Número 2

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Ano 1       número 2       2013

AMPRO apresenta as novidades da entidade

Modelo atual de concorrência está falido e agências buscam alternativas Premiação eletrônica conquista o mercado

Cenografia pode agregar valor a marca e empresas

Viagem de incentivo garante exclusividade


A EXTENSÃO DAS MAIORES AGÊNCIAS DE MARKETING PROMOCIONAL DO PAÍS.

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Há 12 anos, acertando o X da questão.

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sumário

04 Editorial 06 Coluna O que é Live Marketing 08 Lançamento Revista Live Marketing 10 Coluna Criatividade Promo 12 Mão de Obra no PDV 14 Premiação Eletrônica 16 Concorrência no Marketing Promocional 22 Direção Artística no Live Marketing 24 Coluna Digital 25 Mercado de Brindes Promocionais

26 Coluna Planejamento no

Marketing Promocional

28 Cenografia Faz a Diferença 30 Coluna Direção de Arte 31 Novas Regras para Logística 32 Viagens de Incentivo 33 Comitê Planejamento 34 Comitê Incentivo 36 Regionais Ampro 38 Notícias Ampro


[editorial ]

Caro Leitor A matéria principal de nossa edição é sobre o atual modelo de concorrências que tem tirado o sono dos empresários do setor de Live Marketing. Não é difícil fazer a leitura de que existe uma insatisfação generalizada em relação ao fato de existir, em determinados momentos, uma concorrência “predatória”, que visa apenas encontrar agências dispostas a trabalhar por uma remuneração que não condiz com a importância do trabalho e nem mesmo valoriza as agências, que, na maioria, investe tempo e dinheiro para apresentar uma ideia criativa e não tem o retorno esperado. Por outro lado, os anunciantes chamam, em determinados processos de escolha, oito ou até dez agências. A verdade é que

A Revista Live Marketing é um veículo de comunição de propriedade da Growth Comunicações e desenvolvida em parceria com a Associação de Marketing Promocional – AMPRO.

esse número é exagerado e não traduz, com fidelidade, o que deseja o anunciante. A Associação de Marketing Promocional,

EXPEDIENTE

a Ampro, lançou uma cartilha de boa conduta que recomenda serem chamadas no máximo quatro agências para participar de

Conselho Editorial: Camila Barini, Débora Martinez, Kito Mansano, Mônica Schiaschio e Sergio Sanches

uma concorrência.

Editor Executivo: Sergio Sanches (MTB 16.338)

Chamada de 4 OR PAY, ela estabelece ainda que caso a marca escolha, deve remunerar os participantes com uma taxa no

Redação: Ana Maria Santos, Eduardo Rodrigues, Nathália da Silva, Robson de Castro e Ubiratan Augusto

valor de 1% do projeto que está sendo concorrido, respeitando

Revisão: Palavra Bem Escrita

um teto de R$ 5 mil. No entanto, o que os empresários do setor buscam, além do

Projeto gráfico e diagramação: Fmais Comunicação e Marketing

reconhecimento do trabalho, da clareza nos processos e o fe-

Impressão: Log&Print

queira chamar mais agências para participar do processo de

edback quando a concorrência é terminada, é que o mercado busque amadurecer e consiga ter o mesmo modelo das agências de propaganda, ou seja, as agências de Live Marketing devem conquistar a conta do anunciante. Enquanto o mercado não encontra uma saída negociada para a situação, as agências têm buscado, cada um a sua maneira, encontrar filtros para escolher em quais concorrências vão entrar. Boa leitura

Sugestões de pauta podem ser enviadas para: sergio@revistalivemarketing.com.br

Departamento comercial: Mauro Camargo Fone: (11) 9 9978.9998 - (11) 2626.0567 Email: mauro@revistalivemarketing.com.br

As matérias e artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Revista e da AMPRO. Fica proibida a reprodução das matérias sem a expressa autorização dos editores e sem a citação da fonte.

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[O que é Live Marketing ]

Live Marketing ao vivo é mais difícil, mas é muito melhor DIVULGAÇÃO

A

o vivo é mais difícil! Quem nunca ouviu essa frase? A

e diziam fazer inclusive Marketing Promocional, sem infor-

história da Comunicação, em sua evolução, ao acom-

mar se o faziam com a parceira de agências Promo ou com

panhar a sociedade e o desenvolvimento tecnológico

estruturas internas onde profissionais promo trabalhavam,

se adaptou, ajustou e, porque não dizer, evoluiu. Desde os anos 50, quando da industrialização do país, uma

Danou-se! Isso ajudou a confundir ainda mais um cliente

sociedade de consumo começa a emergir. Primeiro era simples-

que entendia bem, por formação de publicidade e propa-

mente vender. Bastava colocar na prateleira. Depois, dos anos

ganda e nada de Marketing Promocional, embora cada

60 aos 80, a publicidade e a propaganda marcaram presença,

vez se valesse dele e de seus resultados para vender seu

porque para vender era necessário convencer. Aí propaganda

produto ou serviço.

e seus criativos mandaram. Tony Coelho

Com a evolução dos conceitos de comunicação, a eficiência e os resultados alcançados com as ações promo, ganhamos espaço e uma fatia significante da verba do cliente.

reativando antigos departamentos da época do ATL/BTL.

Aí surgiu o conceito do LIVE MARKETING e tudo ficou mais

Nessa época, surge a emblemática figura de João de Si-

claro. Isso porque nosso trabalho é ao vivo. Das ações e

mone, a desenvolver, como alternativa de marketing eficaz,

eventos, aos shows e flash mobs, das ativações no ponto de

as primeiras soluções de Marketing Promocional, buscando

venda às promoções e ações inovadoras e surpreendentes

um contato mais direto com o consumidor final. O PDV foi a

que motivam e fazem as pessoas interagirem, da tecnologia

nossa praia e principal ponto de contato nesse período.

nas mídias em redes sociais aos aplicativos web, fazemos

Nos anos 90, surgem as primeiras agências Promo de

gente vivenciar e experienciar marcas, produtos e serviços.

peso, que brigam para dividir com as agências de publicida-

A AMPRO assimilou o conceito rapidamente, pois viu o Live

de o espaço do marketing e da verba do cliente. Em defesa,

Marketing como um espelho que amplificava nossas possibili-

possivelmente, de seu espaço, a publicidade se fez ATL,

dades de trabalho e melhor nos definia.

colocando-nos abaixo de uma linha idiota, o tal BTL. Não

O cliente não precisa mais ter dúvidas. O professor universi-

tardou que figuras como Geraldo Rondon da Rocha Azevedo

tário, e os alunos de comunicação não precisam ficar confusos

e um grupo de notáveis se juntassem, com apoio do grande

e o mercado e os promocitários podem se explicar melhor.

José Vitor Oliva (que já saiu gritando: Bellow é a PQP!), a De

Simples assim: nós fazemos LIVE MARKETING, o marketing

Simone e criassem a AMPRO.

vivo, ao vivo, que toca e interage com gente.

Mas foi nos anos 2000 que, com a evolução dos conceitos

Para fazê-lo é preciso ter expertise, conhecimento, coragem,

de comunicação, a eficiência e os resultados alcançados

disposição e formação, hoje ainda empírica. E isso, desculpe

com as ações promo, ganhamos espaço e uma fatia sig-

quem não concordar, você só encontra, com segurança, nas

nificante da verba do cliente. Passamos a ser vistos como

agências de Marketing Promocional, ops de Live Marketing, e

indispensáveis, o que o cliente queria, mas... como nada é

em seus profissionais.

fácil, estratégicos ainda não.

E para quem não sabe onde encontrá-las, vai uma dica.

O cliente tinha dificuldade em entender o escopo de nos-

Basta acessar o portal da AMPRO ou ver no final da revista.

sas disciplinas e ferramentas. A coisa ficou pior quando as

Mas faz isso agora, tá, porque ao vivo e em tempo real é

agências de publicidade e propaganda, ao perceberem que

sempre mais gostoso.              

perdiam verba, passaram a se auto-intitular agências de comunicação. Apresentaram-se 360, Full, Integradas etc,

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Tony Coelho – Diretor Regional da Ampro no Rio de Janeiro



[LançaMento ]

Revista Live Marketing é lançada e conta com o apoio dos empresários do setor Os principais empresários do setor de Live Marketing marcaram presença no coquetel de lançamento da Revista Live Marketing, que nasce com o propósito de discutir os principais temas que norteiam o Marketing Promocional. Na oportunidade, o editor da revista, o jornalista Sergio Sanches e o presidente da Associação de Marketing Promocional (AMPRO), Kito Mansano, destacaram a importância do setor ter uma revista como essa. Empresários do setor marcaram presença como Maurício Gallian (Outpromo)

Kito Mansano (Ampro) e Sergio Sanches (Revista Live Marketing)

José Gaspar Brandão (Show Vip), Gilmar Pinto Caldeira (Top Service) e esposa

Fábio Imamura (Núcleo 3), Marcelo Moute (Opção X), Mauro Camargo (Revista Live Marketing), Leone Damião e Alexandre Furlan (Núcleo 3)

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Jorge Bellini (Log&Print)

João Riva (Omelete) e Marcelo Lenhard (Hands)

Sergio Sanches (Revista Live Marketing), Mauro Camargo (Revista Live Marketing), José Victor Oliva (Holding Club) e Mônica Schiaschio (Ampro)


Luis Fusco e Carmel Simões (Artlog)

Eduardo Salicini e José Pascarelli (DGT)

Jornalista Maria Cândida

Maurício Magalhães (Agência Tudo), Sergio Sanches (Revista Live Marketing) e Cleber Paradela (Agência Tudo)

Kito Mansano (Ampro), Mauro Camargo (Revista Live Marketing) e Bruno Ancona Lopes (Welcu)

Antonio Salgado (ASPN), Roselito Soares (OM), Thiago Ferreira Longo (OM)

Associada Ampro juntamente com Mônica Schiaschio(Ampro) e Tony Coelho (Ampro-RJ)

Luiz Eduardo de Mendonça, Paulo Mertz Focaccia e Fernando Salvia (Focaccia Amaral e Salvia Advogados)

Geraldo Setter (I-VBA), Juan Manoel Valadares (I-VBA), Kito Mansano (Ampro) e Luli Hunt (Luli Hunt Cidadania Corporativa) Herman Dicker (Personal Press) e esposa

Mauro Camargo (Revista Live Marketing) e o publicitário Flávio Corrêa, o Faveco

Marcos Lacerda (Momentum)

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[Criatividade Promocional ]

Criatividade promocional é como qualquer criatividade: depende de você pra acontecer DIVULGAÇÃO

Q

uando fui convidado a escrever sobre criatividade

Se deixar abater por essas dificuldades é deixar de criar o

promocional, logo pensei em falar quanto o criativo

saudável conflito pela melhor ideia, que é nosso papel como

de Live Marketing precisa ser completo. Mas aí caiu

criativos dentro de uma agência. E se deixamos de criar esse

a ficha: criatividade promocional é mais do que entender as disciplinas, ter repertório e se manter dentro do briefing.

conflito, como podemos ir além do esperado? Não falo só da expectativa do cliente, falo da nossa própria

Criatividade, seja promocional ou não, é diretamente pro-

vontade de ser mais. Em qualquer agência esses problemas

porcional à vontade de fazer. É inspiração x transpiração. Eu

vão surgir porque fazem parte do negócio e cabe a nós driblá-

gosto de vê-la como uma relação de amor e ódio, vivida por

-los para manter o “tesão criativo”.

nós que escolhemos o caminho das ideias e nos deparamos com elas todos os dias.

O curioso é que ninguém pode fazer isso pelo criativo senão ele mesmo. Não perder o brilho nos olhos, trabalhar não só

Enxergar isso é fácil. Basta pegar o dia a dia da agência.

pela agência, mas também por si mesmo. Sempre com vonta-

Gianfranco Zucoloto

Normalmente a rotina do sai job, entra job é tão pesada

de de superar as dificuldades e colocar uma puta ideia na rua.

Não falo só da expectativa do cliente, falo da nossa própria vontade de ser mais. Em qualquer agência esses problemas vão surgir porque fazem parte do negócio e cabe a nós driblá-los para manter o “tesão criativo”.

que, se deixarmos a água correr, a máquina entra no automático. Aí a sede de fazer coisas novas, diferentes e que dão orgulho, se perde. Ficamos tão cansados dessa rotina, que as desculpas são completamente aceitáveis sob o ponto de vista do criativo: “com esses prazos é impossível criar coisa boa”, “o briefing veio quadrado”, “esse cliente não tem verba para nada”, e por aí vamos na ladainha que, qualquer um que não seja criativo de agência, conhece de tanto ouvir de redatores e diretores de arte. Mas tenham calma, criativos! Todos esses problemas são

Mas não confunda trabalhar por uma ideia com brigar com todo mundo por uma ideia. Até porque, quando ela é boa se vende quase que sozinha. A briga tem que ser interna, dentro da nossa cabeça, na ponta do lápis ou do tablet. Aí sim, é hora de valorizar a força do argumento certeiro, buscar utilizar fatos para bater de frente com o senso comum – afinal, “brigar por suas ideias” não significa encostar uma foice no pescoço do atendimento! É daí que nascem os grandes profissionais criativos. Qualquer agência boa sabe valorizar isso.

válidos sim, e vejam só: acontecem em todas as agências.

Uma vez escutei um outro diretor de criação dizer em uma

Por isso, não tenho aqui a intenção de propor uma solução

entrevista que, quando você coloca uma ideia boa na gaveta

milagrosa para o mercado com todos os seus desvios – isso

para um próximo trabalho, ela nunca vai sair de lá. Concordo

não podemos controlar. E sim, uma proposta para nós, criati-

plenamente com essa postura e passei a tomá-la como pre-

vos promocionais, encararmos melhor esse dia a dia. A dica?

missa de trabalho. Não espere pelo job com prazo, a verba

Desequilibrar a relação amor x ódio com a inserção da força

infinita ou o cliente legal para ter uma grande ideia. Valorize

do tesão. Isso mesmo,” tesão criativo”.

o trabalho que está na sua mão. Não caia no automático. Con-

Pense nas vezes que você chegou a uma ideia tão sensacional que só de contá-la para os outros contagiava a agência intei-

duza a relação amor x ódio com as rédeas do tesão criativo e faça acontecer. Seu portfolio – e o da sua agência – agradece.

ra. Agora pense nas vezes em que você passou para frente

Afinal, se não valorizamos essa criatividade, por que ser

um conceito que nem era tão bom assim, mas respondia ao

um criativo então?                  

briefing do cliente, ou estava alinhado com o planejamento, ou porque o atendimento precisava cumprir o prazo, ou ainda porque facilitaria a produção. Com certeza qualquer criativo já passou pelas duas situações. Com certeza também a maioria vivenciou a segunda situação muito mais vezes que a primeira. É aí que mora o perigo.

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Gianfranco Zucoloto – Diretor Criação Rock Comunicação


PUBLI EDITORIAL

Cumprir prazos é imprescindível para os organizadores de eventos As taxas e tributos são devidos

O promotor do evento também deverá disponibilizar tempestivamente toda a documentação que vai fornecer e estar atento ao local adequado que vai escolher para que o evento esteja na conformidade das regras pertinentes em vigor.

cia municipais e estaduais. O

A advogada especializada no assunto, Eneida Schiavon Lourenço é sócia do escritório Schiavon Advogados Associados e garante que o responsável pela venda de ingressos, igualmente, deverá cumprir as respectivas regras, valendo ressaltar o regime tributário especial a ser observado, por meio de um processo administrativo próprio para tal fim, além, obviamente, do público alvo.

Divulgação

A legislação pertinente para a regularização de eventos no Brasil é vasta. O planejamento, para o cumprimento de todos os prazos, é imprescindível. O profissional, seja ele advogado ou engenheiro de segurança, deverá estar atento. Mas, não só!

à Municipalidade e ao Governo do Estado de São Paulo (UFMSP e UFESP) – unidades de referênGoverno Federal, por meio da Caixa Econômica Federal – CEF - também exige que, em caso de premiação ou sorteio no decorrer do evento, seja realizado um processo de auditoria, na conformidade da Portaria nº 41/2008, do Ministério da Fazenda. “Todo contrato, escrito ou ver-

Para Eneida, os eventos que preveem a entrada e permanência de menores (crianças e adolescentes) impõe-se observar não só o Estatuto da Criança e do Adolescente, mas também outras normas estabelecidas por portarias dos Juizados da Infância e da Juventude. “O ingresso deverá conter claramente essas informações. E não poderia ser diferente, até para efeito da necessária clareza que exige a o Código de Defesa do Consumidor. Em alguns foros regionais há, inclusive, portarias direcionadas especificamente para um determinado evento, como é o caso, por exemplo, do Autódromo de Interlagos, no qual há duas portarias que devem ser estritamente observadas – uma de 1999 e outra, de 2002. A venda de ingressos, nesse caso, deverá seguir à risca o que estabelece Portaria própria para este fim”, completa a advogada que também é Bacharel em Administração de Empresas e pós-graduanda em Direito Ambiental pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduada em Processo Civil pela FMU - Faculdades Metropolitanas Unidas.

bal, para a execução de obras

Assim, tanto para a venda de ingressos, quanto para a obtenção dos Alvarás da Municipalidade e do Corpo de Bombeiros, bem assim para o atendimento às exigências do Juízo da Infância e da Juventude (de acordo com os competentes foros regionais, caso haja público menor de 18 anos) e da Polícia Militar, entre outros, é necessário o planejamento de suas ações, com a necessária antecedência, posto que, para alguns documentos o prazo é de 60 dias antes da realização do evento.

cidade de São Paulo.

ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à

Eneida Schiavon Lourenço, sócia do escritório Schiavon Advogados Associados

Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)”, destaca Eneida. Ela afirma que isto é o que dispõe o artigo 1º da Lei federal 6.496/77´, que instituiu a ART e a responsabilidade do profissional é civil e criminal, bem por isso todo o planejamento e o atendimento de prazos e exigências dos órgãos públicos envolvidos são imprescindíveis. Estar atento à legislação pertinente também é outro fator importante para o profissional que atua no ramo. Especialmente o advogado e o engenheiro técnico, obviamente. Exemplo disso é o teor da Portaria 1014 de 25/05/2012 que aprova as Normas Gerais para a Análise dos Planos de Atenção Médica para eventos temporários realizados na

A regra, embora vigente na data de sua publicação (maio de 2012), consignou prazo de 180 dias para que as empresas prestadoras ou contratantes de serviços de assistência médica em eventos temporários e os médicos a ela se adequassem, isto é, até 25/11/2012. A Portaria, portanto, é bem fresquinha.                 n #02 w 2013

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[Ponto de Venda ]

Profissional preparado aumenta a venda no ponto de venda As agências especializadas na contratação de mão de obra para o PDV entendem ser importante observar a inteligência e a capacidade de comunicação antes de olhar para a aparência do candidato.

T

er um bom produto, ótimo preço, boa distribuição e propaganda pode não ser suficiente para alavancar seus negócios se no “ponto de venda” seu concorrente atingir o consumidor mais rápido e melhor do que você. É sabido que a grande maioria das compras é decidida dentro da loja, o que tem levado as empresas a aumentar sua verba em merchandising para garantir que todo seu esforço de meses em planejamento e divulgação não seja perdido naqueles segundos finais no PDV em que o cliente leva para decidir se levará seu produto ou o do concorrente. Dessa maneira, as agências especializadas na contratação de mão de obra para o PDV entendem ser importante observar a inteligência e a capacidade de comunicação antes de olhar para a aparência do candidato. O resultado final de uma escolha mal feita é que a mão de obra promocional pode não estar preparada para desempenhar o importante papel de interlocutor da empresa. Por isso, vale o alerta de que as empresas devem ser cuidadosas em relação a este tipo de contratação. O diretor da Work Cable, Jonathan Dagues, entende que para cada produto e segmento a abordagem deve ser diferenciada e portanto, o profissional deve estar treinado para atender de maneira coerente esse consumidor. “Hoje o PDV está em constante transformação já que os consumidores verificam os atributos de um determinado produto, pesquisam pela internet e vão até o ponto de venda conhecer o produto para completar o ciclo de compra. “Dessa maneira, é preciso que o profissional no PDV saiba envolver o consumidor no ato da compra, porque ele tem que se sentir seguro já que ele pode comprar por outro canal de vendas e esse é um fator importante.”

Fotos:Divulgação

O CEO da Outpromo Maurício Galiani vai além e acrescenta que nesse mercado, a responsabilidade é enorme, já que praticamente toda a mão de obra de merchandising no varejo brasileiro

Jonathan Dagues, diretor da Work Able

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Maurício Galiani, CEO da Outpromo

é terceirizada por agências especializadas. “Nossa responsabilidade é gigantesca, já que uma demonstradora bem treinada chega a aumentar as vendas do produto no qual ela divulga em 45% no período em que ela está na loja.” A fim de fazer com que os profissionais destacados para esse trabalho no PDV consigam atingir os objetivos desejados, Dagues ressalta a necessidade de se oferecer dois tipos de treinamento. “Um é de capacitação de abordagem e técnicas de merchandising, que trata de formatos de se expor o produto no ponto-de-venda, impacto visual no ponto de venda, além de técnicas de merchandising que favorecem e impactam na hora da venda diretamente.” Existe ainda o conhecimento técnico ministrado pela agência ou pelo cliente, no caso de produto tecnológico, onde são exploradas as melhores funções tecnológicas do produto. “Esse trabalho é importante porque em pouco tempo a tecnologia vai dominar o ciclo de abastecimento de venda para o varejo. O promotor tem que se transformar em especialista de produto, pois esse conhecimento vai fazer toda a diferença, pois o foco deixará de ser o b2b e passará a ser o b2c”, acredita Dagues. Já o diretor geral da Opção X, Marcelo Mouta assegura que o trabalho desenvolvido no ponto de venda pode impulsionar as vendas de um determinado produto, na divulgação, demonstração, experimentação e reposição de produtos. “Para que possamos assegurar o retorno desejado pelo cliente, é preciso que seja passado um briefing detalhado e bem elaborado para que a agência consiga recrutar a mão de obra e ser assertiva. Com isso teremos uma seleção 100% satisfatória.”

Marcelo Mouta, diretor geral Opção X

Barros também lembra que a postura do profissional deve ser diferenciada, a começar com um treinamento de boa conduta até o treinamento especializado do produto ou serviço. “Dependendo da complexidade da ação é necessário um tempo maior de preparação.”  


Logística especializada em Marketing Promocional

Você Sabia

A Art&Log foi criada a mais de 15 anos para atender a logística de ações promocionais e tudo relacionado ao marketing promocional ? Nosso foco é atender a logística de qualquer evento ou ação em qualquer ponto do pais com total flexibilidade, planejamento e competência. Temos bases em todas as capitais, planejamento e expertise para que sua ação aconteça conforme seu cronograma.

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[Premiação Eletrônica ]

Premiação eletrônica é um filão de mercado em franco crescimento Pagga Prêmios: Primeira empresa de tecnologia de incentivos a oferecer em seu catálogo de premiação o parceiro Submarino Viagens.

N

os últimos anos as grandes empresas têm procurado

O presidente da Arista garante que este momento é oportuno

alternativas não apenas para ampliar como, especial-

para apresentar ao mercado a solução desenvolvida em conjunto

mente, fidelizar os clientes, através de programas de

com o Submarino Viagens. “O período de final de ano e férias

recompensas. Empresas especializadas e redes de fidelização

é propício para a premiação através de viagens, o que deve

têm se utilizado do advento da internet para criar plataformas de

favorecer a captação de novos clientes.”

premiação eletrônica, através da troca de pontos acumulativos.

Outra grande empresa que trabalha com plataformas de resgate de

A Multiplus é uma rede de fidelização composta por diversas

prêmios é a Web Prêmios, do Grupo LTM, que administra cerca de

empresas e programas de fidelidade, subsidiária da TAM S.A.,

180 programas, com mais de 2,7 milhões de participantes e 170

que hoje reúne mais de 200 parceiros e cerca de 10 milhões

colaboradores. A partir da identificação do participante e do valor do

de participantes, que podem ganhar pontos em mais de 12.500

prêmio, a empresa disponibiliza login e senha de acesso à página de

estabelecimentos comerciais.

resgate, onde constam diversas empresas e milhares de produtos.

O presidente da Multiplus, Eduardo Gouveia aposta na evolução

Já aderiram ao sistema Web Prêmios cerca de 80 lojas de res-

desse mercado. “Em nosso portal na internet, nossos participan-

gate. “A premiação, dentro de qualquer programa, é o principal

tes dispõem de dicas úteis que ajudam o consumidor a acumular

momento do relacionamento. Ela significa que a comunicação

e a resgatar pontos com inteligência, como concentrar suas

chegou até o participante, ele entendeu e se comprometeu a

compras nas mesmas empresas, dando preferência àquelas que

cumprir o que lhe foi proposto”, ressalta o diretor-geral da Web

ofereçam pontos e promoções, conferir se as pontuações foram

Prêmios e sócio do Grupo LTM, Otavio Abdala.

creditadas e comparar as dinâmicas de pontuação, prazos para resgate, além da relação gasto x pontos”, destaca.

A Vale Presente, empresa 100% focada em giftcards, conta com estrutura própria para emissão e impressão dos cartões, persona-

Com base no know-how de mais de 10 anos de atuação no

lização, administração financeira, autorização e processamento

mercado, a Arista, holding investidora e gestora de empresas de

das transações. Os vales-presentes são emitidos exclusivamente

diversos segmentos, criou uma solução online para automação

com a bandeira Mastercard, tendo como público-alvo três mer-

de campanhas de incentivo e premiação: a Pagga Prêmios, uma

cados distintos: consumidores finais, empresas e varejo.

plataforma em que os clientes têm autonomia, por exemplo, para criar e gerenciar campanhas, automatizar a apuração de resultados e resgatar pontos, sendo a primeira empresa de tecnologia de incentivos a oferecer em seu catálogo de premiação o parceiro Submarino Viagens.

CEO, sócio-fundador e idealizador da Vale Presente, Rodrigo Borges afirma que a empresa tem como meta resgatar o hábito de presentear. “Queremos encurtar distâncias e apresentar soluções personalizadas com garantia de segurança e agilidade”, diz ele, acrescentando que na Europa e nos EUA é um hábito utilizar

Divulgação

giftcards pela praticidade que o produto traz. “Queremos mostrar que o ato de presentear pode ser fácil e prazeroso”, explica. Já o diretor executivo do Hot Shop Online, Antonio Adrião, oferece ao mercado, uma solução via web desde 2005. O Hot Shop é uma empresa especializada em programas de relacionamento e premiações corporativas. “Nosso portal tornou-se uma ferramenta que permite uma total customização, o que facilita para nosso cliente, já que é possível escolher parceiros em função do público a ser premiado e faixa de valores”, diz Adrião. O portal tem crescido a taxas superiores a 100% e, segundo Adrião, essa realidade está diretamente ligada ao fato de que usar a premiação em pontos é um grande diferencial para o setor Antonio Adrião, da Hot Shop Online

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corporativo. “Podemos atender a qualquer perfil de campanha ou mecânica”, diz Adrião.



[Reportagem Capa ]

Concorrências precisam ser repensadas para o bem do mercado de Live Marketing “Se o cliente quer exclusividade, tem que existir a garantia de continuidade. No que tange às concorrências temos que discutir técnica e preço. Como aliar esses dois pontos. O mercado como um todo está mais maduro e tem que haver uma constante profissionalização de todos os elos da cadeia.” Fernando Guntovitch

O

ano de 2012 ficou marcado por uma discussão por parte

O evento HotPopCorn, promovido pela Hands, se propôs a discutir

das agências de Marketing Promocional que está longe

esse tema e ficou claro na oportunidade, que, para publicitários

do fim. É a questão das concorrências estabelecidas

e executivos do Marketing Promocional que participaram do

pelas marcas para contratar agências de Live Marketing. Para

debate, a concorrência é natural do mercado, mas precisa ser

os principais executivos do setor, essa é uma questão prioritária

realizada com critério. Como as regras de seleção nem sempre

e que precisa ser repensada.

são claras, as agências quase sempre não recebem qualquer

O atual modelo parece estar com os dias contados, pelo menos

feedback sobre a razão de terem sido eliminadas do processo.

no que depender das agências e também da Associação de

Existe ainda a queixa de que nas concorrências promovidas pelo

Marketing Promocional (AMPRO). As agências fazem críticas ao

mercado, o custo ainda é fator de decisão preponderante. Para

sistema. E, num trabalho de mea culpa, asseguram que se em

o vice-presidente executivo de criação da Bullet, Mentor Muniz

determinados casos, falta critério por parte do cliente, também

Neto, num processo de concorrência, participam agências com

entendem que as agências participam do modelo atual e a verda-

configurações e custos muito diferentes entre si. “É natural que

de é que os dois lados têm os seus motivos. E, o mais importante,

as agências maiores, mais completas na entrega do produto final,

asseguram os executivos das agências, é que o setor começa a

tenham custos diferentes de pequenas agências que muitas vezes

se movimentar para mudar essa realidade.

não têm sequer uma estrutura fixa. E isso é comum no mercado do

O modelo adotado é o de concorrência por job e o mais complicado é que, em regra, são chamadas em torno de sete a oito agências para participar da concorrência. Na opinião do presidente da AMPRO, Kito Mansano, essa situação é absolutamente irreal. “O ideal é fazer concorrência com no máximo quatro agências e, mesmo assim, procurar remunerar as agências pelo trabalho.”

Marketing Promocional. Alguns clientes, não atentos a essa diferença entre as agências, acabam por definir uma concorrência apenas pelo orçamento apresentado. Um equívoco que muitas vezes ele percebe só na hora de executar a ação. Um outro ponto são as concorrências job a job. Muitas vezes, nessas condições, as agências acabam não apresentando suas melhores ideias e sim as que são mais “competitivas”. Para inovar, para tentar o novo, é fundamental que exista

No entanto, a busca do setor é pelo formato encontrado nas agências

uma relação de confiança entre cliente e agência. Se a cada job sou

de propaganda, onde a empresa de Live Marketing conquiste a conta

obrigado a participar de uma concorrência, acabo por não arriscar. E

de Marketing Promocional do cliente. “Esse é o nosso Eldorado”,

isso é negativo para a Agência e para o Cliente”, diz Mentor.

assegura Mansano. Para dar um norte a essa situação, a AMPRO inclusive criou uma cartilha de boas práticas que pode ser retirada na sede da entidade. Nela foi criada o 4 OR PAY, que estabelece um número máximo de quatro agências participando de cada processo seletivo. Caso a marca queira chamar mais agências a participar, deve remunerar os participantes com uma taxa no valor de 1% do projeto que está sendo concorrido, respeitando um teto de R$ 5 mil.

Aliás, comprometimento é palavra de ordem no mercado. Os anunciantes asseguram que esse é um dos principais fatores que emperra essa relação. E é justamente da mesmice que a gigante empresa de tecnologia Microsoft foge. As concorrências para as ações promocionais acontecem caso a caso e são promovidas pela área responsável pelo projeto. Geralmente são convocadas no máximo três agências que possuem alguma ligação com a marca, seja por trabalho anterior ou por alinhamento internacional. “Procuramos trabalhar com aquela que transforma custo e qualidade em melhor custo-benefício e que, além disso, nos apresente projetos inovadores e estratégicos, sem ser mais do mesmo”, declara o executivo de Marketing Excellence Lead da Microsoft, Maurício Ferreira.

Modelo falido O CEO da The Marketing Store, Britto Jr., considera que o atual modelo está falido, já que é difícil avaliar o comprometimento de uma agência por conta um job específico. “Ele efetivamente não consegue avaliar o potencial da agência e nem mesmo o Britto Jr., CEO da The Marketing Store

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que pode agregar ao negócio do cliente.”


Já o diretor da Átomo, Odilon Machado, fala com a experiência de quem já foi cliente. “Sou um ex-executivo de marketing e como tal, fui atendido por grandes marcas e posso garantir que esse modelo adotado pelo mercado não passa de uma busca predatória, já que o mercado conta com inúmeras startups e um número excessivo de clientes com política de fazer concorrência para qualquer job.” Para o diretor de planejamento da Agita Brasil Marketing Promocional, Ricardo Brener, é essa montanha russa que tem exigido cada vez mais do mercado. “Os anunciantes têm feito concorrência para todo tipo de projeto. É uma loucura porque existe um gasto de energia, recurso, e mão de obra, às vezes para uma concorrência em que a remuneração do job não paga o custo da mesma.” Na opinião de Brener o problema maior, no entanto, não é esse. “Muitas vezes um cliente abre uma concorrência e participam

Ricardo Brener, diretor da Agita Brasil

algumas agências, sua agência ganha e o cliente fica feliz com

o número de concorrências, criamos nosso critério e mesmo

o resultado, quando chega o próximo evento ele abre um novo

assim tem que passar pelo crivo dos sócios da agência”, conta

processo. Não há uma continuidade na parceria.”

o diretor da Agência Tudo, Cleber Paradela.

Como consequência, a resposta do mercado tem sido ser sele-

No mesmo caminho, está a Agência Um. Seu sócio-diretor, Ro-

tivo. De um modo geral, as agências têm procurado participar

naldo Ferreira conta que apesar de classificar esse assunto como

de processos que possam garantir retorno. “Criarmos um filtro

“polêmico”, assegura que sua agência criou critérios internos e

próprio para saber se vou entrar ou não na concorrência. Se é de

aposta no discurso consciente da sustentabilidade do negócio.

longo prazo ou não, qual a verba. Com isso reduzimos em muito

“Fazemos alguns laboratórios para perceber como ser mais efetivo

#02 w 2013

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“Os anunciantes têm feito concorrência para todo tipo de projeto. É uma loucura porque existe um gasto de energia, recurso, e mão de obra, às vezes para uma concorrência em que a remuneração do job não paga o custo da mesma.” Ricardo Brener

na concorrência. Tomamos algumas decisões e processos com

cessos altamente transparentes. “Entendo que uma das formas

muitos concorrentes envolvidos nem entramos. Participamos de

de amenizar a questão da concorrência, é o feedback. Precisamos

concorrências que tenham no máximo quatro agências.

ter um retorno claro sobre os motivos que fizeram com que possamos ganhar ou perder uma concorrência”, salienta Paradela.

Meio termo

Na avaliação de Paradela, também deve ser reconhecido o trabalho feito por clientes como Itaú e Samsung que buscam

Enquanto o mercado não alcança a maturidade de trabalhar de

fechar um pool de agências e promover a concorrência entre

forma que as agências de Live Marketing consigam participar de

eles. “Esse é um modelo que acredito pode funcionar também.

concorrências pelas contas de Marketing Promocional de seus

Os anunciantes fecham um grupo de agências previamente

clientes, e não de jobs apenas, todos são unanimes ao garantir

escolhidas e elas disputam os projetos do cliente.”

que é preciso encontrar o meio termo. O setor tem elogiado empresas como Mattel, Osran e Philip Morris, por adotarem pro-

Já Ferreira vai mais longe. “Gostamos de parcerias e entendemos que a relação cresce quando há oportunidade de aprendizado e trabalho a quatro mãos, agência e cliente. Tem que haver transparência no processo e a área de suprimento tem que entender que somos parceiros. Quando o cliente dá oportunidade de relacionamento com a agência ele só tem a ganhar.” Brito Jr., é outro executivo que pede mudanças na questão das concorrências. “Entendo que a escolha de uma agência deve dar-se pela estrutura, pelo portfólio e principalmente pela consulta aos clientes que podem dar os seus depoimentos. Deve haver uma concorrência mais em nível da relação entrevista versus proposta comercial, do que da realização de um job teste. As agências têm que estar preparadas para fazer negócio e não para responder criativamente a um exercício, devem ser avaliadas pelo valor

Kito Mansano, presidente da Ampro

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agregado e não pela execução criativa de determinada resposta.”


Para o presidente da The Group, Fernando Guntovitch o mercado de Marketing Promocional a globalização e as novas tecnologias, têm feito com que agências e anunciantes comecem a regularizar a atuação e encontrar esse novo modelo. “Se o cliente quer exclusividade, tem que existir a garantia de continuidade. No que tange às concorrências, temos que discutir técnica e preço. Como aliar esses dois pontos. O mercado como um todo está mais maduro e tem que haver uma constante profissionalização de todos os elos da cadeia.”

Polêmica O presidente da Ampro Kito Mansano prefere colocar o dedo na ferida. Ele entende que chegou a hora de anunciantes e agências sentarem para discutir o que querem do futuro, pois não é possível continuar com esse dilema. “Entendo que os empresários do nosso setor de Live Marketing precisam se posicionar de maneira correta. Não dá para criticar o comportamento de determinadas

Ronaldo Ferreira, sócio-diretor agência Um

Marketing Promocional, incluindo taxas de remuneração e prazo de pagamento.” Segundo Mansano, “a maior empresa do Brasil deve fazer valer sua inegável responsabilidade social assumindo Governança Corporativa de modo a preservar e cuidar da cadeia produtiva para servir de exemplo.”

empresas e depois não falar abertamente sobre o assunto por

Procurada por nossa reportagem, a Ambev, através de sua assesso-

medo de represália. Nesse sentido, entendo que falta maturidade

ria de imprensa preferiu não responder às críticas, com a alegação

para o empresário de Live Marketing.”

de que não tinha um porta-voz disponível para falar sobre o assunto.

Além disso, Mansano também critica o posicionamento dos

Preocupada com essa questão, a Ampro irá realizar um congresso

anunciantes e cita como exemplo dentro desse contexto,

de Live Marketing nesse ano de 2013 e um dos temas principais

atualmente a Ambev. “Temos recebido no âmbito da AMPRO

será as concorrências. “Temos que encontrar uma saída para

diversas reclamações de associados. Eles dizem que a Ambev

essa problemática. No entanto, a realização desse congresso

não tem uma política muito saudável de concorrências para o

depende do apoio do mercado”, finaliza Mansano.    n

“Os anunciantes têm feito concorrência para todo tipo de projeto. É uma loucura porque existe um gasto de energia, recurso, e mão de obra, às vezes para uma concorrência em que a remuneração do job não paga o custo da mesma.” Ricardo Brener

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19




[DireçãoArtística]

Diretor artístico, o ávido gestor dos eventos Divulgação

P

eça fundamental de um leque de profissionais que se dedicam ao planejamento e organização de um acontecimento, seja ele de pequeno, médio ou de grande porte, o diretor

artístico tem se destacado e se tornado o centro das atenções. Ele deve estar completamente antenado com as novidades do mercado e ainda, mostrar talento nato para lidar com o sucesso de um evento, sem se esquecer da estratégia que está por trás. Recentes pesquisas apontam que ao longo dos anos as empresas têm procurado cada vez mais o auxílio desse profissional para alcançarem o pleno êxito e atingirem as expectativas na realização de eventos. O diretor artístico é um dos profissionais

Nós regemos uma orquestra, cujos instrumentos não podem falhar e muito menos os músicos desafinarem. Daniela Fazio.

evento sejam alcançados, garantem aqueles que investem ou direcionaram a sua carreira ao setor. E a sua atuação, completam

principal exigência do mercado hoje é a experiência. Na verdade,

os profissionais, é relevante desde a elaboração do projeto-piloto

o que compõe a nossa experiência é a vivência, a dedicação, o

a ser apresentado até o encerramento das atividades no espaço

entrosamento e o profissionalismo.”

escolhido para receber o evento.

Seu trabalho e o da Rock Comunicação são reconhecidos por

A diretora artística da Rock Comunicação, Daniela Fazio assegura

grandes empresas, como Petrobras e Gafisa, suas clientes

que o seu trabalho se compara a de um maestro. “Nós regemos

permanentes, além de tantas outras que sempre recorrem à Rock

uma orquestra, cujos instrumentos não podem falhar e muito

para realizarem eventos, como é o caso da Coca-Cola Femsa.

menos os músicos desafinarem”, comenta a diretora que também lembra o fato de que o diretor deve estar atento a todos os detalhes. “O VMB (Vídeo Music Brasil, promovido pela MTV)

Divulgação

Case 35 anos de boticário desenvolvido pela TV1 de Alexandra Sergenti

que mais precisam se comprometer para que os objetivos de um

é um exemplo de evento de excelência na organização. Tudo é elaborado minuciosamente.”

Já a diretora artística da TV1 Alexandra Sergenti, destaca que o diretor tem que amar o que faz. “Ele tem que ser sensível para perceber o momento do cliente e traduzir isso artisticamente”, resume Alexandra que assim como Dani Fazio, define o profissional como regente. “Somos como o maestro de uma orquestra.

O diretor artístico, completa Dani, dirige todo o evento, cuida

Cada músico sabe o que tocar, porém sem a sua regência tudo

para que o roteiro estipulado seja devidamente realizado. “Esse

ficará fora de ordem, em descompasso.”

profissional tem que ter olho clínico, faro apurado, bom senso e rapidez. Além de auxiliar na criação do projeto, o diretor cuida ainda, por exemplo, do artista em cena, do repertório musical, iluminação e programação do LED, enfim”.

Para Alexandra, “um dos atributos do diretor artístico é saber trabalhar em equipe, além, é claro, do conhecimento sobre vídeo, música, dança, enfim. A equipe é o mais importante de tudo na realização do evento perfeito. É imprescindível também nunca

Segundo ela, a maior parte dos profissionais da direção artís-

nos esquecermos de que não se trata de um trabalho autoral, mas

tica é oriunda da área de comunicação e, por esse motivo, boa

de que temos um ciente para agradar e a audiência a conquistar”.

Divulgação

parte se conhece, o que facilita na relação com o mercado. “A

Alexandra comenta ainda que o diretor tem de saber lidar com a pressão, pois trabalha com eventualidades e a ação rápida nas decisões deve prevalecer. “O mercado está em franca expansão e tem necessidade de profissionais com essas características, somadas ao comprometimento. Quando ingressei no mundo dos eventos, em 1997, me apaixonei, me especializei e me dediquei.” E essa paixão pela direção artística já lhe rendeu mais de mil

É uma área de criação que me permite combinar dois aspectos importantes: minha experiência de palco e o constante desafio de traduzir as expectativas dos clientes em eventos. Fernanda Abujamra

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eventos dirigidos ao longo da carreira, fato que contribui para a plena relação de confiança e respeito mútuo junto a seus clientes, que hoje confiam na TV1, onde atua e desenvolve, os seus trabalhos de direção artística. Entre eles, se destacam o Bradesco, Bradesco Seguros, O Boticário, Grupo Pão de Açúcar, HP e SAP.


Divulgação

Divulgação

Evento Femsa criado pela Rock Comunicação

Ação desenvolvida para a Nokia

Outro ícone da direção artística é a atriz Fernanda Abujamra. Atuante no merca-

capacidade para associar essas diferentes características em favor de um evento. “É uma

do há 18 anos, ela, que também é bailarina de formação, recorda que foram os

área de criação que me permite combinar dois aspectos importantes: minha experiência

desafios encontrados que a fizeram seguir carreira e que uma das virtudes mais

de palco e o constante desafio de traduzir as expectativas dos clientes em eventos.”

importantes de um profissional dessa área é ouvir as expectativas e desejos do cliente, de cabeça e coração abertos, e, a partir daí, criar um evento que possa, ao mesmo tempo, atendê-lo e surpreendê-lo.

Além disso, destacou ela, “é um trabalho que nos faz conhecer pessoas e assuntos interessantes, jeitos de trabalhar e pensar a gestão e administração das mais diferentes empresas, algo que dificilmente teríamos a oportunidade de conhecer.

De acordo com ela, o diretor artístico tem de ter, dentre outras virtudes, criatividade,

Eu me sinto parte de um negócio que reflete as principais tendências de negócios

organização, conhecimentos básicos sobre como funciona um espetáculo, seja ele

do Brasil.” Fernanda e a Banco de Eventos, empresa onde atua, reúnem entre os

artístico e/ou corporativo, paciência, interesse no campo de atuação de cada cliente e

seus clientes a Ambev, a Volkswagen, a Natura e a Unilever.        

anuncio_digipronto_v1_r0.pdf

1

06/11/12

12:25

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[Digital ]

O presente é digital DIVULGAÇÃO

J

á estamos em 2013 e parece que estamos passando pelo amadure-

cimento da comunicação online a um ponto em que não precisamos técnicas de marketing como online e offline. Parece que finalmente tudo já está integrado e as agências e empresas já sabem usar as ferramentas todas de forma unificada.

research.usc.edu

mais rotular, de forma preconceituosa, as

O centro de tudo são os relacionamentos entre as pessoas e as marcas. As pessoas conseguem, hoje, influenciar muito mais as marcas e também as marcas conseguem mostrar seus valores com

Cristiano Miano

Os formatos de promoção se diversificaram e permitem que os consumidores interfiram nas características dos produtos e marcas, através de interações nas redes.

muito mais detalhes – através das redes sociais, sites e aplicativos. A forma das marcas se aproximarem das pessoas é o conteúdo.

Ainda em games, a estratégia que tem se popularizado é co-

A oferta de conteúdo relacionado aos seus valores, faz com que

nhecida como “GAMIFICATION”. Isso significa permitir que seus

produtos e empresas cheguem aos lares dos clientes que querem

usuários ou cientes participem de competições simples por

estar próximos de seus produtos e empresas favoritos. Antiga-

prêmios virtuais, conseguidos com a conquista de pontos através

mente, entrar nas casas de 5 milhões de “expectadores” só era

de pequenas tarefas ou marcos.

possível através da TV – com anúncios caros. Para aproveitar esses canais e não aborrecer os seus expectadores, é necessário diversificar o conteúdo, o formato e as interações.

podem ser seu ticket de entrada em eventos e ainda podem ser ferramenta perfeita para agendar, comprar ingressos, fazer o

culturais através das redes sociais. Este foi o primeiro formato

R.S.V.P. automático, fornecer informações sobre você aos orga-

encontrado para viralizar a presença digital de uma marca e

nizadores e até ajudá-lo a chegar ao evento chamando um taxi

aumentar o número de pessoas curtindo uma página. Agora os

na hora certa ou agendando voos, quando necessário.

formatos de promoção se diversificaram, as empresas distribuem cupons de desconto ou vales para serem resgatados nas lojas sampling via on-line e permitem que os consumidores interfiram nas características dos produtos e marcas, através de interações nas redes. O China in Box, por exemplo, fez uma promoção simples e rápida que permitiu, a seus curtidores, criarem a arte da caixinha de delivery da empresa. Isto é uma relação clara de

Os eventos também viram conteúdo para as redes sociais, já que os mesmos aparelhos portáteis, sejam telefones ou tablets, permitem que os participantes compartilhem fotos, vídeos e textos sobre os eventos. Alguns eventos distribuem pulseiras com tecnologia de aproximação que podem ser pré-cadastradas com os seus dados do Facebook e quando você chega no evento ele faz o checkin, tira uma foto sua no local e já publica em sua timeline.

transformação e interação entre os agentes da comunicação.

Para finalizar, não podemos de deixar de notar os novos meios

Uma relação das mais modernas possíveis.

e formatos permitidos pelo acesso cada vez maior das redes

Algumas tendências para a geração de conteúdo que permite este

#02 w 2013

lucionárias. Os celulares, companheiros indispensáveis, agora

As coisas mais comuns de se ver são promoções e concursos

físicas; oferecem produtos para experiementação através de

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Na área de eventos, também temos inovações, práticas e revo-

sociais pelos celulares, tablets e até smart TVs.

relacionamento moderno estão aparecendo e se popularizando.

Essas são só umas pinceladas do que já está sendo possível.

Um exemplo vem dos games. O game pode ser um conteúdo

Muita coisa ainda será criada pois uma inovação guia à outra.

oferecido gratuitamente para atrair as pessoas, mas além disso

As portas estão apenas se abrindo, posicione suas fichas, faça

também serve de ferramenta para, de forma descontraída, passar

suas apostas e aproveite o futuro da comunicação interativa.  

informações de produtos e marcas, mais aprofundadas.

Cristiano Miano – Presidente da Digipronto


[Brindes]

Mercado de brindes está em expansão e investe em novidades

E

les estão presentes em todos os momentos onde há a necessidade de registrar, perante o público, a lembrança de uma marca de sucesso. Há diversos setores que tem usado os brindes para implantar sua marca no dia a dia dos consumidores. Com o crescente surgimento de empresas na área de serviços, também cresce o faturamento de empresas de brindes que fornecem inovações ao setor. Esse fenômeno é destacado pelo diretor comercial da Brindara Atacadista de Brindes, Maurício Teixeira de Carvalho. Ele confirma a tendência desse nicho de fornecimento de produtos, já que é comum mais e mais empresas de serviços, a cada dia, ocuparem e oferecerem novidades, onde o brinde se torna um agradável lembrete da marca.

que os gringos possam trazer produtos que não tenham sido comercializados no Brasil. Para enfrentar essa possível ameaça, a qualidade é o que a Brindara tem mais oferecido aos clientes e o corte em alguns tipos de serviços, que agrega valor aos produtos.

Outros setores onde as lembrancinhas estão presentes são os de automobilísticos e moveleiros, como lembra a diretoria financeira da Blinder Indústria de Brindes, Fabiola Mara de Souza. “Tal aquecimento nesses segmentos tem uma explicação – são produtos adquiridos com maior facilidade pelos brasileiros nos últimos anos, logo, aumenta a demanda por fidelizar as marcas agregando pequenos brindes aos produtos.”

Assunto em pauta em todo o mundo, a sustentabilidade também está presente no universo dos brindes. Empresas querem, direta ou indiretamente, vincular suas marcas ao conceito. Com essa ideologia, tem aparecido com muita frequência produtos com esse apelo, nos quais a natureza é preservada e os brindes mostram que a empresa tem em mente ser socialmente responsável com o futuro do planeta.

Com a globalização, a meta das empresas brasileiras é encarar a concorrência com investimento em tecnologia e agilidade na entrega dos produtos aos clientes. Carvalho aposta em equipamento de impressão digital importado do Japão para fazer o diferencial perante os clientes, que cada vez são mais exigentes com prazos e qualidade dos serviços. “A concorrência é grande, devido, principalmente, à existência de fornecedores de brindes sem o devido registro e sequer empresa constituída (que não pagam impostos nem registram funcionários).”

São muitas as opções de ideias verdes no mundo dos brindes. Há exemplos de lembranças feitas de papel, plástico e demais materiais reciclados. Existem também curiosos e divertidos produtos, como os papéis com sementes, onde a brincadeira está em cultivar a planta. As marcas que usam dessas soluções tem chamado a atenção dos clientes. Não se exclui dessa tendência até a fibra do coco e as madeiras de reflorestamento, comumente usados na confecção de canecas.           

Qualidade também é o que Fabíola mantém para que as bandeiras internacionais não atrapalhem os negócios nas terras brasileiras. Parcerias, inclusive, com fornecedores internacionais, alimentam a diversidade de produtos, e os clientes tem um feedback positivo com essas ações estratégicas.

Mundo verde

Tem aparecido com frequência produtos com apelo do verde, nos quais a natureza é preservada e os brindes mostram que a empresa tem em mente ser socialmente responsável com o futuro do planeta.

Divulgação

Inovar e ter novidades no catálogo de brindes é o que a Blinder tem feito para encarar os desafios. Fabíola ressalta a grande competitividade do setor na capital paulista, e a estratégia é manter parcerias no fornecimento e estoques, para que os clientes tenham à disposição os produtos para registrar o DNA de sua marca. O prazo da entrega, segundo Fabíola, é também fator determinante no atendimento dos clientes, que não podem esperar pelos brindes. Em uma pesquisa aleatória na Internet, através do Google, é possível ver o quanto é grande a concorrência no setor de brindes. Há centenas de empresas espalhadas pelo Brasil. A maior concentração do setor se localiza na região Sudeste, onde é grande a realização de feiras de negócios, exposições, lançamentos de produtos e eventos diversos, onde os brindes marcam sua presença e registram o momento único do evento. Carvalho diz não ter percebido a presença de empresas estrangeiras no mercado de brindes, mas há um certo temor de

Fabiola Mara de Souza, diretora financeira da Blinder

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[Planejamento no Marketing Promocional ]

O Milagre da Materialização DIVULGAÇÃO

U

ma vez me falaram que a parte mais legal de montar

os fornecedores de advertising, digital, Public Relations, e content

um quebra-cabeça é saber que todas as peças podem

dos nossos clientes. E entre as surpresas proporcionadas pelo

ser a solução. Não existe uma só resposta, e todas elas

intercâmbio da multidisciplinariedade, muitas vezes percebemos

têm a mesma chance de ser a peça final. Na verdade ninguém

que o Planejamento de Ativação é visto de forma muito menos

me falou essa frase. Eu é que estava pensando sobre isso outro

estratégica do que realmente é.

dia, e achei legal abrir o texto desse jeito por uma questão de charme, mesmo.

demonstra que ainda existem nichos que, mesmo inconscien-

nejamento se sente quando é incumbido de resolver um problema

temente, separam operação de estratégia e implementação de

de marca, anyway. São equações com múltiplas respostas, sobre

ideia. E nem nos anos 90 estamos mais.

devem encantar a agência (sim, vender internamente faz parte),

O mais engraçado no meio de tantas tarefas que essas missões nos trazem, é que ainda é difícil explicar e compreender, em 140 caracteres, o que efetivamente fazemos no dia-a-dia.

nosso trabalho (o que por si só já seria uma farsa), como também

Mas é com um quebra-cabeça em mãos que o profissional de Pla-

as quais se coloca uma enorme expectativa. E são respostas que Téo Pollini

Isso comprova não só uma estigmatização over-operacional do

o cliente, aumentar vendas, criar vínculo, ser disruptive, prender a atenção do consumidor, contribuir com o awareness, caber no budget, virar conteúdo e, se possível, gerar notícia. Isso tudo sem contar no potencial de ganhar prêmios.

Sinto informar que a operação de ponto-de-venda, o tipo de mecânica, o saco-lacre, o speech, o shrink, a quantidade de promotoras, o uniforme, o brinde, o posto de troca, o cupom “raspável”, o grande prêmio, o take one, o glorifier, o stopper, o broadside, a ilha, a estrutura do evento, o convite, a projeção, o mestre de cerimônias, o estande, a tecnologia de interação

Tudo bem. A gente já se acostumou a cruzar todos esses mega

empregada, o espaço disponível para a exposição de marca e o

desafios na cabeça, e ironicamente se cobra para dar um “check”

que mais vier no pacote são tudo o que menos importa no Pla-

em todos esses itens durante o desenvolvimento dos nossos pro-

nejamento do Marketing Promocional. E a complexidade analítica

jetos. Mas o mais engraçado no meio de tantas tarefas que essas

e criativa com a qual lidamos no dia-a-dia não pode, de forma

missões nos trazem, é que ainda é difícil explicar e compreender,

alguma, ser não-vista, ou simplesmente ignorada.

em 140 caracteres, o que efetivamente fazemos no dia-a-dia. E se a “auto-afirmação planner” for realmente necessária, podemos traçar juntos, a quatro mãos, nossos queridos “to do`s”…

Informo também, com pesar, que para criar um compre-ganhe, uma ação de experiência, uma blitz, convenção, ou um movimento social, nossas armas mais potentes como planejadores não

Mas calma, isso não é tudo. Explicar-se pode ser ainda mais

são (pasmem) o compilado de normas que regem a legislação

complicado quando você trabalha com Planejamento de Ser-

promocional, mas sim o conhecimento humano, a boa interpre-

viços Especializados, o que obviamente inclui as ferramentas

tação de briefing, as referências culturais, a visão de inovação e

do Marketing Promocional. No afã mercadológico (muito bem

o olhar de tendências: um conjunto de ingredientes que inevita-

vindo) de integração das estratégias de comunicação, indepen-

velmente resulta em inteligência criativa. Inteligência essa que

dentemente da disciplina empregada, nós planners do Marketing

deve valer por duas, porque tem que abrir espaço não só para o

Promocional temos sido convidados a conviver muito mais com

encontro de um caminho criativo excelente, como também para a sua materialização na frente do público. E esse é, a meu ver, o maior de todos os challenges do Planejamento Promocional: cuidar para que a magia e a história contadas à distância para os consumidores se mantenham de pé no encontro presencial. Fechando essa conta, o retorno vem. E o quebra-cabeça se completa com louvor.          

Téo Pollini – Gerente de Estratégia da Momentum Worldwide

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#02 w 2013



Divulgação

Renato Frasnelli

Divulgação

[CenoGrafia ]

Trabalho Fresh

Evento 30 anos de Nike

Ação desenvolvida para a Arcor

Cenografia faz a diferença no Marketing Promocional “Buscamos posicionar produtos e agregar valor às marcas e serviços de forma tridimensional e imersiva. É fazer com que o público entre no clima, no ambiente e respire a cenografia.” Patrícia Stefani

U

ma imagem vale mais que mil palavras. E qual é a imagem que as empresas querem mostrar aos clientes? A mais sensacional e incrível possível. Aquela que marca, que registra no consciente e outras áreas cerebrais o momento único. Criar ambientes curiosos, aconchegantes, criativos e impactantes, é o que a cenografia faz dentro do universo do Marketing Promocional. A cenografia está em todos os ambientes, eventos, shows ou ações promocionais imagináveis, e, em alguns casos, inimagináveis. Esse tipo de ação ganha um novo fôlego de tempos em tempos, já que existe uma necessidade de mostrar ao público o valor agregado da ambientalização e da marca. Não existem limites para a cenografia, basta imaginar e encontrar o parceiro fornecedor da solução. Na cenografia, cada evento é um evento, já que as pessoas, o público, os clientes, são diferentes. A cenógrafa, Elaine Zaratin, da Cenoteca Marketing Cenográfico, destaca que esse modelo de comunicação é poderoso. Isso mostra que as marcas buscam fixar seus produtos e seu DNA através de ações promocionais cada vez mais bem elaboradas. Elaine explica que é preciso encarar os desafios de acordo com a necessidade da marca, já que uma cenografia para show é diferente de uma cenografia para uma plenária, que também se difere de um ambiente para peça teatral ou cinema. “Cada caso é um caso e as diferenças são

eliminadas quando se observa o foco principal - que é comunicar e surpreender o público-alvo positivamente. Ganha a marca, a empresa responsável pela cenografia e o consumidor final.” A cenógrafa, Patrícia Stefani, da Fresh Design Projetos Cenográficos, afirma que com tantos eventos, a meta é fugir dos riscos de tudo ficar repetitivo e parecido, por isso os projetos desenvolvidos buscam encantar e ter alma, através do design arrojado. “Nesse contexto, buscamos posicionar produtos e agregar valor às marcas e serviços de forma tridimensional e imersiva. É fazer com que o público entre no clima, no ambiente e respire a cenografia.” Já o diretor da GTM Cenografia, Rodrigo Barros, assegura que a cenografia ou arquitetura promocional é a materialização de uma estratégia de comunicação. “É a ponta mais tangível do plano de comunicação porque está em contato direto com o seu público, seja no ponto de venda, em um evento de lançamento, em um estande ou mesmo numa convenção de vendas.” Em sua opinião, nas formas, nas cores, na ocupação de espaço, nos materiais aplicados no piso ou paredes, das peças especiais e mais elaboradas, em cada elemento de um projeto cenográfico consegue-se identificar os objetivos e público que se busca impactar. “Em um evento temos que buscar oferecer um mix de experiência com a marca, entretenimento, conteúdo, conforto e sentir-se bem. O estande é o grande caldeirão de criatividade, pois tem que ter o impacto, se destacar dos vizinhos e concorrentes, ao mesmo tempo em que busca o mix oferecido por se tratar de um evento”, destaca Barros.

Do martelo aos painéis de lead “Em um evento temos que buscar oferecer um mix de experiência com a marca, entretenimento, conteúdo, conforto e sentir-se bem.” Rodrigo Barros

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#02 w 2013

Transformar o objetivo específico, o sonho coletivo em realidade lúdica é a meta da cenografia. Elaine realça que cérebros e corpos das equipes especializadas em artes plásticas, arquitetura, teatro, cinema, design, novas mídias e eventos compõem o grande time. Cenografia é sinônimo de esforços conjuntos para levar ao


público-alvo experiências inovadoras e que atraia olhos e almas. Marcas investem nesse segmento para levar aos clientes o inusitado, e nisso vários grandes e pequenos detalhes se encaixam para fazer o espetáculo. Fazer a cenografia e acontecer o espetáculo é um desafio proporcional ao desejo de transformar sonho em realidade. Elaine declara que na cenografia, o objetivo é a junção de elementos diversos que causam o impacto nos consumidores, concretizando os desejos das marcas contratantes. “O segredo do sucesso é estar preparado com o que está em pauta no mundo, tais como referências históricas, atualidades, assuntos políticos, o universo das artes, tendências contemporâneas, moda, cinema, teatro e também estar de olho na sociedade.” Patrícia observa que o mercado tem valorizado a criatividade, que pode ou não ser acompanhada de luxo. Ela acredita que o design não está ligado diretamente

Divulgação

Renato Frasnelli

Estande Tetrapack na Fispal

Projeto Samsung Fnac

ao luxo, mas sim a uma necessidade de harmonia, força, estética e estilo, já que grandes peças de design foram criadas para atender ao gosto da maioria das pessoas, de forma universal. “É necessário que projetos de cenografia façam com que haja a conexão entre as pessoas e o ambiente proposto.” Encantamento e magia, resultado e qualidade, momentos inesquecíveis, datas marcantes e emoções são alguns dos argumentos ressaltados por Elaine ao se referir aos desejos do mercado corporativo quando o assunto é cenografia. “Cada vez mais, a cenografia consegue atingir o consumidor através da utilização de ferramentas arquitetônicas e de design, luxo e design, tecnologia e o inusitado.” Nesse sentido, Barros entende que a cenografia pode garantir o sucesso de um evento. “Mais do que ganhar um brinde, o público tem que ter assimilado o propósito do todo que foi construído para ele.”            

#02 w 2013

29


[Direção de Arte ]

Olhar estético e visão periférica a serviço do mesmo ofício DIVULGAÇÃO

F

azer direção de arte… Afinal, que tipo de contribuição traz para quem pratica o ofício? Quando alguém resolve trabalhar nesta área o faz só para refinar o estilo de vida?...

Só para re-armonizar o mundo de acordo com a própria estética? Será que só espera ser reconhecido? Ter seus feitos impressos, gravados ou digitalizados? Pois bem, fazer direção de arte é vivenciar de tudo e poder transformar essa experiência em inputs criativos. É dar um mergulho profundo em mares nunca antes navegados. É revisitar incansavelmente a própria vivência. É cometer bisbilhotices na vida alheia. É embarcar num coletivo de sensações que sempre geram

Márcio Azevedo

um compilado de referências. Prato cheio para os cinco sentidos.

Cada peça de design desejada, cada acorde da música recémbaixada para a playlist, cada camiseta com a “sua cara”… Tudo serve de influência ou é influenciado, tudo compõe e recicla ao mesmo tempo, tudo se manifesta ou vira mix.

É também, flertar sem pudor com a cultura urbana. Deparar-se, vez por outra, com o surpreendente numa esquina, com o banal

Aguçam-se os sentidos. Os cheiros materializam-se… Sob o

num final de escada, com o apressado num vagão de metrô, mas

olhar da direção de arte, dá para projetar a fumaça dos pães de

ter certeza que haverá troca… Escancarada ou tímida, haverá.

queijo e croissants. Contornos sinuosos que certamente enche-

Do lado de cá, a cena lenta quase congelada da senhorinha empunhando os óculos para checar o preço da vitrine. Do lado de lá, o trânsito caótico, a sirene acelerada do serviço público, a velocidade riscando de vermelho e branco o breu, horas antes, cinza chumbo. Mas saiba… Cada reflexo luminoso dos para-brisas que se cruzam pode virar inspiração. Pode virar a textura de fundo escolhida para a próxima foto. Pode sugerir o tema visual do próximo site. Pode ser o background de uma campanha de sucesso… Cada peça de design desejada, cada acorde da música recém-baixada para a playlist, cada camiseta com a “sua cara”… Tudo serve de influência ou é influenciado, tudo compõe e recicla ao mesmo tempo, tudo se manifesta ou vira mix.

riam de vontade quem os visse numa página de revista gourmet. Dá até para saber que o gosto levemente ácido do laranja do suco de maracujá refresca e que o denso marrom do chocolate esquenta. Deduz-se até, que no embate entre o sorvete de baunilha derretendo sobre o brownie, há com certeza um ganhador. Do traveling rotineiro e quase automático do momento de atravessar a rua, pode-se vislumbrar uma “Festa de Babette”. Cada um que vai com suas cores, cada um que vem com seus trejeitos, vai para o menu do córtex. Vira repertório apetitoso. Vai pra galeria de memórias saborosas para ser servida a qualquer momento. Há quem não se intrigue com a intervenção artística da natureza na vida cosmopolitana. Um diretor de arte atento, não… Como não atribuir ao camaleão o mérito conceitual dos uniformes camuflados? Como não ficar ressabiado enquanto uma abelha

Pode-se registrar de tudo nesse parallax… Uma feição caricata,

zoa inquieta com seu amarelo e preto, cores de alerta para o

um sorriso contido, um olhar fixo… Qualquer expressão serve

perigo, sem atribuir a esse evento da evolução das espécies, a

nessa hora, o importante é ter a curiosidade despertada para

correlação com a sinalização nas ruas da cidade? Cones, faixas

que o subconsciente comece a trabalhar. Basta um start e a

de isolamento e pinturas nas lombadas. Reparem.

engrenagem da imaginação põe-se a funcionar.

Enfim, ver a vida pelo filtro da direção de arte pode tornar o

Ser diretor de arte em cidade grande, então? É poder deleitar-

mundo algo sempre interessante. Pode vestir de púrpura si-

-se com a imensa palheta de cores que o dia-a-dia nos ofere-

tuações sem a menor graça. Pode trazer alívio aonde o ar já

ce. Deliciar-se com o show de contraste entre o poliéster e o

é rarefeito. Pode dar um blur em momentos duros. Pode fazer

concreto… Com a sobreposição frenética que a cidade faz com

de um fundo infinito branco um lugar menos vazio.    

seus tons e subtons… Com a harmonização simbiótica do brilho da chuva fria caindo sobre o asfalto quente e preto. Poesia. Arte em movimento.

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#02 w 2013

Márcio Azevedo – Diretor de Arte Agência Super


[LegislAção ]

Obrigações legais exigem adequação por parte de agências e anunciantes

A

implantação da Nota Fiscal Eletrônica, Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) e mais recentemente do Conhecimento Aéreo Eletrônico faz com que fornecedores de materiais, agências e empresas de logística se preocupem com a adequação da documentação e do fluxo fiscal sob pena de inviabilizar ações e eventos pela retenção dos materiais na fiscalização do transporte além do ônus de multas e recolhimento imediato de impostos e taxas. Essa crescente instrumentalização eletrônica das obrigações fiscais com os órgãos do fisco cruzando cada vez mais as informações, reduz significativamente a possibilidade de informalidade na circulação dos materiais. O diretor do grupo DGT e diretor do comitê de Planejamento logístico da Ampro, Carlos Ortiz, garante ser importante reforçar que essas mudanças, embora não tragam grande novidade, tem que servir de alerta para todo o setor. “Agora há a necessidade de escriturar

todas as notas de entrada e saída de materiais e não utilizar a nota de simples remessa como vinha sendo feito pelo mercado.” A partir de agora para distribuir o material para os pontos de vendas, a empresa de logística deve, obrigatoriamente, receber uma nota de cobertura para que possa em nome do cliente despachar o material e emitir as notas para os pontos de venda. “Essa necessidade vai exigir maior agilidade por parte das agências e em determinados momentos até mesmo do anunciante, porque são eles que deverão emitir essa nota de cobertura”, diz Ortiz Quem não cumprir com as determinações legais é passível de multa de 20% sobre o valor da mercadoria. Para garantir que as agências de marketing promocional não sejam pegos desprevenidos, a Associação de Marketing Promocional (AMPRO), fez comunicados que foram distribuídos para todos os associados, ressaltando a necessidade e aplicação das mudanças.    

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[Viagens de Incentivo]

Viagens de incentivo criam diferenciais para as empresas

U

ma ferramenta de marketing tem ganhado atenção ao longo dos anos e se enquadrado como o grande desejo de clientes, fornecedores e colaboradores de grandes marcas do mercado. As viagens de incentivo, é o mais atraente segmento para que empresas de produtos e serviços fortaleçam os laços com seu público, seja ele interno ou externo. No caso de consumidores finais de produtos e serviços, as viagens de incentivo buscam, além da viagem em si, mostrar aos participantes mais que apenas ir de um lugar a outro. Há atividades lúdicas, brindes, visitações curiosas e ações que envolvam o nome da marca no dia a dia de quem é premiado. É unir o útil ao agradável. Viagens de incentivo tem foco e destino pré-definido de acordo com a estratégia da marca e da categoria dos premiados. Ferramenta motivacional de grande valor, as viagens de incentivo resgatam a autoestima dos funcionários, aumenta a produtividade e cria um senso de identidade. A diretora de eventos e viagens da AccentiV’Mimética Clarissa Erbella acredita que os funcionários tendem a mostrar melhor performance em suas ocupações quando se sentem satisfeitos e reconhecidos no ambiente de trabalho, através do marketing de incentivo. Clarissa destaca que as viagens de incentivo é a principal forma de premiação, onde pesquisas mostram que essa forma de reconhecimento é mais lembrada que outras, já que envolve componentes afetivos ao contexto. “É usar a criatividade e fazer a diferença para que a viagem se torne inesquecível. A Accentiv’Mimética aposta em viagens personalizadas para reforçar conceitos importantes das empresas.”

Divulgação

Já o diretor comercial da Travel Idea Incentivos, Wanderley Saldanha Filho está animado com o que vem ao longo de 2013. “A pré-temporada de eventos antes da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas deve agitar o mercado de viagens de incentivo.”

“Não é só a viagem que é dada a pessoa. Ele também conquista prêmios exclusivos. Imagine ganhar uma viagem para Paris e experimentar um restaurante de um chef que vai fazer um prato exclusivo.” Gilmar Pinto Caldeira

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“Não é só a viagem que é dada a pessoa. Ele também conquista prêmios exclusivos. Imagine ganhar uma viagem para Paris e experimentar um restaurante de um chef que vai fazer um prato exclusivo.” Gilmar Pinto Caldeira

Clarissa Erbella, diretora de eventos e viagens da AccentiV’Mimética

Ele ressalta que é grande a expectativa pelo deslocamento de pessoas ávidas em desbravar e conhecer o Brasil, além de vivenciar, claro, a experiência do futebol. Saldanha comenta que espera do clima das Olimpíadas a criação de oportunidades de elevação dos níveis de serviços e estruturação dos produtos para o turismo diferenciado, já que o país ainda “engatinha” nesse segmento, quando comparado a Europa e América do Norte. Outro profissional que aposta nesse segmento de viagens de incentivo, é o diretor da Top Service, Gilmar Pinto Caldeira. Em sua opinião as viagens de incentivos são mais do que esperadas porque fazem parte de um contexto geral. “Não é só a viagem que é oferecida a pessoa. Ele também conquista prêmios exclusivos. Imagine ganhar uma viagem para Paris e experimentar um restaurante de um chef que vai fazer um prato exclusivo. Ai está a grande vantagem da viagem de incentivo.” Por outro lado, a Top Service espera que em 2013 e 2014 tenham projetos dos mais variados, pensando na Copa das Confederações e Copa do Mundo, já que a Top é agente oficial da Fifa para a venda de Camarotes. “Dentro desse contexto, temos uma operação completa e a viagem de incentivo é apenas um braço”, assegura Caldeira. Clarissa aposta nos dados positivos para apontar que o Brasil vive seu auge no mercado de eventos, e claro, mais oportunidades no setor de viagens de incentivo devem acontecer. Ela apresenta dados de uma recente pesquisa do Instituto Alatur, onde a expectativa é que o orçamento para eventos corporativos aumente em 2013 cerca de 12%. “Os dados comprovam que cada vez mais as empresas apostam ainda mais nessa modalidade como forma de fortalecimento de uma marca, fazer novos negócios e promover seus produtos.” Outros dados mostram o cenário positivo e animador. Cerca de 3 milhões de brasileiros devem se deslocar por conta da Copa do Mundo e cerca de 600 mil turistas devem vir do exterior para terras brasileiras. “Isso mostra o potencial do mercado para a realização de viagens de incentivo que tragam como principal chamariz os jogos e todos os eventos que vão girar em torno dessa temática”, finaliza Clarissa.                n


Faça sua parte na AMPRO!

Caderno

A AMPRO está iniciando as atividades do Comitê de Fornecedores de Marketing Promocional e reativando o Grupo de Estudos Acadêmicos (GEA). Os interessados em participar, devem entrar em contato através do comunicacao@ampro.com.br

Logística do Marketing Promocional

A

ntecipar-se aos problemas operacionais e fiscais, divulgando procedimentos técnicos e legais que impactam diariamente o Marketing Promocional. Esse é o papel do Planejamento Logístico. As ações promocionais têm cada vez menos espaço ou tempo disponíveis para equívocos ou retrabalho, deve-se acertar na primeira e a falha pode significar o fracasso. E esta é a principal atenção do Comitê de Planejamento Logístico – antigo Comitê de Logística Promocional, atuante na AMPRO desde 2008. Neste ano, durante a gestão de Kito Mansano na presidência da Entidade, o grupo teve seu foco ajustado e ganhou nova denominação. “O Comitê quer contribuir com os associados da AMPRO, gerando conhecimento técnico relevante para a profissionalização do setor, pois ainda existe um distanciamento entre as expectativas das agências e as possibilidades técnicas da logística”, afirma o diretor Carlos Ortiz, que também é diretor geral do Grupo DGT.

Ao considerar que o planejamento e a logística permeiam todas as empresas da cadeia do Marketing Promocional, o Comitê busca a maior pluralidade possível dos membros participantes, sejam agências, fabricantes de materiais, brindes, clientes finais e empresas de logística. “Estamos sempre abertos à participação dos associados da AMPRO. Todos os interessados podem participar dos encontros do Comitê, basta entrar em contato com a Associação e informar-se sobre nossa agenda de reuniões”, finaliza.   n

A logística não se limita somente ao transporte. Tem muito a oferecer às áreas de criação e produção das agências.

Carlos Ortiz, diretor Comitê Planejamento Logístico

Divulgação

A logística não se limita somente ao transporte. Tem muito a oferecer às áreas de criação e produção das agências, no sentido de viabilizar as ações na melhor condição operacional com prazos e custos adequados. Pode contribuir no planejamento da ação, no tratamento dos dados, na alternativa de embalagens, na definição do tipo de transporte, na estratégia de positivação e na documentação fiscal, entre outros.

obrigações fiscais com os órgãos do fisco, que cruza cada vez mais as informações e reduz significativamente a possibilidade de informalidade na circulação dos materiais. A implantação da Nota Fiscal Eletrônica, Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) e, mais recentemente, do Conhecimento Aéreo Eletrônico faz com que fornecedores de materiais, agências e empresas de logística preocupem-se com a adequação da documentação e do fluxo fiscal, sob pena de inviabilizar ações e eventos pela retenção dos materiais na fiscalização do transporte, além do ônus de multas e recolhimento imediato de impostos e taxas. “Com o apoio da Consultoria Log Tributos, dialogamos com o segmento para fornecermos subsídios para que a AMPRO busque a regulamentação fiscal para o setor promocional junto aos legislativos, municipal, estadual e federal”, complementa Carlos Ortiz.

Uma das principais conquistas do Comitê foi a publicação e distribuição do Guia de Boas Práticas para a Contratação de Serviços Logísticos, cuja primeira edição é de 2009, com previsão de revisão e atualização para 2013. “O Guia terá seus principais tópicos resumidos em um folder para uso diário nas agências. O Comitê prepara também um Guia Fiscal e uma pesquisa sobre o papel e o custo da logística no mercado promocional desenvolvida em uma parceria da AMPRO com a agência Omelete”, informa Ortiz. De acordo com o diretor, para 2013 o Comitê deve desenvolver ainda um curso sobre o papel do planejamento logístico na estruturação das campanhas e ações promocionais. “São benefícios que iremos oferecer aos associados da AMPRO.” Dentre as principais questões discutidas pelo Comitê de Planejamento Logístico da AMPRO, está a documentação fiscal, que ganha destaque pela crescente instrumentalização eletrônica das

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Caderno

Comitê de Marketing de Incentivos busca regulamentação do setor De primordial importância para a economia brasileira, os programas de incentivo, além de motivarem o trabalhador, criam um aumento de produtividade da empresa, melhoria de produtos e serviços e ainda provocam um impacto positivo na economia e uma maior competitividade do País. Ricardo Albregard

O

ano de 2012 registrou importantes vitórias para o Comitê

da divulgação e solicitação de apoio à mudança de lei. “Direta

de Marketing de Incentivos da AMPRO. O novo presi-

ou indiretamente, entregamos cópias do Projeto de Lei, pedindo

dente da Entidade, Kito Mansano, empossado em 2012,

apoio aos Ministérios da Fazenda, do Trabalho, da Justiça à Con-

engajou-se na luta pelo fortalecimento do setor, com participação

federação Nacional da Indústria, à FIESP, ao Grupo Gerdau (muito

inclusive na visita ao vice-presidente da República, Michel Temer,

voltado ao desenvolvimento do trabalhador) e ao vice-presidente

junto com o Comitê, em que se discutiu a importância da regula-

do Brasil, Michel Temer”, lembra o diretor.

mentação da atividade para a melhoria da produtividade nacional. Criado em 2006, o Comitê de Marketing de Incentivos é também

vância são os dois requisitos fundamentais para que uma medida

um dos primeiros Comitês da AMPRO. “Somos, atualmente, 10

provisória seja aceita. “De primordial importância para a economia

empresas do segmento que, entre outras atividades, batalham

brasileira, os programas de incentivo, além de motivarem o traba-

pelo fortalecimento e regulação do setor. Uma das nossas mais

lhador, criam um aumento de produtividade da empresa, melhoria

importantes bandeiras é a criação de uma legislação específica”,

de produtos e serviços e ainda provocam um impacto positivo na

declara o diretor do Comitê, Luiz Alberto de Salles Oliveira.

economia e uma maior competitividade do país”, afirma.

Entre as principais ações de 2012, destaca-se o apoio à criação

Segundo Albregard, o Marketing de Incentivos tem elevado

do novo Projeto de Lei pelo Deputado Federal Pedro Eugênio

potencial de crescimento nacional e mundial mas, para que

(PT/PE), que regulamenta, por lei específica, os programas de

isso ocorra, deve ser inserido no mundo jurídico de forma clara,

incentivo e prêmios de desempenho concedidos pelas empresas

proporcionando a segurança necessária para sua utilização.

aos trabalhadores. “O deputado envolveu-se na questão, convencido da importância das ferramentas do Marketing de Incentivos para a competitividade da economia nacional”, afirma Oliveira.

De acordo com estudo da Fundação do Instituto de Administração (FIA) de 2008, somente nos Estados Unidos investe-se US$ 127 bilhões anuais em campanhas de incentivo e premiações. No Brasil, a

Os programas de incentivo existem há mais de um século e,

indústria de incentivos movimentou, naquele ano, aproximadamente

no Brasil, desenvolveram-se de maneira mais articulada há 35

R$ 7 bilhões, com impacto na geração de renda de R$ 12 bilhões,

anos. As empresas optam por essa ferramenta para motivar

responsável também pela geração de quase 600 mil empregos.

profissionais a atingirem e superarem objetivos, reconhecendo seus talentos e recompensando suas conquistas com prêmios e bens, viagens ou serviços. Esses programas são utilizados para inúmeros fins, como incremento das vendas, valorização do trabalho de equipe, redução de acidente de trabalho e absenteísmo, além de reforçar valores da empresa e gerar novas ideias.

Divulgação

O advogado Ricardo Albregard explica que a urgência e a rele-

Apenas em viagens de incentivo foram investidos R$ 659 milhões em 2008. Desse total, foram premiados aproximadamente 200 mil brasileiros, que, segundo estudos, gastam nesse tipo de viagem quatro vezes mais em transporte, cultura, restaurantes, gerando impostos indiretos. “Esse impacto econômico proporcionaria um efeito multiplicador de renda estimado em 1,7, gerando

O Projeto de Lei 4.088/2012 para a regulamentação do setor foi

uma receita adicional de impostos de cerca de 1,1 bilhão de

apresentado ao Plenário da Câmara dos Deputados em 19 de

reais, de maneira que uma eventual renúncia fiscal provocada

junho de 2012. A AMPRO apresentou nota técnica ao deputado

pela aprovação da lei não teria nenhum impacto negativo do

Miguel Corrêa (PT/MG), relator da primeira Comissão Parlamentar

ponto de vista de arrecadação de impostos”, lembra Albregard.

a que foi encaminhado o Projeto - Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara dos Deputados-, solicitando apoio na sua aprovação. Salles Oliveira, juntamente com Ricardo Albregard, secretário geral do Comitê e advogado, atuaram em conjunto no sentido

O estudo completo da FIA está disponível no site da AMPRO (www.ampro.com.br/arquivos/ANALISE_DOS_IMPACTOS_SOCIO-ECONOMICOS_DA_INDUSTRIA_DE.pdf). Para o 2013, o grupo pretende ainda lançar o “Manual de Boas Práticas do Setor”, assim como um vídeo e uma apresentação institucional da atividade. “Todos esses trabalhos estão sendo

Somos, atualmente, dez empresas do segmento que, entre outras atividades, batalham pelo fortalecimento e regulação do setor. Uma das nossas mais importantes bandeiras é a criação de uma legislação específica. Luiz Alberto de Salles Oliveira diretor do comitê da Ampro

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elaborados por especialistas do segmento. A perspectiva é de que o projeto de lei seja aprovado em duas comissões ainda em 2013 e que siga o curso normal de tramitação, que é passar também pelo Senado e ser sancionado pela Presidência”, finaliza Luiz Salles.

n



Caderno

AMPRO fomenta mercado promo do Sul Trabalhamos uma parceria institucional com a maior referência acadêmica de marketing e comunicação da região. A ideia é unir a expertise da escola com a prática de mercado dos principais executivos das agências associadas, para criar oportunidades para os alunos compreenderem e se inserirem no mercado promo. Andre Dihl

O

mercado promocional na Região Sul tem apresentado

responsável pelas atividades da AMPRO PR/SC e pela dupla

crescimento, especialmente no que diz respeito às

Alexandre Godoy, da Mazah Live Marketing, e Renata Keller,

atividades promocionais regionais. De acordo com

da Marprom, na regional gaúcha. Nossos objetivos principais

informações publicadas no 1º Anuário de Marketing Promocio-

são o fomento do setor, por meio do acompanhamento político

nal, veiculado em 2012, Curitiba é o principal mercado, com

e institucional de áreas-chaves de interesse; e a educação, que

agências que já ampliaram para atuação nacional, seguido de

visa formar estudantes e profissionais para atenderem as de-

Porto Alegre. Além da capital gaúcha, as principais cidades

mandas apresentadas pelo Marketing Promocional no estado”,

que apresentam atividade promocional no Rio Grande do Sul

informa Godoy.

são Caxias do Sul e Santa Maria.

Entre as atividades da Regional RS, um dos destaques é a aproxi-

Os dados oficiais do mercado nos três estados já estão sendo

mação com a ESPM Sul. “Trabalhamos uma parceria institucional

captados pela AMPRO PR/SC, em parceria com a Diretoria Regional

com a maior referência acadêmica de marketing e comunicação

RS. “Estamos desenvolvendo uma pesquisa que trará importantes

da região. A ideia é unir a expertise da escola com a prática de

subsídios a respeito do mercado sulista. Com ela, os associados

mercado dos principais executivos das agências associadas,

terão acesso a dados referentes ao real tamanho do setor, prin-

para criar oportunidades para os alunos compreenderem e se

cipais tendências na decisão dos clientes, áreas de interesse das

inserirem no mercado promo”, afirma o diretor.

marcas e porte das agências”, adianta o diretor regional da AMPRO RS, Alexandre Godoy. “A previsão é de que no início de 2013 já tenhamos estes dados, e é com base neles que pretendemos traçar grande parte do nosso planejamento para 2013”, complementa o diretor regional da AMPRO PR/SC, Andre Dihl.

A edição de 2013 do Festival Mundial de Publicidade de Gramado também promete ser promissora para o mercado local. O terceiro maior evento de publicidade do mundo, que reúne uma plateia de mais de 4 mil pessoas, na sua grande maioria estudantes de comunicação, acontecerá em junho e terá um painel sobre o

As principais agências de Marketing Promocional do Sul estão

Marketing Promocional, coordenado pela AMPRO RS. As atrações

concentradas nas diretorias de PR/SC e RS, com alguns dos

são mantidas em sigilo, mas a intenção é viabilizar grandes

mais representativos fornecedores da cadeia. No Paraná e em

nomes para o espaço.

Santa Catarina já são 15 associadas e, no Rio Grande do Sul, dez empresas fazem parte da AMPRO, com previsão de acréscimo para 15 participantes até o final de 2013. As diretorias regionais são compostas por Andre Dihl, da agência Locus, em Curitiba,

A AMPRO RS destaca-se ainda pelo desenvolvimento de eventos proprietários, que levaram ao mercado a credibilidade da entidade e de seus associados. “Foi assim com o Programa Sinergia, que durante 2 anos trouxe grandes clientes, membros da esfera

Divulgação

pública e diretores de agências de publicidade para discutir o mercado promocional. Para 2013, temos um enfoque novo para fomentar a percepção de criatividade do nosso setor”, afirma Alexandre Godoy. A diretoria estuda o desenvolvimento de uma plataforma que dialogue com a economia criativa e que insira a entidade no cenário de eventos de selo internacional, como os TEDx, as Creative Mornings e outras franquias de alto valor agregado para criativos. Está também nos planos da Regional RS, para 2013, uma estratégia para conquistar ainda mais interesse dos universitários para a SAMPRO Semana Acadêmica do Marketing Promocional. Considerado o maior encontro nacional de universitários de Comunicação e Marketing, o evento teve destaque também no Paraná, com a reunião de centenas de alunos nas Universidades POSITIVO, UNIBRASIL, PUC e UNICURITIBA. “O principal objetivo dos encontros foi despertar o interesse dos estudantes de

Andre Dihl, diretor regional da AMPRO PR/SC

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Comunicação Social Publicidade e Propaganda, Administração


de facilitar o acesso a informações do mercado, por meio de palestras ministradas por diretores de agências associadas à

Divulgação

e Marketing pela atividade do Marketing Promocional, além

AMPRO”, explica Andre Dihl. A atuação das agências, o nivelamento de cargos e salários, perfil profissional, perfil dos clientes e os valores dos Jobs foram outros dos assuntos discutidos em Curitiba, durante um encontro que reuniu associados AMPRO PR/SC. “O evento resultou na troca de informações entre diretores de agências do segmento e deixou em evidência a atual visão sobre o setor. Pretendemos organizar novas edições para 2013”, afirma Dihl. Já em Porto Alegre, a entidade tem investido também em aproximação, mas de forma especial com o Conrerp 4ª Região – Conselho Regional dos Profissionais de Relações Públicas, para proporcionar um entendimento mais claro sobre os limites e áreas de mútuo interesse. “Queremos minimizar possíveis confusões a respeito da atuação do Marketing Promocional e das Relações Públicas”, diz Alexandre Godoy. Em âmbito governamental, a AMPRO RS tem promovido ainda

Alexandre Godoy da Mazah Live Marketing

encontros periódios para discussões a cerca da recente licitação

Outras informações sobre o mercado promocional do sul

realizada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul para a

podem ainda ser acessadas no novo espaço conquistado pela

área de eventos, com o propósito de oferecer o conhecimento e

AMPRO PR/SC no portal da Gazeta do Povo, o principal jornal

o respaldo da entidade para a esfera pública.

de Curitiba - http://1pg.com.br/blogosfera.        n

O Programa Sinergia durante 2 anos, trouxe grandes clientes, membros da esfera pública e diretores de agências de publicidade para discutir o mercado promocional. Para 2013, temos um enfoque novo para fomentar a percepção de criatividade do nosso setor. Alexandre Godoy

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AMPRO agenda primeiros workshops de 2013 A AMPRO já definiu os primeiros eventos que irão compor o calendário de workshops de 2013. Neste ano, a programação terá início em março, com periodicidade mensal, para que os profissionais interessados possam planejar melhor suas agendas. No mês de março, o evento “Tecnologia na gestão de ações promocionais” será ministrado por Fabio Arazaki, sócio da Gobee. Arazaki é formado em Sistemas para Internet pela FAE Business School e Administração de Empresas pela UEL/UFPR. Fundada em novembro de 2011, a Gobee atua no mercado de desenvolvimento de soluções tecnológicas para internet com foco em sistemas para gerenciamento de ações de trade-marketing, promoções e merchandising.

Já em abril, a AMPRO trará o tema “Caminho de Compra no PDV - Diferentes mensagens em diferentes momentos até o ato da compra”, com Julio Augusto Mello Gomes, da Invent Promo. Gomes possui 17 anos de experiência na indústria de bens de consumo, com amplo conhecimento nas categorias de saúde, higiene, beleza e eletro portáteis, atuando em posições sênior em Trade & Shopper Marketing e Gestão de Key Account Global. Com experiência internacional, atua com varejo alimentar e farma em diversas categorias. Durante dois anos viveu nos Estados Unidos, onde trabalhou com o Walmart International, e hoje é Sócio Diretor da Mind Shopper e Facilitador e Líder de Projetos na INVENT®. Os workshops acontecerão na sede da AMPRO, em São Paulo. A carga horária será a mesma trabalhada em 2012, de 4 horas, com início às 9h e término às 12h. Para outras informações e reservas, acesse: www.ampro.com.br

Associados AMPRO fazem a diferença O grande desafio das empresas anunciantes é contar com a parceria de agências altamente especializadas e capazes de desenvolver projetos cada vez mais ousados e criativos. Os associados da AMPRO aqui listados fazem parte desse seleto grupo. Agência Cacau Agência Mood Agência Um Eventos AGPROMO ALLIS ALMAP BBDO Ambiental Expedições Ampla Ponto Antares Antidoto Design Arandas Marketing Boutique Art&Log Logística Promocional AS Promo ASPN Soluções Legais Ativação Mkt Promo Atmosfera 360º Atomo Comunicação AUGURI PROMOÇÕES E EVENTOS Avantgarde Barsil B2 Agência Babel Banco de Eventos BASTIDORES MARKETING E EVENTOS BATUQUE PROMO Bem+Comunicação Integrada Bendita Agencia! BFerraz Boldness Borghierh/Lowe Brainbox Design Brandworks Comunicação Camacho Canal de Marketing Canalgrafix CARAS E BOCAS Caroline Fazolim CasaNova Comunicação - SP CC&M CDN Charme Comunicação Chias Marketing

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Claudio Mello Conceito Concept Promocional Contato Promoções Creata Brasil Criacittá Criativa Promoções e Eventos D/Mattos Promotion Dabster Comunicação De Facto Digaí Comunicação Digimaker Divina Comédia DM Promoter DPTO Promoçoes Dr. Eventos Dream Factory Duetto Duo Viagens E*MOTION ECCO EVENTOS Edmundo Monteiro Santos Almeida Elza Tsumori ETC & TAL ETNA FIGER 360 Freead Comunicação G2 Brasil GDA.2 Ginga,brasilis GLOBAL MARKETING PROMOCIONAL LTDA Grupo ADMA Eventos Grupo TV1 Gruponove Comunicação Guia MKT Hands HOT SHOP GROUP HOUSEMIX Hype Comunicação IBPG

Idealizar ILTDA MKT iMax Eventos Infiniti Immaginare IN LOCO MARKETING PROMOCIONAL Innova Group Ioio Promo IT Mice Travel Solutions Jchebly Promo José Gaspar Brandão Joy Eventos e Promoçoes JPL Trade Marketing Khristy Negrão Pereira Know-How MKT e Eventos Latin Promo Latin Promo LE DONNE COMUNICAÇÃO Licia Fabio Produçoes e Eventos LTDA Life Unidade de Trade Marketing Locus Promoção Estratégica Logos Promocional Luli Hunt Cidadania Corporativa MADI BRASIL Marcativa Mariana Carolina Rodrigues Mark UP MARKETING HOUSE Marksom Marprom Mc 4 Mega Comunicação Mega Share Mix Brand Experience Mix Marketing e Eventos MKT Promo MOLLS Momentumww Monumenta Comunicação MR Promoções e Eventos

MuleBule Mult Promo Eventos N&N Marketing Nação Promo Nascimento Turismo Netza Promoções e Eventos New Promotion New Style Promoções One Stop Onze MKT Opção X Mkt Orbee Viagens Estratégicas OutPromo PLANO1 PNEL Ponto Zero Produções Primecomm Comunicação Ltda PRODUÇAO DE IDEIAS PROGIRO PROMOACTION PROMOCIA Promoeventos Promolink Queensberry - Agência de viagem e turismo Ilimitada Quest Comunicação Total Rafael Vinicius Duarte Bisco RG7 Comunicação RIA Inovação Rio 360 ROCK COMUNICACAO Router Group S&AA s7 eventos SALLERO Samba.Pro Santa Promo Marketing Promocional SD COM Sheila Cristina Dineli Ferreira Simple

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