Se o Cristianismo quer ser uma voz vibrante e relevante no século vinte e um, necessita de uma mensagem cheia de frescura — não uma nova inovação ou uma reinterpretação mas de um retorno às suas raízes. Se o Cristianismo tem a ver com alguma coisa é com o perdão.
Num mundo em que a fealdade da raiva e da retaliação são a força motriz, este livro começa com o horror do Holocausto ao explorar o significado do perdão — e até onde deve ir — no mundo real do crime, da violação, do abuso de crianças, do genocídio e de outras atrocidades.
Devemos perdoar sempre? O perdão é sempre possível? O perdão fortalece o mal? Sacrifica a justiça? Há algum limite?
Com uma invulgar honestidade, compaixão e profundidade, o autor incorpora alguns dos pensamentos mais prementes e difíceis sobre o tema de escritores, filósofos e teólogos da história — regressando sempre ao exemplo que Jesus nos deu com a sua vida e morte:
«Pai, perdoa-os porque não sabem o que fazem»