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O Praticante
Revista Desportiva de Distribuição Gratuita Desporto é connosco Venha visualizar o nosso site totalmente remodelado em www.opraticante.pt Faça publicidade no nosso site e publicação, ganhe beneficios
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Contacte-nos através do email: opraticantecomercial@gmail.com ou do tlm.: 919 308 922 Número 1
Editorial Bem-vindos ao Karting em Revista
Ficha Técnica Direção Paulo Campos Redatores Paulo Campos e Tucha Campos Grafismo Paulo Campos Fotografia Tucha Campos, Fábio Santos, Luis & Diogo Tavares Edição e Administração Rota K (Associação de Desportos Motorizados) Rua Porto Alegre, nº 18 4º Dto 2780-030 OEIRAS Periodicidade Trimestral Correspondência Avenida Cidade de Brasília, nº 16, r/c D Urbanização de São Marcos 2735-655 Agualva-Cacém Contactos 917247264 Parcerias
Desde o início de 1998, que faço a mim mesmo uma pergunta? Onde está a divulgação do Karting, enquanto modalidade desportiva, em Portugal? No início de 1995, a revista Slick falava de fórmulas, mas principalmente de karting e foi um excelente incentivo, para que os apreciadores de desportos motorizados, se começassem a dedicar à sua prática. Infelizmente, a “Slick” terminou após pouquíssimos números lançados e a divulgação específica, terminou com ela. A partir daí, tudo o que é noticia ligada ao Karting, tem uma conotação que pode levar o desconhecedor a não considerar esta modalidade como um desporto. Embora um pouco tardia, está na altura de voltar a existir uma divulgação centrada nesta modalidade. O nosso objetivo enquanto revista será o de desmistificar preconceitos em relação ao Karting e divulgá-lo, dando a conhecer os vários eventos, entidades, Kartódromos e pessoas. Fazer chegar ao maior número de leitores, desportistas e mostrar que embora pareça, o Karting não foi uma moda que já passou, mas sim, um desporto que veio para ficar. Boa sorte para ele Paulo Campos
Printofile, ABTfoto, Revista O Praticante, KIP, KIRO e Campera Karting.
Os artigos contidos nesta edição, são da inteira responsabilidade dos seus autores.
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Em todos os desportos motorizados, as partidas continuam a ser os momentos mais desejados dos fotógrafos. No Karting, esse é ainda mais importante, pois a grande proximidade dos veiculos, leva a situações únicas e emocionantes.
As “molhadas” iniciais, prendem todos os espetadores. Ninguém quer perder algum acontecimento imprevisível.
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F l a s h de magnésio
Embora por vezes não seja muito “elegante”, são momentos como este que levam os fotógrafos a correr alguns perigos.
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Foto: Diogo Tavares
Briefing Página – 3 Editorial Páginas – 4 e 5 Flash de Magnésio Páginas – 7 e 8 O Karting em Portugal Página – 9 O Troféu PS & A Páginas – 10 e 11 Personalidades “Jorge Martins” Página – 12 Troféu Rotax 2016 (prova Palmela) Páginas – 14 e 15 Campeonatos ORMEI Páginas – 16 e 17 O que é a “Nacional Kart”? Páginas – 18 e 19 A Taça Inter Troféus 2015 Páginas – 20 e 21 Vinte anos de “Troféu Henrique Gonçalves” Página – 22 PS & A Racing Team Páginas – 24 e 25 Aniversário TVI (KIP)
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Página – 27 GP Ano novo (Campera Karting) Página – 29 13º Troféu Nacional Kart Páginas – 30 e 31 UM Karting Páginas – 33 e 34 O Troféu Pedro Chaves Página – 36 O 19º Campeonato Nacional Kart Páginas – 38, 39 e 40 Troféu TPC 2016 Página – 43 O Troféu Henrique Gonçalves do 19º Campeonato Nacional Kart Páginas – 44 e 45 XVI Aniversário do KIRO 2016 Página – 46 O Troféu Henrique Gonçalves do 13º Troféu Nacional Kart Página – 47 Banda Desenhada
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O Karting em Portugal Continuação de reflexão do Editorial… Conforme foi abordado no primeiro editorial desta revista, o desaparecimento da revista Slick acabou por ser um pouco limitador para a evolução da modalidade no Nosso País. No entanto, as sementes estavam lançadas e, juntamente com o facto de, nessa altura, terem aparecido bastantes Kartódromos, começando eles próprios a organizar os seus eventos, levou a que muitos apreciadores começassem a aderir a esta modalidade. Daí, até ao aparecimento de organizadores privados que aproveitando as frotas de aluguer dos Kartódromos, começaram a realizar os seus próprios eventos, foi apenas um “passo”. Esses veriam assim, uma possibilidade de ouro, pois a sua paixão pelo desporto motorizado, tinha uma
hipótese de ser realizada a preços mais acessíveis. O seu maior obstáculo, seria sempre a questão de: onde se iriam “encaixar” no panorama desportivo Nacional e como fazer a diferença para o que já existia? Essa seria aliás, a questão de “um milhão de Euros”, pois as notícias divulgadas nos jornais mais generalistas, empurravam os “leigos” para uma apreciação desta modalidade que nada tinha de real. Num rápido esclarecimento informamos que, na verdade, esta não é apenas para “miúdos”, “meninos abastados” com aspirações à Formula 1, vedetas da rádio, TV, disco e Cassete Pirata ou adultos imaturos. Não são precisos muitos euros para a praticar e existem imensas hipóteses de o fazer. O Praticante de Karting é um ATLETA
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Foto: Luis Tavares no verdadeiro sentido da palavra. A prática do karting é uma atividade que, como tantas outras, precisa de compreensão, prática, esforço e dedicação. O facto de ser conotado como atividade dispendiosa é outro dos “Tabus” que necessita de correção. Na realidade, este desporto chega a ser dos mais baratos disponíveis, pois não tem obrigatoriedade de se adquirir qualquer equipamento. As provas organizadas pelos Kartódromos, geralmente resistências, chegam a ficar por apenas 30€ por piloto, enquanto que, nos vários grupos privados espalhados pelo País, chegam a ser realizados eventos que custam apenas 200€ por época… Uma época de karting por 200€? Quando o Nacional de Karting chega a ficar por 30.000€? Porquê esta diferença? A explicação
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Desenganem-se os leigos. Com as frotas de aluguer disponíveis nos Kartódromos, conseguem-se fazer corridas, bastante disputadas e emocionantes. é simples… enquanto alguns pilotos tentam ter reconhecido um estatuto da entidade oficial internacional (CIKFIA), outros apenas querem competir regularmente e divertir-se de uma maneira mais económica mas não menos emotiva. Uma coisa é investir em material, logística e apoios diversos, outra, é chegar ao Kartódromo e ter tudo preparado e à sua disposição. Os valores são incrivelmente diferentes e é tudo questão de prioridades, oportunidades ou opções.
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Desenganem-se ainda, os desconhecedores que afirmam convictamente (embora nunca tenham tido contacto com estes eventos), que os participantes destes, são curiosos, amadores, “patos bravos” e perigosos. ERRADO. Os pilotos amadores do nosso País à beira mar plantado, são dos melhores atletas do mundo. São aplicados, esforçados e adoram a modalidade. Já venceram por três vezes, as 24 horas de Le-Mans em karting e estão a ser constantemente
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convidados para integrarem equipas estrangeiras. Os tempos conseguidos pelos mesmos nas provas de organizadores privados, rivalizam com qualquer piloto conceituado e não é raro, baterem os pilotos de Formula 1. A grande vantagem que estes pilotos têm em relação aos “profissionais” é o de viverem muito mais intensamente cada prova, além de estarem habituados à adaptação rápida ao veículo e não esperarem que alguém o adapte a si. Assim sendo, o que se pode concluir é que, de uma maneira ou outra, o piloto de Karting é um ATLETA completo que faz da sua paixão um modo de vida e que disputa cada prova como se fosse única. Para todos os que têm curiosidade, aconselhamos a que tentem um contacto com a modalidade, que sejam pacientes, perseverantes e dedicados. Se assim for, mais tarde ou mais cedo, começarão a obter os resultados desejados. Se nunca tentarem, passarão o resto da vossa vida a lamentarem-se (… também eu, poderia ter sido um deles.) Felicidades para todos os amantes da modalidade
Troféu PS&A O Troféu, organizado pela PS&A Kart Racing Team, teve a sua Primeira edição no ano de 2015 Em época de estreia, o Troféu PS&A obteve o SEGUNDO lugar na Taça Inter Troféus Na edição de 2016 o Troféu ganhou dimensão nacional: Para o efeito fez uma parceria com o Euroindy onde se realizam as seguintes provas 06-03-2016 (às 10 horas) 03-04-2016 (às 10 horas) 01-05-2016 (às 10 horas) Design by Edgar Morais 2010 as provas no Euroindy tem-se revelado um sucesso, pois cada piloto corre três mangas de 20 minutos com 28/30 pilotos em simultâneo na Team pista Pedro Soares & Associados - Karting Racing
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© reservados todos os direitos do proprietário - Pedro Soares & Associados Sociedad
O Troféu PS&A conseguiu inovar e pela Primeira Vez um troféu amador vai fazer as suas provas com os SA 250 essas provas vão realizar-se nos dias 02-07-2016 (pelas 10 horas) 04/09/2016 (pelas 10 horas) 02/10/2016 (pelas 10 horas) em Kartódromos a designar brevemente acompanhe o troféu em: https://www.facebook.com/trofeuPSeA/
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Personalidades Jorge Martins, o “Senhor Diretor de Prova”. Para os kartistas que começaram a sua atividade, no início do século e na zona centro do País, o nome de Jorge Martins é sinónimo de juiz, “imparcialidade” e amor à causa. Estando fortemente ligado ao Kartodromo Quinta da Conceição, Jorge Martins foi o habitual Diretor de Prova desde a sua abertura, até meio da década anterior. Imponente na sua presença (pois tem quase dois metros de altura), as suas decisões raramente mereciam contestação, liderando uma das melhores equipas de comissários de prova do País à data. Nasceu a 15 de Novembro de 1958 em Angola sendo o mais novo de três irmãos e único rapaz. A sua paixão pelos automóveis começou cedo e, com apenas doze anos, já comprava jornais da modalidade. No liceu, acompanhava alguns colegas, que tinham os pais a participar em provas de Rally’s. Quando esteve na Mocidade Portuguesa, teve o primeiro contacto com a modalidade e a oportunidade de disputar uma prova de karting. Assim, no dia 1 de Dezembro de 1972, na sua estreia, Jorge Martins liderou a prova desde o início quando foi obrigado a desistir por avaria mecânica. Em-
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bora sem grande experiencia, era habitualmente piloto para terceiros e quartos lugares. Quando veio para Portugal em 1975, esteve parado até ao ano de 1983, altura em que começaram a ser muito divulgadas as célebres “provas piratas”. Nessas, teve o seu primeiro contacto com a parte técnica e foi também aí, que se começou a aperceber da diversidade de material disponível, a nível de chassis e motores (incluindo arrefecidos a água). Foi quando conheceu a família Féria, que surgiu a ideia de se construir um Kartódromo na Vila
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de Almeirim. Isidro Féria, começou a entusiasmar-se e como a família era proprietária de um grande terreno, nada melhor como o aproveitar. Foi sua a ideia do desenho da pista e a família Féria, deu-lhe liberdade total (devido à sua experiencia) para a executar (embora tenha havido algumas cedências de parte a parte). O arranque da mesma, não foi fácil, uma vez que a burocracia estatal necessária e a parte técnica ligada às cronometragens, atrasou bastante a afirmação do Kartodromo. Em 1999, o Kartodromo, era já visitado por muita gente, tendo surgido a possibilidade de receber uma prova federada. Desta forma, teve se sofrer alterações impostas pela Federação. O “miolo” foi alterado, tornando-se menos cansativo, a pista foi alongada e nalguns
O excelente grupo de direção de prova do inicio do século. locais “alargada”. Quando questionado acerca das provas que mais gosto lhe deram, Jorge Martins respondeu: “… Sem dúvida que foi a final da “TURBO”. Também gostei muito das organizações da Rota K e de uma ou outra, em que apareciam pessoas que sabiam ao que vinham. Isto tudo, só foi possível, porque desde o início (e não sei se não fomos os primeiros) comecei com um grupo de comissários com grande qualidade (eram uns miúdos fenomenais) …”. A formação da CMF Karting Team (Caetano, Martins e Féria), foi uma organização a que esteve ligado desde o inicio. A sua criação, teve como objetivo levar um grupo de “rapaziada” de Almeirim, a participar em provas de resistência, tendo as primeiras 1000 milhas do Bombarral, ficado como boa recordação. Posteriormente, foi feita uma parceria com o Kartodromo
O Troféu MARI
Quinta da Conceição para a realização de um Troféu de karts privados a quatro tempos. Infelizmente, tal não correu como planeado e o mesmo não seguiu adiante. Em meados de 2006, Jorge Martins demonstrava já algum cansaço, tendo assim abandonado
a “vida da pista”. No entanto, para os que, na fase inicial do Kartodromo lidaram com ele, fica a lembrança de um homem íntegro, camarada e que faz muita falta na linha da reta da meta. Acima de tudo, um grande amigo.
Jorge Martins e Isidro Féria
As provas “piratas” de Almeirm (1988)
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Troféu Rotax 2016 Arranque no KIP em Palmela com Sessenta e nove pilotos.
Partida e uma das mangas da Categoria Júnior Max. Realizado no passado dia 14 de Fevereiro de 2016, foi uma pena que, os 69 pilotos dos 71 inscritos na primeira prova do Troféu Rotax 2016, tivessem tão mau tempo à sua espera. Um céu cor de chumbo e chuva à mistura, não foi suficiente para demover a vontade que os pilotos e equipas presentes no Kartodromo Internacional de Palmela, tiveram para
Cat. DD2 e DD2 Master Eduardo Leitão e Pedro Pinto
Tomas Martins Cat. Micro Max
disputar esta primeira prova. Distribuídos por cinco disputadíssimas categorias, a saber Micro Max, Mini Max, Júnior, Max, DD2 e DD2 Master, os pilotos tiveram nas adversidades atmosféricas o seu maios desafio, as equipas depararam-se também com a dificuldade relacionada com facto do piso intercalar momentos de molhado/semiseco/seco e como consequência também a escolha ideal entre pneus slicks e de chuva. No fim das contas, ficaram de
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Ruben Silva Cat. Mini Max
Bruno Borlido Cat. Max
parabéns os pilotos da Micro Max, Duarte Ferreira (vencedor), Rodrigo Testa (Gianluca Testa) vencedor da primeira manga e Malheiro Adrian da equipa Olga Sune. Na categoria Mini Max, seria Afonso Ferreira (Aurora Ferreira) o grande vencedor com três mangas “imaculadas”, seguido de Gabriel Cacoilo (Paulo Cacoilo) e Mariana Machado
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(Miguel Oliveira). Na categoria Júnior, seria Mariano Pires (Eusébio Pires) o mais lesto na soma das três mangas, relegando Filip Vaya da Andriy Honta para o segundo lugar e Gonçalo Coutinho (Cabo do Mundo Karteam) para o terceiro. Na sénior Max, seria Bruno Borlido o vencedor supremo, seguido de Nuno Sousa da Cabo do Mundo Karteam e de José João Oliveira (Sérgio Oliveira). Vencendo duas das três mangas, seria Eduardo Leitão a vencer a categoria DD2 e DD2 Master. O segundo posto ficaria para o vencedor da terceira manga, Miguel Matos e na terceira posição acabaria Pedro Pinto.”
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Campeonatos ORMEI A persistência compensa.
Por muitos responsáveis que uma Organização possa ter, há sempre um que sobressai dos demais. No caso da ORMEI, Rui Carneiro é o grande motor que impulsiona os seus eventos. O primeiro contacto que teve com os karts, foi em Espanha em 1983, numa altura em que visitou Andorra. A vontade de continuar a correr ficou mas, a disponibilidade que havia, à época, no nosso País, não facilitou as coisas. Existia o Campeonato Nacional, algumas provas piratas e poucos locais onde praticar este desporto. Quando em 1999, prestava serviço para a empresa “Re-
Rui Carneiro em Almeirim (2005).
cheio”, foi convidado por um amigo para participar numa prova de karts em Palmela. Entre mais de 25 karts, o seu amigo Luis Vaz, ficou no “top-
ten” e o Rui ficaria abaixo do meio da tabela. Por essa altura, seria também convidado para um “desafio” de karts no extinto “Indoor
da Abóboda” em Tires, tendo voltado o interesse pela modalidade e dispondo o País, de mais ofertas para a prática da mesma. Na firma onde colaborava, apercebeu-se que havia colegas com interesse em participar mais assiduamente nesta modalidade e desta forma foi
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procurar organizações de provas por equipas. Dessa busca, resultou a descoberta de Álvaro Silva e o Funkart. A participação nesse evento, deu-se nas provas de Abrantes, Fátima e Batalha. Quando se recorda dos tempos dessa altura, com diferenças de andamento de mais de 5 segundos, dá-lhe sempre vontade de rir. Em 2000, houve a possibilidade de realizar uma prova de convívio da empresa no kartódromo de Leiria, apareceram tantos interessados que surgiu a ideia de se fazer um “Campeonato Anual”. Assim surgia a ideia do “Santorech / Ormei”, constituído por sete provas em Abrantes, Fátima, Pombal, Évora, Leiria, Batalha e Almeirim. As mes-
mas, tinham o formato de 15 minutos de treinos e 30 minutos de corrida e contavam com a ajuda, na organização, de Pedro Vicente, que na altura abandonara a “Recheio” e ingressara na “Santogal”. Na primeira prova (Abrantes), o número de participantes foi tal (trinta e seis pilotos), que teve que ser dividido o grupo em dois. O mesmo aconteceu da segunda à quarta prova. Na quinta, com o surgimento do Inverno, o número decresceu. Rui Carneiro, venceu este primeiro Campeonato, só conseguindo repetir o feito, muitos anos depois. Na realização do 2º Campeonato (2002), resolveu usar-se o calendário escolar em detrimento do anual, numa
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tentativa de evitar a “perca” de pilotos, com o passar do Verão. Desta vez, o evento teria 4 provas (Bombarral, Almeirim, Évora e Fátima), terminando antes de Junho e estando limitado a vinte e cinco pilotos por prova. No ano 2003, o evento (3º Campeonato) começaria em Setembro de 2002 e terminaria em Junho de 2003, tendo 8 provas pontuáveis, com quinze minutos de treinos e duas mangas de quinze minutos cada, onde a grelha da segunda era o inverso da primeira. Os Kartódromos visitados foram; Leiria, Pombal 1 e 2, Évora, Santo André, Batalha, Almeirim e Fátima. Continua no próximo número:
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O Que é a “Nacional Kart”?
Sequência do arranque da primeira prova do Campeonato Rota K (Almeirim 1 de Março de 1998)
Desanove anos em continua atividade. (1ª parte) A Nacional Kart foi criada em 2004 e tornou-se na “secção” que se dedica exclusivamente à organização e competição de Karting na Associação Rota K. Criada em 1997 em Oeiras, a Rota K começou a sua atividade no Karting Amador Nacional com a realização de um evento a que deu o nome de “Campeonato Rota K”. Foi criada por 5 amigos, adeptos da modalidade, que participavam em eventos esporádicos de resistência. Com o realizar do campeonato Rota K, pretendeu-se atingir e cativar um maior nº de participantes para provas de curta resistência, as quais seriam bastante mais baratas. O empenho, originalidade e organização, pareceu agradar a todos os pilotos, chegando ao ponto de, no segundo ano de realização do evento (1999), o número de participantes crescer de tal forma que se teve que organizar o Campeonato em 2 corridas. Devido ao número de interessados continuar a crescer, em 2000, a Rota K criou o “Troféu Rota K” que pretendia ser a escola para os iniciados na modalidade. Em 2001, juntamente com o Kartodromo Quinta da
Conceição em Almeirim, a Rota K juntou ao “Troféu” e “Campeonato”, um outro evento denominado “Classe A”, que funcionava em regime de exclusividade, uma vez que os Karts utilizados, tinham sido adaptados para fazerem exclusivamente este evento da Associação. Eram compostos por um Chassis Dino de 2 motores e tinham como motorização o Comer K125 e pneus Bridgestone, sendo assim um conjunto muito engraçado e competitivo. Os planos da Rota K, eram os de ir fazendo “upgrades” todos os anos ao conjunto, começan-
Ao fim de quatro anos, nem a existência de frota nova, conseguiu manter a Rota K em Almeirim.
O Classe A de 2001, foi um evento único nos 6 anos da Rota K.
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do pelo carburador e escape, passando pelo eliminar do “Safety Gard” e terminando pelo colocar um outro motor Comer K125, ficando assim o conjunto com 2 motores. Estranhamente, e após um ano verdadeiramente espetacular em termos de nº de pilotos e provas, a direção do Kartodromo comunicou à Rota K, a sua indisponibilidade para continuar o evento. Para o ano de 2002, a Associação decidiu remodelar os eventos, rumando assim ao Kartodromo da Batalha. Neste, teve à disposição Karts de
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competição sem safety-gard e 3 motorizações diferentes (Karts com 2 motores 200 c.c, 270 c.c. e 390 c.c.). Esta nossa estreia no Kartodromo, foi de tal maneira intensa, que resolvemos avançar para um Troféu, que desde o início da nossa atividade era um sonho difícil de realizar. O Troféu de empresas foi algo de espetacular, incluía 1 prova de 12 horas noturnas (a Taça de 2002 em 270 c.c.), 1 prova de 6 horas em Circuito Oval (270 c.c.) e mais 2 provas de 6 horas. Em 2003, o esquema de provas manteve-se inalterado, os pilotos e equipas continuavam a sua procura por provas originais e competitivas mas, na direção da Rota K, as coisas começavam a ficar mais complicadas. A vida pessoal de alguns membros da direção sofreram alterações e antes que isso se começasse a notar nos dias de provas, optou-se por suspender o projeto.
Em 2002, a alternativa ao Classe A seria o kart de 390 cc da Batalha.
A Rota K (Associação de Desportos Motorizados) em números: 1998 – 1º Campeonato Rota K (8 provas de 1 hora com 20 equipas); Convívios Rota K (4 provas de 2 horas com 20 equipas). 1999 - 2º Campeonato Rota K (16 provas de 1 hora com 40 equipas); Convívios Rota K (4 provas de 2 horas com 20 equipas); Taça Rota K 99 (1 prova de 2 horas com 20 equipas). 2000 - 3º Campeonato Rota K (16 provas de 1 hora com 36 equipas); 1º Troféu Rota K (6 provas de 1 hora com 20 equipas); Convívios Rota K (4 provas de 2 horas com 20 equipas); Troféu A.D.E.R.E. (5 provas de 1 hora com 18 equipas); Taça Rota K 2000 (3 provas no mesmo dia de 1 hora com 20 equipas). 2001 - 4º Campeonato Rota K (8 provas de 1 hora com 20 equipas); 2º Troféu Rota K (7 provas de 1 hora com 20 equipas); Convívios Rota K (3 provas de 2 horas com 20 equipas); Troféu A.D.E.R.E. (3 provas de 1 hora com 18 equipas); Troféu COOPPENÈS (10 provas de 1 hora com 37 equipas), Classe A (16 provas de 1 hora com 30 equipas); Taça Rota K 2001 (1 prova 6 horas com 20 equipas). 2002 - 5º Campeonato Rota K (8 provas de 1 hora com 20 equipas); 3º Troféu Rota K (8 provas de 1 hora com 20 equipas); Convívios Rota K (1 prova de 2 horas com 25 equipas); Challenge Cup Rota K (16 provas de 1 hora com 30 equipas); Troféu de Empresas Rota K/ EuroIndy 2002/2003 (3 provas de 6 horas com 16 equipas e 1 de 12 horas com 21 equipas). 2003 - 6º Campeonato Rota K (8 provas de 1 hora com 20 equipas); 4º Troféu Rota K (8 provas de 1 hora com 20 equipas); Challenge Cup Rota K (16 provas de 1 hora com 30 equipas); Taça Rota K (3 provas no mesmo dia de 1 hora com 12 equipas); Troféu Henrique Gonçalves (28 provas com 2 mangas de 15 e 20 voltas).
Pessoal que participou e ajudou na Rota K:
Miguel Araújo (Tesoureiro); Luis Ryder (Vice-Presidente); Mário Cândido; Paulo Campos (presidente da associação); Tucha Campos; Rui Rica; Pedro Viola; Nuno Ryder; Carlos André; Filomena André; Mário Rui Graça; Xana; Irene Candeias; Rui Canha; Carlos Jorge Almeida e Pedro Ferreira.
Continua na próxima edição:
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A 14ª grande festa do Karting amador A edição mais competitiva de sempre. Um dia cinzento e bastante frio, foi o que recebeu os 90 pilotos participantes nesta 14ª edição da TIT (Taça Inter Troféus). Para atenuar um pouco o tempo, o Staff do Kartodromo Internacional da Região Oeste, teve a companhia do pessoal da ACDME que comissariou esta prova. Sem grandes atrasos, as 12 corridas disputadas foram antecedidas de 6 sessões de treinos cronometrados, no que deu bastante trabalho à Comissão Organizadora do evento. Após as verificações administrativas e um brífingue “intenso” onde pautaram os avisos e muito boa disposição, lá se lançou a primeira das eliminatórias do dia. Nessa “apuramento 1”, foi Tiago Teixeira da Nacional Kart, o primeiro a ver a bandeirada de xadrez, enquanto Miguel Ramada do Millennium BCP e Ruben Durão da ORMEI, terminavam logo atrás. Na prova de apuramento 2, Pedro Figueiredo da Red Line Cup. No terceiro apuramento, seria João Brites do Troféu PS & A a vencer, enquanto Marco Montenegro, levaria a UM Karting ao segundo lugar e Nuno Rosa do Millennium BCP ao terceiro. Tiago Santos do Millennium BCP, venceria a quarta ronda de apuramento, superando-se assim a Dário Garcia da ORMEI e a João Moreira da Ases Pelos Ares.
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A última prova de apuramento, consagraria Ruben Conceição da Nacional Kart como vencedor, relegando Rui Almeida da Ases Pelos Ares para a segunda posição e Gonçalo Mira do Millennium BCP para a terceira. Assim acabaria a primeira parte deste evento, após uma ligeira espera, para reabastecimento e atribuição dos karts para a fase seguinte, voltamos “às lides” e avançou-se para a prova de “repescagens” onde haveria hipótese de alguns pilotos se manterem em prova. Nessa, seria Rui Almeida JR da Ases Pelos Ares a ser declarado vencedor, com Paulo Figueiredo do Troféu Pedro
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Chaves em segundo lugar e Pedro Santos do In Hoc Signo Vinces! em terceiro. Com a finalização desta 6ª prova, atingimos o meio do evento. Após esta, avançamos para as meias-finais e aí, as coisas seriam levadas de uma forma “mais intensa”. Terminada a fase de apuramento ainda todos os grupos presentes tinham a possibilidade matemática de se sagrarem campeões, embora se começassem a destacar o Millennium bcp, PS & A, Nacional Kart e Ases pelos Ares. As meiasfinais ditariam quem ainda teria hipóteses de conquistar o troféu. Após os 20 min. de prova da primeira
meia-final, Miguel Neto seria o primeiro a cruzar a linha de meta para a Nacional Kart. Sendo seguido por João Brites e Luis Fernandes, ambos a representar o Troféu PS & A. Também do Troféu PS & A, seria o vencedor da 2ª meia-final. Desta feita, seria Rui Miranda a ser o primeiro a cruzar a linha de meta, sendo seguido por Ruben Conceição da Nacional Kart e João Moreira da Ases Pelos Ares. Na terceira meia-final, seria Ruben Costa da Nacional Kart, o primeiro piloto a cruzar a linha de meta, seguido de Nuno Rosa do Millennium BCP e de Tiago Teixeira também da Nacional Kart. A última meia-final, seria toda dominada pelos pilotos do Millennium BCP, com Gonçalo Mira a levar a melhor sobre os seus colegas de troféu Miguel Ramada e Tiago Santos. Ao iniciar a fase das finais, a lista de candidatos a levar para casa a TIT estava já limitada a 4 grupos: Millennium bcp, PS & A, Nacional Kart e Ases pelos Ares. Os 3 primeiros estavam pertíssimo, permitindo antecipar uma luta renhida pela primeira posição, enquanto só um conjunto improvável de resultados permitiria aos Ases pelo Ares sonharem com o título. As finais não defraudaram a expectativa. Faltavam quinze minutos para as Sete da tarde, quando seguimos para as tão aguardadas Finais. Na primeira, a final B, António Baptista da ORMEI, fez toda a sua prova com uma penalização de 10 segundos garantida. Assim sendo, o verdadeiro adversário de A. Baptista, transformou-se no cronómetro e a sua impetuosidade foi tal, que no fim, conseguiu cruzar a linha de meta com tal
avanço, que acabaria por ser declarado vencedor. Pedro Nunes do Kartkup Margem Challenge seria o segundo e Rui Almeida JR dos Ases Pelos Ares o terceiro. Na última prova do dia, os resultados estavam ainda em aberto. O vencedor da mais importante prova do dia, foi Gonçalo Mira Millennium BCP, que acabou por ser mais rápido que Miguel Neto da Nacional Kart e João Brites do Troféu PS&A. À vitória de um piloto do Millennium bcp o troféu PS & A contrapunha uma excelente resultado de conjunto e o Nacional Kart não ficava atrás. De cabeça ninguém sabia quem seria o vencedor e seria necessário esperar pelas contas. Estas viriam a consagrar o Millennium bcp, à frente do Troféu PS & A e Nacional Kart, mas com a menor diferença de sempre entre os 3 primeiros classificados, atestando a enorme competitividade desta 14ª edição da TIT.
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No fim da festa, após um excelente jantar para todos os participantes, procedeu-se à entrega de prémios e aos agradecimentos “da praxe”. Foi das “TiT” mais competitivas e mais uma vez, a Comissão Organizadora, esteve de parabéns. Aos três mosqueteiros (Luis Soares de Mello, Paulo Figueiredo e Rui carneiro), juntam-se também os agradecimentos aos comissários de ACDME e a todo o “staff” Do KIRO. Aqui ficam os resultados finais com a promessa de em 2017, estarmos na 15ª edição deste magnífico evento. Vencedor 2015 - Millennium BCP (431 pontos); 2º Troféu PS&A (422 pontos); 3º Nacional Kart (416 pontos); 4º Ases Pelos Ares (326 pontos); 5º KartKup Margem Challenge (284 pontos); 6º McKart (240 pontos); 7º ORMEI (233 pontos); 8º UmKarting (232 pontos)); 9º Grupo desportivo Santander Totta (224 pontos); 10º Red Line Cup (200 pontos); 11º Campeonato Regional Interbancário de Karting SBM (187 pontos); 12º In Hoc Signo Vinces (180 pontos); 13º Liga Pistão (155 pontos); 14º Troféu pedro Chaves (146 pontos) e 15º Cabo do Mundo Cup (144 pontos)
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O Troféu Henrique Gonçalves, comemora a sua vigésima edição.
Em 1997, o Troféu Henrique Gonçalves foi incluido no 1º Campeonato NucleoKart de Oeiras e teria como vencedor António Costa.
Quando o cronómetro é o verdadeiro adversário!... 18 de Maio de 1997, começava no Kartodromo da Batalha, o 1º Campeonato NucleoKart de Oeiras, sendo composto por 5 provas pontuáveis para equipas de 2 pilotos. Pelo facto de ser um evento disputado por equipas, os participantes nunca poderiam “sobressair”, sendo reconhecidos pelo nome das “escuderias” e não pelo pessoal. Por isso mesmo, um dos organizadores do evento, decidiu oferecer pessoalmente um prémio, com o objetivo de eleger o piloto mais rápido e regular ao longo dessas 5 provas. Deu ao mesmo, o nome de um grande amigo (entretanto falecido) que o tinha acompanhado a sua entrada no mundo do Karting. Quem foi Henrique Gonçalves? Henrique Manuel Godinho Gonçalves (o RICO para os amigos), nasceu a
Henrique Gonçalves nas 12 horas de Évora de 1996.
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22-04-1966 e cedo despertou para as velocidades. Tinha adoração por motas e por tudo aquilo que lhe fizesse subir o nível de adrenalina no sangue. Participou em provas que iam desde corridas de motos, a com-
Nascia assim o Troféu privado mais antigo do País, que no seu início, começou por atribuir os mesmos pontos aplicados na Formula 1. Assim sendo, aos seis pilotos mais rápidos de cada prova, independen-
Ao ganhar estatudo de independente (2003), este Troféu visitou Kartódromos menos habituais, como o de Odivelas (em cima) e Lourinhã (em baixo).
petições de carros de rolamentos. Ao ter o 1º contacto com o Karting, elegeu-o como modalidade favorita e embora não sendo o mais rápido, era extremamente regular em pista. Este facto levou-o a ser convidado para participar nas “12 Horas de Évora de 1996” e, consequentemente, alcançar o 3º lugar da geral. Ironicamente, Henrique Gonçalves deixou o nosso mundo a 15-081996, vítima de atropelamento.
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temente de serem ou não da mesma equipa, seriam atribuídos respetivamente, 9, 6, 4, 3, 2 e 1 pontos. A ideia foi muito bem recebida tendo consagrado António Costa como o primeiro vencedor do mesmo. Com o lançamento dos trabalhos por parte da Rota K, este Troféu foi integrado no 1º campeonato desta associação, tornando-se logo um marco a atingir pelos seus pilotos. Estar inscrito na “pauta” no final do ano competi-
voltado ao seu formato original), o ano de 2007 foi o ultimo em que se disputou o evento de forma independente. De 2008 até à atualidade, apenas pontuam os 5 pilotos mais rápidos de cada CORRIDA, o que o tornou num objetivo muito difícil de atingir, uma vez que os verdadeiros adversários voltaram a ser as pistas, os veículos e os cronómetros.
tivo, acabou por ser um motivo de orgulho por parte dos participantes, uma vez que só os melhores tinham esse privilégio. Ao longo dos anos, o Troféu Henrique Gonçalves foi sendo adaptado, ganhando em 2003 o estatuto de Campeonato de pilotos independente e mantendo-o em 2004 e 2005. Após o ano de 2006 (em que tinha
Em 2004, após uma prova com os briggs & stratton em Odivelas (em cima), o evento foi todo terminado em Almeirim, mantendo-se em 2005.
2007, marca o fim do Troféu como competição independente.
Palmarés:
Nuno Serrão (em cima) e André Caiado (em baixo), são os pilotos com o maior palmarés neste evento. (três vitórias cada).
(1997) NucleoKart de Oeiras – António Costa (1998) 1º Campeonato Rota K – Luis Ryder (1999) 2º Campeonato Rota K – Augusto Correia (2000) 3º Campeonato Rota K – Luis Miguel Neto * 1º Troféu Rota K – Nuno Serrão (2001) 4º Campeonato Rota K – Luis Miguel Neto * 2º Troféu Rota K – Pedro Amaral * Classe A – Rodrigo Martins (2002) 5º Campeonato Rota K – Paulo Cruz * 3º Troféu Rota K – David Gorjão * Challenge Cup – Pedro Faria (2003) Troféu Henrique Gonçalves – Cat. 1 e 2 – Luis Chambel * Cat. 3 – Francisco Nordeste * Cat. 4 – Paulo Ferreira (2004) Troféu Henrique Gonçalves – Cat. 1 – Nuno Alexandre * Cat. 2 – Augusto Correia * Cat. 3 – Paulo Viegas * Cat. 4 – Luís Duarte (2005) Troféu Henrique Gonçalves – Carlos Martins (2006) 9º Campeonato Nacional Kart – Nuno Serrão * 7º Troféu Nacional Kart – Nuno Serrão (2007) Troféu Henrique Gonçalves – Cat. 1 - Paulo Patrício * Cat. 2 – Luis Duarte (2008) 11º Campeonato Nacional Kart – André Caiado (2009) 12º Campeonato Nacional Kart – André Caiado (2010) 13º Campeonato Nacional Kart – André Caiado (2011) 14º Campeonato Nacional Kart – Duarte Lopes (2012) 15º Campeonato Nacional Kart – Fábio Santos * 9º Troféu Nacional Kart – Joaquim Cavaco (2013) 16º Campeonato Nacional Kart – Tiago Teixeira * 10º Troféu Nacional Kart – Paulo Campos (2014) 17º Campeonato Nacional Kart – Ruben Costa * 11º Troféu Nacional Kart – Carlos Pires (2015) 18º Campeonato Nacional Kart – Pedro Gregório * 12º Troféu Nacional Kart – Pedro Carvalho
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PS&A KART RACING TEAM A PS&A Kart Racing Team, é uma equipa de resistência criada em Maio de 2010.
© reservados todos os direitos do proprietário - Pedro Soares & Associados Sociedade de Advogados
Desde essa data e até à presente tem competido em diversas resistências, apresentando no seu currículo inúmeros pódios, destacando-se os seguintes resultados: 1.º LUGAR NAS 24 HORAS DE BRAGA 17-07-2011 1.º LUGAR NAS SEIS HORAS DE BRAGA 17-12-2011 1.º Lugar na resistência de 6 Horas no IKF (27-10-2012) 1.º Lugar na Resistência 6 horas do Skartclube em Braga (22-12-2012) 1.º Lugar na Resistência de 4h 30m no Kartódromo de Viana (06-12-2014) 2.º Lugar na Resistência de Natal de 6 horas em Braga (20-12-2014) 3.º Lugar nas 24 Horas da Batalha (31-05-2015) 2.º Lugar nas 6 horas de Vila Real (11-10-2015) 2.º e 3.º Lugar nas 3 Horas KIRO Bombarral (27-12-2015) 2.º e 3.º Lugar nas 4 Horas S-Kart em Braga (26-03-2016)
No próximo dia 22 de Maio de 2016, pelas 10 horas, a PS&A Kart Racing Team vai festejar o seu 6 aniversário, realizando uma resistência de duas horas no Euroindy Para mais informações siga esta equipa em: https://www.facebook.com/PSA-Kart-Racing-Team-215530268483608/
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CIRCUITO KARTING LINKSPORT 2016
III, IV & V LINKSPORT
KART
TROPHY 2016
IL R B A d o 16 a b sa 0 0 H 9 LA io 1 E M NIC L I A P A P V I L O PR rna LOCA K MING O 15 MAIO DO u t 0 0 c H o A 0 n L io 1 E C I M N L I A O P T P I O C H E CA L K N O J U L J GO 5 TRA vertido N I DOM 0 0 H 0 in io 1 A R INIC E A P PROV LOCA L CAM
l a u d i v i d n i
PRÉMIOS DE PARTICIPAÇÃO + REPORT FOTOGRÁFICO
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CONVÍVIO DE KARTING ANIVERSÁRIO
2016
O Kartódromo Internacional de Palmela organizou no dia 27 de Fevereiro de 2016, o Convívio de Karting Aniversário TVI 2016, o dia estava frio e bastante nebulado com períodos de bastante chuva intercalados com sol. As 28 equipas inscritas apresentaram-se no KIP com grande e boa disposição para enfrentarem as 6 Horas de competição, nos treinos todos tentaram fazer face às dificuldades da pista molhada a qual veio progressivamente a ficar mais seca à medida que o tempo ia decorrendo, os tempos por volta iam melhorando, o resultado final dos treinos veio a ditar uma surpresa, uma equipa estreante, a F.A. Mar obteve a volta mais rápida com 00:01:07.202, em segundo lugar a Racing Aces By Palocar com 00:01:07.248 e em terceiro com 00:01:07.340 a equipa Hejoca. Depois da formação da grelha de
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partida com as habituais fotos deuse a partida, este momento é de alguma tensão para todos as equipas disputam cada milímetro em pista os mais rápidos mostram-se, a F.A. Mar depois de partir à frente continuou a liderar nas primeiras voltas, mas não resistiu por muito mais tempo a EKT Mahala, a Racing Aces e o Clube
Millennium BCP apareceram no seu encalce e acabaram por passarem para a dianteira, voltou a aparecer também a chuva fria a juntar-se também à baixa temperatura mas os participantes não facilitaram e competiam afincadamente mesmo com as adversidades do tempo. Com o decorrer do tempo a EKT Mahala
liderava antevendo o desfecho final favorável mas o que parecia não veio a acontecer de repente devido a problemas técnicos e a penalização por excesso de tempo passaram para terceiro e assim ficaram até final, em segundo ficou a Racing Aces mesmo com uma penalização de excesso de tempo, isto tudo para chegarmos aos primeiros a cortar a meta os grandes vencedores que
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CLASSIFICAÇÃO FINAL 1 - CLUBE MILLENNIUM BCP; 2 RACING ACES; 3 - EKT MAHALA; 4 GD SANTANDER TOTTA; 5 - RACING ACES BY PALOCAR; 6 - NOVA RACING TEAM; 7 - RACING TEAM; 8 - CLUBE OGMA; 9 - GD BANCO BPI; 10 - GDC FIDELIDADE; 11 - CFC RACING TEAM; 12 - FSNVR TEAM; 13 - ALGARVE KART CENTER; 14 – HEJOCA; 15 - F.A. MAR; 16 - GDC FIDELIDADE; 17 - RADIOACTIVE KT 1; 18 - TVI 24; 19 – JOTANT; 20 - 100
foram Clube Millennium BCP beneficiando duma gestão irrepreensível sem penalizações e com um andamento forte em pista. Destaque também para as equipas GD Santander Totta em quarto lugar, Racing Aces By Palocar em quinto lugar que depois de penalizados por duas vezes tendo a determinada altura em consequência disso ficado nos últimos lugares da tabela, a Nova Racing Team em sexto e Racing Team em sétimo ainda para as equipas CFC Racing Team e InWiTo Racing Team que vieram diretamente da Alemanha para estarem presentes neste evento. O próximo evento será o Summer Race em 17 de Junho de 2016 (Evento Noturno).
MEDOS; 21 - G-FORCE KARTING TEAM; 22 - INWITO RACING TEAM; 23 - KMED EUROPA; 24 - RADIO-
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ACTIVE KT 2; 25 – ESDAV; 26 - AJ KART; 27 - S. JOÃO ESTORIL TEAM e 28 - QUILABAN TEAM.
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GP Ano Novo do Campera Karting, uma tradição já com dez edições.
Ainda os excessos das festividades natalícias estavam visíveis e o Campera Karting no Carregado, começava o ano desportivo, organizando no dia 10 de Janeiro, a sua décima edição do Grande Prémio Ano Novo. Este ano, como aliás vem sendo hábito nestas provas, a equipa vencedora teria a oferta da inscrição para a prova seguinte. Esta seria uma motivação extra já que, as 18 equipas participantes, teriam pela frente um tempo que prometia muita alternância em termos de aderência. Com uma pista molhada, os treinos tiveram na Racing Aces, a equipa mais “lesta”, no entanto o tempo de 1,11,091s mostram bem a dificuldade que os seus pilotos devem ter sentido. A TOIQUER, ficaria com o segundo melhor tempo mas com um tempo superior a meio segundo. Atrás delas, ficariam posicionadas as NFM, FitCompany Carcavelos, Coronado Drift Team, Honda Racing Team, Ampaquete, S-Kart, e a fechar o “top-ten”, ficariam as Budô Inácio
um e dois. A Kartugas, partiria do 11º lugar, seguido de Os Últimos, Young Stars, Fox 56 Team, JPM Motos, JR Team, Karticataka e Correia Deuce. Na corrida, o tempo alternou bastante, conseguindo-se períodos de piso bastante seco. A prova-lo, estão os tempos conseguidos durante os 90 minutos que durou a prova. A Racing Aces, seria a grande vencedora, deixando a FitCompany Carcavelos a mais de uma volta. O terceiro posto, seria ocupado pela TOIQUER, que teve a honra de conseguir obter o registo da volta mais rápida. A Honda Racing Team, seria a 4ª classificada, seguida das
Kartugas, Coronado Drift Team, Os Últimos, Young Stars, S-Kart e no décimo posto, ficaria a Budô Inácio 1. A Ampaquete, ficaria no 11º lugar, seguida das, NFM, JPM Motos, JR Team, Budô Inácio 2, Fox 56 Team, Karticataka e a Correia Deuce, acabaria a onze voltas do vencedor.
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CIRCUITO KARTING LINKSPORT 2016
IV LINKSPORT
KART
TROPHY 2016
15 MAIO INICio 10H00 LOCA L KIP PALMELA DOMINGO
PROVA INDIVIDUAL: 5MIN + 30MIN
TRAJECTO INVERTIDO
PRÉMIOS PARTICIPAÇÃO + REPORT FOTOGRÁFICO INSCRIÇÃO: 40€
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13º Troféu Um evento nada monótono. Com três vencedores diferentes em outras tantas corridas, o 13º Troféu da Nacional Kart está ao rubro. Com a alteração, este ano, de peso mínimo obrigatório, este evento entrou numa fase de equilíbrio onde os andamentos muito similares começaram a não prever qual o vencedor de cada prova. Na liderança do mesmo está a Escuderia castelo Branco que, com uma vitória e outra presença no pódio, promete um resultado bem diferente daquele que obteve no ano passado. O segundo posto é ocupado pela vencedora de 2013 Senna Team. Quase em igualdade de circunstâncias com a líder, esta equipa teve um
mau resultado na segunda prova, mas promete dar resposta a seu tempo. O terceiro lugar, é ocupado pela NOVA Racing Team, que embora vencesse na primeira prova, teve resultados menos bons nas duas seguintes. Bastantes “furos abaixo” do que é normal, a KeR / Team Os Radicais, parece andar a passear em pista, os resultados têm sido modestos e só na passagem do Bombarral se viu algo melhor. Surpresa geral é a prestação da JRS Team Racing, prova de que o peso mínimo veio alterar as prestações dos pilotos. É uma das equipas que tem o piloto mais novo e a prestação do próprio tem sido “avassaladora”, sendo uma promessa de futuro. Nas posições seguintes estão: Squadra Spetto, Sem Stress, Os Ultimos, kart old school Racing, A K S Racing Team, JF Amadora, TOIQUER, Zanarto Jr., MadSpeed, Toretto Racing Team, Trio Odemira e FKT-Friends Kart Team (1 e 2).
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UM Karting A origem e um pouco de história
Luís Cunha e Mário Rui Pereira, docentes do Departamento de Física da Universidade do Minho (UMinho) decidiram, com a colaboração e apoio dos Serviços de Ação Social (SASUM), organizar o primeiro campeonato de Karting da Universidade do Minho (1998/99). O objetivo principal era juntar pessoas que trabalham na mesma casa e conviverem praticando uma modalidade de que gostam, de um modo seguro e divertido. Em 2000/01, começou a participar um elemento que teria um papel fundamental na evolução dos campeonatos seguintes: Miguel Abrunhosa de Brito, do Departamento de Sistemas de Informação da UMinho. A página internet do campeonato foi de sua autoria. As suas
de 15 min, cada uma antecedida de 5 min de treinos cronometrados, mas pilotando um kart diferente em cada corrida. Cada campeonato é constituído por 8 GP. Atualmente a equipa organizadora do campeonato, que vai na sua 18ª edição, é constituída por Luís Cunha, que se mantém desde o início, Rúben Azevedo, Fernando Gomes e George Júnior. Para a história ficam os vencedores dos campeonatos: 1998/99 - José Pedro (CI) e Amândio Antunes (CC) 1999/2000 - Luís Cunha (DF) e Luís Gachineiro (Convidados)
LCunha e outros no Kartódromo de Viana-Amorosa sugestões e o seu empenho deram um forte alento no campeonato. Nesta fase o campeonato, não deixando de ter a sua designação, passou a ser conhecido por UMKarting. Desde o início o campeonato foi open, tendo sempre concorrido elementos que não faziam parte da UMinho e, que foram designados por convidados. Durante uma fase houve campeonato, dentro do campeonato UMKarting, só para convidados. Devido ao crescente número de inscritos o modelo das provas, designadas por GP, estabilizou em corridas de sprint (5 min de treino cronometrado e 15 min ou 15 voltas de corrida), que dura até hoje.. Em cada GP cada piloto faz 2 corridas
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Reinaldo Fonseca e Bruno Martins
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2000/01 - Luís Cunha (DF) e Luís Gachineiro (Convidados) 2001/02 - Luís Cunha (DF) e Rúben Azevedo (Convidados) 2002/03 - Luís Cunha (DF) e Luís Gachineiro (Convidados) 2003/04 - Miguel Brito (DSI) 2004/05 - Jorge Azevedo 2005/06 - João Araújo 2006/07 - João Moreira 2007/08 - João Moreira 2008/09 - Luís Cunha 2009/10 – Reinaldo Fonseca
Nuno Cariano em Braga
Funpark - Fátima
Jéssica Faia no KIVIKart 2010/11 – João Moreira 2011/12 – Reinaldo Fonseca 2012/13 – Reinaldo Fonseca 2013/14 – Reinaldo Fonseca 2014/15 – João Moreira A UMKarting participou em todas as edições da Taça Inter-Troféus, tendo o seu campeão (Luís Cunha) vencido a final A da 1ª edição da TIT. Luís Cunha é atualmente o único piloto que participou em todas as edições desta prova. A UMkarting venceu duas edições da TIT (a 10ª, em 2012, disputada em Vila Nova de Poiares, e a 11ª, em 2013, disputada em Oiã). Na 18ª edição do campeonato disputaram-se já 4 GP, com duas provas disputadas no KIVIKart (Viana do
Castelo), uma no KIRO (Bombarral) e uma no kartódromo de Fafe. A meio do campeonato, a classificação dos 10 primeiros classificados é a seguinte: Piloto Pontos 1 Reinaldo Fonseca 366 2 João Moreira 348 3 Rui Almeida 345 4 Marco Montenegro 343 5 Pedro Barros 340 6 António Garcia 326 7 Bruno Martins 317 8 Luís Cunha 307 9 Rui Costa 287 10 Pedro Nunes 279
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Faltam ainda disputar as seguintes provas para completar a 18ª edição do campeonato UMKarting: 2/4/2016 – KIVIKart 30/4/2016 – Kartódromo do Cabo do Mundo 28/5/2016 – Kartódromo de Vila Real 2/7/2016 – KIVIKart
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Troféu Pedro Chaves: um troféu descontraído Para os leitores que não conhecem ou nunca participaram no Troféu Pedro Chaves, fica aqui uma curta descrição. O Troféu Pedro Chaves (TPC) é um campeonato composto por corridas “sprint”, de 15 minutos de treinos + 30 minutos de corrida, em karts de aluguer de 270cc, que percorre os kartódromos da região Centro-Oeste. O campeão é encontrado no final pela soma dos pontos obtidos no final de cada corrida, tal como acontece na Fórmula 1. Ou seja, o TPC mais não é do que a organização de uma série de corridas “sprint”, sempre no mesmo formato, nos vários kartódromos desta região. O nome deriva da homenagem a Pedro Matos Chaves, como se explica mais à frente. O Troféu ocorre de forma ininterrupta deste 2007, sempre com o mesmo formato. Depois de a primeira edição se ter prolongado por 2 anos, e de a segunda (em 2009) ter tido 4 provas, o formato foi de 6 provas “sprint” por ano até 2015. Em 2016, aumentouse para 7 provas “sprint” com uma novidade adicional: a introdução de uma prova extra de resistência por equipas. Por vezes, alguns kartódromos apresentam a combinação 10 minutos de treinos + 30 minutos de corrida, em vez de 15+30, mas, com essa excepção, este é o formato estabelecido. Vantagens: - O TPC é low-cost. Para quem quiser experimentar uma vez sem compromisso, ou correr só uma vez, um GP fica, em média, por cerca de
40€. Logo, por cerca de 250€/ano (mais deslocações) é possível sentir o gosto da competição em vários circuitos e modelos de kart diferentes. Mas sempre 270cc, pois os karts de 200cc só são adequados mesmo a um nível de principiante. - O TPC é flexível (1). Como cada corrida é negociada individualmente pelo TPC com cada kartódromo, não há qualquer obrigação de participar em todas as corridas. Claro que aqueles que se querem divertir mais e ter uma oportunidade de vencer o campeonato, não irão faltar! Também por este motivo não há qualquer jóia, anuidade, licença desportiva, nem nada do género. Cada piloto vai às corridas que quer, ou pode, e paga directamente ao respectivo kartódromo. A única “obrigação”, neste sentido, é o pagamento de um sinal (adiantamento) à Organização do TPC, que é de resto um adiantamento exigido por todos os kartódromos para que seja confirmada a inscrição deste tipo de corridas. O preço de cada corrida é definido pelo kartódromo. - O TPC é flexível (2). Para os “prós” que não se satisfazem com umas simples corridas “sprint” por ano, ou que querem medir-se com pilotos mais exigentes, ou participar em provas de resistência, o TPC não impede (obviamente!) que participem noutros eventos. - O TPC é descontraído. A competição em pista é à séria, mas isso não significa que nos levemos assim
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tão a sério. Boa disposição e desportivismo são fundamentais! - O TPC é flexível (3). O campeonato de Equipas é também uma simples formalidade. Tal como acontece na F1, cada equipa pode ter, no máximo, 2 karts em pista. Porém, não se paga para inscrever uma equipa, não é obrigatório que a equipa participe em todas as provas, e nem sequer que tenha 2 pilotos em pista. Afinal, Pedro Matos Chaves correu na F1 numa equipa que... só tinha um carro! - O TPC dá acesso à Taça InterTroféus. Pois é! Como o nome indica, a Taça Inter-Troféus reúne, anualmente, os melhores do karting amador de todo o país. Cada troféu elege os pilotos melhor classificados nos seus campeonatos para constituírem uma equipa que vai lutar em pista com os melhores de todos os troféus. Em 2014 até ficámos no top-ten. Se ficares nos 8 primeiros no fim do campeonato, o lugar é teu! - O TPC é democrático. Foi criado por jovens cuja experiência de karting era praticamente zero. Já tivemos dezenas de pilotos que experimentaram connosco uma corrida pela primeira vez, a correr com pilotos com anos e milhares de quilómetros de experiência. Da mesma forma, já tivemos 11 mulheres a participar, desde as mais inexperientes até às que já venceram por 3 vezes! Estamos abertos a todos e todas!
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Pedro Chaves - porquê? Quando se fala em Portugal e Fórmula 1, pensa-se em Pedro Lamy. Recentemente, tivemos o Tiago Monteiro. Os mais velhos recordarse-ão de Mário “Nicha” Cabral, que fez algumas corridas no início dos anos 60. Mas, e o Pedro Chaves? Pedro António Matos Chaves, mais conhecido como Pedro Chaves, nasceu no Porto a 27 de fevereiro de 1965). Ele participou na Temporada de Fórmula 1 de 1991, correndo pela equipa Coloni, não se classificando para nenhuma corrida. Pedro Chaves venceu o Campeonato Português de Fórmula Ford em 1985 e também em 1987, desta vez na Fórmula Ford Britânica. Em 1990, venceu o campeonato britânico de Fórmula 3000 com a equipa Madgwick Motorsport, e participou em algumas corridas da F-3000 internacional. Em 1991, teve uma desastrosa temporada na Fórmula 1, pois não se conseguiu classificar para 13 GP’s competindo pela frágil equipa Coloni, uma equipa que não conseguiu desenvolver um carro minimamente competitivo. Em 1992, Chaves regressou à
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Estreia de Pedro Chaves na Fórmula Um: GP Estados Unidos, 1991
F-3000, primeiro na GJ Racing e em seguida para a melhor equipa da categoria, a Il Barone Rampante, mas desta vez não conquista nenhum resultado relevante. Em seguida, passou três anos na Indy Lights Series, onde ganha uma corrida, em Vancouver, pela equipe Brian Stewart Racing. Depois de sair da Indy Lights, Chaves ganhou duas vezes o Campeonato Português de ralis, tendo como copiloto Sérgio Paiva, num Toyota Corolla WRC, e do Campeonato Espanhol GT, num Saleen S7, com Miguel Ramos. Ele também correu nas 24
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Horas de Le Mans e no Campeonato GT da FIA. Pedro Chaves foi apanhado numa encruzilhada sem solução. Numa equipa sem dinheiro, sem experiência, sem material, sem direcção nem organização, numa das temporadas mais competitivas de sempre da Fórmula 1, Pedro Matos Chaves, nunca teve, realmente, qualquer hipótese. Todos nós, no seu lugar, arriscaríamos como ele o fez. Chaves arriscou e deu o seu melhor até mais não ser possível. Todos nós, participantes do Troféu Pedro Chaves, o temos como exemplo e desta forma o homenageamos.
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19º Campeonato Pódio Bastante Discutido.
Na prova inaugural, a presença de 25 equipas prometeu bastante.
KIP (Palmela).
A um ano de cumprir um par de décadas, o 19º Campeonato Nacional kart, voltou à forma original de disputa em apenas uma manga. Com um nível competitivo excelente e com seis provas já disputadas, as vitórias foram divididas igualmente, pelas três equipas que lideram o evento. A campeã em titulo (EKT Spares World Mobile), lidera a tabela classificativa, no entanto, é seguida de muito perto pelas R’Aces by Rasto Seguro e pela sua Homologa R’Aces by Palocar.
KIRO (Bombarral). O quarto posto é ocupado pela Indoor Pódio Imediato, que ainda não logrou vencer nenhuma prova. No entanto, acredita-se que seja só questão de tempo. A Karters Team, ocupa o quinto posto, seguida da PaintinTime by Davicor, FitCarcavelos, Fabicla, Constrições, Lda. e Clube Banif MMS. A Cimeira, fecha o “top-ten” deste evento que conta com mais 15 equipas nas seguintes posições: Caldeirão Power, Racing Team, Clube OGMA, LT Karting Team, Os Kartugas, Team Sustelo, DNCK, Clube Banif B S C, Pequenos Atalhos, Fox J. R., EletroSorraia, SkyFall, Ayrton’s Ganda Senna, Ninja Team e Fit 4 You (Rio Mouro).
Campera (Carregado).
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Troféu TPC 2016 entra na 9ª temporada!
O Troféu Pedro Chaves, campeonato de karting amador 270cc, começou no passado dia 6 de Fevereiro, no KIRO - kartódromo do Bombarral. Ainda as equipas de Fórmula 1 estavam a começar a lançar os seus carros e já o TPC estava em pista, para uma maratona que só terminará em Novembro, em Leiria.
Esta é a 9ª edição de um Troféu de karting que começou em 2007 e que, a partir de 2009, passou a ter uma edição anual, como a Fórmula 1 ou qualquer outra competição automóvel. O TPC já realizou 46 corridas e consagrou 7 campeões e a competição é tão intensa que apenas um deles conseguiu tornar-se bicampeão. Este troféu continua a
ser a melhor opção para quem quer experimentar o karting; já correram no TPC mais de 180 pilotos! Juntamente com o campeonato de Pilotos, decorre também o campeonato de Equipas, e ainda teremos, em estreia absoluta no TPC, uma prova de karting de Endurance prevista para Outubro.
1ª Prova, KIRO, Bombarral: na chuva, Figueiredo iguala recorde de vitórias
Foto de “família”, cortesia Pedro Bragança Paulo Figueiredo venceu a prova de abertura do Troféu Pedro Chaves tal como no ano transacto. A prova decorreu sob chuva intensa, porém o pódio e a luta pela vitória pareceu uma cópia da última prova, em Novembro e com piso seco, demonstrando que Figueiredo, Fernando Borges e Mário Alemão se encontram num grande momento de forma e são fortes candidatos ao título. Nem o facto de terem participado na TIT serve de
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“desculpa”, pois a TIT decorreu em piso seco. É de registar a afluência de novos pilotos estreantes e um ambiente de competição muito saudável, apesar das dificuldades causadas pela pista molhada. Apesar das previsões de chuva, ainda não tinha chovido na região Centro-Oeste e os pilotos não estavam propriamente a contar com uma corrida em piso molhado. Contudo, nos instantes finais antes do arranque para os treinos, começaram a cair
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as primeiras gotas, ainda de forma suave. A ameaça de chuva para o resto do dia já era evidente. Treinos de qualificação: duas voltas Isto significou que a qualificação só durou duas voltas, pois a partir da terceira volta (após cerca de três minutos de chuva) a pista ficou demasiado encharcada para que alguém conseguisse melhorar os tempos. Fernando Borges foi o melhor a encontrar uma trajectória mais ou menos seca e juntou-se aos outros 6 pilotos que já detinham o recorde de pole positions: é verdade, há agora 7 pilotos ex-aequo com 4 poles! Entre o início e o fim dos breves 10 minutos de qualificação, os tempos por volta caíram mais de 15 segundos. Na prática, a partir da terceira volta, começou um verdadeiro warm-up ou sessão de treinos livres para a própria corrida. Largada sem casos Na primeira corrida do TPC
em karts sem guard-rail, sob forte chuva, e com uma primeira curva tão complexa como é a do Bombarral, estavam reunidas as condições para uma grande confusão. Todavia, não houve qualquer choque ou pião nesta fase crítica da prova. Na verdade, houve apenas dois piões na curva nº 4, por parte de dois pilotos que abordaram a curva demasiado por dentro, na parte mais escorregadia. Durante largas voltas, o trio seguiu compacto, cavando
um largo fosso para o 4º lugar. A única diferença em relação à prova de Novembro, em Leiria, era a ausência de Humberto Alves - e o piso molhado. Sensivelmente a meio da prova, e subitamente, detectámos que Alemão tinha caído para terceiro e que Figueiredo se aproximava do líder; já perto do fim da prova, era manifesto que o líder da Vírus se encontrava mais rápido e que a vitória não lhe escaparia. Recorde de vitórias igualado
Paulo Figueiredo igualou o recorde de vitórias pertencente a João Rodrigues desde 2009, contando ambos com 6 triunfos. Na “post race flash interview”, questionado sobre a candidatura ao título, Figueiredo relembrou que a sua ausência numa prova lhe vai retirar essa possibilidade. Contudo, recordamos que não é impossível vencer o TPC com uma prova a menos, pois foi isso mesmo que Tiago Capela conseguiu em 2011!
2ª Prova, EUROINDY, Batalha: Alemão sem oposição Mário Alemão foi o vencedor incontestado da segunda prova da temporada 2016 do Troféu Pedro Chaves. Com a pole-position, volta mais rápida e vitória na geral, o piloto da KXT deixou o segundo classificado a 10 segundos de distância, a maior diferença registada na Batalha em piso seco, apenas suplantada pela prestação do Campeão Rujorian, que deixou o segundo classificado, o Bi-Campeão João Rodrigues, a mais de 24 segundos de distância, em 2013. Diferença maior só Tiago Capela, numa prova de “motonáutica” disputada em pleno alerta laranja meteorológico no Inverno de 2009, 35 longos segundos! Treinos: prenúncio da corrida Com condições atmosféricas excelentes, numa tarde de sol e pouco fria, um grupo de 21 pilotos iniciou a sua sessão de treinos e, sem surpresa, os mais experientes e os especialistas no Euroindy ocuparam a primeira metade da grelha de partida. Dos mais experientes, apenas Vrielink, António Rodrigues e Ferraz não estiveram nos seus dias com diferenças entre 1,3 e 1,9 segundos para Alemão. Na primeira linha, Alemão e Tereso tinham logo atrás Humberto Alves e Jorge Gaspar, Manuel Guerra e Fernando Borges. Um sexteto muito, muito duro de roer. A corrida: Alemão foge a todos e vence com autoridade Num circuito que não admite erros, o arranque e a primeira volta valem ouro e podem decidir
uma corrida. Mais uma vez, o arranque e primeira volta decorreram sem incidentes e permitiram uma prova muito competitiva sem casos de maior. Tereso não conseguiu perseguir Alemão e, com Humberto Alves logo atrás de si, tinha muito com que se preocupar. A uma curta distância, Guerra e Gaspar seguiam no seu encalço e qualquer problema à sua frente ainda lhes permitiria aceder ao pódio. Mas isso não
Vrielink e João Alexandre, a 31 segundos do líder. Campeonato de Pilotos: Alemão reforça liderança Esta vitória foi muito importante para Mário Alemão já que lhe permitiu obter uma vantagem sobre Fernando Borges e Jorge Gaspar, os seus principais opositores bem como uma preciosa vantagem estratégica sobre Paulo Figueiredo, o seu mais perigoso concorrente que, apesar das suas ausências
aconteceu. Afastado do grupo da frente, Pedro Caetano liderava o segundo pelotão, seguido por Ribeiro e Borges. Caetano recuperou bem posições e rubricou uma excelente prestação terminando à frente de Ribeiro que, apesar de marginalmente mais rápido que Borges, “forçou” um pouco a ultrapassagem. O grupo que terminou na mesma volta do vencedor foi completado por Pedro Bragança, Reinold
na Batalha, é sempre um candidato à vitória no campeonato. Manuel Guerra, Reinold Vrielink e Paulo Ribeiro estão na luta, mas vão ter que se esforçar muito para subir na classificação. Troféu de Equipas: NN Racing lidera com segurança Uma equipa segura e experiente, a NN Racing capitalizou e bem com os resultados de Borges e Guerra na Batalha assumindo a liderança do Troféu de Equipas
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se vai manter à frente? Paulo Figueiredo virá para vencer? Bea Figueiredo será o Joker? Fernando Borges e Manuel Guerra, em que posições ficarão? E Gaspar, conseguirá ultrapassar Ribeiro? E Ribeiro será ultrapas-
TPC. Em segundo lugar devido às boas prestações de Mário Alemão, a KXT resiste, apesar da falta das pontuações que João Rodrigues poderia amealhar. Até quando aguentará a KXT esta posição é uma incógnita. Quem deve estar a fazer contas aos prejuízos é a Acceleron Motorsport que, ao transferir Caetano de novo para a Junior Team perdeu uma oportunidade, se calhar única, de somar 15 pontos
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e poder contestar a liderança da NN Racing… Logo a seguir, a Z Gym e a Vírus Kart 1 estão a pouca distância da 3ª posição e não vão deixar de lutar por ela. Próxima etapa: Leiria A próxima corrida em Leiria vai ser muito importante. Os resultados desta prova podem consolidar ou destruír as posições alcançadas, definindo ou baralhando totalmente o “status quo” actual. Será que Alemão
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sado por Caetano? Será que algum dos “Campeões Perdidos” se apresentará para defender a sua coroa? Correia, Rujorian, Durão, Capela, Rodrigues. Será que Paulino virá baralhar ainda mais as contas? Só o saberemos na noite de 2 de Abril depois de cair a bandeira de xadrez! O Calendário para 2016: Leiria I, 2 Abr, 16h - Bombarral II, 7 Mai, 16h - Almeirim, 18 Jun, 16h Palmela, 10 Set, 16h - Bombarral 2 Horas Endurance, 1 Out, 14h - Leiria II, 5 Nov, 16h Para participar ou pedir mais informações envie um email para troféupedrochaves@gmail.com
Contactos: www.issuu.com/kartingemrevista ker@nacionalkart.com Tel: 917 247 264
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Troféu Henrique Gonçalves 19º Campeonato A correr contra o cronómetro. No 19º Campeonato Nacional Kart, Miguel Neto é o grande lider. Com quatro presenças na classificação geral em seis possíveis, Miguel tem uma média muito superior aos adversários. Embora só tenha pontuado por duas vezes, Ruben Costa aproveitou bem o piso escorregadio do Bombarral para “faturar em grande”. O seu irmão e colega de equipa, Fábio “Chainho” Costa, ocupa o terceiro posto, mostrando que a R’Aces by Palocar, está muito forte neste arranque de Campeonato.
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“XVI Aniversário KIRO 2016” “4 Horas de Resistência” “Etapa I Primavera”
A equipa “Clube Millennium BCP” foi a grande vencedora da primeira etapa (Primavera) do convívio do XVI aniversário do KIRO. Para celebrar os 16 anos de intensa actividade, o KIRO – Kartódromo do Oeste, no Bombarral, decidiu promover um convívio, disputado em 4 etapas – Primavera, Verão, Outono e S. Silvestre – de 4 horas cada, totalizando um
Fotos, cortesia de Tiago Trincadeiro “IKCR/Mais Oeste Rádio”.
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O Clube Millenium BCP, foi a vencedora desta primeira etapa.
total de 16 horas, as mesmas que as primaveras que celebra. No final do convívio, as distâncias percorridas por cada equipa serão somadas para o apuramento do vencedor final. No passado Domingo, 10 de Abril, o dia amanheceu invernoso e pouco convidativo para a prática da modalidade mas, mesmo assim, não desmotivou a 11 equipas que teimaram em aparecer e que acabariam por ser brindadas por um resto de manhã de Sol, tendo sido a corrida disputada, a partir da sua meia-hora, toda com pista seca. Com um regulamento muito simplificado em termos de turnos, onde eram somente obrigatórias 7 paragens nas boxes, foi a equipa FIT/FA-
BICLA a primeira líder da prova aproveitando o facto de ter partido da pole-position. Após a primeira paragem dos lideres nas boxes, foi a RILIBER que se instalou no comando até praticamente às 3 horas e meia de prova, altura em que começou a cumprir a maioria das paragens obrigatórias e, entregaria assim, a vitória ao CLUBE MILLENNIUM BCP, seguido de muito perto da FIT/FABICLA que viria a ser a segunda classificada. A uma volta do vencedor ficou o AUTÓDRO-
MO VIRTUAL DE LISBOA, cuja consistência e velocidade lhes trouxeram o terceiro lugar do pódio. Em quarto lugar ficaria a RILUBER, posição “roubada” na última volta à IKCR/MAIS OESTE RÁDIO, após terem estado na luta pelo pódio durante toda a prova. As equipas JOTA K.T., 100 STRESS, CLUBE NOVO BANCO, 3 TRACTORES, PRA ON WHEELS encerraram o top ten. Em décimo primeiro lugar ficou a equipa FOX J.R. após
ter perdido 4 voltas nas boxes fruto de uma avaria mecânica. A próxima etapa (Verão) disputa-se a 12 de Junho e as inscrição já estão abertas. (Texto não conforme o novo acordo ortográfico).
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Troféu Henrique Gonçalves 13ºTroféu Domínio absoluto. Pontuando em todas as provas realizadas até agora, Alexandre Gouveia detém pontuação máxima em duas delas, liderando assim este evento. José Lobo ocupa o segundo posto e parece ter voltado à boa forma que demonstrou na sua primeira participação neste Troféu. Bernardo Silva é o atual terceiro classificado e é a prova de como era preciso alterar algo neste evento. Nesta sua terceira participação, Bernardo tem dado imenso nas vistas, mostrando ter muita maturidade e paciência para um piloto tão jovem.
Bernardo Silva, é a grande revelação deste evento.
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Rua Professor Eduardo Araújo Coelho Praça Central de Telheiras, Loja 14-F (Na saida do Metro de telheiras) 1600-614 Lisboa Telefone: 217 593 118/19 E-mail: printofile@netcabo.pt Horário Segunda a Sexta : 9h às 18h.
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