Lona 811

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Em 21 de agosto de 1989, morre Raul Seixas, um dos grandes músicos brasileiros.

Edição 811

Curitiba, 21 de agosto de 2013

lona.redeteia.com

Jornalismo e web em pauta na Semana da Comunicação da Universidade Positivo nais do ramo aproveitam as oficinas da 3ª Semana de Comunicação da Universidade Positivo para conscientizar estudantes da área de comunicação sobre a necessecidade de se adaptar às novas tecnologias.

Diego Henrique da Silva

Os avanços tecnológicos na área das redes sociais mudam drasticamente o trabalho do jornalista e criam um mercado completamente novo para os profissionais da comunicação. Profissio-

Agência Brasil

Movimentos sociais propõem reforma política de iniciativa popular

A l g u ns mov imentos s o ci ais a cre d it am qu e a cha L imp a , e st ã o c om u m proj e to d e l e i, b at i z a aprovaç ão de um proj eto de l ei d e inic i at iva p o- d o d e E l eiç õ e s L i mp as , e m f as e d e re c ol h i me nto pu l ar é a ú nic a maneira v i ável p ar a qu e d e f ato d e assinaturas . a c onte ç a a verd adeira refor ma p ol ít ic a . R a zã o p el a qu a l o Mov imento de C omb ate à C or r up ç ã o E l e itora l (MC CE), mesmos autores d a L ei d a F iPág ina 4

Opinião

A esperança na Tecnologia educa? poesia Mercado editorial reflete, com a venda Toda Poesia, de Paulio Leminski, o gosto do público pela poesia.

O aluno deve ser orientado de forma clara sobre o fato de que a tecnologia é apenas uma ferramenta e não um meio de dispersão.

Por onde anda? O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Ana Carolina Silveira. Página 2

Colunistas Osmar Murbach

Esta edição do Campeonato Brasileiro tem um diferencial em relação às outras. Os “velhinhos”, como chamam alguns, ou “vovôs”, como chamam outros, estão em destaque na mídia, pois

estão sendo indispensáveis para seus clubes, e estão dando mais trabalho que a garotada neste início de competição.

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Editorial

Leminski é a esperança A Semana da Comunicação na Universidade Positivo teve em sua abertura um bate-papo com as três mulheres mais próximas do poeta Paulo Leminski: a ex-mulher Alice Ruiz e as filhas Aurea e Estrela. Dentre os assuntos debatidos pelas Leminskis, um ponto de destaque foi o sucesso estrondoso do livro Toda Poesia, que gerou uma discussão sobre a consumo de cultura pelos brasileiros. Alice Ruiz comen-

tou as dificuldades que ela e seu marido enfrentaram no começo de suas carreiras artísticas. Segundo a escritora, as editoras só cogitavam a publicação de livros de poesia no caso dos já consagrados falecidos. O sucesso do primeiro livro de Leminski, Caprichos e Relaxos, para Alice Ruiz, foi uma surpresa maior do que os números altos alcançados pela coletânea Toda Poesia. Isso reflete a reali-

dade da produção cultural brasileira. Há pouco espaço para o novo, o investimento está todo em cima do já consagrado. Embora o país ofereça, sim, uma grande variedade cultural, isso não se reflete na arte de grande alcance. E uma das formas artísticas que mais sentem essa característica é a literatura. Um best-seller no Brasil dificilmente chega a vender 100 mil exemplares. Um

Por Onde Anda?

Tecnologia educa?

Expediente

pertador dos nossos smartphones, vamos ao trabalho com carros automáticos, trabalhamos utilizando computadores, notebooks, tablets com acesso à internet, usamos o telefone para nos comunicar com clientes, o cafezinho de tarde com a cafeteira, em casa, ao voltar do trabalho, assistimos ao jornal

E, considerando a poesia como um ramo isolado de literatura, os números só pioram. A poesia dificilmente está na boca do brasileiro. Não existem poetas recém-descobertos quebrando recordes nas livrarias. Mas Paulo Leminski conseguiu. Primeiro em 1983 e de novo em 2012, com a coletânea Toda Poesia. Os números alcançados por Leminski servem como prova

de que, se a poesia não vende, a culpa não é necessariamente do consumidor brasileiro. O que acontece é o medo das editoras de investir em ramos artísticos que não garantam retorno financeiro. E, assim, mais uma vez o mercado vai dificultando a produção artística e acabando com a variedade de opções. Não de títulos, que brotam aos montes nas livrarias, mas de estilos e assuntos. Leminski, porém, pode representar a esperança.

Ana Carolina Silveira Eu me formei em jornalismo na UP em 2009 e quando o curso já tinha passado da metade percebi que isso não combinava comigo. Resolvi terminar o curso porque achava interessante, mas já imaginava que não iria trabalhar nesta área. Voltei para a cidade

Tecnologia. De acordo com o dicionário Aurélio, é o “estudo dos instrumentos, processos e métodos empregados nos diversos ramos industriais”. No entanto, de acordo com o senso comum, está relacionado a avanços e mudanças. A tecnologia cerca todos nós, é inevitável. Todo dia acordamos, com o des-

número quase insignificante perto de uma população de quase 200 milhões de pessoas. E para tornar a situação ainda mais triste, os livros que atingem esse potencial de venda geralmente são de autores já consagrados da literatura pop estrangeira. Um livro brasileiro que passe perto de atingir esse número geralmente é fruto do trabalho de alguma celebridade como Jô Soares ou Padre Marcelo Rossi.

dos meus pais e depois de um tempo pensando no que fazer comecei a faculdade de direito. Fiz 1 ano e meio e desisti quando, junto com uma amiga de infância, tive a ideia de abrir um restaurante/choperia na cidade vizinha, Rio Negro-PR. Minha mãe tem uma

confeitaria aqui na cidade, que já vem da época dos meus avós, e a mãe da Camila, minha sócia, já trabalhou com buffet para eventos, então foi fácil entrar neste ramo. Não adianta, já estava no sangue. Hoje faz quase 2 anos que estamos com o restaurante alemão,

Prosit Ratskeller, aberto. Amo o que faço, me divirto e aprendo muito a cada dia. Não consigo me imaginar fazendo outra coisa. É pertinho de Curitiba, a aproximadamente 100km. Anota aí o endereço: Getúlio Vargas, 05, no centro de Rio Negro. Estão todos convidados!

Amanda Oliveira

nacional pela televisão, ao dormir nos d e s c on e c t a m o s , mas no dia seguinte tudo novamente. Como acontece no nosso dia a dia, ao introduzir tablets, videogames, celulares nas salas de aula, ocorre a nova maneira de interação, entre alunos, escola e professores. Portanto, o professor deve passar

por treinamentos. A escola tem que oferecer estrutura. O aluno deve ser orientado de forma clara sobre o fato de que a tecnologia é apenas uma ferramenta e não um meio de dispersão. Uma criança não tem o mesmo discernimento de um adulto, por isso a tecnologia não pode

ser incluída nas salas de aula de forma que deixe de lado os métodos de ensino. A escola deverá criar projetos que auxiliem essa adaptação, como um resgate da leitura de livros, ida a teatros, brincadeiras antigas, promovendo o lúdico junto com o didático. Em relação aos jovens, a tecnologia

Reitor: José Pio Martins Professora-orientadora: Ana Paula Mira Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto Editores: Júlio Rocha, Lucas de Lavor e Marina Geronazzo Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Editorial: Júlio Rocha Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Ferreira

tornará a relação profe ss or- a lu n o mais fácil e próxima, alem de projetos relacionados à comunicação, como produção de curtametragem e músicas. A tecnologia não pode atrapalhar, mas sim acrescentar novos conteúdos, formas de ensinar e aprender.


Notícias do Dia

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Semana da Comunicação da UP debate jornalismo e web Daniel Martini Diego Henrique da Silva

A 3ª Semana de Comunicação da Universidade Positivo que começou oficialmente ontem vem levantando questões relevantes sobre o jornalismo e seus diversos meios. Na manhã do primeiro dia de palestras e oficinas, duas palestras tiveram um enfoque na internet e alguns de seus recursos. A internet, além de emprestar forças de vários outros meios de comunicação, vem transformando as profissões ligadas à comunicação. A professora e jornalista Rosiane Correia de Freitas deu um workshop sobre a criação de websites utilizando a plataforma wordpress, enquanto o jornalista Diego Henrique de Souza ministrou outro workshop sobre planejamento e produção de conteúdo para facebook. No mesmo dia, uma

mesa redonda sobre o escritor paranaense Paulo Leminski, que contou com a participação das suas duas filhas, Aurea Leminski e Estrela Leminski, e sua ex-mulher e também escritora Alice Ruiz, e ainda com o escritor e estudante de jornalismo Daniel Zanella, foi mediada pela professora Ana Paula Mira Ana Paula Mira, Rosiane Freitas e Diego da Silva falaram ao LONA sobre os desafios e as vantagens do advento da internet na profissão. “Vivemos um momento histórico em que a internet faz muita diferença em todas as áreas da vida das pessoas. Ignorá-la como um dos principais meios de comunicação já se tornou i n s u s t e n t á v e l ”, disse Diego ao LONA. Segundo ele, quanto menos meios um profissional

domina, maior a sua limitação. As mídias dialogam, e exigem constante atualização por parte do comunicador social. Diego também falou sobre ter sido positivamente surpreendido pelos resultados do exercício de planejamento de conteúdo e postagem que aconteceu em sua oficina. “Os alunos mais novos, adolescentes e jovens, têm muita criatividade, ideias abrangentes, e se apropriam das linguagens da internet com muito mais facilidade.” Diego, que além de jornalista é especialista em produção audiovisual e educ o m u n i c a d o r, afirmou que a oficina proporcionou uma “construção coletiva”. “Isso é muito positivo. Ter muitas pessoas trabalhando juntas, com suas ideias e jeitos de pensar

diferentes, só enriquece o trabalho.” Já Rosiane Correia de Freitas, que falou sobre a plataforma wordpress na criação de páginas da internet, acredita que, apesar das diferenças entre a internet e outras mídias, algumas virtudes são imprescindíveis a qualquer meio. “ Toda mídia exige que o produtor de conteúdo entenda do seu processo pra que tire o melhor dela.” De acordo com Rosiane, o jornalista precisa estudar a web para usar tudo o que ela oferece e ser, dessa forma, um profissional melhor. A professora também falou da necessidade de se selecionar as informações achadas na rede. “ Tem que sempre ter uma “pulga atrás da orelha” dado o fato de termos acesso a muitas informações na web, mas pouca de boa qua-

lidade.” Rosiane frisou a necessidade de o jornalista ser um bom contador de histórias, por ser esta, em última instância, a função que o jornalismo precisa cumprir. A professora Ana Paula Mira, formada em Jornalismo e Letras, e com mestrado nas áreas de administração e comunicação, relatou o que aconteceu em um evento recente, quando um palestrante perguntou aos presentes quem havia assistido a sua matéria em um canal aberto de alcance nacional, e ninguém levantou a mão. “As pessoas não veem mais T V nem leem jornal. A informação é buscada essencialmente na web. Então, o jornalista que não se prepara pra isso estará completamente fora do mercado.” A professora falou também de alguns atributos

do profissional de comunicação que se aventura na web, como a paciência. Segundo Ana Mira, “tem muita coisa ruim, muita coisa errada, e muita coisa difícil de encontrar.” A professora falou da importância de procurar fontes úteis, checar a informação e ir atrás do fato verdadeiro. A 3ª Semana de Comunicação da Universidade Positivo segue debatendo temas ligados à internet na profissão. No segundo dia, Diego Henrique da Silva fala sobre a narrativa transmídia, e na quinta feira há a palestra sobre comunicação efetiva e as oportunidades de segmentação, ministrada por Thaís Gnatta. A programação completa da Semana de Comunicação está disponível no endereço www. e n t e r. q l i x . c o m . br.


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Política

Projeto de Reforma Política tem propostas polêmicas

Em contrapartida, movimentos sociais defendem reforma política realizada por meio de iniciativa popular Andressa Turin Agência Brasil

Povo vai as ruas lutar pelos seus direitos

dos demonstraram ser contrários às doações de dinheiro para partidos políticos e candidatos feitas por empresas privadas. Alguns movimentos sociais acreditam que a aprovação de um projeto de lei de iniciativa

da Ficha Limpa, estão com um projeto de lei, batizado de Eleições Limpas, em fase de recolhimento de assinaturas. As principais propostas do Movimento são a votação em dois turnos. No primeiro turno, os eleitores votarão em si-

to das campanhas eleitorais, proibindo pessoas jurídicas de efetuar direta ou indiretamente doações para campanhas. Eles propõem que as campanhas sejam financiadas por meio de doações realizadas por pessoas físicas e pelo

toral. Contudo, para que o projeto vire lei, é necessário o recolhimento de 1,6 milhões de assinaturas, o que corresponde a 1% do eleitorado. Já o movimento Plataforma pela Reforma do Sistema Político propõe um texto mais amplo,

cito ou referendo e lutam pela democratização e transparência dos partidos políticos. Embora as manifestações de julho tenham sido fundamentais para buscar mudanças e melhorias em nosso país, Tarso Violin não acredita que a reforma política irá acontecer nesse momento. “Hoje a reforma política que acabe com a força do dinheiro privado nas eleições e dos grandes meios de comunicação é difícil de ser aprovada no Congresso Nacional”, diz Violin. O prazo para votação da reforma política é pequeno. De acordo com a Constituição Federal, para que as alterações tenham validade nas eleições de 2014, todos os projetos de reforma política têm que ser discutidos, votados e sancionados pela presidente Dilma até 03 de outubro desse ano, ou seja, um ano antes das eleições. Como a presidente quer que as propostas sejam submetidas a plebiscito antes da votação, o prazo será ainda mais curto.

Agência Brasil

Candidatos que tiverem suas contas rejeitadas pela Justiça Eleitoral poderão ter sua candidatura autorizada e suas despesas pessoais não precisarão ser comprovadas na prestação de contas; essas são algumas das propostas do projeto de lei 5735/2013. Proposto pelo deputado federal Ilário Marques do PT, o projeto tem como principal objetivo promover ajustes à legislação eleitoral alterando alguns dispositivos do Código Eleitoral, da Lei dos Partidos Políticos e da Lei das Eleições. Essas propostas têm causado bastante discussões por serem consideradas absurdas. Para o professor de Direito Administrativo e mestre em Direito do Estado, Tarso Cabral Violin, essa é uma mudança paliativa, e para pior. Para ele, o mais importante na reforma política é a criação do financiamento público de campanha que irá diminuir o caixa 2 e o poder do dinheiro nas eleições. “A criação do financiamento público de campanha vai permitir que os pobres e aqueles que não querem ficar com o “rabo preso” ao grande capital sejam candidatos e vençam as eleições”, afirma o professor. De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBOPE entre os dias 27 e 30 de julho desse ano, 85% da população é favorável à reforma política. Em relação à reforma via projeto de lei de iniciativa popular, isto é, com propostas feitas pelo povo, esse número aumenta para 92% de brasileiros que se declararam a favor. Quando indagados a respeito do financiamento das campanhas, 78% dos entrevista-

Manifestações que ocorreram em todo o país em junho e julho que culminaram na proposta de reforma política

popular é a única maneira viável para que de fato aconteça a verdadeira reforma política. Razão pela qual o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), mesmos autores da Lei

glas representativas dos partidos ou das coligações e no segundo serão eleitos os candidatos mais votados. Além disso, uma das principais propostas do MCCE é retirar as empresas do financiamen-

Fundo Democrático de Campanhas gerido pelo Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com o manifesto do Movimento, o principal objetivo dessa proposta é acabar com a distorção e a corrupção elei-

defendendo o fim dos privilégios dos parlamentares, como férias de 60 dias e 14o e 15o salários. Defende, também, que determinados temas só podem ser decididos pelo povo por meio de plebis-


Colunistas

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Osmar Murbach Do campo pro Lona Os “velhinhos” do Brasileirão Esta edição do Campeonato Brasileiro tem um diferencial em relação as outras. Os “velhinhos”, como chamam alguns, ou “vovôs”, como chamam outros, estão em destaque na mídia, pois estão sendo indispensáveis para seus clubes, e estão dando mais trabalho que a garotada neste início de competição. Alguns já tinham status de decisivos, de astros da equipe, mas outros são surpresa e estão garantindo, em jogos difíceis, o bom desempe-

camisa 10 e foi pra cima. Agora está

lesionado, mas sua importância para o time alviverde é enorme: o cara faz gols, arma jogadas, preocupa a zaga adversária e é como um técnico dentro de campo, instruindo os mais jovens e mantendo a calma do grupo em situações difíceis. No Brasileiro, Alex já acumula seis gols. Ele é o quarto jogador que mais marcou gols na competição. 2° Paulo Bayer – Atlético PR

1° Alex – Coritiba

Paulo Bayer, de 38 anos, está no Atlético Paranaense desde 2009 e desde então vem sendo peça fundamental da equipe rubro-negra. O que comprova esta afirmação são os

Com 35 anos, o “menino de ouro” do Coritiba desembarcou no Alto da Glória em outubro do ano passado. Dado como uma das maiores revelações do clube em todos os anos, o craque chegou com uma grande expectativa da torcida, fez crescer a marca do Coritiba e não decepcionou dentro de campo: vestiu a

números: Segundo o site oficial do clube, o meia já atuou em 158 partidas e marcou 51 gols. Recentemen-

nho do time em que atuam. Abaixo, segue um top six dos “velhinhos” em ordem de importância para sua equipe.

te o meia não vinha sendo muito utilizado no Campeonato Brasileiro, mas isso mudou com a chega de Vagner Mancini ao comando do Furacão. Diferente de Alex, Paulo Bayer não chega tanto ao ataque, portanto marcou apenas três gols na competição. O diferencial são as assistências. Grande parte dos gols do Atlético saem dos pés de Bayer, que costuma cruzar a bola com qualidade na cabeça dos atacantes, ou coloca um lateral em perfeitas condições para cruzar.

(coisa que a equipe não conquista há anos). Dentro de campo, assim como Alex no Coritiba, o craque é maestro. Com a camisa 10, Seedorf cobra faltas, escanteios, orienta, e tem total liberdade de chegar ao ataque, chutar ao gol e decidir a favor do alvinegro da estrela solitária. Seedorf já

anotou cinco gols no Brasileirão deste ano, e seu físico dá inveja a muito garoto que está começando agora.

3° Seedorf – Botafogo Seedorf, com 37 anos, chegou ao Botafogo no meio do ano passado e sua contratação foi tratada por muitos comentaristas como a maior negociação de um jogador estrangeiro ao Brasil. Seedorf sempre conquistou títulos de grande importância pelos clubes que passou, e sua vinda ao Botafogo encheu a torcida de esperança para um título de expressão no Brasil

4° Ronaldinho Gaúcho – Atlético Mineiro Ronaldinho saiu do Flamengo de maneira brigada e com 33 anos foi buscar vida nova no Atlético Mineiro. A contratação do meia resgatou a imagem no clube de Minas, que andava meio sumido no cenário nacional. No Galo, Ronaldinho encontrou o menino Bernard passando da bola, o zagueiro Leonardo Silva com faro de atacante para fazer gols de cabeça, e Jô com o faro de atacante resga-

tado após muitos anos. A receita só poderia dar certo: o craque foi responsável direto por levar o Galo à Libertadores (e ao título dela neste ano) e é nome certo seja qual for a escalação escolhida pelo técnico Cuca. O camisa 49 do Atlético Mineiro mantem a irreverência e qualidade que os fizeram ser o melhor do mundo quando jogava no Barcelona. O futebol moleque ainda chama atenção, mas a velocidade agora não é a mesma. Mesmo assim, Ronaldinho Gaúcho é fundamental para o Galo brilhar. No Brasileirão, Ronaldinho já marcou três gols. 5° Zé Roberto – Grêmio José Roberto da Silva Júnior, mais conhecido como Zé Roberto, tem 39 anos, mas muita categoria pra ser o destaque principal da equipe do Grêmio. Agora Zé Roberto está lesionado, mas já possui dois gols na atual edição do Brasileirão. Seu físico invejável, qualidade no passe, dribles desconcertantes e categoria na hora de marcar seus

gols, fazem de Zé Roberto indispensável na escalação do Grêmio. Assim como Alex e Seedorf, quando Zé entra em campo, o time gira em torno dele. O craque só está em quinto nesta lista pela lesão que o afasta dos jogos desde a décima rodada do Brasileirão. 6° Fred – Fluminense Fred tem 30 anos e é o camisa 9 do Fluminense desde 2009. O atleta já fez 175 jogos e marcou 112 gols pela equipe carioca, segundo o site oficial do clube. Fred é o capitão, maior destaque, garoto propaganda, e maior responsável por colocar a bola dentro da rede da equipe tricolor, que não passa por um momento muito fácil no Brasileirão de 2013. Ano passado, Fred foi decisivo: fez o gol que deu o quarto título brasileiro ao Fluminense, foi considerado craque da competição e de quebra tornou-se o maior artilheiro do Flu em uma única edição do torneio. Entretanto, quando a fase do time não é boa, nem o artilheiro brilha. O Fluminense é o décimo-segundo colocado do Brasileirão 2013, e Fred fez apenas três gols.


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Agenda

NOTĂ?CI ANTIGA

O que fazer em Curitiba?


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