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Editorial Duas edições de enfiada? Ou não.
Ficha Técnica Direção e Redação Paulo Campos Revisão António Campos Grafismo Paulo Campos Fotografia Lourenço José, José Nunes, Fabio Quick, Ana Miranda, Cristiana Gomes, Jorge Tuna e Paulo Campos. Edição e Administração Rota K (Associação de Desportos Motorizados) Rua Porto Alegre, nº 18 4º Dto 2780-030 OEIRAS Periodicidade Trimestral Correspondência Avenida Cidade de Brasília, nº 16, r/c D Urbanização de São Marcos 2735-655 Agualva-Cacém Contactos 917247264 Parcerias Printofile, Karting Global, Quick Comunicação e Marketing, Cineteka.com, ZTV Portugal e KartBuzz. Os artigos contidos nesta edição, são da inteira responsabilidade dos seus autores.
Sim!... Pode-se dizer que esta era a intenção após o lançamento de edição treze. Edição que saiu a dois dias do fim do ano 2019. Esta, era suposto ser lançada quinze dias depois, e isto porque o número de artigos que nos chegou, superou bastante o esperado. Podem reparar que alguns artigos têm meses, no entanto, esta é uma publicação que não tem por objetivo dar novidades, mas sim o de perpetuar no tempo, algo que tanto apreciamos e que gostamos de reviver. Espero que gostem. Por fim, uma última palavra para a situação em que o mundo vive nestes dias “ Covid – 19”; não nos faltava mais nada. Numa altura em que o país dava indícios de estar no bom caminho, numa altura que tantos adeptos estavam a voltar ao desporto, numa altura em que havia tantos projetos, isto arriscase a ser um grande revés. No entanto, compreende-se a situação grave com o fecho de Kartódromos e cancelamento de provas, arriscamo-nos a que mais tarde, os fins-de-semana se tornem um pouco caóticos, com excesso de provas e todas “amontoadas”. Por último, desejo-vos muita saúde, resguardem-se, protejam-se; e quando isto tudo passar, iremos continuar a encontrar-nos nos nossos lugares favoritos. Por enquanto, encontramo-nos aqui. Grande abraço e disfrutem da edição catorze da KeR. Paulo campos
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Super K
Serรก o desp motorizado perigoso do m Parte 2
Kart
porto mais mundo? 2
F l a s h de magnésio
Imagens sempre espetaculares de veículos verdadeiramente leves e rápidos. A relação peso potencia, chega a ser de 1 para 1.
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Briefing Página – 3 Editorial Páginas – 4 e 5 Flash de Magnésio Páginas – 8 a 11 História do Karting Páginas – 13 a 15 O Troféu Pedro Chaves 2019 Páginas – 16 e 17 Copa São Paulo Light Páginas – 20 a 23 Troféu Easy Kart Páginas – 24 e 25 XIV GP Ano novo (Campera) Páginas – 26 a 30 CNK Kia 2019
Páginas – 32 a 34 Cabo do Mundo Cup 2019 Páginas – 35 e 36 Brasileiro de Kart 2020 Páginas – 37 a 39 Aniversário KIP 2019 Páginas – 42 e 43 Campeonato Nacional de 4T? Páginas – 46 a 50 Taça de Portugal de Karting Tranquilidade 2019 Páginas – 52 a 54 Sete Horas de Viana Páginas – 56 e 57 Taça Minas de Kart 2019
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História do Karting DO ENCONTRO DE AMIGOS ÀS CORRIDAS OFICIAIS E CAMPEONATOS
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Uma vez descobertas “as pulgas da estrada”, o entusiasmo foi tal que, como rezavam as crónicas da altura, a “praga” rapidamente se “disseminou” para nascerem as competições, primeiro de uma forma “oficiosa” e, depois, totalmente oficial. Sete anos chegaram para as “pulgas” ganharem estatuto de desporto automóvel. Depois dos americanos darem a conhecer ao mundo uma forma de divertimento acessível e prático, os europeus não perderam tempo a decalcar a ideia de construir um pequeno veículo motorizado capaz de proporcionar sensações ímpares aos amantes da velocidade. Porque, na época, as noticias não corriam tão céleres como
actualmente, foram precisos dois anos para que os portugueses descobrissem que também por cá se podiam juntar meia dúzia de tubos de aço e colocar-lhes em cima um pequeno motor de combustão. Com a montagem de um volante, uma cadeira e quatro rodas, o “brinquedo” ficava pronto. Nesta fase de lançamento, a revista «Mundo Motorizado» e o seu colaborador Abílio Coutinho tornaram-se uma peça fundamental na divulgação e promoção do karting, porque foi através das páginas desta revista que foram sendo divulgados todo o tipo de acontecimentos, assim como um conjunto de informações que serviram para despertar em muitos a curiosidade por esta actividade “radical” e, ao mesmo tempo, fomentar a construção dos seus próprios karts. Entre os que aderiram de imediato à ideia contam-se os nomes do Engº João Castro Pereira, Engº Heitor de Mo-
rais ou António Moreira Leite. Estes e provavelmente outros que a história desconhece, demonstraram o seu entusiasmo através da construção do que se julga terem sido os primeiros karts nascidos em Portugal. Estávamos em 1960 quando, num terreno próximo do Estádio Nacional, se viu pela primeira vez evoluir um pequeno “aranhiço” equipado com um motor Clinton 400 de 2,5cv de potência. Os dados estavam lançados. Os locais de encontro variavam consoante a disponibilidade demonstrada pelos proprietários dos espaços, mas como se estava numa fase de descoberta, a aceitação era bem grande e por isso foi possível ver os karts nos jardins do Rádio Clube Português, na parada do Quartel de Infantaria 1, ou num sector da pista de aviação da Granja do Marquês. Depois de numerosos fins-desemana passados a por de pé as latas de ¼ de galão, com que era traçada a pista, e a empurrar os karts que quase constantemente faziam pião, devido às “loucas” velocidades que os intrépido pilotos de então lhes imprimiam, passou-se a uma actividade mais importante e sensacional, que foi a organização das primeiras provas. Os relatos da época não deixam dúvidas quanto ao entusiasmo com que se viviam as corridas, que rapidamente deixaram de ser simples
Dos espaços fechados da FIL ou do Palácio de Cristal, para os parques de estacionamento e paradas dos quartéis, a divulgação do karting em Portugal, fez-se através de um grupo de amigos.
encontros de amigos, para se tornarem verdadeiras competições. É então que nasce o segundo período do karting português com a realização das corridas “oficiosas”. Ou seja, quando começa a ser necessário aos clubes que se dedicam à organização de corridas, possuírem autorização dos Governos Civis e Câmaras Municipais dos locais onde são montadas as pistas, bem como, mostrarem um regulamento aprovado pelo Automóvel Clube de Portugal. Por vezes era mesmo preciso pedir autorização à DirecçãoGeral dos Transportes Terrestres. Fartos “de fugir à policia sempre que queriam treinar no único espaço disponível junto às docas lisboetas”, os kartistas aplaudem, em 1964, a notícia publicada no nº 160 da revista Mundo Motorizado: “Vai iniciar-se uma nova era para o karting nacional.”
a construção em Lisboa, nos terrenos de Camarate, de um outro circuito com 500 metros de perímetro e três soluções de traçado. A iniciativa partiu do empresário A.Santos. “Os meus dois filhos chamaramme a atenção para o karting, desporto que se me afigura de grande interesse, devido ao facto de fomentar o gosto pela competição em velocidade pura (…)” A partir de 1965, já com locais para treinar e havendo a possibilidade de fazer corridas com mais segurança, o karting começa a “entrar nos eixos” e definem-se regras, códigos de conduta, regulamentos técnicos e em 1967 disputa-se o primeiro Campeonato Nacional. São emitidas as primeiras licenças desportivas pelo ACP, enquanto Autoridade Desportiva Nacional, e as hostilidades abrem com uma prova de rampa, no Atalho da Comenda, em Setúbal.
Vitor Névoa lidera uma das corridas disputadas na pista de aviação da Granja do Marquês. * Arquivo: A. Coutinho
A referência ia por inteiro para a inauguração em Vilar do Paraíso, no Porto, da Pista de S.Caetano…”construída num anfiteatro natural, com 300 metros de perímetro, por sete de largura e com uma excelente almofada de alcatrão. Uma obra orçada em 220 contos”. No mesmo espaço anunciava-se ainda
Entre ao que usavam karts com motores de 100cc e os que preferiram os 200cc, contaramse mais de 60 pilotos inscritos. Um sucesso, se pensarmos que os custos para
praticar a modalidade já não eram pequenos e a divulgação ainda muito escassa, apesar do grande entusiasta do automobilismo, Joaquim Filipe Nogueira, já dedicar alguma atenção ao karting no programa de televisão da RTP, “TV Motor”.
UM QUARTEL DE TREINOS A primeira “bronca” rebentou em Dezembro de 1960, na sequência de uma noticia publicada no «Mundo Motorizado», que afirmava: “Já existe, muito próximo de Lisboa, um magnífico recinto onde podem ser efectuados treinos e pequenos cursos de ensaio. É a parada do Quartel de Infantaria 1, na Amadora, um vasto terreno com um magnífico piso, onde podem evoluir à vontade uma dezena ou mais de karts, como já tivemos ocasião de verificar.
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A concentração dos kartistas no local indicado efectua-se aos sábados à tarde, podendo assistir todos os adeptos da modalidade, cujo ingresso está superiormente autorizado, bastando apenas declara à sentinela que desejam assistir aos treinos do karting”. Esta noticia levantou grande polémica e podia ter impedido as facilidades concedidas, a nível restrito, ao Clube do 100 à Hora e aos seus sócios devidamente credenciados. Assim, no número seguinte, a revista rectificava a noticia, que só tinha surgido como consequência da falta de comunicação entre a colectividade e a revista. O «Mundo Motorizado» lutava pela divulgação do karting desde 1959, numa intensa campanha de propaganda de lançamento deste desporto, publicando tudo o que chegava a Portugal através da imprensa estrangeira, enquanto o Clube dos 100 à Hora, tendo como meio o kart construído pelo Engº Heitor de Morais, iniciava a divulgação da modalidade sem que a imprensa disso tivesse conhecimento.
A ligação entre as duas identidades só se estabeleceu a partir da primeira prova oficial que o Clube do 100 à Hora organizou, nas instalações da FIL, em Fevereiro de 1961, tendo servido de mediador Abílio Coutinho. Apesar deste diferendo, em Dezembro de 1960 surge a primeira notícia sobre a actividade da modalidade no Quartel da Amadora, segundo a qual, depois de uma série de treinos efectuados na pista implantada na parada do Quartel da Amadora, se realizou, no dia 10 de Dezembro de 1960,
ENGENHO, PAIXÃO, ESPECTÁCULO A história do nascimento do karting em Portugal começa em França, com o português Mário Moreira Leite a assistir a um evento denominado “6 Horas de Paris”. Perante o que lhe foi dado assistir, o portuense regressou a casa com um grande entusiasmo na bagagem, mas acima de tudo, com a enorme vontade de também ele construir um kart. Aparentemente, a
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uma prova particular organizada pelo Clube doa 100 à Hora. Era a “Hora da Amadora”, que se podia considerar, na altura, a primeira competição da modalidade realizada entre nós e que foi destinada a karts equipados com motores até 100cc.
tarefa não se revelou difícil e a 2 de Novembro de 1960, Mário Moreira Leite experimentou na Garagem Sardinha, em Vila Nova de Gaia, o seu primeiro “protótipo”. Os resultados deixaram-no satisfeito e um mês depois já estava no Aeroporto de Pedras Rubras a testar mais três karts! Apostado em desenvolver a modalidade, Mário Moreira Leite decidiu importar 8 motores Ilo, com embraiagem centrífuga, pelo preço de
Primeiras provas em Portugal, primeiro no pavilhão da Feira das Indústrias de Lisboa
3.800 escudos cada. Pelo meio, enquanto não tinha forma de mover os chassis, Moreira Leite dedicou-se à construção das jantes (na medida 400×8), maxilas dos travões e tambores dos mesmos, para dotar os karts de todas as formas de locomoção normais. Quando tudo ficou pronto, Moreira Leite foi fazer experiências para a Ponte de Leça (ainda em construção) e levou com ele outros entusiastas, como por exemplo Fernando Leite (que viria a ser um dos melhores pilotos de 200cc
naquela zona do país), Duarte Lopes (que seria depois dirigente do Kart Clube do Norte) e Mário Santos. Mais a Sul, as crónicas da época davam conta de outras experiências relacionadas com a construção de karts. O Engº Castro Pereira, por exemplo, recuperou o motor de 350cc de uma moto inglesa Norton, com caixa de velocidades, para mover o conjunto de tubos onde estavam montadas rodas de oito polegadas oriundas da “scooter” Lambretta. Um engenho que
enses, no Restelo. Ainda em Lisboa, mas noutro canto da cidade, o Engº Heitor de Morais não dava tantas largas à imaginação, preferindo seguir as linhas pelas quais se regiam os karts construídos nos Estados Unidos da América e em França. Foi por isso que no conjunto de tubos de aço que soldou, montou um motor Clinton de 100cc que debitava uma potência de 2,5cv. Opção acertada, pois foram quase trinta os seguidores desta solução, até existirem alternativas mais interessantes do ponto de vista da competitividade. Foi então, quando surgiram motores como os McCulloch MC10 ou os Ilo de 200cc sem caixa de velocidades que davam corpo aos karts
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de 200cc (na prática eram dois motores de 100cc agrupados).
e depois no Palácio de Cristal, no Porto. ( Arquivo: J. Passanha e Vasco C. Mendes )
viria a ser muito aplaudido no dia em que andou pela primeira vez na pista de atletismo do Estádio Almirante Américo Tomás, hoje mais conhecido como Estádio dos Belen-
Retirado do livro de JOSÉ RIBEIRO – História do Karting em Portugal (FPAK) Os textos e imagens aqui postados, jamais substituem a aquisição de um livro único.
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Final do Campeonato de 2019 Apesar de ainda nos restar a participação da equipa TPC no dia no 25 de Janeiro 2020 na TIT-Taça Inter Troféus, a nossa época competitiva de 2019 chegou ao fim. Desde a nossa ultima cronica aqui na KER visitámos os kartódromos de Évora, Palmela e terminando a época no como habitual em Milagres/ Leiria. Em Évora o vencedor foi Luis Mello, acompanhado no pódio por Humberto Gomes (melhor classificação obtida no Troféu) e em 3º lugar Luis Tereso. Palmela vitoria do estreante Ricardo Araujo, 2º classificado Mário Alemão e 3º o também estreante Eduardo Guerreiro. A ultima prova Milagres-Leiria onde tudo se decidiria, quer na
classificação individual e equipas, a chuva apareceu em pista, para tentar ainda mais baralhar essas classificações, Luis Mello confortavelmente instalado no 1º lugar, apenas lhe bastaria iniciar a corrida e caso quisesse encostar o kart, pois 1 ponto serIa o que lhe bastaria, após a soma desta prova e a retirada da pior classificação obtida durante a época, para se sagrar campeão do TPC 2019. Não só fez a partida da pole position, como andou a maioria da prova no 1º lugar, apenas sendo ultrapassado já nas ultimas voltas por Jorge Vicente que vindo do ultimo lugar da grelha de partida, devido á necessidade de troca de kart durante os treinos cronometrados, obteve assim uma meritória vitoria, relegando Mello para o 2º lugar. Em 3º lugar ficaria Jorge Gaspar
apesar de se sentir confortável em pistas molhadas, um kart que teimava em dar luta ao virar p a direita, nunca esteve em condições de subir mais lugares, apesar de ter obtida esse 3º lugar na ultima volta após uma ultrapassagem que deixou surpreendido Luis Tereso, que o tinha ultrapassado 1 volta antes. Na classificação final individual honra maior ao Campeão Troféu Pedro Chaves 2019 a Luis Mello, que comandou a classificação geral desde a 1ª prova á ultima prova. “Velho senhor” nas competições de karting amador, serviu para mostrar à “juventude” ser o piloto mais consistente e foi por isso um justíssimo vencedor. No 2º lugar ficou Jorge Vicente que acabou por ser a revelação do Troféu. Estreante em competição de grupos, cedo
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Pódio de Leiria
mostrou ter andamento para chegar aos lugares da frente, com uma vitoria em Fátima, atingiu o 2º lugar final com nova vitoria na derradeira prova em Leiria. Em 3º lugar um “habitué” do TPC, Luis Tereso. Mais um ano no pódio final sempre em luta pelo 1ª lugar, não foi 2019 será 2020? Até ao 6ª lugar e com direito a fazer parte da equipa TPC na TIT classificaram-se: Jorge Gaspar, que apesar de 3º classificado na prova final perdeu nela o 2º lugar descendo ao 4º lugar geral. 5ª lugar Paulo Correia (Campeão TPC 2014) de volta ao TPC, mostrou que a ausência não lhe retirou qualidades, faltando a consistência que a regularidade de participação em 2020 de certo lhe devolverá. Em 6ª lugar César Ferrolho, com um motivante inicio de época, veio a decrescer de competitividade assegurando in extremis o lugar por 1 ponto. Nos restantes lugares da classificação geral do TPC 2019, 7º Pedro Rebelo, 8ª Paulo Campos, 9ª Humberto Gomes, 10ª Mario Alemão (Campeão TPC 2015 e 2016), 11ª Rui Sil-
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va, 12º Francisco Ferreira, 13º Fernando Borges (Campeão TPC 2017), 14º João Canteiro, 15º Reinold Vrielink (Campeão TPC 2010), 16º Mario O. Costa, 17º António J. Ribeiro, 18º Paulo Gonçalves e 19º Bernardo Gonçalves. Para os restantes classificados dois destaques especiais: Um para João Rodrigues (Campeão TPC 2008 e 2009) que com a participação em duas provas, esteve “de volta” ao Troféu do qual é um dos fundadores. O outro destaque ás duas piloto femininas que connosco participaram, fazendo as respectivas estreias na condução de karts em
competição: Cristiana Gomes e Cátia Rosário. Na classificação final de equipas 2 lutas renhidas até á ultima prova, uma para o 1º lugar e a outra para o 3º lugar. Honra aos vencedores Boralá (Luis Tereso e Pedro Rebelo) que com 221 pontos, se superiorizaram á SemStress/ KER (Jorge Gaspar e Paulo Campos) por 5 pontos (216 pontos). Na luta pelo 3º lugar apenas 1 ponto fez a diferença da MADSPEED (João Canteiro e Paulo Correia que após a 1ªprova substituiu António Rodrigues) que com 164 pontos alcançaram o 3º lugar, para a Ana Cabeleireiros Sacavem (Humberto Gomes e Rui Silva) 163 pontos ficariam em 4º lugar. Em 5º lugar da classificação final Equipas TPC 2019 ficou a EKFAP (Francisco Ferreira e António J. Ribeiro), 6ª KXT (Mario Alemão e João Rodrigues), 7ª 150 SARIP (Reinold Vrielink e Pedro Ferraz), 8ª NN Racing (Fernando Borges), 9ª Os Bébés (Paulo Gonçalves e Bernardo Gonçalves), 10ª KART2GO (Mario O. Costa). Recordamos com alegria as participações enquanto equipa Troféu Pedro Chaves,
Luis Mello
nas 24H da Batalha e nas 6H Aniversario KIP, que mais que uma qualquer classificação alcançada, servia e serviu principalmente para nos divertirmos e convivermos enquanto grupo, estreitando os laços de companheirismo e amizade entre todos os participantes. Tivemos um total de 54 pilotos a participar connosco, dos quais 19 pilotos, formando 9 equipas cumpriram o mínimo de 6 das 8 provas do Trofeu, participando assim na classificação final com direito a Taça. Para esta nova “comissão organizadora” não foi fácil esta “jornada”, mas nunca chegou a ser difícil ... impossível ser difícil quando o trabalho é feito com dedicação e paixão. Menos difícil se torna quando se trabalha para um conjunto de participantes/pilotos que têm a mesma paixão que nós e sabem se comportar dentro das linhas que demarcam a competição e o “convívio” ...
para vós o nosso respeito e agradecimento. Sabendo que nem tudo foi perfeito e que dificilmente agradaremos 100% a todos, estamos já a tratar da organização da Época 2020, a ponderar alguns ajustamentos ao regulamento, a incluir algumas novidades e contamos com vossas sugestões (em outro post/evento) para que tenhamos ainda mais sucesso e vos proporcione ainda maior prazer. Um agradecimento também aos Kartódromos por nós visitados, ás suas gerências e staffs: Desde a altura da reserva de datas ao dia das provas, fomos sempre tratados com simpatia, amizade e sentimos o esforço feito para que tudo corresse a contento de todos. Também aqui nem tudo foi perfeito, mas em momento algum ficou sequer perto de ter sido uma catástrofe. Estamos juntos
A MadSpeed, terminou em 3º nas equipas
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Aldeia da Serra recebeu a oitava rodada do Light Copa São Paulo reuniu os melhores pilotos a 26 de Outubro, em Barueri O Kartódromo Aldeia da Serra, em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, recebeu no último dia 26 de Outubro a oitava rodada da Copa São Paulo Light de Kart. A competição, que recebeu quase 100 pilotos, abriu a fase final do Campeonato que, há 17 anos movimenta o kartismo paulista. Como sempre acontece a programação teve início ainda na quinta-feira, com os treinos livres e seguiu com as sessões de preparação na sexta-feira. No sábado, então,
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a pista foi aberta as oito da manhã para as tomadas de tempos e, em seguida, as corridas. A categoria Mirim foi a primeira a tomar o traçado. Em um circuito bastante seletivo quem mais se destacou na classificação foi Regys Matos Filho com o tempo de 47s769. Nas corridas, ambas muito acirradas, as disputas foram marcadas por muitas ultrapassagens. Na soma geral da rodada a vitória ficou com Theo Salomão seguido por Regys e Augustus Toniollo. Com 14 pilotos no grid a categoria Cadete mais uma vez mostrou a sua força e competitividade. Lorenzo Bergallo registrou a pole-position com o tempo de 47s239. Nas cor-
ridas, porém, a regularidade se mostrou mais valiosa que a velocidade, propriamente dita. Com dois terceiros lugares Guilherme Favarete foi quem mais pontos fez na rodada e, com isso, foi ao alto do pódio na primeira posição. Yuri Morelli ficou com o segundo lugar e Wagner Santilli, o terceiro. A Júnior Menor reuniu um bom grid com 17 pilotos na pista. O goiano Vinícius Mercês mostrou que passa por excelente fase e, único a registrar o tempo na casa de 41 segundos (41s847) ficou com a poleposition. Com duas vitórias o Campeão Brasileiro Cadu Bonini foi unânime e, com isso, garantiu a primeira posição no pódio. No segundo lugar ficou
Guilherme Quinteiro e, em terceiro, Enzo Bedani. As categorias Júnior e Sprinter competiram juntas nesta rodada trazendo ainda mais agitação para as provas. Vindo do título na Copa Brasil de Kart o catarinense Gabriel Gomez fez uma excelente apresentação. Após registrar a pole-position geral o piloto venceu as duas corridas do dia pela divisão Júnior e, com isso, garantiu o seu troféu de primeiro lugar. Nesta divisão a segunda posição ficou com Pedro Aizza e o terceiro foi Henrique Manhani. Já pela Sprinter a primeira posição do dia foi de João Pedro Orban seguido por Pedro Marcolin, em segundo. Passado o intervalo do almoço e os pódios das categorias da manhã os competidores da Graduado tomaram o traçado para suas atividades. A pole, com o tempo de 40s676 ficou com Allan Croce. O jovem, que está também competindo pela categoria Sprint Race, foi o grande nome do dia. Ele venceu as duas provas, com direito à melhor volta na se-
gunda bateria. No pódio, ao seu lado, estiveram Bruno Bertoncello, em segundo e Olin Galli, na terceira posição. Sênior e Super Sênior foram reunidas num grid único que levou oito karts para a pista. A pole-position geral ficou com Victor Luz ao registrar a marca de 42s560. Nas corridas, porém, a experiência de seus concorrentes acabou fazendo a diferença. Ernandes Onassis, com uma vitória e um segundo lugar, foi o mais bem classificado e foi a pódio em primeiro. Maique Paparelli ficou em segundo e Luz, com o terceiro posto. Dentre os competidores da Super Sênior a primeira colocação ficou com Chrsitiano Matheis seguido por Carlos Pereira e Luiz Augusto Corrêa. Encerrando o sábado de com-
petições a categoria F4 reuniu o excelente grid de 17 competidores – o maior da rodada. Com o tempo de 45s460 Giuliano Forcolin registrou a pole-position. Nas corridas, porém, brilhou a estrela de Rodrigo Dantas que, com uma vitória e um terceiro lugar garantiu a primeira posição geral. No segundo lugar do pódio subiu Roberto Castro e, em terceiro, André Vicalvi. Já pela divisão F4 Sênior o primeiro lugar ficou com Paulo Sant’anna seguido por Rodrigo Anzanello e Paulo Farias. Com seu menor intervalo da temporada o Light retomará o seu calendário daqui a duas semanas apenas. A nona rodada será disputada também no Kartódromo Aldeia da Serra, no dia 09 de novembro.
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CIRCUITO KARTING
OS FORTES 2020 19
InscrICAo: 25€ - 10 Etapas – Peso MInimo: 92 K.G.
AlmOCo Final de temporada
RESERVAS: 918263132 | TSOARES@LINKSPORT.PT
Troféu EasyKart O ano de 2019 foi o ano de lançamento do “Troféu EasyKart” em Portugal, o qual culminou num sucesso redundante, tendo terminado com um total de 45 pilotos distribuídos pelas várias categorias em competição. O EasyKart Portugal é um troféu monomarca, promovido pelo KIRO que é o importador da marca Birel ART que, por sua vez, fabrica os karts utilizados nesta competição. E é precisamente esta a fórmula do grande sucesso que esta competição tem além fronteiras e, a partir do ano passado, também em Portugal. O kart é comprado a preços muito acessíveis e todo o material é entregue ao cliente tal como terá de correr, sem que
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seja permitida qualquer alteração técnica, quer a nível de chassi, quer ao nível do motor. Acresce que toda a manutenção e assistência em prova é fornecida pela organização, tendo o cliente que pagar somente uma taxa de inscrição e comprar os pneus de corrida. Bombarral, Palmela e Évora foram os palcos das contendas que levaram a
cabo os pilotos dos 5 aos 55 anos, distribuídos pelas categorias EasyKart (EK) 35, EK 60, EK 100, EK 125, TaG Livre e Shifter Livre. Para 2020 a organização irá manter o mesmo formato, tendo somente como novidade o aumento do número de provas para 6 jornadas e a homologação do troféu pela FPAK. O calendário já está
disponível no site www.kirokarting.com, bem como o projeto de regulamento técnico/ desportivo. A organização irá lançar também uma nova categoria EasyKart Rotax - que irá usar os chassis de aluguer Birel ART N-35X ST equipados com motores Rotax 125 Júnior Max. Esta categoria será dis-
putada antes das provas do Troféu e o vencedor terá como prémio a participação numa prova na categoria EK 125. Para as restantes categorias, as inscrições já estão abertas e é possível fazer “test-drive” no kartódromo de Bombarral. O cantato deverá ser feito através do 93 612 46 82 ou para nuno.inacio@kiro-karting.com. Em 2019, o troféu disputou as suas duas primeiras provas no KIRO, no Bombarral, em
junho e outubro, tendo visitado de seguida, em novembro e dezembro, as pistas de Palmela e Évora, respetivamente. Na categoria EK 35, para pilotos dos 5 aos 7 anos, o piloto algarvio José Pedro Pinto (18) foi o grande vencedor da categoria depois de ter vencido todas as corridas das provas de Palmela e Évora. Santiago Alves (21), piloto da
Yeskart Eventos foi o segundo classificado da geral, tendo sido o vencedor da prova do Bombarral. Francisco Igreja foi o terceiro classificado, encerrando o pódio à frente de Francisco SottoMayor, Tomás Fernandes, Francisco Aguiar e Guilherme Cardoso. Na categoria EK 60 assistiram-se a provas muito emocionantes fruto do excelente andamento dos pequenos pilotos com idades compreen-
didas entre os 6 e os 10 anos. Com o título em aberto até à entrada da última etapa de Évora, eram 3 os candidatos à vitória final do troféu. À saída foi o Diogo Frias (96) a levar o título para casa, deixando Gonçalo Dias (67) e Gustavo Silva (95) a meros 19 pontos de distância, em ex-aequo na segunda posição do troféu. Gonçalo Dias viria a conquistar o segundo lugar do pódio após os critérios de desempate. Roméu Esteves (71) o piloto mais jovem da categoria mas sempre a evoluir ao longo da época, foi o quarto classificado, seguido de Louis Santos (88) e Tomás Teixeira. Na categoria EK 100, disputada por pilotos dos 11 aos 14 anos de idade, o grande vencedor foi Guilherme Dias (167) que dominou quase por completo o troféu, sendo
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apenas batido na última prova de Évora por Duarte Pinto (111). Também Guilherme Alves (129), piloto da Yeskart Eventos, esteve em grande destaque ao longo da época, ao terminar sempre no pódio, regularidade que lhe garantiu o segundo lugar na classificação geral. Pedro Domingos (116), piloto de Lamego, foi o terceiro classificado da geral, seguido de João Pinto (169), Francisco Pinto, Duarte Pinto e Santiago Costa. Na categoria EK 125, disputada por pilotos acima de 15 anos, Dinis Fialho (224), piloto de Alcáçovas foi o vencedor “in extremis” visto também ter de se recorrer aos critérios
de desempate, após igualdade pontual após a última prova. Guilherme Lopes (207) seria, assim, declarado vicecampeão após ter feito uma brilhante exibição em Évora onde, após vários contratem-
pos, ter conseguido recuperar até ao segundo lugar do pódio, onde somente a vitória interessava para a luta pelo título. Mário Leal (222), piloto da Lourinhã foi o terceiro classificado do troféu, seguido por
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Tomás Vilas Boas (215). Na categoria EK 125 disputouse também uma sub-categoria denominada “EK 125 gentleman” para pilotos acima dos 35 anos de idade. O vencedor desta categoria foi João Corte-Real (269), um veterano nestas andanças, tendo Ruben Durão (254) terminado em segundo lugar. Nas categorias livres, Tiago Costa foi o vencedor da categoria TaG Livre Júnior, tendo
sido secundado por José Pedro Duarte. Na TaG Livre Sénior, Alexandre Alves foi o vencedor, tendo sido secundado por Luis Carvalho e Dário Alves que encerrou o pódio da classificação geral. Nesta categoria classificaram-se mais 16 pilotos. Na categoria Shifter Livre,
para karts equipados com caixa de velocidades, Tiago Salvador foi o grande vencedor após vencer as duas etapas do Bombarral e Francisco Costa foi o segundo classificado à geral, seguido de Hélder Gomes. As datas para a temporada de 2020, bem como os preços e
regulamentos já se encontram disponíveis em www.kiro-karting.com
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XIV GP Ano Novo do Campera Karting
24 No passado dia 19 de Janeiro, o Campera Karting organizou o seu tradicional GP que comemora a entrada de um novo ano. Um excelente dia, com um sol espectacular, recebeu as dezoito equipas presentes nesta que é a prova que marca oficialmente, o início do calendário desportivo neste Kartódromo Ribatejano. Pelas 10 horas da manhã, começaram os treinos de qualificação, onde a Indoor Caldas da Rainha, obteve a Pole-Position com o tempo de 48,578s. A seu lado, a Kopas ficou apenas a 0,121s seguido pelas: MBCP Pro, MBCP Elite, RNP – Karting, Kmed II, RST, Turtles Team, Onrising e a Kmed III, fechou o lote das 10 equipas mais rápidas nos treinos. A corrida foi bastante disputada, com algumas equipas
a fazer um “brilharete” e a sobressaírem entre aquelas mais habituais. No entanto, no fim, seria a Detentora da Pole Position a primeira equipa a ver a bandeirada de xadrez. Assim sendo, André Martins e Pedro Reis (Indoor Caldas da Rainha), seriam considerados vencedores. A MBCP Elite (Miguel Ramada e Gonçalo Mira), foi a segunda e a MBCP Pro (Nuno Rosa e Pedro Figueiredo), fechou por sua vez o pódio desta prova. A Kmed II foi a quarta classificada, seguida das: Turtles Team, Kmed I, RNP-Karting, Turbolentos, Trepadores e a Kopas terminou no décimo posto. Posição ingrata, já que seguia no terceiro lugar e era detentora da melhor volta, vendo-se assim duramente penalizada, após perder uma das rodas. A Kmed III foi déci-
ma primeira, seguida das: RST, Baiauto Kart Team, Onrising, Galgo MotorSport, Stoners, RR auto e a Riográfica – Speed Up fechou o lote dos participantes. Terminada a corrida, e após a entrega de prémios, ficou a promessa de que para o ano há mais. Mais uma prova de resistência que receberá as melhores equipas e que abrirá mais uma época desportiva no Campera Karting.
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A equipa KOPAS, evidenciou-se ao partir da linha da frente e ao ficar detentora da melhor volta da prova.
Encontrados os vencedores do Campeonato Nacional de Karting KIA.
Correu-se no passado fim-desemana (14-15 Setembro), as ultimas provas do Campeonato Nacional de Karting Kia. A pista visitada foi a do Douro Litoral na freguesia de Baltar, e logo na sexta-feira, os participantes tiveram a previsão de um tempo espetacular. Com “imensas” posições ainda por decidir, as provas foram encaradas pelas equipas e pilotos, como sendo o “fim-de-semana das decisões”. Nunca é demais repetir que, a classe de iniciação é uma espécie de convívio que permite aos “miúdos” terem o primeiro contacto com o desporto motorizado. No entanto, é pontuável e logo,
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competitivo. No sábado durante os treinos, Xavier Lázaro mostrou um bom andamento; não foi por isso de estranhar que tenha obtido primazia na largada para a prova. Nessa, Guilherme Morgado superouo, obrigando Xavier a ter de
se preocupar com o líder do evento Romeu Mello. Este último, partiu bem na largada da 2ª manga, mostrando que estava na disposição de manter a liderança. Nesta 2ª prova, Guilherme Morgado voltou a vencer com praticamente a mesma distancia da primeira prova, mas desta vez para Romeu Mello. Nesta prova, Francisco Iglésias e Joana Lima, fariam uma boa recuperação. Na corrida final, Guilherme Morgado tornou a vencer, mostrando estar muito mais à-vontade nas corridas do que nos treinos. Na pontuação final, Guilherme Morgado saiu de Baltar com a vitória, seguido de Romeu Mello e Xavier
Lázaro. Francisco Iglésias foi quarto, com Joana Lima e Francisco Correia atrás de si. Adrian Malheiro, contínua intocável na categoria Juvenis do Campeonato deste ano. Mais uma vez obteve a melhor classificação de Sábado, alcançando a Pole e vencendo a prova à moda de Fangio (a menor diferença possível, para o segundo). José Pinheiro, fez a “vida negra” ao piloto Ibérico, o que o deixou bastante esperançoso para as outras provas do fim-de-semana. Nos treinos de Domingo, Adrian, voltou a dominar; no entanto, a resposta veio de Manuel dos Santos que mostrava neste início de dia, um andamento muito bom. Entrentanto na 2ª manga de qualificação, José Pinheiro,
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voltaria a discutir a vitória com Adrian, enquanto Manuel dos Santos, caiu imenso na classificação. Na final, mais uma vez Adrian Malheiro a levar a melhor frente a José Pinheiro, que desta feita, teve de se defender de Pedro Barbosa até ao final.
No final, Adrian Malheiro, despedir-se-ia do CNK 2019 com a vitória, seguido de José Pinheiro e Pedro Barbosa. Manuel dos Santos foi quarto, seguido de Francisco Costa, Rodrigo Ferreira e Martim Hatzakis. Na categoria Júnior, Luis Alves, começou muito bem o dia, obtendo a Pole e mantendo Ivan Domingues atrás de si. Na corrida, Luís Alves liderou a prova, mantendo Ivan Domingues muito perto, e com Santiago Alves a fechar o pódio. No Domingo, Ivan Domingues foi o mais rápido nos treinos ,com Miguel Silva atrás de si. Luís Alves foi quarto, a quase meio segundo do Pole Position. Na 2ª manga, Ivan Domingues con-
28 seguiu impor-se a Luís Alves, e Henrique Cruz foi terceiro. Na corrida final, novamente Ivan Domingues a conseguir segurar a vitória, com um Luís Alves e Pedro Perino, sistematicamente ao ataque. Esta prova contou também com algumas penalizações técnicas, aplícadas a Santiago Ribeiro, Miguel Silva e Luís Leão. Contas feitas, Ivan Domingues amealhou mais pontos nesta deslocação a Baltar, seguido de Luís Alves. Pedro Perino foi terceiro, seguido de Tomás Ribeiro, Manuel Soares, Santiago Ribeiro, Duarte Coelho, José Barros, Diogo Martins, Henrique Cruz, Miguel Silva, Hwarang Kim, Luis Leão, Mario Borges e David Sobreiro. Instalado um clima de apreensão, à volta da categoria Cadetes,o mesmo foi-se dis-
sipando ao longo do Sábado. Na abertura da competição, dezassete pilotos estiveram presentes em Baltar, e à cabeça da linha de partida, Santiago Alves faria 55,779s. Tiago Lima partiu a seu lado e atrás deles Martim Marques e Pedro Cachada. Na prova e embora partisse do sétimo lugar, Maria Germano con-
seguiu ascender ao segundo lugar, enquanto Tiago Lima assumiu a liderança, e Santiago Alves, bater-se-ia para fechar o pódio. Durante os treinos de Domingo, Tiago Lima mostrou que estava com um grande andamento, mas Martim Marques, mostrou-lhe que as coisas não iriam ser muito simples. Na 2ª manga, Tiago Lima venceu novamente, e Santiago Alves confirmou o bom andamento, em troca com maria Germano. Na corrida final, um incidente com três pilotos, penalizaria imenso Tiago Lima, obrigando-o a perder imensas posições e terminando em décimo quinto. Na frente, Santiago Alves venceu a prova, seguido de Maria Germano e Rodrigo Seabra. Feitas as contas, Santiago Alves, foi o piloto
que mais pontos amealhou, seguido de Maria Germano e Pedro Cachada. O quarto lugar foi de Tiago Lima, seguido por: Rodrigo Seabra, Martim Marques, Noha Monteiro, Luka Fedorenko, Tomás Gomes, Diogo Caetano, João Barros, Afonso Ferreira, João Pereira, Ricardo Gonçalves, Gabriela Teixeira, Beatriz Costa e Lourenço Rocha. Na Categoria X30, Guilherme de Oliveira começou o dia, obtendo a Pole Position. No entanto, a presença bem próxima de Gabriel Caçoilo, antevia que a prova não seria nada fácil. No entanto, tudo acabou mais fácil para Guilherme, após uma penalização técnica ser aplicada a Gabriel, o que o “lançou” para o terceiro lugar e “impulsionou” Manuel Silva
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para o segundo posto. Aliás, esta prova seria “farta” em penalizações técnicas; Rodrigo lessa, Luis Caetano e Christian Domingez, também seriam “presenteados” com tal. No Domingo e após o “warm up”, Guilherme de Oliveira, continuava a mostrar-se
o mais rápido em pista; no entanto, Gabriel Caçoilo não o largava e mantinha-se bem perto. Tal se provou na 2ª manga de qualificação, e enquanto Mariana Machado terminava em terceiro lugar, era a vez de Dennis Oliveira ser “apanhado” na “rede das penalizações técnicas”. Chegados à corrida final, a luta pela liderança foi constante; mas Guilherme de Oliveira voltou a vencer na frente de Gabriel Caçoilo, que desta vez teve de se defender dos “ataques” de Manuel Silva. Contas fáceis de fazer para a X30, deram a Guilherme de Oliveira a liderança, seguido de Gabriel Caçoilo e Manuel Silva. Manuel leão, foi quarto na frente de: Tomás Caixeirinho, Mariana Machado,
Lourenço Monteiro, Tomás Guedes, David Represas, Luís Caetano, Rodrigo Lessa, Dennis Oliveira, Sérgio Rodriguez, Zdenek Chovanec e Christian Dominguez. Poderá dizer-se que a categoria X30 Super Shifter, foi muito animada e talvez não pelas melhores razões. Provas muito “duras”, onde se ficou com a ideia de que toda a gente, estava desejosa que terminasse. Durante o Sábado, Rodrigo Ferreira (Senior) foi o mais rápido nos treinos, enquanto Hugo Marreiros foi quarto, mas o melhor Master. Na 1ª manga, as coisas pouco se alteraram, com Rodrigo
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Ferreira a terminar frente a Yohan Sousa, Ricardo Borges e Hugo Marreiros, que tornava a ser o melhor “Master”. No Domingo, Yohan Sousa, impunha-se durante o “Warm Up”, enquanto Rodrigo Ferreira não ia além do sexto melhor tempo. Na prova, Yohan Sousa confirmou a boa forma, ficando desta vez na frente de Rodrigo Ferreira. André Serafim foi quinto da geral e primeiro da “Master”, enquanto Hugo Marreiros e Fábio Mota, penalizariam “tecnicamente”. Chegados à corrida final, mais uma vez, demasiadas penalizações a brindar alguns participantes. Yohan Sousa, venceu na
frente de Ricardo Borges, com Miguel Ramos e Hugo Marreiros “Master”, penalizados mas em terceiro e quarto. Com as contas finais efectuadas, Yohan Sousa, foi o melhor pontuado da “Sénior” em Baltar, seguido por Ricardo Borges e Miguel Ramos também em “Sénior”. Rodrigo Ferreira foi quarto e Hugo Marreiros quinto, mas primeiro na Super Shifter Master. Elias Barros (Master), ficou em sexto da geral, seguido de: Rita Teixeira (Sénior), Joel Magalhães (Master), Hugo Mesquita (Sénior), Vasco Lázaro (Master), Fábio Mota (Master), e André Serafim (Master) acabou penalizado.
Fotos de: José Lourenço
RESISTÊNCIAS SWS LINKSPORT 2020
31 Palmela – Campera Évora – Leiria
Tipologia: Resistência 60m ou 120m Karts: SODI 270cc ou 390cc
Prémio participação: Oferta Participação em Prova Kip 6H. 2021 Obrigatoriedade Inscrição site S.W.S RESERVAS: 918263132 TSOARES@LINKSPORT.PT
Cabo do Mundo CUP 2019
Total - 122 Pilotos durante o Campeonato Finalíssima para os 40ªs classificados da Fase Regular do Trofeu.
32 Novidade da Finalíssima Traçado A INVERTIDO Vencedor do Trofeu GUSTAVO GONÇALVES
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34 Nome 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Gustavo Gonรงalves Hugo Carvalhido Jorge Maia Diogo Sousa Sergio Guerra Ruben Costa Luis Fernandes Pedro Nunes Fabio Pereira Ricardo Oliveira Paulo Sampaio Alvaro Bessa Ricardo Passos Fernando Gomes Carlos Moreira Filipe Oliveira Diogo Costa Joao Radi Filipe Monteiro Armindo Ferreira Gaspar Couto Marco Montenegro Hugo Marinho Joao Paiva Paulo Pereira Mario Silva Jr Joao Sousa Tiago La Feria Bruno Martins Ivan Cardoso Joao Pinho Joaquim Abreu Ruben Azevedo Orlando Fontao Ricardo Guedes Tomas Paiva Luis Magalhaes Joao Almeida Rui Campos Reinaldo Fonseca
PONTOS TROFEU
PONTOS EXTRA
PONTOS TOTAIS
PONTOS MANGA I
PONTOS MANGA II
PONTOS MANGA III
PONTOS TOTAL
PONTOS FINAL
30 29 26 23 25 24 20 28 20 22 20 20 15 27 20 20 20 10 15 15 15 10 20 20 20 15 10 15 10 15 10 10 10 10 21 15 15 15 10 10
12 12 12 12 10 12 10 12 12 12 12 12 10 12 12 12 10 8 12 10 10 8 10 12 12 10 8 10 8 12 12 12 10 10 12 10 10 8 12 8
42 41 38 35 35 36 30 40 32 34 32 32 25 39 32 32 30 18 27 25 25 18 30 32 32 25 18 25 18 27 22 22 20 20 33 25 25 23 22 18
28 30 28 26 25 27 29 16 27 19 22 24 29 17 23 24 21 23 22 18 30 18 20 19 13 21 26 20 25 15 17 14 16 15 0 0 0 0 0 0
30 30 29 28 29 26 20 21 23 26 23 25 27 21 25 13 19 24 18 20 17 28 20 17 22 22 24 18 15 14 19 16 16 15 0 0 0 0 0 0
30 30 28 29 22 26 29 23 25 22 26 19 24 20 20 23 27 27 24 28 13 25 16 18 15 21 17 19 21 18 15 16 17 14 0 0 0 0 0 0
130 131 123 118 111 115 108 100 107 101 103 100 105 97 100 92 97 92 91 91 85 89 86 86 82 89 85 82 79 74 73 68 69 64 33 25 25 23 22 18
102 101 95 92 89 89 88 84 84 82 81 81 81 80 80 79 78 74 73 73 72 71 70 69 69 68 67 64 64 60 58 54 53 50 33 25 25 23 22 18
ProHonda apresenta o Brasileiro de Kart 2020 Linha de lubrificante oficial da marca japonesa dará nome ao Campeonato Na noite desta quarta-feira (11 de Março de 2020), em Manaus - AM, a HONDA, uma das mais prestigiadas indústrias do setor automotivo, anunciou em evento na sua sede que será a patrocinadora Master do 55º Campeonato Brasileiro de Kart que, com isso, oferece à marca os direitos do uso do nome da competição em 2020. Marcada para o Kartódromo Speed Park, em Birigui – SP, entre os dias 6 e 18 de julho, a principal competição do
kartismo brasileiro passa a se chamar 55º Brasileiro de Kart | Pro Honda. Além do nome do evento, por meio da marca Pro Honda, a empresa de origem japonese terá massiva exposição no kartódromo por diferentes peças e ações publicitárias. Pro Honda é o nome do óleo lubrificante desenvolvido pela HONDA especialmente para utilização em seus motores quatro tempos. O produto estará em exposição no decorrer do Brasileiro de Kart quando a comunidade do esporte poderá ter um contato mais próximo com esta importante inovação tecnológica trazida pela marca. Além do patrocínio ao Brasileiro de Kart a Pro Honda será patrocinadora também do Campeonato Mundial, que acontece na mesma pista, entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro e da Copa Speed Park, cujas provas terão vez entre os meses de março e junho.
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“A Honda possui uma trajetória de longa data de incentivo ao esporte a motor, com competições de duas e quatro rodas. O Racing Spirit é parte de nosso DNA e estamos muito felizes com esta parceria. Desejamos uma excelente temporada a todos”, comenta Marcelo Langrafe, Diretor de Pós-Venda e Peças da Honda. “Para a Confederação Brasileira de Automobilismo é uma grande honra ter novamente a HONDA como parceira comercial do kartismo. No passado, quando implementamos os motores quatro tempos nas competições estivemos muito próximos e, neste momento, quando mais de 50% do mercado da modalidade utiliza os motores da marca, penso
ser uma excelente oportunidade de marketing. Estou certo que o óleo Pro Honda foi cuidadosamente desenvolvido e nos causa grande alegria saber da confiança da HONDA em dar nome ao Campeonato Brasileiro de Kart”, comentou Pedro Sereno, presidente da Comissão Nacional de Kart. Ricardo Grácia, proprietário do SpeedPark, comentou o acordo: “Obter o apoio da Honda
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é motivo para comemorar. No SpeedPark temos como objetivo desenvolver o automobilismo nacional, começando pela base, que é o kartismo. A Honda compartilha e apoia esse desafio. Fazer isso oferecendo em contrapartida um trabalho intenso de divulgação e promoção da marca Pro Honda nos dá muita alegria e satisfação”. Foto: Divulgação | Legenda: Rogério R.Andrade - Supervi-
sor de Marketing de Pós-venda, Marcos Bárbara - Gerente de Operações de Campo, Marcelo Campagna - Gerente Geral de Pós-venda, Marcelo Langrafe - Diretor de Pós-venda e Ricardo Gracia – Diretor do Speed Park.
Aniversário do KIP
Vitória da equipa da Karting em Revista Três vitórias em quatro possíveis… nada mau! No passado dia 28 de Setembro, O Kartódromo Internacional de Palmela, recebeu vinte e três equipas, partici-
de ser obrigatório haver nove passagens pelas boxes em cada equipa e de não haver tempo máximo de turno por piloto. Pouco passava do meio-dia e um quarto, quando as equipas foram autorizadas a efectuar os trinta minutos de treinos
pantes na prova de comemoração do seu vigésimo segundo aniversário. Com um esplêndido sol neste início de Outono, as equipas foram instruídas durante o brífingue às particularidades da prova. Entre essas, estava o facto
cronometrados. Embora numa prova de grande resistência, os treinos não sejam extremamente importantes, todas as equipas deram o seu máximo, pois
é na partida, que todos estão mais próximos e os pilotos habitualmente mais rápidos, querem “medir forças” uns com os outros. Assim sendo, a Karting em Revista, realizaria o tempo de 1,03,669s, o que lhe dava a primazia na grelha de partida. A
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seu lado, partiu a PRT Elite que realizou uma volta, 0,007s mais lenta que a Pole. A Omantel Makasib, foi a terceira, com as Merlett Team Kart, AJM II Informática, NOVA Racing Team, Megashowbiz Dê Cê, Kmed Europa e os Clubes Millenium BCP 2 e 1, atrás de si. Após ser dada a partida, as vinte e três equipas lançaramse para a frente; e durante bastante tempo, foi a PRT Elit que liderou a corrida, com a Karting em Revista e a Omantel Makasib, a aliarem-se temporariamente, para não deixarem a líder fugir. Com a livre escolha de turnos, não
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seria raro ver equipas a passarem pelas boxes e a retornar com os mesmos pilotos. Assim como outras, que fariam turnos mais compridos e sobressaiam nas primeiras horas. Com algumas candidatas à vitória, esta prova veria uma delas empenhar essa “candidatura” muito cedo, pois a Omantel Makasib ver-se-ia penalizada, ao ser detectada com peso mínimo inferior ao estipulado após a primeira hora. As surpresas não ficavam por aqui, pois ao fim de duas horas e meia de prova, a Troféu Pedro Chaves, liderava a corrida com uma volta a mais que a PRT Elite, a Kmed Europa Team II e a Karting em
Revista. Bem perto do fim, e à imagem do ano passado, a Karting em Revista teve de se empenhar a fundo, para não perder tempo para uma Kmed Europa Team II, que estava com uma ponta final fortíssima. Sendo assim, a Karting em Revista voltava a vencer esta prova, com uma vantagem de apenas 2,579s sobre a Kmed Europa Team II. A NOVA Racing Team, foi terceira, seguida das: Omantel Makasib, Merlett Team Kart (que assinaria a melhor volta), XTream Racers, AJM II Informática, Clube Millenium BCP II, PRT Elite e a Kmed Europa Team fechou o “top-ten”. O décimo primeiro lugar, foi para a Light
A equipa da KeR Miguel Patrício, Paulo Cabaço, Tiago Teixeira e Ruben Costa
Speed 1, seguida das: Nacional Kart, Megashowbiz Dê Cê, GD Santander Totta, Rota K, Light Speed, Troféu Pedro Chaves, Clube Millenium BCP I, JHL MotorSport, AJ Kart, CCD Siemens, FST Alumini Racing Team e a Tuga Racing, fechou a classificação final. No fim e antes da entrega de prémios, todos os pilotos e chefes de equipa tiveram uns momentos de descontração, onde num excelente jantar, puderam recordar tão excitante prova. Para o ano, contamos regressar e comemorar os vinte e três anos deste belíssimo Kartódromo, tão perto da nossa capital.
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Impressões Cor - P/B Digitalizações Impressão AUTOCAD Impressão de grandes e Pequenos formatos a Cores - Vários acabamentos - Entrega e Recolha de trabalhos - Design e Web-Design - Cartões de Visita - Mailing e entrega nos CTT - Impressão de Flyers - Impressão de teses de doutoramento
Rua Professor Eduardo Araújo Coelho Praça Central de Telheiras, Loja 14-F (Na saida do Metro de telheiras) 1600-614 Lisboa Telefone: 217 593 118/19 E-mail: printofile@netcabo.pt Horário Segunda a Sexta : 9h às 18h.
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E Se? 42
Campeonato Nacional de 4T?!?
E se houvesse alguém, que resolvesse organizar um campeonato só de 4T?
Sabemos que os pilotos que normalmente chamamos de “amadores”, só não participam em provas federadas, devido ao seu custo. No entanto, no Brasil, há uma serie de categorias que utilizam motores de base Honda e que vão dos 160 cc aos 390
cc. Enquanto os primeiros, são entregues aos cadetes e juniores, os 390 cc (mais pesados), são utilizados pelos mais velhos. As categorias F4 Graduado e Super F4, são para pilotos a partir dos 15 anos, enquanto a F4 Sênior, é para pilotos a partir dos 32 anos. Como se pode ler no artigo da página 35, este ano, a Pro Honda (Lubrificantes) começou mesmo a patrocinar o Brasileiro de Kart e isso só seria “anormal” se não houvessem tantos motores dessa marca em competição feder-
30 pilotos numa grelha… Será que algum dia poderemos ver isto em Portugal?
ada. Então, qual a razão de tal não se fazer por cá? O universo “kartista” nacional, deve ter na ordem de 70% a 80% de motores Honda dedicados exclusivamente ao karting. Desses, muitos estão instalados ou dedicados
competir dentro de categorias e a valores mais (bem mais) acessíveis ao seu bolso? Constou-nos, que há já uma movimentação nesse sentido, e não estamos a falar de provas onde os particulares correm entre os alugueres. Provas exclusivas, com várias
a chassis de particulares que a única função que lhes dão, é treinar para “provas amadoras”, ou ficarem nas garagens a “ganhar pó”. Então… e que tal terem onde correr? Algo mais a “sério”, com regulamentos adaptados e próximos do Campeonato Nacional e onde os pilotos podem
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categorias, diferenciadas por idades ou preparações e onde os valores a pagar são muiiito mais “em conta”. Áh! É verdade… e onde os pilotos terão de ter licença federativa. Pois é… já não é amador. É sim um “meio termo” entre o CNK e as provas amadoras que usam as frotas dos kartódromos. Se é daqueles que comprou um kart para treinar e gostava de levar o seu desporto favorito mais a sério, com um pouco de investimento, de futuro poderá dizer… “também eu, já fui um deles.”
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Um tempo bastante instável, brindou a edição de 2019 da festa do Karting Nacional. Realizada no fimde-semana de 1 a 3 de Novembro, no Kartódromo Internacional de Palmela, o evento a cargo do Kart Clube de Lisboa, deu uma enorme dor de cabeça aos participantes; pois o tempo esteve sempre em mudança, alternando os aguaceiros com “rasgos” de sol, que secavam a pista num instante. Sendo assim, seriam os concorrentes mais ousados, a terem hipóteses de obter um bom resultado. Tudo no Kartódromo esteve
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excepcional, e embora o tempo não convidasse muito, o número de espectadores foi muito
superior a qualquer previsão
feita. Após a apresentação dos pilotos e de todos os responsáveis, a corrida final foi abordada por todos, como a decisiva de todo o fim-de-semana. Na categoria iniciação, Romeu Mello e Guilherme Morgado, passaram todo o evento em intensa discussão pela liderança. Foi normal ver ora um, ora outro, a “dançarem” na traseira do adversário em várias tentativas de ultrapassagem. Chegaram mesmo a tocar-se no decorrer da segunda corrida de qualificação, terminando
esta final, separados por apenas 0,136s. Guilherme Morgado foi o vencedor, à frente de Romeu Mello, que assinou a
melhor volta da final, e Xavier Lázaro. Joana Lima foi quarta, seguida de Francisco Correia e Francisco Iglésias. Na categoria Cadetes, Tiago Lima esteve impecável todo o fim-de-semana. Com um excelente andamento, e com uma equipa que acertou em tudo. Tanto em seco como no molhado, Tiago Lima foi muitas vezes o piloto mais rápido em pista, vencendo a final com um avanço de 3,512s sobre Santiago Alves e Maria Germano Neto. Enquanto
Santiago Alves, fez uma corrida final mais descansada, Maria Germano Neto, teria de se aplicar bastante, re-
cuperando quatro posições.
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Nas posições seguintes ficaram; Rodrigo Seabra, Tomás Gomes, Diogo Caetano, Martim Marques, João Barros, Gabriela Teixeira, Jorge Saraiva, João Pereira, Gustavo Silva e Beatriz Costa. A categoria Juvenis, foi das que provocou mais apreensão, pois houve quase sempre, alterações do tempo durante as provas de qualificação. Assim sendo, assistiu-se a uma final, onde alguns pilotos apostaram
em pneus de chuva e outros nos “slick’s”. O resultado foi bem evidente, pois após algumas voltas, a pista secou e o andamento dos que tinham “slick’s”, “disparou”. Miguel Couteiro, foi o grande vencedor desta categoria, sendo também o mais rápido em pista. Diogo Castro e Manuel dos Santos, foram segundo e terceiros classificados, seguidos de Rodrigo Ferreira e Henrique Oliveira. Todos os anteriores pilotos, correram com “Slick’s”, e Adrian Malheiro, foi o primeiro que utilizou os de chuva. Mesmo assim, Adrian conseguiu rodar abaixo do minuto, mas acabou a prova em sexto lugar. O sétimo foi Pedro Barbosa, seguido de Francisco Neves, José Pinheiro e Rodrigo Vilaça. Martim Hatzakis, nem chegou a iniciar a prova, e Yllenia Sendon seria desclassificada. Numa excelente aposta dos três primeiros, resultou no domínio de Miguel Couteiro, que esteve todo o fim-de-semana nos lugares cimeiros; e também de Diogo Castro e Manuel dos Santos, com prestações sempre perto do pódio. A categoria Junior, foi bastante atribulada, pois logo na primeira corrida de qualificação, sete dos dezanove pilotos ficaram fora da pré-grelha,
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não participando na qualificação; e oito acabaram penalizados por várias razões. Na segunda, os concorrentes foram mais “comedidos”, mas mesmo assim houve sete penalizações e uma ausência. No final, Ivan Domingues foi o vencedor, e embora tivesse um fim-de-semana isento de penalizações, foi dos mais azarados na primeira qualificação; o que o obrigou a fazer “corridas ao ataque”, para recuperar as posições perdidas. Na final, e após três tentativas para se iniciar a prova, Ivan Domingues conseguiu assumir a liderança, aguentar a pressão e ganhar vantagem. No segundo lugar ficou Rodrigo Testa, que foi o piloto que mais consistência teve ao longo do evento. Santiago Ribeiro fechou o pódio,
e foi um excelente prémio para quem fez tão boa recuperação. Nas posições seguintes ficaram: José Barros, Tomás Ribeiro, Miguel Silva e Luis Alves que assinou a melhor volta da final; Guilhermo Pernia, Duarte Pinto Coelho, Luis Leão, Diogo Martins, David Sobreiro, Manuel Soares, Pedro Perino, Francisco Serôdio, Tomas Martins, Francisco Costa, Tomás Rodrigues e Mário Borges. A categoria X30, acabou por ter uma final bem atribulada. Manuel Leão, seria o vencedor e afirmar-se-ia como o piloto mais regular desta categoria. Essa afirmação, deve-se muito ao facto de ter estado desde os treinos cronometrados, entre os três pilotos mais rápidos nas qualificações. Na final, Manuel Leão, manteve-
se sempre na frente da prova, controlando muito bem o seu adversário mais directo. Guilherme Gusmão, foi o piloto que maior oposição fez ao vencedor; nunca abrandou o seu ímpeto, saindo da prova com o melhor registo de volta. Para a terceira posição, “o caso da prova”, partindo da quarta posição, Gabriel Caçoilo, caiu para sexto, obrigandoo assim a uma recuperação. Após ter passado por Zdenek Chovanec e Jesse Doorgeest, Caçoilo “atacou” a posição de Guilherme de Oliveira, e as coisas não correram nada bem para os dois pilotos. O terceiro lugar ficaria na posse de Tomás Caixeirinho e este acabou por ser a grande surpresa da prova. Tomás partiu da décima terceira posição, conseguiu evitar todos os problemas em pista, foi sis-
tematicamente o mais rápido e cortou a meta com uma vantagem de 0,058s para Mariana Machado, Álvaro Garcia e Manuel Silva, recuperando assim dez posições. Zdenek Chovanec foi sétimo, seguido de Lourenço Monteiro, Rodrigo Lessa, Jesse Doorngeet, Luis Caetano, Noah da Silva, Tomás Guedes, Christian Dominguez, Dennis Oliveira, David Represas, Guilherme de Oliveira e Gabriel Caçoilo
que terminaria desclassificado. Também na categoria X30 Super Shifter, as coisas estiveram “quentes” dentro de pista. À passagem da quarta volta da corrida final, na saída da parabólica interior, Yohan Sousa, conseguiu superar Hugo Marreiros. Tiago Teixeira, tentou aproveitar a oportunidade na sua frente e envolveu-se com Hugo Marreiros. O acidente foi impressionante, com o kart
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de Marreiros a passar por cima do piloto da CRG. Tiago Teixeira, deixaria o publico bastante apreensivo, pois durante algum tempo, não se mexeu dentro do veiculo bastante danificado. O piloto está actualmente bem. Na frente, não foi de estranhar a presença de Rodrigo Ferreira e Yohan Sousa, pois os dois pilotos mantiveramse sempre no grupo da frente das corridas de qualificação. No entanto o terceiro da geral (Ricardo Borges), teve de “fazer pela vida”, e após uma primeira corrida de qualificação onde nem completou uma volta, avançou para a segunda, alcançando o quarto posto. Após partir da décima primeira posição para a corrida final, tornou a fazer um “brilharete”, terminando no terceiro posto. Se todos os três primeiros, foram da categoria sénior, o quarto posto Vasco Lázaro, seria o primeiro da categoria Master. O quinto lugar foi o se-
gundo da Master (Fábio Mota) e o sexto (Paulo Martins) o terceiro da Master. Duarte Mano (Sénior), foi sétimo, seguido de: André Serafim
No fim, a entrega de prémios foi de grande animação e abrilhantou ainda mais esta grande festa do Karting Português no ano 2019.
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(Master), Nuno Portela (Master), Joel Magalhães (Master), Ilídio Fernandes (primeiro da Gentleman), Telmo Oliveira (segundo da Gentleman, João Paulo Cunha (terceiro da Gentleman), Hugo Marreiros (Master) e Tiago Teixeira (Sénior), João Dias, acabaria desclassificado devido a infração técnica.
Fotos de: José Lourenço
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PS&A Advogados, repete a vitória do ano anterior. Um excelente tempo (para a época), recebeu as Sete Horas International Endurance do Kartódromo de Viana em Viana do Castelo. À imagem das seis horas do ano passado, esta prova contou para o ranking da Sodi World Series (SWS) e contou também com a incrível presença de seis diferentes nacionalidades. Dessas, dezassete Portuguesas, uma Uruguaia e outra Brasileira, Doze Espanholas, Cinco Francesas e três Suíças, num total de trinta e nove equipas participantes. O fim-de-semana de 15 e 16 de Novembro, teve assim, uma grande “romaria” kartista, até a este complexo despor-
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tivo na região do Minho. Com um regulamento adaptado a tão grande quantidade de veículos em pista, as equipas ficaram logo a saber que, cada vez que entrassem nas boxes, iriam sair para a pista com outro veículo, e assim se tentou minimizar, que o fator “sorte / azar”, pudesse ser influenciador do resultado. Após o brífingue, deu-se inicio aos treinos cronometrados, e foram duas equipas do país de “nuestros hermanos” que conseguiu os dois primeiros lugares da grelha. Com o registo de 1,21,427, a Karting Rivas Debra, impunha-se frente à sua homóloga Karting Rivas 1. Atrás delas, partiriam duas das equipas da PS&A Advoga-
dos (2 e 1). A Creatia 3 (SP), seria a quinta classificada, seguida das: Asphalt Knights (POR), Joker Team (2) (FR), S-Kart Clube (PT), Brasuk Team (BR) e a Azna Racing Team representando a Suíça, fecharia o “top-ten”. Após o alinhamento dos trinta e nove veículos em “espinha”, e com todos os pilotos que iriam iniciar a prova, do outro lado da pista, deu-se a partida ao mais típico estilo de “Le-Mans”. Rapidamente os pilotos mais “expeditos” entraram em “alianças temporárias” para conseguirem fugir ou evitar que os adversários fu-
gissem, fazendo uma primeira meia hora verdadeiramente alucinante. Entre imensas trocas de karts, entradas de pace-karts e situações de corrida, houve sempre animação na pista e o seu resultado imprevisível, pois as duas equipas da PS&A Advogados que tinham partido mais à frente,
mantinham-se “teimosamente” à cabeça da prova, ajudandose mutuamente. No fim, foi a PS&A Advogados, a primeira a cortar a meta. A equipa de Ruben Conceição e Miguel Neto, conseguiam assim, superiorizar-se por 0,320s aos seus colegas, Duarte Lopes e André Caiado da homóloga 2. O pódio, ficou completo com a presença da equipa RGP Pro. Embora partissem do décimo nono lugar, Christophe Berger, Seven
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Baumberger e Damien Pointet, conseguiram levar esta equipa
Suiça ao terceiro lugar final, já com 56,210s de desvantagem para o primeiro. O quarto lugar foi para a já bem conhecida, equipa Francesa Joker Team, que ficou a 1,938s da equipa Suiça. A RaizCarisma (PO), foi quinta, seguida das: Asphalt Knights (PO), PRT (PO), Brasuk Team (BR), Creatia Racing Team (SP), Joker Team 1 (FR), Creatia 2 (SP), Creatia 3 (SP), Les Yakusas (FR), Megashowbiz Dê Cê (PO), Maxi-Racing 1
MCCM (PO), PS&A Advogados 4 (PO), Val do Tea (SP), Creatia Debra (SP), Kartévora Maxxis (PO), A. M. Virgin (SP), Dino Motor Ourence (SP) e a nacional Vima Kart Racing Team, fechou o lote das trinta e nove equipas participantes. Para o ano, espera-se repetir esta prova, e se tudo correr bem, haver ainda mais nações e pilotos representados.
54 (FR), Azna Racing Team (SZ), Um Karting (PO), S-Kart Clube (PO) e a Karting Rivas Debra e Amodino Racing Team, representando Espanha, fechariam as vinte primeiras equipas. A Kmed Europa Endurance e a Kmed Europa Racing (PO), foram vigésimas primeira e se-
gunda, seguida das: RR Team (SP), Maxi-Racing 2 (FR), Raras Racing Team Karting Cabanas (SP), Karting Rivas 1 (SP), IKE-Indoor Espinho (PO), PS&A Advogados 3 (PO), CCD Siemens Pro Team (PO), Swiss Team (SZ), AutoMecanica DGC (UY), InKart
Fotos de: José Lourenço
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Taça Minas de Kart revelou seus campeões Mais de 60 pilotos participaram da rodada de encerramento do Estadual
No último (30 Novembro 2019) sábado (30) o Kartódromo RBC Racing, em Vespasiano, abriu seus portões pela última vez na temporada para uma competição oficial. A quarta rodada da Taça Minas Gerais de Kart reuniu 64 competidores que, em sistema de rodada dupla, entraram na pista para a definição dos campeões de 2019. Com um grid agrupado as categorias Mirim e Cadete foram juntas para a pista. 14 karts invadiram o traçado e fizeram duas corridas bastante
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disputadas. Pela Cadete a primeira vitória ficou com Lucas Moura, após ter largado da 10ª posição e, a segunda, com Matheus Sena. Na Mirim Enzo Azevedo venceu as duas provas. Na classificação geral o título da Cadete ficou com Lucas Moura com 77 pontos, um a mais que Miguel Máximo, com 76. Heitor Vasconcelos ficou com a terceira colocação. Na Mirim Enzo foi o grande campeão com 96 pontos contra 78 de Oliver Gonçalves. Várias categorias foram agrupadas no grid da categoria Super Sprinter que agregou os karts mais velozes da competição. Os motores italianos de dois tempos e 125cc entorpeceram os ouvidos dos
amantes pela velocidade. Com o tempo de 56s000 André Novaes cravou a pole-position diante de 13 concorrentes na pista. Nas duas provas o piloto se mostrou superior aos demais e venceu sem grandes dificuldades no geral. Na primeira bateria Flávio Costa foi o segundo e Glaydson Cardoso, o terceiro. Na segunda prova foi a vez de Fernando Buzollo chegar em segundo com Glaydson, novamente, na terceira colocação. Na classificação final do Campeonato os campeões ficaram assim – Júnior Menor | Luca Neuenschwander; Novato | André Novaes; Graduado | Ayrton Gil; Sênior “B” | Luiz Henrique Pinheiro; Sênior “A” | Fern-
ando Buzollo e Super Sênior | Glaydson Cardoso. Grandes pegas também foram vistos nas corridas da F4. Com pilotos das divisões Júnior, Rookie e Principal 18 competidores estiveram no traçado concluindo, assim, os grids mais numerosos do dia. A pole ficou com Gustavo de Lucca com o tempo de 59s975. Nas corridas, porém, quem levou a melhor foi Quim Marques, na primeira, seguido por De Lucca e Helena Melo e, na segunda, foi a vez de Helena vencer com De Lucca novamente em segundo e Davi Santos, na terceira colocação. Os campeões foram respectivamente Quim Marques | F4 Júnior, Bolivar Andrade | F4 Rookie e Lucas Seixas | F4. COPA BAMAQ E TAÇA MINAS DE SUPER INDOOR TAMBÉM TIVERAM SEUS CAMPEÕES Assim como aconteceu nas etapas anteriores as provas da Copa Bamaq de Kart e da Taça Minas de Super Kart compuseram a programação deste último evento do ano. Pela Copa Bamaq a pole-position ficou com a dupla Mau-
rício e Gabriel Clemente. Nas corridas, porém, Marco Túlio Santana venceu a primeira e Ray Júnior, a segunda. O título da primeira temporada da Copa Bamaq ficou com Marco Túlio Santana com 79 pontos seguido por Ray Junior, com 68 e Daniel Cosini, com 67. Para fechar a programação de pista a Taça Minas Gerais de Super Kart Indoor levou para o traçado os pilotos amadores. Em duas baterias acirradas várias ultrapassagens e trocas de posições aconteceram até que, por fim, Adriano Lima venceu a primeira prova e Alexandre Araújo, a segunda. O título deste Campe-
onato ficou com Cacau Nunes, com 135 pontos seguido por Joanes Gouvêa, com 131 e Marcos Paulo Santos, com 139. Terminadas as atividades de pista o Kartódromo ofereceu uma animada festa de confraternização entre os pilotos e familiares que contou com chopp à vontade, brinquedos para a criançada, churrasquinho e muita animação. O resultado completo das corridas, bem como a classificação final do Campeonato estão disponíveis no site da RBC em www.rbcpreparacoes. com.br
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