Instituto de Estudos Superiores Militares
Caos Urbano-Preto.indd 1
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Caos Urbano
Coordenação António de Sousa Lara
Coautoria Carlos Carreira Heitor Barras Romana José Antunes Fernandes Pedro Clemente Pedro Ferreira da Silva Rogério Jóia Teresa de Almeida e Silva
PACTOR – Edições de Ciências Sociais e Política Contemporânea Rua D. Estefânia, 183, 1.º Esq.º – 1000-154 Lisboa Tel.: 213 173 252 (Departamento Editorial) E-mail: pactor@pactor.pt url: www.pactor.pt
Índice Lista de Autores.............................................................................................................................
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Prefácio..............................................................................................................................................
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Apresentação..................................................................................................................................
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1. Considerações sobre a Teoria do Caos Urbano........................................................ António de Sousa Lara 1.1. Ordo Ab Chao............................................................................................................. 1.2. As Milícias Populares............................................................................................... 1.3. A Conflitualidade do Novo Lúmpen como Forma de Relação Social... 1.4. Caos Urbano: da teoria ao verão de 2011....................................................... 1.4.1. Os Massacres de Anders Breivik............................................................. 1.4.2. O Gadgetlumpen Ataca o Reino Unido................................................ 1.5. A Falta de Informações sobre as Situações Concretas e a Falta de Uma Política de Regime.......................................................................................... 1.5.1. A Inutilidade Prospetiva Habitual das Ciências Sociais e Políticas............................................................................................................ 1.5.2. Processos de Canibalização das Religiões na criação de Novas Ideologias de Massas................................................................... 1.5.3. Outras Alternativas Ideológicas.............................................................. 1.6. Os Fins do Estado e a Crise Económica............................................................ 1.7. Das Guerras Inúteis às Guerras Caras................................................................ 1.8. A Reprivatização da Guerra e da Segurança Nacional............................... 1.9. Um Macrossistema Insustentável....................................................................... 1.10. A Metamorfose do Presente a partir da Crise da Economia.................... 1.11. Realismo Político, Política Internacional e Subversão: o caso da Líbia de Khadafi e a doutrina ocidental emergente............................................... 1.12. Fervura, Ebulição e Saturação aplicadas à Política....................................... Bibliografia .............................................................................................................................
1
2.
A Crise....................................................................................................................................... Pedro Ferreira da Silva 2.1. Introdução.................................................................................................................... 2.2. O Conceito de Crise................................................................................................. 2.3. As Dimensões da Crise............................................................................................ 2.4. Conclusão..................................................................................................................... Bibliografia .............................................................................................................................
1 2 5 7 8 9 10 11 12 13 14 16 17 18 20 22 23 24 25 25 27 31 36 37
X
Caos Urbano 3. Breve Reflexão sobre o Caos............................................................................................
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Carlos Carreira
3.1. Introdução....................................................................................................................
3.1.1. Átrio...................................................................................................................
3.1.1.1. Sobre o Caos...................................................................................
39 39 39
3.1.2. O Objeto de Estudo e a Problemática em Análise..........................
40
3.1.3. Metodologia e Parâmetros Epistemológicos de Análise..............
41
3.1.4. Organização do Trabalho..........................................................................
42
3.1.5. Bibliografia......................................................................................................
43
3.1.5.1. O Caos...............................................................................................
44
3.1.5.2. O Fator “i” e a Teoria da Incerteza de Heisenberg...........
49
3.2. Conclusão.....................................................................................................................
50
Bibliografia .............................................................................................................................
52
4. O Modelo Teórico do Desenvolvimento da Crise....................................................
57
Teresa de Almeida e Silva
Pedro Ferreira da Silva
4.1. Introdução....................................................................................................................
57
4.2. Anteriores Tentativas de Caracterização..........................................................
57
4.3. Modelo de Evolução da Crise...............................................................................
60
4.3.1. Time Zero.........................................................................................................
61
4.3.2. Fase de Entreajuda.......................................................................................
61
4.3.3. Fase das Pilhagens Aleatórias.................................................................
62
4.3.4. Constituição de Gangues Armados......................................................
63
4.3.5. Subversão Generalizada............................................................................
64
4.3.6. Falhanço do Estado.....................................................................................
65
4.4. Debate do Modelo...................................................................................................
65
4.5. Conclusão.....................................................................................................................
67
Bibliografia .............................................................................................................................
68
5. Casos de Estudo – Análise do Modelo em Crises no Século XXI.......................
69
Teresa de Almeida e Silva
Pedro Ferreira da Silva
5.1. Introdução....................................................................................................................
69
5.2. Apresentação dos Casos de Estudo...................................................................
70
5.2.1. Tsunami do Índico (26 de dezembro de 2004).................................
70
5.2.2. Sismo no Haiti (12 de janeiro de 2010)...............................................
73
5.2.3. Sismo e Tsunami no Japão (11 de março de 2011)........................
74
Índice
5.2.4. Guerra no Iraque (2003)............................................................................
75
5.2.5. Egito (25 de janeiro a 11 de fevereiro de 2011)...............................
76
5.2.6. Líbia (fevereiro a outubro de 2011)......................................................
78
5.3. Conclusão.....................................................................................................................
80
Bibliografia .............................................................................................................................
82
6. Violência Urbana (Tópicos para a construção de um Early Warning System)..
83
Heitor Barras Romana
Bibliografia .............................................................................................................................
89
7. Políticas de Segurança – Desafios e Rumos...............................................................
91
Pedro Clemente
7.1. Políticas de Segurança............................................................................................
91
7.2. Democracia e Mercado – Erupção da Crise....................................................
92
7.3. Portugal – Da Crise à Oportunidade.................................................................
93
7.4. Nova Agenda de Segurança – Impulso Reformista.....................................
94
7.5. Segurança – Uma Liberdade Republicana.......................................................
97
7.6. Controlo Social – A Agência Policial..................................................................
99
7.7. Ordem e Segurança.................................................................................................
99
7.8. Cidade – Sonho de Liberdade e Segurança....................................................
100
7.9. Prevenção – A Primeira Segurança....................................................................
102
7.10. Mandato Policial........................................................................................................
103
7.11. Da Força Pública........................................................................................................
104
7.12. Estratégias Policiais de Prevenção......................................................................
106
7.13. Informações de Polícia – Da Previsão à Ação................................................
107
7.14. Segurança Privada....................................................................................................
109
7.15. A Lição de Nova Iorque..........................................................................................
111
7.16. Insucesso do Policiamento de Proximidade – A Lição Francesa.............
113
7.17. Milícias Populares......................................................................................................
114
Bibliografia .............................................................................................................................
116
8. O Paradigma Securitário versus a Investigação Criminal no Estado de Direito Democrático............................................................................................................
119
Rogério Jóia
8.1. Introdução....................................................................................................................
119
8.2. O Caos Urbano...........................................................................................................
121
8.3. Resumindo...................................................................................................................
145
Bibliografia .............................................................................................................................
148
XI
XII
Caos Urbano 9. Educação, Coesão Social e Segurança Pública – O Impacto na Crise e no Caos........................................................................................................................................... José Antunes Fernandes 9.1. Introdução.................................................................................................................... 9.2. O Contributo da Educação para a Coesão Social......................................... 9.3. A Indispensabilidade da Infraestrutura Educacional face à Deterioração Económica........................................................................................ 9.4. A Coesão Social e o Desenvolvimento............................................................. 9.5. Novos Desafios – A Ética da Cooperação como Fundamento da Coesão Social.............................................................................................................. 9.6. A Coesão Social e a Segurança Pública............................................................ 9.7. Os Efeitos do Sentimento de Insegurança sobre a Coesão Social........ 9.8. A Coesão Interna das Forças de Segurança em Tempo de Crise........... 9.9. Conclusão..................................................................................................................... Bibliografia .............................................................................................................................
151 151 152 153 155 157 159 160 162 164 165
Conclusões....................................................................................................................................... Palavras de Encerramento.................................................................................................
167 169
Índice Remissivo............................................................................................................................
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Prefácio A presente obra, sob a coordenação do Professor Sousa Lara, cuja iniciativa se enaltece, leva os vários autores a refletirem sobre a necessidade e a importância de se estabelecer uma teoria geral para o Caos, mais concretamente o Caos Urbano. Os vários autores orientaram a sua reflexão para três grandes áreas: uma abordagem ampla do conceito de Crise, incluindo o estabelecimento de uma proposta de Ciclo de Desenvolvimento para a mesma, uma perspetiva quanto a um Sistema de Aviso e Alerta Precoce e, também, uma pesquisa sobre a problemática dos Intervenientes, das Políticas de Segurança e do conceito de Segurança em termos atuais, incluindo uma dissertação sobre a realidade da Violência, na conjuntura estratégica atual. Uma primeira palavra sobre a particularização e qualificação do caráter estratégico de “urbano”, para a situação de caos na sociedade humana. Opção oportuna e realista, se tivermos em conta que estudos recentes permitem prospetivar que, no futuro próximo, a conflitualidade seja fundamentalmente terrestre com caráter urbano privilegiando a assimetria de valores, de meios e de objetivos, mas tirando partido da tecnologia, dos sistemas de informação e do papel dos media e do impacto da informação global em tempo real, que eliminou o confinamento dos teatros de operações, tornando-os também globais, pelas suas implicações políticas, económicas e de segurança, capazes igualmente de inibir os espíritos, as opiniões públicas e a liberdade de ação política. Centros de reflexão estratégica apontam para que nos próximos 10, 20 anos, cerca de 60 por cento da população mundial possa estar concentrada em centros urbanos, fazendo prever que os conflitos futuros tenham a sua solução naquele ambiente intraestatal e entre populações, focalizando-se na conquista dos espíritos e das mentes, numa verdadeira batalha de perceções, e não na conquista de territórios. A resposta será dada num quadro estratégico multidisciplinar e multidimensional, uma ação estratégica que, no quadro da NATO, tem merecido a designação de Comprehensive Approach. A divulgação mediática de novas oportunidades, novos níveis de bem-estar e de desenvolvimento, cria simultaneamente frustrações e necessidades urgentes de cada vez mais recursos, amplifica a atração pelas cidades e o alargamento das regiões urbanizadas, dando origem às megacidades, com
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implicações óbvias na tranquilidade social e potenciais níveis de violência. Esta pressão demográfica, associada a uma imigração eventualmente descontrolada, cria condições para o desenvolvimento de pandemias, tensões étnicas, culturais, religiosas e mesmo conflito. Relativamente ao conceito de “crise” proposto, este afigura-se mais amplo do que o adotado em termos nacionais, pela DGPDN/MDN1, em janeiro de 2003, com vista ao levantamento de uma estrutura institucional de resposta àquela situação e que a definia como “uma situação anormal, decorrente de uma ocorrência grave ou de um conflito de interesses, em que pelo menos uma das partes lhe confere carácter de essencialidade e perante a qual, o Estado reconhece um perigo, um risco ou ameaça comum a interesses nacionais, muito importantes ou vitais. Nessa situação a surpresa, a incerteza, a necessidade e urgência das decisões e de acções imediatas e a aplicação de meios adequados, no sentido do restabelecimento da normalidade, ou da salvaguarda desses interesses, constituem factores determinantes. Caracteriza-se ainda pelo facto de o seu espectro de incidência variar entre desastres e/ou acidentes naturais, que se constituem como anormalidade grave e uma situação estratégica de risco, decorrente de um aumento da tensão internacional, que perturba o fluir normal das relações entre actores naquele âmbito e na qual passa a existir uma alta probabilidade de emprego da coacção militar.” O alargamento do conceito que nos é apresentado nesta obra passa a integrar as ações que têm sido englobadas, por exemplo, nas operações de estabilização e recuperação de instituições e infraestruturas, admitindo que a crise teve como desfecho um vencedor, ou a gestão das consequências no caso da concretização de uma ação terrorista de significativa envergadura. A matriz considerada constitui um adequado instrumento para a condução de um aprofundamento da investigação futura e para a validação e consolidação da visão agora adotada. A necessidade e vantagem de um sistema de aviso e perceção dos acontecimentos afigura-se inquestionável, sendo aliás a única forma de, associada ao planeamento de contingência, encurtar o tempo de resposta das estruturas e instituições do Estado, às situações não previstas, características das situações de crise. De realçar a importância da caracterização e qualificação dos “sinalizadores”, pois as situações de tensão e de conflito não acontecem 1
Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional/Ministério de Defesa Nacional.
Prefácio
abruptamente. A experiência demonstra-nos que existe uma dinâmica na evolução das tensões e da hostilidade e que é necessário conhecer essa dinâmica, identificando os fatores que favorecem a escalada e aqueles que permitem a sua desaceleração. Este é um processo de análise que estabelece uma relação estrutural entre o ciclo de progressão da crise, proposto pelos autores, e um sistema de informações capaz de clarificar as causas do aumento da tensão ou do conflito, do qual deve resultar uma perceção mais nítida dos acontecimentos e possibilitar uma opção estratégica desejavelmente mais adequada, quer à prevenção, quer à resposta à situação em desenvolvimento. Neste processo, julga-se pacífico o reconhecimento de que as situações de confronto resultam de uma acumulação de tensões e hostilidades e que se tornam em conflito aberto quando a incompatibilidade se revela insustentável. Estamos aqui também no âmbito da Sociologia dos Conflitos e da sua Resolução, em que as respostas utilizam duas ferramentas de cariz distinto e passíveis de utilização em simultâneo: a ação indutora no domínio da persua são, cooperação e negociação – o soft power – e a ação compulsiva, coerciva – o hard power – indispensável na fase aberta do conflito, com vista a fazê-lo parar e trazer as partes à mesa da negociação. Estamos igualmente no domínio das políticas de segurança e de contenção da violência que alguns dos autores abordam em detalhe. Na conjuntura estratégica atual, a realidade da violência perturbadora da estabilidade e da paz, aos níveis internacional e nacional, resulta em primeiro lugar de uma perceção, algo desregulada, do sistema internacional atual, que evidencia maior liberdade de ação para atores que, num mundo bipolar, tinham sido mantidos num quadro de contenção, a par do crime internacional organizado e da proliferação de atores que procuram o acesso aos armamentos e às tecnologias passíveis da utilização ou construção de armas de destruição maciça. Este quadro reforça o sentimento de insegurança e de imprevisibilidade da conflitualidade, agravado ainda pela ação violenta do terrorismo internacional. Embora o fim da Guerra Fria tenha estimulado um discurso político que apontava para a ausência de ameaças e para a sua substituição por uma avaliação de riscos multidimensionais, a verdade é que a noção desse mundo idílico rapidamente desapareceu. Para além dos riscos que são inerentes à violência,
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assim como aqueles ligados à proliferação de materiais e tecnologias no domínio das armas de destruição maciça, juntaram-se outros ligados à introdução de fatores de desequilíbrio do ecossistema, como os acidentes naturais, a escassez da água e os desafios climáticos, a par dos riscos da utilização gravosa da tecnologia e, ainda, os “novos vírus” que afetam o ciberespaço e originam as pandemias; tudo isto paralelamente com as preocupações ligadas à garantia do acesso e fluxo de recursos, quer energéticos, quer estratégicos. Por último, no quadro da definição das políticas de segurança, como os diversos autores referem e particularizam, não é mais possível estabelecer fronteiras rígidas entre a segurança interna e a segurança externa. O conceito amplo de Segurança acrescenta àquela visão tradicional a segurança dirigida aos cidadãos e bens e a segurança cooperativa, que leva os atores da cena internacional a definirem novas fronteiras e a procurarem a sua segurança, em teatros de operações fora das suas fronteiras nacionais. A Segurança, na atualidade, passou a ter uma abordagem sistémica, sendo o resultado sinérgico resultante da defesa militar, competência das Forças Armadas, do apoio supletivo que estas prestam às Forças de Segurança, Polícias e Guardas, que garantem as operações de segurança interna e, ainda, a ação dos agentes de proteção civil, com a sua atuação em situações diversificadas de apoio às populações. Tem ainda de ser considerado o caráter psicológico da segurança, em termos alargados, que pode ser potenciado ou posto em causa, resultado de uma informação em tempo real, por uma ação sistemática dos media no tratamento e divulgação de múltiplas situações. Com esta obra está lançado o desafio para o aprofundamento do conhecimento do caos na sociedade humana, em particular no meio urbano, através da proposta de um conceito, de uma matriz de análise e de um conjunto de políticas setoriais no domínio da segurança. O objetivo, simultaneamente ambicioso e motivador, é tornar o Estado mais rápido na adaptação das suas estruturas, instrumentos e processo de decisão para fazer face ao imprevisível, a par da criação da capacidade para escolher e aplicar as opções mais adequadas à situação em presença.
José Luís Pinto Ramalho General
Apresentação Caos Urbano e Teoria do Caos Foi com grande satisfação que tomei conhecimento da iniciativa de um grupo de investigadores do CAPP, sob a liderança do Professor António de Sousa Lara, em publicar um livro sobre o tema caos urbano. O livro é um excelente ponto de partida para o desenvolvimento da pesquisa empírica sobre o caos na sociedade contemporânea e estou certo de que ele irá ajudar a fundamentar os projetos que se torna necessário desenvolver no domínio da aplicação da teoria do caos à administração e políticas públicas. A teoria do caos é geralmente referida com recurso à metáfora da borboleta, popularizada por Edward Lorenz, segundo a qual o bater de asas de uma borboleta na Amazónia pode desencadear um furacão nos Estados Unidos. A metáfora chama, assim, a atenção para a necessidade de se estudarem os fenómenos caóticos aleatórios como fazendo parte de um sistema de múltiplas variáveis que produzem em conjunto um determinado fenómeno. A teoria teve origem na matemática a partir dos trabalhos de Henri Poincaré sobre as equações não lineares e teve um desenvolvimento crescente depois dos trabalhos de Edward Lorenz nos anos 1960, que procurou construir modelos informáticos sobre o clima. A teoria tem-se desenvolvido noutros domínios como a física e a química. Nas ciências sociais ela parece útil para explicar os fenómenos de mutações bruscas no sistema social, no domínio da economia, da política ou das relações internacionais, ao mesmo tempo que torna mais difícil a prospetiva, devido à dificuldade em identificar todas as variáveis iniciais no processo de evolução social. A teoria oferece igualmente a possibilidade de explicar a estabilização dos sistemas, uma vez que os efeitos dos fenómenos caóticos tendem a concentrar-se em certos pontos, conduzindo à estabilização. Seja como for, no domínio das ciências sociais, a teoria parece necessitar de mais evidência empírica. Por isso saúdo o aparecimento desta obra e os seus autores pelo contributo que estão a dar numa área de investigação a todos os títulos promissora. Fausto Amaro (Presidente do Centro de Administração e Políticas Públicas do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa)
Lista de Autores Coordenação António de Sousa Lara Professor Catedrático do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica de Lisboa (UTL). Atualmente é Presidente do Conselho Científico do ISCSP, Investigador do Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP) e Coordenador das Unidades Curriculares de Relações Internacionais no ISCSP. É também Senador da UTL e Presidente da Academia de Letras e Artes.
Coautoria Carlos Carreira Tenente-Coronel da Guarda Nacional Republicana (GNR) a desempenhar funções de Chefe da Divisão de Investigação e Análise, da Direção de Doutrina, do Comando de Doutrina e Formação. Instrutor/Formador GNR (EPG/Escola da Guarda, Escola de Sargentos do Exército, IAEM/Instituto de Estudos Superiores Militares e Ministério do Interior/Polícia da República de Moçambique). Propedêutico e frequência da Licenciatura em Economia. Licenciado em Relações Internacionais, Pós-graduado em Mediação Intercultural e em Estudos Angolanos, Mestre pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) (Relações Internacionais – Estudos do Sistema Internacional), Doutorando no ISCSP (Ciências Sociais – Relações Internacionais). Investigador Convidado do Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP). Heitor Barras Romana Professor Associado do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica de Lisboa (UTL). Doutor em Ciência Política. Docente nas áreas de Geopolítica, Estratégia, Tomada de Decisão, China e Intelligence. Tem lecionado em várias universidades em Portugal e no estrangeiro. É conferencista e autor de livros e artigos sobre as temáticas de
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Geopolítica, Intelligence, China, Rússia e Terrorismo. Membro de várias instituições científicas. Ex-Diretor-Geral-Adjunto do SIEDM. José Antunes Fernandes Subintendente da Polícia de Segurança Pública (PSP). Licenciado em Ciências Policiais pelo Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna e em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Pós-graduado em Política Internacional e Resolução de Conflitos pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Mestre em Sociedades e Políticas Europeias pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e Doutor em Ciências Sociais, na especialidade de Ciência Política, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP). É Investigador do Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP) e Professor Convidado do ISCSP e da Universidade Lusíada. Tem desempenhado várias funções, nomeadamente na PSP, na Inspecção Geral da Administração Interna, na área da Reinserção Social (Ministério da Justiça) e na Segurança Escolar (Ministério da Educação). Pedro Clemente Superintendente da Polícia de Segurança Pública (PSP). Licenciado em Ciências Policiais pelo Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, Mestre em Estratégia e Doutor em Ciências Sociais, na especialidade de Ciência Política, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica de Lisboa (UTL). É também Investigador do Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP), Docente na Universidade Lusíada de Lisboa e Investigador no Observatório Político. Autor de artigos e livros sobre as políticas públicas de segurança e a arquitetura do sistema policial português. Pedro Ferreira da Silva Major de Artilharia, é atualmente Docente na Área de Ensino de Estratégia do Instituto de Estudos Superiores Militares. Licenciado em Ciências Militares pela Academia Militar e em Relações Internacionais. Pós-graduado em Estudos da Paz e da Guerra nas novas Relações Internacionais, tendo também uma
Lista de Autores
Pós-graduação e um Mestrado em Gestão Avançada de Recursos Humanos. Doutor em Ciências Sociais, na especialidade de Relações Internacionais, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP). Atualmente é também Docente Convidado do ISCSP e no Instituto Superior de Línguas e Administração (ISLA), sendo Investigador do Grupo Estratégia e Intelligence do Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP), no Observatório Político e no Centro de Investigação da Academia Militar (CINAMIL). Autor de várias publicações no âmbito da Segurança e Defesa. Rogério Jóia Licenciado em Direito, Pós-graduado em Ciências Jurídicas e Direito Penal Económico e Europeu, Mestre em Medicina Legal e Ciências Forenses com Tese em Direito, Doutorando em Ciências Sociais e Membro Investigador Integrado no Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP) – Fundação de Ciência e Tecnologia. Em termos profissionais é Inspetor da Polícia Judiciária (PJ) na área do Crime Económico, tendo já passado por áreas do Crime Violento e sido várias vezes representante da PJ como Orador em palestras e conferências. Possui ainda as competências profissionais de Advo gado, Jurista e Formador acreditado pelo IEFP. Foi comentador/escritor no jornal Comunicar Justiça ( jornal elaborado preferencialmente por e para a Magistratura Judicial e Magistratura do Ministério Público). Desempenha ainda as funções de Professor Convidado no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica de Lisboa (UTL), na área do Direito. É ainda Membro da Comissão Instaladora do Observatório Nacional de Investigação Criminal. Autor das obras Transmissão de Doenças Infecciosas, Alguns Aspectos de Responsabilidade Civil e Criminal e Branqueamento de Capitais – Investigação Criminal, que são constantes no acervo literário do Centro de Documentação da UPATD/ADT da PJ. Teresa de Almeida e Silva Doutora e Mestre em Relações Internacionais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica de Lisboa (UTL). Pós-graduada em Estudos Islâmicos. Professora Auxiliar no ISCSP, lecionando na área das Relações Internacionais e da Estratégia. É responsável pelos Cursos de
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Especialização em Estudos sobre Terrorismo e em Islamismo. É Membro Integrado do Instituto do Oriente (IO-ISCSP) e Membro Colaborador do Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP-ISCSP), no Grupo Estratégia e Intelligence. Autora do livro Islão e Fundamentalismo Islâmico: das Origens ao Século XXI, também editado pela Pactor.
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