O Praticante
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Editorial Ficha Técnica Direção Paulo Campos Redatores Paulo Campos e Tucha Campos Grafismo Paulo Campos Fotografia Tucha Campos, Fábio Santos, José Lourenço Edição e Administração Rota K (Associação de Desportos Motorizados) Rua Porto Alegre, nº 18 4º Dto 2780-030 OEIRAS Periodicidade Trimestral Correspondência Avenida Cidade de Brasília, nº 16, r/c D Urbanização de São Marcos 2735-655 Agualva-Cacém Contactos 917247264 Parcerias Printofile,
Parecendo ter estado “enguiçada”, esta edição número oito da KeR (que deveria ter sido disponibilizada em Janeiro), embora com ligeiro atraso, acabou por sair. E se alguns artigos, têm já algum tempo, outros mostram-se “intemporais” e, numa tentativa de se falar do máximo possível, conseguimos juntar dois números e fazer uma edição com um recorde de páginas. Neste número, poderão encontrar o artigo do magnífico trabalho feito na realização do Rotax Max Challenge Grand Finals 2017 que foi realizado em Portimão. A personalidade desta edição é José Lourenço, no que é um agradecimento ao homem que mais fotografou o Karting em Portugal; e temos também as “crónicas” das várias corridas de início do ano. Realce para a comemoração dos vinte anos da UM Karting e Ases Pelos Ares e também do encerramento do troféu Pedro Chaves. Também temos uma “ligeira” contribuição da parte dos nossos amigos Brasileiros, no encerramento da sua Final Light 2017. Esperemos que gostem desta “edição tirada a ferros”, e tudo faremos para que a edição número nove, não se atrase tanto. Prometemos continuar a fazer tudo, para que os adeptos do karting “em Português” possam apreciar esta revista e que a mesma continue a contribuir para a divulgação deste desporto, por nós tão apreciado. Obrigado a todos e… desculpem-nos o atrazo.
Os artigos contidos nesta edição, são da inteira responsabilidade dos seus autores.
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As “Gri de “Por
Na sexta edição da KeR, abordámos melhor que publicar algumas fotos d pilotos no Rotax Max Challenge Gran
F l a s h de magnésio d-Girls” rtimão”.
s o assunto “grid-girls”. Nesta, nada das “babes” que acompanharam os nd Finals 2017, em Portimão.
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Briefing Página – 3
Páginas – 38 e 40
Editorial
Aniversário 20 Anos “Ases / UM”
Páginas – 4 e 5
Páginas – 42 e 44
Flash de Magnésio
Final “Light” 2017
Páginas – 8 a 11
Páginas – 45 a 47
O Karting em Portugal
Campeonato UMKarting
Páginas – 12 a 15
Páginas – 48 e 49
Personalidades “José Lourenço”
Troféu Pedro Chaves
Páginas – 16 a 18
Páginas – 50 a 52
G P de Natal (KIP)
XII GP Ano novo
Páginas – 21 a 25
Páginas – 55 a 57
11ª Taça Rota K
TiT 2017 “Viana do Castelo”
Páginas – 27 a 35
Páginas – 38 e 59
Rotax “Grand Finals”
Mineiro de Kart 2018
Páginas – 36 e 37
Páginas – 60 e 61
Reencontro de Velhas Glórias
XVII Aniversário KIRO
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História do Karting AS ORIGENS DO KARTING EM PORTUGAL As primeiras noticias sobre o karting em Portugal datam de Dezembro de 1958, quando, na revista do ACP, aparece a primeira referência às “pulgas da estrada”, a designação inicialmente dada aos novos pequenos bólides. Segundo aquela revista, as novas “pulgas” podiam vir a substituir as muito conhecidas e populares “caixas de sabão”, pequenos veículos com os quais se efectuam descidas, mais ou menos alucinantes, aproveitando a força da gravidade. Mais tarde, já em 1959, na edição nº48 da revista “Mundo Motorizado”, é publicado um artigo denominado “As corridas de Go Karts”, sobre a nova modalidade nascida nos Estados Unidos da América. O artigo era ilustrado com uma fotografia, onde apareciam três karts, com um, dois e três motores, o que demonstrava que os mesmos eram divididos em categorias (ou classes) de acordo com a sua motorização escolhida. Por outro lado, as sementes estavam lançadas. Frases soltas: “ O sucesso do karting é o reflexo natural da facilidade de acesso, em harmonia perfeita com as emoções que transmite a quem o pratica”
PRIMEIRO…ENGº LUÍS ALVES E DEPOIS “DI LARA”
Como piloto usou o pseudónimo de «Di Lara». Desde cedo mostrou o seu talento, tendo sido campeão nacional da sua categoria (100cc) por mais de uma vez. Mas não foi por causa dos seus sucessos como piloto que foi incluído no lote daqueles que contribuíram para o desenvolvimento inicial da modalidade. Tal ficou a dever-se à sua perseverança e espírito de iniciativa, que o levaram a desenvolver uma vasta actividade, no norte do país, para a divulgação da modalidade através dos clubes a que esteve ligado, com especial destaque para o nascimento da secção de
Por: Filipe Morais
karting do Aero Clube do Porto. Levou a modalidade a Vila Real, organizou as famosas «50 Milhas do Porto» ( no Aeroporto de Pedras Rubras), que tiveram a presença de alguns pilotos franceses, promoveu o Circuito de Espinho, em que mais uma vez os pilotos franceses estiveram presentes e tantas outras provas. No campo internacional, e depois de uma equipa constituída pelo Eng. Heitor de Morais, Júlio Botelho Moniz e José Mesquita ter participado em 8 de Outubro de 1961 nas «6 Horas Internacionais de Paris», o Eng. Luís
Petrónio Pinto, em 1967, encarregaram-se do trabalho «invisível» que tão necessário é para o êxito de quem compete. O Engº Luís Alves era um desportista de eleição, um amigo do seu amigo, um verdadeiro «gentleman», que desapareceu prematuramente em consequência de um acidente de viação ocorrido nas estradas de Espanha. Mas será sempre lembrado por todos aqueles que com ele privaram de perto e o seu nome ficará para sempre ligado à história do karting em Portugal.
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Alves incentivou, em 1965 e 1967, a deslocação de duas equipas àquela famosa prova. No primeiro ano as equipas foram formadas por Engº Luís Alves/ Humberto Pinho e Vítor Névoa/ Duarte Miguel. Dois anos mais tarde Pedro Machado/Herlander Garcia substituíram Vítor Névoa/ Duarte Miguel, já que a outra dupla se manteve inalterável. Abílio Coutinho (controlador da equipa do Engº Luís Alves), Ferreira da Silva e Adelaide Névoa (esposa do piloto Vítor Névoa), em 1965, e Abílio Coutinho (com as mesmas funções), Afonso Espalha e
DEPOIS DO NASCIMENTO A EDUCAÇÃO COM REGRAS O inicio da competição levou ao aparecimento de regras, com a fundação, em Dezembro de 1957, do Go Kart Club of América, que definiu o primeiro regulamento, que foi editado em 1958, nele se definindo a divisão em classes (A – com motores até 95cc; B – com motores entre os
96 e os 190cc; C – com motores entre 191 e 270cc), numa altura em que o karting continuava confinado aos Estados Unidos da América, onde já existiam várias pistas para a sua prática, com as corridas a terem a mesma estrutura das de “Sport” ou de “Grand Prix”. No ano seguinte, os pequenos bólides atravessam o Atlântico e chegam a Inglaterra e a França, onde conhecem uma enorme projecção, como o atesta o facto de os construtores amadores e profissionais produzirem mais de 5.000 karts em alguns meses. A necessidade do controlo desportivo desse fenómeno, que reunia cada vez mais praticantes, levou Jean Marie Balestre, mais trade presidente da FFSA (Federation Française do Sport Automobile) e da FISA (Federation Internacional du Sport Auto) então repórter das corridas de kart no “L´Auto Journal”, a criar o Comité Nacional de Karting. Em Março chega ao conhecimento dos interessados que, na última reunião da Comissão Desportiva Internacional, reali-
zada em Monte Carlo, foi sentida a necessidade da criação de uma Comissão Internacional de Karting (CIK). Como consequência, na sua reunião de 19 de Fevereiro de 1962, o Comité de Direcção da F.I.A deu o acordo à sua criação, tendo a nova Comissão tido a sua primeira reunião em Paris, a 5 de Março. A C.I.K foi composta unicamente por membros das federações de Karting dos países pertencentes à C.D.I e agrupava dois representantes por país. Na sequência de todas as reuniões havidas anteriormente, a assembleia de 24 de Outubro elegeu a primeira direcção da CIK, para cuja presidência foi eleito Jean Marie Balestre, que ocupava o cargo de presidente de presidente do Comité Nacional de Karting de França. As vice-presidências foram entregues a M.M Gastell (Alemanha) e Ugeux (Bélgica). Por sua vez, M. de Peyerhimoff, Presidente da Federação Francesa do Desporto Automóvel (FFSA), que dirigia os trabalhos da CIK desde 5 de Março, foi eleito membro de honra, por aclamação. Para proceder à homologação dos motores foi nomeada uma comissão composta por quatro membros: M.M. Cattanco, M.M. Gastell, Irving e F. Berteaux. Foi, também, criada uma subcomissão de trabalho, constítuida pelos representantes da Alemanha, Bélgica, França, Itália, Inglaterra e Suiça, que tinha por missão tratar da organização de um Campeonato Europeu de Karting e elaborar um regulamento uniforme para os encontros internacionais por equipas, tendo em conta a criação da categoria “Sport”. Esta subcomissão pensava organizar seis Grandes Prémios noutros tantos
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países europeus, com o mesmo regulamento, para que, no fim da época, fosse possível determinar o país e o piloto campeão da Europa. Ficou também definido que, a partir dessa data, nenhum organismo, nem mesmo uma Federação Nacional, poderia usar as designações de Campeonato do Mundo ou de Campeonato da Europa, sem o acordo da CIK.
O QUE É UM “GO KART” ?
O Go-Kart é um minúsculo veículo de quatro rodas, de concepção extremamente simples, contando com um quadro tubular, em cuja traseira é montado um pequeno motor monocilíndrico de 50 ou 100cc a dois tempos, capaz de permitir velocidades da ordem dos 50 a 60 Km/h. A transmissão, também muito simples, compõe-se de uma corrente que liga a saída do motor a uma roda dentada, apenas solidária da roda direita de trás (ainda não era usado o eixo vivo, solidário com as duas rodas). Não tem embraiagem nem caixa de velocidades. O arranque faz-se empurrando o veículo e, em seguida, pisa-se no acelerador. Pouco mais
tarde viria a utilizar-se uma embraiagem automática, que permitia colocar o motor a trabalhar com o kart parado, a qual, algum tempo depois, deixaria de ser utilizada, dado que retirava alguma potência ao motor. Era obrigatória a existência de um sistema de travagem, pelo menos a uma roda traseira, accionado por um pedal. A direcção era de uma simplicidade infantil e a sua principal característica residia na desmultiplicação nula.
rodas de trás. E uma última condição: é formalmente interdita a utilização dos “Go Kart” em estradas ou ruas abertas ao trânsito. Esta divulgação das características do “Go kart” feita pela revista “Mundo Motorizado” tinha por objectivo promover a divulgação da nova modalidade em Portugal. A exemplo do que sucedia nos outros países, esta só podia ser praticada desde que fossem formados núcleos de entusiastas, se congregassem esforços, se movimentassem boas vontades e se levasse as entidades oficiais e empresas privadas a interessarem-se pela prática de uma actividade de indiscutível interesse, como desporto e como espectáculo.
IMPRENSA PREVÊ O SUCESSO DA MODALIDADE
De acordo com o regulamento, o “Go Kart” era definido do seguinte modo: – distância entre eixos: máximo 127 cm ; mínima 102 cm – Via mínima: dois terços da distancia entre eixos – Largura total máxima: 182 cm – Diâmetro dos pneus: máximo 39 cm ; mínimo 22,8 cm – Chassis: inteiramente metálico, desprovido de carroçaria, com exclusão de uma placa posterior para colocação do número – Direcção: de tipo directo e dando o máximo de segurança – Motor: unicamente do tipo a dois tempos – Cilindrada máxima: Classe A: 100cc ; Classe B: 190cc ; Classe C: 270 e 95cc com compressor. A cilindrada pode ser repartida por dois ou vários motores, mas apenas podem ser motoras as
Até Junho de 1960, através da rubrica “Vamos fazer em Portugal corridas de Go Kart?”, a revista “Mundo Motorizado” continuou a sua campanha, tentando captar adeptos para a modalidade, com a convicção de que este desporto viria a triunfar, como veio a acontecer. A publicação não se limitava a
de um dirigente do movimento kartista em França que afirmava: “Quando começa a falar-se a um leigo sobre a condução de um kart, não é raro ter-se como resposta um sorriso incrédulo… E, no entanto, quem já pilotou uma dessas pequenas máquinas obteve uma sensação e um prazer que não suspeitava possível. Simples mas robusto, o kart é um microcarro que permite rodar a fundo, sem pré-pensamentos nem receios. É esta ausência de risco que permite ao neófito puxar pela máquina até ao limite das suas possibilidades de aderência. Sob este aspecto, o kart é uma magnífica escola de condução e de domínio de reflexos”. Esta era uma realidade indesmentível. Com a condução de uma destas máquinas, aqueles que as conduziam aprendiam a calcular as distâncias em função da velocidade, a encontrar a maneira correcta de atacar uma curva, a conjugar o uso do volante com o do acelerador em caso de derrapagem, a travar de maneira mais segura e, finalmente, a obedecer às regras do comportamento em pista, regras que, transportadas para a condução em estrada, são fundamentais
Circuito Vila Real
dar noticias do que sucedia em Portugal. Os acontecimentos internacionais também eram alvo da sua atenção, como o demonstra o artigo publicado em Maio de 1960, sob o título “ O karting escola de condução e domínio de reflexos”. O texto trazia as declarações
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para uma condução segura. Na mesma data (Maio de 1960) foi publicado outro artigo com o título. “Como e desenvolveu o kart na América do Norte e as normas estabelecidas, naquele país, para a construção dos karts”. Tratava-se de um texto onde
eram referidas algumas curiosidades a respeito dos primeiros momentos da modalidade: “Apesar do que se tem dito e escrito em contrário, foi só à pouco mais de dois anos que o primeiro kart saiu da oficina de Art Ingels, dando a ouvir ao mundo o agora conhecido zumbido do seu potente mas minúsculo motor a dois tempos. A crença generalizada de que este deporto possuí raízes históricas mais profundas talvez derive do facto de, presentemente, existirem cerca de 60.000 destas diminutas máquinas em acção nos Estados Unidos. “Milhões e milhões de palavras têm sido escritas acerca do novo desporto, que teve o condão de despertar o interesse de todo o entusiasta que se preza. Nos Estados Unidos, quase todas as publicações – desde o mais
pequeno semanário regional até ao “Wall Street Journal”, passando praticamente por todas as revistas automobilísticas e muitas revistas de interesse geral – já publicaram artigos sobre estes pequenos mas robustos carros. “Qual será o segredo do sucesso dos karts? É sem dúvida o facto de permitirem que os espectadores passem das bancadas para
as pistas. E apesar de toda esta actividade, o deporto tem apenas pouco mais de 24 meses de vida”. Retirado do livro de JOSÉ RIBEIRO – História do Karting em Portugal (FPAK) Os textos e imagens aqui postados, jamais substituem a aquisição de um livro único.
Autódromo Estoril, José Correia defende-se na zona do miolo.
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Rua Professor Eduardo Araújo Coelho Praça Central de Telheiras, Loja 14-F (Na saida do Metro de telheiras) 1600-614 Lisboa Telefone: 217 593 118/19 E-mail: printofile@netcabo.pt Horário Segunda a Sexta : 9h às 18h.
Personalidades
José Lourenço, uma paixão pela foto e décadas de dedicação ao karting. Desta vez, transcrevemos literalmente, as respostas de José Lourenço às nossas habituais perguntas, pois as mesmas são bastante pormenorizadas e arriscávamos a descontextualiza-las. KeR - Quando e onde nasceu? JL - Em Lisboa, em Outubro de 1962, sendo o unico filho do casal e estudando até ao 12º ano. KeR - Como começou o interesse pela fotografia? E pela competição de karting? Teve algum percurso na modalidade? Quando e como foram as suas primeiras experiencias profissionais, relacionadas com esta modalidade? E com quem trabalhou? J L - Desde muito cedo, por volta dos 16 anos, no século passado. A paixão pela fotografia começou por volta de 1978, com o meu pai que na altura fotografava casamentos, batizados, festas. Os tempos eram outros e ao fim de semana eu ajudava-o levando o material, preparava os rolos (na altura eram os rolos 120 que alimentavam as Flexaret) e davalhe luzes com um adicional, nas cerimonias da igreja. Confesso que era uma seca não me agradava minimamente, mas hoje sei que foi uma magnifica escola pois nessa altura na existiam as mordomias que existem hoje com as máquinas automáticas No decorrer desta entrevista, descobrimos que já nos conhecemos desde 2001. O “fotógrafo”, acabou “fotografado” no EuroIndy em 2002, durante o Challenge Cup Rota K.
e a aprendizagem era lenta. Tudo se passava degrau a degrau, mas a paixão pelas máquinas foi crescendo e o fascínio pela fotografia foi aumentando. Realizado o trabalho e feitas as fotos era necessário ir para a Loja/Laboratório para revelar os filmes (Preto e Branco) e imprimir as fotos em papel. Era aqui no laboratório que nessa altura me sentia mais fascinado e encantado com todo o processo, a camara escura (nos filmes era com-
pletamente ás escuras) o realizar todo o processo de preparação dos filmes para a revelação e de seguida, aí já com uma luz vermelha a impressão em papel, era fantástico, ver a imagem a aparecer, os truques que se faziam para compensar os brancos e melhorar os negros. Era o fascínio máximo da fotografia. No meu percurso pela fotografia passei pela Kodak, Konica e Fuji, apreendi tudo o que podia sobre imagem, material fotográfico e laboratório a Cores tendo o curso de técnico de minilab, mais tarde foi assistente de fotografia num estúdio fotográfico em lisboa Olha o Passarinho, onde eram realizadas imagens profissionais em grande formato (para os menos conhecedores eram utilizadas Máquinas de
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grande formato SINAR e Slides 9X12, 13X18, ainda hoje tenho a minha) nessa altura não existiam cursos de fotografia e era com os profissionais consagrados que se aprendia, hoje qualquer um compra uma máquina no Centro Comercial da esquina e … é Fotografo. Apos muitos anos de aprendizagem decidi passar para exteriores e sentir a emoção e adrenalina da fotografia desportiva comprei uma Mamiya ZE quartz e 2 lentes 50/1.4mm e 200/5.6mm, e com o Joaquim Olhinhos, fotografo amigo do meu pai, dei os meus primeiros passos na fotografia desportiva, foi na Rampa de Pena, antigo troço do Rali de Portugal que realizei as minhas primeiras imagens, dai para a frente foi um sem fim de ações buscando o caminho a seguir. Com o Francisco da Photo Course colaborei na realização de trabalhos para a Moto Jornal, mais tarde dediquei-me a uma modalidade que me encantou o Jet Ski, e foi fotografo da Revista Mundo Náutico, paralelamente com o jet ski fotografei Vela e os vários Campeonatos que se realizavam a nível Nacional. Em julho de1994 fui um dos fundadores da revista Moto Guia, com o Pedro Tarini e a Alexandra Janeiro, nessa altura alem de fotografar compunha os artigos de Jet Ski. Lembro-me que o meu primeiro contacto com o Karting foi no Kartódromo de Évora, num Trofeu Scooter Piaggio que fotografamos para a Moto Jornal, desde
essa altura sempre que podia era uma voltinha para descontrair. Mais tarde juntei-me a 4 apaixonados pelo karting e criamos a Kartofiliaguda (tipo doença mesmo) e sempre que possível la estávamos nós na pista, nas varias provas amadoras que se realizavam, Bombarral, Batalha, Leiria, Évora… era juntar a fome com a vontade de comer, karting e fotografia para mais tarde recordar, mas em negativo, ainda não existia a imagem digital. Durante Anos acompanhei o Campeonato Nacional de Jet Ski, de Viana do Castelo a Portimão e realizei a cobertura fotográfica da Volta a Portugal há Vela prova que começava em Viana do Castelo e se estendia até Vila Moura, trabalho realizado ora de Barco ora de Helicóptero (nessa altura a imagem era em papel e slides para a revista) era muito trabal-
hoso, mas acredite muito melhor que hoje. Mais tarde e para complementar o meu trabalho abri um Loja/Laboratório com MiniLab a Cores onde podia revelar e imprimir o meu trabalho bem como todo o trabalho que recebia ao balcão. Como a loja estava a trabalhar bem decidi afastar-me da fotografia desportiva e estar mais próximo da família, limiteime ao trabalho que tinha na loja, para matar saudades era no Kartódromo do Bombarral - KIRO onde dava umas voltinhas de kart e fotografava algumas provas e
eventos que ai se realizavam. Durante +/- 10 anos afastei-me da fotografia desportiva, mas nunca do karting, foi um dos profissionais largamente afetado com a entrada da imagem digital e a respetiva conversão, resultado tive de fechar a minha loja pois o preço da conversão era muitíssimo alto. Por volta do ao 2003 larguei completamente a fotografia e trabalhei como designer, mas sempre presente no Karting, vi miúdos como o super Zé e Francisco Inácio crescerem a tomar o gosto pela modalidade, acompanhei o meu grande amigo Dario Castro no seu percurso pelo Campeonato Nacional karting e nas Manobras Paralelas e em 13 setembro 2012 o Nuno Inácio e o Dário Castro foram os responsáveis pelo meu regresso ás provas de Karting. KeR - Qual a prova (ou provas) que maior “gozo” lhe deu fotografar? J L - Estar em pista é mag-
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nifico, estar em pista ao lado de grandes pilotos ainda melhor, ver os nossos pequenos pilotos crescerem, entrarem na pré-grelha, transformando-se, deixando de ser miúdos que no intervalo das mangas brincam juntos e passarem a pilotos com responsabilidades, que a partir desse momento dependem só deles é magnifico. Ver o trabalho que as equipas e preparadores na formação e construção de Homens /Pilotos é louvável, poder acompanha-los em pista, através da lente poder ver nos seus olhos a sua alegria, sofrimento, incapacidade perante um motor não colaborante ou avaria técnica, poder estar ao seu lado e um privilégio, a pista faz deles pilotos e dá-lhes lições para a vida, o Karting é Escola de Pilotos e de Homens. Não é a “Prova” que me move, não é o evento que me dá mais prazer, não pode ser, são os pilotos que me fazem correr, procurar
os melhores ângulos, transportar para fora das pistas o que só eu vejo em pista através da minha máquina e imortalizar esses momentos mágicos é o que mais me motiva. KeR - Como vê o atual momento do karting em Portugal (tanto os troféus como o “karting amador”)? J L - O Campeonato de Portugal de Karting com motores IAME sendo o promotor a Riakart está sob a alçada da Federação e como sabes os corpos diretivos mudaram, este vai ser o primeiro ano de trabalho, ainda é muito cedo para se opinar. Algo deve ser feito, e se quisermos modificar alguma coisa, é pela base que o devemos fazer, é pelas crianças que devemos começar e o Karting é a escola é daqui que irão sair os futuros pilotos que iram representar Portugal. Criar uma politica de proximidade com pilotos equipas e representantes de pilotos, perscrutar e
sentir as reais dificuldades e se possível arranjar soluções para os problemas. Procurar parcerias com patrocinadores para a divulgação, expansão da modalidade e apoio dos pilotos que representam Portugal no estrangeiro utilizando todos os meios disponíveis, Mecenato Desportivo por exemplo. Pegar nos bons exemplos (como o do Miguel Oliveira nas motos com o Oliveira Cup) e criar escolinhas de pilotos sediadas nos vários Kartódromos Nacionais e assim atrair jovens pilotos. Quem saber criar regionais a um custo mais reduzindo de forma que não se tenham de deslocar grandes distancias e durante um fim de semana inteiro. Verificar e apoiar o trabalho das equipas na formação de novos pilotos. Penso ser por aqui que se deve seguir. O Trofeu Rotax está a cargo da
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Korridas & Companhia empresa que organiza o Serie Rotax em Espanha e desde 2015 as Finais Mundiais Rotax, é representante da marca, organizador e promotor, criou uma estrutura constante que desloca para cada prova seja em Portugal ou Espanha, em Portugal o ano passado o Trofeu Rotax contou com cerca de 60 pilotos em cada prova e na Serie Rotax 150 pilotos por prova a meu ver uma organização estável e com provas dadas. O Karting “amador” acho que de
amador já não têm nada e deveria ser legislado pois temos vários trofeus e várias equipas que alinham em provas espalhadas por todo o país, temos representações em provas estrangeiras e bons resultados, como por exemplo o recente caso das equipas com os pilotos Duarte Lopes, Miguel Neto, André Caiado e Ruben Conceição que estiveram na Taça das Nações, a representar Portugal, ficando em segundo e terceiro da geral. Curiosamente a noticia que veio a publico num jornal português A Bola foi a de que a equipa Espanhola do piloto F1, Fernando Alonso a FA Racing, foi 4ª nas 24
Horas do Dubai e ficou em 10ª na Taça das Nações! (curioso os pilotos portugueses participaram nessa prova e nem deles falaram). Pois, acho que a informação que chegou ao Jornal português A BOLA foi a de Espanha … KeR - Previsões para o Futuro? J L - Por mais que queira programar a minha vida, a qualquer momento numa das muitas viagens que faço por Portugal ou Espanha ou mesmo até na pista, tudo pode mudar, o futuro é algo que não se programa, vivesse dia a dia. Uma coisa sei, quero estar como tenho estado, ao lado dos pilotos e se possível divulgar a modalidade, respeitar e ser respeitado, ter em cada piloto Português ou Espanhol um amigo e estar sempre disponível para ajudar, sempre que acharem que o posso fazer. O meu Avo paterno dizia-me mui-
tas vezes que na vida, existem dois caminhos a seguir: o fácil, e o difícil. O primeiro pode ser o mais seguro, mais confiável, menos critico, aquele onde se encontra mais amigos…mas, seremos apenas mais um. O segundo, com certeza vai ser o mais difícil, mais solitário, onde serás mais criticado, mas também, o mais criativo, o mais original. Não importa o que pos-
sas ser, ou o que pretendes da vida, o ser diferente reflete-se na nossa personalidade, no nosso caráter, naquilo que somos, se queremos fazer então que seja bem feito, com respeito e dignidade, respeitando sempre os nossos objetivos e o que nos propomos fazer. No dia em “que tudo mudar” é o nosso trabalho o nosso legado que fica. Vemo-nos nas pistas!
GP de Natal, KIP 2017 NOVA Racing Team, vence após as seis horas de prova.
Um magnifico sol acompanhado por um frio “glacial”, foi o tempo que rececionou os mais de 100 pilotos que estiveram presentes na edição de 2017, das seis horas “GP de Natal KIP”. No entanto, se o frio se fazia sentir, a simpatia habitual do “Staff” do Kartódromo Internacional de Palmela, colmatava e bem, essa ligeira contrariedade. Como em todas as provas de resistência, as equipas mais experientes viam o estado do tempo de uma forma descontraída, pois verdade seja dita, estavam reunidas as condições ideais para a prática deste desporto de lazer. Com um regulamento que já começa a ser referência, as equipas compostas por três a oito
pilotos, tinham que se “moldar” ao mesmo; e a regra mais importante manteve-se, ou seja, ser cumprido o número de paragens obrigatórias nas boxes , e ter de lá permanecer pelo menos dois minutos. Pelas 11h00 da manhã e após o briefing, iniciaram-se os 30 minutos de treinos cronometrados, onde todas as equipas tentaram o seu melhor, para sair na corrida o mais à frente possível. Com o tempo de 1,04.389 s, coube à Grupo Desportivo Santander Totta 1 a honra de ocupar esse lugar, superando a KMED Europa pela margem de 0,190s. Da segunda linha da grelha de partida, a NOVA Racing Team obteria o terceiro lugar, com a Portugal RacA NOVA Racing Team (36), seria a ing Team a seu lado e grande vencedora desta edição do GP com as Merlette Team de Natal do KIP
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Kart, AJ Kart 1, LinkSport Classic Team, Lisboa Kart e GD Banco BPI atrás de si e a completarem o grupo das dez primeiras equipas. Nas posições seguintes, ficaram os registos das: Virtual Racing Team, tours de portugal.net, Academia Kart Cup, Renascer Mação Karting, Algarve Racing Team 8, PWC, One Goal, LinkSport Funny Team, Rapid 2000, Pneus City Pinhal Novo, RPZ Racers, Speedy Racing Team, Escuderia do Aço, Mais CV, Sopac/Lavradio e ADP fechariam o lote das equipas pontuadas. Não qualificadas mas com direito a participação na prova, ficaram os registos das: Hzolina, DiusFrami e GD Santander Totta 2. Após ser dada a partida, as equipas “amontoaram-se” para passar as primeiras curvas, e não foi de estranhar que alguns
toques (inadvertidos ou não) tenham enviado algumas equipas para a “relva”. Na frente, a GD Santander Totta 1 mantinha a posição da grelha, frente à Racing Team e à NOVA Racing Team; mas atrás delas, as “lutas” pela subida na classificação eram intensas. Com a obrigatoriedade de se efetuarem nove paragens ao longo das seis horas, as posições reais só se poderiam prever, sendo muito difícil tirar conclusões até às últimas paragens da corrida. Exemplo disto, seria o facto da equipa estreante “toursdeportugal.net”, ter feito uma “gracinha” e liderar a corrida à hora e meia de prova. Este foi um exemplo, do quanto
A “gracinha” da “toursdeportugal.net” (13), de liderar ao fim de 90 minutos, seria um bom prémio para esta equipa que se “estreou” em provas de longa resistência.
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estas provas de resistência estão a cativar novamente os adeptos da competição motorizada, pois o número de novos participantes e equipas com pilotos menos experientes foi grande, levando a que os mais experientes tivessem de se concentrar ainda mais no que estavam a fazer. Para os “novatos” neste desporto, o facto de se conseguirem classificar em boas posições, acaba por ser um incentivo para continuar. No fim dos trezentos e sessenta minutos de prova, a NOVA Racing Team, seria declarada vencedora. A equipa composta por: Eduardo Machado, Rui Tavares, Alex Gouveia, João Paulino e António Costa Ferreira, realizou trezentas e treze voltas ao circuito do KIP deixando a Racing Team de: Eduardo Ferreira, Humberto Conceição, Pedro Reis, Nuno Cruz e Bernardo Ferreira a 28,448 segundos de distância. A Lisboa Kart (António Batista, Luis Mello e Dário Garcia), fecharam o pódio, sendo a ultima a terminar na mesma volta da vencedora. A Kmed Europa, ficou com o 4º lugar, na frente das: Portugal racing Team, Merlette Team Kart, GD Santander Totta 1, GD Banco BPI, LinkSport Classic Team e a fechar o “top-ten”, ficaria a Algarve Racing Team 8. A Academia Kart Cup ficaria no
11º lugar, seguida pelas: Hzolina, Diusframi, LinkSport Funny Team, Renascer Mação Karting, Virtual Racing Team, GD Santander Totta 2, AJ Kart 1, RPZ Racers, PWC, One Goal, Rapid 2000, Speedy Racing Team, Pneus City Pinhal Novo, toursdeportugal. net, Escuderia do Aço, Mais CV,
Fotos de: Carlos Café.
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Sopac/Lavradio e a ADT, fecharia o grupo das vinte e nove equipas participantes. Para o ano, a primeira prova de resistência do calendário do KIP, são as 6 horas Convívio de Karting Aniversário TVI 2018 a 24 de Fevereiro. Até lá, e Boas Festas para todos.
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11ª Edição da Taça Rota K (2017) Uma das Taças mais disputadas de sempre. Apenas 6 graus centígrados, era o que marcavam os termómetros neste dia 3 de Dezembro. Um solarengo Domingo mas com muito frio à mistura, Palmela recebeu a 11ª edição da Taça Rota K e as 24 equipas que a disputaram, prometiam “aquecer” o ambiente dentro e fora da pista. Com um regulamento nada habitual na Nacional Kart, ir-se-ia pela primeira vez, utilizar o tempo de permanência obrigatório nas boxes em três corridas rápidas, de apenas 25 minutos. Com a primeira grelha de partida sorteada, a segunda invertida e a terceira ordenada segundo o somatório das corridas anteriores, adivinhava-se uma competição repleta de emoção e competitividade. Em cima disto tudo, ainda o facto da última corrida ser efetuada em sentido contrário, e os pilotos das equipas pontuarem individualmente para o Troféu “Carlos “SkyFall” Pires”.
“estalava” a confusão com vários karts a tocarem-se na primeira parabólica, e com a Senna Sem Stress e Os Metralhas a perderem imenso tempo. Sendo assim, ficou a R’Aces, com a responsabilidade de se chegar aos da frente mas, eis que vindo do último lugar, a FitCarcavelos encontrava-se encostada na sua traseira e não demoraria muito tempo por lá. Por altura da paragem obrigatória para troca de
separadas por ½ segundo; e no fim, a FitCarcavelos venceu com uma distância de 0,072s sobre a Kartódromo do Montijo. Foi uma excelente prova de Diogo Topa que tinha partido do último lugar da grelha. O terceiro posto ficou para a PTM Kart, seguida da R’Aces e Clube OGMA 1. A PRT, veria o seu esforço desperdiçado pois Hélder Gomes esqueceu-se de lastrar o kart da equipa, dando uma “queda” de muitos lugares.
pilotos, era o Clube OGMA 1, quem seguia na frente da prova, atrasando assim ao máximo a sua paragem. Após o fecho das boxes para troca de pilotos (com algumas penalizações), as coisas na frente estavam animadíssimas, com a FitCarcavelos a liderar o Kartódromo do Montijo, PTM Kart, Clube OGMA 1, PRT e R’Aces. À entrada para a ultima volta, estas seis equipas estavam
No sexto lugar ficou a M-Power; seguida pelos Metralhas, Kart old School Racing, P&F Racing e a Fit 4 You fechou o “top-ten”. A Karters Team ficou em 11º lugar, seguida das: J.R., Clube OGMA 2, Os Kartugas, Fox, Larghetto, os Manos, Sem Stress, Pinto Racing, SmartBox…, Zé Gatos, T’n’ Z, PRT e os “Lesados do Best” fecharam a contagem.
Prova de sonho para a FitCarcavelos. Da última posição da grelha, para a vitória. Após os 5 minutos de treinos livres, as equipas alinharam para os primeiros 25 minutos; e após ser dada a partida foi a J. R. quem dominou as primeiras passagens. A Kart Old School Racing, seguia-a bem de perto, tendo atrás de si, a companhia do Clube OGMA 1 e Kartódromo do Montijo. Logo a seguir, a M-Power entretinha-se na companhia da PTM Kart, enquanto atrás destes,
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R’Aces responde!… e novamente, uma vitória “à tangente”. Após os Karts terem sido trocados e a grelha invertida, lá foi dada a partida para novos “25 min”. Partindo desta vez da “Pole-Position,” a FitCarcavelos manter-se-ia no comando, levando o Clube OGMA 2, Fit 4 You e R’Aces bem perto de si. Enquanto a Fox, aproveitava o deslizar do kart dos “Manos” para ganhar posição, a Kartódromo do Montijo, ia “galgando” lugares de volta
zações, a Kartodromo do Montijo, seguia com uma margem de “manobra curta”, e não é de estranhar que o pequeno pelotão que a seguia, tenha conseguido “encurtar” a distância. Também para o quinto lugar estava tudo em aberto, pois a FitCarcavelos, tinha agora a companhia das PTM Kart, Clube OGMA 1 e Karters Team. O agrupamento de quatro equipas, foi aliás uma constante nesta segunda prova, pois o Clube OGMA 2, teve a companhia dos Kartugas, Metralhas e Sem Stress, na sua aproximação à Fox. No fim, e prometendo bastante
para volta, levando a M-Power atrás de si. Mais atrás, a “luta” também estava “acesa”, com a PTM Kart, a ter de se defender dos “ataques” da Kart old Shcoll Racing, Sem Stress e da P R T. Após as paragens obrigatórias, onde mais uma vez houve penali-
para a última prova do dia, a R’Aces sairia vencedora, vencendo novamente o Kartódromo do Montijo por apenas 0,086s. Desta feita, o terceiro lugar, ainda ficou mais perto, com a M-Power a terminar a apenas 0,165s do primeiro lugar e deix-
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ando a Fit 4 You, apenas 0,262s atrás de si. A Clube OGMA 1, saiu vencedora da luta pelo 5º lugar, com a Karters Team, FitCarcavelos e PTM Kart atrás de si e com a Kart old School Racing já bem perto. A Fox, fechou o lote dos dez primeiros e levou de vencida a Clube OGMA 2 que ficou logo atrás. Perdendo algum ritmo, Os Kartugas, terminaram no 12º lugar, seguidos dos Metralhas, Sem Stress, P R T, J.R., Larghetto, P&F Racing, Os Manos, Zé Gatos, SmartBox…, Lesados do Best, T’ n’Z ,e a Pinto Racing fechou esta segunda prova.
Kartódromo do Montijo, vence a 11ª edição da Taça Rota K. Novamente com os karts trocados e com a grelha alinhada conforme as posições actuais na classificação, esta terceira prova teve ainda a alteração do sentido da corrida na pista. Partindo da “Pole”, a Kartódromo do Montijo, manteve uma “acirrada luta” durante a 1ª parte com a R’Aces, onde as ultrapassagens foram uma constante e a presença da M-Power, era uma “ameaça”.
Mais atrás, a PTM Kart, tentava “em vão” seguir os primeiros e era fortemente pressionada pela FitCarcavelos e Clube OGMA 1, enquanto a Sem Stress e a P&F Racing ficavam “virados” na segunda parabólica. Esta “carambola, teria como resultado, o empurrar “forçado” da Pinto Racing para fora da pista, por parte da SmartBox… Entretanto na frente, a PTM Karting, tinha conseguido “apanhar” os três fugitivos, deixando ao Clube OGMA 1 a pressão da PRT que vinha fazendo uma excelente recuperação. Também animada ia a “luta” pela nona posição, com o Clube OGMA 2 a conseguir passar a Kartugas e mantendose na frente da Karters Team
e Fit 4 You, enquanto a Kart old Shcool Racing se mantinha na frente da Fox e Larghetto. Após as trocas de pilotos, as coisas complicavam-se na frente, pois a Kartódromo do Montijo, abriria um “tremendo fosso” para a R’Aces. Esta, mantinha-se “atrapalhada” com a PTM Kart, e a M-Power via o seu adversário direto afastar-se cada vez mais; motivo pelo qual forçou o andamento “e ultrapassagens”, para descontentamento dos seus adversários mais próximos. Também a discussão da 5ª posição ia animada, com a PRT e a FitCar-
cavelos a “discutirem ao metro” a sua presença em pista. No fim, o Kartódromo do Montijo venceria com uma confortável vantagem de mais de 5 segundos sobre a R’Aces. A PTM Kart, foi a terceira com as M-Power e PRT atrás de
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si. A FitCarcavelos foi a 6ª seguida das Clube OGMA 1, Karters Team, Fit 4 You e Os Kartugas, fecharam o lote dos 10 primeiros. O 11º lugar, ficou com a Fox, seguida das, Kart old Shcool Racing, Os Metralhas, Larghetto, P&F Racing, J.R., Clube OGMA 2, Sem Stress, Zé Gatos, SmartBox…, T’ n ‘ Z, Lesados do Best, Os Manos, e a Pinto Racing,
reencontraria o caminho do “alcatrão” mas ficou com o lugar de “lanterna vermelha”. No evento, a Kartódromo do Montijo ganhou com uma vantagem de 4 pontos sobre a R’Aces. A magnifica primeira prova da
FitCarcavelos, permitiu-lhe ascender ao terceiro lugar, com a PTM Kart e a M-Power empatadas atrás de si. O Clube OGMA 1, conseguiu uma excelente sexta posição com a Fit 4 You e a karters Team logo atrás. Para a Kart old Shcool Racing, a 9ª posição e permanência entre os 10 primeiros, foi um justo prémio para a excelente prova que fez, ficando mesmo na frente dos “retornados” Metralhas que fecharam assim o “top-ten”. A Fox, foi a 11ª equipa, com Os Kartugas, Clube OGMA 2, P&F Racing, PRT, J. R., Larghetto, Sem Stress, Os Manos, Zé Gatos, SmartBox… T’ n’ Z, Pinto Racing e os Lesados do Best atras de si.
2ª Edição do Troféu Carlos “Skyfall” Pires Competitividade Impressionante, até ao fim da última prova.
de Carlos Pires, sendo elas que iriam entregar a taça ao vencedor. Esta edição, foi pautada por uma competitividade fora de série, com onze pilotos a receberem pontos nas três provas disputadas.
Primeira Prova Saindo para esta prova da sexta posição da grelha, Pedro Carvalho, desde cedo se viu envolvido em “emotivas” discussões de posição e terminaria a prova com 1,04,098s, sendo mais rápido 0,112s que
À imagem do “Troféu Henrique Gonçalves” nos eventos pontuáveis da Nacional Kart, este Troféu visa atribuir o titulo de melhor piloto, aos participantes na Taça Rota K. Os pontos atribuídos aos 5 mais rápidos de cada prova, determinariam, quem levaria para casa a respetiva taça. Este ano, tivemos a honra de ter presentes, a mãe e filha
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João Faria. Este último, embora ausente há anos, provou que… quem sabe, nunca esquece. Diogo Topa, ficou com o 3º melhor tempo, na frente de Rui Tavares e José Lobo.
Segunda Prova
Terceira Prova
Resultado Final.
Nesta segunda prova, seria o vencedor do ano passado (Ruben Conceição) a amealhar os 5 pontos da volta mais rápida, sendo 0,001s (leram bem) mais rápido que Ricardo Maltinha. Outro Ruben (o Costa), foi detentor da 3ª volta mais rápida, superando “em pista e em tempos” Paulo Pinto. O ultimo lugar pontuável, ficou na posse do colega de equipa de Ricardo Maltinha, Luis Oliveira.
Rui Tavares, arrisca-se a ter sido o “decisor” do resultado deste evento. Isto porque ao obter o tempo de 1,4,712s, “arrecadou” os 5 pontos e “atirou” com Ricardo Maltinha e Ruben Conceição, para os lugares seguintes. Tiago Teixeira aparecia “finalmente” na folha de pontuação com o 4º melhor registo e João Faria, voltava a pontuar, desta feita com o ultimo ponto disponível.
No evento, foi Ruben Conceição quem levou a taça para casa (pela segunda vez) mas desta, as coisas não foram tão fáceis, pois Ricardo Maltinha, provou estar à sua altura. Empatados no fim com oito pontos cada, pode dizer-se que Ruben conseguiu vencer por apenas um milésimo de segundo. Recorrendo-se ao desempate, Ruben conseguiu um melhor resultado o que lhe valeu a supremacia; no entanto, Ricardo Maltinha foi uma excelente surpresa nesta prova. Rui tavares, fechou o pódio com sete pontos, enquanto João Faria, apareceu em 4º e Pedro Carvalho em 5º. Diogo Topa, Ruben Costa, Paulo Pinto, Tiago Teixeira, José Lobo e Luis Oliveira, ficariam nos lugares seguintes.
Ruben Conceição, repetiu a vitória de 2016 e recebeu o troféu, das mãos da filha de Carlos Pires.
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RotaX Max Challenge “Grand Finals” Disputado este ano de 2017 em Portimão, o Mundial Rotax decorreu entre os dias quatro e onze de Novembro. Este grande encontro do “Karting Mundial” chega a ser apelidado de “Olimpíadas do Karting”, e teve este ano a participação de 360 pilotos que representaram o total de cinquenta e nove países. Recebidos com um magnífico tempo, a enorme caravana da Rotax, que mais uma vez nos impressiona pelo seu profissionalismo, garantiu aos pilotos e acompanhantes, as melhores condições para a prática deste desporto que tanto gostamos. Foi uma semana de treinos, afinações e competição, que coroaram esta linda região do Algarve e deixaram nos participantes, uma enorme vontade de voltar a este excelente “recinto desportivo”.
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Portugueses com “alvo nas costas”. Em termos competitivos, embora Portugal estivesse muito bem representado, os nossos pilotos logo ficaram “marcados” como referencia para todos os concorrentes, pois além de “jogarem em casa” demonstraram um excelente andamento na sua generalidade. Na 125 Micro Max, Portugal tinha talvez o melhor piloto da categoria. Adrian Malheiro, fez “suar” toda a concorrência e não foi de estranhar que tenha partido para a final da Pole Position. Infelizmente para si “e para nós, já agora”, Adrian, tinha uma espécie de “alvo nas costas”. Após vencer todas provas anteriores, fez uma partida excelente; mas
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ver-se-ia envolvido num incidente que o relegaria bem para trás do pelotão. Adrian, terminaria assim no décimo lugar, assinando ainda a melhor volta da prova. Quanto ao seu colega João Oliveira, o caminho até à final foi mais difícil ,mas motivante para o jovem piloto da Batalha que se estreava assim neste mundial. João partiu do vigésimo segundo lugar da grelha e após uma excelente prova, subiu várias posições, terminando no 13º lugar. Foi um excelente resultado não só para
si, como para o seu preparador Carlos Ferreira e tal foi festejado condignamente pela CA Racing Team. Esta categoria, foi vencida pelo Emiradense Keanu Al Azhari mas este seria alvo de uma penalização por ter feito “falsa partida”. Assim sendo, o vencedor foi o Francês Louis Iglesias, seguido pelo Croata Leon Zelenko e pelo Japonês Ryote Horachi.
so representante na categoria 125 Junior Max . Desde cedo, Guilherme viuse acompanhado de vários problemas nas qualificativas e foi “literalmente atrope-
lado” na última delas. Partindo para a final B da vigésima sétima posição, o jovem estreante no Mundial Rotax, tentou recuperar o máximo possível, terminando a prova no vigésimo lugar. Não sendo
A Categoria Mini Max, não teve representantes nacionais. Foi ganha pelo Francês Marcus Amand, tendo o Emiradense Jamie Day e o Australiano James Wharton, terminado nas posições seguintes do pódio. Guilherme Oliveira, foi o nos-
apurado para a final, Guilherme Oliveira ficou na quadragésima nona posição, numa categoria ganha pelo Holandês Tijmen Van Der Helm, com o Francês Sami Meguetounif e o Belga Luca Leistra atrás de si.
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Na categoria 125 Max, Gonçalo Coutinho representou as cores nacionais. Foi a sua primeira participação no Mundial e conseguiu cumprir o seu objetivo (estar presente na final). No entanto, a sua posição à partida para esta (vigésima sétima), poderia ter sido melhor, não fosse o facto de ter sido penalizado por ter a frente do seu kart “batida”
Portugal, Filip Vava continua a ter um grande carinho por parte dos nossos conterrâneos. Representando os “nuestros hermanos”, Filip teve umas qualificações bastante “atribuladas”, sendo obrigado a correr atrás de prejuízo. Na pré-final A, partiu de décimo primeiro lugar e chegou em terceiro; mas infelizmente, e à imagem de Gonçalo, também
e assim acabaria por perder doze posições na grelha. No fim, Gonçalo acabou por conseguir o trigésimo sexto lugar da geral. Embora não representasse
se constatou ter a frente do kart “amolgada”, recebendo assim uma penalização que o “lançou” para o 16º lugar. Na final, partiu em vigésimo terceiro, terminando
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na vigésima oitava posição. Todos os Portugueses participantes na categoria
125
Max DD2, chegaram à fi-
nal. As espectativas eram boas, pois três participantes entre os trinta e seis pilotos presentes, eram uma boa média, e davam hipótese de se obter um bom resultado. Embora a presença na final, fosse já por si só um bom resultado, todos os pilotos tinham esperança obter um resultado satisfatório. Infelizmente, só Mariano Pires o conseguiu; pois tanto Pedro Pinto como Bruno Borlido foram obrigados a desistir. Pedro Pinto, partiu para esta prova da vigésima primeira posição mas tal não o “amedrontou” pois nas provas anteriores, verificou ter andamento para os da frente. Talvez por isso, o Português acabou por ser um “alvo” e logo na partida ver-se-ia pois foi “apanhado” num acidente que o obrigou a desistir. Ao contrário do anterior colega, Bruno Borlido ainda conseguiu cumprir sessenta porcento da prova. Partiu da vigésima quinta
seria o “salvador do convento”, nesta sua primeira participação no Mundial na categoria DD2. Conseguindo evitar a maior impetuosidade de alguns dos seus adversários. Partiu da vigésima oitava posição e após uma excelente prova, ter-
posição e durante doze voltas recuperou até ao décimo terceiro lugar, altura em que abandonou, pois a traseira do seu kart ficou danificada após um valente “toque” de um adversário. Mariano Pires,
minou no décimo sexto lugar. Na Categoria saiu vencedor o Australiano Cody Gillis; Mads Thomsen e Christian Sorensen da Dinamarca, completariam o pódio.
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Na categoria 125
Max DD2 Masters, António
Bravo Lima, sentiu algumas dificuldades durante as qualificações, partindo para a pré-final B do vigésimo sétimo lugar. De inicio, a sua prova até correu bem, recuperando alguns lugares mas acabando a prova mantendo a mesma posição. Já Vitor Mendes chegou à final, e não se “amedrontou” pelo facto de partir da trigésima quarta posição da grelha. Logo, mostrou um andamento ao nível dos primeiros, mas infelizmente para si,
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o “trânsito” era imenso à partida, o que o impediu de ascender ainda mais que o vigésimo terceiro lugar final. Nada mau para a sua estreia no Mundial, já que
deu bastante nas vistas. O Australiano Troy Woolston venceria a categoria, com o Finlandês Antti Ollikainen, na segunda posição e o Francês . Charly Hipp na terceira. Em termos de equipas, a Austrália foi a grande vencedora desta edição do Mundial Rotax, com o Reino Unido e a Finlândia nos segundo e terceiro lugares. Portugal ficou no vigésimo lugar; mas os seus pilotos deixaram muito boa impressão pelo empenho, simpatia e presença que demonstraram ao longo da semana. A organização, foi espetacular, sempre com uma excelente
postura profissional e até onde o tempo ajudou. Em 2018, esta grande festa está marcada para
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o Brasil e temos a certeza que será também, um grande sucesso. Até lá e boas Korridas.
Adrian Malheiro
Joรฃo Oliveira
Gonรงalo Coutinho
Mariano Pires
Pedro Pinto
Antรณnio Bravo Lima
Vitor Mendes
Bruno Borlido
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Guilherme Oliveira
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Fotos: José Lourenço
(Re)encontro de Velhas Glórias (e não só) do karting, no final do ano no KIVIKart.
Um grupo de 24 velhas glórias, reformados, ex-reformados e não reformados do Karting, seus amigos e familiares juntaram-se no dia 27 de Dezembro, pelas 19h, no indoor do KIVIKart, em Darque, Viana do Castelo, para terminar o ano em beleza, fazendo uma corrida de karting, por equipas de 2 elementos. Maioritariamente os pilotos pertenciam aos extintos grupos “Cavaleiros do Asfalto” e “Racing Karts” aos quais se juntaram pilotos dos Ases pelos Ares e da UMKarting (aqueles que correm em tudo que se organiza). As equipas foram formadas
mais leve com o segundo mais pesado, e por aí adiante. Esta prova de duplas teve a duração de 40 min, depois de 15 min de treino cronometrado. Para minimizar alguma eventual heterogeneidade da frota, foi usada a novidade experimentada na festa de 20 anos dos Ases pelos Ares e da UMKarting – a troca de kart a quando da troca de piloto. No final da parte competitiva, a classificação da corrida foi: com base no peso dos 1º pilotos: o mais leve fez equipa com o mais 2º 3º pesado, o 2segundo
4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º
Classificação Equipas
Fernando Charais – Joaquim Oliveira Gustavo Gonçalves – Nuno Cariano Paulo Pinheiro – Reinaldo Fonseca Emanuel Maia – Miguel Brito Cândido Leça – Luís Cunha João Diogo Paiva – Luís Boiça António Fonseca - Diamantino Catarino João Paulo Almeida – Luís Gachineiro Carlos Santos – Rui Almeida Duarte Santos - José Carlos Madaleno António Bompastor – Vítor Abreu Fernando Santos - Sérgio Carvalho
A volta mais rápida foi de Luís Cunha com 32.47 s.
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O encontro foi bonito e acabou naturalmente com um excelente jantar! Está planeado para fazer um novo encontro deste tipo no próximo ano, desta vez em outdoor.
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ANIVERSÁRIO DE ASES PELOS ARES E UM KARTING Os dois grupos aniversariantes não poderiam desejar melhor dia do que aquele que viveram no passado dia 1 de Dezembro. Um dia solarengo, embora muito frio, a presença de antigos campeões e não campeões, a presença da nata atual do kart amador, de equipas representativas de outros troféus organizadores e depois, a cereja em cima do bolo… uma corrida de 3horas, disputadíssima, com o vencedor a adivinhar-se a somente 10 minutos da bandeirada de xadrez. O dia foi de facto muito bom, com o programa a decorrer tranquilamente e com todos os pontos da agenda a sucederem-se com naturalidade e fluidez. Foi bonito ver pilotos que
abandonaram as lides ou que estão muito menos ativos agora, a irem buscar as luvas e capacete ao baú e virem ao KIVI comemorar um aniversário de um troféu que algures no tempo lhes tocou.
Havia de tudo, desde as equipas que vieram à Festa, as que vieram à descoberta e equipas formadas com o propósito de disputar a vitória. Destas, de destacar a presença da poderosíssima
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Bindrai, a PRT - líder do ranking nacional da SODI, a PS&A e o Kart Center de Matosinhos. Os ASES apresentavam uma equipa também com o propósito de levar o bolo de aniversário, para além de outras equipas compostas por “velhas glórias”. Já a UM não apresentava nenhuma equipa “de ponta”, antes sim, uma formação de antigos campeões e outras de pilotos de troféu atual. A corrida tinha um aliciante novo – a troca de kart a quan-
do da troca de piloto. Era algo que os organizadores nunca tinham explorado e por isso mesmo, esta nova variável foi estudada exaustivamente e experimentada localmente. Ainda assim, agora a posteriori como balanço final podemos dizer que o resultado foi francamente positivo em vários aspetos, já que a rotatividade dos karts minimizou uma certa desigualdade existente entre alguns karts. Desportivamente a corrida foi muito disputada. Na partida a BinDrai e a PRT saíram na frente e desde o início colaboraram muito bem no que toca às mudanças de turno. A PS&A e o Kart Center de Matosinhos (KCM) seg-
sagem pela zona de espera. Ao fim de 45 minutos chegamos ao turno de reabastecimento para todas as equipas. Foi neste turno que as coisas normalizaram. Os reabastecimentos correram exatamente como tinham sido estudados e a organização identificou e corrigiu a confusão que estava a decorrer na zona de espera. Com uma hora de prova, o KCM assumiu a liderança, a PS&A estava em segundo, enquanto a Bindrai, devido a um turno menos positivo, se atrasou um pouco, rodando a cerca de um minuto da liderança no quinto lugar. Tudo estava em aberto. Os cinco primeiros rodavam na mesma volta e o top 3, muito perto uns dos outros. Mais atrás, era a equipa da casa – KIVIKART que liderava o grupo de perseguidores, isto depois da Liga Pistão ter tido um problema com o acelerador que a fez
uiram-nos de perto, enquanto que a ASES Endurance tentava a todo o custo recuperar de uns treinos pouco positivos. As primeiras trocas de turno foram um bocado anárquicas, com alguma confusão na pas-
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sair da luta e perder um pouco de tempo. Mais atrás, era a JFO Vipers e UM Karting que discutiam arduamente pelo sétimo lugar. A uma hora do final a luta mantinha-se acesa. A Bindrai mantinha o quinto lugar, mas estava bem mais perto. O KCM estava isolado na frente com 20 segundos de avanço sobre um trio, composto pelos ASES Endurance, PRT e PS&A. É neste momento que o KCM faz asneira ao não cumprir os obrigatórios dois minutos e trinta na volta de troca. Penaliza mais de um minuto e cai para o quinto lugar, ficando fora da luta pela vitória. A luta é agora a quatro, com os ASES no comando e a PS&A já no quarto lugar e a perder um pouco de andamento. A 10 minutos do fim a ASES continua na frente, mas parece evidente que a Bindrai está mais forte. Esta acaba por ultrapassar a PRT e a ASES Endurance, vencendo com mérito. A PRT também consegue ultrapassar a ASES Endurance e finaliza em segundo. Já a uma volta e em quinto lugar termina o KCM e na mesma volta o KIVIKART.
Foi um final excelente de uma prova que correu muito bem e onde os dois principais grupos do Norte tiveram de facto uma grande festa. Esperemos que daqui a 20 anos, haja nova festa!
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Equipa
BinDrai Karting Team PRT - Portugal Racing Team Ases Endurance PS&A Kart Center Matosinhos Kivikart JFO Vipers Liga PistĂŁo UM Karting AVPN R.T. Soarespack Motorsport ASES Gold BMK McKarting
Voltas
Dif.
121 121 6,58 121 10,55 121 23,95 119 2 Laps 119 2 Laps 118 3 Laps 117 4 Laps 117 4 Laps 117 4 Laps 117 4 Laps 116 5 Laps 115 6 Laps 115 6 Laps
Best
1:20,980 1:21,080 1:21,338 1:21,324 1:21,390 1:21,728 1:22,575 1:21,554 1:22,151 1:23,114 1:22,604 1:22,915 1:22,255 1:22,599
Mais de 120 pilotos foram a pista na final do Light 2017 Kartódromo Aldeia da Serra recebeu as disputas no último sábado
Largada da categoria Sênior
Terminou com sol e provas fantásticas a 15ª edição da Copa São Paulo Light de Kart. 124 pilotos foram ao Kartódromo Aldeia da Serra, na região metropolitana paulista, caracterizando um número superior em mais de 20% ao anotado na etapa do mês de novembro. Em um dia que recebeu rodada tripla de competições a emoção falou muito alto quando foram revelados os campeões da temporada 2017. Como tradicionalmente acontece a categoria Mirim abriu a pista com os pilotos com idades entre seis e oito anos. De forma até mesmo impressionante esta classe se mostrou muito forte ao longo de toda a temporada e, nesta rodada, 18 participantes formaram o grid para a primeira largada. A tomada de tempos foi realizada ainda na sexta-feira e o estreante Gabriel Brito marcou a pole-position. Nas corridas, porém, brilhou a estrela do bra-
siliense Gabriel Koenigkan que, com três vitórias, foi absoluto e levou o primeiro lugar da rodada. Na segunda posição do pódio ficou Heitor Dall’Agnol (RS) e, em terceiro, Chico Neto (PB). O título da temporada ficou com Dall’Agnol. Com invejáveis 25 pilotos no grid a categoria Cadete mais uma vez mostrou a sua força e, sobretudo, o correto caminho na renovação do automobilismo brasileiro. Com a pista molhada o jovem Felipe Falk (PE) mostrou sua técnica e com quase meio segundo de vantagem registrou a pole-position. Nas corridas, a exemplo do que aconteceu na Mirim, o dia foi dominado por Matheus Ferreira (DF) que, com três vitórias, acumulou a pontuação máxima da etapa e foi ao alto do pódio. Nicholas Chon (SP) ficou com a segunda colocação e Vinícius Tessaro, o terceiro lugar. No Campeonato
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o título ficou com Chon, que teve uma temporada de grandes conquistas. A disputa de título mais acirrada desta edição da Copa São Paulo Light foi, sem dúvida, na categoria Júnior Menor. Guilherme Figueiredo (SE) e Lucas Staico (MG) chegaram à final separados por apenas um ponto e, o título, dependeria exclusivamente das atuações de cada um. Alheio à briga dos dois, porém, o pernambucano Rafael Câmara, em excelente fase, dominou de maneira inconteste a rodada. Ele venceu as três corridas e, com 33 pontos conquistados, foi ao mais alto lugar do pódio. Na segunda posição ficou Pedro Aizza e, em terceiro, Lucas Staico. De forma dramática a disputa do título ficou empatada entre os dois pilotos e, por seu maior número de vitórias, Lucas garantiu o título da temporada 2017. Com a pista molhada o piloto
maranhense Enrico de Lucca mostrou seu potencial e registrou a pole-position da Júnior com o tempo de 54s191. Nas corridas, porém, as disputas pelas liderança ficaram entre os pilotos da Academia Shell Racing, os paulistas Felipe Baptisa e Diego Ramos, que efetivamente brigavam pelo título. Com duas vitórias e um quinto lugar Felipe conseguiu venceu a etapa e, consequentemente, ficou com o título. No pódio do dia ficou na segunda posição Gabriel Crepaldi (SP) e, em terceiro, João Matos (MG). Encerrando as disputas da manhã a Sprinter tomou o traçado. A luta pelo título era intensa e, com isso, a tensão tomou conta dos pilotos. Três voltas de apresentação tiveram de ser dadas até que os karts estivessem alinhados para a largada. Com uma vitória, um segundo e um terceiro lugares foi ao pódio do dia na primeira colocação o mineiro Paulo Neto. José Backes (SC) foi o segundo e João Renato Corbelini (RJ) o terceiro. Mesmo longe do pódio o gaúcho Luiz Floss fez uma prova de marcação ao seu principal concorrente e, com isso, garantiu o título da temporada.
PROVAS DA TARDE DETERMINARAM OS DEMAIS CAMPEÕES As categorias Sênior “A” e “B” foram para a pista com um representativo grid formado por 18 competidores. De forma até mesmo surpreendente Marcelo Vaz (SP) “B” garantiu a pole-position geral. Nas corridas, porém, as disputas foram de arrepiar e, de forma natural, os pilotos da “A” pularam na frente e lutaram muito. Com duas vitórias e um terceiro lugar o carioca Ernandes Onsassis ficou com a primeira posição geral e na divisão “A”. Ele foi seguido no segundo lugar por Maique Paparelli (SP) e, em terceiro, por Rodrigo Piquet (DF). O título da Sênior “A” já havia sido definido na etapa anterior e ficou com o paulista Danillo Ramalho. Pela divisão “B” o pódio do dia teve Rodrigo Morelli (SP) em primeiro, Marcelo Vaz (SP) em segundo e Marcelo Brandão
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(MG) em terceiro. Com a terceira posição do dia Brandão comemorou também o título da temporada 2017. A categoria Super Sênior teve o domínio completo do paulista Ussama Ferdiniam. De maneira inconteste ele cravou a poleposition e anotou nada menos que as três vitórias do dia completando assim o que é chamado de Hat-Trick no automobilismo. Com dois segundos e um terceiro lugar Ricardo Thomazi ficou com a segunda posição e, em terceiro, ficou o também paulista Jorge Borelli. Por sua grande campanha na temporada Thomazi ficou com o título da temporada. Encerrando o sábado de competições a categoria F4 levou 13 competidores à pista mostrando, também, muita força nesse final de temporada. Confirmando a sua excepcional temporada e, sobretudo, de maneira incontestável, o paulista Giuliano Forcolin venceu nada menos que as três baterias desta rodada tripla e, com isso, confirmou o seu título da temporada 2017. No pódio do dia, na segunda posição, ficou Sinder Bitton Neto e, em terceiro, Rodrigo Anzanello.
CATEGORIA GRADUADO TEVE TÍTULO DEFINIDO NA NONA RODADA O título da categoria Graduado foi definido na nona rodada e, com isso, os pilotos acabaram optando por não disputar as provas desta décima e última etapa do ano. Assim, o
multi-campeão André Nicastro (RJ) foi quem ficou com o título tendo como vice Murilo Coletta e, em terceiro, seu irmão Marcel Coletta.
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20ª Edição do Campeonato UMKarting
A 20ª edição do campeonato UMKarting já leva 4 GPs realizados, num total de 11 corridas: 2 corridas no KIVIKart (16 de Setembro), 3 corridas em Viana do Castelo (11 de Novembro), 3 corridas no Cabo do Mundo (8 de Dezembro) e 3 corridas em Viana do Castelo (20 de Janeiro). Houve 7 vencedores: Rui Miranda (4 vitórias), Fernando Gomes (2), Vítor Fernandes (1), João Moreira (1), Pedro Soares (1), Rui Almeida (1) e Reinaldo Fonseca (1). O campeonato é liderado pelo campeão em título, Rui Miranda, seguido por Vítor Fernandes e Marco Montenegro. A reportagem do 1º GP (KIVIKart) saiu no último karting em revista. 2º GP Kartódromo de Viana do Castelo (circuito grande) – 11 de Novembro Corrida 1 Corrida 2 Corrida 3 Vencedor 2º classificado 3º classificado
Rui Miranda João Moreira Pedro Soares
Rui Miranda (1º), João Moreira (2º) e Pedro Soares (3º)
Reinaldo Fonseca Pedro Soares Carlos Dias Rui Miranda Vítor Fernandes Rui Ramalho
Corrida 1 – A corrida terminou com os 3 primeiros terminaram separados por 1.1 s. Nesta corrida, o 3º classificado em pista tinha sido Pedro Barros (que terminou a 0.4 s de Rui Miranda e a 0.3 s de João Moreira), mas teve uma penalização por lastro insuficiente, descendo para a 6ª posição. Melhor volta para João Moreira (58.086 s) Corrida 2 – Corrida ainda mais renhida, com os 3 primeiros separados por 0.4 s. Melhor volta efetuada por Carlos Dias (58.353 s). Corrida 3 – A mais disputada de todas as corridas da manhã, terminando os 3 primeiros separados por 0.2 s. A melhor volta ficou na posse de Rui Miranda (58.372 s).
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Reinaldo Fonseca (1º), Carlos Dias (2º) e Vítor Fernandes (3º)
Pedro Soares (1º); Rui Miranda (2º) e Rui Ramalho (3º)
3º GP Kartódromo do Cabo do Mundo – 8 de Dezembro Corrida 1 – Com a pista molhada, Fernando Gomes começou nesta corrida a marcha triunfal do fim de semana. A sua vantagem sobre a velha raposa dos Ases pelos Ares foi de 6.3 s, e ficou com a volta mais rápida: 1 min 09.726 s. Corrida 1 Corrida 2 Corrida 3 Vencedor Fern. Gomes Fern. Gomes R.Miranda 2º classificado Rui Almeida Rui Almeida J. Moreira 3º classificado Rui Ramalho Pedro Barros P. Soares Corrida 2 – Corrida renhida entre Fernando Gomes e Rui Almeida, que terminaram separados por 0.3 s. F. Gomes fez a melhor volta (1 min 07.973 s). Corrida 3 – A corrida em que Fernando Gomes não podia dominar, pois não participou nela, foi vencida por Rui Miranda, que obteve também a melhor volta (1 min 06.767 s). Como se verifica pelas voltas mais rápidas, a pista foi ficando mais rápida ao longo da manhã, sem que o piso tivesse secado completamente.
Fernando Gomes (1º); Rui Almeida (2º) e Rui Ramalho (3º)
Fernando Gomes (1º); Rui Almeida (2º) e Pedro Barros (3º)
Rui Miranda (1º); João Moreira (2º) e Pedro Soares (3º)
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4º GP Kartódromo do Viana do Castelo (2 pistas) – 20 de Janeiro Corrida 1 – Corrida disputadíssima entre Vítor Fernandes e Rui Miranda. Correram sempre colados, tendo a vantagem final ficado com V. Fernandes por 0.084 s!!! A volta mais rápida ficou na posse de R. Miranda: 1 min 22.842 s. Corrida 2 – Mais uma corrida muito disputada. Os 4 primeiros terminaram separados por 0.8 s e os 7 primeiros por 2.7 s. Volta mais rápida 1 min 23.199 s por Marco Montenegro (4º classificado). Vencedor 2º classificado 3º classificado
Corrida 1 V. Fernandes Rui Miranda F. Charais
Corrida 2 Rui Miranda Luís Cunha F. Gomes
Rui Miranda (1º); Luís Cunha (2º) e Fernando Gomes (3º)
Corrida 3 Rui Almeida F. Charais P. Nunes
Corrida 3 – Mais uma corrida fabulosa. Os 14 primeiros classificados ficaram encaixados em 8.1 s. Para ter uma ideia da competitividade da corrida, João Moreira que recuperou de 6º lugar até 2º lugar, foi penalizado em 20 s, o que o atirou para o 19º lugar! Melhor volta foi para Pedro Nunes, 4º classificado, com 1 min 23.457 s).
Rui Almeida (1º); João Moreira (faltou à cerimónia do pódio) (2º) e Fernando Charais (3º)
Após 4 provas a classificação dos dez primeiros da edição 2017/18 do campeonato UMKarting é:
Vítor Fernandes (1º); Rui Miranda (2º) e Fernando Charais (3º)
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1º 2º 3º 3º 5º 5º 7º 8º 9º 10º
Piloto
Pontuação
Rui Miranda Vítor Fernandes M. Montenegro Carlos Dias Pedro Nunes João Moreira Fernando Gomes Ricardo Oliveira Álvaro Bessa Luís Cunha
376 335 335 334 331 329 328 299 295 285
Desportivismo à antiga na última prova de 2017 A prova final do Troféu Pedro Chaves 2017, disputada em Leiria, selou as vitórias de Fernando Borges no Campeonato de Pilotos e da Sem Stress no Campeonato de Equipas. A vitória de Pedro Caetano na corrida garantiu-lhe apenas o 3º lugar, atrás de Borges e do vice-campeão Jorge Gaspar. Em todo o caso, a prova ficou marcada por um acontecimento invulgar. Tivemos a participação do nosso amigo Luís Soares de Mello, da parte do Troféu “In Hoc Signo Vinces”, que já tinha manifestado a intenção de se inscrever numa das nossas corridas. Acontece que Luís Mello (tal como ficou nas tabelas de tempos) dominou a prova, mas perto do final decidiu, volun-
Os gentleman drivers no karting amador Na verdade, o Troféu Pedro Chaves baseia-se precisamente nesta possibilidade de um piloto “chegar, ver e vencer”, e é algo que pode acontecer – como vimos na segunda prova do Carregado, em 2017, com José Lobo. Como o TPC não obriga a pré-inscrições para um número mínimo de provas, qualquer um, com mais ou menos experiência, pode inscrever-se para uma prova, chegar e ser candidato à vitória. (Da mesma forma, um piloto sem
tariamente, abrandar de modo a deixar passar os seus adversários! A tabela dos resultados finais mostra claramente como a sua última foi feita em 4 minutos e 15 segundos. Mello apontou mais tarde que, uma vez que se tratava da última prova do campeonato, não quis interferir na decisão dos campeonatos, tanto do de Pilotos como de Corridas.
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experiência pode inscrever-se e aprender os básicos do karting, com o mínimo de obrigações possível.) Juntamente com a regra que diz que todos os pilotos que participam nas corridas pontuam obrigatoriamente para o campeonato de Pilotos, isso faz com que todos os pilotos estejam cientes de que a qualquer momento pode surgir uma nova ameaça às suas pontuações no campeonato, que os obrigue a dar o seu melhor. Tal como aconteceu em Leiria. Neste sentido, a previsível vitória de Luís Soares de Mello seria recompensada com 25 pontos e, no espírito do TPC, seriam inteiramente merecidos. Por este motivo, ainda é mais de louvar que um piloto convidado se disponha a abdicar de um troféu de vitória e da glória de surgir com 25 pontos da tabela do campeonato e nas estatísticas gerais do TPC, por entender que a sua participação ad hoc não lhe dá esse direito.
toque foi um genuíno incidente de corrida.) Paulino, que venceria depois a corrida, viria mais tarde a designar esse como o momento chave da prova. O gesto de Luís Soares de Mello vem relembrar e demonstrar como o karting amador pode ser um espaço de desportivismo à moda antiga.
TPC: tradição de fair play
O TPC tem uma tradição antiga de desportivismo e fair play. Basta recordar o GP Batalha de Setembro de 2012, quando Ruben Durão, após um desentendimento com Ismael Paulino, levantou o pé voluntariamente para lhe devolver a liderança (e sem que tivesse culpa, pois o
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Trabalha-se a todo o vapor para 2018 No momento em que este artigo é escrito, a Organização do TPC está simultaneamente a ultimar a calendarização da sua 11ª edição consecutiva e também de mais uma participação na Taça InterTroféus, que decorre este ano no Kartódromo de Viana (KV). Aguardam-se para muito breve os detalhes do calendário!
XII Grande Prémio “Ano Novo” do Campera Karting trinta minutos de condução consecutiva. Pelas dez horas da manhã deste dia sete da Janeiro, os pilotos partiram para os treinos. No fim dos mesmos, seria a Bin Drai, Karting Team a conseguir a tão ambicionada “Pole Position”, conseguindo apenas um tempo irrelevante (48,066s), mas o suficiente para se afastar do sexto lugar. A seu lado, afastada por 0,224s, partiu a Racing Aces 2, tendo a Kmed 1, PRT1, Clube Mil-
Bin Drai Karting Team, não deu hipótese à concorrência. Neste seu décimo segundo ano consecutivo, na realização do Grande Prémio Ano Novo do Campera Karting, foram utilizados pela primeira vez, karts diferentes do habitual. A nova frota do Campera Karting, Sodi GT4, estreou-se assim nesta prova tão emblemática, atraindo um total de dezanove equipas para a disputar. O tempo também ajudou, mostrando-se excelente para mais uma prova de curta resistência, neste que é o recinto desportivo da modalidade, mais perto de Lisboa. Com vinte minutos de treinos e noventa de corrida, esta prova continua a ter o peso mínimo por piloto de setenta e seis quilos; e os seus participantes não podem exceder
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lenium BCP Pro, Indoor Caldas da Rainha, Kartódromo do Montijo, Clube Millenium BCP Elite, Racing Aces 1 e PRT 2, ficado nos oito lugares seguintes; fechando assim o lote de equipas que ocuparam as cinco primeiras grelhas de partida. A TOIQUER, partiu do décimo primeiro lugar, com as Mota Topa, Kmed 2, Ana Cabeleireiros, Kontra Produções, Caldeirão Power, Manitou, Fire Thunder e JFR MotorSport a fecharem a grelha de partida.
Após a sua décima segunda “bandeirada”, o “DP” Frederico Viegas, deu assim o início da partida para esta hora e meia de prova. Logo à saída, a Bin Drai Karting Team (André Caiado, Duarte Lopes e Miguel Neto), mostrou que estava ali para ganhar, não mostrando qualquer indício de facilitar a
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vida aos seus mais diretos adversários. Sendo assim, acabou por ser a “discussão” do segundo e terceiros lugares, o maior interesse desta prova. Tal acabaria por “favorecer” a equipa da PRT 1, pois embora ficasse a 25,802s da vencedora, conseguiu “anteceder” o Clube Millenium BCP Elite pela margem de 8,635s que fechou assim os lugares do pódio. A Kmed 1, foi a quarta a cortar a linha de meta, na
frente do Clube Millenium BCP Pro. O kartódromo do Montijo foi o sexto, e o sétimo lugar ficou na posse da Racing Aces 2, que deu a maior “queda” na classificação geral. A caldeirão Power ficou com o oitavo posto, seguida da PRT 2 e da Indoor Caldas da Rainha que fechou o “Top-Ten”. Na segunda metade do
pelotão, ficaram; Kmed 2, Mota Topa, TOIQUER, Ana Cabeleireiros, Racing Aces 1, Fire Thunder, Kontra Produções, JFR motorSport, e a Manitou fechou a classificação das dezanove partipantes. Além da vitória, a equipa vencedora pontuou para o “ranking” do SWS e foi ainda
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premiada, com a presença gratuita na próxima corrida organizada no Campera Karting. Em relação a esta emblemática prova fica a garantia, de que para o ano há mais. Até lá, haverão de certeza muitas corridas neste agradável recinto tão perto da capital.
Edição 2017 Viana do Castelo Um dia de “gelo” mas com um bonito sol, foi o tempo que fez na receção a mais de uma centena de pilotos participantes nesta 16ª edição da Taça Inter Troféus. Após dois anos de ausência em terras “nortenhas”, eis que a mais emblemática prova do Karting Amador Português, volta para perto da sua zona de origem. Desta vez o escolhido foi o Kartódromo de Viana do Castelo e para isso, muito contou a nova frota Sodi de 390 c.c. Com uma comissão organizadora formada pelos representantes dos grupos RedLine Cup, In Hoc Signo Vinces! e Liga Pistão, as dezoito equipas participantes
Brifingue com os Comissários e Paulo Figueiredo.
Os organizadores, Nuno Lopes (Esq.) e Luis Mello (Drt.). estavam à partida, bastante motivadas para um dia que se avizinhava muito competitivo. Infelizmente, logo no início da 2ª volta da 1ª manga de apuramento, um acidente com o piloto Hugo Mestre da formação da Joker Series, obrigou a organização a alterar a configuração da pista. O piloto
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acabou (felizmente) sem grandes mazelas; mas, juntamente com toda a gente, nĂŁo se livrou de um valente susto. Esta foi uma prova constituĂda por cinco mangas de apuramento, seguidas de duas de repescagem; apĂłs estas, seguiram-se as provas finais. Aos pilotos apurados, seguiram-se quatro meias-finais, e as duas finais intituladas de A e B. Com o decorrer de vĂĄrias corridas emocionantes, foram-se registando algumas
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classificações um pouco fora do vulgar – como atesta o número recorde de 9 pilotos vindos das repescagens que atingiram as finais, sendo esta pela primeira vez desde a introdução deste formato, um deles atingindo a Final A. Após uma emocionantíssima Final A, em que 5 pilotos passaram pelo comando e o vencedor só assumiu a liderança a 2 curvas do final, o Troféu PSA, revalidaria o titulo conseguido em
2016, superando o conjunto da Nacional Kart e do Clube Millenium BCP. A Red Line Cup, ficou no quarto lugar, seguida das: Joker Series – EpicDren, In Hoc Signo Vinces!, Circuito LinkSport, Open McKart, Cabo do Mundo Cup, Liga Pistão, Grupo Desportivo Santander Totta, UM Karting, Ases Pelos Ares, ORMEI, Troféu Kartódromo de Viana do Castelo, Masters Kart Center de Matosinhos, Campeonato Regional Interbancário de Karting; e a fechar a contagem, ficou o resultado do Troféu Pedro Chaves. Em-
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bora tratando-se de uma prova para grupos, é justo destacar uma prestação individual, com o piloto Duarte Lopes a vencer todas as 3 corridas que disputou, culminando com a Final A. Após o jantar já bastante “fora de horas”, ficou a promessa de novo encontro no último Sábado de Janeiro de 2019, para a 17ª edição desta festa do Karting Amador Nacional.
...Brasil... Largada da categoria Super Sprinter
Mineiro de Kart abriu calendário com 66 pilotos na pista Rodada dupla no RBC Racing foi bastante disputada e mostrou a força do kartismo Mineiro. O Campeonato Mineiro de Kart abriu seu calendário no último sábado (24), no Kartódromo RBC Racing. A pista de Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte, recebeu 66 competidores que, em sistema de rodada dupla, buscaram o sucesso na primeira e segunda etapas do Estadual. A programação começou ainda na quinta-feira, com os treinos particulares e seguiu na sexta, com as sessões livres oficiais. No sábado, então, karts e pilotos voltaram para a pista para as tomadas de tempos e as duas corridas do dia. Juntas as categorias Mirim e Cadete reuniram nove pilo-
tos. Lucas Moura, vindo de destacadas atuações em São Paulo, registrou a pole-position. Nas corridas, porém, ele não conseguiu se manter na liderança e, na primeira etapa a vitória ficou com Luca Neuenschwander e, na segunda, com Miguel Máximo. A categoria F400 trouxe de volta alguns pilotos que andavam meio sumidos do kartódromo e teve duas baterias bem disputadas. Luciano Lavalle registrou a
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pole-position, mas, depois de uma primeira bateria bastante acirrada a vitória ficou com Roberto Cló (Macarrão). Na segunda corrida foi a vez de Leonard Azevedo mostrar sua técnica e, após largar da quarta posição, ele venceu a prova. Um grid único reuniu os pilotos de todas as categorias com motores dois tempos. Júnior Menor, Júnior, Super Master somaram ao todo 21 competidores. Eles protagoni-
Pódio da Cadete
zaram duas baterias bastante disputadas. Na primeira delas a vitória geral ficou com Fernando Buzollo, na Super Master; Lucas Staico, na Júnior Menor e Ayrton Gil, na Júnior. Na prova da segunda etapa a vitória geral ficou com Ayrton Gil, pela Júnior. Staico repetiu a conquista na Júnior Menor e Daniel Cançado foi o melhor classificado na Super Master. Os pilotos do Super Kart Indoor também fizeram uma bela apresentação. Para eles a programação é diferenciada e conta apenas com uma prova de 30 minutos de duração. A pole-position, pela ínfima diferença de um milésimo, ficou com Adriano Veloso. Porém, cabe ressaltar, que entre os quatro primeiros do grid a diferença foi de apenas 54 milésimos mostrando, assim, o alto grau de similaridade dos karts. Após ter largado da terceira posição Marcelo Silva conseguiu impor um bom ritmo, soube esperar as melhores oportunidades e ao final das 27 voltas comemorou a vitória. Joanes Gouvea chegou
em segundo e Adriano Veloso, em terceiro. Finalizando a programação as crianças do Projeto Piloto do Futuro tomaram o circuito para a sua apresentação e conclusão do módulo de aprendizagem. A pole-position ficou com André Mattos que registrou a marca de 1m12s941. Na corrida, porém,
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quem levou a melhor foi Heitor Vasconcelos que conseguiu abrir larga vantagem e venceu com quase nove segundos de vantagem para os demais. Veja o resultado completo em: https://goo.gl/3qRvc5 O Mineiro de Kart voltará a pista nos dias 16 e 17 de março para as disputas da terceira e quarta etapas do ano.
Chegada da Júnior
XVII Aniversário KIRO Etapa IV PRT Vence IV e Última Etápa. Clube Millennium BCP Vence o Troféu. Disputou-se no passado 30 de Dezembro a quarta e última etapa do Troféu XVII Aniversário KIRO, também denominada “S. Silvestre”. Três equipas disputavam, à partida a vitória no troféu que seria composto por quatro etapas de 4 horas cada e cuja vencedora seria a equipa que obtivesse a maior distância no somatório das 16 horas totais de corrida. A sorte coube à equipa Clube Millennium BCP que percorreu 983.455 metros num tempo total de 16:06:52 horas. Os segundos classificados do troféu foram a equipa CCD Siemens, logo seguidos da Lightspeed a uma distância inferior à distância de uma volta. Mas nesta etapa, nem tudo foi fácil para o Clube Millennium BCP que se apresentava à partida como favorita, visto só um percalço os arrecadariam da vitória mas, como ainda faltavam 4 horas de etapa, tudo estaria em aberto. E foi uma “outsider”, a equipa PRT que se apresentou em somente duas etapas do troféu que alcançou a “pole-position”,
deixando na segunda posição a Millennium BCP, que apenas teria de controlar o andamento para a sua rival mais directa, a CCD Siemens que partiria apenas da oitava posição da grelha. A equipa TLK2 viria de Coimbra para partir da terceira posição da grelha, ao lado da Minipreço Telheiras. Do Porto veio a equipa PSA que se qualificou na terceira linha da grelha ao lado dos experientes Madredeus. A TLK1 qualificou-se em sétimo e partiria ao lado da CCD Siemens. Aqueles que viriam a ser os terceiros classificados do troféu, a Lightspeed partiriam na nona posição ao lado da Westec. Após as 4 horas de etapa, com uma interrupção a ap-
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enas 16 minutos do final da corrida, os vencedores, após somados os resultados de ambas as mangas, acabaram por ser a PRT que terminariam com apenas 24,770 segundos de vantagem sobre o Clube Millennium BCP. A equipa PSA recuperou várias posições ao longo da etapa e conseguiria alcançar o lugar mais baixo do pódio a 2 voltas do vencedor. A Madredeus terminou logo a seguir, na mesma volta, segu-
ida da segunda classificada do troféu, a CCD Siemens que não conseguiu melhor que o quinto lugar da etapa, mas o suficiente para assegurar o Vice-Campeonato numa luta muito renhida com a Lightspeed, que foi sexta classificada. Entre estas duas equipas, a que terminasse à frente seria a Vice-Campeã. Desta forma, o Clube Millenium BCP venceu, no total das quatro etapas, com uma vantagem superior a 11 kilometros sobre os segundos classificados, a CCD Siemens. Os terceiros classificados foram a Lightspeed e os quartos a equipa PRT. Classificaram-se
mais trinta equipas. Em 2018 o KIRO tem previsto um troféu com os mesmos moldes, bem como um outro disputado em karts equipados com motor Rotax FR125 Júnior Max. As datas e respectivos regulamentos serão apresentados em breve.
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