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Ano XIV Edição 773
Quinta-feira, 16 de maio de 2013
lona.redeteia.com
Projeto Tudo Aqui Paraná gera atrito entre Cássio Taniguchi e Tadeu Veneri Arnaldo Alves/ANPr
A proposta do projeto, proposto pela Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral do Paraná, é reunir o atendimento de diversos órgãos como Copel, DETRAN, polícias Civil e Federal, Banco do Brasil e os Correios. O principal fator divisor de opiniões é o alto valor de investimento para tornar possível o projeto. O valor estimado para implantação, que será feito por um empresa terceirizada, é de três bilhões de reais, que será pago mensalmente por 25 anos à empresa que realizar o trabalho. Página 3
O projeto defendido por Taniguchi está suspenso para que maiores esclarecimentos sejam dados
Lei obriga crianças a irem à escola a partir dos 4 anos Antes da reformulação da lei, a idade mínima era de seis anos. Mesmo assim, 8o% das crianças de quatro anos já estão matrículadas em colégio. O objetivo da lei é fazer com que o restante das crianças da mesma faixa etária iniciem sua formação. Pais e professores demonstram reações divididas sobre a decisão. Página 4
NOTÍCIA ANTIGA
Mulheres taxistas
No dia 16 de maio de 1929, o fatídico ano em que a bolsa de Nova Iorque quebrou, acontecia a primeira edição da que hoje é a premiação mais popular do cinema americano, o Oscar. A estatueta da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos foi dada pela primeira vez nas doze categorias (que hoje são 24). Segundo dados do sindicato de taxistas do Paraná, as mulheres representam 5% do total de motoristas de táxis no estado. Mesmo que não haja manisfetações contra mulheres trabalhando como taxistas, existem Página 6 usuários que priorizam veículos guiados por homens.
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Colunas
Página 2 Política
Privacidade
Por onde anda?
“A sensação de desordem se une a uma sensação de tentativa de impunidade por aqueles lados também, com outra PEC, essa de número 37, a qual pretende tirar do Ministério Público (MP) o poder de investigação criminal”, Bruna Bozza.
Após a polêmica gerada pelo vazamento dos nomes de usuários do aplicativo Bang wiht friends, Pedro Garcia comenta o rumo que a privacidade dos internautas está tomando com a popularização cada vez maior das redes sociais.
O que fazem os estudantes de jornalismo depois de for- “Padrão não só no modo mados? Saiba por onde anda de vestir, mas também no a ex-aluna Silvia Guedes.
Moda
modo de falar, no modo de agir, e o mais cruel de todos: a forma do seu corpo”, Elana Borri.
Teatro Em sua coluna de teatro de hoje, Larissa Mayra comenta a peça Amores Difíceis, que está em cartaz no Teatro Novelas Curitibanas até domingo. Página 5
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OPINIÃO
Editorial O panterão do PSC O vereador Rogério Campos (PSC) apresentou nesta segunda-feira (13) um projeto de lei que destina 20% da frota de ônibus nos horários de pico exclusivamente para mulheres. Segundo Campos, que tentou extinguir a URBS no início deste ano, o objetivo do ônibus cor-de-rosa é evitar casos de abuso dentro dos veículos públicos. A notícia gerou polêmica não só em Curitiba, mas no Brasil inteiro, que se
envolveu na discussão do assédio sexual. Há muitas falhas a serem analisadas no projeto, que é semelhante aos vagões de metrô exclusivos para mulheres no Rio de Janeiro. A primeira delas é a segregação. A proposta representa um retrocesso significativo em relação ao que as mulheres conquistaram até hoje. Se a fonte do problema é o estuprador, o governo deveria garantir a punição severa deste criminoso.
Afinal, quem deve mudar é o algoz, não a vítima. Outro equívoco alarmante é a total indiferença com a atual situação do transporte público de Curitiba. A capital já está tendo que arcar com os gastos do projeto do metrô, cujo desenvolvimento teve que ser repensado recentemente. Além disso, o sistema de transporte coletivo enfrenta um grave problema: o número de frotas e de funcionários quase
não consegue suportar a demanda de passageiros na cidade. Isso implica o baixo rendimento de motoristas e cobradores, a insatisfação da população e, consequentemente, a má qualidade do serviço prestado. Com tantos transtornos envolvendo o assunto, uma proposta que ofereça uma verdadeira melhoria no transporte e uma campanha séria que faça com que a sociedade respeite a mulher da maneira como
O app do sexo e sua falta de privacidade O aplicativo para Facebook, Bang With Friends, prometia deixar muitas pessoas felizes com a possiblidade de conseguir encontros sexuais de forma privada e discreta. Ele funciona da seguinte maneira: uma lista de amigos será mostrada, você escolhe alguns deles e, se os dois estiverem a fim de um encontro, será mandado um e-mail para as duas partes comunicando o interesse mútuo. O slogan do Bang With Friends é “Seus amigos nunca saberão se você está interessado por alguém, a não ser que um deles também esteja”. Ou seja, se algum de seus amigos não tivesse segundas intenções com você, sua privacidade estaria intacta. Teorica-
mente. Infelizmente (ou felizmente, depende do ponto de vista) ocorreu um erro no aplicativo e, acessando um link especifico, era possível visualizar todos os seus contatos que o utilizavam. Algumas polêmicas surgiram devido a isso, muitas pessoas comprometidas estavam envolvidas com o app, e as redes sociais (me aventuro a dizer: principalmente o twitter) começaram uma chacota em massa. A empresa que desenvolveu o aplicativo comunicou “Nós levamos a questão da privacidade muito a sério no Bang With Friends, e a maioria dos usuários não terão seus dados expostos. Se você instalou o aplica-
tivo depois de janeiro, pode ter certeza de que não aparecerá no Facebook (a não ser que você mude suas configurações de privacidade)”. O assunto privacidade dentro de redes sociais gera polêmica desde os tempos do Orkut. Neste caso, não é diferente, o aplicativo em questão apenas errou ao adicionar discrição e privacidade como uma de suas qualidades. O erro foi da empresa. Obviamente, deveriam ter certificado melhor a sua programação e feito os reparos corretos em tempo, antes de acontecer toda essa baderna. Quanto aos usuários, as pessoas são livres para decidir o que é bom e o que não é para si próprias, e se es-
ela merece seriam muito bem-vindas. Em vez disso, um projeto de lei absurdo que em nada ajuda a mudar a mentalidade machista da sociedade é apresentada. Essa atitude de buscar a solução mais rápida sem pensar em impactos sociais e econômicos é um reflexo da carência de profundidade e conhecimento político do PSC, que embasa suas propostas basicamente em fundamentalismo religioso.
Pedro Garcia colheram tentar conseguir sexo pelo Facebook, que o façam, só tem que existir a consciência de aguentar as consequências por essa escolha. Para alguém que é comprometido, elas podem ser bastante graves: fim de namoro, divórcio e afins. Pra que correr o risco de terem provas pra usarem no tribunal em uma possível briga jurídica? Meu conselho: vai pra uma balada ou para um bordel. Já para os solteiros, elas são mais leves, no máximo o sarro exagerado, e provavelmente cheio de humor negro, dos amigos. Anos e anos de repressão sexual, sem entrar nos motivos de ela existir para não gerar brigas, e aqui estamos, em uma era em que a sexu-
alidade nunca foi tão livre, porém, o julgamento de quem usou esse aplicativo, assim mesmo, foi quase que instantâneo. É da natureza humana julgar, ter preconceitos e até dá pra mudar isso, mas não será de uma hora para outra. Eu confesso que quando cliquei naquele link para a lista dos meus amigos usuários do Bang eu quase enfartei de tanto rir, e sim eu julguei as pessoas. Depois da crise de gargalhadas que parecia infindável, eu parei para pensar e cheguei à seguinte conclusão: eu não deveria julgar as pessoas por estarem exercendo sua liberdade sexual, todos merecem sentir-se satisfeitos com seus prazeres, cada um do seu jeito.
Por Onde Anda? Reitor José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Coordenadora do Curso de Jornalismo Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador Ana Paula Mira Editores-chefes Júlio Rocha e Marina Geronazzo Editorial Júlia Trindade O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30 Fone: (41) 3317-3044.
Silvia Chandoha Pessoa Guedes Ainda na faculdade, fiz estágio na assessoria da Intercom, da Secretaria do Meio Ambiente (de observação e por um curto período) e da Polícia Militar, quando amadureci profissionalmente. Foi difícil aceitar a realidade de aguardar um cargo comissionado para continuar na PM ou buscar outro emprego. Seis meses sem saber para onde ir. Pensei em mestrado, mudar de profissão, currículo para lojas em shoppings... Mas fui indicada, fiz testes e entrei na comunicação do Coritiba Foot Ball Club. Faz dois anos que vesti a camisa e faço um pouco de tudo no setor, mas minha função principal é a manutenção do site e a edição das revistas do clube. É uma rotina desgastante, mas ao mesmo tempo apaixonante pela imprevisibilidade do futebol. E ver o time para o qual você trabalha sendo campeão é uma delícia, dá um ânimo a mais. Que venha a Copa do Brasil, que este ano é nossa.
Acervo Pessoal
Pec’s...plocs, BUM! Não é de hoje que escândalos, equívocos, confusões e polêmicas vêm movimentando o país. Quando você acha que a coisa já está feia na saúde, na justiça, na educação, que a corrupção é certa e que a coisa não pode piorar, querem enfiar “goela abaixo” do povo brasileiro duas PECS a 33 e a 37. A primeira quer Emendar à Constituição e submeter as decisões do Judiciário ao Congresso. Ou seja, impões limites ao STF que deixará de ter a última palavra quando o assunto é constituição. Protocolada em 2011, encontra-se atualmente parada. E se for aprovada altera três artigos da
constituição federal. Com tais alterações passaria a ser necessário o voto de quatro quintos dos membros dos tribunais para que uma lei seja considerada inconstitucional. No que se refere ao Supremo, seriam necessários os votos de nove dos 11 ministros (em vez de seis, como atualmente). Quando questionada a legalidade de emendas à Constituição Federal, a decisão do Supremo não seria mais definitiva. Depois do julgamento pelo STF, o Congresso teria de dizer se concorda ou não com tal decisão. Caso discorde, o assunto deverá ser submetido a
Bruna Bozza plebiscito. Seria uma transferência de poder do Supremo para o Congresso quanto à aprovação de súmulas vinculantes, o que obrigaria juízes de todos os tribunais a seguirem um único entendimento acerca de normas cuja interpretação seja objeto de controvérsia no Judiciário. Para a aprovação de uma súmula, o Congresso dependeria do voto favorável de pelo menos 257 deputados e 41 senadores. O que essas mudanças causam ao país, além de uma clara tentativa de burlar ainda mais o sistema e tornar mais fáceis as coisas pra quem está acima da população? Se aprovada, tal
emenda provocará uma contradição quanto às funções nos três poderes; o Brasil, que em muitos anos foi terra de ninguém, continuará pelo mesmo caminho. O poder estará concentrado nas mãos de pessoas específicas e não de quem deveria: o povo. Mas não para por aí. A sensação de desordem se une a uma sensação de tentativa de impunidade por aqueles lados também, com outra PEC, essa de número 37, a qual pretende tirar do Ministério Público (MP) o poder de investigação criminal. Ela prevê a exclusividade das investigações criminais às Polícias Federal e Civil, o que gera a pergunta: e quem fiscalizaria esses
órgãos? O MP passaria a mero espectador das barbáries e roubos que acontecem no país, sem poder intervir. O autor desse projeto é o deputado federal Lourival Mendes Fonseca Filho (PT do B-MA), que a meu ver não conhece o significado da palavra impunidade. Se aprovada, a PEC 37 daria sim a chance que queríamos para chamar nosso país de CIRCO. Duas emendas aprovadas, com um claro ar de “politicagem barata”, que podem não só significar o retrocesso do Brasil, como o começo de uma nova onda, agora “menos culpada” de corrupção e impunidade.
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GERAL
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Projeto Tudo Aqui Paraná gera conflito entre opositores políticos Tadeu Veneri discorda principalmente do valor da proposta de centralização de serviços Arnaldo Alves/ANPr
JOÃO LEMOS
O projeto Tudo Aqui Paraná, que está suspenso desde o dia 4 deste mês tem o objetivo de concentrar 171 serviços públicos em um único local de sete municípios, sob a administração de uma empresa privada, oferecendo à população acesso fácil a um atendimento de qualidade. A medida tomada pelo governo do estado suspende por tempo indeterminado a licitação para a criação das nove unidades no Paraná, sob a alegação de que é necessário mais tempo para esclarecer o projeto. O motivo da suspensão do Tudo Aqui Paraná, da Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral do Paraná (SEPL-PR), é a polêmica que ele tem criado. A bancada da oposição na Assembleia Legislativa (AL), que é liderada pelo deputado Tadeu Veneri (PT), questiona o conceito da proposta, afirmando que, além de o valor para a sua efetivação ser muito alto – R$ 3 bilhões -, ela foi elaborada com base em estudos inconsistentes. De acordo com Veneri, que acompanhou a última audiência na Assembleia realizada pelo secretário de Planejamento, Cássio Taniguchi (PSDB), as pesquisas realizadas para o Tudo Aqui Paraná superestimam os atendimentos que seriam realizados em Curitiba. Conforme ele explica, o próprio Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) afirmou que os dados contidos na planilha do programa podem estar exagerados. Para o petista, o projeto, que consiste em uma parceria público-privada (PPP) e que, portanto, será administrado também por uma empresa particular, está superfaturado e tem indicativos de corrupção. “Não é necessário privatizar um serviço que o Estado já executa. Além disso, o projeto implica benefícios para o agente privado e prejuízos para o agente
público”, declara. O deputado reconhece que a iniciativa do projeto é positiva, mas diz que a forma como ele tem sido desenvolvido é inadequada. Segundo ele, o ideal seria que houvesse o envolvimento somente de servidores públicos, como acontece em outros estados, como o da Bahia e o de Minas Gerais, que já há algum tempo tiveram implantados programas semelhantes ao Tudo Aqui. “Em outros estados, esses serviços são feitos com a supervisão do próprio governo e a preços mais baixos”, completa. Veneri ainda satiriza a declaração de Cássio Taniguchi, de pretender, dentro de cinco anos, substituir o atendimento presencial do Tudo Aqui pelo eletrônico. Para ele, o conceito do projeto é obsoleto e, por isso, essa ação não seria possível. O deputado diz, ainda, que recebeu ontem (15) toda a documentação referente ao processo de ação cautelar que solicitou ao desembargador Abraham Lincoln Calixto, do Tribunal de Justiça. A ideia, segundo ele, é conseguir o cancelamento do projeto.
O outro lado De acordo com a assessoria do secretário Cássio Taniguchi, o orçamento do Tudo Aqui não é excedente, pois foi realizada uma análise de viabilidade financeira e econômica: “A modelagem do projeto foi exaustivamente trabalhada justamente para não haver sobre custos”. De acordo com ela, as irregularidades que a oposição aponta são a maneira encontrada para criar polêmica e negação por parte da sociedade. A assessoria do secretário também afirma que a comparação que o deputado Tadeu Veneri faz entre a iniciativa daqui e a de outros estados é insustentável, pois ela não considera a qualidade da estrutura de prestação de
Cássio Taniguchi esclareceu que as centrais que o Governo do Estado quer implantar vão facilitar o acesso do cidadão a serviços federais, estaduais e municipais. serviço. “Minas Gerais possui unidades de atendimento cujo custo por usuário é 80 centavos mais barato do que o modelo daqui, mas as centrais mineiras possuem uma oferta de 108 serviços a menos do que o paranaense”, exemplifica. Sobre a necessidade de privatizar a proposta, a assessoria diz que executar o projeto por meio dos procedimentos tradicionais (sem a Parceria Pública Privada) levaria mais tempo e acarretaria riscos ao poder público. “Com a PPP, o Estado concentra a atenção na qualidade e eficiência da prestação de serviço público”, completa. O dinheiro previsto para a realização do Tudo Aqui, esclarece a assessoria, são recursos do Tesouro do Estado, instituição que disponibiliza créditos para a realização de obras de interesse público.
Entenda o projeto Conforme o site oficial do Governo do Estado, o Tudo Aqui tem como objetivo aperfeiçoar e valorizar o atendimento ao cidadão, por meio da implantação de unidades de atendimento em pontos estratégicos, de modo a facilitar o acesso do cidadão aos serviços centralizados. Com a privatização, ficará a cargo da empresa vencedora da licitação realizar toda a administração das centrais
de atendimento, que envolve a gerência de filas, a limpeza, a segurança e a manutenção, entre outros. Enquanto o projeto vigorar, durante os próximos 25 anos, o Estado pagará mensalmente cerca de R$ 10 milhões ao parceiro privado pelo serviço prestado. Entre os serviços a serem oferecidos estão Sanepar, Copel, DETRAN, Polícia Civil, PROCON, Banco do Brasil, Polícia Federal, Correios, COHAB, Vigilância Sanitária e URBS. O valor do programa (R$ 3 bilhões) foi determinado com base em estudos realizados em 2011, que estipularam as demandas de atendimento previstas nas Centrais de Atendimento. As cidades que receberão um Tudo Aqui são Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Cascavel, Ponta Grossa e Guarapuava. A assessoria da SEPL diz que, conceitualmente, não há diferenças entre o Tudo Aqui e o trabalho que já é desenvolvido na Rua da Cidadania, em âmbito municipal. Segundo ela, porém, em termos de qualidade de prestação de serviço e monitoramento de demanda, por exemplo, a estrutura do Tudo Aqui é maior.
Licitação O processo de licitação que decide qual empresa administrará o Tudo Aqui já está acontecendo, mas foi
suspenso por determinação do Governador Beto Richa. Segundo a assessoria do secretário Taniguchi, assim que autorizado, o processo continuará nos termos da lei. As empresas que entrarão na disputa serão conhecidas somente uma hora antes do julgamento da licitação. O deputado Tadeu Veneri, no entanto, acredita que, por conveniência dos gestores do projeto, somente a empresa Shopping do Cidadão (ou associadas a ela) tem chance de vencer a disputa. O Shopping Cidadão foi a única a se apresentar para realizar os estudos de viabilidade do programa.
Conflito político: Tadeu Veneri versus Cássio Taniguchi O secretário de Planejamento e Coordenação Geral do Paraná, Cássio Taniguchi (PSDB), e o líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Tadeu Veneri (PT), divergem sobre o projeto Tudo Aqui Paraná, que prevê a centralização de serviços públicos. Para o petista, o orçamento do programa está supervalorizado, pois se baseia em dados incoerentes. Taniguchi, no entanto, afirma que os custos do Tudo Aqui são aceitáveis, pois foram estipulados com base em exaustiva análise de viabilidade financeira.
Atraso nas obras do Parque do Monge incomoda habitantes da Lapa Em entervista ao Lona, o vereador lapeano Célio Guimarães comenta a situação do parque JÚLIO ROCHA
O Parque Estadual do Monge é um dos principais pontos turísticos da cidade histórica Lapa. O fechamento para revitalizações em 2009 está gerando revolta entre os lapeanos. O vereador Célio Guimarães está ativo na movimentação contra o fim do descaso para com o parque e deu um entrevista para o Lona sobre o assunto. Lona: Como ocorreu o fechamento do parque? Célio Guimarães: O fechamento ocorreu no início de 2009 para a retirada das árvores exóticas (pinus e eucaliptos) com pouca divulgação e informação para a população e turistas. Nem
placa existia na época, dizendo que o parque estava fechado. Os turistas “batiam a cara na porta”. Lona: Como o fechamento impactou a cidade Lapa? CG: Fecharam o que a Lapa tinha de mais sagrado com a promessa de revitalização, de melhorar as condições para a visitação. Com isso, milhares de turistas deixaram de frequentar nossa cidade. Restaurantes existentes no parque foram fechados e artesãos perderam um excelente local de vendas de seus produtos. Lona: Os prazos para o término da obra foram adiados várias vezes, como isso
aconteceu? Quais foram as justificativas? CG: As obras foram divididas em duas fases. A primeira compreendia a eliminação das árvores exóticas, a construção dos banheiros, mirante, passarelas e receptivo. Na segunda, localizada no início da escarpa devoniana, seria instalado restaurante, lanchonete, áreas de lazer, estacionamento etc. A primeira fase era para ser concluída quando o parque completasse 50 anos, em fevereiro de 2010. Todavia, um contrato foi assinado em novembro de 2010 com uma empresa que teria 210 dias para concluir essa etapa. Ainda estamos nessa primeira fase com
obras inacabadas. Lona: Atualmente, qual é o prazo que foi dado para o fim das obras? CG: Depois de várias reuniões com o IAP, agora o órgão não fala mais em prazo, pois até agora não cumpriu nenhum. Lona: Qual é a reação do povo Lapeano? Eles estão reagindo? De que forma? CG: Desde o início das conversas sobre a revitalização, existiu um conselho em que participavam membros da comunidade. Porém, o descaso era tão grande que as pessoas desistiram de partici-
par. Em 2009, promovi uma audiência pública na Câmara, pois os prazos para início já tinham estourado. Procuramos todos os responsáveis, fizemos protesto, abaixo assinado entregue nas mãos do governador Pessuti, colocamos outdoor, chamamos imprensa. Estamos exigindo respeito por nossa cidade. Nosso local sagrado merece comprometimento por parte do governo do estado. No início deste ano, fomos novamente conversar com o presidente do IAP que nos informou estar providenciando o reinício das obras. Porém, até agora não nos informaram mais nada. Vamos fazer mais protestos em breve.
Educação
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Mudança na lei altera tudo na escolaridade de crianças Crianças devem ficar na escola obrigatoriamente a partir dos 4 anos e isso não deixa pais de alunos muito contentes DA REDAÇÃO
Na sexta-feira dia 05 de abril o governo republicou a lei de nº 12.796 com algumas alterações. Antes essa lei previa que crianças deveriam ser matriculadas nas escolas a partir dos 6 anos e agora passa ser aos 4 anos de idade, com isso tornou-se obrigatório para a criança não apenas os ensinos fundamental e médio, mas também a pré-escola. Em 2009, nessa mesma lei, foi implantado um artigo que exigia que municípios oferecessem gratuitamente o ensino a partir dos 4 anos, sem ter a obrigatoriedade das pessoas em matricular seus filhos. Cerca de 80% das crianças em todo o Brasil já estão matriculadas, o objetivo com essa emenda na lei, é que esses 20% restantes também tenham o ensino até 2016. Libera Beatriz, pedagoga da creche CAIC Cândido Portinari, acredita que para as crianças de quatro
anos ficar na creche significa estar muito longe da família desde novinhas, diz também que a criança já nessa idade consegue produzir em sala de aula “aprendem a se relacionar e tem contato com a linguagem artística por esse lado é bom e para os pais que precisam trabalhar também”, Libera diz que a lei foi mal pensada e que as escolas são vistas de fora, “Eles precisam rever o currículo das escolas, a proposta pedagógica e a formação dos professores”. Já para os pais de alunos, a lei foi bem-vinda, porém não acreditam que tal mudança cause uma melhoria na educação. É o caso de Francielli Correa que matriculou seu filho Cauê, mas não acredita que o fato de ele estar na escola a partir dos 4 anos faça alguma diferença. “Matriculei o Cauê na pré-escola mas não estou vendo resultado ne-
nhum, ele vai lá e só brinca, como ainda é muito pequeno; já minha sobrinha que tem 7 anos começou agora a alfabetização e já está na escola há um bom tempo.” A pergunta que fica aos pais de alunos é se conseguirão ou não matricular seus filhos. Segundo Marcos Rogério, o que mais o preocupa com relação a essa lei é não ter vagas em todas as escolas. “Se antes que não era obrigatório já era complicado matricular nossas crianças, fico imaginando como ficará agora que é obrigatório”. Em 2009, o número de crianças da pré-escola matriculadas em todo o Paraná era de 181.554. Dois anos depois, esse
Alana Teter
Saída de crianças da escolinha em Campo Magro número subiu para 448.989 e a expectativa é de que até 2016 o aumento seja de 100% de crianças nessa faixa etária matriculadas. O ensino das crianças funcionará diferentemente do resto dos estudantes. Para os pequeninos a carga horária mínima será de 4 horas diárias para quem estudar em apenas um turno e de 7 horas para quem estudar o dia inteiro, totalizando 800
horas por ano e distribuídas em 200 dias. Outra mudança é que a frequência das crianças deverá ser controlada, sendo exigido o mínimo de 60% de participação do aluno no total de horas. O aluno ainda deverá ser acompanhado pelo professor como se estivesse em uma escola normal. As crianças deverão fazer uma avaliação que registre seu desenvolvimento.
Comportamento
Mulheres que trabalham como taxistas ainda sofrem preconceito diariamente em Curitiba Mais de dez anos depois de começarem a atuar no ramo, apenas 5% da frota de táxis de Curitiba são mulheres; esse número aumentou 162% de 2008 para 2012 MAIARA YABUSAKI
A partir dos anos 40, após o início da revolução feminista, as mulheres passaram a reivindicar seus direitos e buscar por igualdade no mercado de trabalho. Uma das profissões majoritariamente exercida por homens é a de taxista. A primeira rádio taxi do Brasil começou em 1976, em Curitiba, no entanto há apenas pouco mais de dez anos as mulheres começaram a atuar nesse ramo no país. Roseli de Almeida, de 36 anos, começou a trabalhar como taxista há quatro anos. Entrou no ramo por falta de opção, já que nunca terminou o ensino médio e tinha como exemplo em casa seu pai que foi taxista por 43 anos. “Depois que meu pai morreu, há quase cinco anos, eu me vi numa situação complicada na minha vida, porque não tinha emprego fixo e tinha que sustentar minha mãe, que na época estava muito doente.” No entanto, o início não foi fácil. Ela passou a usar o carro que seu pai havia deixado para ela e continuou no mesmo ponto onde ele trabalhava, mas por uma coisa ela não es-
Curitiba conta com 2,2 mil atualmente; 110 são mulheres perava: o preconceito. Segundo ela, quando uma pessoa chega no ponto para pegar um táxi, ela imediatamente estranha a presença de uma mulher: “Ninguém espera uma taxista, e como o machismo ainda é muito forte, alguns desistem simplesmente porque sou mulher”. Para ela, seu emprego é como outro qualquer, a única diferença é que ela própria pode estabelecer seus horários: “Eu faço um plantão de 24 horas, e depois fico outras 24 horas sem trabalhar”.
exercício, porém muitos usuários priorizam a utilização de táxis cujo motorista seja um homem.
De acordo com o Sindicato dos Taxistas do Estado do Paraná (Sinditaxi-PR), o número de mulheres taxistas em Curitiba é de 5% do total ativas, e outros 10% que são viúvas ou herdeiras da permissão. Segundo eles, não há nenhum tipo de manifestação contra a participação das mulheres nesse
Por mais que a presença feminina nesse ramo não seja muito grande, uma pesquisa do Departamento de Transportes Públicos (DTP) indica que o número de mulheres taxistas nos últimos cinco anos aumentou em 162%.
As taxistas sofrem muitos preconceitos por parte dos usuários, mas os problemas não param por aí. Existem relatos de mulheres que são atacadas e violentadas durante as corridas. Em entrevista, o taxista Marcelo Novaes disse que muitas taxistas sofrem esses desrespeitos, mas não denunciam por falta de provas ou por não terem a concessão.
Para o estudante Matheus Mocellin, que utiliza táxi
para se locomover pela cidade, a presença da mulher nesse trabalho é natural. Segundo ele, a tendência é que elas façam parte de todos os setores. “Sempre que saio de casa utilizo táxi ou ônibus, quando estou voltando do bar ou da balada fico até mais tranquilo quando a motorista é mulher, pois as considero mais cuidadosas no trânsito”. Solução na Índia Na Índia, devido aos frequentes ataques violentos a mulheres nas ruas e nos meios de transporte público, uma pequena companhia de táxis passou a oferecer um serviço em que só mulheres trabalham para atender mulheres. A empresa chamada Táxis de Mulheres para Mulheres vem chamando a atenção dos indianos e da imprensa nacional e internacional.
Segundo reportagem da BBC, muitas das mulheres recrutadas para trabalhar nunca haviam entrado num táxi muito menos dirigido um. Essas trabalhadoras sofrem muito preconceito, mas, além das aulas de direção, elas também frequentaram aulas de primeiros socorros e de defesa pessoal. Em entrevista concedida à BBC, Nayantara Janardhan disse que o preconceito por parte dos homens é muito grande, porém não vem só deles: “Muitas mulheres que dependem de motoristas homens para levarem seus filhos para a casa, à escola e a outras atividades admitem que se preocupam com a segurança de seus filhos, mas, para começar, nem queriam usar os serviços de mulheres motoristas”, diz.
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COLUNISTAS Larissa Mayra Falo de Teatro
Sobre o amor, todos arriscam algumas palavras. Apesar das especulações, as definições são poucas. A peça Amores Difíceis, da Súbita Companhia de Teatro, recorre a diferentes dramaturgos para expor o amor e seus desencontros. Para entrelaçar as histórias, um jogo é estabelecido em cena: ora o ator é ele mesmo, ora ele é um personagem. Quando cheguei ao Teatro Novelas Curitibanas, ainda faltavam quarenta minutos para o início da peça. Retirei o meu ingresso gratuito no balcão, recebi um folhetim da peça e o reli diversas vezes. É muito interessante quando a produção da companhia se preocupa com esses detalhes, pois nem sempre temos tempo de ler o resumo da peça antes de ir ao teatro. Dessa forma, enquanto escuto os atores se aquecendo, também vou me preparando para adentrar na atmosfera da peça. Uma das primeiras cenas de Amores Difíceis é um trecho da peça A Gaivota, de Anton Tchekhov. Macha é uma mulher amargurada, que não consegue corresponder o amor de seu esposo, pois o seu sentimento pertence a outro. Este desencontro de sentimentos é reforçado pela interpretação dos atores, que conseguem ex-
Divulgação
Sobre Amores Difíceis por a essência dos personagens de Tchekhov. Além da utilização de diferentes dramaturgias, a expressão corporal é muito enfatizada. Trechos são representados apenas com ações corporais. Situações cotidianas de um casal são interpretadas repetidas vezes sem a utilização da fala. Nessa ação, o público é convidado a imaginar. A utilização do teatro físico é uma característica da Súbita de Teatro. Com certeza, a exatidão corporal é o diferencial de Amores Difíceis. Por ser uma peça fragmentada, a atenção do público se divide. Em alguns momentos, é difícil entrar no jogo, principalmente se a cena anterior te agradou. No decorrer da apresentação, fui me envolvendo com certos personagens e quando esses não estavam em cena, minha distração aumentava. Este é um risco de uma peça que utiliza diversos elementos. No canto esquerdo do palco, há uma arara com roupas e objetos que permitem que os atores se mantenham o tempo todo em cena. Uma estrutura de madeira representa um segundo palco, e somente neste espaço as dramaturgias clássicas são representadas. Fora dele, o ator é ele mesmo: co-
O elenco da peça é formado por Alexandre Zampier, Helena Portela, Janaina Matter e Pablito Kucarz. Maira Lour é a diretora da montagem. menta a cena e discute sobre o amor. Uma situação engraçada é construída nesta dualidade, pois como público nós sabemos que tudo o que está sendo representado pelos atores só pode ser personagem. Além da dramaturgia de Anton Tchekhov, os amores de Federico Garcia Lorca, William Shakespeare, Sarah Kane, Fabrício Carpinejar, Jacques Prèvert e Nina Simone expõem uma síntese do amor no teatro. Desses autores, Sarah Kane escreveu um texto para um curta metragem que diz muito sobre os amores impossíveis. Há um trecho do texto que diz o seguinte: ‘’Responder suas perguntas quando prefiro não
responder, e dizer a verdade mesmo que eu não queira, e tentar ser honesto porque sei que você prefere. E achar que tudo acabou, espera só mais dez minutos antes de me tirar da sua vida. Esquecer quem eu sou e me deixar tentar chegar mais perto de você. E de alguma forma, de alguma forma, de alguma forma compartilhar um pouco do irresistível, imortal, poderoso, incondicional, envolvente, enriquecedor, agregador, atual, infinito amor que eu tenho por você.” Ai, que choroso! Não sei você, mas acho este texto incrível! Se interessa pelo amor? Em Amores difíceis, somos
convidados a refletir sobre os amores de nossas vidas cotidianas. Este fim de semana é o último da temporada de estreia da peça. As apresentações ocorrem de quinta a domingo, às 20 horas, no Teatro Novelas Curitibanas. A entrada é gratuita, porém o espaço possui poucas cadeiras e os ingressos são distribuídos por ordem de chegada.
Elana Borri Ditadura pós-moderna Há quem diga que moda é (somente) tudo aquilo que está em evidência nas passarelas. Pelo contrário: moda é aquilo que a sociedade te impõe como padrão. Padrão não só no modo de vestir, mas também no modo de falar, no modo de agir, e o mais cruel de todos: a forma do seu corpo. Em inúmeros lugares que frequentamos, principalmente nos shoppings, acabamos nos esbarrando com aquelas pessoas que sempre se vestem bem, com as roupas mais caras, os acessórios mais reluzentes e hipnotizantes. E nisso não há absolutamente nada de errado. A discussão surge quando há uma sensação de superioridade que esta pessoa passa para as outras somente pelo fato de vestir uma roupa da marca tal. Mas afinal,
só por esta capa mundana que vestimos não é possível determinar alguém melhor ou pior que a gente. E é contra exatamente isso que temos que lutar: a ditadura fashion. Quantas e quantas vezes já vimos programas como Esquadrão da Moda, que simplesmente jogam as roupas das participantes no lixo apenas por elas não se vestirem de acordo com o padrão imposto? Uma coisa é dar dicas, outra coisa é impor o seu conceito sobre outras pessoas. Até este ponto do texto, o leitor deve estar pensando: “Tudo bem, mas se você é contra a moda, porque está escrevendo em uma coluna sobre o assunto?”. Não, eu não sou contra a moda, pelo contrário, acho apaixonante. É incrível poder ver como ela é capaz de mudar tanto
Moda por aí de uma estação para outra em questão de simples dois ou três meses, como ela é adaptada à realidade dos países, como ela pode influenciar na sociedade de maneira positiva. O que me declaro veemente contra é quando há uma segregação social entre aqueles que a seguem e outros que não. Por experiência própria, posso dizer o seguinte: o senso comum da sociedade é de excluir o diferente. Imaginem a seguinte situação: uma escola nova, onde todas as meninas tinham aquele cabelo escorrido, magérrimas e que se vestiam como ninguém. Aí entra uma pessoa completamente diferente: com o cabelo cacheado, que não tem o corpo ideal e que não se vestia tão bem assim. Eu nunca fui uma escrava da moda, mas
àquela altura tive que me submeter a horas no salão e o empréstimo do cartão da mãe para ver se de alguma forma era aceita. Mas, depois de muita reflexão sobre aquela situação (inclusive com alguns professores-amigos), consegui perceber que não importa o jeito que você é por fora, e sim como é por dentro. A escravidão da moda é um dos maiores problemas enfrentados no século XXI. Meninas ficam sem comer pra tentar, quem sabe um dia, se achar bonitas, fazem cirurgias “reparadoras”, se submetem a tratamentos de beleza que só trazem aquela sensação de artificialidade, pois dão a sensação de que se está falando com uma boneca de plástico. Meninos ficam horas e horas na academia pra ficar com os
corpos malhados iguais aos das revistas, chegam a usar as chamadas bombas que só trazem malefícios para a saúde. Tudo isso para manter apenas uma imagem passageira. Entretanto, a cada dia é mais comum encontrar catálogos com modelos revolucionárias. Aquelas gordinhas que usam lingeries e que ficam absolutamente lindas mostram que, apesar de tudo, ainda há esperanças no quesito aceitação do diferente. Adele que o diga!
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QUINTA 16 MAIO, 2013
NOTÍCI ANTIGA And the Oscar goes to... Há 84 anos, acontecia pela primeira vez a entrega de prêmios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, o OSCAR, realizada no Hotel Roosvelt, em Hollywood, Califórnia (EUA). Diferente da magnitude que a Academia possui hoje e sem a pretensão de ser a maior premiação do cinema mundial, a primeira cerimônia aconteceu de forma acanhada e sem a cobertura da mídia. Apenas 250 pessoas compareceram ao evento, com entrada ao valor de 10 dólares, em contraposto ao público de 3.400 convidados que lotaram o Dolby Theatre na última edição do Oscar em fevereiro deste ano. O evento ocorreu de maneira breve, sem grandes apresentações e discursos, em apenas 15 minutos todas as 12 categorias já tinham sido apresentadas e devidamente premiadas, categorias estas que hoje dobraram de número, notando-se a atenção que a Academia mantém pelas produções técnicas e visuais. O filme “Wings” (Asas, em português) foi o primeiro a ser premiado na categoria de Melhor Filme e “Sunrise – A Song of Two Humans” (Aurora) o primeiro na categoria de Melhor Filme Artístico. Assim como Emil Jannings e Janet Gaynor na categoria de Melhor Ator e Melhor Atriz, respectivamente. Charlie Chaplin ganhou uma menção honrosa. Alguns filmes já estão sendo cotados para 2014, alguns deles são “August: Osage County” que traz grandes nomes como Meryl Streep, Julia Roberts e Ewan McGregor. Outros filmes como “The Momuments Men”, “O Hobbit” e “Universidade Monstros” são algumas promessas para a próxima premiação. A 86º edição do OSCAR que aconteceria comumente em fevereiro foi adiada para o dia 2 de março de 2014, em função dos Jogos Olímpicos de Inverno.
FEIRAS LIVRES Feira do Ahú – R.Colombo – das 7h às 11h30 Feira do Batel – R.D.Pedro II – das 7h às 11h30 Feira do Boqueirão – R. Gabriel Corisco Domingos – das 7h às 11h00 Feira de Sta.Quitéria – R.Prof. Fábio de Souza – das 7h às 11h00 Feira do Bairro Alto – R.Adílio Ramos – das 7h às 11h00 Feira do Água Verde – R. Prof.Brasílio Ovídio da Costa – das 17h00 às 22h00 Feira do S. Francisco – Pç.Garibaldi – das 17h00 às 22h00
AGENDA O que fazer em Curitiba? WALACHAI: UM BRASIL QUE OS PRÓPRIOS BRASILEIROS DESCONHECEM Filmclub 16/05/2013 - 19h00 Auditório do Goethe-Institute Curitiba R. Reinaldino S. de Quadros, 33. Alto da XV, Curitiba - PR. Entrada: 1 lata de leite em pó ou 1kg de arroz ou feijão. Walachai, em alemão antigo, significa lugar longínquo, perdido no tempo. O documentário trata de povoados rurais do Sul do Brasil que ainda vivem distantes do mundo globalizado. Seus habitantes comunicam-se num dialeto alemão denominado ‘hunsrick’ e alguns nunca aprenderam a falar em português. Após exibição do filme haverá debate sobre a questão da linguagem, com a presença da diretora do filme. Direção: Rejane Zilles, colorido, 84min, 2009. Legendas em português Coquetel e sorteio de um DVD na última sessão do 1º semestre. Os alimentos serão doados para uma instituição beneficente. “SHREK O MUSICAL” Data: 15/05/2013 Abertura: 19h Horário Show*: 20h Valor: a partir de R$ 65,00 A história não é nova: uma bela princesa presa na torre de um castelo espera que um príncipe vá resgatá-la. Neste caso, o herói (ou melhor, anti-herói) é um ogro. A história é aquela que todos conhecem, só que apresentada de outra forma. O legal é que “Shrek” acaba sendo um ótimo entretenimento para a família toda. Para o filho, o pai, o avô... Essa história também já foi contada e vista no cinema *Este horário pode sofrer alteração por ordem da produção do evento, exceto teatro. Evite Filas e chegue antecipadamente Teatro Positivo - Grande Auditório.