Revista Mundo Fiat 103

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Divulgação FPT

REVISTA DO GRUPO FIAT DO BRASIL Número 103 - AGO/SET 2010

Eficiência  total

O Novo Idea • Magneti Marelli lança primeira lanterna a LED da América do Sul • NGK e Petronas são destaques na 21ª edição do Prêmio Qualitas • Case lança escavadeira hidráulica de 47 toneladas • Os hábitos de consumo da geração Y • Perfil: Marcia Kupstas • O retorno do Cofapinho • O primeiro contato com o mercado de trabalho • Programa SuperAção Saúde incentiva caminhadas • Casa Fiat de Cultura recebe o quarto ciclo do Seminário Mutações • Guignard em traços orientais


Divulgação FPT

REVISTA DO GRUPO FIAT DO BRASIL Número 103 - AGO/SET 2010

Eficiência  total e  tecnologia  máxima

O Novo Idea • Magneti Marelli lança primeira lanterna a LED da América do Sul • NGK e Petronas são destaques na 21ª edição do Prêmio Qualitas • Case lança escavadeira hidráulica de 47 toneladas • Os hábitos de consumo da geração Y • Perfil: Marcia Kupstas • O retorno do Cofapinho • O primeiro contato com o mercado de trabalho • Programa SuperAção Saúde incentiva caminhadas • Casa Fiat de Cultura recebe o quarto ciclo do Seminário Mutações • Guignard em traços orientais

A FPT – Powertrain Technologies inaugura sua unidade em Campo Largo (PR) para produzir a família de motores E.torQ, consolidando a liderança da empresa na América Latina


. não basta s. ro tu fu o Pensar n dos os dia por ele to ssa a lh a b a junho, no m e A FPT tr , s o m ra , Paraná. e inaugu po Largo Tanto qu m a C m e com e rica tecnologia a nova fáb rn e d o nte, esta a mais m eio ambie E.torQ. Feita com m o a l ta to motores atenção os novos d a ssa s a c a oje na no h planta é a s s a p que nas ruas Porque o ai passar v e u q o ro. cabeça é o no futu d n u m o de todo

Você não sabe como vai ser seu próximo carro. Mas nós já sabemos como vai ser o motor.

Fábrica Fpt caMpo largo. Produzindo no Brasil para impulsionar o mundo.

www.fptcampolargo.com.br


CARTA AO LEITOR

Nossa lição de casa por Cledorvino Belini*

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oram divulgados recentemente indicadores de qualidade da educação brasileira, em amplo levantamento que abrange tanto escolas públicas quanto particulares e compara o estágio atual do nível de ensino com a série histórica de indicadores e as metas de desempenho propostas para os próximos anos. A complexidade dos resultados apurados não comporta conclusões precipitadas, mas dois aspectos se destacam. O primeiro é o mérito da avaliação em si, enquanto estabelecimento de metas e monitoramento dos avanços e recuos, que indica vontade política e técnica de acertar. A segunda conclusão é a necessidade de avançar a uma velocidade muito maior do que a atual em direção ao aprimoramento da qualidade da educação, se o Brasil quiser consolidar no futuro as potencialidades econômicas que desenha no presente. Apesar dos esforços e correções de rota, a qualidade da educação brasileira não é compatível com o país que queremos construir. Há avanços notáveis no tocante à acessibilidade ao ensino superior, através da ampliação da oferta de vagas e da adoção de mecanismos que incorporam à população universitária jovens provenientes de camadas sociais antes excluídas. A educação, por esse ângulo, cumpre sua função democrática de abrir oportunidades para todos e está em sintonia com a forte onda de inclusão social promovida por diversas políticas públicas combinadas. Entretanto, a qualidade da educação não responde às necessidades de geração de mão de obra qualificada para os diversos setores da economia, sobretudo aqueles voltados para a inovação. Há muitos gargalos. Em recente artigo publicado na imprensa, o professor José Roberto Cardoso, diretor da Escola Politécnica da USP e coordenador do Conselho Tecnológico do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, aponta dados realmente preocupantes: os cursos de Engenharia oferecem 150 mil vagas por ano no Brasil. Deveríamos, assim, ter 750 mil estudantes nessa área. Mas são somente 300 mil. E apenas 30 mil se formam por ano. Há uma taxa espantosa de evasão dos cursos. Mais de 50% dos estudantes abandonam o curso ao final do segundo ano por não conseguirem acompanhá-lo, seja por deficiência da formação escolar precedente, seja por questões financeiras. Enquanto isto, apenas para citar os BRICs, a Rússia forma seis vezes mais engenheiros por ano do que o Brasil, a Índia produz oito vezes mais profissionais e a China é 22 vezes mais ágil do que nós. Temos aí uma importante lição de casa a fazer. A formação de bons engenheiros é uma condição fundamental para a sobrevivência da indústria brasileira, para a competitividade do produto nacional, para a retomada das exportações, para a inovação. A capacitação desses profissionais depende, porém, de investimentos maciços na qualidade dos ensinos fundamental e médio, que nos aproxime realmente dos indicadores dos países desenvolvidos com os quais o Brasil trabalha para se equiparar. A inclusão sustentável, seja das populações emergentes na pirâmide social, seja do Brasil no cenário político e econômico internacional, depende das escolhas que fizermos agora sobre como educar nossas crianças e jovens. * Presidente do Grupo Fiat para a América Latina

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sumário

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O essencial para o Grupo Fiat

Mundo Fiat é uma publicação da Fiat do Brasil S/A, destinada aos stakeholders das empresas do grupo no Brasil.

08 08 Capa Eficiência total FPT inaugura unidade para a fabricação dos novos motores E.torQ, com alto desempenho e baixo consumo de combustível.

26 Lançamento Novo Fiat Idea Modelo, que acaba de ser lançado, traz design sofisticado, motores E.torQ e mais tecnologia.

28 Tecnologia Pioneirismo A primeira lanterna a LED fabricada na América do Sul tem a marca Magneti Marelli. Na comparação com as tradicionais lâmpadas, a lista de vantagens é grande: vida útil prolongada, redução do consumo de energia e muito mais.

30 Qualitas FORNECEDORES As empresas NGK e Petronas foram as vencedoras do prêmio Qualitas 5 Estrelas. Os segredos da vitória são investir na melhoria contínua dos processos e tratar o cliente como prioridade número 1.

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EXPEDIENTE

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40 40 Lançamento

58 Recursos Humanos

Case na Transnordestina Novo modelo de escavadeira hidráulica tem estreia em uma das maiores obras do Brasil. Produtividade e baixa emissão de poluentes são os destaques dessa máquina de 47 toneladas.

Profissionais do futuro De olho na formação de jovens talentos, a Comau investe no programa de estágios. A Fundação Torino também contribui para os estudantes colocarem em prática os conhecimentos da sala de aula.

72 Sustentabilidade

48 Jovem Consumidor O Y da questão Na hora das compras, a geração Y, nascida entre 1978 e 1994, corre atrás da inovação. Para atendê-la, a Fiat está conectada nas necessidades desse novo consumidor do século XXI.

52 Perfil Marcia Kupstas A autora da obra “Crescer é Perigoso”, que já vendeu mais de 300 mil exemplares, fala sobre os mergulhos no universo juvenil.

56 Marketing O melhor amigo do carro De volta às telas da TV, o cachorro da raça dachshund reestreia como garoto-propaganda da campanha publicitária da Magneti Marelli Cofap, em vinhetas inusitadas.

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SuperAção Saúde Magneti Marelli promove caminhadas para incentivar a prática de atividades físicas, com circuito de cinco quilômetros em Jaguariúna, Santo André (SP), Lavras e Contagem (MG).

78 Cultura

Seminário Mutações Pensadores brasileiros e estrangeiros discutem a invenção das crenças em 22 conferências na Casa Fiat de Cultura, de agosto a setembro.

82 Cultura II

Guignard e o Oriente Exposição inédita no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, revela a influência chinesa e japonesa na pintura do artista.

Por Marco Antônio Lage* www.grupofiat.com.br www.eticagrupofiat.com.br FIAT DO BRASIL S/A Presidente: Cledorvino Belini MONTADORAS FIAT AUTOMÓVEIS Presidente: Cledorvino Belini CASE NEW HOLLAND Presidente: Valentino Rizzioli IVECO LATIN AMERICA Presidente: Marco Mazzu COMPONENTES FPT – POWERTRAIN TECHNOLOGIES Superintendente: Franco Ciranni MAGNETI MARELLI Presidente: Virgilio Cerutti TEKSID DO BRASIL CEO Nafta e Mercosul: Rogério Silva Jr. SISTEMAS DE PRODUÇÃO COMAU Superintendente: Alejandro Solis SERVIÇOS FINANCEIROS BANCO FIDIS Superintendente: Gilson de Oliveira Carvalho BANCO CNH CAPITAL Superintendente: Derci Alcântara FIAT FINANÇAS Superintendente: Gilson de Oliveira Carvalho SERVIÇOS FIAT SERVICES Superintendente: José Paulo Palumbo da Silva FIAT REVI Superintendente: Davide Nicastro FIDES CORRETAGENS DE SEGUROS Superintendente: Marcio Jannuzzi FAST BUYER Superintendente: Valmir Elias ISVOR Superintendente: Márcia Naves ASSISTÊNCIA SOCIAL FUNDAÇÃO FIAT Diretor-Presidente: Adauto Duarte CULTURA CASA FIAT DE CULTURA Presidente: José Eduardo de Lima Pereira EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO TORINO Presidente: Raffaele Peano Comitê de comunicação Alexandre Campolina Santos (Fiat Services ), Ana Vilela (Casa Fiat de Cultura), Pollyane Bastos (Teksid), Cristielle Pádua (Fundação Torino), Cláudio Rawicz (FPT – Powertrain Technologies), Elena Moreira (Fundação Fiat), Fabíola Sanchez (Magneti Marelli), Fernanda Palhares (Isvor), Guilherme Pena (Fiat Automóveis), Jorge Görgen (CNH), Marco Antônio Lage (Fiat Automóveis), Marco Piquini (Iveco), Milton Rego (CNH), Othon Maia (Fiat Automóveis), Renata Ramos (Comau) e Roberto Baraldi (Fiat do Brasil). Jornalista Responsável: Marco Antônio Lage (Diretor de Comunicação da Fiat). MTb: 4.247/MG Gestão Editorial: Margem 3 Comunicação Estratégica. Editora-Executiva: Ellen Dias. Chefe de Reportagem: Juliana Garcia. Colaboraram nesta edição: Adriana Bernardino, Adriana Borges, Ana Paula Soares, Bianca Alves, Carlos Bracher, Fabiana Nogueira, José Rezende Mahar, Juliana Garcia, Laudeir Borges, Lilian Lobato, Marco Antônio Corteleti, Patricia Mariuzzo, Roberto Baraldi e Rúbia Piancastelli. Projeto Gráfico e Diagramação: Sandra Fujii. Produção Gráfica: Ilma Costa. Impressão: Lastro. Tiragem: 19.500 exemplares. Redação: Rua dos Inconfidentes, 1.075, sl. 801 – CEP 30.140-120 – Funcionários – Belo Horizonte – MG – Tel.: (31) 3261-7517. Fale conosco: mundofiat@fiatbrasil.com.br Para anunciar: José Maria Neves (31) 3297-8194 – (31) 9993-0066 – mundofiat@uol.com.br

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nvestimentos e inovação, qualidade e produtos surpreendentes, cultura e esporte, diálogo e sustentabilidade. Esses são temas essenciais para o Grupo Fiat, que fazem parte de nossas práticas cotidianas e constituem a força de nossas marcas. Por isto, são os temas que formam o eixo desta edição de Mundo Fiat. O destaque é a inauguração da fábrica da FPT – Powertrain Technologies, em Campo Largo, Paraná, que produzirá a família de motores E.torQ, de 1.6 e 1.8 litro. Esses modernos motores já estão disponíveis na linha de automóveis Fiat, a começar pelo Punto, cujo lançamento com essa motorização foi simultânea à inauguração da planta industrial. Trata-se de uma fábrica moderna, concebida com base nos melhores padrões internacionais de manufatura, cuja produção consolida a liderança da FPT na América Latina. A nova unidade está inserida no ciclo de investimentos de R$ 6 bilhões no Brasil, que o Grupo Fiat conclui este ano, para dar início a uma nova onda de crescimento. A inovação e a qualidade que movimentam esta unidade industrial estão presentes na nova geração de produtos que começa a chegar ao consumidor. A linha Fiat 2011 já começa a ganhar as ruas e um dos destaques é o novo Idea, totalmente reestilizado, com opção de motorização E.torQ e com o destaque de ser o primeiro modelo nacional equipado com lanternas iluminadas por LEDs, os diodos emissores de luz, fornecidas pela Magneti Marelli. A qualidade também movimenta as relações do Grupo com seus fornecedores e parceiros, como mostra o Prêmio Qualitas. A iniciativa reforça e valoriza os vínculos do Grupo Fiat com os fornecedores, cada vez mais comprometidos com a sustentabilidade econômica, social e ambiental de toda a cadeia do negócio automotivo. O arco de temas se estende à cultura, com ênfase para o pintor Guignard e a inusitada vertente da influência da pintura oriental sobre sua obra. Também damos destaque para o seminário Mutações: A Invenção das Crenças, um ciclo de palestras e debate que revigora o pensamento filosófico. A edição vai além, mostrando iniciativas para melhorar a qualidade de vida dos colaboradores, através de programas de educação alimentar e de estímulo à atividade física. E trata também da geração Y e seu jeito de ser. Assim, Mundo Fiat traz um pouco da complexidade do DNA Fiat. Boa leitura! * Diretor de Comunicação Corporativa do Grupo Fiat

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Fotos Divulgação FPT

FPT inaugura fábrica do novo milênio Nova unidade de Campo Largo, no Paraná, é responsável pela fabricação da família de motores E.torQ, que já equipa inúmeros modelos da linha Fiat e o monoposto de competição da Fórmula Future.

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pós dois anos de investimentos em intervenções tecnológicas, a FPT – Powertrain Technologies inaugurou a mais moderna unidade produtora de motores midsize da América Latina, localizada em Campo Largo (PR), na região metropolitana de Curitiba, e que será responsável pela fabricação da família de propulsores E.torQ, nas versões 1.6l 16V e 1.8l 16V, flex e a gasolina. A produção da FPT Campo Largo teve início em fevereiro, com capacidade inicial de 330 mil motores por ano, com previsão de chegar a 400 mil em 2014. A inauguração é o desfecho da aquisição da Tritec Motors – ex-fornecedora de motores para veículos como o Chrysler PT Cruiser e o BMW Mini Cooper – pela FPT, em março de 2008. Desde então, o Grupo Fiat realizou investimentos que somam R$ 250 milhões para tornar a fábrica ainda mais moderna, alcançando um patamar de excelência em produtos e processos. Com a nova unidade, a FPT aumenta em cerca de 20% sua capacidade instalada no Mercosul, atingindo um potencial produtivo de 2,5 milhões de sistemas de propulsão por ano. “Antes da aquisição, a produção desta planta era voltada exclusivamente para a exportação, o que atesta o caráter global dos novos motores E.torQ. Hoje, estamos prontos para atender não só o mercado brasileiro e sul-americano quanto clientes dos cinco continentes, pertencentes ou

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planta antes do fim das operações. Agora, com o início da produção, recontratamos também pessoas que já fizeram parte da equipe porque já conhecem bem os processos e o padrão de qualidade desta unidade”, relata Marcelo Reis, plant manager da unidade paranaense. Por dentro da fábrica Concebida com o conceito de produção enxuta, a FPT Campo Largo é uma unidade industrial diferenciada, considerando aspectos como ecologia, qualidade, alto nível do corpo profissional, gestão, produtos e processos – com elevado índice de automação e alta tecnologia incorporada. A fábrica conta com quatro linhas de usinagem para bloco, virabrequim, biela e cabeçote, com um total de 54 máquinas. Um dos seus prin-

Integramos a cadeia logística de suprimentos da FIAT com apenas uma ferramenta: inteligência.

Imagens meramente ilustrativas.

capa Linha de usinagem do virabrequim. Tecnologia resulta em ganhos de produtividade e aumento da qualidade

não ao Grupo Fiat, o que é um grande passo na estratégia da FPT”, comenta Franco Ciranni, superintendente da FPT para o Mercosul. Entre as principais intervenções realizadas na fábrica, desde a aquisição, estão o aumento de capacidade, com remoção de gargalos; a implantação de um robusto programa de formação de colaboradores, com a disseminação da cultura e best practices do Grupo Fiat; a atualização tecnológica dos equipamentos e o desenvolvimento e reativação de fornecedores. Atualmente, a fábrica emprega 350 colaboradores. Quando atingir a plena capacidade, terá um total de 500 funcionários diretos, além de gerar aproximadamente 1,5 mil empregos indiretos. “Procuramos manter os empregados que já trabalhavam na

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Transporte de peças

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Transporte de containers

Transporte de 0km

A FIAT confiou à TEGMA a coleta e transferência de peças , de containers do porto até a fábrica e da fábrica ao porto e também o transporte dos veículos zero km de sua planta para concessionárias em todo o país. Somos o parceiro estratégico da FIAT na apresentação de soluções logísticas criativas, inovadoras e sustentáveis. Foram elas que contribuíram para que o cliente atingisse suas metas de melhoria nos níveis de serviço, ganhos na qualidade das operações, maior produtividade, rapidez e redução dos custos. Atenta ao contexto de fortes mudanças impostas pelo mercado, a TEGMA procura exceder as expectativas de cada cliente, apresentando soluções integradas específicas às suas necessidades, em diferentes áreas de atuação: Serviços Logísticos e Transportes para Indústria Automobilística, Armazenagem, Gestão de Estoques e Transporte Rodoviário. Conheça a TEGMA e descubra uma forma diferente e inovadora de fazer logística para sua empresa. 10

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www.tegma.com.br


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cipais diferenciais é a automação no abastecimento de usinados à linha de montagem via “gantries” (abastecimento aéreo). A tecnologia permite, por exemplo, que a unidade opere sem empilhadeiras para abastecimento de materiais no processo produtivo – o chamado sistema fork lift free. As linhas contam também com equipamentos de controle final, com medição e classificação de 100% das peças usinadas, além de máquinas modelo em Manutenções Autônoma e Profissional, preparadas com os mais modernos conceitos de manutenção, visando ao índice zero de quebra. A excelência das peças usinadas também é assegurada pelo modelo de rota Kamishibai, uma sequência de controles capazes de garantir o cumprimento dos checks de qualidade. Já as três linhas de montagem, que compreendem a submontagem do cabeçote, linha principal e dress-up, contam com robôs de submontagem de casquilhos e 77 equipamentos – 17 estações de teste, 12 estações automáticas, 17 estações semiautomáticas e 31 estações manuais. Essas máquinas são capazes de fazer, entre outras atividades, testes a frio com simulações de sincronismo, carga e vibrações, e provas de vedação em 100% dos motores (leak tests). A montagem da FPT Campo Largo opera no conceito moving line, que proporciona padronização da produção e redução do estoque. A utilização do método também resulta em ganhos de produtividade, já que facilita a visualização das pequenas paradas, dos desbalanceamentos de atividades e demais perdas produtivas. Além disso, há ainda incremento de qualidade, uma vez que os problemas são evidenciados ime-

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diatamente, requerendo a parada da linha e forçando uma solução rápida e efetiva da questão. Com a possibilidade de se movimentar ao longo do ciclo de trabalho, o operador também ganha em ergonomia com a adoção desse sistema. As linhas de usinagem e as de montagem são à prova de erros e possuem, ao todo, 189 mecanismos de detecção de falhas – denominados error proofings e poka yokes –, que representam a máxima segurança do padrão de qualidade do produto final. Isso porque os dispositivos conseguem detectar falhas que possam ocorrer durante o processo produtivo (como erros de montagem, falhas funcionais, erros humanos e problemas de conformidade das peças, por exemplo). Além disso, todo o sistema é submetido a rigorosas auditorias diárias e semanais, com desmontagem de motores testados em dinamômetro.

O modelo de gestão WCM Assim como ocorre nas demais unidades da FPT no Mercosul (Betim e Sete Lagoas, em Minas Gerais, e Córdoba, na Argentina), a planta de Campo Largo adota o modelo de gestão World Class Manufacturing – WCM. Isso resulta na aplicação das mais modernas técnicas e métodos de manufatura de classe mundial, com o objetivo de alcançar altos índices de qualidade e produtividade. O WCM observa 11 pilares técnicos: segurança; desdobramento de custos; melhoria focada; manutenção autônoma; organização do posto de trabalho; manutenção profissional; controle da qualidade; logística e atendimento ao cliente; gestão preventiva e equipamentos; desenvolvi-

mento de pessoas e meio ambiente. Dentro desses pilares, a gestão WCM estabelece uma série de diretrizes – o que envolve, entre outros aspectos, normas de padronização de produtos e de relação com fornecedores, disposição de materiais na fábrica e métodos científicos para executar operações de melhorias. Na FPT Campo Largo, a abordagem do WCM visa, principalmente, à eliminação de desperdícios, além da busca do nível zero de quebra de equipamentos, de defeitos de qualidade e de acidentes de trabalho, incluindo ganhos de ergonomia para os operadores, como o consequente incremento de produtividade e qualidade de vida.

Gestão WCM elimina desperdícios e potencializa os índices de qualidade e produtividade

Logística e abastecimento Quando a FPT concretizou a aquisição da Tritec Motors, a porcentagem dos custos de componentes importados nos motores era de 30%. A empresa, então, realizou um grande trabalho de mobilização de fornecedores, a fim de reduzir esse percentual – hoje em 10% –, sem jamais abrir mão da excelência dos propulsores. A meta da FPT é, em 2011, fabricar os motores E.torQ com o equivalente a 95% de seu custo em componentes nacionais. Dessa maneira, a empresa também impulsiona a economia local. A projeção é de que, em médio prazo, poderá se formar um novo polo industrial automotivo nas imediações de Campo Largo, a exemplo do que ocorreu em Betim (MG), após a chegada da Fiat – o que significa empregos e riquezas para a região, além de melhorar a competitividade e o desenvolvimento industrial.

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Motores estratégicos para o Grupo Fiat Por José Rezende Mahar A recém-inaugurada unidade da FPT – Powertrain Technologies em Campo Largo, próximo a Curitiba, nasceu com o nome de Tritec Motors, de uma operação do tipo joint venture entre a BMW e a Chrysler, com o objetivo de produzir motores menores do que o usual para ambos os sócios, mais modernos e eficientes para o Mini e outros produtos da Chrysler. Com a venda da Chrysler no meio da década passada para outro fabricante alemão, concorrente direto da BMW, delineou-se uma situação que pode ser definida como uma saia justa, em bom português. O resultado dessa situação foi a fábrica bávara projetar um novo motor para o seu compacto Premium e romper o contrato com a Tritec, que ficou sem seu principal cliente. A fábrica foi fechada, mas em bom estado, pois um investimento desse

Motores FPT E.torQ proporcionam redução do consumo de combustível, melhor desempenho e maior confiabilidade, além de menores índices de ruídos e vibrações

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tamanho, mais de US$ 500 milhões, requer manutenção apurada para não se deteriorar. Foi aí que a frase lapidar do poeta latino mostrou seu valor: Inter duos litigantes, tertius gaudet, ou seja, quando dois se desentendem, um terceiro lucra. Foi o caso. Fabricantes chineses pensaram em comprar a planta, desmontá-la e transferi-la para a China, mas a equipe do Grupo Fiat, FPT à frente, agiu rápido e comprou a instalação. Com o devido desenvolvimento, isso resolveria mais fácil e rapidamente o problema de volume de produção de motores do Grupo. Mas toda rosa tem espinhos, e a Tritec não foi diferente. O motor em suas duas versões originais de 1,4 e 1,6 litro era só a gasolina e com muitas peças importadas, já que se destinavam aos mercados europeu e americano. A missão era nacionalizar o


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motor até onde possível e torná-lo flexível em combustível. O motor era, no início do negócio, aproximadamente 70% brasileiro, chegando em sua versão atual a 90% em custo e peso. A injeção, mandatoriamente diferente por causa da dualidade de combustível, foi desenvolvida pela Magneti Marelli, empresa do Grupo Fiat. Mas a principal vantagem do negócio era a modernidade do motor. Leve, com-

pacto e atualizado, tem altíssima precisão interna de acabamento, montagem apurada e constante com métodos modernos de construção. Isso assegura um motor capaz de atender os limites de poluição atuais e futuros, inclusive para o que se chama de Sulev, ou Super Ultra Low Emissions Vehicle, ou veículo de emissões super ultra limitadas, o nível futuro de emissões almejado no mercado norte-

Arrancada na direção certa Por José Rezende Mahar Dessa fábrica moderna, sai um motor leve, que pesa 15 quilos a menos que seu antecessor. Embora tenha quatro válvulas por cilindro, o que comumente cria motores que necessitam girar alto para produzir potência, a FPT conseguiu manter a curva de torque plana, o que significa torque disponível desde baixas rotações, facilitando as ultrapassagens e dispensando o uso constante da alavanca de câmbio. Ao mesmo tempo, essa curva plana, de crescimento suave, favorece o uso do câmbio automatizado Dualogic, permitindo trocas de marcha muito mais suaves que no motor anterior de 1,8 litro. Isso é resultado de um cuidadoso acerto de quanto e quando as válvulas se abrem. Uma grande arte de afinação, comparável à de um instrumento musical. A isso é aliado um sistema de injeção muito adiantado, com uma capacidade de memória vasta. Assim, a injeção permite uma precisão muito grande no seu trabalho, ajudando a não desperdiçar combustível e manter o motor suave e amigo do motorista. O lançamento do motor de 1,8 litro completou a linha de propulsores à disposição da Fiat, com importantes consequências estratégicas e mercadológicas, já que permite a construção de conjuntos modernos e eficientes. São ganhos obtidos com soluções inovadoras, como os coletores Alfredo Altavilla, CEO da FPT de plástico bem liso por dentro para não criar turbulência mundial, com o novo motor e com comprimento muito bem ajustado para favorecer o E.torQ 1.8 16V enchimento das câmaras de combustão, um dos segredos desse motor e de seu comportamento suave e progressivo. Os novos motores são bem mais leves também porque não tem suportes de periféricos como bomba de direção hidráulica, alternador e correlatos, sendo tudo integrado no bloco do motor. Isso tudo torna o novo grupo de motores um marco de modernidade no mercado brasileiro, que cada vez mais se sofistica, inclusive pela necessidade de se integrar ao resto do mundo e aos mercados globais.

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americano. Como a Fiat agora tem uma participação importante na Chrysler e essa fábrica carece de motores de pequeno volume e consumo, o E.torQ, como foi batizada a nova versão do motor, se encaixa perfeitamente nos planos do Grupo Fiat para a América do Norte. Isso além de novos produtos que o tempo revelará com mais detalhes. O E.torQ teve uma nova versão desenvolvida pela FPT – Powertrain Technologies: é o 1,8 litro, derivado do 1,6 litro. Ele mantém os principais detalhes desta genética: um bloco de motor rígido com bedplate, cárter estrutural e virabrequim de oito contrapesos que geram e transmitem menos vibração do motor para o veículo. Essas características permitem que o funcionamento do motor seja mais suave. As bielas têm o peso altamente controlado para não gerar vibração. Outro detalhe são os pistões, que só tocam no cilindro nos lugares necessários, usando

saias grafitadas e assimétricas, pois muita da energia gerada em um motor é desperdiçada nas peças que se roçam, gerando oposição e desperdício de potência. Mas a nova fábrica da FPT também é um bom lugar para se trabalhar, planejada para que operações repetitivas e desgastantes sejam feitas por máquinas robotizadas, e tetos solares resultam em uma iluminação ambiente agradável. Todos os motores são testados ao final da montagem e a energia gerada por seu movimento é captada e transformada em eletricidade, que é transferida para os circuitos que abastecem a fábrica. O percurso dos operadores é planejado com respeito à ergonomia – a ciência que estuda a qualidade dos movimentos e a acessibilidade. Como a fábrica é moderna, os ambientes são claros, o piso é limpo e de cor leve, e existem áreas verdes em profusão, dando uma face predominantemente humana à conjunção de homens e máquinas.


Studio Cerri

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A grande estreia nas pistas simulações 3D e 1D e a construção do kit racing. O motor recebeu também uma central eletrônica desenvolvida pela Magneti Marelli (Motorsport SRA – EDL 8). Essa nova categoria do automobilismo dá a jovens pilotos que estão saindo do kart a oportunidade de começar a correr com um carro de competição sem a necessidade de sair do país prematuramente.

Motores E.torQ equipam os carros da Fórmula Future

Fotos Divulgação Fiat

A nova família E.torQ estreou nas pistas de competição antes mesmo de chegar às ruas. O motor E.torQ 1.8 16V equipa os carros da Fórmula Future Fiat, que integra o Racing Festival. O motor libera 160 cavalos de potência, sendo abastecido exclusivamente com etanol. As modificações foram feitas em conjunto pelas equipes da FPT – Powertrain Technologies do Brasil e da Itália, onde se realizaram projeto,

Na inauguração da nova unidade FPT Campo Largo estavam presentes (da esquerda para direita) Edson Basso, prefeito de Campo Largo; Alfredo Altavilla, CEO da FPT mundial; Cledorvino Belini, presidente do Grupo Fiat para a América Latina; Orlando Pessuti, governador do Paraná; Guilherme Cassel, ministro do Desenvolvimento Agrário; Franco Ciranni, superintendente da FPT Mercosul; Miguel Jorge, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e Valentino Rizzioli, presidente da CNH Latin América

Fim dos gargalos Por José Rezende Mahar Toda fábrica de automóveis do mundo tem dois gargalos inevitáveis. O primeiro é a pintura, uma operação que toma mais da metade das oito horas que leva desde que o carro nasce com o estampo do assoalho até a saída no final da linha, onde o motor é ligado. De fato, essa era a razão de Henry Ford dizer que era possível comprar um Ford T em qualquer cor desde que fosse preto. A razão era que a tecnologia da época, no início do século XX, permitira o desenvolvi-

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mento de uma laca de secagem rápida que só podia ser preta. O outro gargalo é o motor. Tratase de um conjunto tão ou mais complexo que o próprio carro no qual vai instalado. O motor tem que ser produzido em outra linha de montagem e chegar pronto à linha principal para ser agregado ao veículo. Os investimentos recentes da FPT – Powertrain Technologies eliminam esse gargalo da maior fábrica de automóveis do mundo em um só lugar, a Fiat.

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Se alguém se divertisse parado, engarrafamento seria balada.

Punto: o primeiro a receber os novos motores E.torQ

Um Punto acima Por José Rezende Mahar Exemplar da griffe Giugiaro, o mítico estúdio italiano de design, o Punto sempre teve um visual rico e belo, muito apropriado para receber a nova gama de motores, principalmente no modelo superior. O modelo de entrada sempre foi bem servido pelo motor Fire 1.4 de 86 cv, mas era sentida uma falta no segmento superior onde só havia o Punto T-Jet, o turbo de 152 cv, cujo motor é importado e um exemplo em motores de aspiração forçada, progressivo como ele só. Por isso, o Punto foi o primeiro grande beneficiado com a nova gama de motores E.torQ. Os novos motores de 1,6 e 1,8 litro têm potência suficiente para tornar o Punto bastante emocionante. O novo 1.6 é mais do que suficiente para mover o carro com autoridade, e retomar em subidas ou partidas carregado, embora não seja uma arma de guerra. Mas a grande estrela é o Punto com o motor 1,8 litro. Resulta em um casamento perfeito com as características mais suaves de apresentação

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de torque do novo motor com o câmbio Duologic, o que o torna um carro extremamente agradável de dirigir. As passagens de marcha fazem jus a um câmbio automático convencional, tão imperceptíveis que são. Tanto para cima como para baixo, o câmbio não deve nada a um equipamento hidráulico convencional, mas que não tem as perdas de eficiência inerentes a esse tipo de câmbio. Até a redução por acelerador no fundo, o chamado kickdown, é imperceptível do ponto de vista de suavidade. E o Punto agora tem um motor que ronrona quieto, com o exato ponto de som de motor para mostrar que há vida e saúde embaixo do capô, mas sem se tornar intrusivo. De resto são mantidas as boas características do Punto, como seu generoso espaço interno, o bom acabamento e o conforto da suspensão, mas que segura firma o carro no piso, sem balanços parasitas ou ruídos estranhos. Agora o Punto tem os argumentos suficientes para conquistar os corações e os bolsos do consumidor.

Novos Motores FPt e.torQ s Excelente desempenho, tanto em altas quanto em baixas rotações. s Potência máxima de 117cv na versão 1.6l e 132cv na versão 1.8l. s 80% do torque já disponível a 1.500rpm e 93% a 2.500rpm.


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Para perder o fôlego é simples: é só colocar o pé no acelerador.

Novos motores E.torQ chegam à família Palio e ao Doblò Depois de estrearem no Fiat Punto, os novos motores E.torQ 1.6 16V e 1.8 16V, da FPT – Powertrain Technologies, chegam também a todos os modelos da família Palio e ao Doblò, aumentando o prazer em dirigi-los. Produzidos na moderna fábrica de Campo Largo, Paraná, os motores E.torQ trazem em seus projetos alta tecnologia. Entre seus pontos fortes

encontram-se os baixos níveis de ruídos, emissões de poluentes e consumo interno de energia, esse último devido ao reduzido peso de suas peças móveis. Os modelos da família Palio com os motores E.torQ também ganham novos tecidos nos bancos e versões com câmbio Dualogic® Automático, que oferece ao motorista a opção de

Novos Motores FPt e.torQ s Comportamento macio e silencioso, com menor índice de ruídos e vibrações da categoria. s Presente nas pistas da Formula Future em versão 1.8l com 160cv. s Legítimo fun-to-drive com ótima resposta dinâmica e elasticidade.

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escolher entre trocas de marchas totalmente automáticas ou trocas de marchas sequenciais por toques na alavanca de câmbio, obtendo uma condução mais esportiva. São oito versões que ganham os novos motores na família: Palio Essence 1.6 16V quatro portas, Palio Essence 1.6 16V 4P Dualogic, Siena Essence 1.6 16V, Siena Essence 1.6 16V Dualogic, Palio Adventure Locker 1.8 16V, Palio Adventure Locker 1.8 16V Dualogic, Strada Adventure 1.8 16V Cabine Estendida e Strada Adventure 1.8 16V Cabine Dupla. As versões Essence, equipadas com o motor 1.6 16V, chegam ao mercado muito bem equipadas de série, como itens muitos desejados pelos consumidores, como direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas, computador de bordo e volante com regulagem de altura. Já as versões Adventure, que trazem sob o capô o motor 1.8 16V, trazem além dos itens acima as suas próprias ca-

racterísticas, que a deixam com um visual mais robusto, com grades e para-choques exclusivos, pneus de uso misto, suspensão reforçada e o Locker, sistema de bloqueio de diferencial que permite à versão superar condições de rodagem adversas com mais desenvoltura.

Cuidar do futuro do planeta está nas suas mãos. Agora é só dar a partida.

Doblò A grande novidade do Fiat Doblò 2011 é a nova motorização 1.8 16V da família E.torQ, disponível nas versões HLX, Adventure e Cargo. Esse novo motor desenvolve 130 cv de potência máxima (100% gasolina) e 132 cv (100% etanol) a 5.250 rpm, com torque máximo de 18,4 kgfm (gas.) e 18,9 kgfm (etanol) a 4.500 rpm, entregando ótimo desempenho ao modelo. E graças ao seu elevado torque já presente em baixas rotações, gerando rápidas acelerações, ele confere às novas versões 2011 do Fiat Doblò maior prazer ao dirigir.

Novos Motores FPt e.torQ s Redução de até 10% no consumo de combustível e na emissão de CO2. s Ecologicamente correto, com índice de reciclabilidade de 95%. s Motor verde, disponível também em versão SuLEv (Super ultra Low Emissions vehicle) em desenvolvimento.

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lançamento

PARA nóS, Só AdiAntA tER O FutuRO nA POntA dOS dEdOS SE FOR PARA COLOCá-LO nAS SuAS MãOS.

Que bela ideia! Design sofisticado, novos motores e mais tecnologia. O Idea se renova para continuar a encantar o consumidor.

O

Idea, um modelo de formas e desempenho marcantes, ganha novidades para se tornar ainda mais competitivo e atraente. O design externo foi modificado, os novos motores E.torQ já equipam o veículos e muita tecnologia foi agregada para aumentar o conforto, a segurança e o prazer de dirigir. O novo design do Idea, desenvolvido no Brasil pelo Centro Estilo Fiat para América Latina, dá ao modelo um ar mais sofisticado, com linhas harmoniosas e com planos bem definidos delineados por vincos. Na traseira, novas lanternas iluminadas por LEDs, os diodos emissores de luz que substituem as lâmpadas

com muita vantagem, fazem do Idea o primeiro carro nacional a oferecer essa tecnologia. Sob o capô, está a nova família de motores E.torQ 1.6 16V e 1.8 16V, desenvolvida pela FPT – Powertrain Technologies. Bicombustível e com 16 válvulas, esses propulsores conciliam desempenho, economia e baixo nível de emissões e de ruído, além de confiabilidade e durabilidade. Estão disponíveis sete versões na nova gama do Fiat Idea: são três motorizações (1.4, 1.6 16V e 1.8 16V), quatro níveis de acabamento (Attractive, Essence, Sporting e Adventure) e dois câmbios – mecânico de cinco marchas ou Dualogic® Automático.

Novos Motores FPt e.torQ. BOM MESMO é quAndO tudO nA vidA dA gEntE COMBinA. Afinal, assim fica tudo muito mais divertido. E, para pensar em nossos produtos, a FPt – Powertrain technologies pensa primeiro na forma como você vive. Foi por isso que nós reunimos Energia, Emoção, Ecologia e Engenharia para fazer o novo motor FPt E.torq. Porque, para a FPt, o importante é unir diversão e inovação com a sua vida.

www.etorq.com.br 26

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Ignácio Costa

tecnologia

Adeus às lâmpadas tradicionais A tecnologia LED também é uma forte tendência no mercado automotivo. Na América do Sul, a Magneti Marelli saiu na frente e iniciou, na unidade de Contagem (MG), a produção da primeira lanterna traseira a LED para o novo Fiat Idea.

por LILIAN LOBATO

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ida útil prolongada, redução do consumo de energia e resposta imediata ao acionamento dos comandos. Para completar, design arrojado. Essas são algumas das vantagens de se ter um veículo com a lanterna traseira a LED – light-emitting diode ou diodo emissor de luz – tecnologia desenvolvida e aplicada no Brasil pela Magneti Marelli, divisão Iluminação Automotiva em Contagem (MG). Iniciado em meados de 2008, o processo demandou investimento de R$ 3,6 milhões e estreia este ano no novo Fiat Idea, que se tornou o primeiro carro nacional a adotar a tecnologia. O lançamento ocorreu em agosto e é sinônimo de inovação na América Latina. É o que avalia o gerente de P&D da divisão Iluminação Automotiva da Magneti Marelli, Salvatore Blanco. Segundo ele, produtos semelhantes já existem em alguns países da Europa, nos Estados Unidos e no Japão. Entretanto, o alto custo freava o avanço da tecnologia no mercado brasileiro. “O desenvolvimento tornou-se atrativo para a Fiat com o auxílio do Centro de Desenvolvimento da Magneti Marelli na Itália, sobretudo pela ligação da empresa com o setor eletrônico, necessário para a produção do item”, completa. Para a fabricação da lanterna a LED, foi necessária uma série de adaptações, que levou à criação de novos cargos e aumentou a demanda por especialistas e engenheiros. “Foi

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um trabalho minucioso, que exigiu análises quanto ao desempenho da lanterna e a viabilidade de todo o processo”, ressalta Blanco.

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Ao contrário das lâmpadas incandescentes, os LEDs não possuem filamento e a luz é advinda do próprio material que compõe o seu chip. Por meio das combinações químicas, também é possível gerar diferentes grupos de cor que emitem alta luminosidade. “As lanternas equipadas com a tecnologia são a grande aposta do Grupo Fiat, primeira a apresentar a novidade no mercado brasileiro”, destaca. VANTAGENS Em comparação com a lanterna tradicional, os LEDs duram 20 vezes mais, com vida útil estimada de 10 anos. Além de revestidos de plástico rígido, mais resistentes à quebra, outro diferencial é o acionamento imediato dos interruptores, podendo, até mesmo, evitar acidentes já que o veículo é visto a longa distância. “Com o LED, ao ligar a lanterna, o motorista não precisa esperar aquela fração de segundos para que a luz torne-se mais forte”, afirma Blanco. A inovação leva, ainda, à redução do consumo de energia e, consequentemente, a um menor gasto de combustível e de emissão de poluentes, o que é bem vindo no cenário atual e faz

toda a diferença. O design arrojado também foi destacado por Blanco, que aprovou o resultado final no novo Fiat Idea. “A tecnologia tornou o veículo mais moderno e em convergência com as novas tendências de mercado”. Ainda de acordo com o gerente de P&D da Magneti Marelli, a utilização da tecnologia LED em veículos está apenas no início, sendo encontrado com mais facilidade em aplicações de iluminação interna, como brake lights e luzes auxiliares. Segundo ele, atualmente, parte da tecnologia é importada, mas poderia ser produzida no Brasil. “Caso haja uma disseminação dessa solução tecnológica, a tendência é o incremento da cadeia produtiva do item”, conclui.

Na comparação com a lanterna tradicional, os LEDs duram 20 vezes mais

PRINCIPAIS VANTAGENS DO LED Vida útil mais longa Consumo de energia mais baixo Resposta imediata ao acionamento dos comandos Design mais arrojado Redução da seção dos cabos elétricos que alimentam o sistema Maior flexibilidade para definição de estilo/design

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Studio Cerri

Helio Norio Toda

Qualitas

Maior fabricante mundial de ve- trelas, todos se sentem estimulados las de ignição, a NGK fornece para a dedicar mais energia à melhoria a Fiat Automóveis, CNH – Case New constante da qualidade. Holland, FPT – Powertrain TechnoloPaulo Abe, diretor-gerente da NGK, gies e Iveco, e destacou-se ao longo sintetiza a fórmula: desenvolver soludos últimos cinco anos nos quesitos ções adequadas para o cliente, dentro qualidade, atendimento e gestão com do prazo e com alto padrão de qualidafoco na competitividade. Por isto, de, superando as expectativas do clienalém do prêmio principal, a NGK rece- te. Para isto, a NGK adotou um sistebeu também o prêmio Qualitas em seu ma de gestão integrado, consistente e setor Elétricos. eficaz de qualidade, de baixo impacto O presidente da empresa, Kyohei ambiental, que promove o desenvolviHayashi, revela que o mento profissional de seu segredo do sucesso é trapessoal e a melhoria dos tar o cliente como prioriprocessos. “É um trabadade número um. Isto se lho sem fim, pois o apritraduz em um compromoramento precisa ser misso permanente com contínuo”, explica Abe. a qualidade. “Não soA NGK é certificada mos infalíveis e também com base na norma ISO/ temos problemas. Mas TS 16949 para os comquando são detectados, ponentes automotivos são tratados com toda fornecidos para as mona atenção pela empresa, tadoras, ISO 9001 para Paulo Abe, com envolvimento direto diretor-gerente da NGK os demais produtos e ISO de sua direção”, explica 14001 para a planta em Hayashi. E quando esse esforço é re- Mogi das Cruzes (SP), que mantém a conhecido, como através da conquis- operação seguindo os padrões de susta de mais um prêmio Qualitas 5 Es- tentabilidade ambiental.

Apresentação dos jovens do programa Árvore da Vida na solenidade da 21ª edição do Prêmio Qualitas

O caminho da excelência Dois tradicionais parceiros do Grupo Fiat, NGK e Petronas, dividiram neste ano o prêmio Qualitas 5 Estrelas, destinado a fornecedores que se destacaram ao longo dos últimos cinco anos por sua regularidade e ganhos de eficiência e de qualidade.

por MARCO ANTÔNIO CORTELETI

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ual o segredo para ser uma empresa de classe mundial, destacada e reconhecida por suas boas práticas? Há muitas respostas para a pergunta, mas duas empresas reconhecidas internacionalmente por sua qualidade, a NGK e a Petronas Lubrificantes, têm a mesma fórmula: investir na melhoria contínua dos processos e tratar o cliente como prioridade número um. Ambas as

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empresas receberam o reconhecimento máximo da 21ª edição do Prêmio Qualitas, concedido pelo Grupo Fiat a seus mais destacados fornecedores. A NGK, fabricante de cabos e velas de ignição, conquistou o prêmio “Qualitas 5 Estrelas” pelo nono ano seguido, repartindo-o desta vez com a Petronas, fornecedora de óleos e lubrificantes, em reconhecimento ao bom desempenho avaliado ao longo dos últimos cinco anos.

NGK é referência mundial A NGK é parceira do Grupo Fiat desde 1979 e fornece sensor de oxigênio, sensor de detonação, velas e cabos de ignição para os modelos Mille, Fiorino, Novo Uno, Palio, Siena, Strada, Punto, Idea, Doblò, Stilo e Linea. Com 51 anos de atuação no Brasil, a empresa é referência mundial nos setores automotivo, cerâmico e de revestimentos porcelanizados. Fundada em 1936, em Nagoya, no Japão, a empresa é detentora das marcas NGK (Componentes Automotivos), NTK (Cerâmicas) e Super NGK (Revestimentos Porcelanizados), e conta com um quadro de 1,1 mil colaboradores. Sua fábrica está sediada na região de Mogi das Cruzes (SP), em área de 644 mil metros quadrados.

Helio Norio Toda

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Qualitas

Ignácio Costa

Adílson Capanema, diretor-executivo da Petronas Lubrificantes Brasil

A estreia na categoria máxima Pelo sexto ano consecutivo, a Petronas Lubrificantes Brasil recebeu do Grupo Fiat o Qualitas Awards na categoria Químicos e pela primeira vez o Qualitas 5 Estrelas. A empresa é fornecedor exclusivo de lubrificantes, fluidos e graxa para o Grupo Fiat em todo mundo, com marcas consagradas como Selenia, Tutela, Paraflu, Urania, Ambra e Akcela. O diretor-executivo da empresa, Adílson Capanema, explica que a excelência decorre de estar sempre atento a todas as necessidades e solicitações do cliente, desenvolvendo soluções e, principalmente, avaliando o próprio desempenho através de programas de acompanhamento e controle de qualidade nas áreas de produção e administração. Ele cita como exemplo a metodologia do Programa de Qualidade

Parceiros desde 1912

QSB, implantada desde 2007 e certificada pela Fiat em 2009. A empresa aprimorou seus processos em sintonia com o Grupo Fiat e isto teve repercussão em todo o mercado. “Todos os clientes se beneficiam quando elevamos nosso patamar de eficiência e qualidade”, observa Capanema. Um dos desafios é manter os elevados padrões e processos de excelência em um mercado aquecido, que exige o máximo do fornecedor. Para responder ao aquecimento do mercado de automóveis nos últimos anos no Brasil, a Petronas reforçou sua estrutura operacional nas áreas comercial e técnica, investindo em capacitação para assegurar os padrões de qualidade. A vantagem de ter uma equipe com foco no Grupo Fiat é que a empresa consegue adequar-se às suas novas necessidades de forma mais dinâmica. Afinal, a parceria com a Fiat já dura 98 anos e tem ainda muito chão pela frente.

Ignácio Costa

Tudo começou em 1912 na Itália, quando a Fiat Lubrificanti foi fundada em Torino com o objetivo de fornecer lubrificantes para os veículos produzidos pela Fiat Automóveis. O ano de 1980 marcou o início da expansão internacional, com o estabelecimento da Tutela Lubrificantes no Brasil. Em 2000, a holding mudou o nome de FL Group para FL Selènia, incorporando o nome de sua marca mais conhecida. Em novembro de 2007, a Petronas (Petroliam Nasional Berhard), um dos maiores grupos mundiais no segmento petrolífero, com sede na Malásia, tornou-se proprietária integral do Grupo FL Selènia. A Petronas construiu como sede as Petronas Towers, em Kuala Lumpur, capital da Malásia, dois dos mais altos edifícios do mundo. É uma das principais patrocinadoras da Fórmula 1 e, junto com a Fiat, patrocina a atual equipe campeã na MotoGP, a Yamaha, com os pilotos Valentino Rossi e Jorge Lorenzo.

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Gianni Coda, presidente da FGP – Fiat Group Purchasing

de uma nova configuração - nos habilita a pensar o momento atual como uma grande oportunidade para nos afirmarmos de forma privilegiada no cenário global”, disse durante a solenidade. Ele defendeu um “choque de competitividade que possibilite ao Brasil tornar-se um grande produtor no setor automobilístico, e não somente um grande mercado”. Segundo ele, esse choque virá a partir de uma política articulada de es-

Cledorvino Belini, presidente da Fiat na América Latina: choque de competitividade

Best in Class Para o diretor do Fiat Group Purchasing na América Latina, Osias Galantine, um dos caminhos para melhorar os padrões de qualidade e eficiência do parque de fornecedores tem sido o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores “Best in Class”, com uma série de iniciativas inovadoras. O desafio, segundo ele, é fazer com que o Grupo Fiat tenha os forne-

cedores mais bem preparados e competitivos do continente até 2014. Galantine destacou: “Tanto a inovação quanto a sustentabilidade são fundamentais para mantermos nossa competitividade nos mercados latino-americanos e principalmente no Brasil, que a cada ano se reafirma como um mercado de destaque global”.

\\Servidor\d\Resil\2010-07-23 - Anuncio Resil Minas\Anuncio - ALAN.cdr quarta-feira, 28 de julho de 2010 11:46:17 Perfil de cores: Desativado Composição Tela padrão

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imagembrasilproducoes.com.br

A 21ª edição do Qualitas Awards, realizada em junho, em São Paulo, teve como principais temas a inovação e a sustentabilidade como pilares para a busca da competitividade. Foram premiados 52 fornecedores do Grupo Fiat. Gianni Coda, presidente da FGP – Fiat Group Purchasing, empresa de compras globais do Grupo Fiat, destacou que o plano global do grupo no período 20102014 tem como objetivo recuperar os volumes perdidos no último período em função da crise financeira e econômica mundial e continuar a crescer nos mercados emergentes, em especial na região dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China). Ainda segundo Coda, do ponto de vista de vendas, a Fiat e a Chrysler representam, juntas, o sexto construtor de automóveis do mundo, com um volume total de compras próximo de US$ 80 bilhões. “Hoje, 52% do faturamento global dos dois grupos são relativos a fornecedores comuns. O objetivo é elevar tais valores para, pelo menos, 65% em 2014”, afirmou. O presidente da Fiat para a América Latina, Cledorvino Belini, assinalou que o Brasil encontra-se atualmente diante da possibilidade de se instalar, em definitivo, entre as principais nações do mundo, com a economia e o mercado em crescimento. “A conjugação de duas premissas – o Brasil em alta e a nossa indústria em busca

tímulo à inovação e ao desenvolvimento de novas tecnologias, beneficiando toda a matriz industrial da cadeia automotiva, com repercussão em toda indústria e economia da América Latina. Belini projetou que o país poderá atingir um mercado com mais de 4,5 milhões de veículos vendidos por ano, até 2014, número que chega a 7,5 milhões de unidades, na soma dos mercados da América Latina. Para 2010, ele prevê um mercado interno em torno de 3,4 milhões de unidades.

Fotos Studio Cerri

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Um estímulo à qualidade

Mais uma grande conquista do nosso time!

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Agradecemos a FIAT por esse reconhecimento.

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“A Fiat está consciente das grandes perspectivas sobre a economia e o mercado automobilístico do nosso continente. E queremos manter nossa liderança no Brasil e ganhar ainda mais espaço na América Latina. Temos muito trabalho pela frente, mas sabemos que, com esforço, dedicação, foco na inovação e sustentabilidade, temos tudo para atingir o sucesso”. Osias Galantine, diretor da fgp na América Latina e diretor de Compras da Fiat Automóveis

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• Estruturas metálicas de bancos automotivos • Grades do vidro traseiro e estribos para utilitários • Reservatórios de ar de freios para caminhões • Extintores de incêndio • Suportes para extintores • Porta escada • Dutos de refrigeração do motor • Porta estepe e outros.

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Qualitas

PRÊMIO QUALITAS 2010

“Com o lançamento da família de motores E.torQ estamos fechando um ciclo de inovação e, desde já, trabalhamos com os olhos voltados para o amanhã, em outro ciclo que se inicia. Esses novos motores são uma demonstração clara que temos em mãos um produto da mais alta qualidade e excelência e que, trabalhando em conjunto com nossos fornecedores, estamos prontos para impulsionarmos o futuro”. Roger Dias, responsável de Compras da FPT – Powertrain Technologies e responsável da fgp na América Latina pela commodity Elétricos

“Queremos desenvolver com nossos fornecedores uma parceria cada vez mais forte. Uma das nossas principais estratégias é o programa de sugestões criado pelo Grupo Fiat: o Super - Supplier Performance. Com ele, nós buscamos sugestões criativas de redução de custos, apresentadas pelos fornecedores, com particularidades para cada planta da CNH - Case New Holland e seus respectivos segmentos”. Ricardo Ribeiro, responsável de Compras da CNH e responsável pela commodity Mecânicos fgp na América Latina

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CATEGORIA QUÍMICOS BRIDGESTONE FIRESTONE (pneus) GOMACORD (componentes em borracha) LEAR (bancos) MANN HUMMEL (sistemas de filtro de ar) PARANOÁ (tapetes internos) PARKER HANNIFIN (filtros de óleo) PETRONAS LUBRIFICANTES (óleos e lubrificantes) PIRELLI (pneus) PRODUFLEX (prensados e injetados em borracha) RESIL MINAS (estruturas de banco) SAINT-GOBAIN (vidros) categoria elétricos CHRIS CINTOS (cintos de segurança) DELPHI (chicotes elétricos) ITALYTEC (sistemas de ar condicionado) NGK (cabos e velas de ignição) RESFRI AR (condensadores) SUMIDENSO (chicotes elétricos) TAKATA-PETRI (volantes de direção) categoria metálicos AUTOCAM (usinados de precisão) BASF (cerâmicas catalíticas) BOLLHOFF (elementos de fixação) BORLEM (rodas em chapa) BR METALS (fundidos em gusa) IOCHPE MAXION (rodas em chapa) JOST (suspensões) MAGNETI MARELLI (Sistemas de exaustão) MAHLE MIBA (sinterizados) NEUMAYER TEKFOR (porcas) SIFCO (bloco de motor em gusa) SKF (rolamentos) STOLA (conjuntos soldados e estampados) STURAM (fundidos em alumínio) SW PEÇAS DE FIXAÇÃO (elementos de fixação) TARANTO (normalizados e estampados) TI AUTOMOTIVE (tubos para freios e direções hidráulicas) UMICORE (Cerâmicas catalíticas) ZF SISTEMAS (Caixa de direção) categoria mecânicos BERCOSUL (material rodante) DAIDO (correntes) EACIAL (peças usinadas) PEDERTRACTOR (calderaria) TECPARTS (peças usinadas)

PRÊMIO QUALITAS 2010 CATEGORIA MATERIAIS INDIRETOS E SERVIÇOS CEMIG (geração e distribuição de energia elétrica) GME (dispositivos de montagens) LEO BURNETT BRASIL (publicidade) PALETA (montadora de estande) PETROBRÁS (distribuição de combustíveis) TOTAL FLEET (locadora de veículos) CATEGORIA LOGÍSTICA FURLONG BRASIL (logística e transportes) K-LINE (agência marítima) MENÇÕES honrosaS – categoria inovação MAGNETI MARELLI COFAP (Categoria Inovação, pela tecnologia dos amortecedores Power Shock) BATERIAS MOURA (Categoria Responsabilidade Social e Sustentabilidade) PRÊMIO QUALITAS 5 ESTRELAS NGK (cabos e velas de ignição) PETRONAS LUBRIFICANTES (óleos e lubrificantes)

“A Iveco está trabalhando para viabilizar a instalação do condomínio que abrigará, entre 2011 e 2012, um parque de 14 fornecedores ao lado na nossa planta em Sete Lagoas. A parceria com os fornecedores será a base para o salto de competitividade necessário para enfrentarmos a concorrência”. Paulo Roberto da Luz, responsável de Compras da Iveco Latin America


Qualitas

MELHORES CONCESSIONÁRIOS FIAT DO BRASIL Florença 15 de Novembro (Joinville – SC) Venture (Ituiutaba – MG) Fuck (Guarapuava – PR) Regional Belo Horizonte (MG) Strada (Belo Horizonte) Venture (Ituiutaba) Revemax (Itaúna) Regional São Paulo Capital (inclui regiões do ABC e Baixada Santista) Paulitália Leste (São Paulo) Ventuno Freguesia (São Paulo) Luís Romero , presidente da Associação Brasileira dos Concessionários Fiat (Abracaf)

Novo Uno foi atração central do Prêmio Qualitas Concessionárias. O modelo recém-lançado é sucesso de público e vendas

Atendimento de primeira linha “Paixão, Inovação e o Melhor Atendimento: nosso DNA” foi o tema deste ano do Prêmio Qualitas que re-

Lélio Ramos, diretor Comercial da Fiat

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conhece as melhores concessionárias da Rede Fiat em todo o país no ano de 2010. De um total de 520 empresas, foram premiadas as 24 que mais se destacaram no atendimento aos clientes, alcançando os melhores resultados no Programa de Monitoramento da Qualidade do Atendimento (MQA). As premiações foram divididas pelas oito regionais da Fiat no país, sendo que as três revendedoras que tiveram o melhor desempenho receberam um prêmio especial. Os destaques foram Florença 15 de Novembro, de Joinville (SC); Venture, de Ituiutaba (MG); e Fuck, de Guarapuava (PR). O diretor Comercial da Fiat, Lélio Ramos, lembrou que a parceria com a melhor rede de concessionários do Brasil tem sido fundamental para a

Fiat, que está entrando no nono ano de liderança do mercado. Ele destacou que pesquisas recentes apontam a Fiat entre as três melhores no Brasil em atendimento em pós-vendas e que a marca “é referência no mercado graças ao nosso amplo portfólio e à qualidade dos nossos produtos”. Para o presidente da Associação Brasileira dos Concessionários Fiat (Abracaf), Luís Romero, “a qualidade continuada no atendimento, além de ser uma marca da Rede Fiat, é algo que ultrapassa o marketing. É uma necessidade imperativa de sobrevivência e fidelização do cliente”. O presidente da Fiat para a América Latina, Cledorvino Belini, reforçou a necessidade de que toda a cadeia de valor da indústria automobilística – dos fornecedores aos distribuidores – busque novos patamares de competitividade, em um panorama de constantes e profundas mudanças. “Devemos nos lembrar diariamente que a busca pela excelência e pela qualidade do atendimento é a estratégia que devemos seguir para nos destacarmos em um mercado que tende a ficar cada vez mais competitivo”, disse Belini.

Salomão (Peruíbe) Regional São Paulo Interior Lanci (Ribeirão Preto) Livia (Catanduva) Camila (Votuporanga) Regional Rio de Janeiro (RJ e ES) Azzurra Penha (Rio de Janeiro – RJ) MVC (São Mateus – ES) Relva (Guarapari – ES) Regional Porto Alegre (RS e Sul de SC) Ritmo (Novo Hamburgo – RS) Espaço (Rio do Sul – SC) Carboni (Videira – SC) Regional Recife (Região Nordeste) Igauto (Fortaleza – CE) GVel (Garanhuns – PE) Capeve (Senhor do Bonfim – BA) Regional Brasília (regiões Centro-Oeste e Norte) Via Marconi (Manaus – AM) Umuarama (Araguaína – TO) Pinauto (São Luís de Montes Belos – GO) Regional Curitiba (Paraná, Mato Grosso do Sul e Norte de Santa Catarina) Florença 15 de Novembro (Joinville – SC) Fipal (Cascavel – PR) Fuck (Guarapuava – PR)

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lançamento

Bebeto Vieira

Escavadeira hidráulica CX470B possui motor de seis cilindros

Produtividade e força Nas obras da Ferrovia Transnordestina, a escavadeira hidráulica CX470B, de 47 toneladas, dá exemplo de produtividade e respeito ao meio ambiente. Recémlançado no país, modelo traz como diferencial um avançado sistema hidráulico, que proporciona maior força de escavação e ciclos de trabalho mais rápidos.

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Case amplia a linha de escavadeiras hidráulicas e lança no mercado nacional o modelo CX470B, de 47 toneladas. Voltada para as áreas de mineração e de construção pesada, a máquina une eficiência e sustentabilidade, garantindo a máxima produtividade com baixos índices de emissão de poluentes. Específico para escavação pesada, com aplicações que exigem grandes esforços de desagregação e movimentação de carga, o novo modelo possui motor de seis cilindros e sistema de recirculação dos gases de escape (EGR) – tecnologia que contribui para reduzir a emissão de poluentes. Outro diferencial é o sistema hidráulico, projetado para proporcionar maior força de escavação e ciclos de trabalho mais rápidos, além de permitir armazenar até 10 diferentes ajustes de vazão hidráulica para o trabalho com diferentes implementos. As escavadeiras CX470B são equipadas com caçambas de 2,7 metros cúbicos, para o trabalho com rocha, e de 3,1 metros cúbicos, para terra. “A Case está se consolidando como uma provedora completa de escavadeiras. Com o lançamento da CX470B, temos sete modelos que podem ser usados nos mais diversos tipos de obras e aplicações”, ressalta o gerente de Marketing do Produto da Case, Edmar de Paula. De acordo com ele, várias unidades do modelo CX470B já estão em operação no país, com destaque para as obras da Ferrovia Transnordestina. NA HISTÓRIA Com tecnologia de ponta, a Case não poderia ficar de fora de uma das maiores obras em curso no Brasil: a Ferrovia Transnordestina. “Nossos equipamentos estão presentes em três pontos da Transnordestina: Custódia, Serra Talhada e Salgueiro, todos em Pernambuco”, conta o gerente Comercial da Case, Irineu Mota. Das mais de 50 máquinas em operação, entre escavadeiras, retroescavadeiras e motoniveladoras, a estrela é, sem dúvida, a CX470B. Para Raulino Macha-

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Modelo CX470B Peso Operacional: 47 toneladas Potência líquida do motor: 362hp Lança: 6,98 m Configurações de braço: 2,53 m, 3,38 m e 4 m Caçambas: 2,7 m³ HD (Heavy-Duty) e 3,1 m³ STD (Standard) Principais características Motor seis cilindros Sistema de injeção eletrônica de combustível common rail em duas etapas Controle de emissão de poluentes Tier III Vibração, ruído e consumo de combustível reduzidos Aumento da potência e melhor relação peso/potência Facilidade e baixo custo de manutenção Maior eficiência, com menor índice de emissão de poluentes Maior vida útil e maior produtividade

do, encarregado geral da obra no lote 3, em Custódia (PE), a resistência e a força são os traços mais marcantes do modelo. “A CX470B tem um ótimo nível de rendimento, já que carrega em média 150 caminhões/dia”, afirma o profissional da construtora Odebrecht, responsável pela obra naquele trecho. Religlei Soares também se surpreendeu com os resultados. “Já operei equipamentos de várias marcas e tamanhos. Máquinas desse porte costumam ser mais lentas e isso não acontece com a CX470B, que é rápida e com baixo consumo de combustível. A caçamba tem o tamanho ideal e o conforto na cabine é perfeito”, finaliza o operador, com a propriedade de quem vive o dia a dia da escavadeira hidráulica. Com 1.728 quilômetros de extensão, a Ferrovia Transnordestina foi idealizada há mais de cem anos, mas somente agora está se tornando realidade. Em formato de “Y”, vai ligar o município de Eliseu Martins (PI) aos portos de Pacém (CE) e Suape (PE), servindo de escoamento para a produção de grãos e minerais com destino ao mercado internacional.

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segurança veicular

Segurança veicular de A a Z Mundo Fiat dá sequência à publicação do glossário sobre segurança veicular iniciado na edição anterior. Conhecer e saber usar cada item são passos importantes para uma direção mais segura. POR CARLOS HENRIQUE FERREIRA * AIRBAG DE JOELHO (KNEEBAG) Bolsa situada, normalmente, na região da coluna de direção, acionada em caso de colisões frontais e que visa a proteger o joelho do motorista.

torista ou passageiro deslize por baixo do cinto. Bancos com esse importante conteúdo são chamados de bancos com formato antideslizamento ou antisubmarining.

BANCOS COM FORMATO ANTIDESLIZAMENTO OU “ANTISUBMARINING” A maior precisão dos meios de registro dos crash tests, como câmeras, filmes e vídeos de alta resolução, permitiram uma análise detalhada da dinâmica dos efeitos de uma colisão sobre os ocupantes dos veículos. Observou-se que o corpo humano tem uma tendência de, logo após a colisão, deslizar por baixo do cinto de segurança, projetando as pernas em direção ao painel de instrumentos. Para evitar que tal movimento aconteça e reduzir as consequências de uma colisão, foi desenvolvida uma estrutura que fica na parte dianteira dos assentos dos bancos na forma de um “U” invertido. Esse simples formato, projetado de forma precisa, dificulta que o corpo do mo-

BARRA NAS PORTAS Item de segurança que visa a garantir a integridade do habitáculo em caso de colisão. Faz parte da célula de sobrevivência.

Divulgação

ARREIRAS RÍGIDAS B E DEFORMÁVEIS Dispositivos contra os quais o veículo colide em uma simulação de batida realizada em um laboratório. Podem ser rígidas, como uma parede de concreto, ou deformáveis, normalmente uma colmeia de alumínio fixada a uma barreira rígida. A barreira deformável é utilizada para reproduzir a situação em que um veículo colide contra outro obstáculo deformável, por exemplo, outro veículo.

Airbags amortecem eventuais choques dos passageiros contra partes internas do veiculo, em caso de colisão

CÉLULA DE SOBREVIVÊNCIA Região em torno dos ocupantes do veículo extremamente rígida. Ela é formada por reforços estruturais nas colunas dianteiras, centrais e traseiras, além do teto e das barras nas portas. Essa estrutura tem como objetivo minimizar os danos ao habitáculo em caso de colisão, garantindo um espaço de sobrevivência para os ocupantes do veículo.

to da colisão. Ele é ativado pela desaceleração provocada pelo impacto de uma colisão de certa gravidade. O pré-tensionador desloca o cinto em direção aos ocupantes antes mesmo que eles se desloquem para frente, aumentando, assim, a eficiência de todo o sistema. Todos os veículos Fiat com airbag têm os cintos de segurança com pré-tensionador.

CINTO DE SEGURANÇA É considerado por especialistas como o principal item de segurança veicular. No momento de uma colisão, o veículo para repentinamente, em menos de um segundo. Os ocupantes do veículo, que viajam na mesma velocidade do carro, tendem a continuar nessa velocidade, vindo a colidir contra as partes internas do veículo (para-brisa, volante, painel de instrumentos etc.). Evitar ou minimizar as consequências da colisão dos ocupantes contra as partes internas do veículo é a função do cinto de segurança. É importante lembrar que o cinto de segurança atua em quaisquer situações de colisão – frontal, traseira, lateral e capotamento. É imprescindível que o cinto de segurança seja utilizado por todos dentro do veículo. Uma pessoa que viaja no banco de trás está sujeito às mesmas forças dos ocupantes dos bancos dianteiros. Em uma colisão, caso o passageiro do banco traseiro esteja sem cinto, ele será lançado contra os bancos dianteiros e, eventualmente, contra o painel de instrumentos e/ou para-brisa. Além de sofrer as consequências da colisão, os passageiros do banco traseiro acabam agravando as consequências do acidente para os ocupantes dos bancos dianteiros. Outro importante detalhe que deve ser observado é a troca dos cintos após uma colisão grave. Isso é necessário porque a deformação sofrida pelo cinto no momento do impacto danifica suas fibras, comprometendo seu desempenho em uma nova utilização severa.

INTO DE SEGURANÇA C COM LIMITADOR DE CARGA A colisão do veículo representa, na verdade, três colisões distintas. A primeira é a do veículo contra o obstáculo; a segunda, dos ocupantes do veículo contra as partes internas (volante, painel etc.), e a terceira, a colisão dos órgãos internos contra as partes mais rígidas do corpo humano, o cérebro contra o crânio e os órgãos da região do tórax contra a parede torácica. Um parâmetro muito importante a ser avaliado é a desaceleração que ocorre em uma colisão. Se ocorrer uma desaceleração acima de determinados valores, mesmo que não ocorram danos externos, os danos aos órgãos internos podem ser muito graves. Para minimizar esse efeito foi desenvolvido um sistema que, ao se chegar a um determinado valor de desaceleração, o cinto de segurança é levemente liberado, reduzindo a desaceleração e preservando os órgãos internos.

CINTOS DE SEGURANÇA COM PRÉ-TENSIONADOR O pré-tensionador tem como objetivo aumentar a eficiência do cinto de segurança. Esse aumento de eficiência se dá com a diminuição da folga entre o usuário e o cinto no momen-

COLUNA DE DIREÇÃO ARTICULADA A função da direção articulada é evitar que, em caso de colisão frontal, o volante se projete em direção ao motorista. A direção é construída em duas peças com uma articulação, de maneira a fazer com que o deslocamento ocorra para cima, indo o menos possível na direção do motorista. CRASH TEST Teste de colisão realizado em um laboratório. As análises realizadas contribuem de forma decisiva para o desenvolvimento de carros mais seguros. O primeiro teste foi realizado na década de 1930 e a partir da década de 1960 começaram a ser estabelecidas normas voltadas para a segurança em todo o mundo.

*Engenheiro mecânico e assessor técnico da Fiat Automóveis 44

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inovação

O voo do motor flex De olho no futuro, a Magneti Marelli aposta no setor de aviação e avança no desenvolvimento do sistema multicombustível para aeronaves com motor a pistão. Economicamente viável e ambientalmente correta, a tecnologia permitirá a utilização de gasolina de aviação (Avgas), etanol ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção. por BIANCA ALVES

E Fábio

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stender para os aviões os benefícios do uso de um combustível menos poluente e mais barato. Esse é o horizonte que estimula o uso de sistema multicombustível para aeronaves de pequeno porte, em desenvolvimento pela Magneti Marelli em parceria com a Divisão de Propulsão Aeronáutica (APA) e com o Instituto de Aeronáutica e Espaço

Centralina é a peça fundamental do motor flex

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(IAE). Das ruas para os ares, a evolução da tecnologia SFS® (Software Flexfuel Sensor) permitirá o uso da gasolina de aviação (Avgas), álcool combustível (etanol) ou da mistura desses dois combustíveis em qualquer proporção. “A gasolina de aviação tem grande quantidade de chumbo e, por isso, é muito poluente. Com o uso do biocombustível, o sistema também terá como vantagem a redução do custo da hora de voo”, aponta o engenheiro e gerente Comercial da divisão Powertrain da Magneti Marelli, Eduardo Campos. Só para se ter uma ideia, a gasolina de

aviação custa, pelo menos, cinco vezes mais do que o álcool, o que torna a tecnologia altamente atraente para as aeronaves equipadas com motor de combustão interna a pistão, muito comuns em aeroclubes. No motor flex, peças convencionais como carburadores e magnetos de ponto fixo de ignição dão lugar ao novo sistema de gerenciamento eletrônico, o que permite a escolha do combustível mais adequado às necessidades de desempenho, economia ou autonomia. Os pilotos passarão a ter, assim como os motoristas, a possibilidade de escolher entre o etanol, mais barato, menos agressivo ao ambiente e que aumenta a performance do motor, e a gasolina, que assegura maior autonomia. De acordo com Campos, o SFS® para aviões será primeiramente implantado em um motor Lycoming 0-360 A1D, de fabricação americana e com potência de 180 HP. Os ensaios em voo serão realizados em uma aeronave AeroBoero 180. A expectativa da Magneti Marelli é de que, em dois anos, a tecnologia já tenha decolado, estando disponível para o mercado. “É o tempo necessário para concluirmos o desenvolvimento de um sistema inovador, fazermos a adequação nas aeronaves e certificarmos o produto”, informa o executivo, ressaltando o pioneirismo da tecnologia Magneti Marelli. “Estamos contribuindo para reduzir custos e proteger o meio ambiente ao mesmo tempo em que diversificamos a produção e ampliamos o mercado para além do setor automotivo”, conclui.


Fotos Paula Korosue e Daiane da Mata

jovem consumidor Representante da geração Y, Mariana Arantes escolheu o modelo do novo carro em pesquisa no site da Fiat

O Y da questão A nova geração não é mais a mesma nem vive como os seus pais.

Por ADRIANA BERNARDINO

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epois de montar de mil e uma maneiras o novo Palio no site da Fiat, estava decidida a comprar o modelo. Até que, em uma dessas montagens, resolvi ‘experimentar’ o Siena. Descobri que a diferença de preços entre o novo Palio e o Siena EL não era tanta, mas teria de optar por um carro menos potente, só que com um porta-malas enorme para eu poder colo-

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car todas as minhas tranqueiras. Fui a uma loja perto de minha casa, sozinha, com a cara e a coragem, e comprei um Siena vermelho”. A experiência da analista de sistemas paulistana Mariana Arantes de Paula, 26 anos, não é apenas o relato de uma consumidora, mas um diagnóstico dos hábitos de consumo de uma geração de enorme influência sobre a vida

política, econômica e social. Eles representam, por exemplo, mais de 50% dos eleitores que decidirão em breve quem ocupará a Presidência da República. É por isso que as empresas estão conectadas, mais do que antenadas, às exigências e desejos de uma geração que desafia a indústria a reinventar seus produtos e a maneira como se relacionam com o cliente. Democracia. Tecnologia. Terrorismo. Eis a trilogia determinante do contexto histórico da geração Y, nascida entre 1978 e 1994. É uma geração surpreendente, formada em novo meio cultural marcado pela interação: o Y transcendeu à passividade diante da televisão e do papel impresso, característica da

geração anterior, chamada de geração X (1965 a 1977). Os hábitos de consumo também mudaram. É perfil do Y influenciar e ser influenciado por seus irmãos de geração, especialmente em redes sociais como o Twitter, Facebook, Orkut, Youtube, fóruns e blogs. Ele faz compras pela internet e as avaliações postadas nesses canais – mais do que a propaganda – dão o veredito se vale ou não investir em determinado produto. De acordo com Maria Tereza Maldonado, mestre em psicologia pela PUC-Rio e membro da American Family Therapy Academy, “as pessoas da geração Y têm percepção de múltiplos pontos de vista, descobrem várias maneiras certas de fazer as mesmas coisas, admiram a

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jovem consumidor Para João Batista Ciaco, as estratégias de comunicação já englobam as redes sociais

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competência real, o comportamento ético e desejam contribuir com inovações”. Ainda segundo a especialista, a geração Y é a primeira da história a ter maior conhecimento de uma área essencial: a tecnologia. “Convivendo com a diversidade das famílias multifacetadas, tendo passado a infância com a agenda cheia de atividades e de aparelhos eletrônicos, as pessoas dessa geração são multitarefas, vivem em ação e administram bem o tempo. Querem trabalhar para viver, mas não vivem para trabalhar. Captando os acontecimentos em tempo real e se conectando com uma variedade de pessoas, desenvolveram a visão sistêmica e aceitam a diversidade”, explica. “A geração Y não aprendeu a ler na horizontal, mas correndo os olhos por hiperlinks”, diz João Batista Ciaco, diretor de Publicidade e Marketing de Relacionamento da Fiat. “Esse público não é mais o destino final da informação, mas os fluidores dela; isto é, podemos medir a eficiência de uma comunicação por seu alcance nas redes sociais. Daí a necessidade de estabelecer diálogos com elas se quisermos marcar presença”, destaca.

Em sintonia com os Y, a Fiat traçou estratégias para investir em clubes de relacionamento e em muita interatividade. Aposentando a comunicação monodirecional na rede, a marca aposta na microsegmentação, criando peças publicitárias especialmente pensadas para cada perfil, mesmo sendo para uma geração que, teoricamente, gosta de coisas parecidas. “Temos uma preocupação muito grande em entender esse público. Procuramos saber tudo sobre o que ele aprecia e precisa. Para isso, temos um modelo de segmentação apurado, cerca de 300 comunicações diferentes são pensadas para nossa base de clientes entre 20 e 30 anos”, relata Ciaco. Apesar das diferentes abordagens, o lúdico e o prático estão sempre presentes na comunicação da Fiat para a geração Y. “No lançamento do Punto T-Jet, por exemplo, fizemos um game em que o internauta corria de seu computador contra um carro real no autódromo de Jacarepaguá”. Outras necessidades dessa geração – como conectividade, personalização e imediatismo – podem ser atendidas no site da Fiat com o “Monte seu Carro”. Na página, é possível simular como será o carro dos sonhos. “No caso do Novo Uno, disponibilizamos aos nossos internautas as estatísticas de montagem do veículo. Sabendo quais são as versões e montagens favoritas no mercado, pode-se optar por comprar um carro com características únicas, que se diferencie ou fazer escolhas parecidas, que facilitem a revenda do veículo”, explica Ciaco. “Minha pesquisa inicial sobre qual carro comprar foi toda feita na internet. Depois de selecionados os carros que eu havia gostado, fui à concessionária vê-los e senti-los”, conta a assistente editorial Vanessa Sawada, 22, que dá uma ideia de como essa geração encara o momento presente: “O carro dos meus sonhos? O meu carro é o carro dos meus sonhos já, porque ter um carro era um sonho. Mas, para ser sincera, não tenho um carro específico que seja dos meus sonhos (não por enquanto...)”.

Vanessa Sawada e Ricardo Correia resumem o carro dos sonhos: inovador, econômico e com design atraente

Além da forma como comprar, outro hábito de consumo que mudou de X para Y foi o que comprar. Ao contrário dos pais, a nova geração não é fiel às marcas, mas à inovação; não está preocupada com o valor de revenda, mas com a satisfação pessoal; e dá mais importância às opções sustentáveis que ao status. “Eu não tenho apego às marcas, mas gosto de ter coisas mais bem desenhadas”, diz Ricardo de Goes Correia, 22 anos, proprietário de um Uno branco. “Acredito que o foco das mudanças da mobilidade no futuro será a energia alternativa e a economia, mas o design também vem se mostrando importante”, aponta. Ricardo diz que, se pudesse, pagaria mais por tecnologias e motorizações alternativas, como a dos carros elétricos e híbridos. O Novo Uno, um sucesso de vendas desde seu lançamento, é prova de que a Fiat, como quer Ciaco, está ouvindo seus consumidores. O carro pretende atender expectativas como as de Ricardo: chega

com uma proposta inovadora, econômica, com design atraente e possibilidade de customização. A fidelidade dos Y é a esses conceitos, não às marcas. Já o Siena vermelho de Mariana possibilitou o que é essencial a essa geração. Como canivete suíço, eles querem (e conseguem) fazer tudo ao mesmo tempo. “Comprei o som com DVD, TV e Bluetooth. Meus próximos acessórios serão um GPS e uma telinha para um enteado e um afilhado assistirem ao DVD no banco de trás”, adianta. Ao menos um comportamento parece se perpetuar dos pais para os filhos: o desejo de encontrar um amor e construir uma família, mesmo que um pouquinho diferente das tradicionais. Provavelmente, eles não se reunirão mais na sala, ao redor da TV, mas no habitáculo do carro, conectados à TV, ao DVD, ao celular, ao som do rádio abafado pela briga entre irmãos a caminho da escola ou em uma viagem de férias.

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Perfil

Novos pensamentos, eternos sentimentos A escritora Marcia Kupstas, autora de clássicos para jovens, enfoca os desejos que movem todas as gerações e revela suas preocupações com os rumos da educação na família e na escola.

Por ROBERTO BARALDI

A Fotos Emilio Campi

s gerações se sucedem em transições mais ou menos conflituosas. Sempre parece que nada será como antes e que o mundo, tal e qual o conhecemos, vai sair dos eixos. Mas no fundo, os jovens são movidos pelos mesmos profundos sentimentos

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e desejos humanos que a literatura capta e traduz há séculos. Tais sentimentos são a matéria-prima com a qual a escritora Marcia Kupstas vem trabalhando há mais de 30 anos, sempre dedicada à literatura juvenil. Ela coleciona números notáveis:

A escritora Marcia Kupstas: “Há categorias universais de sentimentos que não envelhecem e continuam a mover o mundo e a literatura”

já produziu 114 títulos, entre originais, coletâneas e obras paradidáticas, que reúnem vários autores e apoiam o processo pedagógico nas escolas. São mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos e o fluxo de histórias não para. Está com mais quatro títulos prontos e a caminho da impressão. Marcia foi influenciada por várias gerações. Estudou na Universidade de São Paulo (USP), no final dos anos 1970, em um ambiente de ebulição, um verdadeiro encontro transgeracional de estudantes e intelectuais. Tornou-se professora no tradicional Colégio Bandeirantes, em São Paulo, a partir de 1981, convivendo com centenas de adolescentes e suas redações. Começou a escrever motivada pelo convívio com seus alunos e publicou inicialmente contos em revistas, organizou coletâneas, para, em 1986, publicar seu maior êxito editorial, Crescer é Perigoso, que já vendeu mais de 300 mil exemplares e está agora na 67ª impressão da terceira edição. O livro está escrito na forma de um diário, mostrando os medos e anseios de um adolescente, seu esforço para vencer a timidez, a vontade de ser aceito pelos amigos, a busca de si mesmo. O livro foi premiado, teve grande repercussão e abriu caminho para que ela se dedicasse à literatura dirigida aos jovens. Vieram O Primeiro Beijo e O Clube do Beijo, sucesso que foi adaptado para o teatro e ganhou uma versão para o cinema, que consolidaram essa trajetória de escritora. Seu mergulho no universo adolescente e jovem mostrou-lhe que certos sentimentos são eternos. O jovem Werther, que Goethe concebeu no século XVIII, capaz do amor profundo e tempestuoso que tudo consome, ainda vive na literatura e no inconsciente das novas gerações. “Há categorias universais de sentimentos, como solidão, carência, incompreensão, medo, paixão, a busca do amor, que não envelhecem e continuam a mover o

mundo e a literatura”, diz a escritora. Em 1991, ela parou de lecionar para dedicar-se exclusivamente ao impulso de criar histórias. Mas de onde vem a pulsão de escrever? A resposta é rápida: vem do mesmo lugar de onde saem os gols. É o mesmo trançado de inspiração e objetividade, de talento e treinamento. No gol, a bola cruza uma linha branca de cal e o mundo se transforma. A literatura dá transcendência ao que trata. Transforma o ordinário em extraordinário, o cotidiano em uma síntese da vida de milhões de pessoas. Aos 53 anos, Marcia treinou bastante a arte de compreender e expressar o mundo adolescente e juvenil. Tornar-se escritora foi a realização de seu próprio sonho juvenil. “Na adolescência comecei a escrever e a encarar a literatura como um projeto possível, profissional. Participava de grupos literários no colegial e faculdade, de concursos literários, escrevia para revistas”, conta Marcia. Na adolescência, organizava saraus literários na casa dos pais, imigrantes lituanos que moravam na Vila Zelina, bairro paulistano que abrigava principalmente oriundos do Leste Europeu e seus descendentes.

Marcia e seu Fiat Strada Cabine Dupla: “Leva tudo, hóspedes, empregados, caiaque, móveis, cachorro...”

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Perfil

Prosa e poesia eram lidos em voz alta, tanto em russo quanto em português, enquanto alguém tocava balalaica, bebia-se chá ou vodka e se restauravam as forças com borscht, sopa típica à base de costela bovina e beterrabas.

A praia de Maranduba, em Ubatuba (SP), é o refúgio da escritora

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Novas formas A constatação de que certos sentimentos e reações são comuns a todas as gerações não significa dizer que o mundo está estagnado. Ao contrário: está mais complexo e diversificado do que nunca. A política, por exemplo, pouco encanta os jovens, ao contrário da geração anterior, que se mobilizou pela redemocratização do país e pela liberdade de expressão. Hoje, os interesses se multiplicam simultaneamente em muitas direções e os partidos políticos não são o único canal de participação e influência social e política. Há as organizações não governamentais, os blogs, as comunidades na internet etc.. “Os desafios desta geração são outros, como os problemas ambientais e o aquecimento global. E eles são mais verdadeiros em sua forma de expressão do que foi nossa geração. Muita gente dizia uma coisa, geralmente em lindos discursos, e fazia outra; racionalizávamos nossos medos em discursos intelectualizados”, acentua. Mas há muitos perigos à espreita desta geração.

Em 2004, 13 anos depois de ter se afastado das salas de aulas, Marcia sentiu saudade da rotina de professora e voltou a lecionar. Deparou-se em sala, porém, com estudantes sem limites, no sentido duro do termo. “Tenho dó dos professores. Eles são preparados para as funções pedagógicas, para trabalhar a transmissão de conteúdos específicos. Mas a sociedade transferiu responsabilidades demais para a escola e para o professor”, constata. “Querem que o professor seja pai, mãe, psicólogo, padre, médico. A sociedade negligencia suas responsabilidades na formação dos jovens, de transmissão de valores, e delega tudo isto ao professor, sem outorgar-lhe, porém, autoridade e meios”, acrescenta. Para ela, o grande tema da atualidade é definir claramente o papel da escola, o papel dos pais e das instituições tradicionais na formação de jovens. “As famílias estão menos atentas ao papel de orientar os filhos. Os jovens aprendem a ter limites a duras penas, amadurecem ao relento, porque é a vida de verdade que lhes impõe limites. É uma confusão com o sentido de amar. Vejo hoje relações entre pais e filhos que não são relações de amor, mas de poder. E geralmente é o filho que quer exercer poder sobre os pais, no que se pode definir como uma relação

de abuso. O problema é que geralmente os pais também aprendem na prática, a duras penas, a ser pais e a educar os filhos”, analisa Marcia, que voltou a abandonar a sala de aula, para dedicar-se exclusivamente aos livros. Ela está prestes a publicar quatro novos títulos. O primeiro é um livro tipicamente paradidático, que enfoca três viagens: a longa saga de Marco Polo, uma expedição viking e um texto ainda a ser definido, todos adaptados por Marcia. Depois sairá Profissão: Jovem, uma reflexão sobre as perspectivas de futuro e as escolhas profissionais dos jovens. Outro título é A gente matou o cachorro?, ficção em dois tempos, que reúne três amigas com mais de 30 anos, que analisam seu cotidiano e recordam fatos da infância, inclusive um curioso incidente com um cachorro. O cenário do litoral norte de São Paulo inspirou O Surfista ou uma boa história de fantasma, que mescla elementos da vida a beira-mar e o sobrenatural, em ficção concebida sobre um elemento real: em Ubatuba, no litoral paulista, há um povoado chamado Cassandoca, um antigo quilombo que abriga um velho cemitério. A lápide de um dos túmulos é uma prancha de surf, criando uma imagem que faz a imaginação voar, uma boa metáfora da vida e morte como ondas.

Uma pousada em Maranduba, um Fiat Strada A escritora Marcia Kupstas está, aos poucos, deixando de viver em São Paulo, para fixar-se na praia de Maranduba, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Ali, onde ainda está preservada uma faixa importante da Mata Atlântica, em uma costa sinuosa, em que morros avançam mar adentro e formam calmas enseadas, ela e o marido Paulo estão ampliando uma pousada, que tem como nome a fusão dos nomes de ambos – Chalés Paumar. No dia a dia das estradas não pavimentadas do litoral norte paulista e da rotina de quem está administrando uma pousada, Marcia escolheu um Fiat Strada Cabine Dupla Adventure vermelho. “Leva tudo: hóspedes, empregado, caiaque, motor, cachorro, compras, móveis”, diz. Em Ubatuba chove muito, a ponto de a cidade ser chamada também de Ubachuva, e há muitas estradas de terra. “Mas o carro não atola, é alto, voa sobre os buracos”, resume Marcia.

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marketing

De volta às telas da TV O cachorrinho dachshund é novamente o garoto-propaganda da campanha publicitária da Magneti Marelli Cofap. O Cofapinho, como ficou conhecida a raça, reestreia em vinhetas bem criativas e inusitadas, sempre alertando para a verificação preventiva dos amortecedores.

por LILIAN LOBATO

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uem não se lembra do cachorrinho que, no fim dos anos de 1980, tornou-se ícone da marca dos amortecedores Cofap? É impossível esquecer o mascote que conquistou o Brasil e fez a diferença na história da marca, hoje parte do Grupo Magneti Marelli. O cão da raça dachshund não só vive na memória dos brasileiros como já retornou para a tela da televisão em agosto, com o slogan de sucesso criado há mais de 20 anos: “O melhor amigo do carro e do dono do carro”. Mas quem vê o cachorrinho na TV não imagina como ele foi criado. Tudo partiu de um sonho que se tornou realidade. De acor-

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do com a gerente de Marketing de Serviços e Comunicação da empresa Magneti Marelli Cofap Autopeças, Mônica Cassaro, Roberto Kasinsky – filho do então proprietário da Cofap, Abraham Kasinski – sonhou que o amortecedor se transformava no cachorrinho e resolveu colocar a ideia em prática. “A proposta criativa escolhida foi a da agência W/Brasil, que conferiu um tom leve e alegre à mensagem publicitária. Assim, o Cofapinho encerrou a fase da linguagem do terror que regia a publicidade da marca de amortecedores até então: se você não trocar os amortecedores (desgastados) do seu veículo, você poderá morrer em um acidente de carro”, conta.

Logo, o Cofapinho caiu no gosto popular. A propaganda, que apresentava o produto com as características básicas do cachorro – amigo, bom companheiro e preocupado com a segurança dos membros da família –, foi um sucesso absoluto e as vendas dos amortecedores reagiram imediatamente. Aumentando ainda mais a repercussão, o Cofapinho chegou a ser eleito o personagem mais simpático da propaganda brasileira, ganhando prêmios em Cannes e nos principais festivais brasileiros. No ar em 1989, 1990 e 1991, reaparecendo depois em 1993, 1996, 1999 e 2001, o Cofapinho reestreia em 2010 na versão desenho animado. Mas a gerente de Marketing garante: “Os Cofapinhos de verdade voltarão”. Segundo ela, o retorno do garoto-propaganda surgiu com a necessidade de atingir o público jovem que não teve acesso às vinhetas dos anos de 1980 e 1990. “Além disso, as inspeções veiculares são a oportunidade ideal de tornar a marca Cofap ainda mais lembrada pelo consumidor final”, avalia. A campanha publicitária foi realizada

novamente pela W/Brasil com investimento de R$ 1,2 milhão. No total, estão previstas seis mil inserções e a expectativa é de que mais de 448 milhões de pessoas sejam impactadas positivamente. “Os filmes abordam temas atuais e inovadores e mostram o cachorrinho dançando funk, sambando ou lutando boxe, sempre alertando para a verificação preventiva dos amortecedores”, revela. O Cofapinho reestreia em grande estilo em vinhetas de 10 segundos, veiculadas nos canais ESPN, SporTV, Band Sports, Fox, HBO, AXN, Cinemax, Universal, WBTV, Sony, MGM, Globonews, GNT, History Channel, Discovery Channel, Biography Channel e A&E Mundo. Estão ainda em exibição em 44 salas de cinema. Mônica Cassaro completa que a marca Cofap é um patrimônio valioso no mercado de aftermarket brasileiro, com 65% da participação. “A marca Cofap tem uma imagem consolidada (Top of Mind) junto aos proprietários de veículos e é prestigiada entre a maioria dos profissionais da cadeia de comercialização e aplicação de amortecedores”, finaliza.

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recursos humanos

Passaporte para o mercado de trabalho Na edição 2010 do estágio técnico da Comau, 72 estudantes de diversos cursos colocam o conhecimento em prática. Para acompanhar o desenvolvimento profissional, cada aluno recebe um passaporte com informações do programa e, de acordo com o desempenho, poderá ser contratado. De olho nos novos talentos, a empresa também criou o Prêmio Universitário Comau, que já está na terceira edição.

por ADRIANA BORGES

P

ara se manter na liderança em inovação e soluções completas nas áreas de serviços de manutenção e de sistemas de automação industrial, a Comau investe em uma política de estágios técnicos e premiações para estudantes. O

objetivo é criar oportunidades para a formação de jovens talentos, que serão os profissionais do futuro. Voltado para o ensino técnico, o programa de estágio somou, na edição 2010, mais de 900 inscrições. Na disputa pelas vagas, 72 alunos dos cursos de Mecânica, Elétrica, Eletrônica, Me-

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recursos humanos O estágio é a principal porta de entrada para o mercado de trabalho

catrônica, Automação, Eletrotécnica e Eletromecânica foram aprovados no processo seletivo e iniciaram, em julho, o estágio na Comau, com duração de um ano. Segundo o analista de Recursos Humanos, Cláudio Lopes, o período de experiência e de capacitação dos jovens é essencial para a empresa e para o estudante. “É uma forma de preparar o profissional que irá trabalhar conosco. Elaboramos um estudo para levantar as demandas de mãode-obra e, então, definimos o perfil adequado para cada vaga”, ressalta. De acordo com Lopes, o compromisso é com a empregabilidade. “No ano passado, 90% dos estagiários foram efetivados”, afirma. Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento profissional dos estudantes, todos recebem um documento similar a um passaporte, com informações sobre o programa, inclusive

com agenda de treinamentos. O passaporte é acompanhado de perto pelos supervisores. “Se houver vaga e se tiver realizado todos os compromissos do passaporte, o estagiário já poderá ser efetivado a partir do oitavo mês,” explica Lopes. Luamar Nery, 19 anos, é estagiária do curso de Automação Industrial. Para entrar na Comau, passou por um rigoroso processo de seleção, que começou com a inscrição no site da empresa, seguido de provas de conhecimentos específicos, entrevista e testes psicológicos e entrevista técnica. A última etapa foi a realização dos exames médicos. A maratona durou três meses. “É o meu primeiro estágio e estou gostando muito. Cheguei há poucos dias e já participei de várias palestras sobre segurança do trabalho. Aqui, você não executa nenhuma tarefa sem estar ciente dos procedimentos adequados”, conta.

Newton Cláudio, 19 anos, estagiário do curso Técnico em Eletrônica, está trabalhando no laboratório de instrumentação e calibração e tem os olhos voltados para o futuro. “Estou gostando muito do estágio porque aqui a gente coloca o conhecimento em prática e desenvolve nossas habilidades. Estou me empenhando para aprender bastante, pois sei que será uma experiência muito valiosa para a minha carreira. Meu sonho é fazer o curso de Engenharia Elétrica”, revela. Além dos conteúdos teóricos, o programa de estágio da Comau também dá a oportunidade de vivência em várias áreas da empresa por meio de um rodízio. “O conhecimento em diferentes áreas facilita a execução do trabalho, pois o jovem passará a ter noção do todo. Na hora da efetivação, com certeza, estará mais preparado”, afirma Lopes. Durante o processo, as avaliações não se limitam às habilidades técnicas. Os supervisores também ficam de olho na capacidade de relacionamento com os colegas e de lidar com indicadores, metas e resultados. “Observamos as características pessoais que podem contribuir para o resultado do trabalho da empresa, como iniciativa, facilidade de comunicação e liderança”, completa Lopes. BOAS LEMBRANÇAS O técnico em Eletrônica Mauro Minoru, 26 anos, é empregado da Comau há um ano e foi contratado no oitavo mês do estágo técnico. “Surgiu a oportunidade e resolvi sair de um emprego para estagiar na Comau. Aprendi muito e, até hoje, estou aprendendo. Pretendo continuar a investir nos estudos”, diz. Eriberton de Oliveira, 24 anos, técnico em Mecânica, também tem boas lembranças do estágio e destaca o trabalho em equipe como o principal aprendizado: “Como sou mecânico automotivo, trabalhei em diferentes áreas e pude perceber o compromisso de uns com os outros na questão da segurança”.

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Luamar Nery exibe orgulhosa seu passaporte Comau

DO ESTÁGIO PARA O EMPREGO A Comau dá dicas aos estudantes de como alcançar uma vaga Segurança: utilize sempre os equipamentos de segurança. Tenha atenção e nunca faça nenhuma atividade sem o acompanhamento do tutor. Proatividade: demonstre iniciativa e boa vontade. Tenha interesse por novos conhecimentos. Humildade: você está na condição de aprendiz. Portanto, ser humilde e cortês é fundamental. Flexibilidade: seja receptivo às mudanças. Comunicação assertiva: seja claro e objetivo. Leia muito para ampliar seu vocabulário. Uma comunicação eficaz poderá demonstrar seu talento e habilidades. Trabalho em equipe: respeite e valorize as atividades de seus colegas. Procure sempre se envolver com projetos inovadores. Seja curioso e sugira novas ideias para o grupo. Agilidade: não deixe para depois o que você pode fazer hoje. Produtividade e qualidade podem ser o diferencial. Pergunte, critique e faça sugestões. Administração do tempo: organização e pontualidade são fundamentais. Responsabilidade: execute bem suas tarefas, priorize compromissos e assuma erros. Seja ético e verdadeiro.

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recursos humanos

Prêmio Comau cria novas oportunidades a jovens universitários

Criatividade e boas soluções Já na terceira edição, o Prêmio Universitário Comau estimula jovens estudantes de Engenharia a desenvolver projetos com criatividade e inovação, melhorando processos de planejamento e execução na área. Segundo a responsável pelo Prêmio, Verônica Salas, o objetivo é apoiar a formação de jovens engenheiros de talento, criando oportunidades de trabalho na empresa. Em 2010, o tema é “Confiabilidade” e o desafio é desenvolver um plano de atividades de manutenção baseado na análise dos resultados obtidos no estudo de confiabilidade. De acordo com Verônica, a utilização de conceitos relacionados à confiabilidade é uma tendência mundial. “A escolha desse tema deve-se ao fato de ainda ser pouco abordado nas universidades”, constata. O Prêmio Universitário Comau é constituído de seis etapas: inscrição, pré-projeto, seleção dos pré-projetos, treinamentos, desenvolvimento técnico dos projetos e apresentação. O pré-requisito é ser estudante de Engenharia a partir do 5º. período nas seguintes faculdades apoiadoras: Universidade Federal de Minas gerais (UFMG), Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Puc Minas), Fumec, Cefet, Centro Universi-

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tário de Sete Lagoas (Unifemm), Universidade de Itaúna e Pitágoras. Nesta edição, 191 estudantes reunidos em 80 equipes se inscreveram para participar do prêmio. Desse total, 20 equipes foram pré-selecionadas e terão que passar por mais quatro etapas até a apresentação do projeto, que ocorrerá em novembro. Os trabalhos serão avaliados por uma banca de profissionais da Comau e de empresas parceiras. No primeiro ano do prêmio, em 2007, os trabalhos tinham foco na área de manutenção industrial. Na segunda edição, em 2009, o desafio foi o gerenciamento de projetos. Um dos vencedores foi o estudante do 10º período de Engenharia Mecânica da UFMG, Alexandre Marins, com a equipe ALR-UFMG. Hoje, ele é estagiário da Comau e quer fazer carreira na empresa. “O maior ganho foi o aprendizado que tive durante o processo de desenvolvimento do projeto. Participar do prêmio agregou valor à minha carreira e já está fazendo muita diferença”, avalia. A iniciativa conta, em 2010, com a parceria da Fiat, FPT – Powertrain Technologies, Isvor, Centro de Competências e Reliasoft. O primeiro lugar ganhará um Fiat Palio 0 km. Já os segundo e terceiro lugares receberão R$ 10 mil e R$ 7 mil, respectivamente.


recursos humanos

Viagem ao mundo do trabalho em 30 dias Nas férias de julho, o tempo de Leonardo Magalhães, de 17 anos, ficou reduzido para curtir as sessões de cinema e sair com os amigos. Estudante do Instituto Tecnico Commerciale (ITC), da Escola Internacional Fundação Torino, ele trocou o descanso pela oportunidade de fazer um estágio na Fiat Automóveis.

por ADRIANA BORGES

Fotos Ignácio Costa

Pedro Claret Monteiro, aluno do Curso Técnico de Administração da Fundação, vê o trabalho nas férias como um investimento na carreira

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o mês de julho, a rotina de 14 estudantes da Fundação Torino não foi nada fácil. Em vez de viagens e passeios com os familiares e amigos, o itinerário, de segunda a sexta, era o mesmo: acordar cedo, pegar o ônibus e seguir para Betim (MG). Durante 30 dias, eles arregaçaram as mangas e fizeram parte do

time de estagiários da Fiat Automóveis – uma experiência desafiadora, recompensada com muito conhecimento e aprendizado. “Tive a oportunidade de aprender sobre as relações da empresa com seus diferentes públicos, como a mídia, os clientes e os fornecedores”, conta Leonardo Magalhães, que acompanhou

o dia a dia dos profissionais da área de Comunicação Corporativa. Outros setores da Fiat que também receberam os alunos foram o Comercial, Jurídico, Logística e Industrial. Na fábrica, os estágios são coordenados pelo Centro de Competências da Fiat que, além de acompanhar os estudantes nas atividades da empresa, oferece cursos de italiano, inglês avançado e informática, todos realizados no horário do trabalho. “O programa começou há 10 anos e tem como objetivo aproximar os alunos dos últimos anos dos cursos de nível médio e técnico de formação gerencial à rotina do trabalho. É um elo de fortalecimento entre a teoria e a prática”, explica a diretora do Centro de Competências da Fiat e ex-diretora da Fundação Torino, Silvana Rizzioli. Para Pedro Claret Monteiro, de 18 anos, o trabalho nas férias é um investimento na formação profissional. “Agora já sei como uma empresa de grande porte funciona, o ritmo de trabalho, o relacionamento com os

empregados e a importância do cumprimento das normas de segurança. É uma vivência que abre as portas do trabalho em diversas empresas”, ressalta o aluno do Curso Técnico de Administração da Fundação. Na visão da diretora do Centro de Competências, a iniciativa também traz benefícios para a Fiat: “São jovens que têm uma formação empreendedora e que vêm somar ao trabalho da empresa”. Raffaele Peano, presidente da Fundação Torino, avalia como positiva a parceria da instituição com a Fiat. “Os programas de estágio são bastante proveitosos para o estudante, pois representam o primeiro contato efetivo do jovem com o mercado de trabalho e com a profissão que irá exercer no futuro. Além disso, essa vivência é importante na hora do aluno escolher o curso universitário que irá seguir. A Fiat oferece opção de estágio em vários setores, conforme as vagas disponíveis”, conclui o presidente.

Leonardo Magalhães acompanhou o dia a dia dos profissionais da área de Comunicação Corporativa da Fiat

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Fotos Rodrigo Cancela

competição

Solidaridade no topo do pódio

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Para colocar o carro na trilha, o espírito de competição dá lugar à solidariedade. Em cinco etapas, o Rally Universitário Fiat 2010 reuniu mais de 12 mil competidores de diferentes regiões do país, que apoiaram instituições filantrópicas com doação de leite em pó, agasalhos, brinquedos e livros.

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distância não intimidou o paulistano Renato de Marco e sua irmã Paula a arrumarem as malas. Eles percorreram 980 quilômetros até Rio Verde (GO), para participar do Rally Universitário Fiat 2010. “Estarei em todas que eu puder”, disse Renato, que também competiu em São José dos Campos (SP). Éderson da Cruz, Marcos Ormond e Caroline Brito também pegaram muita estrada até desembarcar em Rio Verde. “Meu irmão competiu no ano passado em Blumenau. Ele falou com tanta empolgação do evento que nos contagiou”, conta Marcos, que viajou mais de 700 quilômetros e foi um dos 225 participantes da prova de Goiás, realizada em junho. “Quem participa uma vez, quer mais e cruza o país para competir”, conta o diretor geral do evento, Eduardo Regal. Na linha de chegada, as histórias e emoções dos bastidores dividem espaço com dicas de respeito à natureza. Além de prêmios e troféus, os participantes recebem mudas de plantas. “É mais uma lembrança sobre a necessidade de se preservar o meio ambiente”, ressalta Regal. O caráter ambiental soma-se à solidariedade para fazer do rally um evento com forte cunho de responsabilidade social. Para participar, cada competidor doa, no ato da inscrição, quatro latas de leite em pó, que são repassadas a instituições filantrópicas das cidades onde as provas acontecem. O circuito deste ano já reuniu 12.038 competidores, que doaram 40.726 latas de leite, além de 1.335 agasalhos, 2.819 brinquedos e 6.820 livros. No calendário 2010, ainda faltam seis provas, que serão realizadas de agosto a dezembro. Em cada um dos rallys, as equipes vencedoras classificam-se, automaticamente, para disputar a final, no dia 5 de dezembro, em Belo Horizonte (MG), concorrendo a um Fiat Palio Economy.

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competição

competição

Os bastidores da Fórmula Truck Conhecida pela imponência de seus caminhões, a competição criada no Brasil, e que hoje ultrapassa os limites do país, também é grandiosa nos bastidores.

por FABIANA NOGUEIRA

“Q

uem chega aqui no autódromo e vê a estrutura da prova nem imagina o trabalhão que dá deixar tudo pronto para o dia da corrida. A gente realmente

arma um circo, mas no fim me sinto realizada”. As palavras de Mariana Felício, da Scuderia Iveco resumem bem o tamanho da Fórmula Truck. Ela, que acompanha de perto cada prova,

O público chega a 60 mil pessoas no autódromo de Interlagos – um recorde do Fórmula Truck

Fotos Studio Cerri

REGULARIDADE O Rally Universitário Fiat é aberto a carros de todas as marcas e modelos. O único pré-requisito é que um dos integrantes da dupla de piloto e navegador seja aluno regular de algum curso universitário. Nos circuitos, o desafio é seguir fielmente o percurso da planilha de navegação, cometendo o menor número possível de faltas. Para manter a regularidade, os olhares devem ficar atentos ao cronômetro e ao velocímetro. Se o carro estiver mais rápido ou mais lento do que o determinado pela organização, a dupla é penalizada em pontos. Em cinco etapas, os competidores doaram mais de 40 mil latas de leite em pó

CALENDÁRIO DO 2º SEMESTRE DO RALLY UNIVERSITÁRIO FIAT 2010 29 de agosto – Blumenau (SC) 12 de setembro – Macaé (RJ) 26 de setembro – Bauru (SP) 24 de outubro – Novo Hamburgo (RS) 21 de novembro – Juiz de Fora (MG) 4 de dezembro – Belo Horizonte (MG) 5 de dezembro – Belo Horizonte (final)

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competição

No Hospitality Center (HC), os clientes da Iveco acompanham as emoções da corrida com muita animação

Mariana Felício ao volante do Pace Truck: “Me sinto realizada”

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é responsável por pilotar o Pace Truck, caminhão que dá apoio aos veículos competidores e que, até o final da temporada 2011, será patrocinado pela Iveco com um modelo Stralis. Por trás do show que o público acompanha, há uma grande equipe que arregaça as mangas antes, durante e depois das corridas. No Autódromo de Interlagos, em São Paulo, que reúne o maior público da Fórmula Truck – cerca de 60 mil expectadores – os 180 funcionários fixos da competição são multiplicados por três, além dos 1,7 mil empregos temporários e das

2,5 mil ocupações indiretas no fim de semana da prova. E foi na etapa de São Paulo, realizada em 25 de julho que a Iveco anunciou novidades na identidade visual da Scuderia, desde os uniformes dos pilotos até o grafismo aplicado aos caminhões. “Para dar um ar mais moderno à marca, escurecemos o vermelho dos uniformes, que também ganharam detalhes dourados”, conta Álvaro Vaccari, coordenador de Eventos e Promoções da fabricante. No box, as atenções continuam focadas na melhoria da aerodinâmica, da suspensão e do motor. “É

experimentando que vamos conseguir fazer as mudanças necessárias para nos tornarmos ainda mais competitivos”, ressalta o engenheiro de Produto da Iveco, Marcelo Sakurai. O presidente da Iveco Latin America, Marco Mazzu, também esteve em Interlagos para dar apoio aos pilotos da Scuderia: o mineiro Cristiano da Matta, que fez sua primeira corrida pela Fórmula Truck na pista paulista, e o pernambucano Beto Monteiro, campeão da categoria em 2004. “São Paulo foi mais uma etapa de teste e de consolidação para a Iveco, tanto no mercado, quanto na Fórmula Truck”, afirmou Mazzu. Para estreitar os laços com os clientes, a Iveco promove visitas ao box da Scuderia, tendo como anfitriões os próprios pilotos e a equipe de engenheiros e mecânicos, prontos para explicar tudo sobre as atrações principais – os caminhões. A fabricante também criou uma área VIP, o chamado Hospitality Center (HC), montada em todas as etapas da competição. Edson Luiz Pereira, diretor comercial do grupo Sada, acredita que esse tipo de iniciativa aproxima e harmoniza o contato entre cliente e fábrica. “Antigamente não havia esse tipo de relação e, ainda hoje, é difícil ver essa proximidade que a Iveco consegue estabelecer com seus clientes em outras fabricantes”, elogia. O HC também é local de homenagens, que são entregues pela Iveco aos prefeitos de cada cidade onde as etapas são realizadas. Em São Paulo, Gilberto Kassab ressaltou a importância de um evento como a Fórmula Truck para a cidade. Além do Hospitality Center, a Iveco reservou 1,2 mil lugares na arquibancada e disponibilizou alguns caminhões para o “Truck Test”. Paulo Yachimciuc, gerente de vendas da concessionária Vetelli, e sua filha Gabriela, percorreram, pela primeira vez, o percurso feito pelos pilotos profissionais. Para ele, a iniciativa é uma grande oportunidade

de conhecer ainda mais os produtos que representa e esclarecer, com propriedade, as dúvidas dos clientes. Os resultados dessas ações desenvolvidas durante a Fórmula Truck, segundo Teodoro da Silva, presidente da Associação Nacional dos Concessionários Iveco (Ancive), são positivos e podem ser mensurados não só pelas palavras positivas dos clientes, mas também pelos negócios fechados após cada etapa da competição, que é consideravelmente superior ao período normal de vendas. Na fase paulista, a Iveco não conseguiu subir ao pódio, mas conquistou o troféu de melhor equipe da rodada, em reconhecimento pelas ações de relacionamento com o cliente, a organização e decoração de seu Hospitality Center e pela integração da equipe nos boxes. De São Paulo, a Fórmula Truck segue para Londrina (PR). Em setembro, é a vez dos argentinos ouvirem, pela segunda vez, o ronco dos motores dos caminhões. Aliás, a inclusão do autódromo de Buenos Aires no circuito fez com que a competição passasse a ser chamada de Campeonato Brasileiro e Sul-Americano de Fórmula Truck.

O piloto Beto Monteiro e o presidente da Iveco Latin America, Marco Mazzu, na etapa de São Paulo

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Fotos Studio Cerri

sustentabilidade

Domingo de superações Magneti Marelli amplia o calendário do programa SuperAção Saúde e promove caminhadas em quatro cidades brasileiras para incentivar a prática de atividades físicas. O circuito de cinco quilômetros não intimida os participantes, que suam a camisa e aprendem os benefícios do exercício. por PATRÍCIA MARIUZZO

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sustentabilidade

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Antes e depois da caminhada: alongamento

uiz Carlos Pinto não pensou duas vezes para fazer a inscrição de toda a família na caminhada SuperAção Saúde, promovida pela Magneti Marelli em Jaguariúna (SP). “Trouxe meus filhos para incentivá-los a fazer atividades físicas”, contou o conferente da planta da Magneti Marelli de Hortolândia. O colega de trabalho Edvaldo Petrocelli Santiago também acordou cedo no domingo para enfrentar o circuito de cinco quilômetros. “Um dia como este pode ser a alavanca para o início da prática regular de exercícios”, ressaltou o operador de montagem. Na programação 2010, Jaguariúna foi a primeira cidade a receber o SuperAção Saúde, em 17 de julho. O calendário continua em Santo André (SP),

Lavras (MG) e Contagem (MG) até o fim de agosto, sempre aos domingos. A expectativa é de que mais de três mil pessoas participem do circuito, que tem como objetivo estimular a prática de atividades físicas e conscientizar a população sobre a melhoria da qualidade de vida. “No início era um programa para trabalhar o tema apenas entre os colaboradores. A ideia cresceu e conta agora com a participação dos moradores das cidades”, destaca o diretor de Recursos Humanos do Grupo Magneti, Giuseppe Giorgi. Considerado um dos exercícios mais completos, capaz de movimentar todos os grupos musculares do corpo, a caminhada pode ser praticada por pessoas de qualquer idade. “Tem cus-

to zero e oferece benefícios como aumento da eficiência cardíaca, controle do peso, da pressão e do stress, previne doenças como artrose e diabetes, além de proporcionar mais energia e disposição”, explica a apresentadora de TV Solange Frazão, que está no comando das aulas de alongamento e de relaxamento do SuperAção Saúde de 2010. De acordo com ela, a principal dica é manter a disciplina. “O ideal é caminhar cinco vezes por semana, tentando espantar a preguiça mesmo nos dias frios ou chuvosos”. E não faltou disposição e energia para o grupo da terceira idade, que compareceu em peso na caminhada em Jaguariúna. Aos 74 anos, Pedro Marchesini não teve dificuldades para

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percorrer o trajeto. “Além dos benefícios para minha saúde, o esporte é um jeito de termos amigos sempre por perto”, contou. O gerente de Recursos Humanos das unidades da Magneti Marelli de Amparo e Hortolândia, André Fernandes, destacou outro ponto importante: “Quem pratica esporte responde melhor às situações de pressão do dia a dia”. O programa SuperAção Saúde é uma iniciativa da Magneti Marelli, organizado pela Saudesportes e conta com o apoio das prefeituras municipais das cidades de Contagem, Jaguariúna, Lavras e Santo André e patrocínio do Banco Santander, Golden Cross, Promed, Unimed Lavras, Spetomix, Setter e Pró-Phármacos.

Solange Frazão comandará as atividades da edição 2010 do SuperAção Saúde

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Orlando Bento

sustentabilidade Saulo Arruda aposta na alimentação equilibrada para a melhoria da qualidade de vida

Empresa saudável Com o programa Vivere, a Fiat Automóveis investe na disseminação da cultura de uma vida saudável, com enfoque na prevenção e promoção da saúde dos funcionários. Ações incentivam a prática de atividades físicas, alimentação equilibrada e combate ao tabagismo.

por PATRÍCIA MARIUZZO E JULIANA GARCIA

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riar um ambiente de trabalho saudável, com foco na saúde e no bem-estar dos funcionários. Esse é o principal objetivo do Vivere, programa lançado pela Fiat Automóveis em abril de 2010 e que contempla as dimensões biológica, psicológica, social e organizacional (o chamado modelo BPSO para qualidade de vida no trabalho), a partir do planejamento de ações em

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cinco pilares: atividade física, alimentação saudável, saúde, relacionamento e convivência, ambiente e ergonomia. Para colocar o programa em prática, o primeiro passo foi a elaboração do “Diagnóstico de Saúde e Estilo de Vida”, em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi), que desenvolveu uma metodologia específica para o inventário. Na Fiat, o levantamento

envolveu, no período de julho a outubro de 2009, 11 mil funcionários, o equivalente a 93% do total. Além do questionário sobre o estilo de vida, foram feitas medidas da pressão arterial, Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência abdominal e dosagem pontual da glicose no sangue. Os resultados foram analisados individual e coletivamente. “Com essas informações em mãos, definimos três ações mais relevantes: caminhada e corrida, nutrição e saúde e combate ao tabagismo”, detalha o médico que coordena o programa, Alexandre Veloso. Os grupos de caminhada e corrida utilizam espaços públicos em seis regiões de Belo Horizonte, Contagem e Betim (MG), fora dos horários de trabalho. Segundo o médico, novas ações serão progressivamente incorporadas ao programa. “Mais de 600 empregados da Fiat Automóveis e da FPT – Powertrain Technologies já se inscreveram espontaneamente para participar das atividades do Vivere”, comemora Veloso. “Percebemos que essa participação inicial tem um efeito multiplicador entre os empregados e familiares, que também já manifestam o desejo de se integrarem às atividades”, completa o médico, que aponta como benefício imediato a disseminação da cultura da vida saudável, do bemestar e da qualidade de vida, com enfoque sempre direcionado para a prevenção e promoção da saúde. “A redução dos custos assistenciais com a saúde dos empregados e dependentes será alcançado em longo prazo, a partir da consolidação e sustentabilidade das mudanças comportamentais”, ressalta. Pesquisas científicas atestam que o estilo de vida contribui com 50% entre todos os determinantes da saúde (fatores biológicos respondem por 20%; fatores ambientais, com 20% e os serviços de saúde, com 10%).

motivação “Assim que surgiu o programa Vivere me dispus a participar. Procuro ter uma vida saudável e o programa é um grande motivador e facilitador para o alcance desse objetivo”. As falas são de Saulo Arruda, gerente do Treinamento e Padrões da Rede, que já incluiu em sua rotina atividades físicas e acompanhamento nutricional. Mesmo antes do programa, Arruda se dedicava à saúde com corridas regulares e boa alimentação. Hoje ele faz mais do que isso e se tornou um grande incentivador de práticas saudáveis no ambiente de trabalho. “Transmito aos colegas as orientações que adquiro com o programa e seus benefícios. Fica fácil influenciar outras pessoas a seguirem o mesmo caminho quando acreditamos e temos bons resultados para mostrar”, observa Arruda.

Alexandre Veloso, coordenador do programa Vivere, lançado em abril Divulgação Fiat

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cultura

Tempo para pensar A Casa Fiat de Cultura recebe, de agosto a setembro, o quarto ciclo do Seminário Mutações, com o tema “A Invenção das Crenças”. Pensadores discutirão os efeitos da revolução tecnocientífica no âmbito das construções do espírito humano, extrapolando os conceitos da religião e da fé. Programação ocorre simultaneamente em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

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ete e meia. A estridente quase melodia ressoa pelo quarto. Antes de abrir os olhos, você já sabe: é o despertador do celular, maquininha fantástica que quase todo mundo tem. Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) dão conta de que, em julho, havia 185 milhões de aparelhos ativos no Brasil. Eles completam ligações, acessam a internet, tocam música, tiram e armazenam fotos, gravam conversas, filmam, processam textos, localizam endereços, agendam compromissos e, na mais trivial das banalidades, nos despertam de manhã. O telefone celular é o exemplo mais prosaico de uma humanidade imersa em tecnologia. Responda: quantos produtos da técnica e da ciência há na sua casa, no trabalho e na escola? A resposta será inúmeros. E a gente quer mais. Os pixels na máquina digital logo vão revelar até as marcas das espinhas que a gente não teve. Os gigabytes do computador vão guardar filmes que uma geração inteira não terá tempo de assistir. E a gente quer mais rapidez, mais megas na internet, mais definição nas linhas da TV, mais fotos no álbum virtual. Queremos máquinas mais velozes para um mundo acelerado. Mal dá para pensar. Dá, sim! E é o que faz um grupo de intelectuais que acompanha, durante quatro anos, as mutações. “Não há área da atividade humana que

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Ignácio Costa/Origem

por LAUDEIR BORGES


cultura

“MUTAÇÃO – A INVENÇÃO DAS CRENÇAS” NA CASA FIAT DE CULTURA

Adauto Novaes, à direita, coordena o seminário

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não passe por uma grande revolução. Não é uma mudança feita pelo homem e pelos ideais do humanismo, mas pela tecnociência” – palavras de Adauto Novaes, jornalista, professor e filósofo. Essas reflexões geraram ciclos de conferências. Já houve três. O primeiro voltou-se para as configurações do mundo produzidas pela revolução tecnocientífica. O segundo ciclo, em 2008, perguntou o que é viver neste novo mundo. A indagação sobre o lugar (ou não lugar) do pensamento e das ciências humanas na era da tecnologia – essa época da eficácia, que não sabe do passado nem vislumbra o futuro – norteou o terceiro ciclo, no ano passado. E a partir do mês de agosto até setembro, em Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, pensadores de diversas áreas vão dialogar sobre as mutações no campo da prática das crenças, englobando as “coisas vagas” do poeta francês Paul Valéry: religião, ideais políticos, artes, valores morais e as construções imaginárias que sempre moveram os homens. “Durante a Idade Média, a grande crença era em um deus único. Com o Renascimento, o homem passou a ser o centro. E hoje tudo está sendo dirigido para a ciência e para a técnica.

É o que os filósofos chamam de póshumano”, explica Novaes, curador do ciclo. “A ciência propõe-se a desvendar todos os segredos do mundo e do corpo. Mas sempre vai haver mistério nas coisas”, completa. Em 22 conferências, pensadores brasileiros, franceses e um tunisiano tentarão tocar o mistério a partir da literatura, história, psicanálise, filosofia e antropologia. Os temas já instigam pelos títulos: Mística e Saber Oculto; Sagração da Economia; Triste e Sorridente Metafísica; Santo Combate; Crença na Palavra, Aposta no Sujeito, entre outros. A ciência fez uma reviravolta nas crenças e agora está tomando o lugar da religião? Para qual terra utópica fugiram os ideais políticos? A nova ordem esvazia sentidos, destrói velhas crenças? Ou cria novas? Se o homem é um animal que crê, em que crê o homem moderno? Muitas são as perguntas. As respostas? Perguntar já é quase responder. “Mutações - A Invenção das Crenças” é uma realização coletiva: Artepensamento, Sesc São Paulo, Casa Fiat de Cultura e Caixa Cultural, com patrocínio da Fiat Automóveis, Petrobras e Caixa Econômica Federal e apoio da Academia Brasileira de Letras, da As-

CONFERÊNCIA

PALESTRANTE

DATA

Crença no Espelho

José Miguel Wisnik

10 de agosto

Mística e Saber Oculto

Franklin Leopoldo e Silva

11 de agosto

Os Últimos Dias de um Profeta

Newton Bignotto

12 de agosto

Fé e Saber

Oswaldo Giacoia Junior

17 de agosto

Ciência e Religião: Crença contra Crença?

Sergio Paulo Rouanet

18 de agosto

Armadilhas da História Universal

Marcelo Jasmin

19 de agosto

Evidência, Experiência e Criação do Espaço Público

Renato Lessa

24 de agosto

Crenças e Substituição

Abdelwahab Meddeb

25 de agosto

As Portas da Crença

Pascal Dibie

26 de agosto

Opinião e Crença

Marcelo Coelho

31 de agosto

A Crença no Melhor Argumento: sobre o Fundamento Fantasmático da Autoridade

Vladimir Safatle

1º de setembro

Sagração da Economia, Violência Sem Limites

Jean-Pierre Dupuy

2 de setembro

Sobre a Religião, a Política e a Ciência

Frédéric Gros

9 de setembro

Incerteza e Descrença

Luiz Alberto Oliveira

14 de setembro

Santo Combate

Eugênio Bucci

15 de setembro

Crença na Palavra, Aposta no Sujeito

Maria Rita Kehl

16 de setembro

A Crença e o Ócio

Olgária Matos

21 de setembro

Razão Crítica, Razão Instrumental e Crença

Antonio Cícero

22 de setembro

Crenças e Crendices em Wittgenstein

João Carlos Salles

23 de setembro

Aquém e Além da Razão (Europa na China – ida e volta)

François Jullien

28 de setembro

Ceticismo, Erro, Verdade

José Raimundo Maia Neto

29 de setembro

Triste e Sorridente Metafísica

Jorge Coli

30 de setembro

sociação Pró-Cultura e Promoção das Artes (APPA), do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade de Brasília (UnB), da Embaixada da França, do Programa Cultura e Pensamento do Ministério da Cultura e da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Em Minas Gerais, as palestras serão na Casa Fiat de Cultura, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo

Horizonte, sempre às terças, quartas e quintas, às 19h30. José Eduardo de Lima Pereira, presidente da instituição, explica a razão de participar do projeto: “Uma instituição que fomenta a arte também se alimenta da discussão em torno das expressões culturais”. As inscrições custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) e já estão abertas. Mais informações no site www.casafiatdecultura.com.br.

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cultura

Fotos Studio Cerri

Guignard, ponte para o Oriente Alberto da Veiga Guignard, considerado um dos maiores incentivadores do modernismo no Brasil, ganha uma leitura inusitada em exposição no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, realizada em parceria com a Casa Fiat de Cultura. Abolindo as noções clássicas de perspectiva e profundidade, o pintor se rende à tradição oriental em paisagens verticalizadas.

por RÚBIA G. PIANCASTELLI

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ão é preciso chegar muito perto da tela para notar que as montanhas tocam as nuvens. Algo inusitado e flutuante paira em alguns quadros do mestre Alberto da Veiga Guignard (1896-1962). São traços inspirados na tradição da pintura oriental, com paisagens verticalizadas que correm sobre a superfície da tela. Essa é a sensação quando se entra no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, que apresenta a exposição “Guignard e o Oriente: China, Japão e Minas”, inaugurada em 23 de junho. Com um público que já soma mais de 20 mil visitantes, a mostra é resultado de uma parceria entre o Instituto Tomie Ohtake e a Casa Fiat de Cultura, com patrocínio da Fiat Automóveis. Objeto de pesquisas acadêmicas, a relação entre Guignard e a arte do Oriente somente agora está acessível ao grande público em exposição inédita. Pelas salas, 45 obras do artista de Nova Friburgo (RJ) somam-se às paisagens do mestre chinês Zhang Daqian, que viveu na capital paulista nos anos 50, além de gravuras japonesas do Ukyio-e – técnica de pintura e estamparia desenvolvida nos séculos XVII e XVIII, feita em larga escala em blocos de madeira. Também fazem parte da exposição objetos setecentistas e documentação fotográfica de chinesices em Minas Gerais. Após São Paulo, as obras seguem em itinerância para Porto Alegre, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), com abertura prevista para meados de setembro. Recorrendo à biografia do pintor para entender o início de seu contato com as artes orientais, a estudiosa Priscila Freire, que assina a curadoria da exposição juntamente com Paulo Herkenhoff, esclarece: “Quando chegou ao Brasil, vindo de Paris no início da década de 30, trouxe as influências de uma situação artística que imperavam naquele momento: a arte dèco e pré-arte moderna. Especialmente a primeira introduziu muitos elementos egípcios, africanos e orientais”. Para Priscila,

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Influências da China e do Japão são reveladas ao público, em exposição inédita que reúne 45 obras do artista

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cultura

Influências chinesas

“Execução de Tirandentes”, óleo sobre madeira, 1961

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esse foi o ponto de partida de um encanto que se materializou quando Guignard foi para Minas, em 1944. Ao se instalar em Ouro Preto (MG), Guignard recordou-se das fontes do Oriente, reencontrando essas mesmas influências nas igrejas barrocas. Segundo o diretor do Museu Casa Guignard em Ouro Preto, Gélcio Fortes, o pintor conviveu ainda, na cidade histórica, com o artista japonês Takaoka. “No acervo do Museu, existe uma obra do artista oriental, um magnífico retrato de Guignard pintado com doze pinceladas. Outra curiosidade é que, ao encontrarmos a última morada de Guignard na cidade, nos deparamos com um quarto zen. Ali havia somente o essencial”, observa Gélcio.

De acordo com Priscila Freire, o que mais impressiona nessa história de diversidade cultural é como Guignard assimilou, “por sua inteligência e percepção”, as técnicas de arte da China e do Japão, introduzindo-as em suas pinturas. “No Rio de Janeiro, foi frequentador do acervo da Biblioteca Nacional e da casa de Raimundo Castro Maia, dono de desenhos da arte chinesa, com destaque para um biombo cujo suporte eram as montanhas”, afirma. Tendo como referência as gravuras e pinturas em preto e branco dos chineses e os traços coloridos dos japoneses, Guignard utilizou técnicas que permitem criar imagens superpostas. Seu fascínio pelas montanhas e nuvens,

tão característico nas obras orientais, salta aos olhos dos visitantes da exposição. Na tela, as igrejas barrocas ganharam novas perspectivas em paisagens inspiradas no belo e montanhoso caminho entre Belo Horizonte e Ouro Preto. Professor da Escola de Belas Artes de São Paulo, Eiji Yajima, observa a composição especial das obras: “Guignard reporta em seus trabalhos a forma oriental de ocupação do espaço: muito vazio e alguns elementos sutis, que é o caso das igrejas. Ele as coloca de forma a dar um ritmo, uma reticência no espaço através da inserção da arquitetura. É assim que se faz na pintura oriental”.

Embora Minas tenha inspirado o mestre Guignard na criação de pinturas que sugerem a ponte com o Oriente, há uma surpresa ainda maior, que aponta relações históricas entre essas diferentes culturas. Aliás, nem tão diferentes assim, pois convivem em várias obras do período colonial de forma harmoniosa. São as chinesices de Minas, termo vindo do francês chinoiseries. “As chinesices do barroco ainda são um mistério. Por ausência de uma pesquisa maior sobre como imagens e detalhes orientais surgiram dentro das igrejas de Minas, sabemos pouco de quem fez e quem encomendou. Sabará, Mariana e Barão de Cocais são as três principais cidades do interior de Minas que guardam essa preciosidades”, conta a curadora da exposição “Guignard e o Oriente: China, Japão e Minas”, Priscila Freire. Em Sabará, na Paróquia de Ignácio Costa Nossa Senhora do Ó, do século XVIII, foram registrados sete painéis octogonais onde se aprecia imagens da vida cotidiana chinesa: pássaros, mandarins e pagodes. Sobre sua autoria, ainda divergem os apontamentos, nenhum confirmado em documento histórico. Já no cadeiral dos cônegos e no famoso órgão Arp Schnitger, ambos na Catedral Basílica da Sé de Mariana, do século XVIII, pinturas chinesas espalham-se em tons de dourado no fundo azul escuro e vermelho laca. Objetos como relógios de pêndulos, caixas, cofres e biombos, encontrados nas cidades históricas, também registram essa mescla artística-cultural.

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CULTURA

Conheça os principais fatos da vida de Guignard • 5 de fevereiro de 1896: nasce um dos maiores incentivadores do modernismo no Brasil, em Nova Friburgo (RJ), Alberto da Veiga Guignard. • 1907: o artista muda-se para a Alemanha, com a mãe e seu padrasto alemão. Na Europa, frequenta a Real Academia de Belas Artes de Munique e depois de Florença.

“Homenagem a Leonardo”, óleo sobre madeira, 1959. Obra de Guignard mescla diversas localidades, temáticas e culturas

• 1929: Guignard volta para o Brasil e fixa residência no Rio de Janeiro, integrando-se ao cenário cultural junto a Ismael Nery, Candido Portinari, Di Cavalcanti e Oswaldo Goeldi. • 1944: Guignard chega a Minas Gerais, a convite de Juscelino Kubitschek, passando a viver entre a capital – Belo Horizonte – e a cidade histórica de Ouro Preto. • 1953: foi dedicada ao mestre uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. • 1962: Guignard falece e seu co rpo é enterrado na Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto.

Fotos Luiz Alfredo (na época fotógrafo da revista O Cruzeiro) – Acervo Museu Casa Guignard

• 2000: sob a curadoria de Jean Boghici, amigo pessoal de Guignard, foi realizada uma megaexposição de homenagem no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.

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A cidade de Ouro Preto se tornou um lugar de inspiração para o artista desde sua chegada a Minas Gerais, em 1944. Largo da Coimbra (foto 1), Grande Hotel (foto 2), Caminho das Lages (foto 4) eram transformados em ateliê, onde Guignard transformava pensamentos em obras de arte

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Vida dedicada à arte e ensino Guignard tornou-se referência não só pelas obras temáticas que registram as cidades, especialmente as históricas, mas pelo processo educativo – sua marca registrada. “Como artista e professor, foi mestre no gesto único e definitivo. Ao abolir a borracha como instrumento de trabalho, ter o cuidado com a folha branca e o olhar atento, Guignard me remete à figura do sumiê, pintura de tinta monocromática que começou na China durante a Dinastia Sung”, ressalta o diretor do Museu Casa Guignard em Ouro Preto, Gélcio Fortes. A vida como professor de desenho e gravura teve início no Rio de Janeiro, na Fundação Osório (1931), e a convite do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, lecionou e dirigiu o curso livre de desenho e pintura da Escola de Belas Artes, também conhecida como Escola do Parque, hoje Escola Guignard da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg). Dentre os alunos que experimentaram o método livre do professor estavam Amilcar de Castro, Álvaro Apocalypse, Jarbas Juarez Antunes, Lygia Clarck e Petrônio Bax.

Essa liberdade de ensinar e de criar é um reflexo do próprio “fazer” do artista que, a exemplo de como apreendeu a arte oriental, valorizava a pesquisa e a observação. Para a professora de educação artística da rede pública de São Paulo, Ligia Aleto Yajima, esse é um caminho muito importante, cultivado pela sensibilidade de Guignard. “Achei interessante ele ter descoberto o Oriente também por meio de livros. Daí a importância das bibliotecas e de incentivarmos nas crianças o gosto pela leitura. O importante é a pessoa perceber e enxergar o que há de belo no lugar onde mora, seja na praia ou no interior”, conclui a visitante da exposição. GUIGNARD E O ORIENTE: CHINA, JAPÃO E MINAS INSTITUTO TOMIE OHTAKE Avenida Faria Lima, 201 – Pinheiros (SP) Até 29 de agosto De terça a domingo, das 11h às 20h Entrada gratuita Informações: (11) 2245.1900

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A brisa acaricia o passado, sopra o futuro. Minas Gerais, o encontro da tradição e modernidade, a fé no porvir, a crença no agir. É o que diz o texto que se segue, escrito pelo pintor mineiro Carlos Bracher, natural de Juiz de Fora, residente em Ouro Preto. O ensaio fotográfico, que ilustra o texto, é do também mineiro Ignácio Costa, cujas lentes percorreram os relevos de Minas, captando fragmentos de um percurso que vem das bateias coloniais, desde que as mãos de Tiradentes se abriram e se juntaram em concha, ofertando aos brasileiros o sonho de liberdade.

Fotos ignácio costa texto CARLOS BRACHER

Ouro Preto

ensaio fotográfico

Claridade nas mãos

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ensaio fotográfico

Belo Horizonte

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á um enunciar do que seja Minas, seu homem de natureza algo arredia, desconfiada. Que não se vangloria, que se tece na humildade, provinda talvez de seu espírito ancestral religioso, substrato ainda do seu século de esplendor, o XVIII. Ali se forjou a psicologia do que somos: reverentes, generosos,

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obreiros, fiéis, com nossos segredos e bondades. Infindáveis raças, num só amálgama, riqueza de mitos e de valores no mesmo povo. Centro do país, Minas é eixo, prumo: referência. Seu aspecto topográfico configura o caráter singular, filosófico, dos homens da montanha. Além, os Gerais, as outras faces de Minas, fun-

Moeda MUNDOFIAT

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ensaio fotográfico

Diamantina

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das magias das Minas não montanhosas, a do sol, do sul, a rural, fluvial, fabril, do gado, sertão. Minas é muito. São muitas: verdes, céus, sons, minérios, mistérios. Fabulações e sincretismos, ardências e rituais – o sagrado e o profano se entrecruzam em sentimentos. Há um íntimo prazer no fazer: faz-se no silêncio precioso, sem falácias ou exaltações. Na crença do agir. Se pudéssemos eleger uma palavra como síntese do mineiro, talvez fosse ‘sabedoria’, docilidade da alma nos enigmas do homem. Em seus desígnios, verdades profundas. Das lavras e grupiaras não extraíste o ócio, mas capelas, torres, cismas, prazer. Dos tropéis e reinóis às pampulhas, progressista, muito mais que geográfica: sempre. Vanguarda no tempo, Minas, onde a tradição se torna modernidade. Se já o fora com Aleijadinho, Ataíde, Gonzaga, Lobo de Mesquita e Tiradentes, continua sendo com Drummond, Guimarães Rosa, Murilo Mendes, Nava e Juscelino.

Próxima e distante, mística, humana Minas dos ofícios da fé, dos ofícios da arte. Da ciência política, quando os ares se tocam na fronte e sobressaem na luz. Minas é projeto que mira o futuro, o avanço, o destino, a memória – e voa altiva por sobre os espaços. E traz dentro, no bojo, a libertária bandeira. Contemplativa da vida e da paz. Nas mãos, claridade. Embrenhase e não adormece: deseja, franca, o augúrio, as causas, a luta voluntária. Veste-se na ordem e tem criatividade como vértice – sem recusar o afeto e a ternura. Por entre ferros, ouro, nuvens, a mesma matéria, que desejas divina. Passado e presente, velho e novo fundem-se como fonte de um ideal que se alterna e se revitaliza na esperança dos dias. Nas noites do vasto porvir, Minas, dos encontros, das odes, vozes imaginárias e das glórias, vagas vertentes dos sonhos onde a brisa se torna canção, refúgio de heróis do amor. Telúricas Minas das campanhas. Terra de gente e de ideias, Minas: para sempre consagrada, Minas.

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Fotos Divulgação Fiat

LANÇAMENTO NA COLÔMBIA A Colitalia Autos S.A. lançou o Strada Adventure Locker Cabine Dupla na primeira Feira Fiat da Colômbia, que aconteceu entre os dias 25 a 27 de junho. Além de conhecer de perto os diferentes modelos da Fiat e Alfa Romeo em exposição, os visitantes tiveram a oportunidade de dirigir os veículos da linha Fiat Adventure Locker em um circuito com diversos tipos de terreno. O teste drive também incluiu outros modelos, como 500, Idea, Bravo e Punto. No evento, a Colitalia Autos S.A. apresentou uma área estruturada para acolher o público de forma envolvente, com sala de jogos e entretenimento para crianças.

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A Iveco venceu licitação junto ao governo de Minas Gerais para o fornecimento de 233 caminhões Eurocargo 170E22, na versão 4x2, sendo 188 unidades equipados com caçamba de seis metros cúbicos e 45 unidades com coletores de lixo. A licitação faz parte do programa Novo Somma, linha de financiamento com recursos próprios do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), que apoia investimentos dos municípios nas áreas de infraesturura urbana, gestão sustentada e integrada dos resíduos sólidos urbanos, além de máquinas e equipamentos para gestão viária e coleta de lixo. De acordo com Davi Mondim, responsável por vendas a governo da Iveco, a implementação dos veículos com caçamba e coletores de lixo serão feitas por empresas devidamente homologadas, cuja montagem será acompanhada e aprovada por técnicos da Iveco, assegurando aos municípios total qualidade e garantia aos produtos.

TRATOR nº 6 MIL DA NEW HOLLAND A New Holland entregou, no dia 30 de junho, o trator de número 6 mil vendido pela marca no programa Mais Alimentos, linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Famíliar (Pronaf). A entrega aconteceu durante a visita do ministro do Desenvolvimento Agrário, GuiBebeto Vieira lherme Cassel, na fábrica da New Holland em Curitiba. Paulo Carneiro, que cultiva feijão e milho e mantém uma granja em Piraí do Sul (PR), foi o agricultor que recebeu as chaves de um trator TL75E (78 cv). Para o presidente da Case New Holland para a América Latina, Valentino Rizzioli, as condições do Mais Alimentos vão muito além do poder de compra do produtor rural: “Ganha produtor rural, ganha indústria e ganha consumidor com produtos mais baratos e competitivos”.

FPT lança o TwinAir O motor TwinAir é o novo lançamento da FPT – Powertrain Technologies, que vai equipar o Fiat 500 TwinAir na Europa. O TwinAir representa o ponto mais alto de um processo que, em apenas dois anos, passou por várias inovações, fruto do trabalho de 200 pessoas, e emite 30% menos CO2, do que um propulsor de igual desempenho. De acordo com o CEO mundial da FPT, Alfredo Altavilla, o motor, que foi pré-lançado no Salão de Genebra no início deste ano, chegará ao mercado em setembro de 2010. “Não tenho nenhuma dúvida de que este motor irá escrever um novo capítulo na história do automóvel. Perseguir a excelência é o nosso ofício, o de todos os dias e em todas as tarefas”, ressaltou.

Prêmio Fiat de Educação

DivulgaçãoFPT

notas

IVECO VENCE LICITAÇÃO EM MG

Cresce participação da Fiat no mercado A Fiat voltou a registrar crescimento acima da média do mercado em julho, com o emplacamento de 70.063 automóveis e veículos comerciais leves – 16,5% acima do volume de junho. O desempenho corresponde a 24,6% de participação nas vendas do mês e amplia a liderança da Fiat no mercado brasileiro pelo sétimo mês consecutivo este ano. Os dados foram divulgados, em agosto, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), com base no Registro Nacional dos Veículos Automotores (Renavam). No acumulado de emplacamentos de janeiro a julho, a Fiat somou 411.522 unidades, entre automóveis e veículos comerciais leves, com 23,1% de participação no total e 37,8 mil unidades de diferença sobre a segunda colocada no ranking.

Já estão abertas as inscrições para a 14ª edição do Prêmio Fiat de Educação, dirigida aos filhos de funcionários das empresas do Grupo Fiat. Os prêmios somarão R$ 640 mil e serão outorgados a estudantes que, no ano passado, apresentaram excelente desenvolvimento escolar na conclusão dos ensinos médio e superior. A iniciativa, que incentiva os jovens a investir nos estudos, foi criada pelo Grupo Fiat, holding mundial com sede em Turim, em 1997. Os inscritos precisam ter concluído os estudos no ano anterior à premiação, que é de R$ 4 mil para a categoria ensino médio e de R$ 8 mil para o ensino superior.

Além do Brasil, o Prêmio Fiat de Educação é realizado na Itália, Espanha, França, Polônia, Estados Unidos e China. Para o presidente do Grupo Fiat no Brasil, Cledorvino Belini, a premiação é um dos mais bem sucedidos programas de incentivo à educação, desenvolvidos pela iniciativa privada no Brasil: “O Prêmio Fiat é um compromisso do Grupo com o futuro. O investimento na educação e na motivação do empregado Fiat, por meio dessa iniciativa, reforçam nossos valores”. O prêmio é baseado no histórico escolar dos candidatos, observando-se critérios como a média das notas obtida pelo estudante e o tempo de duração do curso. A análise é realizada por uma comissão independente de professores.

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raio-X DO GRUPO FIAT NO BRASIL

MONTADORAS

Raio-X do Grupo Fiat no Brasil

sistemas de produção

www.fiat.com.br Empresa: Fiat Automóveis www.comau.com.br Empresa: Comau do Brasil

educação

www.fundacaotorino.com.br Empresa: Fundação Torino

serviços www.cnh.com Empresa: Case New Holland (CNH)

serviços financeiros

Empresa: Fides Corretagens de Seguros www.iveco.com.br Empresa: Iveco Latin America Empresa: Fiat do Brasil S.A. A Fiat do Brasil S.A., constituída em 1947, é a empresa mais antiga do Grupo Fiat no Brasil. É a representante, no país, da Fiat SpA, a holding mundial do Fiat Group. A Fiat do Brasil S.A. tem a função de representação institucional perante as autoridades governamentais, comunicação corporativa, auditoria interna, treinamento, contabilidade, normatização e gestão das áreas fiscal e tributária, metodologia, folha de pagamento e outras atividades de suporte às operações do Grupo. No Brasil, o Grupo Fiat reúne 19 empresas, divisões, associações e fundações localizadas em três estados e com atuação no setor automotivo*, no setor de serviços e nas áreas de educação e cultura, constituindo-se no 11º grupo empresarial do país (2007), segundo a revista Valor Grandes Grupos (novembro de 2008). A receita líquida do Grupo Fiat no Brasil apresentou crescimento de 17% em 2008 em comparação com o exercício anterior, ascendendo a R$ 30,3 bilhões. Localização: tem plantas industriais nos estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Empresas, divisões, associações e fundações ligadas ou mantidas pelo Grupo Fiat no Brasil: Fiat Automóveis, Case New Holland (CNH), Iveco, FPT – Powertrain Technologies, Magneti Marelli, Teksid do Brasil, Banco Fidis, Banco CNH Capital, Comau, Fiat Group Purchasing/Fast Buyer, Fides Corretagens de Seguros, Fiat Finanças, Fiat Revi, Fiat Services, Fundação Fiat, Isvor (Instituto de Desenvolvimento Organizacional do Grupo Fiat), Casa Fiat de Cultura, Fundação Torino, além da Fiat do Brasil. Presidente: Cledorvino Belini Para saber mais: www.grupofiat.com.br * Produção de veículos de passeio, comerciais leves, caminhões em todos os segmentos, micro-ônibus, máquinas agrícolas, máquinas de construção, fundidos, motores, câmbios e componentes automotivos, automação industrial e projetos e serviços industriais

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Empresa: Fiat Finanças

www.isvor.com.br Empresa: Isvor Instituto para o Desenvolvimento Organizacional

componentes Empresa: Banco CNH Capital

Empresa: Fiat Revi

www.magnetimarelli.com Empresa: Magneti Marelli Empresa: Banco Fidis

www.fptpowertrain.com Empresa: FPT – Powertrain Technologies (Mercosul)

www.teksid.com.br Empresa: Teksid do Brasil

cultura

Empresa: Fiat Services

assistência social

www.casafiatdecultura.com.br Empresa: Casa Fiat de Cultura

www.fundacaofiat.com.br Empresa: Fundação Fiat

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memória

Tradição, sofisticação e engenharia Publicidade da Alfa Romeo Álcool/Ti de 1981. A marca centenária do Fiat Group é sinônimo de esportividade, estilo e emoção.

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