Destinado a adolescentes e jovens adultos.
UNIDADES: • Vamos rever! • As línguas também gostam de viajar. • Descobre o mundo! • As línguas rompem fronteiras. • Lusofonia(s) • Ser voluntário é ser solidário. • (Per)cursos • Querer é poder! • Não há estrelas no céu? • Leitura extensiva • Dias especiais
logos que iá d e s to x e T quotidiano retratam o dos alunos.
uas também UM – As líng
Livro do Aluno UM – As línguas também gostam de viajar.
via jar . gostam de
No Pretérito Perfeito Composto do Modo Indicativo, o verbo transmite:
Geralmente, a repetição de um facto ou a sua continuidade até ao presente em que falamos. Ex.: Ultimamente, tenho lido muitos livros da escritora Alice Vieira.
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, tugal recebe rtuguesa? alidades. Por s da língua po outras nacion ola saiu um O que pensa itos alunos de jornal da esc mu imo há últ s vir igo No ou . ses s nossos am Vamos ler e e diversos paí Na escola do ua portuguesa. s de muitos o sobre a líng is, imigrante cada vez ma am a sua opiniã uns alunos der alg de on , artigo . o que disseram 6
No Pretérito-Mais-que-Perfeito Composto do Modo Indicativo, o verbo transmite:
diferente do tugal é muito s, brasileira diferenças rtuguês de Por Diane, 15 ano rtuguês, o po mesma não há al falarem po o a língua é a e. Quando tug com Por e dad qu ver em é s não s pensam Ma «Apesar de soa al. pes tug iores Por itas s de Brasil. Mu comigo. As ma e o portuguê português do gueses falavam guês do Brasil rtu rtu po po os o o re bem quand ito nenhumas ent mu am ia for compreend portuguesa cheguei, não i na língua no que encontre ca e também dificuldades cia, na fonéti mplo: s na concordân ntes, por exe nça ere ere dif dif as anja. as que são lar avr de pal o Há sum i vocabulário. laranja e aqu nde. emos suco de s dizemos bo no Brasil diz elétrico e nó io, apesar lo, aqui dizem plicadas no iníc Outro exemp com am for s erença guesa.» Todas estas dif a língua portu povos falarem de ambos os
Um facto passado, anterior a outro. Ex.: A Ana já tinha visitado aquele museu há um ano.
No Futuro Imperfeito do Modo Indicativo, o verbo transmite:
a) Uma ação posterior ao momento da enunciação; uma ação a ser realizada: Ex.: Visitarei a ilha da Madeira no próximo verão.
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Liu Wang, 16
Inclui explicações gramaticais simples, esquemáticas, progressivas, adequadas às necessidades de comunicação e exercícios que permitem uma realização mais intuitiva.
s amigos. tenho muito al e agora já er a língua er em Portug ícil foi aprend dif is ma «Eu adoro viv o al, da vossa. guei a Portug ente diferente Quando che é completam os nomes A minha língua guesa, todos rtu po ua portuguesa. líng Na língua exemplo: na em número. Vou dar um podem variar perceber um género e a um chinês Par . ste exi pertencem a e não simplesment chinesa, isto ito difícil.» mu o sm me sé estas diferença
anos, chinesa
b) Incerteza, dúvida, probabilidade, em alguns contextos:
Ex.: Não sei se me inscreverei no curso de língua russa.
c) Também pode ser empregue com valor de Imperativo, indicando ordem, imposição: Ex.: Não sairás daqui hoje.
ve Vinte e no
. ém gostam de viajar UM – As línguas tamb
ATIV IDAD E 6 • Falar
pressão érbio ou uma ex Escolhe um prov exemplo dado. emojis como no idiomática com d i f i c a r, e m o c s e d o a olegas par . Pede a um dos c rigem do mesmo o sentido ou a o seguida explica
© Lidel – Edições Técnicas, Lda.
ões Técnicas © Lidel – Ediç
, Lda.
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rque s amigos, po anhol ola e fiz muito al, 14 anos, esp a maneira ger logo para a esc Pablo Lopez, anos. Entrei ecidas. De um s par trê que é ito há al ma mu Portug rtuguesa, são guês. O proble «Eu vim para anhola e a po ender o portu esp apr a il , fác uas ito líng as nossas sar que é mu hol», costumam pen oso «portun os espanhóis falando o fam ior dificuldade deles acaba grande parte espanhol. A ma com s mim a guê de portu je, é difícil par uma mistura as. Ainda ho Em espanhol, a das palavr mplo: joia. é a pronúnci exe r Tive po . o nte difere as, com totalmente dizer algum de uma forma colegas estão pronunciamos fessores e os pro s.» os guê e porqu lhor o portu muita sorte, r cada vez me dar-me a fala sempre a aju
Trinta e três - 33
- 29
es tividad a e v o Prom nsão e e e r p m . de co escrita o ã ç u d pro B. Lê e ouve os seguintes textos
.
Exemplo:
UM – As línguas tamb ém gostam de viajar .
Texto 1 A origem da língua portuguesa
1
1.
2.
3.
4.
5.
6.
falados no línguas e dialetos que são isa sobre os milhares de Escreve um A. Faz uma pequena pesqu ularmente interessante. partic deres consi tu que ações mundo. Escolhe uma/um características e outras inform o local onde se fala, as suas pequeno texto, indicando que consideres curiosas. Trinta e cinco - 35
3. Lda.
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às respostas, de acordo com o texto que acabaste de ler. A riqueza e a complexidade ? da língua portuguesa são conse quência das várias línguas que influenciaram o portu guês ao longo dos séculos. 2. Cerca de 261 milhões de falant ? es. 1.
© Lidel – Edições Técnicas,
s, Lda.
C. Faz perguntas adequadas
ATIV IDAD E 7 • Escrever
Contém atividades de vocabulário diversificadas, associando a imagem à interação oral.
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Qual é a origem da língua portuguesa? De onde veio a nossa língua? A língua portuguesa é uma das línguas mais ricas e variad as do mundo, devido à contribuição que outras línguas lhe foram dando ao longo dos séculos. A língua portuguesa é, atualm ente, a quinta língua mais falada do mundo, com cerca de 261 milhões de falantes. Mas de onde veio a nossa língua? Veio de uma língua que já existia, antes de Portugal ser um reino independente, não tinha o nome que tem mas que hoje. A língua que se falava na região norte de Portugal Galiza (que então pertenciam e na ao condado portucalense) era o chamado galaico-por O galaico-português era uma tuguês. língua falada, essencialme nte, pelo povo, sem regras gramaticais definidas. A sua escritas e base era o latim, trazido pelos romanos que tinham invad Península Ibérica alguns século ido a s antes. À medida que o Impér io Romano crescia e conqu novos povos, impunha o latim istava como meio de comunicaçã o obrigatório, ou seja, era oficial de todo o Império Roma a língua no. O latim falado nessas regiõe s era o popular ou vulgar. uma língua falada por soldad Era os e pessoas que vinham de várias regiões, o que a torna língua diferente da falada va uma na cidade de Roma. Contudo, os árabes, quand o invadiram a Península Ibéric a, no século viii, deixaram uma forte marca na cultur também a e na língua, principalme nte a nível lexical. Por essa muitas palavras de origem razão temos árabe, como, por exemplo: alface ou Algarve. Podemos considerar a data oficial do nascimento da língua portuguesa, o dia 27 de junho de 1214. Esta data é a data do Testamento de D. Afons o II (o terceiro rei de Portu cumento mais antigo, conhe gal), o docido, escrito em português. Mais tarde, no século xiii, rei de Portugal, oficializou D. Dinis, o português como a língua que deveria ser usada em documentos administrativos todos os do reino, e não o latim, como era até à data.
o dente. A cavalo dado não se olha
4. 5.
6.
Galaico-português.
?
O latim vulgar.
?
O dia 27 de junho de 1214, ? porque é a data do Testam ento de D. Afonso II, o tercei rei de Portugal. ro Foi o rei D. Dinis.
* Ficheiros áudio disponív eis em www.lidel.pt/pt/downloa d-conteudos/, até o livro se edição atualizada ou com esgotar ou ser publicada nova alterações.
? Vinte e cinco - 25
A secção Quiosque Cultural permite que os alunos desenvolvam os seus conhecimentos socioculturais de uma forma apelativa.
Apresenta diversas tarefas de receção e produção oral.
a4 Na Crista da Ond
a portuguesa, e mago sobre a língu nho de José Sara que é um testemu do: qua ade po A. Lê este texto, tem os seguintes no completa com os verb os ivos, os verbos, (usar) os substant do (falar) e (passar) de um esta a «Nós agem pre, lingu a sem o, plexa. Desde unções. No iníci (tornar-se) mais com adjetivos e as conj significa que O . co ções pou emo a co sentimentos e imir rudimentar e pou que expr o r de z dize (ser) capa os capazes de linguagem (conhecer), mais som palavras está acontecer. po que quantas mais que não é isso que mos a voltar ao tem imos. Mas parece esta sent que que o Será e . os pensam verbos e menos palavras ns usam cada vez (conhecer) nem os ”. Atualmente, os jove ohn não , em se tempo, o hom por sons “ohn, hem das cavernas? Nes (comunicar) apenas de não evolução, ivos, (estar) num processo nem os substant que os jovens estamos... e no Atualmente, parece cavernas. Se calhar lquer coisa voltar ao tempo das “ohn, ohn” ou qua em que estamos a nosso amor com a declarar-nos ao te, men nova ), (usar).» (começar o adaptado) (text gal já Portu nós tor, ado José Saramago, escri assim, que no pass
Quios que cultu ral
A língua portuguesa tem expres sões muito engraçadas, mas muito sábias. Ora vejamos algumas delas. Armar-se em carapau de corrid a
«Carapau de corrida» é uma expressão popular usada para fazer referência a uma pessoa que se considera muito esperta. A sua origem, provav elmente, tem raízes nas lotas de peixe, onde o peixe é vendid o em leilões. O peixe mais caro, ou seja, o melhor peixe é vendido em primeiro lugar. Os peixes de qualidade mais fraca ficam para o final. Acontece que as peixeiras, que compravam o peixe de pior qualidade a um preço mais barato , corriam até à vila para tentarem vender o seu peixe. Aquele peixe, de menor qualidade e trazido até à vila literalmente a correr, era assim conhecido como o «carap au de corrida». Negócio da China «Negócio da China» significa um bom negócio. Esta expres são teve, provavelmente, origem nas expedições do mercador veneziano Marco Polo ao Orient e, no século xiii. A partir dos relatos do mercador, a China passou a atrair a atenção de outros comerciantes, fruto da sua riqueza e exotismo. Resvés Campo de Ourique «Resvés Campo de Ourique» significa por um triz, à justa. Expressa a ideia de proxim idade. Uma das explicações para esta expressão tem origem na manhã do primeiro de novembro de 1755, quand o uma onda gigantesca (tsunami), se formou após o terramoto. Esta onda quase atingiu um dos pontos mais altos da cidade de Lisboa, precisamente Campo de Ouriqu e. Maria vai com as outras
ir
ATI VIDAD E 5 • Ouv
oficiais? duas línguas ortugal tem rtugal Sabias que P sado que Po s a p o l u c é s e o Pois é! Desd uas oficiais. g n í l s a u d r e passou a t
nda língua oficial de
e a segu A. Ouve o texto sobr
intes frases. B. Completa as segu 1. 2. 3. 4. 5.
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Portugal.
a língua, o ro fala-se uma outr . Em Miranda do Dou a antes . Esta língua já era falad 4, era No passado, até 188 esta língua. Apenas Portugal em nda língua oficial de Passou a ser a segu
.
.
Na Crista da Onda 4
«Maria vai com as outras» utiliza -se quando nos referimos a uma pessoa que não tem opinião, não sabe bem o que quer e se deixa convencer com muita facilidade. Esta expressão teve a sua origem no facto de Dona Maria I, uma rainha de Portugal, ter enlouq uecido. Declarada incapaz de governar, foi afastada do trono. Passou a viver recolhida e só era vista quando saía para caminhar a pé, escoltada por numerosas damas de compa nhia. Quando o povo via a rainha acompanhada pelas damas nesse cortejo, costumava comentar: «Lá vai D. Maria com as outras».
de grupo o lh a b a r T o A secçã l a tarefa fina introduz um estimular os e d n te re p e qu s as diferente r a z li ti u a s s aluno omunicativa c s ia c n tê e comp dquiridas. a te n e rm o anteri 36 - Trinta e seis
ro
34 - Trinta e quat
A secção Curiosidades foca aspetos interessantes ou insólitos da cultura de vários países, relacionados com o tema de cada unidade. UM – As línguas também gostam de viajar.
UM – As línguas também gostam de viajar.
Ficar a ver navios
: chosa, grupo ita mas capri ndo e, lho de qua bon Traba uma língua de vez em rros, como
«Ficar a ver navios» significa não obter nada. Esta expressão surgiu no tempo de D. Sebastião, rei de Portugal, que desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir. O seu corpo nunca foi encontrado. Por esse motivo, o povo recusava-se a acreditar na sua morte. Era comum as pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. Como ele nunca voltou, o povo ficava «a ver navios».
é as se uguesa umas partid cometemo m vez de tu e a port e s A língu l prega-no eçamos nela tu fizestes, s ta p u o o o es para o com a razão, tr rendest tenção e língua a a por ess mplo: tu p . m sd ma a te n e ch xe la st ss e e o nd fize ev o os fa por livro, o ste, tu tar est uitos d prende m pequeno ados por m ano, comple u d o s d m n e u go Cri ais com , ao lon erros muesa. Podem portug o. trabalh
Não perceber patavina «Não perceber patavina» significa não entender nada. Os portugueses tinham muita dificuldade em entender o que diziam os frades italianos de Pádua. Estes não falavam português e diziam muitas palavras no seu dialeto, o patavino. Como as aulas eram difíceis de perceber, os alunos diziam que não percebiam patavina.
Já sou capaz de: • falar sobre a origem da língua portuguesa • indicar no mundo onde se fala a língua portuguesa • reconhecer a origem de algumas palavras portuguesas • reconhecer a influência da língua portuguesa noutras línguas Curiosidades:
Na Papua Nova Guiné, um pequeno país da Oceânia, com pouco mais de cinco milhões de falantes, existem 820 línguas. A razão para este facto curioso é a topografia do país. Este país tem montanhas muito altas, o que levou a que muitas tribos tenham permanecido isoladas, permitindo-lhes manter as suas próprias línguas.
EXERCÍCIO S
© Lidel – Edições Técnicas, Lda.
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Quantas línguas existem no mundo? Qual o país onde se fala mais línguas? Qual é a língua com maior número de palavras? E qual possui menos? Vamos descobrir!
A. De acordo com o estudo que fizeste sobre o Modo Indicativo, identifica o tempo de cada uma das formas verbais a seguir indicadas. 1. escreverão 2. deve 3. tinhas feito 4. perderam 5. havia 6. têm lido 7. fazem 8. falaram
No final de cada unidade, o aluno pode avaliar o seu percurso através de um pequeno questionário de autoavaliação. Encontra também exercícios complementares.
Os dez idiomas mais falados do mundo são: chinês, inglês, híndi, russo, espanhol, japonês, alemão, indonésio, português e francês.
Trinta e sete - 37
Trinta e nove - 39
Conheça o método completo Na Crista da Onda
• Baseado no método Na Onda do Português, incluíram-se novas secções, tendo em conta a prática letiva de sala de aula; • Destinado a adolescentes e jovens adultos; • Abordagem comunicativa por competências e tarefas (task-based); • Tem como objetivo explorar e desenvolver as competências de receção e produção, levando o aluno a comunicar e a conhecer diversos aspetos da língua e cultura portuguesas.
Livros do Professor • Propostas de planificação de aulas; • Sugestões de resposta dos exercícios apresentados ao longo dos livros do aluno; • Sugestões de atividades complementares; • Transcrições dos textos e exercícios dos ficheiros áudio.
Se desejar mais informações sobre este método, entre em contacto com o Departamento de Apoio ao Professor (depinternacional@lidel.pt). Dados técnicos: Na Crista da Onda 1 Livro do Aluno – ISBN: 978-989-752-308-3 Livro do Professor – ISBN: 978-989-752-444-8 Formato: 19,7X28,6cm
Na Crista da Onda 2 Livro do Aluno – ISBN: 978-989-752-347-2 Livro do Professor – ISBN: 978-989-752-445-5 Formato: 19,7X28,6cm
Na Crista da Onda 3 Livro do Aluno – ISBN: 978-989-752-442-4 Livro do Professor – ISBN: 978-989-752-443-1 Formato: 19,7X28,6cm
Na Crista da Onda 4 Livro do Aluno – ISBN: 978-989-752-500-1 Livro do Professor – ISBN: 978-989-752-501-8 Formato: 19,7X28,6cm
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