A Arte de Caminhar ao Longo da Vida (978-989-693-179-7)

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A ARTE DE

A Arte de Caminhar ao Longo da Vida

Guia para pais e educadores

AO LONGO DA VIDA CAMINHAR

Guia para pais e educadores

Margarida Gaspar de Matos

Margarida Gaspar de Matos

Cátia Magalhães | Inês Camacho | Paulo Gomes

Cátia Magalhães

Inês Camacho

Paulo Gomes

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ISBN edição impressa: 978-989-693-179-7 1.ª edição impressa: junho 2024

Paginação: Carlos Mendes

Impressão e acabamento: Cafilesa – Soluções Gráficas, Lda. – Venda do Pinheiro

Depósito Legal n.º 533596/24

Capa: José Manuel Reis

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Avós e Netos .......................................................................................

11. Os Filhos e o Envelhecimento dos Pais .......................................... 77

14. E Quando Parece que Não Está a Resultar? ...................................

15. Parentalidade e o modelo DNA-V 99

Como podemos compreender e utilizar o modelo DNA-V, de forma simples e prática? ............................................................100

Mas o que é cada uma destas competências?

16. Sugestões para Pais ..........................................................................111

Evitar o modo “medo” e cultivar o modo “desafio” e modo “serenidade”. .....................................................................................113

Cuidar-se e continuar a surpreender ............................................114

Mimar-se e atender também às suas necessidades .....................115

Convívio, cooperação e superação ................................................116

17. Prevenção e Políticas Públicas Amigas das Famílias ..................121

18. Quer saber mais? .............................................................................125

Livros dos autores deste livro.........................................................125 Outros livros ....................................................................................127

Aplicações e sítios úteis ACT .........................................................130

Prática ...................................................................................................131

1 .............................................................................................133

Os Autores

Margarida Gaspar de Matos

Psicóloga Clínica e da Saúde. Psicoterapeuta. Professora Catedrática da Universidade de Lisboa, atualmente Professora Catedrática Convidada na Universidade Católica Portuguesa.

Membro do G2 – Supportive Environments do ISAMB (Instituto de Saúde Ambiental/Faculdade de Medicina de Lisboa/ /Universidade de Lisboa). Membro da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP). Coordenadora Científica do Observatório da Saúde Psicológica e Bem-estar da DGEEC. Integra a equipa de coordenação nacional do estudo da HBSC, (Health Behaviour in School Aged Children/WHO), da Organização Mundial da Saúde.

Cátia Magalhães

Licenciada em Psicologia pela Universidade Coimbra, Doutorada em Ciências Sociais – Política Social (em colaboração com a Universidade de Utah, nos EUA), Pós-Doutorada e Agregada em Ciências da Educação – Educação para a Saúde pela Universidade de Lisboa.

Professora Adjunta no Departamento de Psicologia e Ciências da Educação da Escola Superior Educação, Instituto Politécnico de Viseu. Membro do Centro de Estudos em Educação e Inovação (CI&DEI) e do ISAMB (Instituto de Saúde Ambiental/Faculdade de Medicina de Lisboa/Universidade de Lisboa) e investigadora da Equipa Aventura Social. Membro da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), com título de Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde e em Psicologia do Trabalho, Social e das Organizações.

Tem participado em vários projetos nacionais e internacionais, publicado diversos artigos científicos e capítulos de livros maioritariamente na área da promoção e educação para a saúde na infância e adolescência, educação parental/familiar e intervenções de Terceira Geração.

Inês Camacho

Doutorada em Ciências da Educação, Educação para a Saúde, pela Universidade de Lisboa (Faculdade de Motricidade Humana). Professora Auxiliar Convidada na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa e investigadora integrada do Católica Research Centre for Psychological, Family and Social Wellbeing (CRC-W). É investigadora colaboradora do ISAMB, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Participou em diferentes projetos de formação a professores, promoção de competências socioemocionais e comportamentos saudáveis em crianças e adolescentes. Faz parte da equipa Portuguesa e Internacional do HBSC (Health Behaviour in School Aged Children). As suas principais áreas de investigação são os contextos (família, escola e grupo de pares) e comportamentos de risco e de saúde de crianças e adolescentes. É autora de várias publicações nacionais e internacionais nesta área. Faz prática clínica em contexto privado com crianças, adolescentes, jovens adultos e treino parental.

Psicólogo, com especialidade geral em Psicologia Clínica e da Saúde e especialidades avançadas em Psicoterapia, Coaching Psicológico e Psicologia do Desporto. As suas áreas de interesses são bem-estar, otimismo, flexibilidade psicológica, desempenho e performance.

Prefácio

Ciclo de vida: bons relacionamentos?

Atualmente, a noção de “ciclo de vida” é muito utilizada nos estudos sobre a família. Segue a perspetiva de desenvolvimento ao descrever uma série de fases, do nascimento até à morte, em que o indivíduo se confronta com as várias tarefas necessárias para passar à fase seguinte sem turbulências relevantes. É provável que, nos períodos de transição, surjam dificuldades significativas que requeiram um esforço de adaptação e uma certa flexibilidade.

O conceito de “ciclo de vida” tem sofrido algumas reformulações porque nas famílias atuais não encontramos a linearidade da sua descrição original, na qual os agregados familiares se mantinham estáveis ao longo de todo o ciclo vital. Com o aumento do número de divórcios e o crescimento de famílias reconstruídas, cada vez mais vamos encontrar famílias que vivem, ao mesmo tempo, questões colocadas por diversas fases: lares onde coexistem filhos de diferentes uniões, uns na infância e outros na adolescência (ou até mesmo na idade adulta), a trazerem novas questões de relacionamento.

A forma como nos relacionamos tem implicações importantes na nossa saúde mental. Com a Internet, a comunicação tornou-se mais rápida e informal, mas nem sempre cordial e empática. Numa sociedade que se deveria autoquestionar mais, há relatos de relacionamentos hostis e críticos, referência a famílias onde não impera o respeito, assim como um aumento de situações de ansiedade e depressão muitas vezes ancoradas em crises familiares intensas.

A Arte de Viver no Século xxi é uma série de quatro livros que pretende refletir sobre a Terapia da Aceitação e Compromisso (ACT, do inglês Acceptance and Commitment Therapy) e enunciar uma série de princípios que ajudem as pessoas no geral, os pais e educadores, os profissionais de saúde e de educação e, também, os jovens nas suas interações do quotidiano.

O presente livro, A Arte de Caminhar ao Longo da Vida: guia para pais e educadores, pode ser considerado um manual de boas práticas do relacionamento familiar. Pretende percorrer as diversas etapas do ciclo vital da família, desde a condição de futuros pais, do nascimento do primeiro filho, até ao envelhecimento. Em cada fase discutem-se os valores e as formas de comunicação, propõem-se alternativas comunicacionais, caraterizadas por curiosidade, abertura e flexibilidade psicológica.

A coordenadora Margarida Gaspar de Matos é uma investigadora de renome. As suas obras, quer de autoria única quer inseridas no seu grupo de investigação denominado Aventura Social, são caraterizadas por uma linguagem acessível e rigor científico, sempre baseadas em estudos diretos com as populações em causa. Os dados sobre o quotidiano dos adolescentes são particularmente relevantes, sobretudo no contexto escolar.

Em todos os capítulos deste livro existem exercícios práticos, de modo que o leitor assuma um papel de quase coautor desta obra, ao colocar-se no centro da reflexão e como verdadeiro protagonista da pretendida mudança relacional. As últimas páginas propõem políticas públicas amigas das famílias, que devem ser lidas por aqueles que têm responsabilidades nas decisões.

Um livro muito útil para quem se preocupa com o bem-estar e relacionamentos saudáveis.

Daniel Sampaio Professor Catedrático Jubilado de Psiquiatria e Saúde Mental. Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. ©

Introdução

A Arte de Viver no século xxi é uma série de quatro livros que começa com um primeiro título, de caráter mais geral, baseado nos princípios da Terapia da Aceitação e Compromisso (ACT, do inglês Acceptance and Commitment Therapy) desenvolvida por Hayes, um psicólogo e académico americano de quem falaremos bastante ao longo destes livros, e inserido na chamada Terceira Geração das Terapias Cognitivo Comportamentais. No primeiro título, A Arte de Saber Escolher são apresentados estes princípios; no segundo título, A Arte de Caminhar ao Longo da Vida, somos levados a refletir no que estes nos podem ajudar enquanto pais, cuidadores e famílias; no terceiro título, A Arte de Construir o Futuro, apresenta-se um guia para ajudar os profissionais de saúde e de educação; e, por fim, no último título, A Arte de Ser Jovem Hoje, apresenta-se uma orientação para os próprios adolescentes e jovens adultos.

Tal como já foi apresentado no primeiro livro, relembramos a história que deu origem à coleção: Epicteto foi um escravo, filho de uma escrava, que se tornou um filósofo conceituado no Império Romano. Nasceu pelo ano 55 d.C e deixou-nos a Arte de Viver, traduzida em português por Carlos de Jesus.1 O manual de Epicteto estende-se ao longo de 53 secções de “um livrinho para se ter sempre à mão”, como foi chamado no século ii por um outro filósofo. Pensámos então em usar esta obra como musa, situando-a no nosso século e nas nossas circunstâncias, levando os leitores e as leitoras numa viagem

1 Epicteto. (2020). A Arte de Viver. (C. de Jesus, Trad; 4.ª ed). Edições Sílabo.

A Arte de Caminhar ao Longo da Vida

ao longo de três reflexões, baseadas na Ciência e na Existência no nosso tempo:

1 – Quem somos, o que valorizamos e o que fazemos;

2 – Distanciar, aceitar, mudar e viver;

3 – Olhar para dentro e para fora de nós.

E assim nasceu a ideia da coleção:

A Arte de Viver no Século xxi

Composta por quatro livros que variam no público-alvo ao qual se destinam, mantendo o modelo narrativo:

1) para todos; 2) para pais;

3) para profissionais; 4) para jovens.

“Quatro livrinhos para se ter sempre à mão”, de leitura descomplicada, mas com fortes raízes na Ciência Psicológica do nosso tempo.

Como referido pelo Professor Daniel Sampaio no Prefácio, o presente livro, A Arte de Caminhar ao Longo da Vida: guia para pais e educadores, pode ser considerado um manual de boas práticas do relacionamento familiar.

Esse foi o nosso objetivo: um segundo livro especialmente para pais e educadores, com algumas pistas baseadas na Ciência Psicológica do nosso tempo, a servir de bússola para “caminhar ao longo da vida”, ao lado dos filhos, com flexibilidade, curiosidade, abertura e bem-estar.

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Terapia da Aceitação e Compromisso para Pais

Uma vida com sentido depende de termos as nossas prioridades bem identificadas.

A Terceira Geração das Terapias Cognitivo-Comportamentais (TCC) inclui-se na categoria das TCC baseadas em teorias de aprendizagem validadas através de vários estudos2. A Terapia da Aceitação e Compromisso (ACT, do inglês Acceptance and Commitment Therapy) baseia-se, pois nunca é demais sublinhá-lo, nas teorias da aprendizagem e nas teorias da aprendizagem social.

O seu foco é a capacidade de promover ações válidas e úteis para manter um rumo “na direção do que é importante”, apesar dos obstáculos, dando prioridade ao que valorizamos e consideramos importante para nós. Inclui sempre mudanças que podem ser maioritariamente centradas na aprendizagem de deixar cair e desinvestir, sempre que a nossa ação não seja útil para o que nos é importante, ou sempre que o poder de

2 Caso queira saber mais, no livro Get out of your mind and into your life, Hayes aprofunda a Terapia da Aceitação e Compromisso.

solucionar não esteja na nossa mão ou no âmbito das nossas competências.

Neste caso, como veremos ao longo do livro, a mudança desejável pode ser muito simplesmente uma mudança da nossa perspetiva pessoal, da nossa relação individual com as situações.

O que fiz hoje verdadeiramente importante para mim? E ontem? E na última semana?

Se a resposta for “nada”, estamos a separarmo-nos do que é importante, a alienar-nos e a prescindir do nosso bem-estar.

NA PRÁTICA

Como exercício propomos que responda justamente a estas questões em três colunas:

• “O que fiz hoje verdadeiramente importante para mim?”

• “O que fiz ontem?”

• “O que fiz na última semana?”

Até que ponto é que a sua vida está alinhada com o que valoriza e o que acha importante?

O que pode fazer para se aproximar do que valoriza? O passo mais pequeno na direção certa.

Para este exercício pode usar o ANEXO 1, disponibilizado no fim do livro.

Desde pequenos que começamos a falar e a ACT explica de que forma a linguagem, enquanto nos ajuda a comunicar e a pensar, também pode limitar encerrando-as em discursos algo circulares (tipo ruminação), lesivos do seu bem-estar e do seu desenvolvimento pessoal.

Veja-se o poder da afirmação “eu não sou capaz”, quando as pessoas se “fundem” com esta expressão e não são capazes de separar (ou seja, cindir) a expressão verbal do seu referente e consideram que, quando têm esse pensamento, isso quer mesmo dizer que não são capazes. Cindir é ser capaz de pensar “eu não sou capaz”, mas identificar que esse pensamento pode não prejudicar a ação porque, na realidade, podemos pensar que não somos capazes independentemente de isso ser ou não verdade.

Na ACT, uma vida com sentido tem que ver com termos as nossas prioridades bem identificadas, com a nossa capacidade de para lá nos dirigirmos e apontarmos o nosso esforço, a nossa curiosidade, abertura e flexibilidade psicológica.

A nossa linguagem interior (o pensamento) está sempre a levar-nos a algum lado, apesar disso, somos autónomos desse pensamento. Podemos aprender a verificar se essa linguagem interior nos está a afastar ou a aproximar das nossas prioridades e do que é importante para nós.

2

Como Ajudar a Crescer?

É preciso saber como apoiar os filhos a crescer e a desenvolver-se.

Ao longo da vida, as pessoas desenvolvem e confrontam-se com circunstâncias, processos, desafios e questões semelhantes.

Como alargar horizontes, aumentar a autonomia e a complexidade, sem que esta aventura de desenvolvimento corra mal?

Seja por excesso de riscos mal avaliados ou por falta de aproveitamento de oportunidades disponíveis, por exemplo. Esta é a preocupação dos pais que veem os filhos a afastar-se, fechar-se em si mesmos, apoiar-se em amizades “suspeitas” e a fazer várias coisas que eles, enquanto pais, antecipam que podem correr mal e os filhos não lhes dão ouvidos. Quando questionamos a maior parte dos pais sobre “como foi com eles” e os desafios do seu próprio desenvolvimento, relembram que “os tempos eram outros” e estas memórias trazem pouca luz sobre as suas próprias vivências, desafios, usufrutos e dissabores, na relação com as suas famílias, com os amigos e com o seu corpo.

Que tipo de pais somos?

Em relação aos filhos, os pais oscilam muitas vezes entre um comportamento hipercrítico e controlador que não ajuda a confiança na relação com os outros, não favorece a autonomia nem a responsabilização nem o estabelecimento de laços afetivos. E um comportamento superprotetor e acrítico que serve de escudo aos filhos para todos os males do mundo, o que também em nada ajuda na autonomia e a sua a responsabilização e, adicionalmente, prejudica a relação dos filhos com outras pessoas, uma vez que por vezes o excesso de confiança é interpretado como mediocridade arrogante.

Vários autores, dos quais salientamos Baumrind8, refletiram sobre o tema dos estilos parentais, descrevendo-nos estilos relacionais que se referem justamente à existência de mais ou menos afeto e mais ou menos disciplina.

NA PRÁTICA

Como exercício propomos que faça uma lista de quatro situações que são, de forma geral, problemáticas na sua relação com os seus filhos.

Dependendo da idade, podem ser situações como comer, deitar cedo, preparar para a escola, estar no telemóvel, responder mal, gritar, ajudar em casa, estudar, sair com os amigos ou beber, por exemplo.

Descreva o seu modo habitual de reagir a estas situações, recorrendo justamente a esse afeto e essa disciplina. Implora, grita, ameaça, insulta, agride, castiga, promete, não

(continua)

8 Baumrind, investigadora que se debruçou sobre diversos tipos de parentalidade e os seus efeitos no desenvolvimento, bem-estar e competências dos filhos. © PACTOR

NA PRÁTICA ANEXO 1

O que fiz hoje verdadeiramente importante para mim?

O que fiz ontem?

O que fiz na última semana?

NA PRÁTICA ANEXO 2

Não sou capaz

A

Arte de Viver

NA PRÁTICA ANEXO 32

ARTE DE

Evento

LONGO VIDA CAMINHAR

Uma coleção descomplicada e ao alcance de todos, mas com fortes raízes na Ciência Psicológica do nosso tempo.

e educadores

Gaspar de Matos

Magalhães

Camacho

Gomes

A Arte de Viver no Século XXI www.pactor.pt

Coleção organizada por:

Margarida Gaspar de Matos

A ARTE

Margarida Gaspar de Matos

Psicóloga Clínica e da Saúde, Psicoterapeuta e Professora Catedrática. Coordenadora Cientí ca do Observatório da Saúde Psicológica e Bem-estar da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, integrando também a equipa de coordenação nacional do Health Behaviour in School Aged Children (HBSC), da Organização Mundial de Saúde (WHO).

Resultados

AO LONGO CAMINHAR

A Arte de Caminhar ao Longo e educadores, com algumas Ciência Psicológica do nosso para sabermos caminhar com exibilidade, curiosidade,

COAUTORES:

Educar e cuidar são os maiores

Enquanto pais e educadores, temos o melhor às nossas crianças, mas No presente livro, os autores apresentam que nos podem ajudar a exercer Salientam a importância do autocuidado, para desempenhar

Cátia Magalhães

Professora Adjunta no departamento de Psicologia e Ciências da Educação da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu.

A nal, se não nos sentirmos completamente disponíveis

Professora Auxiliar Convidada na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa. Membro do HBSC.

O presente livro (…) pode ser considerado do relacionamento familiar. Pretende ciclo vital da família, desde a condição do primeiro lho, até ao envelhecimento. valores e as formas de comunicação, cacionais.

Paulo Gomes

Psicólogo, com especialidade geral em Psicologia Clínica e da Saúde e especialidades avançadas em Psicoterapia, Coaching Psicológico e Psicologia do Desporto.

A Arte de Viver no Século XXI

AO LONGO DA VIDA CAMINHAR A ARTE DE

A Arte de Caminhar ao Longo da Vida é um guia para pais e educadores, com algumas pistas baseadas na Ciência Psicológica do nosso tempo a servirem de bússola para sabermos caminhar ao lado dos nossos lhos com exibilidade, curiosidade, abertura e bem-estar.

Educar e cuidar são os maiores desa os que enfrentamos na vida. Enquanto pais e educadores, temos a responsabilidade de transmitir o melhor às nossas crianças, mas por vezes sentimo-nos perdidos. No presente livro, os autores apresentam modelos e competências que nos podem ajudar a exercer a importante função de cuidador. Salientam a importância do autocuidado, que é fundamental para desempenhar melhor estas funções.

www.pactor.pt

A nal, se não nos sentirmos bem também não estaremos completamente disponíveis para os nossos lhos.

O presente livro (…) pode ser considerado um manual de boas práticas do relacionamento familiar. Pretende percorrer as diversas etapas do ciclo vital da família, desde a condição de futuros pais, do nascimento do primeiro lho, até ao envelhecimento. Em cada fase discutem-se os valores e as formas de comunicação, propõem-se alternativas comunicacionais.

Daniel Sampaio in Prefácio

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