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INTERFERÊNCIAS

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USOS NÃO SEXUAIS

USOS NÃO SEXUAIS

Trabalhar com um tema tão complexo como esse, me possibilitou abrir vários caminhos a serem explorados, e um deles foi a vontade de interferir na dinâmica de como essas relações se estabelecem de forma a utilizarem das tecnologias em seu favor.

Em um primeiro momento, pensei em intervir nos equipamentos sanitários dos banheiros a fim de promover a coexistência dos usos propostos e subversivos de forma que as práticas sexuais se tornassem parte do uso comum do banheiro. Divisórias móveis em cabines privadas, glory holes semelhantes a mictórios e espaços reservados somente para sexo foram algumas ideias iniciais de interferências, porém, elas correriam o risco de não serem utilizadas, visto que o que as potencializam é o fato de acontecerem marginalmente e de forma velada. Além disso, essas interferências, teriam um caráter utópico, pois estariam “normalizando” o sexo em banheiros e levando em conta o prazer como uma necessidade do corpo possível de ser satisfeito de forma prática, o que é longe de ser nossa realidade. Dessa forma, a intervenção não deve ser no espaço real, e sim no espaço restrito do Grindr.

Croqui das divisórias móveis

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