Lona 804 - 08/08/2013 (Especial Sala Mundo)

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edição especial Curitiba, 8 de agosto de 2013

Edição 804

lona.redeteia.com

SalaMundo 2013 que reuEm dois dias Oniuevento diversos prode difede palestras, fissionais rentes áreas para SalaMundo debater a educação sob diferentes leva 2032 pontos de vista movimentou o pessoas para Teatro Positivo e mais de o Teatro mobilizou 100 jornalistas Positivo

Em mensagem durante o SalaMundo 2013, os filósofos André Comte Sponville e Luc Ferry afirmaram que a autoridade e a disciplina na sala de aula deve existir e que ela é um agente que auxilia na criação de cidadãos livres.

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A disciplina que cria a liberdade

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Colégios particulares têm mais incidência de Bullying

520 de 2600 pessoas se envolvem com o Bullying

Pesquisa indica que 20,8% admitiram agredir colegas e 35,4% já humilharam colegas. André Ramalho afirma não sentir saudades do ensino fundamental: “Eu era acima do peso e por isso sempre recebia os piores tipos de apelidos”.

A palestra mediada por Luciene Regina aponta soluções para os problemas que afetam, em maior parte, adolescentes.” Meninos e meninas em situação de bullying não conseguem sentir por si mesmos a situação de respeito”.

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ESPECIAL SALA MUNDO

Resultado do SalaMundo 2013 ultrapassa expectativas da organização

O Gestor de Marketing do Grupo Positivo, Rogério Mainardes, aponta como positivo o resultado do evento e diz que “foi além das expectativas” Jordana Lazaroto

O SalaMundo 2013 chegou ao fim, mas o maior encontro de Educação do mundo conseguiu atingir o grande objetivo de pautar várias discussões referentes ao ambiente educacional e que guiaram os dois dias de evento, passando por temas como bullying, qualidade de ensino, as características das escolas de sucesso, entre outros. Para o Gestor de Marketing do Grupo Positivo, Rogério Mainardes, o evento

Expediente

proporcionou uma nova visão, mesclando a arte dramática, com a presença da atriz Marília Pêra, à análise da educação dos anos 50 e 60: “Ao mesmo tempo que falávamos da tecnologia, da liberdade existente entre os jovens e os professores, fizemos ao mesmo tempo um retrato da escola conservadora, da escola que viveu os tempo difíceis da ditadura brasileira”, referindo-se à peça teatral “Apareceu a Margarida”, encenada

no primeiro dia. Ressaltou também a grande experiência dos palestrantes e a importância de cada um para o evento, além de momentos importantes que levantaram temas os quais devem ser abordados dentro do ambiente educacional, como a discussão sobre valores humanos e os limites entre a autoridade e disciplina, nas palestras de filósofos como André Comte e Luc Ferry. Mainardes ressaltou a importância desses

conhecimentos para os pais e também para as instituições de ensino. Rogério Mainardes disse que o evento, com toda certeza, conseguiu fazer com que cada participante que compareceu aos dois dias não saísse o mesmo profissional devido à quantidade de conhecimentos, cultura, valores e reflexões oferecidas durante o SalaMundo. Comentou também a pesquisa feita pelo Instituto Positivo a respeito dos fatores

que compõem uma boa escola: “Esta pesquisa nos apresenta escolas maravilhosas, que têm alunos ruins, e escolas ruins, péssimas, sem nenhuma condição de funcionamento, que têm alunos excelentes, que fazem sucesso, são felizes e realizados. Essa comparação é muito rica.” Números No total, foram 2.402 inscritos no evento. Para a imprensa,

Reitor: José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto Professora-orientadora: Ana Paula Mira Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Editores-chefes: Júlio Rocha e Marina Geronazzo Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Fotografia: Amanda Bertoli

foram disponibilizadas 123 credenciais. Ao todo, o SalaMundo contou com a presença de 37 palestrantes e 62 convidados. Na organização interna do evento, trabalharam 19 pessoas e, no total, entre garçons, recepcionistas e serviço de portaria e alimentação, 285 pessoas foram envolvidas.


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35,4% dos jovens entre 13 e 15 anos afirmam já terem sofrido bullying

Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) feita no último ano revela que um em cada cinco adolescentes do 9º ano do ensino fundamental já praticou violência escolar contra colegas Amanda Bertoli matriculados. Além disso, 35,4% dos estudantes afirmaram já terem sido humilhados por provocações na escola, levandoos a ficarem magoados, incomodados ou aborrecidos, nos últimos 30 dias anteriores à pesquisa. A grande parte dos alunos que passam por esse tipo de situação são meninos de colégios particulares. André Ramalho, 21 anos, conta que sofreu agressões enquanto ainda estava no ensino fundamental e não sente saudade do período. “Eu era acima do peso e por isso sempre recebia os piores tipos de apelidos. Eu odiava ir para a escola, sempre tinha alguém me zoando”, diz André. Ainda segundo a pesquisa, que foi realizada por meio de uma parceria do IBGE e o Ministério da Saúde, com o apoio do Ministério da Educação,

7,2% desses alunos revelaram que a prática do bullying sobre eles é frequente, o que pode trazer uma série de malefícios em suas vidas sociais e particulares. No artigo “Prevalência e características de escolares vítimas de bullying”, o pediatra Danilo Rolim de Moura e as psicólogas Ana Catarina Cruz e Luciana Quevedo explicam o que sentem esses jovens. “As vítimas, frequentemente, têm um sentimento de insegurança que as impede de solicitar ajuda. Fazem poucas amizades, são passivos e não reagem aos atos de agressividade. Muitos passam a ter prejuízos no seu desempenho escolar, recusam-se a ir para a escola e às vezes simulam doenças”. No artigo publicado pelo Jornal da Pediatria, também são citados estudos que apontam que crianças vitimiza-

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no mês de julho o resultado da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, conhecida como PeNSE, realizada entre abril e setembro de 2012. Essa é a segunda edição da pesquisa, que investigou vários aspectos, inclusive o bullying, entre 109.104 estudantes do 9o ano do ensino fundamental. Segundo a definição usada na pesquisa, o bullying vai desde chateações até ações agressivas de forma verbal ou não, intencionais, repetidas, sem motivação aparente e que têm como intenção causar o sofrimento do agredido. Entre os jovens de 13 e 15 anos que responderam ao questionário online em todo o país, 20,8% admitiram agredir colegas da escola em que estão

das podem apresentar risco de suicídio, depressão, ansiedade e problemas de relacionamento, que podem ser precursores de transtornos de personalidade antissocial e violenta na idade adulta. As regiões sul e sudeste apresentam os maiores percentuais de alunos humilhados pelas provocações de colegas de escola. É

aconselhada aos pais atenção ao comportamento de seus filhos em idade escolar. Porém, os professores também possuem autoridade para interferir em situações de humilhação entre os alunos, utilizando uma estratégia de trabalho que envolva o agressor, o agredido e o grupo que é passivo à violência. Luana Souza, 19 anos,

também diz que foi vítima de comentários maldosos durante sua vida escolar, mas não nega já ter caçoado de colegas. “Na época eu não tinha consciência da gravidade e de quanto as pessoas podem ficar chateadas com essas ‘brincadeiras’. Hoje sei que o que fiz não era certo, me arrependo” desabafa.

Bullying: um problema nas relações interpessoais

Palestra sobre bullying dentro do espaço educacional buscou alternativas para lidar com esse tipo de situação Jordana Lazaroto Mesclando a abordagem do tema principal a cenas de teatro encenando o dia-a-dia das salas de aula, a Doutora em Psicologia Escolar, Luciene Regina Tognetta, abordou os principais problemas enfrentados pelos professores e alunos nas escolas do país e do mundo relacionados a situações de bullying. Durante toda a palestra, a temática foi discutida através de tópicos e exemplos vistos no cotidiano escolar. Citando exemplos e contando com a participação de alunos do Grupo de Teatro Positivo, que através de falas e gestos buscavam reproduzir aquilo que acontece diariamente nas salas de aula, Luciene explicou que o bullying acaba fazendo com que a violência seja vista como algo sólido e presente. Disse também que este problema foi potencializado pela pósmodernidade, mas que já existia há muitos anos. O bullying, como cita Luciene, caracteriza-

se não só pela ação de agredir, repreender ou minimizar alguém, mas sim por todo conjunto de ações repetitivas que levam o indivíduo vitimizado a se sentir inferiorizado, levando-o ,muitas vezes, a consentir com o que está acontecendo por não se achar capaz de resolver aquela situação e acabando assim por suportá-la: “Meninos e meninas em situação de bullying não conseguem sentir por si mesmos a situação de respeito”. Em pouco mais de cinquenta minutos, a palestrante conseguiu contextualizar os efeitos que o bullying traz para a vida daquele que o sofre, e ressaltando que não é por desconhecimento dos problemas que muitos professores acabam por querer minimizar o problema, funcionando como “terceirizadores” e passando para outros o problema, acabando por não resolvê-lo. Na opinião da pedagoga do SENAC, Daiane Candi-

do, muitos jovens então tendem a extrapolar os limites do respeito dentro das escolas: “Infelizmente a gente acabou se perdendo. Com tanta modernidade e com tantas coisas que estão vindo para nós, educadores, se perdeu um pouco a ideia de que precisa ter um pouco

mais de autoridade e de limite em sala de aula”. De acordo com uma pesquisa citada durante a palestra, cerca de 18 a 20% de um total de 2.600 sujeitos estão envolvidos em situações de bullying, na maioria das vezes adolescentes. Um dos problemas ressaltados foi o

de que, muitas vezes, não existem espaços adequados para discutir esse tipo de situação que acaba por ser frequente nas escolas. De uma maneira geral, assim como disse Luciene, o ponto principal de toda a discussão abrange o “envolvimento de todos para acabar com esse

tipo de conflito, contando também com a participação dos envolvidos em situações de bullying, fazendo as pessoas se indignarem e se mobilizarem como um todo”.


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Desempenho escolar no Brasil ainda está longe da meta Pesquisa aponta que apenas 20% dos alunos atingiram desempenho avançado nas áreas de conhecimento geral jordana lazaroto Um bom projeto pedagógico, juntamente com bons profissionais e com os recursos necessários para se constituir uma boa instituição de ensino, liderada de maneira correta alcançará os resultados que almeja. Essa foi a temática central da palestra: “O que faz uma boa escola?”, lecionada pelo Mestre em Estatística, Francisco Soares e pelo professor e cientista norte-americano James Ito-Adler. Francisco Soares iniciou a discussão abordando os principais itens para que uma instituição de ensino consiga obter êxito em sua missão, que é a de ensinar: “Saber se a criança aprendeu é absolutamente fundamental”, ressaltou. A própria instituição deve saber também o que está ensinando para seus alunos, evitando assim cair no conceito da “nova exclusão”, que para ele significa “que a criança vai até a escola, mas não aprende”.

Foram apresentados números que correspondem a qualidade do ensino e os fatores que influenciam no aprendizado. Entre os índices qualitativos, o IDEB foi citado, e entre os qualitativos, a Prova Brasil, na qual é aplicada uma vez ao ano, e somada aos índices de aprovação da instituição, fornece o índice do IDEB. Além destes números, os gráficos mostravam também as dificuldades encontradas na gestão pública, tomando como pontos principais o tamanho da instituição de ensino, o número de alunos e de funcionários, entre outros. Na segunda parte da palestra, na qual o professor James Ito- Adler coordenava, foi divulgado o resultado de uma pesquisa feita pelo Instituto Positivo, coordenada pelo próprio professor em parceria com mais três colaboradores, entre eles Francisco Soares. A abordagem feita por esta pesquisa buscava compreender e citar

os fatores que influenciam o desempenho escolar. O professor James disse que o objetivo principal era ouvir os alunos: “A meta era trazer os pensamentos dos alunos entre si e criar a possibilidade de ouvir o que eles tinham a dizer”. Nesta pesquisa, buscou-se usar os resultados obtidos pelos alunos do nono ano-escolar nos testes de matemática do hábile, que funciona como uma prova de conhecimentos da área de Matemática, Ciências e leitura. Comparando os resultados, verificou-se que existe forte correlação entre tais resultados e o desempenho geral no teste. Foi constatado que 20% dos alunos obtiveram desempenho avançado (faixa verde), 60% dos alunos obtiveram desempenho proeficiente (faixa amarela), e 20% dos alunos obtiveram desempenho básico ou abaixo do básico (faixa vermelha). Para participar da pesquisa, foram selecionados seis alunos de cada escola, e

somente dois alunos de cada faixa de cor. A pesquisa qualitativa foi feita através de entrevistas semiestruturadas, e que acabou por possibilitar a abordagem de temas diversos com os entrevistados. Abriu-se também um espaço para que cada um deles falasse sobre assuntos diversos quando fosse de sua vontade. Todas as falas foram escritas originalmente, respeitando a premissa de que os alunos tivessem voz ativa durante a pesquisa. As perguntas feitas aos alunos eram relacionadas aos temas comunidade, família, estilo de ensino dos professores, fatores que podem influenciar no desempenho escolar, tempo livre e rotina diária dos alunos, planos e sonhos para o futuro. Através da análise das respostas dos alunos e dos resultados de seus hábiles, foi analisado o perfil de cada um deles, analisando as diferenças entre os alunos das três faixas estudadas. Nestas comparações, constatou-se

fatores como diferenças no ambiente familiar, como a maioria dos pais dos alunos da faixa verde eram casados e os pais dos alunos das faixas amarela e vermelha eram separados ocorria com mais frequência. Foram observados também diferenças na proximidade e harmonia de relacionamento entre pais e filhos, entre outros fatores. Foi construído também um quadro demonstrando as preferências dos alunos quanto à postura do professor dentro da sala de aula, demonstrando pontos diferentes entre os alunos. Um dos fatores que chamou a atenção na pesquisa foi o de que todos os alunos disseram ter interação social com colegas de escola e amigos de fora da escola, não demonstrando problemas de convivência social. Outro fator importante foi em relação à bagunça dentro das salas de aula. Neste ponto, muitos comentaram que a bagunça acaba atrapalhando e outros dizem que acabar com ela seria

a solução. Fatores como a relação entre as mídias sociais e a internet foram mencionadas na pesquisa, assim como sua frequência de uso e quais eram suas preferências. Como considerações finais, a palestra buscou apresentar em números e termos como poderia ser “a boa escola”, quais os desafios encontrados pelo caminho rumo à qualidade da educação e também demonstrar a visão e os resultados obtidos a partir da pesquisa aplicada aos alunos. No livro que foi distribuído aos participantes do evento sobre a pesquisa, James ItoAdler deixa uma mensagem: “É importante lembrar que a visão dos alunos sobre seu processo educacional é apenas uma das partes do quebra-cabeça da aprendizagem, mesmo assim, quem quer entender e reformar a educação tem que prestar atenção, porque o desempenho deles é o “padrão-ouro” para medir o desempenho do sistema”.

A autoridade e a disciplina nas salas de aula Tema foi o foco da fala dos filósofos franceses André Comte Sponville e Luc Ferry, durante o segundo dia do SalaMundo 2013 lucas karas A mediação entre a autoridade e a disciplina foi o tema da fala dos filósofos franceses André Comte Sponville e Luc Ferr y, que abriu o segundo e último dia do SalaMundo 2013. Foram dois vídeos gravados exclusivamente para o encontro, em que os dois falaram sobre temas que permeiam a educação, a disciplina e o ensino em todo o mundo. Sponville, um renomado filósofo francês, membro do Comitê Consultivo Nacional de Ética da França, foi o primeiro a falar. Durante o vídeo, Comte afirmou que o ensino não tem que ser democrático, mas que deve haver um equilíbrio en-

tre a autoridade e a resistência. “A democracia nos ensina que deve-se sempre questionar a autoridade que nos é apresentada. Se isso for aplicado nas salas de aula, o professor (que é a autoridade ali) perderá o seu poder perante a sala e assim, não conseguirá exercer o seu papel de ensinar. Frente a isso, deve sim haver a resistência, mas em equilíbrio com a disciplina.” O francês destacou ainda que o objetivo da escola é criar cidadãos livres, através da disciplina, ou seja, um sistema onde o professor seja respeitado pelo que fala, pelo o que ensina. Com isso, segundo Comte, o cidadão sairá da sala de aula com o

saber como artificio para se buscar a liberdade. “É este é o principal papel da escola”, afirmou. Luc Ferr y, também importante filósofo francês, professor de várias universidades francesas e um dos fundadores do Collège de Philosophie, seguiu a mesma linha que Sponville, afirmando que a escola deve educar e não ser vir de babá para as crianças que lá estão, buscando sempre uma forma de educar através de uma disciplina préestabelecida. “Afinal, se não há lei, não é possível transgredi-la”, afirmou o filósofo. Além disso, Ferr y criticou a forma como as novas tecnologias têm sido usadas pelas crian-

ças e afirmou que podem atrapalhar o trabalho das escolas. “Não se pode ter uma crianças consumista e, ao mesmo tempo, dona do saber.” Ele explicou que a influência externa acarreta em um desinteresse das crianças na busca pelo conhecimento. “A verdade é que um programa de varie-

dades na T V gera muito mais interesse em uma criança do que ficar em uma sala de aula, estudando.” O pedagogo e geógrafo Luca Rischbieter, que entrevistou os dois filósofos, disse estar surpreendido com a visão conser vadora dos dois franceses. Contudo, ele

afirmou que “cabe a cada um tirar da fala dos filósofos, aquilo que pode acrescentar no ensino nas salas de aula.” Além disso, ele ressaltou que ser professor é algo único e é uma profissão que exige habilidades que poucas pessoas têm. “Ser professor é um dom, sem dúvidas ”, ressaltou.


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O que o público achou do SalaMundo? jordana lazarato

Flávio Araújo

Lucas Kaehler

Professor

Especialistaemprodutos educacionais

“Muitas vezes nós somos questionados por que o aluno tem que ter o seu direito e sua liberdade. Em relação a isso, volto a rever algumas questões que acabam buscando pedagogias diferentes para conseguir o aprendizado com as quais não temos obtido resultados e que eu percebo, mas como a disciplina é o foco principal vou retomar algumas questões do início da minha atividade profissional.”

“O mais importante desse evento foi a discussão sobre educação em si. Nós temos aqui especialistas em áreas diversas com opiniões diversas e que trazem para o público uma visão até mais contemporânea do que a gente pode fazer pra melhorar a educação, tentando compreender melhor os nossos alunos e trazer pras escola algo que pode transformar a vida dos estudantes.”

Daiane Candido

Cristina Moreira

Ketty do Nascimento

Luis Cesar do Prado

Pedagoga

Pedagoga

Professora

Professor

“Gostei muito da palestra com o André Comte-Sponville e com o Luc Ferry, porque realmente eles trouxeram os dois lados da situação e colocaram de uma maneira que realmente está precisando de autoridade na sala de aula; os nossos jovens cada vez mais estão pedindo limites e infelizmente a gente acabou se perdendo. Com tanta modernidade e com tantas coisas que estão vindo para nós, educadores, se perdeu um pouco a ideia de que precisa ter um pouco mais de autoridade e de limite em sala de aula.”

“Uma coisa que me chamou muito a atenção e que eu acho bem importante foi a m e s a - re d on d a , com vários cases e que deram certo, e ai a gente viu a importância da motivação, pois existem municípios que nem têm tanta estrutura nem tantos recursos e pela motivação surtiu algum resultado.”

“Interessante o que foi abordado em relação à disciplina e o quanto isso é fundamental para poder estar desenvolvendo em sala de aula; na questão da afetividade e como trabalhar afetividade e disciplina de uma forma rígida e que isso tenha um retorno. Acho que tudo isso me fez refletir essa questão em sala de aula, de como será meu trabalho daqui pra frente.”

“A palestra do professor Bernardo Toro foi bem interessante, a analogia que ele fez da educação de qualidade que não deve ser diferente entre as redes privada e pública, é bem importante a gente conhecer esse outro lado, além da experiência que ele trouxe do país dele para a gente ver como se discute Educação nos outros países.”

Para conferir a cobertura completa do SalaMundo pelos repórteres da Rede Teia, entre nos sites redeteia.com e teianoticias.com. Para vídeos das palestras e coletivas acesse o canal na Rede Teia no YouTube


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