Karting em Revista nº 10

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Editorial Ficha Técnica Direção Paulo Campos Redatores Paulo Campos e Tucha Campos Grafismo Paulo Campos Fotografia Ana Miranda, José Lourenço, José Nunes e Paulo Campos Revisão António Campos Edição e Administração Rota K (Associação de Desportos Motorizados) Rua Porto Alegre, nº 18 4º Dto 2780-030 OEIRAS Periodicidade Trimestral Correspondência Avenida Cidade de Brasília, nº 16, r/c D Urbanização de São Marcos 2735-655 Agualva-Cacém Contactos 917247264 Parcerias Printofile, Z TV Portugal.

Mais do mesmo? Ou vamos definitivamente “acordar”. Se bem que os organizadores tentam contrariar, parece que as coisas tendem a “arrefecer” no panorama do karting nacional. É verdade que o Nacional de Karting teve um ligeiro aumento de participantes este ano, mas essa diferença acabou por ser “quebrada” no Campeonato Rotax, onde se assistiu a um decréscimo de pilotos e equipas. Também a nível “amador” as coisas não se avizinham fáceis, pois se é verdade que aparecem muitos pilotos e equipas novas, também o é que geralmente não ficam durante muito tempo. A razão, será talvez o facto desses participantes, esperarem de imediato resultados significativos e quem anda nisto há anos, sabe que tal é impossível. Andar de kart é bem diferente que o fazer em simuladores, e começam a aparecer alguns “pseudo pilotos” que preferem a segunda opção. Esta é mais cómoda, não estão sujeitos aos “safanões”, nem se molham quando chove. No entanto imaginação não falta, com tentativas cada vez mais inovadoras de divulgar a modalidade; e se os organizadores tudo fazem para cativar cada vez mais entusiastas do desporto motorizado, os “mecenas” que poderiam fazer a grande diferença nessa mesma, tendem a “olhar para o lado, assobiar” e apostar em algo mais garantido. Esse parece ser um tremendo problema para os organizadores, pois a falta de vontade ou mesmo coragem em apoiar os entusiastas deste desporto, leva a que muitos não possam fazer o que pretendem devido à falta de verba. O facto de se transmitirem diretamente provas on-line, poderia levar a pensar que o “tecido empresarial” estaria mais “aberto” à ideia de apoiar essas mesmas ou apoiar os participantes. Àparte algumas iniciativas louváveis, a realidade é bem diferente. Algo inovador no nosso pais como é a transmissão das provas em directo, leva a uma grande visibilidade por parte das empresas ;no entanto, parece que a grande maioria delas esperam resultados imediatos, não ajudando a desenvolver a ideia e esperando resultados financeiros instantâneos. Assim, não “vamos lá”.

Os artigos contidos nesta edição, são da inteira responsabilidade dos seus autores.

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Ve n c e d o r e s n Karting e n Fo r m u l a 1 . Emerson Fittipaldi

Keke Rosberg

Alain Prost

Nelson Piquet

Riccardo Patrese

Nigel Mansell

Ayrton Senna

Mika Hakkinen


no na .

F l a s h de magnésio Se bem que não estão aqui todos, nesta edição, recordamos os vencedores na Formula 1 que, começaram a sua atividade no Kart, com grande sucesso.

Michael Schumacher

Lewis Hamilton

Sebastian Vettel

Kimi Raikkonen

Jenson Button

Fernando Alonso

Nico Rosberg

Max Verstappen


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Briefing Página – 3 Editorial Páginas – 4 e 5 Flash de Magnésio Página – 7 Briefing Páginas – 8 a 11 História Karting em Portugal Páginas – 12 a 17 Personalidades “Elas” Páginas – 18 e 19 24 Horas Le-Mans Páginas – 22 e 23 Summer Race KIP 2018 Páginas – 24 a 26 Caracol Bicho Irrequieto Páginas – 28 a 33 Brasileiro de Kart Histórico Páginas – 34 e 35 UM Karting Páginas – 38 a 41 Camp. Nacional de Karting 2018 Páginas – 42 e 43 G. P. do Melão (Almeirim)

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Páginas – 44 a 47 21º Camp. Nacional Kart Páginas – 48 e 49 Escola Brasileira de Kart Páginas – 52 a 55 Cabo do Mundo Cup 2018 Páginas – 56 a 59 Summer Kart ‘ 18 (Almeirim) Páginas – 60 a 63 Aniversário 25 Anos EuroIndy Páginas – 64 e 65 A KeR na Competição Páginas – 66 a 69 Troféu Rotax Páginas – 74 a 77 Aniversário do KIP Páginas – 78 a 80 Troféu Pedro Chaves Páginas – 83 a 85 O Troféu Henrique Gonçalves Páginas – 86 e 87 24 Horas de Madrid Página – 89 Banda Desenhada


História do Karting AS PISTAS “Ao projectar-se uma pista existiam alguns conceitos que deviam ser respeitados, levando em conta o tamanho e a velocidade dos karts, a segurança dos condutores e espectadores, e o bom senso.” A necessidade de encontrar lugares para a prática do karting levou ao aparecimento das primeiras pistas, improvisadas

jovem modalidade só teriam a necessária autorização sob as condições expressamente regulamentadas. Para assegurar a expansão do karting, algumas excepções ao regulamento poderiam ser concedidas a determinados clubes em função dos seus casos especiais. Mas era ponto assente que não haveria tolerância no que diz respeito à largura mínima ou à largura máxima da pista. Por sua vez, o GKCA determinava que a maioria das pistas para corridas de karts seriam circuitos de corrida em estrada, nos modelos dos circuitos utilizados para corridas de carros de Sport e para os Grand Prix europeus. O GKCA

pode ter um perímetro pré-determinado, já que o mesmo é determinado por três factores: 1) dimensões físicas e características do terreno disponível; 2) definição sobre se deverá ser uma pista rápida ou lenta; 3) o gosto estético e o engenho do planificador do circuito, já que o perímetro é determinado pela área do terrenos disponível e pelas possibilidades financeiras do clube construtor. Ao projectar-se uma pista existiam alguns conceitos que deviam ser respeitados, levando em conta o tamanho e a velocidade dos karts, a segurança dos condutores e espectadores e o bom senso.

Susana Raganelli foi uma das primeiras mulheres a ser conhecida pelos seus resultados. Na foto com Herlander Garcia e Humberto Pinho. Arquivo J. Ribeiro.

nas mais diversas circunstâncias, mas em Junho de 1960, quer em França, que nos Estados Unidos, surgem as primeiras notícias referentes à definição dos locais adequados à prática da modalidade. Em França, a Comissão de Pistas do Conselho Nacional de Karting elabora o Regulamento das Pistas, que o Ministério do Interior aprova e que determina que as futuras manifestações desportivas da

Susana Raganelli acompanhada pelo preparador Gianfranco Baroni. Arquivo J. Ribeiro.

acreditava que estes circuitos proporcionavam corridas mais interessantes do que aquelas que se realizam nas ovais curtas, normalmente utilizadas nos Estados Unidos para os “midgets”. Segundo o GKCA não existiam especificações definidas para a construção de pistas, pois este tipo de circuito não

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O regulamento de pistas francês era mais extenso, preciso e elaborado e admitia dois tipos de pistas homologadas: as reconhecidas e as autorizadas. As primeiras eram válidas para todas as competições amistosas e manifestações oficiais, nacionais ou internacionais. As pistas autorizadas eram válidas para treinos,


competições entre membros de um clube e competições inter-clubes. Segundo o regulamento francês as dimensões das pistas variavam entre as seguintes medidas: – o perímetro mínimo não podia ser inferior a 300 metros, enquanto o máximo não podia exceder os 1000 metros, calculados segundo o eixo médio; – nenhuma recta poderia ter mais de 100 metros; – a largura mínima era fixada em 4,5 metros, para as pistas autorizadas e em 6 metros para as pistas reconhecidas; – a largura máxima, em qualquer dos casos, era fixada em 10 metros, largura que se deveria manter uniforme em todo o desenvolvimento do traçado (a balizagem da pista deveria definir claramente a largura da mesma); – quando o perímetro de uma pista fosse inferior ou igual a 500 metros não poderia comportar mais de duas curvas com mais de 90 graus e com menos de cinco metros de raio, calculados segundo o eixo médio da pista; – todas as pistas deveriam comportar, pelo menos, uma linha recta com o mínimo de

Foto: A. Coutinho

40 metros. Seguia-se uma extensa lista de artigos sobre a segurança das pistas, acrescentando-se que as pistas deveriam ser sempre percorridas no sentido dos ponteiros do relógio. Por sua vez, o Regulamento de Pistas do GKCA, menos elaborado e pormenorizado, definia que o perímetro máximo era de 1.200 metros (no francês – 1000 metros) e o mínimo de 400 metros (no francês – 300 metros); se uma recta tivesse menos de 70 metros deviam existir duas rectas semelhantes (o regulamento francês dizia “que as pistas deveriam comportar pelo menos uma linha recta com um mínimo de 40 metros”); a largura da pista

era no mínimo de 6 metros (no regulamento francês a largura mínima fixada era de 4,5 metros para as pistas autorizadas e de 6 metros para as pistas reconhecidas). As curvas também eram alvo de regulamentação, a qual estabelecia: a) Largura mínima de 6 metros e máxima de 9 metros; b) uma média de três curvas por cada 160 metros de perímetro de pista; c) raio interno mínimo de 3 metros e máximo de 18 metros. O facto de estarmos na América levou o GKCA a regulamentar as curvas em “banking”, tão comuns nas ovais americanas, que deviam ter uma largura mínima de 9 metros e máxima de 12 metros; um raio interno mínimo de 9 metros e não podiam exceder os 35 graus de inclinação.

JÚLIO SANTOS

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Fundou o Kart Clube de Setúbal, mas cedo começou a colaborar em todas as provas realizadas naquela cidade, recrutando elementos para colaborar na montagem e controlo das competições realizadas na cidade do Sado. Após ter conhecido Abílio Coutinho estabeleceu com


este uma aliança, que se manteve durante largos anos e os levou a colaborar na organização de provas, tendo mesmo garantido a realização de várias, ao inscrever os elementos do K.C. Setúbal, para que o número mínimo de participantes (seis) permitisse que estas fossem uma realidade. O reconhecimento das suas capacidades organizativas levou-o ao ACP, onde se tornou

demissão do cargo, o que não impediu o seu sucessor de o contactar para resolver vários problemas técnicos, ao que acedeu. No final da sua vida que, por motivos de saúde, acabou cedo, dirigiu o Serviço de Auto-Grupos do ACP, em Setúbal.

ANTÓNIO CRAVEIRO

no «braço direito» do Dr. Augusto Martins na organização das provas internacionais e nacionais: dois Campeonatos do Mundo, um Campeonato da Europa, várias edições do Troféu dos Países Latinos e do Troféu Volante de Cristal (cursos para a juventude) e inúmeras provas pontuáveis para o Campeonato Nacional. Foi ainda Comissário Técnico Internacional no Campeonato do Mundo de 1979 e capitão de algumas equipas nacionais que competiram no estrangeiro, com destaque para o Campeonato do Mundo de 1973, que decorreu em NIvelles (Bélgica). O seu profundo conhecimento da mecânica dos karts fê-lo ministrar vários

cursos de Comissários Técnicos, elaborar as Fichas de Homologação de alguns motores nacionais da Casal para a categoria 125cc com caixa de velocidades e colaborar nas alterações à regulamentação técnica da disciplina. O reconhecimento das suas qualidades técnicas e organizativas e o seu conhecimento de línguas levaram a Comissão Desportiva Nacional a convidá-lo, tendo-lhe sido entregue o pelouro do karting e passado a representar o ACP nas reuniões da Comissão Internacional de Karting. Lamentavelmente, devido a discordâncias com o Presidente da CDN, apresentou a

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António Craveiro foi outro dos pioneiros do karting em Portugal, tendo o seu contacto com a nova modalidade acontecido quando ele e o seu sócio (António Oliveira) foram convidados, pelas suas representadas, para se deslocarem a Inglaterra para participarem numa demonstração da modalidade. Entusiasmados com a experiência e depois de terem feito alguma contas, concluíram que, se Portugal tinha 8 milhões de habitantes, pelo menos mil pessoas poderiam aderir à nova modalidade, o que os levou a encomendar 800 contos de material. Contudo as previsões falharam e só anos depois o “stock” importado foi escoado, mas isso não os impediu de passarem a vender material mais actualizado, como era o caso dos


dade comercial, depois pelo entusiasmo da sua prática. Ainda hoje para recordação, lhe restam algumas partes de um motor «McCullock»!

famosos motores “McCullock”, ainda de moto-serra, mas mais potentes que os “Clinton”. Quando fez essa grande encomenda de material, António Craveiro pensou, de imediato, que para o vender necessitava de promover a vertente desportiva do karting e que, para isso poder acontecer, se tornava necessária a existência de um clube. Entregou ao seu

advogado a tarefa de elaborar o estatuto para o clube ao qual foi dado o nome de Kart Clube de Lisboa. Depois da sua aprovação, o referido estatuto foi publicado na revista «Mundo Motorizado» de Janeiro de Retirado do livro de JOSÉ 1961. António Craveiro foi sempre fiel RIBEIRO – História do Karting em Portugal (FPAK) à categoria de 100cc, na qual Os textos e imagens aqui pos«batalhou» durante bastantes tados, jamais substituem a anos, primeiro por necessiaquisição de um livro único.

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Personalidades

As senhoras e o Karting Nacional.

Desta vez, a secção da KeR das personalidades, vai ser dedicada a “ELAS”. Se não é muito habitual

haver muitas senhoras na competição de Karting, o normal é vê-las a acompanhar pilotos ou na “frente”

Nélia Ferreira. A dna. Nélia, como é habitualmente conhecida, será talvez a senhora que actualmente, anda “nestas andanças” do Kart há mais tempo. Esposa de António Pragosa e fundadora do EuroIndy, Nélia Ferreira nasceu em Fevereiro de 1955 em São Bartolomeu, Angra do Heroísmo na terceira (Açores), sendo uma das três raparigas de sete filhos. Foi só quando

das organizações, pois muitas vezes, é uma senhora que recebe os pilotos no dia da competição.

houve um grande progresso; no entanto os grupos organizados começaram a decair nos últimos anos, mas os grupos de amigos e convívios de empresas, repuseram a queda. Alguns dias são mais trabalhosos e sempre que há provas no fim de semana, a semana anterior é uma “correria”. A recordação que tem das primeiras 24 horas, é de que foi uma voltou a Portugal com António Pragosa que conheceu o Karting como desporto, pois embora tivesse um negócio de Eletrodomésticos e moveis, aceitou o desafio do esposo e “embarcou na aventura” do desporto motorizado. O seu relacionamento com os praticantes, tem sido bastante salutar e o respeito que têm por si, não só advém pela sua idade, como também pelo facto de ser uma senhora. Quando questionada acerca da evolução do karting desde o inicio do EuroIndy, acha que

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”tremenda dor de cabeça” e que se fosse hoje, teria desistido. No entanto, também teve momentos divertidos, como a realização da ultima prova de 2T num dos aniversários do EuroIndy. Às duas horas da manhã, estavam vinte e dois karts em pista e após a volta de lançamento, centenas eram as pessoas que vibravam nas boxes. Após sete voltas, o fumo e o nevoeiro eram tantos, que não se viam os karts em pista. Quando questionada acerca do panorama actual de karting no País, Nélia Ferreira acha que está bom, mas em relação à participação de senhoras, acha que o facto de tão poucas estarem ligadas

ao mesmo, não tem nada a ver com falta de jeito, mas sim ao medo, pois as senhoras têm tendência para serem mais cautelosas e muitas

Manuela Janicas. Já não é novidade para ninguém, ver a Manuela Janicas a competir “taco-a-taco” com os seus colegas masculinos. Questionamos a mesma acerca da sua atividade neste desporto e desta vez, transcrevemos todo o seu texto. “…Nasci no tórrido Agosto de 76, segunda filha de um casal que gostava de ter tido um rapaz. Não sei se terá tido influência na nossa educação, mas ambas gostamos de motores. A minha irmã sempre teve mais “queda” para

as motas e eu mais para os carros. No entanto, filhas de uma senhora assumidamente “mãe galinha”, nunca tivemos

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vezes nem experimentam. Na realidade, Nélia Ferreira nunca andou de kart mas gosta de os ver e de preferência… muitos. oportunidade de explorar esse gosto. Só após terminar a licenciatura (em Organização e Gestão de Empresas, na área vocacional de Finanças – no ISCTE), e o emprego permitir que começassem a sobrar os primeiros Escudos, pude “investir” as poupanças no que melhor entendesse. Foi assim que no final de 1999, num jantar com uns amigos que dirigiam o grupo desportivo da Bolsa de Valores de Lisboa, um deles lança a discussão “ouvi dizer que o que está a dar é karting. Acham que se lançasse essa actividade no grupo a malta alinhava?” Estava lançado o mote! No entanto a estreia acabou por acontecer pela mão de outro grupo desportivo, o da PT, que andava a visitar alguns kartódromos do país para começar também a disponibilizar essa atividade aos seus sócios. Foi assim que em 1999 me sentei pela primeira vez num kart, no kartódromo de Almeirim. Gostei tanto que


pouco tempo depois estava no do Bombarral e não mais parei. Nos primeiros anos (de 1999 a 2006) fiz poucas provas. No troféu da Bolsa fazia a prova feminina e a prova masculina, mas só me deixavam pontuar na feminina… para não ferir egos. Desde 2006, quando participei na constituição da equipa da PwC (onde

trabalhava na altura) comecei a praticar com mais regularidade. Até 2012 corri quase todos os fins de semana, em alguns fiz 2 e 3 provas. Desde então, tenho corrido com menos regularidade, embora continue a fazer, pelo menos, uma prova por mês, para não “enferrujar” muito. Confesso que me continua a dar muito gozo passar um par de horas neste saudável convívio com os amigos que fiz ao longo destas quase duas décadas, tanto nas provas de sprint como nas de resistência, com especial destaque para o ambiente que se vive nas provas de 24h e na famigerada TIT

que, teimosamente, alguns casmurros insistem (bem) em manter viva! No início, a participação de uma mulher numa “actividade de homens” não era bem vista por todos e, muitas vezes, vi a minha integridade física comprometida por alguns excessos de testosterona. mas, com o tempo, fui ganhando o meu espaço e hoje raramente sinto que algum piloto não me olha de

igual para igual. Ainda assim, este comportamento mais físico e agressivo poderá ser um entrave à presença de mais mulheres nas pistas. Do lado dos “meninos” tem havido uma boa renovação, há uma nova geração de praticantes que me deixam descansada com o futuro da modalidade. Já do lado das “meninas”, pareceme que o saldo está negativo, tenho sentido que somos cada

vez menos nas pistas. Espero sinceramente que os kartódromos continuem a investir em frotas e em infraestruturas que chamem mais adeptos para a modalidade. Este é

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um desporto que implica um esforço financeiro significativo e se formos mais a participar talvez se consiga diluir mais o investimento. Temos assistido a uma nova dinâmica que uma marca relacionada com a indústria do karting está a trazer aos kartódromos nacionais e internacionais, devíamos aproveitar a oportunidade para que o karting desse aquele “salto”. Apelo aos kartódromos e aos organizadores de troféus que tomem medidas

de dinamização da modalidade, em especial da participação feminina, sempre

damos um novo encanto à prova. Eu lá estarei!

percebe muito de karts, mas adora os seus clientes/amigos e tenta envolver-se o mais possível na realização dos

sam de três ou quatro dias. Atribui parte do bom resultado obtido, ao bom trabalho de equipa com o Rui, Miguel e Luis o que torna os eventos mais “suaves” embora continuem a ser trabalhosos, cansativos e esgotantes. A sua prova favorita continua a ser as 24 Horas de Almeirim, pois é considerada a “grande festa” do Kartódromo, e empenha-se de tal forma que já algumas vezes prescindiu de estar presente no aniversário da Inês “filha”, pois as datas coincidiram no mesmo fim-de-semana.

vários eventos organizados, adaptando-se o mais possível a todas as situações. Lembra-se que no inicio, as marcações de provas eram feitas com enorme antecedência, chegando a ser de anos; actualmente, raramente pas-

Na sua opinião, a ideia que a competição motorizada é desporto de homens, já é uma ideia ultrapassada,e quanto ao facto de por vezes ser “menos bem tratada” por clientes descontentes já não a afecta, pois quando “caem em si”,

Dulce Lucas A presença da “Dulce” na recessão do Kartódromo de Almeirim, já não é novidade para ninguém. Embora não corra, na verdade só andou de Kart uma vez. Dulce é quem recebe os pilotos e equipas que se deslocam ao Kartódromo de Almeirim desde 1999. Nasceu em Alhandra em Outubro de 1969 e completou o 12º ano de Contabilidade e Gestão de Empresas. Em 1997 veio viver para Almeirim, e foi aqui que nasceu a sua filha um ano depois. Após saber que o Kartódromo Quinta da Conceição, estava à procura de alguém para a secretaria, pegou no curriculum e no próprio dia falou com o gerente. Passados dois ou três dias, começaria a sua “jornada de 19 anos”. Segundo Dulce, ainda não

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geralmente nota-se o “embaraço” dos mesmos. Quanto questionamos, acerca do modelo de provas que junta “alugueres e privados”, Dulce respondeu.. (…A ideia da junção de Karts de Aluguer com Karts privados nas provas de resistência, foi a forma que o Rui Caetano achou possível para poder por a participar em provas os nossos clientes de

boxes . Tem sido muito positivo, e como fomos pioneiros neste modelo, julgo que mais uma vez estamos caminhando na direção certa… O Sucesso de um desporto com muita Adrenalina cheio de bons momentos. Estas qualidades fazem de nós (kartódromo) um espaço onde as pessoas se sintam bem e gostem de nos visitar, onde acolhemos todos com grande profissionalismo.) Quanto ao futuro, Maria Dulce Lucas vai dando um passo de cada vez, mantendo a sua ligação a este desporto bem vivo no Kartódromo de Almeirim.

ela é tida como a mais jovem promessa no kartismo Amador Feminino, pois o entusiasmo com que corre, não se “diluiu” com a idade. Nasceu em Lisboa em Agosto de 1999 e divide a atenção dos pais com a Tânia Figueiredo. Está actualmente no 2º ano de licenciatura de Educação Básica e a sua maior motivação pelos estudos, tem sido a condição imposta pelo pai, o “guru” do karting amador português Paulo Figueiredo, em que tenha bom aproveitamento para continuar a correr de kart. O seu interesse começou logo

muito jovem, quando nos dias do Troféu Virus Kart, todos brincavam com ela, sentindose assim como se fosse uma reunião de família. O seu pai, era bastante exigente a nível técnico nos primeiros anos de aprendizagem, mas actualmente, já não a “chateia” tanto, embora saiba que pode melhorar aqui ou ali, deixa-a apreciar a prova como ela é. Em termos de postura em pista e pelo facto de já ser conhecida pelos competidores, Bea respeita sempre o adversário, tentando passar sempre de forma correcta e facilitando ao máximo quando vê que o mesmo é mais rápido e está noutra categoria (privados). Em sua opinião, fora de pista os pilotos têm tendência a extravasar o que sentem, e isso leva a muitos pedidos de desculpa, não só de linguagem como também de atitudes, pois quando se apercebem da sua presença, retraem-se e redimem-se; mas dentro de pista, tratam-me como uma deles e isso é bastante salutar.

“Bea” Figueiredo Se é raro ver uma senhora a correr, ver uma jovem a competir em karting é quase impossível. O mais “normal”, é ver as “meninas” a participar nas camadas mais jovens da modalidade, mas chegando a adolescência, o habitual é que abandonem a modalidade. Este não foi o caso de Beatriz Figueiredo. Na verdade,

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fiz na Batalha, no trofeu Euroindy, na categoria Juve, em Julho de 2011; em que o meu adversário passou a

parei de ir, por ser uma prova diferente de todas as outras, onde há bastante convívio e acho que há tanto esforço por parte de toda a equipa que independentemente de se ganhar ou perder o resultado é bom, porque nos esforçamos para o atingir. Em termos de evolução da modalidade, acha que a modalidade está a crescer, pois nota-se mais pilotos, muitos jovens, a organizar-se e a participar

Quando questionada acerca da evolução do Karting Amador, Beatriz só pode fazer comparações em Almeirim (onde costuma correr) e essa é positiva, com o apareci-

corrida inteira a dar-me toques, fiquei tão nervosa que cheguei a chorar durante a corrida… mas não passava mento de muitos particulares e muitas novas equipas de aluguer nas últimas provas. Quando a questionamos acerca da prova que pior lhe correu e a que mais gozo lhe deu, Bia respondeu: “…A prova que mais “aziada” me deixou, foi sem dúvida alguma uma que

e isso realmente chateou-me. Provavelmente a corrida que me deram mais gozo, são todas as de 24 horas, pois foram as provas que comecei a acompanhar sem sequer ter equipa. Só mesmo pelo convívio e para ajudar a equipa do meu pai, desde então não

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em provas, mesmo que seja só por diversão. Em termos de participações femininas, o facto de ser um desporto que é visto como “um desporto de homens” não ajuda nada, pois a presença de senhoras é tida como de “acompanhantes”. Mas este é um princípio errado, pois ela gosta e diverte-se imenso. Quando questionada acerca do seu futuro, Beatriz Figueiredo só pensa em continuar o seu percurso académico, mantendo o Karting como diversão preferida… logo se verá o que dará.


2 4 h e u re s L e - M a n s 2 018 Duas equipas Po r t u g u e s a s e n t re a s q u a re n ta e cinco participantes. Realizadas nos dias 22 e 23 de Junho de 2018, as 24 Heures Le-Mans foram disputadas no circuito Alain Prost B, com 905 m de perimetro. Mais uma vez tivemos a presença de duas equipas Nacionais; a Studio D/Jopedois e a Racing Aces, deslocaram-se a França para tentarem mais uma vez, mostrar aos “compatriotas Franceses”, o que de melhor temos por cá em termos de Karting de Endurance. Os treinos cronometrados até

não correram mal; com a Racing Aces e a Studio D/Jopedois a partirem lado a lado nos terceiro e quarto lugares respectivamente. No entanto durante a prova, as coisas não correriam como o desejado, já que as constantes entradas do Pace Kart em pista, para esta ser limpa, não

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ajudaram muito as equipas nacionais. No fim, a Racing Aces terminaria na quinta posição final e a Studio D/Jopedois na décima terceira; mas na classe Gentlemens seria a segunda classificada. No entanto, esta ultima “aventura” na “meca do automobilismo mundial”, em-


bora nĂŁo tivesse o resultado pretendido, acabou por ser um optimo convivio entre todos os pilotos. Para o ano hĂĄ mais, e se o tecido empresarial assim o permitir, teremos novamente pelo menos duas equipas a representar a nossa bandeira nacional.

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Summer Race K I P 2 018 K m e d E u ro p a , ve n c e c o m m e i o m i n u t e o d e va n t a g e m . Disputada no passado dia desaseis de Junho, com os Rimo Evo 6 de 270 cc , a Summer Race KIP manteve a tradição de uma prova que é habitualmente disputada de noite. Desta vez, como tem sido normal, esta corrida foi presenteada com um tempo magnifico e onde a temperatura se mostrava bastante alta para a hora de competição. Mais uma vez, os treinos de 30 minutos começaram após as 19h30 e tiveram na equipa Kmed Europa a detentora da volta mais rápida com o tempo de 1,05,170s. A seu lado, a NOVA Racing Team, partiu do segundo posto, após ter feito mais 0,144s. Atrás delas, partiram as racing Team, Algarve Indoor Kart Center,

merlett Team Kart, Kartugas / G-Force, Lisboa Kart Team, Clube TAP, LinkSport KT e a CCD Siemens 1 fecharam o lote dos dez primeiros. No décimo primeiro lugar, saiu a MegaShowbiz DêCê, seguida das:Virtual Racing Team, AJ Kart 1, Ana cabeleireiros Sacavém, CCD Siemens 2, Diabos do Asfalto; a AJ Kart 2 fechou o lote dos dezassete calssificados. Fora dos mesmos, mas com direito a participar na prova, a Primos Racing Team e a For Fun Kart Team, partiram na cauda do pelotão. Após ser dada a partida, as equipas mantiveramse na luta pelas melhores posições, e à medida que a noite foi avançando, espe-

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rava-se que os tempos por volta fossem melhorando. Tal não aconteceu, e assim a maioria das equipas, realizou as suas melhores voltas no inicio da corrida. Já perto das três horas da manhã, estando a corrida a aproximar-se do fim, todas as equipas seguiam com as suas posições bastante definidas; e não foi de admirar que fosse a Kmed Europa a vencer esta edição da Summer Kart KIP 2018. Esta equipa dominou totalmente a prova, acabando a mesma com mais de 31 segundos de avanço sobre a NOVA Racing Team. A Lis-


boa kart Team fez uma boa recuperação, e conseguiu fechar o pódio desta corrida na frente da MegaShowbiz DêCê que à imagem da anterior, também fez uma excelente recuperação; vindo do 11º lugar e só parando no quarto lugar. Ao contrário das anteriores, a Racing Team desceu do terceiro para o quinto posto, ficando no entanto na frente das: CCD Siemens 1, Merlett GTeam Kart, Kartugas / G-Force, Algarve Indoor Kart Center, LinkSport KT, Primos Racing Team, Virtual Racing Team, Clube TAP, For Fun Kart team, Diabos do Asfalto, Ana Cabeleireiros Sacavém, AJ Kart 1; CCD Siemens 2 e a AJ kart 2 fechariam o lote dos concor-

rentes. No fim da prova, as equipas e pilotos começaram a afinar estratégias para a comemoração dos vinte e um anos do Kip, já que além de uma frota nova, esta prova

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do Kartódromo Internacional de Palmela, estará inscrita para o Sodi World Series o que irá certamente atrair muitos entusiastas.


TROFÉU CARACOL BICHO-IRREQUIETO O início do Karting Amador Nacional No fim do ano 2002, a Rota K preparava-se para encerrar mais um ano competitivo e, como era hábito, estava a elaborar o seu já conhecido “Anuário”. Numa ideia repentina, a direção da Associação, resolveu contactar vários organizadores privados e assim dar-lhes a oportunidade de se darem a conhecer, e mostrar o que aquela época, andavam a fazer. O que iremos fazer neste “canto da Karting em Revista” é tentar mostrar o que foi o início do Karting amador no nosso país. Talvez embrionário, o grupo de que iremos falar, foi um dos primeiros verdadeiramente organizados que começou a realizar provas pontuáveis para um Campeonato.

Os Karacois das Kaldas Kart, embora tivessem umas siglas nada aconselháveis em termos históricos (KKK), tinham um grupo coeso que se manteve no ativo, organizando o “Troféu Caracol Bicho-Irrequieto” pelo menos durante nove anos. Ricardo Cordeiro foi o principal “homem do leme”, e no fim de 2002 contou ao “Anuário Rota K” um pouco da sua história como organizador:

O “distante” ano de 1995, marca o inicio das organizações da “KKK”.

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TROFÉU CARACOL BICHO-IRREQUIETO Tudo começou em Maio de 1995 com um convite do Sr. António Pragosa (proprietário do kartódromo da Batalha), ao jornal “Gazeta das Caldas”, para participar no 1º G.P. de Imprensa Euroindy. Os pilotos da Gazeta gostaram tanto da prova, que logo trataram de convidar os seus amigos a experimentar as emoções da velocidade. Assim, em 15 de Agosto de 1995 realizou-se o 1º G.P. Caracol Bicho-Irrequieto no Kartódromo da Batalha. Nesta prova embrionária do actual troféu, participaram cerca de 20 aspirantes a pilotos de

kart. De entre todos os participantes, apenas 3 já tinham antes experimentado a adrenalina e a emoção de pilotar um pequeno bólide, ficando por isso nos lugares do pódio. Na altura, os karts usados eram equipados com motor

vas de resistência organizada pela Euroindy, fossem elas no kartódromo da Batalha ou em circuitos citadinos, nomeadamente Caldas da Rainha, Santarém e Pombal. Os Karacóis das Kaldas Kart (KKK) conseguiram uns bons resultados em algumas provas, e eram conhecidos pela sua grande habilidade em pi-

Comer de 80cc a 2 tempos, e pelo facto do kartódromo apenas possuir 10 karts, a corrida foi realizada em 2 mangas, tendo os tempos dos treinos cronometrados delineado quem iria participar em cada manga. A aventura foi de tal modo emocionante, que ficou logo nesse dia combinado que se iria organizar um troféu. Para além disso, alguns dos pilotos que participaram nessa corrida, vieram a constituir uma equipa que participou durante alguns anos em todas as pro-

lotar à chuva; e sempre que o S. Pedro dava uma ajuda, era normal vê-los no pódio. Curiosamente na única vitória que esta equipa veio a conseguir, não choveu nem uma gota e foi realizada nas sinuosas ruas de Pombal. Salienta-se ainda o facto de em 1997, ano em que a Euroindy organizou pela 1ª vez o Troféu de Empresas, os KKK terem conquistado o 3º lugar. Infelizmente, o tempo para angariar patrocínios foi escasseando, e em finais de 1999 os KKK deram como

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Zé Pedro dos “Xutos e Pontapés” e Ricardo Cordeiro. Em comum, um prazer imenso em andar de Kart.

terminada a sua actividade. Entretanto, os Grandes Prémios Caracol Bicho-Irrequieto nunca deixaram de se realizar, e em 1996 deu-se início ao 1º Troféu, na altura disputado em corridas de 15 voltas com 15 minutos de treinos; nos karts com motor Honda de 160c.c. a 4 tempos e com proteções laterais em alumínio. Em 1998, o Troféu Caracol começou a ser disputado em provas de 2 horas com 15 minutos de treinos, aberto a equipas constituídas entre 2 a 4 pilotos, formato que se mantém quase inalterado até hoje; posto que agora, as equipas podem ter no máximo 3 pilotos. A evolução dos karts e dos pilotos que participam no Troféu, tem sido bastante elevada e algumas das equipas que participam e que têm vencido inúmeras provas de resistência em kart, disputam ou já disputaram corridas do Troféu

Caracol Bicho-Irrequieto. Até ao momento já se disputaram 41 Grandes Prémios Caracol Bicho-Irrequieto onde a camaradagem e a sã competição uma constante em todas as corridas, sendo esta a chave do sucesso do Troféu. Infelizmente este evento (à imagem de tantos outros), terminou as suas organizações no fim de 2003. Desconhecendo-se a razão para tal, e na altura em que o Karting Amador estava em força, só podemos

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tentar adivinhar o que se terá passado. Assente quase na totalidade na disponibilidade e vontade de um individuo, este género de eventos fica em risco quando o mesmo abandona o projeto, sendo muito difícil que alguém continue o mesmo com igual entusiasmo. Ricardo Cordeiro, fica assim na História do Karting Amador nacional, como um dos primeiros e grande impulsionador da modalidade.


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Brasileiro de Kart Histórico irá movimentar Kartódromo de Interlagos. Interlagos. A ABKARTH está engajada no grupo “Interlagos Hoje” na luta contra o PL 705 que prevê a privatização do complexo de Interlagos. A 1ª corrida de karts no Brasil foi no distante 13 de agosto de 1960. Em 2020 serão 60 anos de kart no Brasil. Ayrton Senna completaria 60 anos de

Competição será realizada na zona sul de São Paulo A ABKARTH – Associação Brasileira de Kart Histórico, com o apoio da Confederação Brasileira de Automobilismo e da Federação Paulista de

Foto de: Bruno Gorski

Automobilismo realizou o Campeonato Brasileiro de Kart Histórico. A competição decorreu no Kartódromo Ayrton Senna, em Interlagos, no, dia 11 de agosto. O evento, muito além de uma competição é a celebração da história do Kart no Brasil e um gesto de apoio ao Kartódromo de

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idade em 2020. Com a apoio da Câmara Municipal e da Prefeitura Municipal de São Paulo, desde 2015, por meio da lei nº 16.719, o segundo sábado de agosto é representado pelo Dia Municipal do Kart Histórico. Os participantes da competição são colecionadores e, em sua maioria, amadores.


Foto de: Bruno Gorski

QUAL A DINÂMICA DA COMPETIÇÃO? Fazem parte do Brasileiro de Históricos as categorias H1 (karts fabricados entre 1956 e 1965 – advento dos Riomar Minis | deitados); H2 (karts fabricados entre 1966 e 1971 | advento dos karts com motor lateral); H3 (karts fabricados entre 1972 e 1981 | adventos dos superkarts e os de pneus largos de 6”); H4 (karts fabricados entre 1982 e 1990 | advento das carenagens (85) e regra dos 30 anos para cer-

tificação de originalidade via FBVA) e finalmente a Fast 90’s (karts fabricados entre 1991 e 1999 | advento dos motores refrigerados a água). Serão realizadas ao todo seis corridas sendo duas de karts

históricos, no sistema de regularidade e uma no sistema de velocidade. Outras duas baterias serão da categoria

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Fast’90’s e, finalmente, duas provas para simples demonstrações dos karts com pneus estreitos pertencentes às categorias H1 e H2. O sistema de regularidade ABKARTH é feito por meio da aferição da menor somatória dos tempos absolutos em relação à média dos tempos das voltas. É o piloto contra ele mesmo! A cronometragem utiliza o software Elite3 da Tag-Heuer Chronelec e foi adquirido com exclusividade pela ABKARTH.


NOMES IMPORTANTES DO ESPORTE JÁ CONFIRMARAM PRESENÇA O Brasileiro de Kart Histórico já é um verdadeiro sucesso antes mesmo de sua realização. O evento já tem presença confirmada dos três brasileiros campeões mundiais, sendo eles Augusto Ribas, Rubens Carrapatoso e Gastão Fraguas. Além deles vários ícones do esporte deverão passar por Interlagos como Waltinho Travaglini, Carol Figueiredo, os irmãos Paulo e Durval Viscardi, Maneco Combacau. Na pista estarão presentes mais de 12 pilotos com mais de 60 anos de idade, todos campeões em suas respectivas épocas. Além disso, na catego-

ria Fast 90’s, está confirmada a presença Danillo Ramalho, atual Campeão Brasileiro da Sênior “A”. “Estamos muito felizes com a realização deste evento. A ABKARTH foi criada com o objetivo de manter viva a história de nosso esporte e, de forma sistemática, temos buscado

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isso. Queremos bater o recorde de inscritos da European Supercup, que neste ano será realizada em Genk (BEL), no mês de setembro, e terá 42 inscritos. Nossa expectativa é de que tenhamos 47 pilotos na pista” comentou Ronaldo Marques, presidente da ABKARTH.


Um pouco de História… Esta é uma celebração da história do Kart no Brasil e um gesto de apoio ao Kartódromo de Interlagos. A ABKARTH está engajada no grupo “Interlagos Hoje” na luta contra o PL 705 que propõe a privatização do complexo de Interlagos. A ABKARTH é a primeira as-

sociação nacional com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, certificadora que oferece certificados de originalidade para karts históricos - ̈OK Original Kart ̈ (o equivalente a placa preta dos automóveis) somos filados a FBVA e nosso processo de certificação é único no mundo e modelo para o certificado internacional da CIK calendário de eventos nacionais e regionais, regula-

mentos técnicos unificados, exposições, exibições, promoções, encontros e festivais, entre outros, brindando com premiações as demonstrações dinâmicas “JUST4FUN em pista ou originalidade dos karts apresentados em seus eventos. Tem como objetivo o congraçamento entre seus associados e amigos assim como troca de informações e pecas visando sempre a origi-

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nalidade dos karts. O debate sobre o Kart Histórico visa à integração e o estimulo das relações interpessoais, devendo ser conduzido com educação, com urbanidade e civilidade. Este foi o nosso 14º evento em 3 anos de atividade. A 1ª corrida de karts no Brasil ocorreu em 13 de agosto de 1960. Em 2020 serão 60 anos de kart no Brasil. Ayrton Senna completaria 60 anos de idade em 2020. Celebramos a data todo 2º sábado de Agosto, desde 2015. Dia municipal do Kart Histórico lei municipal nº 16.719. O evento está sendo realizado e custeado integralmente pela adesão e inscrições dos associados da ABKARTH. Somos colecionadores e amadores. E contamos com a chancela da FASP, CNK, Interlagos Motor Clube e FBVA.


As categorias são as seguintes: HISTÓRICOS H1 - 1956 a 1965 – advento dos Riomar Minis deitados H2 - 1966 a 1971 – advento dos karts com motor lateral H3 - 1972 a 1981 – adventos dos Superkarts e os de pneus largos de 6” H4 - 1982 a 1990 – advento das carenagens (85) e regra dos 30 anos para certificação de originalidade via FBVA. MODERNOS Karts -1991 a 1999 – FAST

90 ́s – advento dos motores refrigerados a água. O sistema de regularidade ABKARTH - O modo da afer-

Foto de: Bruno Gorski

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ição das demonstrações por ”Regularidade” classifica pela menor somatória dos desvios absolutos em relação à media dos tempos das voltas (É o piloto contra ele mesmo!). Utilizamos o software Elite3 da Tag-Heuer Chronelec. Exclusividade ABKARTH que afere os resultados sem interferência humana. O sistema de velocidade é o tradicional. Chegou em 1º leva o Troféu.


Após o dia de provas realizado. O evento Campeonato Brasileiro de Karts históricos foi um sucesso! Os comentários em redes sociais são unanimes! SUCESSO! Tivemos 41 inscritos e + de 300 aficionados pelo kartismo histórico presentes. O dobro das 3 versões anteriores somadas. Karts de qualidade. Pelo menos 12 deles com Padrão próximos a 100% de originali-

Conquistamos 11 novos colecionadores e associados. Presentes 2 dos 3 brasilei-

em Limeira celebrando os 30 anos de inauguração do kartódromo da cidade! 1º GP

dade pelo sistema de certificação de originalidade único no mundo da FBVA - FIVA - ABKARTH (Federação Brasileira de Veiculos Históricos) e ABKARTH Empatamos com a European SuperCup de Históricos que será realizada em Genk em Setembro e que tem 42 karts históricos pré inscritos. Os resultados estão disponíveis no site www.abkarth. org .

ros campeões mundiais de kart. Guga Ribas na pista deu show. Gastão Fraguas nos boxes abrilhantou o evento. Ruben Carrapatoso justificou ausência não pode estar presente em função do conflito de datas. Uma linda festa, ídolos do passado e do presente, autoridades e celebridades etc. Nosso proximo evento será dia 20 de Outubro

Unimed Cidade de Limeira ABKARTH.

Foto de: Bruno Gorski

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Ronaldo Marques


21 º C a m p e o n a t o UMKarting A 21ª edição do troféu UMKarting teve início em Setembro, para encontrar o sucessor do bi-campeão Rui Miranda. Para esta edição, o regulamento introduziu mais um sub-troféu a somar aos pré-existentes. Para além dos Rookies, Pesados (+ de 85 kg), Quarentões, Cinquentões e fastests (voltas rápidas), para motivar a participação de nuestros hermanos

Pódio da corrida 2: 1º P. Soares, 2º J. C. Moreira; 3º L. Gachineiro em vez de V. Fernandes contou também para o Sodi World Series. Houve 3 corridas e os lugares do pódio foram ocupados pelos pilotos das respetivas fotos... Pódio da corrida 3: 1º F. Charais, 2º H. Carvalhido; 3º R. Fonseca

Pódio da corrida 1: 1º R. Miranda, 2º H. Carvalhido; 3º J.C. Moreira galegos, adicionou-se o troféu “Galicia”. O primeiro GP da época teve lugar no dia 6 de Setembro, no Kartódromo de Viana do Castelo, com 40 pilotos inscritos, entre os quais 5 galegos, estreantes no campeonato, e portanto rookies também: Alejandro Vieites, Cedric Rocordeau, Ruben Losada, Uxio e David Alvarez. Estrearam-se ainda Pedro Valente, Carlos Cadinha, Rui Miguel Cruz e César Fortuna. A prova

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O segundo GP decorreu no KIVIKart, em 27 de Outubro, com 24 pilotos disponíveis, com os famosos karts de motores Yamaha de 30 cv. Corridas muito bem disputadas e os pódios foram:

Ao fim de 2 provas a classificação do campeonato e troféus é a seguinte (10 primeiros): 1º Rui Miranda, 2º Hugo Carvalhito, 3º Pedro Nunes, 4º João Moreira, 5º Vitor Fernandes, 6º Reinaldo Fonseca, 7º Pedro Soares, 8º Fernando Charais, 9º Álvaro Bessa e 10º Marco Montenegro. A classificação dos sub-troféus é: Rookies - Pedro Valente, Cedric Ricordeau, Rúben Losada, Alejandro Vieites e César Ribeiro. 40 - Rui Miranda, João Moreira, Pedro Nunes,

Pódio da corrida 1: 1º P. Nunes, 2º A. Garcia; 3º A. Bessa A próxima prova está agendada para o mítico Kartódromo do Cabo do Mundo, no dia 24 de Novembro. As pré-inscrições estão abertas por preenchimento do formulário em: https://www.umkarting.com/inscries-1/lista-deinscritos Pódio da corrida 2: 1º R. Almeida, 2º P. Nunes; 3º Menina tomou lugar de P. Soares

Pódio da corrida 3: 1º H. Carvalhido, 2º R. Miranda; 3º R. Fonseca Vitor Fernandes e Pedro Soares. 50 - Reinaldo Fonseca, Fernando Gomes, Álvaro Bessa, Luis Cunha e Fernando Charais. 85 - Álvaro Bessa, António Garcia, Cedric Ricordeau, Jaime Teixeira e Rúben Losada. Galisia - Cedric Ricordeau, Rúben Losada, Alejandro Vieites, Uxio e David Alvarez.

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Te r m i n o u o Campeonato Na c i o n a l d e K a r t i n g K I A 2 018 . Com quinze dias de intervalo entre provas, realizaram-se no passado dia 30 de Setembro, as provas finais do Campeonato Nacional de Karting KIA 2018.À imagem do KIRO no Bombarral, foi com um solarengo fim de semana que o Kartódromo Internacional de Palmela, recebeu esta derradeira prova, pontuável para o

Campeonato de 2018. Nesta, estavam ainda por decidir algumas das categorias, e tanto a organização como os participantes, deram tudo por tudo para conseguirem um evento recheado de sucesso. Na Categoria Iniciação (troféu Figueiredo e Silva), a vitória final foi obtida por José Gouveia e foi nos “extremos” da tabela que José teve mais dificuldades, pois foram as provas de Braga e Palmela em que menos pontuou. Nas três intermédias, José “dominou”,

terminando assim esta categoria com tão bela prestação.

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Romeu Mello foi segundo, seguido de Guilherme Morgado, Tomás Fernandes, Tomás Alves, João Pereira, Biatriz Costa, Martim Campos, Joana Lima, Lourenço Rocha, Adriana Araújo e Vasco Moreira. Na Cadetes (troféu António Dinis), o domínio de José Pinheiro só foi quebrado em Palmela, pois foram dele, todas as vitórias anteriores. O segundo lugar da geral foi para o vencedor da ultima prova (João Gouveia) e


A Categoria Junior foi bastante concorrida, com mais de vinte pilotos participantes. Frederico Peters foi o grande vencedor, superiorizando-se a Guilherme de Oliveira e a Luís Alves. Estes foram aliás, os únicos pilotos que conheceram o sabor da vitória nas corridas finais, ficando na frente do quarto classificado Tomás Caixeirinho, e de Mari-

Fotos de: José Lourenço António Santos fecharia o pódio. Santiago Alves foi quarto, seguido de Manuel Santos, Maria Neto, Tiago Lima, Noah Monteiro, Pedro Cachada, Diego Vasquez, Rodrigo Vilaça, Pedro Moura, Hugo Freire, Rodrigo Ferreira, Rodrigo Seabra, Martim Marques, Diogo Caetano, Pedro Soares, Daniel Sabugo e Daniel Garcia. Na Categoria Juvenis, é actualmente Ivan Domingues que lidera o evento, e isto porquê? Porque actualmente, a prova do Bombarral tem o resultado suspenso enquanto se esperam os resultados das análises ao combustível utilizado. No entanto, a margem de Ivan é curtíssima para Adrian Malheiro (um ponto apenas), tendo atrás deles

a companhia de Lourenço Marques, Miguel Couteiro, Matilde Ferreira, Tomás Martins, Pedro Rilhado, Guilhermo Acitores, Guilherme Alves, António Madeira, Francisco Costa, Pedro Carvalho ; Tomás Rodrigues fecha o lote dos treze classificados.

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ana Machado, Henrique Cruz, Afonso Ferreira, Luís Leão, Zdenek Chovanec, Rodrigo Leitão, João Mendes, Pedro Perino, Miguel Silva, Sérgio Rodriguez, Ruben Silva, Rodrigo Lessa, Santiago Ribeiro, Manuel Soares, Diogo Martins, José Pedro e Gustavo Fran-


cisco. Dominando quase por completo a categoria X 30, Ricardo Borges só em Braga sentiu mais dificuldades. No entanto, todas as outras provas foram feitas de forma quase perfeita, o que lhe permitiu terminar na frente de Alexandre Areia. Manuel Leão fechou o pódio, na frente de João Galveias, João Vairinhos, Guilherme

Gusmão, Lourenço Mendes, João Ferreirinha, Álvaro Montenegro, Noah da Silva e Luís Caetano.

A categoria X30 Shifter, é dividida em Junior e sénior e no geral Rodrigo Ferreira (junior), conseguiu suplantar

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os seus mais directos adversários. Tiago Teixeira, ficou com o segundo lugar da geral e primeiro da sénior, seguido


por Hugo Marreiros, Miguel ramos, Ana Teixeira, Bruno Ponte (junior) e a fechar o lote dos participantes, ficou João Cunha. À imagem da anterior, a categoria X 30 Super Shifter também se dividiu, mas desta feita em Master e Gentleman. Na geral, foi Joel Magalhães (master) que subiu ao lugar mais alto do pódio, deixando

O próximo evento sobre a chancela da FPAK (Taça de Portugal de Karting), realizarse-á a três e quatro de Novembro no kartódromo de Portimão.

para Vasco Lázaro o segundo lugar, e para Paulo Martins o terceiro. O quarto foi de João Barros e o quinto de Pedro Oliveira. O sexto da geral, foi para Manuel Ramos, posto que este seria também o primeiro classificado da “gentleman”. João Dias e João Cunha, ficaram nas posições seguintes, fechando também o pódio desta ultima subcategoria.

Fotos de: José Lourenço

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Grande Prémio do Melão 2018 Estendal das Artes, levou a categoria 270 à vitória nesta prova. No passado dia 7 de Julho, disputou-se no Kartódromo de Almeirim o já tradicional Grande Prémio do Melão. Foram duas horas de prova, precedidas de trinta minutos de treinos livres e quinze de cronometrados; e mais uma vez o convívio esteve aberto não só a veículos pertencentes à frota do Kartódromo, como também a particulares. Após os treinos cronometrados, seria a Team Lérias Raposo a obter a Pole-Position e com o tempo de 58,613s. Não era difícil de adivinhar que esta equipa corria na categoria de 390. Atrás de si, partiram os dois concorrentes da categoria 270: DMF MotorSport e

Estendal das Artes. A primeira classificada da categoria GT2, obteve o quarto lugar na partida; e com o tempo de 1,04,458s superiorizava-se assim às: Team Sempre a Sakar 2, Casas do Ambiente 2, Toyota Plus e Jornal Almeirinense. A MicroÁgua 2, partiria do 9º lugar da geral, seguida das: Team Sempre a Sacar 1, MicroÁgua 1, NFB (Need for Beer), Team M Power, Team Sempre a Sacar 3; e a Casas do Ambiente, fechou o lote dos participantes para a partida. Com o início a ser dado

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perto do fim do dia, as equipas tentaram dar o seu melhor em pista e nas boxes, onde a azáfama era intensa; pois com um regulamento que obrigava todas as equipas a parar pelo menos três vezes, a gestão mostrava-se trabalhosa. A grande vencedora da prova, foi a Estendal das Artes que conseguiu fazer 117 voltas, ficando na frente da outra participante na categoria 270, DMF Motorsport, por 26,031 segundos. O terceiro lugar foi


pertença da Team Sempre e a Sacar 2 que liderou assim a categoria GT2. Atrás delas, ficou a MicroÁgua 2, seguida por: Casas do Ambiente, MicroÁgua 1, Jornal Almeirinense, Toyota Plus, Team

Sempre a Sacar 3, MicroÁgua 3, Team Sempre a Sacar 1, Team M Power, Casas do Ambiente 2 ,e no décimo quarto lugar ficou a Team Lérias Raposo que foi a vencedora da categoria 390. Para fechar

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a contagem, a equipa NFB (Need for Beer), terminaria já com treze voltas de atraso para os primeiros. Próxima prova, Summer kart 2018 (mais à frente, nesta revista).


21 º C a m p e o n a t o

Vitória C o n fo r t áve l . E pronto… Passamos as duas décadas de existência! Mais uma vez, e devido ao número de participantes, as provas tiveram de ser repartidas por duas mangas;e para comemoração, nada melhor que mais um recorde batido este ano. Desta feita foram dezoito equipas diferentes a ganhar provas no nosso Campeonato, isso espelha bem o nível de competição envolvido. Se bem que a grande vencedora do evento, ganhando por sete vezes, terminou com uma

confortável vantagem sobre os seus seguidores, o que é certo é que para a decisão até ao sétimo posto, teve que se esperar pela derradeira prova para chegar à ordenação final

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do Campeonato. Assim sendo, a Santogal Loures (Pedro Amaral e Ruben Conceição), terminou com uma confortável margem para o segundo classificado, conseguindo “quase”


vencer metade das provas que disputou. A Racing Aces (Tiago Teixeira e Fábio Santos), tornou a ocupar o segundo lugar da geral, desde o início de Fevereiro. No entanto, desta vez viu-se apertada pela BLG Sport de Paulo Cabaço que fez um excelente Campeonato, e só algumas decisões e distrações a impediram de se chegar mais à frente. Embora tenha um Campeonato cheio de altos e baixos, a R’Aces by Palocar

(Fábio e Ruben Costa), conseguiu melhorar a prestação do ano passado, conseguindo apenas uma vitória e tendo um percurso cheio de azares. A PRT Elite (Helder Gomes, Salvador Rato e Manuel Sande e Castro), foi a primeira das equipas que chegou a “passear” na segunda manga. Após ter voltado à primeira, o seu andamento mostrou estar à altura dos primeiros. A R A T M de Diogo Constante, mostrou que a regularidade de re-

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sultados ainda faz a diferença. Embora não tenha ganho qualquer prova e tenha perdido o quinto lugar quando se retiraram os piores resultados, a R A T M, provou a diferença que faz militar todo o evento na primeira manga. A NOVA Racing Team (Alexandre Gouveia e António Costa Ferreira), é a prova do que se disse anteriormente. Venceu provas, andou sempre na primeira manga e deu-se ao luxo de falhar uma prova. Embora não


tenha sido um resultado desejável, a veterana Karters Team (Paulo e Miguel Patrício), conseguiu melhorar o resultado do ano passado. No entanto, as suas prestações foram muito inconstantes, alterando uma boa prova, com series de resultados bastantes maus. Diogo Topa da FitCarcavelos, redimiu-se bastante do resultado de 2017. Desta vez venceu provas, deu nas vistas, mas teve um percurso algo irregular o que o impediu de subir ainda mais. A PaininTime Racing Team, fecha o lote dos “dez mais”. Também com subidas e descidas de “mangas”, a equipa de Humberto

Conceição e Eduardo Ferreira, teve um Campeonato “algo” tortuoso; no entanto, a resposta dada nas provas decisivas foi suficiente para terminar o ano numa boa posição. Nas posições seguintes ficaram: Fit 4 You, Os kartugas, Team MM, Clube OGMA 1, Merlett Team Kart, JRS Team Racing, Clube OGMA 2, Senna Sem Stress,

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Fox J. R., Mambo nº 1 Racing Team, Team G C, P & F racing Team, Larghetto, Jumanji, Kart old School Racing, Lform Racing, ZPRG, LightSpeed, Kartódromo do Montijo, Ana Cabeleireiros Sacavém, Rookies Team, CC Motor Sport Team, Mota Team, Esquivel Racing Team, Já Foste, B S (Belas Serrão), Nice Team Racing, 1st. FirstDriver Racing Team, Faizca Racing Team, Capítulo da Cidade, GP Team, Mundimat, Luis Silva, Os Aspirados e Jorge Farinha.

Fotos de: Ana Miranda e José Nunes

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Escola Brasileira de Kart traz novos talentos para as pistas A Escola Brasileira de Kart é um dos grandes projetos da Confederação Brasileira de Automobilismo – CBA nos últimos anos. Inaugurada no fim do ano de 2016 a iniciativa surgiu de uma colaboração mútua entre FIA – Federação Internacional de Automobilismo e a CBA. Utilizando um modelo de negócio baseado na Escola Francesa de Kart, que atualmente conta com 39 unidades, a EBK já marcou seu espaço e vem crescendo nestes quase dois anos de atividade. Inicialmente foram implantadas as unidades de São Paulo, no Kartódromo Granja Viana; de Santa Catarina, no Kartódromo de Rio do Sul e

de Minas Gerais, no Kartódromo RBC Racing. Estas três unidades iniciaram suas atividades no ano de 2017 e, juntas, já formaram 40 alunos. A primeira atividade da EBK no Brasil foi um workshop para capacitação dos monitores das três unidades ini-

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cias. O evento foi realizado em São Paulo e contou com grande adesão. Neste evento a CBA colocou as suas expectativas para os novos formadores de pilotos e apresentou toda a dinâmica do projeto que conta com material didático único e, sobretudo, unificação no método de ensino das práticas de pilotagem. Cada unidade recebeu então seus monitores e passou a ministrar as aulas. O curso completo da EBK conta com quatro módulos sendo eles o Primeiro Volantes, Volante de Bronze, Volante de Prata e Volante de Ouro. Ao completar o último módulo o piloto recebe o seu diploma final e, mais do que isso, recebe também uma Cédula de Piloto da CBA que


Fotos: Divulgação | CBA

o deixa apto a participar de qualquer competição oficial no país. Dentre os 40 alunos já formados na EBK metade deles está participando regularmente de competições regionais e até mesmo estaduais. Apenas entre a Copa São Paulo e o Campeonato Mineiro de Kart 15 garotos estão competindo.

DUAS NOVAS UNIDADES ENTREGUES Seguindo o processo natural de expansão a CBA tem recebido muitos pedidos para a implantação de unidades da EBK por diferentes estados do país. Bahia e Maranhão foram os escolhidos e, no decorrer deste ano, passaram por todo

o processo de implantação das novas unidades. A Escola da Bahia está localizada no Kartódromo de Lauro de Freitas. Sua inauguração aconteceu no mês passado e a primeira turma já está em curso com sua formatura prevista para o fim do ano. A EBK do Maranhão está instalada no Kartódromo de Imperatriz e a entrega dos karts e material aconteceu neste mês

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de agosto. Na última semana os monitores participaram do curso de capacitação e, no início de setembro, a primeira turma entrará para a pista. “A Escola Brasileira de Kart é a menina dos olhos de nossa gestão. Acreditamos que fortalecendo a base do automobilismo poderemos, no futuro, voltarmos a ter os grandes campeões das pistas que nosso país sempre criou. Começamos com três, hoje já temos cinco e, até o fim de nossa administração espero que possamos entregar mais cinco unidades. O projeto é muito bacana e na França, por exemplo, já são 39 unidades funcionando”, comentou Waldner Bernardo – Dadai, presidente da CBA.


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O B R I GA D O a o s 10 8 P i l ot o s q u e p a r t i c i p a ra m n o CA B O D O M U N D O C U P 2 018 - C l a s s i f i c a รง รฃ o F I NA L

Ru i A l m e i d a

Fe r n a n d o Gomes

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Hugo C a r va l h i d o


Rui Almeida

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D e s a l i e n t a r q u e t a m b Ê m t i ve m o s a participação de 6 meninas, sendo a melhor c l a s s i f i c a d a a R i t a S i lva .

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A e n t re g a d e p ré m i o s s e rá e fe t u a d a n o J a n t a r d o K a r t ó d ro m o C a b o d o M u n d o , q u e s e re a l i z a rá n o m ê s d e Nove m b ro .

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S u m m e r k a r t ’ 18 Excecional número de inscritos. Com 29 equipas participantes, a Formula está aprovada. Agendada para a noite de 1 de Setembro, estas quatro horas “Summer kart 2018” no Kartódromo de Almeirim, rapidamente mostraram que iriam ser bastante disputadas. À partida, nada mais nada menos que vinte e nove equipas participantes, mostravam bem a adesão que este género de provas mistas está a ter junto dos pilotos. Na categoria GT2 (aluguer), foram catorze as participantes, enquanto nos privados tivemos duas na categoria 270, doze na categoria 390 e uma em “dois motores”, que foi integrada na categoria anterior. Embora fosse uma prova

agendada para o fim do dia, o facto de haver tantas equipas privadas, encheu a pista de Almeirim desde bastante cedo. Os privados foram “chegando aos poucos”, levando a que a pista fosse sendo ocupada ao longo do dia; e antes do brífingue todas as preparações e testes foram suspensas. Após trinta minutos de treinos livres, seguiram-se os

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cronometrados; não sendo de estranhar que a maioria dos participantes na categoria 390, ocupassem as primeiras posições. A pole-Position foi pertença da S-Kart Clube, que com o tempo de 55,893s bateu a Indoor Caldas 2 por uns incríveis 0,803s. Atrás delas, a equipa da Karting em Revista partiu para a prova do terceiro posto, após ter feito o tempo


de 57,041s; tendo a seu lado a “companhia” da Formula F e atrás de si as: Epic Karting Vila Real, Kart Hiler, Sustelo Team, Team Lérias, Formula A Team (2 x 200 cc), Corteam, Team Compobello SKC, Microágua 2. A Estendal das Artes, foi a primeira equipa da categoria 270, seguida da Epic Master Vila Real (390) e da outra 270 (DMF MotorSport). A Casas do Ambiente 1, foi a mais rápida da categoria GT2 (1,02,480s), seguida das: Indoor Caldas 1, PRT – Portugal Racing Team, Diesel Power Team, MicroÁgua 1, Casa do Ambiente 2, 2123 Katra Team, p&F Racing, MicroÁgua 3, Team Sempre a Sakar, Flying Team,O Jornal Almeirinense, Delta Racing Team, e a equipa “Patriots” fechou o lote das incríveis vinte e nove equipas

em prova. Após ser dada a partida, todas as equipas deram o seu melhor para obterem uma boa classificação; mas com tanto Kart em pista, com andamentos tão dispares e com a utilização do traçado com o “pescoço de cavalo”, seria de esperar que houvessem algumas situações menos desejáveis. Tal foi muito raro, com os pilotos a respeitarem-se ao máximo, mas aconteceram alguns “contactos diretos”. Um deles, penalizou a equipa que mais deu nas vistas (Formula A Team), por utilizar um veícu-

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lo muito raro hoje em dia (Dino com dois motores Honda 200 cc). Esta equipa, terminaria a sua prova à volta 145 por contacto com um kart da GT2, que lhes danificou a transmissão de um dos motores. Fora isso, as avarias dos privados foram sendo colmatadas pelas equipas, e como as mesmas tinham de fazer tudo, as mais “lestas” acabaram por fazer vingar o seu objetivo. No fim, seria declarada vencedora


a S-Kart Clube que com um andamento verdadeiramente endiabrado, completou 243 voltas em quatro horas, deixando a Karting em Revista a duas voltas. A equipa de Fernando Ribeiro, Nuno Lopes e Luis Fernandes, venceu assim na frente de Miguel e Paulo Patrício, Jorge Gaspar e Paulo Campos, que no entanto não escondiam a satisfação nesta sua primeira prova como “privados”. O terceiro lugar, foi ocupado pela Epic Racing Vila Real, com Hugo Mestre, Renato Bastos e Hugo C. a fecharem o pódio da geral e da categoria 390. A Team Lérias ficou logo atrás, seguida das:

O Kart nº 125 da Formula A Team, foi dos que mais “chamou a atenção” dos participantes. Há muito tempo que não se via um Dino com dois motores de 200 c.c. A sua velocidade e ruido em pista, foram impressionantes.

Formula F, Epic Master Vila Real, Corteam, Team Compobello SKC, Indoor Caldas 2 e Kart Hier. A Estendal das Artes, foi a décima primeira da

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geral, mas a equipa de: Miguel Grácio, Tiago Santos e Pedro Ferreira, venceu a categoria 270. O 12º lugar, foi para a vencedora da categoria GT2 (Casas do Ambiente 2) e os irmãos Pinto (Paulo e Carlos) voltavam a repetir algo que já é normal, ficando na frente da PRT (Portugal Racing Team) de Salvador Rato e Helder Gomes e da “enorme equipa” que fecharia o pódio da categoria 270. Essa (DMF MotorSport) era composta por Duarte Lima, Francisco Casimiro, Tiago Frazão, Frederico Afonso e João Rodrigues e superiorizou-se à Casa do Ambiente 2 por apenas 1,131s. A equipa


Um dos maiores problemas dos “privados”, é a questão das “avarias”. No entanto, a solidariedade entre equipas, vem ao de cima nestas alturas. Um cabo partido no kart da “Sustelo Team”, é resolvido pela própria, Corteam, KeR e Formula A Team.

Flying Team fecharam a contagem da GT2. Nos vigésimo oitavo e nono lugar, ficaram as Formula A Team (2 x 200) e MicroÁgua 2 (390). Além dos resultados, uma principal nota observada por todos, foi a sã camaradagem que já é habitual nas provas deste Kartódromo. O tempo ajudou imenso, estando um imenso calor às duas horas da manhã e o “staff” do Kartódromo de Almeirim, mostrou que continua o apanágio de receber todos como se fossem da família. Embora se esperasse que estes eventos fossem crescendo “lentamente”, os pilotos e equipas mostraram que este é um dos caminhos a seguir; e a presença de tantas equipas em pista, mostrou que a fórmula é um sucesso. Esta foi

de Paulo e Beatriz figueiredo e Filipe Martins, fechou assim o pódio da categoria GT2, deixando a Diesel Power e P&F Racing Team, atrás de si. Vitimas de um grande azar, a Sustelo Team (390), conseguiria o décimo oitavo lugar, na frente das MicroÁgua 3, Indoor Caldas 1, Jornal o Almeirinense, 2123 Katra Team, Team sempre a Sacar, Delta Racing Team, Patriots: MicroÁgua 1 e

Em cima, Pódio da categoria GT2. À Esq. Pódio da geral (todos da Categoria 390.

uma das maiores “enchentes” de pista que há memória e espera-se que a próxima prova, possa vir a superá-la. Iremos ver como se passará nas 6 horas de São martinho de Almeirim.

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Até lá, bem hajam.


G ra n d e Fe s t a , n a s b o d a s d e p ra t a d o E u ro I n d y

Convívio, animação e competição qb.

Dia 11-de Agosto O Kartodromo EuroIndy na Batalha, comemorou as suas “bodas de prata”. São 25 anos dedicados ao desporto, com grandes sucessos e muita dedicação. Assim sendo, nada como comemorar este emblemático dia, recheando-o de competições de manhã à noite. Sendo assim, as categorias particulares “abriram as hostilidades” às 14h30, e tanto a 4T (Honda 390 cc) como a categoria “Livre”, foram alternando as suas corridas entre treinos e mangas de classificação.

Categoria 4 T

Na 4T, foi de Carlos Freitas o tempo mais rápido dos treinos, e com o valor de 40,764s,

deixaria Catarina Amorim a 0,946s de distância. Carlos Martins, fez o terceiro melhor registo, seguido por: Ulisses Vieira, Diogo Reis, Miguel

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Carlos Freitas

Tereso e Norberto Calado. No fim das duas mangas de classificação, seria de Carlos Freitas a vitória, vencendo as duas mangas e deixando para Catarina Amorim o segundo lugar da geral. À imagem dos anteriores, o terceiro classificado Carlos Martins, também obteve igual posição nas mangas de classificação, deixando para Ulisses Vieira, Diogo Reis, Miguel Tereso e Norberto


Calado os restantes lugares da classificação.

Categoria “Livre”

A Categoria “Livre” foi mais concorrida, e teve em Bruno António o seu Pole-Position. Com o tempo de 39,919s, Bruno superiorizou-se a Daniela Bastos por apenas 0,581s,

No intervalos entre corridas, Humberto Ribeiro, fez demonstrações de perícia.

deixando o terceiro lugar para Diogo Faria. Outro Diogo (Pereira) partiria para a primeira manga do quarto lugar, enquanto atrás de si, sairiam: Miguel Ramada, Bruno Amaral, Rodolfo Silva, Nuno Rosa, Pedro Cipriano, Filipe Brás, Gonçalo Conceição, Pedro Mendes e João Ribeiro. Daniela Bastos, foi declarada vencedora no fim das duas mangas. Com os mesmos pontos de Diogo

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Daniela Bastos

Faria, Daniela foi declarada vencedora após aplicaremse as regras de desempate. Diogo Pereira foi o terceiro, seguido de: Bruno Amaral, Rodolfo Silva, Bruno António, Nuno Rosa, Pedro Cipriano, João Ribeiro, Miguel Ramada, Gonçalo Conceição, Filipe Brás e Pedro Mendes.


Resistência Já de noite, deu-se início à resistência de duas horas. A mesma foi realizada com a frota (Izi-Flex) do Kartódromo e teve na equipa Lúdica Team a obtentora da melhor volta dos treinos, com o tempo de 48,460s. A seu lado e com apenas 0,042s de distância, partiria a ORMEI, seguida das: Mamazaki, Ormei & Friend, Lisboa Kart, AJM II Informática, Kartistas, Liztrêz,

Cágado e a Racing Spirit Team, fechou o “top-ten”. Após ser dada a partida, as

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vinte e cinco equipas tentaram manter o ritmo, cumprindo ao máximo o regulamento especifico da prova. Com tempos máximos de condução, tanto seguida como total e peso mínimo de conjunto, as equipas que foram constituídas de dois a quatro pilotos, não precisaram de grandes “habilidades” para cumprirem esses

requisitos. No entanto, mesmo assim, algumas acabariam penalizadas; mas no fim, o que interessou foi mesmo o salutar convívio que a prova proporcionou. Para a história desta corrida ficou a vitória da ORMEI, ficando assim na frente da Mamazaki e da ORMEI & Friend. O quarto lugar,


foi ocupado pela AJM II Informática, deixando para a Liztrêz, D&C, Racing Spirit Team, Team Lawrences, Ludica Team e Cágado, os restantes lugares do “Top-Dez”. Nas posições seguintes ficaram as Kartistas, Ferberto 2, Obreiros 1993, C-Sport, Bicos & Companhia, Feijões, Rigos Prestige Team, Chatitas SA, Ferberto 1, AFT-Kart, Arrebenta Esquinas, Lisboa Kart, Zangões do Asfalto, Molsitec Team, e a fechar o grupo ficaram

Os Marretas. No fim deste magnifico dia, todos foram presenteados com um “cocktail”, bolo e champanhe, servido no “Beterraba Place”, onde se assistiu à entrega dos prémios e os participantes puderam fechar o dia num salutar convívio. De parabéns está o EuroIndy e todos os seus colaboradores, pela comemoração dos seus vinte e cinco anos de grandes sucessos. No fim, ficou a promessa… para o ano, há mais.

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P r i m e i r a ex p e r i e n c i a d a Ke R e m “ c o m p e t i ç ã o p r i va d a ” . . . Segundo lugar, com sabor de vitória. Quando três amigos, resolvem embarcar numa “aventura”, nada poderia prever o que se passaria na primeira “prova de choque”… Os Paulos (Patrício e Campos) e Jorge Gaspar, resolveram juntar esforços e começar a competir de uma forma mais “responsabilizada” onde pudessem meter à prova o que sabem de técnica relativa ao karting. Habituados que estavam a participar apenas em eventos “tipo aluguer”, este pequeno grupo achou que seria a altura de “irem um pouco mais à frente”. A ideia seria a de ter um conjunto fiável, resistente mas ao mesmo tempo

competitivo, que permitisse participar em provas de “endurance” sem grandes preocupações. Assim sendo, adquiriuse um Kart first com motor Honda 390 (sem alterações) a Nuno Inácio (Kiro Bombarral) e com alguma ajuda de Carlos Ferreira (EuroIndy), fizeram-se algumas alterações ao chassis, que permitiu aligeirar o mesmo e modificar o seu aspecto, substituindo o Tupperware por proteções tradicionais. Após a compra dos pneus, o teste iria ser feito no GP do Melão em Almeirim. Para “melão” de alguns, a impossibilidade de dois dos elementos estarem

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presentes e a realização do sétimo dia de provas na Nacional Kart no dia seguinte, impediu a sua participação. Apontou-se então as “baterias” para a Summer Kart ’18, mas haveria novamente “Nacional Kart” no dia seguinte. Decidiu-se então… “…paciência, vamos na mesma.”. Logo à partida, uma baixa na pista. Paulo Patrício, dá-se mal com a escuridão e como a prova seria noturna, deu o seu lugar a Miguel Patrício e ficou a dar apoio nas boxes. O objetivo da


participação, seria o de avaliar em que posição do “ranking” ficaria este conjunto, e se o mesmo, estava à altura do que dele se esperava ou seja; resistência, consistência e diversão acima de tudo. A equipa participou com o nome da Karting em Revista, e para sorte inicial, tivemos a companhia de mais doze karts na nossa categoria (algo que nunca tinha acontecido). A partir das 14h00 do dia um de Setembro, começou-se a descarregar e a preparar o veículo. Após uns testes em pista e pelo facto de o motor ser “demasiado silencioso”, optouse por retirar a ponteira de escape (assim, todos sabiam que vinha ali “canhão”). Após os treinos e com o excelente andamento de Miguel Patrício, conseguiu-se a terceira posição da grelha, o que encheu de orgulho a equipa, pois tinha-se a consciência de que haviam karts bem máis rápidos em pista. Durante a prova, o objetivo foi sempre de ver até que ponto o veiculo se aguentava sem avarias; e no fim, só se registou o facto de não acertamos com a pressão ideal dos pneus e o cabo do acelerador que começou a prender ao fim de uma hora de prova. Também o reabastecimento foi motivo de

preocupação, e a ideia seria a de o fazer o mais rápido e seguro possível. Tal foi atingido, fazendo-o de forma rapidíssima e “mesmo à conta” do depósito. No fim das quatro horas, zero avarias e o segundo lugar da geral e da categoria, provando que “temos máquina e equipa”. A grande vencedora não deu qualquer tipo de hipóteses, pois além de uma máquina excecionalmente rápida, provou também a sua resistência. Além disso, quando uma equipa tem pilotos de

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cinco estrelas como a S-Kart Clube, só resta saborear este segundo lugar, como se de uma vitória se tratasse. Sendo assim, a Karting em Revista, agradece ao Miguel e Paulo Patrício, ao Jorge Gaspar e já agora (porque não?) ao Paulo Campos, o levar o seu nome ao segundo lugar de uma prova tão concorrida. Ao Kartódromo de Almeirim, agradecemos a sua disponibilidade e simpatia e que continuem a tão bem organizar estes eventos que, são antes de mais nada, um excelente convívio. O nosso próximo objectivo, é o GP de São Martinho, uma prova emblemática de seis horas, que já vem do século passado.


S e g u n d a ro n d a d e V i a n a , fe c h a Tro fé u Rot a x 2 018 . No passado fim-de-semana de treze e catorze de Outubro, terminou o Rotax Max Challenge Portugal de 2018. Efectuando uma segunda passagem pelo Kartódromo de Viana, várias dezenas de pilotos discutiram os últimos pontos disponíveis para o término do campeonato deste ano. Desta vez, foram as condições atmosféricas o maior desafio que as equipas e pilotos tiveram de enfrentar, já que no primeiro dia as condições eram boas, mas no segundo as previsões eram bastante más. Mas passemos então a cada

uma das categorias: na Micro Academy, Luka Fedorenko terminou na frente de dez inscritos na tabela classificativa. Pedro Moura foi segundo, seguido de Gonçalo Pereira, Ricardo Gonçalves, Afonso

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Pinto Soares, Pedro Barbosa, António Silva, Tomás Gomes, Pedro Santos, David Luís e Tiago Teixeira. A categoria Micro Max, foi quase toda dominada por Christian Costoya, pois só nas duas ultimas rondas é que Christian perdeu pontos. José Pinheiro, ficou na posição seguinte seguido de: Henrique Oliveira, Rodrigo Vilaca, Martim Marques, Salvador Trindade, Lucia Estevez, Maria Germano, Guillermo Pernia, Oleksander Bondarev, Pedro Carvalho, Diogo Figueiredo, Rodrigo Seabra, João Dinis e Frederico Pinto Coelho. Na Mini Max, José Barros


pontuados. A Junior Max, foi totalmente dominada por Guilherme de Oliveira. Este, só em Baltar deixou “fugir pontos” para o seu adversário mais directo; mas nem aí Guilherme perdeu vantagem para Tomás Ribeiro. Mariana Machado fecha o pódio confortavelmente na frente de: Rodrigo Lessa, Ruben Silva, Miguel Corsino, Alex-

conseguiu impor-se a João Oliveira, batendo-o por apenas três pontos. O terceiro lugar ficou para Duarte Pinto Coelho, que foi seguido de Pedro Pinto Soares, João Pinto Coelho, Pedro Carvalho, Adrian Malheiro, José Almeida, e Guillermo Pernia. Tomás Rodrigues, fechou o lote do dez pilotos

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Fotos de: José Lourenço


andre Almeida, Pedro Perino, Gabriel Cacoilo, Afonso Ferreira, Diogo Martins, Martin Nunes, Miguel Silva e Felix Aparício. A categoria que dá nome ao Troféu (Max), teve uma fraca assiduidade. Gonçalo Coutinho foi o piloto que mais se destacou, conseguindo a vitória na frente de Manuel Alves. Diogo Marques fechou o pódio, deixando para António

Correia o quarto lugar e para os Afonso Trindade, Filip

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Vava, Gabriel Cacoilo e João Galveia, os lugares seguintes. Na categoria DD2, Pedro Pinto seria o vencedor, seguido de Rui Pereira e José João Oliveira. Vitor Mendes, ficou apenas a 5 pontos do pódio, seguido por: João Oliveira, Bravo Lima, Fernando Costa, António Teixeira, Nuno


Carvalho, Miguel Vieira, Pedro Loures,e Ivo Prada ; Nuno Neves fechou o lote dos 13 pilotos da classificação final. Na DD2 Master, Rui Pereira terminou apenas com três pontos de vantagem sobre Vitor Mendes. João Oliveira foi o terceiro, com Bravo Lima em quarto e com Fernando Costa, Nuno Carvalho, Pedro Loures, Ivo Prada e Nuno Neves nas posições seguintes.

Fotos de: José Lourenço

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Escola de Karting do Oeste c o l e c i o n a n ovo p ó d i o n o C a m p e o n a t o d e Po r t u g a l d e K a r t i n g n o K I RO À semelhança das provas anteriores – em Viana do Castelo, Leiria e Braga –, na quarta e penúltima prova do Campeonato de Portugal de Karting, disputada no KIROKartódromo Internacional da Região Oeste, no Bombarral, a Escola de Karting do Oeste (EKO), que tem os seus karts equipados com chassis Birel ART, voltou a marcar presença no pódio. Mas mais importante do que os bons resultados que tem alcançado, é a evolução demonstrada pelos seus

João Pereira

Romeu Mello

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pilotos, dado que quatro fazem este ano é a sua estreia no Campeonato de Portugal de Karting. Futuro promissor… João Pereira, que tem apenas 5 anos de idade e faz este ano a sua estreia no Karting, garantiu o terceiro lugar do pódio na categoria Iniciação. Mas não foi nada


fácil para o jovem piloto que corre ao volante de um kart equipado com chassis Birel ART e motor Honda, acabando por ser uma prova de superação quer para João Pereira quer para a equipa Escola de Karting do Oeste. É que João Pereira começou por o sétimo mais rápido nos treinos cronometrados, mas nas mangas de qualificação conseguiu recuperar e garantiu dois terceiros lugares. Na Final, arrancou do terceiro posto e conseguiu manter um bom ritmo para ver a bandeira xadrez na terceira posição e assim conquistar mais um lugar no pódio, tal como

Diogo Caetano

rodar abaixo do 1m20s. Contudo, o piloto da Escola de Karting do Oeste foi forçado a desistir nas duas mangas de qualificação. Mas, sem baixar Santiago Ribeiro

havia conseguido nas provas de Leiria e Braga. Romeu Mello, que também tem apenas 5 anos de idade e faz este ano a sua estreia no Karting, voltou a mostrar o seu talento, também aos comandos de um kart equipado com chassis Birel ART e motor Honda. Prova disso mesmo, foi o facto de ter garantido a pole-position – a segunda consecutiva –, conseguindo completar a melhor volta ao traçado de 1107 metros em 1m19,568s, sendo o único a

os braços, na Final, Romeu Mello, depois de largar da 12.ª posição, ainda conseguiu cruzar a meta no terceiro lugar, para assim continuar

nos lugares de topo da tabela classificativa, à semelhança do seu colega de equipa e de categoria, João Pereira. Diogo Caetano, regressou à competição para disputar a categoria Cadete, para pilotos dos 7 aos 10 anos de idade. Entre um vasto e experiente pelotão, o jovem Cadete da Escola de Karting do Oeste, de apenas 7 anos de idade, não teve sorte nos treinos cronometrados, pelo que ficou condicionado para as mangas de qualificação. De qualquer modo, sem desistir, Diogo Caetano terminou a Final numa honrosa 11.ª posição, tendo em conta as contrariedades que enfrentou. Mas o futuro promete para Diogo Caetano, pois é ‘rookie’ na

Diogo Martins

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categoria Cadete e, por outro lado já mostrou o seu talento no ano passado, na categoria Iniciação, dado que garantiu o 2.º lugar na mediática Taça de Portugal de Karting. Na categoria Júnior, destinada a pilotos com idades entre os 12 e os 15 anos de idade, a Escola de Karting de Oeste alinhou novamente com os estreantes Diogo Martins e Santiago Ribeiro, ambos com apenas 12 anos de idade e aos comandos de karts equipados com chassis Birel ART e motores Iame. Entre um vasto pelotão de 20 concorrentes, muitos fortes e experientes, muitos deles não só a nível nacional como a nível internacional, os dois juniores da Escola de Karting de Oeste prosseguiram a sua evolução. Diogo Martins foi 13.º classificado e Santiago Ribeiro terminou na 14.ª posição.

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21 º A n i ve rs á r i o d o K I P F i n a l “ i m p ro p r i o p a ra c a rd í a c o s ” . A s p h a l t K n i g h t s K SA , ve n c e p o r q u a t ro d é c i m a s d e s e g u n d o , a p ó s s e i s h o ra s d e p rova . No dia que comemora a implementação da Republica no território Nacional, o Kartódromo Internacional de Palmela comemorou os seus vinte e um anos de existência, com a realização de uma prova de seis horas. Com um dia magnífico e vinte e sete equipas participantes, esta prova teve a particularidade de contar para o “Ranking” internacional da Sodi World series, visto ter sido realizada com a nova frota Sodi GT4-R de 390 cc do Kip. Após o brífingue, iniciaramse os treinos cronometrados e todas as equipas tentaram adaptar-se o mais rapida-

mente possível ao seu veículo, tentando tirar dele o melhor tempo possível. Após os trinta minutos dos mesmos, a Asphalt Knights KSA, obteve o tempo de 1,04,556s, garantindo assim a Pole Position e batendo por 0,020s o melhor tempo do Clube Millenium BCP Pro. Da segunda grelha de partida, a Karting em Revista partiu ao lado da Campeonato Nacional Kart, deixando para as: Clube Millenium BCP Elite, PRT, Bin Drai, AJM II Informática, Academia Kart Cup 1 e a Intercontinental Racing Team, os restantes lugares do “top-ten”. A CGD Fidelidade, saiu do

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décimo primeiro lugar, seguida das: NOVA Racing Team, GD Santander Totta, AJ Kart, Kmed Europa, Diusframi, Rota K 20 Anos, CCD Siemmens 1, Megashowbiz Dê Cê, Clube OGMA, Marlett Team Kart, Cágado Race Statistics, Clube TAP, Academia Kart Cup 2, CCD Siemmens 2; e a Force Indios seria a ultima classificada. Fora dos classificados, mas com direito a participar, a Algarve Racing Team partiria do ultimo lugar. Após a partida, as equipas tentaram manter-se o mais à


frente possível. Com poucas voltas decorridas, notou-se que a detentora da pole-position se atrasava, deixando à Karting em Revista e Clube Millenium BCP Pro, a liderança da mesma, com a Nacional Kart e a Clube Millenium BCP Elite a seguirem-nas de perto. Após um par de horas, a estratégia seguida pela Alphalt Knights KSA, teve de ser abandonada, pois começava a ser um risco a fuga da Karting em Revista, que se afastara mais de dezoito segundos

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daquela candidata à vitória. A partir daí, foi um nunca baixar de braços por parte de nenhuma das duas equipas e junta-

mente com a Nacional Kart, a AJM II Informática começava a sobressair do grupo das vinte e sete participantes. Com muito esforço por parte das duas equipas, a Alphalt Knights KSA conseguiu reduzir os dezasseis segundos de desvantagem em quatro horas, sendo essa redução mais visível na parte das trocas de pilotos (onde ganhava de um a dois segundos).À entrada para os últimos cinco minutos, as duas equipas seguiam coladas, não se adivinhando qual poderia ser a vencedora. Por incrível que possa parecer, um concorrente que ia ser dobrado, resolveu “cunhar”

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a sua prestação na prova, e ignorando as bandeiras azuis que lhe eram mostradas, entrepôs-se entre os dois pilotos. Entre toques, gestos pouco amistosos e “encostos” para fora da pista por parte do “retardatário”, as duas equipas lá se livraram do mesmo, cortando a meta com 0,420s de diferença. A vitória coube à Alphalt Knights KSA (Duarte Lopes, Miguel Neto e André Caiado) que assim coroou a sua prestação com uma magnífica e suada recuperação. Para a Karting em Revista (Paulo Cabaço, Frederico Viegas e Tiago Teixeira), o segundo lugar acabou por ser


um pouco “duro de aceitar”, mas com tão boa competitividade o resultado poderia “pender” para qualquer uma das equipas. O terceiro lugar, foi o culminar de uma excelente prestação, visto que a AJM II Informática (Armando santos, André Martins, Ivam Bostorf, Paulo Patrício e Paulo Pinto), manteve um andamento verdadeiramente espectacular, o que lhe permitiu alcançar o degrau mais baixo do pódio. Também o 21º Campeonato Nacional Kart, esteve em evidência, pois com apenas uma semana para preparar a equipa e com a concorrência esperada, o resultado superou as espectativas. A

Bin Drai, terminaria a prova no quinto lugar seguida das: PRT, Clube Millenium BCP Elite e a sua conterrânea Pro,

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Kmed Europa, GD Santander Totta, MegaShowbiz DêCê, CGD Fidelidade, NOVA Racing Team, CCD Siemens 1, Clube OGMA, Academia Kart Cup 1, Diusframi, Clube TAP, Algarve Racing Team, Rota K 20 Anos, Academia Kart Cup 2, Intercontinental Racing Team, Merlett Team kart, Cágado Race Statistics, AJ Kart, e CCD Siemens 2; a Force Índios, fechou o grupo de participantes. Ao contrário do que é habitual, a entrega de prémios foi feita no fim do já habitual jantar; e manteve-se a promessa de que para o ano, cá nos encontraremos para a realização do 22º Aniversário do Kartódromo Internacional de Palmela.


Montijo: a p rova d o

M ó n a c o ? Ne m por isso

Fo r m a t o d a p rova

Decorreu no passado dia 22 de Setembro a 6.ª prova da edição 2018 do Troféu Pedro Chaves, que visitou pela primeira vez o novo kartódromo do Montijo, inaugurado em 2017. A prova foi ganha por Reinold Vrielink, o campeão do TPC 2010, que não vencia há vários anos e conseguiu assim um excelente resultado para si e para a sua equipa, a 150 SARIP. A prova serviu para uma parte dos pilotos do TPC fazerem a sua primeira experiência nesta infra-estrutura e, de uma forma geral, pode considerar-se que o Montijo foi aprovado. É forte a possibilidade de que o troféu regresse a esta pista em futuras edições.

Num troféu desenrolado em circuitos outdoor, nesta primeira experiência num indoor esperava-se que a prova fosse o Mónaco do TPC, com dificuldades em ultrapassar e a formação do típico comboio monegasco. Contudo, isso praticamente não se verificou. A pista é relativamente larga, principalmente para o que é habitual nos kartódromos indoor, e o gancho na zona outdoor permite todo o tipo de manobras (tanto a ultrapassagem em travagem como a em aceleração). Tanto mais que a vitória foi decidida com trocas de posição durante a segunda manga, já próximo do final da corrida.

A prova desenrolou-se num formato certamente já conhecido pelos clientes habituais do kartódromo do Montijo, mas totalmente novo para o Troféu Pedro Chaves. Consistiu em duas mangas de 15 minutos, sendo a primeira no sentido horário e a segunda no antihorário. Os cinco minutos de treinos para a primeira manga serviram como treinos de qualificação, definindo a grelha de partida; já os cinco minutos antes da segunda manga serviram meramente como adaptação, já que a grelha para a segunda manga foi definida pela classificação final da primeira. Este formato simplificado fa-

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cilitou a atribuição dos pontos da prova e também a compreensão do desenrolar da mesma, sem a necessidade de agregação de tempos que é algo um pouco “à século XX”. Na Fórmula 1, como se sabe, a última corrida em que isso aconteceu foi o GP Japão 1994, vencido por Damon Hill debaixo de forte chuva, que havia motivado uma interrupção. (Diz-se que terá sido a melhor corrida da carreira do britânico.)

J o ke r l a p s … e counterj o ke r l a p s

Esta foi também a primeira prova do TPC que contou com a inclusão de joker laps. Apesar de eventuais reticências, o certo é que a joker lap ajuda também a que não se forme o tal comboio do Mónaco, pois mais tarde ou mais cedo haverá trocas de posição. Em cada manga os pilotos fizeram duas joker laps, mas com uma particularidade. Se na primeira manga a joker lap fazia a pista mais curta e ajudava a ganhar tempo (e portanto cada um só podia fazer duas), na segunda manga o efeito foi o contrário.

A joker lap fazia a pista mais comprida, com os pilotos a perder vários segundos na respectiva volta. Assim, cada um era obrigado a fazer duas “sh*t laps”, como alguém lhes chamou.

Maltinha ausente

A ausência de Ricardo Maltinha, líder do campeonato e um dos pilotos do TPC com mais experiência no Montijo, foi um dos pontos a salientar desta prova. O piloto de origem alentejana encontrava-se em Madrid a disputar uma outra prova de karting e permitiu desta forma a aproximação dos seus adversários mais directos. Contudo, isto significa que Maltinha continua a somar por vitórias todas as suas participações no TPC 2018 e que se mantém como um fortíssimo candidato ao título.

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Campeonato re a l i n h a d o Luís Tereso tinha tudo para vencer este GP. Chegando uns minutos mais cedo ao kartódromo, decidiu participar na prova anterior e portanto já tinha tirado as medidas à pista e estava perfeitamente “aquecido”. Fez a pole position e venceu a primeira manga com alguma autoridade, durante a qual fez a volta mais rápida. Foi o mais rápido nos treinos livres pré-segunda manga. Contudo, talvez o dispêndio de energia da prova anterior tenha cobrado o seu preço? O certo é que acabou por cair para a terceira posição durante a segunda manga, atrás de Reinold Vrielink e Jorge Gaspar. Mas isso não o impediu de assumir a liderança do campeonato. No momento em que este


artigo é escrito, faltam poucos dias para a 7.ª e penúltima prova (KIRO, Bombarral). Os três primeiros estão separados por 10 pontos (Tereso 110; Gaspar 102; Maltinha 100), e num campeonato em que a vitória vale 25, isso significa que tudo pode acontecer – mas é provável que a decisão venha apenas na última prova, em Leiria!

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Pa u l o C a b a ç o , e n t ra p a ra a l i s t a dos Campeões. Disputado até à última p rova .

Considerado por todos, um evento extremamente difícil de se conquistar, o Troféu Henrique Gonçalves conheceu este ano a sua vigésima segunda edição. Sendo o Troféu continuo mais antigo atualmente em atividade, o Troféu Henrique Gonçalves do vigésimo primeiro Campeonato Nacional Kart, foi bastante disputado;

só se encontrando o vencedor na penúltima prova do ano. Foram cinquenta e sete nomes os inscritos este ano na tabela classificativa, e

entre os mais rápidos. Já Ruben Conceição, habituouse nos últimos três anos a disputar a vitória. Este ano, embora pontuasse mais

apenas dez deles se podem “orgulhar” de títulos neste dificílimo Troféu. O vencedor, foi uma estreia; e as coisas foram bastante difíceis para ele na parte final do ano. Sendo por quatro vezes o mais rápido em pista, Paulo Cabaço alcançou este título, muito pelo facto de estar bastantes vezes

vezes que o vencedor, essas pontuações foram mais discretas que as de Cabaço; no entanto no fim do evento, fez uma recuperação impressionante. Habituado ao topo desta tabela, Tiago Teixeira repetiu o resultado de 2017. Este ano nem estava a correr muito bem, pois Tiago só “acordou” na segunda metade do evento, conseguindo recuperar imensa da des-

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vantagem que tinha para os primeiros. À imagem do anterior, Ruben Costa também repetiu o resultado do ano passado, e desta feita os seus resultados até não foram nada de espetacular. Foi apenas por uma vez o mais rápido e logo onde contava menos (Palmela). Diogo Constante, foi uma agradável surpresa no quinto lugar. Muito estável em resultados, Diogo Constante pontuou por oito vezes, agarrando assim esta posição por desempate direto com dois dos adversários. Com igual número de pontos que Diogo, Alexandre Gouveia e Miguel Patrício, ficaram com os lugares seguintes. Diogo Topa foi o oitavo, seguido

de: André Branco, Salvador Rato, Paulo Pinto, Duarte Lopes, Luis Mendes, Eduardo Machado, Pedro Amaral, João Côrte-Real, José Lobo, André Martins, Pedro Carvalho, Humberto Conceição, Marcelo Nicoluzzi, Fábio Santos, Jorge Gaspar,

Ruben Conceição

Fotos de: Ana Miranda e José Nunes

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Paulo Cabaço

Tiago Valente, Ricardo Maltinha, Lourenço Esquível, Bernardo Silva, Nuno serrão, Pedro Casinha, Miguel Neto, Mário Gonçalves, José Correia, Paulo Almeida, Pedro Almeida, Manuel Sande e Castro, Pedro Reis, Luis Silva, Filipe Martins, Manuel Ga-

meiro, Gonçalo Mira, João Rui Duarte, Nuno Graça, Fábio Costa, Carlos Ferreira, Fernando Vicente, André Caiado, André Gonçalves, João Paulino, Bernardo Ferreira, Vasco Vicente, Tiago Santos, Eduardo ferreira, Jorge Humberto, Stefano Matos, Luis Oliveira e Claudio Mota.

Tiago Teixeira

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E q u i p a Po r t u g u e s a , ve n c e 2 4 h o ra s d e M a d r i d . Re p re s e n t a n d o a Arábia Saudita. Nos passados dias 22 e 23 de Setembro, os “Nuestros Hermanos” da capital Espanhola, organizaram no Kartodromo de “Los-Santos” as 24 horas de Madrid em Karting. Desta vez, foram três as equipas participantes e por incrível que pareça, só uma “ostentou” a bandeira nacional. A Asphalt Knights KSA obteve a Pole position, e era constituída por pilotos Portugueses; no entanto o seu patrocinador impôs como condição que a equipa fosse Saudita e assim sendo, os nosso pilotos acabariam por correr sobe a

bandeira da “Shahada” verde com a espada a branco. A Kmed Europa, era também constituída por pilotos portugueses. Arrancaram da nona posição, e por engano da organização correriam com a bandeira errada (Espanhola). A PRT Elite, seria a décima primeira no arranque e como o nome diz (Portugal Racing Team), seria a única a representar a bandeira verde rubra de Portugal (por engano na Kmed), estando no entanto mais três países representados; a SuperDryver que conhecemos das 24 houres Le-Mans, a Affikart de Italia e a Airbus Germany da Alemanha.

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Após as vinte e quatro horas de prova, a Asphalt Knights KSA foi declarada vencedora; com a maestria dos nossos pilotos a fazer a diferença perante a SuperDryver. A PRT Elite, fez um “brilharete” terminando no oitavo lugar, e a Kmed Europa a passar por algumas dificuldades e a terminar na 17ª posição. No final, realce para a prestação de todos os nossos compatriotas, mostrando que o Kart de Endurance em Portugal está muito forte, e que os nossos pilotos, embora com imensas dificuldades mas com muita resiliência, conseguem alcançar bons resultados internacionais. Mostraram as-


sim, o seu grande amor a este desporto. Muito obrigado a todos vรณs.

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Banda Desenhada

Fim do Episรณdio


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