EQUIPAMENTOS E OUTROS COMPONENTES
Quando se fala em equipamentos no âmbito da utilização das Tecnologias de Informação, o Computador assume um papel de destaque, quer a nível de utilização pessoal quer empresarial. Como um computador não existe “isoladamente”, sendo constituído por inúmeros componentes e estando normalmente ligado a vários tipos de equipamentos de apoio, usualmente designados por periféricos. Este capítulo tem como objectivo familiarizar o utilizador com esses diversos tipos de dispositivos existentes actualmente, no que se refere a um tipo concreto de computador: o microcomputador ou computador pessoal. Os principais temas a abordar serão: -
Unidades de sistema;
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Principais componentes (processadores, memórias, ...);
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Equipamentos periféricos;
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Dispositivos para armazenamento de informação;
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Tipos de computadores.
A Unidade de Sistema A unidade de sistema é a parte central de um computador. Normalmente com a forma de uma caixa rectangular, colocada em posição horizontal ou vertical, contém um conjunto de componentes e dispositivos responsáveis © FCA - EDITORA DE INFORMÁTICA
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EQUIPAMENTOS E OUTROS COMPONENTES
só assim poderemos seleccionar o equipamento mais adequado às nossas necessidades.
Tecnologia de visualização
Pelo desenvolvimento tecnológico e, principalmente, por um direccionamento para maximizar a integração entre tecnologias áudio e vídeo, tornar-se-á cada vez mais difícil distinguir entre ecrãs de computador/ecrãs de projecção / televisões. Será muito provável que um futuro, a poucos anos de distância, traduza uma completa integração entre estes diferentes equipamentos – de facto, tal já está mesmo a acontecer. Neste contexto, a primeira referência a fazer é, actualmente, em termos das diferentes tecnologias de visualização que um utilizador pode optar: -
CRT (Cathode Ray Tube) – foi, nos anos 80 e 90, a tecnologia mais familiar em ecrãs de computador. Um vidro frontal, contendo uma malha de fósforo recebe um feixe de electrões, disparado pelo tubo de imagem, gerando desta forma a luz vísivel. Isto implica circuitos complexos e deflectores de alta voltagem – daí a maior “profundidade” deste tipo de ecrãs;
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LCD (Liquid Crystal Display) – painel de vidro translúcido, constituído por uma matriz de pequenos cristais líquidos, cada um destes criando um pixel/dot (menor dot é então consequência de melhor imagem). É actualmente a tecnologia de “ecrã plano” mais difundida;
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Plasma – derivam da tecnologia CRT, com duas principais diferenças: utilizam uma superfície de projecção plana, coberta por uma matriz de pequenas bolhas de vidro contendo uma substância gasosa (“plasma”); por outro lado, a eliminação da necessidade de © FCA - EDITORA DE INFORMÁTICA
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EQUIPAMENTOS E OUTROS COMPONENTES
As tecnologias multimédia (a abordar com maior detalhe no capítulo 8) aplicadas ao armazenamento de dados traduzem, principalmente, dois aspectos de caracterização: -
A capacidade de armazenamento do suporte;
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Os formatos e compatibilidades áudio/vídeo, quer de conexão directa ao computador e outros equipamentos (USB, USB Wireless, HDMI, RCA, …), quer dos formatos de ficheiros suportados (Divx, Dolby Digital, MP3, JPEG, MPEG, …).
Na prática, é uma forma flexível de armazenar grandes quantidades de informação do tipo vídeos, música ou fotos, dependendo o número de horas de gravação vídeo/áudio e as (milhares de) fotos da capacidade do disco. Refira-se que não é este o suporte adequado para ser usado como “backup” do disco interno do computador, mas sim um disco magnético externo “normal” ou outro dos suportes adiante referidos.
Unidade de Discos Magnéticos Externa Multimédia Iomega ScreenPlay PRO HD 1TB
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TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO
Microsoft PowerPoint 2007
Das mais recentes aplicações para a realização de apresentações gráficas em ambiente Windows podemos seleccionar: -
Microsoft PowerPoint 2007;
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Corel Presentations X4;
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StarOffice 9 Impress.
Gestão de Projectos
Os programas de gestão de projectos são aplicações de planeamento, organização e gestão, de um conjunto inter-relacionado de recursos e tarefas que, com limites de custos e tempo, visam atingir um determinado objectivo.
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A SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
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Polymorphic Virus – vírus com capacidade de mutação do seu código, replicando-se pelo sistema com diferentes formas de encriptação, dificultando enormemente acções de detecção;
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Stealth Virus – armazenam uma “imagem” do sistema antes da “infecção” deste, por forma a que quando os programas antivírus realizam uma verificação ao sistema, o próprio vírus apresenta uma imagem desta “pré-infecção”, tentando dar a ideia que o sistema se encontra limpo.
É também habitual considerar a distinção entre os vírus que se encontram em “circulação” num dado momento (a designação habitual é in-the-wild) e aqueles que, já tendo sido identificados no passado, há muito que não existem referências à sua actividade (a designação habitual é zoo viruses).
Como se transmitem os vírus entre computadores
Ao infectarem ficheiros e ao serem carregados para a memória, o meio de transmissão actualmente mais relevante é a comunicação de informação à distância, nomeadamente nos computadores ligados "em rede", seja ao nível de uma rede empresarial ou de acessos à Internet. Isto significa que, perante o grande desenvolvimento da Internet, esta tornou-se no principal veículo de transmissão de vírus, principalmente pela partilha de ficheiros e envio / recepção de correio electrónico. Igualmente com bastante relevância é a transmissão dos vírus através de suportes de informação partilhados entre diferentes computadores, nomeadamente CD’s/DVD’s/Pen’s, entre outros.
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TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO
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As inter-relações com outros departamentos e correspondente partilha de informação;
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Os processos administrativos existentes (impressos de uso interno, documentos para o exterior, periodicidade de relatórios, entre outros);
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Quais os volumes de informação manipulados, sua periodicidade e previsão de evolução (por exemplo, existem empresas onde a quantidade de informação é, em um ou dois períodos, superior a todo o resto do ano);
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Classificação da informação utilizada, de acordo com o grau de importância desta para a organização e/ou para os processos-alvo.
PLANEAMENTO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO Depois da análise exaustiva da situação actual, é chegado o momento de estudar os vários aspectos do projecto de PISI. São, normalmente, objecto de estudo decisões relativas a software, hardware e fornecedores: Software
Decisão entre "aplicações à medida", programas elaborados para o caso específico da empresa/processos ou packages standard. Quanto mais complexa é a estrutura da organização/dos processos, maior a tendência e necessidade de software à medida (o que implica também maiores custos). As aplicações standard são normalmente direccionadas para processos mais generalizados, sistematizados na empresa (ex: gestão comercial, stocks, facturação, contabilidade). No entanto, é quase sempre necessário pelo menos pequenos desenvolvimentos alinhados com a especificidade da 146
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MULTIMÉDIA E REALIDADE VIRTUAL
Assim, este mundo virtual é "sentido" pelo utilizador através da visualização em perspectiva dos objectos (normalmente em 3D) e dos efeitos de luz, cor e sombra neles (e à volta deles) aplicados que, em interacção com o som e com a sensação de movimento e deslocação, permitem aumentar a imersão e integração do indivíduo nessa "realidade simulada". As principais pesquisas e desenvolvimentos no campo da realidade virtual, normalmente no contexto de Investigação e Desenvolvimento a cargo de laboratórios públicos e privados, estão muitas vezes inseridas no contexto de Centros de Investigação sobre Inteligência Artificial, envolvendo áreas funcionais tão distintas como a modelação gráfica, a multimédia, as ciências biomédicas, a psicologia e a engenharia electrónica.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM REALIDADE VIRTUAL A nível de hardware de realidade virtual, existem inúmeros dispositivos passíveis de utilização pessoal ou apenas em centros de investigação, devido às suas aplicações muito específicas e elevado custo.
Dispositivos de aceleração gráfica
Fundamentais para o desenvolvimento do ambiente gráfico simulado que constitui os "mundos virtuais", neste tipo de hardware podemos encontrar desde vulgares placas aceleradoras gráficas (ver capítulos anteriores), até máquinas de geração de imagens, normalmente multiprocessadores e com vastas capacidades de memória.
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