Imagem em Oncologia Médica - Vol. 1

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16,7 cm x 24 cm

21,5 mm

16,7 cm x 24 cm

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Esta obra, em dois volumes, vem evidenciar a relação entre a técnica de imagem e a prática clínica, tendo uma abordagem sequencial e sistemática dos temas por regiões anatómicas e/ou sistemas, apresentando:

M

Y

CM

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No volume 2, uma revisão do que hoje se sabe sobre as diferentes patologias oncológicas e a semiologia radiológica destas, procurando atualizar e uniformizar a sua abordagem imagiológica de uma perspetiva clínica. Este livro será uma ferramenta essencial no dia a dia dos profissionais de saúde, sobretudo aqueles ligados às áreas da imagiologia e da oncologia médica.

Isabel Ramos

Sandra Rua Ventura

Professora Adjunta da Área Técnico-Científica de Radiologia – Escola Superior de Saúde, Politécnico do Porto.

ISBN 978-989-752-143-0

9 789897 521430

Isabel Ramos Sandra Rua Ventura

Professora Catedrática de Radiologia – Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Chefe de Serviço – Centro Hospitalar São João, EPE.

www.lidel.pt

C

No volume 1, de forma sucinta e prática, os principais protocolos de imagem de tomografia computorizada e ressonância magnética aplicados à oncologia médica, enfatizando os aspetos de otimização da qualidade das imagens e fornecendo práticas de execução técnica;

ONCOLOGIA MÉDICA

As novas técnicas de imagem têm procurado, desta forma, não só responder às necessidades clínicas, mas também permitido um papel ainda mais ativo dos médicos radiologistas nas equipas multiprofissionais que intervêm em oncologia.

IMAGEM EM

A imagiologia médica registou, nas últimas décadas, uma evolução tecnológica considerável, acompanhando assim as necessidades de resposta à prevenção e ao diagnóstico das doenças oncológicas, já consideradas um dos flagelos do século XXI.

Volume

IMAGEM EM

ONCOLOGIA É MEDICA Isabel Ramos e Sandra Rua Ventura

1


Índice Índice--Volume VolumeIII Autores .......................................................................................................................

IX

Prefácio Prefácio ......................................................................................................................

XIII

Siglas .......................................................................................................................... Siglas

XV

Henrique Sandra Rua Ventura Henrique Vilaça Vilaça Ramos Ramos

I. I 1 1 2 2

II. II 3 3 4 4

Estado atual da radiologia em oncologia Estado atual da radiologia em oncologia Técnicas de Diagnóstico por Imagem em Oncologia .........................................

3

Imagem Molecular com Radiofármacos ...........................................................

15

Técnicas de imagem avançadas Sandra Rua Ventura Rui Cunha

Ressonância magnética funcional no estudo de neoplasias Durval Costa, CarlaCarla V. Oliveira, Joana C. Castanheira Joana Castanheira, Oliveira, Durval C. Costa Daniela Vasconcelos Ribeiro Seixas

Protocolos para estudo da cabeça, pescoço e neuroeixo Neoplasias da cabeça, pescoço e neuroeixo Protocolos para Estudo da Cabeça e Pescoço ..................................................... 33

Abordagem imagiológica de neoplasias cabeça e pescoço Marco César FreitasCorreia Freitas Alexandra Borges

Protocolos para Estudos Neurológicos ................................................................ 51 Abordagem imagiológica de neoplasias do sistema nervoso central 51 4.1 Tomografia António Bastos Leite Computorizada ........................................................................ Nuno Félix Teixeira, Dulce Rua

III 5

III. 6 5

© © Lidel Lidel –– Edições Edições Técnicas Técnicas

7

4.2 Ressonância Magnética .............................................................................. 59 Neoplasias do tórax Vítor Manuel F. Silva Vítor Manuel F. Silva

Abordagem imagiológica de neoplasias pulmonares

Paula Campos para estudo do tórax Protocolos

Abordagem imagiológica dos tumores do mediastino Protocolo para Estudo do Tórax .......................................................................... 81

António José Madureira 5.1 Radiologia Convencional e Tomografia Computorizada ............................ 81 Nuno Félix Teixeira, Dulce Rua

Abordagem imagiológica de neoplasias da mama

5.2 Ressonância Magnética .............................................................................. 89 Ana Sofia Rodrigues Preto, António Cardoso Ernesto Pinho

IV IV.

Neoplasias do abdómen Protocolos para estudo do abdómen

8 6

Protocolos para Estudo do Abdómen .................................................................. 109 Luís Guimarães

9 10

7 Book 1.indb 5

Abordagem imagiológica de neoplasias do tubo digestivo

6.1 Tomografia Computorizada ........................................................................ 109 Abordagem imagiológica Rosa Ramos Gaspar de neoplasias hepáticas e pancreáticas

Filipe Caseiro Alves 6.2 Ressonância Magnética .............................................................................. 123 Alda Pinto

Abordagem imagiológica de neoplasias renais

José Gonçalves

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VI

V. 7

Imagem em Oncologia Médica

Protocolos para estudo da pelve Protocolos para Estudo da Pelve ....................................................................... 137

Verónica Dias

VI. Protocolos para estudo do sistema osteoarticular 8

Protocolos para Estudo do Sistema Osteoarticular ............................................ 157

Eduardo Ribeiro

VII. Protocolos de imagem em pediatria 9

Imagem ........................................................................................ 177 Protocolos de imagem 9.1 9.2 9.3

Radiologia Convencional ........................................................................... 177 Elisa Pereira

Tomografia Computorizada ........................................................................ 185

Joana Santos

Ressonância Magnética Pediátrica ............................................................. 193

Davide Freitas

Posfácio - O futuro e novos desafios em oncologia ..................................................... 203 Fátima Carneiro

Anexo I - Glossário - terminologia .............................................................................. 205 Sandra Rua Ventura

Anexo II - Descritivo dos protocolos .......................................................................... 209 Sandra Rua Ventura

Índice remissivo ......................................................................................................... 213

Book 1.indb 6

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Índice - Volume II Autores Prefácio

Henrique Vilaça Ramos

Siglas Autores I Estado

Índice - Volume II

atual da radiologia em oncologia

Prefácio 1 Técnicas imagem Futuro dade Imagem emavançadas Oncologia Henrique Ramos RuiVilaça Cunha

Siglas 2 Ressonância magnética Magnética funcional Funcionalno noestudo Estudode deneoplasias Neoplasias

I II 1 1 3 2 4

II III 3 3 5 4 6

III 7 5

IV 6 6 8 © © Lidel Lidel –– Edições EdiçõesTécnicas Técnicas © Lidel – Edições Técnicas

7 9

IV

10 8VIII

V 9 11 10

Book 1.indb 7

12

Book 1.indb 7

Daniela Vasconcelos Ribeiro Paulo Branco, Daniela SeixasSeixas

Estado atual da radiologia em oncologia Neoplasias da cabeça, pescoço e neuroeixo Técnicas de imagem avançadas Técnicas de imagem avançadas

Rui Cunha Epidermoide da Cabeça e Pescoço Carcinoma Abordagem imagiológica de neoplasias cabeça e pescoço Alexandra Borges

Ressonância magnética funcional no estudo de neoplasias

Daniela Vasconcelos Ribeiro Seixas Abordagem imagiológica de neoplasias do sistema nervoso central Tumores Primários do Sistema Nervoso Central António Bastos Leite

Neoplasias da cabeça, pescoço e neuroeixo Neoplasias do tórax Abordagem imagiológica de neoplasias cabeça e pescoço Abordagem imagiológica de neoplasias cabeça e pescoço

Alexandra Borges Cancro do Pulmão Abordagem imagiológica de neoplasias pulmonares Paula Campos

Abordagem imagiológica de neoplasias do sistema nervoso central

António Bastos Leite Abordagem imagiológica Imagiológica dos tumores Tumoresdo domediastino Mediastino António José Madureira J. Madureira

Neoplasias do tórax

Abordagem imagiológica Imagiológica de neoplasias Neoplasiasda damama Mama

Abordagem imagiológica de neoplasias pulmonares Ana Sofia Rodrigues Preto, António Cardoso António Cardoso, Ana Sofia Preto Paula Campos

Neoplasias do abdómen Abordagem imagiológica dos tumores do mediastino Abordagem imagiológica dos tumores do mediastino

António José Madureira Imagiológica de neoplasias Neoplasiasdo dotubo Tubodigestivo Digestivo Abordagem imagiológica Luís Guimarães Francisco Rego Costa, Luís S. Guimarães

Abordagem imagiológica de neoplasias da mama

Ana Sofia Rodrigues Preto, António Cardoso Abordagem deHepáticas neoplasiasMalignas hepáticas e pancreáticas Imagiologia imagiológica das Neoplasias Filipe Alves Filipe Caseiro Alves Luísa Caseiro Costa Andrade,

Neoplasias do abdómen

Abordagem imagiológica Imagiológica de neoplasias Neoplasiasrenais Renais

Abordagem imagiológica deLeitão neoplasias do tubo digestivo José Gonçalves Manuel Gonçalves, Patrícia Imagem em Oncologia Médica Luís Guimarães

Neoplasias da pelve de neoplasias hepáticas e pancreáticas Abordagem imagiológica Filipe Caseiro Alves Abordagem imagiológica colorretais Imagiológica de do neoplasias Cancro Colorretal Luís Curvo Semedo Abordagem imagiológica de neoplasias renais

Abordagem imagiológica de neoplasias renais

José GonçalvesRadiológica do Cancro Ginecológico Abordagem imagiológica do cancro do útero e ovários

Teresa Margarida Cunha 12.1 Epidemiologia, diagnóstico, estadiamento e seguimento Margarida Cunha 12.2 Teresa Carcinoma do colo do útero 12.3 Carcinoma do endométrio 12.4 Carcinoma do ovário 12.5 Tumores malignos não epiteliais do ovário

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VVIII VVIII VIII 11 V 11 VVIII VIII 11 V VIII 12 11 V VIII 12 11 VVIII 12 11 VVIII 12 11 V 11 V 12 V 11 12 11 12 11 12 12 12 12

Imagem em Oncologia Médica Neoplasias da pelve Imagem em Oncologia Médica Neoplasias da pelve Imagem em Oncologia Abordagem imagiológica Neoplasias daMédica pelve de neoplasias colorretais Imagem em Oncologia Médica Luís Curvo Semedo Abordagem imagiológica Neoplasias da pelve de neoplasias colorretais Imagem em Oncologia Médica Abordagem imagiológica neoplasias colorretais Luís Curvo Semedo Neoplasias daMédica pelve de Imagem em Oncologia Abordagem imagiológica do cancro do útero e ovários Abordagem imagiológica de neoplasias colorretais Luís Curvo Semedo Neoplasias daMédica pelve ImagemMargarida em OncologiaCunha Teresa Abordagem imagiológica do neoplasias cancro do útero e ovários Luís Curvo Semedo Abordagem imagiológica colorretais Neoplasias daMédica pelve de Imagem em Oncologia do cancro do útero eseguimento ovários Teresa Margarida Cunha 12.1 Epidemiologia, diagn ó stico, estadiamento e Abordagem imagiológica de neoplasias colorretais Neoplasias da pelve Luís Curvo Semedo Imagem em Oncologia Médica Abordagem imagiológica do cancro do útero ovários Teresa Margarida Cunha neoplasias colorretais 12.2 Carcinoma do colo do útero Neoplasias da pelve óde stico, estadiamento e eseguimento 12.1 Epidemiologia, diagn Luís Curvo Semedo Abordagem imagiológica de neoplasias colorretais Neoplasias da pelve Teresa Margarida Cunha Rita Lucas, Teresa Margarida Cunha cancro do úteroe eseguimento ovários Luís Semedodo colo 12.3 Curvo endométrio 12.1 Epidemiologia, diagn ódo stico, estadiamento 12.2 Carcinoma do útero Neoplasias da pelve Abordagem imagiológica neoplasias colorretais do cancro do útero ovários Luís Semedo Teresa Margarida Cunha 12.4 ovário 12.1 Curvo Epidemiologia, diagn óde stico, estadiamento e eseguimento 12.2 colo do útero 12.3 Carcinoma do endométrio

Abordagem imagiológica neoplasias colorretais do cancro doovário útero ovários Luís Semedo Teresa Margarida Cunha João Lopes Dias, Teresa Margarida Cunha 12.5 Tumores malignos não epiteliais do 12.2 Curvo colo do útero 12.1 Epidemiologia, diagn óde stico, estadiamento e eseguimento 12.3 endométrio 12.4 Carcinoma do ovário Abordagem imagiológica de neoplasias colorretais do cancro do útero e ovários Luís Curvo Semedo Teresa Margarida Cunha 12.1 Epidemiologia, diagn ó stico, estadiamento e seguimento 12.6 da vulva 12.3 Tumores endométrio 12.2 Carcinoma do colo do útero 12.4 ovário 12.5 malignos não epiteliais do ovário Luís Curvo Semedo Abordagem imagiológica do cancro do úteroe eseguimento ovários Teresa Margarida Cunha ó stico, estadiamento 12.1 Epidemiologia, diagn Mariana Horta, Teresa Margarida Cunha 12.2 Carcinoma do colo do útero 12.7 vagina 12.4 Carcinoma ovário 12.3 endométrio 12.5 Tumores malignos não epiteliais do ovário 12.6 da vulva Abordagem imagiológica cancro do úteroe eseguimento ovários Teresa Margarida Cunha ódo stico, estadiamento 12.1 Epidemiologia, diagn 12.2 colo do útero 12.3 Carcinoma do vagina endométrio 12.8 trompa de falópia 12.5 Carcinoma Tumores malignos não epiteliais do ovário 12.4 ovário 12.6 vulva 12.7 da Abordagem imagiológica do cancro do útero e ovários Teresa Margarida Cunha óMargarida stico, estadiamento e seguimento 12.1 Epidemiologia, diagn 12.2 Carcinoma do colo do útero 12.3 endométrio 12.4 Carcinoma do ovário Mariana Horta, Teresa 12.9 Doenças do trofoblasto 12.6 Margarida vulva 12.5 Tumores malignos não epiteliais do ovário 12.7 vagina 12.8 Carcinoma da trompa de falópia Cunha Teresa Cunha 12.1 Epidemiologia, diagn óstico, estadiamento e seguimento 12.2 Carcinoma do colo do útero 12.3 endométrio 12.4 Carcinoma do ovário 12.5 Tumores não epiteliais do ovário 12.10 Sarcomasmalignos uterinos 12.7 Doenças vagina 12.6 Carcinoma da vulva 12.8 trompa de falópia 12.9 do trofoblasto ó stico, estadiamento e seguimento 12.1 Epidemiologia, diagn 12.2 Carcinoma do colo do útero 12.3 endométrio 12.4 Carcinoma do ovário 12.5 Tumores malignos não epiteliais Isabel N. Duarte, Pedro Pereira 12.6 Carcinoma da vulva 12.11 Linfomas do ginecológicos 12.8 Sarcomas trompa falópia do ovário 12.7 vagina 12.9 Doenças trofoblasto 12.10 uterinos 12.2 Carcinoma do colo dode útero 12.3 Carcinoma do endométrio 12.4 ovário Carcinoma do 12.5 Tumores malignos não epiteliais 12.6 vulva 12.7 Carcinoma da vagina 12.9 Linfomas Doenças do trofoblasto 12.8 trompa de falópia do ovário 12.10 Sarcomas uterinos 12.11 ginecológicos 12.3 Carcinoma do endométrio Carcinoma do ovário 12.5 Tumores malignos não epiteliais do ovário 12.6 Carcinoma da vulva 13 12.4 Abordagem imagiológica de neoplasias da próstata Joana Almeida, Teresa Margarida 12.7 vagina 12.8 Carcinoma da trompa de falópiaCunha 12.10 Doenças Sarcomasdo uterinos 12.9 trofoblasto 12.11 Linfomas ginecológicos 12.4 Carcinoma do ovário Tumores malignos nãode epiteliais do ovário 12.6 Carcinoma da vulva 12.7 vagina José Venâncio da trompa falópio 13 12.5 Abordagem imagiológica neoplasias da 12.8 Carcinoma trompa de falópia 12.9 Doenças do trofoblasto 12.11 Sarcomas Linfomasmalignos ginecológicos 12.10 uterinos não epiteliais do ováriopróstata 12.5 Tumores 12.6 Carcinoma da vulva 12.7 vagina João Pedro Caldeira 12.8 Carcinoma da trompa de de neoplasias falópia 13 José Abordagem imagiológica da próstata Venâncio 12.9 Doenças do trofoblasto 12.10 Sarcomas uterinos 12.11 Linfomas ginecológicos 12.6 Carcinoma da vulva 12.7 Carcinoma da vagina 12.8 trompa de falópia Carcinoma da 12.9 Doenças do trofoblasto 13 Abordagem imagiológica de neoplasias da próstata José Venâncio 12.10 Sarcomas uterinos 12.11 Linfomas ginecológicos VI Neoplasias doda sistema osteoarticular 12.7 Carcinoma vagina 12.8 Carcinoma da trompa de neoplasias falópiaCunhada próstata 12.9 Doenças do trofoblasto Vasco Marques, Teresa Margarida 12.10 Sarcomas uterinos José Venâncio 13 Abordagem imagiológica de 12.11 Linfomas ginecológicos VI Neoplasias do sistema osteoarticular 12.8 Carcinoma da trompa de de falópia 12.9 Doenças do trofoblasto 12.10 Sarcomas uterinos 13 Abordagem imagiológica neoplasias da próstata 12.11 Linfomas ginecológicos 14 Neoplasias dos tumores ósseos e de tecidos moles José Venâncio VI do sistema osteoarticular 12.9 Doenças do trofoblasto Pedro Santos, Teresa Margarida Cunhaósseos 12.10 Sarcomas uterinos 13 Abordagem imagiológica de neoplasias da próstata 12.11 Linfomas ginecológicos José Venâncio Alberto Vieira 14 Abordagem imagiológica dos tumores e de tecidos moles VI Neoplasias do sistemadeosteoarticular 12.10 Sarcomas uterinos 13 12.11 Abordagem imagiológica neoplasias da próstata Linfomas ginecológicos José Venâncio 14 Abordagem imagiológica dos tumores ósseos e de tecidos moles Alberto Vieira VI Neoplasias do sistema osteoarticular 12.11 Linfomas ginecológicos 13 Abordagem imagiológica de neoplasias da próstata Mónica Vieira, Teresa Margarida Cunha José Venâncio 15 metástases ósseas 14 Neoplasias Abordagem dos tumores ósseos e de tecidos moles Alberto Vieira imagiológica VI do sistema osteoarticular 13 Abordagem imagiológica de neoplasias da próstata José Venâncio Madalena Pimenta 15 Abordagem imagiológica metástases ósseas Alberto Vieira 14 Abordagem imagiológica dos tumores ósseos e de tecidos moles VI Neoplasias do sistemade Radiologia da Próstata 13 Abordagem imagiológica deosteoarticular neoplasias da próstata José Venâncio 15 Abordagem imagiológica de metástases óssease de tecidos moles Madalena Pimenta 14 dos tumores ósseos VI Neoplasias do sistema osteoarticular Alberto Vieira José Venâncio 15 Neoplasias deosteoarticular metástases óssease de tecidos moles Madalena Pimenta 14 Abordagem imagiológica tumores ósseos VI do sistemados Alberto Vieira VII Oncologia pediátrica 14 dos tumores ósseos e de tecidos moles VI Neoplasias do sistema osteoarticular Madalena Pimenta 15 Abordagem imagiológica de metástases ósseas Alberto Vieira VII Oncologia pediátrica VI Neoplasias do sistema osteoarticular 14 Abordagem imagiológica dos tumores ósseos e tecidos moles 15 de metástases ósseas Alberto Vieira 16 Patologias tumorais na criança Madalena Pimenta VII Oncologia pediátrica dos tumores ósseos e de 14 Abordagem imagiológica 15 Alberto de metástases ósseas de tecidos moles Vieira Madalena Pimenta Nuno Farinha, Maria João Gil da Costa 16 Patologias tumorais na criança VII Oncologia pediátrica dos Imagiológica Tumoresósseos Ósseos 14 Abordagem imagiológica tumores 15 Alberto de metástases óssease de tecidos moles Vieira Madalena Pimenta 16 Patologias tumorais na Gil criança Nuno Farinha, Maria João da Costa VII Oncologia pediátrica Alberto Vieira 15 Abordagem imagiológica de metástases ósseas Madalena Pimenta 17 radiológica dos tumores em pediatria 16 Oncologia Patologias tumorais na Gil criança Nuno Farinha, Maria João da Costa VII pediátrica 15 Abordagem imagiológica de metástases ósseas Madalena Pimenta Conceição Guerra, Anabela Braga 17 Abordagem radiológica dos em pediatria Nuno Farinha, Maria João da tumores Costa 16 Patologias tumorais na Gil criança VII Oncologia pediátrica Imagiológica Metástases ósseas Ósseas 15 Abordagem imagiológica de metástases Madalena Pimenta 17 Abordagem radiológica dos tumores em pediatria Conceição Guerra, Anabela Braga 16 Patologias tumorais na criança VII Oncologia pediátrica Nuno Farinha, Maria João Gil da Costa Pimenta, Elisa de Melo Abreu, Ricardo Correia Madalena Pimenta 17 Oncologia Abordagem radiológica dos em pediatria Conceição Guerra, Braga 16 Patologias tumorais na Gil criança VII pediátrica Nuno Farinha, Maria João da tumores Costaem oncologia VIII Radiologia deAnabela intervenção 16 Patologias tumorais na criança VII Oncologia pediátrica Conceição Guerra, Anabela Braga 17 Abordagem radiológica dos tumores em pediatria Nuno Farinha, Maria João Gil da Costa VIII Radiologia de intervenção em oncologia VII Oncologia pediátrica 16 Patologias tumorais na criança 17 Abordagem radiológica dos tumores em pediatria Nuno Farinha, Maria João Gil da Costa 18 Radiologia de intervenção em oncologia Conceição Guerra, Anabela Braga VIII Radiologia de intervenção em oncologia 16 Patologias tumorais na criança 17 Abordagem radiológica dos tumores em pediatria Nuno Farinha, Maria João Gil da Costa Conceição Guerra, Anabela Braga Paulo Vilares Morgado 18 Radiologia dede intervenção em oncologia VIII Radiologia intervenção em oncologia Imagiologia em Oncologia Pediátrica 16 Patologias tumorais na Gil criança 17 Nuno Abordagem radiológica dos tumores em pediatria Farinha, Maria João da Costa Conceição Guerra, Anabela Braga 18 Radiologia de intervenção em oncologia Paulo Vilares Morgado VIII Radiologia deAnabela intervenção em oncologia ReisGuerra, Farinha Nuno Farinha, Maria João Gil da tumores Costa 17 Abordagem radiológica dos emnão pediatria Conceição Braga 19 Radilogia de intervenção em oncologia vascular 18 Radiologia de intervenção em oncologia Paulo Vilares Morgado VIII Radiologia deAnabela intervenção em oncologia 17 Abordagem radiológica dos tumores emnão pediatria Conceição Guerra, Braga António Miguel Madureira 19 Radilogia de intervenção em oncologia vascular Paulo Vilares Morgado 18 Radiologia de intervenção em oncologia VIII Radiologia deAnabela intervenção em oncologia Radiológica dostumores Tumores empediatria Pediatria 17 Abordagem radiológica dos em Conceição Guerra, Braga 19 Radilogia de intervenção em não vascular António Miguel Madureira 18 Radiologia de intervenção emoncologia oncologia VIII Radiologia de intervenção em oncologia Paulo Vilares Morgado Conceição Cerdeira Guerra, Daniela Pinto Conceição Guerra, Anabela Braga Posfácio - O futuro eMadureira novos desafios em oncologia 19 Radiologia Radilogia de intervenção em não vascular António Miguel 18 Radiologia de intervenção emoncologia oncologia VIII de intervenção em oncologia Paulo Vilares Morgado Fátima Carneiro Posfácio O futuro e novos desafios em oncologia 18 Radiologia Radiologia intervenção emoncologia oncologia VIII de intervenção em oncologia António Miguel Madureira 19 Radilogia dede intervenção em não vascular Paulo Vilares Morgado Posfácio - OVilares futuro ede novos desafios em oncologia FátimaRadiologia Carneiro VIII intervenção em oncologia 18 Radiologia de intervenção emoncologia oncologia 19 Radilogia de intervenção em não vascular Paulo Morgado António Miguel Madureira Índice remissivo Posfácio - OVilares futuro eMadureira novos desafios em oncologia Fátima Carneiro 18 Radiologia de intervenção emoncologia oncologia 19 Radilogia de intervenção em não vascular Paulo Morgado António Miguel Índice remissivo Intervenção Vascular em Oncologia 18 Radiologia de intervenção em oncologia Fátima Paulo Carneiro Posfácio - OVilares futuro eMadureira novos desafios em oncologia 19 Radilogia de intervenção em oncologia não vascular Morgado António Miguel Índice remissivo Posfácio - OVilares futuro eMadureira novos desafios em oncologia 19 Radilogia deMorgado intervenção em oncologia não vascular Fátima Paulo Carneiro António Miguel ÍndiceAntónio remissivo Posfácio - O futuro eMadureira novos desafios em oncologia 19 Radilogia de intervenção em oncologia não vascular Fátima Carneiro Miguel Radiologia de Intervenção Oncológica Não 19 Radilogia de intervenção em oncologia não Vascular vascular Índice remissivo Posfácio O futuro e novos desafios em oncologia Fátima Carneiro António Miguel Madureira Book 1.indb 8 Índice remissivo Posfácio O futuro novos desafios em oncologia António MigueleMadureira Fátima Carneiro Book 1.indb 8 Índice Carneiro remissivo Posfácio - O futuro e novos desafios em oncologia Fátima Book 1.indb 8 Posfácio - O futuro e novos desafios em oncologia Índice Carneiro remissivo Fátima Book 1.indb 8 Índice remissivo Fátima Carneiro

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Índice remissivo Book 1.indbÍndice 8 remissivo

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Autores COORDENADORAS Isabel Ramos

Professora Catedrática de Radiologia – Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Chefe de Serviço – Centro Hospitalar São João, EPE.

sandRa Rua VentuRa

Sandra RuaAdjunta Ventura Professora da Área Técnico-Científica de Radiologia – Escola Superior de Saúde, PolitécProfessora Adjunta da Área Técnico­‑Científica de Radiologia – Escola Superior de Saúde, Politéc‑ nico do Porto. nico do Porto.

AUTORES AUTORES a lda P Pinto Into Alda

Técnica Coordenadora do Centro Hospitalar Hospitalar ee Universitário de do Serviço Serviço de de Imagem Imagem Médica Médica do – Centro Coimbra.

C aRla V. olIVeIRa Carla Oliveira

Médica Especialista, Serviço de Medicina Nuclear-Radiofarmacologia Nuclear­‑Radiofarmacologia – Champalimaud Centre for the Unknown, Fundação Champalimaud. Licenciada em Medicina – Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

d aVIde Freitas ReItas Davide

Assistente Convidado da–Área Técnico de de Radiologia radiologia –– Hospital HospitalLusíadas LusíadasPorto. Porto;Professor Professor Assistente convidado área Técnico­ técnico-‑ ­‑Científicada deradiologia Radiologiana – Escola Superior de de tecnologia Tecnologiada dasaúde Saúdedo doporto. Porto. -científica escola superior

d ulCe R Rua ua Dulce

Técnica de Radiologia – Empresa InHealth, Inglaterra.

d uRVal C Durval C.osta Costa

doServiço Serviçodede Medicina Nuclear­‑Radiofarmacologia – Champalimaud Centre forUnkthe Diretor do Medicina Nuclear-Radiofarmacologia – Champalimaud Centre for the Unknown, Fundação Champalimaud. Presidente (2012­‑–2015) – UEMS andofBoard of nown, Fundação Champalimaud. Presidente (2012-2015) UEMS Section Section and Board Nuclear Nuclear Medicine. Medicine.

eEduardo duaRdo Ribeiro IbeIRo

Técnico Diretor – Grupo Serviços Médicos Computorizados e Base Imagiologia. Técnico Especia‑ Especialista de de Radiologia Radiologia ––Centro CentroHospitalar Hospitalardo doPorto. Porto,Professor EPE. Professor Especialista – Superior Escola Superior de lista Especialista – Escola de Saúde, Saúde, Politécnico do Porto. Politécnico do Porto.

© Lidel – Edições Técnicas

eElisa lIsa Pereira eReIRa

Técnica Principal de Radiologia – Hospital defunções Vila Real; Pediátrica do Licenciada em radiologia pela ESTSP, exerceu nos Unidade hospitais de de Radiologia Vila Real e S. João. Nesta Serviço de Radiologia, Hospital de São João; Centro de Diagnóstico Pneumológico do Porto. última instituição prestou serviço na unidade de radiologia pediátrica do serviço de radiologia. Assistente Convidada no curso de Licenciatura em Fisioterapia – Cooperativa Ensino Superior Em 2005 inicia funções no Centro de Diagnóstico Pneumológico do Porto. Desde 2003 é assistente Politécnico e Universitário. Licenciada em Radiologia – ESTSP. convidada da Cooperativa Ensino Superior Politécnico e Universitário, lecionando nos cursos de Fisioterapia e Radiologia. Ernesto Pinho Técnico de Radiologia – Serviço Médico de Imagem Computorizada (SMIC), Porto. Assistente eRnesto PInho Convidado – Escola Superior de Saúde, Politécnico do Porto. Técnico de Radiologia no Serviço Médico de Imagem Computorizada (SMIC), Porto; Assistente Convidado da Escola Superior de Saúde – IPP.

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Imagem em Oncologia Médica

Joana Joana Castanheira C. CastanheIRa Médica ‑Radiofarmacologia – Champalimaud Centre for Médica Especialista, Especialista, Serviço de Medicina Nuclear­ Nuclear-Radiofarmacologia the Faculdade de de Medicina Medicina da da the Unknown, Unknown, Fundação Fundação Champalimaud. Champalimaud. Licenciada Licenciada em em Medicina Medicina –– Faculdade Universidade Universidade de de Coimbra. Coimbra. JJoana oana S santos antos Diretora Escola Superior Superior de de Tecnologia Tecnologia da da Diretora do do Departamento Departamento de de Imagem Imagem Médica Médica ee Radioterapia Radioterapia –- Escola Saúde de Coimbra (ESTESC), Instituto Politécnico de Coimbra. Professora Adjunta de Imagem Saúde Coimbra (ESTESC) do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC); Professora Adjunta de ImaMédica e Radioterapia – ESTESC Coimbra Health School. gem Médica e Radioterapia – ESTESC Coimbra Health School. M marco aRCo C César ésaR C Correia oRReIaFFreitas ReItas Técnico TC no – Serviço Técnico de de Radiologia Radiologia na na área área de de RM RM ee TC ServiçoMédico Médicode deImagem ImagemComputorizada Computorizada;(SMIC), AssisPorto. Assistente Convidado da Área Técnico­‑Científica de Radiologia – Escola Superior de Tecno‑ tente Convidado da Área Técnico-Científica da Radiologia na Escola Superior de Tecnologias da logias da Saúde do Porto. Saúde do Porto. Nuno Félix Teixeira nuno FélIx teIxeIRa Técnico de Radiologia – Instituto Português de Oncologia do Porto. Licenciado em Radiologia Técnico de Radiologia – Instituto Português de Oncologia do Porto. Licenciado em Radiologia – – Escola Superior de Saúde, Politécnico do Porto. Escola Superior de Saúde, Politécnico do Porto. Rosa Ramos Gaspar Rosa Ramos GasPaR Técnica de Radiologia. Mestre em Radiologia Osteoarticular. Monitora de Estágio Clínico – Licen‑ Técnica de Radiologia; Mestre em Radiologia Osteo Articular; Monitora de Estágio Clinico Da ciatura em Imagem Médica e Radioterapia. Docente Convidada – Escola Superior de Saúde da Licenciatura em Enfermagem Médica e Radioterapia; Docente convidada da Escola Superior Universidade de Aveiro. Saúde da Universidade de Aveiro. Sandra Rua Ventura sandRa Rua VentuRa Professora Adjunta da Área Técnico­‑Científica de Radiologia – Escola Superior de Saúde, Politéc‑ Professora Adjunta da Área Técnico-Científica de Radiologia – Escola Superior de Saúde, Politécnico do Porto. nico do Porto. Verónica Dias VeRónICadedRadiologia Ias Técnica – Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil, Lisboa. Professora Técnica de RadiologiaÁrea – IPOFG, Lisboa; Professora– Assistente Convidada, Área Cientifica Assistente Convidada, Científica de Radiologia Escola Superior de Tecnologia da Saúde de de Radiologia –ESTESL. Lisboa.

Vítor ítoR M manuel anuel F. F. Ssilva IlVa V Técnico de deRadiologia Radiologia––Unidade Unidadedede RM Centro Hospitalar João, Assistente ConviTécnico RM dodo Centro Hospitalar SãoSão João, EPE.EPE; Assistente Convidado ATC Ciências Morfológicas da Escola Superior de Saúde Do Porto – IPP; do Professor Convi–dado ATC–Ciências Morfológicas da Escola Superior de Saúde do Porto, Politécnico Porto. Profes‑ dado – Pós Graduação em Ressonância Magnética da Escola Superior Tecnologia De Saúde de sor Convidado na Pós­‑Graduação em Ressonância Magnética – Escolade Superior de Tecnologia Saúde de –Coimbra, IPC. Coimbra IPC.

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Autors Autores

XI

AUTORES – Volume II

© Lidel – Edições Técnicas

albeRto VIeIRa alexandRa boRGes ana soFIa PReto antónIo bastos leIte antónio ntónIo C Paulo CaRdoso A ardoso A Madureira antónio ntónIo J. José maduReIRa antónIo mIGuel maduReIRa Conceição onCeIção C Gerdeira ueRRa Guerra C danIela PInto danIela seIxas lIsa de melo abReu Eelisa Melo Abreu FIlIPe CaseIRo alVes FRanCIsCo ReGo Costa sabel M. maRIa duaRte Isabel Duarte Joana almeIda João loPes dIas João PedRo CaldeIRa José manuel GonçalVes José VenânCIo luís CuRVo semedo Lluís Guimarães uís S. GuImaRães luísa Costa andRade madalena PImenta maRIana hoRta mónICa VIeIRa N Farinha nuno uno R Feis aRInha PatRíCIa leItão Paula CamPos Paulo bRanCo Paulo VIlaRes moRGado PedRo PeReIRa PedRo santos RICaRdo CoRReIa RIta luCas RuI Cunha teResa maRGaRIda Cunha VasCo maRques

Nota do editor: À data de publicação do volume I, o volume II ainda não estava concluído, pelo que os dados aqui referidos estão sujeitos a alteração.

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Prefácio morbilidade doença oncológica tem vindo a aumentar forma constante, o que se deve a A par de muitasda outras descobertas científicas, a descoberta dade radiação X ocorreu acidentalmente. diversos fatores, de que a maior das populações e, em consequência, o maior número Um cientista e físico alemão, quelongevidade estudava o fenómeno da eletricidade, percebeu que uma imagem de idosos constitui o mais relevante. Se ofotografia peso crescente oncologia, já conta parade o que continha detalhes não visíveis numa comumdasurgia numapor telasidesó, platinocianeto interesse do tema desta obra, paradeele concorrem também progressos das ciências que, da imagem bário, a alguma distância do tubo raios catódicos. Nasciaos assim a área da radiologia alguns que tanto impacto estãoatendo na praxisnaoncológica e que requerem dos radiologistas a necessidade meses depois, passaria ser utilizada comunidade médica. de estar a par do que é hoje a imagiologia oncológica e dos oncologia clínica.e comum‑ Rapidamente, as modalidades e tecnologias de imagemavanços médicada foram difundidas Se ausadas, abordagem oncológico é atualmente uma tarefaassume multidisciplinar que importân‑ envolve o mente pelo do quedoente atualmente a área do radiodiagnóstico uma enorme radiologista uma das peçasde fundamentais da equipa de cuidados, também é certo que ele cia na práticaenquanto clínica. O diagnóstico doenças cerebrovasculares, cardíacas e neoplásicas é mais deve ter conhecimentos sólidos da oncologia clínica, pois só assim a sua capacidade tecnocientífica facilitado graças aos grandes avanços tecnológicos e expansão que se têm observado nesta área. servirá os melhores interesses do doente. Nisso joga-se a qualidade do serviço prestado aos doenAcresce ainda que uma parte dos tratamentos de eleição para essas doenças são apoiados na tes oncológicos e a própria sobrevivência do papel do radiologista como peça indispensável na radiologia de intervenção. abordagem dos problemas postos por estes doentes. Destas duas vertentes – imagiologia oncolóDe natureza diversa, a imagiologia utiliza diferentes tipos de radiação, ionizantes e não ioni‑ gica e oncologia clínica, cujo conhecimento fundamente fundamentaa competência do radiologista – o presente zantes, para observar a morfologia e/ou fisiologia de vários órgãos e tecidos do corpo humano. livro trata da primeira. Destacam­ ‑se a radiologia geral (ditauma convencional), a tomografia ecografia, a res‑ A imagiologia oncológica é hoje área em franca expansão,computorizada, já pelo peso quea tem no trabalho sonância a angiografia e as tecnologias empregues na medicina nuclear que dependem diário do magnética, radiologista, já pelo progresso que as ciências de imagem trouxeram à correta orientação da administração depassa substâncias radioativasinicial, no doente. destes doentes, que pelo diagnóstico não só do cancro como das lesões pré-canceroO uso eficiente e seguro de procedimentos diagnósticos e terapêuticos que envolvem fontes sas, pela determinação da natureza da lesão, pelo estadiamento e prognóstico, pela avaliação prede radiação exige que a equipa que executa os procedimentos detenha conhecimentos especiali‑ ditiva da resposta à terapêutica, nomeadamente da angiogénese do tumor, pela deteção das zados e treinopelo adequado. Clínicos, após radiologistas, técnicos de radiologia,pela oncologistas, técnicos de recorrências, re-estadiamento terapêutica e, frequentemente, intervenção direta no medicina nuclear, radioterapeutas físicos médicos fazem parte desta grande equipa interdiscipli‑ próprio tratamento. Não obstantee haja limitações na realização destas tarefas, é indubitável o nar de profissionais de saúde. enorme e insubstituível concurso que a radiologia traz ao doente oncológico. Osdimensão técnicos de que tão executam exames médica trabalham em na estreita A e o radiologia interesse desta importante áreade da imagem radiologia estão bem expressos existência de diversas científicas que lhe são dedicadas, naamultiplicidade de livros e reviscolaboração com ossociedades radiologistas e são responsáveis ​​por garantir produção de uma imagem com tas sobre odiagnóstica. assunto e naDevem profusão de ter reuniões e cursospara pós-graduados dentro do mesmo campo, qualidade ainda competências lidar com diferentes equipamentos de inclusiveefellowships. Bastainterpessoais percorrer a lista de trabalhos índole radiológica publicados nas prinimagem ter habilidades necessárias parade a relação técnico­‑doente. cipais revistas oncológicas avaliar quão importante sido o desenvolvimento progresso científico e técnico Uma vez que as técnicaspara de radiodiagnóstico estão emtem constante e expansão, das ciências da este imagem o diagnóstico e tratamento da patologia tumoral.dos profissionais de espera­ ‑se com livropara poder contribuir para o enriquecimento científico É inequívoco o peso vez maior que esta patologia tem práticade daradiologia, radiologia,medicina de que é saúde ligados à área dacada oncologia médica, nomeadamente os na técnicos exemplo a radiologia de intervenção, onde os casos oncológicos já constituem a maior parcela da nuclear e radioterapia. sua Valendo­ atividade, facto que se está a estender às outras valências da imagiologia. Por outro lado, os ‑se da sua experiência e de literatura recente, os autores partilham o seu saber e vivên‑ avanços da oncologia levam apráticas que noções como mortalidade já não esgotem os critérios-chave cias fornecendo informações e descrevendo os protocolos de imagem mais utilizadospara em avaliar a doença e a ação terapêutica e se considere a resposta ao tratamento como igualmente oncologia médica. importante. Mais ainda, já se procura saber antecipadamente se os pacientes vão ou não responder Pela possibilidade de partilharmos um pouco do nosso saber, esperamos que esta obra contri‑ ao tratamento proposto, por exemplo, através de técnicas de imagiologia funcional. Com base em bua com uma gota no vasto oceano de conhecimento que esta área representa. biomarcadores, abre-se uma entusiasmante possibilidade de identificar a modalidade terapêutica que melhor se adapta a cada doente concreto, numa medicina verdadeiramente personalizada. Sandra Rua Ventura Particularmente interessante é a capacidade radiológica no diagnóstico precoce da lesão tumoral ou dos estados pré-cancerosos – portanto com maior possibilidade de sucesso terapêutico –, onde a sua produtividade só é ultrapassada pelos estudos analíticos. Neste contexto, merece recordar que boa parte dos tumores são achados em exames imagiológicos realizados com outros fins. Ora, em todas estas áreas, a imagiologia conheceu progressos notáveis, constituindo hoje uma arma admirável de suporte à investigação e à prática oncológicas. Sirvam de exemplos as técnicas multiparamétricas, através das quais a radiologia fornece informações não só anatómicas, mas também funcionais, ou a associação dos métodos de imagem ao próprio tratamento oncológico, como sucede na conjugação da RM com um acelerador linear, além, naturalmente, das mais recentes técnicas de radiologia de intervenção que tão grande papel terapêutico têm nestes doentes. Os radiologistas precisam, pois, de estar a par dos progressos recentes da sua especialidade nesta tão importante matéria. Mas depois de conhecer e dominar as armas imagiológicas hoje

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36

Imagem em Oncologia Médica

e­fetuar no pós-processamento reformatações orientadas para estrutura em estudo (Figura 3.3). O volume a adquirir depende da região de interesse, podendo delimitar-se do topo do seio frontal até à bifurcação da carina. Para as estruturas a seguir indicadas, a marcação dos cortes deve ser dirigida: zzEstruturas

Figura 3.2

Colocação de avental de chumbo sob e sobre o doente

Protocolo e dicas práticas de otimização Os parâmetros de aquisição e de reformatação dos protocolos para a cabeça e pescoço encontram-se de forma detalhada no final deste capítulo e têm por base um equipamento TC multicorte de 16 cortes. O início do exame de cabeça e pescoço começa com um topograma de perfil e deve abranger toda a anatomia em estudo. As aquisições volumétricas nos TC multicortes atuais são realizadas sem angulação da ­gantry, pois são possíveis configurações de detetores com colimações infra milimétricas que permitem

Figura 3.3

Book 1.indb 36

da face – do seio frontal ao bordo inferior do mento; zzSPN – do seio frontal ao bordo inferior do seio maxilar; zzFaringe – do CAE ao osso hioide; zzPescoço – do CAE à bifurcação da carina; zzLaringe – do ângulo da mandíbula (para incluir a hipofaringe) a C7. Dependendo da patologia local e da sua disseminação, o protocolo pode ser alterado para abranger todo o pescoço. A direção da aquisição das imagens para a anatomia supra-hioide não apresenta grande preponderância para a qualidade da imagem, mas para a anatomia infra-hioide deve optar-se pela escolha da direção craniocaudal para minimizar os artefactos provocados pela grande concentração de meio de contraste na veia subclávia. O FOV de aquisição varia entre os 150 mm e os 200 mm podendo as reformatações multiplanares atingir os 300 mm. Estudos com manobras dinâmicas deverão apresentar um FOV inferior a

Tarefas de processamento de reformatações nos três planos

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Protocolos para Estudo da Cabeça e Pescoço

100 mm. O FOV vai variar de acordo com o perfil do doente e com a patologia em estudo. A partir dos dados volumétricos de aquisições finas com sobreposição dos cortes, conseguem-se reformatações multiplanares de ­ grande qualidade diagnóstica. Para estudo do pescoço supra-hioide, as reformatações axiais são paralelas ao palato duro, e as coronais e sagitais são perpendiculares a este. Já para o pescoço infra-hioide, as reformatações devem ser paralelas ao osso hioide e perpendiculares a este para os planos coronal e sagital. As reformatações não devem exceder os 3 mm de espessura, devendo este valor ser inferior nos estudos dirigidos como as manobras dinâmicas da faringe e laringe. As reformatações 3D podem ter relevância para uma perspetiva espacial das lesões, principalmente quando envolvem destruição óssea, sendo necessário para uma boa qualidade de imagem ter uma reformatação fina com 50% de sobreposição dos cortes em algoritmos muito suaves. As reconstruções são por rotina em algoritmo partes moles com largura e nível de janela aproximadamente de 350 W e 50 L; no entanto é de extrema importância a reconstrução em algoA1

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B1

Figura 3.4

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37

ritmos mais duros com largura e nível de janela de 3000 W e 400 L, para uma boa análise do envolvimento ósseo (Figura 3.4). Caso a aquisição seja efetuada até à bifurcação da carina, a reconstrução para algoritmo de parênquima pulmonar com largura e nível de janela de 1500 W e -700 L deve ser executada para despiste de envolvimento primário ou secundário do pulmão.

Injeção de meio de contraste endovenoso Para a completa execução do protocolo, é necessária uma injeção eficaz de meio de contraste. O tipo e os parâmetros de injeção selecionados vão depender da condição do doente, do equipamento e da informação clínica. A injeção pode ser em dose única ou bifásica de contraste seguida de injeção de solução salina à mesma velocidade de injeção. A velocidade pode variar de 2 a 5 ml/s. O volume de contraste varia entre 1 e 1,5 ml por quilograma de peso do doente até um máximo de 120 ml.  O tempo de delay para aquisição das imagens com contraste varia entre fases ­arteriais (20-30 s), fases venosas (70-80 s) a fases tardias (2-5 minutos).

A2

B2

Algoritmos de reconstrução e janela. Imagens A1 e A2 com algoritmo de partes moles as imagens B1 e B2 com algoritmos mais duros. É demonstrado com maior detalhe anatómico a correta seleção da largura e nível da janela nas imagens A1 e B2

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46

Imagem em Oncologia Médica

Tabela 3.1 Denominação

Técnicas de saturação de gordura empregues em RM Vantagens

Desvantagens

STIR

É independente das heterogeneidades de B0 Muito eficaz em grandes FOV Eficaz em baixos B0 Mais eficaz em zonas de grande suscetibilidade

Saturação não seletiva (pode saturar gadolínio e hematomas) alterando o contraste tecidular TA maior Aumento do TR mínimo Menor SNR

Saturação espetral de gordura

Utilização em todas as ponderações e tipos de sequência Aquisições com gadolínio Maior resolução espacial e SNR Não altera o contraste tecidular

É muito sensível às heterogeneidades de B0 e B1 Aumento do TR mínimo Mais eficaz em altos B0 e FOV pequenos

Excitação da água

Menos sensível a heterogeneidades de B1 que as saturações espetrais de gordura Aquisições com gadolínio

Sensível a heterogeneidades de B0 Mais eficaz em altos B0 e FOV pequenos Aumento do TR e TE mínimo

SPAIR

É independente das heterogeneidades de B1 Não altera o contraste tecidular Aquisições com gadolínio

Aumento TR mínimo Sensível a heterogeneidades de B0

DIXON

Quatro tipos de imagens numa apneia (água, gordura, em fase e fora de fase) (Figura 3.14) Quantificação de gordura e água Aquisição em 2D ou 3D Sequência VIBE e FSE Eficaz em zonas de grande suscetibilidade Independente B0 e B1 Aquisições com gadolínio

Aumento do TR mínimo Artefacto da troca água-gordura

B0: campo magnético principal; B1: campo de radiofrequência; TR: tempo de repetição; TE: tempo de eco; VIBE: volumetric interpolated breath-hold examination.

O protocolo atualmente utilizado tem como base um meio de contraste extracelular de gadolínio com uma concentração de 1 mmol/ml e, por isso, a dose a utilizar é calculada com base na proporção de 0,1 mmol/kg de peso corporal.  P ara um estudo normal com meio de contraste pode ser utilizada a injeção manual. No caso de estudo por DCE, deve-se utilizar a injetora automática de contraste com uma velocidade de injeção de 3,0 ml/s, numa única fase, seguida de infusão de 20 ml de soro fisiológico à mesma velocidade. A maioria das lesões aumenta de sinal com a administração do meio de contraste, o que é importante para verificar os limites da lesão e a sua disseminação perineuronal ou intracraniana. O uso de técnicas de saturação após contraste ajuda a identificar se existe invasão de estruturas ósseas.

Book 1.indb 46

Artefactos e sua compensação Em RM, os artefactos fazem parte da prática diária. É importante reconhecer os ­artefactos e saber os passos para os diminuir ou eliminar da imagem. De seguida, são descritos os artefactos mais comuns no estudo da cabeça e pescoço: zzArtefactos

de movimento – os movimentos da anatomia durante a aquisição são registados de forma incorreta nas codificações de fase no espaço K, aparecendo uma imagem fantasma ao longo desse eixo por todo o FOV. Como compensar: através de m ­ ovimentos voluntários, deglutição e respiração profunda, maximizar o conforto do doente, repetir as ­instruções realizadas durante o posicionamento; se não resultar, usar sequências com correção do movimento e preenchimento radial do espaço K (BLADE) (Figura 3.16). Podem ainda ser colocadas bandas de ­pré-saturação, ou

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Ressonância Magnética REGIÃO EM ESTUDO: Estruturas da face

3.4

INDICAÇÕES CLÍNICAS MAIS FREQUENTES: Tumores ou tumefações Estadiamento da afeção das cadeias ganglionares Obstrução

PROGRAMAÇÃO DO ESTUDO

1

2

3

4

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5

6

Tipo de aquisição: S 2D

£ 3D

Ponderação:

£ T1

£ DP

Plano de corte:

£ Axial £ Sagital S Coronal £ Outro:

Tipo de sequência: FSE-FS

S T2

£ T2*

Tipo de aquisição: S 2D

£ 3D

Ponderação:

S T1

£ DP

Plano de corte:

£ Axial £ Sagital S Coronal £ Outro:

Tipo de sequência: FSE

£ T2

£ T2*

Tipo de aquisição: S 2D

£ 3D

Ponderação:

S T1

£ DP

Plano de corte:

£ Axial £ Sagital S Coronal £ Outro:

Tipo de sequência: FSE-FS

£ T2

£ T2*

Tipo de aquisição: S 2D

£ 3D

Ponderação:

£ T1

£ DP

Plano de corte:

S Axial £ Sagital £ Coronal £ Outro:

Tipo de sequência: FSE-FS

S T2

£ T2*

Tipo de aquisição: S 2D

£ 3D

Ponderação:

S T1

£ DP

Plano de corte:

S Axial £ Sagital £ Coronal £ Outro:

Tipo de sequência: FSE

£ T2

£ T2*

Tipo de aquisição: S 2D

£ 3D

Ponderação:

£ T1

£ DP

Plano de corte:

£ Axial S Sagital £ Coronal £ Outro:

Tipo de sequência: FSE-FS

S T2

£ T2*


Protocolo para Estudo do Tórax

Quadro 5.1.2

85

Critérios de boa realização das incidências mais comuns do tórax (Ballinger, 2013; SPRMN, 1996) Face PA

zzInclusão

total dos campos pulmonares, desde os ápices até aos ângulos costofrénicos de rotação: simetria das clavículas, equidistantes à coluna, exceto na presença de ­escoliose torácica, simetria das articulações esternoclaviculares zzOmoplatas projetadas fora dos campos pulmonares zzAquisição em inspiração máxima: visualização de dez espaços intercostais posteriores e seis anteriores acima do diafragma (Figura 5.1.1) zzReprodução dos contornos da traqueia, dos brônquios proximais, do coração, da artéria aorta, do diafragma e dos ângulos costofrénicos zzVisualização das costelas e vértebras torácicas superiores através da janela do coração zzVisualização do parênquima pulmonar e dos vasos desde o hilo até à periferia do pulmão zzNa expiração, o diafragma sobe e vê-se menos uma costela, comparativamente com a inspiração zzSimetria/ausência

Perfil esquerdo zzAquisição

na inspiração máxima zzMembros superiores “desprojetados” dos campos pulmonares zzAusência de rotação: sobreposição dos arcos costais posteriores, ângulos costofrénicos alinhados e ­sobrepostos (direito mais elevado do que o esquerdo devido ao fígado), corpos vertebrais sobrepostos zzVisualização da traqueia zzReprodução dos contornos do mediastino, do diafragma, do esterno e da coluna torácica zzZona cega: ápices pulmonares, devido à sobreposição com os ombros

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A

Figura 5.1.1

Book 1.indb 85

B

Telerradiografia de face PA (A) e de perfil esquerdo (B) e respetiva contagem dos espaços intercostais para verificação de correta inspiração. Os círculos (o) indicam os espaços intercostais posteriores e os quadrados () sinalizam os espaços intercostais anteriores. Note-se que, na incidência de face PA, a contagem dos espaços intercostais posteriores deve ser realizada preferencialmente à direita. Já a ­enumeração dos espaços intercostais anteriores deva ser realizada lateralmente, junto à parede torácica. Na incidência de perfil, a contagem é realizada junto às margens posteriores e anteriores do tórax, sendo no entanto mais difícil devido à difícil sobreposição das costelas (diferenças respiratórias)

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118

Imagem em Oncologia Médica

­relativamente ao córtex, com um delay de 80 a 100 s. A terceira e última fase é a excretora ou eliminação, com evidente opacificação pielocalicial e ocorre entre os 180 e os 300 s. Nem sempre os ureteres se apresentam completamente preenchidos. A existir suficiente volume de contraste excretado, podem utilizar-se manobras de Valsalva repetidas, prolongar a hidratação com soro fisiológico e ainda efetuar a última aquisição em pronação. Como parâmetros de aquisição, a espessura de colimação até 1,2 mm, com reconstrução de espessura efetiva até 3,0 mm, com 100 kV, tempo de rotação de 0,5 s, com ­modulação de dose 100-600 mA, pitch 1, FOV A

B

adaptado, algoritmo de resolução standard, com reconstrução num algoritmo de baixa resolução e espessura até 1,5 com reconstrução incremental até 50% para se efetuar as reformatações multiplanares 2D e 3D.

Protocolo de estudo do intestino delgado: enterografia e enteróclise por TC O estudo do intestino delgado por TC é uma nova técnica, que consiste na administração de contraste oral que preencha homogeneamente todo a intestino delgado, aliada à administração de contraste endovenoso. No caso de o contraste oral ser administrado por C

Figura 6.1.7

Imagens axiais renais em fase cortical (A), fase parenquimatosa (B) e fase de eliminação ou excretora (C)

Figura 6.1.8

Volume rendering e MIP renal. Figura a cores dispenível na página do livro em www.lidel.pt.

Book 1.indb 118

9/19/2017 5:45:33 PM


Imagem em Oncologia Médica

ORIENTAÇÃO DOS CORTES Série de imagens: Axial A área a estudar deve abranger desde as cúpulas diafragmáticas até às cristas ilíacas. O localizador centra-se entre o apêndice xifoide e as cristas ilíacas. Finalidade: Permite estudar toda a área hepática.

Série de imagens: Coronal As imagens coronais permitem uma boa visão topográfica. Finalidade: Avaliar a dimensão do fígado e a relação com órgãos vizinhos. Permite posicionar o navigator para uma boa monitorização respiratória. Deve ter um traçado respiratório regular para se obter imagens sem artefactos respiratórios.

Processamento e análise das imagens Devem ser realizadas medições das lesões e arquivado o exame. SEQUÊNCIAS ADICIONAIS EM FUNÇÃO DA LESÃO EM ESTUDO

Tipo de aquisição: S 2D

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Fase portal

Fase de equilíbrio

£ 3D

Tipo de sequência: VIBE Ponderação:

S T1

£ DP

£ T2

£ T2*

Plano de corte:

S Axial £ Sagital £ Coronal £ Outro:

F101


F188

Imagem em Oncologia Médica

Parâmetros de aquisição adicionais Topograma de face e perfil. Deve ser utilizada modelação de dose para diminuir a dose de radiação. Efetuar o estudo sem e com administração de meio de contraste endovenoso, sempre que clínica e imagiologicamente necessário. Quantidade de contraste endovenoso: deve ser utilizada à razão de 1 a 1,5 g de iodo/kg para adultos. Velocidade de injeção: 3 ml/s seguida da injeção de 20 ml de solução salina à mesma velocidade. Delay: 70 segundos.

IMAGENS REPRESENTATIVAS Topograma com linhas de marcação de corte

Imagem inicial

Imagem final

Nível da marcação dos cortes

Diáfise distal do fémur

Final da tuberosidade anterior da tíbia

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Processamento e análise das imagens As reconstruções axiais devem ser paralelas aos pratos tibiais, em janela óssea (3000 WW/400 WL) e de partes moles (350 WW/50 WL) sem contraste; após contraste reconstruções axiais, coronais e sagitais em janela de partes moles. As MPR coronais devem ser paralelas à face posterior dos côndilos, direcionadas de anterior para posterior, 2-3 mm (dependendo da lesão) contíguos, com DFOV de 180 mm, abrangendo toda a anatomia em estudo. As MPR sagitais devem ser perpendiculares à linha posterior dos côndilos, com cortes de 2-3 mm contíguos, DFOV de 180 mm, abrangendo toda a anatomia em estudo. Se forem visíveis lesões deve ser efetuada a medição do seu maior diâmetro, assim como a densidade (UH) da mesma antes e após contraste, como em todas as MRP executadas.


196

Imagem em Oncologia Médica

cêuticas não recomendam a utilização dos seus contrastes paramagnéticos em crianças com idade inferior aos dois anos, devido à falta de dados de segurança e eficácia do fármaco. No entanto, recentemente a US Food and Drugs Administration aprovou o primeiro agente de contraste em RM que abrange toda a idade pediátrica desde o nascimento (FDA, 2014).

Qualidade diagnóstica A qualidade diagnóstica da RM aplicada à pediatria foi, a par da evolução na sedação, o fator de desenvolvimento que mais fez cimentar a mais-valia desta modalidade imagiológica. No entanto, o caminho foi preenchido por diversos desafios, nomeadamente: zzCondicionantes

anatómicas; fisiológicas: –– Aquisição sincronizada; –– Aquisição em respiração livre; zzArtefactos. zzCondicionantes

Condicionantes anatómicas As estruturas anatómicas da população pediátrica, nomeadamente de bebés e crianças, são naturalmente mais pequenas. ­ Este facto cria um desafio em termos de resolução de imagem e SNR. Estes conceitos são manipulados pelo voxel, cujo tamanho é nada mais do que a razão entre o FOV e a matriz de aquisição multiplicado pela espessura de corte.

A

Figura 9.3.1

Book 1.indb 196

B

 O número de spins contido em cada voxel determina a quantidade de sinal, pois o ruído mantém-se constante; portanto, a SNR está dependente do tamanho do voxel. As dimensões deste não são universalmente estabelecidas, mas se para a idade adulta é comum o voxel ter aproximadamente 1,2 mm na direção da codificação de fase, devemos considerar a sua diminuição para 1 ou 0,8 mm em crianças. Por outro lado, inicia-se desde logo o desafio de manter uma SNR aceitável. Ao mesmo tempo, a percentagem de água por massa corporal é cerca de 10 a 20% maior em crianças do que no indivíduo adulto. Por exemplo, o parênquima cerebral em imagens com ponderação T2 pode exigir um aumento do tempo de eco (TE) para cerca de 160 ms. Tal deve-se à elevada quantidade de hidrogénio e reduzida presença de mielina que diminuem a resolução de contraste. Em imagens com ponderação T1, pode ser necessário aumentar o tempo de repetição (TR) para 1200 ms (1,5 T). A utilização de um pulso de recuperação pode ser uma alternativa de modo a manter os valores de TR curtos. É também necessário salvaguardar as diferenças inerentes ao diferente estado de maturação orgânica dos diversos órgãos, como ilustrado na Figura 9.3.1.

Condicionantes fisiológicas Os movimentos respiratórios, cardiovasculares e gastrointestinais surgem como

C

D

Diferenças de maturação do parênquima cerebral em crianças com seis dias (A), dois meses (B), três anos (C) e seis anos (D)

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200

Imagem em Oncologia Médica

A

Figura 9.3.4

B

Imagem ponderada em difusão com valor b = 0 (A), valor b = 1000 (B) e o respetivo mapa ADC (C)

Aquisição dinâmica de contraste É essencialmente o estudo abdominal que mais beneficia com a aquisição dinâmica de contraste. Esta aquisição, baseada em sequência 3D GRE ponderada em T1, permite caracterizar lesões quanto ao padrão de realce bem como à sua vascularização. Tipicamente executada em pausa respiratória devido à rápida resolução temporal, carece de atenção especial na população ­pediátrica, pois a fase arterial acontece cerca de 10 segundos mais cedo do que na população adulta. O seu curto tempo de aquisição (que pode chegar aos 10 segundos) permite também a realização durante a respiração livre (em doentes sedados) com

Figura 9.3.5

Book 1.indb 200

C

artefactos de movimentos toleráveis. Geralmente, são obtidas imagens em fase arterial, portal-venosa e equilíbrio hepático, com utilização de injetor automático e fluxo de 2 ml/s.

Aquisição volumétrica Podem ser utilizadas em todas as regiões anatómicas e permitem a reformatação de imagem em outros planos, e dessa forma a diminuição do número de sequências 2D adquiridas, bem como a obtenção de imagens de alta resolução e sem espaçamento entre cortes, como podemos analisar na Figura 9.3.5.

Reformatações multiplanares a partir de uma aquisição volumétrica e saturação líquida obtidas num equipamento de 3,0 T

9/19/2017 5:45:54 PM


16,7 cm x 24 cm

21,5 mm

16,7 cm x 24 cm

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Esta obra, em dois volumes, vem evidenciar a relação entre a técnica de imagem e a prática clínica, tendo uma abordagem sequencial e sistemática dos temas por regiões anatómicas e/ou sistemas, apresentando:

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

No volume 2, uma revisão do que hoje se sabe sobre as diferentes patologias oncológicas e a semiologia radiológica destas, procurando atualizar e uniformizar a sua abordagem imagiológica de uma perspetiva clínica. Este livro será uma ferramenta essencial no dia a dia dos profissionais de saúde, sobretudo aqueles ligados às áreas da imagiologia e da oncologia médica.

Isabel Ramos

Sandra Rua Ventura

Professora Adjunta da Área Técnico-Científica de Radiologia – Escola Superior de Saúde, Politécnico do Porto.

ISBN 978-989-752-143-0

9 789897 521430

Isabel Ramos Sandra Rua Ventura

Professora Catedrática de Radiologia – Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Chefe de Serviço – Centro Hospitalar São João, EPE.

www.lidel.pt

C

No volume 1, de forma sucinta e prática, os principais protocolos de imagem de tomografia computorizada e ressonância magnética aplicados à oncologia médica, enfatizando os aspetos de otimização da qualidade das imagens e fornecendo práticas de execução técnica;

ONCOLOGIA MÉDICA

As novas técnicas de imagem têm procurado, desta forma, não só responder às necessidades clínicas, mas também permitido um papel ainda mais ativo dos médicos radiologistas nas equipas multiprofissionais que intervêm em oncologia.

IMAGEM EM

A imagiologia médica registou, nas últimas décadas, uma evolução tecnológica considerável, acompanhando assim as necessidades de resposta à prevenção e ao diagnóstico das doenças oncológicas, já consideradas um dos flagelos do século XXI.

Volume

IMAGEM EM

ONCOLOGIA É MEDICA Isabel Ramos e Sandra Rua Ventura

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