Karting em Revista nº 13

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Editorial Duas edições de enfiada

Ficha Técnica Direção Paulo Campos Redator / Grafismo Paulo Campos Revisão António Campos Fotografia Lourenço José, José Nunes, Fabio Quick, Ana Miranda, Cristiana Gomes, Jorge Tuna e Paulo Campos. Edição e Administração Rota K (Associação de Desportos Motorizados) Rua Porto Alegre, nº 18 4º Dto 2780-030 OEIRAS Periodicidade “por vezes” Trimestral Correspondência Avenida Cidade de Brasília, nº 16, r/c D Urbanização de São Marcos 2735-655 Agualva-Cacém Contactos 917247264 Parcerias Printofile, Karting Global, Quick Comunicação e Marketing, Cineteka , ZTV Portugal e KartBuzz. Os artigos contidos nesta edição, são da inteira responsabilidade dos seus autores.

Sim!... Pode-se dizer que a ultima edição de 2019, sairá de “enfiada” com a primeira de 2020 e porquê? Porque o número de artigos que nos chegou (e alguns que não chegaram), superou de tal maneira o previsto que, se publicássemos todos na mesma revista, ela excederia bastante as cento e dez páginas. Assim sendo, optámos por “desdobrá-la” e fazer duas edições, ou seja, o que não está nesta revista, irá estar brevemente no número catorze. Esta, fecha o ano em beleza e embora se centralize bastante na Associação Rota K, também há espaço para outros artigos e matérias.

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Assim sendo, só me resta desejar-vos um excelente ano 2020, com muitas corridas e principalmente, muita diversão. Grande abraço, disfrutem da edição treze da KeR. Paulo Campos


Super Kar

Serรก o desport motorizado ma perigoso do mun


rt

to is do?

F l a s h de magnésio

Motores de 250 cc a dois tempos, seis velocidades, 250 km h, 100 a 130 cavalos e… 150 kg de peso… Este desporto, é só para quem tem nervos de aço. É espetacular e possivelmente o mais perigoso (mas entusiasmante) do mundo do karting.


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Briefing Página – 3 Editorial Páginas – 4 e 5 Flash de Magnésio Páginas – 8 a 11 O Karting em Portugal Páginas – 12 a 17 Personalidades “Red Bull kart Fight” Páginas – 18 e 19 O Troféu Pedro Chaves no Aniversário do KIP Páginas – 21 a 23 Copa Brasil de Kart

Páginas – 26 a 29 22º Campeonato Nacional Kart Páginas – 31 a 33 Taça Minas de Kart (Brasil) Páginas – 34 a 37 Resultado do Troféu Henrique Gonçalves 2019 Páginas – 39 a 41 Final do Campeonato Cágado Páginas – 42 a 47 13ª Taça Rota K (2019) Páginas – 48 e 49 Resultado final da 4ª edição do Troféu Carlos “Sky Fall” Pires

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História do Karting

MÁRIO MOREIRA LEITE INTRODUZ A MODALIDADE NO NORTE DO PAÍS (Continuação)

Os pilotos portugueses apresentaram-se de fatos de macacos azuis, impermeáveis, que tinham numa manga o escudo português, o emblema do “100 à hora” e a palavra “Portugal”, sendo os capacetes azuis com uma risca longitudinal amarela, enquanto tinham a base do chassis branca e os restantes elementos em encarnado.

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Apesar das várias avarias que afectaram o seu desempenho, a equipa portuguesa manteve-se em prova até ao final da prova, evidenciando alto espírito desportivo.

preparação. Tudo lhes acontecia (acidentes, motor gripado, correia de transmissão partida, carburador desafinado e falta de travões, além Este é um dos primeiros karts feitos em Portugal, pela mão do próprio Mário Moreira Leite. Trata-se de terem de percorrer 800 fr um Marlei-Kart de 200cc, aqui fotografado em Leiria, na Pista dos Milagres, a 12 de Setembro de metros de 1999, por Abílio Coutinho. pista a emsubir uma barreira e sair da purrar o kart até às boxes por pista em “looping”, felizmente duas vezes), mas venceu a sem consequências para sua férrea vontade de chegar o condutor. Levantando-se ao fim, o que conseguiram! rapidamente, colocou o kart Na memória ficam registadas várias histórias. Como a prova na pista e prosseguiu a “ronda infernal”! começou com chuva, o Eng.º Heitor de Morais tinha calçado Com pouco mais de uma hora de prova, o motor gripou. uns sacos de plástico para a Como os regulamentos não água não entrar nos sapatos permitiam a sua substitu(nessa altura não havia fatos ição, mas sim e apenas a de competição). reparação, foram duas hoQuando estavam decorridos ras para abrir o motor, trocar o “piston” e voltar a fechá-lo. Porém, a desdita da equipa portuguesa ainda não tinha terminado. Algumas voltas mais tarde e, quando a linha de meta tinha ficado para trás 200 metros, partiu-

Mário Moreira Leite Considerado o pioneiro do Karting no norte do país.

Os pilotos portugueses, pese embora toda a sua boa vontade, não tinham a preparação necessária para participarem numa competição com a dimensão das “6 Horas de Paris”, mas o seu espírito aventureiro acabou por suplantar o que lhes faltava em

20 minutos de prova, uma das fitas que prendiam os ditos sacos meteu-se na barra de direcção e, ao tentar tirá-la, perdeu o domínio do kart, quando seguia em grande velocidade, acabando por

se a correia de transmissão. Como o regulamento não permitia a inversão do sentido de marcha sob pena de desclassificação, o Eng.º Heitor de Morais teve de empurrar o kart pelos restantes 800 metros até


chegar à sua “box” completamente extenuado. Nesta altura já tinham passado cerca de 4 horas de prova. Nova reparação teve de ser feita, a qual obrigou à substituição do carburador, partido pela corrente. Regressaram de novo à pista, agora com Júlio Botelho Moniz ao volante, o qual, decorridas vinte e tantas voltas, foi substituído por José Mesquita. Quando já tinham passado cinco horas de prova, o motor começou a dar sinais de má carburação, como consequência do carburador incorrectamente afinado, por falta de tempo e de calma para o fazer. Assim, o motor acabou por “calar-se” quase no mesmo sítio onde se tinha partido a corrente. Foi, então, a vez de José Mesquita fazer a sua corrida a pé, pelos 800 metros até à “box”, onde o carburador

foi afinado. De volta à pista coube ao Eng.º de Morais a condução do kart. Com cerca de cinco horas e vinte de corrida e, para terminar, faltaram os travões, mal que foi remediado dentro do possível. A nível internacional o sucesso das “6 Horas de Paris” levou à realização das “6 Horas de Barcelona”, na parte baixa de Montjuich e em parte da Avenida do Generalíssimo, no qual os karts presentes foram divididos por três categorias: 100cc (sem mudanças), 200cc (sem mudanças) e 125cc (com mudanças). De referir a presença de uma equipa feminina na primeira das referidas categorias. Para aqueles que mais de perto acompanhavam a modalidade, a sua expansão era uma realidade incontornável

– em 7.000 encartados, 40 por cento eram novos licenciados; – ao C.N.K. chegavam, em média, 100 pedidos de licença por dia; – em mais de 7.000 encartados, o karting contava com 1.200 dirigentes (de 3 a 4 por clube) e 700 comissários técnicos e desportivos; – o número de clubes entretanto filiados atingia já os 580; – o número de pis-

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O sentido prático e a forma artesanal como o karting começou a ser tratado levou à criação das mais diversas soluções técnicas, para que tanto os concorrentes masculinos como os femininos tirassem todo o partido da modalidade.

e, em França, o jornal “L´Equipe” dava conta dos impressionantes números que nessa altura faziam do karting francês uma realidade que de dia para dia ganhava nova dimensão:

tas de karting era de 150 praticáveis ou em vias de acabamento; – entre 12 de Fevereiro e 12 Março de 1961, ou seja num mês, tiveram lugar 300 competições inter-clubes; – a BP apoiava a modalidade Por esta altura o desenvolvimento da modalidade na Europa era imparável, como


o demonstram o número de licenças emitidas (França – 12.000; Inglaterra – 5.500; Itália – 1.700; Alemanha – 1.000; Bélgica – 750; Países Baixos – 400; Espanha – 300; Suíça – 200; Mónaco – 25) e o número de pistas permanentes que tinham sido construídas (França – 165; Itália – 40; Bélgica – 7; Países Baixos – 5; Espanha – 1. Em Inglaterra ainda não era possível determinar o seu número exacto). Ainda em Outubro, já depois da realização das “6 horas de Paris”, teve lugar em Milão (Itália), nas Pista “Rossa”, uma competição que contou para o Campeonato do Mundo. A equipa americana presente na competição integrava o campeão do Mundo, Bob Allen, que venceu a prova de 100cc. Na Holanda terminava a segunda temporada de karting, que incluíra 40 corridas, seis das quais a contar para o campeonato holandês, que foi disputado em cinco classes: 50cc (juniores); 100 e 200cc, para pilotos e 125cc e 250cc com embraiagem para con-

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strutores. O kart que mais êxito alcançou foi o “Landia”, como demonstra o facto de mais de metade das melhores classificações terem sido alcançadas com karts daquela marca equipados com motores “Mac Cullock”. Em França a Comissão Desportiva Internacional constitui uma Comissão para tratar da modificação do regulamento dos karts. Na reunião, que se realizou em Paris, estiveram representados 11 países (França, Inglaterra, Mónaco, Bélgica, Alemanha, Espanha, Itália, Suíça, Suécia, Holanda

e Estados Unidos), tendo sido tomadas algumas decisões, entre as quais a supressão da categoria de 125cc com caixa de velocidades (no nosso regulamento – 2ª categoria – classe 3); manutenção de rodas grandes (441mm); reforço da segurança; modificações nos motores regulamentados e estabelecimento do calendário internacional. Na Alemanha, a cidade de Dortmund passava a dispor da primeira pista permanente do país, com o Kart Club von Deutschland a organizar o Grande Prémio da Alemanha, prova a que assistiram cerca


Os irmãos Rodriguez, conhecidos automobilistas que mais tarde chegaram à Fórmula 1, foram dos primeiros entusiastas e impulsionadores deste desporto naquele país.

de 6.000 espectadores e na qual participaram pilotos alemães, franceses, ingleses, suíços, belgas, italianos e americanos, com a vitória na classe de 100cc a pertencer ao italiano Pernigotti, que triunfou com grande facilidade. O complexo, que tinha sido cuidadosamente construído, dispunha de tribunais, postos de comissários, cronometragem equipada com cronómetro eléctrico, telefone, instalação sonora e iluminação, condições que à época representavam um luxo. O karting chegava também ao

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México, onde existiam inúmeras pistas, algumas delas permanentes, no lote das quais se incluíam as de “Shangrila”, na cidade de Córdoba, a de “El Paraiso”, a de Monterrey e a pista internacional da Ciudad Satelite (com rectas de 60 metros e 10 curvas).

Retirado do livro de JOSÉ RIBEIRO – História do Karting em Portugal (FPAK) Os textos e imagens aqui postados, jamais substituem a aquisição de um livro único.


Personalidades

Anos 2012 e 2013 Duas edições, dois campeões, e um desaparecimento Desta vez, não iremos prematuro.

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falar propriamente de uma pessoa mas por acréscimo ao assunto, de duas. A razão, prende-se com o fato de estes dois pilotos, terem vencido um dos que foi sem dúvida, dos eventos mais mediáticos de Karting no nosso país. Falamos da “Red Bull Kart Fight”, um evento, exclusivamente para amadores, que tinha o intuito de descobrir novos valores em Portugal. Com uma grande intensidade em 2012 e 2013, este evento, chegou a ter 1200 candidatos no primeiro ano e no seguinte seria apadrinhado por António Félix da Costa no entanto, a edição de 2014, nunca veria a “luz do dia” e por razões que nós desconhecemos, nunca mais se realizaria. Assim sendo, nada melhor do que questionarmos os dois pilotos que venceram estas duas edições e que representaram Portugal, nas finais mundiais do evento nos respetivos anos.

Tiago Teixeira (2012) Tiago Teixeira, nasceu a 22 de Abril de 1985 em Cheganças (Alenquer); segundo filho da família (que hoje tem quatro) e que divide a sua vida com a sua “mais que tudo” Raquel Carvalho. Completou o secundário e dedicou-se desde há quinze anos à electromecânica. Em 2004, durante as suas férias no Baleal, foi desafiado para “ir dar umas voltas” à pista do DinoKart (Lourinhã) e levou um “ralhete” do responsável do Kartódromo, pois não sabia


que o veículo tinha travões. Após essa constatação, voltou à pista, melhorou imenso os tempos e ganhou o “bichinho”. Inscreveu-se no Troféu “KartChamp” de Filipe Alves e para grande admiração de todos… ganhou. A convite do mesmo, começou a fazer provas de resistência e integrou a equipa da Toiquer, que fazia todas as provas do Campera Karting. Fez também o troféu RGR, ganhando-o por três anos consecutivos. Em 2012, inscreveu-se na primeira edição da Red Bull Kart Fight, e se o fez, foi devido a alguma

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pressão de quatro dos seus amigos, que queriam participar apenas por gozo. Alguns dias depois, viu-se obrigado a cancelar a sua participação, pois tinha-se esquecido que ia ver o Rallie de Portugal com o seu pai ao Algarve. Nesse Rallie, tanto ele como o pai, apanharam uma “tremenda molha”, resolvendo regressar no sábado à noite; e embora ligeiramente constipado, ainda foi a tempo de se inscrever na prova do Bombarral. Ganhou e passou à semi-final feita em Braga, num circuito citadino que também ganhou. Na final, partiu do segundo lugar e cortou a meta em primeiro,

sagrando-se assim, campeão do 1º Red Bull Kart Fight Português. Quando questionado acerca das melhores e piores provas, Tiago responde que toda a sua vida no Karting, é recheada de vitórias e derrotas. Cada prova que faz, é como se fosse a última, pois vive este desporto intensamente. No entanto, realça que o seu maior feito, foi ter aceite pertencer a uma equipa (R’Aces) e actualmente considerar os seus colegas como família. A estima e amizade que sente por cada um deles, é superior a qualquer resultado que tenha alguma vez alcançado. Um dos seus


maiores desaires, foi na final (Bolonha) da Red Bull KF, onde se sentiu completamente abandonado pela organização do país que o enviou lá. Praticamente todos os outros países representados, tinham pessoal de apoio, e Tiago nem intérprete tinha. Enquanto todos os outros afinavam o chassis, Tiago limitou-se a participar nos treinos com o que tinha… fez o quarto tempo. Nas duas primeiras qualificativas, fez quarto e terceiro ,e na final arriscou na pressão. Baixou a mesma ,e o tempo esfriou de tal forma, que não aguentou a sua posição, terminando em oitavo. Com toda esta experiencia, Tiago Teixeira continua a apostar muito na sua equipa

Tiago Teixeira e Ruben Concfeição, na equipa da Karting em Revista 2017.

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de resistência (R’Aces); no entanto continuará a fazer o Nacional Kart (possivelmente sozinho) e enquanto se sentir apto, irá manter-se nas pistas, senão a ganhar, ao menos a “fazer a vida negra aos adversários”.


Ruben Conceição (2013) Há imagem de Tiago, também o Ruben Conceição, teve uma “ascensão meteórica”, vencendo a Red Bull Kart Fight de 2013 com menos 10 anos que o anterior. Nasceu a 29 de Janeiro de 1996 no Barreiro, filho único. Após o término do ensino secundário, optou por estar ligado aos automóveis, sendo atualmente perito/avaliador de acidentes. Esteve desde bastante novo

ligado ao futebol federado, onde jogou até sofrer uma lesão no joelho. Como acompanhava o seu pai Humberto, em provas de karting desde 2010, começou a praticar em 2012 e logo deu nas vistas pela sua “tenacidade”. Inscreveu-se no evento no ano da sua estreia (2012), pois achou a competição engraçada e que apurava os melhores dos melhores pilotos amadores do país. Em 2013,

o seu apuramento e final, foi no mesmo Kartódromo (KIP), vencendo a final no circuito em sentido contrário. Não só, mas também esta vitória deu a Ruben uma projecção individual incrível, o que fez que, uma das melhores equipas de resistência do país (EKT), o convidasse a integrar a mesma. Falando em termos de equipa, Ruben Conceição refere o fac-

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to de no ano passado, esta ter ganho praticamente tudo onde participou (24 horas de Agadir, Madrid, etc.) e segundo o mesmo, esta é composta pelos três melhores pilotos nacionais que conhece (André, Duarte e Miguel). Para si a equipa é tão boa, que ele se limita a cumprir o que dele se espera, pois aos


seus olhos, os seus colegas são excecionais. No entanto também já sofreu desaires, como a sua primeira participação em Le-Mans, onde após uma serie de acontecimentos, perderam a prova após a dominar por completo. Também o RKC deste ano em Paris, onde com uma troca a mais, acabaram na mesma volta que os vencedores. Individualmente, Ruben não gosta muito de falar, mas não há duvida que as suas participações nas finais da SWS, têm sido espetaculares. Na

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primeira presença, sentiu-se um pouco responsável pelo resultado, pois aos travar mais tarde numa das curvas, comprometeu toda a sua prova. No entanto, tal serviu como aprendizagem, e este ano Ruben “arrasou” na sua última eliminatória do SWS (B). Esta seria a mais disputada das eliminatórias e assim, Ruben partiria para a final (B) da 5ª posição. Partiria, porque tal não se realizou devido a um temporal que assolou a pista. Quanto às “aspirações futuras”, Ruben tem consciência que os seus resultados, tanto

em equipa como individuais, são muito mais visíveis fora do que dentro do país. Assim, estão sempre a surgir convites e neste momento, integram perto de cinco equipas. Portugal, Arabia Saudita, Omã e Dubai são os países de


onde vêm mais convites; e no ano de 2020, irão fazer possivelmente o RKC e todas as provas de resistência do país que tenham o chassis “Sodi”, como veiculo. Em termos de conclusão, poderá dizer-se que este evento anual, poderia ser um “exlibris” no panorama do Karting amador nacional; mas as razões da sua sessação, não são muito conhecidas. Assim,

rama kartista nacional (R’Aces e EKT). Essa rivalidade (dentro de pista), muito raramente “transpira” para fora da mesma, pois há de parte a parte, um grande respeito e admiração pelo

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ficam os testemunhos dos dois pilotos que ganharam as duas edições, eles que se tornaram em dois dos melhores “kartistas” nacionais e por incrível que pareça, quando não correm na mesma equipa, integram duas das maiores equipas rivais do nosso pano-

Tiago Teixeira e Ruben Concfeição, adversários no Campeonato Nacional Kart.

adversário… Tiago Teixeira e Ruben Conceição, um exemplo para todos os desportistas seguirem, e embora tenham dez anos de diferença entre si, tal não se nota nem dentro, nem fora das pistas, pois os espirito de um kartista, é único e não se altera com a idade.


O Troféu Pedro Chaves no Aniversário do KIP

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“Quase” meia prova na frente. O TPC este esteve presente com uma equipas constituída por Jorge Gaspar, Antonio Bettencourt, Reinold Vrielink, António Ribeiro, João Canteiro e Paulo Campos e se há equipas que se podem orgulhar de ter andado em 1º lugar numa prova tão competitiva como as esta, o

Troféu Pedro Chaves é uma delas e isso aconteceu em muitas das primeiras 130 de 313 voltas totais. Partimos para esta prova sem grandes expectativas quanto á classificação final, mas cientes que devido a vários factores como a diferença de andamento entre pilotos, diferença de pesos, conhecimento da

pista e conhecimento da condução nestes Sodi 390cc não poderíamos pedir mais que: todos darem o seu melhor e divertirmo-nos dentro e fora de pista. A este objectivo que foi plenamente conseguido por todos os elementos, foi delineada uma estratégia que desse também alguma visibilidade ao nosso Troféu. Jorge Gaspar adaptou-se bem ao kart 390cc e fazendo a partida em 18º lugar, ao fim da 1ª volta já estava em 11º lugar, chegando ao 1º lugar devido ás trocas de pilotos, também Paulo Campos no turno seguinte rodou com tempos no top 5. Já para os restantes pilotos a adaptação ao 390cc foi o principal problema e Reinold Vrielink, João Canteiro, António Bettencourt e António Ribeiro apenas nos 2º turnos já se aproximaram do que eles próprios sabem que conseguem chegar. No final,


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17º Lugar foi a classificação obtida, mas que podia ser 16º, 15º não invalidaria o objectivo traçado para esta prova ... o convívio, divertimento, alegria e camaradem, de todos os elementos da equipa TPC. Se a tudo isso, se juntar o fato de rodar quase meia prova no primeiro lugar, poderemos afirmar que todos estamos de parabéns.


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Maior edição da história da Copa Brasil fecha números de sua 21ª edição

Brasil

Os 18 campeões foram conhecidos a 12 de Outubro no Kartódromo Beto Carrero. No evento, Waldner Bernardo divulgou o palco da próxima edição do evento Cinco dias de evento, 293 pilotos - divididos em 18 categorias - com quase 38 horas de disputas na pista - em atividade para 45 corridas e 207 treinos. Assim foi a edição 2019 da Copa Brasil de Kart, a maior de todas as 21 edições do campeonato. O evento contou com a presença do presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo CBA, Waldner Bernardo, que aproveitou a ocasião para anunciar a sede da Copa Brasil 2020, que será disputada em Londrina (PR). Dadai parabenizou a organização da Copa Brasil e a administração do Kartódromo Beto Carrero por sediar o evento. “Tenho o prazer de

dizer que organizamos aqui no Kartódromo Beto Carrero a maior edição da Copa Brasil de todos os tempos e essa é uma marca muito importante. Agora seguiremos para Londrina no ano que vem e com certeza faremos mais um evento fantástico. Toda a equipe envolvida está de parabéns”, destacou Dadai. Pedro Sereno, presidente da Comissão Nacional de Kart, destacou a integração entre as equipes envolvidas com evento. “Todos os envolvidos na realização do evento estão de parabéns. Pilotos, equipes, equipe CBA, pessoal do Parque e todos os fornecedores que trabalharam

Equipe de oficiais da prova

em conjunto com o objetivo de entregar o melhor evento tanto para o público presente como para quem assistiu as transmissões em casa”, comentou Sereno. Na pista, as 18 finais deste sábado foram marcadas por intensas disputas, ultrapassagens na última volta e emoção, tanto para pilotos quanto para o público presente ao evento.

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AS DISPUTAS FORA DA PISTA Assim como entre os pilotos, as fábricas de chassis travam uma briga bastante acirrada pelo mercado do esporte no país. Grandes investimentos e


Chegada emocionante na Mirim

a contratação de renomados pilotos trouxeram uma representatividade ainda maior neste quesito. Em termos numéricos a Kart Mini foi quem mais teve karts na pista. A fábrica da zona sul de São Paulo contou com 81 competidores seguida pela Techspeed na segunda posição com 57. Bravar e Tony Kart ficaram empatadas no terceiro lugar com 43. Em quinto apareceu a Thunder, com 38, seguida por Mega Kart, com 16; CRG, com 11 e Concept, com um kart. Dentre as conquistas a Kart Mini e a Thunder lideraram o ranking com cinco títulos.

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CRG apareceu na terceira posição, com quatro, seguida de Bravar, Mega Kart, Techspeed e Tony Kart, todas com um título. Confira abaixo como ficaram os pódios das 18 categorias. Júnior Menor: 1. Eduardo Palu 2. Mateus de Faria 3. Maria Nienkotter 4. Antonella Bassani 5. Pedro Clerot Júnior: 1. Ricardo Gracia Filho 2. Gabriel Gomez 3. Lucas Staico 4. Julia Ayoub 5. Pedro Aizza Mirim: 1. Lucas Pontual 2. Augustus Toniolo 3. Theo Salomão 4. Felipe Vriesman 5. Alexandre Leal Filho Cadete: 1. Dimas Mota 2. Enzo Nienkotter 3. Yuri Morelli 4. Lucas de Castro 5. Alfredinho Ibiapina

Ricardo Gracia ficou com o título na Júnior

F4 Sênior: 1. Flaviano Ramos 2. Eduardo Guidi 3. Marcos A. da Silva 4. Alex Grigoletto 5. Jorge Fernandes Graduados: 1. Bruno Bertoncello 2. Allan Croce 3. José Luiz Muggiati Neto 4. Richard Annunziata 5. Enrico de Lucca Sênior A: 1. Leonardo Nienkotter 2. Alain Sisdeli 3. João Cunha 4. Dennis Dirani 5. Leonardo Torres Sênior B: 1. Fernando Dias 2. Maikon da Costa 3. Danilo Chiaratti 4. Bruno Bezerra 5. Diego Veras


Largada da categoria OK

Novatos: 1. João de Oliveira 2. Juan Salgado 3. José Rebecchi Neto 4. Pedro Perdoncini 5. Júnior Flores Super Sênior: 1. Ernandes Onassis 2. Alexandre Rigon 3. Júnior Pinto 4. Rodrigo Piquet 5. Gonçalo Allage Super Sênior Master: 1. Amilcar Mugnaini 2. Euvaldo Luz 3. Doglas Pierosan 4. Waldemiro Araújo 5. Nirson Lenz F4 Super Sênior: 1. Cesar Santos 2. Marciano Cardoso 3. Marcio Pereira

4. Paulo Farias 5. Paulo Santanna F4 Super Sênior Master: 1. Valdomiro Oliveira 2. Nestor Ferens 3. Ricardo Castro 4. Roberto Macarrão 5. Gran Cervone Codasur Jr: 1. Gabriel Gomez 2. Mayke Naderer 3. Eduardo Palu 4. João Pinheiro 5. Ayrton Chorne KZ Graduados: 1. Dennis Dirani 2. Vinicius Ponce 3. Pedro Ebrahim 4. Enzo de Sá 5. Pedro Piquet KZ Sênior: 1. Marcelo Chofi

2. Luis de Carvalho 3. Eduardo Conceição Internacional Ok: 1. Olin Galli 2. Bruno Bertoncello 3. Diego Ramos 4. Allan Croce 5. Felipe Guimarães F4 Graduado: 1. Rafael Prada 2. Ricardo Douglas Pinheiro 3. João Vitor Rosate 4. Murilo Fiore 5. Diego Dias Said

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Texto: Eduardo Antonialli

Fotos de: Bruno Gorski

Pedro Piquet veio da F3 FIA para a Copa Brasil


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CIRCUITO KARTING

OS FORTES 2020 25

InscrICAo: 25€ - 10 Etapas – Peso MInimo: 92 K.G.

AlmOCo Final de temporada

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22º Campeonato… a superar-se de Com transmissão ano para ano. televisiva para a internet, em todas as provas, este ano de 2019 foi “rico” em equipas estreantes. Foram mais de vinte as equipas que se estrearam connosco, e se nem todas foram assíduas, as trinta que participaram em todo o Campeonato, elevaram a “fasquia” da competitividade, ao mais alto nível até hoje. A comprová-lo , está a inscrição de sessenta e quatro nomes na tabela do Troféu Henrique Gonçalves, que é uma espécie de “barómetro” da competitividade da Rota K. Com tantas equipas participantes, mais uma vez as provas tiveram de ser divididas em duas mangas distintas; e à imagem de 2018, houve dezoito equipas a prov-

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ar o “gosto da vitória”. Dessas, cinco estrearam-se no degrau mais alto do pódio. Em termos de resultados, a Mundimat foi a grande vencedora, e nenhum dos pilotos é estreante nesse campo. A equipa até nem começou bem o ano, e embora vencesse a primeira prova, teve nas três restantes resultados menos bons. No final, Ruben Conceição revalidou o titulo e André Caiado, transformouse no piloto mais vitorioso da Nacional Kart com nove

Campeonatos. Este foi o melhor ano da Palocar / R’Aces (Ruben Costa e Fábio Costa), pois foi a equipa mais vitoriosa de todo o evento. O resultado poderia ter sido um pouco melhor, não fosse o facto dos resultados obtidos, serem por vezes muito “inconstantes”. Na equipa Campera Karting, encontramos um Tiago Teixeira com um colega novo. Frederico Viegas, aceitou o desafio e participou “quase” todo o ano, mas também eles tiveram a sua dose de azares (princi-

Fotos de: Jorge Tuna


palmente em casa). Também muito difícil, foi a participação da BLG Sport. Paulo Cabaço, continua a contar com o apoio de José Manuel Cabaço, mas também a equipa teve “altos e baixos” na classificação ao longo do ano. Como despedida do evento, Paulo Cabaço viu-se obrigado a desistir de

lugar do ano passado. Menos assíduo este ano, Alexandre Gouveia foi repetindo o que já nos habituou, enquanto João Paulino continuou a contar com o apoio de Costa Ferreira. Reforçada com Diogo Constante, a FitCarcavelos / RATM, passou a ter dois pilotos. Diogo Topa, viu-se

uma prova, com uma “luxação” dolorosa. A RST (Racing Spirit Team), foi a melhor estreante deste ano. Se Ricardo Maltinha, já nos tinha acompanhado em anos anteriores, para Ricardo Araújo, foi uma excelente estreia. A equipa, passou todo o ano nos primeiros lugares, e se nunca venceu, manteve-se sempre perto, ou nos lugares de pódio. A NOVA Racing Team, repetiu o

assim “acompanhado” (algo que nunca tinha acontecido na Nacional Kart), conseguindo levar a equipa ao oitavo lugar final. A Compatible Numbers, foi a primeira equipa que passou pela segunda manga. Após essa experiencia, Filipe Martins e Paulo Pinto nunca mais tiveram problemas em por lá passar, conseguindo a sua melhor posição de sempre.

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A Karters Team teve um ano “horrível”. Para Paulo e Miguel Patrício, o ano até começou bem com uma vitória na segunda prova, mas a partir daí, tudo lhes aconteceu. O facto de terem participado sempre na 1ª manga, deu-lhes os pontos suficientes para se manterem entre os “dez mais”. Nas posições seguintes, ficaram as: Pit Lane Team, Os Kartugas, Team MM, Merlett Team Kart, Team Matos, Senna Sem Stress, JRS Team Racing, P&F Racing Team, LightSpeed; e o Clube OGMA

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2 fecha a segunda dezena de equipas. No vigésimo primeiro lugar, ficou a equipa PaintinTime Racing Team, seguida das:

Larghetto, Fox JR, Clube OGMA 1, Clube Millenium BCP, Kart old School Racing, Team GC, Ana Cabeleireiros Sacavém, Solda Turbos e PRT

Fotos de: Jorge Tuna


Pro. A Damm Rabbits, foi trigésima primeira, seguida das: 76 ERS Racing Team, Carros Antigos G. Laranjo, Mundimat 2, Lynx Kart racing Team, ODECASA, Reis MotorSport, João Reis, Team Cruz, GesValor, P P R T, Esquível Racing Team 1, BS (Belas Serrão), Ricardo Batista, Esquível Racing Team 2, Kuruma Racing, MicroÁgua

Racing team, Gonçalo Teixeira, O Luís é que Sabe, Kart Classe, Dinamik Team, The Editors, Fast Pinto e Carlos Rocha.

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RESISTÊNCIAS SWS LINKSPORT 2020

30 Palmela – Campera Évora – Leiria

Tipologia: Resistência 60m ou 120m Karts: SODI 270cc ou 390cc

Prémio participação: Oferta Participação em Prova Kip 6H. 2021 Obrigatoriedade Inscrição site S.W.S RESERVAS: 918263132 TSOARES@LINKSPORT.PT


Taça Minas de Kart revelou seus campeões a 30 de Novembro. Mais de 60 pilotos participaram da rodada de encerramento do Estadual. No dia 30 de Novembro, o Kartódromo RBC Racing, em Vespasiano, abriu seus portões pela última vez na temporada para uma competição oficial. A quarta rodada da Taça Minas Gerais de Kart reuniu 64 competidores que, em sistema de rodada dupla, entraram na pista para a definição dos campeões de 2019. Com um grid agrupado as categorias Mirim e Cadete foram juntas para a pista. 14 karts

invadiram o traçado e fizeram duas corridas bastante disputadas. Pela Cadete a primeira vitória ficou com Lucas Moura, após ter largado da 10ª posição e, a segunda, com Matheus Sena. Na Mirim Enzo Azevedo venceu as duas provas. Na classificação geral o título da Cadete ficou com Lucas Moura com 77 pontos, um a mais que Miguel Máximo, com 76. Heitor Vas-

concelos ficou com a terceira colocação. Na Mirim Enzo foi o grande campeão com 96 pontos contra 78 de Oliver Gonçalves. Várias categorias foram agrupadas no grid da categoria Super Sprinter que agregou os karts mais velozes da competição. Os motores italianos de dois tempos e 125cc entorpeceram os ouvidos dos amantes pela velocidade. Com

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Bandeirada da Super Sprinter


Largada da categoria F4

o tempo de 56s000 André Novaes cravou a pole-position diante de 13 concorrentes na pista. Nas duas provas o piloto se mostrou superior aos demais e venceu sem grandes dificuldades no geral. Na primeira bateria Flávio Costa foi o segundo e Glaydson Cardoso, o terceiro. Na segunda prova foi a vez de Fernando Buzollo chegar em segundo com Glaydson, novamente, na terceira colocação. Na classificação final do Campeonato os campeões ficaram assim – Júnior Menor | Luca Neuenschwander; Novato | André Novaes; Graduado | Ayrton Gil; Sênior “B” | Luiz Henrique Pinheiro; Sênior “A” | Fernando Buzollo e Super Sênior | Glaydson Cardoso. Grandes pegas também foram vistos nas corridas da F4. Com pilotos das divisões Júnior,

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Rookie e Principal 18 competidores estiveram no traçado concluindo, assim, os grids mais numerosos do dia. A pole ficou com Gustavo de Lucca com o tempo de 59s975. Nas corridas, porém, quem levou a melhor foi Quim Marques, na primeira, seguido por De Lucca e Helena Melo e, na segunda, foi a vez de Helena vencer com De Lucca novamente em segundo e Davi Santos, na terceira colocação. Os campeões foram respec-

tivamente Quim Marques | F4 Júnior, Bolivar Andrade | F4 Rookie e Lucas Seixas | F4. Assim como aconteceu nas

COPA BAMAQ E TAÇA MINAS DE SUPER INDOOR TAMBÉM TIVERAM SEUS CAMPEÕES etapas anteriores as provas da Copa Bamaq de Kart e da Taça Minas de Super Kart compuseram a programação deste último evento do ano. Pela Copa Bamaq a pole-position ficou com a dupla Maurício e Gabriel Clemente. Nas corridas, porém, Marco Túlio Santana venceu a primeira e Ray Júnior, a segunda. O título da primeira temporada da Copa Bamaq ficou com Marco Túlio Santana com 79 pontos seguido por Ray Junior, com 68 e Daniel Cosini, com 67. Para fechar a programação de


pista a Taça Minas Gerais de Super Kart Indoor levou para o traçado os pilotos amadores. Em duas baterias acirradas várias ultrapassagens e trocas de posições aconteceram até que, por fim, Adriano Lima venceu a primeira prova e Alexandre Araújo, a segunda. O título deste Campeonato ficou com Cacau Nunes, com 135 pontos seguido por Joanes Gouvêa, com 131 e Marcos Paulo Santos, com 139. Terminadas as atividades de pista o Kartódromo ofereceu uma animada festa de con-

fraternização entre os pilotos e familiares que contou com chopp à vontade, brinquedos

para a criançada, churrasquinho e muita animação. O resultado completo das

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Pódio da Mirim

corridas, bem como a classificação final do Campeonato estão disponíveis no site da RBC em www.rbcpreparacoes. com.br

Fotos de: Flávio Quick

Rafael Cançado, diretor do RBC Racing, no pódio da F4


Ruben Conceição, recupera o título de 2016.

Terminada que foi esta vigésima terceira edição, o Troféu Henrique Gonçalves, mantémse como o mais antigo evento em contínuo, do panorama kartista do país. Longe vai o ano de 1997 e a sua realidade desportiva, mas a ideia inicial, mantém-se a mesma. Essa,

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é a de proporcionar a todos os pilotos, a possibilidade de se evidenciarem

pessoalmente em provas de equipas, premiando os mais rápidos em pista, durante as corridas. Este ano competitivo, foi um redundante sucesso em termos de presenças, pois tivemos um recorde de sessenta e quatro pilotos, com o seu nome inscrito na tabela classificativa. Em termos de discussão da liderança, também essa foi incrível; só se descobrindo

o vencedor após a finalização da última prova do 22º Campeonato Nacional Kart. Após dois anos de tentativas para revalidar o título de 2016, Ruben Conceição voltou a vencer. Foi por três vezes o mais rápido em pista, conseguindo pontuar por dez vezes em desaseis possíveis; e no fim da última prova, ficou convencido que tinha

Mesmo sem participar em todas as provas, Alex Gouveia, terminaria no 3º lugar.


perdido a vitória. O seu maior adversário, foi uma estreia de ouro na Nacional Kart. Ricardo Araújo, arrastou a decisão do título até ao último segundo, e os seus andamentos foram tão bons, que ninguém se admirou com o desfecho. Pontuou também dez vezes, mas nunca conseguiu ser o mais rápido em pista. No entanto, os seus

resultados foram muito constantes, sendo por cinco vezes o segundo piloto mais rápido das provas. Pode-se dizer, que Ricardo ficou a 0,248s de ser o vencedor. Alexandre Gouveia, fecha o pódio. Não participando em todas as provas, Alex. pontuou em quase todas que fez, e por isso acabou por ter primazia sobre Ruben Costa, que acabaria com os mesmos pontos. Este, seria por três vezes o mais rápido, mas no entanto teve resultados mais irregulares. Apenas a um ponto do anterior, Tiago Teixeira já nos habituou a estas presenças entre os pilotos mais rápidos, pois desde 2013, nunca terminou abaixo desta posição.

Excelente estreia de Ricardo Araújo na Nacional Kart, arrastando a decisão do THG até à ultima prova.

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O anterior titular deste evento (Paulo Cabaço), não foi além do sexto lugar. O ano foi difícil para ele, conseguindo ser por duas vezes o mais rápido e conseguindo mais seis resultados “algo” modestos. Até ao final da primeira metade do evento, era Luís Mendes que estava a dominar este Troféu. Após essa, atravessou uma “série negra” de cinco provas em branco, que comprometeram bastante o resultado final. Pela terceira vez, Diogo Topa volta a ser oitavo. Desta vez, viu-se empatado com Paulo Pinto, mas após se aplicarem as regras de desempate, Paulo Pinto, passaria para nono, sendo o primeiro piloto a pontuar na segunda manga. Com todas

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Fotos de: Jorge Tuna

as pontuações na segunda manga, Humberto Conceição fechou a contagem dos “dez mais”. Pontuando por sete vezes, Humberto foi por três o mais rápido em pista, sendo outras duas o segundo classificado. Nas posições seguintes, ficariam classificados: José Lobo, Miguel Patrício, Tiago Santos, Salvador Rato,

Após dois anos consecutivos em segundo lugar, Ruben Conceição voltou a vencer.


Ruben Conceição, parece dizer a Ricardo Araújo “… faltou-te um bocadinho, assim.”

Paulo Almeida, Eduardo Machado, Ricardo Maltinha, João Duarte, Frederico Viegas, Estéfano Matos, André Caiado, Miguel Neto, Duarte Lopes, Lourenço Esquível, João Côrte-Real, Vilson Rosa, Fernando Vicente, Pedro Almeida, Marcelo Nicoluzzi, João Reis, Ricardo Marcelino, Mário Gonçalves, Fernando Laranjo, Luís Oliveira, Hélder Gomes, Pedro Carvalho, Manuel Gameiro, André Martins, Nuno Silva, Pedro Casinha, Nuno Graça, Bruno Marques, Fábio Santos, Paulo Correia, Filipe Martins, André Gonçalves, António Batista, Gonçalo Mira, José Correia, João Vasconcelos, Paulo Mota, Fábio Costa, Miguel Silva, Jorge Gaspar, João Paulino, Sérgio Monteiro, Diogo Constante, Tiago Silva, Tiago Valente, João Reis, Nuno Serrão, Bernardo Silva, Luís Sequeira e Jorge Humberto Gomes.

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Campeonato

Terminou no dia 23 de Novembro mais uma edição do maior acontecimento ótemobilistico de 2019: o Campeonato CÁGADO. Quem tenha apenas acompanhado os mapas da classificação não adivinha o drama por detrás do final do campeonato, já que o Augusto Paulino liderou a tabela da primeira prova à última prova, com uma grande consistência de resultados. A realidade foi muito mais intensa, com contornos de narrativa teatral: o Ricardo Araújo e o Dário Garcia não lhe quiseram facilitar a vida e foram também amealhando importantes pontos, chegando os 3 à última prova separados por escassos 9 pontos, podendo os 3 ser campeões, dependendo apenas deles próprios; a narrativa atingiu o clímax quando o Ricardo conseguiu o 2º lugar na 1ª manga da última prova, a que o Augusto contrapôs um parco 9º, passando o Ricardo a liderar o campeonato por 1 ponto (o Dário teve um jumento como montada e ficou

arredado da luta); competia agora ao Augusto recuperar o que fora sempre seu, ficando à frente do Ricardo na 2ª manga… não ficou (ficou de novo em 9º e o Ricardo em 8º), estava encontrado o campeão! Estava?... Isso achámos todos nós na altura, mas o Excel reservar-nos-ia uma surpresa. Com a sua enorme constância de resultados, o Augusto deitava o 9º lugar fora e ia repescar um 5º, enquanto o 8º lugar do Ricardo era melhor que o seu anterior pior resultado. O Augusto era campeão com 1 pontinho de diferença! Querem melhor?... Para já não há, em todo o desporto ótemobilistico! Quem sabe o que nos reserva o Campeonato CÁGADO 2020?... Mas nem só dos 3 primeiros vive o CÁGADO, que leva a animação a todo o pelotão. Houve ao longo da temporada, 7 vencedores difer-

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entes, em 16 mangas, o que revela um pelotão aguerrido. Nem todos lutam, no entanto, por vitórias, mas todos lutam pelo melhor lugar possível. Para vitalizar os verdadeiros apaixo-

verdadeiras damas e cavalheiros terminou com a vitória do Rui Mealha, que ficou apenas a 1 ponto da melhor pontuação possível (note-se que esta é invertida, como na vela por ex., ganha quem

nados que connosco correm e dão sempre o seu melhor, foi este ano criado o CÁGADO Gentleman/Lady Driver’s Trophy, onde tem hipóteses todos os que connosco correm há mais de 1 ano, fora do topo da tabela, mesmo os que não fazem a íntegra do campeonato. Este troféu especial, de

fizer menos pontos). Também neste troféu foram múltiplos os vencedores de provas, nada menos de 8 em 17 mangas. Para finalizar, temos o muito cobiçado Cágado de Corrida, que premeia o piloto que mais lugares recupera ao longo da temporada, isto é, quem sabe ultrapassar com eficiência e,

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de preferência, fair-play. Este título foi entregue ao Nuno Pais, exemplar em ambas as qualidades, com um total de 26 lugares recuperados das posições na grelha, para as chegadas da mangas.


O CÁGADO irá agora preparar a sua presença na Taça Inter-Troféus, com o objectivo de subir um lugarzinho relativamente a 2018 e alcançar o que seria um histórico pódio, enquanto se põem ao lume os ingredientes de mais um excelente campeonato CÁGADO 2020.

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13ª Edição da Taça Rota K (2019) A segunda maior afluência de sempre. É preciso recuar até 17 de Setembro de 2000, para se assistir a uma afluência de equipas à Taça, como a deste ano. Nesse, no Kiro (Bombarral), trinta e seis equipas, disputaram a que foi a segunda Taça Rota K. Mais de dezanove anos depois, a Taça Rota K, torna a ter uma quantidade de participantes, verdadeiramente impressionante. Um excelente tempo com um sol radioso, receberam assim no KIP, as trinta e quatro equipas, que se apresentaram pelas 15h00, para efectuarem as três provas de 25 minutos cada. Mais uma vez, a grelha da primeira prova foi sorteada,

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e a segunda, foi inversa da primeira. Após estas duas provas com os Rimo 270 cc, as equipas foram separadas em duas finais, que foram realizadas com os Sodi GT4R de 390 cc. Também a ZTV, voltou a estar presente nesta Taça,

que transmitiu na integra todas as provas pontuáveis, para a atribuição da Taça de 2019. Tivemos ainda a presença de sete novas equipas que mostraram bom andamento, prometendo assim uma grande possibilidade de evolução.

Fotos de: Cristiana Gomes


R’Aces, destaca-se na prova inicial. Com o fim dos cinco primeiros minutos de treinos livres, alinharam-se as trinta e quatro equipas para a primeira prova de vinte e cinco minutos. À cabeça da grelha (sorteada), a Senna Sem Stress, tinha a companhia da LightSpeed. Tinha, porque após ser dada a partida, esta última foi-se “afundando” na classificação, enquanto a Karters Team e a R’Aces, dominavam quase por completo a primeira parte da

prova. Esse domínio não seria total, devido à presença, tanto da Senna Sem Stress, como da Kart old School Racing e da Compatible Numbers. Atrás destes, as trocas de posição e formação de vários pelotões, foi uma constante. Após as

trocas de pilotos, algo “saltou à vista”, pois a prova era liderada pela Damm Rabits, com uma vantagem bem evidente. Tal só poderia ser explicado, por uma falha completa durante a paragem para troca de pilotos. Também a Karters Team, que estava a fazer uma excelente prova, seria apanhada nos registos da balança, o que deixava os seus perseguidores (sem o saberem), sem adversário na sua frente. O cortar da meta, foi feito com a R’Aces, Compatible Numbers e Kart Old school Racing, lado

a lado, com esta última, “ensanduichada” entre as outras. No fim, a Kart Old School foi penalizada com 5 segundos (falta de tempo na boxe), mas a sua prestação foi tão boa, que apenas perdeu posição para a Portugal Racing Team. A NOVA Racing Team, terminou em quinto, seguida da Indoor Karting Calda da Rainha, RST (Racing Spirit Team), FitCarcavelos, BLG Sport, que tinha partido do ultimo lugar e a fechar o grupo dos dez primeiros, ficou a Clube Millenium BCP.

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Há imagem do ano passado, BLG Sport, responde prontamente.

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Após a “titânica” tarefa de se chegar à frente, a BLG Sport, mostrava-se apreensiva. Isto pelo facto, do kart atribuído, não ter feito grande resultado na prova anterior. Desta feita, a BLG Sport, partiu da pole position, com Os Kartugas a seu lado e com as Samuag Racing e a FitCarcavelos atrás de si. Desta vez, a partida

gal Racing Team, que ficou “encostada” aos pneus, na curva do poste e a equipa, Os Bébés, “apanhou por tabela”, ficando também “virada” no

foi mais discutida, com uma “cauda do pelotão” repleta de “toques” e onde a Kart Old School, ficaria nos pneus da parabólica interior. Depois disso, foi a vez da Portu-

mesmo local. Na frente, a BLG Sport, nem tinha de se preocupar com a FitCarcavelos, pois embora esta seguisse no segundo posto, logo deu para perceber que, não

seria ameaça. Mesmo antes da abertura de boxes para a troca de pilotos, a GP Team ficou parada logo após a curva do poste, obrigando-a a trocar de veiculo. Após as paragens, enquanto a Carros Antigos G. Laranjo perdia imenso tempo nas boxes, a Zimermmann, voava baixinho e após passar a Indoor Kart Caldas da Rainha, alcançava a FitCarcavelos e assenhorava-se do segundo lugar da geral. Mais atrás, a R’Aces seria, pressionadíssima pela Portugal Racing Team, que senhora de uma excelente recuperação, já tinha passado a sua congénere Pro e também a NOVA Racing Team. A Larghetto terminou na nona posição e a Carros Antigos G. Laranjo, fechou os “dez mais”.


Fotos de: Cristiana Gomes R’Aces, alcança vitória e praticamente garante a sua 2ª Taça Rota K Com o acréscimo de mais uma prova, as finais tiveram de ser divididas em A e B. Para isto, utilizou-se a regra de duas mangas do Campeonato e premiou-se os participantes na final A, com mais 7 pontos. Sendo assim, as primeiras catorze equipas da classificação geral, foram alinhadas pela posição actual. Partindo com prioridade, a R’Aces tinha a companhia da BLG Sport a seu lado e as presenças da Portugal Racing Team e Indoor

Kart Caldas da Rainha atrás de si. Logo após a partida, enquanto a BLG Sport, era “lentamente engolida” pelo pelotão, a R’Aces “disparava” para a frente, levando a Indoor kart Caldas da Rainha atrás de si e deixando a Portugal Racing Team a NOVA Racing Team e a FitCarcavelos, entretidas entre si. Na cauda do pelotão, a Clube Millenium BCP, falhava a parabólica interior, obrigandoa a uma incursão pela terra enquanto a Os Kartugas, ficou virada após a curva da reta da meta. Após a paragem para trocas de pilotos, foi a altura do tudo ou nada e enquanto

a R’Aces, voltava à pista com uma confortável vantagem, a NOVA Racing Team, Portugal Racing Team e Indoor Kart Caldas da Rainha, mantinham-se “teimosamente juntas”. Mais atrás, a JRS Team Racing , Merlett Team Kart e Carros Antigos G. Laranjo, tentavam impor o seu andamento ao dos adversários. Atrás deles, também a combatividade era intensa, com a Larghetto, RATM e Kart old School Racing a tentarem chegar-se à frente. No fim, a R’Aces, terminou na frente da Indoor Kart Caldas da Rainha, que aguentou a ponta final da NOVA Racing Team. Mais atrás, A Portugal Racing Team, assegurava a quarta posição, na frente da FitCarcavelos, BLG Sport, Compatible Numbers, Merlett Team Kart, JRS Team Racing e Carros Antigos G. Laranjo. O décimo primeiro lugar, ficou na posse da RATM seguida das: Larghetto, Kart old School Racing, Clube Millenium BCP, PRT Pro, Os Kartugas e Zimermmann, que teve alguma dificuldade em se entender com este veiculo.

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Karters Team, vence e “atenua” um pouco, a campanha do fim-desemana.

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Após o término da final A, esta B tinha como participantes todas as equipas posicionadas do décimo oitavo lugar para diante. À cabeça da grelha, uma novidade; pois embora a Mundimat seja a actual detentora do Campeonato, os seus pilotos são novos e pela primeira vez em muito tempo, uma senhora alinhou numa grelha (e logo na frente). Ao lado da Mundimat, partiu a Fox JR, tendo atrás de si, a Senna Sem Stress e a Paint in Time Racing Team. Após o sinal de partida, a Senna Sem Stress, partiu que nem “uma bala”, posicionando-se à cabeça logo na primeira curva. No entanto, tal não chegou a perfazer uma volta, pois a Paint in Time Racing Team e a RST (Racing Spitit Team), passála-iam. Mais atrás, a Fox JR e a Ana Cabeleireiros, tentavam aguentar a Kart Clube de Lisboa e a Karters Team que embora partisse do fundo da

tabela, ao fim de uma volta, já seguia na oitava posição atrás da Mundimat. Perto da abertura das boxes, a RST (Racing Spitit Team), mantinha-se na frente da Paint in Time Racing Team, enquanto a Senna Sem Stress, lutava para se aguentar na frente da Karters Team. Com as trocas de pilotos, a Karters Team, saiu bem perto das equipas da frente e após algumas curvas, assumiu a liderança da prova. Mais atrás, a “luta” entre a Paint in Time Racing Team, RST (Racing Spitit Team) e Senna Sem Stress, apanharia a estreante Samuag Racing pela frente e embora o seu jovem piloto se portasse à altura, os mais “veteranos” não lhe deram

qualquer margem de manobra. No entanto, a postura da Samuag Racing, deixa muito boa indicação futura, de uma equipa muito jovem mas que não se deixa intimidar. No fim, a Kartes Team, venceu na frente da Senna Sem Stress e da RST (Racing Spitit Team). O quarto posto ficou para a Kart Clube de Lisboa, seguida das: Clube OGMA, Mundimat, Ana Cabeleireiros Sacavém, Fox JR, LightSpeed e Damm Rabits. A MicroÁgua Racing team, ficou na décima primeira posição, seguida das GP Team, P&F Racing Team, Os Bébés, RGS Racing Squad, Paint in Time Racing Team e da Samuag Racing.


Resultado Final da 13ª edição, da Taça Rota K (2019) Como resultado final desta Taça, a R’Aces, revalidaram o título de 2014 (8ª Taça) e levaram a tão ambicionada. A Indoor Kart caldas da Rainha ficou com o segundo lugar, seguido da Portugal Racing Team. A BLG Spot foi quarta, seguida das: NOVA Racing Team que empatou com a FitCarcavelos, Compatible Numbers, Carros Antigos G. Laranjo, PRT Pro e a Clube Millenium BCP, seria uma revelação e fecharia o “top ten”. Também excelente, a

prestação da décima primeira classificada JRS Team Racing e da Kart Old School Racing que ficou em décima segunda. A RATM viria de seguida, com as Merlett Team Kart e Larghetto (empatadas) atrás, e a Zimermmann e Senna Sem Stress atrás. As equipas Os Kartugas, RST (Racing Spitit Team) e Mundimat, fecharam a segunda dezena de posições,

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empatados em pontos. A Fox JR, foi vigésima primeira, seguida das Kart Clube de Lisboa, Ana Cabeleireiros Sacavém, Karters Team, Clube OGMA, Paint in Time Racing Team, LightSpeed, P&F Racing Team, MicroÁgua Racing Team, Os Bébés, GP Team, RGS Racing Squad e a Samuag Racing, fecharam a contagem.

Fotos de: Cristiana Gomes


4ª Edição do Troféu Carlos “Skyfall” Pires

Dezoito inscritos na tabela final Sem o único detentor deste Troféu em prova (Ruben Conceição), desde cedo houve uma grande curiosidade em ver quem poderia “arrecadar” tão difícil prémio. À partida, vários pilotos se posicionavam como favoritos, pois estiveram sempre presentes, ao equivalente deste evento no 22º Campeonato Nacional Kart. No entanto, foi um piloto que nunca conseguiu pontuar no Troféu Henrique Gonçalves, a levar o tão ambicionado troféu para casa.

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bastante dificuldade (devido ao transito) Paulo Cabaço, conseguiu ficar com a segunda melhor volta, enquanto Ruben Costa era terceiro. Resultado de uma excelente prova, Vilson Rosa, amealhou dois pontos, relegando assim Fernando Laranjo para a última posição pontuável. A diferença entre os cinco primeiros, focou assim em 0,414s

Filipe Trinca, pontua com chave de ouro, pela primeira vez. “Atirado” para fora da pista, nas primeiras voltas, Filipe Trinca, não esteve com “meias-medidas” e empenhando-se a fundo, não só recuperou posições, como também saiu da prova, com o melhor registo da mesma. Alexandre Gouveia, foi o se-

Paulo Pinto, ganha vantagem num dos seus objectivos. Confessando ficar contente se conseguisse levar este Troféu, Paulo Pinto deu muito boas indicações ao efectuar uma volta em 1,04,104s. Com

gundo mais rápido, enquanto Paulo Cabaço tornava a pontuar, ficando desta vez, com o terceiro melhor registo da prova. O estreante Gustavo Zimermmann, foi quarto, enquanto André Martins, arrecadava o ultimo ponto disponível.

Fotos de: Cristiana Gomes


Filipe Trinca, impõe-se após um ano “algo apagado”. Utilizando as normas do Troféu Henrique Gonçalves, nesta final A, seriam oito os pilotos mais rápidos pontuados. Por apenas 0,027s de vantagem, Filipe Trinca, foi novamente o piloto mais rápido em pista, posicionandose assim, como o herdeiro de um Troféu que até agora, tinha sido entregue por três vezes apenas a um piloto. Alexandre Gouveia, foi o segundo, seguido de Ruben Costa, André Martins, Pedro Casinha, Eduardo Machado, Diogo Topa e Tiago Teixeira.

volta com apenas mais 0,072s que a melhor volta de Filipe Trinca na primeira final. Carlos arrecadava assim os cinco pontos, superiorizando-se a Miguel Silva (Sr), que registaria uma volta com mais 0,186s. O terceiro lugar seria de José Lobo, seguido dos tempos de Ricardo Araújo e Martin Fidalgo que se estreava assim neste evento e nesta classificação.

Classificação Final.

Carlos Ferreira, fecha o evento, com um excelente tempo. Embora já não tivesse possibilidade de se chegar à frente, Carlos Ferreira realizou uma

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Filipe Trinca

No evento, Filipe Trinca, foi uma agradável surpresa, pois após um ano onde não deu muito “nas vistas”, Filipe mostrou a sua rapidez. No Troféu Henrique Gonçalves do 22º Campeonato Nacional Kart, Filipe Trinca, não logrou pontuar nem uma vez para exemplo, mas nesta prova, foi o melhor e mais consistente piloto de todos os presentes. Sem grandes surpresas,

Alexandre Gouveia, ficou com o segundo lugar, assim como Ruben Costa que conseguiu ocupar o “terceiro lugar do pódio”. O quarto lugar foi de Paulo Cabaço, seguido de André Martins, Paulo Pinto, Carlos Ferreira, Pedro Casinha, Miguel Silva (Sr), Eduardo Machado, José Lobo, Vilson Rosa, Gustavo Zimermmann, Diogo Topa, Ricardo Araújo, Fernando Laranjo, Tiago Teixeira e a fechar o lote dos pontuados, ficava o estreante Martin Fidalgo.

Filipe Trinca


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