Kartin em Revista nº 16

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Editorial Há esperança em 2021?

Ficha Técnica Direção e Redação Paulo Campos Revisão António Campos Grafismo Paulo Campos Fotografia Lourenço José, Fabio Quick, Cristiana Gomes, Jorge Tuna e Paulo Campos. Edição e Administração Rota K (Associação de Desportos Motorizados) Rua Porto Alegre, nº 18 4º Dto 2780-030 OEIRAS Periodicidade Trimestral Correspondência Avenida Cidade de Brasília, nº 16, r/c D Urbanização de São Marcos 2735-655 Agualva-Cacém Contactos 917247264 Parcerias Printofile, Karting Global, Quick Comunicação e Marketing, Cineteka.com, ZTV Portugal e KartBuzz.

O “fecho do país” a todas as atividades desportivas por três meses, parece ter lançado sobre nós, um “fantasma” de que, daí, nada iria resultar de bom. No entanto, quando as restrições começaram timidamente a ser levantadas, assistiu-se a uma tal afluência aos Kartódromos, que, ao que parece, as coisas funcionaram exatamente ao contrário. Com os Kartódromos a registarem um aumento de procura tal, os grupos privados, começaram a tentar cumprir os seus calendários. Mas heis que novamente, quando havia esperança, assistiuse a mais restrições e muito inconstantes, o que levou muitos a desistir das datas previstas e outros a apostar em todas as alternativas possíveis. A verdade é que, temos de nos adaptar a uma realidade que concordemos ou não, nos é imposta, obrigando-nos a ter de alterar, inovar e algumas vezes aproveitar, para que os pilotos, tenham onde correr e possam continuar a usufruir do seu “hobbie” favorito. O ano de 2021, torna-se assim, uma incógnita, não só em termos de obrigações estatais, como também em questões financeiras. As datas já marcadas, poderão não ser cumpridas e corre-se ainda o risco de se assistir a um novo “recessivo 2008”. Esperemos que não, nós todos, temos a obrigação de não baixar os braços, pois a nossa vida tem de continuar. De uma forma ou outra, algo havemos de fazer para termos a certeza que em termos desportivos no Karting, 2021, será mais um ano em cheio. Um excelente ano competitivo para vós todos.

Os artigos contidos nesta edição, são da inteira responsabilidade dos seus autores.

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O Karting e a Chuva (2

Embora seja época de Chuva, a muitos não lhes agrada a sua presença. Aos fotógrafos, sim.


2)...

F l a s h de magnĂŠsio



Miguel Silva Campeão Nacional Categoria X30.

Briefing Página – 3 Editorial Páginas – 4 e 5 Flash de Magnésio Página – 7 Briefing Páginas – 9 a 11 Personalidades “Rui Almeida” Páginas – 12 a 15 História O Karting em Portugal Páginas – 18 a 21 Campeonato Hibérico de Resistência Páginas – 22 a 24 14ª Taça Rota K Páginas – 26 e 27 24 Horas da Batalha 2020

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Páginas – 30 a 34 “Open” Iberian Kart 2020 Páginas – 36 e 37 23º Aniversário KIP Páginas – 39 e 40 5ª Edição do troféu carlos “SkyFall” Pires Páginas – 42 a 45 O Troféu Pedro Chaves 2020 Páginas – 48 a 53 23º Campeonato Nacional Kart Páginas – 55 a 59 22ª e 23ª Edição do Troféu UM Karting Páginas – 60 e 61 O Troféu Henrique Gonçalves 2020


Personalidades Rui Almeida

Dos “Ases” à “TiT”, uma referência no panorama nacional de Karting Amador. Para quem está há algum tempo ligado ao Karting Amador Nacional, o nome de Rui Almeida é tudo menos desconhecido. Conhecido pelo seu “alter-ego” Rukyman nas pistas, Rui Almeida está ligado a este desporto desde os anos noventa. Nasceu no Porto a 27 de Novembro de 1963 (Sagitário), licenciou-se em Informática e Matemáticas aplicadas e começou o seu percurso profissional no ensino. No entanto, desde 1993, que faz parte dos quadros de um grande banco, onde trabalha com tecnologias de informação. Quando lhe perguntamos, quando começou o seu interesse e qual o seu percurso no karting? Rui respondeu-nos… “Sou um grande apaixonado pelos desportos motorizados. Sempre fui! A minha memória mais antiga são as corridas de F1 e o grande duelo entre Fittipaldi e Stewart em 1972. Lembro-me como se fosse hoje! Desde sempre que acompanho os grandes campeões; mas passaram demasiados anos até poder experimentar algo nos desportos motorizados. Não me recordo da altura, mas

lembro-me que andaria perto dos vinte anos, quando consegui participar numa daquelas iniciativas que levariam um piloto a fazer uma época nos automóveis, de graça ao volante do saudoso Renault 5 GT Turbo! Conheci o autódromo do Estoril, e só o facto de poder rodar na pista (a versão original), já foi um sonho realizado. Não conhecia a pista, mas entre 120 concorrentes fui apurado para uma final de 10 pilotos. O único carro que conhecia à

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época, era o Renault 5 TL da minha mãe, e como não me adaptei à caixa de 5 velocidades do “super potente” Renault 9 Turbo… acabei eliminado. No ano seguinte repeti a experiência; fui novamente apurado para a final, mas não a disputei porque o meu pai me mandou para casa. Tinha uma entrevista de emprego! Da expectativa inicial, acabei por ficar com a ideia de que… tinha algum jeito. Foi necessário esperar mais 15 anos (já com 35) para voltar a ter uma experiência semi-desportiva. Fui convidado por um amigo para fazer uma brincadeira em karts de aluguer em Baltar, com chuva, que terminei em terceiro lugar. Foi o princípio… nunca mais parei! No kart amador tive os meus momentos quer individualmente que em provas por equipas. Pelo que representa em termos de troféu dos ASES, ganhar a TIT por 4 vezes faz parte dos momentos altos. Tive a felicidade de poder competir em automóveis: Fiz o Desafio Único e também aqui vivi experiencias fantásticas.


Na minha pequenez, ganhar corridas nos automóveis fará para sempre parte das minhas memórias inesquecíveis. KeR - Quando e como nasceram os ASES? RA - Os ASES nasceram em Fevereiro de 1997, na sequencia dos tais convívios cada vez mais frequentes. Eu dei-lhe o nome e mais tarde, o símbolo, mas não fui o primeiro responsável pelo troféu. Essa honra pertenceu a um dos entusiastas desses encontros, o Manuel Frias. Os destinos do troféu caíram mais tarde nas minhas mãos e de outro entusiasta e amigo – o Mário Fernandes. O Mário foi também responsável pelo nascimento do site dos ASES (em 1999) e também pelo

registo das inscrições online! A partir de 2000 os ASES cresceram muito, e para além do troféu começamos a organizar também provas de endurance. Nessa altura, já andávamos pelos kartódromos com computadores, repetidores de sinal, amplificadores de sinal, enfim e fazíamos provas de endurance ao estilo Euroindy. Controle de peso e de tempo de turno! Era um sistema rudimentar, mas bastante fiável. Foi assim que começaram a aparecer pilotos de muitos sítios e foi assim que nos apercebemos da existência de outros troféus de

kart. Até 2009/2010, os ASES estiveram sempre no topo da pirâmide dos grupos mais competitivos do panorama nortenho. Eramos o único campeonato do norte que tinha capacidade de ombrear com os grandes campeonatos do centro/sul. KeR - Qual a prova (ou provas) que maior “gozo” te deram? E qual te deixou mais “aziado”? RA - A prova que mais “gozo” me deu… Em 2005 organizei (sem falsas modéstias) a maior corrida de endurance que se disputou alguma vez no Cabo do Mundo. Quem nela participou, nunca mais se terá esquecido, estou certo. Aluguei ao Euroindy a frota que tinha feito o CNRK e trouxe-a ao

ambição de cravar a nossa lança numa TIT disputada num dos kartódromos do centro/sul. A taça foi nossa até… duas voltas do fim da última meia-final. Ao nosso piloto que seguia em segundo na prova, partiu-se a corrente, desistindo e com isso ficou logo eliminado do evento, sem acesso a uma das finais. Iriamos ser o único troféu a meter

Setembro de 2004 no CNRK (campeonato Nacional de Resistência em Kart) em Palmela. Cabo do Mundo! As inscrições esgotaram rapidamente e até o Alvaro Parente participou. Tenho a imagem de ver as varandas dos prédios circundantes, cheias de pessoas a ver a corrida. Foi algo de fantástico. Nenhuma prova me deixou “aziado”, mas frustrado sim. Taça Intertroféus 2009 em Fátima. Os ASES apresentaram-se com um “dream team” e tinhamos a

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todos os pilotos na final A, mas com este incidente, metemos apenas 5, enquanto que o azarado ficou logo de fora. O Millennium BCP meteu os mesmos 5 na final A e mais um na final B, ganhando a edição desse ano. Fiquei completamente desolado. Foi um azar terrível e sem isso, em vez de 4 vitórias, teríamos 5! KeR - - Como vês o atual momento do karting em Portugal (tanto os troféu como o “karting amador”)? Depois da grande crise do final da primeira década deste


século, o karting voltou a crescer bastante e hoje, o karting federado está muito bem, com muitos pilotos. A nível do kart amador, a evolução foi incrível. A mentalidade dos kartódromos acompanhou as necessidades dos praticantes amadores que querem mais do que “dar uma voltinha”. Os próprios kartódromos têm os seus campeonatos e oferecem cada vez mais, um melhor serviço. KeR – Então? Qual a razão da cessação dos “Ases pelos Ares”? RA - Convém esclarecer que eu apenas deixei de organizar

eventos. Em 2020 estive muito ativo como piloto amador e a análise que faço da minha época, até é francamente positiva. Não ganhei nenhum título, mas estive bastante competitivo e ganhei corridas em todos os troféus em que participei! Parei porque basicamente deixou de haver paixão e de certa forma, houve também algum desencanto. Enquanto organizador houve um princípio que sempre defendi– “organizo provas, não para os meus amigos, mas sim para os amigos do kart!” Foi este princípio que projetou os ASES para o sucesso. Como dizia o grande Ayrton

O “faz-tudo” dos Ases. Rui, escrevia as crónicas, tirava as fotos e competia.

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Senna – “Se é para fazer, que seja bem feito, senão, não vale a pena”. E de facto, eu já não conseguia ter a mesma chama. Julgo que de certa forma, tal como outros grandes campeonatos que já desapareceram, é importante que se recorde o nome ASES PELOS ARES como um dos grandes troféus amadores que houve em Portugal. KeR – Tu és considerado como um dos “pais” da TiT; como nasceu e quem foram os mentores? RA - Como falei atrás, a partir de 2000, eu e o Mário Fernandes começamos a organizar troféus de endurance, nomeadamente o Troféu 4 Estações e a Festa dos ASES. Eram corridas muito concorridas e foi aí que conheci outros organizadores. Nomes como o Luís Cunha (UM Karting), o António Fonseca (Racing Aces) e o João Paiva estavam em todas! Foi durante uma dessas provas em 2002 que surgiu a ideia. Posso estar enganado, mas a conversa inicial foi com o António Fonseca e depois metemos o João Paiva ao barulho. O espírito da prova, o princípio que levou ao seu nascimento, foi nosso, mas as regras para as inscrições, a estrutura da prova e o regulamento foram feitos por mim. O João Paiva teve um papel fundamental na passagem da ideia


Em 2020 o “Rukyman” deixou de ser organizador, passou a ser só piloto nas horas vagas!

para o centro/sul do país, já que ele conhecia muita gente de lá e convidou-os a estarem presente na primeira edição que foi no

Cabo do Mundo. Depois da segunda edição na Batalha, conheces bem a história da prova, e hoje é com enorme satisfação que vejo onde chegou a ideia. Muitos pilotos tem na sua presença, um objetivo de época e isso deixa-me com uma sensação muito agradável. Correr com os melhores dos melhores é o lema. KeR – Com base neste teu “enorme historial”, quais as tuas previsões para o Futuro? RA - Aos 57 anos, já não se fazem planos. Julgo que continuarei a competir enquanto me der gozo e enquanto sentir prazer nisso. Claro que o prazer que eu tiro advém de eu sentir que ainda consigo ganhar corridas. Posso não ganhar, mas desde que eu sinta que ainda sou capaz, vou continuar. Aqui no norte há grandes pilotos, ao nível do melhor que o país tem, e este ano, uma vez por outra, apanhei-os distraídos e ganhei!

Terceira edição da TIT na Batalha Nesta edição, tudo indica que as equipas eram compostas por 5 pilotos. Os ASES fizeram muito boa figura com uma equipa muito boa – 2º lugar. Filipe Matias (campeão), João Brito, João Araújo, Domingos Machado e Rui

Almeida! O vencedor da final A foi o Domingos Machado.

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No dia em que sentir que mesmo com eles distraídos, eu já não chego lá, provavelmente esse será o sinal que preciso para dizer chega. Mas para já… Rui Almeida, um dos mais antigos “organizadores de Troféus Amadores” do nosso país, está como nós todos, à espera que uma nova geração, pegue nos projetos e continue a desenvolvêlos. Enquanto isso não acontece, vai-se divertindo nas provas organizadas aqui e ali. Rui Almeida, fazemos-te uma vénia, muito obrigado pelo teu enorme contributo para este desporto, o teu nome ficará sempre ligado ao mesmo. Vemo-nos nas pistas Rui.


História do Karting TV MOTOR Em 1964, as referências ao karting na comunicação social limitavam-se à imprensa especializada no fenómeno automóvel e pouco mais. Por isso, não passou despercebida uma reportagem emitida pela RTP e assim descrita pelo “Mundo Motorizado”:

O PRIMEIRO CLUBE FORMADO ESPECIFICAMENTE PARA O KARTING Em 26 de Outubro de 1961, pelas 21.30, teve lugar nas dependências do Royal Brit-

Arquivo: Vasco C. Mendes

“Ainda no capítulo da propaganda é com satisfação que registámos o facto de Filipe Nogueira ter apresentado, na magnífica realização que é o “TV-Motor”, um excelente programa de divulgação com a preciosa e elogiosa colaboração do Engº Heitor de Morais e de Giordano Ferreira. Pena foi que apenas fosse só um programa , mas segundo a declaração de Filipe Nogueira é sua intenção apresentar, este ano, mais alguns programas sobre a modalidade, que muito beneficiará com a sua realização.”

ish Club, na Rua de S. Pedro de Alcantara, 3, em Lisboa, a primeira reunião destinada a promover a organização do kart Clube de Lisboa.

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Nessa reunião ficou estabelecido que a quota mensal seria de 200 escudos, estando suspenso, de inicio, o pagamento da jóia. Mas o assunto que dominou a reunião foi o da construção de uma pista permanente. Ficou decidido que seriam conjugados todos os esforços para que a mesma fosse uma realidade num futuro próximo. Compareceram a esta reunião 28 entusiastas, entre os quais alguns dos mais destacado pilotos do karting, que constituíram o primeiro grupo de sócios do KCL. Foram, assim, sócios fundadores do KCL, para além de António Santos Oliveira e António Craveiro, Engº João de Castro Pereira, Abílio Coutinho, Júlio Botelho Moniz, Vítor Névoa, Giordano Ferreira, João Mont, John de Mascarenhas, Afonso Espalha, Engº Heitor de Morais, Jorge de Melo e Faro Passanha, Leonel Castelo Branco, José Baptista dos Santos, Eduardo

Tadeu Névoa, Dieter Dilinger, Heinz Dilinger, Deodiciano Martinez dos Santos Neto Jr., António Braz Fernandes,


Jaime Mouzinho Filipe Barbosa, Nuno Fernando Alves Gonçalves, Diogo Fernandes Vieira, Isidro Adriano Moreira Rodrigues, Francisco de Paula Ávila Soares, Francisco Manuel Ferreira Presume, Leandro Augusto Roque Pedreira Carneiro, Nuno Álvaro Belmarço Baptita e Jorge Maia Rocha.

gerentes. Compareceram, para além de Mário Moreira Leite, grande impulsionador do clube, os seguintes entusiastas: Francisco Bento Borges, Álvaro Costa, Jorge Rodrigues, Eduardo Antunes, António Duarte Lopes, Mário Figueiredo, Avelino Machado Jr., Rodrigo Maia, Manuel Tavares, Dr.

Nas fotos, Jorge Passanha à conversa com António Matos Chaves e Vítor Névoa discutindo posições de corrida com Abílio Coutinho.

No final foram nomeadas duas comissões de sócios: uma destinada ao estudo e projecto da pista; outra encarregue de tratar dos restantes assuntos necessários para pôr o clube em “marcha”. A primeira ficou constituída por António Craveiro e John de Mascarenhas e a segunda por João Mont, Heinz Dilinger, Vítor Névoa e Abílio Coutinho. Como consequência da fundação do Kart Clube de Lisboa logo surgiu o kart Clube do Norte, cujos estatutos seriam aprovados algum tempo depois. Dava-se mais um passo para a “guerra” NorteSul. A primeira assembleia geral do Kart Clube do Porto teve lugar no dia 27 de Novembro, na qual foram designados os componentes dos seus corpos

Manuel Albuquerque, Manuel Leitão, Fernando Oliveira Leite, José Rocha, Domingos Lopes, Carlos Gomes, José Marinho, José Lopes, Hélder Barbosa, José Medeiros, Joaquim Marinho e Jorge Spratley, que foram os sócios fundadores da colectividade, tendo estado presentes por convite especial Carlos Costa e António Beça. Álvaro Costa, membro da comissão promotora da reunião, indicou os elementos escolhidos para constituírem a mesa da assembleia geral, tendo sido depois eleita a Direcção e Conselho Fiscal, o que aconteceu por aclamação. Foi aprovado, por maioria, que o período de gerência fosse de um ano. Os corpos directivos do Kart

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clube de Lisboa ficaram assim constituídos: ASSEMBLEIA GERAL – Presidente – Avelino Machado Jr.; Secretários – Jorge Spratley e José Rocha. DIRECÇÂO – Presidente – Francisco Bento Borges; Secretário – António Duarte Lopes; Tesoureiro – Hélder Barbosa; Vogal – Jorge Rodrigues; Suplentes – Fernando oliveira Leite e Gonçalo Maia. CONSELHO FISCAL – Presidente – Álvaro Costa; Secretário – Rodrigo Maia; Relator – Dr. Manuel Albuquerque; Suplente – Eduardo Antunes. Curiosamente, só dois dias depois do Kart Clube do Norte ter legalizado a sua situação, com a eleição dos Corpos Dirigentes, é que o Kart Clube de Lisboa procedeu à eleição dos vários órgãos directivos para o ano de 1962. A exemplo do que sucedera com a primeira reunião, também esta assembleia geral teve lugar nas dependências do Royal British Club, na Rua S. Pedro de Alcantara, 3, de Lisboa. Depois de se ter procedido às respectivas votações, os Corpos Gerentes ficaram assim constituídos: ASSEMBLEIA GERAL – Presidente – John de Mascarenhas; Secretários – Vítor Névoa e Vítor Fernandes; Suplentes – Engº Morais Sarmento e Carlos Fonseca Ferreira. DIRECÇÂO – Presidente – João Mont; Secretário – Abílio Coutinho; Tesoureiro – António Oliveira; Vogais – Jorge Passanha, António Craveiro, António Puppe, Eduardo Névoa e Afonso Espalha; Suplentes – Manuel Rodo, J. Barbosa da Gama e Leandro Pedreira Carneiro. CONSELHO FISCAL – Presi-


dente – Giordano Ferreira; Secretário – Leonel Castelo Branco; Vogal – Heinz Dellinger; Suplentes – Fernando Pedrosa Salgueiro e Dieter Dillinger. Ficou previsto que, num futuro próximo, seria formada uma Comissão Desportiva. A segunda pessoa mais em foco nesta categoria foi o Engª Heitor de Morais que, ao volante de um kart com motor antigo McCulloch MC-20 ainda conseguiu vencer uma corrida e terminar outra em segundo lugar.

No que diz respeito à Classe de 200cc, Vítor Névoa foi uma figura incontestável. “A sua forma está perfeita e dispõe de uma magnífica máquina a secundá-lo. Quando da realização do I Circuito de Cascais, em confronto com os concorrentes espanhóis, triunfou de forma convincente.” Fernando Fernandes foi outro dos pilotos em destaque mas, desta feita, mais pela sua capacidade de adaptação a qualquer tipo de pista do que pelos meios de que dispunha, uma vez que os motores

motores que existiam em Portugal, mas infelizmente, o facto de ser demasiado pesado impedia-o de tirar o devido proveito desses meios mecânicos. Só nas pistas com longas rectas, Oliveira Leite podia dizer de sua justiça, já que nas restantes tudo se complicava bastante. Apesar de tudo, rezam as crónicas da época, este portuense denotava um espírito de desportivismo inigualável. Na mesma óptica de análise dos pilotos, Afonso Espalha merecia também uma grande consideração dos articulistas, pelo esforço que desenvolveu no sentido de evoluir as suas capacidades de pilotagem e afinação de um kart, longe de corresponder aos seus melhores anseios.

UM KART POR 12.500 ESCUDOS

Na descrição do desempenho dos pilotos de 100cc, o Mundo Motorizado fazia ainda referências elogiosas a Vasco Corrêa Mendes e José Baptista dos Santos, mesmo tendo em conta os fracos resultados obtidos. Mas para o jornalista Abílio Coutinho tudo tinha uma razão de ser: “Vasco Corrêa Mendes tinha deslumbrado o ano anterior pela sua estupenda condução, mas a mudança de motor e de chassis revelaram-se dramáticas porque nunca conseguiu colocar o kart ao “point”. Quanto a Baptista dos Santos, “apesar de não ter um kart a condizer com a sua categoria, mostrou estar na posse das suas óptimas qualidades de condutor.”

recebiam os rótulos de “ultrapassados”. Em contrapartida, Fernando oliveira Leite, tinha, ao que parece, dos melhores

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Em Dezembro de 1964, quem ligasse para o número de telefone 45200 ou 44702 seria, certamente, para encomendar a Vítor Névoa ou António Craveiro, um motor ou um chassis, pois estes eram, ao que se sabe, os únicos importadores e representantes de material para


karting existentes em Lisboa. Vítor Névoa vendia os motores Stihl SK-140 a 5.500 escudos, enquanto os mais potentes Stihl SK-150 de 200cc custavam 6.600 escudos. O chassi Hako, com jantes, rodas e cremalheiras, custava 7.000 escudos. Feitas as contas, um kart completo tinha um preço mínimo de 12.500 escudos. António Craveiro praticava preços ligeiramente inferiores. Os motores Ilo (com arrancador e embraiagem automática) custavam 4.500 escudos enquanto um McCulloch MC45 tinha um valor de 6.500 escudos. Já o chassi “normal”, tipo 100cc, custava 5.000 escudos enquanto que o “especial” (leve) igualmente de 100cc atingia os 6.000 escudos.

“ENTRAR NOS EIXOS” COM REGRAS

Ultrapassada a natural fase de euforia e entusiasmo decorrentes da adesão praticamente desordenada, pilotos e clubes enfrentaram então o problema da equiparação de meios e condições entre os concorrentes, para que as competições se pudessem realizar com alguma dose de justiça. Mas este processo não foi imediato, nem tão pouco contou com a lucidez de todos na procura de soluções, pelo que o confronto com a

realidade que em determinada altura terá encontrado situações desagradáveis, muitos optaram por desisitir. No entanto, outros mantiveram-se fiéisà enorme paixão das corridas de automóveis e começaram a delinear ideias que acabariam por vingar em termos de regulamentação. Em 1965, as novas regras já continham vários capítulos e outros tantos artigos com alíneas diversas que definiam claramente aspectos desportivos do desenvolvimento das provas, questões de segurança, de equilíbrio dinâmico e performance dos karts ou até mesmo ambientais. “Nenhum elemento do veículo deve ultrapassar o contorno envolvente do quadro, quer para a frente, quer para a rectaguarda. Para esse efeito, o veículo disporá, tanto à frente como atrás, de uma protecção eficaz a toda a largura do veículo (…) ” “O peso mínimo total do conjunto kart-piloto nunca deverá ser inferior a: 80 kg – classe junior (50cc); 115 kg – classe A (100cc); 140 kg – classe B (200cc). Quando da pesagem, o kart deve estar em ordem de chegada, com o reservatório cheio e o piloto completamente equipado (capacete, luvas e óculos).” “É obrigatório instalar um dispositivo que limite a intensidade dos ruídos de escape do motor,

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de modo a dar a impressão de um ruído abafado e difuso (…) “ Na definição dos regulamentos aparecia pela primeira vez a menção à categoria Júnior, na qual eram utilizados motores de 50cc, para que todos os jovens dos 12 aos 16 anos pudessem tomar contacto com o desporto automóvel…que viam os seus pais a praticar! Figueiredo e Silva, Fernando Leite e Casteliano Jr. Foram, na prática os grandes impulsionadores da ideia, se bem que, na sua génese, tivesse estado apenas uma brincadeira. Mas como em muitas outras coisas da vida, a brincadeira acabou por se tornar algo de muito sério quando os filhos destes reputados pilotos pediram mais. Ou seja, a sua desenvoltura ao volante de karts ainda mais pequenos foi de tal forma entusiasmante que desde logo se “exigiram” regulamentos que pudessem prever a participação destes jovens. No fundo, começavam a ser lançadas as sementes para que o karting se tornasse, efectivamente, numa escola de condução e ambientação ao desporto motorizado.

Retirado do livro de JOSÉ RIBEIRO – História do Karting em Portugal (FPAK) Os textos e imagens aqui postados, jamais substituem a aquisição de um livro único.


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CAMPEONATO IBERICO DE RESISTÊNCIA

SKC ERTEC GT - RACE 5 GERAL E GT

PS&A - RACE 1 - GT O Campeonato de resistência, à semelhança do Open passou a campeonato Iberico. Uma vez mais com o apoio da STCar, foram 3 as classes em disputa. A Classe Protótipos 1 para kart de competição com motores a 4 tempos até 420cc, a classe Protótipos 2 para karts de competição com motores até 270cc e a classe GT reservada aos Karts de Aluguer. Composta por 5 corridas, o Kartodromo de Poiares recebeu a 1ª Ronda. Numa jornada marcada por muita chuva, que levou à interrupção da corrida por duas vezes.

1ª Ronda POIARES A equipa SKC Ertec GT (Fernado Ribeiro/Pedro Carvalho) fez o pleno, com vitória, pole e volta mais rápida, vencendo à geral e logicamente na Classe Protótipos1. Em 2º ficou a AC Competiçoes B (Albino Carneiro/ Ricardo Matos), foram os 2º da geral e dos Protótipos 1 e em 3º terminou a AC Competições T (Pedro Pinto / António C Paulo) . A PS&A foi a vencedora da

classe GT, terminando em 5º da geral, a VCpower (Hugo Mestre) foi a 2ª da classe GT e a C1#21 (Valter Caldeira/Marco Eiriz) foi a 3ª . A Equipa Kartodromo Mirandela venceu em protótipos 2, sendo 14ª da geral.

2ª Ronda FAFE A 2ª prova do campeonato foi no Kartodromo de Fafe. A equipa da S-Kart Clube (Pedro Alves/ Diogo Azevedo) regressou ao campeonato e conquistou a pole position. Esta equipa liderou a prova até um problema de motor

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os obrigar a abandonar, abrindo caminho para a 2ª vitória da SKC Ertec GT. Em 2º ficou a SKC Campobello (Jorge Moura/João Carvalho) e no 3º lugar terminou a SKC SoaresPack (Marco Ribeiro/Miguel Lopes) . Estas 3 equipas foram as 3 primeiras também da Classe Protótipos 1. Na classe GT a equipa Oficinas Balça (Hugo Carvalhido / Renato Bastos) foram os vencedores, na frente da Vidraria Ferreira (Paulo Ferreira) e a Fafe Racing Team (Dinis Freitas, Pedro Freitas e Pedro Costa). Na geral do campeonato a SKC Ertec GT liderava já com alguma


vantagem com 309, em 2º estava a Vidraria Ferreira com 231 e em 3º a VCpower com 228. Na Classe Protótipos 1, liderava a SKC Ertec Gt , a AC Competiçoes T estava em 2º e a AC Competições B estava na 3ª posição. Nos GT, a oficinas Balça passou para a liderança, a Vidraria Ferreira era 2ª a 5 pontos e a VC power 3º a 7.

3ª Ronda Castroponce O Campeonato rumou então até Espanha , para a 3ª prova do campeonato no Kartodromo de Castroponce. Uma prova onde compareceram muitas equipas espanholas, principalmente na Classe Protótipos 1 , na qual dominaram completamente os acontecimentos. A Equipa Karting Barataria lideraram de fio a pavio, não dando hipóteses à concorrência. A CKS Trans terminou no 2º lugar e a GeoVega acabou no lugar mais baixo do pódio. Já na Classe GT, domínio das equipas portuguesas. Oficinas Balça venceu, Vidraria Ferreira ficou em 2º e Fafe Racing Team ficou em 3º, repetindo-se assim o pódio da corrida anterior.

SKC ERTEC GT - RACE 2 - GERAL E

pos 1 também liderança para a SKC Ertec Gt, em 2º seguia a AC Competiçoes B empatada com a SKC Campobello já a 59 pontos dos lideres. Na classe GT a Oficinas Balça dilatou a vantagem estando a Vidraria Ferreira em 2º lugar a 25 pontos e a Fafe Racing Team a 59.

4ª Ronda POIARES

Na 4ª ronda regresso a Poiares, desta vez sem chuva. Derradeira prova para as classes Protótipos 1 e Protótipos 2, pois a última corrida iria apenas contar para a geral e

OFICINAS BALÇA - RACE 2 - GT

A SKC Ertec Gt reforçou ainda mais a sua liderança, passando a ter 89 pontos de vantagem para a AC Competições B e 94 para a AC Competições T. Nos protóti-

Classe GT. Nova corrida e nova vitória para os líderes do campeonato. Desta vez seguidos pela La-

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sermind e em 3º terminou a Ac Competiçoes B , tendo desta vez Simplicio Taveira, patrocinador do campeonato, feito parte desta equipa. Na Classe GT, venceu de novo a PS&A, a Fafe Racing Team desta vez ficou com o 2º posto e a Oficinas Balça com o 3º . A classe Protótipos 2 foi vencida pela equipa do Kartodromo de Mirandela. Classificações finais para os participantes das classes Protótipos. Nos protótipos 1 vitória para a dupla da SKC Ertec GT. A AC Competiçoes B terminou em 2º do campeonato e a SKC Campobello ficou com o 3º lugar. Em protótipos 2 vitória para a Kartodromo Mirandela, única equipa a participar nesta categoria. Em termos de geral, a faltar 1 corrida para o final, a SKC Ertec GT passava a ter 116 pontos de vantagem para a AC Competiçoes B e 143 para a Oficinas Balça, com apenas 156 pontos em disputa. Na Classe GT a Oficinas Balça passava a ter 41 pontos de avanço para a Vidraria Ferreira e 49 para a Fafe Racing Team.

5ª Ronda Viana Na ultima corrida, no Kartodromo de Viana do Castelo, apenas a contar para a Classe GT e para a classificação geral a equipa já campeã de Protótipos1 e líder da


KART Mirandela - RACE 4

geral, obteve mais uma vitória. Desta vez Fernando e Pedro tiveram a companhia de Rui Alves. Em 2º lugar ficou a Oficinas Balça que obteve ainda os pontos da Pole-Position. Em 3º terminou a PS&A.

Feitas as contas finais do campeonato, a SKC ERTEC GT juntou o campeonato Geral ao já conquistado, numa temporada com um domínio avassalador. No 2º lugar terminou a AC Competiçoes e em 3º a Oficinas Balça terminando a apenas 1 ponto do vicecampeonato.

CAMPEOES GERAL SKC ERTEC GT A Classe GT não sofreu alterações, sendo a Oficinas Balça a campeão Iberica da Classe. Vidraria Ferreira ficou com o Vice Campeonato e a Fafe Racing

PS&A - RACE 4 - GT

CAMPEAO - CLASS GT

CAMPEOES - PROTOTIPOS

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SKC ERTEC GT - RACE 1 - Geral e Proto 1

Team ficou em 3º. Em termos individuais; na Geral – 1º Pedro Dias Carvalho/Fernando Ribeiro ; 2º Albino Carneiro ; 3º Hugo Carvalhido Classe individual Classe Protóti-

pos 1 - – 1º Pedro Dias Carvalho/ Fernando Ribeiro ; 2º Albino Carneiro/ Ricardo Matos ; 3º Hugo Carvalhido Classe Individual GT – 1º Hugo Carvalhido; 2º Paulo Ferreira; 3º

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Dinis Freitas/Pedro Freitas. O Campeonato de 2021 já está em andamento, contará com 6 provas, duas delas no pais vizinho e contará uma vez mais com o apoio da STCAR.


14ª Taça Rota k

Surpresa final, numa das edições mais “renhidas” de sempre. Boa afluência para época de “restrição” No passado dia 12 de Dezembro, o Kartódromo Internacional de Palmela, voltou a receber a edição da Taça Rota K, pelo oitavo ano consecutivo. Em pleno “auge” da pandemia, lá conseguimos “uma janela” de esperança, e assim realizar esta prova no dia e horários planeados. Com uma certa apreensão, o tempo que fez antes da prova, não ajudou muito à inscrição de equipas, mas, mesmo assim foram vinte e sete as que responderam ao nosso desafio, e às quais agradecemos imenso a sua participação. Mantendo a ideia de “evento totalmente diferente” do que é habitual, esta competição continua a manter o princípio de “suspense” até à bandeirada

final da última prova. Isto porque nenhuma equipa tem “à partida”, qualquer vantagem sobre as outras, pois as posições nas grelhas de partida, não são encontradas por mérito, mas sim aleatoriamente, o que leva as equipas a “terem de fazer por si”. Após o sorteio da 1ª grelha de partida, as equipas rodaram durante cinco minutos na pista, altura onde tiveram oportunidade de verificarem os pesos e fazerem pequenos ajustes na sua estratégia de equipa.

Luta até ao fim entre a BLG Sport e SM Power Team.

Assim sendo, as equipas partiram para esta primeira prova, com a seguinte ordem: Fox JR,

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Apex Teaqm, Corsa GS Racing, C P A K, Dream Circuit MotorSport, BLG Sport, Beitaça Racing, Ana cabeleireiros Sacavém, Karters Team, Reis MotorSport, Galgo MotorSport, Larghetto, Sobe Corretores, SM Power, FitCarcavelos, JRS Team Kart, A-Team, Team Cruz, Kart old School Racing, Senna Sem Stress,Compatible Numbers, Matrix, Road Runners by Caga Tacos, Carapaus de Corrida, Os Kartugas, Galgo MotorSport II e Miguel Silva que, embora partisse em ultimo, sabia que tinha garantida a partida da Pole para a prova seguinte, pois a grelha da segunda prova, seria a inversa desta. Após ser dada a partida, logo as equipas “tidas” como mais competitivas, tentaram rapidamente


A BLG Sport, lançouse para a frente após a 1ª corrida do dia.

chegar ao topo da classificação. No entanto, as que partiram dos lugares da frente, estavam bastante relutantes em se deixar ultrapassar, o que gerou uma grande dificuldade para as equipas, se “desembaraçarem” do grupo que se compunha das décimas até às vigésimas classificadas. Esse seria aliás, o grupo onde se aplicaram mais penalizações de comportamento. No fim, a BLG Sport, conseguiu superar-se à SM Power por apenas 0,171s, deixando a Karters Team a perto de dois segundos. Realce para a prestação da Apex Team, da JRS Team Kart e da Team Cruz que fizeram umas recuperações incríveis e também da Compatible Numbers, a ter uma prova cheia de “azares”.

Miguel Silva, do início ao fim em primeiro. Tendo partido da última posição na primeira prova, Miguel Silva sabia que nesta, iria partir da primeira. Logo, aproveitou a sua oportunidade, conseguindo fugir aos seus adversários, que se “degladiavam” mais atrás. Assim, não foi de admirar que chegasse a ter uma vantagem de sete segundos. Perto do fim, deu-se ao “luxo” de “levantar o pé”, mantendo mesmo assim uma vantagem confortável para a FitCarcavelos e a SM Power. Excelente a prova da Senna Sem Stress e da Compatible Numbers, a compensarem um pouco a desilusão da prova anterior. Boa prestação da Kart old School Racing e da Galgo

sexta posição na frente da Apex Team, da Kart old School Racing, JRS Team Kart e da Senna Sem Stress que fechava assim o lote dos dez primeiros. A corrida foi épica; logo de inicio, quatro equipas se destacaram, com a SM Power a dominar a primeira parte da prova e com a companhia bem próxima da BLG Sport, FitCarcavelos e Miguel Silva. Mais para trás, o panorama

Resposta imediata de Miguel Silva, a conseguir vencer esta 2ª corrida e a transformar-se de imediato como candidato à vitória final. MotorSport em contraste com a Dream Circuit MotorSport que sofreriam demasiadas penalizações. Contas feitas e avançávamos para a última prova do dia. A grelha seria formada pela classificação atual e disputada em sentido contrário,e com os Sodi GT4R de 390 cc.

A persistência compensa, FitCarcavelos vence a 14ª edição da Taça Rota K.

Pontuações feitas, alinhou-se a grelha para a ultima prova do dia. Na frente, partiu a SM Power com uma margem de dois pontos para a FitCarcavelos. A um ponto da anterior, a BLG Sport, estava na luta e com dois pontos de vantagem para Miguel Silva, que por sua vez tinha apenas um ponto de vantagem para a Karters Team. Já a onze pontos de distancia, a Kartugas partiu da

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habitual, com muitas lutas, para se “livrarem” dos adversários e se chegarem na frente. Como é habitual, as paragens para troca de pilotos acabou por ser decisiva, com Miguel Silva a perder o contacto com as três equipas na sua frente e com a SM Power a “ter que fazer pela vida”, já que a BLG Sport e a FitCarcavelos, implementavam um andamento extremamente forte. A poucas voltas do fim, a FitCarcavelos assumiu a primeira posição e passou todo o resto da prova a defender-se com “unhas e dentes” das “investidas” da BLG Sport. A diferença final entre as duas, foi de 0,247s e coruou a FitCarcavelos como a vencedora desta 14ª edição (algo que já lhe tinha escapado por duas vezes). Após a “contabilidade ser organizada”, a FitCarcavelos obteve 121 pontos, o que a consagrou como vencedora desta 14ª edição da Taça Rota K.A SM Power, ficou a dois pontos, seguida da BLG Sport


(118 Pontos), Miguel Silva (112 Pontos) e Karters Team com 107 Pontos. Os Kartugas foram o

sexto (97 Pontos), seguidos da Apex Team (95 Pontos), JRS Team Kart (94 Pontos), Senna Sem Stress (93 Pontos) e a Kart old School Racing, fechou o “top ten” com 90 pontos. A Road Runners by Caga Tacos foi décima primeira (87 Pontos), seguida das: Galgo MotorSport II (84 Pontos), Fox JR (83 Pontos),

Galgo MotorSport (83 Pontos), Larghetto (80 Pontos), Ana Cabeleireiros Sacavém (76 Pontos), C P A K (75 Pontos), Sobe Corretores (73 Pontos), Compatible Numbers (69 Pontos), Team Cruz (65 Pontos), Reis MotorSport (63 Pontos), Dream Circuit MotorSport (58 Pontos), Corsa GS Racing Team (57 Pontos), Beitaça Racing Team (54 Pontos), Matrix (54 Pontos), Carapaus de Corrida (52 Pontos) e a A-Team fechou o lote dos vinte e sete classificados com 46 pontos. A FitCarcavelos, foi a vencedora desta 14ª edição da Taça Rota K

Fotos de: Cristiana Gomes

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A Última? Ou uma total renovação futura? Segundo o responsável do EuroIndy (Kartódromo da batalha), esta edição das 24 Horas da batalha, serão as últimas “nestes moldes”. Desta forma, António Pragosa, transformou este evento, numa espécie de “adeus” à prova mais mediática do panorama Kartista “amador” nacional. Este ano totalmente atípico, acabaria por fazer “mossa” nas inscrições desta prova, pois habitualmente, as 24 Horas da batalha eram realizadas em Junho e não a meio de Outubro. Mesmo assim, foram dezasseis as equipas participantes, que ao longo das 24 horas, deram o máximo dentro e fora da pista, num agradável convívio e mantendo todas as indicações da “D.G.S”, de forma que tudo corresse pelo melhor. Após os sessenta minutos de treinos (algo que é apenas uma

formalidade para uma prova de 24 horas), a grelha seria alinhada pelos melhores tempos. JLH / Ases Team, Clube Millenium BCP, Troféu pedro Chaves, TLK e a R’Aces / Palocar, partiriam assim, das cinco primeiras posições. Karts de um lado e pilotos do outro, partiu-se então para esta maratona, que teve mais uma vez, a transmissão em direto por parte da ZTV Portugal. Em termos mecânicos, a prova foi tranquila, com algumas questões resolvidas de pronto pelo “Staf” do Kartódromo mas, em termos desportivos, logo se notou a diferença de andamento

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imposta pelas equipas da frente. A exceção a esta regra, foi a presença da R’Aces / Palocar, que teve de fazer “pela vida”, após uma passagem pela oficina. De volta à pista, notou-se um implemento de prestação, que levou as outras equipas a terem de se preocupar com esta. No fim, a equipa do BCP, tornou a repetir o feito do ano anterior, obtendo uma vitória previsível após dominar quase todas as 24 horas de prova. Já a três voltas e bem perto do final, a R’Aces / Palocar conseguiria subir à segunda posição, conseguindo ainda


a que esta prova, mantivesse o seu estatuto no panorama nacional. Para o ano, veremos o que irá acontecer mas, de certeza que algo se irá arranjar. Resta-nos agradecer, todo o profissionalismo e empenho, de todos os envolvidos nesta grande festa. Bom 2021 para todos.

“fugir” à JLH/Ases Team mais de 9 segundos. A ORMEI-Cágado, seria a quarta, seguida das: TLK, Troféu pedro Chaves, GD BPI, Clube Millenium BCP, Academia Kart Cup, Caen Varandas, Ferberto, Fast Team Racing, AJM II Informática, Lisboa kart, JP Kart Team e Team Açores fecharia o lote das dezasseis equipas participantes. Mais uma vez, o pessoal do EuroIndy, esteve fortíssimo, levando

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Open Iberian Kart 2020 Num ano que se revelaria totalmente atípico, o Campeonato Open, organizado pela EpicEvents, passou este ano a campeonato Ibérico, com rondas marcadas para Poiares, Fafe, Castroponce e Viana. Este campeonato teve o apoio da Fourtyres. Tudo se iria iniciar no Kartódromo de Poiares, mas um autêntico diluvio abateu-se sobre a pista de Poiares, tornando completamente impossível a realização da prova. Após esta prova surgiu a pandemia do Covid19 e o encerramento das fronteiras. Ainda assim realizou-se a 1ª ronda do Campeonato no Kartodromo de Fafe, mas sem os pilotos do país vizinho.

Ines Moreria e Paulo Moreira - Race 3 - Classe 2 tre e em 3º ficou José Pinheiro. Por Classes, na 1, o primeiro foi Pedro Alves, Albino Carneiro ficou em 2º e o lugar mais baixo do pódio foi para Eduardo Rodrigues. Classe 2 foi dominada por Hugo Mestre. No 2º lugar terminou Filipe Ferreira e Telmo Santos

Marco Ivan - Race 1 - Geral e Classe 3 Marco Ivan foi o vencedor da prova inaugural. O piloto a correr na Classe 3, com um ritmo diabólico no seu PCR Rotax Max, venceu ambas as mangas. Em 2º lugar da geral ficou Hugo Mes-

ficou em 3º . Marco Ivan logicamente venceu a classe3, na frente de José Pinheiro e Henrique Cruz ficou com o 3º lugar.

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Classe5 vitória para Pedro Carvalho, Hugo Carvalhido foi o 2º e o campeão em título Jorge Moura ficou em 3º. Nos Juniores, José Pinheiro foi o melhor, seguido por Pedro Nascimento e Francisco Carinhas. Nas senhoras, Maria Carvalho venceu, Inês Moreira ficou em 2ª. Esta prova contou ainda com os pilotos das classes Mini e Mini 4T. Na primeira Duarte Alves venceu, seguido por Tomás Pinto. Na classe 4T, Lucas Sousa foi 1º, Rui Pontes o 2º e Paulo Moura o 3º O campeonato rumou depois para Espanha, no Kartodromo de Castroponce, já com a presença de todos os habituais pilotos do campeonato. O Campeão em título regressou em força, Jesus Carretero venceu e fez o pleno além da vitória em ambas as mangas, ficou com a pole e as voltas mais rápidas. Outro piloto Espanhol, José Toquero ficou com o 2º lugar da geral e João Moreira foi


Francisco Carinhas Race 4 - Classe3 e JR

o 3º . Na Classe1 , vitória para Jesus Carretero, o Colombiano Martin Serna ficou em 2º e o espanhol Alfonso Ramos foi 3º Na classe2, o vencedor foi José Toquero, seguido por Paulo Moreira e Alejandro Alvaro ficou em 3º Na classe 3, mais uma vitória para um piloto espanhol, Roberto Gomez venceu ambas as mangas, numa incrível luta com Pedro Nascimento que ficou em 2º e Marco Ivan em 3º. Classe5, viu mais um piloto do pais vizinho a vencer. Andres Perez Fidalgo fez o pleno. Em 2º ficou o seu compatriota Gerardo Garcia e Pedro Carvalho ficou em 3º. Nos Juniores, Roberto Gomez foi o mais forte, seguido por Pedro Nascimento e Francisco Carinhas. Nas Senhoras levou a melhor Inês Moreira, Maria Carvalho foi 2ª. Com estes resultados Marco Ivan continuava na liderança do

campeonato, Jesus Carretero saltou para o 2º lugar da geral e Hugo Mestre passou para 3º. Na classe 1, Pedro Alves e Jesus Carretero partilhavam a liderança e em 3º estava agora Albino

Cruz subiu para 3º . Na Classe5, Pedro Carvalho aumentava a vantagem, Jorge Moura subiu a 2º e Andrés Fidalgo passou a 3º. Nos Juniores liderava Pedro Nascimento, seguido por Francisco Carinhas e Maria Carvalho subiu a 3ª. Nas senhoras Maria Carvalho, continuava a liderar, na frente de Inês Moreira. A 3ª Ronda foi realizada no Kartodromo de Poiares. Se na 1ª tentativa a prova foi anulada devido à chuva, nesta o imenso calor marcou presença, tornando

Hugo Mestre - Race 1 Classe 2

Carneiro. Classe 2, liderança para Hugo Mestre. Hugo Oliveira era 2º e José Toquero passou para 3º. Classe 3, continuava a liderar Marco Ivan, Pedro Nascimento continuava em 2º e Henrique

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um dia muito difícil para todos os participantes. Jesus Carretero tinha tudo para ser o grande vencedor desta prova, mas um erro do piloto, ao abrandar na volta final, pensando que a prova tinha terminado, deixou caminho livre para o es-


Maria Carvalho - Race 4 - Classe Senhoras

treante Fernando Alves vencer. Paulo Moreira ficou com o 2º posto e a sua filha Inês Moreira ficou em 3º. Classe1 vitória para Jesus Carretero, com Martin Serna ficou em 2º Na classe2 o mais forte foi Paulo Moreira, Inês Moreira foi a 2ª e José Toquero ficou com o 3º lugar.

Jesus Carretero - Race 4 - Geral e Classe 1

Jorge Moura - race 3 Classe 5

Classe3 vitória para Fernando Alves, Henrique Cruz ficou em 2º e Micael Vitória foi o 3º. Na classe5 Jorge Moura foi o vencedor, Pedro Pinto ficou com o 2º lugar e Ricardo Durães foi 3º. Na classe Mini, Martin Tomás foi o 1º, Gonçalo Pereira foi 2º e Duarte Alves 3º. Na entrada para a ultima corrida do campeonato, Jesus Carretero já liderava à geral com 10 pontos de avanço para Marco Ivan e 15 para José Toquero. Na Classe1 Jesus Carretero era

Classe 2, José Toquero passou para a liderança, com Hugo Oliveira em 2º a 12 pontos e Inês Moreira passou para 3ª a 28. Classe 3 ao rubro com Marco Ivan e Pedro Nascimento empatados na liderança e Henrique Cruz em 3º a 5 pontos da liderança. Jorge Moura assumiu a liderança da Classe5, Pedro Carvalho após os problemas de motor nesta corrida caiu para 2º a 17 pontos

e Pedro Pinto Subiu a 3º mas já a 69 pontos do líder. Na Classe Junior, Pedro Nascimento liderava confortável, Francisco Carinhas era 2º a 31 pontos e Maria Carvalho era 3ª a 43. Nos Mini Duarte Alves era líder folgado, Martin Tomás subiu a 2º e Tomás Pinto era 3º. Para a última corrida, no Kartodromo de Viana, grelha cheia

Jose Pinheiro - Race 1 Classe JR

líder folgado com Martin Serna a 29 pontos e Pedro Alves a 55.

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para a decisão do campeonato e de todas as classes, com as clas-


sificações em aberto. Jesus Carretero, desta vez sem erros, foi o grande vencedor da derradeira prova do Campeonato. O estreante Pedro Ribeiro com duas grandes corridas ficou em 2º lugar e Vitor Marques regressou e ficou com o 3º lugar. O piloto de Zamora venceu obviamente a Classe1, seguido por Albino Carneiro e Acrísio Freitas. Na Classe2, Pedro Ribeiro foi o vencedor. Em 2º ficou Vitor

Duarte Alves - Race 1 Classe Mini

valho, em 2º ficou Inês Moreira. Duarte Alves venceu nos mini. Terminado o campeonato Open Ibérico by Fourtyres, que se pautou por grandes lutas em pista, mas principalmente pelo bom ambiente entre todos os pilotos e equipas. Disputado em todas as classes até à derradeira manga. Jesus Carretero ficou com o título da classificação geral, terminado

Fernando Alves- Race 3 - Geral e Classe 3

Marques e em 3º terminou Alejandro Álvaro. Francisco Carinhas venceu a classe3, Henrique Cruz ficou em 2º e Bruno Gigante ficou com o 3º posto. Na classe5 Pedro Carvalho foi o vencedor, Jorge Moura foi o 2º e Pedro Pinto ficou em 3º. Na classe Junior, Francisco Carinhas venceu, Henrique Cruz foi

Pedro Alves -Race 1 Classe 1

Pedro Carvalho - Race 1 - Classe 5

2º e Roberto Gomez foi o 3º Nas senhoras venceu Maria Car-

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com 172 pontos. O seu compatriota José Toquero ficou com o vice-campeonato com 111 pontos e Marco Ivan com o 3º a apenas 1 ponto do vice-campeonato. Na Classe1, Jesus venceu folgado com 194 pontos. Martin Serna foi o 2º com 143 pontos e Albino Carneiro ficou em 3º com 100 pontos. Classe 2, foi vencida por Jose Toquero com 152 pontos. Hugo Oliveira ficou com o 2º lugar a 12 pontos do líder. Em 3º terminou Ines Moreira com 110 pontos.


Pedro Ribeiro - Race 4 Classe 2

Na disputadíssima Classe 3, Henrique Cruz foi o grande vencedor com 174 pontos, na frente de Marco Ivan que ficou apenas a 3 pontos e em 3º ficou

FRANCISCO CARINHAS - CAMPEÂO IBERICO CLASSE JR

JORGE MOURA CAMPEÃO IBERICO classe 5

Pedro Nascimento que caiu para 3º após a ausência nesta prova. Na Classe5, Jorge Moura conseguiu o título com 205 pontos. Pedro Carvalho ficou em 2º a 15

HENRIQUE CRUZ CAMPEAO IBERICO CLASSE 3

JOSE TOQUERO CAMPEÃO IBERICO Classe 2

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pontos e Pedro Pinto terminou em 3º com 128 pontos. Nos Juniores Francisco Carinhas alcançou o título com 180 pontos. Pedro Nascimento caiu para 2º e terminou com 152 pontos. Em 3º terminou Maria Carvalho a apenas 1 ponto do Pedro. Nas senhoras Maria Carvalho levou a melhor na frente de Inês Moreira Nos mini, vitória no campeonato para Duarte Alves, Martin Tomás ficou com o 2º lugar e Tomás Pinto com o 3º. O Campeonato de 2021 está já agendado com 6 provas, sendo duas no pais vizinho e terá o apoio da empresa Marrão&Marrão.

JESUS CARRETERO - CAMPEOAO IBERICO Geral e Classe 1

MARIA CARVALHO CAMPEÃ IBERICA Classe Senhoras


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23º Aniversário do KIP

Recuperação incrível da Karting em Revista Um excelente tempo, com temperatura amena (para a época), recebeu as vinte equipas que no passado dia vinte e seis de Setembro, se deslocaram ao Kartódromo Internacional de Palmela. A prova, foi a comemoração do vigésimo terceiro aniversário desta pista, que tão perto está da capital nacional. Mais uma vez, a prova foi realizada com os Sodi GT4R de 390 cc, e como não poderia deixar de ser, as sete horas de resistência seriam contabilizadas para o SWS. De realçar que, para equilibrar ainda mais as possibilidades das equipas terem um bom resultado, continuou-se a apostar na troca de veículos quando se efectuavam as paragens. Desta vez, os mesmos eram sorteados entre três karts disponíveis para entrega, deixando-se assim à sorte, a justificação de qualquer resultado menos favorável. O melhor tempo dos treinos, foi obtido pela Dark Drivers

Sport PRT, que com o tempo de 1,03,269s, bateria o GP Santander Totta 1 por uma incrível margem de 0,381s; algo que nos padrões actuais é incrível. Na segunda grelha, partiram as PS&A Advogados e XTream Racers, seguidos pelas: Saudi Asphalt Knights, Kmed Endurance Team, Radioactive KT, MegaShowbiz DêCê, Troféu Pedro Chaves; e o Campeonato Nacional Kart, fecharia o lote das

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dez mais rápidas dos treinos. Após ser dada a partida, todas as equipas tentaram dar o seu melhor com o material que tinham, pois convém relembrar, que os karts eram sorteados entre três, de cada vez que uma equipa entrava nas boxes. Sendo assim, seria natural que nem todos os pilotos se habituassem rapidamente ao veículo que lhes tinha “saído na rifa”; e isso foi notado ao longo das sete horas de prova. Com a entrada para o ultimo turno, rapidamente se pode constatar, qual a equipa que reunia as melhores condições para “amealhar” a vitória nesta prova. Amealhar, seria a palavra certa, já que coube à Karting em Revista, a honra de ser a primeira a ver a bandeira de xadrez, algo que o fez pela quarta vez nos últimos cinco anos. A 3,825s de distancia, ficou a Saudi Asphalt


Knights, algo um pouco desconcertante, pois esta foi a equipa que liderou praticamente toda a prova. A PS&A Advogados, fechou o pódio, seguida das: Dark Drivers Sport PRT, MagaShowbiz Galaxy, Xtram Racers, Radioactive KT, Kmed Europa Endurance Team, Barboflex e a Kmed Europa Racing Team, fechou o “Top ten”. O décimo primeiro lugar, foi da AJM II Informática, seguida

das: Nacional Kart Friends, GD Santander Totta 1, Campeonato Nacional Kart, Troféu Pedro Chaves, Apex Team, Rota K 23 Anos, GD Santander Totta 2, MMF Racing e a Equipa Pastéis de Nata, fecharia o lote das vinte equipas participantes. Este ano, devido às restrições impostas pela “D.G.S.”, o tradicional “jantar convívio”, não pode ser realizado, no entanto, fica o

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apreço e agradecimento a todo o “staff” do Kartódromo Internacional de Palmela, pela magnífica organização e por nos ter proporcionado, uma tarde agradável e competitiva, longe das preocupações que a todos nos têm assolado.


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5ª Edição do Troféu Carlos “Skyfall” Pires

Atingido um recorde muito difícil de bater. Sem nenhum dos vencedores anteriores deste troféu, logo à partida esperava-se que o mesmo fosse bastante competitivo. No entanto tal não aconteceu, mas o vencedor “arrasou” completamente os adversários, ficando a apenas um ponto de fazer um pleno nas três provas. Só oito pilotos, inscreveram o seu nome na tabela deste ano e à entrada para a ultima prova, só quatro reuniam condições para levar o “ceptro”.

Diogo Topa, lança-se na frente. Após os vinte e cinco minutos de prova, Diogo Topa conseguiu obter os cinco pontos refer-

entes à melhor volta da prova. Com 0,044s de diferença, Tiago Teixeira, foi o segundo mais rápido, superando os tempos de Paulo Cabaço de Miguel Patricio e Filipe Martins, que embora tivesse uma prova para esquecer, enquanto andou, andou bem.

Ruben Costa, mostra porque é dele o Troféu Henrique Gonçalves. Embora não vencesse a corrida, Ruben Costa, mostrou um excelente andamento e com o tempo de 1,04,708s superou o de Diogo Topa por apenas 0,009s (incrível). O terceiro

Diogo Topa, começou bem este evento, amealhando a melhor volta.

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Carlos Pires (2015)

melhor registo foi efectuado por Miguel Patricio, que “bateu” por sua vez, os tempos de Filipe Martins e de José Lobo.


Prova incrível de Diogo Topa, cilindra completamente a concorrência.

Ruben Costa, realizou a melhor volta da segunda prova.

Com apenas quatro pilotos, com possibilidades de obter este Troféu, rapidamente foi percetível que o mesmo seria reduzido a dois. Diogo Topa, voltou a ser o mais rápido e com o tempo de 1,04,465s, bateu José Lobo por 0,093s Nos 390, foi Diogo Topa quem andou mais rápido, vencendo assim, com uma incrivel margem de vantagem.

e este nem era um dos candidatos à vitória. O terceiro melhor registo ficou nas mãos (e pés… já agora) de Paulo Cabaço, com Miguel Silva em quarto e Tiago Teixeira a fechar a contagem. No evento, foi incrível a tenacidade e regularidade de Diogo

Topa. Este ano, foi tudo dele, batendo um record que será muito difícil de ser superado, pois nunca ninguém amealhou tantos pontos, e Diogo obteve 93,3% dos pontos que poderia conquistar. Para algo que sempre teve ambição de conquistar, Diogo Topa, leva do ano 2020 a Taça Rota K e o Troféu Carlos “SkyFall” Pires. O segundo lugar da classificação geral, foi de Paulo Cabaço (a uns incríveis oito pontos do 1º lugar), seguido de Tiago Teixeira, José Lobo Miguel Patrício e Ruben Costa que conquistaram todos cinco pontos. No sétimo lugar, ficou Filipe Martins e em oitavo Miguel Silva.

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Fotos de: Cristiana Gomes


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Troféu Pedro Chaves 2020

Com a dificuldade que as restrições impostas devido ao Covid-19, no normal desenrolar do TPC 2021, esta cronica irá ser propositadamente curta, para sobrar espaço e dar visibilidadade aos verdadeiros herois deste Trofeu que são os

59 pilotos já participantes esta época, dando algum destaque aos 33 inscritos. Com a vossa participação têm ajudado a

Pedro Carvalho, é atualmente o lider do Campeonato.

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termos grelhas cheias, competindo de forma abenegada, mas sempre no limite do desportivismo, fazendo do nosso/vosso TPC um Troféu cada vez mais visualizado e respeitado por pilotos e parceiros. Obrigado por toda a vossa paciência, compreensão, carinho e dedicação. Estamos a contar com todos vós em 2021, época que estamos já a preparar e que irá contar com algumas novidades Desde a ultima cronica aqui na KeR e até á data, realizámos 4 provas do nosso Troféu e participamos en-

quanto equipa nas 24H da Batalha e nas 7H de Aniversario KIP. Nas miticas 24H, segundo ano consecutivo que par-

Além de fotógrafa, Cristiana Gomes também participa em algumas provas.

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ticipamos, alcançamos um honroso 6º lugar final e no popular Aniversario KIP o 15º lugar. Se bem que nos tenha dádo especial felicidade a classificação nas 24H, estas duas provas incluidas no nosso calendario anual, servem essencialmente para a união, convivio e divertimento dos pilotos de nosso Trofeu enquanto equipa, objectivo atingido com grande satisfação de todos os participantes e que será para repetir em 2021. No Trofeu TPC 2020 cumpridas as provas de Batalha, Campera, Leiria 1, Bombarral, Evora, Palmela, anulada


a prova do Montijo e faltando apenas a ultima prova do Trofeu a disputar em Janeiro de 2021 no Kartódromo dos Milagres-Leiria, apenas uma prova desastrada da parte de Pedro Carvalho deixará escapar o titulo de pilotos. Já para os restantes lugares do podio Luis Mello em 2ºlugar tem um avanço de 8 pontos para João Duarte, os mesmos 8 pontos que Luis Tereso em 4ºlugar terá que recuperar para chegar ao 3º lugar, com 48+1 pontos em disputa na ultima prova e com o acerto de pontuação com as provas a “deitar fora” tudo poderá acontecer. Na classificação de Equipas

(ao estilo F1) já pontuaram 18, sendo a classificação comandada pela OGMA1, composta por Pedro Carvalho e Nuno Graça, com a

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equipa composta por Jorge Gaspar e Paulo Campos que formam a equipa com o nome desta revista, Sem Stress/KeR em 2ºlugar.


Fotos de: Cristiana Gomes

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23º Campeonato Nacional Kart Inicio muito prometedor… Este ano, começou a ser “atípico” mesmo antes da 1ª prova em Palmela. Sendo uma pista grande e com uma frota bastante numerosa, não seria espectável que a primeira prova tivesse de ser feita em duas mangas. Isto, porque as equipas inscritas chegaram ao incrível número de quarenta e cinco. Esta grande presença de concorrentes, manteve-se na segunda corrida do ano; mas, logo de seguida o País entrou em quarentena, deixando a organização “ansiosa” com o que se iria passar de seguida. De volta, no que seria a quinta prova do ano, o número de concorrentes, manteve-se praticamente inalterado, havendo mesmo um “acréscimo” de interessados em participar no nosso único evento até essa alturaEm termos competitivos, as coisas foram correndo de forma muito heterogénea, deixando tudo em aberto para a decisão do título. Estranhamente, (ou talvez não) a equipa que tinha dominado os últimos anos, parou de participar após a quarta prova, deixando assim a atribuição do título, entregue a meia dúzia delas. Esta foi talvez a razão, para que vinte e duas equipas provassem o “sabor de vitória”, numa percentagem que ronda 43% a hipótese de se vencer neste 23º Campeonato. Ou seja, está provada a tentativa de homogeneizar as probabilidades de sucesso de qualquer equipa que participe nos nossos eventos, não havendo

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vencedores à partida e mantendo em aberto o Campeonato até às derradeiras provas. Assim, a nossa tentativa de equilibrar a “balança competitiva”, está a ter um grande sucesso, aumentando pelo 4º ano consecutivo o número de vencedores. Após dez anos a correr na Nacional Kart, a Palocar R/ Aces (Ruben e Fábio Costa), trocou finalmente o persistente número 12, pelo 1. Foi a equipa mais vencedora (cinco vezes), mas também algo inconstante, quando comparada com as seguidoras. Na derradeira

A Palocar / R’Aces, venceu este evento, após dez anos de participações.

prova, teve de se empenhar imenso, para conseguir levar de vencida a sua adversária que estava bastante motivada. Essa SM Power Team

(Tiago Teixeira), vendeu cara a derrota. Foi mais estável em resultados, mas venceu apenas por duas vezes; e no fim, ficou empatada com a

Fotos de: Cristiana Gomes

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Fotos de: Cristiana Gomes

primeira. Infelizmente para si, o facto de ter “jogado fora”, três resultados melhores que a Palocar, ditou o seu segundo lugar final. Neste seu segundo ano, a RST (Racing Spirit Team) de Ricardo Araújo, melhorou a posição do ano passado, no entanto as suas três vitórias “souberam a pouco” desta equipa que venceu logo na primeira prova. Alguns resultados menos bons, acabaram por prejudicar “sem culpa própria” a equipa, quando ia muito bem lançada. Foi um ano difícil para a BLG Sport (Paulo Cabaço), pois os

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seus resultados foram, à imagem da RST, muito instáveis, alterando as magnificas prestações com outras verdadeiramente “desesperantes”. As suas duas vitórias e vários pódios, acabariam por não ser suficientes nas suas ambições. A FitCarcavelos (Diogo Topa), teve uma ponta final de Campeonato, fortíssima e digna de “um filme”. Entrando para as duas ultimas provas


num modesto décimo lugar, a equipa obteve três pódios seguidos de uma vitória, o que a catapultou para o seu melhor lugar de sempre na Nacional Kart. O sexto lugar da Portugal Racing Team (Salvador Rato e Filipe Trinca), é resultado de uma grande estabilidade de resultados. A juntar a esses, as duas vitórias e outros três pódios, ajudaram bastante a consolidar a sua posição. Ao contrário da anterior, a Karters Team (Paulo e Miguel Patrício), continua a ter prestações muito “àquem” do que se espera. Para uma equipa que apenas teve a presença em dois pódios, não ganhou nenhuma prova e ficou à distância pontual de uma prova para o lugar anterior, a regularidade de resultados acabou por ser uma valia, à qual não está habituada. A Paint in Time Racing Team (Humberto Con-

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ceição e Eduardo Ferreira), foi uma equipa “renascida”. Melhorando imenso do ano anterior, esta teve a ajuda de pilotos, que esporadicamente acompanhavam os pilotos “oficiais”. Essa pareceu ser uma motivação extra para subirem bastante na tabela. Perdendo o seu piloto mais rápido na fase final do evento, a NOVA Racing Team (João Paulino e Alexandre Gouveia), viu-se ainda com algumas penalizações, que a obrigou a “militar” por uma vez, na segunda manga. No entanto,

o piloto substituto acabou por também mostrar a sua mestria, ajudando a equipa a ficar no nono lugar. Também chegando a andar na segunda manga, o Team Matos (Estéfano Matos), foi a equipa revelação deste Campeonato. Chegou a discutir a vitória na primeira manga e manteve sempre umas prestações estáveis, o que lhe permitiu fechar o lote das dez equipas melhor colocadas neste evento. Nas posições seguintes, ficariam as: Ménage Strip Club, Compatible Numbers,

Senna Sem Stress, PRT Pro, Barboflex Team Kart, JRS Team Racing, Os Kartugas, Dream Circuit, Team MM, Larghetto, Fox JR, Ana Cabeleireiros Sacavém, Kart old School Racing, DCMotors by RATM, Apex Team, Solda Turbos, Reis MotorSport, Team GC, AWS (RD Team), Galgo MotorSport 2, Damm Rabbits, Galgo MotorSport 1, BLP Inter Racing, Maria Kart, H & R Portugal, Lynx Kart racing team, Team Cruz, Karting Clube de Lisboa, WingMan, Sobe Corretores (Team Mateus), Lumi

Fotos de: Cristiana Gomes

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racing, Corsa GS racing, Pit Lane, p&F Racing team, LightSpeed, MegaShowbiz DêCê, BS (Belas Serrão), Humberto & Afonso, C & R Motors, O Luís é que Sabe, Mundimat e a Black Team fecharia o lote das cinquenta e duas equipas participantes.

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Final da 22ª edição do troféu UMKarting O troféu UMKarting disputa-se tradicionalmente ao longo dos anos letivos, porque o troféu teve origem como Campeonato de Karting da Universidade do Minho e esse tipo de calendarização era a adequada. Este ano, a pandemia forçou a adiar o final da 22ª edição do troféu para setembro de 2020, mas apesar das dificuldades, conseguiu-se dispu-

tar o número de provas previstas (8). Disputaram-se provas nos kartódromos de Cabo do Mundo (4 vezes – 16 corridas), Kivikart (1 vez – 3 corridas), Braga (1 vez – 4 corridas), e Viana do Castelo (2 vezes – 6 corridas). Ao longo desta edição 22, 103 pilotos fizeram pelo menos uma corrida. No final, HUGO CARVALHIDO tornou-se bicampeão pela UMKarting.

No quadro seguinte, os 20 primeiros da classificação final desta 22ª edição do troféu estão alinhados por: posição, nome, pontuação e vitórias alcançadas. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

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Hugo Carvalhido 663 Gustavo Gonçalves 641 Rui Almeida Jr 627 Rui Almeida 623 João Moreira 611 Edgar Moutinho 605 Fernando Gomes 587 Pedro Nunes 586 Marco Montenegro 580 Ivan Cardoso 565 Luís Cunha 560 Joaquim Oliveira 556 Álvaro Bessa 536 Rui Ramalho 531 Rúben Azevedo 505 Ricardo Pedroso 476 Carlos Moreira 462 Jaime Teixeira 450 Vítor Fernandes 434 Nuno Gonçalves 420

As restantes vitórias foram obtidas por: Luís Fernandes e Luís Duarte (2 vitórias cada) e João Radi, Rui Miranda, Ricardo Passos, Luís Duarte, Jorge Meireles, Luís Fernandes e João Brites (com 1 vitória cada).

6 4 2 2 1 2 2 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0


Para além da classificação geral, há outros troféus em disputa, em que os vencedores são: Troféu Rookie do Ano Melhor quarentão Melhor cinquentão Melhor sessentão O melhor dos mais pesados (>85 Kg) Melhor piloto galego O mais rápido do ano

Piloto vencedor Ivan Cardoso João Carlos Moreira Rui Almeida Luís Cunha Álvaro Bessa Cedric Ricordeau Gustavo Gonçalves

Os três primeiros classificados da 22ª edição do troféu UMKarting (da esquerda para a direita): Gustavo Gonçalves (vice-campeão), Hugo Carvalhido (campeão) e Rui Almeida Jr. (3º classificado)

Cinquentão do ano: Rui Almeida (troféu entregue por Fernando Gomes)

Rookie do Ano: Ivan Cardoso (troféu entregue por Luís Cunha)

Quarentão do Ano: João Moreira (troféu entregue por Joaquim Filipe Oliveira)

O melhor piloto galego: Cédric Ricordeau (troféu entregue por Luís Cunha)

Sessentão do ano: Luís Cunha (troféu entregue por Rúben Azevedo)

O melhor dos mais pesados: Álvaro Bessa (troféu entregue por Jaime Teixeira)

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O mais rápido do ano: Gustavo Gonçalves (troféu entregue por Hugo Carvalhido)


Da esquerda para a direita: Rui Almeida (melhor cinquentão), João Moreira (melhor quarentão), Álvaro Bessa (melhor dos pilotos com mais de 85 kg), Gustavo Gonçalves (Vice-campeão e piloto mais rápido do ano), Hugo Carvalhido (Campeão), Rui Almeida Jr. (3º Classificado), Ivan Cardoso (Rookie do ano) e Luís Cunha (melhor sessentão).

23ª edição do troféu UM Karting

Entretanto iniciou-se em outubro, a 23ª edição do troféu UMKarting. Já se disputaram duas provas e já participaram 49 pilotos, alguns provenientes do universo do SIM racing. A primeira decorreu no Kartódromo de Viana do Castelo. Inscreveram-se 35 pilotos e disputaram-se 3 corridas sob chuva intensa. Os três vencedores foram: Gustavo Gonçalves, Fernando Gomes e João Brites.

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Fotos da prova de Viana do Castelo

Corrida 1: Vencedor - Gustavo Gonçalves; 2º classificado - Hugo Carvalhido; 3º Classificado - João Moreira

Corrida 2: Vencedor – Fernando Gomes; 2º classificado – João Brites; 3º Classificado – Luís Cunha

Corrida 3: Vencedor – João Brites; 2º classificado – Luís Duarte; 3º Classificado – Gustavo Gonçalves

Fotos da prova do Cabo do Mundo A segunda prova disputou-se no Kartódromo

Corrida 2 (da esquerda para a direita): Rui Miranda (2º), Pedro Valente (vencedor) e Pedro Nunes (3º)

Corrida 1 (da esquerda para a direita): Miguel Bento (3º), Hugo Carvalhido (vencedor) e Gustavo Gonçalves (2º)

de Cabo do Mundo, com 42 pilotos presentes e disputa de 4 corridas. Não choveu, mas a pista manteve-se sempre molhada. Os vencedores foram Gustavo Gonçalves, Hugo Carvalhido, Carlos Moreira e Pedro Valente.

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Corrida 4 (da esquerda para a direita): António Bompastor (2º), Carlos Moreira (vencedor) e Marco Montenegro (3º)

Corrida 3 (da esquerda para a direita): Joao Moreira (3º), Gustavo Gonçalves (vencedor) e Fernando Gomes (2º) Os 20 primeiros da classificação actual desta 23ª edição do troféu estão alinhados por: posição, nome, pontuação e vitórias alcançadas.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Gustavo Gonçalves Hugo Carvalhido João Moreira Fernando Gomes Marco Montenegro Pedro Nunes Carlos Moreira Pedro Valente Luís Cunha Álvaro Bessa Rui Miranda Ricardo Guedes Mário Silva Ricardo Passos Reinaldo Fonseca Joaquim F. Oliveira Carlos Monteiro Ricardo Pedroso Ivan Cardoso Camaz Moreira

192 179 175 173 172 171 169 163 162 160 159 154 153 152 148 145 144 142 140 132

2 1 1 1 1

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Fotos de: Cristiana Gomes A um ano das suas “bodas de prata”, este que é possivelmente o Troféu de Karting continuo, mais antigo do país, tornou a superar-se a si próprio. Pela terceira vez, consecutiva, o número de pilotos inscritos na tabela classificativa disparou. Este ano, foram sessenta e seis os pilotos inscritos; e para tal, o facto de o país ter “fechado” um mês e meio, parece ter contribuído imenso. Em termos competitivos, houve a esperança que a atribuição do título, fosse arrastada até às últimas provas, mas com a desistência de algumas equipas de topo (quando as coisas lhes começaram a correr mal), os candidatos ao título ficaram reduzidos a seis. Ruben Costa, foi o grande vencedor, pontuando em 13 vezes, sendo quatro vezes o mais rápido e ficando com o segundo lugar por três vezes. Ruben, alcançou a vitória na penúltima jornada, e assim revalidou o titulo de lhe fugia à seis anos. Tiago Teixeira, foi o grande opositor de Ruben, e também ele assegurou a sua posição na penúltima prova. Pontuou por quinze vezes (um novo recorde) sendo que só uma foi no degrau mais alto do pódio, conseguindo por quatro vezes, ser o

segundo mais rápido. Digo Topa, é a surpresa deste evento , não porque nem sempre se conte com ele, mas sim porque teve uma ponta final, verdadeiramente impressionante. Pontuou por dez vezes (o que não foi mau para quem faltou algumas provas), foi por duas o mais rápido, mas foi nas últimas quatro provas, que consolidou o seu melhor lugar de sempre neste evento. Após um ano 2019, onde discutiu este evento até à última prova, Ricardo Araújo, é o exemplo de quanto este Troféu é dificílimo.

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Desta vez ficou em quarto, mas os seus resultados até foram melhores que no ano transato (mas a concorrência também). Foi o mais rápido logo na prova inaugural e pontuou por dez vezes; mas infelizmente para si, os seus resultados foram sempre muito constantes, na posição logo a seguir ao pódio. A parte final deste ano, foi “madrasta” para Paulo Cabaço. Também ele começou muito bem o ano, arrecadando a melhor volta na segunda prova; no entanto, embora pontuasse por nove vezes, esses resultados seriam muito heterogéneos.


Ruben Costa Apenas participou quatro vezes, pontuando em todas elas. Por duas vezes foi quinto classificado e por outras duas, o mais rápido em prova. Nas posições seguintes, ficaram: Martin Fidalgo, Fernando Laranjo, Salvador Rato, Ruben Conceição, José Lobo, Duarte Lopes,

Desde 2016, que Miguel Patrício não terminava num lugar de topo. Pontuou por oito vezes, sendo que três delas foram no pódio; no entanto, os resultados foram também muito inconstantes. Não é de admirar a posição de Estéfano Matos, pois já tinha prometido vir a ser um bom piloto. O seu sétimo lugar, acaba por ser o primeiro, entre pilotos que têm pontuações na segunda manga,

Tiago Teixeira

Diogo Topa

mas nem por isso deixou de ter excelentes prestações na primeira. Também pontuou por oito vezes e foi o mais rápido numa prova. A ausência numa prova, pode ter comprometido o lugar de Luís Mendes, pois passou o resto do ano na segunda manga. Pontuou por nove vezes (duas delas o mais rápido), mas sendo apenas uma na primeira manga,

o resultado seria difícil de ser melhor. A ausência nas últimas provas e penalizações de peso, não ajudaram nada Alexandre Gouveia. Mesmo assim, pontuou por sete vezes e foi numa delas o mais rápido. André Martins, fecha o lote dos dez mais rápidos do ano e é verdadeiramente impressionante o seu lugar.

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Hélder Gomes, Mário Gonçalves, Humberto Gomes, André Caiado, Vilson Rosa, Paulo Pinto, Armando Santos, Humberto Conceição, Eduardo Machado, Filipe Martins, Cristiano Duarte, Frederico Cruz, Marcelo Nicoluzzi, Filipe Trinca, Sérgio Monteiro, Bernardo Silva, Tiago valente, Luís Mota, Filipe Espirito-Santo, Ricardo Marcelino, José Carreira, Manuel Gameiro, Ivan Bostorf, Jorge Gaspar, António Batista, Miguel Neto, Pedro Casinha, Nuno Silva, Tiago Santos, Cláudio Mota, Hugo Vizella, Diogo Constante, Rui Azevedo, Rodrigo Ferreira, Paulo Almeida, Nuno Serrão, Paulo Cruz, Pedro Almeida, Bernardo Penaforte, Carlos Ferreira, Fernando Vicente, Rodolfo Farinha, Bruno Marques, André Gonçalves, João Côrte-Real, Luís Silva, Tiago Silva, João Dinis, Daniel Donnini e Afonso Reis.


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