossistema, entre os quais se incluem a fertilidade do solo, a produção de forragem/madei ra e a regulação climática. Assim, permitiu-nos ca racterizar de que forma os impactos do pastoreio são dependentes das condições climáticas, do solo e da vegetação características de cada local, e ad quirir informação adicional sobre o papel da biodi versidade na provisão de serviços do ecossistema, essenciais para a subsistência do Homem” diz Fer nando Maestre, investigador da Universidade de Alicante e diretor do laboratório ‘Dryland Ecology

and Global Change’ (Ecologia de zonas áridas e alterações climáticas), líder do estudo.

Os investigadores do Centro de Ecologia Funcional (FC TUC), coautores deste artigo científico, recolheram e pro cessaram amostras, em dois locais no Alentejo, concre tamente nas Herdades do Freixo do Meio e da Contenta. Helena Castro destaca que “o impacto do pastoreio varia em função da combinação das condições edafoclimáticas (relativo aos solos e ao clima) e da diversidade da vegetação, o que torna importante ter em consideração as condições de cada zona árida na definição de planos de gestão do pasto reio e pastagens”. Portanto, considera Alexandra Rodríguez, “este estudo é particularmente relevante para Portugal, onde as terras secas, em grande parte destinadas ao pastoreio, já representam mais de um terço do seu território, mas ocupa rão muito mais no futuro, devido às alterações climáticas”.

Os autores desta investigação observaram ainda que a di versidade, tanto de plantas vasculares como de mamíferos herbívoros, está positivamente ligada à provisão de serviços essenciais, tais como o armazenamento de carbono, que têm um papel fundamental na regulação do clima, evidenciando cla ramente a importância de preservar a biodiversidade das zonas secas globais no seu todo.

“As descobertas deste estudo são de grande relevância para se conseguir uma gestão mais sustentável do pastoreio, bem como para estabelecer ações de gestão e restauração eficientes, direcionadas para a mitigação dos efeitos das alterações climá ticas e da desertificação nas zonas secas”, concluem os autores. Este trabalho foi desenvolvido no âmbito do projeto BIODESERT, concedido pelo programa de Bolsas Consolidação do Conselho de Investigação Europeu (ERC) a Fernando T. Maestre.

Com o título “Grazing and ecosystem service delivery in glo bal drylands” o artigo científico está disponível em: https://www. science.org/doi/10.1126/science.abq4062.

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de pastoreio ameaça as pastagens nas regiões mais secas.

A Cooperativa Agro Rural de Boticas quer avançar com um projeto de “alfabetização digital das aldeias” para formar e dotar os agricultores de ferramentas como ‘tablets’ ou telemóveis e pôr este mundo rural a “funcionar em rede”.

Numa iniciativa da Cooperativa Agro Rural

Projeto ‘smart villages’ vai avançar nas aldeias do concelho de Boticas

“Vamos investir muito nas novas tecnologias e queremos fazer a chamada alfabetização digital das nossas aldeias. É um projeto de futuro”, afirmou Albano Álvares, responsável pela cooperativa CAPOLIB, a propósito dos 70 anos da organização. O objetivo do projeto ‘smart villages’ passa, segundo explicou, por dar formação aos agricultores para que eles possam também utilizar as novas ferra mentas informáticas.

“Hoje já ninguém vive sem ter acesso a meios tecnoló gicos e nós queremos que eles estejam na linha da fren te”, frisou, acrescentado que se pretende avançar com uma candidatura para aquisição e distribuição de ferra mentas informáticas pelos produtores, nomeadamente computadores, ‘tablets’ ou telemóveis.

A CAPOLIB foi criada em 1952 com a missão de au xiliar os produtores agrícolas da região, aumentar e melhorar a sua produção, centralizar as compras e co mercializar os seus produtos. Atualmente, a coopera tiva tem 1.024 associados espalhados por todo o país. “São apostas novas, de inovação e nós aqui queremos prestar o serviço que as pessoas precisam”, afirmou Albano Álvares.

Mas, aos 70 anos a ambição da cooperativa passa também por avançar para a área do agroalimentar com produtos, como a carne barrosã ou o cabri to, pré-confecionados ou já cozinhados. Para a sua implementação, explicou, vai ser feito um proto colo com o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), nutricionistas e ‘chefs’ de cozinha, “para que nos deem um suporte técnico e científico para

que, em segurança e com qualidade, possamos começar a trabalhar nesse setor”, apontou.

Outro “projeto ambicioso” é, frisou, a certificação florestal. “Nós gerimos 14.000 hectares de florestas comunitários e já temos 6.000 hectares certificados de normas internacionais e 11.000 em modo de transição biológica”, explicou.

A CAPOLIB criou também o serviço de aconselhamento agrícola e florestal (SAAF), um programa que tem como lema “agricultor aconselhado é um agricultor prevenido”. Cerca de 70 agricultores já se inscreveram no SAAF, um serviço que se desloca junto das pessoas para um diagnóstico e análise dos problemas de uma exploração agrícola ou florestal e a elabo ração de um plano de ação com as recomendações em áreas temáticas. “Sobretudo sensibilizá-los para a utilização racio nal dos pesticidas, dos adubos e para que a transição climática também seja outro dos nossos desígnios”, acrescentou. No concelho de Boticas há ainda cerca de 1.500 cabras que estão a ajudar a prevenir incêndios rurais no âmbito de uma can didatura submetida pela cooperativa agrícola ao programa “Ca bras Sapadores”, lançado pelo Governo. “Vamos no segundo ano de execução desse projeto, que tem uma duração de cinco anos, e tem sido um sucesso. Estamos só a introduzir aquilo que se fazia antigamente e que dava resultados excelentes”, sublinhou, desta cando que estes rebanhos representam um papel preponderante na preservação neste território que é Património Agrícola Mundial.

Ao longo dos anos a CAPOLIB foi-se expandindo e criou o Agru pamento de Produtores de Carne Barrosã, o Agrupamento de Pro dutores de Mel de Barroso e, mais recentemente, o Agrupamento de Produtores Florestais. “São 70 anos de mudança e de adaptação”, salientou o responsável.

A cooperativa nasceu por causa da batata de semente, mas hoje os seus produtos de destaque são a carne barrosã, o cabrito e o cor deiro, bem como o mel do Barroso, que, segundo Albano Álvares, é “o mais premiado do país nos últimos cinco anos”.

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Com dotação global de 46 milhões de euros

Há candidaturas abertas para apoios à aquisição de painéis solares na agricultura

As candidaturas para apoios à aquisição de painéis fotovoltaicos por explorações agrícolas, unidades industriais e aproveitamentos hidroagrícolas, com dotação global de 46 milhões de euros, estão abertas.

“Estão abertas as candidaturas para aquisição e instala ção de painéis fotovoltaicos nas explorações agrícolas, em unidades agroindustriais e aproveitamentos hidroagrícolas”, informou o Ministério da Agricultura e da Alimentação, em comunicado. O gabinete da ministra Maria do Céu Antunes lembrou que “estes apoios contam com um reforço global de 46 milhões de euros”, o que, disse, permite “dar resposta ao compromisso assumido e aumentar a taxa de apoio aos agricultores”.

Desta forma, as taxas de apoio foram reforçadas de 40% para 70%, naquilo que o Governo considera “um esforço co letivo essencial” para garantir “a sustentabilidade ambiental, social e económica da agricultura nacional”.

Para a ministra da Agricultura, citada na mesma nota, “é inegável que, neste desafio de escala global” é preciso “ga rantir uma transição energética rápida, eficaz, inclusiva e justa, que permita mitigar os efeitos das alterações climá ticas e da crise energética e, ao mesmo tempo, assegurar a capacidade de produção de alimentos seguros, de qualidade e a preços acessíveis”.

Até ao final do ano, será ainda aberto novo aviso, com uma dotação de 1,5 milhões de euros, para reforço da susten tabilidade energética dos aproveitamentos hidroagrícolas, acrescentou o Ministério.

Devido às quebras na produção de castanha e azeite

Câmara de Valpaços reclama apoios para agricultores da região

A Câmara de Valpaços reclamou ao Governo medidas “urgentes e muito concretas” para apoiar os agricultores que este ano sofreram quebras de produção de 70% na castanha, de 50% no azeite e amêndoa e 30% no vinho.

O município do distrito de Vila Real pediu, numa tomada de posição remetida ao Governo e ao Presidente da República, um “apoio financeiro direto, a título compensatório, tendo por base o diferencial entre a faturação desta campanha e a média aritmética dos últimos três anos”. “Só adotando este tipo de medidas é que se consegue fixar as populações no Interior”, afirmou a autarquia presidida por Amílcar Almeida.

A agricultura é o principal setor de atividade do concelho e é, segundo o município, responsável por gerar um “volume anual de transações no valor de 150 milhões de euros”, com destaque para a castanha, o azeite, o vinho e a amêndoa. No entanto, sublinhou, o ano agrícola de 2022, ficou marcado por uma “quebra muito acentuada” nestas produções, de vido ao tempo quente e seco, resultando “num prejuízo de milhares de euros na economia local, com consequências nefastas no rendimento de muitas famílias”.

Segundo a autarquia, no setor da castanha as quebras na produção calculam-se em “cerca de 70%”. Num ano normal a colheita ronda, em média, as 12 a 15 mil tonela

das deste fruto, o que equivale a cerca de “50 milhões de euros”.

Na zona da Serra da Padrela, que abrange uma gran de área do concelho de Valpaços, encontra-se “a maior mancha contínua de castanheiros de toda a Península Ibérica”. Esta zona do concelho é de monocultura deste fruto pelo que, de acordo com a câmara, o apoio é “de terminante para a sobrevivência das populações que aí residem”, lembrando ainda que a “cultura da castanha tem sido ameaçada por várias doenças”, como o cancro do castanheiro, a doença da tinta e a vespa das galhas do castanheiro.

Relativamente à produção de azeite, a autarquia apon tou para quebras na “ordem dos 50%” e referiu que a pro dução média de azeitona é de 13 mil toneladas no conce lho, onde existem 6.000 hectares de olival.

No setor da amêndoa, as quebras são na ordem “dos 50%” em Valpaços, o sexto maior concelho produtor des te fruto de Trás-os-Montes, com uma área aproximada de 1.600 hectares. Quanto à vinha, as quebras situam-se na “ordem dos 30%”.

O município enumerou ainda outras dificuldades que se verificaram em 2022, como o aumento dos custos de pro dução e dos combustíveis. A tudo isto acresce a falta de mão-de-obra, as dificuldades de escoamento dos produtos e a escassez de reservas de água.

“Considerando que todos estes fatores contribuem mani festamente para o abandono da terra e consequentemente o despovoamento do território já por si tão fragilizado, torna-se imperioso que o Estado Central adote urgentemente medidas que visem mitigar as dificuldades por quem trabalha e vive da terra”, salientou o município.

Um

Chamusca aposta na criação de um Clube de Produtores do concelho

O concelho da Chamusca já tem um Clube de Produtores. A marca Clube de Produtores da Chamusca é um projeto desenvolvido pela Companhia Portuguesa com o total apoio do Município da Chamusca e nasceu com o objetivo de promover, através de ações estratégicas, o que de melhor se faz e se produz no território do concelho, quer seja na gastronomia, com a doçaria e cozinha típica da Chamusca, como com os vinhos e licores, mel ou compotas, assim como também no artesanato.

Para já estão delineadas algumas dinâmicas, sendo que ini cialmente se procederá à inscrição de todos os produtores do concelho, organização dos mesmos por categoria e captação de conteúdos multimédia de forma a dar início à comunicação e divulgação da marca de cada produtor.

De seguida irá criar-se um Roteiro do Produtor, que estará dis

ponível em versão física e digital, onde será possível encon trar todas as informações sobre cada produtor. A sua ver são física estará presente em vários locais estratégicos do concelho.

No decorrer do projeto, o clube contará com a promoção em eventos do concelho, assim como de forma contínua nas redes sociais, com a publicação de vídeos, fotografias com a explicação de cada produto e apresentação dos produtores que fazem parte do clube.

O projeto contempla ainda ações sazonais de divulga ção dos produtos da época, com a criação de Cabazes disponíveis para venda ao consumidor final e a empre sas que queiram adquirir os produtos da Chamusca para oferecer aos seus colaboradores.

As inscrições são 100% gratuitas e todos os produ tores se podem inscrever no Clube de Produtores da Chamusca em https://clubeprodutoreschamusca.pt/.

projeto desenvolvido pela Companhia
Portuguesa

A Rede Cultural Viseu Dão Lafões está de regresso neste mês de dezembro, com uma programação diversificada que leva o teatro, a música e a magia aos municípios da região. Os espetáculos itinerantes de Zé Mágico, ACERT, Teatro do Montemuro e Teatro Vi riato prometem seduzir e agradar a espectadores de todas as idades.

O ilusionista Zé Mágico percorre o território com o espetá culo “Um Homem Desocupado”, que promete surpreender todos os presentes com reflexões sobre o ócio ou a “utili dade do inútil”. Carregal do Sal, no dia 1, marca o início da digressão, que prossegue em Castro Daire (dia 3), Vouze la (dia 4), São Pedro do Sul (dia 5), Aguiar da Beira (dia 7), Nelas (dia 7), Oliveira de Frades (dia 8), Vila Nova de Paiva (dia 9), Tondela (dia 10), Penalva do Castelo (dia 11), Santa Comba Dão (dia 12), Sátão (dia 13), Viseu (dia 14) e Man gualde (dia 15).

A ACERT - Associação Cultural e Recreativa de Tonde la leva a peça “Car12, A Grande Viagem” a Vila Nova de Paiva e Aguiar da Beira, respetivamente nos dias 1 e 2. Este é um espetáculo músico-teatral que conjuga hu mor com música e teatro, onde, da forma mais inusita da, surgem sons e melodias de mais de uma dezena de instrumentos inventados e construídos especialmente para esta criação artística.

Segundo os criadores, “nem uma única palavra é dita, deixando que cada gesto, som, atitude e relação possuam um dom que permita que cada espetador escreva no seu livro afetivo a história de dois artistas que, em tempos tão sombrios, estendem a mão, não para esmolar, mas para que, de uma vez por todas, a sociedade reconheça a importância da cultura e das artes numa sociedade que não quer perder o direito de sonhar e ser feliz”.

O Teatro Viriato leva a cena a peça “Não!”, em Cas tro Daire (dia 9) e Penalva do Castelo (dia 10). Re presentado por três atrizes, “Não!” nasceu a partir de um diálogo com o escritor Afonso Cruz sobre os

Rede Cultural propõe espetáculos para todos no território Viseu Dão Lafões

seus livros “Paz Traz Paz” e “O Livro do Ano” e de alguns textos inéditos.

“Desde o início desta criação, havia a clara vontade de falar a todo o público, e em particular às crianças e aos jo vens, sobre a importância de se poder pensar em liberdade e de se poder ser ser humano como um dos melhores antí dotos para combater o ódio”, explicam os autores de “Não!”. Três mulheres fundem-se numa só para nos explicar que os monstros podem mesmo existir – e que ganham forma com as mais pequenas coisas e com os medos mais infundados.

Já o Teatro de Montemuro propõe o espetáculo “As memó rias do meu pai na rádio do meu tio”, em Viseu (dia 1), Vouzela (dia 8) e Mangualde (dia 11). Na descrição da peça, “’As me morias do meu pai na rádio do meu tio’ é apenas o nome que dá início ao conto que vamos contar e que nasce das raízes ru rais para mais tarde crescerem pelo mundo. São relatos vivos de gente já sem vida, que nos deixaram o seu valioso legado e que os tornaram imortais. São vivencias específicas com parti cularidades muito ligadas à terra que os viu nascer. Queremos recordar, queremos homenagear a história e as pessoas que a construíram”.

Para o secretário executivo da CIM Viseu Dão Lafões, Nuno Martinho, “sendo esta época do ano tão bonita e especial, é com muito entusiasmo que, em dezembro, a Rede Cultural está de volta aos nossos municípios, com uma programação de quali dade, dedicada a miúdos e graúdos”. “Com esta iniciativa, a CIM continua a promover o acesso à cultura e a reforçar a coesão do território”, conclui.

A Rede Cultural Viseu Dão Lafões é um projeto de cooperação intermunicipal promovido pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões e financiado pelo Centro 2020. Nascida em 2013, tem levado cultura, nas mais diversas áreas, aos 14 municípios que a integram. É um projeto de criação artística e de programação cultural construído em rede, unindo esforços de agentes de gover nação, institucionais e artísticos, com o objetivo de valorizar os re cursos patrimoniais da região e de envolver as suas comunidades locais para, em conjunto, contribuir para a afirmação do território e para uma vivência mais plena em comunidade.

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Dezembro vai ser o mês do teatro, música e magia

Quatro novas peças - em vidro, vime, barro e linho - podem ser usadas no dia a dia e acrescentam design, inovação e criatividade ao artesanato regional. O próximo passo do projeto é criar um roteiro turístico pelas oficinas artesanais da região.

Projeto ‘Craft Turismo Criativo’ promove exposição online

Quatro novos objetos de design, produzidos de raiz por artesãos da região Viseu Dão Lafões e por uma designer profissional, estão disponíveis para visualização numa exposição online. Este é um dos primeiros resultados do projeto Craft Turismo Criativo, promovido pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões e pela Associação de Desenvolvimento do Dão (ADD).

documenta fotograficamente o processo de trabalho. Na mesma plataforma estão documentadas outras iniciativas desenvolvidas no âmbito deste projeto.

Criar um roteiro turístico pelas oficinas artesanais é o próximo passo

Os quatro protótipos - em vidro, vime, barro e linho - resul tam de um trabalho colaborativo entre os artesãos da região e a designer de produto Irena Übler, e que envolveu também os participantes nas oficinas implementadas pelo projeto. Em conjunto, desenvolveram e criaram de raiz os quatro no vos objetos, com base em técnicas, matérias e tradições lo cais. Estes objetos originais, já em produção, foram pensados para compor uma mesa de refeição, em casa, ou num hotel ou restaurante. Têm assim aplicação prática e podem ser utiliza dos no dia a dia, contribuindo para a valorização do património imaterial da região de Viseu Dão Lafões.

Vidro, cestaria, cerâmica e bordado em linho foram as técni cas aplicadas na criação destes quatro produtos: um conjunto de lamparinas em vidro; um candeeiro em vime; um jarro em barro; e um caminho de mesa e guardanapos em linho.

O próximo passo do projeto será a promoção de um “Roteiro Saber-Fazer”, que propõe visitas a oficinas arte sanais em articulação com o Património, a Natureza e a Gastronomia e Vinhos dos cinco municípios integrados no projeto: Aguiar da Beira, Nelas, Mangualde, Penalva do Castelo e Sátão.

Este novo roteiro turístico vai entrar na fase de visi tas-teste, previstas até 5 de dezembro. Haverá visitas a oficinas artesanais nos cinco municípios envolvidos, para contactos com os recursos culturais, patrimo niais, de natureza e de gastronomia de cada um. As visitas-teste serão efetuadas por alunos do Instituto Politécnico de Viseu e por técnicos dos municípios en volvidos.

A produção dos objetos teve início em agosto, no seguimento das oficinas de cocriação entre artesãos e participantes locais, nas quais se geraram ideias de novos produtos. A prototipagem colocou artesãos locais e Irena Übler – designer e coordenadora do processo de trabalho – a trabalhar de forma colaborativa num processo de aprendizagem mútuo e enriquecedor, que pretendeu revitalizar o saber-fazer artesanal, numa perspetiva evolutiva e contemporânea.

O resultado pode já ser apreciado na exposição online “Novas Formas de Artesanato – Design Feito à Mão”, disponível online na plataforma própria do projeto. Além dos objetos finais, a exposição

Para o secretário executivo da CIM Viseu Dão La fões, Nuno Martinho, “é com muito prazer que vemos abrir as portas ao público esta iniciativa, muito foca da na qualificação das artes tradicionais ligadas ao nosso território. Esperamos que esta exposição e, posteriormente, o roteiro Saber-Fazer, tenham um grande sucesso, atraindo novos públicos à região Viseu Dão Lafões”.

Já o coordenador da ADD, Emanuel Ribeiro, con sidera que “esta é uma primeira oportunidade de as pessoas terem contacto com o trabalho que de senvolvemos junto dos artesãos. Estamos certos de que vai contribuir para valorizar cada vez mais o nosso artesanato e, através dele, a nossa cultura”.

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Uma iniciativa da CIM Viseu Dão Lafões e da ADD

Opinião

Extinção das Direções Regionais de Agricultura e Pescas | O erro de uma regionalização encapotada

A decisão do governo extinguir as Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP), transferindo as compe tências para as Comissões de Coordenação e Desenvol vimento Regional (CCDR), é um erro grave que porá em causa tarefas essenciais do Estado, traduzindo uma re gionalização encapotada, sem fiscalização política e po tenciando a obscuridade.

Ao contrário do que sucede com as autarquias locais, em que as transferências de competências adminis trativas e principalmente de recursos financeiros são acompanhadas da necessária fiscalização política de vereadores e deputados municipais eleitos, o governo opta agora por CCDRs que não têm quaisquer mecanis mos de natureza equivalente.

Por seu lado, as CCDR não têm vocação orgânica ou humana para o desempenho de tarefas específicas, mas essenciais, atualmente cometidas às DRAP, ca sos de licenciamentos (REAP, o REAI e das Pescas), da formação profissional agrária, dos planos de ges tão de lamas e monitorização do programa em zonas vulneráveis, dos sistemas de informação agrária, da rede de informação de contabilidades agrícolas, da supervisão do parcelário, da atualização do patrimó

nio vitícola, da gestão dos sistemas de avisos, ou da manu tenção das explorações do Estado detentoras de um ines timável património vegetal, exemplo das coleções nacionais de pereiras e macieiras, entre outras.

Prejudicada ficará também a eficácia de atividades ineren tes aos investimentos nas explorações agrícolas e nas pescas (PDR 2020, Mar2020, VITIS, Programa Apícola Nacional, Pro gramas Operacionais das Organizações de Produtores, futura mente ao novo quadro comunitário de apoio), bem como para as atividades de controlo das ajudas do 1.º Pilar da PAC.

As diferentes Direções Regionais, sublinhe-se, implementam as medidas de política agrícola, de desenvolvimento rural e das pescas na sua área territorial de intervenção, e muito têm con tribuído para garantir os níveis de investimento, pela sua parti cipação direta nas Autoridades de Gestão dos Fundos Agrícolas e das Pescas (PRODER e PROMAR, PDR2020 e MAR2020), indis pensáveis para o nosso País.

As alterações que o governo pretende impor, serão trágicas para o Ministério da Agricultura, eliminarão a coesão e a proximi dade do sistema em relação a agricultores e pescadores, e conde narão ainda mais o interior a um abandono indigno.

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Natal em Aguiar da Beira oferece o “maior parque temático da região”

O “maior parque temático da região” denominado “Aguiar Natal”, é a proposta do município de Aguiar a Beira para a quadra natalícia.

O evento vai funcionar de quinta-feira a domingo, entre os dias 01 e 31 de dezembro, e, segundo a autarquia, “aposta em conteú dos diferenciadores, originais e inéditos, na interpretação das ex pectativas de sonhos e desejos de gente miúda e de adultos, que se entregam a um momento ímpar de partilha”.

O parque temático “Aguiar Natal”, dedicado ao público familiar e escolar, será realizado na área circundante ao ‘castelo’ e composto por espetáculos de teatro, comédia, magia, artes circenses e ani mação musical. Haverá diversões, com a chegada do Pai Natal, casa do Pai Natal, comboio de Natal, pista de gelo, ‘snow slide’, fábrica de brinquedos e globo de neve XXL, bem como workshops, ateliês, tas quinhas, bares e produtos locais.

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quadra natalícia
A
município para a

Presépio de Sal no Natal de Castro Marim

Arte e cultura no novo Presépio de Sal, na Casa do Sal, em Castro Marim, a partir do dia 8 de dezembro. Com inauguração marcada para as 16,30 horas, o Presépio de Sal deste ano expressa-se em novas linguagens, conjugando a origem com a tradição e as artes. O mote era a inovação e o presépio é muito fruto do trabalho e colaboração do colecionador Ernesto Pires. Sendo já uma referência das festividades de Natal e mobilizan do cada vez mais visitantes, o Presépio de Sal pode ser visitado até 8 de janeiro, todos os dias, entre as 9 e as 13 e as 14,30 a as 17,30 horas.

Vagos, o Nosso Natal!”

De 14 a 24 de dezembro, sinta a magia do Natal em “Va gos, o Nosso Natal!”. Este evento promete muita animação e diversão com uma diversidade de atividades que permi tirão criar momentos únicos que ficarão, certamente, reti dos na memória de todos aqueles que as venham a reali zar. Desde concertos, espetáculos e teatro, animação de rua, contos e histórias, pinturas faciais, jogos de encantar, o carrossel, a Casa de Natal e ainda a Chegada do Pai Na tal com os seus amigos Minnie e Mickey.

Montalegre promove “Natal Alegre”

Está de regresso o concurso “Natal Alegre”, iniciativa promovida pelo município de Montalegre e Ecomuseu de Barroso onde é desafiada a população do concelho a ade rir ao concurso de decorações de Natal. O público-alvo passa pelas habitações, montras e lojas comerciais e pelas associações locais. O objetivo desta ação visa “fo mentar e impulsionar a criatividade, os valores de Natal e envolvência comunitária, que simultaneamente consti tui uma forte atração turística do concelho”.

‘Sertã Espírito de Natal’ apresenta diversos concertos

A 1 de dezembro inicia-se a programação “Ser tã Espírito de Natal” promovida pelo Município da Sertã que, entre outras atividades, apresenta uma diversificada programação musical.

A iniciativa é promovida pelo Município da Sertã para celebrar a quadra natalícia. Apresen ta concertos, concursos, teatro, cinema, ate liês, atividades literárias, Mercado Produtos da Terra “Espírito de Natal” e Passagem de Ano.

A magia está de regresso a “Bragança, Terra Natal e de Sonhos”

Bragança é “Terra Natal e de Sonhos” de 1 de de zembro e até 8 de janeiro de 2023. A oitava edição apresenta um programa “mágico”, com muitas ini ciativas que prometem realizar as fantasias e sonhos de miúdos e graú dos, a começar pela maior Pista de Gelo coberta de Trás-os-Montes e Alto Douro. Os Concertos de Natal também enriquecem o vasto programa de ani mação e vão ajudar a espalhar o espírito natalício um pouco por toda a cidade. A destacar as atuações das Bandas de Música de Pinela, Izeda e Filarmónica de Bragança e os concertos do Conservatório de Música e Dança de Bragança e do Coral Brigantino.

Sabugal recria “o maior presépio natural” para atrair visitantes

A Câmara do Sabugal anunciou que este ano volta a re criar “o maior presépio natural” do país para “envolver” os habitantes e “atrair mais visitantes” para o território. Segun do a autarquia presidida por Vítor Proença, o presépio será instalado no Largo da Fonte, no centro da cidade, e estará disponível aos visitantes entre os dias 2 de dezembro e 8 de janeiro de 2023.

O evento anual afirma-se como “marca identitária do conce lho” e através desta iniciativa o município do Sabugal, situado junto da fronteira com Espanha, “convida residentes e visitan tes a deixarem-se envolver pelo espírito natalício e a surpreen derem os sentidos com a recriação do Presépio de Belém”.

Vila Pouca de Aguiar com mais de um mês de atividades lúdicas

Vila Pouca de Aguia abre portas à magia da época natalícia com pista de gelo, insufláveis, trenó e casa do pai Natal com oficinas infantis, música, dança, teatro, exposições e muito mais. A Vila Natal abre no primeiro dia de dezembro e as ativi dades lúdicas e culturais estendem-se até meados de janeiro do próximo ano.

Dança, teatro, exposições e concertos musicais integram a programação destinada a toda a comunidade e em especial às crianças. Município, EHATB e Iberdrola são os promotores da Vila Natal 2022.

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de Lemos, de Viseu, é um dos três em Portugal

Restaurantes com “estrela verde” têm impacto real na sociedade

Os restaurantes distinguidos pelo Guia Michelin com a “estrela verde”, que premeia o compromisso com a sustentabilidade ambiental, estão a liderar um exemplo e têm um impacto real na sociedade, considerou o diretor internacional da publicação.

A nível mundial, o Guia Michelin, presente em 40 países, re comenda cerca de 16 mil restaurantes. Destes, cerca de 400 exibem a “estrela verde”, que começou a ser atribuída há três anos e o impacto tem sido “surpreendente”, disse Gwendal Poullennec. Estes restaurantes, salientou, “estão realmente a liderar o caminho para uma abordagem mais sustentável da gastronomia” e a distinção tem contribuído “para a mu dança das práticas e iniciativas inovadoras”.

Os inspetores têm em conta, entre outras iniciativas, a re dução do desperdício alimentar e do consumo de energia ou o abastecimento de produtos, mas, insistiu, a abordagem é “muito abrangente”. “Os inspetores anónimos no terreno de vem ter uma experiência verdadeiramente sustentável. Isso significa que não é apenas a visão de chef executivo, mas que se estende também a todo o pessoal e aí sabe-se que se está no centro de tudo o que eles fazem. Não é uma iniciativa de marketing. Não se trata apenas de técnicas, mas sim de todo o projeto”, ilustrou.

Portugal detém atualmente três “estrelas verdes”, nos res taurantes Mesa de Lemos (Passos de Silgueiros, uma estre la Michelin - novidade), Il Galo d’Oro (Funchal, duas estrelas Michelin) e Esporão (Reguengos de Monsaraz, uma estrela).

O Guia Michelin, que procura dar o seu contributo no mundo da gastronomia, quer também fomentar uma maior presen ça das mulheres nas cozinhas e no serviço de sala, quando elas representam pouco mais de 6% dos chefs de restauran tes distinguidos pelo Guia Michelin. “Temos de reconhecer que não temos mulheres suficientes no cargo de chef exe cutiva, apesar do facto de haver cada vez mais mulheres a juntarem-se à indústria”, disse o diretor internacional.

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Mesa

As direções regionais de Agricultura não vão ser extintas no âmbito da transferência de competências para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), garantiu a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.

Diretor Regional vai integrar o órgão da comissão de coordenação

Ministra esclarece que direções regionais de Agricultura não vão ser extintas

“Vamos esclarecer de uma vez por todas: não há extinção das direções regionais, ninguém vai concentrar no Porto, em Évora, em Coimbra, em Lisboa ou em Faro as direções regionais. Aquilo que vamos fazer é manter a estrutura tal qual está, mas o senhor diretor vai passar a integrar o órgão da comissão de coordenação para haver articulação de políticas verdadeiramente”, afirmou a governante em Boticas, à margem das comemorações dos 70 anos da cooperativa agrícola local.

O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, a re solução que dá início à transferência e partilha de com petências de serviços regionais do Estado para as Co missões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), em nove áreas, estimando que a reforma esteja concluída até ao final do primeiro trimestre de 2024. As atribuições a transferir dizem respeito às áreas da economia, da cultura, da educação, da formação pro fissional, da saúde, da conservação da natureza e das florestas, das infraestruturas, do ordenamento do ter ritório e da agricultura.

Durante as últimas semanas foram várias as orga nizações do setor agrícola que criticaram duramente a reforma anunciada pelo Governo e apontaram para a extinção das Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP) e para o afastamento dos serviços do território.

Maria do Céu Antunes fez questão de salientar que não há extinção das DRAP. Segundo a ministra, o diretor será “o interlocutor com o Ministério da Agri cultura, que continuará a definir a política agrícola para Portugal”. “E depois, à semelhança do que já acontece hoje, são os nossos diretores regionais, são os nossos serviços desconcentrados que vão

continuar a implementar essa mesma política”, sustentou. Questionada sobre o falado encerramento de edifícios ligados aos serviços de agricultura, a ministra respondeu com um “não”. “A sede da DRAPN em Mirandela vai conti nuar a ser em Mirandela e a senhora diretora, que continua rá a ser a senhora diretora de Agricultura, pese embora pos sa estar noutra função, nomeadamente de coordenação no âmbito das CCDR, vai continuar a fazer aquilo que sabe fazer tão bem, que é andar em todo o território Norte a ajudar os nossos agricultores a encontrarem soluções e oportunidade para continuaram a trabalhar”, explicou.

Esta é, frisou, uma reforma inscrita no programa do XXIII Governo, que quer “aprofundar a descentralização, melhorar a democracia e os serviços públicos”. Áreas como a educação, a saúde, a cultura, a conservação da natureza e florestas, a formação profissional, as infraestruturas, mas também a agri cultura e as pescas vão fazer parte deste pacote, acrescentou. “Porque o desenvolvimento regional se faz para além da agri cultura, mas não se faz sem agricultura. E cá estamos nós tam bém neste processo, a integrar esta estrutura para podermos trabalhar, continuando a ter serviços de grande proximidade porque queremos verdadeiramente desenvolver a agricultura em Portugal”, salientou.

Aliás, acrescentou, por isso mesmo, para esta região em con creto - Trás-os-Montes -, para o ciclo de programação que se ini cia em janeiro do próximo ano, está previsto “aumentar os apoios em cerca de 30%”. “Para que mais agricultura, mais agricultura sustentável possa ser feita neste território e, com isso, podermos alcançar um desenvolvimento económico e social que seja con sentâneo com aquilo que a cooperativa de Boticas está a fazer há 70 anos a esta parte”, salientou.

Maria do Céu Antunes associou-se à celebração dos 70 anos da Cooperativa Agro Rural de Boticas (CAPOLIB), no norte do distrito de Vila Real, que tem 1.024 associados e trabalha nas áreas da car ne barrosã, do cabrito, do mel e das florestas.

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