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MÓDULO 3. CÁLCULO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
APRESENTAÇÃO
Este módulo tem o objectivo de ensinar as cooperativas a realizar cálculos dos custos de produção.
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TABELA 2. PROGRAMA DE FORTALECIMENTO COOPERATIVO: CONTEÚDOS E CRONOGRAMA
FASES FASE PREPARATÓRIA
MÓDULOS
MÓDULO 0. SENSIBILIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO COOPERATIVO DO GRUPO
SESSÕES
SESSÃO 1. O por quê duma cooperativa SESSÃO 2. Os membros da Cooperativa e os tipos de cooperativas SESSÃO 3. As estruturas da cooperativa, as funções dos membros e os perfis profissionais
DURAÇÃO
3 SEMANAS
SEMANAS OU DIAS 1 2 3 MÊS Mês 1
MÓDULO 1. ENTENDENDO UMA COOPERATIVA
SESSÃO 4. O por quê duma cooperativa SESSÃO 5. Os membros da Cooperativa e os tipos de cooperativas SESSÃO 6. As estruturas da cooperativa, as funções dos membros e os perfis profissionais
FASE DE FORMAÇÃO
MÓDULO 2. A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NAS COOPERATIVAS
SESSÃO 7. O conceito de serviço SESSÃO 8. A planificação do serviço SESSÃO 9. Prestação de contas e avaliação do próprio serviço
MÓDULO 3. CÁLCULO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
SESSÃO 10. Os conceitos SESSÃO 11. Registros de produção SESSÃO 12. Registro de destino da produção
11 SEMANAS
MÓDULO 4. COMERCIALIZAÇÃO
SESSÃO 13. O objetivo da comercialização. Vantagens e Desafios SESSÃO 14. Registros de Venda
4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4
Fonte: Elaboração própria
FASE DE LEGALIZAÇÃO
MÓDULO 5. CONSOLIDAÇÃO DA COOPERATIVA REGISTROS
SESSÃO 15. Elaboração e Aprovação dos Estatutos/Revisão dos Estatutos SESSÃO 16. Troca de Experiências SESSÃO 17. Aspectos práticos para a Cooperativa Obtenção da certidão de admissibilidade e preparação da certidão de constituição Obtenção da certidão de constituição e do extrato de publicação no Diário da República Obtenção do Registro Comercial, obtenção do NIF, pedido de publicação no Diário da República e pedido do Alvará Comercial
6 SEMANAS
15 16 17 18 19 20
Mês 4 Mês 5
Os resultados de aprendizagem esperados por parte dos participantes deste módulo são:
• O grupo aprende os conceitos de custos e receitas.. • O grupo sabe calcular as receitas da produção e venda. • Os membros tem noções ou sabem calcular os custos de produção das culturas recolhidas nas suas lavras, identificando as actividades agrícolas realizadas e insumos utilizados, identificando as perdas de dinheiro e as ganâncias, identificando as mudanças do preço, identificando os benefícios ou perdas que podem ter a introdução duma nova tecnologia (sementes, armazenamento em tambor, incorporação do restolho, adubo orgânico ou fertilizante...) • O grupo sabe ou tem noções de planificação dos custos da próxima campanha ou cultura da sessão. • O grupo sabe fazer os Registos de: • Actividades agrícolas • Insumos • Destino da produção de acordo ao tipo de destino • De membros activos e as suas quotas
Para isso, se utilizará a apresentação do programa formativo intitulada Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT Nº3). Este módulo contempla três sessões:
- Sessão 10. Os conceitos chaves - Sessão 11. Registos de produção - Sessão 12. Registo de destino da produção
A continuação, se resume no seguinte quadro, a Guia Plano de Formação Módulo 3, os tempos, as actividades, técnicas e ferramentas para cada sessão formativa.
TABELA 7. GUIA PLANO DE FORMAÇÃO MÓDULO 3
MÊS/ SEMANA
DIA (4h/dia) SESSÕES DE FORMAÇÃO Nº ACTIVIDADES E OBJECTIVO TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA DE FACILITAÇÃO TEMPO MATERIAIS E RECURSOS DIDÁTICOS TAREFAS AO FIM DA SESSÃO OU MÓDULO
Mês 2 Semana 7 Dia 7 SESSÃO 7. O conceito de serviço 10.1 Revisão do aprendido no Módulo 2. Resumo No resumo, alguns participantes formando pequenos grupos de trabalho vão falar daquilo que cada um aprendeu no Módulo 2, com ajuda do caderno e das anotações do Módulo anterior e com ajuda do flip-chart e marcadores, o facilitador vai estar maior parte do tempo a ouvir do que a falar mas se for preciso pode se apoiar com a apresentação em Power Point para fazer o resumo dos pontos mais importantes do Módulo 2: Saber fazer a planificação dos serviços da cooperativa.
10.2 Aprender os conceitos de custos, receitas, registos duma cooperativa e a sua importância na gestão cooperativa. Explique/ Pergunte/Ouça O facilitador perguntará ao grupo: Como posso saber quanto dinheiro gastei para produzir o milho da minha lavra? E quantos foram os ingressos que me deu a sua colheita? O que são os custos? O que são as receitas? Por quê são importantes os Registos de Produção? Ele explicará os conceitos e o processo de cálculo. 20 min Materiais: Flip-chart e marcadores. Se for possível retroprojector e gerador. Recursos didáticos para o facilitador: Power Point Módulo 2. "A prestação de serviços nas cooperativas" (PPT nº2). Fichas de tarefas do Módulo 1 preenchidas por o grupo de trabalho e exercícios práticos do Módulo 2 (Fichas 2.1,2.2,2.3).
1 hora Materiais: Flip-chart e marcadores. Papel com caneta para cada pessoa. Um cartão para cada grupo. Recursos didáticos para o facilitador: Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT. Nº3).
10.3 "Revisar através de jogos a importância dos registos". Explique/ Jogos Pergunta/ Ouça/Explica O facilitador através de 3 dinâmicas de jogo de rol e de perguntas, vai fazer entender a importância dos registos.
Em cada uma das dinâmicas, pelo menos 4 ou 5 pessoas vai ter um rol (papel), o facilitador explicará o entregará por escrito o rol de cada pessoa no grupo e ninguém deve partilhar essa informação com os outros membros do grupo para que o jogo de rol possa a funcionar.
10.4 Conhecer quais são os documentos dos Registos da produção e para que servem especificamente o Registo de actividades agrícolas e os conceitos de mão de obra. Explique O facilitador explicará o que é um registo, o conceito de mão de obra, e explicará como calcular o número de jornadas o custo/jornada.
10.5 Saber fazer um Registo de actividades agrícolas. Exercício prático O facilitador apresentará um exemplo de Registo de actividades agrícolas na cultura do milho e entregará uma via de Registo de actividades agrícolas (Ficha 3.1) aos membros do grupo. 1 hora Materiais: Flip-chart e marcadores Recursos didáticos para o facilitador: Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT. Nº3). Documentos a entregar ao grupo: Papel com o rol para cada pessoa.
1 hora Materiais: Flip-chart e marcadores. Recursos didáticos para o facilitador: Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT. Nº3).
40 min Materiais: Flip-chart e marcadores. Papel e canetas. Recursos didáticos para o facilitador: Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT. Nº3). Exercício prático de Registo de actividades agrícolas (Recurso didático 3.1) e 3.0. Anexo Exemplos Registos. Documentos a entregar ao grupo: Para que todo o grupo possa seguir a explicação entregaremos: Cópia da PPTnº3 Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção”. Cópia do Exemplo de Registo de actividades agrícolas com a cultura do milho do 3.0. Anexo Exemplos Registos. Cópia em branco do Recurso didático Ficha 3.1 Registo de actividades agrícolas para poder fazer o exercício.
MÊS/ SEMANA
DIA (4h/dia) SESSÕES DE FORMAÇÃO Nº ACTIVIDADES E OBJECTIVO TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA DE FACILITAÇÃO TEMPO MATERIAIS E RECURSOS DIDÁTICOS TAREFAS AO FIM DA SESSÃO OU MÓDULO
Mês 2 Semana 8 Dia 8 SESSÃO 8. A planificação do serviço 11.1 Revisão do aprendido na sessão anterior. Resumo No resumo, alguns participantes formando pequenos grupos de trabalho vão falar daquilo que cada um aprendeu na sessão anterior, com ajuda do caderno e das anotações da sessão anterior e com ajuda do flip-chart e marcadores, o facilitador vai estar maior parte do tempo a ouvir do que a falar mas se for preciso pode apoiar com a apresentação em Power Point para fazer o resumo dos pontos mais importantes da sessão anterior: Revisar especialmente como fazer um Registo de actividades agrícolas, se poderão trazer como exemplo o Registo de actividades agrícolas da lavra comunitária se tiverem. 30 min Materiais: Flip-chart e marcadores. Recursos didáticos para o facilitador: Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT. Nº3). Documentos a entregar ao grupo: Cópia em papel para entregar ao grupo do exercício prático de Ficha 3.1. Registro de actividades agrícolas.
11.2 Saber o que é um insumo e um Registo de insumos.
11.3 Através de um exemplo saber calcular as quantidades de insumos.
11.4 Saber quais são os insumos produzidos em casa.
11.5 Saber fazer um Registo de insumos. Explique/ Pregunte/Ouça Para refletir sobre os objectivos deste módulo, o facilitador perguntará ao grupo o que é um insumo e o que é um Registo de insumos. 1 hora Materiais: Flip-chart e marcadores Recursos didáticos para o facilitador: Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT. Nº3). Documentos a entregar ao grupo: Entregaremos uma cópia da PPT nº3 Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção”, definição de insumo.
Explique/ Discussão dos casos/Outras experiências/ Exercício prático O facilitador explica o que é a Quantidade aplicada de Insumo ou Produto e como fazer os cálculos de quantidades de insumos (unidade de medida e custos). 1 hora Materiais: Um cartão para cada grupo, flip-chart, marcadores, papel e caneta para cada pessoa. Recursos didáticos para o facilitador: Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT. nº3). Documentos a entregar ao grupo: Entregaremos uma cópia da PPTnº3 Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção”, a parte de cálculo e Registo de insumos.
Explique/ Pergunte/Ouça O facilitador pergunta quais são os insumos produzidos na casa, explica que existem insumos que não se pagam com dinheiro. 30 min Materiais: Flip-chart, marcadores, papel e caneta para cada pessoa. Recursos didáticos para o facilitador: Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT. Nº3) e Ficha 3.1 Registo de actividades agrícolas. Documentos a entregar ao grupo: Entregaremos uma cópia da PPTnº3 Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção”, a parte de insumos de casa.
Exercício prático O facilitador apresentará o exercício prático de Registo de insumos (Recurso didático 3.2), com o exemplo no Power Point dum Registo de insumos (Anexo Exemplo Registos). 1 hora Materiais: Flip-chart, marcadores, papel e caneta para cada pessoa. Recursos didáticos para o facilitador: Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT. Nº3). Exercício prático de Ficha 3.2. Registo de Insumos e Anexo 3 Exemplos (Exemplo de Registo de Insumos) Documentos a entregar ao grupo: Entregaremos uma cópia da PPT nº3 Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção”, definição de insumo. Uma cópia em branco do Exercício prático de Ficha 3.2. Registo de Insumos e Do Anexo 3 o Exemplo de Registo de Insumos por pessoa.
MÊS/ SEMANA
DIA (4h/dia) SESSÕES DE FORMAÇÃO Nº ACTIVIDADES E OBJECTIVO TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA DE FACILITAÇÃO TEMPO MATERIAIS E RECURSOS DIDÁTICOS TAREFAS AO FIM DA SESSÃO OU MÓDULO
Mês 3 Semana 9 Dia 9 SESSÃO 9. Prestação de contas e Avaliação do próprio serviço 12.1 Revisão do aprendido na sessão anterior. Resumo No resumo, alguns participantes formando pequenos grupos de trabalho vão falar daquilo que cada um aprendeu na sessão anterior, com ajuda do caderno e das anotações da sessão anterior e com ajuda do flip-chart e marcadores, o facilitador vai estar maior parte do tempo a ouvir do que a falar mas se for preciso pode apoiar com a apresentação em Power Point para fazer o resumo dos pontos mais importantes da sessão anterior: Revisar especialmente como fazer um Registo de insumos 30 min Materiais: Flip-chart e marcadores Recursos didáticos para o facilitador: Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT. Nº3). Exercício prático da Ficha 3.2. Registo de Insumos e Anexo 3 Exemplos (Exemplo de Registo de Insumos).
12.2 Saber o que é o registo do destino da produção. Explique O facilitador explica o que é o Registo do destino da produção. Ajuda a diferenciar os produtos principais dos secundários e os tipos de destino: consumo, mercado e semente
12.3 Através de um exemplo saber calcular as receitas da produção. Explique/ Discussão dos casos/Outras experiências/ Exercício prático O facilitador apresenta o exemplo de cálculos de quantidades de insumos e receitas.
12.4 Saber fazer um Registo de destino de produção de acordo ao tipo de destino (consumo em casa, venda no mercado, sementeira). Exercício prático Para trabalhar com o grupo, o facilitador apresentará os exercícios práticos de registo de destino da produção de acordo a seu destino, Semente (Recurso didático 3.3) Consumo em casa (Recurso didático 3.4), Venda no mercado (Recurso didático 3.5) utilizará o Power Point com os exemplos dos Registos de destino da produção (Anexo Exemplo de Registos). 50 min Materiais: Flip-chart e marcadores Recursos didáticos para o facilitador: Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT. Nº3).
1 hora Materiais: Um cartão para cada grupo, flip chart e marcadores, papel e caneta para cada pessoa. Recursos didáticos para o facilitador: Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT. Nº3). Documentos a entregar ao grupo: Entregaremos uma cópia da PPT nº3 Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção”, parte de Registo de produção.
1 hora Materiais: Flip-chart, marcadores, papel e caneta para cada pessoa. Recursos didáticos para o facilitador: Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT. Nº3) e suficientes vias do Exercício prático de Registo de destino da produção de acordo a seu destino: Semente (Ficha 3.3), Consumo em casa (Ficha 3.4) e Venda no mercado(Ficha 3.5). Anexo 3 Exemplos(Exemplo de Registo). Documentos a entregar ao grupo: Entregaremos uma cópia da PPT nº3 Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção”, parte do Registo de destino da produção e tipo de destino Cópia em branco para entregar por pessoa dos exercícios práticos de: Ficha 3.3. Registo de destino da produção: Semente Ficha 3.4. Registo de destino da produção: Consumo em casa e poupança Ficha 3.5. Registo de destino da produção: Venda no mercado
12.5 Saber fazer um registo dos membros e das suas quotas mensais. Exercício prático O facilitador perguntará ao grupo: Por quê é importante fazer um registo dos membros da cooperativa? Para trabalhar com o grupo, o facilitador apresentará o exercícios prático de registo de membros da cooperativa (Recurso didático 3.6) utilizará o Power Point com o exemplo de registo de membros (Anexo Exemplo de Registos). 40 min Materiais: Flip-chart, marcadores, papel e caneta para cada pessoa. Recursos didáticos para o facilitador: Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT. Nº3) e suficientes vias do Registro de membros da cooperativa (Ficha 3.6) Documentos a entregar ao grupo: Entregaremos uma cópia da PPT nº3 Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” Uma cópia em branco do Exercício prático para cada pessoa: Ficha 3.6. Registro de membros da cooperativa.
Fonte: Elaboração própria
MÊS 3 / SEMANA 10 SESSÃO 10. Os conceitos
Actividade 10.1. Revisão do aprendido no Módulo 2
Resumo
No resumo, alguns participantes formando pequenos grupos de trabalho vão falar daquilo que cada um aprendeu no Módulo 2, com ajuda do caderno e das anotações do Módulo anterior e com ajuda do flip-chart e marcadores, o facilitador vai estar maior parte do tempo a ouvir do que a falar mas se for preciso, pode se apoiar com a apresentação em Power Point para fazer o resumo dos pontos mais importantes do Módulo 2. - Conhecer o que é a planificação dos serviços. Identificar quais são os serviços da cooperativa (ou futura cooperativa). - Resumo e revisão dos conceitos: Serviços, planificação, fases da planificação dos serviços, objectivos. - Saber fazer a Planificação dos serviços da cooperativa. Recomendações ao facilitador: O facilitador deve ter presente em todo momento a situação real do grupo de trabalho com o que está a trabalhar, e utilizar exemplos reais deste grupo nas explicações e Actividades a realizar.
20 minutos
Materiais: • Flip-chart e marcadores.
Recursos didáticos para o facilitador: • Power Point Módulo 2. “A prestação de serviços nas cooperativas” (PPT nº2). O facilitador revisará as Fichas de tarefas do Módulo 1 preenchidas pelo grupo de trabalho e exercícios práticos do Módulo 2 (Fichas 2.1,2.2,2.3).
Actividade 10.2. Aprender os conceitos de custos, receitas, Registos de uma cooperativa e a sua importância na gestão cooperativa
Explique/Pergunte/Ouça
Para refletir sobre os objectivos deste módulo, antes de começar o facilitador perguntará ao grupo: Como posso saber quanto dinheiro gastei para produzir o milho da minha lavra? E quantos foram os ingressos que me deram a sua colheita? Com ajuda do Power Point o facilitador apresentará o Índice do Programa formativo do Módulo 3. O facilitador apresentará a primeira parte do Módulo 3 - Os Conceitos e realizará uma série de perguntas relacionadas com os distintos conceitos: O que são os custos? E o que são os as receitas? Depois o facilitador explicará a definição desses conceitos. O facilitador deve insistir em ter uns bons Registos de Produção significa anotar todos os custos e as receitas que produz a produção de uma cultura para o camponês. O facilitador perguntará: por que é importante ter Registos de Produção é explicará as 10 razões e benefícios de esses registos para os produtores.
1 hora
Materiais: • Flip-chart e marcadores. Se for possível retroprojector e gerador. Papel com caneta para cada pessoa. Um cartão ou Flip-chart para cada grupo.
Recursos didáticos para o facilitador: • Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT nº3).
Actividade 10.3. Revisar através de jogos de rol e a importância dos Registos
Explique/Jogos/Pergunta/Ouça
O facilitador através de 3 dinâmicas de jogo de rol e de perguntas, vai fazer entender a importância dos Registos. Em cada uma das dinâmicas, pelo menos 4 ou 5 pessoas vão ter um rol (papel), o facilitador explicará ou entregará por escrito o rol de cada pessoa no grupo e ninguém deve partilhar essa informação com os outros membros do grupo para que o jogo de rol esteja a funcionar.
Primeiro grupo Dinâmica de jogo (teatro). O grupo imagina que tem a gestão de uma moagem. Pelo menos 5 pessoas, mulheres e homens, vão fazer o rol dos membros da moagem e cada um dos membros vai jogar um rol (papel) que o facilitador vai fornecer.
O facilitador vai fornecer o rol (papel) escrito ou vai explicar um por um (independentemente) o que tem que fazer, o seu papel em este jogo (teatro). Por exemplo: Um membro participante no jogo: Vai pedir dinheiro por adiantado dos benefícios da moagem porque precisa pagar o material para a escola dos seus filhos. Outro membro sabe que não pagou a quota de membro da moagem, mas está a exigir a sua parte de benefícios. Outro membro: Está a pedir dinheiro dos benefícios para comprar sementes e não é membro da moagem. Outro membro faz o papel do operário da moagem: Ele está a pedir dinheiro para a compra duma peça da moagem (só ele e a Tesoureira sabem que já compraram a peça o mês passado), outro membro está a pedir gasóleo da moagem para a sua motorizada. Uma mulher vai fazer o rol (papel) da Tesoureira da moagem: A única informação que tem é que já compraram a peça da moagem, mas não está registado em nenhum lugar. Depois de 5 minutos de jogo, onde todos os membros têm que fazer o seu rol (papel) o facilitador vai perguntar: Qual é o problema principal na gestão desta moagem? O que podem fazer para resolver? Identificação do problema com o grupo 1. Uma mala gestão na moagem: A Tesoureira é a responsável na cooperativa de registar os benefícios da moagem. Ela não está a escrever quanto dinheiro está a sair e quanto dinheiro está a entrar na caixa da moagem. A cooperativa de moagem não tem Registo dos membros que estão a pagar quotas, não tem Registo das vendas, ou não tem Registo dos custos de manutenção da moagem (gasóleo, peças da moagem).
Segundo grupo Exemplo Comercialização agrupada do feijão: Dinâmica de jogo - O grupo imagina que tem uma cooperativa que agrupa a produção de feijão para a sua venda. Pelo menos 4 pessoas, mulheres e homens, vão fazer o rol de membros da cooperativa para a comercialização do feijão e cada um dos membros vai jogar um rol (papel) que o facilitador vai fornecer. O facilitador vai fornecer o rol (papel) escrito ou vai explicar um por um (independentemente) o que tem que fazer, o seu papel em este jogo (teatro). Por exemplo: Um membro vai ser o Chefe de Vendas da cooperativa de que tem registada a quantidade em Kg que se vende a um intermediário. Depois temos 3 membros: - Um dos membros regista a quantidade de feijão que entregou à cooperativa e quer os benefícios dessa venda. - Outros dos membros não registou a quantidade de Kg que entregou, mas sabe que entregou um saco de feijão. - Outro dos membros não entregou a produção, mas está a pedir os benefícios da venda da cooperativa.
Identificação do problema com o grupo 2. Uma má gestão na comercialização agrupada de feijão: Problema: Não tem registados os membros que entregaram a produção e as quantidades entregues pelo membro. Não tem um processo de pesagem e registo da quantidade entrega. Também não tem os preços da venda e por tanto o total de dinheiro recebido pela sua venda.
Terceiro grupo Exemplo: Cooperativa para a aquisição de insumos (tambores para o armazenamento de sementes ou fertilizantes)
Dinâmica de jogo - O grupo imagina que tem uma cooperativa que se agrupa para a compra de insumos. Pelo menos 4 pessoas, mulheres e homens, vão fazer o rol de membros da cooperativa para a compra de insumos e cada um dos membros vai jogar um rol (papel) que o facilitador vai fornecer. O facilitador vai fornecer o rol (papel) escrito ou vai explicar um por um (independentemente) o que tem que fazer, o seu papel em este jogo (teatro). Por exemplo: O chefe de compras dos insumos tem só uma lista dos membros que fizeram uma solicitação para a compra de tambores. Um membro comprou dois tambores e só entregou uma parte do custo, mas agora está a pedir um saco de fertilizante. Um membro pagou por adiantado 1 tambor, mas ainda não recebeu e o Chefe de compra e distribuição de insumos diz que já entregou. Um membro que não é da cooperativa (não paga quota) comprou pelo menos 5 tambores e de novo está a solicitar um saco de fertilizantes.
Identificação do problema com o grupo 3. Uma má gestão na compra de insumos: Problema: Não têm registados os insumos (barris, sacos de fertilizantes) que os membros compraram nem as quantidades entregadas, não tem registo dos membros da cooperativa.
1 hora
Materiais: • Flip-chart e marcadores. Se fora possível retroprojector e gerador. Papel e canetas.
Recursos didáticos para o facilitador: • Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT nº3).
Documentos a entregar ao grupo: • Papel (rol) para cada pessoa.
Actividade 10.4. Conhecer quais são os documentos dos registos da produção e para que servem especificamente o registo de actividades agrícolas e os conceitos de mão de obra.
Explique
O facilitador explicará ao início com o exemplo do registo de nascimento, por que é importante fazer registos. Depois explicará os documentos para isso: Registo de Actividades Agrícolas, Registo de Insumos, Destino da Produção e Registo de membros e cota mensal.
REGISTO DE ACTIVIDADES AGRÍCOLAS: O que significa Registo de Actividades Agrícolas? O registo de actividades agrícolas mostra todos os custos da mão de obra utilizada nos diferentes trabalhos que se realizam em uma cultura. Os principais trabalhos onde é necessário utilizar mão de obra são: • Preparação do terreno • Sementeira • Adubação • Colheita • Limpeza e seleção da semente
A mão de obra utilizada nos diferentes trabalhos ou labores pode ter diferente origem e ser de diferente tipo: • Origem: • Familiar • Assalariada • Tipo: • Homens • Mulheres • Crianças
O facilitador explica a importância das crianças não trabalharem nas lavouras no período escolar. É a nossa obrigação ser consciente que as crianças não deveriam de trabalhar nas lavras no período escolar, devem guardar energia para o estudo, é importante para a sua educação e para o futuro da família. O facilitador também explicará a importância de partilhar o trabalho no lar quando homem e mulher trabalham na lavra todo o dia. Temos que ter em conta que as mulheres têm tarefas na lavra e depois tem tarefas no lar, na alimentação e com as crianças, por tanto temos que ter em conta uma boa repartição dos trabalhos também no lar.
O facilitador explica: Mão de Obra Assalariada: Refere-se à mão de obra utilizada a câmbio duma compensação económica. A mão de obra assalariada subdivide-se em número de jornadas e custo por jornada: • Jornada: Dia de Trabalho • Número de Jornadas: Número de dias de trabalho • Custo por Jornada: Salário ou pagamento de um dia de trabalho Para melhorar a compreensão o facilitador mostrará o seguinte exemplo sobre o cálculo de número de jornadas e custo por jornada: O senhor João semeou a minha lavra de soja. Trabalhou durante uma semana, e paguei a ele 1400 Akz. Como posso saber o Número de Jornadas e o Custo por Jornada do senhor João? O facilitador indica como fazer o registo de tarefas do campo.
1º Conto o número de dias trabalhados pelo senhor João 2ª Divido o salário que o senhor João recebeu entre o número de jornadas ou dias trabalhados.
TOTAL SALÁRIO NÚMERO DE JORNADAS = 1400 Akz 7 dias = 200 Akz por jornada ou dia de Trabalho
O senhor João recebeu 200 Akz por dia de trabalho. O Custo por Jornada corresponde a 200 Akz
O senhor João trabalhou 7 dias. Ou seja, o Número de Jornadas corresponde a 7
Para melhorar a compreensão o facilitador mostrará outro exemplo sobre o cálculo de número de jornadas e custo por jornada de acordo a diferentes tipos de mão de obra: Na colheita da minha o senhor João precisou de ajuda da senhora Rosália e da senhora Natalia. O João trabalhou durante a primeira semana e recebeu 1400 Akz. Depois, a Rosália e a Natalia trabalharam juntas durante quatro dias e receberam 2000 Akz. Como posso saber o Número Total de Jornadas ou dias de trabalho utilizados para a colheita na minha lavra? E o Custo por Jornada? 1º. Conto o número de dias que trabalharam todos os homens e depois todas as mulheres. 2º Divido o salário que receberam os homens entre o número de jornadas ou dias de trabalho dos homens. 3º Divido o salário que receberam as mulheres entre o número de jornadas ou dias de trabalho das mulheres.
Mão de Obra Familiar: Refere-se à força de trabalho proveniente da família A mão de obra familiar não acostuma a ser paga com dinheiro, e considera-se sem custo Para melhorar a compreensão o facilitador mostrará o seguinte exemplo Eu com a minha mulher semeei a nossa lavra de soja. O nosso trabalho não foi pago como dinheiro. Nosso Custo por Jornada corresponde a 0 Akz? Não fale isso! Vocês dedicaram tempo na sementeira, e aquilo tem um custo de trabalho. Do contrário, vocês poderiam ter utilizado esse tempo na realização de outro trabalho remunerado. A mão de obra familiar, ainda não sendo paga ou não sendo registada nos registos de actividades agrícolas, deve ser contabilizada para que a pessoa ou associação seja consciente das jornadas de trabalho que a família está a fazer. Deve-se anotar o número de jornadas ou dias de trabalho e o custo por jornada ou por dia de trabalho, em função do salário que receberia o membro da sua família se o mesmo trabalho fosse feito fora da sua lavra.
1 hora
Materiais: • Flip-chart e marcadores. Se for possível retroprojector e gerador. Papel e canetas
Recursos didáticos para o facilitador: • Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT nº3).
Documentos a entregar ao grupo: • Para que todo o grupo possa seguir a explicação entregaremos uma cópia da PPT Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT nº3) a parte dos cálculos da mão de obra assalariada.
Exercício prático
O facilitador apresentará o exercício prático de Registo de actividades agrícolas (Recurso didático 3.1 Registo de actividades agrícolas), com o exemplo no Power Point da cultura do milho (Anexo Exemplo - Registro de labores). A continuação mostra-se a estrutura e o procedimento do Registo de actividades agrícolas: 1. Na coluna 1 anota-se os trabalhos que se realizam no desenvolvimento da cultura, desde a preparação do terreno até as actividades depois da colheita. 2. Na coluna 2 anotam-se as datas quando se realizam os trabalhos ou labores. 3. Na coluna 3 anota-se a superfície praticada para cada trabalho ou labor. 4. Na coluna 4 regista-se a mão de obra assalariada. Anota-se o número de jornadas (número de dias trabalhados por homens, mulheres ou crianças para cada trabalho) e o custo por jornada ou dia de trabalho. 5. Na coluna 5 regista-se a mão de obra familiar. Anota-se o número de jornadas (número de dias trabalhados por homens, mulheres e crianças para cada trabalho ou labor) e o custo por jornada ou dia de trabalho.
Ficha 3.1. REGISTRO DE LABORES
Nome:__________; Cultura:__________; Aldeia:___________; Município:___________; Variedade:_______________; Cooperativa:___________________________________; Província:______________; Período de produção:________________;
Trabalhos ou labores agrícolas Data Superfície (passos x passos) Mão de obra assalariada
Nº de jornais Custo por jornal H M H M Observações
40 minutos
Materiais: • Flip-chart e marcadores.
Recursos didáticos para o facilitador: • Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT nº3) e suficientes vias do exercício prático de Registo de actividades agrícolas (Ficha 3.1) e Anexo 3 Exemplos.
Documentos a entregar ao grupo: • Para que todo o grupo possa seguir a explicação entregaremos uma cópia da PPT nº3 Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção”, uma cópia do Exemplo de Registo de actividades agrícolas com a cultura do milho do Anexo 3 e uma cópia em branco da Ficha 3.1 para fazer o exercício.
MÊS 3 / SEMANA 11 SESSÃO 11. Registos de produção
Actividade 11.1. Revisão do aprendido na sessão anterior.
Resumo
No resumo, alguns participantes formando pequenos grupos de trabalho vão falar daquilo que cada um aprendeu na sessão anterior, com ajuda do caderno e das anotações da sessão anterior e com ajuda do flip-chart e marcadores, o facilitador vai estar maior parte do tempo a ouvir do que a falar mas se for preciso pode se apoiar com a apresentação em Power Point para fazer o resumo dos pontos mais importantes da sessão anterior: Revisar especialmente como fazer um Registo de actividades agrícolas, se poderão trazer como exemplo o Registo de actividades agrícolas da lavra comunitária se tiverem.
30 minutos
Materiais: • Flip-chart e marcadores. Se for possível retroprojector e gerador.
Recursos didáticos para o facilitador: • Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT nº3) • Suficientes vias do Exercício prático de Registo de actividades agrícolas (Ficha 3.1)
Actividade 11.2. Saber o que é um insumo e um Registo de insumos.
Explique / Pergunte e Ouça
Para refletir sobre os objectivos desse módulo, o facilitador perguntará ao grupo: Vocês podem me explicar o que significa um insumo? O facilitador explica que o insumo é todo produto utilizado no processo produtivo durante o desenvolvimento de uma cultura. Ou seja, na produção do milho é necessário utilizar os seguintes insumos: Sementes, Adubos, Insecticidas e demais produtos que têm custo durante o desenvolvimento do milho, o aluguer do terreno também. O facilitador explica o que significa Registo de Insumos e a necessidade de anotar o nome, a data e a marca ou origem dos mesmos, e apresenta os exemplos com ajuda do PPT.
Estou preocupada porque tenho uma praga de lagartas na minha lavra de milho! Eu me lembro que o senhor Valentino teve a mesma praga no passado, mas Valentino comprou e utilizou um produto que solucionou o problema!
Senhor Valentino! Vôce pode me ajudar? Você se lembra de qual é o nome do produto e onde posso comprà- lo?
Não se preocupe! Eu fiz o Registo de Insumos o ano passado. Vou procurar o nome do produto. Com o Registo é muito fácil identificar os insumos
1 hora
Materiais: • Flip-chart e marcadores. Se for possível retroprojector e gerador. Papel e canetas.
Recursos didáticos para o facilitador: • Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT nº3) • Exercício prático de Registo de actividades agrícolas (Ficha 3.1)
Documentos a entregar ao grupo: • Entregaremos uma cópia da PPT nº3 Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção”, definição de insumo.
Actividade 11.3. Através de um exemplo saber calcular as quantidades de insumos.
Explique/Discussão dos casos/Outras experiências/Exercício prático
O facilitador explica a quantidade aplicada de Insumo ou Produto e as medidas para expressá-lo. Com ajuda do Power Point o facilitador apresenta o exemplo de cálculos de quantidades de insumos.
1 hora
Materiais: • Flip-chart e marcadores. Se for possível retroprojector e gerador. Papel e canetas.
Recursos didáticos para o facilitador: • Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT nº3).
Documentos a entregar ao grupo: • Entregaremos uma cópia da PPT nº3 Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção”, a parte de cálculo e Registo de insumos.
Actividade 11.4. Saber quais são os insumos produzidos em casa.
Explique/Pergunta/Ouça.
O facilitador explica que existem insumos produzidos em casa que se podem utilizar e apresenta um exemplo.
30 minutos
Materiais: • Flip-chart e marcadores. Se for possível retroprojector e gerador. Papel e canetas.
Recursos didáticos para o facilitador: • Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” e suficientes vias do Exercício prático de Registo de actividades agrícolas (Ficha 3.1).
Documentos a entregar ao grupo: • Cópia em papel da apresentação do Programa PPT nº3 Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção”, insumos de casa.
Actividade 11.5. Saber fazer um Registro de insumos.
Exercício prático
O facilitador apresentará o exercício prático de Registo de insumos (Ficha 3.2) com o exemplo no Power Point de um Registo de insumos (Anexo Exemplo Registos). A continuação mostra-se a estrutura e o procedimento do Registo de Insumos: 1. Na coluna 1 anotam-se os insumos utilizados no desenvolvimento da cultura. 2. Na coluna 2 anota-se a data de aplicação do insumo, sempre de maneira ordenada. Ou seja, à medida que os insumos ou os produtos são aplicados na cultura. 3. Na coluna 3 anota-se a superfície praticada para a qual o insumo é aplicado. 4. Na coluna 4 regista-se o tipo ou marca dos insumos utilizados. 5. Na coluna 5 regista-se a origem (loja, praça, instituição...) dos insumos utilizados. 6. Na coluna 6 anota-se a quantidade total aplicada do insumo ou produto. 7. Na coluna 7 anota-se a unidade de medida, ou seja, a unidade utilizada na aplicação dos insumos: Canecas, Sacos, Quilogramas, etc. 8. Na coluna 8 regista-se o custo unitário de todos os insumos. Ou seja, o custo ou preço por unidade de medida dos insumos utilizados: Preço por Caneca, Custo por Saco, etc. 9. Na coluna 9 anotam-se as observações, onde se escreve a informação necessária para registrar correctamente os custos.
O facilitador também apresentará um exemplo de registro de insumos/consumo de casa.
REGISTO DE INSUMOS
Nome:__________; Cultura:__________; Aldeia:___________; Município:___________; Variedade:_______________; Cooperativa:___________________________________; Província:______________; Período de produção:________________;
Insumo ou Produto Data Superfície (passos x passos) Tipo ou Marca Origem Quantidade aplicada Unidade de Medida Custo Unitário Observações
Semente
Adubo NPK
Adubo orgánico Amônio
Enxada
Sacos
Tambor armazenamento
Lona
Da colheita do ano passado
1 hora
Materiais:
• Flip-chart e marcadores. Se for possível retroprojector e gerador. Papel e canetas.
Recursos didáticos para o facilitador: • Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT nº3. • Exercício prático de Registo de Insumos (Ficha 3.2). • Anexo 3 Exemplos (Exemplo de Registo de Insumos).
Documentos a entregar ao grupo: • Entregaremos uma cópia da PPT nº3 Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção”, definição de insumo. • Uma cópia em branco do Exercício prático de Registo de Insumos (Ficha 3.2). • Do Anexo 3 o Exemplo de Registo de insumos por pessoa.
MÊS 3 / SEMANA 12 SESSÃO 12. Registo de destino da produção
Actividade 12.1. Revisão do aprendido na sessão anterior.
Resumo No resumo, alguns participantes formando pequenos grupos de trabalho vão falar daquilo que cada um aprendeu na sessão anterior, com ajuda do caderno e das anotações da sessão anterior e com ajuda do flip-chart e marcadores, o facilitador vai estar maior parte do tempo a ouvir do que a falar mas se for preciso pode se apoiar com a apresentação em Power Point para fazer o resumo dos pontos mais importantes da sessão anterior: Revisar especialmente como fazer um registo de insumos.
30 minutos
Materiais: • Flip-chart e marcadores. Se for possível retroprojector e gerador.
Recursos didáticos para o facilitador: • Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT nº3) • Exercício prático de Registo de Insumos (Ficha 3.2) • Anexo 3 Exemplos (Exemplo de Registo de insumos)
Actividade 12.2. Saber o que é o registro do destino da produção.
Explique
O facilitador explica o objectivo: O registo de destino da produção permite calcular os as receitas ao final de cada período de produção.
Os produtos que se obtém da colheita podem ser: Produtos principais e Produtos secundários. • Produtos Principais: Constituem o objectivo da cultura: Na cultura de milho os produtos principais são a semente e o grão de milho. • Produtos Secundários: Obtém-se como subprodutos: Na cultura de milho os produtos secundários são folhas, restolhos, etc.
Os produtos que se obtém da colheita podem ter três destinos: Consumo, mercado e semente. • Consumo familiar: A colheita ou produção agrícola consumida em casa pela família • Venda ou mercado: A colheita ou produção agrícola vendida no mercado formal ou informal. • Semente: A colheita (semente) que guarda o produtor para semear na próxima temporada. Existem Destinos da Produção que não se pagam com dinheiro: Refere-se à àqueles produtos da colheita que se destinam para o consumo familiar ou para próxima sementeira. O grão que se obtém na colheita não se vende no mercado. A família consome em casa. A semente que se obtém na colheita não se vende no mercado. A familiar armazena e utiliza na sementeira do próximo ano. Estes produtos da colheita não são pagos com dinheiro, mas consideram-se uma poupança. O facilitador apresenta um exemplo com ajuda do PPT:
FASE DE FORMAÇÃO • Módulo 3 Eu não vendo a semente de soja obtida na colheita. Utilizo para semear no próximo ano.
Você sabe que essa semente tem um preço na praça. O fato de ter semente na sua casa e não comprar para a próxima sementeira é uma poupança! É importante que você saber que é uma poupança.
Os produtos que se obtém da colheita e não se vendem no mercado, ainda não serão pagos, tem uma poupança que deveria ser contagiada num Registro de Destino. Esta poupança corresponde ao preço pelo qual este produto poderia ser vendido no mercado.
50 minutos
Materiais: • Flip-chart e marcadores. Se for possível retroprojector e gerador.
Recursos didáticos para o facilitador: • Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT nº3).
Actividade 12.3. Através de um exemplo saber calcular as receitas da produção.
Explique/Discussão dos casos/Outras experiências/Exercício prático.
Desenvolvimento da técnica de facilitação: O facilitador explica: Com ajuda do Power Point o facilitador apresenta o exemplo de cálculos de quantidades de insumos:
O Registro de Destino da Produção permite calcular as rendas (entradas de dinheiro) ao final do período de produção.
Na minha lavra de milho, eu colhi 40 canecas de milho para comer em casa, 30 canecas para vender e 10 canecas que vou utilizar na sementeira do próximo ano. Também obtive 4 sacos de restolhos que vou dar aos cabritos da casa.
Como posso saber a Receita Total? Não se preocupe... É muito fácil...! Eu vou te mostrar!
Com ajuda do Power Point o facilitador apresenta o exemplo de cálculos de quantidades de insumos:
1º Identifico os destinos da produção obtida, já sejam produtos principiáis ou produtos secundários:
Para Consumo Familiar: 40 canecas de milho e 4 sacos de restolhos
Para Venda: 30 canecas de milho
Esto está repetido.Entiendo que debería ser 10 canecas de milho como semente
2º Calculo a Renda ou Ingresso de dinheiro e a poupança:
3º É importante conhecer que os preços não são sempre os mesmos e que variam em função da época ou momento do ano Para os produtos vendidos: A renda corresponde ao preço de venda no mercado.
Para os produtos não vendidos (consumidos e semente): A poupança corresponde aos preços pelos quais estes produtos poderiam ser vendidos no mercado
FASE DE FORMAÇÃO • Módulo 3
Das 30 canecas de milho para vender, não todas forma vendidas ao mesmo preço. Das canecas vendidas no mês de dezembro obtive um maior preço
Das canecas não vendidas, não todas teriam o mesmo preço de venda no mercado
As canecas para comer tem qualidade de grão. O preço ao qual o grão poderia ser vendido no mercado corresponde a 30 kwanzas uma caneca
As canecas para semear tem qualidade de semente. O preço ao qual semente poderia ser vendida no mercado no momento da sementeira corresponde a 120 kwanzas uma caneca
1 hora
Materiais:
• Flip-chart e marcadores. Se fora possível retroprojector e gerador. Papel e canetas.
Recursos didáticos para o facilitador: • Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT nº3)
Documentos a entregar ao grupo: • Entregaremos uma cópia da PPT nº3 Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção”, parte de Registro de produção.
Actividade 12.4. Saber fazer um registro de destino de produção de acordo ao tipo de destino (consumo em casa, venda no mercado, sementeira).
Exercício prático
Desenvolvimento da técnica de facilitação: Para trabalhar com o grupo, o facilitador apresentará os exercícios práticos de Registro de destino da produção de acordo a seu destino, Semente (Recurso didático 3.3), Consumo em casa (Recurso didático 3.4), Venda no mercado (Recurso didático 3.5). Utilizará o Power Point com os exemplos dos Registros de destino da produção (Anexo 3. Exemplo de Registros):
REGISTRO DE DESTINO DA PRODUÇÃO: SEMENTE
Nome:__________; Cultura:__________; Aldeia:___________; Município:___________; Variedade:_______________; Cooperativa:___________________________________; Província:______________; Período de produção:________________;
Producto/ Subproducto Data Semente
Quantidade Unidade de medida Preço Unitário TOTAL
Semente milho 30/10/2014 10 Canecas 120 kwanzas 1200
TOTAL POUPANÇA DE DINHERO PRODUTOS DA COLEHEITA PARA SEMENTE 1200 kwanzas
REGISTRO DE DESTINO DA PRODUÇÃO: CONSUMO EM CASA POUPANÇA
Nome:__________; Cultura:__________; Aldeia:___________; Município:___________; Variedade:_______________; Cooperativa:___________________________________; Província:______________; Período de produção:________________;
Producto/ Subproducto Data Semente
Quantidade Unidade de medida Preço Unitário TOTAL
Semente milho 30/10/2014 10
Retolhos 4 Canecas 120 kwanzas 1200
Sacos 100 kwanzas 400
TOTAL POUPANÇA DE DINHERO PRODUTOS DA COLEHEITA PARA SEMENTE 1200 kwanzas
REGISTRO DE DESTINO DA PRODUÇÃO: VENDA NO MERCADO
Nome:__________; Cultura:__________; Aldeia:___________; Município:___________; Variedade:_______________; Cooperativa:___________________________________; Província:______________; Período de produção:________________;
Producto/ Subproducto Data Semente
Quantidade Unidade de medida Preço Unitário TOTAL
Grão de Milho 20/09/14 10
Grão de Milho 10/10/14 4
Grão de Milho 6/12/14 5 Canecas 30 kwanzas 450
Canecas 40 kwanzas 400
Canecas 55 kwanzas 275
TOTAL POUPANÇA DE DINHERO PRODUTOS DA COLEHEITA PARA SEMENTE 1125 kwanzas
A continuação o facilitador mostra a estrutura e o procedimento do registro de destino da produção: 1. Na coluna 1 anotam-se os produtos principais e os produtos secundários que se obtêm da colheita. 2. Na coluna 2 anota-se a data, principalmente no destino para venda e para Semente, sempre de maneira ordenada. Ou seja, à medida que os produtos são vendidos e quando a semente guardada é semeada. 3. Na coluna 3 registra-se a quantidade de produto consumido, vendido ou semeado. 4. Na coluna 4 anota-se a unidade de medida, ou seja, a unidade utilizada no consumo ou venda dos produtos: Canecas, Sacos, Quilogramas, etc. 5. Na coluna 5 registra-se o preço unitário de cada produto. Ou seja, o preço de cada unidade de medida: Preço por Caneca, Preço por Saco, Preço por Quilograma, etc. Na coluna 6 anota-se o valor total. Ou seja, o resultado de multiplicar a quantidades pelo preço unitário.
POR ÚLTIMO, SOMAR OS VALORES TOTAIS DA POUPANÇA DOS DESTINOS DA PRODUÇÃO PARA SEMENTES E CONSUMO PARA CASA. A RENDA É O DESTINO DE PRODUÇÃO PARA VENDA NO MERCADO
1 hora
Materiais: • Flip-chart e marcadores. Se fora possível retroprojector e gerador. Papel e canetas.
Recursos didáticos para o facilitador: • Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT nº3). • Suficientes vias do Exercício prático de registro de destino da produção de acordo a seu destino, Semente (Ficha 3.3). • Consumo em casa (Ficha 3.4). • Venda no mercado (Ficha 3.5). • Anexo 3 Exemplos (Exemplo de Registro).
Documentos a entregar ao grupo: • Cópia em papel da apresentação do Programa (PPT nº 3) e “Cálculo dos custos de produção”, parte do Registro de destino da produção e tipo de destino. • Uma cópia em branco dos Exercícios práticos: fichas 3.3, 3.4, 3.5 e do Anexo 3 o Exemplo de Registro, por pessoa.
Actividade 12.5. Saber fazer um registro dos membros e das suas cotas mensais.
Pergunte/Ouça/Exercício prático.
Desenvolvimento da técnica de facilitação: O facilitador perguntará ao grupo: Por que é importante fazer um registro dos membros da cooperativa? Com o resultado das respostas explicará: Por que é importante? Assim poderemos estar ao tanto de quem está em dia com o pagamento das cotas mensais dentro da cooperativa. Para trabalhar com o grupo, o facilitador apresentará o exercício prático de Registro de membros da cooperativa (Ficha 3.6) utilizará o Power Point com o exemplo de Registro de membros (Anexo Exemplo de Registros):
REGISTRO DE MEMBROS DA COOPERATIVA
Cooperativa:_________________________; Província:_________________________; Mes:________________;
Nome Assinatura Telefone Data Cota mensal
TOTAL DE COTAS MENSAIS NA COOPERATIVA
O facilitador explicará o processo: Faz-se um registro mensal de membros da cooperativa com o correspondente custo da cota mensal. Segundo os membros vão abonando a cota mensal, os mesmos serão registrados para que fique constância e posteriormente terão que assinar para verificar e demonstrar sua conformidade com o registro. A cada mês o registro será renovado, arquivando o anterior num lugar seguro. Finalmente poderemos registrar o total dos rendimentos mensais que se obteve com o pagamento da cota mensal de todos os membros da cooperativa e saber quem está pendente de pagamento.
40 minutos
Materiais: • Flip-chart e marcadores. Se fora possível retroprojector e gerador. Papel e canetas.
Recursos didáticos para o facilitador: • Power Point Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção” (PPT nº3). • Suficientes vias do Registro de membros da cooperativa (Ficha 3.6).
Documentos a entregar ao grupo: • Entregaremos uma cópia da PPT nº3 Módulo 3. “Cálculo dos custos de produção”. • Uma cópia em branco do Exercício prático do Registro de membros da cooperativa (Ficha 3.6) para cada pessoa.