Comportamento e Saúde Mental: Dicionário Enciclopédico by Grupo Lidel

13 X 24 CM

16,7 X 24 CM

32 mm

CMY

COORDENAÇAO

COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO

Escrito num registo multidisciplinar, a presente obra reúne 235 verbetes, redigidos por 142 autores, especialistas nacionais e internacionais de diferentes instituições académicas e profissionais, estruturados em 4 domínios: 1 2 3 4

Comportamento Humano Saúde Mental versus Doença Mental Ciências e Constructos Métodos e Técnicas

Cada um dos verbetes deste livro apresenta, define e procura esclarecer, com a precisão possível, um tópico relevante relacionado com o comportamento e com a saúde mental. Se a saúde mental é um estado de bem-estar emocional e psicológico, mediante o qual o indivíduo é capaz de fazer uso das suas habilidades emocionais, cognitivas e sociais, convém não esquecer que a ausência de uma doença mental não significa que a pessoa goze de boa saúde mental. Por isso, o acompanhamento do seu comportamento diário é a melhor forma de conhecer o estado da sua saúde mental. Pensado e organizado para se constituir como um instrumento de referência para consulta, os estudantes e profissionais das áreas da psiquiatria, psicologia, enfermagem psiquiátrica, criminologia, serviço social e sociologia, entre outros, encontrarão, neste livro, um forte contributo para um maior conhecimento e evidência dos conceitos aqui apresentados. “Misturando doses equilibradas de rigor e imaginação, espírito crítico e segurança, utilidade e recreio, identidade e diálogo, este Comportamento e Saúde Mental: Dicionário Enciclopédico deixa-nos perante um verdadeiro exercício de saúde mental a que o saber de certa maneira também nos obriga.” António Roma Torres, Coordenador da Unidade de Psiquiatria e Saúde Mental da Universidade Fernando Pessoa, in Prefácio

13 X 24 CM

142 Autores

COMPORTAMENTO E SAUDE ´ MENTAL DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO

COORDENAÇAO

LAURA M. NUNES CARLA FONTE SÓNIA PIMENTEL ALVES ANA ISABEL SANI RUI ESTRADA SÓNIA CARIDADE

Alberto Arruda Alexandra Marques Pinto Ana Cruz Ana Guerreiro Ana Isabel Sani Ana M. Gomes Ana Paula Relvas Ana Rodrigues da Costa Ana Sacau Anabela Machado Ângela Costa Maia Arlindo Fagundes Armanda Gonçalves Bárbara Cesar Machado Bruno Figueiredo Damásio Carla Antunes Carla Barros Carla Cunha Carla Fonte Carlos Alberto Poiares Carlos Costa Gomes Catarina Tomás Célia Ferreira Celina Manita Clarinda Festas Cláudia Silva Cristina Pimentão Denise Martin Denise Saint-Arnault Diana Cunha Dora Pereira Edson Arthur Scherer Eduarda Cerdeira Eduardo Jorge Madureira Eduardo P. Brandão Elisa Lopes Elsa Simões Eugénia Ribeiro Fausto Amaro Félix Neto Feliz Gouveia Fernanda Molinari Fernando Almeida Filipa Baptista Filipe Macedo Francisca Fariña Francisco Queiroga Francisco Topa Gloria Jólluskin Helena Águeda Marujo Inês Barradas Inês Gomes Inês Guimarães Isabel Correia Isabel Dias Isabel Martins Isabel Ponce de Leão Joana Cabral Joana Queiroz-Machado João Hipólito Joaquim Ramalho Jorge Cardoso Jorge Negreiros Jorge Quintas Jorge Trindade José Cruz José Manuel Santos José Ornelas José Pinto da Costa José Soares Martins Joviana Avanci Juliane Callegaro Borsa Kathie Njaine Laura M. Nunes Lidia Levy Luciana Sotero Luis Miguel Neto Luís Mourão Luís Santos Manuel Cardoso de Oliveira Manuel Rosas Margarida Gaspar de Matos Margarida Pedroso de Lima Margarida Santos Simões Maria Alzira P. Dinis Maria Helena Presado Maria João Gonçalves Maria João Vargas Moniz Maria José Ferrão Maria José Pinto da Costa Maria Luís Machado Maria-Raquel G. Silva Marina Carvalho Marina Lencastre Mário Monte Mário R. Simões Marlene P. Sousa Marta Matos Mauro Paulino Miguel Cameira Miguel Trigo Mónica Pires Natália Fernandes Nuno Rodrigues Silva Nuno Trovão Odete Nunes Olga Cunha Olga S. Cruz Orlanda Cruz Óscar Ribeiro Paulo Pimentel Paulo Vila Maior Pedro B. Albuquerque Pedro Cunha Pedro Miguel Freitas Pedro Morgado Pedro Reis Ricardo Jorge Pinto Rosa Begonha Rui Estrada Rui Leandro Maia Rui Paulo Rui Sofia Rui Tinoco Rui Torres Rute Brites Rute F. Meneses Salvato Trigo Sandra Gonçalves Tuna Sandra Walklate Serafim Carvalho Sofia Pimenta Sónia Caridade Sónia Gonçalves Sónia Pimentel Alves Susana Marinho Susana Silva Susana Teixeira Magalhães Vânia Peixoto Vânia Sousa Lima Zélia de Macedo Teixeira Zeyne Scherer

“[…] este Comportamento e Saúde Mental: Dicionário Enciclopédico é composto por muitas entradas (ou verbetes), mas juntando todas elas ainda não se forma um dicionário. Foi preciso muito mais, em especial porque trata sobre comportamento e saúde mental. […] Assim, cada um dos 142 participantes – cada qual com sua história e com seu percurso acadêmico, com suas teorias e com suas práticas, foi imprescindível.” Jorge Trindade, Professor Titular na Universidade Luterana do Brasil, in Posfácio

ISBN 978-989-693-086-8

9 789896 930868

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Ação social Adesão terapêutica Adicções comportamentais Administração hospitalar Adoção Adolescência Afasia Agressividade Alcoolismo Alexitimia Aliança terapêutica Altruísmo Alucinação Amizade Amor Anatomia Anedonia Anorexia nervosa Antropologia Aprendizagem Assédio sexual Atitude Autoconceito Autocontrolo Autoestima Autonomia versus dependência Avaliação psicológica Avaliação psiquiátrica Bem-estar Bioética Biologia (do comportamento) Bulimia nervosa Bullying Burnout Casal Cérebro Ciência Coaching Cognição Comportamento antissocial versus pró-social Comportamento criminal/delinquente Comportamento humano Comportamento ilícito Compulsão Comunicação Consentimento informado Contrato social Coping Crença Criatividade Crime Crise Cromossoma Cuidador formal versus informal Declaração de Helsínquia Delírio Demência Diagnóstico Discurso de ódio Dislexia Dissimulação Divórcio Doença de Alzheimer Droga (de abuso) Educação Educação para a carreira Educação para a saúde Egocentrismo Emoção Empatia Empowerment Enfermagem psiquiátrica Estatuto Exercício físico e saúde mental Extroversão versus introversão Família Fator de risco versus fator protetor Felicidade Fibromialgia Género e saúde mental Genética (do comportamento) Genoma Gestalt-terapia Gestão de conflitos Homeostase Homicídio Humor Ideação suicida Identidade Imaginário Imputabilidade versus inimputabilidade Inclusão versus exclusão social Infância Inquérito Institucionalização e saúde mental Inteligência Interdição/inabilitação Interpessoal Intervenção em crise Intervenção social comunitária Introspeção Ira Justiça terapêutica Know where Leitura em F Liderança Luto Marginalidade Masturbação Maus-tratos na infância/adolescência Mecanismos de defesa Mediação (de conflitos) Medo Memória Menopausa versus andropausa Menosprezo Mentira Metapsicologia Método Migração Morbilidade Motivação Narcisismo Necrópsia Neurociência Neurolinguística Neurologia Neurónio Neurose versus psicose Neurotransmissor Nutrição e saúde mental Obesidade e saúde mental Obsessão Ócio Orientação sexual Otimismo versus pessimismo Panótico Parentalidade Pensamento Perdão Perigosidade Personalidade Perturbação de hiperatividade e défice de atenção Perturbação de pânico Perturbação de stresse pós-traumático Perturbação do espectro do autismo Perturbação obsessivo-compulsiva (e outras relacionadas) Perturbações bipolares e relacionadas Perturbações da alimentação e da ingestão Perturbações da eliminação Perturbações da personalidade Perturbações de ansiedade Perturbações de sintomas somáticos Perturbações de sono-vigília Perturbações depressivas Perturbações disruptivas, do controlo dos impulsos e do comportamento Perturbações dissociativas Perturbações do espectro da esquizofrenia (e outras psicóticas) Perturbações do neurodesenvolvimento Perturbações neurocognitivas Perturbações parafílicas Perturbações relacionadas com substâncias e adictivas Perturbações relacionadas com trauma e fatores de stresse Pobreza e saúde mental Pornografia Pós-humano Pós-verdade Prevenção Prognóstico Promoção da saúde Prostituição Psicanálise Psicodança Psicologia Psicologia e educação Psicologia e justiça Psicologia e organizações Psicologia e saúde Psicometria Psicomotricidade Psicopatia Psicopatologia Psicossomática Psicoterapia Psiquiatria Racismo Reabilitação psicossocial Redes sociais Resiliência Riscos psicossociais e saúde mental Ritual Saúde ocupacional Saúde pública Saúde versus doença mental Sexismo Sexologia Sexualidade Sinapse Síndrome de Asperger Síndrome de Down Sistema nervoso Sobredotação Socialização Sociologia das perturbações mentais Sonhar Stalking Stresse Suicídio Suporte social Técnica Temperamento Terapia centrada no cliente Terapia cognitiva Terapia cognitiva baseada em mindfulness Terapia comportamental Terapia construtivista-narrativa Terapia de casal Terapia de grupo Terapia dos constructos pessoais Terapia familiar Terapia focada nas emoções Terapia sistémica Terapias psicodinâmicas Timidez Toxicodependência Trabalho Transgressão Traumatologia Troll Vergonha Vinculação Violência (interpessoal) e saúde mental Vitimização e saúde mental Vulnerabilidade social Zen

LAURA M. NUNES CARLA FONTE SÓNIA PIMENTEL ALVES ANA ISABEL SANI RUI ESTRADA SÓNIA CARIDADE

COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

235 Verbetes

16,7 X 24 CM

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LAURA M. NUNES CARLA FONTE SÓNIA PIMENTEL ALVES ANA ISABEL SANI RUI ESTRADA SÓNIA CARIDADE

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ÍNDICE GERAL

Os Autores......................................................................................................................... IX Nota da Coordenação...................................................................................................... XVI Prefácio........................................................................................................................... XVII

COMPORTAMENTO HUMANO........................................................................................ 3 Agressividade................................................................................................................ 5 Altruísmo....................................................................................................................... 7 Amizade........................................................................................................................ 8 Amor........................................................................................................................... 10 Antissocial versus pró-social, Comportamento............................................................. 13 Aprendizagem.............................................................................................................. 14 Assédio sexual............................................................................................................. 17 Atitude......................................................................................................................... 19 Autonomia versus dependência................................................................................... 22 Bullying........................................................................................................................ 25 Comportamento humano............................................................................................. 27 Comunicação.............................................................................................................. 28 Crime........................................................................................................................... 30 Criminal/delinquente, Comportamento......................................................................... 33 Discurso de ódio.......................................................................................................... 34 Dissimulação............................................................................................................... 36 Homicídio.................................................................................................................... 37 Ilícito, Comportamento................................................................................................. 40 Leitura em F................................................................................................................. 42 Masturbação............................................................................................................... 42 Mentira........................................................................................................................ 44 Migração..................................................................................................................... 46 Ócio............................................................................................................................. 48 Orientação sexual........................................................................................................ 52 Otimismo versus pessimismo....................................................................................... 54 Parentalidade............................................................................................................... 57 Perdão......................................................................................................................... 59 Prostituição.................................................................................................................. 61 Racismo...................................................................................................................... 63 Ritual........................................................................................................................... 65 Sexualidade................................................................................................................. 67 Sonhar......................................................................................................................... 69 Stalking........................................................................................................................ 71 Trabalho....................................................................................................................... 73 Transgressão............................................................................................................... 75

• III •

COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

SAÚDE MENTAL VERSUS DOENÇA MENTAL............................................................. 79 Adesão terapêutica...................................................................................................... 81 Adicções comportamentais......................................................................................... 82 Afasia........................................................................................................................... 84 Alcoolismo................................................................................................................... 88 Alexitimia..................................................................................................................... 90 Alimentação e da ingestão, Perturbações da............................................................... 92 Alucinação................................................................................................................... 95 Alzheimer, Doença de.................................................................................................. 96 Anedonia..................................................................................................................... 99 Anorexia nervosa....................................................................................................... 101 Ansiedade, Perturbações de...................................................................................... 104 Asperger, Síndrome de.............................................................................................. 105 Bipolares e relacionadas, Perturbações..................................................................... 107 Bulimia nervosa......................................................................................................... 109 Burnout..................................................................................................................... 112 Compulsão................................................................................................................ 114 Delírio........................................................................................................................ 115 Demência.................................................................................................................. 117 Depressivas, Perturbações........................................................................................ 119 Dislexia...................................................................................................................... 122 Disruptivas, do controlo dos impulsos e do comportamento, Perturbações............... 124 Dissociativas, Perturbações....................................................................................... 127 Eliminação, Perturbações da..................................................................................... 129 Espectro da esquizofrenia (e outras psicóticas), Perturbações do.............................. 130 Espectro do autismo, Perturbação do........................................................................ 133 Exercício físico e saúde mental.................................................................................. 135 Fibromialgia............................................................................................................... 137 Género e saúde mental.............................................................................................. 139 Hiperatividade e défice de atenção, Perturbação de.................................................. 141 Ideação suicida.......................................................................................................... 144 Institucionalização e saúde mental............................................................................. 145 Marginalidade............................................................................................................ 147 Maus-tratos na infância/adolescência........................................................................ 150 Morbilidade................................................................................................................ 153 Neurocognitivas, Perturbações.................................................................................. 155 Neurodesenvolvimento, Perturbações do................................................................... 159 Neurose versus psicose............................................................................................. 161 Nutrição e saúde mental............................................................................................ 163 Obesidade e saúde mental........................................................................................ 165 Obsessão.................................................................................................................. 168 Obsessivo-compulsiva (e outras relacionadas), Perturbação...................................... 169 Pânico, Perturbação de............................................................................................. 170 Parafílicas, Perturbações............................................................................................ 172 Personalidade, Perturbações da................................................................................ 175 • IV •

Índice Geral

Pobreza e saúde mental............................................................................................ 177 Psicopatia.................................................................................................................. 179 Psicopatologia........................................................................................................... 182 Relacionadas com substâncias e adictivas, Perturbações.......................................... 184 Relacionadas com trauma e fatores de stresse, Perturbações................................... 186 Riscos psicossociais e saúde mental......................................................................... 188 Saúde versus doença mental..................................................................................... 190 Síndrome de Down.................................................................................................... 192 Sintomas somáticos, Perturbações de....................................................................... 193 Sono-vigília, Perturbações de.................................................................................... 195 Stresse pós-traumático, Perturbação de.................................................................... 197 Suicídio...................................................................................................................... 200 Toxicodependência.................................................................................................... 202 Violência (interpessoal) e saúde mental...................................................................... 204 Vitimização e saúde mental........................................................................................ 206

CIÊNCIAS E CONSTRUCTOS...................................................................................... 209 Ação social................................................................................................................ 211 Administração hospitalar............................................................................................ 212 Adoção...................................................................................................................... 214 Adolescência............................................................................................................. 215 Aliança terapêutica.................................................................................................... 217 Anatomia................................................................................................................... 219 Antropologia.............................................................................................................. 221 Autoconceito............................................................................................................. 223 Autocontrolo.............................................................................................................. 225 Autoestima................................................................................................................ 227 Avaliação psicológica................................................................................................. 229 Avaliação psiquiátrica................................................................................................. 232 Bem-estar.................................................................................................................. 234 Bioética..................................................................................................................... 236 Biologia (do comportamento)..................................................................................... 238 Casal......................................................................................................................... 240 Cérebro..................................................................................................................... 242 Ciência...................................................................................................................... 244 Cognição................................................................................................................... 246 Consentimento informado.......................................................................................... 247 Contrato social.......................................................................................................... 249 Coping....................................................................................................................... 253 Crença....................................................................................................................... 255 Criatividade................................................................................................................ 257 Crise.......................................................................................................................... 259 Cromossoma............................................................................................................. 261 Cuidador formal versus informal................................................................................. 263 Declaração de Helsínquia........................................................................................... 267 •V•

COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

Diagnóstico................................................................................................................ 270 Divórcio..................................................................................................................... 272 Droga (de abuso)....................................................................................................... 274 Educação.................................................................................................................. 276 Educação para a carreira........................................................................................... 278 Educação para a saúde............................................................................................. 280 Egocentrismo............................................................................................................ 283 Emoção..................................................................................................................... 285 Empatia..................................................................................................................... 288 Empowerment........................................................................................................... 290 Enfermagem psiquiátrica............................................................................................ 294 Estatuto..................................................................................................................... 296 Extroversão versus introversão................................................................................... 297 Família....................................................................................................................... 301 Fator de risco versus fator protetor............................................................................ 303 Felicidade.................................................................................................................. 305 Genética (do comportamento)................................................................................... 307 Genoma..................................................................................................................... 309 Homeostase.............................................................................................................. 312 Humor....................................................................................................................... 314 Identidade.................................................................................................................. 315 Imaginário.................................................................................................................. 317 Imputabilidade versus inimputabilidade...................................................................... 318 Inclusão versus exclusão social.................................................................................. 320 Infância...................................................................................................................... 323 Inteligência................................................................................................................. 324 Interdição/inabilitação................................................................................................ 327 Interpessoal............................................................................................................... 329 Ira.............................................................................................................................. 330 Know where.............................................................................................................. 332 Liderança................................................................................................................... 333 Luto........................................................................................................................... 335 Mecanismos de defesa.............................................................................................. 337 Medo......................................................................................................................... 339 Memória.................................................................................................................... 340 Menopausa versus andropausa................................................................................. 342 Menosprezo............................................................................................................... 344 Metapsicologia........................................................................................................... 345 Motivação.................................................................................................................. 347 Narcisismo................................................................................................................. 349 Neurociência.............................................................................................................. 351 Neurolinguística......................................................................................................... 354 Neurologia................................................................................................................. 356 Neurónio.................................................................................................................... 358 Neurotransmissor...................................................................................................... 360 Pensamento.............................................................................................................. 361 • VI •

Índice Geral

Perigosidade.............................................................................................................. 363 Personalidade............................................................................................................ 365 Pornografia................................................................................................................ 369 Pós-humano.............................................................................................................. 371 Pós-verdade.............................................................................................................. 373 Psicanálise................................................................................................................. 375 Psicologia.................................................................................................................. 378 Psicologia e educação............................................................................................... 380 Psicologia e justiça.................................................................................................... 382 Psicologia e organizações.......................................................................................... 384 Psicologia e saúde..................................................................................................... 387 Psicomotricidade....................................................................................................... 388 Psicossomática.......................................................................................................... 389 Psiquiatria.................................................................................................................. 391 Redes sociais............................................................................................................ 393 Resiliência.................................................................................................................. 395 Saúde ocupacional.................................................................................................... 397 Saúde pública............................................................................................................ 399 Sexismo..................................................................................................................... 401 Sexologia................................................................................................................... 403 Sinapse..................................................................................................................... 405 Sistema nervoso........................................................................................................ 406 Sobredotação............................................................................................................ 409 Socialização............................................................................................................... 411 Sociologia das perturbações mentais........................................................................ 413 Stresse...................................................................................................................... 415 Temperamento........................................................................................................... 417 Timidez...................................................................................................................... 419 Traumatologia............................................................................................................ 421 Troll............................................................................................................................ 423 Vergonha................................................................................................................... 424 Vinculação................................................................................................................. 426 Vulnerabilidade social................................................................................................. 429 Zen............................................................................................................................ 432

MÉTODOS E TÉCNICAS.............................................................................................. 435 Casal, Terapia de....................................................................................................... 437 Centrada no cliente, Terapia....................................................................................... 439 Coaching................................................................................................................... 441 Cognitiva, Terapia...................................................................................................... 443 Comportamental, Terapia........................................................................................... 446 Construtivista-narrativa, Terapia................................................................................. 448 Constructos pessoais, Terapia dos............................................................................ 451 Crise, Intervenção em................................................................................................ 452 Familiar, Terapia......................................................................................................... 455 • VII •

COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

Focada nas emoções, Terapia................................................................................... 457 Gestalt, Terapia.......................................................................................................... 460 Gestão de conflitos.................................................................................................... 461 Grupo, Terapia de...................................................................................................... 463 Inquérito.................................................................................................................... 465 Introspeção................................................................................................................ 467 Justiça terapêutica..................................................................................................... 468 Mediação (de conflitos).............................................................................................. 470 Método...................................................................................................................... 473 Mindfulness, Terapia cognitiva baseada em............................................................... 475 Necrópsia.................................................................................................................. 477 Panótico.................................................................................................................... 479 Prevenção................................................................................................................. 481 Prognóstico............................................................................................................... 483 Promoção da saúde.................................................................................................. 485 Psicodança................................................................................................................ 488 Psicodinâmicas, Terapias........................................................................................... 489 Psicometria................................................................................................................ 492 Psicoterapia............................................................................................................... 494 Reabilitação psicossocial........................................................................................... 496 Sistémica, Terapia...................................................................................................... 498 Social comunitária, Intervenção.................................................................................. 500 Suporte social............................................................................................................ 501 Técnica...................................................................................................................... 503 Posfácio.......................................................................................................................... 505 Índice Alfabético.............................................................................................................. 511 Índice por Autor............................................................................................................... 514 Verbetes Associados....................................................................................................... 519

• VIII •

OS AUTORES COORDENADORES E AUTORES Laura M. Nunes Clínica Pedagógica de Psicologia, Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento (FP B2S), Observatório Permanente Violência e Crime (OPVC) da Universidade Fernando Pessoa Carla Fonte Clínica Pedagógica de Psicologia, Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento (FP B2S) da Universidade Fernando Pessoa Sónia Pimentel Alves Clínica Pedagógica de Psicologia da Universidade Fernando Pessoa Ana Isabel Sani Clínica Pedagógica de Psicologia, Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC), Observatório Permanente Violência e Crime (OPVC) da Universidade Fernando Pessoa Rui Estrada Centro de Investigação Transdisciplinar “Cultura, Espaço e Memória” (Referência FCT: uID 04059), Observatório Permanente Violência e Crime (OPVC) da Universidade Fernando Pessoa Sónia Caridade Clínica Pedagógica de Psicologia, Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento (FP B2S), Observatório Permanente Violência e Crime (OPCV) da Universidade Fernando Pessoa

AUTORES Alberto Arruda Programa em Teoria da Literatura da Universidade de Lisboa; projeto Epistemology of Religious Belief: Wittgenstein, Grammar and the

Contemporary World no Instituto de Filosofia da Universidade Nova de Lisboa Alexandra Marques Pinto Faculdade de Psicologia e Centro de Investigação em Ciências Psicológicas da Universidade de Lisboa Ana Cruz Unidade de Psiquiatria Comunitária, do Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar do Porto; Sociedade Portuguesa de Psicodrama e Associação Ibérica de Psicodança J. Rojas-Bermudez Ana Guerreiro União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR); Unidade de Investigação em Criminologia e Ciências do Comportamento do Instituto Universitário da Maia (ISMAI); Centro de Investigação Interdisciplinar de Direitos Humanos (DH-CII) da Escola de Direito da Universidade do Minho (EDUM) Ana M. Gomes Centro de Investigação em Psicologia (CIP) da Universidade Autónoma de Lisboa Ana Paula Relvas Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação e Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra Ana Rodrigues da Costa Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento (FP B2S), Observatório da Longevidade e Desenvolvimento da Universidade Fernando Pessoa Ana Sacau Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento (FP B2S) da Universidade Fernando Pessoa Anabela Machado Instituto Português de Psicologia

• IX •

COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

Ângela Costa Maia Centro de Investigação em Psicologia e Departamento de Psicologia Aplicada, Escola de Psicologia da Universidade do Minho Arlindo Fagundes Artista plástico Armanda Gonçalves Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa (Braga) Bárbara Cesar Machado Centro de Estudos em Desenvolvimento Humano (CEDH)/Universidade Católica Portuguesa, Centro de Estudos em Desenvolvimento Humano (CEDH) da Faculdade de Educação e Psicologia Bruno Figueiredo Damásio Laboratório de Psicometria e Psicologia Positiva (LP3) do Instituto de Psicologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro Carla Antunes Digital Human-Environment Interaction Lab (HEI-Lab) da Faculdade de Psicologia, Educação e Desporto da Universidade Lusófona do Porto Carla Barros Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento da Universidade Fernando Pessoa Carla Cunha Departamento de Ciências Sociais e do Comportamento do Instituto Universitário da Maia (ISMAI); Centro de Psicologia da Universidade do Porto Carlos Alberto Poiares Universidade Lusófona; Associação para a Intervenção Juspsicológica (PSIJUS); AIPJ Carlos Costa Gomes Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa Catarina Tomás Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Educação e Centro Interdisciplinar de

Ciências Sociais (CICS.NOVA.UMINHO) da Universidade do Minho Célia Ferreira Digital Human-Environment Interaction Lab (HEI-Lab) da Universidade Lusófona do Porto (ULP) Celina Manita Centro de Ciências do Comportamento Desviante da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação – Gabinete de Estudos e Atendimento a Agressores e Vítimas (GEAV) – Universidade do Porto Clarinda Festas Universidade Fernando Pessoa Cláudia Silva Centro de Estudos em Biomedicina (CEBIMED) da UFP Energy, Environment and Health Research Unit (FP-ENAS) da Universidade Fernando Pessoa Cristina Pimentão Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento (FP B2S) da Universidade Fernando Pessoa Denise Martin Programa de pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade Católica de Santos; Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo Denise Saint-Arnault University of Michigan School of Nursing, Ann Arbor, USA Diana Cunha Centro de Investigação em Psicologia para o Desenvolvimento, Instituto de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade Lusíada – Norte (Porto) Dora Pereira Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira Edson Arthur Scherer Serviço de Psiquiatria Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

•X•

Os Autores

Eduarda Cerdeira Médica Especialista de Medicina Geral e Familiar; Unidade de Saúde Familiar São João do Porto, ACeS Porto Ocidental, ARS Norte Eduardo Jorge Madureira Projecto Jornal Público na Escola Eduardo P. Brandão Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro; Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro/A Vez do Mestre – Universidade Cândido Mendes Elisa Lopes Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental da Unidade Local de Saúde do Alto Minho Elsa Simões Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Fernando Pessoa Eugénia Ribeiro Departamento de Psicologia Aplicada, Centro de Investigação em Psicologia, Escola de Psicologia da Universidade do Minho Fausto Amaro Centro de Administração e Políticas Públicas, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa Félix Neto Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto Feliz Gouveia Centro de Estudos e Recursos Multimediáticos da Universidade Fernando Pessoa Fernanda Molinari Sociedade Brasileira de Psicologia Jurídica

Fernando Almeida Instituto Universitário da Maia (ISMAI); Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar; Hospital Lusíadas Porto Filipa Baptista Serviço de Psicologia do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (Hospital de Sta. Luzia, Viana do Castelo)

Filipe Macedo Grupo Gallego de estudios para la formación e inserción laboral (Gefil), Universidade de Santiago de Compostela, Universidade Fernando Pessoa Francisca Fariña Departamento de Analisis e Intervención Psicosocioeducativa – Universidade de Vigo Francisco Queiroga Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias (CLEPUL) da Universidade Fernando Pessoa Francisco Topa Centro de Estudos Transdisciplinares “Cultura, Espaço e Memória” da Universidade do Porto Gloria Jólluskin Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento (FP B2S) da Universidade Fernando Pessoa Helena Águeda Marujo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e Centro de Administração e Políticas Públicas da Universidade de Lisboa Inês Barradas Unidade de Psiquiatria Comunitária de Gondomar, Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar do Porto Inês Gomes Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento (FP B2S), Observatório da Longevidade e Desenvolvimento da Universidade Fernando Pessoa Inês Guimarães Hospital CUF – Porto Isabel Correia Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho; Escola Secundária de Vila Verde Isabel Dias Instituto de Sociologia da Universidade do Porto; Faculdade de Letras da Universidade do Porto – Departamento de Sociologia

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COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

Isabel Martins Gabinete de Psicologia da Universidade Fernando Pessoa; Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia

José Ornelas Applied Psychology Research Center Capabilities and Inclusion (APPsyCI), do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA)

Isabel Ponce de Leão Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, Academia Lusófona Luís de Camões da Universidade Fernando Pessoa

José Pinto da Costa Universidade Portucalense Infante D. Henrique

Joana Cabral Faculdade de Psicologia, Educação e Desporto da Universidade Lusófona do Porto Joana Queiroz-Machado Universidade Fernando Pessoa; Unidade de Saúde Familiar São João do Porto, ACeS Porto Ocidental, ARS Norte João Hipólito Centro de Investigação em Psicologia da Universidade Autónoma de Lisboa Joaquim Ramalho Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento (FP B2S) da Universidade Fernando Pessoa Jorge Cardoso Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz do Instituto Universitário Egas Moniz Jorge Negreiros Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto Jorge Quintas Centro de Investigação Interdisciplinar da Escola de Criminologia – Crime, Justiça e Segurança (CJS), Escola de Criminologia, Faculdade de Direito da Universidade do Porto Jorge Trindade Universidade Luterana do Brasil; Membro do Ministério Público (inativo)

José Soares Martins Docente de Psicologia Social e Criminologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Fernando Pessoa Joviana Avanci Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde, Rio de Janeiro/Brasil Juliane Callegaro Borsa Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Kathie Njaine Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Brasil Lidia Levy Departamento de Psicologia – Especialização em Psicologia Jurídica – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Luciana Sotero Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação e Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

José Cruz Escola de Psicologia da Universidade do Minho

Luis Miguel Neto Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e Centro de Administração e Políticas Públicas da Universidade de Lisboa

José Manuel Santos Escola Superior de Saúde – Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa

Luís Mourão Instituto Politécnico de Viana do Castelo e Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho

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Os Autores

Luís Santos Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento, Observatório da Longevidade e Desenvolvimento da Universidade Fernando Pessoa Manuel Cardoso de Oliveira Faculdade de Medicina do Porto; Universidade Fernando Pessoa Manuel Rosas Gabinete Cidade Saudável da Câmara Municipal de Viana do Castelo Margarida Gaspar de Matos Centro de Educação e Promoção da Saúde, Faculdade de Motricidade Humana; Instituto de Saúde Ambiental, Universidade de Lisboa Margarida Pedroso de Lima Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra Margarida Santos Simões Escola de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Maria Alzira P. Dinis UFP Energy, Environment and Health Research Unit (FP-ENAS), Observatório Permanente Violência e Crime (OPVC) da Universidade Fernando Pessoa Maria Helena Presado Escola Superior de Enfermagem de Lisboa; Unidade de Investigação em Enfermagem (UI&DE) e Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais da Universidade Aberta (CEMRI)

Maria João Gonçalves Observatório Permanente Violência e Crime da Universidade Fernando Pessoa Maria João Vargas Moniz Comissão Executiva do Applied Psychology Research Center Capabilities and Inclusion (APPsyCI), do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA)

Maria José Ferrão Grupo de Reflexão Ética da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (GRÉtica-APCP) Maria José Pinto da Costa Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto Maria Luís Machado Clínica Pedagógica de Psicologia da Universidade Fernando Pessoa Maria-Raquel G. Silva Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa; Centro de Investigação em Antropologia e Saúde da Universidade de Coimbra; Federação de Ginástica de Portugal Marina Carvalho Centro de Investigação em Psicologia (ISMAT); Centro Hospitalar Universitário do Algarve Marina Lencastre Universidade Fernando Pessoa Mário Monte Universidade do Minho Mário R. Simões PsyAssessmentLab, Centro de Investigação do Núcleo de Estudos e Intervenção Cognitivo ‑Comportamental (CINEICC), Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra Marlene P. Sousa Instituto Universitário da Maia, afiliado ao Centro de Psicologia da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto Marta Matos Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental (AUPPF, S. Paulo/ /Brasil); Centro de Estudos População Economia e Sociedade (CEPESE), Universidade do Porto; Universidade Fernando Pessoa Mauro Paulino Coordenador da Mind | Psicologia Clínica e Forense; Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, IP

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COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

Miguel Cameira Centro de Psicologia da Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto Miguel Trigo Universidade Fernando Pessoa Mónica Pires Centro de Investigação em Psicologia (CIP) da Universidade Autónoma de Lisboa Natália Fernandes Centro de Investigação em Estudos da Criança, Instituto de Educação da Universidade do Minho Nuno Rodrigues Silva Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental, Centro Hospitalar da Cova da Beira; Departamento de Ciências Médicas, Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior Nuno Trovão Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho; Universidade do Porto; European Committee of Sexual Medicine Odete Nunes Centro de Investigação em Psicologia (CIP), Departamento de Psicologia da Universidade Autónoma de Lisboa Olga Cunha Centro de Investigação em Psicologia para o Desenvolvimento (CIPD) da Universidade Lusíada – Norte (Porto) Olga S. Cruz Departamento de Ciências Sociais e do Comportamento, Instituto Universitário da Maia e Centro de Investigação Interdisciplinar em Direitos Humanos/Centro de Investigação em Justiça e Governação, Escola de Direito da Universidade do Minho Orlanda Cruz Centro de Psicologia da Universidade do Porto; Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto

Óscar Ribeiro Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Aveiro; Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS) Paulo Pimentel Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Paulo Vila Maior Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Fernando Pessoa; Centro de Estudos de População, Economia e Sociedade (CEPESE) da Universidade do Porto Pedro B. Albuquerque Departamento de Psicologia Básica, Escola de Psicologia da Universidade do Minho Pedro Cunha Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento (FP B2S), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Fernando Pessoa Pedro Miguel Freitas Universidade Fernando Pessoa Pedro Morgado Escola de Medicina da Universidade do Minho; ICVS/3B’s – Laboratório Associado da Universidade do Minho; Hospital de Braga Pedro Reis Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Fernando Pessoa Ricardo Jorge Pinto Agência Lusa; RTP; Universidade Fernando Pessoa Rosa Begonha IPO-Porto; Universidade Fernando Pessoa Rui Leandro Maia UFP Energy, Environment and Health Research Unit (FP-ENAS); Observatório Permanente Violência e Crime (OPVC) da Universidade Fernando Pessoa Rui Paulo Departamento de Psicologia – College of Liberal Arts – Bath Spa University, UK

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Os Autores

Rui Sofia Escola de Psicologia da Universidade do Minho Rui Tinoco ACeS Porto Ocidental, ARS Norte Rui Torres Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento da Universidade Fernando Pessoa Rute Brites Centro de Investigação em Psicologia, Departamento de Psicologia da Universidade Autónoma de Lisboa Rute F. Meneses Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência (CTEC), Observatório da Longevidade e Desenvolvimento (OLD), Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento (FP B2S), Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa Salvato Trigo Universidade Fernando Pessoa Sandra Gonçalves Tuna Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento (FP B2S) da Universidade Fernando Pessoa Sandra Walklate Eleanor Rathbone Chair of Sociology, University of Liverpool, UK conjoint Chair of Criminology, Monash University, Melbourne, Australia Serafim Carvalho Hospital de Magalhães Lemos – Porto; Instituto Universitário de Ciências da Saúde (CESPU)

Susana Marinho Clínica Pedagógica de Psicologia; Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento (FP B2S) da Universidade Fernando Pessoa Susana Silva Centro de Estudos Organizacionais e Sociais do Politécnico do Porto (CEOS.PP); Centro de Investigação em Turismo (CITUR); Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Instituto Politécnico do Porto Susana Teixeira Magalhães Universidade Fernando Pessoa; Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa Vânia Peixoto Universidade Fernando Pessoa Vânia Sousa Lima Faculdade de Educação e Psicologia – Centro de Investigação para o Desenvolvimento Humano da Universidade Católica Portuguesa Zélia de Macedo Teixeira Centro de Investigação em Ciências Sociais e do Comportamento, Observatório da Longevidade e Desenvolvimento da Universidade Fernando Pessoa Zeyne Scherer Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/Universidade de São Paulo – Centro Colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem

Sofia Pimenta School of Psychological Sciences and Health, University of Strathclyde, Glasgow

Sónia Gonçalves Centro de Investigação em Psicologia (CiPsi), Escola de Psicologia da Universidade do Minho

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NOTA DA COORDENAÇÃO Era uma vez um homem que foi internado numa unidade psiquiátrica porque pensava que era um grão de milho e, logo, alvo apetecível das aves domésticas. Depois de recuperar, teve alta. À saída da instituição, acompanhado pelo corpo clínico, viu uma galinha que debicava nas imediações. Entrou em pânico. Surpreendidos, os médicos perguntaram o que tinha acontecido visto que o julgavam curado: consciente de que era um homem e não um grão de milho. Ao que este respondeu: “Claro que eu sei disso mas a galinha sabe?” (Žižek, 2010, p. 115)1. Insondáveis que são os labirintos da mente humana, procura-se neste dicionário enciclopédico não explicá-los definitivamente, mas apresentá-los e esclarecê-los com a precisão possível. Com esse desiderato, reunimos um conjunto de especialistas nacionais e internacionais de diferentes instituições, académicas e profissionais. O dicionário enciclopédico tem 235 verbetes que abordam inúmeros tópicos relacionados com o comportamento e com a saúde mental. É justamente esta fronteira, muitas vezes ténue,

Anedota de Jacques Lacan ou dos lacanianos. Ver Slavoj, Z. (2010). Como ler Lacan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda.

entre o comportamento e a saúde mental, que esta obra tematiza. Onde acaba a excentricidade e começa a perturbação? Determinado comportamento idiossincrático é passível de cura ou de medicalização? Há critérios objetivos e indisputados para definir saúde e doença mental? Questões de sempre (Demócrito fechou as portas do monte Helicão aos poetas com juízo, abrindo-as aos loucos2) que também assinalam o modo como os humanos se veem e se julgam a si próprios ao longo dos tempos. Resta-nos agradecer o contributo inestimável de todos os autores que escreveram os verbetes deste dicionário enciclopédico. Mas, como todas as obras, esta só terá vida se for lida e relida. É esse o nosso convite aos leitores: mesmo que a leitura dos diversos verbetes não permita resolver o dilema do homem que se julgava um grão de milho, contribuirá certamente para um maior conhecimento e evidência (conceitos tão em desuso nos dias de hoje) nestas áreas.

Os Coordenadores

Ver Horácio (1984). Arte Poética. Lisboa: Editora Inquérito, 290–300.

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PREFÁCIO

António Roma Torres Coordenador da Unidade de Psiquiatria e Saúde Mental da Universidade Fernando Pessoa O que se pede a um dicionário é que seja claro, conciso, fiável. Verdadeiramente constitui-se como uma ferramenta ou um utensílio. Avalia-se em função de objetivos determinados, habitualmente incluindo a confirmação de conceitos, de critérios, de dados que possam contextualizar o campo sempre ameaçador da dúvida. Se o qualificamos, porém, de enciclopédico, queremos aparentemente alargar-lhe o âmbito. Pode ser reflexivo, crítico, remissivo. A tradição iluminista buscava a integração, a compreensão (mais no sentido da etimologia anglo-saxónica), a figuração cada vez mais utópica da sabedoria. Mas o infinito sem limite prega constantes partidas. A datação dos textos prenuncia a consequente desatualização. E o equilíbrio entre o didático, necessariamente mais simples, e a complexidade, que em qualquer tema se reconhece, é sempre precário ou pura e simplesmente inatingível. A contradição de propósitos parece então estar-lhe na génese. E a própria autoria é, muito raramente individual, frequentemente coletiva, tendencialmente anónima. Não raro sacrifica-se a leveza ao rigor. Em vez de estimulante pode tornar-se tão maçador como uma lista de telefones. Ou ser substituído com vantagem por uma plataforma digital e motores de busca ágeis. Ou abandonado no quarto escuro das relíquias do passado, como a gramática ou a tabuada.

Afasta-se, portanto, da literatura, mesmo técnica e científica, e parece ter contados os dias em que resiste na edição em papel. Mas o confessado cultor de listas que foi Umberto Eco3 aliou-se ao hábil contador de histórias, Jean-Claude Carrière4, para nos avisar que não devemos contar com o fim dos livros5. Este Comportamento e Saúde Mental: Dicionário Enciclopédico que ora se dá à estampa – vetusta expressão, também ela sinal de resistência – apresenta-se a favor da solidez do papel. Num tempo que é, aliás, fluido e em que o smartphone se apronta, mais ou menos indiscretamente, como o omnipresente tira-teimas. E fá-lo em boa hora e com justificado orgulho. Duzentos e trinta e cinco verbetes (o leitor mais minucioso pode iniciar um jogo de primeira leitura à procura de um critério de escolha, mais seletivo, que se arredondaria numas escassas duas centenas, sacrificando amores impossíveis ou fidelidades exageradas, onde, no entanto, um seu colega, mais generoso, se interrogaria porque não admitir meia centena mais, sem dores desnecessárias ou angústias supérfluas) e 142 colaboradores (diversos, em perícias profissionais, graus académicos ou convicções de escola ou formação, mas obrigados a convergir no benefício de uma harmonia que se imponha ao simples ruído que dispersa ou distrai) organizam-se numa obra de diálogo que assim mesmo se oferece ao leitor com desarmante convivialidade. Não se pense que é tarefa fácil. É obra de especialistas, gente de ciência e de pensamento habituada a esgrimir argumentos na procura da verdade e na crítica às Eco, U. (2009). A vertigem das listas. Lisboa: Difel. Carrière, J. (2010). Nova tertúlia de mentirosos, contos filosóficos do mundo inteiro. Lisboa: Teorema. 5 Eco, U., & Carrière, J. (2017). Não contem com o fim dos livros, conversas conduzidas por Jean-Philippe de Tonnac. Lisboa: Gradiva. 3 4

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COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

pistas enganadoras, que escolhe a prova como critério de verdade, que numa “translinguística” corrente se pretende como evidência em jogo de perversos false friends, onde muitas vezes as traduções comprometem. A autoridade e o sentido de responsabilidade poderiam, portanto, ter condicionado a autoria de que imana verdadeiramente o espírito do diálogo. Mas quem percorrer estas páginas menos focado numa informação precisa ou numa dúvida que conduza a procura, pode com facilidade encontrar uma polifonia, diríamos, bakhtiniana. Cada contributo poderia ter sido tema de uma aula, em alguns casos um curso, mas na entrada (ou verbete) de consulta torna-se um enunciado, forçosamente curto e, portanto, quase obrigatoriamente em aberto. Em alguns casos o mesmo autor ocupa-se de temas complementares, mas outras vezes complementaridades até explicitadas convocam diferentes autores. A “Pós-verdade”, por exemplo, rima com a “Mentira”. Não faltam as categorias diagnósticas e as modalidades de terapia (quase todas,

em ambos os casos), dando atenção à doença mental, que surge com a sua irmã siamesa aí na mesma entrada, “Saúde versus doença mental”. Mas alarga o âmbito (médico) à “Necrópsia” ou (histórico) ao “Panótico”, mesmo não deixando de fora o (filosófico) “Ócio”, não foge às sombras tutelares de Pinel, Jaspers ou Foucault (“Psicopatologia”) e distribui igualmente a atenção por campos diversos, da “Sinapse” aos “Mecanismos de defesa”. E no entanto arrisca também aventurar-se nos terrenos mais controversos da contemporaneidade, sejam os antigos problemas da violência e da proteção, a que é dada uma atenção, e muitas vezes uma formulação, nova, como a “Justiça terapêutica” ou a “Vitimização e saúde mental”, sejam as novas redes de conhecimento da idade digital ou os seus abusos, como em “Know where” ou “Troll”. Misturando doses equilibradas de rigor e imaginação, espírito crítico e segurança, utilidade e recreio, identidade e diálogo, este Comportamento e Saúde Mental: Dicionário Enciclopédico deixa-nos perante um verdadeiro exercício de saúde mental a que o saber de certa maneira também nos obriga.

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COMPORTAMENTO HUMANO

SAÚDE MENTAL VERSUS DOENÇA MENTAL

CIÊNCIAS E CONSTRUCTOS

MÉTODOS E TÉCNICAS

1 COMPORTAMENTO HUMANO

COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

Agressividade Altruísmo Amizade Amor Antissocial versus pró-social, Comportamento Aprendizagem Assédio sexual Atitude Autonomia versus dependência Bullying Comportamento humano Comunicação Crime Criminal/delinquente, Comportamento Discurso de ódio Dissimulação Homicídio Ilícito, Comportamento

Leitura em F Masturbação Mentira Migração Ócio Orientação sexual Otimismo versus pessimismo Parentalidade Perdão Prostituição Racismo Ritual Sexualidade Sonhar Stalking Trabalho Transgressão

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COMPORTAMENTO HUMANO

AGRESSIVIDADE

Inês Barradas A palavra agressividade provém do latim aggredior-agredi que significa avançar, aproximar-se, mover-se ativamente até algo (Vallejo Ruiloba, 1985). É uma caraterística inerente à espécie humana, fundamental para a sua sobrevivência e, de acordo com a Direção-Geral de Saúde (DGS), determinante no processo de separação/individuação e afirmação da pessoa, contribuindo para a construção da respetiva identidade. Sendo bem gerida e conduzida, a agressividade pode apresentar uma função de “organizador biológico e psicológico” bem como de regulação social e cultural, tratando-se de agressividade construtiva. Quando a agressividade não é gerida de forma positiva poderá originar uma interação desequilibrada com o meio, sendo mais provável a ocorrência de comportamentos violentos (DGS, 2014). Segundo Diaz (2005), a violência corresponde à agressividade descontrolada (Montalbán, Díaz, & Marco, 2008). Redondo, Pimentel, e Correia (2012) consideram que a violência é caraterizada pela intenção de exercer controlo e poder sobre o outro, distinguindo-a do comportamento agressivo ou da agressividade, que têm como objetivo a sobrevivência e a defesa, e não o domínio sobre o outro. Zimerman (2004) considera importante distinguir o conceito de agressividade do conceito de agressão, considerando o primeiro construtivo (pulsão de vida) e o segundo destrutivo (pulsão de morte). Paralelamente, Sims (2001) considera a agressividade como uma tendência para ser agressivo e, citando Scharfetter (1980), a agressão como um ataque verbal ou físico sobre outro ser vivo ou como um ataque dirigido a objetos. De acordo com Coccaro, o comportamento agressivo humano resulta frequentemente em dano físico ou verbal, para os outros ou para o

próprio, e poderá apresentar-se de diversas formas, entre as quais a defensiva, a premeditada (da qual é exemplo a agressividade predatória) ou a impulsiva. A primeira é geralmente incluída no espectro de comportamentos humanos normativos e as restantes são consideradas patológicas (Coccaro & Siever, 2000). O comportamento agressivo pode surgir em quase todas as perturbações psiquiátricas. Não está, necessariamente, associado à perturbação em si, podendo ser uma manifestação da personalidade e da constituição do indivíduo, bem como das frustrações resultantes do contexto de vida (Sims, 2001). O comportamento agressivo do tipo impulsivo surge como caraterística principal da perturbação explosiva intermitente (APA, 2014) estando também associado à perturbação borderline da personalidade (Siever, 2002). A agressividade surge, ainda, associada à perturbação antissocial da personalidade (APA, 2014). O consumo de álcool, associado a qualquer tipo de perturbação da personalidade, torna os indivíduos em causa mais propensos a atos agressivos (Sims, 2001). A intoxicação ou abstinência de várias substâncias psicoativas, em que se incluem o álcool, sedativos, cocaína, anfetaminas e opiáceos, podem originar comportamentos violentos, mesmo em indivíduos sem perturbação psiquiátrica (Rueve, 2008). Segundo Sadock e Sadock (2007), a maior parte dos atos agressivos, cometidos por adultos com ou sem perturbação mental, é dirigida a pessoas conhecidas, geralmente a familiares. Constituem uma exceção os adolescentes do sexo masculino que podem ter um comportamento agressivo dirigido a pessoas desconhecidas ou com pessoas cuja relação seja a um nível superficial. A probabilidade de apresentação de um comportamento agressivo aumenta em caso de descompensação psicológica ou psiquiátrica. As agressões classificadas como homicídio, agressão, assalto à mão armada ou violação são, notoriamente, mais frequentes no sexo masculino (Sadock & Sadock, 2007).

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COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

O comportamento agressivo apresenta uma etiologia multifatorial. Fatores biológicos, socioambientais ou a interação entre ambos podem estar envolvidos no desenvolvimento deste tipo de comportamento (Mendes, 2009). Sadock e Sadock fazem, ainda, referência a fatores psicológicos e situacionais. Entre fatores de risco biológicos, a genética surge como um dos fatores com maior índice de evidência na literatura (Mendes, 2009), evidenciando hereditariedade no comportamento agressivo (Sadock & Sadock, 2007). Do ponto de vista neuroanatómico, o córtex pré-frontal apresenta-se como tendo um papel central na regulação do comportamento agressivo. O córtex temporal, o córtex cingulado e a amígdala podem, também, apresentar um importante papel na geração dos mesmos (Coccaro & Siever, 2000). Existem vários neurotransmissores/moduladores associados à agressividade impulsiva. O mais estudado é a serotonina (Siever, 2002), mas existem muitos outros, nomeadamente o GABA, a oxitocina, a vasopressina, o glutamato, a substância P, o neuropeptídeo Y e as citocinas inflamatórias (Coccaro, 2015). Relativamente aos fatores socioambientais, destacam-se história de violência na infância (Mendes, 2009), frustração, provocação direta e exposição à violência na televisão (Sadock & Sadock, 2007). Atualmente existem dois tipos de intervenção terapêutica utilizada na redução dos comportamentos agressivos. No âmbito farmacoterapêutico, foi demonstrada eficácia com os inibidores da recaptação da serotonina e com os estabilizadores do humor; no que respeita ao tratamento psicoterapêutico, foi demonstrada a eficácia da terapia cognitivo-comportamental, que atuará através da reestruturação cognitiva e do treino de competências (Coccaro, 2015). VERBETES ASSOCIADOS: Bullying • Discurso de ódio • Disruptivas, do controlo dos impulsos e do comportamento, Perturbações • Violência (interpessoal) e saúde mental

BIBLIOGRAFIA American Psychiatric Association (APA). (2014). Diagnostic and statistical manual of mental disorders – DSM-5. Porto Alegre: Artmed. Coccaro, E. (2000). Pathophysiology and treatment of aggression. In M. Maes & E. Coccaro (Eds.), Neurobiology and clinical views on aggression and impulsivity (pp. 63–80). London: Wiley. Coccaro, E. (2015). The nature of impulsive aggression: Commentary on “aggression in borderline personality disorder – A multidimensional model”. Personality Disorders: Theory, Research, and Treatment, 3(6), 292–293. Coccaro, E., & Siever, L. (2000). Pathophysiology and treatment of aggression. In M. Maes, & E. Coccaro (Coords), Neurobiology and clinical views on aggression and impulsivity. London: Wiley. Diaz, M. D. (2005). Impulsividad, agresividad y violencia. In S. Ros Montalbán (Coord.). Impulsividad, Suplemento 1. Madrid: Arsmedica. Direção-Geral de Saúde (DGS). (2014). Violência interpessoal: Abordagem, diagnóstico e intervenção nos serviços de saúde. Lisboa: DGS. Mendes, D. (2009). Estudo de revisão dos fatores biológicos, sociais e ambientais associados com o comportamento agressivo. Revista Brasileira de Psiquiatria, 31(II), 577–585. Montalbán, S., Díaz, M., & Marco, R. (2008). Impulsividad. Madrid: Ars Medica. Organização Mundial de Saúde (OMS). (1993). Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: Descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artmed. Redondo, J., Pimentel, I., & Correia, A. (2012). Manual SARAR – Sinalizar, Apoiar, Registar, Avaliar, Referenciar: Uma proposta de manual para profissionais de saúde na área da violência familiar/ /entre parceiros íntimos. Coimbra: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Rueve, M. (2008). Violence and mental illness. Psychiatry, 5(5), 34–48. Sadock, B., & Sadock, V. (2007). Compêndio de psiquiatria: Ciências do comportamento e psiquiatria clínica (9.ª ed.). São Paulo: Artmed. Siever, L. (2002). Neurobiology of impulsive-aggressive personality-disordered patients. Psychiatric Times, 8(19). Retirado de https://www.psychiatrictimes. com/articles/neurobiology-impulsive-aggressivepersonality-disordered-patients Sims, A. (2001). Atos impulsivos e agressivos. In A. Sims, Sintomas da mente: Introdução à psicopatologia descritiva. Porto Alegre: Artmed. Vallejo Ruiloba, J. (1985). La conduta agressiva. In J. Vallejo (Coord.), Introducción a la psicopatologia y la psiquiatria (2.ª ed.). Barcelona: Salvat editores, S.A.

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COMPORTAMENTO HUMANO

Zimerman, D. (2004). Manual de técnica psicanalítica. São Paulo: Artmed.

ALTRUÍSMO

Rui Estrada Num pequeno prospeto intitulado “Madre Teresa Beata”, há uma epígrafe da própria missionária que diz o seguinte: “Foi tudo obra de Deus. Nada foi obra minha. Não sou mais que um pequeno lápis na mão de Deus”6. Quando os terroristas islâmicos atacaram, a 7 de janeiro de 2015, o jornal satírico francês Charlie Hebdo, assassinando cruelmente doze pessoas, terão gritado “Allahu Akbar”, que significa “Deus é grande” (Lorena, 2015). O nome de Deus é invocado indistintamente para um ato extraordinário – no caso, a missão de Madre Teresa em Calcutá – e para a mais selvagem barbárie. Atentemos ao primeiro exemplo: o que pode levar uma pessoa a passar a vida a tratar de crianças abandonadas, de leprosos e de castas intocáveis nas ruas de Calcutá e outras zonas da Índia? Deus, responde Madre Teresa. Ao gesto altruísta está subjacente um interesse, por mais nobre que seja: servir Deus, servir a Deus. Num enunciado pragmático, pode dizer-se que Madre Teresa, tendo esse desígnio, faz o que gosta de fazer, o que tem necessidade de fazer. Há altruísmo absolutamente desinteressado (mesmo admitindo a grandeza do interesse)? Pode um humano fazer o que quer que seja (e.g., doar em vida, e com risco para a sua saúde, um rim a um estranho, como veremos à frente) sem ter nada em vista, sem recompensa? O filósofo alemão Nietzsche responde desta forma: “A rapariga apaixonada deseja poder dar provas da sua dedicada fidelidade, ante a infidelidade do namorado. O soldado deseja cair no campo de batalha pela sua Pátria vitoriosa, 6

Madre Teresa Beata, 2003, Epígrafe.

pois, com o triunfo da sua Pátria, triunfa ao mesmo tempo o seu supremo anseio. A mãe dá ao filho aquilo de que se priva a si própria, sono, a melhor comida, em dadas circunstâncias, a sua saúde, a sua fortuna. Mas tudo isso são estados altruístas? (…) Não é evidente que, em todos esses casos, o homem tem mais amor a alguma coisa de si, um pensamento, um desejo, uma produção, do que a alguma outra coisa de si, que, portanto, ele divide o seu ser e oferece a uma das partes a outra em sacrifício? (…) A inclinação para alguma coisa (desejo, instinto, anseio) está presente em todos os casos citados; ceder-lhe, com todas as consequências, não é, em todo o caso, «altruísta»” (1996, pp. 79-80). A psicóloga Abigail Marsh, da Universidade de Georgetown, Washington, sofreu um acidente de carro quando tinha 19 anos. O veículo ficou imobilizado e exposto ao trânsito numa via de ultrapassagem. Pondo em risco a sua vida, um homem veio ajudá-la a ligar o carro e sair daquela situação em segurança (Bhattacharjee, 2018). Mais tarde, com outros colegas, escreveu um artigo, intitulado “Social discounting and distance perceptions in costly altruism”, justamente sobre o altruísmo extraordinário. É neste estudo que se procura uma explicação para os hiperaltruístas, nomeadamente aqueles, muito poucos, que doam um rim a um desconhecido. Kutri Vekaria, Abigail Marsh e outros investigadores concluem que os altruístas capazes deste ato não revelam qualquer noção distorcida da dinâmica social, obtendo, neste campo, resultados análogos aos do grupo de controlo7. Como se explica então este comportamento? Os autores do artigo avançam com algumas hipóteses, alertando todavia para a sua natureza especulativa (Vekaria et al., 2017). Tobias Kalenscher, do Instituto de Psicologia Experimental na Universidade de Düsseldorf, na Alemanha, escreveu um texto sobre este “Our results contradict the possibility that extraordinary altruism reflects aberrant perceptions of strangers as psychologically close (or, alternatively, of friends and family as psychologically distant)” (Vekaria, Bretel-Haurwitz, Cardinale, Stoycos, & Marsh, 2017, p. 4).

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COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

artigo intitulado “Love thy stranger as thyself” (Kalenscher, 2017). Reiterando a ideia dos autores de que a explicação para o altruísmo extraordinário é misteriosa e especulativa, Kalenscher (2017, p. 2) contudo escreve: “It is possible that extraordinary altruism provides adaptive advantages on the group level. But, for it to increase fitness of the group, the survival and reproduction benefits for the group must outweigh the costs to the individual. Several possible group benefits of individual altruism have been proposed, including the stimulation of cultural, ethical and social norms that promote cooperation among group members. It is thus possible that hyperaltruism represents the extreme of a natural variation in the proclivity to cooperate”. A ideia, no exercício do hiperaltruísmo, de “vantagens adaptativas” e de “inclinação para cooperar” leva-nos, não obstante o reiterado anúncio da tendência especulativa destas pressuposições, de novo a Nietzsche: o comportamento altruísta é indissociável do interesse, na medida em que quem o pratica tem sempre algum ganho. É irrelevante para o conceito, mas relevantíssimo para a ação, que ganhar possa significar, ao mesmo tempo, algo de extraordinário para o destinatário do ato altruísta, nomeadamente receber o rim de um estranho. VERBETES ASSOCIADOS: Amizade • Amor

BIBLIOGRAFIA Bhattacharjee, Y. (2018). A ciência do bem e do mal. Retirado de https://nationalgeographic.sapo.pt/ ciencia/grandes-reportagens/1709-a-ciencia-dobem-e-do-mal?showall=&limitstart= Kalenscher, T. (2017). Love thy stranger as thyself. Nature Human Behaviour, I, 1–2. Lorena, S. (2015). Terror em França, Público, Ano XXV, n.º 9034 (8 de Janeiro), 2–3. Nietzsche, F. (1996). Humano, demasiado humano. Lisboa: Círculo de Leitores. Teresa. (2003). Madre Teresa Beata. Porto: Paulinas Multimédia.

Vekaria, K. M., Brethel-Haurwitz, K. M., Cardinale, E. M., Stoycos, S. A., & Marsh, A. A. (2017). Social discounting and distance perceptions in costly altruism. Nature Human Behaviour, I, 1–7.

AMIZADE Pedro Reis Para a história do conceito de amizade, verificam-se contribuições filosóficas, antropológicas e religiosas pertinentes para a compreensão do conceito, bem como estudos não só teóricos mas também empíricos, no âmbito da psicologia, o que demonstra que se trata de um conceito complexo e multifacetado que conta com diversas definições. De um modo geral, a amizade é reconhecida na literatura científica como uma importante fonte de felicidade e de bem-estar subjetivo, uma vez que proporciona o apoio social, a partilha de experiências, de interesses, de sentimentos e de emoções (Cheng & Furnham, 2002; Hartup, 1996). As relações de amizade permitem ao indivíduo a aprendizagem de competências sociais importantes para o estabelecimento de relações interpessoais satisfatórias e harmoniosas ao longo de todo o ciclo vital. Entende-se a amizade como uma interação íntima, espontânea e recíproca entre duas pessoas, caraterizada por uma forte componente afetiva (Bukowski, Newcomb, & Hartup, 1996). A simetria e, particularmente, a similaridade são duas dimensões centrais nos estudos sobre a amizade. A similaridade é reconhecida como um traço fundamental dessa forma de relacionamento e inclui semelhanças em caraterísticas demográficas (como idade e género), no status socioeconómico e cultural, as quais servem de base para as amizades (Haselager, Hartup, van Lieshout, & Riksen-Walraven, 1998; French, Jansen, Riansari, & Setiono, 2003). A simetria é outra dimensão da amizade (Bensalah, 1995) e outras também a considerar, embora menos

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COMPORTAMENTO HUMANO

investigadas, são a influência social (Hawley, Little, & Pasupathi, 2002) e a intimidade e a autorrevelação (Rotenberg, 1995), mais evidentes na adolescência, mas ocorrendo já na infância. Algumas das dimensões mais referidas identificam processos psicossociais entre amigos, como cooperação e apoio social. Contudo, a contraposição também faz parte das relações de amizade (Tomada, 2000) e os amigos também competem mais acirradamente em jogos competitivos que não amigos (Fonzi, Schneider, Tani, & Tomada, 1997), a ponto de a competição entre amigos poder, inclusive, dar lugar a formas negativas de comportamento (Hughes, Cutting, & Dunn, 2001). Apesar de mais controversa, alguma literatura tem reconhecido a presença da competição entre amigos. Porém, o comportamento pró-social (incluindo o cooperar e o compartilhar) tem sido um dos aspetos mais claramente associados à amizade. Com efeito, diversos estudos reiteram que os amigos são uma importante fonte de apoio emocional (Prinstein, La Greca, Vernberg, & Silverman, 1996; Booth, Rubin, & Rose-Krasnor, 1998), contribuindo para a redução do stresse ao possibilitar enfrentar as preocupações de forma compartilhada (Rizzo & Corsaro, 1995). O apoio social provido por amigos apresenta diferenças culturais, sendo maior nalguns países, especialmente no Ocidente. Contudo, nas diversas culturas, os amigos são genericamente fontes importantes de intimidade e companheirismo (French, Rianasari, Pidada, Nelwan, & Buhrmester, 2001). Certos estudos privilegiam a dimensão temporal do desenvolvimento da amizade (Hartup, 1996). Assim, as amizades apresentam uma fase inicial, de estabelecimento (com o processo de escolha de amigos); uma fase de manutenção (sujeita a alterações e diferentes níveis de estabilidade); e um possível término. Entre os fatores que influenciam a escolha de amigos estão o género e a etnia (Graham & Cohen, 1997; Graham, Cohen, Zbikowski, & Secrist, 1998), sendo o género usualmente considerado o de maior influência.

Maior estabilidade na amizade tem sido atribuída a uma melhor qualidade de comunicação, facilitando a resolução de conflitos (Schneider, Fonzi, Tani, & Tomada, 1997). A duração da amizade também influencia a satisfação com o relacionamento, de modo que amizades de curta duração parecem ser menos satisfatórias do que as mais duráveis (Parker & Seal, 1996). Já o término de uma amizade pode apresentar consequências positivas – como abrir novas possibilidades de relacionamento – e negativas – como o sentimento de perda e tristeza (Parker & Seal, 1996). A amizade é, então, um importante fator de proteção ao longo do desenvolvimento, a ponto de a ausência de laços de amizade poder configurar o risco de problemas emocionais e comportamentais. Num tempo de tamanha ênfase nos problemas de interação, com um crescimento inquietante de situações de bullying, assédio, fobias sociais, solidão, entre outras, sai ainda mais reforçada a importância da amizade, em virtude dos valores éticos, sociais, afetivos e morais nela envolvidos. Com efeito, as transformações sociais, culturais, políticas e económicas abrem uma nova dimensão para as relações de amizade, desde a infância até à vida adulta. Fatores como alterações na estrutura familiar (famílias mais pequenas), maiores índices de escolarização e urbanização, o crescimento da inserção da mulher no mercado de trabalho e a convivência cada vez mais precoce da criança com os seus pares em instituições sociais (creches, infantários) resultam numa maior intensidade e diversidade de contactos com estranhos, desde a infância, abrindo novas possibilidades e facilitando a formação de amizades. Do ponto de vista social, é então possível argumentar que uma cultura da amizade contém, no seu âmago, as sementes para a construção de uma sociedade mais democrática e igualitária, baseada na similaridade e em processos como cooperação e apoio social, o que acentua a importância deste tipo de relacionamento.

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ÍNDICE ALFABÉTICO A

Ação social, 211 Adesão terapêutica, 81 Adicções comportamentais, 82 Administração hospitalar, 212 Adoção, 214 Adolescência, 215 Afasia, 84 Agressividade, 5 Alcoolismo, 88 Alexitimia, 90 Aliança terapêutica, 217 Alimentação e da ingestão, Perturbações da, 92 Altruísmo, 7 Alucinação, 95 Alzheimer, Doença de, 96 Amizade, 8 Amor, 10 Anatomia, 219 Anedonia, 99 Anorexia nervosa, 101 Ansiedade, Perturbações de, 104 Antissocial versus pró-social, Comportamento, 13 Antropologia, 221 Aprendizagem, 14 Asperger, Síndrome de, 105 Assédio sexual, 17 Atitude, 19 Autoconceito, 223 Autocontrolo, 225 Autoestima, 227 Autonomia versus dependência, 22 Avaliação psicológica, 229 Avaliação psiquiátrica, 232

Casal, 240 Casal, Terapia de, 437 Centrada no cliente, Terapia, 439 Cérebro, 242 Ciência, 244 Coaching, 441 Cognição, 246 Cognitiva, Terapia, 443 Comportamental, Terapia, 446 Comportamento humano, 27 Compulsão, 114 Comunicação, 28 Consentimento informado, 247 Constructos pessoais, Terapia dos, 451 Construtivista-narrativa, Terapia, 448 Contrato social, 249 Coping, 253 Crença, 255 Criatividade, 257 Crime, 30 Criminal/delinquente, Comportamento, 33 Crise, 259 Crise, Intervenção em, 452 Cromossoma, 261 Cuidador formal versus informal, 263

D Declaração de Helsínquia, 267 Delírio, 115 Demência, 117 Depressivas, Perturbações, 119 Diagnóstico, 270 Discurso de ódio, 34 Dislexia, 122 Disruptivas, do controlo dos impulsos e do comportamento, Perturbações, 124 Dissimulação, 36 Dissociativas, Perturbações, 127 Divórcio, 272 Droga (de abuso), 274

B Bem-estar, 234 Bioética, 236 Biologia (do comportamento), 238 Bipolares e relacionadas, Perturbações, 107 Bulimia nervosa, 109 Bullying, 25 Burnout, 112

E Educação, 276 Educação para a carreira, 278 • 511 •

COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

Educação para a saúde, 280 Egocentrismo, 283 Eliminação, Perturbações da, 129 Emoção, 285 Empatia, 288 Empowerment, 290 Enfermagem psiquiátrica, 294 Espectro da esquizofrenia (e outras psicóticas), Perturbações do, 130 Espectro do autismo, Perturbação do, 133 Estatuto, 296 Exercício físico e saúde mental, 135 Extroversão versus introversão, 297

Interdição/inabilitação, 327 Interpessoal, 329 Introspeção, 467 Ira, 330

J Justiça terapêutica, 468

K Know where, 332

Leitura em F, 42 Liderança, 333 Luto, 335

Família, 301 Familiar, Terapia, 455 Fator de risco versus fator protetor, 303 Felicidade, 305 Fibromialgia, 137 Focada nas emoções, Terapia, 457

M Marginalidade, 147 Masturbação, 42 Maus-tratos na infância/adolescência, 150 Mecanismos de defesa, 337 Mediação (de conflitos), 470 Medo, 339 Memória, 340 Menopausa versus andropausa, 342 Menosprezo, 344 Mentira, 44 Metapsicologia, 345 Método, 473 Migração, 46 Mindfulness, Terapia cognitiva baseada em, 475 Morbilidade, 153 Motivação, 347

G Género e saúde mental, 139 Genética (do comportamento), 307 Genoma, 309 Gestalt, Terapia, 460 Gestão de conflitos, 461 Grupo, Terapia de, 463

H Hiperatividade e défice de atenção, Perturbação de, 141 Homeostase, 312 Homicídio, 37 Humor, 314

Narcisismo, 349 Necrópsia, 477 Neurociência, 351 Neurocognitivas, Perturbações, 155 Neurodesenvolvimento, Perturbações do, 159 Neurolinguística, 354 Neurologia, 356 Neurónio, 358 Neurose versus psicose, 161 Neurotransmissor, 360 Nutrição e saúde mental, 163

Ideação suicida, 144 Identidade, 315 Ilícito, Comportamento, 40 Imaginário, 317 Imputabilidade versus inimputabilidade, 318 Inclusão versus exclusão social, 320 Infância, 323 Inquérito, 465 Institucionalização e saúde mental, 145 Inteligência, 324 • 512 •

Índice Alfabético

Relacionadas com trauma e fatores de stresse, Perturbações, 186 Resiliência, 395 Riscos psicossociais e saúde mental, 188 Ritual, 65

O Obesidade e saúde mental, 165 Obsessão, 168 Obsessivo-compulsiva (e outras relacionadas), Perturbação, 169 Ócio, 48 Orientação sexual, 52 Otimismo versus pessimismo, 54

S Saúde ocupacional, 397 Saúde pública, 399 Saúde versus doença mental, 190 Sexismo, 401 Sexologia, 403 Sexualidade, 67 Sinapse, 405 Síndrome de Down, 192 Sintomas somáticos, Perturbações de, 193 Sistema nervoso, 406 Sistémica, Terapia, 498 Sobredotação, 409 Social comunitária, Intervenção, 500 Socialização, 411 Sociologia das perturbações mentais, 413 Sonhar, 69 Sono-vigília, Perturbações de, 195 Stalking, 71 Stresse, 415 Stresse pós-traumático, Perturbação de, 197 Suicídio, 200 Suporte social, 501

P Pânico, Perturbação de, 170 Panótico, 479 Parafílicas, Perturbações, 172 Parentalidade, 57 Pensamento, 361 Perdão, 59 Perigosidade, 363 Personalidade, 365 Personalidade, Perturbações da, 175 Pobreza e saúde mental, 177 Pornografia, 369 Pós-humano, 371 Pós-verdade, 373 Prevenção, 481 Prognóstico, 483 Promoção da saúde, 485 Prostituição, 61 Psicanálise, 375 Psicodança, 488 Psicodinâmicas, Terapias, 489 Psicologia, 378 Psicologia e educação, 380 Psicologia e justiça, 382 Psicologia e organizações, 384 Psicologia e saúde, 387 Psicometria, 492 Psicomotricidade, 388 Psicopatia, 179 Psicopatologia, 182 Psicossomática, 389 Psicoterapia, 494 Psiquiatria, 391

T Técnica, 503 Temperamento, 417 Timidez, 419 Toxicodependência, 202 Trabalho, 73 Transgressão, 75 Traumatologia, 421 Troll, 423

V Vergonha, 424 Vinculação, 426 Violência (interpessoal) e saúde mental, 204 Vitimização e saúde mental, 206 Vulnerabilidade social, 429

R Racismo, 63 Reabilitação psicossocial, 496 Redes sociais, 393 Relacionadas com substâncias e adictivas, Perturbações, 184

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