Diário do posto edição 48 maio 2017 by Laerte Gomes

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Diário do POSTO O JORNAL DO DIA A DIA DA REVENDA

ANO 5 - N0 48 MAIO / 2017

FOTOS: DIVULGAÇÃO

CONVENIÊNCIA SEM CRISE Recente pesquisa da CVA Solutions mostra que a frequência às lojas de conveniência aumentou 2%, sinalizando que se mantêm como bom negócio para os postos. Páginas 4 e 5

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FOTO: LUIZ CARLOS MELLO

REDE QUALIDADE: QUATRO POSTOS QUE FAZEM JUS AO NOME PÁGINA 11

OS DESAFIOS DOS CARROS ELÉTRICOS NO BRASIL

O revendedor Sérgio Fernando Carneiro

PÁGINA 12

“ANP E O PROCESSO DE FISCALIZAÇÃO”. EVENTO NO COPACABANA PALACE, DIA 28 DE JUNHO PÁGINA 8

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Diário do POSTO

CONVENIÊNCIA CRESC FOTO: LUIZ CARLOS MELLO

custo do combustível é fator importante quando o consumidor escolhe o posto de combustível de preferência, e mesmo diante do desempenho negativo da economia brasileira, houve aumento do nível de sua importância dentro da relação custo-benefício. A frequência às lojas de conveniência aumentou em 2 pontos percentuais (51,4% compram na loja). Este pode ser um fator decisivo para a rentabilidade dos postos, já que os consumidores que frequentam as lojas utilizam mais os serviços de lavagem e troca de lubrificante. Essas são algumas conclusões do novo Estudo Postos de Combustíveis da CVA Solutions, realizado em janeiro deste ano com 4.700 consumidores de todo o país. Em sua terceira edição, a pesquisa avalia o Valor Percebido (relação custo-benefício percebido por seus clientes) e a Força da Marca (a atração menos rejeição perante clientes e não clientes) de oito marcas de postos de combustíveis citados pelos entrevistados, mede a posição frente à concorrência e diagnostica possibilidades de criação de vantagem competitiva sustentável.

am/pm da Ipiranga FOTO: DIVULGAÇÃO

OS DESTAQUES O posto Shell é destaque em recomendação, com 55,5% de seus clientes. Mas quando a questão é a utilização do posto, a Petrobras Distribuidora e Ipiranga lideram com 61% dos consumidores. A Ipiranga continua líder em Valor Percebido e em Força da Marca. A Petrobras Distribuidora tem a segunda posição em Força da Marca. Em Valor Percebido, a Shell ocupa o segundo lugar. Os Programas de Fidelidade continuam crescendo. Em 2015, 36,9% dos consumidores participavam, e agora o número subiu para 43,9%. Entre os clientes que mais frequentam cada posto, a Ipiranga é a que mais consegue a participação, seguida da BR. Para o sócio-diretor da CVA Solutions, Sandro Cimatti, os donos de postos devem manter os preços dos combustíveis competitivos, mas também investir em lojas de conveniência, pois elas agregam faturamento e aumentam a rentabilidade através da venda cruzada de lavagem e lubrificantes. E, para fidelizar os postos, precisam investir e apostar nos programas de recompensa.

ENTRE POSTO, da ALE

Neste estudo foram citados pelos entrevistados os postos/bandeiras ALE, Bandeira Branca, Petrobras Distribuidora, Carrefour Hipermercados, Extra Hipermercados, Ipiranga, Shell e Walmart Hipermercados. Os postos de combustíveis têm boa nota de Valor Percebido, sendo que em 2017 houve uma melhora, de 7,23 para 7,92 (em uma escala de 1 a 10). Eles estão ocupando agora a 25ª posição entre os 46 setores pesquisados pela CVA Solutions. O Valor Percebido para os setores pesquisados se baseia na nota de custo-benefício percebido, e tem como melhor segmento o de Microondas (nota 8,87) e como pior Operadora de Telefonia Celular (nota 5,84).

VALOR PERCEBIDO O melhor Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos clientes nos postos) foi atribuído à Ipiranga, que melhorou em comparação a 2016. Em segundo lugar aparece a Shell, seguida pela ALE e Petrobras Distribuidora, sendo que esta teve piora na satisfação do consumidor com seus custos. A Shell manteve seu Valor Percebido, e melhorou muito seu índice de recomendação entre os clientes. A Ipiranga também cresceu em recomendação. Além de abastecer o veículo, os serviços mais utilizados nos postos de combustíveis são a calibragem dos pneus 79,8%; uso da loja de conveniência, 51,4%; lava-

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SCE MESMO NA CRISE FOTO: DIVULGAÇÃO

viagens. O estudo indagou quais são os principais atributos que ajudam na decisão de utilizar um posto de estrada, e em primeiro lugar aparece “a marca/bandeira do posto” (64,8%). Um “bom restaurante” fica na segunda posição (62,3%); “bom serviço de sanitários” em terceiro (53%); seguido de “segurança do posto” (48,7%).

RANKING: VALOR PERCEBIDO E FORÇA DA MARCA Valor Percebido / (custo-benefício percebido): 10 Ipiranga, 20 Shell, 30 ALE, 40 BR.

BR MANIA, da Petrobras Distribuidora

Força da Marca / (da Melhor Posto – Pior Posto): 10 Ipiranga, 20 BR, 30 Shell, 40 ALE.

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CVA SOLUTIONS E METODOLOGIA

SELECT, da Shell

gem dos vidros, 42,5%; troca de óleo, 35,3%; lavagem do carro, 30,8%; e uso da lanchonete/restaurante, 28,6%. Lavagem do carro continua em queda (era 35,4% em 2016), mas o uso da loja de conveniência vem aumentando. Cresceu dois pontos percentuais em comparação a 2016. – Os consumidores que frequentam as lojas de conveniência utilizam mais os serviços de lavagem e troca do lubrificante. Portanto, as lojas ajudam a melhorar a rentabilidade dos postos. Além disso, eles avaliam melhor o posto do que os que não frequentam a loja. É como se a satisfação com a loja de conveniência permitisse que a satisfação com o preço do combustível pudesse ser menor – comentou Sandro Ci-

matti. As lojas de conveniência preferidas são BR Mania, am/pm, Select e Entre Posto. Os restaurantes preferidos nos postos são Graal, Frango Assado, Lago Azul, Rede Sim, Decio Restaurante entre outros.

FORÇA DA MARCA A maior Força da Marca (a atração menos rejeição perante clientes e não clientes) continua sendo dos postos Ipiranga. Os postos BR tiveram pequena reação, e ganharam um ponto percentual, mantendo a segunda colocação. Os da Shell mantiveram a terceira posição. Mais de 87% dos entrevistados param nos postos de combustíveis durante suas

A CVA Solutions (CustomerValueAdded) está há 16 anos no mercado brasileiro e 21 anos nos Estados Unidos. A empresa é uma subsidiária da CVM Inc., empresa criada nos Estados Unidos, em 1996, pelo engenheiro Ray Kordupleski. A CVM Inc. conta com seis escritórios associados em todo o mundo, e atende a mais de 30 corporações internacionais. No Brasil, a CVA Solutions atende a empresas como Amil, Boticário, Whirlpool, Porto Seguro, Sul América, Fleury Medicina Diagnóstica, Dasa, Claro, Oi, International Paper, Daimler Chrysler, Philips, Colgate, Hotéis Atlântica, Natura, Banco Santander, Bradesco e Itaú. A CVA Solutions é uma empresa especializada em ajudar seus clientes a criar vantagem competitiva sustentável, através da melhora do Valor Percebido em toda a cadeia de valor. A empresa pesquisa, analisa e indica os caminhos que levarão ao aumento do market share e da rentabilidade do cliente. O trabalho baseia-se na metodologia criada por Ray Kordupleski, capaz de medir e gerenciar diversos atributos de valor presentes no processo de decisão de compra e experiência de consumo de qualquer tipo de produto ou serviço. Desta forma, além de medir os atributos de valor e identificar aqueles que têm o maior impacto, do ponto de vista do cliente, também se promove uma integração entre as medidas de valor percebido pelo cliente e os processos internos da empresa, possibilitando um gerenciamento mais eficaz.

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Diário do POSTO

A IMPORTÂNCIA DAS LOJAS DE CONVENIÊNCIA O país só agora parece estar saindo da recessão, mas um pouco antes, em janeiro, a pesquisa “Estudo Posto de Combustíveis”, realizada pela empresa CVA Solutions, mostrou que a frequência às lojas de conveniência aumentou 2 pontos percentuais (51,4% compram na loja). É, sem dúvida, a constatação de que este segmento é indispensável para a melhoria da rentabilidade dos postos, sem contar o fato de que, invariavelmente, os consumidores dão preferência às unidades que dispõem de lojas. Não é novidade para ninguém que ainda há um largo espectro de possibilidades no mercado de postos para a implantação de mais lojas. Na América do Sul, o Brasil fica atrás de vários países no número de lojas de conveniência em seus postos. Se os revendedores pretendem investir em seu negócio, por que não criar esse serviço em seu posto? Luiz Carlos Mello

Diário do POSTO Diário do Posto é uma publicação mensal da LCM Comunicação, com tiragem de 3.500 exemplares, distribuídos em todo o estado do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Editor: Luiz Carlos Mello (MTb 12.036) lcmpress@terra.com.br Projeto gráfico e diagramação: Laerte Gomes Impressão: Grafmec

Tel: (21) 99172-9569 diariodoposto@gmail.com EDIÇÃO FINALIZADA EM 16 DE MAIO/2017 왘 Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal

FOTO: DIVULGAÇÃO

Aconteceu no dia 25 de abril, no Ministério de Minas e Energia, uma reunião que iniciou um plano de antecipação das misturas de 9% e 10% de biodiesel no diesel (B9 e B10). Atualmente a mistura está em 8%. Assim, o setor de biodiesel deve ver um inédito salto de produção nos próximos 12 meses. Um crescimento pretendido que não foi visto nem mesmo nos primeiros dois anos do setor, quando em 18 meses o uso de biodiesel cresceu 3%. Informação do site Nova Cana.

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou, dia 5 de maio, o Projeto de Lei 872/2016 que visa punir com a cassação da inscrição A Prefeitura do Rio decidiu religar, até agora, mais da metade dos no cadastro de contribuintes do radares desligados na cidade. No fim da gestão de Eduardo Paes, 365 ICMS os postos que fraudarem equipamentos foram inativados devido à suspensão dos contratos com bombas de combustíveis, as empresas que operavam o serviço. Isso correspondia a quatro em controladas pelo Instituto de Pesos cada dez pardais do Rio. A nova administração, então, criou uma e Medidas do Estado de São Paulo comissão para reavaliar a necessidade dos radares e decidiu pela volta (Ipem/SP). A fraude consiste na da operação de 186 deles. O restante ainda está sob análise. O substituição de componentes da movimento ocorre ao mesmo tempo em que a Alerj aprovou uma lei placa eletrônica das bombas, que pretende retirar equipamentos de fiscalização eletrônica de locais fazendo com que seu marcador de violentos do estado. O texto, que ainda precisa da sanção do combustível exiba uma quantidade governador Pezão, diz que ficam “proibidos de serem instalados em maior do que a que foi efetivamente áreas de risco novos dispositivos eletrônicos de controle de injetada no tanque. Conforme velocidade” e que os municípios precisam retirar gradualmente os relatório do Ipem, em muitos casos dispositivos já instalados nessas regiões. Publicado no Globo. foi identificado o uso, pelos fraudadores, de controles remotos para desativar o sistema quando chega a fiscalização. Informação da Assembleia Legislativa de São Paulo.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido de liminar feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para anular uma lei do estado do Rio de Janeiro que aumentou o valor do ICMS. Assim, o governo fluminense, que enfrenta grave crise financeira, não corre o risco, por enquanto, de perder essa fonte de receita. Entre outros argumentos, a CNI alegou que a lei estadual 7.428, de 2016, instituindo o Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF), ofenderia a garantia do direito adquirido, uma vez que teria suprimido uma isenção tributária anteriormente concedida. O governo do Rio e o governo federal, que também se manifestou na ação, discordaram, lembrando que as empresas terão no futuro direito à prorrogação automática dos benefícios fiscais pelo prazo necessário para ressarcimento integral das perdas provocadas pela lei. Barroso concordou com essas manifestações. Notícia do Globo.

A Assembleia Legislativa do estado do Rio de Janeiro aprovou, em segunda discussão, o projeto de lei 1.021/15, do deputado Benedito Alves (PRB), que estabelece que postos de gasolina instalem placas alertando sobre a importância do uso do cinto de segurança. O texto seguiu para aprovação ou veto do governador Luiz Fernando Pezão. Cartazes com a frase “Preserve a vida. Use cinto de segurança” deverão ser fixados em locais visíveis ao público. O Executivo deverá regulamentar a norma através de decreto e poderá firmar convênios para que a regra seja cumprida. Na justificativa, o deputado diz que, apesar de diversas campanhas de conscientização, ainda existem muitas incidências do não uso do cinto pelos passageiros do banco traseiro dos veículos. “Essas campanhas têm que ser constantes através dos meios de comunicação e até mesmo em lugares que transitam diariamente um grande número de pessoas”. Informação da Assembleia Legislativa do RJ.

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GNV

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revendedores de GNV devem colocar placas de tamanho compatível e em local visível com informações sobre procedimentos de segurança para abastecimento. INFORMAÇÃO DAS PLACAS 쐀 O registro de revendedor varejista de GNV, expedido pela ANP;

SÃO PAULO TEM PROJETO PARA EVITAR ACIDENTES

explosão de uma loja requalificadora de cilindros de gás natural em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no dia 7 de novembro último, com a morte de uma mulher e ferimento de quatro pessoas, serviu de motivação para que a Câmara Municipal de São

Paulo aprovasse, no dia 19 de abril, o projeto de lei 538/2013, que regulamenta o reabastecimento de GNV. O projeto, de autoria dos vereadores Alessandro Guedes (PT) e Salomão Pereira (PSDB), seguiu para a sanção do prefeito João Doria. Segundo o projeto, os estabelecimentos

쐀 Advertência para que todos os ocupantes se retirem do veículo no momento do abastecimento; 쐀 Condições de uso, da nocividade e da periculosidade do GNV; 쐀 Nome e a razão social do revendedor varejista de GNV; 쐀 Nome e site do órgão regulador e fiscalizador das atividades de distribuição e revenda de combustíveis: ANP. O projeto determina ainda que é de responsabilidade dos funcionários dos postos advertir os consumidores para sair do carro, desligar o motor, apagar as luzes, não fumar e desligar aparelhos elétricos e eletrônicos durante o abastecimento. O descumprimento acarretará multa no valor de R$ 5 mil, que deve ser duplicada em caso de reincidência.

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ANP E O PROCESSO DE FISCALIZAÇÃO FOTO: DIVULGAÇÃO

28 DE JUNHO DE 2017 LOCAL: COPACABANA PALACE GARANTA SUA VAGA Contatos: + 55 021 3906-9809 - telefone fixo + 55 021 99901-9021 – celular e WhatsApp eventos@vanuzasampaio.com.br https://www.facebook.com/escritorio vanuzasampaioadvogadosassociados/

Dr. Paulo Iunes (Chefe de escritório da Superintendência de Fiscalização do Abastecimento da ANP). Prof. Dr. Luiz D´Ávila (Doutor em Química Orgânica pela UFRJ – Chefe do Departamento de Proc. Orgânicos – Escola de Química da UFRJ – Coordenador do Labcom). Dra. Vanuza Sampaio (Advogada, sócia-diretora do Escritório Vanuza Sampaio Advogados – Vice-presidente da Comissão de Petróleo e Derivados da OAB/RJ). Dr. Márcio Barros (Ex-agente da ANP e especialista em fiscalização)

om o objetivo de realizar amplo debate com empresários, donos de postos de serviços, gerentes e executivos de companhias distribuidoras de combustíveis, o escritório Vanuza Sampaio Advogados promove, no dia 28 de junho, de 13 às 18 horas, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, o evento “ANP e o processo de fiscalização”. O encontro terá como tema “Regulamentação e visão geral sobre o mercado e qualidade dos combustíveis”, e ainda direitos e deveres dos postos revendedores. Na ocasião, serão discutidas situações que afetam o dia a dia dos postos, tais como: Fiscalização, autuações Principais regulamentações no mercado de combustíveis Qualidade e especificação dos combustíveis – adulteração x não-conformidade

Inaugurado em 1999, o escritório da Dra. Vanuza Sampaio é especializado na prestação de assessoria jurídica na área empresarial, com ênfase na esfera de petróleo, gás e combustíveis. Ao longo desse tempo, tem oferecido atendimento personalizado às prioridades de seus clientes e do mercado, com soluções na administração pública e no Poder Judiciário, sempre utilizando o Direito como ferramenta para redução de riscos empresariais. Outra vertente do trabalho do escritório são eventos, como este, em todo o país.

13h às 14h – Credenciamento 14h às 14h15 – Solenidade de abertura – Composição e apresentação da mesa 14h15 às 15h15 – Dr. Paulo Iunes – Autuações e sanções administrativas – Estudo de casos. 15h15 às 16h15 – Prof. Dr. Luiz D´Ávila Matriz energética – Qualidade, química e especificações de combustíveis. Monitoramento, adulteração x nãoconformidade. 16h15 às 16h30 – Coffee-break 16h30 às 17h30 – Dra. Vanuza Sampaio Dr. Márcio Barros Como agir depois da fiscalização realizada pela ANP. Estudo de casos. 17h30 às 18h – Encerramento e agradecimentos

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preço médio da gasolina pelo mundo afora é de US$1,03 por litro, mas existem grandes diferenças entre os países. Em regra, os países mais ricos têm preços mais altos e os países mais pobres, bem como os produtores de petróleo, tem preços mais baixos. Os Estados Unidos e a China são exceções – são ricos, mas a gasolina é barata. As diferenças entre os preços da gasolina nos diferentes países são devidos aos impostos, que fazem aumentá-los. No outro lado da balança estão os subsídios que provocam a redução. Todos os países compram petróleo nos mercados internacionais pelos mesmos preços, mas impõem diferentes impostos ou facilitam a aquisição com diferentes subsídios. Impostos ou subsídios são os determinantes nos preços da gasolina. O Brasil ocupa a posição 110. São

ONDE É MAIS CARA E MAIS BARATA

109 países onde a gasolina é mais barata que a que pagamos. A gasolina mais barata do mundo é a venezuelana – custa o valor simbólico de US$0,01 (R$0,031). A mais cara é a de Hong Kong, que custa quase dois dólares por litro. Na nossa região, a Bolívia (posição 15) e o Paraguai (posição 69) cobram mais barato pelo litro da gasolina. Já no Chile (posição 114) e na Argentina (posição 123) a gasolina é mais cara que no nosso país A gasolina mais barata encontrada no Brasil é a paulista com preço médio de R$3,455. No outro extremo do ranking, a mais cara, é encontrada no Acre, que custa R$4,228. Após São Paulo, a gasolina mais barata é a paranaense. O ranking das gasolinas mais baratas é completado por Sergipe, Piauí, Maranhão, Paraíba e Santa Catarina. Informação do Campo Grande News.

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O diretor-geral Décio Oddone entre os diretores Aurélio Amaral e Felipe Kury

QUALIDADE DOS PRODUTOS NA PAUTA

o evento “Encontro ANP com o mercado sobre a qualidade de produtos”, o diretor-geral da Agência, Décio Oddone, afirmou que “temos desafios na área da qualidade e, hoje, estamos reunidos, demonstrando que pretendemos manter um canal aberto com os agentes econômicos e valorizar a transparência com os consumidores”. Décio Oddone destacou ainda o momento de transformação que vive a indústria do petróleo e gás natural, lembrando a aprovação das rodadas de licitação com áreas do pré-sal pelo CNPE no dia anterior, 11 de abril. O encontro foi realizado nos dias 12 e 13 de abril, no escritório central da ANP, no Rio de Janeiro, com a participação dos diretores Aurélio Amaral e Felipe Kury, e o superintendente de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos, Carlos Orlando da Silva. Aurélio Amaral enfatizou que “o encontro

EM ABRIL, FORTE QUEDA DE PREÇOS O preço médio da gasolina vendida nos postos do Brasil caiu na segunda semana de abrail para seu menor nível em um ano e quatro meses,

está em linha com as metas da qualidade de produtos de simplificar processos e reduzir custos”. Felipe Kury complementou destacando a janela de oportunidades para mudanças: “A Agência está trabalhando para aprimorar seus processos, garantir benefícios para o consumidor e um cenário de prosperidade”. TROCA DE IDEIAS Com a participação de 130 agentes econômicos, o evento, dividido em quatro blocos com oito grandes temas teve o objetivo de permitir a troca e a manifestação de opiniões entre a Agência e os participantes, que deram sugestões sobre as atividades relacionadas à qualidade dos produtos. A especificação e o controle da qualidade dos combustíveis líquidos recebeu grande atenção do mercado, com a apresentação de contribuições e algumas das preocupações

enquanto o etanol e o diesel também recuaram, segundo informação da ANP. A queda do preço médio da gasolina foi de 0,3 - R$ 3,629 por litro, o menor patamar desde a semana encerrada em 19 de dezembro de 2015, quando o combustível fóssil foi vendido a R$ 3,628 por litro. Ainda segundo a ANP, o etanol hidratado, concorrente da gasolina nas bombas, no mesmo período, caiu 0,9 , para R$ 2,629 por litro. O preço do diesel na bomba teve queda 0,1 , para R$ 3,015 por litro.

dos diversos setores envolvidos, desde a produção até a revenda. Já a aditivação da gasolina deixou clara a importância do tema na agenda de discussões da ANP para 2017. Outras questões, como a participação da Agência no cumprimento das metas de redução dos gases causadores do efeito estufa e a regulamentação biometano oriundo de aterro sanitário e estação de tratamento de esgotos mereceram destaque. Além disso, com o encontro, foi possível discutir oportunidades de aprimoramento em temas já amplamente trabalhados pela ANP, como a especificação do gás natural e a regulação dos lubrificantes e asfaltos, bem como dos programas coordenados pela Agência com objetivo de garantir a qualidade dos combustíveis comercializados no País: o Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) e o Programa de Marcação de Solventes.

AUMENTOS NAS REFINARIAS Em um momento de queda nos preços nas bombas, a Petrobras decidiu, no dia 20 de abril, aumentar o valor do diesel nas refinarias em 4,3 e o da gasolina em 2,2 . A Petrobras informou que a decisão se deu principalmente em consequência da elevação dos preços dos derivados nos mercados internacionais, além de ajustes na competitividade da empresa no mercado interno.

O reajuste mais frequente dos preços dos combustíveis pela Petrobras foi adotado desde que a empresa anunciou, em outubro de 2016, sua nova política de preços, que prevê que os valores permaneçam com uma margem positiva em relação à paridade internacional. A revisão de preços acontece pelo menos uma vez a cada 30 dias. Desde que a nova política foi posta em prática, a Petrobras elevou os valores da gasolina em duas oportunidades, manteve os preços em outras duas e reduziu as cotações em quatro vezes.

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/ 11 FOTOS DE LUIZ CARLOS MELLO

REDE QUALIDADE FAZ JUS AO NOME O proprietário do MiniPraça, Sérgio Fernando

Rede Qualidade, como se denomina atualmente, começou em 1997, com os amigos de infância Sérgio Fernando Carneiro e José Mauricio A. Monteiro. Eles iniciaram a vida profissional na década de 1970, Sérgio Fernando na Light (especialista em Processamento de Dados) e José Maurício no Carrefour. Ao sair desta rede de supermercados, onde chegou ao cargo de diretor, José Maurício pegou sua indenização e deu o primeiro passo no mercado de combustíveis, ao lado de Sérgio Fernando, com a aquisição do primeiro posto, o Alto Astral, no Méier, cada qual com um percentual de 7,5% do negócio. Logo em seguida, ainda em 1997, Sérgio Fernando deixou a Light e, com a indenização, ressarciu o amigo com a mesma proporção. Desta forma, compraram o segundo posto, o Dia e Noite, em Ricardo de Albuquerque. Sérgio Fernando comenta que foram muitos anos de trabalho, com muita determinação, e para que isso acontecesse contou com bons funcionários, uma ótima equipe de manutenção e propaganda. Todos ainda fazem parte dessa história. Hoje, com credibilidade no mercado, a Rede Qualidade conta com quatro postos Mini Praça, na Praça da Bandeira; Alto Astral; Dia e Noite, e Marechal Alencastro, este também em Ricardo de Albuquerque. – Esses quatro postos me dão a certeza de que a aposta foi um sucesso. Sinto falta apenas do amigo José Maurício, que negociou sua parte há sete anos para aproveitar melhor a vida – afirma Sérgio Fernando.

Com os frentistas

Sérgio Fernando entre o filho Diego e Eduardo Ferreira, da equipe

As funcionárias da administração do posto

TRÊS MANDAMENTOS Desde o início de sua trajetória no segmento de combustíveis, Sérgio Fernando diz que buscou sempre ser fiel a três mandamentos: qualidade, bom atendimento e valorização de seu pessoal. Por esse motivo, o grupo de quatro postos foi batizado de Rede Qualidade. Todos eles funcionam 24 horas, e empregam 60 funcionários. – Fidelizamos os consumidores com a qualidade de nossos combustíveis, o atendimento e também com o preço atraente – comenta Sergio Fernando. A Rede dá a maior importância ao seu quadro de funcionários, boa parte com muitos anos de casa. – Oferecemos treinamento permanente, valorização profissional, com rendimentos diferenciados da categoria. Seis meses antes da aquisição, reuni o pessoal do Mini Praça e afirmei: vamos comprar um segundo posto com o empenho de vocês. E assim foi na compra dos outros dois, em Ricardo de Albuquerque – comentou. Segundo Sérgio Fernando, a saída do amigo de infância é compensada com a participação do filho Diego Freitas Carneiro, 32 anos, bacharel de Direito. Ele trabalha com pai desde os 16 anos, e cuida da parte administrativa da rede. Por que entrou para o mercado de combustíveis? – Achei que era um negócio promissor, e não me arrependo. Acho que tenho sido bemsucedido por trabalhar com seriedade, respeito à equipe e aos clientes – finaliza Sérgio Fernando.

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Diário do POSTO FOTO: DIVULGAÇÃO

O CARRO ELÉTRICO ENCANTA, MAS AINDA DEPENDE DE INFRAESTRUTURA

difícil não encantar-se com o carro elétrico quando se está a bordo de um, seja ao volante ou no banco do passageiro. Transitar num veículo que não faz barulho nenhum tende a se transformar em algo corriqueiro no futuro. Mas, por enquanto, a novidade surpreende. O conforto de um carro que desliza pelo asfalto com suavidade, sem os sobressaltos das marchas, é inquestionável. Mas a recarga das baterias no Brasil ainda é um problema. Além da falta de infraestrutura nas ruas nem sempre a tomada certa está ao seu alcance. Se você comprar um automóvel movido a eletricidade certamente encontrará alguns inimigos pelo caminho. Como Marcelo, dono de oficina em um bairro em São Caetano do Sul (SP). O mecânico analisou o BMW i3 com muita desconfiança. "Quem usa marcapasso não pode andar nisso aí, não", diz. O risco de choque, acredita ele, é elevado. Não é à toa que o mecânico fala mal da novidade. No mundo dos elétricos não há pistões, bronzinas, óleo de motor... Não há graxa, enfim. Por isso, o mecânico de São Caetano fatalmente será uma das vítimas a perder emprego no dia em que carros movidos a motor de combustão fizerem parte do passado. O espaço sob o capô do elétrico serve simplesmente como porta-treco. As baterias do i3 ficam abaixo do porta-malas, na parte traseira. AS DIFICULDADES Recarregar as baterias hoje, no Brasil, não é tão simples. O motorista pode frustrar-se ao chegar em casa com a pretensão de deixar o carro na tomada a noite toda, como se faz com o celular, até o dia seguinte. Primeiro, a quem mora em prédios, vale lembrar que nem sempre a tomada da garagem fica perto da sua vaga. Em casos excepcionais, como nesse teste, vale até pedir ao vizinho da vaga da tomada emprestar seu espaço por uma noite. Mas de nada vai adiantar o esforço se a tomada não for aterrada. "Infelizmente esse é um problema; nem sempre há o costume de aterrar", diz o gerente de projetos de marketing e mobilidade da BMW, Henrique Miranda. Por questões de segurança se a tomada não for aterrada, o carro

"não aceita" e não executa o carregamento. Pelo mesmo motivo o sistema também recusa determinados adaptadores. Mas se tudo der certo, numa tomada de 220v a bateria pode ser totalmente carregada em oito horas, o que dá, no i3, autonomia de 160 quilômetros. Mas a boa notícia é que o carro tem um reservatório de gasolina para um pequeno motor que serve exclusivamente para carregar as baterias. Com mais esse dispositivo é possível rodar até 300 quilômetros, segundo o fabricante. DRIBLANDO O PROBLEMA Para driblar o problema com tomadas, a BMW criou um equipamento específico para carregar baterias, chamado "wallbox". Quem comprar o carro, que custa R$ 159,9 mil na versão de entrada, pode levar o "wallbox" por mais R$ 8,6 mil. Na fase experimental no Brasil, a montadora alemã espalhou essas caixas de recarga em alguns shoppings, lojas do Pão de Açúcar e postos Ipiranga. É uma opção interessante. Mas, quem não tem o próprio wallbox e resolve recorrer aos postos que oferecem o serviço gratuitamente, é bom lembrar que vai precisar de algum tempo mesmo para uma recarga rápida. Como no Pão de Açúcar o local do estacionamento, onde está o wallbox, só é gratuito mediante compras, você vai precisar gastar tempo e dinheiro enquanto espera pelo carregamento. Ao chegar no trabalho, um prédio mais novo, um alívio: foi fácil encontrar uma tomada 220 aterrada. Estava no espaço do serviço de lavagem a seco de carros. Ali o carro ficou durante o expediente por cortesia dos lavadores, que emprestaram a tomada que habitualmente usam para ligar o aspirador de pó. Fomo salvos pela novidade. Apesar de lançado no Brasil há mais de dois anos, apenas 171 BMW i3 rodam no país. Ávidos por conhecer o carro, os rapazes do lava-rápido oferecem a tomada com alegria. Certamente a cordialidade não seria a mesma se todos os condôminos tivessem carros elétricos. Como será, no futuro, a partilha da conta de energia? (Publicado no jornal Valor Econômico)

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Diário do POSTO GILBARCO VEEDER-ROOT

/ 13 PETROBRAS

Inauguração das novas instalações

Lucro de R$ 4,4 bilhões no trimestre

Confiante na recuperação da economia, a Gilbarco VeederRoot mudou de endereço e ampliou e modernizou sua fábrica. A iniciativa incluiu também a integração completa da operação, com todas as unidades: administrativa, vendas, marketing, finanças e diretoria funcionando no mesmo local. A nova estrutura física da Gilbarco Veeder-Root visou principalmente imprimir maior agilidade às decisões, conforto e segurança para os colaboradores e a ampliação e modernização da fábrica. O complexo de fábrica e escritórios localizado no município de Barueri, no estado de São Paulo, substituiu a antiga fábrica do município de Guarulhos e o

O lucro líquido da Petrobras atingiu R$ 4,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo registrado no mesmo período do ano anterior. Esse resultado reflete o destacado desempenho operacional da companhia, apesar da menor demanda por derivados no mercado brasileiro. O bom desempenho do trimestre foi alcançado por meio de menores gastos com importação de petróleo e derivados, em função da maior participação do óleo nacional na carga processada e da maior oferta de gás natural nacional, assim como menores despesas com vendas, gerais e administrativas. Além disso, houve redução das despesas financeiras líquidas e dos menores gastos com baixas de poços secos/subcomerciais. Em termos operacionais, a Petrobras registrou produção total de petróleo e gás natural de 2.805 mil barris de óleo equivalente por dia (boed). Foram produzidos 2.248 mil barris por dia (bpd) de petróleo, sendo 2.182 mil bpd no Brasil, 10% acima do 1T16. As vendas de derivados no mercado doméstico foram impactadas pela retração da demanda e pela concorrência mais acirrada com os demais players, atingindo 1.951 mil bpd, uma queda de 5% em comparação com o 1T16. Já as exportações de petróleo e derivados aumentaram 72%, para 782 mil bpd, e se beneficiaram de um preço médio do Brent mais elevado e da valorização do óleo nacional. As importações de petróleo e derivados, por sua vez,

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O novo prédio da Gilbarco Veeder-Root, no município de Barueri (SP

centro de negócios no bairro da Lapa na capital. – A integração de todas as nossas unidades no mesmo local, sem dúvida, significa uma vantagem competitiva no curto prazo, na medida em que permite o entrosamento de todo o time, agilizando a tomada de decisões e abrindo espaço para a criatividade e contribuições de nossos colaboradores – afirmou Hector Trabucco, CEO da empresa para América Latina e Caribe.

ZEPPINI ECOFLEX

Mais de 2 mil treinamentos em 2016 A Zeppini Ecoflex realizou, no último ano, o maior número de treinamentos técnicos de sua história. A equipe técnica da empresa ministrou mais de 40 treinamentos em diversas regiões do Brasil e Um dos treinamentos da Zeppini outros países. JunEcoflex – este realizado em Curitiba tos, os eventos contaram com a participação de mais de 2 mil para os profissionais que utilizam nossos produtos, seja no profissionais do mercado de posBrasil ou em outros países. tos de combustíveis. Os treinamentos abordaram De acordo com a gerente de Marketing da empresa, Solange as melhores práticas de instalação e manutenção dos equipaZeppini, o sucesso nos treinamentos que devem ser utilizados mentos é fruto de um forte inem um posto de combustíveis. vestimento. Entre eles, componentes utiliza– Nos últimos anos, temos investido bastante nesse serviço, dos nos Sistemas de Contenção pois acreditamos que é nossa e Tubulação, Acessórios, Separaresponsabilidade compartilhar dores de Água e Óleo e Sistemas todo o conhecimento necessário para Reúso de Água.

reduziram 40% e alcançaram 290 mil bpd. Esses fatores resultaram em uma exportação líquida de 489 mil bpd. Com a maior geração operacional e a redução de investimentos em 34% em relação ao 1T16, a companhia alcançou um fluxo de caixa livre de R$ 13,4 bilhões. O 1T17 foi o oitavo trimestre consecutivo de fluxo de caixa livre positivo, demonstrando o compromisso da companhia com a disciplina de capital. A continuidade de uma gestão ativa da dívida possibilitou o alongamento do prazo médio de 7,46 anos, em 31/12/2016, para 7,61 anos, em 31/03/2017, bem como a redução do endividamento bruto em 3%, em dólares, atingindo US$ 115,1 bilhões ao final do 1T17. O EBITDA, referência bastante utilizada pelo mercado financeiro como uma aproximação da geração de caixa, foi de R$ 25,2 bilhões no 1T17, 19% superior ao mesmo período do ano anterior, tendo alcançado a expressiva margem de 37%. Com isso, a métrica financeira Dívida líquida/EBITDA ajustado traçada pela Petrobras no seu Plano de Negócios e Gestão foi reduzida de 3,54, ao final de 2016, para 3,24, em 31/03/2017, em tendência convergente para a meta de 2,5 no fim de 2018. O efetivo de pessoal da companhia em 31/03/2017 foi de 65.220 empregados, uma redução de 17% em comparação ao 1T16, em função do Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV). Informação da Petrobras.

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OS MELHORES 50 CARROS DOS ÚLTIMOS 100 ANOS NO MUNDO (4) PAGANI ZONDA

MERCEDES-BENZ 300SL

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Diário do POSTO

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A PRIMEIRA IMPRESSÃO

(*) Giselle Innecco Valdevez Castro, sócia da empresa Valsa – Valdevez e Santiago Assessoria Empresarial, tem mais de 20 anos de experiência no mercado de lojas de conveniência, com atuação no Brasil e na América Latina. gisellevaldevez@valsa.biz

omingo de manhã. Acordei em cima da hora para um compromisso. Ao entrar no carro, me dei conta de que o tanque estava quase vazio. Isso nunca acontece comigo. Sou daquelas pessoas que reabastecem antes de entrarem na reserva. Quase sempre no mesmo posto – mas os dois outros postos alternativos são também os mesmos. A vida toda abasteci na Esso. Altamente fiel à marca onde dediquei tantos anos de trabalho. Não admitia exceção, nem para minha família. Quando a marca deixou o país, passei a ser fiel aos postos onde já abastecia. Especialmente um, onde sou muito bem atendida e muitos me conhecem. Programo meus abastecimentos. Mas, naquele domingo, tudo foi improviso. Saí apressada e fiz um caminho louco. Achei que tinha um posto numa determinada esquina, mas errei o bloco. Tudo bem. Há muitos outros na grande avenida onde entrei. Não havia o menor risco de parar por falta de combustível. Lembrei de uma estagiária que me disse, anos atrás, que competia com o pai para ver quem conseguia ir mais longe na reserva. Deixavam para completar o tanque até a última gota. Que doideira! Eu nunca faria uma competição dessas, ainda mais com o meu pai, de quem herdei todo o planejamento contra imprevistos... A algumas quadras à frente há um posto bem bacana, cuja loja eu vou com frequência. Costumo visitar diferentes lojas de conveniência, com ou sem bandeira, para conhecer e acompanhar o mercado. Porém, minha fidelidade é a postos. Talvez tenha se transformado em algum tipo de “TOC”, sei lá. Entrei. Decidi não completar – claro, deixaria para fazer isso no outro posto. Parei na bomba, o frentista veio me receber, com simpatia. Informei o valor e fui abrir a tampa do tanque. Sabese lá o porquê, me enrolei totalmente com as alavancas e... abri o capô! “Inacreditável, Giselle! Como assim, abriu o capô? Lógico que ele vai querer checar tudo e vai dizer que você precisa completar ou trocar o óleo, trocar o filtro, a água do radiador, lavar o carro, fazer as unhas, cortar o cabelo etc. E você querendo sair rápido daqui!”, pensei.

Enquanto abastecia, ele foi olhar o nível do óleo. Depois, pegou o regador. Completou a água do limpador de para-brisa. Fechou tudo. Veio falar comigo. – Eu enchi o reservatório do limpador de parabrisa que estava quase vazio. O óleo está no nível, mas a senhora precisa se programar para trocá-lo, em breve. E me explicou direitinho, sem milongas ou enrolações, o motivo. – Obrigada. Preciso fazer isso, sim. – Nós temos, aqui na nossa casa, esse serviço, disse ele, apontando para o box de troca de óleo. A senhora vem, toma um café na loja e nós trocamos o óleo. Resolvemos isso bem rápido! Gostei da abordagem. Não me empurrou nada, nem me engambelou. E ainda me fez ter a sensação de que estava sendo recebida em sua casa. Entreguei o cartão de crédito. Enquanto processava o pagamento, cordialmente, perguntou a minha opinião sobre a situação do país. Surpresa, respondi. Curiosa, perguntei a dele. Naquele momento, eu tinha todo o tempo do mundo para ouvi-lo. Com clareza e sinceridade, expôs seus pensamentos, apreensivo com o cenário atual e com o que ainda está por vir. Concordei com tudo o que me disse. Enquanto falava, eu via na minha frente um batalhador, fazendo bem o seu trabalho,com honestidade e gentileza. – Bom domingo para a senhora. Eu me chamo Mauro. Volte sempre, terei prazer em atendê-la. Agradeci e saí. Certa de que o dia havido começado bem. Pois é, Mauro. Eu vou voltar, sim. E, quem sabe, trocar o óleo? Gostei muito de ser atendida por você, que nem sabia que era a primeira vez que eu estava abastecendo ali. Minha impressão sobre o seu posto e a bandeira que ele ostenta foi a melhor possível. Graças a você. Parabéns! (Quem nos dera que o nosso segmento fosse sempre cheio de relatos como esse. Fica aqui o meu registro. Que assim seja. Por mais Mauros!) FOTO: DIVULGAÇÃO

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