P2 Opinião P3 Entrevista P4 Geral P4 Mundo P5 Colunistas P6 Agenda
Conheça os primeiros passos fundamentais para fazer intercâmbio na coluna “Vida fora do país” de Stephany Guebur e Maria Luiza de Paula. (P5)
No aniversário do álbum Let it Be, Pamela Castilho fala em sua coluna sobre a importância das músicas dos Beatles. (P5)
Curitiba Céu claro, com predomínio de sol ao longo do dia
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Quarta-feira, 08 de maio de 2013
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IA ENTREVISTA de
JúliaTrindade
Mauri König compartilha experiências trabalhocom alunosdejornalismo
O repórter especial da Gazeta do Povo conta mais sobre sua carreira e sobre a importância do diploma de jornalismo
Por onde anda?
Editorial Oestressenotrabalhopodeserum dosfatoresquedesencadeiaasatitudes descuidadasdepoliciais.Essetipode comportamentocriaumambiente perigosoparaapopulação. (P2)
O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Descubra o que tem feito oex-alunoDaniloAmoroso. (P2)
Direitos de regulamentação Empregadosdomésticosganham novosdireitosepatrõesdevem regulamentarseuscontratos. (P4)
Meia Entrada,RouboIntegral A principal reivindicação para a aprovação da lei vem de produtores culturais. (P2)
AGENDA Na P6
Confira na página 6 uma notícia do dia 08 de maio de 1970. Data de lançamento do disco Let It Be da banda The Beatles. É o décimo terceiro e último gravado pela branda britânica. Possuí um total de 12 faixas, entre elas sucessos como Across The Universe. Saiba mais sobre a programação
Segurança Novoserviçode enviodesms éimplantado noInstitutode Identificação. (P4)
Quarta
P2
OPINIÃO
Editorial No último domingo, o Fantástico exibiu uma reportagem com imagens que mostraram a perseguição ao traficante Matemático. O vídeo é chocante não pela caçada em si, mas pelo jeito que ela foi executada. A operação, que foi realizada à noite em uma comunidade carente do Rio de Janeiro, foi considerada arriscada por especialistas de
segurança pública, pois os tiros foram disparados sem preocupação com o cidadão que pudesse ser atingido. Infelizmente, operações policiais que carecem de compromisso com a segurança dos cidadãos comuns são comuns no país. É fato que a ação dos policiais é importante para combater o crime cada vez mais crescente e marcante no Brasil, porém, acima de tudo, os oficiais
devem garantir o bemestar da população que eles se comprometeram a proteger. Ou seja, a vida de um inocente deveria pesar mais que a captura de um criminoso. Afinal, quando o trabalho policial começa a afetar negativamente a vida dos cidadãos, ele acaba perdendo o significado e se tornando um problema que deve ser combatido. Vendo pelo lado dos policiais, é possível
Artigo
P3 compreender que essa profissão está sempre relacionada a muita pressão e os resultados são muito cobrados. É nesse ponto que entra a questão dá má remuneração e condições ruins de trabalho. Porém, a partir do momento em que o policial tem a função de proteger os civis, o estresse tem que ser substituído pela valorização do próprio trabalho. É importante que a população cobre e reclame
quando acontecem casos tristes como o do entregador de gás carioca, de apenas 21 anos, que foi baleado durante uma troca de tiros em Jacarezinho no Rio de Janeiro. Se os valores morais dos policiais não são suficientes para garantir um trabalho mais cuidadoso, a pressão da população pode ter um efeito diferente.
Lis Claudia
Em dias nos quais o mundo é sacudido por ondas de crises e insatisfação popular, vemos as mais variadas manifestações de povos exigindo mudança, como na Europa, onde milhares tomam as ruas para expressar indignação com as taxas de desemprego e ameaça de recessão, e a “Primavera Árabe” que já derrubou quatro ditadores, começou na internet e rapidamente ocupou as praças e ruas das cidades do Oriente Médio. Aqui no Brasil vivemos o que pode ser considerado um dos momentos de maior envolvimento dos cidadãos com assuntos ligados à política dos últimos anos. Informações sobre políticos e seus feitos são compartilhados com uma velocidade que nenhum outro veículo antes da internet foi capaz de proporcionar. Campanhas são realizadas e assinaturas colhidas. E, apesar disso, não conseguimos obter as mudanças que esperamos. Muitos brasileiros sonharam com o acesso à internet e, quando ela se tornou popular, percebeu-se que poderia se tornar uma ferramenta poderosa no combate às desigualdades sociais e à corrupção. Possuíamos, então, uma ferramenta capaz de unir pessoas ao redor da mesma ideologia e fazê-las lutar pela mudança que desejavam. Quando os primeiros abaixo-assinados contra a corrupção começaram a surgir e os primeiros eventos de protesto foram criados, ficamos entusiasmados com a possibilidade de conquistar o país que desejávamos. Toda essa mobilização, entretanto, não saiu do meio virtual. Vivemos uma realidade alternativa no ambiente digital. Na rede, podemos ser quem não conseguimos (ou não queremos) ser na vida real. Esse efeito parece ter se estendido ao consciente cidadão da maioria dos brasileiros. Na web nós questionamos, assinamos pela queda de políticos que não acreditamos serem os indicados para dirigir a nação e, quando clicamos em “desligar”, voltamos a ser a geração apática e desprovida de ideologias que não se dá ao trabalho de ocupar o espaço público e exigir respostas dos que
representam os interesses do povo (ou deveriam). Apesar de não contarem com o avanço tecnológico existente hoje, as gerações anteriores à nossa realizaram conquistas que entraram para a história do país e influenciaram positivamente a vida de todos os brasileiros. Em 16 de abril de 1984, cerca de 1,6 milhões de pessoas se reuniram na Praça da Sé, em São Paulo (enfrentando ainda os últimos resquícios da Ditadura Militar) para reivindicar a emenda constitucional que permitiria mais tarde o voto direto para presidência. Em 1992, os “Caras Pintadas” foram às ruas das capitais brasileiras exigindo a renúncia de Fernando Collor. A atual geração nasceu com direito ao voto, direitos trabalhistas e liberdade de expressão e de culto. Aparentemente, essa geração não sabe como lutar por uma ideologia e nunca experimentou a sensação da conquista de cidadania. Os poucos que ativamente lutam por uma ideia ou direito sofrem sozinhos as consequências sociais de sua escolha. Os eventos criados na internet para manifestações populares contra governantes corruptos ou a favor de alguma causa recebem milhares de “curtidas”, porém, uma pequena porcentagem de pessoas realmente comparece ao evento – a média de presentes nas manifestações do “Movimento Fora Renan” nas capitais é de 150 pessoas e 1,6 milhões assinaram a petição que pede sua renúncia. Talvez, se milhares de pessoas fossem ao Congresso ou à Câmara, se a população insatisfeita tomasse as praças e ruas com seus gritos de “Fora Renan” e “O Feliciano não me representa”, estes não ousariam desafiar uma multidão que conhece seus direitos e exige que sejam respeitados. Se essa geração deseja ser responsável pelo fim da impunidade aos que praticam a corrupção e construir um país justo e igualitário, é chegada a hora de desligar o computador, pintar a cara e ir às ruas com a consciência de que “...quem sabe faz a hora, não espera acontecer.”
Por Onde Anda? Reitor José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Coordenação dos Coordenadora do Curso de Jornalismo Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador Ana Paula Mira Editores-chefes Júlio Rocha e Marina Geronazzo Editorial Júlio Rocha e Júlia Trindade O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30 Fone: (41) 3317-3044.
Danilo Amoroso Sou da turma de 2006 da então UnicenP. Após alguns meses sem emprego fixo, em agosto de 2007 fui contratado pela empresa NZN, de Curitiba, que mantém, entre outros, os sites Baixaki, Baixaki Jogos e Tecmundo.
proporcionou uma grata surpresa na vida: o palco. Fiz parte do Grupo de Teatro que começou como para, a empresa decidiu atividade do curso de Jornalismo e hoje é uma investir em vídeos. extensão da Universidade. Sempre com a direção de Minhas narrações Marília Ferreira, integrei o elenco de 2003 até 2011, agradaram ao pessoal mesmo depois de formado. A experiência com o grupo daqui (obrigado, Witiuk!), me credenciou para o exame da banca do SATED e ganhei uma nova (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de perspectiva de carreira. Diversões do Estado do Paraná). Fiz a prova em 2011 Pouco depois, passamos e consegui meu registro de ator profissional. a elaborar vídeos com apresentação. Hoje narro boa parte dos vídeos dos nossos sites e apresento os quadros fixos “Melhores da Semana” e “Checkpoint”.
Comecei como redator do Baixaki, elaborando descrições de programas e jogos para computador. Minha experiência Como a internet não universitária na UP me
Acervo Pessoal
Meia-entrada, roubo integral Um levantamento divulgado nesta semana pela rádio Band News FM revela que nós, curitibanos, somos “agraciados” nos fins de semana, feriados, dias úteis, inúteis e chuvosos a pagar o valor mais caro da região Sul do país para ir ao cinema. Algo que deveria ser uma diversão acaba não sendo tão divertido para o bolso do consumidor. De acordo com a pesquisa, aqui no Paraná, o preço cobrado pelo ingresso chega a ser 10% mais alto do que em outras capitais do Brasil como Florianópolis e Porto Alegre. Na quarta-feira passada, Dia Nacional do Trabalho, resolvi diminuir um pouco do tédio daquele feriado chuvoso e ir ao cinema. Primeiro dia do mês, meu salário de estagiária ainda não tinha entrado na conta, mas só para um cineminha pensei “acho que dá”. Como o filme que escolhi só estava em cartaz no Espaço Itaú de cinema no Shopping Crystal, não tive opções. Para meu azar, ao chegar na bilheteria, descubro que, além de só serem transmitidas nesse cinema, todas as sessões eram na pomposa “sala VIP”. Ironia ou não, a pesquisa divulgada nesta semana revela que justamente esse é o cinema com o ingresso mais caro da cidade. Na ocasião, o preço cobrado por ser feriado era R$ 44. Felizmente, o status “estudante” permitiu que o abuso financeiro fosse R$ 22 mais barato.
Entrevista
maio, 2013
Ana Krüguer Porém, um projeto de lei em trâmite na Câmara dos Deputados, já aprovado pelo Senado no fim de abril, quer limitar a venda da meia-entrada em cinemas e em outros eventos culturais. A proposta quer que apenas 40% do total de ingressos vendidos seja destinado a clientes com o benefício. Locais como o Espaço Itaú de Cinemas, ou o cinema Imax instalado no Shopping Palladium, que de fato oferecem uma estrutura diferenciada para o público, justificam o valor cobrado nos ingressos. Mas infelizmente, há tempos o preço da maioria dos grandes eventos culturais da cidade é incoerente. A principal reivindicação para a aprovação da lei vem de produtores culturais que reclamam do excesso de descontos no setor. A classe reconhece a alta porcentagem de ingressos vendidos com o benefício e inflaciona o valor cobrado em níveis absurdos para compensar a perda. O desconto para estudantes, que deveria incentivar o acesso à cultura, acaba esbarrando na estratégia de lucro do empresariado. É inegável que o dinheiro arrecadado nas bilheterias seja menor com o número de beneficiários da meia-entrada, no entanto, caso a lei seja aprovada, artistas e produtores culturais terão que rever os valores cobrados do público. Hoje, os 41% da população que têm direito ao desconto é composto por estudantes e idosos. Além de criar a cota de 40%, o projeto prevê a inclusão de portadores de deficiência e jovens de até 29 anos com renda mensal de até dois salários-mínimos. Isso representará o surgimento de uma verdadeira “corrida maluca” entre esse grupo, na tentativa de chegar primeiro e conseguir comprar seu ingresso pela metade do preço. Se o dinheiro vem do salário de estagiário, da aposentadoria ou do Bolsa-Família, não importa. Se o preço cobrado for justo (e coerente) a gente paga.
QUARTA 08 MAIO, 2013
Mauri König fala sobre as dificuldades do jornalismo investigativo Jornalista premiado foi alvo de ameaças e conta sobre experiências adquiridas na sua área de atuação
marina geronazzo
O repórter do jornal “Gazeta do Povo” Mauri König, esteve ontem na Universidade Positivo para realizar uma palestra aos alunos do curso de Jornalismo. O convidado foi escolhido pelos estudantes do quarto ano que participam das aulas de Estágio Supervisionado I. König é um dos jornalistas investigativos mais premiados do Brasil e trabalha como repórter há mais de 22 anos. Recebeu prêmios como Esso e Vladimir Herzog, e atuou em jornais como o Estado de S. Paulo e o já inativo Estado do Paraná. Durante a palestra falou sobre questionamentos que os jovens que buscam a profissão de jornalista podem enfrentar no decorrer de seu trajeto. Na opinião de Mauri, os jornalistas são muitas vezes movidos pelo idealismo da profissão. O desejo de mudar uma realidade deve ser capaz de influenciar a busca das causas do fenômeno, e a contextualização que irá mostrar a dimensão do problema. Esse tipo de investigação é capaz de levar o leitor a uma compreensão maior sobre o assunto.
há exploração sexual de crianças e adolescentes. A gente tinha que buscar as fontes de informações e ainda convencê-las de que nós estávamos bem intencionados para que elas pudessem conversar, nos dar entrevistas. Por exemplo, em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, estávamos eu e o Albari dentro de uma boate que nós julgávamos ser um local de exploração sexual, quando na verdade estávamos dentro da casa do maior traficante da fronteira do Brasil com o Paraguai. Se nós fossemos pegos ali é difícil avaliar que tipo de risco a gente estaria correndo, e seguramente nós não estávamos no lugar mais seguro do mundo. Foram várias situações semelhantes, e que a gente tinha que na hora medir os riscos e avaliar se valeria a pena ficar ali por uma informação ou não. Então eu acho que essa foi
experiências aqui para o captar um instantâneo da meio acadêmico? realidade e disseminar a informação pelas várias R: Eu acho que é uma redes sociais. A questão é via de mão dupla. Eu com que qualidade que ele vim aqui não só para vai levar essa informação. transmitir conhecimento, Então é aí que eu acho que eu vim para receber a formação acadêmica do também, a cada pergunta jornalista vai ajudar a que me fazem ou a cada criar o grande diferencial vez que eu venho falar entre qualquer cidadão sobre um assunto eu comum, que se acha vou agregando novas um comunicador, e ele informações para mim. vai qualificar o tipo de Eu me vejo identificado tratamento que ele vai com a função social do dar àquela informação até jornalismo, eu acho que levar à audiência. Como eu tenho também por buscar o melhor conteúdo obrigação tentar levar essa para aquele instantâneo minha ideia para futuros da realidade que vai profissionais da imprensa, interessar as pessoas, para que mais gente veja para não se tornar uma o jornalismo não só como informação comum e um meio, uma profissão, vaga? Não é um cidadão como um meio de ganho qualquer que capta um financeiro apenas, claro instantâneo, e que põe nas que é, mas para que redes sociais pra muita vejam o jornalismo como gente ter acesso àquela uma missão social. Eu informação, é alguém que tento levar essa ideia do assume o compromisso jornalismo como uma com a informação, porque função social de interferir ela teve esse tempo na nas injustiças sociais, universidade para pensar
a situação mais difícil de conseguir informação da maioria das reportagens que eu já fiz até hoje.
como um instrumento de mudança, de melhora da vida de pessoas.
Você é uma referencial para o pessoal da Universidade, você está sempre aqui no meio, eu queria saber, pra você, qual a importância de levar essas discussões, o u as suas
Existe hoje uma discussão muito ampla sobre o diploma de jornalismo. Qual é a sua opinião sobre isso?
“Se nós fôssemos pegos ali é difícil avaliar que tipo de risco a gente estaria correndo, e seguramente nós não estávamos no lugar mais seguro do mundo.”
Qual foi a situação mais difícil que você passou para conseguir criar, conseguir as informações para construir a matéria? Teve alguma situação muito complicada? R: Eu acho que, quando você trabalha numa reportagem investigativa, em que os assuntos, as informações estão escondidas, porque há grupos que têm interesse em mantê-las escondidas, tirando proveito de alguma forma com isso, é difícil. Mas eu acho que foi quando eu e o Albari Rosa percorremos a fronteira norte do Brasil para mostrar a dinâmica do tráfico de pessoas nas fronteiras brasileiras, em especial de crianças, e adolescentes para fins de exploração sexual comercial. Porque ali nós partíamos literalmente do zero. Eu tinha feito pesquisas prévias, estudando o assunto para ver se já tinham publicado alguma coisa a respeito nessas regiões de fronteira, mas ali na cidade, especificamente naquela região de fronteira, nós partimos do zero, nós tínhamos que identificar os locais de prostituição, pois onde há prostituição possivelmente
R: Não vamos colocar o foco no diploma em si, mas sim na formação universitária de jornalistas. Eu acho que esse período que se passa na universidade é o período de maturação e reflexão sobre a profissão. É de
preparo e qualificação porque, hoje, qualquer cidadão que tenha um celular em mãos, que tenha uma máquina digital, é um potencial comunicador, ele pode
e refletir sobre isso para levar de uma forma que seja útil para sociedade em geral. Acho que é uma das explicações possíveis da importância da formação em jornalismo. Mesmo depois das ameaças que você sofreu, você faria tudo de novo? R: Imagino que eu faria, mas talvez, de uma maneira diferente. Talvez eu me exporia menos em riscos, mas acho que eu nunca me arrependi do que eu fiz, do que eu publiquei. Então hoje eu seguramente faria outra vez, porque eu acho que o objetivo era de uma contribuição social.
JúliaTrindade
Mauri König lançou o livro “Narrativas de Um Correspondente de Rua” no ano de 2008. O livro reúne várias reportagens premiadas feitas pelo autor ao longo de sua carreira de jornalista.
GERAL
QUARTA 08 MAIO, 2013
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Stephany & Maria
Agendamento online e envio de sms facilitam a retirada de documentos no Instituto de Identificação MARINA GERONAZZO
O Instituto de Identificação do Paraná iniciou em março deste ano um sistema de informação via sms, no qual é enviado ao número de celular cadastrado os dados preenchidos anteriormente no agendamento pela internet. A sms contém informações como, data, local e horário de atendimento. De acordo com dados da agência de notícias do Paraná, desde que foi implantado esse serviço no estado, o índice de pessoas que não compareceram na data marcada sofreu um decréscimo de 30 %. De acordo com Mauricio Lopes que trabalha na subdivisão técnica do Instituto de Identificação,o sistema de agendamento online foi planejado devido às dificuldades que eram encontradas em períodos sazonais. “Criamos esse novo sistema, pois estávamos
sentindo muita dificuldade nos agendamentos durante os períodos sazonais, que ocorrem em meses como dezembro, janeiro e fevereiro. Nesses períodos, grande parte das pessoas sente dificuldade em lembrar-se de realizar o agendamento, pois se encontram de férias, em viagens, ou estão preocupadas correndo atrás de matrículas escolares”, afirma Mauricio Lopes. Em parceria com a Celepar (Companhia de Informática do Paraná), o Instituto de Identificação criou o método de agendamento online, onde é necessário que o cidadão entre no site e faça o agendamento marcando a data e o horário que deseja. Logo que o processo é encerrado, é enviada uma mensagem ao número cadastrado, retomando a confirmação de dados. A mensagem então é reenviada 24 horas antes da data marcada do agendamento, para que dessa forma a população não se esqueça do
horário marcado para retirar a carteira. O projeto foi implantado na capital no ano passado, e já se encontra em várias cidades do estado como, Londrina, Maringá, Toledo, Cascavel, Guarapuava, Laranjeiras e Foz do Iguaçu. O estudante de Jornalismo da Universidade Positivo Guilherme Dias, teve dificuldades ao retirar sua documentação enquanto o sistema não estava em funcionamento. “Perdi minha identidade e fui fazer a segunda via, agendei pelo site do Instituto de Identificação e não recebi nenhuma sms me avisando sobre a data agendada. Fiz minha identidade dia 14 de fevereiro e me deram o prazo de cinco dias para
buscar a documentação após o pagamento. Após os cincodias, fui até o Instituto de Identificação das Mercês retirar meu RG e ele não estava lá.Ele havia sido mandado por engano junto com outros quatro para o Instituto de Identificação do centro.” afirma Guilherme. Guilherme Dias acredita que o novo projeto criado pelo Instituto de Identificação poderá ser útil, se funcionar da forma correta. “Sobre o projeto, acho que é bem útil se funcionar direito, pois muita gente acaba esquecendo-se da data, e não sabe quando deve ir retirar o RG.” conclui o estudante. Fora o envio da sms, e do agendamento online, podem ser realizados atendimentos com encaixe nos postos,em
casos de urgência para a retiradado documento. Nesses casos, pessoas prioritárias como os idosos tem maior facilidade para retirar sua documentação. O Instituto de Identificação ainda criou uma opção que torna o agendamento acessível até mesmo para aqueles que não têm acesso à internet, nessas situações é possível que o cidadão obtenha o serviço no próprio posto. Outros sistemas têm sido implantados no estado pelo Instituto, que ampliou o sistema de informatização em 256 unidades. O sistema que pretende reduzir o tempo de entrega da identidade foi desenvolvido novamente em parceria com a Celepar.
ECONOMIA
Nova PEC traz mudanças para os trabalhadores domésticos Patrões, além de alterar o registro na carteira, também podem fazer acordos direto com os empregados Viviane Menosso
No dia 2 de abril, o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB), promulgou a proposta de emenda à Constituição (PEC), ampliando regras que dão mais direito aos empregados que trabalham em ambientes residenciais ou familiares. Estão incluídos profissionais responsáveis pela limpeza da residência, lavadeiras, passadeiras, babás, cozinheiras, jardineiros, caseiros de residências na zona urbana e rural, motoristas particulares, cuidadores de idosos e até pilotos de aviões particulares. As mudanças que já entraram em vigor são a jornada máxima de trabalho que será de 8 horas diárias e 44 horas semanais, podendo ser monitorada pelo esquema folha de ponto; agora as horas extras terão que ser pagas e o valor será de, no mínimo, 50% a mais da hora normal; normas de segurança, higiene, saúde e segurança terão de ser respeitadas; deverá haver reconhecimento de acordos e convenções coletivas dos trabalhadores; haverá proibição do trabalho noturno perigoso para menores de 16 anos.
Os empregados domésticos também terão direito a horário de almoço/descanso, que não poderá ser inferior a uma hora ou superior a duas horas e será descontado 6% do salário relativos ao vale-transporte. Para empregados que têm filhos com até cinco anos, passará a receber auxílio escola e creche. E os trabalhadores com ganhos de até R$ 971,78 reais terão direito a benefício salário-família. Além disso, a nova PEC cita algumas outras medidas que foram aprovadas mais tarde, como adicional noturno; obrigatoriedade do recolhimento do FGTS; seguro-desemprego; seguro contra acidentes de trabalho e indenização em caso de despedida sem justa causa. Antes, esses trabalhadores já tinham direito a pagamento de ao menos um salário mínimo ao mês, integração à Previdência Social, um dia de repouso remunerado por semana (geralmente no domingo), férias anuais remuneradas, 13º salário, aposentadoria, licença gestante e paternidade, e carteira de trabalho. Agora, com a nova PEC, esses empregados serão
Vida fora do país
Fazer um intercâmbio é uma experiência única. Mas antes de embarcar, há muita coisa que precisa ser feita. Veja como se preparar. Escolha uma agência É preciso cuidado e atenção na hora de escolher uma agência, pois é ela quem vai dar toda assistência e suporte quando você estiver no exterior e aqui no Brasil também. Procure conversar com pessoas que já viajaram, pergunte o que eles acharam da agência que escolheram e se ela deu o suporte necessário. Também pesquise sobre a agência na internet, buscando referências. É algo que parece simples, mas é muito importante, pois você não quer ser deixado na mão enquanto estiver lá. Escolha o seu pacote
Louise Ferreira Netto
Novo sistema de informação via sms reduz faltas ao agendamento
bem mais beneficiados. O chefe de família, Pedro Gouveia, que tem empregada doméstica há 12 anos, concorda com as novas medidas e conta que fez um acordo diretamente com ela: “Quando for causado algum dano à residência, como roupas danificadas ou louças quebradas, irei descontar da sua remuneração. Assim como elas têm direito, o patrão também deve ter.” Zenaide da Silva, empregada doméstica da casa, concorda: “O Pedro já regulamentou meu contrato de acordo com os novos direitos, e se eu danificar alguma coisa, irei cumprir o acordo feito com ele!”. A bancária e dona de casa Fernanda Moura, que possui empregada doméstica,
ficou contente com a nova PEC: “Elas são trabalhadoras como todos os demais, por isso devem ter os seus direitos assegurados.” Sua empregada, Maria Helena Penteado, diz: “A Fernanda sempre foi uma ótima patroa, e depois da nova PEC ela cumpriu com todos os acordos”. Esses trabalhadores domésticos no Brasil totalizam 6,6 milhões de pessoas, sendo a maioria mulheres (6,2 milhões). Essas regras da nova PEC não estão incluídas para os trabalhadores domésticos esporádicos, chamados diaristas. Para o patrão se adequar às novas regras, é preciso fazer o registro dos trabalhadores em carteira. E, além disso, o ideal é que faça
um acordo diretamente com o empregado, para deixar claras as novas mudanças, como o fato de não ser permitido fazer mais de duas horas-extras por dia. É importante também elucidar os novos direitos com aqueles que dormem no trabalho, para não haver problemas posteriores. Quanto ao horário de trabalho, em que o mais correto é fazer a “folha de ponto”, o ideal é que o trabalhador todos os dias anote na folha a hora que chegou e a hora que saiu, sempre com sua assinatura. Ter duas cópias deste documento (folha de ponto), uma para o patrão e outra para o empregado, também é muito importante.
Acervo Pessoal
Maria Helena Penteado, empregada doméstica a 9 anos, já está fazendo o sistema ‘folha de ponto’, e fica contente com a nova Lei
COLUNISTAS
TERÇA 07 MAIO, 2013
A segunda etapa do processo é escolher qual intercâmbio fazer. Existem diversos tipos: para fazer o ensino médio, estudar uma língua estrangeira, entre outros. Se estiver com dúvida, peça para seu agente de intercâmbio explicar de forma detalhada as diferenças entre eles. Leve em consideração quais são as suas necessidades pessoais e qual o seu objetivo com essa experiência. Tome cuidado também com a escolha do país para onde você quer viajar. Cada país é bem diferente um do outro, então pesquise bastante.
Preparação psicológica Fazer um intercâmbio não é algo fácil. Você vai ter que deixar sua família e seus amigos, ir para um lugar diferente do que você está acostumado e com pessoas que você não conhece. Esteja preparado para enfrentar essas e outras dificuldades, mas não entre em pânico! É normal nos primeiros dias se sentir deslocado, com saudades da família, mas não desanime. Aos poucos você já vai se sentir mais confortável e se adaptar a essa nova realidade. O melhor jeito de se preparar é evitar criar muitas expectativas. Dificuldades vão ocorrer e isso faz parte da experiência. Vá com a cabeça aberta e sem preconceitos. Acredite se quiser, mas as coisas mais legais são exatamente aquelas que você não espera. O que levar Duas das maiores dúvidas que surgem no pré-embarque são como fazer a mala e quanto levar de dinheiro. Não deixe para trocar seu dinheiro quando estiver lá, pois o câmbio em geral fica mais caro, principalmente em aeroportos. Não leve dinheiro na mala, mas também não deixe tudo em um único lugar na sua bolsa de mão. Para definir o valor que você quer levar, faça uma conta das suas despesas no destino, como transporte,
Palavra de expert x palavra de apaixonado A música foi sempre algo muito presente na minha vida. Posso dizer sem dúvida que herdei a mesma paixão do meu pai, vendo desde pequena ele manusear discos e mais discos. Mas, antes de tudo, é bom deixar claro que aqui quem vos fala (escreve, no caso) não é uma exímia entendedora, mas sim uma apaixonada. Sobre o nome da coluna: para quem não sabe, Eight Days A Week é uma música do disco Beatles for Sale. O nome foi escolhido por vários motivos. O primeiro, porque sou uma fã inveterada de Beatles. O segundo: “Eight days a week, I love you. Eight days a week, is not enough to show I care” – é mais ou menos essa a relação que eu tenho com a música que, na minha humilde opinião, foi uma das melhores coisas já feitas pelo ser humano. Independente de haver sete ou oito dias na semana, passar um deles sem ouvir pelo menos algumas notas tem o mesmo significado de um dia não aproveitado e, consequentemente, também significa Pamela de mau humor.
Parando de falar sobre a colunista em si e começando a coluna de fato: ainda no tema Beatles, exatamente há 43 anos, era lançado Let it Be. A data é motivo de felicidade e tristeza ao mesmo tempo. Felicidade porque é no álbum que estão várias
músicas maravilhosas da história da banda, como Let it Be, Get Back e Across the Universe. A tristeza vem por conta de Let it Be ter sido o décimo terceiro e o último disco lançado (Abbey Road foi gravado antes de Let it Be, mas foi lançado depois)
alimentação, moradia etc. Pense também que você vai querer fazer compras, trazer alguns presentes para o Brasil. Uma dica é fazer um cartão de débito de moeda estrangeira. É muito mais seguro do que andar com dinheiro e a maioria das agências de intercâmbio dispõe desse serviço.
“Maria Luiza de Paula é estudante de jornalismo, tem 20 anos e já fez intercâmbio na Inglaterra e nos Estados Unidos.”
Quando for organizar sua mala, veja qual será a estação do ano que você vai pegar. Lembrando que o inverno e o verão desses países não são necessariamente iguais aos que estamos acostumados aqui no Brasil. Por exemplo, o Canadá. Lá o inverno é extremamente rigoroso, então não adianta também levar muitos casacos brasileiros, pois eles não vão te proteger do frio canadense. A dica é levar apenas o básico para passar as primeiras semanas. Não exagere na quantidade, pois você eventualmente vai acabar comprando coisas novas. Fique atento ao peso das suas malas, pois cada país tem suas regras em relação à bagagens.
“Stephany Guebur é estudante de jornalismo, tem 19 anos e fez intercâmbio no Canadá.”
Em geral, as agências fazem orientações préembarque para auxiliar os intercâmbistas. Não perca! Elas vão explicar esses e outros detalhes pensando no tipo de intercâmbio e no país que você está indo.
Pamela Castilho Eight days a week do fenômeno que, ainda com mais de quatro décadas após seu começo, continua conquistando inúmeros fãs. Com 12 faixas, seis delas gravadas ao vivo, a produção do álbum foi marcada por dois adiamentos. Ele estava previsto para ser lançado
primeiro em junho de 1969, mas a data foi remarcada para setembro do mesmo ano. Depois, o lançamento do disco foi novamente adiado e ele foi lançado no então dia 8 de maio de 1970. Mesmo sendo julgado como ótimo pelos fãs, não agradou
Paul McCartney, que não gostou do resultado final. Em 2003, Paul lançou a versão idealizada por ele, o Let it Be... Naked. Escrevendo o meu texto criei uma nota mental: ouvir Let it Be... Naked será a próxima tarefa a ser feita. Não que essa seja uma tarefa árdua,
aliás, muito pelo contrário. Em maio de 1968, o filme Let it Be foi lançado em conjunto com o álbum. Assim como o disco, o documentário tem um lado melancólico: retrata a última apresentação ao vivo da banda, realizada no telhado do edifício da Apple
Corps. Para mim, o aniversário do disco é ainda mais especial. O meu primeiro contato mais significativo com Beatles aconteceu há aproximadamente cinco anos, quando cursava o ensino médio. Nesse ano, fiz amizade com uma menina que já há muito tempo era fã dos meninos de Liverpool. Ela me emprestou um dos álbuns - acho que dá para adivinhar qual: Let it Be. Eu sempre adorei a pegada rápida de Get Back e cantarolava Let it Be no caminho para a escola. O disco, com certeza, tem um espaço especial guardado na minha prateleira e também no meu coração.
“Pamela Castilho sempre gostou de música e de escrever. Em sua coluna ela compartilha esses seus dois amores”
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QUARTA 08 MAIO, 2013
CINEMA A morte do demônio (Cinemark Barigui; UCI Estação; Cinesystem Shopping Cidade)
AGENDA NOTÍCIANTIGA
Em transe (Cinemark Mueller; Cinesytem Curitiba; UCI Estação; Itaú Cinemas; UCI Palladium) Homem de Ferro 3 (IMAX; Cinemark Barigui; Cinemark Mueller; Itaú Cinemas; UCI Estação, Cinesystem Shopping Cidade; Cinesystem Curitiba) Meu pé de laranja lima (Cinemark Mueller) Somos tão jovens (Cinemark Barigui; Cinemark Mueller; Itaú Cinemas, UCI Estação, Cinesystem Shopping Cidade; Cinesystem Curitiba; UCI Palladium) Oblivion (Cinemark Barigui; Cinemark Mueller) Os Croods (UCI Palladium; Cinemark Barigui; UCI Estação; Cinesystem Total; Cinemark Mueller) Vai que dá certo (UCI Estação; Cinesystem Total) Depois de maio (Itaú Cinemas) Viúvas (Cinemark Mueller) Um bom partido (Cinemark Barigui)
Feiras Livres Matutinas Feira do São Francisco – Rua Davi Carneiro – das 7h às 11h30. Feira do Bigorrilho – Rua Roquete Pinto e Rua Martin Penna – das 7h às 11h30. Feira da Vila Izabel – Rua Professor Dario Veloso – das 7h às 11h. Feira do Boa Vista – Rua Nossa Senhora de Nazaré – das 7h às 11h. Feira do Xaxim – Rua Cascavel – das 7h às 11h. Noturnas Feira do Hugo Lange – Rua Dez. Rodrigo Otávio – das 17h às 22h. Feira do Bacacheri – Rua Helena de Oliveira Cunha – das 17h às 22h. Feira do Alto da Glória – Rua Ivo Leão – das 17h às 22h.
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