Revista Mundo Fiat 110

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REVISTA DO GRUPO FIAT DO BRASIL Número 110 - AGO/SET 2011

O melhor de dois mundos Fiat assume posição majoritária na Chrysler e lança no Brasil o primeiro produto desta parceria Fiat Automóveis: 35 anos no Brasil • New Holland lança 14 modelos • Siga Bem premia caminhoneiro do ano • Teksid inova na reutilização da areia do processo produtivo • Comau abre portas no setor de logística • Empresas do Grupo conquistam OHSAS • Perfil: Roberto DaMatta • CNH no basquete de Sorocaba • Os vencedores do Baja 2011 • Apaixonados pelos Alfa Romeo em Caxambu • O homem que comprou um Novo Uno só com moedas • Andragogia: Fiat investe na qualificação de adultos • Iveco lança Programa Start • A quinta edição do Mutações • Casa Fiat de Cultura traz Roma Antiga ao Brasil


Um sucesso tão antigo quanto a nossa parceria. Parabéns, fiaT! Estamos orgulhosos.

AETHRA

SISTEMAS

AUTOMOTIVOS

Tecnologia de vanguarda.

Te c n o l o g i a d e Va n g u a rd a .

Se beber, não dirija.

FIAT. 3 5 A N O S D E H I STÓ RI A MI N E I R A .


CARTA AO LEITOR

A hora é agora por Cledorvino Belini*

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cenário econômico global voltou a ser preocupante, devido à deterioração da percepção do estado real das economias da Europa e dos Estados Unidos. Está no ar o germe da recidiva da crise de 2008, com o agravante de que muitos dos instrumentos utilizados para superá-la, como o aumento do endividamento público e das famílias para sustentar e estimular o consumo, não podem ser acionados novamente com a mesma intensidade e eficácia, porque esgotaram suas possibilidades. Só o tempo permitirá a exata mensuração da extensão dos problemas que afetam principalmente os países mais desenvolvidos. Mais do que nunca, porém, é preciso lembrar que crise é sinônimo de oportunidade. Desde 2008, é cada vez mais visível a inclinação do eixo dinâmico da economia em direção aos países emergentes, sobretudo ao quarteto Brasil, Rússia, Índia e China, denominado Bric. Há economistas que identificam elementos positivos para os emergentes no atual cenário de uma economia global transitando entre o morno e o frio. A contração do ritmo da atividade econômica reduz a pressão sobre os preços das commodities e, consequentemente, sobre a inflação, principal preocupação do Brasil nos últimos meses. Isto criaria um ambiente de taxas de expansão da economia menos exuberantes, mas ainda muito atraentes e, sobretudo, consistentes e sustentáveis. Em outras palavras, o Brasil, apoiado em seu amplo mercado interno, poderia sustentar uma taxa de crescimento do PIB da ordem de 4% ao ano e, livre de pressões inflacionárias, estaria apto a baixar as taxas de juros. Estas são, evidentemente, projeções cuja efetividade somente poderá ser verificada posteriormente. Mas as oportunidades para o Brasil não se esgotam nestes elementos. Este é o momento adequado para reorganizar o setor industrial brasileiro, a fim de resgatar sua competitividade. Um passo de grande importância foi dado neste sentido com a articulação do Plano Brasil Maior, através do qual o governo federal procura dar continuidade e aprofundar medidas relativas à política industrial, na perspectiva de dotar o país de mecanismos que apoiem seu desenvolvimento sustentável. O conjunto de iniciativas que forma o plano compõe um marco, isto é, uma moldura de política industrial aberta à incorporação de novos mecanismos e instrumentos gerais ou setoriais, destinados a alcançar o objetivo estratégico de aumentar a competitividade da indústria nacional, a partir do incentivo à inovação tecnológica e à agregação de valor. Como propõe o plano, é preciso atravessar fronteiras e enfrentar a competição nos mercados globais, conquistar liderança tecnológica em setores estratégicos, internacionalizar as empresas brasileiras, multiplicar os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no Brasil, fortalecer as cadeias produtivas, desonerar e investir em formação e qualificação de mão de obra, com ênfase para a educação básica de qualidade. O momento é extremamente oportuno para as iniciativas de fortalecimento da indústria brasileira, através do estímulo à inovação e competitividade. As economias mais desenvolvidas enfrentam sérios problemas internos, com fraca demanda local e grandes excedentes para exportação, o que acirra a competição por mercados mais aquecidos como o brasileiro. A reação nacional é correta ao valorizar as cadeias produtivas e definir como prioridade o incremento da competitividade do produto brasileiro. Este é o desafio. E a hora é agora! * Presidente do Grupo Fiat para a América Latina

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sumário

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EXPEDIENTE

Mundo Fiat é uma publicação da Fiat do Brasil S/A, destinada aos stakeholders das empresas do grupo no Brasil.

O melhor de dois mundos Por Marco Antônio Lage*

14 10 Lançamento

Fiat adquire o controle da Chrysler e anuncia novos dirigentes globais A consolidação do Grupo FiatChrysler simultaneamente às mudanças na cúpula mundial refletem a natureza multicultural e geograficamente diversificada dos negócios New Holland completa gama de produtos com novos modelos A empresa anuncia investimento de R$ 100 milhões para lançar 14 novos produtos das linhas de retroescavadeiras, motoniveladoras, minicarregadeiras e tratores de esteira

Teksid reaproveita 90% da areia do processo produtivo Reutilização do insumo gera economia e diminui impacto ambiental, através de processo de recuperação mecânica e regeneração térmica da areia

Empresas Fiat buscam excelência em segurança e saúde no trabalho Empresas do Grupo investem na obtenção da Certificação do Sistema de Gestão da Saúde e Segurança no Trabalho, baseada na norma OHSAS 18001:2007, que determina requisitos para a saúde e segurança no trabalho

44 Perfil

24 Fiat 35 anos

ra comemorar seus 35 Pa anos, a Fiat pergunta: o que te move? Mais uma vez, a empresa valorizou as pessoas e foi perguntar aos clientes quais são os seus sonhos. O tema central é: Fiat 35 anos. Movidos pela paixão. Movidos pelos brasileiros

30 Caravana Iveco

Caminhoneiro do Ano ganha Stralis NR 380 zero quilômetro Premiação é parte das ações da Caravana Siga Bem e aconteceu em São Paulo

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32 Sustentabilidade

36 Certificações

14 Lançamento

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36 55 Alfa Romeo

Alfa Romeo, paixão à italiana Caxambu (MG) sediou o Encontro Alfa Romeo 2011

60 Seu Zio

A prova de amor do seu Zio Ele juntou 34 mil moedas de um Real para presentear a esposa com um Novo Uno

64 Andragogia

Andragogia: novos caminhos para o desenvolvimento profissional Fiat é pioneira no uso da metodologia de ensino e treinamento específica para adultos no mercado automobilístico nacional

70 Cultura

Uma exaltação à preguiça Em seu quinto ano de realização pela Casa Fiat de Cultura, o seminário Mutações reúne renomados pensadores para analisar como a preguiça é uma forma de valorização da evolução do espírito e da criatividade

Roberto DaMatta: a lei é para todos O antropólogo reflete sobre os motivos pelos quais o trânsito é responsável por 40 mil mortes por ano no Brasil

49 Baja

73 Cultura

Baja revela talentos da Engenharia Com patrocínio da Fiat, a Competição Baja SAE Brasil desenvolve nos futuros engenheiros o espírito de equipe, dando oportunidade para a prática do que aprenderam nas universidades

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Casa Fiat de Cultura traz a história dos imperadores romanos A exposição Roma – A vida e os imperadores abre as comemorações do ano da Itália Brasil 2011-2012 trazendo fatos, personagens e acontecimentos de uma das maiores potências da história

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www.eticagrupofiat.com.br FIAT DO BRASIL S/A Presidente: Cledorvino Belini MONTADORAS FIAT AUTOMÓVEIS Presidente: Cledorvino Belini CASE NEW HOLLAND Presidente: Valentino Rizzioli IVECO LATIN AMERICA Presidente: Marco Mazzu COMPONENTES FPT – POWERTRAIN TECHNOLOGIES Superintendente: Franco Ciranni MAGNETI MARELLI Presidente: Virgilio Cerutti TEKSID DO BRASIL CEO Nafta e Mercosul: Rogério Silva Jr. SISTEMAS DE PRODUÇÃO COMAU Superintendente: Alejandro Solis SERVIÇOS FINANCEIROS BANCO FIDIS Superintendente: Gunnar Murillo BANCO CNH CAPITAL Superintendente: Derci Alcântara FIAT FINANÇAS Superintendente: Gilson de Oliveira Carvalho SERVIÇOS FIAT SERVICES Superintendente: José Paulo Palumbo da Silva FIAT REVI Superintendente: Davide Nicastro FIDES CORRETAGENS DE SEGUROS Superintendente: Marcio Jannuzzi FAST BUYER Superintendente: Valmir Elias ISVOR Superintendente: Márcia Naves ASSISTÊNCIA SOCIAL FUNDAÇÃO FIAT Diretor-Presidente: Adauto Duarte CULTURA CASA FIAT DE CULTURA Presidente: José Eduardo de Lima Pereira EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO TORINO Presidente: Raffaele Peano Comitê de comunicação Alexandre Campolina Santos (Fiat Services ), Ana Vilela (Casa Fiat de Cultura), Pollyane Bastos (Teksid), Cristielle Pádua (Fundação Torino), Cláudio Rawicz (FPT – Powertrain Technologies), Elena Moreira (Fundação Fiat), Fabíola Sanchez (Magneti Marelli), Fernanda Palhares (Isvor), Jorge Görgen (CNH), Marco Antônio Lage (Fiat Automóveis), Marco Piquini (Iveco), Milton Rego (CNH), Othon Maia (Fiat Automóveis), Renata Ramos (Comau) e Roberto Baraldi (Fiat do Brasil). Jornalista Responsável: Marco Antônio Lage (Diretor de Comunicação da Fiat). MTb: 4.247/MG Gestão Editorial: Margem 3 Comunicação Estratégica. Editores-Executivos: Frederico Alberti e Juliana Garcia. Chefe de reportagem: Izabela Abreu. Colaboraram nesta edição: Carla Medeiros, Catarina Leite, Daniela Venâncio, Fabiana Nogueira, Frederico Machado, Frederico Tonucci, Izabela Abreu, Lilian Lobato, Ricardo Dilser, Roberto Baraldi, Rúbia Piancastelli. Projeto Gráfico e Diagramação: Sandra Fujii. Produção Gráfica: Ilma Costa. Impressão: EGL - Editores Gráficos Ltda. Tiragem: 19.500 exemplares. Redação: Rua Oriente, 445 – Serra – CEP 30220-270 – Belo Horizonte – MG – Tel.: (31) 3261-7517. Fale conosco: mundofiat@fiatbrasil.com.br Para anunciar: José Maria Neves (31) 3297-8194 – (31) 9993-0066 – mundofiat@uol.com.br

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lançamento do Freemont no Brasil é um acontecimento pleno de significados para a Fiat. Além de ser uma ação de mercado que amplia a gama de produtos e incorpora novos potenciais segmentos de mercado ao portfólio da marca, é o primeiro veículo a dar forma à consolidação do grupo Fiat-Chrysler. A Fiat avançou em seu processo de aquisição de participação na empresa e já detém 53,5% da Chrysler. Esta participação pode crescer para 58,5% nos próximos meses, com base no acordo de recuperação da empresa estabelecido com o governo norte-americano, que concede à Fiat 5% do controle a cada uma de três cláusulas pactadas. A última a ser atendida será a homologação nos Estados Unidos de um motor Fiat de alto desempenho e baixo consumo. A associação Fiat-Chrysler reúne o melhor de dois mundos – as tradições europeia e norte-americana no setor automotivo, além da forte presença da Fiat no Brasil. Exemplo desta sinergia é o Freemont, que chega ao país destinado a ocupar o topo de linha da marca Fiat. O modelo tem perfil norte-americano, recebeu traços e toques italianos e conta com a ampla e dinâmica estrutura comercial da Fiat no Brasil. A aquisição da participação acionária majoritária no grupo Chrysler também alterou a composição do Conselho Executivo do Grupo (GEC - Group Executive Council), a mais elevada instância operacional global do grupo. O GEC passa a ter 25 membros, dois dos quais brasileiros: Cledorvino Belini, agora responsável pela Fiat-Chrysler na América Latina, e Vilmar Fistarol, que deixa a diretoria de Recursos Humanos para tornar-se o responsável global por compras. Esta edição de Mundo Fiat também dá destaque à nova linha de máquinas de construção da New Holland, mostra a campanha publicitária dos 35 anos da Fiat no Brasil e traz um diagnóstico dos esforços do grupo para elevar a segurança e saúde no trabalho. Também explica o que é andragogia, como é capaz de difundir conhecimento e como está sendo utilizada no treinamento comercial da Fiat. A edição também antecipa a nova exposição da Casa Fiat de Cultura sobre Roma imperial e traz uma entrevista com o antropólogo Roberto DaMatta sobre o trânsito no Brasil. Boa leitura! * Diretor de Comunicação Corporativa do Grupo Fiat

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Fiat adquire o controle da Chrysler e anuncia novos dirigentes globais A consolidação do Grupo Fiat-Chrysler simultaneamente às mudanças na cúpula mundial refletem a natureza multicultural e geograficamente diversificada dos negócios

por Roberto Baraldi

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Fotos Divulgação

O Freemont é o primeiro produto conjunto

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través de operações realizadas junto ao governo do Canadá e ao Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, a Fiat SpA, holding global que controla os negócios de automóveis, motores e componentes do grupo, assumiu participação majoritária na Chrysler. Desde o mês de julho, a Fiat detém 53,5% do capital do grupo automotivo norte-americano. Tal participação pode ascender a 58,5% aproximadamente, pois uma fatia de 5% do capital será transferida à Fiat quando for concretizado o terceiro e último Performance Event pactado com o Tesouro norte-americano, que é a homologação, nos Estados

Unidos, de motor de alta eficiência e baixo consumo e emissões. Como resultado da aquisição do controle da Chrysler e a fim de melhorar a integração operacional do Fiat-Chrysler, foi formado um novo Conselho Executivo do Grupo (GEC – Group Executive Council). O GEC é o mais elevado corpo executivo global de tomada de decisão dentro da Fiat. É a instância responsável por analisar o desempenho operacional dos negócios, pela definição de metas de desempenho, tomando decisões estratégicas e investimentos para o Grupo e compartilhando as melhores práticas, incluindo o desenvolvimen-

to e implantação de principais recursos humanos. As mudanças organizacionais que entram em vigor em 1º de setembro de 2011. A nova estrutura destaca o presidente da Fiat para a América Latina, Cledorvino Belini, como o responsável por todos os negócios na região e designa Vilmar Fistarol, até então diretor de Recursos Humanos da Fiat, como responsável global pela área de compras. O mercado mundial foi dividido em quatro blocos, cada um gerido por um diretor operacional (Chief Operating Officer – COO), que irá administrar a organização por meio de uma equipe de gerenciamento regional, responsabilizando-se pelos lucros e perdas dos negócios em sua região, pelo gerenciamento dos recursos regionais, incluindo atividades de fabricação e comerciais. Na divisão regional, os COOs são o próprio presidente mundial da Fiat e da Chrysler, Sergio Marchionne, agora encarregado da área do Nafta; Gian-

ni Coda, que deixa a área global de compras para assumir os negócios do grupo na Europa, África e Oriente Médio; Cledorvino Belini para a América Latina e Michael Manley, CEO da Jeep, como responsável pela Ásia. O GEC é composto por 25 dirigentes, cuja relação completa pode ser encontrada no site www.fiatspa.com Ao anunciar a nova estrutura, Sergio Marchionne, CEO de ambos os grupos, disse que o momento é de pisar no acelerador da integração Fiat-Chrysler. “Essas nomeações são o resultado de um amplo processo de avaliação da capacidade técnica e de liderança das pessoas que foram nomeadas para o GEC. Mas igualmente importante é o fato de que eles refletem a natureza multicultural e geograficamente diversificada de nossos negócios. Reconhecemos nesses líderes o futuro da Fiat-Chrysler como um participante eficiente e multirregional em um mercado global de automóveis”, destacou Marchionne.

Marchionne: o momento é de pisar no acelerador da integração Fiat-Chrysler


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Fiat Freemont, o melhor de dois mundos

O Fiat Freemont chega ao mercado brasileiro equipado com um motor de quatro cilindros, de 2.4 litros, com 16 válvulas

A consolidação da associação da Fiat com o grupo Chrysler se materializa, no Brasil, através do lançamento do primeiro modelo resultante desta aliança: o Freemont. Ele chega destinado a ocupar o topo de linha da marca Fiat, como expressão do melhor de dois mundos: a tradição automobilística dos Estados Unidos e a da Europa. Trata-se de um veículo projetado para atender às diferentes exigências dos consumidores que buscam um veículo espaçoso, cômodo, seguro, completo, gostoso de dirigir e versátil para o dia a dia ou para o tempo livre nos finais de semana. O Fiat Freemont é um carro múltiplo, no qual o consumidor encontra todos os carros que quer. O moderno design do Fiat Freemont, fortemente caracterizado, apresenta formas marcantes, com linhas musculosas e ao mesmo tempo sofisticadas. Suas dimensões garantem excelente conforto e comodidade interna, além de grande versatilidade: o Fiat Freemont é o único a oferecer sete lugares em sua categoria no Brasil. Suas dimensões generosas são: 4.888

mm de comprimento, 1.878 mm de largura e entre-eixos 2.890 mm. O novo modelo da Fiat se destaca por ser um carro muito completo e por oferecer equipamentos de alta tecnologia, como até seis airbags, sistema antibloqueio de freios (ABS), programa Eletrônico de Estabilidade (ESP – Electronic Stability Program), sistema anticapotamento (ERM – Electronic Roll Mitigation) e piloto automático. O Fiat Freemont ainda possui um sistema inteligente de controle de reboque (TSC – Trailer Sway Control), que evita oscilações perigosas. Para proporcionar maior praticidade e uma convivência ainda mais prazerosa, o Fiat Freemont traz o sistema Keyless Entry / Go, que funciona por sensores de proximidade, dispensando o uso de chave para abrir as portas ou ligar o motor. Também chega com o avançado sistema multimídia de entretenimento Uconnect™ com tela colorida touch screen de 4.3 polegadas. Além do ar-condicionado automático digital Trizone que atende com a máxima eficiência todos os ocupantes do veículo.

O Freemont chega em duas versões: Emotion ou Precision. Ambas são bem completas, com grande oferta de equipamentos de série e acabamento impecável. Powertrain moderno e eficiente O Fiat Freemont chega ao mercado brasileiro equipado com um motor de quatro cilindros, de 2.4 litros, com 16 válvulas. Ele desenvolve potência máxima de 172 cv a 6.000 rpm e torque máximo de 22,4 kgfm a 4.500 rpm. Esse quatro cilindros têm curva de torque bastante plana. Em torno das 1.300 rpm ele já apresenta torque superior a 17,0 kgfm. O Fiat Freemont estará disponível com transmissão automática, conversor de torque, quatro marchas à frente – com opção de mudanças sequenciais – e uma à ré. O escalonamento de marchas foi projetado para aproveitar ao máximo a potência e torque entregues pelo motor, numa ampla faixa de utilização, e sem abrir mão do baixo consumo e emissões de poluentes. Na condução do carro percebe-se que o câmbio tem calibração precisa, sempre escolhendo a marcha mais apropriada para qualquer tipo de solicitação. Isso garante respostas rápidas e precisas, dando grande prazer à condução. Clube L’Unico O Fiat Freemont oferece três anos de garantia sem limite de quilometragem. A rede Fiat com mais de 560 concessionárias espalhadas por todo o país dá o suporte necessário ao veículo. Os clientes do Fiat Freemont também fazem parte do privilegiado programa de relacionamento, o Clube

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L’Unico. Ele agrega serviços de vendas e pós-vendas, com benefícios exclusivos e comunicação dirigida e específica. Entre as comodidades do programa estão: • Hospedagem e transporte alternativo para motorista e passageiros; • Serviços de envio de motorista e reservas para shows e restaurantes; • Veículo reserva sem carência de tempo caso o carro necessite permanecer na concessionária; • Socorro mecânico ou reboque em casos de pane mecânica ou elétrica, pneu furado ou danificado, perda de chave, falta de combustível e acidentes de trânsito. Também está disponível o exclusivo serviço Leva e Traz: reboque ou motorista qualificado leva e traz o Freemont para as revisões, manutenções, instalações de acessórios ou qualquer emergência. O cliente Freemont tem um canal aberto e exclusivo com a Fiat através do 0800 725 4632. O cliente conta ainda com assistência completa em casos emergenciais, 24 horas por dia, até aos domingos e feriados, em todo o território nacional. Para saber mais, acesse: www.clubelunico.com.br.

Escalonamento de marchas com o máximo de potência e torque, sem abrir mão do baixo consumo e emissões de poluentes

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New Holland completa gama de produtos com novos modelos A empresa anuncia investimento de R$ 100 milhões para lançar 14 novos produtos das linhas de retroescavadeiras, motoniveladoras, minicarregadeiras e tratores de esteira

As retroescavadeiras chegam ao mercado, dando continuidade aos diferenciais de potência, desempenho e facilidade de manutenção

Por Fabiana Nogueira

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Fotos Divulgação CNH

A New Holland passa a oferecer ao mercado sete minicarregadeiras da série 200

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o fim de 2007, a New Holland – cujos produtos são comercializados no Brasil por 40 pontos de distribuição – surpreendeu o mercado ao ampliar sua oferta de máquinas no país com nove lançamentos simultâneos. Menos de quatro anos depois a empresa volta à estratégia ao anunciar um investimento de R$ 100 milhões para lançar 14 novos produtos nas linhas de retroescavadeiras, motoniveladoras, minicarregadeiras e tratores de esteira. Segundo o gerente de Marketing da New Holland, Nicola D’Arpino, a estratégia da empresa no Brasil tem sido a inovação e, com os novos modelos, a New Holland, além de complementar sua gama de produtos,

passa também a oferecer a melhor tecnologia existente. “Estamos sempre procurando novos nichos, então não paramos de avaliar os produtos oferecidos ou pensar quais modelos já disponíveis fora do país podem ser aplicados aqui”, afirma. “A companhia está no Brasil há seis décadas. Estamos renovando as linhas com base no conhecimento que temos do setor e nas características mais aceitas e demandadas pelo cliente brasileiro, que conhecemos muito bem”, completa o diretor comercial da empresa, Marco Borba. Minicarregadeiras No ano passado, 2,2 mil unidades de minicarregadeiras foram comercializadas no Brasil. Destas, 400 eram da New Holland, que, atenta ao crescimento deste mercado, investiu em atualizações para seus modelos e na criação de novos produtos, realizando uma bateria de testes no Brasil e no exterior. Com o recente lançamento, que faz parte de um projeto mundial, a New Holland passa a oferecer ao mercado sete minicarregadeiras da série 200: L213, L215, L218, L220, L223, L225, L230. Entre as principais mudanças estão a melhor altura e alcance de descarga, por conta do projeto de elevação vertical Super Boom; a reformulação da cabine e do design; e a maior distância entre os eixos, que resulta

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lançamento As cabines das novas motoniveladoras foram totalmente modificadas para proporcionar mais visibilidade e conforto

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em mais estabilidade no transporte de maior quantidade de materiais, aumentando a produtividade. De acordo com Marco Borba, tais atualizações, aliadas ao Super Boom, que oferece a melhor altura e alcance de descarga da sua categoria, movimentarão o mercado. “Com elas e os outros novos modelos, esperamos não apenas crescer, mas ampliar e conquistar novos nichos”. Borba esclarece, ainda, que as alterações são resultado de cinco anos de pesquisas realizadas com clientes espalhados por todo o mundo, e permitem que a nova série 200 mantenha a New Holland no topo tecnológico no segmento de minicarregadeiras. Segundo Nicola D’Arpino, os engenheiros da empresa basearam-se nas ideias e necessidades de centenas de clientes para projetar a nova série. “As máquinas foram totalmente reformuladas. Não importa qual seja a linha de trabalho, construção, locação ou agronegócio, o cliente trabalhará de forma mais rápida, inteligente e lucrativa”, garante. Com as novidades, os produtos da série 200 conquistaram o posto de melhor alcance da categoria, já que os operadores das minicarregadeiras têm, por exemplo, a facilidade de es-

vaziar a caçamba em menor tempo, agilizando todos os ciclos de trabalho. Outro diferencial das minicarregadeiras é a cabine, que foi configurada para ficar ainda mais confortável. Com mais espaço, oferece visibilidade superior em zonas críticas e está equipada com novos recursos, entre os quais um joystick projetado ergonomicamente com todos os controles auxiliares, o que facilita a direção dos operadores. Além disso, há aquecimento e ar-condicionado, pacote de iluminação de alta intensidade e ampla janela traseira. “Essas máquinas dão aos operadores uma visão de 360 graus do local de trabalho e o novo sistema de iluminação também contribui para a melhor visibilidade”, explica D’Arpino. Vale ressaltar, ainda, que todos os modelos podem ser incrementados com mais de 50 acessórios oferecidos pela New Holland, como vassouras, lâminas, garras, martelos, garfos de empilhadeira e ancinhos

Outras inovações da categoria são os eixos e a transmissão.O novo sistema permite que o desacoplamento da transmissão possa ser acionado por um interruptor instalado na alavanca de comando da carregadeira e confere 11% a mais de velocidade, se comparado às LB90 e LB110. Já os motores garantem aos três modelos de retroescavadeiras o mesmo consumo das máquinas anteriores, mas com aumento de potência. O projeto mundial que chega ao Brasil traz, ainda, nesta categoria, o design curvo do braço, que diminui a altura de transporte e aumenta a potência de escavação. O novo braço também possibilita melhor visibilidade do processo de trabalho e suas caçambas, por serem Heavy Duty (HD), têm maior vida útil. Além disso, a pedido de alguns clientes brasileiros, os dentes das caçambas foram parafusados para agilizar a manutenção e diminuir custos.

As retroescavadeiras série B também receberam um capô articulado, que exige menos esforço para abrir e fechar, maximizando o acesso ao motor, reduzindo o tempo de manutenção e otimizando a visibilidade frontal. Além do novo painel de instrumentos dos produtos, destacam-se também as seis colunas da cabine, com janelas do piso ao teto, que melhoram a visibilidade, e a janela traseira, que possui vidros deslizantes elevados. E, assim como as minicarregadeiras, as retroescavadeiras estão aptas a receber acessórios, incluindo lanças, garfos e martelos hidráulicos. Motoniveladoras Na categoria motoniveladoras, foram lançadas as RG140.B, RG170.B e a RG200.B, que ganharam nova cabine, transmissão ZF e diferentes opções de motores – de acordo com a preferência do cliente.

A série das motoniveladoras conta com nova transmissão ZF, que atende melhor às demandas de força, torque e precisão exigidas pelo trabalho com a terra

Retroescavadeiras Já na categoria das retroescavadeiras, chegam ao mercado a B90B, a B95B e a B110B, que dão continuidade aos diferenciais oferecidos pela empresa no segmento: potência, desempenho e facilidade de manutenção. As três máquinas contam com motores fabricados pela FPT, aspirado para a B90B e turbo para as B95B e B110B. Nicola D’Arpino afirma que, desde 1996, as retroescavadeiras não passam por uma reformulação tão evidente e compara as mudanças às que aconteceram com o Novo Uno. “Apesar de os projetos do antigo e do novo carro serem completamente distintos, as características prediletas dos consumidores foram preservadas. O mesmo acontece com as novas retroescavadeiras, que continuam a ser a melhor opção em performance, porém com muitos avanços em conforto, design e desempenho”, esclarece.

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lançamento A transmissão hidrostástica do trator de esteira D140B ajusta automaticamente a potência e a velocidade às mudanças de direção e de carga, explorando o máximo do motor

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Entre as principais características estão o design do compartimento do operador, cuja cabine foi totalmente modificada para proporcionar mais visibilidade e conforto; a coluna de direção, que também sofreu alterações, e as alavancas de comando hidráulico, agora mais ergonômicas para o operador e fixadas diretamente no assoalho. O painel frontal também foi mudado e agora conta com indicadores analógicos e luzes de advertência, além de um claro display que permite gerenciar todo o funcionamento da máquina. O console lateral ganhou uma nova disposição de interruptores e comandos e a cabine agora conta com climatizador (ar condicionado quente e frio), bem como assento flutuante e ajustável. Além disso, a série conta com nova transmissão ZF, que atende melhor às demandas de força, torque e precisão exigidas pelo trabalho com a terra, e Lock-Up, um dispositivo que permite o bloqueio do conversor de torque e transforma a transmissão em um sistema Direct Drive – ideal para

operações que exigem elevadas forças de tração. A transmissão também engloba o sistema Transmission Control Unit (TCU), processador eletrônico que gerencia as informações durante seu funcionamento. Vale ressaltar, ainda, que as lâminas roll-away, construídas em aço de alta resistência e abrasão, continuam a equipar a nova geração, bem como o dispositivo Go Home, com diagnóstico de falhas - sistema que permite ao operador transportar a máquina até um local adequado, em caso de pane elétrica. Em relação aos motores, continuam sendo da Cummins e têm certificação Tier 2. No entanto, agora os clientes poderão optar pelo motor fabricado pela FPT e com certificação Tier 3.

Trator de esteira Na linha dos tratores de esteira, a novidade é o D140B, segundo trator hidrostástico da New Holland no Brasil, e que possui esteira extra longa para maior precisão nos trabalhos.

Novos modelos de elevação estão entre os lançamentos que chegam ao mercado Os lançamentos deste ano também englobam dois modelos compactos: o L213 e o L215, ambos com projeto de elevação radial que oferece desempenho em escavação otimizado. Ao contrário dos produtos concorrentes, esses dois modelos são equipados com as mesmas cabines que integram a linha e os recursos premium, como assentos de suspensão a ar, aquecimento, ar-condicionado, LTS e caçamba de auto-nivelamento. A potência líquida do L213 é 43 HP, com capacidade de operação de 590 Kg e força de desagregação da caçamba de 4.150 lb (18,5 kN). Já o L215 conta com 49 HP de potência líquida, com capacidade de operação de 680 Kg e força de desagregação da caçamba também de 4.150 lb (18,5 kN).

Batizado de ‘irmão caçula’ do modelo D150B, lançado em 2008 e nacionalizado em 2010, o D140B também pode ser empregado em diversas tarefas na construção civil. Devido à sua transmissão hidrostástica, ajusta automaticamente a potência e a velocidade às mudanças de direção e de carga, explorando o máximo do motor – o novo Common-Rail New Holland Tier 3 –, permitindo que as máquinas empurrem suas lâminas cheias, inclusive nas curvas. Já a parte rodante do D140B é extra longa (XLT), o que possibilita o nivelamento da lâmina, maior estabilidade e mais conforto para o motorista em terrenos irregulares. A cabine pode ser basculada para o lado esquerdo, gerando maior acesso aos componentes de trem de força e, tanto o joystick direito quanto o esquerdo dispõem de controle eletrohidráulico. Com o D140B também é possível controlar a frenagem dinâmica em marcha através do acionamento do pedal de desaceleração, o que reduz a ro-

tação do motor e, consequentemente, o fluxo de óleo das bombas e a velocidade da máquina, aprofundando a precisão de trabalho com a lâmina. Aliás, o modelo aceita diferentes tipos de lâmina, como a reta (HS), em semi-u (HSU) ou PAT (ou de 6 movimentos). Os modelos HS e HSU são oferecidos somente na versão LT, enquanto a lâmina PAT está disponível em dois tamanhos distintos para todas as versões da máquina. A estratégia de divulgação dos novos lançamentos, segundo Nicola D’Arpino, é realizar diversos lançamentos regionais ao longo deste ano. “Até agora cobrimos o Centro-Oeste e o Nordeste do país. No segundo semestre a prioridade será apresentar os novos produtos aos concessionários do Sul e do Sudeste. De acordo com Nicola D’Arpino, é importante ressaltar, também, que, mesmo tendo lançado 14 novos modelos em 2011, a New Holland não deixará de buscar melhorias para seus produtos. “A ideia é que, já nos próximos três anos anunciemos mais lançamentos.”

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PRÊMIO CNH DE JORNALISMO ECONÔMICO

“Aqui, nesta terra, em se plantando, tudo dá.”

ACREDITAR NA ECONOMIA BRASILEIRA É APOIAR QUEM CONTA ESSA HISTÓRIA.

Pero Vaz de Caminha

Pensando assim, a CNH, fabricante de máquinas agrícolas e de construção da Fiat Industrial, realiza o Prêmio CNH de Jornalismo Econômico desde 1993. Já são 19 anos prestigiando os mais renomados profissionais com reconhecimento à credibilidade e isenção jornalística. A CNH acredita que, além de trabalhar para desenvolver nossa economia, devemos também acompanhar de perto cada movimento nesse setor. É por isso que, com orgulho, premiamos os expoentes dessa profissão. Porque tão importante quanto ajudar a desenvolver nosso país é reconhecer quem conta essa história desde as primeiras linhas. Para mais informações: www.premiocnh.com.br.


Fiat 35 anos

Para comemorar seus 35 anos, a Fiat pergunta: o que te move? Mais uma vez, a empresa valorizou as pessoas e foi perguntar aos clientes quais são os seus sonhos. O tema central é: Fiat 35 anos. Movidos pela paixão. Movidos pelos brasileiros por Lilian Lobato

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empre em frente. Durante toda a sua história, a Fiat Automóveis agiu assim, pensando em como poderia avançar para atender às necessidades dos consumidores. Ao completar 35 anos não seria diferente. Mais uma vez, a empresa valorizou as pessoas e foi perguntar aos clientes quais são os seus sonhos. O tema central é: Fiat 35 anos. Movidos pela paixão. Movidos pelos brasileiros. Lançada em julho deste ano, a campanha abrange ações institucionais e de varejo. O intuito é intensificar a comunicação com o consumidor e desvendar suas motivações pessoais e sociais, para melhor atender a seus anseios. Outras ações de comunica-

ção mostram como a Fiat, cuja fábrica em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi inaugurada em 9 de julho de 1976, construiu um legado importante para a cidade, para Minas Gerais e o País. A Fiat quer saber: “O que te move?”. A Agência Fiat é responsável pela criação da campanha que motiva os brasileiros a contarem suas histórias de vida. O filme principal, “Manifesto”, mostra que o rato é movido pelo gato, o artista por aplausos, o trapezista pelo risco, o acerto pelo erro e, como desfecho, a Fiat é movida pelas pessoas. Num segundo momento, vários vídeos entram no ar mostrando histórias cotidianas, com personagens que re-

A mesma paixão que move a Fiat, está nos produtos que movem seus motores.

Filme principal da campanha, “Manifesto”, mostra que o artista é movido pelo aplauso, o acerto pelo erro e a Fiat pelas pessoas

A Petronas, fabricante dos óleos lubrificantes e fluidos genuínos para os veículos Fiat, celebra os 35 anos de sucesso da Fiat no Brasil, colocando a avançada tecnologia de seus produtos a serviço da proteção e do desempenho. Se depender da gente, a Fiat vai continuar acelerando conquistas com qualidade, segurança e muita paixão.

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fiat 35 anos

presentam a sociedade brasileira e reforçam valores característicos do país, como otimismo, confiança, realização, coragem e inventividade. As redes sociais também estimulam a campanha, segundo o diretor de Publicidade e Marketing de Relacionamento da empresa, João Ciaco. Ele explica que tanto o Facebook como o Twitter facilitaram a interação e a troca de informações entre a empresa e os clientes. A aceitação superou as expectativas. Segundo Ciaco, o avanço da internet e das redes sociais contribuiu para que a comemoração dos 35 anos fosse ainda mais abrangente. “A empresa sempre olhou para frente. Ao completar 30 anos, foi perguntar ao consumidor sobre o futuro e o que as pessoas esperavam da Fiat. Para comemorar os 35

Campanha de varejo acontece em paralelo à campanha institucional, o conceito foi desenvolvido a partir da ideia: Viu 35, viu ofertas

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anos, novamente retomamos essa conversa, mas com o objetivo de saber as motivações dos brasileiros”, ressalta. Uma das etapas da campanha institucional, que pode ser vista no site Youtube, é do “Carro movido a histórias”. Realizada pelo apresentador da MTV, Leo Madeira, o veículo passa por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e aborda as pessoas nas ruas a respeito de suas motivações. O conteúdo poderá se tornar um minidocumentário e está disponível no www. youtube.com/fiat. No caso da campanha de varejo, que acontece em paralelo à campanha

institucional, o conceito foi desenvolvido a partir da ideia: “Viu 35, viu ofertas”. Feirões e promoções giram em torno do número 35. Para completar, a campanha contou com a presença de dois artistas porta- vozes das promoções de varejo com 35 anos de idade: Giovanna Antonelli e Vladimir Brichta. Investimentos A Fiat completa seus 35 anos de operação dando início ao maior ciclo de investimentos de sua história. Entre este ano e 2014 serão investidos R$ 10 bilhões, dos quais R$ 7 bilhões serão destinados à fábrica de Betim. Os recursos serão reservados à ampliação da capacidade de produção que irá saltar de 800 mil para 950 mil automóveis e comerciais leves por ano. O acréscimo de 150 mil unidades equivale à implantação de uma nova fábrica de médio porte. Do total de investimentos, R$ 3 bilhões ainda serão utilizados na implantação de uma nova fábrica em Pernambuco – com capacidade para produzir cerca de 200 mil veículos por ano – em um centro de pesquisa e desenvolvimento e de treinamento e capacitação. O investimento é estratégico para a empresa, para o Estado de Pernambuco e para o Nordeste, já que está inserido em um amplo programa de industrialização e desenvolvimento econômico e social da região. A Fiat marcou sua história de 35 anos através da inovação. Seu modelo de estreia no Brasil, o 147, foi o primeiro automóvel brasileiro com motor transversal dianteiro. O carro fez sucesso na época e até hoje é lembrado pelos consumidores, já que também deu origem ao primeiro comercial leve derivado de um automóvel, o Fiat City, em 1978, e foi o pioneiro a ser equipado com motor a álcool em 1979. Já em 1990, a empresa lançou o Uno Mille com motor 1.0, também pioneiro nesta faixa de motorização, que

grecco

Uma história de sucesso se constrói com boas parcerias. Parabéns, Fiat, pelos 35 anos de Brasil!

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fiat 35 anos

Campanha impressa Fiat 35 anos

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recebeu ar-condicionado em 1994. O sucesso do modelo é tanto, que ele continua no mercado. No ano seguinte, a Fiat inovou com a introdução do turbo nos modelos Tempra e Uno. Em 1996, lançou o primeiro carro nacional com airbag, o Tipo, e o primeiro carro 1.0 com airbag e ABS, o Palio. Outra inovação importante foi o motor de cinco cilindros e 20 válvulas (Marea, em 1998). Vale lembrar, ainda, o primeiro carro com airbag lateral (Marea, 1999), a primeira picape com cabine estendida (Strada, em 1999) e a linha Adventure, que estreou em 1999 com a versão off-road do Palio Weekend. O Stilo, em 2002, também foi pioneiro em seu segmento com o sistema de direção dual drive com assistência elétrica e função City, regulagens de temperaturas distintas, oito airbags, MP3, teto solar com cinco lâminas de vidro e muitas opções de personalização de funções do carro. Já em 2006, a Fiat apresentou o Siena Tetrafuel, primeiro veículo do mundo movido a quatro combustíveis: etanol, gasolina brasileira (com adição de álcool anidro), gasolina pura e Gás Veicular Natural (GNV). O Punto, em 2007, foi o primeiro automóvel brasileiro a oferecer o Blue&Me, sistema de comunicação e entretenimento. Em 2008, a linha Adventure ganhou a opção Locker, sistema de tração que permite aos veículos enfrentarem terrenos difíceis. Em 2009, nasceu a picape Strada cabine dupla. No Salão Internacional do Automóvel de São Paulo de 2010, a Fiat apresentou o Fiat Concept Car III (FCC III), concebido no âmbito do projeto Fiat Mio. É a primeira fabricante global de veículos a desenvolver um protótipo compartilhado a partir da plataforma Creative Commons. Mais de 1 milhão de pessoas em mais de 40 países visitaram o site do projeto, contribuindo para a discussão do automóvel do futuro.

Fiat 147, o primeiro modelo no Brasil, e Fiat Bravo, um dos lançamentos mais recentes: 35 anos de história e de evolução

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segurança veicular

Segurança cada vez maior A evolução na segurança veicular é constante, do projeto da carroceria, passando por áreas de deformação programada e também pelo uso cada vez maior da eletrônica embarcada Por Ricardo Dilser

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ram em agradáveis horas “pilotando” o carro. Grandes transportes de cargas, antes limitados a tração animal, agora cruzavam as estradas, levando desenvolvimento às áreas mais remotas. O automóvel passou a fazer parte da vida das pessoas, nas mais amplas áreas. E, obviamente, evoluiu. Nossos camaradas sobre rodas continuam oferecendo mobilidade, só que agora de maneira mais confortável e segura. A Fiat introduziu no mercado nacional várias soluções inéditas. Antecipamos, por exemplo, os motores movidos a álcool, o primeiro modelo 1.0 flex e o air bag em carros brasileiros. Todos os departamentos ligados ao produto planejam, estudam e trabalham no sentido de termos modelos mais seguros e inovadores. Um exemplo é o kit HSD (high safety drive), Divulgação

O Electronic Stability Program (ESP) monitora as ações do motorista ao volante e as reações do Bravo T-Jet em relação à trajetória e velocidade

ários são os benefícios do automóvel. Mobilidade, facilidade, conforto... Junto ao nascimento do carro, o ser humano superou distâncias, ganhou tempo, teve sua vida facilitada. No entanto, no início, e estamos falando do final do século XIX (o primeiro veículo automotor surgiria em 1886), a vida não era tão fácil assim. Melhor que lombo de burro, carruagens puxadas a cavalo ou bicicleta, é verdade, os automotores de antigamente exigiam muito mais do motorista. A partida do motor, por exemplo, era literalmente à manivela. Não existia partida elétrica, tampouco direção hidráulica, vidros com acionamento elétrico, câmbios automatizados e outras regalias dos dias atuais. O fato é o automóvel ganhou o mundo. Viagens de dias se transforma-

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composto por sistema anti-travamento dos freios (ABS), e o air bag duplo, para motorista e passageiro dianteiro. Optando pelo kit HSD, disponível já a partir de versões acessíveis como o novo Uno, o consumidor tem um carro mais seguro, por um preço bem mais atraente. Para se ter idéia, nosso kit HSD custa, em média, metade do valor cobrado por grande parte da concorrência. Estamos democratizando a segurança. É importante frisar, ainda, que no pedido do kit HSD, nosso comprador não fica preso a nenhum outro opcional ou pacote de acessórios, ou seja, o cliente pode comprar um novo Uno básico ou um Palio Fire de entrada equipado apenas com sistema de freios ABS e air bag duplo dianteiro. Uma atitude da Fiat Automóveis que reflete o respeito ao consumidor, nosso investimento à segurança veicular e a criação de um trânsito mais humano, seja qual for o valor do carro. A evolução na segurança veicular é constante. Do projeto da carroceria, passando por áreas de deformação programadas até mesmo pelo uso cada vez maior da eletrônica embarcada, o foco em segurança é uma premissa da Fiat. E para podermos entender melhor o que é a segurança veicular, como ela funciona e é analisada, vale um resumo. Dividida basicamente em duas áreas, ativa e passiva, nossos carros caminham a longos passos nestes dois universos. A segurança ativa relaciona todos os itens que trabalham no sentido de evitar o acidente (um bom conjunto de suspensões, freios eficientes, direção precisa...). A segurança passiva conjuga itens que entrarão em ação após a colisão, como cintos de segurança, air bag, carroceria com deformação controlada e assim por diante. Um carro seguro deve conciliar as duas áreas. Poderíamos enunciar vários modelos Fiat que são referências em termos de segurança, mas vale chamarmos a atenção para o Bravo T-

-Jet, que acaba de chegar às concessionárias. Esportivo e dono de um visual moderno, a versão turbinada guarda outros atrativos de série. O mais valioso é o Electronic Stability Program (ESP). Também de série, ele monitora as ações do motorista ao volante e as reações do carro em relação à trajetória e velocidade. Através de sensores nas rodas, no volante de direção e no chassi, o ESP avalia constantemente a dinâmica do veículo. Ele é capaz, por meio de cálculos matemáticos gravados em uma central eletrônica, identificar se a velocidade do carro está condizente com o ângulo de esterço do volante. E mais do que isso, tem autonomia de atuar na potência do motor ou até individualmente nos freios (de cada roda), caso perceba a tendência a uma derrapagem. Quantas vezes fomos pegos desprevenidos naquela curva mais “fechada”, ou em um asfalto mais escorregadio ou ainda um animal na estrada? Dizem que o ESP “interfere” na pilotagem, corrigindo uma derrapagem, mas prefiro afirmar que o ESP, depois do cachorro, é o melhor amigo do homem e da mulher pegos desprevenidos em curvas fechadas, pistas com pouca aderência ou qualquer outro obstáculo que exija uma mudança brusca de trajetória. Não existe velocidade X ou Y para o ESP atuar, mas uma série de fatores controlados e identificados pela centralina que ajuda o motorista a ter mais controle e segurança ao volante. O ESP é tão preciso que consegue identificar uma derrapagem das rodas dianteiras ou traseiras, atuando na potência do motor e até nos freios. Vale lembrar, contudo, que o ESP é um dispositivo de auxílio à segurança, como são os cintos, o air bag e o ABS. É a inovação e tecnologia da Fiat aplicada em produtos brasileiros, mas que ainda precisa da cooperação do maior responsável pela segurança dentro de um veículo: nós, motoristas e cidadãos preocupados em fazer um trânsito melhor e mais humano.

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caravana iveco

Das estradas para as telas

Fotos Divulgação

Ainda durante a premiação do concurso, Marco Piquini, Luis Fernando Nery, gerente de Responsabilidade Social da Petrobras, e Luiz Claudio Caseira Sanches, diretor da rede de postos de serviço da Petrobras Distribuidor, foram presenteados com quadros produzidos pelos artistas Sérgio e Helena Dotta, do Ateliê Dotta, pela Companhia Brasileira Sérgio Dotta, Marco Piquini e Helena Dotta de Marketing (Cobram). As obras são referência à quinta edição da Caravana Siga Bem e trazem, por exemplo, um Stralis com dimensão de 0,90m por 1,20m. Vale ressaltar, ainda, que o Ateliê Dotta, espaço cujo foco é a arte hiper-realista e o único especializado em desenho automotivo no Brasil, conta com uma vasta lista de clientes do mercado automotivo do país, como a própria Iveco, a Mercedes-Benz, a World Tractor, a Norbrasil e a Fiat Powertrain.

Caminhoneiro do Ano ganha Stralis NR 380 zero quilômetro Premiação é parte das ações da Caravana Siga Bem e aconteceu em São Paulo

Por Fabiana Nogueira

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á alguns anos o caminhoneiro Marcos José Fiacoski, de Umuarama, no Paraná, vem se empenhando para se tornar um “motorista mais qualificado”, como ele mesmo diz. Tanta dedicação deu resultado e Fiacoski, que sempre teve vontade de

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participar de um concurso para testar seus conhecimentos, acabou conquistando o primeiro lugar da quinta edição do ‘Caminhoneiro do Ano’, realizado pela Caravana Siga Bem. O prêmio foi um caminhão Stralis NR 380 zero quilômetro, que agora faz

Paranaense, de Uruarama, Fiacoski tem como objetivo a qualificação continuada

parte da pequena ‘frota’ do motorista, ao lado de outros dois caminhões pequenos que circulam pelas estradas brasileiras há mais de dez anos. Para chegar ao primeiro lugar, o paranaense passou por vários testes teóricos realizados entre outubro de 2010 e maio deste ano. Ele concorreu com 4,5 mil caminhoneiros de todo o país. Os 20 melhores foram para a etapa final: exames técnicos realiza-

dos no Autódromo de Interlagos, na capital paulista. Segundo Marco Piquini, diretor de Comunicação da Iveco e responsável por entregar o prêmio a Fiacoski, “associar o nome da Iveco às ações sociais da Caravana Siga Bem, assim como às atividades de valorização dos motoristas, como o concurso ‘Caminhoneiro do Ano’, alia a marca às grandes questões do país, ressaltando a Iveco como uma empresa de vanguarda no que diz respeito à responsabilidade social, ao bem-estar e à qualificação dos motoristas profissionais”. Patrocinada pela Iveco e pela Petrobras há três edições, a Caravana Siga Bem é um projeto criado em 2004 e que, durante os últimos anos, registrou a participação de 1,2 milhão de caminhoneiros, percorreu mais de 120 mil quilômetros, chegou a cerca de 200 municípios brasileiros e realizou 457 eventos nos 828 dias em que esteve nas rodovias latino-americanas.

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SUSTENTABILIDADE

Teksid reaproveita 90% da areia do processo produtivo Reutilização do insumo gera economia e diminui impacto ambiental, através de processo de recuperação mecânica e regeneração térmica da areia

Por Daniela Venâncio

Fotos Ignácio Costa

Bruno Valle: o descarte de areia era 100% depositado em um aterro controlado, conforme a legislação ambiental; agora passamos a reutilizá-lo

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Teksid pôs em prática, há cinco meses, novo sistema de recuperação e regeneração de areia em sua Unidade Alumínio, enfrentando um dos principais desafios ambientais do setor de fundição: a destinação do resíduo sólido do processo industrial. “A nova unidade de produção de cabeçotes de alumínio da Teksid foi projetada dentro do conceito de sustentabilidade e produção limpa, no qual o resíduo do processo deve ser reprocessa-

do e reutilizado internamente, dentro de possibilidades técnicas”, explica o responsável pelo departamento de Implantação e Manutenção da empresa, Carlos Alberto Cunha, que iniciou o estudo de viabilidade a partir do trabalho de conclusão de curso da especialização em Tecnologia Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Os machos de fundição, que são peças de areia e resina responsáveis por formar as cavidades internas dos produtos fundidos, nesse caso os cabeçotes, são descartados após o processo de vazamento e solidificação da peça. Antes do projeto de reaproveitamento, esse descarte de areia era 100% depositado em um aterro controlado, conforme a legislação ambiental. “Agora passamos a reutilizar no mínimo 90% desse resíduo”, explica o responsável da Engenharia Industrial Alumínio, Bruno Valle. O impacto da inovação é notável: sem ele, o descarte de areia chegaria a 4,4 mil toneladas apenas em 2011. O processo de reaproveitamento da areia se dá por meio de recuperação mecânica e regeneração térmica, processo através do qual são queimados todos os aglomerantes adicionados à areia, para deixá-la em condições semelhantes à de material novo. A areia é desintegrada e peneirada mecanicamente com equipamentos vibratórios que separam os grãos dos resíduos metálicos. Em seguida, ela é aquecida por insuflamento de ar e gás natural até atingir uma temperatura de 800ºC. É neste momento que

as resinas existentes em cada grão são removidas por queima e aspiração, permitindo que a areia volte a ser utilizada na produção dos machos. “Dessa forma, o ciclo da areia no processo de fundição é fechado, ou seja, no mínimo 90% do material é reaproveitado, deixando de ser extraído da natureza e, consequentemente, também não mais devolvido ao ambiente sob a forma de resíduo”, explica o Carlos Alberto Cunha. Preocupação ambiental Segundo o responsável Industrial da Unidade Alumínio, Geraldo Magela Machado de Souza, a recuperação e regeneração da areia na própria planta industrial poupa o meio ambiente tanto na extração quanto na deposição final dos resíduos. “Durante a fase de definição desse projeto, visitamos uma mina de extração de areia nova, além dos aterros onde são depositados os resíduos, para

conhecer melhor todo o ciclo percorrido pela areia ao longo da cadeia produtiva até o descarte”, conta Magela. O projeto é mais uma iniciativa de responsabilidade ambiental da Teksid. Além da recuperação e regeneração da areia, a empresa possui sistemas de recirculação de água de refrigeração industrial e aquecimento solar da água dos vestiários. A Teksid também privilegia o uso de óleos hidráulicos biodegradáveis e telhas termo-acústicas, que evitam a propagação de calor e ruído. “A iluminação e a ventilação são naturais no galpão e, por isso, não é necessário o consumo de energia elétrica durante o dia para essas finalidades”, explica Magela. Por fim, o responsável de Fabricação da Unidade Alumínio da Teksid e, consequentemente, o consumidor final da areia na fabricação dos machos de fundição, Olinto Vargas, ressalta: “A areia regenerada é tão eficaz quanto a areia nova”.

O macho de fundição (ao lado), peça de areia e resina responsável por moldar as cavidades internas das peças fundidas

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NEGÓCIOS

Comau expande negócios com manutenção industrial A empresa já atua nos setores automotivo, químico, petroquímico, siderúrgico, papel e celulose, mineração e alimentício com foco na qualidade e produtividade Por Izabela Abreu

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Divulgação MRS

Comau do Brasil vem ganhando cada vez mais espaço na área de manutenção industrial. Recentemente a empresa fechou duas importantes parcerias. Uma delas com a MRS, concessionária que controla, opera e monitora a Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal. E outra com a Transpetro, maior armadora da América Latina e principal empresa de logística e transporte de combustíveis do Brasil. Reflexo do trabalho desenvolvido pela Comau é a carteira de clientes, que inclui empresas do porte da Suzano Papel e Celulose e da Tetrapak.

O acordo com a MRS representa um importante passo na expansão dos negócios da Comau, conforme explica o diretor da Unidade de Negócios Service da empresa, Hiram Reis. “A partir desta parceria, a Comau vai expandir suas atividades no segmento ferroviário, entregando um serviço diferenciado. Iremos aprender muito e também levar boas práticas desenvolvidas em outros segmentos, sempre focados no aumento da produtividade e na qualidade dos serviços realizados”, afirma. A Comau já atua nos setores automotivo, químico, petroquímico, siderúrgico, papel e celulose, mineração e alimentício.

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Interligando os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, a MRS possui 1.643 km de trilhos, que facilitam o transporte de cargas na região que concentra mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e onde estão instalados os maiores complexos industriais do país. Os principais produtos transportados são minério, cimento, bauxita, coque verde, contêineres e produtos siderúrgicos e agrícolas. Uma equipe estará dedicada à manutenção preventiva, corretiva, inspeção, usinagem e caldeiraria em locomotivas, vagões e componentes elétricos e mecânicos da unidade da MRS no Horto Florestal, em Belo Horizonte. “Queremos agregar valor ao nosso cliente através da implantação de sistemas da gestão da manutenção, planejamento e engenharia das atividades, de modo a aumentar a eficiência operacional e melhorar a utilização dos ativos, otimizando os custos finais”, explica Reis. Já o contrato com a Transpetro, tem duração de quatro anos. “A Comau vai manter uma equipe de especialistas em mecânica, elétrica e instrumentação, além de executar as inspeções preditivas nos equipamentos, de modo a manter a confiabilidade operacional dos mesmos”, destaca. Os serviços prestados para a Transpetro serão na área de manutenção preditiva, preventiva e corretiva no sistema Oleoduto São Paulo (Osbra), que transporta os derivados de petróleo da refinaria de Paulínia, em São Paulo, até Brasília. “Seremos responsáveis pela manutenção de equipamentos dos cinco terminais e das duas bases intermediárias, que estão divididos em três estados (São Paulo, Minas Gerais e Goiás) e no Distrito Federal, incluindo as bombas principais do oleoduto, sistemas de transferência e estocagem e sistemas de abastecimento de caminhões de distribuição de combustíveis”, detalha o diretor.


Empresas do Grupo investem na obtenção da Certificação do Sistema de Gestão da Saúde e Segurança no Trabalho, baseada na norma OHSAS 18001:2007, que determina requisitos para a saúde e segurança no trabalho

Por Frederico Machado

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tema, é um grande avanço nesse sentido. Por isso, as empresas do Grupo estão investindo na obtenção e manutenção dessa certificação. O Sistema de Gestão da Saúde e Segurança no Trabalho da Fiat Automóveis foi certificado segundo a norma OHSAS 18001 em março passado. “O significado maior dessa certificação é a confirmação e o reconhecimento de que o nosso sistema está em conformidade com o que determina a norma, coerente com a Política Sânzio Mello

O Sistema de Gestão da Saúde e Segurança no Trabalho da Fiat Automóveis foi certificado segundo a norma OHSAS 18001

uidar da saúde e segurança dos empregados através de melhores condições dos ambientes de trabalho é uma busca e desafio permanente no Grupo Fiat. Mas garantir um sistema de gestão da saúde e segurança no trabalho eficaz e de forma que faça parte da rotina é um grande desafio para os gestores. A certificação do sistema segundo a norma OHSAS 18001, que determina requisitos e serve de referência para a avaliação das empresas no que diz respeito ao

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do na ergonomia, buscando sempre a melhor postura. “Procuro me alongar depois de passar muito tempo sentado, além de caminhar um pouco. Se não faço isso, ao fim do dia me sinto mais cansado”, diz o supervisor de metodologia da Diretoria Administrativo Financeira (DAF), Sílvio Mizerani. Outra empresa que passou por auditorias de certificação recentemente foi a Magneti Marelli. As unidades em Contagem e Itaúna, Minas Gerais, e São Bernardo do Campo, em São Paulo, receberam a recomendação para a OHSAS 18001 neste ano, enquanto as outras dez unidades finalizaram o processo em 2010. Divulgação CNH

certificações

Empresas Fiat buscam excelência em segurança e saúde no trabalho

de Segurança e Saúde no Trabalho e valores da empresa, demonstrando assim estar promovendo e preservando a segurança e saúde no trabalho e o melhoramento contínuo”, afirmou o responsável pela área de Engenharia de Segurança do Trabalho da empresa, Wellington Carvalho. Para chegar até a certificação, o caminho percorrido pela Fiat Automóveis foi longo. E nessa trajetória, a conscientização de cada empregado foi indispensável. “Toda tarefa exige muita atenção. Nas prensas, lidamos com chapas de metal que precisam ser manipuladas com cuidado para garantir a segurança”, exemplifica Tiago José de Oliveira, operador de processos industriais das Prensas. A preocupação com a segurança começa antes mesmo da jornada de trabalho, com as reuniões de Bom Dia e Boa Noite, que lembram os cuidados necessários para cada atividade. E quem é contratado tem que compreender e aplicar corretamente as normas de segurança e saúde para começar suas atividades. “Além do treinamento teórico, ministramos aulas práticas nas oficinas. Explicamos o processo produtivo, mostramos cada equipamento e destacamos a importância da aplicação das regras de segurança”, descreve o técnico de segurança do trabalho da Fiat Automóveis, Gláucio Vilaça. E ter máquinas mais seguras também é indispensável nesse processo. Por exemplo, as prensas automatizadas e também as manuais da planta de Betim produzem menos ruídos e são equipadas com sistemas de segurança que para o funcionamento da máquina quando detecta o acesso de alguma pessoa na zona de estampagem ou é necessária alguma intervenção no local. Mesmo os empregados que desempenham funções aparentemente seguras estão atentos. Quem trabalha nos escritórios e fica no computador a maior parte do tempo deve ficar liga-

Na Marelli, foram definidos procedimentos e regras que tiveram como objetivo melhorar ainda mais os cuidados com a saúde e segurança durante o tempo que o funcionário permanece dentro da empresa. Com base na Política Corporativa de Saúde e Segurança do Trabalho, foi implementada metodologia para identificar e controlar os perigos e riscos de segurança e saúde que eventualmente possam existir nos processos, produtos e serviços. E para ajudar na conscientização dos funcionários, alvos desse trabalho e peças fundamentais dessa engrena-

Os resultados na CNH: o número de acidentes com ou sem afastamento foi reduzido em 20%

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Divulgação Iveco

O que é a norma OHSAS 18001:2007? OHSAS é a sigla em inglês de “Série para Avaliação de Saúde e Segurança Ocupacional”. A OHSAS 18001 é uma especificação de requisitos internacionalmente reconhecida para sistemas de gestão de saúde ocupacional e segurança dentro de uma empresa. Foi desenvolvida por um conjunto de organismos e empresas certificadoras de diversos países, para preencher uma lacuna para a qual não existia uma norma internacional. Certificadoras credenciadas podem conceder a certificação OHSAS 18001, que foi desenvolvida em compatibilidade com a ISO 9001 e a ISO 14001, para ajudar as empresas a cumprir suas obrigações de saúde e segurança de modo eficiente.

Cartaz da Magneti Marelli e certificações da CNH

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Novos mercados A comunicação direta com os empregados também foi a estratégia utilizada pela Case New Holand. Em dezembro do ano passado, as plantas de Sorocaba e Piracicaba, no interior de São Paulo, e Curitiba, capital paranaense, receberam a certificação. A unidade de Contagem, em Minas Gerais, foi certificada em março deste ano. “A taxa de sucesso depende de quão conscientes as pessoas estão sobre a aplicação desses sistemas baseados na norma OHSAS e seus benefícios. Essa é a chave do sucesso. O grande foco foi, junto com a equipe de comunicação interna, transmitir as melhorias junto a todos os empregados”, explica o responsável da Segurança do Trabalho, Saúde e Meio Ambiente da New Holland para a América Latina, Giuliano Marchiani. “Outra vantagem importante é a competitividade em mercados externos, uma vez que, com a certificação, podemos atuar em países que exigem essa certificação como condição para a venda de produtos”, explica o diretor industrial da unidade da CNH em Piracicaba, Vagner Furlan.

Gustavo Lovalho

certificações

Cartilha em que os personagens explicam de forma bastante didática a importância da OHSAS 18001

gem da segurança no dia a dia, a empresa providenciou a elaboração de uma cartilha, na qual os personagens explicam de forma bastante didática a importância da OHSAS 18001 e seus benefícios. Foram impressos dez mil exemplares, distribuídos em todas as unidades da empresa. “A certificação OHSAS 18001 é o auge desse processo, mas a base é o sistema de gestão de saúde e segurança no qual estamos trabalhando há tempos. Esse sistema mobiliza a empresa toda, compartilha responsabilidades, age nos treinamentos e expressa objetivos e metas. E nossa meta é chegar ao zero acidente”, explica o responsável corporativo de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente da Magneti Marelli, Heber Braida.

E os resultados já podem ser quantificados na CNH. Em uma comparação do primeiro semestre de 2010 com o de 2011, o número de acidentes com ou sem afastamento foi reduzido em 20%. Competição interna A Iveco é outra empresa do Grupo Fiat que também caminha para ter todas suas plantas certificadas com a OHSAS 18001. No fim de 2010, as unidades de Sete Lagoas, em Minas Gerais e Córdoba, na Argentina, concluíram a certificação. Em La Victoria, na Venezuela, a previsão é que a unidade receba o aval dos auditores em novembro próximo. E para garantir excelência em segurança do trabalho, uma das ferramentas utilizadas pela empresa é uma competição entre as unidades, a chamada Copa Iveco de Segurança. “É uma competição sadia, na qual os colaboradores desenvolvem o trabalho em equipe, sempre visando o zero acidente. Cada Unidade tecnológica Elementar (UTE) é avaliada por representantes de outras UTEs da mesma unidade. Nesta avaliação é utilizado um check-list com 11 temas distintos de segurança e, conforme o resultado, a UTE é pontuada e entra na classificação geral da área e da fábrica. Todos os meses as unidades que apresentam a melhor pontuação são reconhecidas e, uma vez por ano, são premiadas”, explica o gerente da Área de Segurança, Saúde e Ambiente da Iveco, Gustavo Saldanha.

O conceito de segurança é tratado em workshops, como o Acidente Zero. Nesse evento, conduzido pelo diretor industrial, participam todos os integrantes da gestão da área industrial e são reforçados os conceitos, diretrizes e metas de segurança e é estimulada a comunicação eficiente para que se chegue ao objetivo já exposto no próprio nome do encontro: eliminar os acidentes das unidades. Os resultados mostram que a Iveco está caminhando nesse sentido. “Iniciamos os trabalhos em meados de 2009 e desde que começamos a trabalhar na preparação para implantação do Sistema de Gestão de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho já conseguimos redução de aproximadamente 66% na taxa de frequência de acidentes e 70% na taxa de gravidade”, revela Gustavo Saldanha.

Acima, à esquerda, Iveco conclui certificação em Sete Lagoas. Acima, à direita, na Comau o Processo de Segurança pela Liderança

rabalhar em grupo T é mais fácil A Comau recebeu a certificação OHSAS 18001 em dezembro de 2010. A empresa realizou um trabalho intensivo de adaptação do seu Sistema de Gestão de Segurança e Saúde – WCP (World Class Protection). Esse sistema traz um novo formato da prática da Segurança do Trabalho, que é o Processo de Segurança pela Liderança, onde o tema Segurança e Saúde são vistos como uma das principais metas dos líderes bem como, uma forma de demonstração de respeito aos seus liderados.

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Studio Cerri

Além da adaptação do Sistema de Gestão de SST, suas instalações Service e Systems em Betim sofreram algumas adaptações. Como estratégia para a certificação, foram formados 13 grupos de trabalho com temas específicos, cada um com aproximadamente dez pessoas para, com o suporte da equipe de Engenharia de Segurança do Trabalho, trabalharem pela redução de riscos nos processos mais críticos, como trabalhos com eletricidade, bloqueio de energias perigosas, trabalho em altura, sinalização de segurança, plano de ação de emergência, entre outros. Das reuniDivulgação Teksid

certificações

Na página ao lado, o objetivo da FPT é alcançar zero acidente, dia após dia

Na Teksid certificação uma redução de mais de 50% no número absoluto de acidentes

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ões desses grupos saíram sugestões para adaptações no maquinário, treinamentos, sinalizações a serem implantadas, idéias para simulados de emergência e outras práticas. Em 2010 a Comau aumentou seu quadro de pessoal e, em contrapartida o número de acidentes foi reduzido em relação aos anos anteriores, em aproximadamente 30%. A percepção adquirida com a mudança de processos para adequação à OHSAS 18.001 contribuiu significativamente para esta redução. Todos os postos de trabalho da COMAU foram analisados

sob o ponto de vista ergonômico e essas avaliações realizadas foram destaque durante a auditoria. “A certificação não é obrigatória. Demonstra a preocupação e o compromisso da Comau com a saúde e segurança dos seus empregados. Os grupos formados mudaram a percepção de risco dos envolvidos, que puderam compartilhar o conhecimento adquirido com seus colegas de trabalho e, à medida que as pessoas se envolveram com os temas trabalhados, se comprometeram ainda mais com o assunto. E quando o tema é Segurança e Saúde, este comprometimento reflete diretamente na prevenção de incidentes e doenças e no bem estar dos empregados. O trabalho em equipe levou a COMAU à certificação OHSAS e esta certificação fortalece a imagem e a participação da Comau nos seus mercados de atuação”, explica a engenheira de segurança do trabalho da Comau, Fabiana Siqueira. Pioneirismo Se várias empresas conseguem agora a OHSAS 18001, a Teksid foi uma das primeiras fundições do mundo e a primeira empresa do grupo a conseguir a certificação, em 2001. Trabalhar de acordo com o que dispõe a OHSAS 18001 traz resultados significativos. Desde a certificação, o número de acidentes vem caindo a cada ano, produzindo nos últimos dez anos uma redução de mais de 50% no número absoluto de acidentes (com e sem afastamento). Apesar de já estar de acordo com o que prevê a norma internacional há quase uma década, a Teksid sabe que o trabalho continua. “Pela complexidade de uma fundição, estamos cientes que ainda há muito para se fazer para melhoria de nosso desempenho: manter e melhorar o nível de capacitação e qualificação dos nossos colaboradores e também manter os investimentos já em andamento e ou-

O aprimoramento contínuo nos dez pilares do WCM

tros tantos previstos para os próximos anos”, relata o responsável pela Área de Engenharia de Segurança e Controle Ambiental da Teksid, Ezequiel de Oliveira Filho. Troca de certificadora A Fiat Powertrain foi certificada segundo as normas que contemplam a OHSAS 18001 em 2007, mas passou por uma troca de certificadora no ano passado. “Após uma decisão tomada pela diretoria do Grupo Fiat, todas as certificações referentes à OHSAS 18001 nas empresas deveriam ser obtidas junto à certificadora SGS. Sendo assim, em novembro de 2010, fomos auditados e recomendados por esta certificadora”, explica o engenheiro de segurança e meio ambiente da Fiat Powertrain, Irio Grossi. O engenheiro lembra que a manutenção da certificação é tão ou mais trabalhosa do que a conquista da mesma. “O trabalho dos líderes de todas as áreas é infindável, pois somos referência para nossos colaboradores no sentido de aprimorar a cultura de segurança transformando-a em um valor para todos. Além do que, todo o sistema que contempla as normas OHSAS é baseado no princípio da melhoria contínua, e a manutenção da certificação requer o mesmo ou maior esforço utilizado para a sua obtenção,

O World Class Manufacturing (WCM) é o modelo adotado pelas empresas do Grupo Fiat - Magneti Marelli, Teksid, Fiat, Case New Holland, FPT e Iveco - e reúne as melhores práticas mundiais da produção industrial, visando a eliminação de desperdícios de qualquer espécie (de energia, de materiais e de esforço humano envolvido), melhorando a qualidade e reduzindo custo de transformação e prazo de entrega. O WCM é dividido em dez pilares, e o primeiro trata exatamente da segurança no trabalho. Como as empresas do Grupo Fiat já estavam familiarizadas com esse sistema de produção, conseguir a certificação segundo normas do sistema de gestão da saúde e segurança ficou mais fácil. “Um diferencial é que as ferramentas do WCM ajudaram muito na implantação do sistema de saúde e segurança no trabalho. A S-EWO, por exemplo, é uma ferramenta que auxilia identificar a causa-raiz das ocorrências. Tendo essa informação, é possível evitar a reincidência.”, explica Heber Braida, da Magneti Marelli. As empresas expandiram a metodologia do WCM. “Investimos na expansão da metodologia, buscando o aprimoramento contínuo dos nossos operadores quanto ao comportamento seguro servindo como exemplo dentro e fora da empresa”, explica Irio Grossi, da Fiat Powertrain. Na Fiat Automóveis, com o auxílio do pilar segurança do WCM, foram criadas na área industrial Unidade Tecnológica Elementar (UTE) modelo em segurança. “As metodologias e ferramentas dos diversos pilares, entre eles, o Pilar Segurança, nos possibilitam trabalhar de forma planejada e coesa principalmente nos aspectos comportamentais e tendo como premissa básica a definição de uma UTE modelo, que a partir dos resultados se estende as boas práticas para as demais UTEs”, explica o responsável pela área de Engenharia de Segurança do Trabalho da Fiat Automóveis, Wellington Carvalho. O envolvimento de todos, por meio de sugestões de ideias, é imprescindível para o sucesso do World Class Manufacturing


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certificações

Em 2010 a FPT foi auditada e recomendada pela certificadora SGS

lembrando sempre que todo este esforço só é dispensado no intuito de alcançar o zero acidente, dia após dia”, reforça Grossi. Comunicação Além de palestras, treinamentos e workshops, é necessário lembrar os empregados sobre as normas de segurança o tempo todo. Nesse sentido, cartazes e avisos espalhados pelas fábricas; e as cartilhas de conscientização distribuídas aos colaboradores são essenciais. Na Fiat Automóveis, placas infor-

mativas com temas sobre segurança e saúde foram instaladas nas áreas de trabalho, na altura dos olhos, para chamar atenção sobre itens indispensáveis para realização de um trabalho seguro. “O apelo visual é muito importante. Na área industrial há placas e cartazes localizados em pontos estratégicos. O objetivo é chamar a atenção”, conta o engenheiro de Segurança do Trabalho da Fiat Automóveis, João Batista Gomes. Na Fiat Powertrain, as dicas de segurança receberam um auxílio da tecnologia e são exibidas em televisores nas unidades. “Aprimoramos nossa comunicação interna, abrangendo todos os públicos de forma mais clara e objetiva, utilizando de recursos inovadores como monitores de televisão que divulgam constantemente as regras internas, dicas e as boas práticas de segurança, além de utilizar recursos publicitários para fixar conteúdos”, explica Irio Grossi. Na Magneti Marelli e na Teksid foram elaboradas cartilhas que explicavam os requisitos da norma OHSAS 18001. “Elaboramos uma cartilha ilustrada contendo todos os requisitos da norma, distribuímos um cartão-crachá com a Política de Segurança e Saúde aos colaboradores afixamos faixas pela fundição”, explica Ezequiel Oliveira, da Teksid.

WCP – World Class Protection O WCP, em português Proteção de Classe Mundial, é o Sistema de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho da COMAU. Este sistema agregou as melhores práticas do nosso antigo sistema Plano Gestor de Segurança (PGS), as melhores práticas do Pilar Segurança do WCM e o cumprimento de requisitos da OHSAS 18.001. O Objetivo do WCP é proporcionar a evolução da Cultura de Saúde e Segurança da empresa, visando ao aumento da maturidade da liderança e reforço do Comportamento Seguro, proporcionando a melhoria de qualidade de vida das pessoas e melhorias no ambiente de trabalho, garantindo a integridade física e mental de todas as pessoas envolvidas nos processos de trabalho da Comau.

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perfil

Roberto DaMatta: a lei é para todos O antropólogo reflete sobre os motivos pelos quais o trânsito é responsável por 40 mil mortes por ano no Brasil

Por Frederico Tonucci

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investigar o carnaval, o jogo do bicho e o futebol, ele agora dedica sua acuidade analítica ao trânsito. Fé em Deus e pé na tábua: ou como e por que você enlouquece dirigindo no Brasil é o seu novo livro, publicado pela editora Rocco.

Fotos Ignácio Costa

O renomado intelectual lança o livro intitulado Fé em Deus e pé na tábua

studioso incansável da sociedade brasileira, o antropólogo Roberto DaMatta utiliza-se mais uma vez de um elemento simbólico do comportamento do brasileiro para desvendar os meandros de nossa sociedade. Após

A ideia do livro surgiu após uma série de pesquisas sobre o comportamento dos motoristas no Espírito Santo, encomendadas pelo governo estadual, com o intuito de melhorar o trânsito local. A partir do resultado obtido, DaMatta resolveu organizar os textos, com a colaboração de João Gilberto Vasconcellos e Ricardo Pandolfi. A obra é uma reflexão sobre os motivos pelos quais o trânsito é responsável por 40 mil mortes por ano no Brasil. Segundo DaMatta, as causas têm raízes na formação da cultura brasileira, fortemente marcada pelo comportamento aristocrático, que despreza a noção de igualdade. No trânsito, impera o desrespeito às regras pelo simples fato de que o brasileiro, em sua maioria, acha que elas são feitas para o outros. Ultrapassagens perigosas, avanços de sinais vermelhos, trocas de ofensas, entre outras práticas que estabelecem o caos nas ruas, são, para o antropólogo, reflexos de um país que não aprendeu a conviver com base no respeito ao outro. O automóvel é um instrumento de poder, dominação e divisão social. A rua não é compreendida como espaço público, onde todos compartilham as mesmas regras e deveres, mas sim um espaço no qual o outro é o inimigo. Tudo isso somado ao conceito de que Deus protege a todos, o que nos exime de responsabilidades. O diagnóstico final, porém, não é desanimador. Segundo o antropólogo, todos estes problemas têm uma solução viável, mas só possível por meio da educação dos motoristas e do estabelecimento de regras e da punição efetiva de quem as desrespeitar. Intérprete do Brasil Roberto Augusto DaMatta nasceu na cidade fluminense de Niterói, em 1936. Seu currículo é extenso: conferencista, professor, consultor, colunista de jornal, produtor de TV.

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Após terminar seus estudos no Brasil, mudou-se para os Estados Unidos, onde obteve o status de mestre e doutor pela Universidade de Harvard. Chefiou ainda o departamento de Antropologia na Universidade de Notre Dame , no estado de Indiana, tornando-se referência sobre o Brasil. Ele, porém, se considera um marginal no universo acadêmico, “no sentido clássico da palavra”. Em 1979, nos anos de chumbo, lançou uma obra que orientaria toda sua pesquisa sobre o Brasil e os brasileiros:

“Dentro de um veículo viramos nazi-fascistas. Nos transformamos em hierarcas superiores em um espaço marcado pela igualdade. Admoestamos quem ousa desobedecer e desafiar o fato de a rua ser dos carros... Nossa investigação teve como objetivo descobrir os notórios ataques de nervos, traduzidos em rebeliões e agressões diante das normas de governabilidade de um espaço que é de todos.” Trecho de Fé em Deus e pé na tábua: ou como e por que você enlouquece dirigindo no Brasil

Carnaval, Malandros e Heróis. Nesta obra, analisa a frase “sabe com quem você está falando?” para identificar a maneira arrogante e prepotente com a qual o brasileiro age em sociedade. Na época, a maioria dos estudiosos e acadêmicos brasileiros tentava explicar o País e nossa cultura a partir de uma perspectiva marxista, com base no conceito de classes sociais. Ao invés de analisar a sociedade tendo em vista os aspectos econômicos e políticos, DaMatta preferiu seguir o exemplo do sociólogo pernambucano Gilberto Freire para tecer suas pesquisas baseadas na interpretação de fenômenos da cultura popular, como o Carnaval, o futebol, o jogo do bicho, entre outros.

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perfil DaMatta no evento de lançamento do seu livro, em Belo Horizonte

Mundo Fiat: Por que o título “Fé em Deus e Pé na Tábua”? DaMatta: Na minha geração era muito comum usar essa expressão para dirigir. O brasileiro acha que deve correr, e corre muito. O brasileiro pensa que está protegido porque é filho de Deus, e enfia o pé na tábua – a tábua é o acelerador. E até hoje nós temos mania de correr, o excesso de velocidade é normal. O mundo da rua é o mundo da velocidade, perigoso, onde os outros são inimigos, não são companheiros de rua, de cidade. Mundo Fiat: Qual a relação desse livro com suas demais obras? DaMatta: O livro é mais uma maneira de falar do Brasil através de outra janela. Quando escrevi Carnaval, Malandros e Heróis, o carnaval foi só um pretexto para falar do Brasil de uma maneira sócio-historiográfica. E tudo leva ao mesmo ponto – é uma sociedade que tem alergia à igualdade. É

o que a gente vê nos jornais todos os dias. Mundo Fiat: Por que o trânsito no Brasil é caótico? DaMatta: Porque o trânsito leva, obrigatoriamente, a uma situação igualitária, e nós não conseguimos aguentar. A gente fica nervoso, aí começa a dar o “jeitinho” – bate o carro, ultrapassa o sinal vermelho. Todas as ultrapassagens possíveis nós fazemos, porque nós não aprendemos a lidar com a igualdade. Tudo isso se explica pelo fato de sermos uma sociedade de matriz aristocrática – nossa história tem reis, tem todos os modelos de quem é superior e que não obedece a lei. Mundo Fiat: Como o brasileiro se comporta em relação ao outro? DaMatta: O bêbado é sempre o outro, o barbeiro é sempre o outro. Porque o mundo da rua é o contraste do mundo da casa – tudo que você faz em casa você não faz na rua, e tudo que

você eventualmente faz na rua não faz em casa. Mundo Fiat: O que leva ao nervosismo, ao surto da agressividade ao volante? DaMatta: Há uma raiz igualitária no trânsito. Não tem como fazer um sinal vermelho especial para carros oficiais, para os ricos, para os pobres. O trânsito é igualitário por definição. Então quando se fala aqui no Brasil que temos que acabar com a desigualdade está errado. Nós temos é que criar a igualdade, coisa que nunca tivemos. Mundo Fiat: Você morou e trabalhou nos Estados Unidos durante muito tempo. Qual a diferença entre a cultura do trânsito lá e aqui? Como se dá a relação com o outro nos EUA? DaMatta: Em primeiro lugar, lá o outro existe, é um país igualitário. Na minha primeira experiência nos EUA, em 1963, fiquei impressionado porque a gente botava o pé na rua e os carros paravam. Até a construção do espaço público americano é muito bem arquitetado. Foi quando me chamou a atenção essa relação do brasileiro com o trânsito. Mundo Fiat: O que mudou no país desde o lançamento de Carnaval, Malandros e Heróis? DaMatta: Em 1979, o Brasil não era uma sociedade de classes, não era uma sociedade burguesa – hoje, está começando a querer ser uma sociedade burguesa, igualitária – mas naquela época era uma sociedade segmentada, patronal. Então hoje mudou muito.

Obras de Roberto daMatta Índios e castanheiros (com Roque de Barros Laraia) - 1967 Ensaios de antropologia cultural 1975 Um mundo dividido: a estrutura social dos índios Apinayé - 1976 (em inglês, 1982) Carnavais, malandros e heróis 1979 (em francês, 1983; em inglês, 1991) Universo do carnaval: imagens e reflexões - 1981 Relativizando: uma introdução à antropologia social, 1981 O que faz o brasil, Brasil? - 1984 A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil - 1984 (em 2000, foi lançada a 11ª edição) Explorações: ensaios de sociologia interpretativa - 1986 Conta de mentiroso: sete ensaios de antropologia brasileira - 1993 Torre de Babel: ensaios, crônicas, críticas, interpretações e fantasias - 1996 Águias, burros e borboletas: um ensaio antropológico sobre o jogo do bicho - 1999 Profissões industriais na vida brasileira - 2003

“Fé em Deus e pé na tábua: ou como e por que você enlouquece dirigindo no Brasil” Editora: Rocco 192 páginas Preço: R$ 25,00

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Tocquevilleanas, notícias da América - 2005 A bola corre mais que os homens: duas Copas - 2006 O que é Brasil? - 2007 Crônicas da vida e da morte - 2009 Fé em Deus e pé na tábua - 2010

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Baja revela talentos da Engenharia Com patrocínio da Fiat, a Competição Baja SAE Brasil desenvolve nos futuros engenheiros o espírito de equipe, dando oportunidade para a prática do que aprenderam nas universidades

Por Frederico Tonucci

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Fotos Studio Cerri

SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade) promoveu, nos dias 30 e 31 de julho, a Competição Baja SAE Brasil – Etapa Sudeste Fiat. As provas aconteceram no Distrito Industrial de Sarzedo (MG), no campo de demonstração da New Holland Construction. O evento reuniu 430 estudantes de Engenharia de instituições de ensino de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Distrito Federal. Ao todo foram 25 carros de 23 universidades.

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Os veículos Baja que participam das competições são projetados e construídos pelos próprios universitários. São protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora-de-estrada, com quatro ou mais rodas e devem ser capazes de transportar pessoas com até 1,90m de altura, pesando até 113,4 kg. O motor padrão é de 10 HP. Fica por conta das equipes projetar e construir os sistemas de suspensão, transmissão, freios e chassi. O evento tem como objetivo promover a troca de experiências e co-

Os veículos são projetados pelos próprios universitários

nhecimento sobre a técnica de produção dos veículos. No primeiro dia de prova foram avaliados os aspectos de segurança, conforto e regulagem do motor. Em seguida, ocorreu a prova de suspensão e tração. A emoção maior aconteceu no segundo dia, quando os participantes disputaram a prova de velocidade e o enduro de resistência, com três horas de duração. A equipe do Centro Universitário da FEI, de São Paulo, foi o destaque, vencendo quatro das cinco categorias, com suas duas equipes (Velocidade Máxima, Suspensão e Tração, Conforto e Apresentação do Projeto). Na categoria Endure, venceu o time da Universidade Federal do Espírito Santo (confira a classificação geral e por categorias no quadro ao lado). Para o Thiago Dester, diretor responsável em Associação, Comunicação e Marketing da competição regional, o evento é uma oportunidade para os alunos colocarem em prática aquilo que aprenderam nas universidades. “Eles desenvolvem o espírito de equipe, o que é importante para carreira de engenheiro. Além disso, a competição é uma vitrine para o mercado de trabalho, pois grandes empresas como Fiat, New Holland, Comau, Iveco e Teksid,estão envolvidas”, ressalta. Além da Etapa Sudeste, a SAE Brasil realiza mais duas competições regionais durante o ano:a Etapa Sul, agendada para os dias 17 e 18 de setembro, no Distrito Industrial de Gravataí, no Rio Grande do Sul; e a Etapa Nordeste, nos dias 4 e 5 de novembro, no Estádio Municipal de Camaçari, na Bahia. Fundada em 1991, a SAE Brasil é uma associação sem fins lucrativos e que congrega pessoas físicas (engenheiros, técnicos e executivos) unidas pela missão comum de disseminar técnicas e conhecimentos relativos à tecnologia da mobilidade em suas variadas formas: terrestre, marítima e aeroespacial.

As provas aconteceram no Distrito Industrial de Sarzedo (MG), no campo de demonstração da New Holland Construction

Confira os resultados Velocidade máxima 1o FEI baja 2 – Centro Universitário da FEI / SP 2o Eesc usp 1 – Escola de Engenharia de São Carlos / SP 3o Komiketo – Universidade Federal de São João Del Rei / MG Suspensão e Tração 1o FEI baja 1 – Centro Universitário da FEI / SP 2o Cefast – Cefet MG / MG 3o Vitória baja – Universidade Federal do Espírito Santo / ES Endure 1o Vitoria baja – Universidade Federal do Espírito Santo / ES 2o FEI baja 1 – Centro Universitário da FEI / SP 3o Piratas do vale – Unesp – Guaratinguetá / SP Conforto 1o FEI baja 2 – Centro Universitário da FEI / SP 2o FEI baja 1 – Centro Universitário da FEI / SP 3o vitória baja – Universidade Federal do Espírito Santo / ES Apresentação de projeto 1o FEI baja 2 – Centro Universitário da FEI / SP 2o FEI baja 1 – Centro Universitário da FEI / SP 3o Baja ufmg – Universidade Federal de Minas Gerais / MG Geral 1o FEI baja 1 – Centro Universitário da FEI / SP 2o Vitória baja – Universidade Federal do Espírito Santo / ES 3o Eesc usp 2 – Escola de Engenharia de São Carlos / SP

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TwinAir

Respeite a sinalização de trânsito.

TwinAir

A TECNOLOGIA DE PROPULSÃO MAIS PREMIADA DO MUNDO ACABA DE GANHAR O OSCAR NO SEGMENTO DE MOTORES.

Se fosse em Hollywood, seria o Oscar de melhor filme. O motor TwinAir, da Fiat Powertrain, equipado com a tecnologia MultiAir, acaba de ganhar o mais importante prêmio da categoria, o Engine of The Year 2011. O MultiAir é um revolucionário sistema inteligente de controle da admissão do ar no motor, que reduz o consumo de combustível e diminui em 30% as emissões de poluentes em relação a um propulsor de mesmo desempenho. Mas uma coisa o MultiAir não reduz de jeito nenhum: o seu prazer de dirigir. www.motoresmultiair.com.br

Fire 1.4 l MultiAir


ESPORTE

Case no campeonato brasileiro de basquete A empresa patrocina o time da LSB, de Sorocaba (SP), que disputará o campeonato nacional da NBB, em 2011 e 2012

Por Carla Medeiros

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Fotos Divulgação

Apresentação do uniforme para a temporada que se inicia em outubro

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Case é uma empresa que acredita e aposta no esporte brasileiro. Entre as equipes de diversas modalidades que a empresa apoia está a LSB (Liga Sorocabana de Basquete). A parceria, iniciada há três anos, deu condições para o time se estruturar para fazer frente às melhores equipes do país. Este ano, a LSB ficou com vice-campeonato da Copa do Brasil e agora vai levar o nome da Case para o principal campeonato brasileiro do esporte, o Novo Basquete Brasil (NBB). Além das competições profissionais, o patrocínio ajuda nos projetos sociais da LSB.

O projeto LSB, que começou há 12 anos, foi um sonho particular do ex-jogador e atual técnico e presidente, Rinaldo Rodrigues: “A Liga Sorocabana de Basquete nasceu para fazer a diferença no esporte. Um trabalho de muito esforço, muita lealdade e compromisso com a nossa sociedade.” Patrocinado pela Case desde 2008, o time é formado por 12 atletas e uma comissão técnica de seis pessoas. Foi com a parceria com a Case que o time ganhou força para chegar ao seleto grupo dos melhores do país. “A Case, antes de tudo, compartilhou dos mes-

mos objetivos da LSB e acreditou na garra dos nossos jogadores, e isso já é muito incentivador. A partir desse patrocínio, melhoramos nossa estrutura com a contratação de novos atletas, entre eles dois norte-americanos. Esse apoio alavancou nosso time e estamos orgulhosos das nossas conquistas”, conta Rodrigues. Para garantir a competitividade, a equipe treina em média seis horas diárias, seis vezes na semana, no Ginásio Municipal Gualberto Moreira, da Prefeitura, outra apoiadora do projeto. “Nosso lema é: dedicação, amizade, lealdade, disciplina, interação, entusiasmo, paciência e fé. Essa é a pirâmide para chegarmos ao sucesso.” O técnico-presidente afirma que as competições, para levar o nome do time e da empresa entre os melhores, é apenas um dos objetivos da união, e que a responsabilidade social é o foco principal. Em parceria com a Case e com a Prefeitura de Sorocaba, a Liga desenvolve o projeto Arremesso para o Futuro, em dois segmentos. Um é a escolinha de basquete, oferecida gratuitamente a cerca de cem alunos, três vezes por semana, em dois turnos fora do horário escolar. O outro, em parceria com o projeto Sesc vai à escola, é uma assistência prestada pela equipe, uma vez ao mês, nas escolas públicas do município a cerca de mil alunos, com palestras, oficinas, atividades físicas e lazer. “É maravilhoso oferecer esse benefício à comunidade e formar novos atletas”, avalia. O segredo para o sucesso de um projeto, afirma Rodrigues, depende do apoio que se tem. “Quando a Case chegou, conseguimos transformar nosso apoio em conquistas. Queremos levar o nome da empresa para o mundo, pois temos orgulho da grande marca que está conosco”, afirma. Para o atleta Fernando Vera, que está no time há oito anos, o apoio da Case mudou o perfil da Liga. “Só temos a agradecer à Case por estar valorizando nosso esporte.”

Thiago Labatte, pivô da LSB

Metas O patrocínio aumentou os sonhos do time. Segundo o técnico, os atletas esperam ter uma boa participação no Campeonato Paulista e no NBB. “Com o apoio da Case podemos acreditar mais, pois nossa equipe esta mais bem preparada. Como próximo passo, queremos conquistar uma vaga para participar do campeonato sul-americano”, conclui.

Principais conquistas da LSB Jogos Regionais de Basquete:

10 vezes campeão

Jogos Abertos Interior de São Paulo: 4 vezes campeão Torneio estadual Novo Milênio: Campeão em 2010 Copa do Brasil: Vice-campeão em 2011

Calendário da LSB Campeonato Paulista Julho a dezembro Jogos Abertos Outubro 2011 NBB Outubro 2011 a maio 2012

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Fórmula Truck, maior categoria automobilística do continente, está na sua temporada de número 15. A Iveco participa desta competição de caminhões desde 2009, quando passou a ser um campeonato Sul-Americano. Já o Rally Universitário Fiat, principal porta de entrada para o mundo do off-road, está em sua quinta temporada nacional e o Racing Festival mantém, em sua segunda temporada, o mesmo sucesso de público e críticas da edição inaugural em 2010. Confira abaixo as principais informações de cada uma das categorias: isputa acirrada nas competições D do Racing Festival A briga pela liderança nas duas categorias automobilísticas do Racing Festival, evento patrocinado pela Fiat Automóveis e pela Fiat Powertrain, segue acirrada. No Trofeo Linea, o atual campeão Cacá Bueno está na liderança, com 90 pontos. Em segundo está o irmão, Popó Bueno e Allam Khodair, com 57. Na Fórmula Futuro Fiat, John Louis está na dianteira, com 91 pontos. Ele é seguido de perto por Guilherme Silva, com 83 e por Luir Miranda, com 74. Já foram disputadas quatro das seis provas, em São Paulo (duas vezes), Brasília (DF) e Londrina (PR). A próxima será em Curitiba (PR) em setembro e a última e decisiva em Porto Alegre (RS), em outubro. órmula Truck a todo vapor F Em agosto foi realizada a quarta das sete provas da temporada 2011 do campeonato brasileiro de Fórmula Truck. Rio de Janeiro (RJ), Caruaru (PE), Goiânia (GO) e Londrina (PR) já receberam as feras da competição de caminhões mais famosa do país. Os pilotos da Scuderia Iveco, Paulo Salustiano e Beto Monteiro, dividem a 12ª posição. Fred Marinelli, que também corre com veículo Iveco, está em 10º. A próxima etapa será em setembro, em Guaporé (PE). Pelo campeonato sul-americano, os pilotos

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da Scuderia Iveco ocupam a sexta (Beto Monteiro) e oitava posições (Paulo Salustiano). Fred Marinelli ainda não pontuou. Duas provas já foram realizadas, em Santa Cruz do Sul (RS) e São Paulo (SP). A capital da Argentina, Buenos Aires, recebe a terceira etapa, em setembro. Na classificação por marcas, a Iveco ocupa a quarta posição tanto no torneio sul-americano quanto no brasileiro, com 31 e 55 pontos, respectivamente.

alfa romeo

Acompanhe o que acontece na temporada 2011 das três maiores competições automobilísticas do Grupo Fiat

Alfa Romeo, paixão à italiana Caxambu (MG) sediou o Encontro Alfa Romeo 2011, que reuniu aficcionados de diversas regiões do país

Por Frederico Tonucci

Divulgação

ally Universitário Fiat entra na R reta final Das dez provas da temporada atual do Rally Universitário Fiat, seis já foram disputadas, em São José dos Campos (SP), Campo Grande (MS), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Montes Claros (MG) e Macaé (RJ). Em cada prova são realizadas duas categorias. A Universitário é limitada a 120 carros de qualquer marca e deve contar com estudantes de curso superior na equipe. Os vencedores de cada prova se classificam para disputar o Fiat zero quilômetro na final, em dezembro. Na Paixão Fiat, limitada a 30 carros, pode participar qualquer pessoa que possua um veículo Fiat. Os participantes de cada prova concorrem a brindes e troféus.

Fotos Ignácio Costa

competições

Disputa acirrada no Racing Festival

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ímbolo de potência e esportividade, o Alfa Romeo, marca do grupo Fiat SpA, desperta nos seus proprietários o sentimento da paixão. É o que se podia ver nos olhos das mais de 200 pessoas que participaram do encontro promovido pelo Alfa Romeo Clube de Minas Gerais, nos dias 6 e 7 agosto, em Caxambu (MG). O evento, que reuniu 76 carros, teve como objetivo promover a confraternização e troca de experiências entre proprietários, familiares e a população local.

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Sozinhos ou em caravanas, vindos de 40 cidades de diferentes regiões do país, os alfisti (nome dado a um grupo de apaixonados pela marca) chegaram em Caxambu pilotando suas máquinas, de variados modelos e datas de fabricação. Durante os dois dias de confraternização aconteceram diversas atividades, como reuniões, palestras, sorteios, exposição de miniaturas, entre outras. Uma avenida foi fechada para que os automóveis Alfa Romeo pudessem

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alfa romeo

Luiz Carlos Fortes partiu de Juiz de Fora ao volante do seu Alfa Romeo JK, fabricado em 1967

Uma avenida foi fechada para que os automóveis Alfa Romeo pudessem ser exibidos

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ser exibidos, enquanto proprietários e colecionadores conversavam sobre maneiras de conservar ou reformar os carros e, claro, observar cada detalhe dos diversos modelos presentes no encontro, que contou com a participação do Alfa Romeo BR, maior grupo alfisti do país. Túlio Silva, presidente do Alfa Romeo Clube de Minas Gerais, relata a importância do evento: “Com Caxambu conseguimos, mais uma vez, reunir os apaixonados por esta grande marca e demonstrar a força que a Alfa Romeo tem no Brasil”. Para ele, o Alfa Romeo desperta tanto interesse entres os donos dos automóveis pelo fato da montadora sempre ter ousado no design e na esportividade de cada modelo, além da tradição histórica existente. Participante do encontro, Luiz Carlos Fortes partiu de Juiz de Fora em direção a Caxambu, ao volante do seu Alfa Romeo JK, fabricado em 1967. Ele tem o automóvel há 15 anos e diz ser apaixonado pela máquina. “Esse carro tem alma, você senta ao volante e sente algo diferente, dirige com um sorriso no rosto”, comenta. Todo ano, ele vai a pelo menos oito encontros de Alfas. Sobre a edição de Caxambu, Fortes avaliou positivamente: “Foi uma maravilha, super organizado. Fiz

amizade com pessoas de vários estados”, celebra. História O primeiro carro fabricado inteiramente pela Alfa Romeo foi o modelo 24 HP, de 1910. Na época, a fábrica se chamava ALFA (Anonima Lombarda Fabbrica Automobili). Em 1916 passou a ser dirigida por Nicola Romeo, que adicionou seu sobrenome à marca, em 1920. A Fiat adquiriu a marca em 1986. Competições Ao longo de sua história a Alfa Romeo colecionou títulos em diversas competições automobilísticas, como na Fórmula 1, protótipos, Turismo, Super turismo e as 24 horas de Le Mans. Curiosidades No clássico do cinema The Graduate (A Primeira Noite de um Homem), filmado em 1967, o protagonista Dustin Hoffmam aparece em belas tomadas dirigindo sua Alfa Romeo Spider, ao som de Simon & Garfunkel, que assinam a trilha sonora. A Spider é mais do que um marco da indústria, é um ícone do design. Em italiano, o dono de um Alfa Romeo é um “Alfista”, e um grupo deles são “Alfisti”.

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seu zio

A prova de amor do seu Zio Ele juntou 34 mil moedas de um real, desde 2004 para presentear a esposa Maria dos Santos com um Novo Uno, celebrando as Bodas de Ouro do casal

Por Fabiana Nogueira

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Fotos Zenilton Meira

José Cardoso dos Santos, dona Maria e o Novo Uno, na localidade baiana de Bom Jesus da Serra

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e José Cardoso dos Santos fosse personagem de ficção, poderia ser o Tio Patinhas e sua incrível caixa forte repleta de moedas. Mas, como trata-se de personagem real de história verdadeira, esse baiano, um produtor rural aposentado de 73 anos, atende mesmo pela alcunha de Seu Zio, apelido que ganhou ainda criança, na pequena Bom Jesus da Serra. A história começa no dia 4 de abril de 2004, quando Seu Zio decidiu ce-

lebrar de forma inusitada os cinqüenta anos de casamento com Maria dos Santos, ou simplesmente Dona Maria. Nas Bodas de Ouro, que seriam comemoradas em 2011, ele presentearia a mulher com um carro zero quilômetro. E começou a juntar o dinheiro, moeda por moeda. “Quando pensei nisso, comecei a juntar as moedas na hora. No primeiro dia consegui guardar cinco e depois fui colecionando nos estabelecimentos comercias em que fazia

compras, no guichê de ônibus, na feira. Em média, guardei 14 moedas de um real por dia”, conta. Perseverante, passou os últimos sete anos reunindo o dinheiro e, em boa parte do tempo, manteve sua meta de chegar a 34 mil moedas em segredo. Nem Dona Maria, nem suas filhas Joelma e Mariana sabiam do plano. “Elas só foram saber da poupança há uns três anos, mas, ainda assim, não contei o que faria com o dinheiro guardado”, lembra. Para alcançar o objetivo, Seu Zio precisou de muito mais que um simples porquinho de cerâmica. Armazenou as milhares de moedas em um cofre lusitano, de 700 quilos, oferecido por um amigo de Jequié (BA). “Ele disse que, se eu confiasse nele, poderia guardar o dinheiro no cofre pelo tempo que precisasse. E eu confiei”, lembra. A cada mil moedas acumuladas, Seu Zio levava a quantia para a casa do amigo, sempre fazendo um balanço do valor armazenado e do número de moedas que ainda faltava, conforme relata Alan Palmito, o genro que ajudou na contagem final dias antes de efetuar a compra do automóvel. Realizar essa façanha não foi tarefa simples. “Em todas as compras, eu pedia o troco em moedas, mas às vezes os comerciantes também não tinham, então fiquei com medo de não conseguir juntar o valor estipulado e pedi ajuda a um padeiro de Bom Jesus, que é meu conhecido. Ele guardava todas as moedas de um real que recebia para mim e eu as trocava por cédulas”, lembra. “No último Carnaval, passei em Jequié, peguei todas as moedas e levei para a fazenda. Como cada uma pesa sete gramas, cada saco com R$ 5 mil pesava 35 quilos. Juntos, os pacotes, que somavam os R$ 34 mil, pesaram 238 quilos”, contabiliza. Para conferir tanto dinheiro, foi necessário pensar em um esquema

especial. “Nós fizemos montinhos de dez moedas, devidamente separados em colunas de 20 por 25. Foi o jeito mais fácil que encontramos para fecharmos os sacos de R$ 5 mil”, lembra o genro. O grande dia O trajeto dos cinco sacos de R$ 5 mil e um de R$ 4 mil entre Bom Jesus da Serra e Jequié foi feito no antigo Uno Mille de Seu Zio, que, além de ter conseguido o que desejava – presentear a esposa e criar uma história inusitada para marcar a data - contribuiu também para enriquecer a história da própria Fiat. “Quando eu conheci o Novo Uno, acabou. Eu entrei nele e ele entrou em mim. É um carro forte, não ‘dá’ oficina, não deixa a gente na mão”, elogia. Neiva Samara Oliveira, a vendedora que atendeu Seu Zio na manhã daquele sábado, diz que ficou espantada quando ele revelou qual seria a forma de pagamento. “Trabalho há quatro anos na concessionária e nunca tinha ouvido falar de algo parecido. Levei um susto quando me deparei com aquele dinheiro todo. Chamei o gerente e mandamos os sacos para o financeiro”, lembra. Para efetuar a contagem de tantas moedas, foram necessárias algumas horas e mais de 20 funcionários, recrutados em vários setores da concessionária. “Ele encostou seu carro na porta e disse que queria entrar na loja porque o dinheiro estava muito pesado. Não entendi direito, mas quando abri a porta me deparei com seis sacos de moedas! Colocamos tudo em duas mesas grandes e contamos o todo o dinheiro. Demorou um pouquinho, mas terminamos”, brinca o gerente da concessionária de Jequié, Fabiano Neiva. Joelma Vasconcelos, filha de Seu Zio, conta que o pai é um homem que sabe aonde quer chegar. “Ele sempre soube. Os projetos dele são assim, de

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Seu Zio: se você tiver perseverança, consegue fazer o que planejar. Desde o início eu acreditei que conseguiria

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longo prazo. Mas ele sempre alcançou o que quis. Alguém falou comigo: ‘seu pai não é muito inteligente, né? Se ele tivesse colocado esse dinheiro todo na poupança teria rendido muito mais. Por que ele gastou tanto tempo juntando moedas?’. Então eu respondi: porque se ele não tivesse feito isso da maneira que ele fez, a história não teria sido essa. Teria sido outra, completamente diferente”. Na contagem final, ficaram faltando seis moedas, mas Seu Zio, prevenido, guardava um saquinho batizado de ‘reserva técnica’. “Quando disseram que faltava dinheiro, ri e falei ‘esperem um pouquinho que vou buscar minha reserva técnica’. Voltei com uma sacolinha e lá ainda restavam 23 moedas”, conta. Pela iniciativa, Seu Zio ganhou uma grande festa da Fiat. “Se você tiver perseverança, consegue fazer o que planejar. Juntar esse dinheiro todo não foi fácil, mas desde o início eu acreditei que conseguiria”, observa.

De Jequié para as telinhas Com a compra do Novo Uno na concessionária de Jequié, Seu Zio, além de presentear a esposa e construir uma bela história, ainda ganhou um presentão da Fiat: virou protagonista de um documentário que relata toda a trajetória da poupança – narrada desde o início, em 2004, sete anos antes da comemoração ao lado de Dona Maria – até a festa de entrega do automóvel. O vídeo, intitulado ‘Seu Zio e as 34 mil moedas’, também mostra a visão da família e dos funcionários da concessionária sobre a surpresa do baiano cuja missão, segundo ele, é “viver bem, tranquilo e em paz com a vida”. Com cerca de cinco minutos, a produção foi feita pela Agência Click Isobar e veiculada no brand channel da Fiat no Youtube (www.youtube.com/ fiat). ‘Seu Zio e as 34 mil moedas’ também pode ser visto na página do filme no Facebook.

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andragogia

Andragogia: novos caminhos para o desenvolvimento profissional dos concessionários Fiat é pioneira no uso da metodologia de ensino e treinamento específica para adultos no mercado automobilístico nacional

Por Catarina Leite

Fotos Ignácio Costa

Com a andragogia os profissionais de vendas e pós-vendas nos treinamentos aprendem explorando os conteúdos do veículo

Q

ual o significado da palavra andragogia? Antes de responder, pense em algo novo, imagine um treinamento baseado na troca de experiências dos aprendizes, no qual eles são incentivados a identificar pontos

para aprimorar o seu trabalho e, sobretudo, os resultados. Em termos técnicos, a andragogia é a arte ou ciência de orientar adultos a aprender. É um conceito relativamente novo no Brasil e se distingue da peda-

gogia, que é destinada às crianças. Enquanto na pedagogia o saber é resultado de um conhecimento transmitido do professor para o aluno, na andragogia o aprendizado se realiza de forma horizontal, considerando os conhecimentos adquiridos pelos participantes ao longo da vida, necessidades de saber, autoconceito, motivação, orientação para aprender, entre outros fatores. Para a Fiat, pioneira no uso do método no setor automotivo, a andragogia faz todo o sentido. Desde abril deste ano, a metodologia é aplicada nos treinamentos de profissionais da Rede de Concessionárias Fiat em todo o Brasil, que tem como meta contribuir para a formação dos 32 mil profissionais da Rede. Ao adotar a andragogia, a Fiat pensou no desenvolvimento profissional da sua rede, com a proposta de alinhar as estratégias da montadora com as concessionárias e contribuir para o aumento de

vendas de veículos, peças e serviços. “Não basta ter qualidade e quantidade de produtos, ações comerciais competitivas, preços e promoções, se não tivermos na Rede pessoas preparadas e comprometidas. São as concessionárias que nos representam junto aos clientes e os profissionais precisam estar preparados” destaca Saulo Arruda, gerente de Desenvolvimento Profissional da Rede. A formação dos profissionais é realizada a partir de cinco frentes de ações: Percurso Formativo, Treinamento Web, TV Fiat, Padrões de Atendimento (Gestão por Processos) e o programa motivacional Qualitas Excelência. Como o próprio termo sugere, o Percurso Formativo é o caminho a ser trilhado pelo profissional da Rede para o aperfeiçoamento de habilidades. Entre as atividades estão os cursos presenciais: administrativos, comportamentais, produtos e técnicos. São 140 funções profissionais cadastradas no Sistema de Gerenciamento de Treinamento da Rede (SGTR), responsável pelo gerenciamento do Percurso Formativo na internet, e 71 cursos, sendo 38 administrativos e 33 técnicos. A equipe de facilitadores de treinamento também foi preparada para se adequar à nova metodologia. Atualmente, são 48 facilitadores certificados. O material didático está mais visual, prático, de fácil leitura e com espaço para que o profissional destaque suas próprias impressões. Dinamismo A andragogia se baseia em três pilares: Conhecimento, Habilidade e Atitude, conhecido como CHA. Nos cursos administrativos presenciais, os alunos trabalham as três competências a partir de cases e dinâmicas, vídeos e debates. É impossível ficar parado ou apático, conforme explica o facilitador Élcio Guimarães. “Os profissionais aprendem e desenvolvem muito mais. Antes, o professor falava muito, agora, são os profissionais que participam mais. Eles se deslocam entre o carro que está sendo analisado e a sala de aula, fazem per-

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nos últimos anos. “A andragogia está calçada por uma série de novos elementos que implantamos e veio mostrar a vontade da empresa em investir e valorizar as pessoas”, reforça Saulo Arruda. Treinar, capacitar e difundir informações relevantes para os profissionais da Rede também é papel da TV Fiat. O canal conta com linguagem diferenciada, com características do telejornalismo, da publicidade, do marketing, da dramaturgia e da própria andragogia para estimular as habilidades e atitudes dos profissionais. Por meio de simulações de situações, trechos de filmes e conteúdo sobre o mercado automobilístico e produtos, os profissionais são instigados a questionar suas ações diárias. Um exemplo é o Jogo dos Erros, pelo qual o profissional identifica os deslizes cometidos em uma operação. Em um dos programas da série foi simulada a tentativa de venda para um casal, na qual a consultora de vendas não efetivou o negócio. Onde ela errou? Exagerou na maquiagem? Deu mais atenção para o homem? Questões como estas são levantadas para que o profissional reflita sobre a sua postura pessoal e profissional. A TV Fiat conta com quatro exibições semanais, apresentadas por profissionais da mídia, com uma hora de duração cada. São 10 anos de transmissões ininterruptas. A programação está disponível de segunda a quinta, via Sky,

canal 125, e permanentemente via web, ambos exclusivos para profissionais da Rede. Na internet, são 10 mil visualizações ao mês e 58 mil acessos de janeiro a julho de 2011. A primeira transmissão ao vivo foi a entrega dos Prêmios Qualitas, em maio deste ano, que contou com mais de 4 mil acessos pela web. Os desdobramentos da nova metodologia podem ser sentidos também no Programa Padrões de Atendimento, responsável pela implantação de um modelo de gestão nas concessionárias com foco na melhoria da qualidade dos atendimentos, serviços e na lucratividade. Nos treinamentos, a construção e a condução do conhecimento foram readequados. Termos técnicos e metodologias passam a ser apresentados de forma mais prática, para a aplicação no dia-a-dia das concessionárias. Já o Qualitas Excelência é um programa criado com o intuito de incentivar a Rede de Concessionárias a buscarem melhores performances. Além de motivar e premiar os profissionais que se destacam, o programa estimula a melhoria das demais ações de treinamentos. Competitividade Para o diretor de Marketing e Desenvolvimento Profissional da Rede, Edison Mazzucato, a nova metodologia é um diferencial competitivo e contribui para o desenvolvimento efetivo dos profissionais. “Todos são responsáveis diretos ou indiretos pela qualidade no atendimento. Com a andragogia, ganha-

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Studio Cerri

Studio Cerri

andragogia Abaixo treinamento técnico e produção de programas TV FIAT

guntas, elaboramos juntos o conceito e eles as respostas”, aponta. Para Eduardo Borges, gerente de Pós-Vendas da Automax, de Belo Horizonte, a nova metodologia é uma possibilidade de maior interação da Rede de Concessionárias com a fábrica. “As pessoas que estão nas concessionárias têm uma maneira de enxergar o negócio e, com o novo método, percebemos que podemos contribuir mais a partir dos nossos conhecimentos. Além disso, há maior troca de informações. Nos cursos de lançamento, por exemplo, cada região tem um perfil de cliente e, às vezes, isso desperta nossa atenção para uma nova abordagem”. O Treinamento Web também representa importante instrumento para a aplicação do método andragógico na Rede, uma vez que oferece maior flexibilidade nos treinamentos e permite que mais profissionais se qualifiquem. Atualmente, são oferecidos 50 títulos na web, sendo praticamente quatro novos cursos a cada mês. Em 2010 foram 235 mil participações. Já no primeiro semestre de 2011, foram promovidos 160 mil treinamentos para as 540 concessionárias. A expectativa é que até o final de agosto, a montadora atinja a marca de 500 mil participações ao longo de três anos. O aumento na procura pelos cursos deve-se ao quadro de evoluções que os treinamentos sofreram naturalmente

mos mais maturidade profissional, uma participação mais ativa na construção do conhecimento e, consequentemente, maior rendimento”. Lélio Ramos, diretor comercial da Fiat, destaca que a companhia não mede esforços na qualificação da rede: “O desenvolvimento profissional é uma estratégia que não abrimos mão. A dedicação e o compromisso dos profissionais com o conhecimento, o aprendizado e a informação serão determinantes para enfrentarmos este cenário cada vez mais desafiador e, assim, mantermos a Fiat na liderança do mercado brasileiro”. Para 2011, estão previstas a ampliação da cobertura ao vivo da TV Fiat e a reestruturação dos cursos técnicos dentro do formato andragógico. Nos últimos meses, foram identificadas e elaboradas as estratégias para o uso do método nos treinamentos. Os cursos técnicos são ministrados em 20 escolas Senais de todo o Brasil. “A parceria com a Fiat é a razão da nossa unidade. Hoje, trabalhamos com 70% de tecnologia da montadora nos treinamentos”, destaca Dauton Flores, gerente do Centro Automotivo do Senai Horto, em Belo Horizonte. Além dos 33 cursos, dentro do percurso formativo, são realizados uma média de dois treinamentos técnicos de lançamento de veículos por ano. Diante do saldo positivo da primeira fase de implantação da andragogia na Fiat, a meta é que o método seja aplicado em todos os treinamentos da montadora até o primeiro semestre de 2012.

Acima, à esquerda, Edison Mazzucato, diretor de Marketing e Desenvolvimento Profissional da Rede e Saulo Arruda, gerente de Desenvolvimento Profissional da Rede. À direita, Lélio Ramos, diretor comercial da Fiat

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PARCERIAS

Iveco e PUC-Minas se unem para criar pós-graduação Assinado convênio para o programa Start! de especialização em Engenharia Automotiva, Engenharia de Manufatura e Estratégia Empresarial Automotiva

Por Lilian Lobato

E

ção em Engenharia Automotiva, Engenharia de Manufatura e Estratégia Empresarial Automotiva. O objetivo do programa é desenvolver projetos de formação acadêmica e treinamento para capacitar os profissionais para atuar na própria Iveco. Além disso, o projeto tem o intuito de atrair jovens com até MPerez

Ionara Pontes, Dom Joaquim Mol (reitor da PUC Minas), Marco Mazzu (presidente da Iveco)

m um mercado em crescente competição, alcançar os objetivos profissionais requer um planejamento bem feito da carreira e, neste sentido, a pós-graduação é um importante passo. Pensando nisso, a Iveco assinou um convênio de cooperação com a PUC-Minas para a criação do programa Start! de especializa-

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um ano de formação em cursos como engenharia, administração, logística, comércio exterior, ciências contábeis e econômicas, matemática, relações internacionais e ciência da computação. Para a diretora de Recursos Humanos da Iveco, Ionara Pontes, a pós-graduação é uma oportunidade de o estudante elevar o conhecimento em toda a cadeia produtiva da empresa. “Mesmo o aluno que atua na área de Recursos Humanos, por exemplo, precisa saber como funciona o processo de produção da Iveco. Entender o negócio é fundamental”, ressalta. O processo seletivo terminou em agosto. As inscrições superaram duas mil apenas em junho. Foram selecionados 20 profissionais para cada um dos três cursos: Engenharia Automotiva, Engenharia de Manufatura e Estratégia Empresarial Automotiva. As mensalidades da pós-graduação, que terá início em setembro, ficarão a cargo da Iveco e o estudante ainda recebe uma bolsa mensal de cerca de R$ 2 mil. O Start! começa em setembro e terá duração de 18 meses. Nos dez primeiros serão ministradas 1,4 mil horas/aula na PUC de Sete Lagoas. Já os oito meses restantes serão de aulas práticas específicas dentro da Iveco, na rede da marca e fornecedores, para entender a realidade de trabalho. As aulas, segundo Ionara Pontes, serão ministradas por professores da PUC e de outras universidades. O intuito é reunir, em um só lugar, os melhores docentes com currículo de acordo com a grade curricular oferecida, disciplinas referentes ao negócio da fabricante, contato direto com a realidade do trabalho e convivência com diretores da Iveco. Pontes explica que o desempenho dos alunos será analisado ao longo do curso e os que se saírem melhor poderão ser efetivados pela empresa. “Estamos em um momento de crescimento e o mercado está carente de mão de obra especializada”, avalia.

Isvor Promover o desenvolvimento de competências e estimular a cultura gerencial nas empresas do Grupo Fiat e na rede de concessionárias é o objetivo do Isvor – Instituto para Desenvolvimento Organizacional. A entidade, criada em 1995, está em franca expansão e, atualmente, capacita cerca de cinco mil profissionais por mês. A superintendente do Isvor, Márcia Naves explica que, dentre os princípios e metas da universidade corporativa, está oferecer oportunidades de aprendizagem que dêem sustentação às questões empresariais mais importantes das organizações, bem como propor soluções que contribuam com o desenvolvimento de competências para a inovação. O Isvor atende às demandas das empresas do Grupo e cria cursos sob medida, a partir das necessidades apontadas em diagnóstico. Foi o caso do programa Da Vinci, elaborado com foco na inovação. Por meio do projeto, foi estruturado um conjunto de oficinas, workshops, palestras e seminários para o público interno. Naves ressalta que o instituto também é proativo na oferta de soluções. O Programa de Estudos em Gestão de Pessoas, por exemplo, foi elaborado em parceria com a FIA-USP, após o Isvor identificar a importância de desenvolver os profissionais de Recursos Humanos para uma atuação estratégica. Ao todo, o Programa reuniu quatro turmas de 30 pessoas, duas para a Fiat Automóveis, uma para a Marelli e outra com profissionais da Comau, Iveco, Marelli, Teksid e Isvor. O Isvor também capacita os profissionais das área de vendas e pós-vendas das concessionárias Fiat e Iveco. De acordo com Márcia Naves, a qualificação em pós-venda técnica torna o trabalhador um multiplicador, já que ele passa a ter informações sobre áreas como mecânica e eletrônica.

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CULTURA

Uma exaltação à preguiça Em seu quinto ano de realização pela Casa Fiat de Cultura, o seminário Mutações reúne renomados pensadores para analisar como a preguiça é uma forma de valorização da evolução do espírito e da criatividade Por Rúbia G. Piancastelli

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Fotos Studio Cerri

ara fazer jus ao espírito do seminário sobre o qual fala este texto, o título é exatamente igual ao que dá nome ao Ciclo Mutações, palestras que serão realizadas de 11 de agosto a 06 de outubro, nas cidades de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Preguiça? Sim. Mas não aquela de motivação negativa geralmente lembrada. É uma preguiça com certa razão de existir, pois quer manter algo que é genial: a ideia de discutir aberta e diversamente o tema, buscando saberes clássicos e argumentos contemporâneos para mostrar aos participantes como a sociedade, em suas diversas localidades e culturas, está deixando de cultivar algo importante e saudável. Em Belo Horizonte, as palestras acontecem na Casa Fiat de Cultura, sendo esta a 5ª edição do Ciclo Mu-

Adauto Novaes, filósofo e idealizador do ciclo

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tações no local. “Para a Casa Fiat de Cultura, é um prazer receber, uma vez mais, um evento responsável por reunir os mais importantes pensadores brasileiros e estrangeiros em torno de questões sempre relevantes à compreensão da sociedade moderna”, afirma José Eduardo de Lima Pereira, presidente da Casa Fiat de Cultura. Para ele, o tema candente e inovador vai gerar discussões que “representam a possibilidade de pensarmos no ser humano de modo integral, como ser do trabalho e, ao mesmo tempo, como ser do lazer, do pensamento livre e da ação despojada”. A preguiça, nesta série de debates, mostra-se como uma valorização da evolução do espírito, dos valores contra o progresso técnico que foi incorporado pelo homem e está aniquilando sua criatividade, seu potencial. “A preguiça sempre foi coisa suspeita. Temos, sobre ela, um longo cortejo de acusações bizarras, mas é preciso ver com atenção: artistas e pensadores nos mostram que ela é fonte de pensamento e obras de arte”, diz o filósofo e idealizador do ciclo, Adauto Novaes. É a partir daí que o ciclo de conferências vai discutir autores como Montaigne, Rousseau, Marx, Paul Lafargue, Courbet, Machado de Assis e muitos outros. Ao recorrer a um dos ensaios de Montaigne, Adauto dá um bom exemplo da desorientação humana, que por meio do trabalho desordenado leva corpo e espírito a se perderem na vida veloz do mundo contemporâneo. Segundo uma citação de Sêneca: “Não

corras em todos os sentidos e não perturbes teu repouso à força de mudar de lugar. Tal agitação é uma doença: a primeira prova de uma inteligência ordenada é, do meu ponto de vista, poder parar e aquietar-se consigo mesmo... não se está em nenhum lugar quando se está em todos os lugares”. Assim, conclui Adauto: “Temos que ter tempo para o trabalho do pensamento, para o prazer do corpo, da sexualidade e para o progresso do espírito. As coisas feitas no vazio do pensamento não produzem boas transformações”. Resgate da preguiça Estas e outras questões fundamentais da vida que se relacionam com a preguiça fazem parte da linha de debate do seminário Mutações. As reflexões partiram da conclusão do curador a partir da leitura de um vasto material sobre o tema - incluindo Stevenson, Russel, Malevich, Marx. Tudo indicava que o esforço e trabalho do homem seria liberado pelo desenvolvimento da técnica, mas isso não aconteceu. Pelo contrário, nunca se trabalhou tanto e pensou tão pouco, seja na própria vida, seja na vida do outro, na coletividade.

“Mutações - Elogio à preguiça” Em Belo Horizonte - De 16 de agosto a 6 de outubro Auditório da Casa Fiat de Cultura Rua Jornalista Djalma Andrade, 1250 | Belvedere Terças, quartas e quintas-feiras, às 19h30. Contato: (31) 3289-8900, casafiat@casafiat.com.br e www.casafiatdecultura.com.br Inscrições: Ciclo completo - R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia) Informações: APPA - Rua Paraíba, 330/909 / Funcionários - Belo Horizonte Contatos: (31) 3224-5350 e appa@appa.art.br

Mas, então, o que se entende por preguiça? Adauto cita um clássico de Ítalo Calvino, extraído das Seis propostas para o próximo milênio, que ilustra bem o trabalho lento, preguiçoso. Trata-se da história Chuang-Tsé, que dentre inúmeras virtudes possuía a habilidade para desenhar. O rei pediu que desenhasse um caranguejo e Chuang-Tsé solicitou cinco anos e uma casa com doze empregados. Depois dos cinco anos, mais outros cinco. Ao completar-se o décimo ano, Chuang-Tsé pegou o pincel e com um único gesto desenhou o mais perfeito

Mutações, na Casa Fiat de Cultura

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Dia

Palestrante Tema

16 de agosto

Francis Wolf

17 de agosto

Francisco de Oliveira Que preguiça

18 de agosto

Marilena Chauí

A apologia grega da preguiça Sobre o direito à preguiça

23 de agosto José Raimundo Maia Neto Três ociosos: Sócrates, Montaigne e Machado 24 de agosto Oswaldo Giacoia Junior 25 de agosto

Dizer sim ao ócio ou “Viva a preguiça!”

Casa Fiat de Cultura traz a história dos imperadores

Cultura

CULTURA

PROGRAMAÇÃO CASA FIAT DE CULTURA

A exposição Roma - A vida e os imperadores na Casa Fiat de Cultura abre as comemorações do Momento Itália-Brasil 2011-2012 trazendo fatos, personagens e acontecimentos de uma das maiores potências da história

Sergio Paulo Rouanet Preguiça e ócio na ética iluminista

30 de agosto Jean-Pierre Dupuy O tempo que nos resta

por Rúbia G. Piancastelli

31 de agosto José Miguel Wisnik Ócio, labor e obra 1° de setembro

Antonio Cícero Poesia e Preguiça

06 de setembro

Frédéric Gros

A política de controle do tempo

08 de setembro Eugène Enriquez O ócio e a construção de si 13 de setembro Renato Lessa 14 de setembro

Da preguiça como metafísica

Franklin Leopoldo e Silva Rousseau e os devaneios do caminhante solitário

15 de setembro Vladimir Safatle O esgotamento da ética do trabalho 20 de setembro João Carlos Salles 21 de setembro

Sobre a virtude da lentidão

Francisco Bosco O leitor preguiçoso

22 de setembro Jorge Coli

Sexo, preguiça, bonheur

27 de setembro Olgária Matos Educação para a preguiça 28 de setembro Maria Rita Kehl

Boêmia e malandragem: a preguiça na cadência do samba

Busto do filósofo Marco Túlio Cícero

29 de setembro Guilherme Wisnik Experiência da improdutividade 04 de outubro

Luiz Alberto Oliveira

Sobre inércia e estabilidade

05 de outubro

Marcelo Jasmin

A moderna experiência do progresso

06 de outubro

Arthur Nestrovski e José Miguel Wisnik

Utopia de Itapuã

caranguejo. A conclusão que nos mostra Adauto é de que esse é um trabalho consciente de sua condição, “aquele que, ao se por à distância, no silêncio e na reflexão, pode ver melhor as condições e dizer qual o sentido da vida no mundo”. Para falar sobre essa vastidão de pensamentos, renomados profissionais de diversas áreas do conhecimento (educação, psicologia, música, jornalismo, história, entre outras.) participarão dos debates com suas ideias e indagações, algumas específicas e outras generalistas. Entre os participantes, Francis Wolff, Marilena Chaui, Jean-Pierre Dupuy, José Miguel Wisnik, Maria Rita Kehl e Vladimir. O ciclo de palestras acontece simulta-

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neamente em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Na abertura de “Mutações: Elogio à Preguiça” foi lançado o livro: “Mutações: A invenção das crenças” (Edições Sesc-SP), tema do ciclo de 2010. Mutações é uma realização coletiva: Artepensamento, Casa Fiat de Cultura, SESC São Paulo e Ministério da Cultura. O patrocínio é da Petrobras, co-patrocínio da Fiat Automóveis e Caixa Econômica Federal, e apoio da Academia Brasileira de Letras, Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (APPA), Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade de Brasília e Embaixada da França no Brasil.

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Cultura

Fortuna entronizada

Estátua de Vênus agachada

Cabeça de Dace

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o ano em que se comemora o Momento Itália-Brasil 20112012, a Casa Fiat de Cultura organiza uma série de eventos, sendo o carro abre-alas da programação a exposição “Roma - A vida e os Imperadores”. A mostra será aberta ao público no dia 21 de setembro e apresentará 370 obras de arte originais, nunca antes vistas no Brasil, vindas de seis instituições de arte italianas: Museu Arqueológico Nacional de Florença, Museu Nacional Romano, Museu Nacional de Nápoles, Antiquário de Pompéia, Museu Arqueológico de Fiesole e a Galleria degli Uffizi. “Essa mostra é um sonho de cinco anos que está sendo realizado pela Casa Fiat de Cultura que, desde sua constituição, vem conversando com o curador Professor Guido Clemente. Com a chegada do Momento Itália Brasil 2011-2012 os procedimentos foram acelerados, tivemos a gratificante parceria de todas as instituições envolvidas e finalmente vamos trazer um acervo deslumbrante que nunca havia saído da Itália. Nada mais gratificante para um ano de comemorações”, diz José Eduardo de Lima Pereira, presidente da Casa Fiat de Cultura. Fazem parte desta relíquia, que será exibida até o dia 18 de dezembro, esculturas, mosaicos, joias, cerâmicas, pinturas, adornos, vestimentas e objetos do dia-a-dia que remontam à história da vida dos imperadores e do povo de Roma. As peças foram selecionadas cuidadosamente para recontar a trajetória do Império Romano e seus grandes líderes, usando para isso elementos e símbolos da arte, arquitetura, cerimônias de poder, vida cotidiana, conquistas e opulência imperial. A linha curatorial e os módulos temáticos foram escolhidos pelo professor Guido Clemente, que leciona História Romana na Universidade de Florença, e por uma comissão científica formada por estudiosos e historiadores dos principais museus italianos

de arqueologia. “A variedade de peças é a verdadeira riqueza da exposição, pois permite que o visitante acesse um mundo complexo”, explica o professor. A curadoria segue por uma abordagem dos imperadores de Roma do ponto de vista de seu poder, da maneira que eles o exerciam e como eram suas diferentes personalidades. Augusto, por exemplo, foi o modelo de respeito pela tradição; ao contrário de Nero, que quebrou todas as regras e fez do papel imperial símbolo de tirania, e crueldade, um verdadeiro obcecado pelo luxo. “Tentamos colocar o poder imperial em perspectiva, lidar com o que o império realmente foi: a vida social e familiar, a escravidão, economia, hábitos diários, religião, costumes, o trabalho, as casas dos ricos e a forma como os menos afortunados viviam”, afirma Clemente. E as peças selecionadas para apreciação dos visitantes exemplificam perfeitamente esse universo. Passo-a-passo da exposição Os módulos que compõem a mostra, em ordem de visitação, são: “Entre

César e Augusto: o nascimento do Império”, onde serão abordadas questões de guerra, o assassinato de Júlio César e a religião do império; “Nero”, revelando uma outra face de Roma com sua luxúria, riquezas e objetos; “O apogeu do Império”, que mostra por exemplo paredes com afrescos da Vila de Pompéia e outras peças do período; e finalmente o último módulo, “Um Império Multicultural”, onde Roma é retratada como precursora da globalização por reunir povos de todas as origens, como africanos e orientais. O destaque, dentre as obras de arte, vai para as estátuas de Júpiter (deus do Dia), Lívia (esposa de Augusto), da deusa Isis (veio da mitologia egípcia para a greco-romana), a Cabeça Colossal de Júlio César em mármore, máscaras teatrais, uma escultura de Calígula (Caio Júlio Cesar Germânico, grande imperador), Armadura de Gladiador, desenhos do Coliseu, o busto de Trajano em mármore policromo (primeiro imperador não italiano), uma lamparina de ouro e aproximadamente 60 jóias do período.

Retrato de uma mulher com véu; cabeça-retrato de Caio Júlio César e busto de Trajano

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Cultura Lamparina de ouro; cântaro com centauros e querubins

Pequena estátua de Silvano

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A mostra “Roma - A Vida e os Imperadores” traz uma das infinitas possibilidades de entender, através da vivência artística, como essa sociedade imperial se constituiu, a partir de seus imperadores, formação social, cultural e uma série de conflitos. “Roma Imperial foi uma grande matriz para a Itália e para a cultura ocidental. A presença de Roma está no nosso modo de pensar, raciocinar e ver a arte. Foi onde tudo começou.”, observa Lima Pereira. Explorando os temas A narrativa expositiva escolheu uma forma cronológica para dar ênfase às histórias de Roma e os romanos, a começar por remontar a dinastia do grande ditador e general Júlio César (século I a.C. a III d.C). Tendo como ponto de partida o estabelecimento do Império Romano, a primeira parte da exposição conta a vida e legado de César, a guerra dos romanos e conquista da Gália. Após a morte do homem mais poderoso do Império Romano, em 44 a.C., é chegada a vez de Augusto ascender ao poder e revelar um outro lado mais ligado às letras e urbanismo, a religião. Ainda na primeira parte da viagem pela história e arte está a apresentação da cidade de Roma e seus monumentos, referências sobre a família, amigos e intelectuais da época. Começa a ser desvelada a fundação

da cidade, a forma como se distribuiu o poder, a religião e o processo de culto ao império. Na segunda parte da exposição, exemplares de jóias em ouro e prata mostram aos visitantes o mundo de Nero, grande imperador que se tornou soberano e ascendeu ao Capitólio com apenas 17 anos. Marcado por conflitos familiares, grandes festas, eventos culturais, opulência e luxúria, o perío-

do que governou é bem retratado através de objetos de grande valor. Vários desses elementos fazem clara referência ao universo feminino fortemente presente nessa época. Do teatro ao Coliseu, do palácio às casas dos comuns. Na terceira etapa da mostra é retratado “O apogeu do Império”, mostrando os jogos do circo e do Coliseu, onde as raças e gladiadores se misturam numa simbologia de força e poder. Essas atividades faziam parte do cotidiano dos romanos nos tempos áureos do Império, e assim são retratadas também as atividades domésticas, os estilos arquitetônicos e os afazeres do dia-a-dia e intimidade dos italianos. Poderão ser vistas imagens de estradas, cidades, vilas e a vida marítima com seu comércio, navios e portos; ainda retratos dos imperadores e suas esposas, mulheres, homens e meninos que faziam parte deste cotidiano. Por fim, a quarta e última parte da exposição busca explorar a grandeza de um Império que foi marcado por uma miscelânea de origens (elementos da cultura africana e asiática), religiões (como as orientais, citando Mitra e Isis) e migrações internas na sociedade (o povo da periferia para o centro do Império). “Este mundo está distante de nós, mas ainda muito próximo. Usamos o direito romano, falamos uma língua derivada do latim e usamos muitos dos seus conceitos e ideias”, afirma o curador Guido Clemente.

Na exposição, alem dos exemplares arqueológicos, mapas, fotos e documentos que contextualizam a mostra e ajudam na compreensão do público, estão previstos recursos interativos que permitem vivenciar a força e o legado histórico do Império Romano. Documentários e filmes ajudarão o visitante a conhecer ou resgatar uma Roma que até hoje desperta interesse e esbanja poder e beleza. A exposição é uma realização da Casa Fiat de Cultura, do GabineteCultura e da Fabula, com patrocínio da Fiat Automóveis, co-patrocínios do Bradesco e Santander, parceria da APPA e apoio do Ministério da Cultura, através da lei de incentivo à cultura, da Embaixada Italiana no Brasil e do Momento Itália-Brasil 2011-2012.

Bracelete de serpente; lamparina de ouro

Serviço Roma - A Vida e os Imperadores 21de setembro a 18 de dezembro de 2011 Casa Fiat de Cultura Rua Jornalista Djalma de Andrade, 1250 - Nova Lima/MG Terça a sexta, das 10h às 21h Sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h TRANSPORTE E ENTRADA GRATUITOS Informações: (31) 3289-8900 Agendamento de visitas orientadas para grupos (31) 3289-8910 agendamento@casafiat.com.br www.casafiatdecultura.com.br

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notas

CNH na recuperação ambiental dos Andes A CNH cedeu ao governo da Argentina duas motoniveladoras e duas carregadeiras para ajudarem nos trabalhos de recuperação ambiental do Parque Nacional Nahuel Huapi, fortemente afetado pelas cinzas do vulcão chileno Puyehue-Cordón Caulle, que entrou em erupção em junho. Situado na região da Patagônia, o parque Nahuel Huapi é o mais antigo é um dos mais visitados da Argentina. Nas obras, serão utilizadas as motoniveladoras New Holland RG200 e Case 845B e as carregadeiras New Holland 12C e Case W20E. Equipes técnicas das duas empresas capacitarão os funcionários do parque responsáveis pela operação dos equipamentos.

Feirão em bogotá Fundação Torino: primeiro lugar em escola particular

Alfa Romeo no Salão do Automóvel de Buenos Aires

O Prêmio Microsoft Educadores Inovadores deu à Fundação Torino o primeiro lugar na categoria Escola Particular. A instituição conquistou os jurados com o projeto Rádio História, desenvolvido pelos alunos da Scuola Media. Ao longo do ano, os estudantes publicaram no blog radiohistoriaft.blogspot. com programas em que narram acontecimentos históricos como a queda do muro de Berlim e o suicídio de Getúlio Vargas como se estivessem acontecendo naquele momento. A premiação ocorreu em agosto, em São Paulo.

O Centro Milano, importador Alfa Romeo na Argentina, participou do Salão do Automóvel de Buenos Aires 2011, realizado em junho. O estande, Inspirado nos conceitos Desenho Italiano, Tecnologia, Esportividade e Segurança, exibiu os modelos Giulietta, MiTo e 8C Spider.

Fiat vence em duas categorias do Prêmio Top XXI design Brasil Iveco investe no mercado colombiano A Eurotrans, representante oficial da Iveco na Colômbia, inaugurou em junho novas instalações em Bogotá, Medellín e Cali e planeja abrir mais nove concessionárias em 2012. Elas receberão veículos importados de fábricas da Argentina, Europa e Ásia. A iniciativa integra a estratégia de reposicionamento da marca Iveco na América Latina. Nos últimos dois anos, a empresa realizou ações idênticas no Chile, Peru e Uruguai. A Iveco espera vender 300 unidades já este ano na Colômbia e outros mil em 2012. O país é o terceiro maior mercado de veículos comerciais e de transporte de passageiros da região (depois de Brasil e Argentina), com uma previsão de cerca de 30 mil unidades em 2011, entre caminhões e ônibus.

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A Fiat foi a vencedora em duas categorias da terceira edição do Prêmio Top XXI Design Brasil, promovida pela conceituada revista Arc Design. Os prêmios foram entregues ao gerente do Centro Estilo Fiat, Peter Fassbender, em cerimônia realizada em São Paulo. A Fiat venceu na categoria Inovação com o projeto Fiat Mio, criado a partir de uma plataforma colaborativa na internet, que recebeu sugestões de quase 20 mil internautas para detectar as necessidades e anseios de carro ideal dos consumidores. O projeto resultou em um carro urbano que emprega tecnologias futuristas. O processo, porém, não terminou: os internautas continuam a enviar suas ideias, enriquecendo o conteúdo da plataforma. Na categoria Destaque Empresa, a Fiat recebeu o prêmio por sua capacidade de desenvolvimento de automóveis no Brasil, com destaque para as equipes de engenharia e design, responsáveis por projetos vitoriosos como o Novo Uno.

Standard Fiat na Colômbia Já foi dada a largada para a primeira fase do projeto Standard Fiat, em Bogotá, capital da Colômbia. A iniciativa de excelência em atenção ao cliente está treinando 80 profissionais de vendas e pós-vendas. Os treinamentos começaram em junho.

Em junho, a capital Bogotá recebeu o Feirão “Gente Fiat”, que contou com pista para test drive, espaço infantil, cursos de mecânica, área de bancos para abrir financiamentos e uma butique com produtos da marca Fiat. Também foram realizadas palestras temáticas por parceiros da empresa, como a da Pirelli, cobre conservação de pneus, e a da Shell, sobre Sistema de Lubrificação.

Magneti Marelli comemora prêmios A Magneti Marelli recebeu dois importantes prêmios em junho. O fornecimento do sistema de injeção eletrônica, desenvolvido para o primeiro ônibus elétrico híbrido com motor a etanol do mundo, foi eleito o melhor case na categoria Autopeças Eletroeletrônicos no Prêmio REI (Reconhecimento à Excelência e Inovação) da agência Automotive Business. Já a divisão Automotive Lighting, responsável pelo desenvolvimento de sistemas de iluminação automotiva, foi contemplada com o Red Dot Awards categorias product design 2011 e Special Award Innovation, pelo desenvolvimento do primeiro farol inteligente inteiramente a LED do mundo. O prêmio é concedido pela montadora Daimler aos fornecedores que mais se destacaram no ano.

Começou a Campanha Test Drive 2011 Já está em andamento a Campanha Test Drive 2011 da Fiat Automóveis. Iniciada em primeiro de agosto, a campanha deste ano promove um jogo via Facebook. Os clientes dos países da América Latina que realizarem o test drive em uma das concessionárias participantes ganham o direito de participar do Fiat Ville, uma brincadeira virtual em que o usuário administra sua própria fábrica Fiat. Quem somar mais pontos pela ampliação da unidade, aumento das vendas, produção de carros e promoção de ações de sustentabilidade ganha um laptop Mac Book Air (por etapa e país) e uma viagem com direito a acompanhante para conhecer a fábrica Fiat e assistir ao GP do Brasil de Fórmula 1 (campeão geral). A campanha termina no final de outubro.

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raio-X DO GRUPO FIAT NO BRASIL

fiat spa MONTADORAS

componentes

serviços

Fiat Revi www.magnetimarelli.com Magneti Marelli

www.fiat.com.br Fiat Automóveis

Fiat Services

Raio-X do Grupo Fiat no Brasil

sistemas de produção

www.fptpowertrain.com FPT – Powertrain Technologies (Mercosul) Fides Corretagens de Seguros

www.teksid.com.br Teksid do Brasil

www.comau.com.br Comau do Brasil

www.isvor.com.br Isvor Instituto para o Desenvolvimento Organizacional

serviços financeiros

Fiat Finanças

Banco Fidis

fiat industrial Empresa: Fiat do Brasil S.A. A Fiat do Brasil S.A., constituída em 1947, é a empresa mais antiga do Grupo Fiat no Brasil. É a representante, no país, da holding Fiat SpA e presta serviços em suas diversas áreas de atuação à Fiat Industrial SpA. A Fiat do Brasil S.A. tem a função de representação institucional perante as autoridades governamentais, comunicação corporativa, auditoria interna, treinamento, contabilidade, normatização e gestão das áreas fiscal e tributária, metodologia, folha de pagamento e outras atividades de suporte às operações do Grupo, prestando serviços a 19 empresas, divisões, associações e fundações.

MONTADORAS

componentes

serviços financeiros

www.fptpowertrain.com FPT – Powertrain Technologies (Mercosul)

Banco CNH Capital

www.cnh.com Case New Holland (CNH)

www.iveco.com.br Iveco Latin America

cultura

educação

assistência social

www.casafiatdecultura.com.br Casa Fiat de Cultura

www.fundacaotorino.com.br Fundação Torino

www.fundacaofiat.com.br Fundação Fiat

Localização: tem plantas industriais nos estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Presidente: Cledorvino Belini

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memória

Fiat 147 / Spazio, 1976 a 1988. À direita o Fiat 177 Pickup, 1979 a 1988

Fiat 147: o primeiro do Brasil Em comemoração aos 35 anos da Fiat não poderíamos deixar de relembrar o início dessa história

L

ançado em 1976, o Fiat 147 foi o primeiro automóvel da Fiat produzido no Brasil, marcando o início das operações da fábrica de Betim, Minas Gerais. Baseado no modelo 127 italiano, o carro esteve no mercado de 1976 a 1986 e marcou seu pioneirismo em várias formas: primeiro automóvel brasileiro com motor transversal dianteiro, primeiro com coluna articulada e primeiro veículo a álcool fabricado em série em todo o mundo. O Fiat 147 possuía um destacado design, baixo consumo e fácil direção, tornando-se o favorito da maioria dos jovens na época. O anúncio do final da década de 70 relata um fato importante da história dos automóveis brasileiros e da Fiat: após percorrer os 600 Km da Rio-Belo Horizonte, um dos primeiros Fiat 147 chega a ponte Rio Niterói para uma prova que irá comprovar a capacidade do então recém lançado Fiat 147. O motorista, acompanhado de três passageiros, atravessa os 14 km da ponte com apenas uma bureta – vidro que contém 1 litro de gasolina – em menos de 12 minutos. A prova foi acompanhada por engenheiros, técnicos, pilotos e uma multidão de curiosos. O Fiat 147 também foi o primeiro carro brasileiro com todas as variantes: hatch, sedan, perua, furgão e pick-up.

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