15,3cm x 23cm
9,6mm
2.ª
C
EDIÇÃO
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CY
CMY
ISBN 978-989-752-499-8
9 789897 524998
www.lidel.pt
K
15,3cm x 23cmmm
Histórias de bolso 21 contos de autores lusófonos anotados para estrangeiros Escolha dos textos, anotações e exercícios de
Gonçalo Duarte
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ÍNDICE
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Introdução V Nota: Acordo Ortográfico VII Sinais e abreviaturas VIII “A viagem, enfim” ◀ Mário-Henrique Leiria ▶ 1 “Estranhos num trem” ◀ Bernardo Carvalho ▶ 9 “O tradutor ideal” ◀ Olinda Beja ▶ 17 “A máquina de produzir naturezas” ◀ Joana Bértholo ▶ 23 “Cemitério clandestino” ◀ Ana Paula Maia ▶ 29 “A última fronteira” ◀ José Eduardo Agualusa ▶ 35 “A Brother e o Omega” ◀ Adília Lopes ▶ 43 “Nossa casa” ◀ Marcelino Freire ▶ 51 “A escolha” ◀ Marinho de Pina ▶ 59 “Táxi” ◀ Altino do Tojal ▶ 69 “Tiroteio” ◀ Daniel Galera ▶ 75 “Onde está a verdade?” ◀ Dina Salústio ▶ 81 “O dicionário de mitologia” ◀ João Miguel Henriques ▶ 87 “Semitons” ◀ Renata Py ▶ 97 “A cabelaria da língua” ◀ Luís Carlos Patraquim ▶ 103 “Textos do mundo perfeito” ◀ Isabela Figueiredo ▶ 111 “Roleta brasileira” ◀ Fernando Bonassi ▶ 121 “Tempo ou o guardador de segredos” ◀ Luís Cardoso ▶ 129 “Dedicatória” ◀ Jorge Listopad ▶ 137 “Berenice” ◀ Ivana Arruda Leite ▶ 147 “Este país é bué” ◀ Pepetela ▶ 153 Anexo 1 – Palavras polissémicas 163 Anexo 2 – Verbos reflexos e regências verbais 166 Anexo 3 – Portugal e Brasil: diferenças lexicais 169 Soluções 173 ◀ III ▶
INTRODUÇÃO Por onde começar? costumam perguntar os alunos estrangeiros que aprendem português quando já se sentem capazes de ler textos literários. Esta recolha constitui um primeiro passo na descoberta da literatura lusófona, reunindo 21 contos de autores contemporâneos, anotados para um público de nível intermédio ou avançado. Na segunda edição, que agora apresentamos, dois desses contos foram substituídos. Ideal para autodidatas, Histórias de bolso facilita a leitura do texto original através de notas claras e sintéticas, e inclui ainda exercícios que permitem reter o novo léxico e aplicar elementos de sintaxe e gramática. Pode também ser utilizado em contexto de sala de aula graças às perguntas de compreensão do texto e aos temas de conversação e de redação propostos. Cabe ao professor decidir como melhor aproveitar estas indicações, mas sugere-se que os alunos procedam sempre a uma primeira leitura individual dos contos.
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Com esta obra, pretende-se ainda mostrar que ler textos originais é mais simples do que parece, sobretudo quando ultrapassadas as barreiras iniciais. Os contos são originários de países onde é falada a língua portuguesa: Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Foi tomada a decisão de se manter a ortografia original de cada texto, de modo a colocar o leitor numa situação de leitura autêntica, uma vez que a grande maioria dos livros atualmente disponíveis ainda respeita a antiga ortografia. No caso de palavras, expressões e particularidades sintáticas próprias da norma do Brasil, são indicados os equivalentes correntes em Portugal. Este livro só se tornou possível graças à generosa colaboração dos autores e editores que aceitaram participar no projeto, e deve também muito ao contributo indispensável de Aldo Caggiano e à ajuda de Cátia Sever, Eduardo
◀V▶
HISTÓRIAS DE BOLSO
Simões e Sílvia Capanema. Para todos, pois, os meus mais sinceros agradecimentos. Histórias de bolso é o resultado do diálogo proveitoso, ao longo dos anos, com amigos e estudantes de vários países, que têm em comum o interesse pela língua portuguesa. A todos eles o dedico, e em especial a Fabio Vanin, Ana Kuzmanovic, Daniel Calderón, Barbara Bichler e Thomas Cailliez. Gonçalo Duarte
◀ VI ▶
NOTA: ACORDO ORTOGRÁFICO Respeitando a decisão de vários autores, foi mantida a grafia original dos contos aqui reunidos. Isto significa que o aluno que já aprendeu português segundo o novo acordo ortográfico poderá encontrar algumas diferenças na leitura destes contos. No entanto, elas são tão pequenas que não prejudicam a leitura. Quando uma palavra do texto surge em nota na barra lateral, é indicada a nova grafia, como em a(c)to ou exce(p)to. Relembremos algumas regras do novo acordo, que visa unificar as grafias das variedades de Portugal e do Brasil: alterações que afetam a variedade de Portugal desaparecimento de consoantes mudas (que não se pronunciam) acção, óptimo ação, ótimo uso de minúscula nos nomes de meses e estações Janeiro, Primavera janeiro, primavera alterações que afetam a variedade do Brasil desaparecimento do trema cinqüenta cinquenta desaparecimento do acento nas terminações -ôo e -éia vôo, idéia voo, ideia
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alterações que afetam as duas variedades desaparecimento do acento nas terminações verbais -êem vêem, crêem veem, creem desaparecimento do acento na forma verbal “pára” (do verbo parar) pára para Mantêm-se no novo acordo as diferenças de acentuação nas palavras es drúxulas (isto é, acentuadas na terceira sílaba a contar do fim) nas duas variedades: académico, fenómeno (Portugal) / acadêmico, fenômeno (Brasil).
◀ VII ▶
SINAIS E ABREVIATURAS UTILIZADOS NESTE LIVRO
aqui, neste contexto específico
=
igual a, o mesmo que
≠
o contrário de
◊
introduz um exemplo em itálico de uma palavra ou expressão
AG
uso específico do português de Angola
BR
uso específico do português do Brasil (vs. PT de Portugal)
CV
uso específico do português de Cabo Verde
depr.
uso depreciativo (a evitar: pode ser considerado ofensivo)
enf.
uso enfático (serve para tornar a mensagem mais expressiva)
est.
uso estilístico, próprio de um escritor (mas raro na linguagem comum)
fam.
uso familiar (pressupõe um contexto informal)
GB
uso específico do português da Guiné-Bissau
gross. uso grosseiro, vulgar (a evitar: pode ser considerado ofensivo) interj. interjeição irón.
uso irónico (só indicado nos casos em que possa surgir a dúvida)
M
uso específico do português de Moçambique
pop.
uso popular
por ex. por exemplo
◀ VIII ▶
A viagem, enfim Mário-Henrique Leiria
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Autor português (Lisboa, 1923 – Cascais, 1980). Obras: Contos do Gin-Tonic (contos, 1973), Novos Contos do Gin (contos, 1974). Este conto integra Contos do Gin-Tonic, Lisboa: Estampa, 1973 (www.estampa.pt).
Isto de ter sempre o mesmo sonho todas as noites torna-se aborrecido. Era assim: saía de casa, ia até ao carro e dizia à família «vamos lá fazer essa viagem». Primeiro entravam a mulher e as duas crianças, depois os pais, ele instalava-se ao volante e pronto, não havia lugar para os sogros! Era sempre a mesma coisa. Por mais que empurrassem, não conseguiam metê-los lá dentro. Acordava a suar, empurrando ainda qualquer coisa que não estava lá. A mulher aconselhou-lhe uns calmantes, para ver se o sonho se ia. Mas nada. Lá vinha sempre, todas as noites. É verdade que empurrava menos, talvez os calmantes, mas continuava naquele desespero de não conseguir enfiar os sogros no carro alucinante. Os sogros disseram-lhe que não se interessavam em ir, não faziam questão, já estavam velhos para viagens.
◀1▶
aborrecido – chato, ≠ estimulante vamos lá (enf.) – vamos ao volante – no lugar do condutor ◊ é perigoso guiar um carro só com uma mão no volante lugar – sítio, espaço sogros – pais da mulher por mais que – ainda que insistissem muito empurrar – impelir, forçar com as mãos ◊ empurrar um carrinho de supermercado com compras meter – pôr no interior suar – transpirar ◊ suar devido ao calor aconselhar – propor, dar um conselho, uma sugestão calmante – comprimido para acalmar, dormir melhor se ia – desaparecia mas nada – não resultou enfiar – meter, pôr dentro alucinante – irreal, que existe no sonho fazer questão – querer muito alguma coisa ◊ faço questão de o conhecer
HISTÓRIAS DE BOLSO
Os pais prontificaram-se a ceder os lugares deles. Toda a família colaborava, mas o sonho continuava. Chegou a fazer experiências, a meter a família completa no velho Citroën arrastadeira. E conseguia, lá se metiam todos, mais ou menos apertados mas entravam. Mas no sonho não. A coisa tornava-se desesperante. – Porque é que não vais ao Mora? Ele é psicanalista, explica-te, tira-te isso – insistia a mulher, já arreliada, e preocupada também, com aquelas viagens nocturnas e frustradas em que ele se envolvia sem culpa. O Mora era amigo de infância, nem sequer permitia que ele pagasse, era extraordinário! Às vezes até ia lá jantar. E respondeu à mulher: – Tens razão, Xuxa, vou mesmo, que isto assim não pode ser. Tens sempre razão, menina. Deu-lhe um beijo e atirou-se para o consultório do Mora. Contou tudo. O Mora mandou-lhe contar mais, o passado também que, mesmo sendo amigos de infância, o passado continua sempre oculto, ao que disse. Deitado, contou-lhe o que lhe veio à cabeça. E a coisa pareceu esclarecer-se. O que ele precisava era de derivar, sabem, encontrar qualquer coisa além do carro e da viagem que não fazia em sonhos. Derivar. Substituir o carro. Agradeceu e convidou o Mora para jantar no sábado. O Mora não podia e deu-lhe uma palmada nas costas. Chegou a casa aliviado e esclareceu a Xuxa: – Vou derivar, menina. ◀2▶
prontificar-se – estar disponível para alguma coisa chegou a fazer – até fez arrastadeira – modelo da Citroën (arrastar-se = andar devagar, com dificuldade) ◊ a tartaruga arrasta-se lá se metiam (enf.) – afinal conseguiam meter-se apertado – sem espaço, comprimido, ≠ à vontade tira-te isso – faz isso desaparecer arreliada – descontente, aborrecida frustradas – sem sucesso, que não iam até ao fim nem sequer – nem mesmo ◊ nem sequer me disse “olá”! permitir – deixar, consentir até – inclusivamente menina – querida (tratamento carinhoso) atirar-se – ir depressa ◊ atirar-se de uma falésia para o mar consultório – local privado onde os médicos recebem ◊ o consultório do dentista mesmo sendo – embora fossem o que lhe veio à cabeça – tudo aquilo em que pensou esclarecer-se – ficar mais claro, tornar-se óbvio derivar – mudar a direção, dirigir para outro ponto ◊ derivar a conversa para outro assunto além de – que não fosse só uma palmada nas costas – gesto viril, de amizade aliviado – mais sossegado, mais tranquilo ◊ tomei uma aspirina e a dor de cabeça aliviou
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A viagem, enfim
– Derivar? – Sim, substituir o carro e tudo o mais, excepto tu, as crianças, os velhos e a casa. Amo-te, mas vou derivar. Xuxa concordou. Desde que derivar resolvesse o caso, ele que derivasse quanto fosse preciso. Nessa noite ainda teve o sonho e acordou estafado de tanto empurrar os sogros. No dia seguinte avisou para o emprego que ia mais tarde, foi ao Banco buscar o que sobrava e entregou-se a uma moto, uma Rudge poderosa e em segunda mão. Estava a derivar em cheio. O sonho foi-se diluindo. Cada vez empurrava menos, com grande satisfação da mulher. Então, após ter passado um fim-de-semana a mexer na máquina para ver se percebia alguma coisa e a dar voltas pela vizinhança de capacete preto e amarelo enfiado na cabeça, deixando o carro na garagem, sentiu-se livre. E era verdade. À noite não sonhou. No dia seguinte a Xuxa disse-lhe que até parecia dez anos antes. Tudo voltou à normalidade, os sogros deixaram de se preocupar com a viagem, as crianças entusiasmaram-se com os estoiros da moto. E o carro na garagem. E, de repente, tornou a sonhar. O sonho. Assim: saiu de casa, foi até ao carro e disse à família «vamos lá fazer essa viagem». A mulher e as crianças entraram, depois os pais, e ele instalou-se ao volante. E não havia lugar para os sogros! Começaram a empurrar para os meter lá dentro, e nada. Então virou-se para a garagem. Estava um pouco diferente mas a moto continuava lá dentro. Deixou tudo, montou a moto, pôs o ◀3▶
exce(p)to – salvo, menos ◊ a loja está aberta todos os dias, exceto aos domingos concordar – estar de acordo desde que – na condição de ◊ podes sair, desde que não voltes tarde ele que derivasse – podia derivar quanto fosse preciso – o necessário, sem limite estafado – muito cansado avisar – dar a conhecer com antecedência emprego – local de trabalho buscar o que sobrava – levantar o dinheiro que ainda tinha, que ainda restava entregar-se a – adquirir sem culpa, com prazer moto (ou mota) – veículo motorizado de duas rodas em cheio – completamente diluir – ficar menos intenso mexer na máquina – experimentar a mota dar voltas – passear, circular pela vizinhança – pelo bairro, onde moram vizinhos capacete – peça que protege a cabeça ao andar de mota enfiado – colocado, posto entusiasmar-se – alegrar-se muito, excitar-se estoiro – barulho intenso ◊ ouviu-se um estoiro antes do incêndio montar – pôr-se em cima ◊ montar a cavalo
HISTÓRIAS DE BOLSO
chapéu de palha e avançou pela estrada. Uma estrada larga, muito aberta a tudo. Pareceu-lhe já a ter visto alguma vez. Olhou para trás e lá ao longe, à porta da casa, continuavam a empurrar-lhe os sogros. Acenou uma despedida, acelerou e continuou, olhando árvores e nuvens. Ainda não voltou.
◀4▶
chapéu de palha – chapéu ligeiro, geralmente cilíndrico, que se usa quando está calor estrada – local onde circulam os veículos ◊ uma autoestrada liga as cidades distantes parecer-lhe – ter a impressão acenar – saudar com a mão, ao longe ◊ acenou para o filho, que partia no barco acelerar – ir mais depressa
A viagem, enfim
O TEXTO EXERCÍCIOS DE COMPREENSÃO 1. Verdadeiro ou falso? a) O sonho preocupava não só o homem mas também a sua família. b) Os pais sentiam ciúmes do protagonismo dos sogros no sonho. c) O psicanalista agrediu o amigo, batendo-lhe nas costas. d) Ao substituir o carro pela mota, ele deixou de ter sempre o mesmo sonho. 2. Qual dos dois? a) O homem que sonhava possuía um carro que era… 1. ...já bastante velho 2. ...novinho em folha b) Quando os membros da família experimentaram realmente entrar no carro… 1. ...couberam todos 2. ...não conseguiram c) Depois de o protagonista comprar a mota, a mulher achou-o… 1. ...ainda mais abatido 2. ...com bom ar
TEMAS DE DISCUSSÃO ue tipo de relação poderá ter o protagonista deste texto com a família? Q A rotina: causas, consequências e modos de a quebrar. Como interpreta o conselho do psicanalista?
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SUGESTÕES DE REDAÇÃO Como justifica o título do conto: “A viagem, enfim”? Se pudesse fazer uma viagem qualquer, qual seria o seu destino? Porquê?
◀5▶
HISTÓRIAS DE BOLSO
A LÍNGUA AFINAL É FÁCIL! Recorde as preposições relacionadas com tempo: ◊ em – dia pontual: “tem consulta na quinta-feira” (= nesta quinta) ◊ a – dias habituais: “tem consulta às quintas” (= todas as quintas) ◊ a – hora certa: “a sessão começa às seis” ◊ por – hora aproximada: “a sessão termina pelas seis e meia” (+ ou -) ◊ desde – limite temporal (passado): “está lá em casa desde as oito” ◊ até – limite temporal (futuro): “fica até à meia-noite” NOTA: advérbios: já, antes ≠ depois (= após), cedo ≠ tarde
A RETER até – advérbio, algo inesperado que acontece: “até ia lá jantar” n em sequer – (≠ até), algo esperado que não acontece: “nem sequer pagava” l á – realça uma ação: “vamos lá fazer essa viagem”, “lá se metiam todos” cada vez mais/menos – intensidade: “cada vez empurrava menos” chegar a + ação – ir ao ponto de: “chegou a fazer experiências” ir + gerúndio – ação progressiva: “o sonho foi-se diluindo”
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 1. Tiro ao alvo 1. 2. 3.
Todas as noites sonhava com Acordava sempre cansado de P or mais que pensasse no problema
◀6▶
a) tanto empurrar os sogros. b) era de derivar. c) a mulher estava de acordo.
A viagem, enfim
4. 5. 6.
A mulher também andava preocupada A final, o que ele precisava D esde que derivar resolvesse o caso,
d) não encontrava uma solução. e) a mesma situação. f) com aquele sonho constante.
2. Arrumar a casa além / exceto / até / nem sequer / ainda a) Estava tão preocupado que ___________ meteu a família no carro. b) O psicanalista ___________ aceitou um convite para jantar. c) Tinha de encontrar algum outro interesse, ___________ do carro. d) Disse à mulher que ia substituir tudo, ___________ a família. e) Depois da consulta, ___________ teve o sonho durante algumas noites. 3. O rato comeu a) No sonho, ele instalava-se ao v _ _ a _ t _, pronto a partir. b) Os pais disseram que não faziam q _ _ _ t _ _ de ir na viagem. c) Ele estava a derivar em _ h _ i _. d) Comprou uma mota em segunda m _ _. e) Para andar de mota em segurança, é preciso usar um c _ p _ _ e _ _. 4. Qual dos dois? a) À noite não dormia o suficiente, por isso passava o dia… 1. ...estafado 2. ...entusiasmado b) É uma história pouco comum, absolutamente… 1. ...extraordinária 2. ...aborrecida
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c) Quando finalmente deixou de sonhar, sentiu-se… 1. ...aliviado 2. ...arreliado d) Como queria afastar-se depressa, ele decidiu … a mota. 1. empurrar 2. acelerar
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HISTÓRIAS DE BOLSO
NOTAS
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